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NTD-25
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO
Isolador de AncoragemPolimérico
Classes 15 e 36,2 kV
Especificação e Padronização
NTD-24 / DT – DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
ÍNDICE
SEÇÃO TÍTULO PÁGINA
1. OBJETIVO 1
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 2
3. DEFINIÇÕES 4
4. CONDIÇÕES GERAIS 7
4.1 Condições de Serviço 7
4.2 Identificação 7
4.3 Acabamento 7
4.4 Acondicionamento 7
4.5 Garantia 8
4.6 Aprovação de Protótipos 8
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 9
5.1 Características Dimensionais e Eletromecânicas 9
5.2 Núcleo 9
5.3 Revestimento 9
5.4 Ferragens Integrantes (Engates Metálicos) 9
5.5 Tensão de Radiointerferência 10
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 11
6.1 Generalidades 11
6.2 Inspeção Geral 12
6.3 Relação dos Ensaios 13
6.4 Descrição dos Ensaios 14
6.5 Relatórios dos Ensaios 26
6.6 Critérios de Aceitação e Rejeição 26
ANEXO A TABELAS
TABELA 1 CARACTERÍSTICAS ELETROMECÂNICAS DO ISOLADOR 28
TABELA 2 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DERECEBIMENTO E INSPEÇÃO GERAL 28
TABELA 3 ENSAIOS DE TIPO E RECEBIMENTO 29
ANEXO B QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICASGARANTIDAS 30
ANEXO C COTAÇÃO DE ENSAIOS DE TIPO 31
ANEXO D PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA ENSAIOS DOCOMPOSTO A PARTIR DO PRODUTO ACABADO 32
ANEXO E DESENHO: ISOLADOR POLIMÉRICO DE ANCORAGEM 34
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1. OBJETIVO
Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para a fabricação e o recebimentode isoladores compostos poliméricos do tipo bastão para ancoragem de linhas eredes aéreas convencionais e compactas em espaçadores, com tensões nominaisde 13,8 e 34,5 kV.
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2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
NBR 5049 Isoladores de porcelana ou vidro para linhas aéreas e subestaçõesde alta tensão Método de ensaio.
NBR 5389 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Método de ensaio.NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
Procedimento.NBR 5456 Eletricidade geral - Terminologia.NBR 5472 Isoladores e buchas para eletrotécnica - Terminologia.NBR 6323 Produtos de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por
imersão a quente Especificação.NBR 6936 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Procedimento.NBR7108 Vínculos de ferragens integrantes de isoladores de cadeia -
Dimensões Padronização.NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por
imersão a quente Verificação da aderência - Método de ensaio.NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por
imersão a quente Verificação da espessura do revestimento porprocesso não destrutivo - Método de ensaio.
NBR 7875 Instrumentos de medição de radiointerferência na faixa de 0,15 a30 MHz (padrão CISPR) - Padronização.
NBR 7876 Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição deradiointerferência na faixa de 0,15 a 30 MHz - Método de ensaio.
NBR 9335 Embalagem de madeira e papelão ondulado para isolador de pinoCaracterísticas e dimensões estruturais - Padronização.
NBR 9512 Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob condensaçãode água, temperatura e radiação ultravioleta B proveniente delâmpadas fluorescentes Método de ensaio.
NBR 9893 Cupilha para pinos ou parafusos de articulação - Especificação.NBR 10296 Material isolante elétrico - Avaliação da resistência ao trilhamento
elétrico e erosão sob severas condições ambientais - Método deensaio.
IEC SC 36B Insulators of overhead lines.IEC 437 Radio interference test on high voltage insulators.IEC 1109 Composite insulators for AC overhead lines with a nominal
voltage greater than 1 kV - Definitions, test methods andacceptance criteria.
ASTM G 26 Recommended practice for operating light exposure apparatus(xenon arc type) with and without water for exposure ofnonmetallic materials.
ASTM G 53 Recommended practice for operating light and water exposureapparatus (fluorescent UV condensation type) for exposure ofnonmetallic materials.
ASTM D 2565 Practice for operating xenon arc type light exposure apparatuswith and without water for exposure of plastics.
ASTM D 2240 Test method rubber property - Durometer hardness.
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Notas:1) A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas
será permitida, desde que elas assegurem uma qualidade melhor ou igualas anteriormente mencionadas e não contradigam a presente norma.
2) No caso de outras normas serem usadas, elas devem ser mencionadas nosdocumentos de licitação e se julgar necessário, um exemplar de cadanorma deverá ser enviado à Celg.
3) Todas as normas referidas neste capítulo devem estar à disposição doinspetor da Celg no local da inspeção.
4) Esta norma foi baseada no seguinte documento:
ABRADEE 18.28 Especificação de isoladores poliméricos de ancoragempara redes compactas e convencionais de 13,8 e 34,5 kV.
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3. DEFINIÇÕES
Para fins desta norma são adotadas as definições da NBR 5456 e da NBR 5472complementadas pelas definições a seguir:
Isolador Composto Polimérico
Isolador constituído de, pelo menos, dois materiais isolantes, quais sejam, umnúcleo e um revestimento polimérico e equipado com engates metálicos.
Núcleo de um Isolador Composto Polimérico
Parte isolante central do isolador, que lhe assegura suas características mecânicas.
Diâmetro do Núcleo
É o diâmetro geométrico, no caso de um núcleo de seção circular π/..2 Al , nocaso de um núcleo de seção não circular, de área A.
Revestimento do Isolador Composto Polimérico
Parte isolante externa do isolador que garante a distância de escoamentonecessária e protege o núcleo das intempéries.
Saia do Isolador Composto Polimérico
Parte do revestimento em projeção destinada a aumentar a distância deescoamento.
Ferragens Integrantes (Engates Metálicos)
Partes terminais (ferragens) do isolador composto que têm por finalidade permitira união do isolador à estrutura suporte, ao condutor, a um equipamento ou aoutro isolador.
Interface
Superfície que constitui o limite comum de dois materiais diferentes ou partes deum isolador composto. Várias interfaces ocorrem na maioria dos isoladorescompostos, tais como:
a) entre as fibras de vidro e a resina de impregnação (no núcleo);b) entre as partículas de enchimento e o polímero;c) entre o núcleo e o revestimento;d) entre saias ou entre a camisa e as saias;e) entre o revestimento, o núcleo e as ferragens integrantes.
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Área de União
Junção entre o núcleo e a ferragem integrante que transmite a carga mecânicaentre eles.
Engate
Parte da ferragem integrante que transmite a carga mecânica aos acessórios quenão constituem parte do isolador composto.
Trilhamento
Degradação irreversível do isolador composto provocada pela formação decaminhos que se iniciam e se desenvolvem na superfície de um material isolante,sendo condutivos mesmo quando secos. Pode ocorrer em superfícies externas etambém nas interfaces entre materiais isolantes.
Arvorejamento
Degradação irreversível do isolador composto provocada pela formação demicrocanais dentro do material. Podem ser condutivos ou não e estenderem-seprogressivamente pelo material até que ocorra falha elétrica.
Erosão
Degradação irreversível e não condutiva da superfície do isolador que ocorre porperda de material. Pode ser uniforme, localizada ou ramificada.
Nota:Quando da ocorrência de descargas parciais, marcas superficiaisrasas, normalmente ramificadas, podem aparecer em isoladorescompostos poliméricos assim como em isoladores de cerâmica. Essasmarcas, entretanto, não são prejudiciais pois não são condutoras.Quando são condutoras, são consideradas como trilhamento.
Esfarinhamento
Aparecimento de partículas do material do revestimento que formam umasuperfície rugosa ou coberta de pó.
Rachadura
Fratura superficial de profundidade superior a 0,1 mm.
Fissura
Microfratura superficial de profundidade entre 0,01 a 0,1 mm.
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Hidrólise
Fenômeno de despolimerização resultante da reação química entre íons da águano estado líquido ou gasoso (vapor) e as extremidades livres das cadeias depolímeros. Causa degradação elétrica e/ou mecânica dos isoladores compostos,ocorrendo nos seus materiais componentes (revestimento e resina do núcleo).
Carga Mecânica Nominal (CMN)
Carga mecânica de tração inicial suportável pelo isolador, que é especificada pelofabricante, sendo tomada como base para os ensaios mecânicos desta norma e,consequentemente, para a seleção dos isoladores compostos poliméricos.
Carga Mecânica de Rotina (CMR)
Carga mecânica de tração aplicada a cada isolador completo durante o ensaiomecânico de rotina. Corresponde a 50% da CMN.
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4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Condições de Serviço
Os isoladores devem ser projetados para trabalhar sob as seguintes condiçõesnormais de serviço:
a) temperatura média ambiente, em um período de 24 horas, não superior a 35°C;b) temperatura mínima ambiente de -5°C e máxima de 40°C;c) umidade relativa do ar de até 100%.
4.2 Identificação
Os isoladores devem ser identificados de forma legível e indelével com, nomínimo, as seguintes informações:
a) nome e/ou marca comercial do fabricante;b) mês e ano de fabricação;c) carga mecânica nominal (CMN);d) tensão máxima de operação.
A identificação sobre o corpo isolante não deve produzir saliências ou rebarbasque prejudiquem o desempenho dos isoladores em serviço.
A identificação sobre a ferragem dos engates não deve prejudicar a zincagem, seutilizada, nem favorecer o surgimento de radiointerferência ou corona.
4.3 Acabamento
A superfície externa do isolador deve ser homogênea, completamente lisa isentade rebarbas, rachaduras, impurezas, porosidades, bolhas e incrustações quepossam vir a comprometer o desempenho do material.
Os engates metálicos fabricados em ferro ou em aço carbono devem ser zincadospor imersão a quente, de acordo com a NBR 6323.
4.4 Acondicionamento
Os isoladores devem ser acondicionados obedecendo as seguintes condições:
a) de modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ouaéreo) e ao manuseio;
b) em embalagens de acordo com a NBR 9335, com massa bruta não superior a40 kg ;
c) em volumes marcados de forma legível e indelével com, no mínimo, asseguintes informações:
- nome da Celg;- nome e/ou marca comercial do fabricante;- identificação completa do conteúdo (tipo e quantidade);- massa (bruta e líquida) e dimensões do volume;
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- número da Autorização de Fornecimento de Material e da Nota Fiscal;- outras informações que a AFM exigir.
Nota:O fornecedor deve enumerar os diversos volumes e anexar à nota fiscaluma relação descritiva do conteúdo de cada um.
4.5 Garantia
O fabricante deve dar garantia mínima de três anos, a partir da data de fabricação,contra qualquer deficiência de projeto e/ou defeito de fabricação e de material dosisoladores ofertados.
4.6 Aprovação de Protótipos
O fabricante deve submeter previamente à aprovação da Celg, como condiçãopara fornecimento, protótipos do isolador, nos seguintes casos:
a) primeiro fornecimento deste material à Celg;b) protótipo já aprovado e cujo projeto tenha sido alterado;c) protótipo que tenha sido reprovado total ou parcialmente;d) quando solicitado pela Celg.
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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Características Dimensionais e Eletromecânicas
As características dimensionais e eletromecânicas do isolador de ancoragem estãoindicadas na Tabela 1 do Anexo A e na Figura do Anexo E.
5.2 Núcleo
O núcleo deve ser constituído de fibras de vidro com baixo teor de álcali,impregnadas de resina e comprimidas numa matriz, de tal forma que as fibrasfiquem paralelas ao eixo da haste, obtendo-se a máxima resistência à tração.
O núcleo deve resistir a campos elétricos longitudinais e transversais e serresistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioleta.
Resinas com tendência à hidrólise devido à penetração de umidade, não devem serempregadas.
5.3 Revestimento
O revestimento do núcleo do isolador deve ser constituído de materiais, taiscomo, elastômeros (por ex., silicone, etileno propileno, etc) ou polímeros defluorcarbono (por ex., etileno-poli-tetrafluorcarbono, etc).
O revestimento deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser projetado de forma a evitar a formação de descargas localizadas e a impedira possibilidade de penetração de umidade pelas interfaces;
b) resistir às solicitações decorrentes de corona, radiação ultravioleta, ozônio,contaminação atmosférica, penetração de umidade e arcos de potência;
c) ser resistente ao trilhamento elétrico, às intempéries e aos raios ultravioleta.
5.4 Ferragens Integrantes (Engates Metálicos)
As ferragens podem ser de ferro nodular, aço carbono forjado, aço inoxidável ouliga de alumínio.
As ferragens devem ser fixadas às extremidades do núcleo revestido porcompressão, recobrindo-as totalmente e impossibilitando seu deslocamento emrelação ao núcleo.
O sistema de fixação das ferragens deve garantir a integridade do núcleo, nãodevendo provocar trincas, fissuras ou esmagamento. As ferragens não devem sesoltar quando o isolador for submetido a arcos de potência.
Os engates tipo garfo devem ser fornecidos com o pino e respectiva cupilha,sendo que esta deve atender a NBR 9893.
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Todas as arestas existentes nos engates metálicos devem ser convenientementearredondadas, evitando-se pontos proeminentes, objetivando minimizar o efeitode radiointerferência.
5.5 Tensão de Radiointerferência
A tensão de radiointerferência, quando medida em 500 kHz e referida a umaimpedância de 300 ohms, não deve ser superior a 10 microvolts, para tensões deensaio de 10 kV e 30 kV, para isoladores de 13,8 e 34,5 kV, respectivamente.
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6. INSPEÇÃO E ENSAIOS
6.1 Generalidades
a) Os isoladores deverão ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, na presençade inspetores credenciados pela Celg.
b) A Celg se reserva o direito de inspecionar e testar os isoladores e o materialutilizado durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquertempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar livre acesso doinspetor aos laboratórios e às instalações onde o material em questão estiver sendofabricado, fornecendo as informações desejadas e realizando os ensaios necessários.O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias primas ecomponentes, além de fichas e relatórios internos de controle.
c) Antes de serem fornecidos os isoladores, um protótipo de cada tipo deve seraprovado, através da realização dos ensaios de tipo previstos na Tabela 3.
d) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial outotalmente, a critério da Celg, se já existir um protótipo idêntico aprovado. Se osensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatóriocompleto dos ensaios indicados na Tabela 3, com todas as informações necessárias,tais como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa destesensaios pela Celg somente terá validade por escrito.
e) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem próprios ou contratados,necessários à execução dos ensaios (em caso de contratação deve haver aprovaçãoprévia da Celg).
f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Celg o direito de se familiarizar, emdetalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas asinstruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultadose, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquerensaio.
g) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc, devem tercertificado de aferição emitido por órgão homologado pelo INMETRO e válidospor um período de, no máximo, 1 ano e por ocasião da inspeção, ainda dentro doperíodo de validade, podendo acarretar desqualificação do laboratório o nãocumprimento dessa exigência.
h) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:
- não exime o fabricante da responsabilidade de fornecer o material de acordo comos requisitos desta norma;
- não invalida qualquer reclamação posterior da Celg a respeito da qualidade domaterial e/ou da fabricação.Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado esubmetido a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, emsua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta
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norma, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fabricante.
i) Após a inspeção o fabricante deverá encaminhar à Celg, por lote ensaiado, umrelatório completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele epelo inspetor credenciado pela Celg.Este relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completoentendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizadosnos testes e os resultados obtidos.
j) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem sersubstituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus paraa Celg.
k) Nenhuma modificação nos isoladores deve ser feita "a posteriori" pelo fabricantesem a aprovação da Celg. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizartodos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Celg, sem qualquer custoadicional.
l) A Celg poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaiosde tipo para verificar se os isoladores estão mantendo as características de projetopreestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.
m) Lote para Ensaios
Para efeito de inspeção, os isoladores deverão ser divididos em lotes, devendoos ensaios serem feitos na presença do inspetor credenciado pela Celg.
n) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.
o) A Celg se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes jáaprovados. Nesse caso as despesas serão de responsabilidade da Celg, se asunidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contráriocorrerão por conta do fabricante.
p) Os custos da visita do inspetor da Celg (locomoção, hospedagem, alimentação,homem-hora e administrativos) correrão por conta do fabricante nos seguintescasos:
- se na data indicada na solicitação de inspeção o material não estiverpronto;
- se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.e a 6.1.f;- se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou
inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, emlocalidade diferente da sua sede;
- se o material necessitar de reinspeção por motivo de recusa.
6.2 Inspeção Geral
Antes da execução dos ensaios deve ser efetuada uma inspeção geral verificando:
a) acabamento da superfície do isolador, conforme item 4.3, sendo aceitáveis
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defeitos superficiais individuais de área inferior a 25 mm2 (área total de defeitonão excedendo a 0,2% da área total da superfície do isolador) e profundidadeinferior a 1 mm. Não são admitidas rachaduras;
b) identificação, conforme item 4.2;c) acondicionamento, conforme item 4.4.
A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitosdeterminará a sua rejeição.
6.3 Relação dos Ensaios
6.3.1 Para o composto utilizado:
- ensaio de resistência ao trilhamento elétrico do composto do revestimento;- ensaio de líquido penetrante no núcleo;- ensaio de penetração de água no núcleo;- ensaio de intemperismo artificial;
6.3.2 Para o isolador pronto:
- verificação dimensional;- ensaios nas interfaces e nas ferragens integrantes;- ensaio de carga-tempo do núcleo;- ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco;- ensaio de tensão suportável em freqüência industrial sob chuva;- ensaio de radiointerferência;- ensaios de verificação da zincagem das ferragens;- verificação da CMN;- ensaio de arco de potência;- ensaio de roda de trilhamento.
6.3.3 Ensaios de Tipo e Recebimento
A aplicação desses ensaios encontra-se na Tabela 3 do Anexo A.
Notas:1) Um tipo de um isolador é definido, eletricamente, pela distância de arco
a seco, pela distância de escoamento e pela inclinação, diâmetro eespaçamento das saias e mecanicamente pelo tipo de fixação, devendo osensaios de tipo serem repetidos se pelo menos uma dessas característicasfor alterada, pelo projeto, matéria prima ou processo de fabricação.
2) Um tipo de isolador é definido, mecanicamente, pelo diâmetro donúcleo e pelo método de fixação dos engates, devendo os ensaiosmecânicos de tipo serem repetidos se pelo menos uma dessascaracterísticas for alterada.
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6.4 Descrição dos Ensaios
6.4.1 Ensaio de resistência ao trilhamento elétrico do composto das saias e dorevestimento
6.4.1.1 Preparação dos Corpos de Prova
a) Devem ser preparados cinco corpos de prova, a partir de ferramenta apropriadapara moldagem do material utilizado na confecção do isolador, com asdimensões padronizadas na NBR 10296, a partir do mesmo equipamentoempregado na injeção do produto final.
b) Caso os corpos de prova sejam produzidos a partir do produto acabado, poderáser utilizado o método apresentado no Anexo D ou outro processo acordadoentre o fabricante e a Celg.
c) Deve-se proceder o lixamento de cada corpo de prova, observando-se asseguintes condições:
c1) selecionar o lado sem gravação, se esta existir no corpo de prova;c2) utilizando um borrifador cheio de água destilada ou deionizada, borrifar água
sobre a superfície e iniciar o lixamento com lixa de carbeto de silício ou deóxido de alumínio, granulação 400, para retirar a oleosidade, brilho erepelência à água; solventes e detergentes químicos devem ser evitados, poispodem modificar a condição superficial do dielétrico que constitui os corposde prova;
c3) lixar levemente apenas no sentido longitudinal do corpo de prova, para que sejaremovido todo o brilho da superfície do corpo de prova, bem como eventuaisresíduos metálicos; uma mesma lixa não deve ser utilizada em mais do que trêscorpos de prova;
c4) secar com papel toalha ou lenço de papel após o lixamento;c5) limpar com gaze (ou outro material que não deixe resíduos) umedecida em
álcool isopropílico, para retirar a gordura após o lixamento.
6.4.1.2 Execução do Ensaio
O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10296, método 2, critério A,complementado pelas seguintes instruções:
a) após a preparação da solução do líquido contaminante e equilíbrio térmico emambiente a 23 + 2°C, deve-se medir a sua resistividade. Para os fins destemétodo, o equilíbrio térmico consiste em no mínimo 2 horas na temperaturaespecificada; havendo necessidade de ajuste no valor encontrado para atender aNBR 10296, deve-se fazê-lo e em seguida, realizar nova medição daresistividade, sempre respeitando a temperatura especificada;
b) os eletrodos devem atender os desenhos da NBR 10296, bem como apreparação e montagem do circuito de ensaio;
c) a(s) fonte(s) de alimentação do(s) circuito(s) de ensaio deve(m) ter potênciasuficiente, ou ter regulagem de resposta rápida, para manter constante a tensãoaplicada quando ocorrerem cintilações ou centelhamentos nos corpos de prova;
d) o fluxo do líquido contaminante deve estar de acordo com a NBR 10296;
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e) a calibração do fluxo deve ser feita antes de cada ensaio e para cada um dosgrupos de 5 corpos de prova, conforme os passos abaixo:
e1) dispor de 5 "beckers" pequenos com tara conhecida e bem identificada;e2) ajustar a bomba peristáltica e coletar solução por um tempo mínimo de 10
minutos em todos os cinco canais simultaneamente;e3) pesar cada um dos "beckers" com solução;e4) calcular o fluxo, para cada canal, a partir da fórmula a seguir :
( )
dt
mmF
.21 −
=
sendo:F = fluxo (ml / minuto);m1 = massa do "becker" com solução coletada (g);m2 = tara do "becker" (g);t = tempo de coleta da solução (minuto);d = densidade da solução (g/cm3); no caso, pressupõe-se densidade da
solução igual a 1 g/cm3.
e5) reajustar, repetindo os passos de "c" a "e", até que todos os canais apresentemuma diferença menor que 5% em relação ao valor prescrito para o fluxo;
e6) o umedecimento das folhas de papel do filtro (usar 8 folhas), antes do início doensaio, deve ser realizado usando-se a própria solução contaminante e nãoágua.
e7) as trocas de resistências nos degraus especificados devem ser feitas em nomáximo 5 minutos após o término do degrau anterior.
6.4.1.3 Avaliação dos Resultados
Constitui falha no ensaio a ocorrência de qualquer das seguintes situações, comtensão de trilhamento de até 2,75 kV:
a) interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuaçãoautomática de seu dispositivo de proteção (disjuntor);
b) erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuitode teste;
c) acendimento de chama no material de algum dos corpos de prova.
6.4.2 Ensaio de Líquido Penetrante no Núcleo
6.4.2.1 Geral
Deve ser selecionado aleatoriamente um isolador produzido em linha normal defabricação. Dez corpos de prova devem ser preparados a partir desse isolador,por meio de cortes do núcleo efetuados a 90º com o seu eixo, utilizando-se serracircular de diamante, sob água corrente. O comprimento de cada corpo de provadeve ser de 10 + 0,5 mm, sendo que as superfícies cortadas devem ser paralelas,polidas por meio de lixa fina (nº 180) e limpa.
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6.4.2.2 Procedimento de Ensaio
Os corpos de prova devem ser colocados num recipiente de vidro, estando osrespectivos eixos na posição vertical, sobre uma camada de esferas de aço ouvidro de mesmo diâmetro (1 a 2 mm). Uma solução de 1% de fucsina em etanol(1 grama de fucsina em 100 gramas de etanol) deve ser derramada no recipienteaté atingir 2 a 3 mm acima do nível das esferas, conforme figura abaixo. Deve sermedido o tempo de migração da solução, por capilaridade, por dentro do núcleo,até a face superior de cada corpo de prova.
DISPOSITIVO PARA ENSAIO DE LÍQUIDO PENETRANTE NO NÚCLEO
6.4.2.3 Critério de Aprovação
O resultado deve ser considerado satisfatório se o tempo de migração (ouescoamento) da solução de fucsina for superior a 15 minutos.
6.4.3 Ensaio de Penetração de Água no Núcleo
6.4.3.1 Geral
Deve ser selecionado aleatoriamente um isolador produzido em linha normal defabricação.Seis corpos de prova devem ser preparados a partir desse isolador através deprocesso análogo ao do item 6.4.2.1, tendo cada um, entretanto, comprimento de30 + 0,5 mm.
6.4.3.2 Pré-condicionamento dos Corpos de prova
Imediatamente após a limpeza dos corpos de prova com álcool isopropílico epapel de filtro, eles devem ser fervidos durante 42 horas, totalmente imersos, numrecipiente de vidro contendo água desionizada com uma concentração de 0,1 %em massa de NaCl. Somente amostras de um mesmo material devem ser fervidasjuntas num mesmo recipiente.
NÍVEL DASOLUÇÃODE FUCSINA 2 a 3 mm
10 + 0,5 mm
AMOSTRAS
ESFERAS
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Após essa fervedura os corpos de prova serão removidos do recipiente de vidro ecolocados em outro recipiente de vidro cheio com água à temperatura ambiente,por um tempo mínimo de 15 minutos
A figura a seguir ilustra um modelo de recipiente.
EQUIPAMENTO PARA PRÉ-CONDICIONAMENTO DOS CORPOS DE PROVA
6.4.3.3 Ensaio Sob Tensão Elétrica
Deve ser executado dentro de um período máximo de 3 horas após a retirada doscorpos de prova do recipiente com água fervendo, mencionado no item 6.4.3.2.
Para a execução do ensaio deve ser empregado o equipamento e o circuitoelétrico mostrados nas figuras seguintes. Imediatamente antes da aplicação datensão, os corpos de prova devem ser retirados do recipiente de vidro com água àtemperatura ambiente e ter suas superfícies secas com papel de filtro.
Cada amostra deve ser colocada entre os eletrodos e, a seguir, a tensão de ensaiodeve ser aumentada em 1 kV por segundo até atingir 12 kV e 30 kV (isoladorespara 13,8 e 34,5 kV, respectivamente), devendo ser mantida nesse valor por 1minuto e, logo após, reduzida.
Ø 180 mm
120 mm180 mm
700 mm
TUBO DECONDENSAÇÃO
AMOSTRAS
PLACA DEAQUECIMENTO
COMREGULAGEM
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ELETRODOS PARA APLICAÇÃO DE TENSÃO NA AMOSTRA
Deve ser medido o valor eficaz da corrente de fuga ao longo de todo o ensaio,conforme circuito de teste a seguir:
CIRCUITO PARA O ENSAIO ELÉTRICO NO NÚCLEO
6.4.3.4 Critério de Aprovação
O resultado deve ser considerado satisfatório se não ocorrer perfuração oudescarga disruptiva na superfície dos corpos de prova, devendo a corrente defuga não exceder a 1 mA (valor eficaz) ao longo de todo o ensaio.
6.4.4 Ensaio de Intemperismo Artificial
6.4.4.1 Procedimento de Ensaio
Devem ser selecionadas três amostras do material das saias e do revestimento(com as respectivas identificações, se existirem).
Cada amostra deve ser envelhecida durante 2000 horas, por um dos seguintesmétodos (as identificações devem ser expostas diretamente à radiação UV):
- câmara de intemperismo com lâmpada xenônio, conforme ASTM G 26 método A
V ~
AMOSTRA
d
D
25 mm
30 + 0,5 mmELETRODOSDE BRONZE
600
D = 64 mmd = 50 mm
ELETRODOS
PROTEÇÃO
V
mA
REGULADOR
TRANSFORMADOR
AMOSTRA
V ~
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ou ASTM G 2565;- câmara de intemperismo com lâmpada fluorescente, conforme ASTM G 53 ou NBR
9512 (ciclos de 8 horas de exposição à radiação UV-B a 60°C e 4 horas de exposiçãoà condensação de água a 50°C).
6.4.4.2 Critério de Avaliação
A superfície das amostras não deve apresentar fissuras, fraturas ou bolhas. Asmarcas de identificação do isolador devem permanecer legíveis.
A variação na dureza do material antes e após o envelhecimento, verificadaconforme ASTM D 2240, com durômetro “shore A”, não deve ser superior a20%.
6.4.5 Verificação Dimensional
O isolador deve ser considerado aprovado se suas dimensões estiverem emconformidade com o indicado na figura do Anexo E, ou com o desenho dofabricante submetido à aprovação da Celg.
6.4.6 Ensaios nas Interfaces e nas Ferragens Integrantes
6.4.6.1 Geral
Devem ser selecionados aleatoriamente 3 isoladores produzidos em linha normalde fabricação, os quais devem ser submetidos aos seguintes ensaios, na seqüênciaem que são apresentados:
- tensão disruptiva a freqüência industrial, a seco;- termomecânico;- penetração de água.
A seguir, essas amostras devem ser submetidas aos ensaios de verificação,conforme indicado item 6.4.6.6.
6.4.6.2 Preparação das Amostras
As ferragens devem ser as mesmas usadas na produção comercial dos isoladores eser montadas de forma que a distância elétrica entre elas e a saia mais próximaseja idêntica à dos isoladores da linha de produção normal. Os três isoladoresdevem ser examinados visualmente e ter suas dimensões verificadas contra osdesenhos e ser, então, submetidos à carga mecânica de rotina (50% da CMN) por10 segundos, no mínimo, à temperatura ambiente.
6.4.6.3 Ensaio de Tensão Disruptiva à Freqüência Industrial a Seco
Este ensaio é executado como referência para avaliar os resultados do ensaio de6.4.6.6.c. Deve ser executado conforme a NBR 5389, para tensão alternada, 60Hz. A tensão de descarga disruptiva em freqüência industrial a seco deve serdeterminada, para cada um dos três isoladores, determinando-se a médiaaritmética de cinco descargas disruptivas em cada isolador. Este valor médio
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deve ser corrigido para as condições atmosféricas de referência. A tensão dedescarga disruptiva deve ser obtida elevando-se a tensão linearmente, a partir dezero, em aproximadamente um minuto.
6.4.6.4 Ensaio Termomecânico
Os isoladores devem ser submetidos a uma seqüência de quatro ciclos térmicosaos mesmo tempo em que são tracionados através de uma carga igual à CMR.
Cada ciclo térmico tem a duração de 24 horas e possui dois níveis distintos detemperatura, o primeiro a (50 + 5)ºC e o segundo a (-10 + 2)ºC, devendo cadaum desses níveis ser mantido por um período de, no mínimo, 8 horas.
O ensaio deve ser executado em local adequado à manutenção estável datemperatura nos níveis mencionados, dentro da duração mínima estipulada.
A carga mecânica deve ser aplicada ao isolador na temperatura ambiente, antes doinício do primeiro ciclo térmico.
O ensaio pode ser interrompido para manutenção por um período total de atéquatro horas e reiniciado após a interrupção, sendo o ciclo considerado válido
Antes do início efetivo do ensaio, deve ser medido o comprimento do isoladorcom uma precisão de 0,5 mm, à temperatura ambiente e submetido a uma traçãocorrespondente a 5% da CMN. O comprimento assim obtido deve serconsiderado o comprimento de referência. Após a conclusão do ensaio, ocomprimento do isolador deve ser novamente medido, utilizando-se o mesmoprocedimento e as mesmas condições.Esta medição tem por objetivo indicar a eventual existência de deslocamento dosengates metálicos, a título informativo.
6.4.6.5 Ensaio de Penetração de Água
A dureza do material deve ser verificada conforme ASTM D 2240, comdurômetro “shore A”, antes da imersão.
Os isoladores devem ser mantidos imersos num recipiente contendo águadesionizada fervente, com 0,1% em massa de NaCl, por um período de 42 horas.O recipiente deve ser dotado de um condensador para recuperar e retornar todo ovapor evaporado, para manter a concentração de NaCl. Ao final do período de100 horas, os isoladores devem permanecer no recipiente até que a água resfrie aaproximadamente 50ºC, devendo ser mantidos nesta temperatura até o início dosensaios de verificação.
6.4.6.6 Ensaios de Verificação
Destinam-se a avaliar o desempenho dos três isoladores submetidos aos ensaiosdos itens 6.4.6.3 a 6.4.6.5. Devem ser executados na seqüência em que sãoapresentados, dentro de um prazo de 48 horas após o término do ensaio do item6.4.6.5. Antes da execução dos ensaios de verificação, os isoladores devem sersecos e limpos.
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a) Inspeção Visual
Cada isolador deve ser cuidadosamente verificado, devendo atender aos requisitosdos itens 4.3 e 6.2.a;
b) Perfuração Sob Impulso
Este ensaio consiste na aplicação de impulsos de tensão com, pelo menos, 1.000kV/µs de inclinação da frente em, pelo menos, três isoladores.
Para tanto, os isoladores devem ser munidos de eletrodos de faces vivas fixadosfirmemente em torno do revestimento entre saias, sendo as seções formadas entreum engate metálico do isolador e um eletrodo adjacente e entre dois eletrodosadjacentes. A tensão elétrica deve ser aplicada aos próprios engates metálicos doisolador.Os eletrodos podem ser constituídos, por exemplo, de "clips" fabricados com fitade cobre com cerca de 20 mm de largura e espessura mínima de 1 mm ou, então,um fio de cobre de diâmetro de 1 mm, enrolado cerca de 18 a 20 voltas sobre orevestimento.
Cada seção deve ser submetida a 25 impulsos de polaridade positiva e 25 depolaridade negativa, com intervalo de 1 a 2 minutos entre impulsos da mesmasérie.
Cada impulso deve causar descarga disruptiva externa entre os eletrodos, nãodevendo ocorrer perfuração em qualquer aplicação de impulso;
c) Tensão Disruptiva em Freqüência Industrial a Seco
A tensão de descarga disruptiva em freqüência industrial, a seco, deve sernovamente determinada para cada isolador, conforme a metodologia do item6.4.6.3.
O valor médio das tensão de descarga obtidas neste ensaio não deve ser inferior a90% do valor médio obtido em 6.4.6.3.
Em seqüência, cada isolador deve ser submetido, durante 30 minutos, a umatensão correspondente a 80% do seu respectivo valor médio determinado em6.4.6.3, sendo que nenhuma perfuração deve ocorrer e a elevação de temperaturado revestimento do isolador, fora da saia, medida imediatamente após o ensaio,não deve ser superior a 20ºC;
d) Teste de Dureza do Material das Saias do Isolador
A medição da dureza de duas saias de cada um dos três isoladores selecionadospara o teste deve ser feita de acordo com a ASTM D 2240, com durômetro"shore A", na mesma temperatura (variação de + 50 K) em que foram feitas asmedições iniciais antes das imersões em água aquecida (item 6.4.6.5).
A dureza do material não deve variar mais do que 20%.
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6.4.7 Ensaio de Carga-Tempo do Núcleo
6.4.7.1 Geral
Devem ser selecionados aleatoriamente seis isoladores produzidos em linhanormal de fabricação, sendo destinados três isoladores para cada ensaio,conforme itens 6.4.7.3.a e 6.4.7.3.b.
6.4.7.2 Preparação das Amostras
As ferragens devem ser as mesmas usadas na produção comercial dos isoladores,pelo menos até o final do núcleo. Após este ponto, as ferragens podem sermodificadas de forma a evitar sua falha mecânica. Os seis isoladores devem serexaminados visualmente e ter suas dimensões verificadas contra os desenhos.
6.4.7.3 Procedimento de Ensaio
O ensaio deve ser executado à temperatura ambiente, em duas partes, conformedefinido a seguir:
a) determinação da carga de ruptura média do núcleo do isolador completo
- três dos isoladores constituintes da amostra devem ser submetidos a uma cargade tração que deve ser elevada, contínua e rapidamente de zero atéaproximadamente 75% da CMN e, a seguir, num tempo entre 30s e 90s, deveser elevada gradualmente até que ocorra ruptura ou arrancamento do núcleo,devendo-se registrar o valor obtido;
- a média aritmética dos três valores obtidos deve ser calculada. Amostras queapresentem falha nas ferragens integrantes não devem ser consideradas;
b) controle da declividade da curva de carga-tempo
- os três isoladores restantes devem ser submetidos a uma carga de tração quedeve ser elevada, de forma contínua e rápida, de zero até 60% de valor médio
de ruptura determinado na alínea a, sendo mantida neste valor por 96 horas; aseguir, a carga deve ser elevada até 100% do valor médio mencionado;
c) critério da aprovação
- não deve ocorrer falha (ruptura ou arrancamento do núcleo) em nenhuma dastrês amostras ensaiadas.
6.4.8 Ensaio de Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico a Seco
Este ensaio deve ser executado de acordo com o NBR 5049 e atender aosrequisitos da Tabela 1 do Anexo A.
6.4.9 Ensaio de Tensão Suportável em Freqüência Industrial Sob Chuva
Este ensaio deve ser executado de acordo com a NBR 5049 e atender aos
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requisitos da Tabela 1 do Anexo A.
6.4.10 Ensaio de Radiointerferência
Este ensaio deve ser executado de acordo com as NBRs 7876 e 7875 e atender àsexigências do item 5.5.
6.4.11 Ensaios de Verificação da Zincagem das Ferragens
Devem ser efetuados os ensaios para verificação da aderência e da espessura dorevestimento de zinco conforme prescrito, respectivamente, nas NBRs 7398 e7399, devendo o isolador ser considerado aprovado se os resultados do ensaioestiverem de acordo com a NBR 6323.
6.4.12 Verificação da CMN
6.4.12.1 Procedimento de Ensaio
Os isoladores, à temperatura ambiente, devem ser submetidos a uma carga detração aplicada aos engates metálicos que deve ser aumentada, de forma contínuae rápida, de zero a até aproximadamente 75% da CMN e, então, elevadagradualmente, num tempo entre 30 e 90 segundos, até a CMN.
Se for obtido o valor de 100% da CMN num tempo inferior a 90 segundos, acarga de 100% da CMN deve ser mantida pelo tempo remanescente, até 90segundos.A carga deve ser aumentada até a ruptura, devendo o valor obtido ser registrado.
6.4.12.2 Critério de Aprovação
Os isoladores devem ser considerados aprovados neste ensaio se não ocorrernenhuma falha (ruptura ou arrancamento do núcleo ou das ferragens integrantes),com valores inferiores aos nominais.
6.4.13 Ensaio de Arco de Potência
6.4.13.1 Procedimento de Ensaio
Devem ser selecionados três isoladores para este teste.
Cada isolador deve, então, ser tencionado com 1400 daN e mantido com estacarga durante a execução deste ensaio.
Iniciar um arco através de cada isolador por meio de fio de cobre de 0,127 mm dediâmetro (fusível). O arco deve durar de 15 a 30 ciclos e a magnitude de suacorrente, determinada pelo produto I x t, deve ser igual a 150 kA.Este ensaio deve ser executado de acordo com as prescrições da norma SC 36Bda IEC.
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6.4.13.2 Critérios de Aprovação
a) Inspeção Visual
Deve ser feita uma inspeção do corpo do revestimento e engates metálicas decada isolador.O desempenho de cada uma das amostras será considerada satisfatório se nãoocorrer:- exposição do núcleo;- separação mecânica das partes do isolador;- fraturas no revestimento.
b) Teste de Líquido Penetrante
Cada isolador deve ser imerso em corante, constituído por 1g de fucsina em 100gde metanol, por um período de 15 minutos. Em seguida, os isoladores devem serretirados da solução e secos.
Para a avaliação do ensaio, devem ser feitos os seguintes cortes em cada isolador:
- 90° em relação ao eixo do núcleo e cerca de 50 mm de ambos os engatesmetálicos;
- longitudinal, dividindo ambos os engates de cada isolador em duas metades,retirando-se o revestimento.
A evidência da presença de corante no núcleo de qualquer uma das unidadesensaiadas caracterizará falha do isolador.
6.4.14 Ensaio de Roda de Trilhamento
6.4.14.1 Procedimento de Ensaio
Devem ser selecionados três isoladores envelhecidos para este teste, além de umisolador novo.
O circuito da bancada de ensaio, utilizando transformador de teste, quandocarregado com uma corrente resistiva de 250 mA eficaz no lado da alta tensão deveapresentar uma queda de tensão máxima de 5%.
Cada isolador deve ser energizado somente na posição vertical da roda de teste,conforme descrito no item 6.4.14.2.
6.4.14.2 Descrição do Ensaio
Na roda de teste apresentada pelo diagrama a seguir, os isoladores ocupam asquatro posições durante um ciclo, sendo que em cada posição, cada um dosisoladores permanece estacionário por 40 segundos (ou menos se descargasinterromperem o teste).
A rotação de 90° entre as posições leva cerca de 8 segundos.
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Na primeira fase do ciclo, o isolador é mergulhado em uma solução salina (NaClem água destilada).
A segunda fase do ciclo permite o gotejamento do excesso de solução, até que asuperfície do isolador se torne levemente umedecida, de modo a favorecer osurgimento de descargas elétricas através das partes secas que se formarão naterceira fase, gerando aquecimento da superfície do isolador. Nesta etapa, oisolador é submetido a uma tensão alternada de 60Hz.
A última fase do ciclo atua como um período de repouso, de modo a permitir oresfriamento da superfície do isolador aquecida pelas descargas da fase anterior.
Parâmetros para teste:
- gradiente elétrico mínimo: 35 V/mm de distância de escoamento;- concentração de NaCl na água: 1,40 + 0,06 g/litro- duração mínima: 30.000 ciclos
DIAGRAMA DO ENSAIO DA RODA DE TRILHAMENTO ELÉTRICO
6.4.14.3 Critério de Avaliação
a) cada um dos isoladores, envelhecidos pelo método descrito, será aceitável senão ocorrer:
°
°
°
TENSÃO DE ENSAIO
ISOLADOR DEANCORAGEM
ETAPA SOBDESCARGAS ELÉTRICAS
ETAPA DESECAGEM
ETAPA DERESFRIAMENTO
ETAPA DEIMERSÃO
TANQUE COMSOLUÇÃO
SALINA
RODA DE TESTE ATERRADAROTAÇÃO EM DEGRAUS DE 900
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- trilhamento elétrico ( um megômetro deve ser utilizado, com o valor mínimo de1kV CC , sobre uma superfície sob teste; os eletrodos devem estar a umadistância mínima de 5 mm. O registro de um valor de resistência inferior a 1 MΩconstituirá falha do material);
- erosão do núcleo;- perfuração da(s) saia(s) ou do revestimento.
b) imediatamente após o ensaio de roda de trilhamento, cada um dos isoladoresenvelhecidos, além de um isolador novo, devem ser testados e avaliadossegundo os seguintes testes dentro de um período de 48 horas:
- ensaio de tensão de impulso atmosférico de frente íngreme, conformemetodologia descrita no item 6.4.6.6.b.
- ensaio de tensão disruptiva 60Hz, conforme metodologia descrita no item6.4.6.3.
6.5 Relatórios dos Ensaios
Devem constar dos relatórios de ensaios, no mínimo as seguintes informações:
a) nome e/ou marca comercial do fabricante;b) identificação do laboratório de ensaio;c) tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;d) identificação completa do material ensaiado;e) relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas
utilizadas;f) certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade
máxima de 12 meses;g) número da Autorização de Fornecimento de Material;h) data de início e de término de cada ensaio;i) nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e do
inspetor da Celg e data de emissão do relatório.
6.6 Critérios de Aceitação e Rejeição
6.6.1 Ensaios de Recebimento
Para análise da aceitação ou rejeição de um lote deve-se inspecionar as peças deacordo com os critérios de aceitação da Tabela 2, sendo os isoladoresconstituintes da amostra escolhidos aleatoriamente do lote sob inspeção.
A comutação do regime de inspeção ou qualquer outra consideração adicionaldeve ser feita de acordo com as recomendações da NBR 5426.
Se apenas um isolador ou ferragem integrante falhar em qualquer ensaio derecebimento, uma nova amostra igual ao dobro da original deve ser submetida auma contraprova, apenas no ensaio em que ocorreu a falha.
Se dois ou mais isoladores ou ferragem integrante falharem em qualquer ensaio derecebimento ou se alguma falha ocorrer na contraprova, o lote deve serconsiderado em desacordo com esta norma e deve ser rejeitado.
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Se o motivo da falha puder ser claramente identificado, o fabricante pode fazeruma triagem no lote, de forma a eliminar os isoladores com tal defeito. Após atriagem, o lote pode ser submetido novamente aos ensaios de recebimento,devendo o tamanho da amostra ser o triplo do tamanho original.Se algum isolador falhar na repetição dos ensaios, o lote deve ser rejeitado.
6.6.2 Ensaios de Tipo
Se um isolador falhar em qualquer um dos ensaios de tipo relacionados nestanorma, o seu projeto, bem como todas as unidades fabricadas sob as mesmascondições, devem ser considerados reprovadas.
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ANEXO A - TABELAS
TABELA 1
CARACTERÍSTICAS ELETROMECÂNICAS DO ISOLADOR
Classe deTensão(kVef)
TensãoNominal
(kV)
CargaMecânicaMínima(daN)
DistânciaMínima de
Escoamento(mm)
TensãoSuportável de
ImpulsoAtmosférico
(kVef)(mínimo)
TensãoSuportável 60Hz sob Chuva
(kVef)(mínimo)
MassaAprox.
(kg)
15 13,8 5000 445 110 34 1,336,2 34,5 5000 745 150 50 1,5
TABELA 2
PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DERECEBIMENTO E INSPEÇÃO GERAL
Inspeção GeralVerificaçãoDimensional
Verificaçãoda CMN
Zincagem dos Engates
Nível 1 Nível 1 Nível S4 Nível S4NQA 10 % NQA 1,5 % NQA 2,5 % NQA 10%
Tamanhodo
LoteAm Ac Re Am Ac Re Am Ac Re Am Ac Re
151 a 280 13 3 4 8 0 1 20 1 2 5 1 2281 a 500 20 5 6 32 1 2 20 1 2 5 1 2
501 a 1.200 32 7 8 32 1 2 20 1 2 5 1 21.201 a 3.200 50 10 11 50 2 3 32 2 3 8 2 33.201a 10.000 80 14 15 80 3 4 32 2 3 8 2 3
Notas:1) Am - tamanho da amostra
Ac - número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o loteRe - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote
2) No caso de lotes superiores a 10.000 peças, mediante acordo entre fabricante e Celg, ainspeção poderá ser efetuada em sub-lotes iguais, cada um com uma quantidade inferiora 10.000 peças. Neste caso, os resultados dos ensaios devem ser consideradosseparadamente para cada lote.
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TABELA 3
ENSAIOS DE TIPO E RECEBIMENTO
Relaçãodos Ensaios
CompostoPolimérico
IsoladorPronto
1) Inspeção geral - R2) Resistência a tensão de trilhamento elétrico T -3) Líquido penetrante no núcleo T -4) Penetração de água no núcleo T -5) Intemperismo artificial T -6) Verificação dimensional R -7) Ensaios nas interfaces e nas ferragens integrantes T -8) Carga-tempo do núcleo - T9) Tensão suportável de impulso atmosférico - T10) Tensão suportável à freqüência industrial sob
chuva- T
11) Radiointerferência - T12) Verificação da zincagem das ferragens - R13) Verificação da CMN - R14) Arco de potência - T15) Roda de trilhamento - T16) Ensaio termomecânico - T
Nota:T = ensaio de tipoR = ensaio de recebimento
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ANEXO B
QUADRO DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS
ISOLADOR DE ANCORAGEM POLIMÉRICO
Nome do fabricante: ______________________________Numero da licitação: ______________________________
ITEM DESCRIÇÃOCARACTERÍSTICA
UNIDADE1 Tipo/modelo do isolador
2 Materiais utilizados nas seguintes partes do isolador:2.1 núcleo2.2 revestimento2.3 ferragens integrantes
3 Características elétricas3.1 Tensão nominal de operação kV3.2 Tensão suportável nominal em freqüência industrial a seco kV3.3 Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva kV3.4 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico:
- polaridade positiva- polaridade negativa
kV cristakV crista
3.5 Nível de tensão de radiointerferência µvolts
4 Características mecânicas4.1 Carga mecânica nominal (CMN) daN4.2 Carga mecânica de rotina(CMR) daN
5 Ensaios de tipoQuando solicitado nos documentos de licitação o fabricante deveanexar à sua proposta cópias de todos os ensaios de tipo,conforme Tabela 3, aplicados em isoladores idênticos aosofertados. Estes ensaios devem ser realizados em laboratóriooficial ou acompanhados por inspetor da Celg.
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ANEXO C
COTAÇÃO DE ENSAIOS DE TIPO
ISOLADOR DE ANCORAGEM POLIMÉRICO
Nome do fabricante: _______________________________Numero da licitação: _______________________________
ITEM DESCRIÇÃO PREÇO (R$)1 Resistência à tensão de trilhamento elétrico2 Líquido penetrante no núcleo3 Penetração de água no núcleo4 Intemperismo artificial5 Ensaio nas interfaces e nas ferragens integrantes6 Carga-tempo do núcleo7 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico8 Radiointerferência9 Arco de potência
10 Roda de trilhamento11 Ensaio termomecânico
Nota:Esses ensaios somente devem ser cotados quando solicitado nos documentos de licitação.
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ANEXO D
PREPARAÇÃO DE CORPOS DE PROVA PARA ENSAIOS DOCOMPOSTO A PARTIR DO PRODUTO ACABADO
1. Objetivo
Este procedimento destina-se à obtenção de corpos de prova a partir do isoladorpronto.
Alternativamente, os corpos de prova podem ser obtidos a partir compostogranulado utilizado na fabricação do produto, colhido pelo representante docomprador, sendo moldado por prensagem ou injeção, ou ainda outro processoacordado entre o fabricante e o comprador.
2. Aplicação
O procedimento para obtenção de placas, através da fusão de materiais, podeser aplicado a polímeros termoplásticos, tais como polietileno, polipropileno,etc.
No caso de polímeros termofixos, tais como silicone, XLPE, EPR, etc, esteprocesso não é aplicável na confecção das placas para os corpos de prova,sendo a melhor alternativa o emprego de processos mecânicos, como corte,plaina, torneamento, etc.
3. Obtenção da Matéria-Prima
A matéria prima, a ser ensaiada, deve ser obtida por corte das peças amostradas(produto acabado).
Deve ser cortado material suficiente para preencher o molde com algumexcesso. Cuidar para não contaminar o material durante o corte, como porexemplo, com tinta ou partículas metálicas provenientes do instrumento decorte, graxa ou óleos presentes no ambiente da execução da atividade.
4. Molde
Deve ser utilizado um molde fabricado em metal, pouco aderente ao polímero.Para o polietileno pode-se utilizar aço inoxidável ou alumínio.
É importante que as superfícies sejam planas e sem marcas.O molde deve ser composto por três placas nas dimensões de 150 x 150 mm.
a) Placa superior e inferior : espessura aproximada de 1mm;
b) Placa intermediária : espessura de 8 mm, vazada por um quadrado de 130 x 130mm, centrado com as bordas da placa.
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Para facilitar a desmoldagem do corpo de prova, deve ser utilizado um filme depoliéster (transparência para retroprojetor) entre o material a ser derretido e asplacas superior e inferior.
5. Prensa
Utilizar prensa hidráulica com placas de aquecimento termostatizada comprecisão de ± 5ºC.
6. Procedimento
As placas da prensa devem ser aquecidas em torno de 10ºC acima datemperatura de fusão do polímero a ser testado.
O molde completo deve então ser colocado sobre as placas da prensa eaquecido. Quando tiver atingido a temperatura adequada, colocar o filme depoliéster sobre a placa inferior.
A seguir, repor a placa vazada e finalmente, depositar o material polimérico nointerior da área vazada.
Colocar a tampa superior do molde e encostar, sem pressão, as placas da prensa.
Aguardar que o material funda (em torno de 10 minutos) e aplicar pressão, entre10 e 20 kgf/cm2.
O tempo de moldagem não deve ser superior a 20 minutos, buscando-se amelhor temperatura de trabalho. Os 10ºC acima da temperatura de fusão,anteriormente citado, servirá de orientação inicial (este acréscimo detemperatura não deve ser excessivo para não causar deterioração do materialpolimérico).
Transcorrido o tempo definido para a fabricação dos corpos de prova, o moldedeve ser retirado da prensa e permitido o resfriamento natural para evitarempenamentos.
Após a desmoldagem, o corpo de prova deve ser preparado conforme norma doensaio a ser realizado.
150 mm130mm
1 mm
8 mm
1 mm