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PUB Entre Tanto ISCE Directas Susana Amador nos órgãos nacionais do PS Mosteiro de Odivelas BE fala de saúde APFN Simprus projectos Câmara ofereceu manuais escolares Acto de vandalismo na cidade Imagens Reais Dualidades Kalunga A Saúde em Odivelas Manjar do Casal JSD visitou Pontinha Reuniões da AMO e AFO Universidade de Verão do PS Passeio Idosos a Óbidos Joclima Woodsart Tribuna do leitor Talho e Forno da Cidade Lá Féria no Casino Estoril Ideia Fixe, design Festa do Teatro Amador Hacienda D. Luisa Guarda Real Flash do Reino Realmente! Nobres Confissões Consilcar 2 3 4 4 6 6 6 7 8 9 10 11 11 12 15 16 17 17 17 19 19 20 21 22 23 24 25 26 26 27 27 28 NESTE NÚMERO TRÊS REFEIÇÕES DIÁRIAS E MANUAIS ESCOLARES PARA CRIANÇAS DO ENSINO BÁSICO Sexta-feira, 23 de Setembro de 2011 // N.º 407 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro SUSANA AMADOR JÁ NÃO LIDERA A CPCO DO PS ACÇÃO DE VANDALISMO EM ODIVELAS SAÚDE CADA VEZ MAIS DOENTE NO CONCELHO DE ODIVELAS OBRAS NO RIO DA COSTA NÃO ACAUTELARAM FAUNA RESIDENTE PUB

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23 de Setembro 2011

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Page 1: Nova Odivelas 407

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Entre TantoISCEDirectasSusana Amador nosórgãos nacionais do PSMosteiro de OdivelasBE fala de saúdeAPFNSimprus projectosCâmara ofereceumanuais escolaresActo de vandalismona cidadeImagens ReaisDualidadesKalungaA Saúde em OdivelasManjar do CasalJSD visitou PontinhaReuniões da AMO e AFOUniversidade de Verãodo PSPasseio Idosos a ÓbidosJoclimaWoodsartTribuna do leitorTalho e Forno da CidadeLá Féria no Casino EstorilIdeia Fixe, designFesta do Teatro AmadorHacienda D. LuisaGuarda RealFlash do ReinoRealmente!Nobres ConfissõesConsilcar

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NESTE NÚMERO

TRÊS REFEIÇÕES DIÁRIAS

E MANUAIS ESCOLARES PARA

CRIANÇAS DO ENSINO BÁSICO

Sexta-feira,23 deSetembro de 2011 // N.º407 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

SUSANA

AMADOR JÁ

NÃO LIDERA A

CPCO DO PS

ACÇÃO

DE

VANDALISMO

EM ODIVELAS

SAÚDE CADA VEZ MAIS DOENTE

NO CONCELHO DE ODIVELAS

OBRAS NO RIO DA COSTA NÃO ACAUTELARAM FAUNA RESIDENTE

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23 Setembro 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Mudar MÊS

24 HORAS DE NOTÍCIASwww.diariodeodivelas.com

Jornadas Europeias do Patri-mónio 2011Património eP a i s a g e mUrbana e otema das Jor-nadas Euro-peias doPatrimónioque são assi-naladas emO d i v e l a s

com uma visita ao patrimónioconcelhio, nomeadamente àsVilas Operárias do Olival Basto(Vila Amália, Vila Gordicho eVila Carinhas) e ao Centro Cul-tural Malaposta. Início às14h30.

Universidade de Verão do PS As concelhiasde Odivelas eVila Franca deXira, do Partido Socialista, pro-

movem mais uma edição daUniversidade de Verão que terálugar no auditório da EscolaProfissional Agrícola D. Dinis,na Paiã, a partir das 09h30.

18º Aniversário da AADD

A Associaçãode Artesãos D.Dinis come-mora o seu 18ºaniversário., apartir das 20h00no Pavilhão Polivalente de Odi-velas com um espectáculoonde participarão o GrupoCoral da Sociedade MusicalOdivelense e a Escola de fadosda junta de Freguesia de Odi-velas.

Assembleia Municipal de Odivelas Com início às 14h30 terá lugarnos Paços do Concelho umareunião ordinária da Assem-bleia Municipal de Odivelasaberta ao público.

Reunião CMOCom início às 14h30, tem lugarnos Paços do Concelho umareunião pública da CâmaraMunicipal de Odivelas.

Vieram para morrerA Festa de Teatro Amador daMalaposta abre com a peça Vie-ram para Morrer do dramaturgoJaime Gralheiro com encena-ção de Manuel Coelho e Produ-ção da Malaposta. Para ver às21h30. Preço único 2,50 euros.60’. M/16.

ManifestaçãoO Artecannes Teatro, da Socie-dade Musical e Desportiva deCaneças apresenta na Festa deTeatro Amador da Malaposta apeça Manifestação. «Este é umespectáculo sobre a manifestaçãoda palavra, inspirado em KarlValentin e nos livros Pão comManteiga, brinca-se com a palavrae como ela pode ser dita e ouvida».Para ver às 21h30. Preço único

5 euros. 50’. M/12.

Tony de Matos… Só nós doisO CentroC u l t u r a lMalapostaapresentade 23 deSetembro a23 de Outu-bro, às Sextas-feiras e Sábadosàs 21h45 e aos Domingos às16h15, na sala café teatro apeça musical Tony de Matos…Só nós dois, com texto, encena-ção e direcção musical deMingo Rangel e com EugéniaBettencourt, actriz e ArturAlves, cantor.«Este é um espectáculo que antes eacima de tudo, pretende homena-gear o saudoso intérprete da can-ção portuguesa. Sendo confessoadmirador daquele artista, o autorentendeu ser hora de comungar epartilhar com todos a bela músicaque aquele nos legou». Preço único 5 euros. 75’. M/12

VI Festival Internacional deSolos de Dança ContemporâneaNos dias, 23e 24 de Se-tembro aMalapostacontinua aapresentara VI ediçãodo Festival Internacional deSolos de Dança Contemporâ-nea. Sexta e Sábado às 21h30 noauditório. Preço 12,50 eurossujeito a descontos. M/6.

Teatro Infantil na MalapostaAs aventuras e desventuras dosoldadinho de chumbo é a novapeça infantil de FernandoGomes em exibição no CentroCultural Malaposta que podever aos Sábados às 16h00 e aosDomingos às 11h00. Para esco-las e por marcação há repre-sentações de Terça aSexta-feira às 10h30 e 15h00.

OS FILMES LIBERTAM A CABEÇA

Sexta-feira, 30 de Setembro, o Centro Cultural Malaposta apre-senta, às 21h30, o documentário português de Marta Pessoa,Quem vai à guerra com a presença da realizadora. Mais do queum acontecimento, a guerra é sempre uma marca actuantenaqueles que de alguma forma a viveram.

Passados 50 anos desde o seu início, a guerra colonial é, aindahoje, um assunto delicado e hermético, apoiado por um dis-curso exclusivamente masculino, como se a guerra só aosex-combatentes pertencesse e só a eles afectasse. No entantoquando um país está em guerra, será que fica alguém de fora? Quem Vai à Guerra é um filme de guerra de uma geração, con-tado por quem ficou à espera, por quem quis voluntariamenteir ao lado e por quem foi socorrer os soldados às frentes debatalha. Um discurso feminino sobre a guerra.

Sala de Cinema. Preço único, 3,00 euros. 130’. M/6

Quem vai à guerrade Marta PessoaDocumentário, Portugal, 2011Ficha técnicaRealização: Marta Pessoa Direcção de fotografia: InêsCarvalhoCenografia: Rui FranciscoMontagem: Rita PalmaDirecção de som: Paulo Abelho,João Eleutério e Rodolfo correiaMaquilhagem: Eva Silva GraçaMarketing e comunicação:Fátima Santos FilipeDirecção de produção: JacintaBarros

SEXTA 23 DE SETEMBRO

SEGUNDA 26 DE SETEMBRO

SÁBADO 24 DE SETEMBRO

OUTROS DIAS

Quem vai à guerra de Marta Pessoa

TERÇA 27 DE SETEMBRO

QUARTA 28 DE SETEMBRO

QUINTA 29 DE SETEMBRO

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23 Setembro 20114 NovaOdivelas

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QUOTIDIANOSDIRECTAS

CLDS da Vertente Sul renovadoO Centro Local de Desenvol-vimento Social da VertenteSul. Que abrange dos bair-ros do Vale do Forno, na fre-guesia de Odivelas e Quintadas Arrombas, Quinta do ZéLuís, Encosta da Luz e Serrada Luz, na freguesia da Pon-tinha, que terminou emMaio deste ano, viu reno-vada a sua acção por mais24 meses.A renovação do contrato foiassinada pelas entidadespromotoras (Instituto daSegurança Social, CâmaraMunicipal de Odivelas eCentro Comunitário Paro-quial de Famões) a 13 deMaio deste ano. Estando já constituída aequipa técnica e elaboradoo novo plano de acção, oCLDS vai agora ter lugar asua apresentação públicaque acontecerá esta Sexta-feira, 23 de Setembro, com ainauguração das novas ins-talações. Do programa consta umavisita às instalações, uma ex-posição e demonstração deactividades do projecto, cul-minando com uma festapopular dirigida aos resi-dentes.18h30Abertura com os Arrufarte;Inauguração e visita às ins-talações; Renovação doAcordo de Parceria; Exposi-ção e Abertura da Quer-messe.19h30Coro da Vertente Sul;Capoeira; Tai-chi; Danças deSalão; Entrega de Diplomas(RVCC, EmpreendedorismoAssociativo).20h30Baile co o organista JoséManuel e Abertura do bar.22h00Sorteio de um cabaz de Ali-mentos.

PODER LOCALPOLÍTICA

Susana Amador nos Órgãos Nacionais do PS

usana Amador encara estaintegração de Odivelas nosórgãos nacionais do PS

«Com muita felicidade e muita res-ponsabilidade porque significaantes de mais um reconhecimentocolectivo daquilo que Odivelas temfeito do ponto de vista político e doseu crescimento, da qualidade dosseus militantes e das acções quetemos vindo a desenvolver, seja aUniversidade de Verão, seja o Pré-mio Cidadania Activa, seja aFormação. Odivelas tem-se diferen-ciado de forma muito qualificadoranaquilo que é a sua actividade polí-tico partidária, ou seja não é umaconcelhia de votantes é uma con-celhia de militantes».Susana Amador disse tambémque «Além de promover todasestas acções e no fundo ter dadoa conhecer os seus militantes,aquilo que pensam e que sentemsobre o país e sobre o PS temvindo a crescer em número demilitantes e dai o peso políticoque tem vindo a consolidar. Aolongo dos últimos anos, quer comJosé Sócrates quer com AntónioJosé Seguro esse reconhecimentoexistiu, desde logo na Comissão

Política Nacional, onde nuncaninguém tinha estado a repre-sentar Odivelas e eu passei aintegrar essa comissão».Susana Amador disse ter defazer referência ao mandato deJosé Sócrates e o reconheci-mento que o ex-Secretário-geral fez ao PS Odivelas e a elaprópria «Na Comissão Política Na-cional, era a terceira mulher a seguira Maria de Belém e Edite Estrela».Esta passagem de testemunhoe mudança na liderança do Par-tido Socialista «Significou aindamais fortalecimento e reconheci-mento ao PS Odivelas e às pes-soas que o integram e foi commuita alegria que se conseguiulutar por ter três membros naComissão Política Nacional, queé algo inédito». Estão comomembros efectivos neste órgão,além de Susana Amador, overeador Paulo César Teixeira eo líder da bancada do PS naAssembleia Municipal, MiguelCabrita. Odivelas tem aindacomo membros suplentes nosórgãos nacionais Rui Caldas eAlcina Trindade «Entre outroscamaradas nossos.Susana Amador considera queesta posição do PS Odivelas nosórgãos nacionais do partido«Significa mais responsabilidadee manter o nível de qualidadeque tínhamos e manter a coesãoque tem vindo a crescer». A líderdo PS Odivelas deseja «Estar àaltura deste projecto, sendo queestamos numa fase difícil em queo PS está na oposição e que, talcomo diz António José Seguro,temos de fazer uma maratona.Isto não é uma corrida rápida, éum trabalho que queremos fazerde forma consolidada. Não que-remos o poder pelo poder, quere-

S

mos acima de tudo encontrarpropostas alternativas e sobre-tudo fazer com que os portugue-ses se encontrem de novo com opartido socialista e o PS se reen-contre de novo com Portugal»

depois do último acto eleitoralonde houve claramente «Umdesligar da tomada em relaçãoao Partido Socialista com umresultado muito decep-cionante para o par-

Henrique [email protected]

A líder socialista de Odivelas epresidente da câmara munici-pal, Susana Amador, foirecentemente eleita para osecretariado da ComissãoPolítica Nacional do PartidoSocialista e escolhida porAntónio José Seguro paraSecretária Nacional Adjunta.Paulo César e Miguel Cabritatambém foram eleitos para osÓrgãos Nacionais do PS.

Renúncia à liderança da CPCO

Depois desta entrevista concluída e redigida veio alume uma possível incompatibilidade de cargos aoabrigo dos Estatutos do Partido Socialista. Segundoalgumas interpretações Susana Amador não poderáacumular o cargo de presidente da Comissão Polí-tica concelhia e secretária nacional adjunta, emborahaja quem pense o contrário, como é o caso deAntónio Galamba, secretário nacional do PS, que emdeclarações ao Diário de Notícias defendeu que nãohá incompatibilidade de funções porque SusanaAmador é secretária nacional adjunta e não apenassecretária nacional. A própria líder concelhia, tam-bém ela jurista, faz um interpretação dos estatutosque não configura incompatibilidade. No ponto 4º do N.º 20 dos Estatutos socialistasdetermina-se que «Nenhum militante pode acumularo exercício de mandatos em órgãos executivos nacio-nais, regionais, federativos e concelhios». Como quer aliderança da Comissão Política Concelhia, quer asfunções de secretária nacional são ambas executi-vas pode-se concluir haver de facto essa incompati-bilidade. A ser assim e de acordo com o pontoseguinte do Estatutos do PS que determina que «Aeleição de um militante para o exercício de mandatoem órgão executivo implica a extinção imediata demandato para que tenha sido anteriormente eleito eque com este seja incompatível nos termos do númeroanterior». Como não quer situações de penumbra emenos claras , Susana Amador, em reunião dosecretariado da Comissão Política Concelhia de Odi-velas, realizada na Terça-feira, renunciou à liderançada CPCO que passará a ser assumida por MárioMáximo, até as próximas eleições para o órgão quedeverão decorrer em Março ou Abril de 2012.

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DIRECTAS

Matiné Dançante na PontinhaA Junta de Freguesia daPontinha vai promover maisuma matiné dançante comentrada gratuita. O eventoterá lugar no dia 30 de Se-tembro, das 14h00 às 16h00no salão nobre da autarquiapontinhense e será ani-mado musicalmente por Vi-tinha, do agrupamentomusical Ipanema.

Festa de Teatro Amadorda MalapostaDe 28 de Setembro a 23 deOutubro a Malaposta apre-senta a 6ª edição da Festado Teatro Amador comapresentações de Quarta aSexta-feira às 21h30, aos Sá-bados às 16h00 e 21h30 eaos Domingos às 16h00. Asrepresentações serão noauditório e sala café teatroe os preços únicos serão de2,50 e 5 euros conforme aspeças. Na página 2, EntreTanto, pode acompanhar osdias das representações eas respectivas peças.

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PODER LOCALPOLÍTICA

tido. É bom que nestaaltura se possam fazer

as devidas reflexões e debates efazer esta caminhada que é lentamas seguramente será uma ca-minhada que nos poderá levar denovo às vitórias».Para Susana Amador «O PS nãoé um partido de oposição poroposição mas um partido depoder, de alternativa democrá-tica», apesar de também «Saberestar na oposição com dignidadee de forma construtiva». A Secre-tária Nacional Adjunta garantiuque o PS «Irá honrar aquilo quesão os compromissos internacio-nais» mas não quer «Acrescentarmais compromissos e mais sacrifí-cios além daqueles que estavam es-critos no memorando da tróica». OPS será uma oposição, nessa pers-pectiva, «Bastante exigente edeterminada porque queremos,acima de tudo, defender os interes-ses do país e dos portugueses».A líder socialista de Odivelas epresidente da câmara consideraque a participação de militantessocialistas do concelho nosórgãos nacionais também teráreflexos positivos para o conce-lho e os seus munícipes. «Quantomais representantes tivermos naComissão Nacional e no Secreta-riado Nacional mais fácil será darvisibilidade ao concelho de Odive-las, sensibilizar os deputados, detodos os partidos, mas do PS emparticular, para aquilo que são asquestões que me preocupamneste momento, os cuidados con-tinuados, e aquilo que pode acon-tecer a todo o momento que é, nofundo, colocar em crise é uma dasjóias da coroa da saúde. Lembra-remos ao PSD e ao CDS/PP, e nestecaso à deputada do CDS que foi amãe dos cuidados continuados, eé bom que a mãe não renegue oseu filho».Susana Amador enviou já umacarta a todos os líderes partidárioslembrando «Estas necessidades deOdivelas, os cuidados continuadose os Centro de Saúde». É tambémpreocupação da edil de Odivelas«Tudo aquilo que tenha a ver com a

Administração Interna e o GovernoCivil, como os terrenos da Pontinhae a Esquadra da PSP». Por isso«Tudo aquilo que são obras estraté-gicas para este concelho serãorelembradas porque os compro-missos são para honrar e estamosa falar de áreas que são vitais e nãovejo área mais vital ou mais impor-tante que a área da saúde e queroacreditar que a nossa presença nosórgãos nacionais do Partidopoderá ser uma forma de reforçaressas necessidades prementes parao concelho de Odivelas e que tere-mos mais força para reivindicartudo aquilo que queremos que apopulação possa vir a ter e que temexpectativas em ter». Susana Amador acredita que apresença dos representantes deOdivelas nos órgãos nacionaisdo PS «Será também uma molapara que essas coisas possamacontecer e para que haja maispressão. Obviamente que comoSecretária Nacional o meu objec-tivo é olhar para o país e olharpara o todo e é isso que farei, comessa visão estratégica de coesãonacional e de justiça social paratodo o país». No entanto, naComissão Nacional e na Comis-são Política «Temos possibilidadede olhar também, em particular,para um dos maiores concelhosdo país, em número de habitantes,que é o concelho de Odivelas».Susana Amador reforçou a con-vicção que «Esta força acrescidade Odivelas nos órgãos nacionaisdo PS só será benéfica para o con-celho de Odivelas». Mulher, mãe, presidente de câ-mara, às voltas como uma tesede Doutoramento e SecretáriaNacional Adjunta: Susana Ama-dor vai conseguir dormir foi aúltima questão que colocámos.«Eu julgo que sim… Eu disse aoSecretário-geral quando me con-vidou que eu não teria toda a dis-ponibilidade que ele necessitariaporque a prioridade será semprea Câmara Municipal de Odivelase, do ponto de vista académico,concluir a tese. Terminei a com-ponente lectiva e agora nãoposso prejudicar este ano e faço

questão de em Setembro ter atese preparada. Expliquei-lhe queestas eram as prioridades e maisa parte da família, obviamente. OSecretário-geral disse era umaforma muito honesta de colocara questão mas que sabia que nopouco tempo que tivesse seriaum tempo de qualidade para opartido e é isso que terei de fazer,sendo que terei muitos braços emuitas pessoas a ajudar-me sejano executivo municipal seja a ou-tros níveis, não trabalho sozinha,trabalho em equipa». Susana Amador fez questão de«Agradecer aos militantes do Par-tido Socialista de Odivelas, atodos os coordenadores de sec-ção, sem excepção, e todos aque-les e aquelas que acreditaram em

mim e que disseram que estelugar era possível e que estaascensão era possível. Não possodeixar de enviar um grandeabraço solidário porque ninguémconsegue nada sozinho e por issoum abraço muito muito especiala todos os militantes e a todas asmilitantes e aos coordenadoresque me ajudaram a chegar atéaqui, que nunca me viraram ascostas e sempre confiaram nomeu trabalho e por isso estecargo não é meu é de todos aque-les que acreditaram que o se PSOdivelas estiver unido, se estiverforte e coeso como esteve nesteacto eleitoral, pode conseguir irmais longe. Por isso a todos osmilitantes e amigos o meu muitoobrigado».

QUOTIDIANOS

Susana Amador

Em termos académicos é Licenciada em Direitopela Faculdade de Direito de Lisboa, Pós-graduadaem Estudos Europeus pela Universidade Católica,Especializada em Direito de Asilo pelo EuropeanCouncil on Refugees and Exiles (ECRE) na Univer-sidade de Oxford e actualmente está a acabar oMestrado em Justiça e Comunicação na Universi-dade Nova de Lisboa.Em termos profissionais foi Advogada, ConsultoraJurídica das Nações Unidas (ACNUR) e do ConselhoPortuguês para os Refugiados (CRP), Formadora emDireitos Humanas e Direito de Asilo em ONG’sEuropeias, Docente nessas áreas na UniversidadeCoimbra e na Ordem dos Advogados e AssessoraJurídica da Bancada Parlamentar do PS na Assem-bleia da República, na Comissão de Assuntos Cons-titucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.Em termos políticos foi a primeira presidente daAssembleia Municipal de Odivelas, a primeirapresidente das Mulheres Socialistas da FAUL,deputada na X Legislatura, presidente da Conce-lhia do PS de Odivelas desde 2005, membro daComissão Política Nacional do PS com o Secretá-rio-geral José Sócrates desde 2006 e com AntónioJosé Seguro tornou-se Secretária NacionalAdjunta.É a presidente da Câmara Municipal de Odivelasdesde 2005.

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NovaOdivelas

Henrique [email protected]

QUOTIDIANOSDIRECTAS

Veias, colectiva de artesplásticasMais uma vez o Foyer doCentro Cultural Malapostavai receber obras produzi-das pelos trabalhadores daMunicipália, empresa muni-cipal de Odivelas que gere aMalaposta e a Piscina deOdivelas. Já na sua 6ª ediçãoa Veias é uma exposiçãocolectiva de artes plásticasonde se podem encontrarpintura, escultura, desenho,instalação e até artesanato.A inauguração será a 28 deSetembro e a exposiçãopoderá ser vista até 16 deOutubro, de Segunda aSábado das 11h00 às 23h00e aos Domingos das 14h00às 19h00.

Associção KPOPT Decorreu no passado dia 10de Setembro de 2011, umainiciativa para divulgaçãoda língua, cultura e escritacoreana, promovida pelaAssociação Kpopt, com oapoio da Junta de Freguesiade Odivelas.Esta iniciativa ficou marcadapor uma palestra e umworkshop acerca da línguae escrita coreana e umaexposição de fotografias einstrumentos musicais tra-dicionais da Coreia.No evento estiveram pre-sentes o presidente daJunta de Freguesia de Odi-velas, Vítor Machado, ovogal Substituto do presi-dente, Pedro Martins, a 1ªsecretária da Embaixada daRepública da Coreia, SuraKim, em representação doembaixador, a tradutora,Claudia Lee, a presidente daAssociação Kpopt, TatianaAzenha e o Pastor da IgrejaCoreana, Byung Ho Kong.

PODER LOCALPATRIMÓNIO

«Afinal o Mosteiro de Odivelas não vai abrir»

o comunicado consi-dera-se que a causa deabertura do mosteiro se

tornou um «Desígnio Municipalporque muitas das mais de 1000pessoas que a subscreveram pelainternet são Odivelenses e aquase totalidade das restantesassinaturas foram recolhidas, nasruas do Concelho». Esta Petição foi entregue na As-sembleia da República no pas-sado dia 1 de Abril de 2011,subiu à Comissão de Cultura,Ciências e Educação que, «De-

pois de ouvir os quatro primeirossubscritores no passado dia 23 deAgosto, emitiu um relatório que aconsidera de enorme pertinênciae importância para a Cidade epara o Concelho».Esta Petição irá ser brevementediscutida em plenário da As-sembleia da República, e osseus subscritores esperam«Voto favorável de uma reco-mendação ao Governo no sen-tido de se cumprir a vontadelegítima dos odivelenses». Enquanto este processo se de-senrola, a Câmara Municipal deOdivelas negociou um proto-colo para ser assinado nas co-memorações do aniversário doRei D. Dinis que prevê apenas arealização de visitas guiadas emdois Domingos por mês, entreas 15 e as 17 horas, e com a ne-cessidade de marcação prévia. O acordo determina, ainda, queas visitas só podem ser feitaspor grupos de 25 pessoas o queantevê o máximo de 50 visitasem cada um dos Domingos.Comentando as notícias vinda apúblico sobre este acordo, aque o Nova Odivelas teveacesso, o Grupo Pensar Odivelasafirma que este documento«Não acrescenta nada, a não serem contrapartidas, ao proto-colo assinado em 2001 e que vi-

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gorou até 2009». Para os auto-res do comunicado «Este acordonão prevê uma efectiva aberturado Mosteiro, apenas permite arealização de visitas previamentemarcadas», sublinhando que «Oestabelecido neste acordo apenaspermitirá 100 visitantes por mês,que representam 1.200 por ano, ouseja, para que os cerca de 150.000odivelenses visitem o Mosteiroserão precisos mais de 100 anos».No comunicado o Pensar Odi-velas afirma que «Se revela de-sastrosa a decisão da Câmara emfazer um percurso paralelo, semque tivesse coordenado com estemovimento de cidadãos subscri-tores da Petição Pública» e acusao município de «Uma inabilidadetotal» ao omitir à Comissão Parla-mentar o conteúdo desde acordo«E as eventuais dificuldadesque encontrou para cum-prir este desígnio». O comunicado acusaainda a câmara de ter mos-trado «Uma total inépcianegocial» ao não ter suspendido asnegociações «Porventuracom a ânsia de protago-nismo nas comemoraçõesdo aniversário do Rei D.Dinis, aguardando pelaconclusão de todo o pro-cesso em sede de Assem-

bleia da República».O Grupo Pensar Odivelas consi-dera que ao agir desta forma «ACâmara Municipal de Odivelascontrariou claramente a vontadeda população de Odivelas e tam-bém revela uma deficiente ges-tão dos dinheiros públicos aonegociar algumas contraparti-das sem custos estimados comoo da recuperação do túmulo de D.Dinis, uma obra que não tem pro-jecto nem cabe ao Município aautoridade de realizar uma inter-venção deste nível, aliás degrande complexidade». A concluir o comunicado o PensarOdivelas promete não desistirdesta batalha e continuar «A fazertodas as diligências no sentido deconseguirmos cumprir esta legí-tima vontade dos Odivelenses».

Henrique [email protected]

A situação do Mosteiro de Odi-velas e da sua abertura aopúblico aos fins-de-semana eferiados continua na ordem dodia com intervenções na reu-nião de câmara e tomas deposições públicas quer daautarquia quer de pessoas oumovimentos. A mais recentechegou ao Nova Odivelas naforma de um comunicado doGrupo Pensar Odivelas, res-ponsável pela petição, commais de seis mil assinaturasque levou o assunto à Assem-bleia da República.

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PODER LOCALPOLÍTICA

BE comenta condições de saúde m nota de imprensaenviada ao Nova Odivelasa Comissão Concelhia de

Odivelas do Bloco de Esquerdacomenta a situação da saúde noconcelho a propósito da come-moração do dia do ServiçoNacional de saúde que se assi-nalou a 15 de Setembro.

O BE comentaque nesse dia«Ficámos asaber que osCuidados Con-tinuados doCentro de

Saúde de Odivelas estarão emrisco de perder vários dos seusprofissionais».O BE lembra que «No concelhode Odivelas uma parte impor-tante da população não temdireito a médico de família» eque «O Partido Socialista de Odi-velas, em plena campanha elei-

toral, prometia a construção dosnovos centros de saúde até aofinal deste ano». Como «Estandoa pouco mais de dois meses doprazo prometido, os novos Cen-tros de Saúde ainda nãoestão construídos» o Bloco deEsquerda considera que «Apreocupação com os utentes deOdivelas, expressa pela CâmaraMunicipal de Odivelas em comu-nicado, vai contra a sua própriaprática política».A nota termina com o Bloco deEsquerda a reforçar «A sua soli-dariedade para com os profissio-nais e utentes das unidades desaúde do concelho de Odivelas.Temos a convicção de que não hádemocracia sem a universalidadedo acesso à saúde pública.» e aprometer aos cidadãos eas cidadãs de Odivelas que«Podem contar connosco paraesse combate».

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PODER LOCALSOLIDARIEDADE

CMO e APFN assinaram protocolo m cerimónia realizada estaQuinta-feira nos Paços doConcelho, a Câmara Muni-

cipal de Odivelas (CMO) e a Asso-ciação Portuguesa de FamíliasNumerosas (APFN) assinaram, umProtocolo de Colaboração queperspectiva a criação de mecanis-mos e medidas de apoio a famíliasnumerosas, por parte das duasinstituições.Para a CMO «Consubstanciando oprojecto Odivelas, Autarquia Fami-liarmente Responsável, este Proto-colo permite aos funcionários doMunicípio e aos munícipes queintegrem famílias numerosas, oacesso aos bens materiais, morais eculturais indispensáveis a umdesenvolvimento equilibrado».Nos termos desde documentocompete à CMO assegurar oapoio técnico e logístico neces-sário à concretização de iniciati-vas desenvolvidas pela APFN noConcelho de Odivelas, bemcomo colaborar na implemen-tação de parcerias activas com

entidades públicas e privadasque visem a atribuição de bene-fícios às famílias numerosas. Porseu lado, a APFN garante, com aassinatura deste Protocolo deColaboração, realizar sessões deesclarecimento junto de técni-cos do município de Odivelas,cuja área de trabalho envolvafamílias numerosas, designada-mente os funcionários doDepartamento de Habitação eSaúde, do Gabinete de Inovaçãoe Coesão Social ou de outros. A Câmara Municipal de Odive-las pretende com este Protocolode Colaboração, «Promover odesenvolvimento social do conce-lho, através do reforço da acçãomunicipal em matéria de apoio àsfamílias numerosas e socialmentedesfavorecidas. Por um lado, visa-se a conciliação de vida familiar elaboral e, por outro, o combate aocrescente envelhecimento popula-cional, reforçando a coesão demo-gráfica do concelho e a suasustentabilidade socioeconómica».

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8 NovaOdivelas 23 Setembro 2011

Henrique [email protected]

QUOTIDIANOSPODER LOCALEDUCAÇÃO

Crianças com manuais escolares e refeições na escola

a Segunda e Terça-feira apresidente da CâmaraMunicipal de Odivelas,

Susana Amador, visitou trêsescolas onde entregou osmanuais escolares a uma turmado 1º ano de cada escola, paraassinalar assim, de formasimbólica, esta iniciativa muni-cipal. Os restantes alunos rece-berão os manuais através dassuas professoras. Na EB1 do Vale Grande, fregue-sia da Pontinha, Susana Amadorfoi acompanhada pela verea-dora da Educação, FernandaFranchi, por Rui Teixeira, emrepresentação da vereadoraSandra Pereira e por Ana Por-tela, vogal da Junta de Fregue-sia da Pontinha. Na EB1 MariaLamas, na freguesia de Odivelas,a edil foi acompanhada pelavereadora Fernanda Franchi epor Vítor Machado, presidenteda Junta de Freguesia de Odive-las. Na entrega à EB1 do OlivalBasto a presidente da câmara foiacompanhada pela vereadoraFernanda Franchi, não estandopresente nenhum represen-tante da junta de freguesia.

300 mil euros em manuais escolares

Neste ano lectivo de 2011/2012,serão entregues perto de 17 milmanuais, de Língua Portuguesa,Matemática e Estudo do Meio,aos mais de 6.200, divididospelas 30 escolas existentes numinvestimento municipal de 300mil euros. Os alunos do 1º ano,cerca de mil, receberão tambémuma mochila oferta da CMOcom o apoio de algumasempresas que este ano foi infe-rior a anos anteriores e a com-participação da autarquia foi decerca de 6 mil euros. Em entrevista para o programaOdivelas Dia a Dia da NO TV,

Susana Amador falou desta ini-ciativa municipal e também dadecisão do município de conti-nuar a fornecer três diárias aosalunos do 1º ciclo do ensinobásico. Deixamos aqui excertosdessa entrevista.

Odivelas é o 5º concelho commenor poder de compra nodistrito de Lisboa

Todos os alunos receberãomanuais escolares, por issocolocámos a questão se a CMOnão estaria a ajudar quem nãoprecisa. «Neste momento toda agente precisa. Se olharmos paraos 18 municípios do distrito deLisboa, Odivelas é o 5º commenor poder de compra o quesignifica que as famílias de Odi-velas estão com dificuldades eproblemas também económicos.Quem frequenta a escola públicahoje é a classe média, médiabaixa e franjas de pobreza e deextrema pobreza e portanto nãome parece que estejamos a aju-dar pessoas que não precisem.Diria que 90% dos alunos preci-sam efectivamente e não quise-mos criar, nestes primeiros anos,nenhuma discriminação. Se veri-ficarmos nos próximos anos queo esforço da câmara começa aser insustentável então teremosde fazer a avaliação dos rendi-mentos dos pais e fazer algumadiferenciação. Por enquanto en-tendemos que conseguimos fazeresse esforço e por isso não fazerdistinção. É o nosso apoio e estí-mulo a todas as famílias do con-celho para o sucesso escolar dosseus filhos e para a integraçãoplena das crianças». Para Susana Amador «A educa-ção e o conhecimento são as tra-ves mestras de uma sociedademais igual e é aqui que se jogatudo na igualdade de oportuni-dades. Disse isto em 2005 e conti-nuo a dizer em 2011. Com jovenssem sucesso, que abandonem aescola ou não sejam qualificadoso país não tem futuro e no casodo concelho de Odivelas quere-mos muito ter uma sociedademais coesa e essa coesão sóexiste se nós apoiarmos muito oconhecimento e a cultura, áreasonde em tempos de crise sefazem logo cortes drásticos. Nósachamos que uma criança, desdeos dois, três anos, dever poder teracesso ao teatro, ballet ou músicae que isso não fique só para as

crianças de classes mais eleva-das». A edil recordou os seustempos de escola onde «Semprequis fazer dança e não podia por-que os meus pais não tinhamcondições. Acho que essa socie-dade desigual não pode existir,ou pelo menos eu não quero queem Odivelas exista de formamuito expressa». Por isso, a Câmara de Odivelas,segundo a sua presidente,mesmo em tempo de dificulda-des financeiras mantém comoprioridades o investimento nes-tas áreas. Foi feito algum desin-vestimento em grandes obras,como as que foram feitas emmandatos anteriores. «Não esta-mos a fazer grandes obras masvamos fazer mais obras de proxi-midade no espaço público. Para oano vamos investir em asfalta-mentos e nas vias públicas».

Três refeições diárias para6.200 alunos

Todas as 6.200 crianças do 1ºciclo do ensino básico vão ternas suas escolas, em dias deaula, três refeições diárias numinvestimento municipal queronda os 2,5 milhões de euros.As crianças foram divididas emtrês escalões, sendo que no pri-meiro escalão não haverá com-participação dos pais, nosegundo a comparticipaçãoserá de 1,83€ e no terceiro ospais pagarão 1,66€, correspon-dentes a 1,46€ para o almoço,0,10€ para o pequeno-almoço e0,10 para o lanche. As escolasavaliarão o rendimento dos pais

e estabelecerão os escalões.Para Susana Amador esteesforço do município é vital.«Não há sucesso, não há aprendi-zagem, não há projecto cognitivopor muito bom que seja, quepossa ser recebido por umacriança se lhe faltar o direitobásico que é a alimentação. Veri-ficámos ao longo dos anos quehavia muitas crianças que che-gavam á escola sem pequeno-al-moço e sem jantar do diaanterior. Isso a meu ver é umcrime. Não podemos querer queas crianças tenham sucessoquando em casa não têm princí-pios básicos de alimentação por-que os pais não podem, ou pornegligência». Nos meses de férias de escolacomo se resolve o problema daalimentação dessas crianças, foioutra questão colocada à presi-dente da câmara. «Os Jardins-de-infância continuam abertosno período de férias escolares e aínão haverá problemas. Em rela-ção ás outras situações temosvindo a avaliar mas não é de fácilresolução por causa das férias dopessoal auxiliar e porque temuma logística muito complicada.Mas se verificarmos que a situa-ção se agudizou ainda mais e sehouver necessidade fornecere-mos as refeições nem que seja sónuma escola por freguesia ou poragrupamento. A situação está emcima da mesa para avaliar».Susana Amador pensa que ha-verá cerca de 1.200 criançascom essas necessidades e queestão identificadas como extre-mamente carenciadas.

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A Câmara Municipal de Odive-las, neste início de Ano Lec-tivo, voltou a oferecer manuaise fichas escolares aos alunosdo 1º ciclo do ensino básicocontinuando também o forne-cimento de pequeno-almoço,almoço e lanche a todos osalunos do ensino básico doconcelho de Odivelas.

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DIRECTAS

Colocação de Pilaretes A Junta de Freguesia deOdivelas, através do sectorde Obras, procedeu à colo-cação de pilaretes na Rua daMemória, junto ao nº 2, per-mitindo assim o acesso adeficientes.

Construção de acessopedonal A Junta de Freguesia deOdivelas, através do sectorde Obras, procedeu à cons-trução da rampa de acessopedonal para deficientes daRua Álvaro de Campos paraa Rua Alves Redol.

Romaria a Nossa Senhorados PrazeresA Junta de Freguesia daPontinha, em parceria comas Comunidades de SãoJosé e Santa Maria, realizoua 11 de Setembro, a tradi-cional Romaria em Honra deNossa Senhora dos Prazeres,na Paiã. A procissão iniciou-se na Capela da Quinta doPinheiro, seguiu pelo Casalda Serra em direcção aoNicho no Casal do Outeiro,onde foi realizada umamissa campal.Esta data também assinaloua Comemoração do 60º Ani-versário de Sacerdócio doPadre Faria, com uma home-nagem da Junta de Fregue-sia da Pontinha, da CâmaraMunicipal e Comunidadescatólicas da Freguesia.Nesta iniciativa estiverampresentes Corália Rodrigues,em representação da presi-dente da Câmara Municipalde Odivelas, Susana Ama-dor; Eugénio Marques, subs-tituto legal do presidente daJunta de Freguesia da Ponti-nha, José Guerreiro e emsua representação; osvogais da JFP Rui Teixeira eMaria Gracinda Leite, e opresidente da Assembleiada Freguesia da Pontinha,Marco Pina.Após a missa realizou-se oalmoço na Escola ProfissionalAgrícola D. Dinis da Paiã commuita animação e convívio.

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QUOTIDIANOSPODER LOCALSOCIEDADE

Vandalismo na noite da cidadecom os contentores, ecopontose papeleiras incendiadas mastambém com a destruição deoutros equipamentos nos jar-dins e fontes, por exemplo.Vítor Machado disse-nos quetem pedido às forças de segu-rança para haver mais policia-mento nas ruas da freguesia. Segundo Vítor Machado foramfeitas diligências junto dosServiços Municipalizados deÁgua e Saneamento (SMAS)de Loures para a substituiçãodos contentores ardidos edurante a tarde daquele diairia ser feita a limpeza do localpelo pessoal da junta.«Esta situação é vergonhosa elamentável e eu como presi-dente de junta fico triste comestas situações». O autarca con-sidera que «Cada cidadão temobrigação de zelar por aquiloque está na sua rua, no seubairro, na sua freguesia e con-celho. Eu acho que as pessoasdevem denunciar estas situa-ções às forças policiais, semterem medo. Se todos os cida-dãos ajudarem a ultrapassarestes problemas graves com cer-teza que a freguesia ficará maislimpa, mais cuidada e commais segurança. É um pro-blema de cidadania. Compete acada cidadão e a cada freguêszelar por aquilo que é seu». O presidente da Junta de Fre-guesia de Odivelas tambémconsidera que a inércia dosSMAS também tem contri-buído para que Odivelas sejauma cidade menos limpa. «La-mento profundamente aquiloque tem vindo a acontecer hálargos meses. Os SMAS de Lou-res não têm correspondido àsnossas solicitações de despejoregular dos contentores de resí-duos sólidos urbanos, derecolha dos monos, que ultima-mente não tem sido feita. Pas-sam-se meses sem que os monossejam recolhidos, estando a fre-guesia completamente entupidacom eles». Esta ausência derecolha levou mesmo a que ajunta de Odivelas esteja, desdea passada semana, a fazeruma recolhas de monos, nasmadrugadas de Segunda-feira,que depois entrega nos SMAS. «A freguesia de Odivelas estásuja e não tem sido olhada com

olhos de ver por parte dosSMAS. As pessoas pagam osseus impostos e contribuições etêm todo o direito a ter o seubairro limpo», desabafou oautarca. «Nós fazemos o nossotrabalho. Tem sido feito um tra-balho extraordinário pelosfuncionários da limpezaurbana da junta».A junta tem estabelecido con-tactos com os SMAS. «Dizemque vão tratar, que vão ajudar,que vão colaborar mas atéagora ainda não fizeram nada.Isto não pode continuar. OsSMAS têm de uma vez portodas olhar para as freguesiasdo concelho de Odivelas. Se nãotêm condições que as criem, quefaçam qualquer coisa pararesolver de vez este problema».Na freguesia de Odivelas«Aquilo que pudemos verificarem todas as ruas é uma defi-ciente recolha do lixo. Há tem-pos até fiz uma reclamação aosSMAS porque há viaturas quesó despejam alguns contentorese deixam os outros cheios delixo. Não tive resposta atéagora». Vítor Machado revelou que«Há um grande descontenta-mento por parte do executivoda Junta de Freguesia de Odi-velas em relação aos SMAS quenão têm dado resposta cabal àsnossas solicitações». Arlindo Costa tem 67 anosmora há muitos em Odivelas efoi um dos moradores quefalou à nossa reportagem,dando a cara e permitindo a

publicação das suas declara-ções com identificação doautor. «A mim pessoalmentenunca ninguém me fez mal masa verdade é que a maior partedas pessoas que vivem nestazona estão na minha faixa etá-ria e sente-se um clima dealguma insegurança. Há gruposque se juntam aqui á noite,fazem barulho até às duas etrês horas da madrugada».Arlindo Costa atribuí essassituações e o sentimento deinsegurança à falta de visibili-dade das forças policiais.«Sinto de Odivelas, no seu todo,não tem o policiamento quedevia ter embora isso não justi-fique estes actos de vandalismoque são revoltantes». O morador também comentou

a «Situação de abandono porparte dos SMAS» E algumafalta de civismo das pessoas.«Ainda ontem à tarde os con-tentores que arderam estavamcheios e à sua volta estava umalixeira autêntica. Isto tambémtem a ver connosco. As pessoaschegam ali, o contentor estácheio e vai de por no chão osresíduos que trazem». Arlindo Costa disse ainda quehá mais de 15 dias que há narua duas rupturas das condu-tas com a água a sair do chãoe que o SMAS ainda nadafizeram para resolver o pro-blemas deste desperdício deágua que é um bem escasso.«Sinto que esta canto é aban-donado» desabafou.

uando a reportagem doNova Odivelas chegouao local, a meio da

manhã, encontrámos váriosmoradores revoltados com asituação que nos foram dandopormenores do ocorrido e dasituação de algum desconfortoque se vive naquela recantoque é a rua de Nampula, pare-des meias com o Parque MariaLamas, que alguns jovensaproveitam para estar a altashoras da noite. No localencontrámos também VítorMachado, presidente da Juntade Freguesia de Odivelas, aquem pedimos um comentáriosobre mais um acto de vanda-lismo na sua cidade. Para o autarca «Aquilo que estáa acontecer é extremamenteinaceitável». Para além desteacto outros têm acontecido nafreguesia de Odivelas, não só

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Henrique [email protected]

Na madrugada de 19 deSetembro registou-se mais umacto de vandalismo dos muitosque nos últimos tempos se têmverificado no concelho e na fre-guesia de Odivelas. Um eco-ponto da Rua de Nampula,junto ao parque Maria Lamasfoi parcialmente destruído pelofogo, dois dos três contentores,tendo estado em risco umamoto de grande cilindradaestacionada no local que só foipoupada pela pronta interven-ção dos Bombeiros Voluntáriosde Odivelas.

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A comunidade da Missão do Dundo acolheu especial-mente crianças e mulheres.Benilele organizava as actividades agrícolas, mas nãosó dentro da Missão. Incentivou as mulheres da regiãoa manterem a cultura das lavras nas suas aldeias.Sempre que a situação militar acalmava, organizavagrupos delas, com o maior número possível de ele-mentos, que iam trabalhar as lavras.Levavam uma identificação, tipo “GRUPO DE TRABA-LHO DA MISSÃO”. Mesmo que o seu trabalho sofressepercalços, tudo o que se pudesse aproveitar das cultu-ras era bem-vindo.Os percalços eram, de facto, muitos e de vária ordem.Desde conflitos com soldados dos movimentos, quenão queriam deixá-las circular, com os mais variadospretextos, até ao assalto e danificação das culturas.Mas padre Salustiano, primeiro através das FAP e depoisatravés dos dirigentes e comandantes dos movimentos,lá ia procurando moralizar os comportamentos e incutirque, pelo menos, quem se mostrasse ligado à Missãodeveria ser deixado à margem dos conflitos.Enquanto as mulheres iam, a Missão tomava-lhesconta dos filhos.Benilele distribuía as crianças por grupos, cada qualentregue a um membro mais velho da Missão, e pro-curava mantê-los ocupados o dia todo.A Missão também dispunha de estábulos, onde tinhagado caprino, essencialmente para fornecimento de leite.Os refugiados tinham também trazido algum gado, prin-cipal alvo da rapina e dos saques. A lotação dos estábu-los ficou no máximo, mas também havia mais leite,principal componente da alimentação das crianças.O problema era a obtenção de forragem para alimen-tação do gado. Com a insegurança que havia, não sepodia levá-lo para os pastos, de modo que Benileleindustriara aqueles que saíam, nomeadamente asmulheres, a regressarem sempre com o máximo demolhos de erva que pudessem.

III

Dundo, 18 de Outubro de 1975

«Meu querido Luís:Já não sei se escrevo para responder às tuas cartas, seao meu coração.Porque aquilo que me leva a escrever-te é mais opedido, muito forte, do coração, do que o que medizem as tuas cartas.As tuas cartas falam-me de vida, de encontros futu-ros, de grandes coisas para fazer juntos.E isso dá-me uma grande paz interior. O pior é o coração. O coração não se satisfaz com essascoisas bonitas. Quer mais. Quer-te a ti.Aprendi, durante estes últimos meses, a gostar demuita gente e acho que muita gente gosta de mim.Dão-me muito alento e muito calor. Mas não no cora-ção. O meu coração só aquece quando penso em ti.Pensa como vai escaldar quando estiver, de novo, nosteus braços.Beijos da tuaBenilele».

IV

Benilele levantou o dedo, convictamente.Depois da independência, senhor absoluto da situa-ção, na Lunda, o MPLA começara a organizar as estru-turas de poder e a doutrinar a população.Sabia que, sem a adesão do povo, tudo seria mais difí-cil. Mas havia uma grande falta de quadros, de líderes,enfim, de políticos. Dispunha de militares, de coman-dantes, mas estes tinham, basicamente, formaçãomilitar e agora, nos sítios onde a guerra tinha acabado,as necessidades eram outras.Era preciso recompor administrativamente o territó-rio, assegurar os serviços essenciais, organizar a polí-cia e reconstruir o que tinha sido destruído.Tudo isso exigia pessoal que, mais do que empunharuma arma ou fazer um discurso aos soldados, soubesseavaliar os recursos das populações, as infra-estruturas,as suas necessidades básicas e depois reportar e obter oque fosse preciso, estabelecendo prioridades.O partido organizava frequentes sessões de esclareci-mento para motivar o povo, mas também para recru-tar militantes, esperando que alguns viessem a serfuturos quadros.Padre Salustiano e irmã Gertrudes não participavamem sessões partidárias, além do mais porque eramportugueses e não tencionavam pedir a nacionalidadeangolana.

31KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

Dualidades

tarefas perfeitamente insignificantes.Tudo para atender a clientelismos ou a acordos polí-tico-partidários.Existe alguma lei, regulamento ou fiscalização quepossa intervir aqui? Duvido porque tem tudo a vercom moralização, com “servir”.Mas se for possível meter alguma regra neste péssimoquadro, vamos a isto que se faz tarde.E podemos começar por Odivelas.

2º SERVIÇO – Quero também referir-me a outroaspecto do “servir” em autarquias e que diz respeitoaos louros ou reivindicações acerca das actividadesdesenvolvidas.Aquilo que se pensa, em voz alta, ou intenta, com ini-ciativas, em prol da população de um município,deve ser feito também com espírito de serviço e nãocom espírito de coisa patenteada, tipo, “fui eu que fuida ideia, ninguém pode copiar ou fazer sem meuconhecimento ou autorização”.Quem assim procede não o está a fazer com intençãode servir mas com intenção de se servir de algomeritório para seu comprazimento, honorabilidadeou protagonismo, pessoais.Seja ele a promoção de uma especialidade gastronó-mica, o apoio ao comércio local, ou a abertura aopúblico de um monumento.Não é uma atitude saudável, não é espírito de serviço.Demos o nosso contributo, em primeiro, segundo outerceiro lugar, pouco importa, e depois existe algumaconcretização, mesmo que pequena, conseguida coma intervenção de outros? Tanto melhor.Fez-se, é o que interessa, e se pouco foi conseguido,continua-se para melhor, em conjugação de esforços.Todos sabem que me bato, de há muito, por váriascoisas, em Odivelas, entre elas pela existência de cor-redores nas estradas e ruas do município, que sirvampara ciclistas e treino de praticantes de atletismo, queos há muitos.No dia em que essas benditas vias virem a luz, nin-guém me vai ver dizer ou escrever que “copiaram aminha ideia, sem me consultarem, sem me convidarem,etc.”. Nada disso.Meto-me nelas, usufrua-as e chega-me.Como ninguém me pode apontar qualquer observaçãoou vanglória, quando ocorreu a reconstrução da EscolaGonçalves Crespo, na Pontinha, processo em que estive-ram envolvidas diversas entidades locais e que teve oseu início com iniciativas em que participei e coordeneienquanto autarca na Assembleia Municipal de Odivelas.Servir é também satisfazer-se com o trabalho deoutros, para bem da comunidade, sem ciúmes,despeitos ou invejas.E que, em Odivelas, como no ténis, haja muitos “Ases”a servir.

João CarvalhoJurista

[email protected]

Odivelas Open - A política é comouma partida de ténis: é importantesaber “servir” João Carvalho

º SERVIÇO – O governo anunciou que vai pro-por, quer alterações à Lei Eleitoral Autárquica,no sentido de consagrar um novo método de

eleição, redução de vereadores e reforço da fiscaliza-ção pelas assembleias municipais, quer nova legisla-ção que permita colocar limites ao número dedirigentes superiores e intermédios nas autarquias.Tudo isto virá, talvez, em conjunto com a reforma dosector empresarial local e do mapa autárquico actual.Embora não ignoremos que a necessidade de dimi-nuição urgente de encargos do Estado é o motivoprincipal que despoletou estas iniciativas, louve-se ofacto de, finalmente, se avançar para terrenos onde jáhouve várias tentativas, sempre votadas ao fracasso,ou ao adiamento sine die, de mexer com algunssacrossantos interesses instalados nas autarquias.Mas, é preciso também dizê-lo, que só as reformasnão bastam, porque as deste tipo normalmente utili-zam a régua, o esquadro e a tesoura e estes instru-mentos não mexem com o principal, que é amoralização dos costumes na vivência autárquica. Eestes não são percutidos pelo cinzel de uma lei oupelo camartelo de um regulamento.Residem no íntimo das pessoas, na sua formaçãomoral, nos valores por que se regem e na ética queimpõem na sua conduta, nomeadamente quandoenveredam pela política.E aqui entra o espírito de serviço.Servir o interesse público é ter a noção que ser presi-dente de uma autarquia, ou vereador, não é sinónimode ser mecenas dos seus amigos ou correligionáriospolíticos, distribuindo cargos de direcção ou de divisãomunicipal, não consoante as necessidades do serviço quetem de ser prestado, ou do que uma gestão competentenecessita e da adequação dos visados aos cargos, isto é,da sua competência, mas consoante a necessidade deatender à complexa rede dos seus apoiantes políticos,procurando não deixar ninguém de fora.Em quantas autarquias não nos interrogamos paraque servem determinadas estruturas municipais,senão para lá colocar os desempregados políticos dedeterminados partidos?E, quando já não se podem inventar mais cargos deestrutura, vem a escapatória das assessorias e dasavenças, um poço sem fundo.E se as leis podem diminuir as hipóteses destas situaçõesocorrerem, isso não basta, é preciso encontrar um dis-positivo fiscalizador independente – não as duvidosasclassificações de serviço – que meça a utilidade e efi-ciência de quantos pululam nos corredores dos edifícioscamarários, o que fazem, que produtividade apresentamao longo do mês, como justificam o que nós lhes paga-mos. E que responsabilize por isso, não só os próprios,mas também quem os “empregou”.O mesmo, aliás, com os vereadores. Quem pegar nomapa de distribuição de pelouros de muitas autar-quias verificará, sem surpresa, evidentemente, queexistem, por esse país fora, vereadores a tempointeiro com “pelouros” atribuídos que não passam de

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ACTUALIDADEACTUALIDADESAÚDE

Futuro dos serviços de saúde preocupa instituiçõesHenrique [email protected]

O primeiro indício de que algoestaria para acontecer nos ser-viços de saúde do concelho deOdivelas chegou no dia 13 deSetembro através de correioelectrónico às redacções dosórgãos de comunicação sociallocal, aos gabinetes dos verea-dores e à presidência daCâmara Municipal de Odivelase falava da sobrevivência daEquipa de Cuidados Continua-dos Integrados de Odivelas(ECCI). No dia 19 um comuni-cado do sindicato dos enfer-meiros vem reforçar aspreocupações falando na dis-pensa de 22 enfermeiros noAgrupamento dos Centros deSaúde de Odivelas.

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dores de serviços no final domês de Outubro, deixando aECCI com apenas metade dosseus profissionais de Saúde.Esta é uma situação grave ecompletamente insustentável,uma vez que a actual equipa de8 elementos já é insuficientepara a prestação dos cuidadosaos mais de 180 utentes queactualmente integram a rede decuidados continuados e paliati-vos. Este facto fica suficiente-mente evidente quando os 4enfermeiros (3 do quadro emais 1 contratado), para asse-gurarem minimamente o ser-viço, são obrigados a fazerhoras extraordinárias (queneste momento já atingiram omáximo anual permitido), umavez que a equipa total (8 enfer-meiros) é insuficiente.Caso se venha a verificar este“despedimento”, tal facto porácompletamente em causa o fun-cionamento da ECCI, ou mesmopoderá provocar o seu encerra-mento, deixando sem nenhumapoio os utentes do Concelho».

Câmara manifestaextrema preocupação

Depois do assunto ter sidolevantado na reunião o execu-tivo municipal emitiu umcomunicado sobre a situaçãoque transcrevemos na íntegra:«O Centro de Saúde de Odive-las dispõe de uma equipa decuidados continuados que, ape-sar de todos os constrangimen-tos e dificuldades que ao longodos anos tem enfrentado,nomeadamente ao nível daredução de recursos humanos,logísticos e técnicos, tem vindoa desenvolver um trabalho deexcelência, determinante para asobrevivência e qualidade devida dos utentes beneficiáriosdeste mesmo trabalho.Ontem mesmo, fonte não ofi-cial, fez chegar a esta CâmaraMunicipal informações de que aARS pretende, já no próximomês de Outubro, reduzir parametade os profissionais desaúde desta equipa, que já de si

é insuficiente para prestar oscuidados adequados às cerca deduas centenas de cidadãos, nasua maioria idosos, com poucosuporte familiar e vítimas dedoenças crónicas.A Senhora Presidente da Câ-mara Municipal de Odivelas fezjá chegar ao Senhor Ministroum ofício, através do qual ma-nifesta extrema preocupaçãoface ao comprometimento daacção da equipa de cuidadoscontinuados de Odivelas e a suaoposição à decisão anunciado,pelo profundo impacto negativoque esta terá ao nível dos cuida-dos de saúde neste Concelho, emparticular daqueles que sãomais vulneráveis, solicitandoque o Ministério da Saúde possaainda reverter esta decisão.Esta Autarquia lamentaigualmente, não ter, até aomomento, qualquer informaçãooficial desta situação, pois estasempre procurou desenvolveruma relação de proximidade ecooperação com a ARS de Lis-boa, na procura das soluções

mais adequadas pararesolver os todos osproblemas e elevar o nível deprestação dos cuidados desaúde prestados aos Odivelen-ses.Exemplo disso mesmo foi oacordo que comprometeu aCâmara na cedência de terre-nos, doação de projectos e com-promisso de execução de obrasexteriores de arranjos exteriorespara o Pólo II de Odivelas, Cen-tro de Saúde da Ramada e Cen-tro de Saúde da Póvoa de SantoAdrião, cujas obras foramadjudicadas ainda pelo anteriorGoverno. Passados dois meses,ainda não temos qualquerinformação oficial do ponto desituação deste processo e conti-nuamos a aguardar resposta àaudiência solicitada ao SenhorMinistro da Saúde».

Sindicato fala em dis-pensa de 22 enfermeiros

No dia 19 de Setembro maisnotícias são conhecidas sobre

assunto da Equipa deCuidados Continuadosde Saúde levantado no

correio electrónico chegou àreunião de câmara de 13 deSetembro levantado pelavereadora da Saúde SandraPereira que aludiu ao seu con-teúdo afirmando que nãotinha conhecimento das alte-rações que eram referidas.

Grave situação que vive aECCI

O conteúdo dessa carta elec-trónica era o seguinte: «Gosta-ria de dar conta da gravesituação que vive a ECCI -Equipa de Cuidados Continua-dos Integrados de Odivelas, quepõe em causa a sua sobrevivên-cia. Esta é uma equipa que hálongos anos tem prestado uminestimável apoio à comuni-dade do Concelho, em especialao nível dos Cuidados Conti-nuados e Paliativos e que, de-vido à decisão que parece vir aser tomada pela ARS Lisboa,poderá vir a encerrar e deixarsem nenhum apoio mais de 180utentes do Concelho.Nesta unidade trabalham 8Enfermeiros (3 do quadro, 1contratado e 4 como prestado-res de serviços). A decisão daARS Lisboa parece ser a de “des-pedir” os 4 enfermeiros presta-

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ACTUALIDADEACTUALIDADESAÚDE

V – Odivelas que tem 22 enfer-meiros nesta situação».O comunicado diz ainda que«As horas de cuidados de enfer-magem disponíveis nos Centrosde Saúde do distrito de Lisboahá muito que são insuficientes,estimando-se que seriam neces-sários mais de cerca de milenfermeiros (aplicando o ráciode 300/400 famílias recomen-dado pela Organização Mun-dial de Saúde) para prestarcuidados de saúde de qualidadeà população.Os despedimentos e a conse-quente redução do número dehoras de cuidados de enferma-gem disponíveis, colocarãoainda mais dificuldades aosutentes no acesso a cuidados desaúde de qualidade, em segu-rança e em tempo útil, bemcomo o abandono de progra-mas de promoção da saúde eprevenção da doença».O Nova Odivelas conversoucom a enfermeira Isabel Bar-bosa, Coordenadora da Direc-ção Regional de Lisboa doSindicato dos EnfermeirosPortugueses que nos disse queo Mapa de Pessoal do Agrupa-

mento dos Centros de Saúdede Odivelas prevê a existênciade 109 enfermeiros, subli-nhando que «Este número émantido há 12 anos, não tendoem conta o enorme aumentopopulacional que o concelho deOdivelas tem registado aolongo deste anos». Mas, apesardo número previsto ser hojeinsuficiente a situação «É maisgrave porque apenas 46 enfer-meiros preenchem esse mapa».Para colmatar a carência sen-tida existem ainda 10 enfer-meiros em acumulação defunções, 11 enfermeiros comContrato de Trabalho em Fun-ções Públicas com Termo e 22enfermeiros subcontratadospor uma empresa de prestaçãode serviços, perfazendo umtotal de 89.São estes 22 enfermeiros queestão sobre a alegada ameaçade dispensa de serviço. Se-gundo Isabel Barbosa estesprofissionais receberam umamensagem da sua empresa,através de correio electrónico,onde lhes era dito que «Devidoà conjuntura económica que opaís atravessa e, consequente-

mente, às diversas medidas deredução de custos do Ministérioda Saúde a partir do dia 31 deOutubro de 2011 a empresanão continuará com a presta-ção de serviços». A dirigentesindical disse-nos ainda queesta informação esta já confir-mada aos enfermeiros pelaDirecção do Agrupamento.Isabel Barbosa disse-nos tam-bém que estes enfermeiros fal-taram ao trabalho no dia 19de Setembro «Como forma deprotesto ao seu despedimento,antevendo já as graves conse-quências que poderão ter nofuncionamento das diversasextensões de saúde do Concelhode Odivelas. Em risco estão amanutenção da Unidade deCuidados Continuados, umareferência a nível nacional, oCentro de Saúde da Pontinha,bem como as extensões de Odi-velas A, Olaio, Caneças e Póvoade Santo Adrião».O Sindicato dos EnfermeirosPortugueses, segundo IsabelBarbosa, não aceita a dispensadestes 22 profissionais desaúde e exige mesmo a suaintegração nos quadros do

Ministério da Saúde e noMapa de Pessoal do Agrupa-mento dos Centros de Saúdede Odivelas. Como forma deluta por estes objectivos o sin-dicato convocou para 04 deOutubro, às 17h00 junto aoCATUS uma manifestação queconta já com o apoio do Movi-mento Mais Saúde, de Odive-las. Isabel Barbosa consideraque «A saúde, como funçãosocial do Estado, é prioritária,sobretudo em épocas de crise» epor isso esta dirigente sindicalapela «Ao envolvimento querdos profissionais de saúde querdas populações na defesa doServiço Nacional de Saúde» e àparticipação nesta manifesta-ção marcada para Odivelas.

«Tem havido passividadedos responsáveis autár-quicos»Nos últimos anos o Movi-mento Mais Saúde de Odive-las (MMS) tem realizadoalgumas iniciativas de pro-testo e de sensibilização parao estado dos serviços de Saúdeem Odivelas, comoprotestos de rua,

este assunto e vãomais além que a

Equipa dos Cuidados Conti-nuados Integrados. Um comu-nicado do Sindicato dosEnfermeiros Portugueses(SEP) fala na dispensa de 22enfermeiros o que a acontecerafectaria toda a prestação doAgrupamento de Centros deSaúde de Odivelas. Diz o comunicado do sindicatoque «O Ministério da Saúde,seguindo a linha orientadorado memorando da Tróica, jáemitiu um despacho referindoque no ano de 2012 pretendeefectuar cortes de 11% nos cus-tos operacionais das instituiçõesde saúde integradas no sectorempresarial do Estado. Noentanto, estes cortes já inicia-ram no distrito de Lisboa, como despedimento de 24 enfermei-ros que exerciam funções noAgrupamento de Centros deSaúde Grande Lisboa III – Lis-boa Central e dezenas de postosde trabalho de enfermeirosencontram-se ameaçados já nomês de Outubro deste ano. É ocaso do Agrupamento de Cen-tros de Saúde da Grande Lisboa

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ACTUALIDADEACTUALIDADESAÚDE

ciente de enfermeiros não é no-vidade para nós. Sabemos queo número de enfermeiros é hojeinferior ao que existia há dez ouvinte anos, apesar do aumentoda população e do crescimentodo número de pessoas idosas». Natália Santos, tal como IsabelBarbosa, tem esperança deque não se venha a concretizara dispensa anunciada destes22 enfermeiros em Odivelas,mas se tal acontecer «É umasituação absolutamente escan-dalosa e inaceitável e que vaiparalisar a prestação dos cui-dados de saúde no concelho. Emtermos da Equipa de CuidadosContinuados integrados a pro-babilidade é a morte deste tra-balho que é fundamental». Adirigente do MMS afirmouque neste serviço «Tem vindo aregistar-se uma degradação su-cessiva» e lembrou os alertasque o movimento tem feito,nomeadamente quando aequipa deixou de trabalhar 24horas por dia e passou a fun-cionar só das 08h00 às 20h00.Natália Santos disse que nessaaltura até se dirigiram ao pre-sidente da República, ao entãoprimeiro-ministro José Sócra-tes, aos grupos parlamentaresda Assembleia da República eórgãos autárquicos do conce-lho alertando para a necessi-dade de serem reforçados osmeios desta equipa «Porquecaso contrário não dariam aresposta necessária à popula-ção». O movimento «Alertou,

sensibilizou e pressionou paraque a situação fosse resolvidamas infelizmente do outro ladotemos tido ouvidos moucos.Tem sido uma resposta surda,de completo autismo relativa-mente a esta situação gravís-sima que se vive em Odivelas etambém de alguma passivi-dade, para não dizer outracoisa, dos responsáveis autár-quicos que se apercebem destasituação mas não têm feito apressão que deviam junto dosorganismos do governo paraque o problema seja resolvido».Falando do comportamento davereadora da Saúde daCâmara Municipal de Odive-las, Sandra Pereira, a nossaentrevistada, que já exerceuestas funções em anteriormandato municipal, conside-rou que «É um comportamentode grande silenciamento e apa-tia em relação ao que se passa eaté diria de algum desconheci-mento o que nos parece incom-preensível por parte de umvereador da câmara municipaleleito pela população de Odive-las e que tem à sua responsabi-lidade as questões da Saúde. Sea vereadora domina este dos-sier não se nota nada». Emboraa câmara não tenha compe-tência para resolver estes pro-blemas «Tem competência parapressionar, lutar e envidartodos os esforços para que asituação seja alterada». Natália Santos disse ainda que«A senhora vereadora pelas

competências que lhe foram de-legadas tem o poder e o deverde convocar o Conselho daComunidade, que deveria reu-nir duas vezes por ano e, ape-sar de ter tomado posse há maisde um ano ainda não reuniuuma única vez». Uma das obri-gações deste conselho é reunirquando alguma coisa se alteraao nível dos cuidados desaúde em Odivelas e é tam-bém sua competência darparecer sobre o orçamento doAgrupamento dos Centros deSaúde, o que segundo o MMSnunca fez porque nunca reuniu. O Movimento Mais Saúde deOdivelas faz parte deste con-selho mas até agora só esteveno acto de tomada de posseporque não houve qualqueroutra convocação ou solicita-ção. Natália Santos admitiuque «Atendendo àquilo que setem feito a este nível, que ézero, o MMS está a ponderarseriamente deixar de participarnuma coisa onde só participa-

mos no papel. Nós para papelde embrulho não servimos. Ouo Conselho da Comunidadecomeça a funcionar e a tomarposição em relação às situaçõesou saímos. Não queremos estarno papel só para cumprir umformalismo legal que não temqualquer consequência práticaou actividade».

Silêncio da vereadoraA nossa reportagem tentououvir a vereadora da Saúde daCâmara Municipal de Odivelasmas apesar dos vários contac-tos havidos não foi possívelagendar a entrevista porincompatibilidade de agendas.Assim, solicitámos à vereadorauma resposta por escrito,sugestão que a vereadora acei-tou mas até ao fecho da ediçãonão recebemos qualquer textode Sandra Pereira. Tentaremosna próxima edição trazer aosnossos leitores a posição davereadora da saúde sobretodas estas questões.

c o n c e n t r a ç õ e s ,abaixo-assinados e

reuniões com diversas enti-dades, tendo também garan-tido já o seu apoio ao protestoconvocado para 04 de Outu-bro pelo Sindicato dos Enfer-meiros Portugueses. O NovaOdivelas ouviu Natália Santos,dirigente deste movimento,que nos disse que o MMS vê«Com grande preocupação o fu-turo dos cuidados de saúde emOdivelas» face às recentes no-tícias. Natália Santos subli-nhou que «O Movimento MaisSaúde há muito que tem aler-tado, denunciado e sensibili-zado para a alteração destasituação, que passa pelo reforçodos médicos e enfermeiros, emespecial os médicos de família,pela reintrodução das especiali-dades que já tivemos e deixá-mos de ter e pela construção denovos equipamentos de saúde».O MMS considera que estaspreocupações são de toda apopulação «Que todos os diasvê diminuída a qualidade daprestação de cuidados de saúdeem Odivelas». Natália Santos lembrou que oMMS tem vindo a promovernos últimos anos um conjuntode iniciativas e promovido vá-rios contactos para «Reivindi-car a alteração deste estado decoisas e aquilo que vamos cons-tatando é que, ao contrário dese colmatarem as falhas, seagravam as situações existen-tes. O número altamente insufi-

Obras dos Centros de Saúde paradas

Uma notícia da agência Lusa divulgada estaQuinta-feira revela que o financiamento dostrês novos centros de saúde em Odivelas«Deverá ser assegurado através da venda depatrimónio» da tutela, segundo fonte do Mi-nistério da Saúde numa resposta enviadaaquela agência noticiosa. A resposta não es-clarece quando serão construídos os Centrosde Saúde da Ramada, Póvoa Santo Adrião eOdivelas - Pólo 2, que deveriam estar con-cluídos este ano, nos termos doContrato/Programa que a presidente da Câ-mara Municipal de Odivelas, Susana Amador,assinou com o então secretário de Estado daSaúde, Manuel Pizarro, em Julho de 2009, eque já tinham sido alvo de contratos anterio-res, desde 2001, assinados pelo então Minis-tro da Saúde, Correia de Campos. Estes Centros de Saúde iriam servir 80 milutentes do concelho de Odivelas o o seucusto está estimado em 8,5 milhões deeuros. A fonte do ministério indica ainda que ofinanciamento destas construções «Deveráser assegurado através da venda de patrimó-nio da Saúde e com reserva de ser aplicado emequipamentos de Saúde».

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PUBLIRREPORTAGEM

ACTUALIDADEPOLÍTICA

JSD visitou a freguesia da Pontinhadesta freguesia que ainda man-tém vestígios da sua realidadedesde o século XVII» sendo tam-bém na Pontinha que seencontra «Um importantemarco na história recente dePortugal: o Posto de Comandoonde se dirigiram as operaçõesque deram origem à Revoluçãode Abril de 1974».Seguiu-se um percurso poralgumas das forças vivas destafreguesia, começando peloGrupo Recreativo e CulturalPresa/Casal do Rato, ondehouve oportunidade de visitar as instalações e de reu-nir com o presidente da colec-tividade, Vítor Maniche.Segundo a nota de imprensa aJSD ficou a conhecer «O valo-roso trabalho junto das gera-ções mais jovens daquele bairrono âmbito desportivo, comotambém as dificuldades queactualmente passam».A visita seguinte foi à sede doGrupo de Escoteiros 199, daAssociação de Escoteiros dePortugal. «Visitámos respectivasede e tomámos conhecimentodas actividades que realizam eos valores que transmitem, de

uma forma original, aos maisjovens, através do testemunhodo Chefe do Grupo VítorSimas».A comitiva dirigiu-se deseguida ao Centro EscolarRepublicano Tenente Valdez,«Instituição centenária, presi-dida por um dos nossos guiasneste roteiro de proximidade,Rui Teixeira. Um verdadeiroexemplo no aproveitamento daqualidade e energia dos maisjovens do nosso concelho». A visita do JSD à freguesia daPontinha terminou no ParqueAventura instalado no Pinhalda Paiã. «Uma actividade ligadaà natureza e ao espírito de aven-tura, que dá mais vida a esteespaço tão fundamental nonosso concelho tão urbanizado».Segundo a JSD nesta visita«Houve oportunidade paraouvir as forças vivas da fregue-sia da Pontinha, conhecer assuas dificuldades, anseios enecessidades gerais da popula-ção, fortalecendo o trabalho aser desenvolvido pelos autarcasda JSD Odivelas e do PSD Odi-velas nesta freguesia e noconcelho». bem como para

o âmbito do seuRoteiro de Proximi-dade, da Comissão

Concelhia de Odivelas daJuventude Social Democrata,teve lugar no dia 17 deSetembro uma visita à fregue-sia da Pontinha onde os jovenslaranjas conheceram algunsaspectos da freguesia e visita-ram instituições.Este Roteiro de Proximidadeirá acontecer nas sete fregue-sia do concelho tendo sido jávisitadas Famões, Olival Bastoe Caneças. Nesta sua visita à Pontinha acomitiva da JSD teve comoguias Rui Teixeira, que exercefunções como vogal na Juntade Freguesia da Pontinha;Marco Pina, presidente donúcleo do PSD da Pontinha epresidente da Assembleia deFreguesia da Pontinha (AFP) eDaniela Duarte, da bancadado PSD na AFP. Segundo nota de imprensa daJSD/Odivelas «Este percurso deproximidade à Pontinha ini-ciou-se com uma agradávelconversa com o Professor JorgeMartins, sobre a rica história

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VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

PODER LOCAL

Assembleia de Freguesiade Odivelas

Escola de Fado da Junta deFreguesia de Odivelas; A alte-ração ao Regulamento daFeira de Antiguidades e Velha-rias de Odivelas; AtribuiçõesToponímicas e Gestão Autár-quica e Informação Financeirarelativamente ao 3º trimestrede 2011.

s dias e horários marca-dos são:26 de Setembro, 14h30;

29 de Setembro, 20h30; 03 de Outubro, 14h3006 de Outubro, 20h30.

Na primeira reunião haverá oPAOD, Período Antes daOrdem do Dia, destinado alevantar questões que não seenquadrem na ordem do dia enormalmente utilizado para

apresentação de moções,votos e declarações politicasbem como para intervençõessobre os mais variados assun-tos. Pela experiência de outrasreuniões pouco mais se avan-çará nesta primeira reuniãomas se assim for o primeiroponto merece a assistência dosmunícipes porque se trata daInformação Escrita sobre aActividade e Situação Financeirado Município, ponto onde fica-mos a conhecer um pouco maisa realidade do concelho.Os pontos seguintes referem-sea decisões já aprovadas peloexecutivo municipal mas que alei determina que o sejam tam-bém neste órgão deliberativo, Declaração de Utilidade Públicapara o uso não agrícola, dosterrenos delimitados pela RAN,necessários para intervenção,conforme decorre da operaçõescandidatas ao QREN – Parce-rias para a RegeneraçãoUrbana da Vertente Sul de Odi-velas, a submeter à Assembleia

Municipal de Odivelas, combase no interesse público dapopulação da Vertente Sul deOdivelas; Revisão Orçamental;Proposta de Lançamento daDerrama em 2011 a aplicar em2012; Proposta de Fixação dasTaxas do Imposto Municipalsobre Imóveis respeitantes aoAno de 2011 a Liquidar em2012; Proposta de ParticipaçãoVariável de IRS – 2011; Pro-posta de Taxa Municipal deDireitos de Passagem e Cedênciade Propriedade Plena de Parcelade Terreno à Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntáriosde Odivelas; esperando-se umavotação semelhante à ocorridana reunião de câmara onde amaioria dos documentos nãoobteve unanimidade. No Diáriode Odivelas pode consultar os re-sultados das votações do execu-tivo municipal, bem como aordem de trabalhos completadesta sessão da assembleiamunicipal.

essão Ordinária daAssembleia de Freguesia

A Assembleia de Freguesia deOdivelas vai reunir no dia 29de Setembro, com início às20h30, no Pavilhão Poliva-lente de Odivelas. Como todasas reuniões da assembleia defreguesia esta sessão tambémserá pública e terá um períodoonde os fregueses podem falar,embora o edital que a convocanão o refira, assim como oPAOD.Da ordem de trabalhos consta,entre outros pontos, a 1ª Revi-são Orçamental e 1ª Revisãoao Plano Plurianual de Inves-timentos de 2011; o Protocolode Cooperação entre a Juntade Freguesia de Odivelas e oAgrupamento de Centros deSaúde da grande Lisboa V –Odivelas; o Regulamento da

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PODER LOCAL

Assembleia Municipal vai discutir a Actividade e Situação Financeira do Município

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Henrique [email protected]

A Assembleia Municipal deOdivelas vai realizar a sua 4ªsessão ordinária deste ano emquatro reuniões marcadas parao Salão Nobre dos Paços doConcelho. As reuniões serãopúblicas e depois de cumpridaa ordem de trabalhos haveráum período de intervenção paraos munícipes.

«Conhecer em profundidade oseu património histórico, cultu-ral, social, económico e geográ-fico, mostrando aos jovensmunícipes social-democratas arealidade desta freguesia». Com o seu Roteiro de Proxi-midade «A JSD Odivelas pro-cura ter uma política deproximidade junto de todos osmunícipes, através da concreti-zação deste projecto ao visitartodas as freguesias do concelhode Odivelas». A nota de imprensa sobre estavisita dos jovens laranja à Pon-

tinha termina afirmando que«A JSD Odivelas crê que estaproximidade levará a umconhecimento mais profundo decada uma nossas freguesias e,consecutivamente de todo oconcelho, de modo a potenciar,desenvolver e melhorar o tra-balho autárquico dos seus elei-tos, bem como, responder aosanseios da população, para quenão se sintam que só de 4 em 4anos, é que os Partidos Políticos“descem” à rua e os ouvem».HR

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Jorge [email protected]

“Discordamos da justificação doEME para se pronunciar contra aclassificação do PCMFA: “(…) in-terferir com o normal funciona-mento e cumprimento damissão atribuída ao Regimentode Engenharia 1 como unidademilitar, porque ficará a existirum espaço à responsabilidadede uma entidade civil (IGESPAR)dentro do Prédio Militar, nãosendo assim garantidas as con-dições de segurança e reserva deuma instalação militar.”, pelosseguintes motivos:1. Se o funcionamento de um nú-cleo museológico naquele quartelinterferisse com o normal funcio-namento daquela unidade militar,isso já teria acontecido nos dezanos em que está efectivamente afuncionar e nunca aconteceudesde 2001. Aproveitamos parasaudar esta mesma interpretaçãodefendida pelo Sr. Presidente daCECC, Dr. José Ribeiro e Castro, nofinal da reunião de dia 30;2. O facto de o IGESPAR passar ater responsabilidade por aqueleespaço não implica que o quartelperca “O direito de se pronunciarsobre a definição da política e decolaborar na gestão do patrimóniocultural, pelas formas organizató-rias e nos termos procedimentaisque a lei definir” (Lei do Patrimó-nio, Nº 107/2001, de 8 de Setembro,Artº 20º, alínea c);A escolha da Assembleia da Repú-blica para endereçar esta petiçãodeve-se precisamente à alta sim-bologia que terá uma decisão fa-vorável à classificação do Posto deComando por parte dos Deputa-dos da Nação. A preservação damemória é um dever cívico que aAssembleia da República deve in-terpretar no seu sentido maisnobre: um povo sem memória éum povo sem futuro.Os signatários da petição conti-nuarão a dar todos os passos ne-cessários para classificar o PCMFAe esperamos dos Srs. Deputadosque reconheçam o facto de teremsido livre e democraticamenteeleitos em representação de parti-dos legalmente constituídos comouma consequência do 25 de Abrilde 1974. Classificar o Posto de Co-mando do MFA, local de onde sedirigiram com sucesso as acçõesconducentes à conquista da De-mocracia há 37 anos, é a melhorforma de preservar a memóriadesse “dia inteiro e limpo”.

Carta à ComissãoParlamentar deEducação, Ciênciae Cultura(II parte)

ACTUALIDADEANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Recolha de Bens este fim-de-semanados Bichos onde funciona oCentro Oficial de Recolha Ani-mal do Concelho de Odivelas.Esta iniciativa realiza-se noâmbito do Dia Mundial doAnimal que se comemora nopróximo dia 4 de Outubro. OMunicípio de Odivelas vaicelebrar este dia, na manhã de8 de Outubro, no Parque Ur-bano do Silvado, em Odivelas.Para este dia, está já agendadauma mega festa para os nossos

amigos e fiéis companheirosque inclui Concurso Caninopara Cães Com e Sem Raça eainda Desfile dos animaisadoptados no Parque dosBichos, além de Demonstra-ção de Obediência, Demons-tração de cães-guia e Bênçãode Animais. Neste dia, seráainda promovida a adopçãode animais com oferta devacina da raiva e aplicação deMicrochip.

Câmara Municipal deOdivelas promove estefim-de-semana uma

recolha de bens para animais,através de uma banca mon-tada no Odivelas Parque. Abanca funciona Sábado eDomingo entre as 10h00 e as13h00.Os bens a recolher (ração,brinquedos, mantas, coleiras eoutros materiais para cães egatos) como destino o Parque

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POLÍTICA

Universidade de Verão do Partido Socialistade Odivelas da JS, Rui Cabral,que usarão da palavra na Ses-são de Abertura.O primeiro painel, marcadopara as 11h00, será dedicadoa: Lei Eleitoral e ModeloOrgânico das AutarquiasLocais: A Mudança de Para-digma. Está prevista a partici-pação (ainda não confirmada)de Artur Trindade, Secretário-geral da Associação Nacionalde Municípios Portugueses;Os restantes oradores sãoEduardo Cabrita, deputado naAssembleia da República;Gonçalo Ribeiro da Costa,Advogado e Docente; e Antó-nio Gameiro, Advogado eDocente. A moderação estaráa cargo de David Viegas, Pre-sidente da Assembleia de Fre-guesia de Odivelas.

O segundo painel começa às15h00 e terá como tema Ofuturo da Europa – Projectocomum ou somatório deegoísmos individuais?. Terácomo oradores Carlos Castro,Pós-Graduado em EstudosEuropeus e Teresa Damásio,Docente Universitária e Presi-dente do DepartamentoFederativo das MulheresSocialistas da FAUL. A mode-rar o painel estará o ex-verea-dor da CMO, José Esteves.Às 16h30 começará o terceiropainel: Crescimento Econó-mico: que soluções para Por-tugal? que tem como oradoreso economista e deputado JoãoGalamba; o economista doBanco de Portugal, FernandoMartins e o ex-Secretário deEstado da Agricultura e Pes-

al como têm vindo afazer nos últimos anos,as Comissões Politicas

Concelhias do Partido Socia-lista de Odivelas e Vila Francade Xira, vão promover maisuma edição da sua Universi-dade de Verão, que terá lugara 24 de Setembro com inícioàs 09h30.O evento tem lugar no auditó-rio da Escola Profissional Agrí-cola D. Dinis, na Paiã e vaicontar com a presença doSecretário-geral do PS, Antó-nio José Seguro; do presidentedo FAUL, Marcos Perestrelo;do Presidente da CPCO de VilaFranca de Xira, FernandoPaulo Ferreira; da Presidenteda CPCO de Odivelas, SusanaAmador e do Presidente daComissão Política Concelhia

Tcas, Luís Vieira. O moderadorserá Sérgio Paiva, presidenteda Assembleia Municipal deOdivelasNa Sessão de encerramento,marcada para as 18h00, usa-rão da palavra as presidentesdas câmaras de Vila Franca deXira, Maria da Luz Rosinhas ede Odivelas, Susana Amador.

3ª IDADE

Passeio a Óbidosciou-se com a visita à Vilade Óbidos, seguindo-se umalmoço convívio e baile no par-que de merendas de Ferrel coma oferta de um lanche a todosos presentes e por fim umabreve passagem por Peniche.

ai ter lugar no dia 27 deSetembro uma SessãoOrdinária da Freguesia

da Pontinha, que terá início as20h00 no Salão Nobre da juntade freguesia. A sessão terá umperíodo de intervenção abertoao público e da ordem do diaconsta o Relatório de Activida-des e Situação Financeira dosmeses de Junho, Julho e Agostode 2011.

Junta de Freguesia daPontinha realizou, a 9de Setembro, o Passeio

Anual do Idoso 2011, que esteano levou cerca de 110 idososda freguesia ao concelho deÓbidos e Peniche. A visita ini-

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PODER LOCAL

Assembleia de Freguesiada Pontinha

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TRIBUNA DO LEITORPODER LOCALAMBIENTE

Obras no rio da Costa não acautelaram as espéciesde nós se encontram paragarantir a sobrevivência danossa própria espécie.A questão que levanto é comoforam salvaguardadas as vidasdas espécies que ali viviam?O grupo de tartarugas era ele-vado (mais de 7 com um diâ-metro superior a um palmo deuma mão).Neste momento, existem ape-nas as que foram salvas pelosbombeiros e que lá estão aviver. Quanto às outras, seráque conseguiram deslocar-se atempo de não levarem comtoneladas de pedras em cima?Tenho as minhas dúvidas! E ospeixes, de maiores dimensões(com mais de 1 kg)? Nestaaltura o rio encontra-se baixode mais para conseguiremnadar convenientemente esobreviverem.Não sou bióloga, sou enge-nheira química – ramo quali-dade e ambiente. E sinto umafalta de civismo no que res-peita aos aspectos ambientais.Esta falta de civismo vem detodos nós que recorremossempre ao mais simples, fácile que dá menos trabalho, masque a médio/longo prazo nosdará uma factura a pagar, bemmais cara, não nos impor-tando se destruímos ou poluí-mos a natureza que nosrodeia.Pergunto-me como foi feita aprevenção da morte destasespécies. Será que não sepoderiam ter contactado enti-dades (nomeadamente, Quer-cus, Zoo de Lisboa, algumaassociação da zona de Lisboa,etc.) que recolhessem estesanimais antes da obra come-çar? O que foi feito afinal?A empresa da empreitadatinha algum plano ambiental acumprir, ou este não teve emconta que se tratava de umrecurso hídrico com um meioenvolvente?Vivo numa Terra de Oportuni-dades, que a meu ver e dealgumas pessoas que frequen-tam o Parque, perdeu a opor-tunidade de fazer algo peloambiente desta mesma cidade.De quem é a responsabi-lidade?Começo por dizer que éminha, porque naquele dia,não passei pelo Parque e nãopude fazer barulho. Depois deser informada, levei alguns

dias a ter coragem para ir aolocal, não me apetece passearpor lá, para ver a desgraçaambiental ali feita;É também de cada um dos tra-balhadores que estava no locale foi informado pela populaçãoe nada fez, senão quando viualgumas espécies a fugirem;É ainda da população presenteno local, que de início inter-veio, mas depois desistiu por-que não se estava para chatearmais, porque Portugal anda aoDeus dará;Será também do responsávelda obra que não executa nadaalém do que lhe mandaram, enão sei se interessou de avisara divisão de Ambiente;Da linha de Ambiente que foicontactada, mas que nem seise chegou a intervir;Do Vereador de Ambiente, poisesta é a sua área de intervenção;Do responsável que andou aobservar a área antes da obraser efectuada, porque queroacreditar que foi feito umestudo prévio;Da Exma. Sra. Presidente, por-que é a responsável máximade todo o que se passa noconcelho;De uma Lei Ambiental, queesbarra numa mentalidadeainda fechada de todos nós;De uma crise no País que levaa que se deixa de lutar porvalores fundamentais de res-peito pelo ambiente, porqueestamos numa altura de cortese como tal, não vamos desper-diçar as finanças em situaçõesinsignificantes.Pergunto-me que mensagemdeixamos às crianças que fre-quentam o Parque?Que podemos destruir oAmbiente, que ele regeneranum instante? Será que osRecursos Naturais têm a capa-cidade de regenerar infinita-mente de todas as nossasagressões?Foram só uns peixes e umastartarugas, mas se em todos osrios e ribeiras, e em cadaaldeia, vila e cidade, elimina-ram a mesma quantidade deespécies, não será que se tornaum crime ambiental?Acredito em Portugal e nanossa sociedade. Sei quesomos capazes de fazer bem emelhor do que ali foi feito.Esta carta não se trata de umacrítica destrutiva para a minha

cidade. Trata-se sim de infor-mar que existem ferramentase meios a utilizar de forma apoder evitar-se tudo aquilo, eninguém fez nada.O querer fazer algo é a melhorferramenta que o Ser Humanotem à sua disposição.A responsabilidade é de todosnós. Porque é o nosso País, é anossa cidade, é o nosso Parque.Nesta época de crise temosque mostrar que somos exce-lentes no que fazemos e o quefazemos é bem feito. Ali nadahouve de bem feito.Podemos todos ser melhoresnas nossas diferentes áreas,sejas quais forem.O Ambiente não tem corespartidárias, é uma responsabi-lidade que temos perante asgerações vindouras. Está naaltura de palavras comodesenvolvimento sustentável,deixarem de ser chavões queandam de boca em boca, epassem a dar frutos para quese possa garantir sem compro-meter a capacidade das gera-ções futuras, de satisfazeremas suas próprias necessidades,possibilitando que as pessoas,agora e no futuro, atinjam umnível satisfatório de desenvol-vimento social e económico ede realização humana e cultu-ral, fazendo, ao mesmotempo, um uso razoável dosrecursos da terra e preser-vando as espécies e os habitats

naturais.Por isso vos escrevo, comocidadã de Odivelas e peço queisto não se volte a repetir noconcelho.Aqui estou eu a apelar pelacidadania e a fazer umamudança em mim, partici-pando mais activamente noque se passa na minha cidade,seja bom ou mau o que vejo!Agradeço a atenção dispensada.Termino solicitando umamudança aos restantes inter-locutores desta carta, para quemudem, de forma, a se poderusar mais eficientemente osrecursos da nossa cidade. Por-que infelizmente algo falhou.Esta na hora de apanharmosas oportunidades de fazermais e melhor, do que aquiloque nos é pedido.Tornemo-nos uma cidade,mais eficiente e eficaz a usar epreservar os seus recursos, nasvárias áreas, sejam elas, finan-ceira, económica, ambiental,recursos naturais e humana.Podemos sempre melhorar! Etodos juntos podíamos terfeito mais.Uma melhor qualidade devida dependerá sempre danossa acção e do papel quecada um de nós irá ter no pre-sente para alterar o futuro!Os meus cumprimentos.E um bom dia de trabalho, deuma cidadã que vive na cidadeà 31 anos.

sta carta foi redigida noParque do Rio da Costa,junto ao rio. E foi

escrita com muita tristeza.Como munícipe do Concelhode Odivelas, é com regulari-dade que eu e a minha famíliafrequentamos o Parque.A sua construção veio benefi-ciar Odivelas e permitiu a nósmunícipe um local onde sepode ter um contacto com anatureza, usufruir de umespaço de lazer e fazerdesporto.Este espaço foi sujeito a umaobra, a qual, desde já nãoestou a questionar a suanecessidade. Sou a primeira aafirmar que esta obra eranecessária para salvaguardar atragédia da perda de vidashumanas, como já ali se verifi-cou uma vez. Questiono ape-nas a maneira como foi feita.Como as espécies, que aliviviam, foram preservadas e aparte ambiental também.Eu vinha frequentemente aoParque de manhã passear eobservar as espécies, nomea-damente, as tartarugas e ospeixes vermelhos, que viviamna zona que foi sujeita à obra.Este rio já foi muito poluído,mas com o passar dos anostenho visto o ressurgir de es-pécies, que vão garantindoque em termos ambientais orio esteja a melhorar.O Ambiente tem que ser pre-servado. Nós como espéciedominante sobre a natureza,que está no último nível tró-fico da cadeia alimentar,temos que zelar pela sobrevi-vência dos níveis que abaixo

E

Ana Cruz

Da nossa leitora Ana Cruzrecebemos cópia de umacarta, datada de 16 de Setem-bro, que endereçou à «presi-dente da Câmara Municipalde Odivelas, vereador doambiente, outros responsáveisda câmara de Odivelas, muní-cipes de Odivelas e a quempossa interessar». Nesta cartaa leitora do Nova Odivelasmanifesta a sua apreensão,dúvidas e preocupações pelofacto de as recentes obras noRio da Costa não terem sidoexecutadas acautelando asobrevivência das espéciesque habitavam no rio.

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TEATRO

CAMINHOS CRUZADOS

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O Melhor de La Féria reunido em palco

ilipe La Féria habitou-nos a grandes espectá-culos ao longo dos

últimos anos. Todos se lembramcertamente de “Passa por mimno Rossio”, “Maldita Cocaína”,“Amália”, “Música no coração”,“My Fair Lady /Minha LindaSenhora”, “West Side Story/Amorsem Barreiras”, “Jesus CristoSuperstar”, “ Um Violino noTelhado”, “A Gaiola das Loucas”,“Fado - História de um Povo”.Agora, um novo e surpreen-dente espectáculo chega aopalco do Casino Estoril. Os

sucessos de La Féria foram reu-nidos num único espectáculocom um nome que diz tudo: “Omelhor de La Féria” que é nofundo uma viagem pelosmelhores momentos dos espec-táculos de La Féria, como “Passapor Mim no Rossio”, “Amália”,“Jesus Cristo Superstar”, “Gaioladas Loucas” e todos os outrosgrandes sucessos.Mas se o espectáculo mostra osespectáculos já produzidos, nãose fica por ai e faz também aantevisão de todos os espectá-culos que o encenador ainda

F sonha produzir como “O Fan-tasma da Ópera”, “D. Quixote”,“Hello Dolly”, “Mamma Mia” e“Evita”.“O Melhor de La Féria” é umespectáculo original que irá sur-preender todo o público comuma nova visão dos êxitos his-tóricos das encenações de LaFéria, as melhores canções, osmelhores fados, as melhorescenas, as melhores coreografias,os melhores cenários e omelhor guarda-roupa.“O Melhor de La Féria” não é umahomenagem a um artista mas

uma grande, nova e fascinanteviagem ao mundo dos musicaisque La Féria criou, com os seusoriginais e com os grandes clás-sicos do musical internacional.Um espectáculo contemporâ-neo e cosmopolita que conta ossonhos de um homem quenasceu parao Teatro.Quem viu estes espectáculosficará surpreendido e irá mara-vilhar-se com a megaproduçãoque o Casino Estoril preparoupara a reabertura do Salão Pretoe Prata, a mais sofisticada e

moderna sala de espectáculoseuropeia, com uma grandeantologia dos maiores sucessosda vida de La Féria.“O Melhor de La Féria” dará aopúblico todos os sonhos de LaFéria, não só os que já conse-guiu realizar como os grandesmomentos de outros espectá-culos que sempre desejou queserão cantados, representadose dançados.

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FESTA DO TEATRO AMADOR, 28 DE SETEMBRO A 23 DE OUTUBRO DE 2011

CAMINHOS CRUZADOS

Artecanes faz Manifestação na Malaposta

segundo espectáculoda 6ª edição da Festa deTeatro Amador leva ao

Centro Cultural Malaposta umgrupo do concelho de Odivelas,o Artecanes Teatro, da Socie-dade Musical e Desportiva deCaneças que ao longo dos anostem tido um importante papelna divulgação do teatro no con-celho e muito particularmentena sua freguesia sendo o res-ponsável pelo grande eventoanual Encontros com o Teatro

em Caneças. Com texto e encenação de Joa-quim Guerreiro, Manifestaçãoserá representada no dia 29 deSetembro, às 21h30 na salamaior da Malaposta. «Manifestação é tudo aquilo quepode ser manifestado, ora paramanifestar é preciso manifestan-tes que em princípio se manifes-tam na manifestação demanifestantes. Este é um espec-táculo sobre a manifestação dapalavra, inspirado em Karl Valen-tin e nos livros Pão com Man-teiga, brinca-se com a palavra ecomo ela pode ser dita e ouvida».Ficha Técnica:Produção: Artecanes TeatroTexto e encenação: JoaquimGuerreiroTécnico: Vítor HugsElenco: Bruno Snail, Carlos Silva,Catarina Ponte,Feto Gaspar,Lúcia Cristeta, Ruben Rolo. M/12.Duração: 50m

O

Bilheteira: 5€ (preço único)

CAOS, Conversar, Achar,Organizar, ServirPara 04 de Outubro, também às21h30 no auditório, está convi-dado Grupo de Teatro Sénior deOdivelas que apresentará a suacriação colectiva CAOS, Conver-sar, Achar, Organizar, Servir. Este espectáculo «Resultou deuma criação colectiva, com basenum projecto criado no âmbitode um estágio final de curso deAnimação Sociocultural desen-volvido no Centro Cultural Mala-posta, pela Ana Filipa RamosPinto, aluna do terceiro ano doreferido curso superior no Insti-tuto Superior de Ciências Edu-cativas em Odivelas, sobcoordenação de João Rodrigues,produtor executivo do CentroCultural Malaposta e dinamiza-dor do Grupo Teatro Sénior deOdivelas. A primeira fase deste projecto

consistiu na construção e criaçãode um grupo de trabalho. Asegunda fase visou o desenvolvi-mento de várias expressões cria-tivas integradas na AnimaçãoSociocultural, onde o grupo pas-sou por um processo de vivênciae aprendizagem no mundo dasexpressões plástica, corporal, dra-mática, escrita e musical.Por último, transformámos asexperiências vividas e apreendi-das no processo anterior em apli-cações práticas, criando assimum objecto artístico de cariz tea-tral denominado CAOS, atravésda ponte feita entre a AnimaçãoSociocultural e as técnicas deconstrução e realização doespectáculo».Ficha Técnica:Encenação – Ana PintoAssistente de Encenação –Alberto MorgadoDirecção de Actores – Jan GomesApoio ao Movimento –

Felipa dos SantosLuzes – Paulo GomesFigurinos – Manuel Moreira |MalapostaM6Duração 60mBilheteira 2,5€ (preço único)

Depois de lhe termos apresen-tado o primeiro espectáculo da6ª Festa de Teatro Amador daMalaposta, Vieram Para Mor-rer, de Jaime Gralheiro, quesubirá ao palco no dia de aber-tura da festa, 28 de Setembro,apresentamos hoje mais duaspeças deste grande evento daMalaposta que decorrerá até23 de Outubro.

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www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

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23 Setembro 201126 NovaOdivelas

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!«Susana de Carvalho Amador,Presidente da Câmara Municipalde Odivelas, informa que foi deli-berado, em Reunião Pública daCâmara Municipal de Odivelas, nopassado dia 8 de Setembro de2011, nos termos do disposto nosnúmeros 4 e 5 do artigo 14.º eartigo 78.º do Regime Jurídico daReabilitação Urbana, instituídopelo Decreto -Lei n.º 307/2009, de23 de Outubro, conjugados como n.º 3 e n.º 4 do artigo 77.º doDecreto-Lei n.º 380/99, de 22 deSetembro (que institui o RegimeJurídico dos Instrumentos de Ges-tão Territorial), na sua actualredacção, submeter à DiscussãoPública o Projecto de Delimitaçãoda Vertente Sul do Concelho deOdivelas, como Área de Reabilita-ção Urbana, e o seu respectivoPrograma Estratégico de Reabili-tação Urbana.O período de Discussão Públicatem a duração de 22 dias, conta-bilizados a partir do 6.º dia (inclu-sive), da data da publicação dopresente Aviso no Diário daRepública, sendo o mesmo divul-gado igualmente através dacomunicação social, na página daInternet deste município, bemcomo afixado nos locais de estilodo município. Diário da Repú-blica, 2.ª série — N.º 180 — 19 deSetembro de 2011.Para o efeito, a documentaçãoacima mencionada encontra -sepatente para consulta nas insta-lações da Equipa de Projecto deRecuperação Urbana de ÁreasCríticas (EPRUAC), sita na rua daEscola, n.º 10 — 1.º andar, Valedo Forno, 2675 -251 Odivelas,durante as horas normais deexpediente.Todos os interessados poderãoapresentar as suas reclamações,observações ou sugestões, porescrito, em comunicação dirigidaà Presidente da Câmara Municipalde Odivelas, indicando o seunome, número de Bilhete deIdentidade ou Cartão de Cidadão,e morada, podendo tambémindicar facultativamente o res-pectivo endereço de correio elec-trónico e número de telefone.

Despacho da Presidente da CMOsobre a Discussão Publica

da Vertente Sul

Por lapso na passada semana nãoidentificámos a citação que publi-cámos neste espaço e que era deMadalena Varela no seu Face-book. A Madalena Varela e aosnossos leitores apresentamos osdevidos pedidos de desculpa.

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

enho andado um pouco lerdinha e por isso não falei atempo de horas sobre um assunto de importânciacapital para o concelho de Odivelas e os seus 150 e tal

mil habitantes. Que querem, no melhor pano cai a nódoa emesmo a exemplar e competentíssima cronista oficial do Reinoda Marmelada Branca tem as suas falhas, que acabam por sercompreensíveis porque errar é humano e seu sou muitohumana, graças a Deus…Portantos, vamos lá corrigir a falha… Segundo as sempre con-fiáveis e muito abalizadas fontes não oficiais nem oficiosas daRicardina, houve três demissões de peso na Assembleia Muni-cipal de Odivelas, nas bancadas do PS e PSD. É verdade, verda-dinha, segundo me garantiu a Oliventina que passa a ferro trêsvezes por semana em casa de um alto designatário da AMO.Pois é, a rosinha Vanessa do Porto e os laranjinhas Fernando Fer-reira e Ricardo Tomás (este último também verde e branco)apresentaram os seus pedidos de demissão, mas não de formavoluntária, a crer nas interpretações da Oliventina. É que,segundo parece, como avençados do município que são (Ahpois são) não poderiam exercer cargos neste órgão deliberativoautárquico. Há até quem diga que tal coisa configura crime eque se calhar os ex-deputados municipais ainda irão sentar orabinho no moxo, utilizando (com a devida adaptação que aminha elevada educação impõe) um velho ditado popularacerca dos tribunais. Claro que a Ricardina como não é jornalista e tem mais que fazerque andar a ouvir o contraditório, não perguntou nada a nin-guém mas deixa aqui a promessa de publicação das defesas dahonra no caso de alguém se sentir ofendido na dita cuja. Jádevem saber mas se não sabem eu digo: confissõ[email protected].

enho de vos dizer que desde pequenina que sabiaque a doutora presidenta, com nome amador masmuito profissional da coisa, chegaria muito longe. E a

confirmar esta profunda convicção da Ricardina veio a notíciade que a nossa edil foi a terceira pessoa da lista segura apre-sentada ao congresso rosinha para os órgãos nacionais socia-listas. E mais, por indicação segura do António José a nossadoutora presidenta, que não tarda nada é mestre, foi aindaeleita para Secretária Nacional Adjunta, cargo que eu não sei oque significa mas que tem um nome pomposo isso tem.Mas se por um lado esta vossa cronista fica feliz por ver a nossaquerida presidenta voar para o largo do Rato, por outro lado«Uma infinita tristeza, uma funda turbação, entra em mim, fica emmim presa…» porque, os invejosos vieram logo dizer que essecargo era incompatível com a liderança da Comissão PolíticaConcelhia de Odivelas e a doutora presidenta, que não gostade penumbra e prefere o sol radioso e o Sebastião da Gama queafirma que «Pelo sonho é que vamos» não perdeu tempo e logono dia das invejosas dúvidas «Renunciou ao Cargo de Presidenteda CPCO, na sequência da sua indicação como Secretária NacionalAdjunta do Partido Socialista, no passado Sábado, dia 17 deSetembro» como se pode ler num atempado e esclarecedorcomunicado, datado de 21 de Setembro e assinado peloGabienete (Atenção não é gralha da Ricardina que fez copy epaste (tá na moda não é) do e-mail) de Comunicação e Gestãodas Redes Sociais.Diz ainda o dito cujo comunicado que «Não obstante, o facto desó existir incompatibilidade expressa para os 11 membros eleitospara Secretários Nacionais (cfr. Arts.. 20 nº 4 e 5 e 77º nº1 e 2 dos

TEstatutos), encontrando-se fora desse escopo os Secretários NacionaisAdjuntos, Susana Amador entendeu que, por motivos de ética política,deveria fazer cessar o seu mandato na CPCO, assumindo o cargo onúmero dois da lista, Mário Máximo».Pois é… Caros leitores e caríssimas leitoras (calma que merecem adistinção) destas Nobres Confissões, aqui é que «A porca torce orabo». Apesar da doutora presidenta ter dito em declarações aomeu Boss que «O Secretariado aceitou esta decisão de forma amis-tosa e solidária» as habituais fontes não oficiais nem oficiosas daRicardina garantem que as coisas não são assim tão pacíficas.Parece que dois vereadores e potenciais candidatos à liderança daCPCO não gostaram muito de, até Março ou Abril de 2012, seremliderados pelo doutor cultural lusófono que era o número dois dadoutora presidenta e que por isso, nos termos dos estatutos, é onovo presidente. A Ricardina é da nobreza e muito humana comojá disse e não quer mudar de condição mas há alturas em que ado-raria ser mosca para ver certas coisas. Ai Deus meu que estes mesesaté ao acto eleitoral interno do PS vão ser mais quentes que o verãodo PREC. Mas, como diz o ditado, «Entre mortes e feridos alguém há-de escapar» cá eu espero que escapem os dois vereadores que aRicardina acha que são o máximo de charme mesmo não sendoonomasticamente máximos. É pá tenho umas tiradas giras nãotenho? Parafraseando um colaborador do Nova Odivelas, soumesmo muita boa.

assando a outras marmeladas. Mea culpa, mea culpa, meaculpa. A Ricardina errou na crónica da semana passada. Éverdade, também me engano embora quisesse acreditar

que era como o doutor Tarolo Espinhoso que nunca tem dúvidas eraramente se engana. Eu disse que o tesoureiro se tinha demitidodas suas funções. Mentira, mentirinha… Quem se demitiu de fun-ções foi o presidente do conselho fiscal, Vítor Peixoto. Reposta averdade tenho de vos dizer que as coisas ainda foram mais longe.Parece que alguém fez um comentário menos agradável no Face-book sobre o demissionário que levou a que a demissão fosse maiscompleta e Vítor Peixoto saiu mesmo de confrade. A solidária GraçaPeixoto também bateu com a porta. Eu disse parece porque quisver o tal comentário e não o encontrei. Pois voltando ao parece,parece que foi apagado ou então a viscondessa da Memória nãopercebe mesmo nada de Facebook, o que parece também ser ver-dade.

prontos, apesar de ainda ter aqui uma catrefada de coisaspara falar, o espaço continua a ser pouco, apesar de o meuBoss ter acedido às minhas mais que justas reivindicações

e o ter esticado um cochinho. Portantos, já que não posso escrevermais vou dar um saltinho a Caneças e ver o novo pólo da Biblio-teca Municipal D. Dinis que parece que ficou bué da giro.

Fiquem bem que eu fico também…

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