nova realidade do risco melhorar a saúde, mitigar riscos e reduzir custos alessandro murga 25 de...
TRANSCRIPT
Nova Realidade do Risco
Melhorar a Saúde, Mitigar Riscos e Reduzir Custos
Alessandro Murga
25 de abril de 2012
CenárioCenário
Benefícios são um investimento estratégico para o sucesso dos negócios
Questões relacionadas a benefícios, especificamente a saúde, são hoje, para a maioria das empresas, os problemas mais difíceis e mais onerosos que enfrentam
As empresas são afetadas não somente pelos custos crescentes mas também pela saúde de seus empregados
Principais desafios do RHPrincipais desafios do RH
Guerra por talentos
Demografia e envelhecimento
Preparação para aposentadoria
Saúde e bem-estar
Consumerismo
Razões para gerenciar a saúde dos empregadosRazões para gerenciar a saúde dos empregados
Programas de gestão da saúde podem ajudar as empresas a se diferenciarem como “employers of choice”
Saúde precária pode afetar os negócios (reputação, segurança e continuidade dos negócios)
Saúde precária impacta a produtividade
Saúde precária impacta os custos
Investimentos em programas de saúde podem ter um ROI positivo
Causas subjacentes dos custos crescentes em Causas subjacentes dos custos crescentes em saúdesaúde
Inflação geral de preços
Aumentos dos custos clínicos e hospitalares
Novas tecnologias – farmacêuticos e equipamentos
Mudanças demográficas – envelhecimento, aumento da incidência de doenças crônicas, escolhas de estilo de vida precárias
Comportamento de consumo
Aspectos regulatórios
Fraudes e abusos
Decisões judiciais
Investindo em saúde e qualidade de vidaInvestindo em saúde e qualidade de vida
(wellness)
Genética Comportamento AmbienteAcesso aos serviços de
saúde
20% 50% 20% 10%
A maior oportunidade para melhorar a saúde encontra-se em atuar no comportamento pessoal
Fonte: Mokdad AH, Marks JS, Stroup DF, et al, for the Centers for Disease Control and Prevention. “Actual causes of death in the United States, 2000.” JAMA, Volume 291 (2004), pp. 1238–1245.
Na revisão de 120 estudos em 23 artigos especializados realizada pela Mercer Marsh Benefícios nos Estados Unidos foi encontrado o ROI médio para a gestão da saúde que consiste na promoção da saúde e gestão da doença de 2,5:1,0
Gestão da receita
Gestão da despesa
Gestão do custo
Gestão do risco
Estratégia e governança
Cultura de saúde
Consumerismo
• Negociação de tabelas
• Redes restritas
• Redesenho do programa
• Pacotes
• Capitação
• Gerenciamento da demanda
• Repasse dos custos
• Desenho
• Gestão financeira
• Gestão dos prestadores
• Gestão da saúde
• Envolvimento dos usuários
• Gestão de riscos correlacionados
Nova realidade do riscoNova realidade do risco
Gestão de “ponta a ponta” (end-to-end)Gestão de “ponta a ponta” (end-to-end)
3 Focos principais
Gestão dos custos através do desenho do plano e estratégias de compartilhamento de custos
Gestão do atendimento através da rede de prestadores e qualidade do atendimento
Gestão da saúde através de gestão e prevenção de doenças, promoção da saúde e qualidade de vida
Enterprise Risk Management
Enterprise Risk Management (ERM) é uma abordagem estruturada e abrangente que utiliza uma metodologia específica para identificar, quantificar e propor soluções para os riscos e custos relacionados à saúde, demonstrando, de maneira clara e objetiva, os impactos financeiros envolvidos.
ERM - Pilares
Gestão de Saúde Acidente de Trabalho
Desenho do Plano
Doença Ocupacional
3) Soluções Integradas
- Melhores práticas em Gestão de Saúde
- Doenças ocupacionais na população geral
- Redução dos custos diretos e indiretos de acidentes
- Entendimento de exigências legais
- Reconhecimento de passivos contábeis
- Necessidade de reservas financeiras
- Adoção das melhores opções de seguros
1) --- -- -- - --- -
2) -- - --- ---- --
3) - ---- --- -- - -
4) ----- --- --- --
5) -- - - - - - --- - x
Qual é a sua exposição?
PERFIL DE RISCO
1) --- -- -- - --- -
2) -- - --- ---- --
3) - ---- --- -- - -
4) ----- --- --- --
5) -- - - - - - --- -
x
x
x
x
x
DIAGNÓSTICO SOLUÇÕES INTEGRADAS
Qual é o tamanho da oportunidade e onde?
Como conseguir os benefícios?
• --- -- -- - --- -
• -- - --- ---- --
• - ---- --- -- - -
• ----- --- --- --
• -- - - - - - --- -PADRÃO CLIENTE
6,8
4,1
12345
67 2,7
1) Perfil de Risco
a. Saúde da população
b. Doenças ocupacionais
c. Acidentes de Trabalho
d. Desenho & Regime de Financiamento
2) Diagnóstico (Instrumentos)
Tamanho da oportunidade financeira e local
a. Diagnóstico Integrado de Doenças Ocupacionais
b. Diagnóstico de Saúde da Empresa
c. Análise de condições de risco para ocorrência de acidentes do trabalho
d. Análise compreensiva do desenho do plano
ERM - Fases
ERM - Avaliação Preliminar dos Riscos e Oportunidades
Deve ser trazido ao conhecimento do Conselho Diretivo e monitorado
Requer atenção do CEO e Diretoria
Devidamente monitorado pela Gerência
Monitorado pela Supervisão
FORTE
MODERADO
FRACO
Há um sistema de monitoramento eficiente sendo utilizado
Os eventos não permitem o gerenciamento do risco
Controles insuficientes para prevenir ou reduzir o risco
INCONTROLÁVEL
Não há controles em relação ao risco
ERM - Avaliação dos Controles
- Absenteísmo- Perda estimada de produtividade - SAT- Demandas trabalhistas- IBNR- Custos indiretos do SVG - Custos com a reposição de mão-de-obra
R$ 28,05 MM59%
R$ 19,79 MM41% Custos Diretos
Custos Indiretos
- Custo com a operadora A- Custo com a operadora B- Ambulatórios internos- Plano dental- Check-up
R$ 28,4 MM48%
R$ 30,5 MM52% Custos Diretos
Custos Indiretos
Direto
Indireto
ERM – Custo total de saúde
Case # 1
Custos DiretosOrtopedia
Sinistro + Taxa Ad (1):21.708.946
Ortopedia (titulares): 2.308.174
Prêmio 12 Meses (2): 4.091.216
Ortopedia (titulares): 485.549
(1) Fonte: DSE 2011
(2) Fonte: Banco de Dados 2010
Ortopedia (titulares): 2.793.723 (10,8%)
10,6% 11,8%
Valores em R$
Cirurgias e Terapias
Operadora 1 Operadora 2
Custos IndiretosPerda de Produtividade – Afastamento <= 15 dias
(1) Perda Total = Salário Base 2010 + Perda de Produtividade
Fonte: Efeito Multiplicador: Consequências Financeiras do Absenteísmo – Pauly, Nicholson e Polsky - 2006
Perda Total em R$(1)
Dias Perdidos em 2010 32.517 12.177
1.971.397 894.831
Dias Ortopedia 19.200 (59%) 6.120 (50%)
Ortopedia em R$ 1.163.124 447.415
1.610.539
Unidade 2Unidade 1
Afastamentos – Período <= 15 diasPeríodo: 2011
Nº de dias perdidos: 65.272
Nº de dias perdidos (ortopedia): 31.491 48%
Sinistro 2011 (afastados): R$ 3.026.732,18
Sinistro 2011 (afastados de ortopedia): R$ 1.342.759,85 44%
Média dias perdidos: 2,8 Média dias perdidos (ortopedia): 3,8
Custo médio: 128,31 Custo médio (ortopedia): 161,29
Custos Indiretos - ERMCusto de Reposição do Colaborador – Afastamento > 15 dias
Afastados em 2010 631 109
Custo Reposição R$788.750,00 R$136.250,00
Ortopedia 389 (62%) 72 (66%)
Custo ReposiçãoOrtopedia
R$489.025,00 R$89.925,00
R$578.950,00
Unidade 2Unidade 1
Custos IndiretosIBNR - Ortopedia
IBNR 12 Meses (1): 4.353.220,78
(1) Fonte: IBNR – Jan/ 11
461.441,40
Valor Estimado IBNR Relativo à Ortopedia - Titulares
Valores em R$
Custos IndiretosRAT x FAP - Ortopedia
Valor FAP 2010
RAT 2010 6.926.277,17 1.570.034,55
1,1544 1,1544
RAT x FAP 7.995.694,36 1.812.447,89
RAT x FAP - RAT 1.069.417,19 242.413,34
1.311.830,53
Unidade 2Unidade 1
ERM Custo Total Ortopedia relacionados à Saúde Ocupacional 2010
Custos Diretos Custos IndiretosR$ 25,61
MM90%
R$ 2,79 MM10%Custos Diretos - Outros
Custos Diretos - Ortopedia
R$ 25,61 MM90%
R$ 2,79 MM10%
Custo Total Saúde (sem processos): R$50,53 MM
Custo Total Ortopedia*: R$7,11 MM (14% do total)
R$ 17,8 MM80%
R$ 4,32 MM20%
R$ 17,8 MM80%
R$ 4,32 MM20%
Custos Indiretos - Outros
Custos Indiretos - Ortopedia
* Não está computado o custo referente aos processos e a substituição do colaborador afastado
Case # 2
Objetivo• Verificar se há relação entre acidentes de trabalho e o número de horas extras realizadas pelos colaboradores da empresa.
Colaboradores que realizaram horas extrasPeríodo: jan/2010 a jun/2011
n total: 8.911
752284%
138916% SIM
NÃOMédia mensal por colaborador: 28,3 horas
752284%
138916%
COM horas extras
SEM horas extras
752284%
138916% SIM
NÃO
4,9% - 375
Colaboradores que sofreram acidentes de trabalhoPeríodo: jan/2010 a jun/2011
COM Horas Extras
SEM Horas Extras
n total: 415
2,9% - 40752284%
138916% SIM
NÃO
20755,2%
Afastamento*
SIM
* Afastamento > 15 dias
NÃO
16844,8%
1947,5%
Afastamento*
SIM NÃO
2152,5%
29,0 horas
Média mensal de horas extras com e sem acidentes de trabalhoPeríodo: jan/2010 a jun/2011
n total: 7.522
28,2 horas
375(4,9%)
7.147(55,1%)
COMACIDENTE
SEMACIDENTE
752284%
138916% SIM
NÃO
752284%
138916% SIM
NÃOCOM horas extras
SEM horas extras
Análise da correlação entre horas extrase acidentes de trabalho
Metodologia
MêsAcidente
1234567891011
Meses Anteriores ao Acidente
Período de análise: Jan/ 2010 a Jun/ 2011; n: 467
33978%
6515%
337%
TÍPICO
TRAJETO
DOENÇA OCUPACIONAL
22076%
4215%
279%
TÍPICO
TRAJETO
DOENÇA OCUPACIONAL
Total de Acidentesn: 467
Acidentes com horas extrasn: 289 (61,8%)
36879%
6514%
347%
TÍPICO
TRAJETO
DOENÇA OCUPACIONAL
Análise da correlação entre horas extras e acidentes de trabalho
Análise da realização de horas extras vs acidentes TÍPICOS.
n:220p<0,00001
Análise da realização de horas extras vs acidentes TRAJETO.
n: 42p<0,00001
Análise da realização de horas extras vs DOENÇA OCUPACIONAL
n: 27p<0,00001
Case # 3
Comparativo Populacional Sem Atividade Física x Com Atividade Física
3.000 2.000 1.000 0 1.000 2.000 3.000
0 a 1819 a 2324 a 2829 a 3334 a 3839 a 4344 a 4849 a 5354 a 5859 ou +
300 200 100 0 100 200 300
0 a 1819 a 2324 a 2829 a 3334 a 3839 a 4344 a 4849 a 5354 a 5859 ou +
55%45% 57%
43%
Idade Média: 32 anos Idade Média: 30 anos
Titulares sem Atividade Física Titulares com Atividade FísicaAnos Anos
VidasVidas
Evolução das Vidas Sem Atividade Física x Com Atividade Física
950
1000
1050
1100
1150
1200
1250
1300
9500
10000
10500
11000
11500
12000
12500
13000
dez-08 jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09
Titulares sem Reembolso Titulares com Reembolso
Período: Dezembro de 2008 – Novembro de 2009
Crescimento Médio: 10%
Sem Atividade Física Com Atividade Física
Evolução da Média Móvel do Custo Per CapitaSem Atividade Física x Com Atividade Física
175,58
182,95
154,63149,30
120,00
145,00
170,00
195,00
220,00
dez-08 jan-09 fev-09 mar-09 abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 set-09 out-09 nov-09
Titulares sem Reembolso Titulares com Reembolso
Evolução da Média Móvel: 4,2%
Evolução da Média Móvel: -3,4%
Sem Atividade Física Com Atividade Física
Possíveis Portadores x Reembolso Academia
1914 Usuários Ativos
1170 Titulares 744 Dependentes
1065 sem
Atividade Física
105 com
Atividade Física
9% solicitaram o reembolso academia
Possíveis Portadores de Doenças Crônicas
Custo Per Capita Médio: R$537,56 Custo Per Capita Médio: R$337,47
Idade Média: 37 anos Idade Média: 34 anos
Case # 4
ObstetríciaPrograma de Gestantes
Sem Programa de gestantes
Programa de gestantes
84%1.083
16%206
PREMISSAS
• Foram analisados todos os partos do Período B (Nov/09 a Out/10) - 1.289 partos.• 206 gestantes, com parto no período B, participaram do programa conduzido pela Empresa cliente
REGRAS DO PROGRAMA
• Elegibilidade: Titulares ou Dependentes (distribuição nacional)• Isenção de co-participação nas consultas e exames do pré-natal e 1º ano de puericultura
ObstetríciaComparativo de custos
PROGRAMA DE GESTANTES (n= 206 Vidas)
SEM PROGRAMA DE GESTANTES (n= 1.083 Vidas)
Prestador Sinistro Qtde Custo Médio
HOSP E MATERNIDADE SAO LUIS 720.957,83 70 10.299,40
PRO MATRE 234.649,78 28 8.380,35
HOSP E MATERN SANTA JOANA 215.253,26 30 7.175,11
HOSP ISR ALBERT EINSTEIN 140.378,92 7 20.054,13
TOTAL 4 MAIORES 1.311.239,79 135 9.712,89
Prestador Sinistro Qtde Custo Médio
HOSP E MATERNIDADE SAO LUIS 2.169.515,20 181 11.986,27
PRO MATRE 1.508.430,72 144 10.475,21
HOSP E MATERN SANTA JOANA 1.203.956,78 148 8.134,84
HOSP ISR ALBERT EINSTEIN 900.234,40 40 22.505,86
TOTAL 4 MAIORES 5.782.137,10 513 11.271,22
-13,8%
76% do Total
61% do Total
Área reservada para contatos:
Alessandro Murga
Mercer Marsh Benefícios
(21) 2141-1681