Nota del Ministro de Asuntos Exteriores a todos los Jefes de la Misión de España en el

extranjero (28 de marzo de 1977)

Leyenda: Nota informativa elaborada por el Ministerio de Asuntos Exteriores de España el 28 de marzo de 1977 para

todos los Jefes de la Misión de España destinados en el extranjero sobre la visita a Madrid del funcionario de la

Comisión de la Comunidad Económica Europea, Pierre Duchâteau, así como sobre el proceso de adhesión de España a la

Comunidad Económica Europea y la extensión del Acuerdo Comercial firmado en 1970 con la Comunidad a Dinamarca,

Irlanda y Gran Bretaña como nuevos miembros de la misma.

Fuente: Archivo General del Ministerio de Asuntos Exteriores y de Cooperación, Madrid. 60(E)77-22(F). R 14583.

Copyright: (c) Ministerio de Asuntos Exteriores y de Cooperación de España

URL:

http://www.cvce.eu/obj/nota_del_ministro_de_asuntos_exteriores_a_todos_los_jefes_de_la_mision_de_espana_en_el_e

xtranjero_28_de_marzo_de_1977-es-5b810a73-fd19-480f-949d-8df0bf4c7b03.html

Publication date: 20/02/2014

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Del Ministro de sisan/os /Lxwrhre:

al 1Q\)Ü;ÍIÍKKSJ^;2\[;^9K. cié Jj^pañh cu .hh.EXTÍÍAAJÍ:RO....

H E S E R V A D O / ? e c / ; a - 2 8 - J M - . " •

Clase -Claro

Número k)

SUBÍtCCíxT-rTARlA^- P a r a su in fo rmac ión comunico a V . E . l o s i g u i e n t e :

D1RKCCIOX GiVNT.RA.. Di: RELACIOXES liCOXOM1CAS INTERXAClOXAI.if.S *

/ i . #• Vis i t a Madr id funcionar io Comis ión ^ « ^ J ^ v ^ g ^ Q ^ P \ l c ^ 2 Í £ ¿ i y u ^

El S r . Ducha teau os un func ionar io con nivel de d i r e c t o r ( e q u i ­va len te a una J e f a t u r a ele S e r v i c i o o Subciirección G e n e r a l en España ) en la D i r e c c i ó n G e n e r a l de Relac iones E x t e r i o r e s de la C o m i s i ó n de l a C.E.fc . en B r u s e l a s , So o c u p a , en d i cha -Di r ecc ión G e n e r a l , de J O S a s u n t o s de los paíso. m e d i t e r r á n e o s y , , p o r lo t a n t o , de España- Fo rma p a r t e de la D o i e a . K co-m u n i t a n a que negoc ia con España , c o m o segundo de l D i r e c t o r G e n e r a l adjun to de Relac iones E x t e r i o r e s , s e ñ o r De Korgo lay , que la p r e s i d e . T3 Sr . Du­cha teau .-tiene buena a m i s t a d con el Embajador f r a n c é s , s e ñ o r I X n i a a , cuyo G a b i n e t e , cuando é s t e e r a C o m i s a r i o en B r u s e l a s , d i r i g i ó . Man t i ene una e s ­t r e c h a r e l a c i ó n con lus i e -presentantes del Consejo S u p e r i o r de C á m a r a s en. B r u s e l a s y su v i s i t a a Madr id ha. s i d o - o r g a n i z a d a p o r el C o n s e j o .

. .El S r . Duchateau l legó el 2* a M a d r i d ; ha ce l eb ra r l o mi :r, c r e ­s a s eu - r ev i s t a s con l í d e r e s po l í t i cos c l e ^ í í o r e n t e s p a r t i d o s , ha h e c h o unas •breves d e c l a r a c i o n e s a la Te lev is ión y ha s ido e n t r e v i s t a d o p o r El P a í s , que publ ica un l a r g o repor ta je . , por c i e r t o cor: d i v e r s o s e r r o r e s , ¿ o b r o hi^ in ­f o r m a c i o n e s faci l i tar las p o r e! menc ionado func ionar io de l a C o l i s i ó n , , Ll Sr Ducha teau lia s i do r e c i b i d o en e s t e M i n i s t e r i o de Asun tos E x t e r i o r e s p a r el D i r e c t o r G e n e r a l de Relac iones Económicas I n t e r n a c i o n a l e s , con e¿uioi. ha ma ten ido un i n t e r c a m b i o de i ni] pres iones s o b r e l as r e l a c i o n e s e n t r e España y la C . E . E . A. cont inuac ión s e le 'na o f rec ido un a l m u e r z o , al que han a s i s t i d o r e p r e s e n t a n t e s ele v a r i o s M i n i s t e r i o s .

Las i n f o r m a c i o n e s f a c i l i t a d a s p e r e l S r . Ducha t eau so pueden r e s u m i r de- la m a n e r a s i g u i e n t e :

a ) Adhes ión de España a la C . E . E .

Todos los p a r t i d o r pul Tucos con qu ienes lia m a n t e n i d o n u r c v ;s ia s e han p ronunc iado u n á n i m e m e n t e a favor d'̂ la i n t eg rac ión de España o 5a Cl. :

ir-.*lamente en un c a s o , p a r e c e s e r que e l del PSOE, s e 1<> m e n c i o n ó que mk?s-t r . . d'-maüíla de adhes ión no s e d e b e r í a p r e s e n t a r h a s t a que e s t u v i e r a ea \k\-^ una , - %va Cons t i tuc ión ap robada p o r la A >amb]ea t ouyas e l e c c i o n e s ¿-:- L^k.-bia-¿ á ¡ i L« p r ó x i m o j u n i o . h"n los d e m á s c a s o s , s e e s t i m ó que la j . ^ í í r i ó : ' de- acii-c s i e n t - . ¡ / : : .! e a l i z a r s e d e s p e o s de la fo rmac ión del nuevo G o b i e r n o a ec;u' : ;u :

ción 0, »as e l e c c i o n e s .

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E3 S r . Dúchate; .a rnaniCosió q u e , en Í.;U op in ión , .sus A u í o i d a d e s !osperaban una pe t ic ión e s p a ñ o l a , una voy nao so h u b i e r a f o r m a d o el ).'.¡-:v>-Oo b i e r n o , A su Ju i c io , no hac í a falta o»ir- p i r a e l lo s o h u h l e s o a p r o b a - y . ; p: .nueva Cons t i t uc ión ; b a s t a r í a que .se hub iese p r e s e n t a d o un p r o y e c t o vá l ido p a ­r a la m i s m a cor¡v/ m u e s t r a de la iutorició?. de l G o b i e r n o . C r e e que e.-ío -vi ía ¡suficiepio p a r a que 3a Comunidad s e p r o n u n c i a r a de m a n e r a f a v o r a b l e s o b r e l a p e t i c i ó n .

Mani fes tó a s i m i s m o que d e s d e e l punto de v i s t a . c o m u n i t a r i o l e p a r e c í a inc luso conven ien te que una pe t ic ión e spaño la no s e r e t r a s a r a d e m a s í a d o , a fin do pe::;*; t r a t a r e l lerna de la amp l i ac ión d e la C . E . E . d e una m a n e r a global» Aludió t amb ién a la e s c a s e z de d e c l a r a c i o n e s - p o r p a r t e d e l G o b i e r n o e spaño l oh rolaciü:-* 'i coa le. dec i s ión de España de i n t e g r a r s e en la C . E . E . , s eña l ando que e l l o s e c o m e n t a b a en B r u s e l a s y que hab ía algún p a í s que ponía inc luso en duda que la d e c i s i ó n e spaño la e s t u v i e r a tomada de m a n e r a def in i t iva

En cuan to al p r o c e d i m i e n t o p a r a la so l i c i tud de a d h e s i ó n , m a n i ­fes tó que l a f ó rmu la de una ronda de c a p i t a l e s , c o m o la h e c h a p o r S o a r o s , p a ­r e c e e l m á s r e c o m e n d a b l e , s in o l v i d a r , en a lgunos c a s o s a i m e n o s , e n t r e v i s ­t a r s e en d e t e r m i n a d a s c a p i t a l e s con po l í t i cos de la o p o s i c i ó n . La l o n d a s e a c a ­b a r í a en B r u s e l a s con una v i s i t a a la C o m i s i ó n .

En opinión del c i tado func iona r io , el c a l e n d a r i o d e la adhes ión p o d r í a s e r e l s i g u i e n t e :

1) P r e s e n t a c i ó n de la demanda de adhes ión p o r p a r t e de l Gobierne español, h a c i a e l m e s de n o v i e m b r e del año en c u r s o .

2) Examen de la demanda de adhes ión p o r el C o n s e j o de Ministro.-; de l a C . E . E . e n d i c i e m b r e d e e s t e año a e n e r o de 1978 . No hay que o lv ida r que en el s egundo s e m e s t r e de 1977, Ja P r e s i d e n c i a de l C o n s e j o e s ele Í3élgica, m i e n t r a s que en e l p r i m e r s e m e s t r e de 1978, la o s t e n t a A l e m a n i a .

3) T r a s o í . , f a v i s , ! f avorab le del C o n s e j o , la C o m i s i ó n p r e p a r a ­r í a un p r o y e c t o d e manda to p a r a la n e g o c i a c i ó n , que t a r d a r í a unos s e i s m e s e s ( cuando la C o m i s i ó n p r e p a r e e l " a v i s " y el m a n d a t o de negoc iac ión con P o r ­tugal i) á ya p a r a l e l a m e n t e t en iendo en cuenta e l c a s o de España p a r a g a n a r t ie í r

4 ) La negoc iac ión podr ía c o m e n z a r e n otoño de 1978 y d u r a r dos o t r e s a ñ o s , h a s t a la f i r m a de l T ra t ado de A d h e s i ó n .

5) A p a r t i r de n u e s t r o i n g r e s o en la C . E . E . t e n d r í a m o s un p e ­r í o d o de c inco a ñ o s p a r a r e a l i z a r los d e s a r m e s a r a n c e l a r i o s h a s t a l l e g a r a la f r anqu ic i a t o t a l , a d o p t a r l a po l í t i ca a g r í c o l a c o m ú n , e t c . e t c .

La Comunidad p i ensa que l a s n e g o c i a c i o n e s con l o s t r e s p a í s e s candida tos de l M e d i t e r r á n e o d e b e r á n s e r i n d e p e n d i e n t e s , aún cuando de h e -e-.-i haya una g loba l i zac i cn en l a s m i s m a s . Los p r o b l e m a s que p l an t ea cada paí., son t ambién d i f e r e n t e s , p o r e j e m p l o , en el c a s o ele Po r tuga l e s t a d e c i ­d ido "U:e, p r e v i a m e n t e a la a d h e s i ó n , e s t e p a í s d e b e r á a d o p t a r un plan e c o n ó ­m i c o •-. de e s t a b i l i z a c i ó n . Sólo al final de d i cho P lan , Por tuga l i n g r e s a r í a en la CeL .K . , p o r lo que e s p r e v i s i b l e que la adhes ión de España t e n g a l u g a r an te -que la : pa í s v e c i n o . El S r . Duohaioau menc ionó que d u r a n t e un ra¡< ni-* vi? j e a Tui : u l a s a u t o r i d a d e s do dicho pa í s lo habían ind icado la pe-vi!;: -i i.\d de que AnKa v : idiern t a m b i é n , en un futuro p r ó x i m o , su i n g r e s o en L-« í". d ad , ¿ j - • ' . • i K K ) o s i c a s u m o -do -¿ac to res i n t e r n o s , la! c o m o cual e s *•] I \ n < . :

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lor, p r o b l e m a s p r i n c i p a l e s que s e )o «antear':.'! a >a C J . . , , s¡ s« negociac ión c o n ' E s p a ñ a ^ e r á n l a s ;le lipa f inanciero> p r o d u c i o s a j i i ^ . y 15 b e r t a d . d e d e s p l a z a m i e n t o p a r a la mano de o b r a .

Seílalo que e l apoyo de AvilJy Brarxll había s i d o d e c i s i v o \. a r a Soa i r e s y que Felipe- González: contaba con e l - a p o y o f i r m e del p o l í t i c o a ren

O t r o t e m a i n t e r e s a n t e m e n c i o n a d o por e l S r . D u c h a t c a u , ha sid< e l p r o p ó s i t o de la Comis ión de a b r i r una oficina de i n f o r m a c i ó n en Mc.drid. £ }¿a r e a l i z a d o ya la opor tuna pet ic ión p r e s u p u e s t a r i a p a r a la m i s m a . D e s e a r í a n que la oficina t uv i e r a un s t a t u s s e m i - d i p l o m á t i c o .

b )Extens ión del Acue rdo de 1970 a Gran Bre taña ¿ D i n a m a r c a _e I r l a n d a .

Aun cuando el s e ñ o r Dúcha teau p r o p u s o en un p r i m e r momento l a f ó r m u l a conocida de la Comis ión de l a s dos e t a p a s : a ) a d a p t a c i ó n t é c n i c a a n t e s del p r i m e r o tíe j u l i o ; b) negociac ión en el p r ó x i m o Otoño de n u e v a s c o n c e s i o n e s a g r í c o l a s c i n d u s t r i a l e s , a l d á r s e l e a c o n o c e r la f i r m e pos i c ión d Gob ie rno e spaño l de no a c e p t a r la adap tac ión t é c n i c a , s e m o s t r ó de a c u e r d o erí que l a C o m i s i ó n d e b e r í a t r a t a r de b u s c a r una so luc ión en l a l ínea d e s e a d a p o r España y C í a n B r e t a ñ a . Señaló que q u i z á s Gran B r e t a ñ a a c e p t a r í a una l is­t a de c o n c e s i o n e s m á s pequeña que la qiie hab í a p r o p u e s t o , la cua l p o d r í a ser f ina lmen te a c e p t a b l e p a r a I t a l i a , Por n u e s t r a p a r t e a s e l e d i jo al S r . Duchateai :

• que l a s a u t o r i d a d e s i t a l i a n a s ev idenciaban en e s t o s m o m e n t o s una c l a r a volun­tad pol í t ica de en t end imien to con^España y que su opos ic ión a l a s c o n c e s i o n e s no e r a de t ipo e c o n ó m i c o , s i no de c a r á c t e r t á c t i co p o r m o t i v o s de po l í t i ca in~ t r a c o m u n i i a r i a ( I t a l i a d e s e a ob t ene r de ios o t r o s p a í s e s de la C . E . E . l a modi í i cac ión d e d e t e r m i n a d o s r e g l a m e n t o s a g r í c o l a s que le per judican) . El S r . Duchi teau s e m o s t r ó muy i n t e r e s a d o en e s t e pun to , man i fes t ando que t r a t a r í a cié a c e l e r a r los t r a b a j o s de la Comis ión orf la m a t e r i a p a r a d a r s a t i s f a c c i ó n a lía-l i a , con lo cua l e s t e p a í s , s i a d e m á s e r a a i s l a d o d i p l o m á t i c a m e n t e y p e r d í a e l apoyo de la C o m i s i ó n , p o d r í a a c a b a r p o r a c e p t a r l a s p e t i c i o n e s b r i t á n i c a s y e s p a ñ o l a s .

El S r . Ducháteau man i f e s tó f ina lmente que e l p r ó x i m o f> de a b r i l e l Conse jo de M i n i s t r o s de la C . E . E . no a p r o b a r á t a m p o c o un m a n d a t o n e g o ­c i a d o r con España p o r no e s t a r todavía e l t e m a s u f i c i e n t e m e n t e m a d u r o . ORE J A . -

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