nova odivelas 390

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FEIRA DE ANTIGUIDADES E VELHARIAS IMPÔS-SE NA CIDADE Entre Tanto Horóscopo Feira de Velharias 25 na Assembleia Municipal 25 de Abril na Pontinha Corrida de Toiros em Caneças Momento de Dar Kalunga Instituto de Ciências Educativas Externato Pica-Pau Aniversário da Vila de Famões Aniversário da Vila da Ramada Torneio do CAC Torneios de Futsal Corrida da Liberdade Optiface Marisqueira Queda D’Água Clinicas Dr.Pedro Choy Restaurante Hacienda D. Luisa Destaques NO TV HC Fitness Realmente Nobres Confissões Guarda Real Flash do reino Consilcar 2 2 3 4 5 6 6 6 7 7 8 9 10 10 10 11 12 13 13 14 14 15 15 15 15 16 NESTE NÚMERO PUB PUB REAL MADRID VENCEU TORNEIO DA PONTINHA Sexta-feira, 29 de Abril de 2011 // N.º 390 Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro 25 DE ABRIL NO BERÇO DA LIBERDADE Famões Ramada ASSEMBLEIA MUNICIPAL CELEBROU 25 DE ABRIL 10 Aniversário da vila

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Edição de 29 de Abril

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Page 1: Nova Odivelas 390

FEIRA DE ANTIGUIDADES E VELHARIASIMPÔS-SE NA CIDADE Entre Tanto

HoróscopoFeira de Velharias25 na AssembleiaMunicipal25 de Abril naPontinhaCorrida de Toiros emCaneçasMomento de DarKalungaInstituto de CiênciasEducativasExternato Pica-PauAniversário da Vila deFamõesAniversário da Vila daRamadaTorneio do CACTorneios de FutsalCorrida da LiberdadeOptifaceMarisqueiraQueda D’ÁguaClinicasDr.Pedro ChoyRestaurante HaciendaD. LuisaDestaques NO TVHC FitnessRealmenteNobres ConfissõesGuarda RealFlash do reinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

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REAL MADRID VENCEUTORNEIO DA PONTINHA

Sexta-feira,29 deAbril de 2011 // N.º390 Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

25 DE ABRILNO BERÇO

DALIBERDADE

FamõesRamada

ASSEMBLEIAMUNICIPALCELEBROU

25 DE ABRIL

10Aniversárioda vila

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29 Abril 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

DE 29 A 05 DE MAIO

CARNEIROCarta Dominante: Valete de Espadas, que significa que deverá manter-sesempre alerta.Amor: Andará muito exigente em relação ao seu par. Liberte toda acriatividade que existe dentro de si e aprenda a contemplar o Belo.Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

TOUROCarta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto.Amor: Organize um jantar para reunir os seus amigos. Procure gastar o seutempo na realização de coisas úteis a si e aos outros.Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados depressivos. Combata-os comoptimismo!Dinheiro: Não se precipite nos gastos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

GÉMEOSCarta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades.Amor: A seta do Cupido espera por si. Que a beleza da Aurora invada a sua vida!Saúde: Tendência para dores musculares.Dinheiro: Boa altura para comprar casa, desde que aproveite as oportunida-des certas.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

CARANGUEJOCarta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição. Amor: Aproveite com muita sabedoria os conselhos da sua família. Perdoeaos outros e a si próprio.Saúde: Coma alimentos com mais vitaminas.Dinheiro: Não misture a amizade com os negócios, poderá vir a arrepender-se seo fizer.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

LEÃOCarta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos.Amor: Sentir-se-á liberto para expressar os seus sentimentos e amarlivremente. Que o seu tempo seja gasto a amar!Saúde: Estará melhor do que habitualmente.Dinheiro: Boa altura para pedir um aumento ao seu chefe.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

VIRGEMCarta Dominante: 4 de Espadas, que significa Inquietação. Amor: Dê mais atenção à pessoa que tem a seu lado. Não deixe que osassuntos domésticos interfiram na sua vida amorosa.Saúde: Faça exames médicos. Dinheiro: Pode fazer aquele negócio que tanto deseja.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

BALANÇACarta Dominante: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Irá ter notícias de uma pessoa muito especial, com a qual não mantémcontacto já há algum tempo. Que a alegria de viver esteja sempre na sua vida!Saúde: Momento calmo, sem preocupações.Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

ESCORPIÃOCarta Dominante: Ás de Paus, que significa Energia.Amor: Demonstre o seu amor através de um jantar romântico. Que os seusmais belos sonhos se tornem realidade.Saúde: O seu sistema imunitário está muito sensível, seja prudente.Dinheiro: Momento favorável.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

SAGITÁRIOCarta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória.Amor: A sua vida amorosa dará uma grande volta brevemente. Que a alegriade viver esteja sempre na sua vida!Saúde: Consulte o seu médico.Dinheiro: Evite gastos supérfluos.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 39

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: Rei de Paus, que significa Força.Amor: Não deixe que a pessoa que tem ao seu lado sinta a falta da suaatenção e carinho. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar.Saúde: O seu sistema nervoso anda um pouco alterado.Dinheiro: Os investimentos estão favorecidos.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 40

AQUÁRIOCarta Dominante: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento. Amor: Não se deixe iludir pelo aspecto físico, procure ver primeiro quem aspessoas são realmente por dentro. Seja verdadeiro, a verdade é eterna e amentira dura apenas algum tempo.Saúde: Poderá sofrer de alguma retenção de líquidos.Dinheiro: Não seja irresponsável e pense bem no seu futuro.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

PEIXESCarta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários.Amor: O seu coração poderá ser invadido pela saudade, que o vai deixarmelancólico. Não se deixe manipular pelos seus próprios pensamentos!Saúde: Previna-se contra constipações.Dinheiro: Nada o preocupará.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

PalavreandoO programa da NO TV dedicado àpoesia e aos poetas volta a sergravado ao vivo no Centro deExposições de Odivelas cominício às 22h00. Apresentado porAlexandre Oliveira tem música,conversas e rodinhas de poesia.Está convidado a participar.

Fórum Formação CívicaA Federação das Associações dePais do Concelho de Odivelas,FAPODIVEL, vai promover no Pavi-lhão Polivalente de Odivelas oFórum Formação Civica que teráinício às 21h00. Na Sessão de aber-tura usarão da palavra AlbertoBarreiro, presidente da FAPODIVELe Vítor Machado, presidente daJunta de Freguesia de Odivelas. Ospainéis terão como oradores MariaMáxima Vaz, Adalberto Fernandese Francisco da Costa Ramos. Amoderação estará a cargo deFernanda Ramos.

Assembleia de Freguesiade OdivelasComeça às 20h30 na Escola Rai-nha Santa, nas Patameiras, umaSessão Ordinária da Assembleiade Freguesia de Odivelas que teráum período de intervençãoaberto aos fregueses.

Exposição de PinturaNo largo da Igreja de Olival Bastoestará patente uma exposição depintura de Jorge Seabra Parreira.

Felizmente há LuarEsta peça de Luís Sttau Monteiroserá apresentada pela EscolaSecundária da Ramada, noCentro Cultural Malaposta, cominício às 21h30 no âmbito doprojecto Escolas no Teatro daMalaposta. Preço único 2,50euros. 60’. M/12.

24H S.A.Peça de de Liliana Mangas e GraçaCâmara pela Escola EB 2,3 Mãesd’Água (Amadora). Às 21h45. Preçoúnico 2,50 euros. 60’. M/6. CentroCultural Malaposta.

Francisco Louçãem OdivelasO Bloco de Esquerda promove às21h30 no Salão Azul do Parquedo Silvado uma Sessão Públicacom Francisco Louçã, subordi-nada ao tema: «Com o FMI quempaga és tu».

Pop: Exercícios práticossobre a cultura portuguesaPeça de teatro apresentada peloInstituto Superior de CiênciasEducativas. Para ver às 21h30 naMalaposta. Preço único 2,50. M/12.

III Bienal de CulturasLusófonasÀs 15h30, terá lugar no Centro deExposições de Odivelas a SessãoSolene Inaugural da III Bienal deCulturas Lusófonas com váriasintervenções «Em prol do idealLusófono» e uma homenagem aMalangatana e ao embaixadorLauro Moreira. Haverá ainda ummomento musical com o saxofo-nista Otis e a cantora Cao Bei.

Exposição Colectivade Artes PlásticasÀs 15h30 será inaugurada a expo-sição colectiva de Artes Plásticasde vários autores lusófonos nasáreas da pintura, fotografia eescultura. A exposição ficarápatente até 05 de Junho.

«Sonhar Malangatana»Também às 15h30 será inaugu-rada esta exposição compostapor 27 desenhos, 9 pinturas e 3cerâmicas, que irá estar patentena Sala António Lino do Centrode Exposições de Odivelas até 18de Setembro.

Exposição «Viagem a SãoTomé e Príncipe»Construída a partir do espólio doInstituto Marquês de Valle Flôr,esta Exposição é uma tentativade revelar um momento dahistória Santomense. Recorrendoa um conjunto de fotografiasraras, feitas à época, e de umfilme que se pensa ter sido reali-zado cerca de 1920, a pedido doMarquês de Valle Flôr, torna-sepossível conhecer o dia-a-dia davida nas roças no início do séculoXX. Patente até 1 de Junho nosPaços do Concelho.

Disciplina ParentalA Chave para o SucessoÀs 18h00 na Escola SecundáriaPedro Alexandrino – Auditório,terá início a oficina para PaisDisciplina Parental – A Chave para oSucesso, integrada no ProjectoSEI! ODIVELAS

Feira do Livro deAutores LusófonosÁs 19h00 será inaugurada naBiblioteca Municipal D. Dinis aFeira do Livro de Autores Lusófo-nos no âmbito da III Bienal de

SEXTA 29 DE ABRIL Culturas Lusófonas, que contarácom um momento poético comPaula Nunes. A Feira estarápatente até 28 de Maio.

Lugares Alentejanos naLiteratura PortuguesaÀs 18h30 será inaugurada naBiblioteca Municipal D. Dinis estaexposição onde 14 autores portu-gueses, com as suas palavras,retratam o Alentejo antigo emoderno. Patente até 28 de Maio.

DesportivamenteO Desporto em Debate com JoséCarlos Pires e Rui Teixeira. Pro-grama da NO TV gravado ao vivocom moderação de David Braga.

Vidas fragmentadasPeça apresentada pelo Conserva-tório de Música D. Dinis, naMalaposta, com início às 21h00.Preço único 2,50 euros. 50’. M/3.

Viva a repúblicaPeça apresentada pela EscolaSecundária São João da Talha, às21h45 na Malaposta. Preço único2,50 euros. 60’. M/6.

InformalidadesPrograma da NO TV gravado aovivo no Centro de Exposições deOdivelas.

Contos e Lendasda LusofoniaÀs 15h30 na Biblioteca Municipal D.Dinis será apresentado o livroContos e Lendas da Lusofonia, de M.Margarida Pereira-Müller. Iniciativadirigida a alunos do 1.º e 2.º Ciclo.

A RapopeiaPeça apresentada pelo Instituto deOdivelas, às 21h30 na Malaposta.Preço único 2,50 euros. 60’. M/12.

Arte, de Yasmina RezaPeça apresentada pela EscolaSecundária da Amadora, às21h15 na Malaposta. Preço único2,50 euros. 90’. M/12.

Nutrição para IdososCom início às 15h00 no CURPIOem Odivelas terá lugar esta acçãode sensibilização que se realizano âmbito do Programa SaúdeSénior Saber Envelhecer ParaMelhor Viver.

Sala de jantarPeça apresentada pela Escola EB2, 3 Carlos Paredes, às 21h00 naMalaposta. Preço único 2,50. 45’.M/3.

Mudar MÊS

DOMINGO 01 DE MAIO

TERÇA 03 DE MAIO

SEGUNDA 02 DE MAIO

QUARTA 04 DE MAIO

QUINTA 05 DE MAIO

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29 Abril 2011 3NovaOdivelas

Em Junho de 2010 a Junta deFreguesia de Odivelas come-çou a realizar ao segundoDomingo de cada mês a Feirade Antiguidades e Velhariasque começou no Largo D.Dinis e recentemente passoupara junto ao Jardim do Rio daCosta.

Jorge [email protected]

CULTURA E LAZER

Feira de Velharias impôs-se no quotidiano da cidade

QUOTIDIANOS

ítor Machado, presidenteda junta de Odivelas, expli-cou-nos a origem do evento

e fez um pequeno balanço dasfeiras até agora realizadas. A reali-zação desta feira estava nos planosdeste executivo logo desde o iníciodo mandato e por isso foram visi-tadas várias feiras deste género«Para verificar como é que elesfaziam e se organizavam e paraconvidar os feirantes a virem aOdivelas». Segundo o autarca a re-cepção dos feirantes foi excelente.A feira arrancou com 38 feirantes eneste momento está com 25 «O queé muito bom no panorama das feirasque se fazem aqui perto». A diminui-ção do número deve-se, segundoVítor Machado à coincidência dedatas com outras feiras que se reali-zam na área da grande Lisboa. A junta escolheu para a realizaçãoda feira o Largo D. Dinis, junto aoMosteiro de Odivelas, pelas suascaracterísticas emblemáticas. «In-formámos o Instituto de Odivelas darealização da feira, por escrito,pedimos uma reunião com a se-nhora directora e fomos recebidos,tendo explicado que queríamos

V

dinamizar o centro histórico com afeira de antiguidades e velhariasque seria muito bem enquadradanaquele Largo» A directora do Insti-tuto, segundo o autarca, acolheubem a ideia da feira naquele local eque iria analisar a proposta da juntapara abrir o Mosteiro no segundoDomingo de cada mês e colocar ádisposição da população e dos visi-tantes o parque de estacionamentodo Mosteiro, garantindo a junta avigilância necessária do parque. «Asenhora directora disse que iria colo-car a questão ao senhor general e deuos parabéns à junta pela iniciativa queiria engrandecer o local». No entanto, vários meses depois ajunta não tinha ainda recebidoqualquer resposta e considerouque sem o apoio do estaciona-mento e a abertura do Mosteiro,não fazia sentido manter a feiranaquele local e no início deste anoresolveu mudar a feira para a RuaComandante Augusto SantosJorge, junto do Rio da Costa.«Fiquei muito indignado com a situa-ção. Se queremos dar vida àqueleespaço, tirar dali o estacionamento, erequalificar aquela zona porque nãoabrir o Mosteiro e a capela aos visi-tantes. Aquilo é um monumentohistórico, está lá o túmulo de D. Dinis.Não concordo com o Mosteirofechado. Como presidente de juntaestou indignado e acho que é ridículoquem visita o concelho não poder visi-tar o Mosteiro». A mudança de local «Aumentoumuito significativamente o número devisitantes. Aquele é um local agradá-vel, de lazer, com o parque infantil,sombras, o rio e o jardim e ali essafeira enquadra-se perfeitamente». Éintenção da junta manter a feiraneste local, a menos que o Mosteiroabra ao público e se justifique o

regresso ao Largo D. Dinis. A margem da feira de velharias,Vítor Machado adiantou-nos quegostaria muito de fazer uma FeiraMedieval no Largo D. Dinishavendo já um acordo com aEscola dos Pombais para ali esseefeito. O autarca também defendeque naquele local se pode fazeruma feira de doçaria conventual elançou o desafio as duas confrariasda marmelada para que avancemcom essa iniciativa dando vidaàquele espaço nobre da cidade deOdivelas. Achando que não cabe àjunta organizar este tipo de even-tos, Vítor Machado disponibilizouo apoio da autarquia se uma dasconfrarias entender avançar comessa feira. Se no largo D. Dinis existem ossanitários públicos da junta de fre-guesia, o novo espaço não dispõe

desse tipo de equipamento e naredacção do Nova Odivelas járecebemos alguns e-mailsfalando de situações menoscorrectas em que as pessoasutilizavam o rio para a satisfa-ção de algumas necessidades.«Até hoje nenhuma entidade sepreocupou em colocar ali sanitá-rios o que é desagradável.Quando aquele jardim foi cons-truído exigiram mundos e fun-dos ao urbanizador para fazerali uma coisa megalómana masesqueceram-se de uma coisa queera importante e que são ossanitários. Um jardim público,que até tem um parque infantil eum percurso pedonal que émuito bom e onde as pessoas vãofazer caminhadas não faz sen-tido não ter sanitários, obri-gando as pessoas a ir aos cafés».A junta está a equacionar a pos-sibilidade de alugar sanitáriospara os dias de feira porque osencargos são elevados. VítorMachado deixou a pergunta: «Al-guma vez alguém fez com que acâmara ou outra instituição colo-casse ali os sanitários». Para oautarca «Não é a junta que vaiagora colocar ali uns sanitáriospermanentemente. Não temoscondições para isso». Segundo or-çamentos que a junta já pediu, acolocação dos sanitários custarápor feira cerca de 500,00 euros.Vítor Machado defende que aCâmara Municipal de Odivelasdeve equacionar a possibilidadede colocar ali uns sanitáriospermanentes uma vez que alifunciona diariamente o jardim.

24 HORAS DE NOTÍCIASwww.novaodivelas.tv

Durante as recentescomemorações do 37ºaniversário do 25 de Abrilrealizadas pela Junta deFreguesia da Pontinha noPosto de Comando, pudemosouvir com muito agrado aspalavras de apoio e desolidariedade em relação aomovimento cívico Posto deComando Sempre e ao nossoobjectivo primordial da classifi-cação do Posto de Comando omonumento nacional.Na manhã do dia 25 de Abril,na tradicional cerimónia deentrega dos cravos aocomandante do RE-1,ouvimos do presidente daJunta de Freguesia daPontinha uma palavra deapoio e de estímulo para como nosso movimento cívico.Não admira, pois JoséGuerreiro há vários anos quedefende a classificaçãopatrimonial do Posto deComando. Na verdade,esboçámos a criação destemovimento cívico há 7 anos,tendo como núcleo fundadorquatro pontinhenses: Fer-nanda Carvalho, Henrique Ri-beiro, Jorge Martins e JoséGuerreiro. Nessa altura nãofoi possível concretizar o pro-jecto. Mas ficou a semente,que está hoje a dar frutos.Na mesma sessão solene daentrega dos cravos tambémouvimos e agradecemos a re-ferência elogiosa do vereadorda cultura da Câmara Munici-pal de Odivelas ao importantepapel do nosso movimentocívico nos esforços pelaclassificação do Posto deComando, para a qual reafir-mou estar aquela edilidade atrabalhar, o que aplaudimos.Ainda desse dia realizou-se asessão solene da Junta deFreguesia da Pontinha, ondevoltaram a ouvir-se referênciasfavoráveis ao nossomovimento cívico.Finalmente, no dia 26, nahomenagem ao coronel VítorAlves, que o nosso movimentocívico organizou em parceriacom a Junta de Freguesia daPontinha, ouvimos o coronelVasco Lourenço declarar oapoio da Associação 25 de Abrilà nossa petição pela classifica-ção do Posto de Comando. Esteé, sem dúvida, um apoio quedar uma nova dimensão aonosso objectivo.

Associação 25de Abril apoiapetição pelaclassificação doPosto deComando

Henrique [email protected]

Fotografia: JFO

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29 Abril 20114 NovaOdivelas

QUOTIDIANOS

> Irmãos Aldeia Soares conhecidos sem abrigo de Odivelas

PODER LOCAL25 DE ABRIL DE 1974

Assembleia Municipal comemorou a Revolução dos Cravoscomo prioridade, tem de serisento, com honestidade e dedi-cação». O representante do BEafirmou que «37 anos depois deAbril o partido do Governo edireita não podem ter o mesmotipo de discurso, não podemcontinuar a apresentar asmesmas soluções para proble-mas que com a evolução de trêsdécadas, não são os mesmos. Nesta crise económica e socialque compromete o futuro detodos nós é inaceitável que sediga que se cumpriram os ideaisde Abril. Passadas três décadasainda há muito a fazer».

«Lutar pela liberdade deescolha»André Carreira, do CDS/PPconsidera que «A liberdade deescolha é uma das liberdadespelas quais ainda temos de lutarporque temos o Estado a esco-lher por nós (…) não nos deixaescolher a escola dos nossosfilhos, não nos deixa escolher oque fazer com o nosso dinheiro enão deixa as nossas empresasflorescerem. Com uma cargafiscal tão elevada o estado nãonos deixa escolha, temos detrabalhar para pagar os impos-tos, o que ganhamos não é nossoé do Estado e o benefício quetemos com isso é pouco».

«Perpetuar os ideais deliberdade e de justiça»Para Vítor Machado, do PSD,«Comemorar o 25 de Abrilsignifica antes de mais actuali-zar e tornar presente os ideais deAbril; Reconhecer e agradecer atodos, todos sem excepção, atodos, os cidadãos anónimos queimbuídos por um espírito demudança livremente decidirampôr em causa a sua liberdade, asua vida e da sua família, paranos devolverem um dos maisnobres valores da vida humanaa … liberdade». Para o representante do PSD «Énecessário, hoje mais do queontem, hoje tanto quanto há 37anos trás, o empenho de todos,para que consigamos o desenvol-vimento económico necessárioao nosso país, porquanto ele égarante desses ideais de liber-dade e de justiça, que noscompete a nós perpetuar».

«Uma longa e heróica lutados trabalhadores, do povoe das forças democráticas»Fátima Amaral, da CDU subli-nhou que «A revolução de Abrilimpôs-se como um facto histó-rico brilhante e marcante naHistória de Portugal e a suaforça dinâmica e actualidade

penas duas dezenas depessoas se encontravam naassistência e registou-se a

falta de três deputados municipais.Os discursos lembraram Abril enão dispensaram a análise daactual situação que Portugal vive. A abrir as intervenções usou dapalavra o vice-presidente daCâmara Municipal de Odivelas,Mário Máximo, em representaçãoda presidente Susana Amador.

«Rara excepção no mundo»Mário Máximo iniciou a sua inter-venção classificando o 25 de Abrilcomo um dos momentos maisimportantes da história portuguesado século XX comparando-o ao 05de Outubro de 1910. «Há diversassimilitudes entre as duas revoluções:em ambas se mudou de regime (em1910 de Monarquia para a República;em 1974 de Ditadura para a Demo-cracia), e em ambas as Revoluções oatingimento de cidadania plena foi ogrande objectivo estratégico». Para o vice-presidente da câmara «O25 de Abril de 1974 constituiu umarara excepção no Mundo; nem umtiro foi disparado pelos vencedores. Foiuma revolução sem violência».No que ao Poder Local respeita asituação vivida 37 anos depois daRevolução, o orador considerouque «Contribuiu para um avançosem precedentes dos índices dedesenvolvimento do país. Qualquersemelhança entre o Portugal do 24de Abril e o Portugal de hoje serápura coincidência. Dirão alguns queafinal tal mudança não chegoupara que ficássemos definitivamente

Henrique [email protected]

A Assembleia Municipal deOdivelas realizou uma SessãoComemorativa do 37º aniversá-rio do 25 de Abril que tevelugar nos Paços do Concelho eonde usaram da palavra osrepresentantes de todos ospartidos representados nesteórgão municipal.

A

nos caminhos do desenvolvimento.Teria sido preciso mais e melhor?Julgo que sim. Então devemos dizerque é esse o desafio do futuro. Odesafio que nos é colocado a todos.Independentemente do género, dograu etário ou da classe social. Ouda crise que vivemos». Mário Máximo concluiu afirmandoque «Celebrar o 25 de Abril não écelebrar o passado. É recorda-lopara que tenhamos direito a cele-brar o futuro. Assim em Portugal.Assim em Odivelas».

«É preciso percorrer ocaminho da mudança»Sérgio Paiva, presidente da Assem-bleia Municipal começou a suaintervenção dizendo que «Comemo-rar Abril no actual contexto de crisegeneralizada que vivemos, em Portu-gal, na Europa e no mundo, reveste-sede particular significado político. Vá-rias são as vozes que, deslizando naespuma dos dias, se levantam questio-nando a utilidade daquele que foiacima de tudo um movimento de ci-dadãos que ao longo de vários meseslevou ao fim um regime ditatorial, im-pediu uma derivação de sentidooposto e colocou Portugal no caminhoda liberdade e do desenvolvimento».Para o orador «Não podemos em-barcar em discursos populistas, der-rotistas e demagógicos. Tal não deveimpedir, ainda assim, que questio-nemos as razões e apontemos ocaminho. Espanha, França, Ingla-terra ou mesmo os Estados Unidosestão a braços com problemas emtudo semelhantes aos nossos. Defi-cits tão ou mais elevados que oportuguês. Níveis de Divida Públicatão ou mais elevados que os nossos.O que os diferencia?».O presidente da AMO afirmou que«Portugal é hoje uma nação pouco com-petitiva à escala global com um baixoíndice de exportação de bens transaccio-náveis. Não conseguimos infelizmente,nos últimos 40 anos fazer a transição deuma economia assente no baixo custoda mão de obra para uma economia devalor acrescentado. É de elementarjustiça reconhecer que estávamos nocaminho certo quando fomos tomadospor uma crise, que não originámos, masque trouxe à tona todas aquelas que são,ainda, as nossas fragilidades».

Sérgio Paiva considera que ocaminho da mudança é conhecidoe que temos agora de o percorrer.«A independência energética; Oaumento das exportações de bens devalor acrescentado; Capitação paraa produção de bens de elevado valorde mercado através da qualificaçãode trabalhadores e empresários;Dedução dos custos de contexto porvia da desburocratização do Estadoe da agilização da justiça; A racio-nalização como garantia de preser-vação do Estado Social».Esta crise não é só financeira, mastambém uma crise de valores,sublinhou o orador. «Uma crise desublimação do eu, da entronizaçãodos individualismos, assente na po-lítica neoliberal europeia que lida àescala das nações, nos aproxima pe-rigosamente do recrudescer dos na-cionalismos que hoje ameaçam nãoapenas a construção europeia maso seu maior benefício: Os já quase70 anos de paz e prosperidade».

«É fundamental ter coragempara mudar».O deputado Independente VítorFonseca começou a sua interven-ção, que intitulou de ComemorarAbril num tempo sem tempo,citando Chico Buarque, PatixAndion e Manuel Alegre, re-cheando o discurso de citações emetáforas. Para o orador «Falar deAbril, comemorar Abril, não podeser uma ideia redutora da data,transformada cada vez mais numferiado que serve para fazer ponte eter mais uns dias de férias. Falar deAbril é falar do futuro, é ter umaconcepção dinâmica da sociedadeportuguesa, dizer o que se quer,para onde vamos e como podemoslá chegar».

«Onda de choque, deliberdade e de esperança»Duarte Barracas do MPT, lembroualguns dos momentos históricosdo 25 de Abril considerando que«Foi uma onda de choque, de liber-dade e de esperança quanto aofuturo de Portugal, alterando parasempre a vida de todos nós etambém dos países da CPLP quefizeram o favor de continuar autilizar a língua de Camões».

«Passadas trêsdécadas ainda hámuito a fazer»Paulo Gonçalves, doBE, considerou queo aniversário do 25de Abril se celebra«Num momento parti-cularmente difícil danossa vida democrá-tica. Quem se dedica aservir os outros, quemelege a causa pública

das suas propostas resultam dasua profunda ligação às aspira-ções e aos sentimentos do Povo»e foi o culminar de «Uma longae heróica luta dos trabalhadores,do povo e das forças democráti-cas, que pôs fim a 48 anos deditadura fascista, pôs fim àguerra colonial reconhecendoaos povos em luta, há séculossubmetidos ao colonialismoportuguês, o direito à completae imediata independência,alterou profundamente o enqua-dramento de Portugal na cenainternacional e realizou profun-das transformações políticas,económicas, sociais e culturaisque constituem componentes deum sistema e de um regime queabriram na vida do País aperspectiva de um novo períododa história marcado pela liber-dade e pelo progresso social».

«À direita e à esquerda, épreciso estar à altura dascircunstâncias»Miguel Cabrita, do PS, centroua sua intervenção numa análiseda situação que levou à actualcrise afirmando que «Que anossa situação não se compadecenem com a miopia das tácticasde curto-prazo, nem com amesquinhez dos interesses parti-culares, nem com o enfoque dosdebates em questões laterais.“Na luta entre ti e o mundo, es-colhe o mundo”, mais uma vez.Este é sempre, mas ainda maisem situações críticas, o impera-tivo ético dos agentes políticos». Para o socialista «À direita e àesquerda, é preciso estar àaltura das circunstâncias. Eseria um bom sinal que nãoescasseassem propostas concre-tas e soluções positivas, porexemplo na negociação em cursocom o FMI – mesmo da parte dequem não concorda com os seustermos, porque é a oportunidadeque tem de os amenizarNão está em causa a dissensão ea diferença, que são fundamen-tos essenciais da democracia.Mas está em causa uma opçãode fundo entre agir de acordocom interesses próprios ou emfunção do interesse colectivo,mesmo quando eles possamconflituar no curto prazo. Aqualidade e maturidade de umademocracia mede-se por estacapacidade em momentos críti-cos. E as respostas que formoscapazes de dar serão julgadaspelos cidadãos com a justa seve-ridade das suas consequências.A nível europeu, os sinais nãotêm sido animadores; emPortugal, cabe-nos a nós – atodos – decidir».

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29 Abril 2011 5NovaOdivelas

PODER LOCAL25 ABRIL DE 1974

Sessão Solene no Berço da Revolução«A madrugada da liber-dade chegou tingida devermelho sangue vivo» Sandra Benfica, do PCP, consi-derou que «A Liberdade alcan-çada em Abril foi conquistada apulso, foi forjada na luta, emmuitas lutas, pequenas e maio-res, mas todas imprescindíveis ecorajosas. Aconteceu nos cam-pos, nas fábricas, nas universi-dades, no seio das forçasarmadas, na frente eleitoral, nosmeios culturais, nos cárceres, naclandestinidade forçada...A Liberdade foi conquistada todase cada uma das vezes que umhomem disse não! Todas e cadauma das vezes que uma mulherexigiu pão para os filhos! A liberdade conquistada emAbril tem pois muitos “berços”tantos quantos os corações doshomens que durante a longanoite fascista acalentaram a es-perança de um dia serem livres».

«Único país do mundocom crescimento nega-tivo»Agostinho Teixeira, do BE,referiu que «Após estes anosolhamos para o passado e per-guntamos se os nossos militaresarriscaram as suas vidas e opovo saiu à rua para ver umpaís a pedir esmolas ao FMIpara tapar os buracos económi-cos que a banca provocou numcapitalismo selvagem sem prece-dentes na história de Portugal,sugando o estado e explorandoos clientes».Para o representante do BE «O25 de Abril não foi feito parasermos o único país do mundocom uma taxa de crescimentonegativo, para termos a maior

ara além destas duas inicia-tivas a junta apoiou a Cor-rida da Liberdade, que teve

partida do Regimento de Enge-nharia Um com destino aos Res-tauradores; e realizou em parceriacom o Movimento Cívico Posto deComando Sempre, um ciclo decinema de Diana Andringa e umahomenagem ao major Vítor Alvesque contou com a presença docoronel Vasco Lourenço, da Asso-ciação 25 de Abril e que teve lugarno dia 26 no Núcleo Museológicodo Posto de Comando do MFA. Na Sessão Solene Comemorativausaram da palavra Mário Máximo,vice-presidente da Câmara Muni-cipal de Odivelas, em representa-ção da presidente Susana Amador;Marco Pina, presidente da assem-bleia de freguesia; José Guerreiro,presidente da junta e os represen-tantes dos partidos com assento naassembleia de freguesia.

«A Pontinha foi sempre umaterra de Liberdade»Mário Máximo considerou que«Celebrar Abril neste local tãosimbólico é uma honra especialpara todos os presentes» e saudou«Os gloriosos capitães de Abril quesouberam ser os protagonistas dobom caminho que a história dePortugal há tantos anos procu-rava». O vereador sublinhou que«A Pontinha foi sempre uma terrade Liberdade, uma terra de tradi-ções democráticas, de grandes com-batentes pela liberdade» afirmandoque «Há 37 anos que a Pontinha,através do trabalho dos seus autar-cas vem assumindo o seu papel derelevo». Dirigindo-se ao presidenteda junta, Mário Máximo disse:«Caro José Guerreiro, todos sabe-mos que corre nas suas veias osangue da plena cidadania e dodesempenho das altas missões deserviço público». O vereador referiu-se ainda àcriação do Núcleo Museológico doPosto de Comando do MFA, por

Henrique [email protected]

A Junta de Freguesia da Ponti-nha assinalou o 37º aniversárioda Revolução de Abril com a játradicional entrega de cravosvermelhos ao general AntónioPato, comandante do Regi-mento de Engenharia Um e aSessão Solene Comemorativaque este ano teve lugar noNúcleo Museológico do Postode Comando do MFA.

P

iniciativa do município de Odive-las, presidido por Manuel Varges etendo Carlos Lourenço com opelouro da Cultura, inaugurado nodia 25 de Abril de 2001. Lembroutambém que ao longo destes anostêm passado crianças das escolas doconcelho e de fora dele, bem como«Praticamente todos os militares deAbril que a história consagrou, querpara a realização de conferências,quer para a inauguração de exposi-ções ou lançamento de livros». Também o vice-presidente dacâmara falou da actual crise,tónica de quase todos os discursosdestas comemorações. «Vivemosum momento de grande delicadezapolítica em Portugal, na europa e nomundo. Um momento em que muitodo que até aqui se julgou adquiridoe sólido deixou de o ser. Ummomento em que sentimos que adúvida e a ausência de confiançaalastram pelas pessoas e pelassociedades».

«O povo é que tem semprerazão»O presidente da Junta de Fregue-sia da Pontinha, pôs de parte odiscurso que previamente haviaescrito optando por comentaralguns dos discursos efectuadospelos representantes dos partidos,especialmente o de António Gaito,do CDS/PP. Acerca da adesão àUnião Europeia disse: «Aprovarama adesão e depois vêm aqui comcertas conversas que realmente nãotêm cabimento nenhum. Nós ouestamos lá ou não estamos. Andarconstantemente com invenções,não». Dizendo que ninguém édono da verdade, José Guerreiroafirmou que «Temos de acreditar nonosso companheiro do lado que é opovo português. O povo é que temsempre razão». Para José Guerreiro «Pedir respon-sabilidades ao PS pela geração àrasca dos anos 80 não cabe nacabeça de ninguém. Quem é queestava em primeiro-ministro?».

«Refundar o regimedemocrático»Marco Pina, presidente da assem-bleia de freguesia, sublinhou ofacto de «Estarmos pela primeiravez a realizar a Sessão SoleneComemorativa da Revolução quenos devolveu a liberdade, no própriolocal onde esta teve o seu início há37 anos». O presidente da assem-bleia de freguesia considerou que«Temos tirado muito mau partido»do regime democrático que Abriltrouxe aos portugueses e afirmouque realizar esta sessão no maiorsímbolo democrático que a fregue-sia possui «Poderá ser um sinalpara a necessidade de refundar o

nosso regime democrático que tãomal utilizado tem sido ao longo dosúltimos anos e esse exercício apenasdependerá de nós».

«Esperança nas capacidadesdo povo português»Susana Neves, representante do PS,nasceu «No ano em que Abril se tor-nou canção e os seus cravos liberta-ram o coração dos portugueses. Nãoconheci esses tempos sussurrados pelamemória dos livros lidos na escola oupelas vidas partilhadas por aquelasvozes mais experientes que me ajuda-ram a crescer». Para Susana Neves o 25 de Abrilrepresenta «A esperança nas capaci-dades do povo português, enquantoconstrutor de uma vida presente efutura cada vez melhor. Abril ensinou-me a acreditar na sua capacidade deescolha, de opinião, na força da suavoz e das suas acções, na liberdade dassuas decisões».

«Criar e desenvolvermecanismos de consolida-ção da democracia»Daniela Duarte, representante doPSD, considerou que «Esta é amelhor forma de todos prestarem asua homenagem a Abril, à liberdade eà democracia e é também o melhorlocal para o fazer», sublinhando que«Foi a coragem e a determinação dopovo que permitiu a Revolução dosCravos. Foi o povo português que em25 de Novembro de 1975 saiu à rua edisse não a um regime ditatorial quealguns, os mesmos que se arrogam dedonos da revolução, queriam forçosa-mente impor». Para Daniela Duarte«A democracia só existe verdadeira-mente quando assegura a todos, semexcepção, a possibilidade de exerceremos seus direitos e deveres enquantocidadãos».

taxa de desemprego dos últimos90 anos».

«Estamos a pagar 37 anosde “voto útil”».António Gaíto, do CDS/PPdisse que «Hoje sabemos que osonho nascido em Abril de 1974não se cumpriu e sabemo-lo dapior forma: Não temos umaposição negocial honrada com osnossos parceiros internacionais(quem ler regularmente aimprensa internacional reco-nhece a forma humilhante comosomos tratados), não temosforças armadas devidamenteequipadas para assumir os com-promissos da aliança atlânticanem defender os recursos natu-rais presentes nas 350 milhas danossa plataforma continental;não temos tribunais verdadeira-mente independentes; não temoscertezas quanto ao futuro daeducação pública, do ensinopúblico; do serviço público desaúde ou da segurança socialpública. Estamos ainda hoje asofrer as consequências dasnacionalizações, da reformaagrária e da euforia comunistados anos 70, a que se juntou odespesismo socialista dos anos80, as extravagâncias e esbanja-mentos cavaquistas dos anos 90e o eleitoralismo caridoso deGuterres e Sócrates na últimadécada. Estamos a sofrer asconsequências do voluntário des-mantelamento da agricultura,das pescas, da pecuária, dasminas e da indústria; da negli-gência em investigação e desen-volvimento; da distribuição deriqueza para caçar votos…Estamos a pagar 37 anos de“voto útil”».

Fotografia: António Mota

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NovaOdivelas

Benilele tinha já a perfeita noção de que algo muitoprofundo a ligava a Luís.Gostava de estar ao pé dele, claro, mas era mais do que isso.Não eram sentimentos parcelares, embora agradá-veis, como os que sentia ao pé de outros homens,quer fossem os da sua família, os colegas da Missãoou o padre Salustiano, por exemplo. A uns tinhaamizade, por outros sentia carinho, com outros,ainda, partilhava brincadeiras e boa disposição, oucumplicidade, nos estudos e no trabalho.Com Luís, não encontrava parcelas, mas um todo.Um homem, por quem todo o seu ser femininovibrava. Não só o coração, mas todo o seu corpo.Pensava, por vezes, como é que as outras mulheresse entregavam aos homens, aquelas que o faziam delivre vontade, evidentemente.Qual era o apelo do seu corpo a que elas respondiam?Benilele sabia agora. E não era por Luís ser branco.Conhecia, agora, muitos outros brancos mas, mesmoem relação aos que a tratavam com respeito, nãosentia nada do que sentia em relação ao alferes.E admirava-se por, ao fim de tão pouco tempo, terencontrado esse homem. Quando estava na sua aldeia, e reflectia nestesassuntos, achava que tarde, ou nunca, encontrariaum homem de quem gostasse e com quem tivessevontade de partilhar a sua vida.Até por isso, tinha desenvolvido o gosto de seinteressar por outras coisas.Enquanto muitas raparigas da idade dela só pensa-vam em casar, mesmo que fosse por imposição dafamília, ela passava muito tempo junto da avó e deoutros velhos e velhas da aldeia, ouvindo as histó-rias do seu povo e dos outros povos conhecidos.A que mais a fascinava, era a lenda de Nzambi.Nzambi era o deus supremo para os tchokwe. Tudotinha sido criado por ele. Tinha sido ele, também, quetinha espalhado a raça humana pela Terra. Mastinha-o feito de uma maneira que impressionava,negativamente, Benilele.Nzambi tinha tido uma filha, Kalunga, e a maneiraque ele arranjou de criar homens e distribuí-los pelaterra foi ter filhos de Kalunga.Ela, inicialmente, tinha resistido, chorado muito. Elae a mãe, Ná-Kalunga.Esta, inclusivamente, tinha-se suicidado, depois, como desgosto. Kalunga acabou por ir obedecendo aosdesejos e caprichos do pai.Benilele punha-se na pele de Kalunga, que tinhasofrido por causa da vontade absurda do pai. Epensava que, ela própria, quase que tinha sidoobrigada a fazer o que o seu pai queria, casando-acom um homem de quem ela não gostava.Também lhe fazia um bocado de confusão que o seupovo aceitasse e adorasse um deus que se tinhacomportado com a própria filha da maneira comoNzambi o tinha feito. Mas depois percebeu que o faziamcom todas as divindades, maiores ou menores, as quaiseram, invariavelmente, caracterizadas por lados bons emaus, estando o seu culto às mesmas marcado, preci-samente, por processos que visavam aplacar-lhes asiras e incrementar-lhes as boas disposições.Por isso gostava muito do Deus cristão, que nãotinha, no Seu passado, nenhuma história como a deNzambi, nem era caprichoso.Falava, também, muito com as mulheres dos homensque trabalhavam nas minas, que lhe contavam omodo de vida e as coisas diferentes, que se encon-travam nesses locais.E o que mais a atraía, era saber que havia um localonde as crianças aprendiam a ler e a escrever. E nãosó as crianças. Alguns homens da aldeia tinhamtambém aprendido as mesmas coisas.E, agora, ali estava ela, transformando o sonho emrealidade, ao pé do homem de quem gostava.Mas uma sombra pairava sobre este cenário.Se ela reconhecia que era aquele o homem que lhepodia pedir tudo, seria que ele queria dela o mesmoque ela queria dele?A verdade é que, até agora, ele se tinha comportadocom ela de maneira que não deixava transparecernada nesse sentido.Mas Benilele sentia que não podia fazer mais nada.Não. Se Luís gostava dela, teria que o descobrir por sipróprio e manifestá-lo.Tinha a perfeita consciência que um amor verdadeiro éo ponto intermédio onde se encontram as linhas quevêm do coração de um homem e de uma mulher.

15KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

QUOTIDIANOSTOIROS

Momento de Dar 2011

público encheu por completo orecinto onde António RibeiroTelles, Alberto Conde, Gilberto

Filipe e Manuel Ribeiro Telles Bastos,receberam os aplausos do público pelaslides excelentes que efectuaram. Oespectáculo abriu com um conjunto deamazonas a cavalo ao som do pasodoble.O primeiro touro tinha 500 quilos,veio da ganadaria de David RibeiroTelles e foi lidado a dois por AntónioRibeiro Telles e seu sobrinho Manuel.O segundo touro pesava 440 quilos ecoube a Alberto Conde a sua lide. O terceiro touro a entrar na arena foi daganadaria do Vale Sorraia e pesava 475

O Domingo de Ramos foi diferentena vila de Caneças com a realiza-ção de uma Corrida de Toirosnuma praça desmontável insta-lada num terreno perto da escolados Castanheiros, onde foramlidados 6 toiros das casas RibeiroTelles e Vale Sorraia.

Oquilos. Foi lidado por Gilberto Filipe.António Ribeiro Telles voltou à arenapara lidar o quarto touro, de 460quilos da Ganadaria Vale Sorraia. Manuel Telles Bastos lidou o quintotouro de 440 quilos.O último toiro deste espectáculo, de480, veio da ganadaria de DavidRibeiro Telles e foi lidado por AlbertoConde e Gilberto Filipe. Aos forcados amadores de Tomar e daPóvoa de S. Miguel estiveram bementregues as pegas. De Tomar foramcaras, todos à primeira tentativa,Paulo Parcas, Henrique Ferreira ePedro Miguel. De S. Miguel BrunoAljustrel precisou de uma segundatentativa e os seus companheiros

Fábio Madeira e André Batista. Partedas receitas desta corrida reverteram afavor da Obra da Imaculada Conceição,da Associação Humanitária de Bombei-ros Voluntários de Caneças e da Bandada Sociedade Musical e desportiva deCaneças que abrilhantou o espectáculo.

SOLIDARIEDADE

omento de Dar 2011 – GestoAmigo é a mais recente cam-panha lançada pela Câmara

Municipal de Odivelas, desde o dia 18de Abril, em virtude da iniciativaOdivelas Jovem, que está a decorrerdesde dia 11 de Abril, com diversasactividades para a população maisjovem do Concelho de Odivelas.Esta campanha tem como principalobjectivo a angariação de recursosmateriais (didáctico, escolar e peda-gógico) para os Centros de Acolhi-mento Temporário (CAT) do nosso

M Concelho, que poderão ser entreguesna Casa da Juventude, em Odivelas.Esta iniciativa visa dotar os Centros deAcolhimento Temporário do Concelhode alguns materiais lúdicos e pedagó-gicos, mas também fomentar na ca-mada juvenil e na população em geraluma crescente consciencializaçãosocial, bem como, a participação maissolidária e activa na sociedade ondese inserem.A campanha de angariação decorreráaté ao fim do mês de Setembro de2011 e, posteriormente, o material

será doado ao Centro de AcolhimentoTemporário Rainha Santa Isabel, àObra do Padre Abel e ao Centro deAcolhimento do Centro ComunitárioParoquial da Ramada.Numa sociedade onde cada vez asmudanças se operam com uma maiorrapidez, onde o individualismo, acompetição e o egocentrismo é umarealidade que não podemos ignorar, éfulcral trabalhar nos jovens e napopulação, em geral, valores intem-porais como o acto de dar, a partilha ea interajuda. GC/CMO

Um dia na Quinta

ENSINO

os dias 13, 15, 18 e 20 deAbril, a Câmara Municipal deOdivelas levou a cabo mais

uma edição da iniciativa, Um Dia naQuinta, no âmbito do Programa doUrbano ao Rural, proporcionando aosvisitantes um dia diferente em con-tacto com o mundo rural, permitindousufruir de um conjunto de activida-des de lazer contextualizadas com asensibilização para os problemas domundo rural e ambiente em geral.O Programa do Urbano ao Rural

N

Junta da Ramadacorrige

EXCLARECIMENTO

a última edição do NovaOdivelas, numa peça sobre areunião da Câmara Municipal

de Odivelas citámos a vereadora daSaúde, Sandra Pereira que lamentouque a Junta de Freguesia da Ramadativesse realizado um colóquio, emparceria com a Unidade de SaúdeFamiliar e que não tivesse convidadoa câmara.De Francisco Bartolomeu, presidenteda junta de freguesia, recebemos ainformação de que a organização doevento foi da Unidade de SaúdeFamiliar e que a autarquia da Ramadaapenas apoiou, por solicitação da USF,não sendo por isso responsável pelosconvites.

Ndiversificou a sua oferta através daabertura de visitas à exploraçãoagro-pecuária, da Escola ProfissionalAgrícola D. Dinis, na Paiã para afamília e a comunidade, em geral.A visita englobou a observação dasinstalações do sector animal, nomea-damente ovil, vacaria, pocilga,cavalariças e gaiolas (com aves e coe-lhos) e, foi complementada compasseios de pónei, atelier de fantochespara dedos, atelier de queijo fresco ouatelier agrícola.

24 HORAS DE NOTÍCIAS www.novaodivelas.tv ●www.diariodeodivelas.com

Corrida em Caneças com praça cheia

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Fotografias: Eduardo Sousa/CMO

ACTUALIDADEPODER LOCAL

Famões está a celebrar o 10ºaniversário da elevação a vila eo 22º aniversário da criação dafreguesia com um conjunto deiniciativas que se iniciaram a16 de Abril e vão terminar a 01de Maio. O ponto alto dascelebrações, a Sessão SoleneComemorativa, teve lugar a dia19 de Abril no Salão Multiusosda freguesia.

mos a junta com o protocolo deexcelência que temos com as juntasde freguesia, para quem nos últimosanos temos transferido váriosmilhares de euros». Todo esseinvestimento «Fez a diferença emtodas as pessoas que vivem diaria-mente na freguesia». Para o vereador «É tempo de emOdivelas arregaçar as mangas. Vêmai tempos difíceis, não tenhamosdúvidas sobre isso., tempos em quevai ser necessária a nossa união etrabalharmos cada vez mais juntoscom todas as juntas de freguesia ecom todas as forças vivas do conce-lho». Paulo César defendeu que oPoder Local de proximidade écada vez mais importante e foi«Neste poder que nos habituamos ater a segurança das populações. Aspessoas sabem que quando têm umproblema têm um presidente dejunta disponível, que têm eleitoslocais nas assembleias de freguesia.Cada vez mais as respostas sociaisestão ao nosso nível, ao nível doscompanheiros de todos os dias.Nestes tempos difíceis todos somospoucos e é preciso dar as mãos paratermos força para vencer a crise». Overeador considerou que ninguémvem de fora resolver os proble-mas. «Temos de ser nós portugue-ses, temos de ser nós em Odivelas,cada um em sua casa, a mobili-zarmo-nos e a pensar no que maispodemos fazer. Não é dar maisdinheiro ou pagar mais impostos é,por exemplo nas associações,exercer a nossa cidadania, comoestamos a fazer hoje».

«Freguesia de excelênciapara o investimento, para oemprego e para viver»António Rodrigues, presidente daJunta de Freguesia de Famões,começou a sua intervençãoafirmando a certeza de que «Apopulação da freguesia reconhecetodo o trabalho que foi realizadonos últimos dez/doze anos, nasseguintes áreas: legalização dosbairros de génese ilegal; arruamen-tos, zonas pedonais, parqueamen-tos e estacionamentos; construções

de novas habitações e urbanizaçõese remodelações de algumas escolas econstrução de uma nova escola ejardins-de-infância; parques infan-tis e de lazer; zonas verdes e demeio ambiente em geral; sinaliza-ção e semáforos, isto para além deoutras áreas não mencionadas».O autarca afirmou também que«Famões irá, como nos últimos anos,continuar o caminho do desenvolvi-mento, da qualidade, da inovação,com a sustentabilidade necessáriapelo reforço cada vez maior de inves-timento no mundo empresarial»,lembrando «As potencialidades queFamões ainda possui para crescermuito mais em outras áreas». O presidente da junta lembrou «Acrise instalada no nosso país, assimcomo na europa e no mundo» subli-nhando que «É preciso haver grandecontenção na despesa e uma fortegestão de rigor nas prioridades. Assimsendo, não podemos desanimar comoautarcas e muito menos contribuirpara que os portugueses percam aconfiança no seu país, no seu conce-lho e na sua freguesia». Para António Rodrigues torna-senecessário «O empenhamento detodos nós no investimento entreoutras áreas, nomeadamente nasocial para os mais desfavorecidos,assim como no empreendedorismoe na criação de emprego. Neste casocontamos, para além de todos, comuma grande mulher, forte de espí-rito, de confiança inovadora, comcoragem e com provas dadas, refiro-me à nossa amiga presidente daCMO, Dra. Susana Amador, assimcomo dos senhores empresários». Oautarca sublinhou que «Famõesainda tem mais potencialidades deterrenos disponíveis para maisinvestimentos. Somos defensores deque devemos restringir a construçãode habitação só às zonas já previs-tas e criar novos pólos industriaisou comerciais». Lembrando que existem habita-ções já construídas e não habita-das «O que quer dizer que a ofertaé superior à procura», e que asáreas empresariais estão todasocupadas, António Rodrigues afir-

Henrique [email protected]

mou que a junta de freguesiacontinua a ser contactada porempresários interessados noinvestimento em Famões. «Assimsendo pensamos ser importantecriar as condições necessárias nestafreguesia e no concelho, parapromover a disponibilidade exis-tente, assim como a ajuda possívelpara atrair mais investidores naárea empresarial, assim como abre-viar os processos de projectos paraos novos investimentos». Quanto ao futuro, o autarca deFamões lembrou a necessidade de«Construção de alguns equipamentosnesta freguesia que estão em projecto,nomeadamente nas áreas da Saúde(Centro de Saúde), Desporto, Culturae História, Vias estruturantes (T14 eL13), miradouro no Marco Geodésico,escolas EB 2,3 e secundária, zonasverdes e legalização dos dois últimosbairros de génese ilegal». AntónioRodrigues quer ainda mais umjardim-de-infância na EB1 da Quintadas Dálias a funcionar no AnoLectivo 2011/2012. Em final de discurso AntónioRodrigues deixou a certeza de que«Famões continuará a ser umafreguesia de referência e de excelên-cia para o investimento, para oemprego e para viver». João Martins, presidente da Assem-bleia de Freguesia de Famões agra-deceu «A todos os Famoenses, dopassado e do presente, que se dedica-ram à causa pública e à Vila deFamões» e felicitou «Os trabalhado-res desta Junta pelo seu trabalho eprofissionalismo ao longo dos anos,pois sem eles não teria sido possível

atingir alguns dos objectivos para obem estar dos Famoenses». O presidente da assembleia defreguesia reforçou o apelo já feito nasessão de 2010 de que «Estemomento de comemoração, seja aomesmo tempo um momento de uniãoe que nos habilite a formar um olharabrangente e realista sobre o futuroresolvendo as dificuldades que todossabemos nos esperam.A nível Nacional não nos deve inte-ressar neste momento, quem foi omais ou menos culpado da situação aque o nosso país chegou, pois tenho acerteza que todos têm culpa».O autarca comentou o corte dasverbas do Orçamento de Estadopara as freguesias dizendo que«Estas transferências do Fundo deFinanciamento das Freguesias sempreforam na minha opinião uma ofensaà democracia e um atentado à digni-dade dos autarcas, com reflexos navida das populações. Não é por aquique o país tem problemas, não é poraqui que há desequilíbrio nas contaspúblicas, porque as verbas que asFreguesias administram são ridículase diminutas».João Martins apelou à preocupação«Com a qualidade de vida e a promo-ção da auto-estima de todos os cida-dãos como razão primeira da nossaactuação. Penso, aliás, ser essa entreoutras, uma das principais obrigaçõesde todos nós. Promover a auto-estima,dizer bem da nossa terra e da nossagente, poderá, assim, dar corpo a umaforça mobilizadora que nos vai cata-pultar para a frente e ajudar a vencerobstáculos.Mais do que apontar errosé preciso lutar por caminhos!».

já tradicional Noite deFados teve lugar a 16 deAbril e encheu o Salão

Multiusos com as pessoas aaplaudir os fadistas da freguesia,amadores e profissionais. No dia 19, o salão voltou a encherpara a Sessão Solene Comemora-tiva onde usaram da palavra overeador Paulo César Teixeira, emrepresentação da presidente dacâmara, Susana Amador, o presi-dente da assembleia de freguesia,João Martins e o presidente dajunta, António Rodrigues.

«Mobilização para vencera crise»O vereador Paulo César, na suaintervenção, sublinhou os muitosinvestimentos que a CâmaraMunicipal de Odivelas fez nafreguesia de Famões e afirmou que«A junta de freguesia tem sido, aolongo de todo este tempo, umparceiro de excelência da câmaramunicipal». Paulo César disseainda que a câmara encontrou afreguesia e também o concelho«Com carência várias ao nível daeducação, acção social e espaçosverdes, bem como na área empresa-rial e de desenvolvimento de todoeste território e esta freguesia». Por isso, disse Paulo César, foi feitoum investimento na educação eem novos espaços verdes. «Ajudá-

Famões quer mais desenvolvimento empresarial

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PODER LOCAL

Ramada 22 anos de desenvolvimento

A Ramada assinalou o 10ºaniversário da elevação a vila eo 22º aniversário da criação dafreguesia com um conjunto deiniciativas que culminaramcom a Sessão Solene Come-morativa que teve lugar a 19de Abril.

atingir um nível de desenvolvi-mento assinalável, sem contudodeixar de preservar a sua história, asua cultura e a sua identidade».Para a vereadora «A Ramada é hojeuma terra que consegue aliar amodernidade e o progresso com astradições e as suas raízes e detémum enorme potencial de desenvolvi-mento que permite encarar o futurocom confiança».A vereadora sublinhou que a câ-mara reconhece e tem fomentadoesse potencial «Através da realiza-ção de investimento nas áreasfundamentais do desenvolvimento,nomeadamente a educação». Fernanda Franchi referiu a obrafeita como as escolas Eça de Quei-roz e dos Apréstimos. A vereadorareferiu também a Unidade deSaúde Familiar da Ramada e umtrabalho regular no urbanismosublinhando a aprovação darecepção dos bairros da Carochiae Sítio da Várzea e a previsão deconclusão em 2011 dos processosde reconversão dos bairros doGirassol e Casalinho do Outeiro. Fernanda Franchi referiu aindaoutras áreas como a mobilidade eacessibilidade, as obras de proxi-midade e o Projecto Amoreiradestinado a idosos.

«A Câmara deve-nos dezenasde milhares de euros»Francisco Bartolomeu começoupor afirmar que «Mais que ummero olhar para o passado quere-mos hoje planificar o presente eperspectivar os próximos tempos. Arememorar alguns aspectos dalonga história da Ramada preten-demos fortalecer a nossa confiançana capacidade de intervenção nomomento actual e no futuro». Oautarca considerou que em 2010 ajunta conseguiu realizar tudo o quetinha previsto indo mais longecriando condições para que a Ra-mada tenha um espaço dedicado àarte urbana, localizado nos Pedernais. O presidente da junta sublinhou aperda de 185 mil euros em 2011,com retirada de competências ecortes de verbas da parte da

câmara e do Governo. No entanto,o autarca afirmou que apesar destescortes a junta vai continuar a reali-zar as colónias de férias, infantil ejuvenil; a marcha da ramada e aapoiar os bombeiros de Odivelas naaquisição de uma ambulância. «Esteé o reflexo do rigor que usamos nagestão dos dinheiros públicos». Francisco Bartolomeu sublinhoutambém «O trabalho insubstituívele que a população já não dispensa»dos trabalhadores da junta que«De forma empenhada e dedicadacumprem as suas tarefas». Segundoo autarca a junta da Ramada «Nãosó não deve dinheiro a ninguémcomo é credora da câmara emdezenas de milhares de euros»situação que causa problemas. No que aos transportes dizrespeito o autarca afirmou que ajunta criou condições que permi-tem o prolongamento da carreira211 até ao fim da rua GuilhermeMarconi. «Agora têm a palavra acâmara e a Rodoviária. A junta jácumpriu o que prometeu». Para Francisco Bartolomeu «A EN250 constitui uma ameaça à integri-dade física dos cidadãos, a menos queseja urgentemente requalificada eequipada com semáforos». O autarca deixou a promessa de quea junta de freguesia continuará aapoiar a acção social, a cultura, odesporto e juventude e a dar aten-ção aos problemas da freguesia.

«Ramada é terra deCidadania Activa»Susana Guerreiro, presidente daAssembleia de Freguesia, subli-nhou o grande desenvolvimentoda freguesia da Ramada desde asua criação, em acessibilidades,em escolas e jardins-de-infância,em equipamentos sociais, «Comum hospital a crescer às portas dafreguesia e um novo Centro deSaúde prestes a arrancar». Para aautarca «A Ramada tambémevoluiu muito no sentido dodesenvolvimento humano e cívico»destacando como característicadiferenciadora da Ramada a cida-dania activa, que para Susana

Henrique [email protected]

Guerreiro é visível nas instituiçõesde apoio social, nas comunidadesreligiosas, nas associações juvenis,culturais e desportivas, nas comis-sões de administração dos bairrose associações de moradores, nasassociações de pais, nos empresá-rios, nos autarcas e nos funcioná-rios da autarquia.

«Gestão rigorosa»António José Brás Marques,representante do PCP, sublinhou asatisfação do seu partido e dacoligação que integra, a CDU, pelo«Trabalho desenvolvido em benefí-cio dos níveis atingidos onde jávivem cerca de 20 mil habitantes». Das zonas verdes às novas urbani-zações, o orador destacou a quali-dade da Ramada, sublinhandoque «A CDU tem sido a força polí-tica reiteradamente distinguidapelo voto dos eleitores da freguesiaem todas as eleições autárquicas». José Brás destacou ainda que nasContas de 2010, da junta defreguesia, recentemente aprova-das, existia um «Saldo positivo dealguns milhares de euros. É amarca inconfundível da gestãoresponsável da junta de freguesia,sem quaisquer dívidas a fornecedo-res ou entidades oficiais».

«A crise afecta todos» José Esteves, representante do PS,referiu a crise «Que a todos afecta»e que leva a que os tempos sejam«Mais de actos do que de palavras»e sublinhou as queixas da câmarade Odivelas pelos milhões deeuros que recebeu do Estado«Para poder corresponder àquilo

que é a sua tarefa». Para José Este-ves esta crise, que só tem paralelonos anos 30 do século passado, «Éum ataque aos pilares do sistemademocrático, tal como o conhece-mos, em que entidades que nuncaforam eleitas, quer não conhece-mos, que não vemos, querem subs-tituir o poder legitimo dos eleitospelo voto popular».

«Celebrar o esforçode todos»João Pedro Silva, representante doPSD, sublinhou que esta comemora-ção celebra «O esforço de todos os quecontribuíram com o seu emprenho ededicação para que a Ramada sedesenvolvesse e fossem aqui criadas asmelhores condições de vida possívelpara quem cá mora, estuda ou traba-lha». Esse esforço foi também dosfuncionários da junta e dos eleitosnos órgãos da freguesia, segundoJoão Pedro Silva.«Com esforço de todos houve inves-timento público e privado quepermitiu o desenvolvimento dafreguesia e desde modo o conse-quente crescimento demográfico.Num modo geral, com boas condi-ções para viver, muitos foram os queescolheram a Ramada para morare trabalhar». Para além das intervenções tevelugar um apontamento musical coma acordeonista Inês Vaz, e distinçãoa funcionários com 10, 15 e 20 anosde serviço e a entrega da Medalhade Honra da Freguesia ao agrupa-mento 1242 do Corpo Nacional deEscutas, a Eulália Rodrigues, madri-nha da Marcha da Ramada e àEscola Secundária da Ramada.

s comemorações tiveraminício no dia 15 de Abril,com uma noite de fados

com a Escola de Fado da Junta deFreguesia de Odivelas. O dia 16foi dedicado ao desporto com umTorneio de Chinquilho, uma cami-nhada, Futsal, Natação, na piscinado Externato Flor do Campo,demonstrações de Artes Marciais,ginástica e dança.A Sessão Solene, encheu o Salãoda Assembleia de Freguesia. Entreos presentes estiveram VanessaPorto, Secretária da AssembleiaMunicipal e em representação dopresidente da AMO, Sérgio Paiva;Fernanda Franchi, Ilídio Ferreira,Rui Francisco e Sandra Pereira,vereadores da CMO; Rui Nasci-mento, presidente da Municipáliae José Guerreiro, presidente daJunta de Freguesia da Pontinha. Na mesa da cerimónia estiveramFernanda Franchi, em representa-ção da presidente da Câmara,Susana Amador; Susana Guer-reiro, presidente da assembleia defreguesia e Francisco Bartolomeu,presidente da junta. Para além dosmembros da mesa usaram dapalavra os representantes dos par-tidos com assento na Assembleiade Freguesia com excepção doCDS/PP que não esteve presente.

«Um nível de desenvolvi-mento assinalável»Fernanda Franchi considerou que«A freguesia da Ramada tem aolongo destes 10 anos conseguido

A

Fotografias: Henrique Ribeiro

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29 Abril 201110 NovaOdivelas

AGENDAFIM-DE-SEMANA [30 ABR a 1 Maio]

SábadoANDEBOLSeniores: Gin. Odivelas ● SinesJuvenis: Gin. Odivelas ● Paço ArcosIniciados: Gin. Odivelas ● AD Travassô

FUTEBOLJuniores: CAC ● LouresJuniores: Mafra ● Tenente ValdezInfantis: CAC ● Fut. BenficaInfantis: Caneças ● SacavenenseInfantis: Catujalense ● CaneçasInfantis: Santa Maria ● PalmenseInfantis: Águias Musgueira ● Tenente Valdez

FUTSALJuniores: Arroja ● BarroenseJuniores: Casal Rato ● LouresJuniores: GROB ● TunelenseJuvenis: Bons Dias ● CADJuvenis: Casal Rato ● SilveirensesIniciados: ACO ● ForteIniciados: Arroja ● PortelaIniciados: ACC ● Casal RatoIniciados: Patameiras ● ArcenaInfantis: Benfica ● ACOInfantis: Arroja ● EscorpiõesInfantis: Bons Dias ● Quinta LombosInfantis: Tercena ● Casal RatoInfantis: Boa Hora ● GROBInfantis: Queijas ● PSAACEscolas: Alenquer e Benfica ● Bons DiasEscolas: Casal Rato ● VinhaisEscolas: GROB ● ACCEscolas: Milharado ● PatameirasEscolas: Frassati ● PSAAC

HÓQUEI EM PATINSSeniores: Ac. Coimbra ● Gin. Odivelas

DomingoANDEBOLInfantis: Benfica ● Gin. Odivelas

FUTEBOLSeniores: Agualva ● CACSeniores: Tojal ● Odivelas SADJuvenis: Lourel ● CACJuvenis: Belas ● CACJuvenis: Caneças ● Águias MusgueiraJuvenis: Odivelas FC ● BelenensesJuvenis: Povoense ● Tenente ValdezIniciados: CAC ● LourelIniciados: CAC B ● AlhandraIniciados: Ponterrolense ● CaneçasIniciados: Sporting ● Odivelas FCIniciados: Odivelas FC B ● PovoenseIniciados: Tenente Valdez ● FrielasIniciados: Tenente Valdez B ● Operário Lisboa

FUTSALInfantis: Liberdade ● PatameirasEscolas: José Mira ● Arroja

RESULTADOSFIM-DE-SEMANA [23 e 24 ABR]

FUTEBOLSeniores: Odivelas SAD 1 ● 2 Oeiras

DESPORTIVAMENTEFUTEBOL

epois de dois dias de jogosbem disputados e com umrazoável número de espec-

tadores, chegou-se o Domingocom as duas meias finais logopela manhã que colocaram frentea frente o Real Madrid e o Porto,que terminou empatado a umabola e seriam os penáltis a resol-ver o resultado com 3-2 a favor doSporting que assim ficou apuradopara a final e o Nacional daMadeira e o Benfica, com a vitóriapara o clube a Luz, por 3-1,assegurando também o seu lugarna final. Ainda durante a manhã fez-se oapuramento do 7º e 8º lugar como CAC a vencer o Andorinha por3-0 e o apuramento do 5º e 6ºlugar com o Manchester a vencero Sporting por 1-0.

De tarde realizou o jogo de apura-mento do 3º e 4º lugar onde o Portodefrontou o Nacional e venceu por3-1. A final foi ibérica com o RealMadrid a defrontar o Benfica numjogo que chegou ao apito final comum empate sendo a partida resol-

Real Madrid venceu torneio da Pontinha

D

vida a penáltis que deram a vitóriado torneio ao Real Madrid.Para além dos jogos o torneio con-tou com momentos de animação acargo do imparável pintas, amascote do CAC, com o Grupo deBombos O Sarrafo – Bardoada, com

a fadista Filipa Cardoso que cantouà capela o Hino Nacional e comuma largada de pombos pela Socie-dade Columbófila de Santa Maria. Hoje ainda a homenagem ao árbi-tro Pedro Henriques e ao patronodo Torneio Cristiano Ronaldo.

Como já acontece há 31 anos,o fim-de-semana da Páscoa éde festa do futebol jovem coma realização do Torneio Inter-nacional de Futebol Infantil daPontinha. A 30ª edição desteevento decorreu nos dias 22,23 e 24 de Abril e mais umavez transformou a Pontinha nacapital do futebol infantillevando ao campo do ClubeAtlético e Cultural da Pontinhaalguns milhares de entusias-mados adeptos.

Henrique [email protected]

Fotografias: Henrique Ribeiro

FUTSAL

isputaram-se no fim-de-semana de Páscoa doistorneios de infantis de futsal

em Lisboa que tiveram a presença detrês clubes do concelho de Odivelas.No torneio organizado pelo ClubeRecreativo Escorpiões FutebolClube disputado no PavilhãoDesportivo do Bairro Padre Cruzem Carnide cujo patrono foi o

Professor Freitas, pessoa ligadahá muito ao movimento associa-tivo da freguesia e um dos men-tores do projecto dos Jogos daCidade de Lisboa, participaram asequipas de infantis do PSAAC edo ACO. A equipa odivelense ven-ceu o torneio ganhando na final àsua congénere do 18 de Maio por4-0. O PSAAC alcançou o 4º lugartendo ganho ainda a Taça Disci-plina. Para além das equipas refe-ridas participaram ainda o Núcleode Sintra, o CRC Forte da Casa eclaro a equipa da casa. De desta-car a excelente organização doevento que já vai na 4ª edição. No torneio de infantis do GrupoDesportivo e Cultural Fonsecas daCalçada que se disputou no rin-gue coberto da colectividademencionada as equipas do muni-cípio de Odivelas dominaram por

Torneios da Páscoa D

completo conseguindoarrebatar todos os luga-res do pódio. Na finalda competição a Asso-ciação da Arroja levoude vencida o ACO nodesempate por grandespenalidades dado queno final da partida sub-sistia uma igualdade a2 golos. No jogo deatribuição do 3º e 4ºlugar o PSAAC venceua equipa da casa por 3-2. Participaram aindaneste torneio o AMAZona Sul e o GinásioAlto Pina.Nota final para o am-biente de grande despor-tivismo que foi vivido emambos os torneios proporcionandoa todos os atletas e respectivas equi-

pas técnicas uma Páscoa cheia defutsal e muito convívio.DB

Fotografias: David Braga

Classificação

1º - Real Madrid CF2º - SL Benfica3º - FC Porto4º - CD Nacional5º - Manchester City6º- Sporting CP7º - Clube Atlético e Culturalda Pontinha 8º - CF Andorinhas

> Hugo Martins, vareador do Desporto da CMO

34º Corrida da Liberdade Da Pontinha saíram mais de ummilhar de atletas em direcção aosRestauradores em mais um Cor-rida da Liberdade, iniciativa daConfederação das Colectividadesde Cultura, Recreio e Desporto eda Associação 25 de Abril.

ATLETISMO

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29 Abril 201112 NovaOdivelas

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m espaço onde o bomgosto se identifica logo àentrada e o ambiente é

propício a uma refeição de negó-cios, romântica ou apenas de ro-tina, a festas de aniversário,casamento ou baptizado ou aencontros de amigos. Quandoentramos os nossos olhos sãoforçosamente atraídos pelogrande viveiro de mariscos vivos epela montra de peixes. À mesa também nos sentimosbem.As ementas coloridas e de uma

simplicidadeelegante in-d icam-nosos caminhos

de uma festa gastronómica.Presunto Pata Negra, das melho-res origens. Açorda em casqueiroalentejano. Ao ouvido segredam-nos que mais ninguém serveaçorda assim. Divinal.Mariscada muito bem composta ecom um preço que não assusta.Bife tradicional com a opção porvários molhos. Amêijoas à Queda D’Água. O quetêm de especial? Perguntámos.Ficámos a saber que era segredo.Mandámos vir, provámos. Continua-mos sem saber o segredo mas ado-rámos e pensámos «Acho que aindanão tinha comido nada assim». E o bacalhau à Queda D’Água? Sómesmo provando. Não resistimos a ver as sobreme-sas. O deslumbramento conti-nuou. Sopa de chocolate comgelado de menta. Carpaccio deananás gelado. Quase que já me esquecia dasbebidas. Uma carta de vinhosbem recheada e aquela cervejaem caneca especial, acompanha-mento indispensável ao marisco.Quanto ao atendimento, temosapenas uma palavra para o defi-nir: Excelente!Basta uma visita para ficarmosfãs da Queda D’Água. Com capacidade para 150pessoas, a Queda D’Água dispõetambém de serviço de Take-Waypara aqueles dias em que prefereestar em casa e ter uma boarefeição sem ter de cozinhar. Seis meses depois da aberturaconversámos com Carla Simõesque se mostrou satisfeita com osucesso obtido pela QuedaD’Água que superou todas asexpectativas. «Estamos muitocontentes com a aceitação quetemos tido. Muitas pessoasvêm de fora do concelho evoltam e trazem amigos econhecidos». Segundo ajovem empresária já se

formam grupos de ami-gos para virem fazer asua refeição à QuedaD’Água. «Temos mui-tas reservas paragrupos, que optampelas nossas emen-tas especiais paraessas situações eque podem ser con-

sultadas no nossosite». Todos os fins-de-semana a QuedaD’Água «Vêm pais,vêm a família, tra-zem os filhos, osnetos…». Abertaaté à meia-noite a

Queda D’Água

U

Há seis meses Carla Simões ePaulo Viegas cumpriram umsonho de criança e abriram nasColinas do Cruzeiro, em Odive-las o restaurante e marisqueiraQueda D´Água, que se tornou jánum ponto de encontrogastronómico indispensável paraquem aprecia a boa comida e oserviço de excelência.

Queda D’Água está pronta aservir refeições completas a quemprefere ou tem de comer maistarde e segundo Carla Simões sãomuitos os clientes que o fazem.«As 23h00, 23h30 ainda chegamclientes para jantar ou apenaspara comer um prego ao balcão». Sempre a inovar, a Queda D’Águatem agora mais um motivo deinteresse. As Sextas-feiras eSábados à noite a Queda D’Água

oferece aos seus clientes espec-táculos de Dança do Ventre combailarinas de grande qualidadeque têm despertado muito inte-resse nos surpreendidos clientes.Carla Simões disse-nos que jácomeça a haver clientes que

todas as semanas vão jantar áQueda D’Água também para ver oespectáculo. Se já não dispensava este excelenterestaurante e marisqueira tem agoramais um motivo para a sua visitasemanal ao Queda D’Água.

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29 Abril 2011 13NovaOdivelasPUB

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29 Abril 201114 NovaOdivelas

DESTAQUESSessão Solene do 25 de Abril na PontinhaA Junta de Freguesia da Pontinha assinalou o 37ºaniversário do 25 de Abril com a entrega de cravos noPosto de Comando do MFA e uma sessão solene. Asintervenções integrais podem ser vistas na NO TV.

Sessão Solene do Aniversário daFreguesia da RamadaTambém já pode ver na sua Web TV regional as váriasintervenções da Sessão Solene que assinalou o 10ºaniversário da vila e o 22º aniversário da freguesia daRamada.

GlobalidadesEste programa da NO TV é emitido aos Sábados ededica-se a análise da política nacional e internacionalcom Fernando Tudela e José Maria Pignatelli. A mode-ração está a cargo de João Carvalho.

Odivelas Livro de ReclamaçõesEstreou esta semana um novo programa quinzenalapresentado por Paulo Aido, vereador independente daCâmara Municipal de Odivelas. Neste programa sãoapresentadas várias reclamações de munícipes sobrediversos assuntos. O primeiro programa aborda oproblema do estacionamento.

Novo livro de Paulo Aido Rezar com o Papa de Fátima, tributo a João Paulo II éo último livro do jornalista Paulo Aido. Em entrevista aHenrique Ribeiro o autor fala do livro e das razões parao escrever.

Posto de Comando do MFAInaugurado a 25 de Abril de 2001 o Núcleo Museoló-gico do Posto de Comando do MFA comemorou o seu10 aniversário. A NO TV ouviu Mário Máximo,vice-presidente da Câmara Municipal de Odivelas, JoséGuerreiro, presidente da Junta de Freguesia da Ponti-nha e Jorge Martins, autor do projecto.

Feira de VelhariasEm entrevista, Vítor Machado, presidente da Junta deFreguesia de Odivelas fala desta feira que se iniciou em,Junho de 2010, no largo D. Dinis e está agora no jardim doRio da Costa, todos os segundos domingos de cada mês.

Conferências da LiberdadeEsta Quinta-feira realizou-se no Posto de Comando doMFA mais uma Conferência da Liberdade que tevecomo oradores Mário Máximo e António Valdemar. Asintervenções integrais estão na NO TV.

Desportivamente especialNo final do Torneio Internacional de Futebol da Ponti-nha gravamos um Desportivamente especial de primeirobalanço. Para além dos dois comentadores residentes,José Carlos Pires e Rui Teixeira, participaram o verea-dor do Desporto da Câmara Municipal de Odivelas,Hugo Martins, o padrinho do Complexo Desportivo doCAC e um dos fundadores do clube e do torneio, CarlosLourenço, o capitão da equipa de infantis, TomásNunes, o Coordenador Técnico do Departamento de Fu-tebol Infantil, Henrique Marques e o presidente doCAC. Vítor Cacito.

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NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Helena Martins [[email protected]] TLM: 925 429 118 ||COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: Carlos Castro, Fernando Tudela, João Carvalho, Paula Paçó, Sofia Mendes, Teresa Salvado || CORRESPONDENTES: Olival Basto - Sara Sousa;Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || ESTAGIÁRIOS: Pedro Novais, Soraia Lopes || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || IMPRESSÃO: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA- Rua Consiglieri Pedroso, Casal de Santa Leopoldina, Queluz de Baixo || DISTRIBUIÇÃO: Casa-a-casa Distribuidores Lda. || TIRAGEM DESTE NÚMERO: 20 mil exemplares - Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consenti-mento. || As crónicas e artigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

1529 Abril 2011 NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!Depois de ter sido excluída doprotocolo para a utilização doCentro de Dia, o que se traduziunuma “acção de despejo” feitapela Câmara Municipal de Odive-las, a Associação de Reformados,Pensionistas e Idosos do Bairro deSanto Eloy (ARPIBSE) viu-seobrigada a alugar um espaço, noqual paga 600€ por mês para semanter em funcionamento e pres-tar o apoio aos seus associados. Enquanto isto, as instalações doCentro de Dia, construído eapetrechado com dinheiros públi-cos, está longe de dar as respostaspara as quais está equipado. O seucusto para o erário público totali-zou, no mínimo, 440 mil euros.O tortuoso processo da gestãodeste Centro de Dia teve umepisódio absolutamente condená-vel, que agora foi tornado público.De acordo com a denúncia feitapela Associação de Reformados,“…foi-nos apresentada uma cartapelos serviços do Município emque nós considerávamos necessá-rio obter instalações só para nósnem que fosse regressar às velhi-nhas instalações da Escola. Acarta não foi feita por nós, masapresentada pelo Município comoforma de pressão para deixarmosas instalações partilhadas com aCruz Vermelha Portuguesa e queacabámos por aceitar na convic-ção de que nos ia ser cedido outrolugar. Mais um engano!”. A ser verdade, trata-se de umaatitude desprezível e condenávelna forma como alguém naCâmara Municipal de Odivelas seacha no direito de lidar com qual-quer instituição, muito menoscom idosos que devem merecertodo o respeito e apoio. Em bom rigor, a construção desteequipamento, cujo projectoremonta a 2003, tinha como fina-lidade ser a «casa» da Associaçãode Reformados, instituição enrai-zada no Bairro e conhecida pelacomunidade envolvente. Aconteceporém que a dada altura aCâmara Municipal de Odivelasconsiderou que esta Associaçãonão era merecedora de adminis-trar tal equipamento e entrega asua gestão à Cruz VermelhaPortuguesa. Só com muita pres-são, a ARPIBSE foi equacionadano protocolo tripartido, masnuma posição de clara secundari-zação, atribuindo-lhe apenas umespaço mínimo de utilização nasinstalações do Centro de Dia.

De uma Nota de Imprensada CDU

Publicada na íntegra emwww.diariodeodivelas.com

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

peteceu-me sair à rua, misturar-me com as multidões,suportar estoicamente o cheiro a sovaco mal lavadoe disfarçado com Hugo Boss, e gritar a plenos pulmões«25 de Abril sempre!», «FMI fora daqui» e mais umas

quantas palavras de ordem que ouviria nas manifestações.Mas, a desilusão tomou conta da minha alma de cronista logo às09h00 da manhã. Fiz o sacrifício de me levantar cedinho e ir parao antigo Quartel dos Bombeiros da Pontinha disposta a fazer opercurso a pé, em cortejo, com os senhores autarcas, até ao Postode Comando do MFA ao som dos bombos e clarins. Pois…Afinal não havia fanfarra, segundo o senhor presidente Guer-reiro os fanfarristas estavam de férias. É pá, contem lá outra queessa a Ricardina nem com vinho espumante engole. Mas prontos,mudam-se os tempos mudam-se as vontades como diz o cantor deque não me alembro o nome.Mas continuemos. A senhora doutora presidenta estava em gozomais que merecido de umas fériazitas e portantos foi o doutorcultural lusófono a representar a edilidade na entrega dos cravose na Sessão Solene. Gostei do discurso, claro e objectivo.Também gostei da postura. Cravos entregues e colocados na jarra, partiu-se para a partida dacorrida da liberdade. Ali não ouve tiro de partida e o momentoda abalada a caminho dos Restauradores foi dado com um apitotipo árbitro mas muito fanhoso. Cá a Ricardina percebe aexigência de não haver tiros. Então se a corrida assinala a Revo-lução dos Cravos faz todo o sentido não haver tiros. Já começoa perceber umas coisas dos raciocínios políticos, não começo?Depois os atletas partirem voltou-se ao Posto de Comando. Pela pri-meira vez a Sessão Solene ali se fez. Ingénua como sou pensei «Agoraé que a casa enche». Querias? Dezasseis pessoas a contar com ospolíticos. O povo da Pontinha não saiu à rua num dia assim.No berço da liberdade há democracia e todos os representantesdos partidos botaram faladura na Sessão Solene. Um jovemcentrista de nome Gaíto mais uma vez fez um discurso quebaralhou a Ricardina e pôs o presidente Guerreiro em ponto derebuçado. Eu cá até tive medo que lhe desse alguma coisa, cala-dinho, a engolir a revolta visível até à sua vez de botar discurso. Épá nessa altura abandonou no púlpito o se calhar brilhante dis-curso que tinha feito e quebrando todos os protocolos desancoufuriosa e verbalmente no Gaíto. «Oh camarada Guerreiro, és cá dos

Ameus. Desaforo para casa é que eu nunca levo» grita logo a minha vizinhaLeonilde que tinha ido lá casa pedir uma bandeira nacional empres-tada para levar para o Rossio. Concordo com ela. Ah Ganda Guer-reiro, se os políticos fossem todos tão verdadeiros nos actoscertamente não haveria tantas omissões e palmadinhas nas costascom intenção de facada mortal. Digo-vos do fundo do meu coraçãode viscondessa. Gosto do meu presidente!

rontos, convenci-me que de manhã não tinha o suor dasmultidões mas esperancei-me que à noite, no Salão Nobredos Paços do Concelho me ia desforrar e que o espaço iriaser pouco para tantos celebrantes de Abril. Puro engano.

Para além dos senhores deputados municipais, e faltaram três, dossenhores vereadores, e faltaram quatro, dos órgãos de comunicaçãosocial, e faltaram muitos, do fotografo de serviço, que nunca falta,estavam na sala 22 pessoas e todos eles dos aparelhos partidários. Épá mas e o povo? Pois… O povo de Odivelas não saiu à rua num diaassim… Tenho que vos confessar que vim deprimida. Num dia que se celebravaa esperança da liberdade deram-me com discursos da crise. É pá foi crisepara aqui, crise para ali que até eu tive uma crise, de ansiedade…Mas adorei alguns discursos. O senhor deputado independente eex-laranja recheou o seu discurso de poemas, referências a poetas emetáforas. Aliviou-me a alma. Mas o senhor professor socialista eex-assessor de ministro resolveu meter o Kafka ao barulho e enchero seu discurso de referências filosóficas que até me deixaram tonta.É pá acho que foi erudição a mais cá para a pobre cronista. Mas queficou fino lá isso ficou.

E prontos tou cá preparadinha para sair mas antes ainda vos tenho dedizer uma coisa. Como pontinhense com consciência de cidadaniafui na Terça-feira à Assembleia de Freguesia da Pontinha mas vim delá muito baralhadita. Um senhor que já foi vereador e ainda é socia-lista, parecia quase a oposição. Então não é que foi para lá falar doCentro de Saúde que nunca mais era, do mercado que não há e dopavilhão que o secretário de estado não deixou construir? É pá,tenham pena de mim, não me baralhem. Tá bem?

E prontos, agora é que vou.

Fiquem bem que eu fico também.

P

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NovaOdivelas Doze anos de boa informaçãoPUB