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    NormaPortuguesa

    NPEN 1993-1-82010

    Eurocdigo 3 Projecto de estruturas de aoParte 1-8: Projecto de ligaes

    Eurocode 3 Calcul des structures en acierPartie 1-8: Calcul des assemblages

    Eurocode 3 Design of steel structuresPart 1-8: Design of joints

    ICS91.010.30; 91.080.10

    DESCRITORESEurocdigo; estruturas; estruturas de ao; aos; capacidade decarga; ligaes; projecto; fadiga; clculos matemticos; edifcios;juntas

    CORRESPONDNCIAVerso portuguesa da EN 1993-1-8:2005 + AC:2009

    HOMOLOGAOTermo de Homologao n. 75/2010, 2010-03-26A presente Norma resulta da reviso daNP ENV 1993-1-1:1998

    ELABORAOCT 115 (LNEC)

    EDIOMaro de 2010

    CDIGO DE PREOXEC043

    IPQ reproduo proibida

    Rua Antnio Gio, 22829-513 CAPARICA PORTUGAL

    Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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    Prembulo nacional Norma Europeia EN 1993-1-8:2005, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2005-08-16 (Termo deAdopo n 1159/2005, de 2005-08-16).

    A presente Norma substitui a NP ENV 1993-1-1:1998 e constitui a verso portuguesa da EN 1993-1-8:2005 + AC:2009,a qual faz parte de um conjunto de normas integrantes do Eurocdigo 3: Projecto de estruturas de ao.

    Esta Norma constitui a Parte 1-8 do Eurocdigo 3 e apresenta mtodos para o clculo de ligaes sujeitaspredominantemente a aces estticas.

    A aplicao desta Norma em Portugal deve obedecer s disposies constantes do respectivo AnexoNacional NA, que dela faz parte integrante. Neste Anexo so nomeadamente concretizadas as prescriesexplicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocdigo para escolha nacional, denominadas ParmetrosDeterminados a nvel Nacional (NDP).

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    NORMA EUROPEIA EN 1993-1-8

    EUROPISCHE NORM Maio 2005

    NORME EUROPENNE + AC

    EUROPEAN STANDARD Julho 2009

    CEN

    Comit Europeu de NormalizaoEuropisches Komitee fr NormungComit Europen de Normalisation

    European Committee for Standardization

    Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

    2005 CEN Direitos de reproduo reservados aos membros do CEN

    Ref. N EN 1993-1-8:2005 + AC:2009 Pt

    ICS:91.010.30 Substitui a ENV 1993-1-1:1992

    Verso portuguesa

    Eurocdigo 3 Projecto de estruturas de aoParte 1-8: Projecto de ligaes

    Eurocode 3 Bemessung undKonstruktion von StahlbautenTeil 1-8: Bemessung vonAnschlssen

    Eurocode 3 Calcul desstructures en acierPartie 1-8: Calcul desassemblages

    Eurocode 3 Design of steelstructuresPart 1-8: Design of joints

    A presente Norma a verso portuguesa da Norma Europeia EN 1993-1-8:2005 + AC:2009 e tem o mesmoestatuto que as verses oficiais. A traduo da responsabilidade do Instituto Portugus da Qualidade.Esta Norma Europeia e a sua Errata foram ratificadas pelo CEN em 2004-04-16 e 2009-07-29,

    respectivamente.Os membros do CEN so obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condies de adopo desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificao.Podem ser obtidas listas actualizadas e referncias bibliogrficas relativas s normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europeia existe nas trs verses oficiais (alemo, francs e ingls). Uma verso noutralngua, obtida pela traduo, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lngua nacional, enotificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as verses oficiais.Os membros do CEN so os organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha,ustria, Blgica, Chipre, Dinamarca, Eslovquia, Eslovnia, Espanha, Estnia, Finlndia, Frana, Grcia,Hungria, Irlanda, Islndia, Itlia, Letnia, Litunia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Pases Baixos, Polnia,Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

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    Sumrio PginaPrembulo nacional ................................................................................................................................. 2

    Prembulo ................................................................................................................................................ 9

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos ............................................................................................. 9

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos ....................................................................................... 10

    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos ............................................................................. 11

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativasaos produtos ............................................................................................................................................... 11

    Anexo Nacional da EN 1993-1-8 .............................................................................................................. 11

    1 Generalidades........................................................................................................................................ 12

    1.1 Objectivo e campo de aplicao .......................................................................................................... 12

    1.2 Referncias normativas ........................................................................................................................ 12

    1.2.1 Normas de referncia, Grupo 1: Aos de construo soldveis ....................................................... 12

    1.2.2 Normas de referncia, Grupo 2: Tolerncias, dimenses e condies tcnicas de entrega .............. 12

    1.2.3 Normas de referncia, Grupo 3: Perfis tubulares estruturais ............................................................ 13

    1.2.4 Normas de referncia, Grupo 4: Parafusos, porcas e anilhas ............................................................ 13

    1.2.5 Normas de referncia, Grupo 5: Soldadura e consumveis de soldadura ......................................... 14

    1.2.6 Normas de referncia, Grupo 6: Rebites ........................................................................................... 14

    1.2.7 Norma de referncia, Grupo 7: Execuo das estruturas de ao....................................................... 14

    1.3 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao ............................................................................... 14

    1.4 Termos e definies ............................................................................................................................. 14

    1.5 Smbolos .............................................................................................................................................. 17

    2 Bases de projecto .................................................................................................................................. 23

    2.1 Pressupostos......................................................................................................................................... 23

    2.2 Requisitos gerais .................................................................................................................................. 23

    2.3 Esforos aplicados ............................................................................................................................... 23

    2.4 Resistncia das juntas .......................................................................................................................... 24

    2.5 Hipteses de clculo ............................................................................................................................ 24

    2.6 Juntas solicitadas ao corte sujeitas a impactos, a vibraes e/ou a esforos alternados ...................... 24

    2.7 Excentricidades nas interseces ......................................................................................................... 25

    3 Ligaes com parafusos, rebites ou cavilhas ...................................................................................... 25

    3.1 Parafusos, porcas e anilhas .................................................................................................................. 25

    3.1.1 Generalidades ................................................................................................................................... 25

    3.1.2 Parafusos pr-esforados .................................................................................................................. 26

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    3.2 Rebites .................................................................................................................................................. 26

    3.3 Chumbadouros ..................................................................................................................................... 26

    3.4 Categorias de ligaes aparafusadas .................................................................................................... 26

    3.4.1 Ligaes ao corte ............................................................................................................................... 26

    3.4.2 Ligaes traccionadas ........................................................................................................................ 27

    3.5 Disposio dos furos de parafusos e de rebites .................................................................................... 28

    3.6 Valor de clculo da resistncia individual das peas de ligao .......................................................... 29

    3.6.1 Parafusos e rebites ............................................................................................................................. 29

    3.6.2 Parafusos injectados .......................................................................................................................... 33

    3.7 Peas de ligao em grupo ................................................................................................................... 34

    3.8 Ligaes compridas ............................................................................................................................. 35

    3.9 Ligaes resistentes ao escorregamento com parafusos das classes 8.8 ou 10.9 ................................. 35

    3.9.1 Valor de clculo da resistncia ao escorregamento ........................................................................... 35

    3.9.2 Combinao de traco com corte ..................................................................................................... 36

    3.9.3 Ligaes hbridas ............................................................................................................................... 37

    3.10 Reduo da resistnca dos elementos devida aos furos das ligaes ................................................. 37

    3.10.1 Generalidades .................................................................................................................................. 37

    3.10.2 Resistncia rotura do bloco ........................................................................................................... 37

    3.10.3 Cantoneiras traccionadas ligadas por uma aba e outros elementos traccionados ligadosassimetricamente ........................................................................................................................................ 38

    3.10.4 Cantoneiras de fixao .................................................................................................................... 39

    3.11 Foras de alavanca.............................................................................................................................. 39

    3.12 Distribuio dos esforos entre as peas de ligao para os estados limites ltimos ......................... 39

    3.13 Ligaes com cavilhas ........................................................................................................................ 40

    3.13.1 Generalidades .................................................................................................................................. 40

    3.13.2 Clculo das cavilhas ........................................................................................................................ 41

    4 Ligaes soldadas .................................................................................................................................. 42

    4.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 42

    4.2 Consumveis para soldadura ................................................................................................................. 43

    4.3 Geometria e dimenses ........................................................................................................................ 43

    4.3.1 Tipo de soldadura .............................................................................................................................. 43

    4.3.2 Soldaduras de ngulo......................................................................................................................... 43

    4.3.3 Soldaduras de ngulo em todo o contorno de orifcios ..................................................................... 44

    4.3.4 Soldaduras de topo ............................................................................................................................ 45

    4.3.5 Soldaduras de bujo........................................................................................................................... 45

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    4.3.6 Soldaduras em contornos arredondados ........................................................................................... 45

    4.4 Soldaduras com forras ......................................................................................................................... 46

    4.5 Valor de clculo da resistncia de um cordo de ngulo ..................................................................... 46

    4.5.1 Comprimento do cordo ................................................................................................................... 46

    4.5.2 Espessura efectiva ............................................................................................................................. 46

    4.5.3 Valor de clculo da resistncia de um cordo de ngulo .................................................................. 47

    4.6 Valor de clculo da resistncia das soldaduras de ngulo em contornos de orifcios .......................... 49

    4.7 Valor de clculo da resistncia das soldaduras de topo ....................................................................... 49

    4.7.1 Soldaduras de topo com penetrao total ......................................................................................... 49

    4.7.2 Soldaduras de topo com penetrao parcial ...................................................................................... 49

    4.7.3 Junta de topo em T ............................................................................................................................ 49

    4.8 Valor de clculo da resistncia de soldaduras de bujo ....................................................................... 50

    4.9 Distribuio das foras ........................................................................................................................ 50

    4.10 Ligaes a banzos no reforados ..................................................................................................... 51

    4.11 Ligaes compridas ........................................................................................................................... 52

    4.12 Soldaduras de ngulo em cordo nico ou soldaduras de topo com penetrao parcial executadasnum s lado, solicitadas por foras excntricas ......................................................................................... 52

    4.13 Cantoneiras ligadas por uma s aba ................................................................................................... 53

    4.14 Soldadura em zonas enformadas a frio .............................................................................................. 53

    5 Anlise, classificao e modelao....................................................................................................... 54

    5.1 Anlise global ...................................................................................................................................... 54

    5.1.1 Generalidades ................................................................................................................................... 54

    5.1.2 Anlise global elstica ...................................................................................................................... 55

    5.1.3 Anlise global rgido-plstica ........................................................................................................... 56

    5.1.4 Anlise global elasto-plstica ........................................................................................................... 56

    5.1.5 Anlise global de vigas trianguladas ................................................................................................ 57

    5.2 Classificao das juntas ....................................................................................................................... 58

    5.2.1 Generalidades ................................................................................................................................... 58

    5.2.2 Classificao segundo a rigidez ........................................................................................................ 59

    5.2.3 Classificao segundo a resistncia .................................................................................................. 60

    5.3 Modelao das juntas viga-coluna ....................................................................................................... 61

    6 Juntas estruturais de perfis em H ou em I ......................................................................................... 64

    6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 64

    6.1.1 Bases ................................................................................................................................................. 64

    6.1.2 Propriedades estruturais .................................................................................................................... 65

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    6.1.3 Componentes bsicos de uma junta ................................................................................................... 66

    6.2 Valor de clculo da resistncia ............................................................................................................. 69

    6.2.1 Esforos ............................................................................................................................................. 69

    6.2.2 Esforo transverso ............................................................................................................................. 70

    6.2.3 Momentos flectores ........................................................................................................................... 71

    6.2.4 Pea em T equivalente traccionada ................................................................................................... 72

    6.2.5 Pea em T equivalente comprimida .................................................................................................. 75

    6.2.6 Resistncia de clculo dos componentes bsicos .............................................................................. 76

    6.2.7 Valor de clculo do momento resistente de juntas viga-coluna e de juntas de continuidade ............ 92

    6.2.8 Valor de clculo da resistncia das bases de colunas com chapas de base........................................ 97

    6.3 Rigidez de rotao ................................................................................................................................ 100

    6.3.1 Modelo bsico ................................................................................................................................... 100

    6.3.2 Coeficientes de rigidez dos componentes bsicos das juntas ............................................................ 103

    6.3.3 Juntas com chapas de extremidade com duas ou mais linhas de parafusos traccionados ................. 106

    6.3.4 Bases das colunas .............................................................................................................................. 107

    6.4 Capacidade de rotao .......................................................................................................................... 108

    6.4.1 Generalidades .................................................................................................................................... 108

    6.4.2 Juntas aparafusadas ........................................................................................................................... 109

    6.4.3 Juntas soldadas .................................................................................................................................. 109

    7 Juntas de perfis tubulares ..................................................................................................................... 110

    7.1 Generalidades ....................................................................................................................................... 110

    7.1.1 Objectivo e campo de aplicao ........................................................................................................ 110

    7.1.2 mbito ............................................................................................................................................... 110

    7.2 Projecto ................................................................................................................................................. 1127.2.1 Generalidades .................................................................................................................................... 112

    7.2.2 Modos de rotura para juntas de perfis tubulares ................................................................................ 112

    7.3 Soldaduras ............................................................................................................................................ 116

    7.3.1 Valor de clculo da resistncia .......................................................................................................... 116

    7.4 Juntas soldadas entre elementos de seco tubular circular (CHS) ...................................................... 116

    7.4.1 Generalidades .................................................................................................................................... 116

    7.4.2 Juntas planas ...................................................................................................................................... 117

    7.4.3 Juntas tridimensionais ....................................................................................................................... 1247.5 Juntas soldadas entre elementos diagonais CHS ou RHS e cordas RHS ............................................. 125

    7.5.1 Generalidades .................................................................................................................................... 125

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    7.5.2 Juntas planas ..................................................................................................................................... 126

    7.5.3 Juntas tridimensionais ....................................................................................................................... 137

    7.6 Juntas soldadas entre elementos diagonais CHS ou RHS e cordas em perfil em I ou em H ............... 138

    7.7 Juntas soldadas entre elementos diagonais CHS ou RHS e cordas em perfil em U ............................ 142

    Anexo Nacional NA ................................................................................................................................. 144

    Introduo ................................................................................................................................................ 144

    NA.1 Objectivo e campo de aplicao ................................................................................................. 144

    NA.2 Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP) ................................................................. 144

    NA.2.1 Generalidades ............................................................................................................................. 144

    NA.2.2 Regras de Aplicao sem prescries a nvel nacional .............................................................. 144

    NA.2.3 Regras de Aplicao com prescries a nvel nacional ............................................................. 144

    NA.3 Informaes complementares .................................................................................................... 145

    NA.3.1 Objectivo ......................................................................................................................................... 145

    NA.3.2 Informaes gerais .......................................................................................................................... 145

    NA.3.3 Informaes especficas .................................................................................................................. 145

    NA.4 Correspondncia entre as normas europeias referidas na presente Norma e asnormas nacionais ..................................................................................................................................... 145

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    PrembuloA presente Norma foi elaborada pelo Comit Tcnico CEN/TC 250 "Structural Eurocodes", cujosecretariado assegurado pela BSI. O CEN/TC 250 responsvel por todos os Eurocdigos Estruturais.

    A esta Norma Europeia deve ser atribudo o estatuto de Norma Nacional, seja por publicao de um textoidntico, seja por adopo, o mais tardar em Novembro de 2005, e as normas nacionais divergentes devemser anuladas o mais tardar em Maro de 2010.

    A presente Norma substitui a ENV 1993-1-1.

    De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve serimplementada pelos organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria,Blgica, Chipre, Dinamarca, Eslovquia, Eslovnia, Espanha, Estnia, Finlndia, Frana, Grcia, Hungria,Irlanda, Islndia, Itlia, Letnia, Litunia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Pases Baixos, Polnia, Portugal,Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos

    Em 1975, a Comisso da Comunidade Europeia optou por um programa de aco na rea da construo,baseado no artigo 95 do Tratado. O objectivo do programa era a eliminao de entraves tcnicos aocomrcio e a harmonizao das especificaes tcnicas.

    No mbito deste programa de aco, a Comisso tomou a iniciativa de elaborar um conjunto de regrastcnicas harmonizadas para o projecto de obras de construo, as quais, numa primeira fase, serviriam comoalternativa para as regras nacionais em vigor nos Estados-Membros e que, posteriormente, as substituiriam.

    Durante quinze anos, a Comisso, com a ajuda de uma Comisso Directiva com representantes dosEstados-Membros, orientou o desenvolvimento do programa dos Eurocdigos, que conduziu primeiragerao de regulamentos europeus na dcada de 80.

    Em 1989, a Comisso e os Estados-Membros da UE e da EFTA decidiram, com base num acordo1)entre aComisso e o CEN, transferir, atravs de uma srie de mandatos, a preparao e a publicao dosEurocdigos para o CEN, tendo em vista conferir-lhes no futuro a categoria de Norma Europeia (EN). Tal,liga, de facto,os Eurocdigos s disposies de todas as directivas do Conselho e/ou decises da Comissoem matria de normas europeias (por exemplo, a Directiva 89/106/CEE do Conselho relativa a produtos deconstruo DPC e as Directivas 93/37/CEE, 92/50/CEE e 89/440/CEE do Conselho relativas a obraspblicas e servios, assim como as Directivas da EFTA equivalentes destinadas instituio do mercado

    interno).O programa relativo aos Eurocdigos Estruturais inclui as seguintes normas, cada uma das quais ,geralmente, constituda por diversas Partes:

    EN 1990 Eurocdigo: Bases para o projecto de estruturas

    EN 1991 Eurocdigo 1: Aces em estruturas

    EN 1992 Eurocdigo 2: Projecto de estruturas de beto

    EN 1993 Eurocdigo 3: Projecto de estruturas de ao

    1)Acordo entre a Comisso das Comunidades Europeias e o Comit Europeu de Normalizao (CEN) relativo ao trabalho sobre osEurocdigos para o projecto de edifcios e de outras obras de engenharia civil (BC/CEN/03/89).

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    EN 1994 Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto

    EN 1995 Eurocdigo 5: Projecto de estruturas de madeira

    EN 1996 Eurocdigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria

    EN 1997 Eurocdigo 7: Projecto geotcnico

    EN 1998 Eurocdigo 8: Projecto de estruturas para resistncia aos sismos

    EN 1999 Eurocdigo 9: Projecto de estruturas de alumnio

    Os Eurocdigos reconhecem a responsabilidade das autoridades regulamentadoras de cada Estado-Membro e

    salvaguardaram o seu direito de estabelecer os valores relacionados com questes de regulamentao dasegurana, a nvel nacional, nos casos em que estas continuem a variar de Estado para Estado.

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos

    Os Estados-Membros da UE e da EFTA reconhecem que os Eurocdigos servem de documentos dereferncia para os seguintes efeitos:

    como meio de comprovar a conformidade dos edifcios e de outras obras de engenharia civil com asexigncias essenciais da Directiva 89/106/CEE do Conselho, particularmente a Exigncia Essencial n. 1 Resistncia mecnica e estabilidade e a Exigncia Essencial n. 2 Segurana contra incndio;

    como base para a especificao de contratos de trabalhos de construo e de servios de engenharia a eles

    associados; como base para a elaborao de especificaes tcnicas harmonizadas para os produtos de construo (EN

    e ETA).

    Os Eurocdigos, dado que dizem respeito s obras de construo, tm uma relao directa com osdocumentos interpretativos2) referidos no artigo 12 da DPC, embora sejam de natureza diferente da dasnormas harmonizadas relativas aos produtos3). Por conseguinte, os aspectos tcnicos decorrentes dosEurocdigos devem ser considerados de forma adequada pelos Comits Tcnicos do CEN e/ou pelos Gruposde Trabalho da EOTA envolvidos na elaborao das normas relativas aos produtos, tendo em vista aobteno de uma compatibilidade total destas especificaes tcnicas com os Eurocdigos.

    Os Eurocdigos fornecem regras comuns de clculo estrutural para a aplicao corrente no projecto deestruturas e dos seus componentes, de natureza quer tradicional quer inovadora. Elementos construtivos ou

    condies de clculo no usuais no so especificamente includos, devendo o projectista, nestes casos,assegurar o apoio especializado necessrio.

    2)De acordo com o n. 3 do artigo 3 da DPC, as exigncias essenciais (EE) traduzir-se-o em documentos interpretativos queestabelecem as ligaes necessrias entre as exigncias essenciais e os mandatos para a elaborao de normas europeias (EN)harmonizadas e guias de aprovao tcnica europeia (ETAG), e das prprias aprovaes tcnicas europeias (ETA).

    3)De acordo com o artigo 12 da DPC, os documentos interpretativos devem:a) concretizar as exigncias essenciais harmonizando a terminologia e as bases tcnicas e indicando, sempre que necessrio,

    classes ou nveis para cada exigncia;

    b) indicar mtodos de correlao entre essas classes ou nveis de exigncias e as especificaes tcnicas, por exemplo, mtodosde clculo e de ensaio, regras tcnicas de concepo de projectos, etc.;c) servir de referncia para o estabelecimento de normas europeias harmonizadas e de guias de aprovao tcnica europeia.Os Eurocdigos, de facto, desempenham um papel semelhante na rea da EE 1 e de uma parte da EE 2.

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    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos

    As normas nacionais de implementao dos Eurocdigos incluiro o texto completo do Eurocdigo(incluindo anexos), conforme publicado pelo CEN, o qual poder ser precedido de uma pgina de ttulo e deum prembulo nacionais, e ser tambm seguido de um Anexo Nacional.

    O Anexo Nacional s poder conter informaes sobre os parmetros deixados em aberto no Eurocdigopara escolha nacional, designados por Parmetros Determinados a nvel Nacional, a utilizar no projecto deedifcios e de outras obras de engenharia civil no pas em questo, nomeadamente:

    valores e/ou classes, nos casos em que so apresentadas alternativas no Eurocdigo;

    valores para serem utilizados nos casos em que apenas um smbolo apresentado no Eurocdigo;

    dados especficos do pas (geogrficos, climticos, etc.), por exemplo, mapa de zonamento da neve;

    o procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentados procedimentos alternativos no Eurocdigo.

    Poder ainda conter:

    decises sobre a aplicao dos anexos informativos;

    informaes complementares no contraditrias para auxlio do utilizador na aplicao do Eurocdigo.

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aosprodutos

    necessria uma consistncia entre as especificaes tcnicas harmonizadas relativas aos produtos de

    construo e as regras tcnicas relativas s obras4). Alm disso, todas as informaes que acompanham amarcao CE dos produtos de construo que fazem referncia aos Eurocdigos devem indicar, claramente,quais os Parmetros Determinados a nvel Nacional que foram tidos em conta.

    Anexo Nacional da EN 1993-1-8

    Esta Norma estabelece procedimentos alternativos e valores, recomenda classes e inclui notas indicandoonde podero ter de ser feitas opes nacionais. Por este motivo, a Norma Nacional de implementao daEN 1993-1-8 dever ter um Anexo Nacional que contenha todos os Parmetros Determinados a nvelNacional para o projecto de estruturas de ao a serem construdas no pas a que diz respeito.

    A opo nacional permitida na EN 1993-1-8 em:

    2.2(2) 1.2.6 (Grupo 6: Rebites)

    3.1.1(3)

    3.4.2(1)

    5.2.1(2)

    6.2.7.2(9)

    4)Ver n. 3 do artigo 3 e artigo 12 da DPC, e tambm 4.2,4.3.1, 4.3.2 e 5.2 do Documento Interpretativo n. 1 .

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    1 Generalidades

    1.1 Objectivo e campo de aplicao

    (1) A presente Norma estabelece mtodos para o clculo de juntas sujeitas predominantemente a acesestticas utilizando aos das classes S 235, S 275, S 355, S 420, S 450 e S 460.

    1.2 Referncias normativas

    A presente Norma inclui, por referncia, datada ou no, disposies relativas a outras normas. Estasreferncias normativas so citadas nos lugares apropriados do texto e as normas so listadas a seguir. Para asreferncias datadas, as emenda ou revises subsequentes de qualquer destas normas s se aplicam presente

    Norma se nela incorporadas por emendas ou reviso. Para as referncias no datadas, aplica-se a ltimaedio da norma referida (incluindo as emendas).

    1.2.1 Normas de referncia, Grupo 1: Aos de construo soldveis

    EN 10025-1:2004 Hot rolled products of structural steels General technical delivery conditions

    EN 10025-2:2004) Hot rolled products of structural steels Technical delivery conditions for non-alloystructural steels

    EN 10025-3:2004) Hot rolled products of structural steels Technical delivery conditions fornormalized/normalized rolled weldable fine grain structural steels

    EN 10025-4:2004) Hot rolled products of structural steels Technical delivery conditions forthermomechanical rolled weldable fine grain structural steels

    EN 10025-5:2004) Hot rolled products of structural steels Technical delivery conditions for structuralsteels with improved atmospheric corrosion resistance

    EN 10025-6:2004) Hot rolled products of structural steels Technical delivery conditions for flatproducts of high yield strength structural steels in quenched and tempered condition

    1.2.2 Normas de referncia, Grupo 2: Tolerncias, dimenses e condies tcnicas de entrega

    EN 10029:1991) Hot rolled steel plates 3 mm thick or above Tolerances on dimensions, shape andmass

    EN 10034:1993)

    Structural steel I- and H-sections Tolerances on shape and dimensionsEN 10051:1991 Continuously hot-rolled uncoated plate, sheet and strip of non-alloy and alloy steels

    Tolerances on dimensions and shape

    EN 10055:1995 Hot rolled steel equal flange tees with radiused root and toes Dimensions andtolerances on shape and dimensions

    EN 10056-1:1995) Structural steel equal and unequal leg angles Part 1: Dimensions

    EN 10056-2:1993) Structural steel equal and unequal leg angles Part 2: Tolerances on shape anddimensions

    EN 10164:1993 Steel products with improved deformation properties perpendicular to the surface of

    the product Technical delivery conditions

    )No Anexo Nacional NA so indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional).

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    1.2.3 Normas de referncia, Grupo 3: Perfis tubulares estruturais

    EN 10219-1:1997*) Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain steel Part 1:Technical delivery requirements

    EN 10219-2:1997) Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine grain steels Part 2:Tolerances, dimensions and sectional properties

    EN 10210-1:1994**) Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain structural steels Part 1: Technical delivery requirements

    EN 10210-2:1997**) Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain structural steel Part 2: Tolerances, dimensions and sectional properties

    1.2.4 Normas de referncia, Grupo 4: Parafusos, porcas e anilhas

    EN 14399-1:2002 High strength structural bolting for preloading Part 1: General requirements

    EN 14399-2:2002 High strength structural bolting for preloading Part 2: Suitability test for preloading

    EN 14399-3:2002 High strength structural bolting for preloading Part 3: System HR Hexagon boltand nut assemblies

    EN 14399-4:2002 High strength structural bolting for preloading Part 4: System HV Hexagon boltand nut assemblies

    EN 14399-5:2002 High strength structural bolting for preloading Part 5: Plain washers for system HR

    EN 14399-6:2002 High strength structural bolting for preloading Part 6: Plain chamfered washers for

    systems HR and HVEN ISO 898-1:1999 Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel Part 1:

    Bolts, screws and studs (ISO 898-1:1999)

    EN 20898-2:1993 Mechanical properties of fasteners Part 2: Nuts with special proof load values Coarse thread (ISO 898-2:1992)

    EN ISO 2320:1997 Prevailing torque type steel hexagon nuts Mechanical and performancerequirements (ISO 2320:1997)

    EN ISO 4014:2000***)Hexagon head bolts Product grades A and B (ISO 4014:1999)

    EN ISO 4016:2000)Hexagon head bolts Product grade C (ISO 4016:1999)

    EN ISO 4017:2000)Hexagon head screws Product grades A and B (ISO 4017:1999)

    EN ISO 4018:2000)Hexagon head screws Product grade C (ISO 4018:1999)

    EN ISO 4032:2000)Hexagon nuts, style 1 Product grades A and B (ISO 4032:1999)

    EN ISO 4033:2000)Hexagon nuts, style 2 Product grades A and B (ISO 4033:1999)

    EN ISO 4034:2000)Hexagon nuts Product grade C (ISO 4034:1999)

    *) data da publicao da presente Norma a EN 10219-1:1997 e a EN 10219-2:1997 foram substitudas pelas EN 10219-1:2006 eEN 10219-2:2006, as quais j possuem as respectivas verses portuguesas NP EN 10219-1:2009 e NP EN 10219-2:2009(nota nacional).

    **) data da publicao da presente Norma a EN 10210-1:1994 e a EN 10210-2:1997 foram substitudas pelas EN 10210-1:2006 eEN 10210-2:2006, as quais j possuem as respectivas verses portuguesas NP EN 10210-1:2008 e NP EN 10210-2:2008(nota nacional).

    ***)No Anexo Nacional NA so indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional).

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    EN ISO 7040:1997 Prevailing torque hexagon nuts (with non-metallic insert), style 1 Property classes5, 8 and 10

    EN ISO 7042:1997 Prevailing torque all-metal hexagon nuts, style 2 Property classes 5, 8, 10 and 12

    EN ISO 7719:1997 Prevailing torque type all-metal hexagon nuts, style 1 Property classes 5, 8 and 10

    ISO 286-2:1988 ISO system of limits and fits Part 2: Tables of standard tolerance grades and limitdeviations for hole and shafts

    ISO 1891:1979 Bolts, screws, nuts and accessories Terminology and nomenclature Trilingualedition

    EN ISO 7089:2000

    )

    Plain washers Nominal series Product grade AEN ISO 7090:2000) Plain washers, chamfered Normal series Product grade A

    EN ISO 7091:2000) Plain washers Normal series Product grade C

    EN ISO 10511:1997 Prevailing torque type hexagon thin nuts (with non-metallic insert)

    EN ISO 10512:1997 Prevailing torque type hexagon nuts thin nuts, style 1, with metric fine pitch thread Property classes 6, 8 and 10

    EN ISO 10513:1997 Prevailing torque type all-metal hexagon nuts, style 2, with metric fine pitch thread Property classes 8, 10 and 12

    1.2.5 Normas de referncia, Grupo 5: Soldadura e consumveis de soldadura

    EN 12345:1998 Welding Multilingual terms for welded joints with illustrations. September 1998

    EN ISO 14555:1998 Welding Arc stud welding of metallic materials. May 1995

    EN ISO 13918:1998 Welding Studs for arc stud welding. January 1997

    EN 288-3:1992 Specification and approval of welding procedures for metallic materials Part 3:Welding procedure tests for arc welding of steels. 1992

    EN ISO 5817:2003 Arc-welded joints in steel Guidance for quality levels for imperfections

    1.2.6 Normas de referncia, Grupo 6: Rebites

    NOTA: Podero ser fornecidas informaes no Anexo Nacional.1.2.7 Norma de referncia, Grupo 7: Execuo das estruturas de ao

    EN 1090-2 Requirements for the execution of steel structures

    1.3 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao

    (1) Aplicam-se as regras indicadas na EN 1990, 1.4.

    1.4 Termos e definies

    (1) Aplicam-se os seguintes termos e definies.

    1.4.1 componente bsico (de uma junta)Parcela de uma junta que contribui para uma ou mais das suas propriedades estruturais.

    )No Anexo Nacional NA so indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional).

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    1.4.2 ligaoLocal no qual dois ou mais elementos convergem. Para efeitos de clculo, o conjunto das componentesbsicas necessrias para representar o comportamento da ligao na transmisso dos esforos relevantes.

    1.4.3 elemento ligadoTodo o elemento que esteja unido a um elemento de suporte ou outro apoio.

    1.4.4 juntaZona onde dois ou mais elementos esto interligados. Para efeitos de clculo, o conjunto dos componentesbsicos que efectuam a unio dos elementos, de modo a assegurar que os esforos relevantes sotransmitidos entre eles. Uma junta viga-coluna constituda por um painel de alma e por uma nica ligao

    (configurao de junta num s lado) ou por duas ligaes (configurao de junta em dois lados); ver aFigura 1.1.

    1.4.5 configurao da juntaTipo ou disposio de uma ou mais ligaes no interior de uma zona onde convergem os eixos de dois oumais elementos; ver a Figura 1.2.

    1.4.6 capacidade de rotaongulo de rotao que uma junta pode sofrer sem rotura para um dado nvel de resistncia.

    1.4.7 rigidez de rotaoMomento necessrio para produzir uma rotao unitria na junta.

    1.4.8 propriedades estruturais (de uma junta)Resistncia aos esforos que se exercem nos elementos ligados, rigidez de rotao e capacidade de rotao.

    1.4.9 junta planaNuma estrutura reticulada, uma junta plana liga os elementos situados num mesmo e nico plano.

    21

    3

    2

    3

    1 2

    Junta = painel de alma solicitado aocorte + ligao

    Junta esquerda = painel de almasolicitado ao corte + ligao esquerda

    Junta direita = painel de alma solicitadoao corte + ligao direita

    a) Configurao de junta num s lado b) Configurao de junta em dois lados

    Legenda:1 Painel de alma solicitado ao corte

    2 Ligao3 Componentes (por exemplo, parafusos, chapa de extremidade)

    Figura 1.1 Partes de uma configurao de junta viga-coluna

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    1

    1

    2

    5

    4

    5

    2

    3 3

    Legenda:

    1 Configurao de junta viga-coluna com viganum s lado

    2 Configurao de junta viga-coluna comvigas nos dois lados

    3 Emenda de viga4 Emenda de coluna5 Base de coluna

    a) Configuraes de juntas segundo o eixo principal de maior inrcia

    Configurao de uma junta viga-coluna com vigas nos doislados

    Configurao de uma junta entre vigas com dupla ligao

    b) Configuraes de juntas segundo o eixo principal de menor inrcia (a utilizar unicamente no caso demomentos equilibradosMb1,Ed=Mb2,Ed )

    Figura 1.2 Configuraes de juntas

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    1.5 Smbolos

    (1) Na presente Norma utilizam-se os seguintes smbolos:

    d dimetro nominal do parafuso, dimetro da cavilha ou dimetro da pea de ligao

    d0 dimetro do furo para um parafuso, para um rebite ou para uma cavilha

    do,t dimenso do furo para a seco traccionada, em geral igual ao dimetro do furo, mas para furosovalizados perpendicularmente seco traccionada dever adoptar-se o comprimento do furo

    do,v dimenso do furo para a seco solicitada ao esforo transverso, em geral igual ao dimetro dofuro, mas para furos ovalizados paralelamente seco solicitada ao esforo transverso deveradoptar-se o comprimento do furo

    dc altura livre da alma da coluna

    dm menor dimetro mdio (entre crculos inscrito e circunscrito) da cabea do parafuso ou da porca

    fH,Rd valor de clculo da presso de Hertz

    fur valor especificado da resistncia ltima traco do rebite

    e1 distncia, para qualquer das peas da ligao, entre o centro do furo (de um parafuso ou rebite) e aextremidade adjacente, medida na direco da transmisso do esforo; ver a Figura 3.1

    e2 distncia, para qualquer das peas da ligao, entre o centro do furo (de um parafuso ou rebite) e obordo adjacente, medido na direco perpendicular transmisso do esforo; ver a Figura 3.1

    e3 distncia, para qualquer das peas da ligao entre o eixo de um furo ovalizado e a extremidadeadjacente ou o bordo adjacente; ver a Figura 3.1

    e4 distncia, para qualquer das peas da ligao, entre o centro do crculo extremo de um furoovalizado e a extremidade adjacente ou o bordo adjacente; ver a Figura 3.1

    eff comprimento efectivo de um cordo de ngulo

    n nmero das superfcies de atrito ou nmero dos furos da ligao no plano de corte

    p1 distncia entre os eixos dos parafusos ou rebites de uma fiada, medida na direco da transmissodo esforo; ver a Figura 3.1

    p1,0 distncia entre os eixos dos parafusos ou rebites de uma fiada exterior, medida na direco da

    transmisso do esforo; ver a Figura 3.1p1,i distncia entre os eixos dos parafusos ou rebites de uma fiada interior, medida na direco da

    transmisso do esforo; ver a Figura 3.1

    p2 distncia, medida perpendicularmente direco da transmisso do esforo, entre fiadas adjacentesde parafusos ou rebites; ver a Figura 3.1

    r nmero da linha de parafusos

    NOTA: Numa ligao aparafusada com mais de uma linha de parafusos traccionados, as linhas de parafusos so numeradas apartir da linha mais afastada do centro de compresso.

    ss comprimento de apoio rgido

    ta espessura da cantoneira de ligao

    tfc espessura do banzo da coluna

    tp espessura da chapa sob a cabea do parafuso ou sob a porca

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    tw espessura da alma ou da pea de suporte

    twc espessura da alma da coluna

    A rea da seco lisa do parafuso

    A0 rea do furo para rebite

    Avc rea de corte da coluna, ver a EN 1993-1-1

    As rea da seco resistente do parafuso ou do chumbadouro

    Av,eff rea de corte efectiva

    Bp,Rd valor de clculo da resistncia ao punoamento da cabea do parafuso e da porca

    E mdulo de elasticidade

    Fp,Cd valor de clculo da fora de pr-esforo

    Ft,Ed valor de clculo do esforo de traco por parafuso no estado limite ltimo

    Ft,Rd valor de clculo da resistncia traco por parafuso

    FT,Rd resistncia traco do banzo de uma pea em T equivalente

    Fv,Rd valor de clculo da resistncia ao esforo transverso por parafuso

    Fb,Rd valor de clculo da resistncia ao esmagamento por parafuso

    Fs,Rd,se

    valor de clculo da resistncia ao escorregamento por parafuso no estado limite de utilizao

    Fs,Rd valor de clculo da resistncia ao escorregamento por parafuso no estado limite ltimo

    Fv,Ed,ser valor de clculo do esforo transverso por parafuso no estado limite de utilizao

    Fv,Ed valor de clculo do esforo transverso por parafuso no estado limite ltimo

    Mj,Rd valor de clculo do momento resistente de uma junta

    Sj rigidez de rotao de uma junta

    Sj,ini rigidez de rotao inicial de uma junta

    Vwp,Rd resistncia plstica ao corte do painel de alma da coluna

    z brao do binrio coeficiente de atrito

    rotao de uma junta

    (2) Na seco 7 utilizam-se as seguintes abreviaturas correntes para os perfis tubulares:

    CHS para perfil tubular circular

    RHS para perfil tubular rectangular que, neste contexto, inclui os perfis tubulares quadrados

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    afastamento g coeficiente de sobreposioov= (q/p) 100 %

    g

    q

    p

    g

    (a) Definio do afastamento (b) Definio da sobreposio

    Figura 1.3 Juntas com afastamento e com sobreposio

    (3) Na seco 7 utilizam-se os seguintes smbolos:

    Ai rea da seco transversal do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    Av rea de corte da corda

    Av,eff rea efectiva de corte da corda

    L comprimento terico de um elemento

    Mip,i,Rd valor de clculo da resistncia da junta, expresso em termos do momento flector actuante no planodo elemento i(i= 0, 1, 2 ou 3)

    Mip,i,Ed valor de clculo do momento flector no plano do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    Mop,i,Rd valor de clculo da resistncia da junta, expresso em termos do momento flector actuante no planoperpendicular ao eixo do elemento i(i= 0, 1, 2 ou 3)

    Mop,i,Ed valor de clculo do momento flector no plano perpendicular ao eixo do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    Ni,Rd valor de clculo da resistncia da junta, expresso em termos do esforo normal actuante noelemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    Ni,Ed valor de clculo do esforo normal actuante no elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    Wel,i mdulo de flexo elstico da seco do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    Wpl,i mdulo de flexo plstico da seco do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    bi largura total na direco perpendicular ao plano do elemento tipo RHS i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    beff largura efectiva da ligao de um elemento diagonal a uma corda

    be,ov largura efectiva de um elemento que se sobrepe numa ligao com sobreposio

    be,p largura efectiva para a resistncia ao punoamento

    bp largura de uma chapa

    bw largura efectiva da alma da corda

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    di dimetro total do elemento de CHS i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    dw altura da alma de uma corda de seco em I ou em H

    e excentricidade de uma junta

    fb resistncia encurvadura da parede lateral da corda

    fyi tenso de cedncia do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    fy0 tenso de cedncia de uma corda

    g afastamento entre elementos diagonais numa junta em K ou em N (os valores negativos de grepresentam uma sobreposio q); o espaamento g medido entre os limites de elementos

    diagonais adjacentes, longitudinalmente e ao longo da face da corda qual aqueles elementos seligam; ver a Figura 1.3(a)

    hi altura total no plano da seco transversal do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    hz distncia entre as linhas mdias das espessuras das paredes horizontais de um perfil tubularrectangular (RHS) ligado a uma coluna constituida por um perfil em I ou em H

    k factor definido no quadro apropriado, com o ndice g, m, noup

    comprimento de encurvadura de um elemento

    p comprimento da rea de contacto do elemento diagonal que se sobrepe sobre a face da corda,numa junta com sobreposio, assumindo a ausncia do elemento diagonal sobreposto; ver a

    Figura 1.3(b)q comprimento de sobreposio, medido ao nvel da face da corda, dos elementos diagonais de uma

    junta em K ou em N; ver a Figura 1.3(b)

    r raio de concordncia de uma seco em I ou em H ou raio do boleado de uma seco tubularrectangular

    tf espessura do banzo de um perfil em I ou em H

    ti espessura da parede do elemento i (i= 0, 1, 2 ou 3)

    tp espessura de uma chapa

    tw espessura da alma de um perfil em I ou em H

    factor definido no quadro apropriadoi ngulo (agudo) interno entre o elemento diagonal i e a corda (i= 0, 1, 2 ou 3)

    factor definido quando da sua utilizao

    factor definido no quadro apropriado

    ngulo entre os planos de uma ligao espacial

    (4) Os inteiros utilizados como ndices na seco 7 so definidos do seguinte modo:

    i inteiro utilizado como ndice para designar um elemento de uma junta, i = 0 designa uma corda ei= 1, 2 ou 3 os elementos diagonais. Nas ligaes entre dois elementos diagonais, i= 1 designa, em

    geral, o elemento diagonal comprimido e i = 2 o elemento diagonal traccionado, ver aFigura 1.4(b). No caso de um nico elemento diagonal, i = 1, quer ele esteja comprimido outraccionado; ver a Figura 1.4(a)

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    iej inteiros utilizados como ndices em juntas sobrepostas, idesigna o elemento diagonal que sobrepeejdesigna o elemento diagonal que sobreposto; ver a Figura 1.4(c)

    (5) As relaes entre tenses utilizadas na seco 7 so definidas do seguinte modo:

    n relao (0,Ed/fy0)/M5(utilizada para as cordas RHS)

    np relao (p,Ed/fy0)/M5(utilizada para as cordas CHS)

    0,Ed tenso de compresso mxima a que est sujeita a corda na seco da junta

    p,Ed valor de 0,Edsubtrado da tenso devida s componentes paralelas ao eixo da corda dos esforosaxiais nos elementos diagonais convergentes nessa junta; ver a Figura 1.4

    (6) As relaes geomtricas utilizadas na seco 7 so definidas do seguinte modo:

    relao entre a largura ou o dimetro mdios dos elementos diagonais e o da corda:

    para juntas em T, Y e X:

    0

    1

    d

    d;

    0

    1

    b

    dou

    0

    1

    b

    b

    para juntas em K e N:

    1 2

    02

    d d

    d

    +; 1 2

    02

    d d

    b

    +ou 1 2 1 2

    04

    b b h h

    b

    + + +

    para juntas em KT:

    1 2 3

    03

    d d d

    d

    + +; 1 2 3

    03

    d d d

    b

    + +ou 1 2 3 1 2 3

    06

    b b b h h h

    b

    + + + + +

    p relaobi/bp

    relao entre a largura ou o dimetro da corda e o dobro da espessura da sua parede:

    0

    0

    2 t

    d;

    0

    0

    2 t

    bou 0

    f2

    b

    t

    relao entre a altura do elemento diagonal e o dimetro ou a largura da corda:

    i

    0

    h

    dou i

    0

    h

    b

    p relaohi/bp

    ov coeficiente de sobreposio, expressa em percentagem (ov = (q/p) 100 %), tal comorepresentado na Figura 1.3(b)

    ov,lim valor do coeficiente de sobreposio a partir do qual a resistncia ao corte localizado das ligaes entre asdiagonais e a parede da corda tem de ser verificada

    (7) So especificados outros smbolos quando so utilizados.

    NOTA: Os smbolos relativos a seces circulares so definidos no Quadro 7.2.

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    a) Junta com um nico elemento diagonal

    b) Junta com afastamento entre elementos diagonais

    c) Junta com sobreposio de dois elementos diagonais

    Figura 1.4 Dimenses e outros parmetros em juntas entre perfis tubulares de uma viga triangulada

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    2 Bases de projecto

    2.1 Pressupostos

    (1) Os mtodos de clculo fornecidos na presente Norma admitem que a qualidade de execuo respeita oque est especificado nas normas de execuo listadas em 1.2 e que os materiais e os produtos de construoempregues so os especificados na EN 1993 ou em especificaes de materiais e produtos aplicveis.

    2.2 Requisitos gerais

    (1)P Todas as juntas devem ter uma resistncia de clculo tal que a estrutura seja capaz de satisfazer todos osrequisitos fundamentais de projecto definidos na presente Norma e na EN 1993-1-1.

    (2) Os coeficientes parciais de segurana, M, para as juntas so fornecidos no Quadro 2.1.

    Quadro 2.1 Coeficientes parciais de segurana para as ligaes

    Resistncia dos elementos e das seces transversais M0, M1e M2ver a EN 1993-1-1

    Resistncia dos parafusos

    M2

    Resistncia dos rebites

    Resistncia das cavilhas

    Resistncia das soldaduras

    Resistncia das chapas ao esmagamento

    Resistncia ao escorregamento:

    no estado limite ltimo (Categoria C)

    no estado limite de utilizao (Categoria B)

    M3

    M3,ser

    Resistncia ao esmagamento de um parafuso injectado M4

    Resistncia das juntas entre perfis tubulares em vigastrianguladas M5

    Resistncia das cavilhas no estado limite de utilizao M6,ser

    Pr-esforo dos parafusos de alta resistncia M7

    Resistncia do beto cver a EN 1992

    NOTA: Os valores numricos de M podero ser definidos no Anexo Nacional. Os valores recomendados so: M2= 1,25;M3= 1,25 e M3,ser= 1,1; M4= 1,0; M5= 1,0; M6,ser= 1,0; M7= 1,1.

    (3)P As juntas sujeitas a fadiga devem tambm satisfazer os princpios estabelecidos na EN 1993-1-9.

    2.3 Esforos aplicados

    (1)P A determinao dos esforos aplicados s juntas no estado limite ltimo deve ser feita em conformidadecom os princpios da EN 1993-1-1.

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    2.4 Resistncia das juntas

    (1) A resistncia de uma junta dever ser determinada com base na resistncia individual das suascomponentes bsicas.

    (2) No dimensionamento das juntas poder utilizar-se uma anlise elstica linear ou uma anlise elasto-plstica.

    (3) Quando se utilizam peas de ligao de diferentes rigidezes para transmitir um esforo de corte, as peasde ligao de maior rigidez devero ser dimensionadas por forma a transmitirem o esforo de clculo. Umaexcepo a esta metodologia de clculo est expressa em 3.9.3.

    2.5 Hipteses de clculo(1)P As juntas devem ser calculadas com base numa hiptese realista para a distribuio dos esforos. Para adeterminao da distribuio dos esforos, devem ser adoptadas as seguintes hipteses:

    (a) os esforos considerados na anlise esto em equilbrio com os esforos aplicados s juntas;

    (b) cada elemento ligado capaz de resistir aos esforos;

    (c) as deformaes resultantes dessa distribuio no excedem a capacidade de deformao dos parafusos,rebites ou soldaduras e, tambm, das peas ligadas;

    (d) a distribuio admitida para os esforos deve ser realista no que se refere s rigidezes relativas no interiorda junta;

    (e) as deformaes admitidas para qualquer modelo de clculo baseado numa anlise elasto-plsticabaseiam-se em rotaes de corpos rgidos e/ou em deformaes no seu plano que so fisicamente possveis; e

    (f) qualquer modelo utilizado est em conformidade com o que se infere de resultados experimentais (ver aEN 1990).

    (2) As regras de aplicao indicadas nesta Norma satisfazem 2.5(1).

    2.6 Juntas solicitadas ao corte sujeitas a impactos, a vibraes e/ou a esforos alternados

    (1) Quando uma junta solicitada ao corte est sujeita a impactos ou a vibraes significativas, deverutilizar-se um dos seguintes processos de ligao:

    soldadura;

    parafusos com dispositivos de bloqueio; parafusos pr-esforados;

    parafusos injectados;

    outros tipos de parafuso que impeam eficazmente qualquer movimento das peas ligadas;

    rebites.

    (2) Sempre que numa junta no for aceitvel o escorregamento (por estar solicitada por um esforo de cortealternado ou por qualquer outro motivo), devero utilizar-se parafusos pr-esforados em ligaes daCategoria B ou C (ver 3.4), parafusos ajustados (ver 3.6.1), rebites ou soldaduras.

    (3) Em estruturas de contraventamento, destinadas a resistir aco do vento ou a assegurar a estabilidade,podero utilizar-se parafusos nas ligaes da Categoria A (ver 3.4).

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    2.7 Excentricidades nas interseces

    (1) Quando existem excentricidades nas interseces, as juntas e os elementos devero ser dimensionadostendo em conta os esforos da resultantes, excepto em certos tipos particulares de estruturas para as quais setenha demonstrado que tal no necessrio, ver 5.1.5.

    (2) No caso de juntas de cantoneiras ou de seces em T, unidas quer por uma fiada nica de parafusos querpor duas fiadas, qualquer eventual excentricidade dever ser tida em conta conforme indicado em 2.7(1). Asexcentricidades no plano e fora do plano devero ser determinadas considerando as posies relativas, docentro de gravidade do elemento e dos alinhamentos das furaes no plano da ligao (ver a Figura 2.1). Nocaso de uma nica cantoneira traccionada ligada por parafusos colocados numa aba, poder ser utilizado omtodo simplificado de clculo descrito em 3.10.3.

    NOTA: O efeito da excentricidade em cantoneiras utilizadas como elementos de triangulao comprimidos est descrito naEN 1993-1-1, Anexo BB.1.2.

    Legenda:1 Eixos dos centros de gravidade2 Peas de ligao3 Alinhamentos das furaes

    Figura 2.1 Alinhamentos das furaes

    3 Ligaes com parafusos, rebites ou cavilhas

    3.1 Parafusos, porcas e anilhas

    3.1.1 Generalidades

    (1) Todos os parafusos, porcas e anilhas devero obedecer aos requisitos de 1.2.4 - Normas de referncia,Grupo 4.

    (2) As regras da presente Norma so vlidas para as classes de parafusos indicadas no Quadro 3.1.

    (3) A tenso de cedncia fybe a tenso de rotura traco fubpara as classes de parafusos 4.6, 4.8, 5.6, 5.8,6.8, 8.8 e 10.9 so as indicadas no Quadro 3.1. Nos clculos de dimensionamento, estes valores devero seradoptados como valores caractersticos.

    Quadro 3.1 Valores nominais da tenso de cedncia,fyb, e da tenso de rotura traco,fub, para parafusos

    Classe do parafuso 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 10.9

    fyb(N/mm2) 240 320 300 400 480 640 900

    fub(N/mm2) 400 400 500 500 600 800 1000

    NOTA: O Anexo Nacional poder excluir certas classes de parafusos.

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    3.1.2 Parafusos pr-esforados

    (1) S os parafusos das classes 8.8 e 10.9 conformes aos requisitos de 1.2.4 - Normas de referncia, Grupo 4,High strength structural bolting for preloading, podero ser utilizados como parafusos pr-esforadosassegurando-se, em qualquer caso, que o aperto efectuado em conformidade com os requisitos de 1.2.7 -Norma de referncia, Grupo 7.

    3.2 Rebites

    (1) As propriedades do material, as dimenses e as tolerncias dos rebites de ao devero satisfazer osrequisitos de 1.2.6 - Normas de referncia, Grupo 6.

    3.3 Chumbadouros(1) Podero utilizar-se os seguintes materiais para os chumbadouros:

    classes de ao que respeitem as disposies de 1.2.1 - Normas de referncia, Grupo 1;

    classes de ao que respeitem as disposies de 1.2.4 - Normas de referncia, Grupo 4;

    classes de ao utilizadas em vares de armadura, que respeitem a EN 10080;

    desde que o valor nominal da tenso de cedncia no exceda 640 N/mm2no caso de chumbadouros solicitadosao corte e no exceda 900 N/mm2nos outros casos.

    3.4 Categorias de ligaes aparafusadas

    3.4.1 Ligaes ao corte

    (1) As ligaes aparafusadas solicitadas ao corte devero ser projectadas como pertencendo a uma dasseguintes categorias:

    a) Categoria A: Ligao resistente ao esmagamento

    Nesta categoria, devero utilizar-se parafusos das classes 4.6 a 10.9, inclusive. No requerido qualquerpr-esforo ou quaisquer disposies especiais para as superfcies em contacto. O valor de clculo do esforode corte no estado limite ltimo no dever exceder o valor de clculo da resistncia ao corte, determinado apartir de 3.6, nem o valor de clculo da resistncia ao esmagamento, determinado a partir de 3.6 e 3.7.

    b) Categoria B: Ligao resistente ao escorregamento no estado limite de utilizao

    Nesta categoria, devero utilizar-se parafusos pr-esforados de acordo com 3.1.2(1). No dever ocorrerescorregamento no estado limite de utilizao. O valor de clculo da fora de corte no estado limite deutilizao no dever ser superior ao valor de clculo da resistncia ao escorregamento, obtido de 3.9. Ovalor de clculo do esforo de corte no estado limite ltimo no dever exceder o valor de clculo daresistncia ao corte, determinado a partir de 3.6, nem o valor de clculo da resistncia ao esmagamento,determinado a partir de 3.6 e 3.7.

    c) Categoria C: Ligao resistente ao escorregamento no estado limite ltimo

    Nesta categoria, devero utilizar-se parafusos pr-esforados de acordo com 3.1.2(1). No dever ocorrerescorregamento no estado limite ltimo. O valor de clculo do esforo de corte no estado limite ltimo nodever exceder o valor de clculo da resistncia ao escorregamento, determinado a partir de 3.9, nem o valorde clculo da resistncia ao esmagamento, determinado a partir de 3.6 e 3.7. Alm disso, no caso de uma

    ligao traccionada, dever comprovar-se que, para o estado limite ltimo, no excedido o valor de clculoda resistncia plstica da seco til que intercepta os furos dos parafusos,Nnet,Rd, (ver 6.2 da EN 1993-1-1).

    As verificaes a fazer no dimensionamento destas ligaes encontram-se resumidas no Quadro 3.2.

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    3.4.2 Ligaes traccionadas

    (1) As ligaes aparafusadas solicitadas traco devero ser projectadas como pertencendo a uma dasseguintes categorias:

    a) Categoria D: Ligaes no pr-esforadas

    Nesta categoria, devero utilizar-se parafusos das classes 4.6 a 10.9, inclusive. No necessrio qualquerpr-esforo. Esta categoria no dever ser utilizada no caso em que as ligaes estejam sujeitas a variaesfrequentes do esforo de traco. No entanto, esta categoria poder ser utilizada em ligaes calculadas pararesistir s aces habituais do vento.

    b) Categoria E: Ligaes pr-esforadas

    Nesta categoria, devero utilizar-se parafusos pr-esforados das classes 8.8 e 10.9 com aperto controladoem conformidade com as disposies inscritas em 1.2.7 - Norma de referncia, Grupo 7.

    As verificaes a fazer no dimensionamento destas ligaes encontram-se resumidas no Quadro 3.2.

    Quadro 3.2 Categorias de ligaes aparafusadas

    Categoria Critrios ObservaesLigaes ao corte

    Aresistente ao esmagamento

    Fv,Ed Fv,Rd

    Fv,Ed Fb,Rd

    No necessrio qualquer pr-esforo.Podero utilizar-se as classes de parafusos

    4.6 a 10.9.B

    resistente ao escorregamento noestado limite de utilizao

    Fv,Ed.ser Fs,Rd,ser

    Fv,Ed Fv,Rd

    Fv,Ed Fb,Rd

    Devero utilizar-se parafusos pr-esforados das classes 8.8 ou 10.9. Para aresistncia ao escorregamento no estadolimite de utilizao, ver 3.9.

    Cresistente ao escorregamento no

    estado limite ltimo

    Fv,Ed Fs,Rd

    Fv,Ed Fb,Rd

    Fv,Ed Nnet,Rd

    Devero utilizar-se parafusos pr-esforados das classes 8.8 ou 10.9. Para aresistncia ao escorregamento no estadolimite ltimo, ver 3.9.

    Nnet,Rd, ver 3.4.1(1) c).Ligaes traco

    Dno pr-esforada

    Ft,Ed Ft,Rd

    Ft,Ed Bp,Rd

    No necessrio qualquer pr-esforo.Podero utilizar-se as classes de parafusos4.6 a 10.9.

    Bp,Rd, ver o Quadro 3.4.

    Epr-esforada

    Ft,Ed Ft,Rd

    Ft,Ed Bp,Rd

    Devero utilizar-se parafusos pr-esforados das classes 8.8 ou 10.9.

    Bp,Rd, ver o Quadro 3.4.

    O valor de clculo do esforo de traco, Ft,Ed, dever incluir qualquer eventual fora devida ao efeito dealavanca, ver 3.11. Os parafusos solicitados simultaneamente a esforo de corte e a esforo de tracodevero satisfazer tambm os critrios indicados no Quadro 3.4.

    NOTA: No caso de o pr-esforo no ser explicitamente utilizado no clculo da resistncia ao escorregamento mas ser necessriopor razes de execuo ou como uma medida de qualidade (por exemplo, para a durabilidade), o nvel de pr-esforo pode serespecificado no Anexo Nacional.

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    3.5 Disposio dos furos de parafusos e de rebites

    (1) As distncias mxima e mnima, quer entre eixos dos parafusos e rebites, quer aos bordos e sextremidades das peas, so as indicadas no Quadro 3.3.

    (2) Para as distancias mxima e mnima, quer entre eixos dos parafusos e rebites, quer aos bordos, caso setrate de estruturas sujeitas a fadiga, ver a EN 1993-1-9.

    Quadro 3.3 Distncia mnima e mxima entre eixos, distncias s extremidades e aos bordos

    Distncias e entreeixos,ver a Figura 3.1

    Mnimo

    Mximo1) 2) 3)Estruturas feitas de aos respeitando a EN 10025

    com excepo dos aos respeitando a EN 10025-5

    Estruturas feitas de aos

    conformes EN 10025-5Ao exposto atmosferaou a outras influnciascorrosivas

    Ao no exposto atmosfera ou a outrasinfluncias corrosivas

    Ao utilizado semproteco

    Distncia extremidade e1

    1,2d0 4t+ 40 mm O maior dos valores8tou 125 mm

    Distncia ao bordo laterale2

    1,2d0 4t+ 40 mm O maior dos valores8tou 125 mm

    Distncia e3 para furosovalizados

    1,5d04)

    Distncia e4 para furosovalizados

    1,5d04)

    Distncia entre eixosp1 2,2d0 O menor dos valores14tou 200 mm

    O menor dos valores14tou 200 mm

    O menor dos valores14tminou 175 mm

    Distncia entre eixosp1,0 O menor dos valores14tou 200 mm

    Distncia entre eixosp1,i O menor dos valores28tou 400 mm

    Distncia entre eixosp25) 2,4d0 O menor dos valores

    14tou 200 mmO menor dos valores14tou 200 mm

    O menor dos valores14tminou 175 mm

    1) No existem valores mximos tanto para as distncias entre eixos dos furos como para as distncias extremidadee ao bordo lateral, excepto nos seguintes casos: para elementos comprimidos a fim de evitar a encurvadura local e impedir a corroso dos elementos expostos (os

    valores limites so fornecidos neste Quadro); e para elementos traccionados expostos a fim de impedir a corroso (os valores limites so fornecidos neste Quadro).2) A resistncia ao enfunamento local da chapa comprimida entre as peas da ligao dever ser calculada de acordocom a EN 1993-1-1, utilizando 0,6p1para comprimento de encurvadura. No necessrio verificar o enfunamento localentre as peas de ligao no caso de p1/tser inferior a 9. A distncia ao bordo lateral no dever exceder os requisitosrelativos ao enfunamento para um elemento saliente de uma pea comprimida, ver a EN 1993-1-1. A distncia extremidade no afectada por este requisito.3) t espessura da pea exterior ligada de menor espessura.4) Os limites das dimenses dos furos ovalizados so indicados em 1.2.7 - Norma de referncia, Grupo 7.5) Para linhas de peas de ligao dispostas em quincncio, poder utilizar-se um espaamento mnimo entre linhasde p2= 1,2d0, desde que a distncia mnima, L, entre quaisquer duas peas de ligao seja igual ou superior a 2,4d0,

    ver a Figura 3.1b).

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    Linhas de peas de ligao dispostas em quincncio

    a) Smbolos para as distncias entre os eixos dos furos depeas de ligao

    b) Smbolos para a disposio em quincncio

    p1 14 te 200 mm p2 14 te 200 mm p1,0 14 te 200 mm p1,i 28 te 400 mm

    1 fiada exterior 2 fiada interior

    c) Disposio em quincncio em elementos comprimidos d) Disposio em quincncio em elementos traccionados

    e) Distncias ao topo e ao bordo lateral para furos ovalizados

    Figura 3.1 Smbolos para as distncias ao extremo e ao bordo laterale para os espaamentos das peas de ligao

    3.6 Valor de clculo da resistncia individual das peas de ligao

    3.6.1 Parafusos e rebites

    (1) O valor de clculo da resistncia de uma pea de ligao sujeita a corte e/ou a traco indicado noQuadro 3.4.

    (2) No caso de parafusos pr-esforados em conformidade com 3.1.2(1), o valor de clculo do pr-esforo,Fp,Cd, a utilizar nos clculos de dimensionamento dever ser considerado igual a:

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    Fp,Cd= 0,7fubAs/ M7 (3.1)

    NOTA: No caso em que o pr-esforo no utilizado nos clculos, ver a nota ao Quadro 3.2.(3) Os valores de clculo da resistncia traco e ao esforo de corte da parte roscada de um parafuso,indicados no Quadro 3.4, s devero ser utilizados para parafusos fabricados de acordo com 1.2.4 - Normasde referncia, Grupo 4. Para parafusos com roscas abertas por corte, tais como os chumbadouros ou ostirantes fabricados a partir de vares redondos com roscas que respeitem a EN 1090, devero utilizar-se osvalores do Quadro 3.4. Para parafusos com roscas abertas por corte que no obedecem EN 1090, os valoresaplicveis do Quadro 3.4 devero ser multiplicados por um factor 0,85.

    (4) O valor de clculo da resistncia ao corte, Fv,Rd, indicado no Quadro 3.4, s dever ser utilizado no casoem que os parafusos so aplicados em furos cujas folgas nominais no excedem os valores especificadospara os furos normalizados em 1.2.7 - Norma de referncia, Grupo 7.

    (5) Podero tambm utilizar-se parafusos M12 e M14 em furos com uma folga de 2 mm desde que o valorde clculo da resistncia do grupo de parafusos baseado na presso diametral seja inferior ou igual ao valorde clculo da resistncia do grupo de parafusos baseado no corte dos parafusos. Alm disso, para osparafusos das classes 4.8, 5.8, 6.8, 8.8 e 10.9, o valor de clculo da resistncia ao corte Fv,Rd dever serconsiderado igual a 0,85 vezes o valor indicado no Quadro 3.4.

    (6) Os parafusos ajustados devero ser calculados utilizando o mtodo aplicvel aos parafusos aplicados emfuros normalizados.

    (7) A parte roscada de um parafuso ajustado no dever ser includa no plano de corte.

    (8) O comprimento em contacto com a chapa da parte roscada de um parafuso ajustado sujeito aesmagamento no dever exceder 1/3 da espessura da chapa, ver a Figura 3.2.

    (9) As tolerncias dos furos para parafusos ajustados devero respeitar a 1.2.7 - Norma de referncia, Grupo 7.

    (10) Em ligaes por sobreposio simples com apenas uma linha de parafusos, ver a Figura 3.3, osparafusos devero ter anilhas colocadas sob a cabea e sob a porca. O valor de clculo da resistncia aoesmagamento, Fb,Rd, de cada parafuso dever ser limitado a:

    Fb,Rd1,5fud t/ M2 (3.2)

    NOTA: No devero ser utilizadas ligaes por sobreposio simples com um nico rebite.(11) No caso de parafusos das classes 8.8 ou 10.9 utilizados em ligaes por sobreposio simples apenas

    com um nico parafuso ou com uma nica linha de parafusos, devero aplicar-se anilhas de ao endurecido.(12) Nos casos em que os parafusos ou rebites solicitados ao corte e ao esmagamento atravessam forras comuma espessura total tp superior a um tero do dimetro nominal d, ver a Figura 3.4, o valor de clculo daresistncia ao corte Fv,Rd, determinado como especificado no Quadro 3.4, dever ser multiplicado por umcoeficiente de reduopobtido por:

    pp

    9

    8 3

    d

    d t =

    +masp1 (3.3)

    (13) No caso de elementos de ligao solicitados em corte duplo com forras em ambos os lados da junta, tpdever ser considerado igual espessura da forra mais espessa.

    (14) As ligaes rebitadas devero ser calculadas de modo a transmitir os esforos essencialmente por corte.No caso de traco, o valor de clculo do esforo de traco, Ft.Ed, no dever exceder o valor de clculo daresistncia traco, Ft,Rd, indicado no Quadro 3.4.

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    (15) Em rebites de ao S 235 pode considerar-se para o rebite na condio em que cravado o valor de furigual a 400 N/mm2.

    (16) Como regra geral, o comprimento de aperto de um rebite no dever exceder 4,5dno caso de rebitagema martelo e 6,5dno caso de rebitagem mquina.

    t

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    Quadro 3.4 Valor de clculo da resistncia individual de peas de ligao solicitadas ao corte e/ou traco

    Modo de rotura Parafusos RebitesResistncia ao corte por planode corte

    v ubv,Rd

    M2

    f AF

    =

    quando o plano de corte atravessa a parte roscada doparafuso (A a rea da seco resistente do parafusoAs): para as classes 4.6, 5.6 e 8.8: v= 0,6 para as classes 4.8, 5.8, 6.8 e 10.9: v= 0,5 quando o plano de corte atravessa a parte no roscadado parafuso (A a rea da seco transversal bruta doparafuso): v= 0,6

    ur 0v,Rd

    M2

    0,6f AF

    =

    Resistncia ao esmagamento1), 2), 3)

    1 b ub,Rd

    M2

    k f d t F

    = em que b o menor dos valores d, ub

    u

    f

    fe 1,0;

    na direco de transmisso dos esforos:

    para parafusos de extremidade: 1d03

    e

    d =

    para parafusos interiores: 1d0

    1

    3 4

    p

    d =

    perpendicularmente direco de transmisso dos esforos: para parafusos de extremidade: k1 o menor dos valores

    2 2

    0 0

    2,8 1,7; 1,4 1,7 e 2,5 e p

    d d

    para parafusos interiores: k1 o menor dos valores2

    0

    1,4 1,7p

    d e 2,5

    Resistncia traco2)2 ub s

    t,RdM2

    k f AF

    =

    em que k2= 0,63 para parafusos com cabea de embeber,nos outros casos k2= 0,9

    ur 0t,Rd

    M2

    0,6f AF

    =

    Resistncia ao punoamento Bp,Rd= 0,6 dmtpfu/ M2 No necessriaverificao

    Combinao de corte comtraco

    v,Ed t,Ed

    v,Rd t,Rd

    1,01, 4

    F F

    F F+

    1) A resistncia ao esmagamento Fb,Rddos parafusos aplicados:

    em furos sobredimensionados 0,8 vezes a resistncia ao esmagamento dos parafusos em furos normalizados;

    em furos ovalizados, em que o eixo longitudinal do furo ovalizado perpendicular direco dos esforos, 0,6vezes a resistncia ao esmagamento dos parafusos aplicados em furos circulares normalizados.2) Para parafusos com cabea de embeber:

    a resistncia ao esmagamento, Fb,Rd, dever calcular-se para uma espessura de chapa tigual espessura da chapaligada diminuda de metade da profundidade do escareamento (altura da cabea embebida do parafuso);

    para a determinao da resistncia traco Ft,Rd, o ngulo e a profundidade do escareamento (altura da cabeaembebida do parafuso) devero obedecer a 1.2.4 - Normas de referncia, Grupo 4. Caso contrrio a resistncia traco Ft,Rd dever ser ajustada em conformidade.3) Quando a fora aplicada a um parafuso no paralela ao bordo, a resistncia ao esmagamento poder serverificada separadamente para as componentes, paralela e perpendicular ao bordo do esforo aplicado.

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    3.6.2 Parafusos injectados

    3.6.2.1 Generalidades

    (1) Os parafusos injectados podero ser utilizados como alternativa aos parafusos e rebites correntes nasligaes das categorias A, B e C especificadas em 3.4.

    (2) As disposies referentes ao fabrico e montagem dos parafusos injectados so fornecidas em 1.2.7 -Norma de referncia, Grupo 7.

    3.6.2.2 Valor de clculo da resistncia

    (1) Para as ligaes com parafusos injectados das classes 8.8 ou 10.9, dever utilizar-se o mtodo de clculoexplicitado em 3.6.2.2(2) a 3.6.2.2(6). Os parafusos devero obedecer aos requisitos de 1.2.4 - Normas dereferncia, Grupo 4, mas dever ser consultado 3.6.2.2(3) no caso de parafusos pr-esforados.

    (2) O valor de clculo do esforo de corte no estado limite ltimo de qualquer parafuso de uma ligao dacategoria A no dever exceder o menor dos seguintes valores: o valor de clculo da resistncia ao corte doparafuso ou de um grupo de parafusos obtido de acordo com 3.6 e 3.7; o valor de clculo da resistncia aoesmagamento da resina obtido de acordo com 3.6.2.2(5).

    (3) Devero ser utilizados parafusos injectados pr-esforados nas ligaes das categorias B e C, para asquais se dever igualmente respeitar o teor da 3.1.2(1).

    (4) O valor de clculo do esforo de corte no estado limite de utilizao em qualquer parafuso de umaligao da categoria B e o valor de clculo do esforo de corte no estado limite ltimo em qualquer parafuso

    de uma ligao da categoria C no devero exceder o valor de clculo da resistncia ao escorregamento doparafuso obtido de acordo com 3.9 para o estado limite considerado acrescido do valor de clculo daresistncia presso diametral da resina obtido de acordo com 3.6.2.2(5) para o estado limite considerado.Alm disso, o valor de clculo do esforo de corte no estado limite ltimo de um parafuso de uma ligao decategoria B ou C no dever exceder o valor de clculo da resistncia ao corte do parafuso obtido de acordocom 3.6, nem o valor de clculo da resistncia ao esmagamento do parafuso obtido de acordo com 3.6 e 3.7.

    (5) O valor de clculo da resistncia presso diametral da resina, Fb,Rd,resin, poder ser determinado a partirda seguinte expresso:

    t s b,resin b,resinb,Rd,resin

    M4

    k k d t f F

    = (3.4)

    em que:

    Fb,Rd,resin resistncia presso diametral de um parafuso injectado;

    coeficiente funo da relao entre as espessuras das chapas ligadas tal como indicado no Quadro3.5 e na Figura 3.5;

    fb,resin resistncia presso diametral da resina a determinar de acordo com 1.2.7 - Norma de referncia,Grupo 7;

    tb, resin espessura de apoio efectiva da resina, indicada no Quadro 3.5;

    kt = 1,0 para o estado limite de utilizao (a longo prazo);

    = 1,2 para o estado limite ltimo;ks considerado igual a 1,0 para furos com folgas normalizadas ou (1,0 - 0,1 m) para furos

    sobredimensionados;

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    m diferena (em mm) entre as dimenses dos furos normalizados e as dos furos sobredimensionados.No caso de furos ovalizados curtos, como especificado em 1.2.7 - Norma de referncia, Grupo 7,m= 0, 5 (a diferena (em mm) entre o comprimento e a largura do furo).

    (6) No clculo da resistncia ao esmagamento de um parafuso com um comprimento de aperto superior a 3d,dever adoptar-se um valor no superior a 3dna determinao da espessura de apoio efectivo tb,resin (ver aFigura 3.6).

    1

    112

    2

    2

    1

    2

    2

    1

    2

    t

    t

    t

    t1.0

    1,0

    1,33

    2.0 /

    t

    Figura 3.5 Coeficienteem funo da relao entre as espessuras das chapas ligadas

    Quadro 3.5 Valores dee tb,resin

    tl/ t2 tb,resin

    2,0

    1,0 < tl/ t2< 2,0

    1,0

    1,0

    1,66 - 0,33 (t1/ t2)

    1,33

    2 t2 1,5 d

    t1 1,5 d

    t1 1,5 d

    Figura 3.6 Comprimento efectivo mximo para parafusos injectados compridos

    3.7 Peas de ligao em grupo

    (1) O valor de clculo da resistncia de um grupo de peas de ligao poder ser considerado igual somados valores de clculo da resistncia ao esmagamento, Fb,Rd, de cada pea de ligao individualmente, desdeque o valor de clculo da resistncia ao corte, Fv,Rd, de cada pea de ligao seja igual ou superior ao seuvalor de clculo da resistncia ao esmagamento, Fb,Rd. Caso contrrio, o valor de clculo da resistncia de um

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    grupo de peas de ligao dever ser considerado igual ao nmero de peas de ligao multiplicado pelomenor valor de clculo da resistncia de qualquer uma das peas de ligao.

    3.8 Ligaes compridas

    (1) Quando a distnciaLjentre os eixos das peas de ligao extremas de uma ligao medida na direco datransmisso dos esforos (ver a Figura 3.7) superior a 15d, o valor de clculo da resistncia ao corte, Fv,Rd,de todas as peas de ligao, calculado de acordo com o Quadro 3.4, dever ser multiplicado por umcoeficiente de reduoLf, obtido por:

    jLf

    151

    200

    L d

    d

    = (3.5)

    masLf1,0 eLf 0,75.

    (2) O disposto em 3.8(1) no se aplica no caso em que a transmisso do esforo seja uniforme ao longo detodo o comprimento da ligao como acontece, por exemplo, com a transmisso do esforo de corte entre aalma e o banzo de uma seco.

    Figura 3.7 Ligaes compridas

    3.9 Ligaes resistentes ao escorregamento com parafusos das classes 8.8 ou 10.9

    3.9.1 Valor de clculo da resistncia ao escorregamento

    (1) O valor de clculo da resistncia ao escorregamento de um parafuso pr-esforado da classe 8.8 ou 10.9dever ser considerado igual a:

    ss,Rd p,C

    M3

    k nF F

    = (3.6a)

    ss,Rd,ser p,C

    M3,ser

    =k n

    F F

    (3.6b)

    em que:

    ks parmetro cujos valores so indicados no Quadro 3.6;

    n nmero dos planos de atrito;

    coeficiente de atrito obtido por ensaios especficos para a superfcie de atrito, de acordo com 1.2.7 -

    Norma de referncia, Grupo 7, ou, quando aplicvel, indicado no Quadro 3.7.(2) No caso de parafusos das classes 8.8 e 10.9, que respeitem a 1.2.4 - Normas de referncia, Grupo 4, comaperto controlado em conformidade com 1.2.7 - Norma de referncia, Grupo 7, a fora de pr-esforo, Fp,C, autilizar na expresso (3.6) dever ser considerada igual a:

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    Fp,C= 0,7fubAs (3.7)

    Quadro 3.6 Valores de ks

    Descrio ksParafusos em furos normalizados 1,0Parafusos em furos sobredimensionados ou em furos ovalizados curtos com oeixo maior perpendicular direco de transmisso dos esforos 0,85

    Parafusos em furos ovalizados longos com o eixo maior perpendicular direcode transmisso dos esforos 0,7

    Parafusos em furos ovalizados curtos com o eixo maior paralelo direco detransmisso dos esforos 0,76Parafusos em furos ovalizados longos com o eixo maior paralelo direco detransmisso dos esforos 0,63

    Quadro 3.7 Coeficiente de atrito,, para parafusos pr-esforados

    Classe das superfcies de atrito(ver 1.2.