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:T4»>'' «I^S 9 HBff* «*.*• £#; lÉIMlil A^:;Jí.*^r» PERisrAMB^re© Recife—Terça-feiraí 9 d«f Agosto de 19041 ANNO XXVII Nf 178 A88IONATURA KAPFff Ai ffroí maios.•••«.o.•••••>!in 81009 liii mniiiifiiiiiiiiiiiiii llfQOO >ABAMÍ1IT0 ADIARA90 Numero Ao dia 100 réis iHHA •afalàâaHr; :.-faü ACCISNATORA PORÁ. DjTcAJPITABi SalB E3CS0B...7.;.i..,;.t.í.7 1MQM ü* anni,...,..,,,,,„,,,,,, 87J0ÕI YABAHSMXO AOIAHVABO Numero atraudo 800 rüs TELEGEiMMÂS Rio, 8. Começou hcjo a subscripção p ra o empréstimo municipal. Corre animada quer entre os subscrip- tores dos novos títulos, ouro, quer en- tre os subscriptores das apólices, papel. Foram concedidos noventa dias de li- cença ao sr. Sarjoba Barcellos, fiscal do governo junto á "Western Telegraph. O Lyceu Alagoano foi privado das pre- rogativas de estabelecimento de ensino equiparado go Gymnasio Nacional. Foi nomeado subibliothecario da F«- cuidado de Direito do Recife b dr. Wal demar Tavares de Mello Barretto. Rio, 8. Parece que será brevemente approva» do o projecto de reforma judiciaria aqui. No senado o sr. Bernardo de Mendon ça. ainda uma vez se occupou hoje dt politica de Alagoas. A representação da Federação dos Es- tudantes Brazileiros á câmara dos depn- tados contra a v-iccina obrigatória teve o seguinte despacho da mesa: Sellando, volte querendo. —Na mesma casa do congresso, o de- pntado alagoano sr. Raymundo Mirandt voltou hoje a tratar da política do sen estado. Requeren para voltar éo serviço activc do exercito o general reformado Thoma? Alves.___ Em virtude do prolecto de graduações, em debate no senado, pedirão reformi os coronéis Luiz Alves" Leite Olivein Salgado, commandante do batalhão dt infantaria, e Saturnino Ribebro da Costt Jnnior. Rio, 8. Amanhã, á 1 hora da tarde, cantar-se-á na cathedral desta cidade um Te Deam, presidido pelo arcebispo d. Joaquim Ar- coverde em solemnisação ad anniver- sario do pontificado de Piò X, o qual também será commemorado: nas igrejas matrizes. Telegramma de S. Paulo informa cor- reralli com insistência que foi levantada em Bello Horisonte a candidatura do di. Bernardino de Campos á presidência dt republica, Roma, 3. Chegam ao Vaticano milhares de pro- testos de adhesão do mundo inteiro. Aqui reunirá brevemente o congressr dos livres pensadores. Álbum para cartões postaes, de 500 e 1^000 postaes, muito chies e novidade,, á venda Livraria Econômica, rua Nova n. 17. MEIO DIRECTO E MEIO INDIRECTO O Jornal do Recife, empregando a logi- ca e o critério a que obedecem todas as suas opiniões mais ou menos disparate- das, asseverou ha poucos dias: « O imposto de consumo é o de indu.strta e profissão com um ialso rotulo...» . . Mostramos ao Jornal o erro de seus con- fusos argumentos contra os processos ' econômicos do governo do dr. Campo i Salles, o systema do dr. Joaquim Murti- nho, que ao ser posto em pratica não teve a lhe crear impecilhos os votos do dri Rosa e Silva no congresso, os discursos de ameaças do dr. Sigismundo Gonçalves é de outros opposicionistas de ultima hora ou mesmo a caricata hermenêutica doi actuaes redactores do Jornal, naquells- apocha em muda ou barulhenta adoração ao sol do governo. Se as taxas que o Jornal censura trans- gridem a constituição porque não de- nunciou esse crime em tempo opportu- no?*; ,c Os impostos sahiram das câmaras, dos applansos da politica do Jornal, que se offerece hoje em espectaculo de peniten» cias.; O Jornal incluiu o imposto de consumo no rol dos tributos directos, a servir mascara ao imposto de industria e pro- fissões, que pertence ao estado, e depois de nossos reparos atirou-se à um com- pendio de finanças, deu-nos a copia de alguns trechos e estendeu a mão aos nossos bolos: Sem duvida os impostos de consumo são in- directos, mas o lançado pelo sr. Murtinho par- ticipa também da natureza do dkecto, o que aliás é fácil provar. Se o imposto é de consumo não parti- cipa da natureza dos Impostos directos. Muitos economistas Ricardo, Jame: Mill, Franklin, Smith o outros qualifi- cam todas as taxas de indirectas, sejam quaes forem ; mas ainda não houve um que chegasse ao extremo de considerar meio directo e meio indirecto o mesmo imposto, um imposto de consumo, cabendo as honras da mixórdia á exege- se cômica do Jornal do Recife. A prova exhibida pelo Jornal se resu- me numa decisão do dr. Viveiros de Cas- tro, que julga «os emolumentos do regis- tro de fabricas uma modalidade do im- posto de industria e profissão ». Não nos consta que o Supremo Tribu- nal de Justiça decretasse a inconstituclo- nalidade do art. 11 do regulamento do creto n. 3622 de 26 de maio de 1900 e ainda menos o congresso. Colloca-se o Jornal acima desses uni- cos poderes e nós o enxergamos a tradu- zir ad usam delphini as opiniões alheias : Isto posto, de um lado fica patente serem taes emolumentos uma modalidade, como diz o dr. Viveiros de Castro,.do imposto de indus- trta e profissão e do outro, que no imposto de consumo na uma contribuição directa, sem que possível seja A Provincia destruir a verd> de das norsas »ffirmativa« provadas de modo o mais cabal e irrefrrgavel. Essas e outras razões se encontram no diagnostico Sganarello sobre as causas da mudez da filha de Geronte. Contribuição directa em imposto de consumo I QE o Jornal tala no tom de quem desce a ensinar nos umas lições de preveito, as obras de sna inunit*. misericórdia 1... O art. 11, o uníco que o jornal ciíou em apoio.de suas theorias extravagantes sobre os impostos de consumo, «isenta do registro o pequeno fabricante não sn- jeito a imposto de industria e profis- são ». O Jornal admitte no imposto de con- sumo um outro imposto : o imposto de industria e profissão sebro ò imptsí~... de profissão e industria. Deus nos arme de paciência diante das fraquezas do próximo, próximo até por- que somos vizinhos. . ——^—¦i^a«aa>^iaf—aaa Papel para escrever, 40 folhas e 40 enveloppes por 800 réis. Âgen- cia Jornalística. 0 PREÇO DO ÁLCOOL O nosso amigo dr. José Hufíno Bezerra Cavalcanti endereçou-nos as linhas que maisitb.ixo publicamos sebrea necessi- dade de um imposto para servir de pre- mio aos agricultores, determinando s buixa do preço do fclcocl na illuminação e outros misléres. Respeitamos muito as opiniões do dr. Joté Bezerra e .somos os primeiros a «ttestar os seus inestimáveis serviços em favor da propaganda de que esta a aossa agricultura colhendo hoje as V£n tagens ; mas nos não faltam razões em apoio de nossas iúéns, expendidas numa resposta á incoherencia do Jornal do Re- cife. O álcool desnaturado, gosa do abate de 50 o/o nos 6 % que o governo cobra e o acerescimo desse imposto, applicado como prêmio, será mais um vexame á circulação de nossos produetos, mais um emtnrnço a nossa industria e a nos- sa agricultura. Siao foi p rn manter a preço vil o ai cool que o dr. José Bezerra empenhou todos os recursos de uma campanha in- cessante e digna: o álcool subiu e esse triumpho é a obra de seus nobilissimos esforços.' A estabilidade do preço baixo é uma utopia, sujeita, como se acha, a circum- stahcias, algumas acima das forças hu manas e o preço alto de hoje, não pode influir no desanimo do dr. José Bezerra, que o considera devido a escassez das ultimas safras. O imposto de prêmio depende da fu- tura sessão do congresso e os auxílios de que necessita á companhia Força e Itz ou antes a sna honrosa propaganda não adenittem delongas. e já, affirma o dr. José Bezerra e a urgência de s. s, é quasi impossível. Não nos serve o exemplo da Allema- nha que tem a. garantir a sua industria e a sua lavoura prêmios estimnlo e de interesses. Aqui o prêmio não passará de quan- tias ridículas e esse temor o próprio dr. José Bezerra manifesta, desde que o im- posto seja recolhido ao thesouro, e entre os «incommodos do recebimento» e a perda do dinheiro, s. s. acha mais accei- tavel o prejuízo. «Srs. redactores d'A Província.—O vosso ar- tigo a Penitencia do visinho, offerece-me ense- j a para—refutando-o—pugnar por uma medi- da que julgo a única capaz de impulsionar a oropaganda em favor da expansão do consume do álcool e pela qual manifestei-me, com vivo empenho, em meu relatório á , assembléa da Companhia de Luz e Forca pelo álcool, da qual -tou o director-gerente. Em toda parte onde se ha iniciado a propa* g«nda da applicação do álcool como agente de <az, força e aquecimento tem sidoeserá preoc- mpação constante a estabilidade do seu bai- so preço e para que elle poaaa tanxajosamem- te vencer os seus concurrente», e, assim aug- nentada o seu consumo, valorisada será a ou- x parte do álcool destinado a outros miste- te»t u comprador da lâmpada, do motor, do fer- co de engommar ou do fogão manifesta gran- le receio da elevação de preço do álcool que irá necessitar, e, mui naturalmente, solicita garantia para a estabilidade do baixo preço . qual somente lhe poderá ser dada com o es- mbelecimento de prêmios ao álcool destinado ¦> ser queimado e estes prem os .somente po- derão ser obtido por meio de imposto rec&bin- do sobre o álcool que se destina a fins diffe- rentes d'aquelle que se quer baratear. Foi assim que na Allemanha a lei de 1895 creou o imposto de distillação que, incidindo sobre todas as distillarias—de modo desigual e arogressivo—permitte applicar prêmios, no ilcool desnaturado, em uma cifra superior a quatro mil contos de réis, de nossa moeda 11 " Ao lado deste prêmio o álcool desnaturado •inda gosa da isenção doa impostos de fabrica- ção e dos de consumo o que permitte I elle ser. vendido a baixo preço—sem prejuízo para o, -eu fabricante—e assim valorisa-se áquelle destinado ás bebidas, incontestavelmente o. grosso da producção.\ Premiado, isempto de todos os impostos e gosando de fretes reduzidos nas estradas dé. ferro, o álcool que tem de ser queimado é ven- dido na Allemanha, por toda parte, a preços inferiores ao do petróleo e tendo em vista a, economia de consumo realisada noa aperfei-, coados apparelhos tornou-se o álcool um agente muito mais barato que o petróleo ou o, acelylene. ¦ » ' ¦ * t Este resultado diz mr. d. Sidersky, notável chimico francez, *f oi realisado a custo de au- onerosos esforços, legislativos e privados »., Se assim tem., se caminhado na culta Alie- manha, isto ó, o. legislativo auxiliando a ini- ciativa privada, pox que exigir qae, entre nés, esla desamparada faça a mesma jornada ? Não, as condições econômicas da distillaria pernambucana não permittem, no momento; «ctual, a fundação do syndicato dos distillado-. res e portanto somente com o prêmio devere- mos contar para a manutenção do. preço baixo para o álcool destinado aba usos industriaas. Si na Allemanha aprés plusieurs annêes d'essais negatifs, on a reussi â contituer le ler' avril Í899 L'UNiON stndicale des destilla- teurs ») ainda foi necessário a creaçâo do im- posto para applical-o em prêmios, nenhuma duvida tenho de que entre nós mais necessa- rio elle torna se, maxime se attendermos as bruscas e repetidas oscillações dos preços doa nossos produetos de lavoura.* Demais, não é rasoavel que uma dúzia de distiiladores pernambucanos, associados á luz e Força, supportem, isoladamente, o peso de ¦inoa propaganda que interessa a todo o esta-, de, Pela cotação actual o álcool vende-se ao ex- portador ao preço de 24800 a canada e a luz e força o vende, aos seus freguezes,—em latas—, ao preço de 2#300 com a perspectiva de ver em breve tempo augmentado este prejuízo. Não é mais justo que este sacrifício venha a re- cahir sobre toda-a classe a quem aproveitará os benefícios delle resultantes ? Impõe-se a resposta af&rmativn, e isto poder4 ser ai-, cançado com o módico imposto solicitado pe- Io Jornal do Recife, Penso que esse imposto deverá ser cobrado ao lado dos 6 %, na exportação, e recolhido a um banco donde serão os prêmios destribui- tos par uma commissão de três distiiladores, á escolha do governo. Reculnida a respectiva importância ao the- souro do estado tratando-se de pequenas quantias—estou certo de que os resultados se- rão negativos todos porque preârirão o prejui- zo ao incommodo do recebimento. Si não conseguirmos, e já, assegurar o baixo preço do alce oi para as lâmpadas e fo- gões vos posso assegurar que a campanha em favor da qual tendes prestado tão valioso i;u- xitio não medrará depois de tantos sacrifícios e divisando em futuro bem próximo o pon to alvejado. £' preciso qae não nos iliuii.mos com oc preços acluaés dos nossos produetos de Uvoura, elles sãa filhos da escassez de nos- sas ultimas safras e animarão maiores planta- ções as quaas trazendo a Êuperproàuçao te- rao como conseqüência novo aviltamento de preços se não cuidarmos do aúgmentodo con-. sumo, mantendo na quadra actual baixo preço para esta parte de nossa producção que se destina a ser queimada nas lâmpadas.e f- goss. Uma vez morta a campunba iniciada pela luz e força, que tão bellos resultados vas pro-; duzinao devido ao alto preço eu não sei quando e quem, quando voltar a penúria, pi- dera tentar reerguel-a. A valorissção do álcool deve-se em grande parte ao augmento de consumo nas lâmpadas, não é justo, pois, que este resultado conduza á corta quem paru elle tão fortemente con- correu si appiaudLaos a transformação de uma parte de nossas safras em assucar demerara (que deixa prejuízo) com ò fim de valorisar q grosso da mesma safra, com maior empenho devemos solicitar um módico imposto (que não deixa prejuízo senaivel) tendo por fim valorisar o álcool, premiando o que se destina a ser. queimado nas lâmpadas, motores, fogões e 1" ItrroÉ de engommar. Em .ytrhese, Q impilo soiic-.í-s.ic pfirs sor premiado o álcool, par» fias inaustme*, não é mais do que: o concurso de Iodas os diatiila- dores para valorisação do álcool por elles pro- duzido. O Jornal nada innovou, é assim que se prati ca na Allemanha.—7, agosto de 1904.—Amigo e etc, José Rup.no Bezerra Cavalcanti. Álbuns para poesias, pensamen- tos, lembrança etc, de primeira qualidade e elegantes, na Livraria Econômica, á rua Nova n. 17. ENTREFOLHAS Diário de Pernambuco. Oilando, nos respingos, escreve uma longi columna em que se declara pela vaccina ob igatoria. D.zem, e cò.m toda j< stic.*, que a vac- cina obrigatória é uma violência ou coac- ção á liberdade individual, mas Orlando funda-se ha opinião de diversos escrip- tores e acha que essa opposição á vee- cina forçada é uma manifestação indivi- iualists, que converteu em halluci nação sem rasão de ser depois das dâs cobertas de Pasteur. Os que se oppõem a essa manifestação individu*lista disem que o intore se da conectividade está acima de tudo e qne o indivíduo deve portanto snbmetter-se a elle. Assim, dizem estes, Orlando inclusive, se umjjiaaividuc tem a varíola, a socie- dade está toda ameaçada. A única def -- za social é a vaccina. Não discutamos se a vaccina é com et - feito o único preventivo da doença, nem discutamos aqni o que se tem dito pró e contra ella. Bastaria ler as solicitadas destes últimos tempos no Jornal do Com mer cio. Mas como a varíola, ha no quadro das doenças outras infecções ignalmente te- miveis e perigosas para a conectividade. Ha a hydrophobia, ha a febre amarei- Ia, peste bubônica, o chólera, e mil ou- trás de máo caracter. S o governo que entra pela casa doei- dadão a dentro, acompanhado da poli- cia, a vaccinar toda gente, sob pena de prisão para os que .não. offerecerem o braço ao coto pox, também poderá en- trar para nos vaccinar contra o cholera, contra a hydrophobia, contra a buboni- ca e até contra a febre amarella, se o governo estiver convencido de que Do- mingos Freire descobrio a vaccina res- pectiva. : A theoria microbiana empolgou hoje quasi todas as moléstias. E' tudo proveniente do micróbio, - até essa ultima, a moléstia do somno. E os direitos que tem a variola têm todas as outras. Nós preferiríamos que todos se vacci- nassem; mas que o fizessem livremente, sem o chanfalho policial erguido sobre suas costas, segundo o regimen pernam- bucano. E para conseguir a generalisação da vaccina haveria mnitos ontros meios. Um delles seria impor essa prova a todos os que oecupassem ou quisessem oecupar cargos públicos de qualquer;na- türeza. Um pafz de empregados públicos, se- ria um paiz de vaccinados. E assim em outras relações entre os indivíduos e o poder publico. Isso o governo poderia fazer. Mas im- por pelo medo, entrar pela casa a den- tro, vaccinar a torto e a direito, á força, sob pena de cadeia, é levar muito longe a protecção carinhosa de um governo pàternnl. Felizmente, parece, a lei que vai ser votada agora pelo congresso federal, é para o Rio. Porque se fosse para Pernambuco, ti- nhamos ahi um governador ás direitas que a havia de declarar inconstitucional e de revoga!-a por ser o congresso in- competente para fazer essas cousas. x X X Jornal do Recifes ; Em seu artigo de domingo não co- men quatro paragraphos do art. 9 da constituição e apenas diz que o paragra- pho terceiro desse artigo aos estados um direito de onerar a mercadoria ex- trangeira quando precise proteger indus- trias similares. Ninguém contestou isso. Apenas, porém, esse artigo da consti- tuição diz que se o imposto recahir sobre o consumo será arrecadado para'a União. Logo o imposto de consumo, pela pro- pria constituição, não é do estado. A folha do governador acha porém qne imposto de consumo è imposto de in- dastria e profissão ; e, como este perten- ce aos estados, aquelle também deve ser dos estados.' E' uma opinião ; mas essa opinião não derroga a lei, nem a constituição, nesse ponto. Salvo se o governador assim o enten- der e baixar um decreto nesse sentido achando que legal e constitucional é o que elle pensa, como fez com o sêllo. Mas emquanto o governador do esta- do não fizer o tal decreto, que e põe aci- ma do poder judiciário federal e do con- gresso, a lei é aquélla e deveria ser res- peitada ao menos como um exemplo. Com relação ao decreto do novo s êllo é certo que elle é facultativo: os que acharem que o sello do estado é incon- stitucional podem deixar de o pagar por- que ninguém é obrigado a respeitar pre- ceitos inconstitucionaes, como o declarou no mesmo decreto o próprio governa- dor; os que acharem que o feder* 1 é inconstitucional, paguem o estadual, e í ssim dão uma demonstracção de since- ro chaleirismo á politica dominante. Mas com as theorias da folha do gc- vern&dor, estamos vendo a hora que ei- le declara illegal a lei de 13' de Maio á qual sempre se oppoz ; vai ser um infer- no para os pernambucanos. x X X Jornal Pequeno. Â'ém de um editorial sobre o paitido revisionista, transcreve mais um artigo do conselheiro Andrade Figueira, hrje tão caro aos pernambucanos, e sobre a nefasta politica do sr. Rosa e Silva nes- ta infeliz republiqueta. No seu noticiário o Jornal Pequeno uma minuciosa noticia sobre o es- pencamento policial do sr. EugeneB. 61 le, a quem entrevistou e cujos ferimen- tos verificou/ demos noticia desse esíupuio facto da policia. Todos sabem como foi a historia: esse francez, homem de esmerada educação, empregado de uma importante reparti- ção extrangeirs, achava-se no botequim do thestro t-:iusndo um copo de cerveja a umx mess, quando um extrauho, um turbulento, se ssntou á mesma mesa. Isso deu logar a uma. observação justa de que aquella mesa'estava tomada e tanto bastou para que fosse &ggi-edido pelo indivíduo que, além de desfechar- lhe uma cacetada na cubêça, pretendeu feril-o com um punhal, que deixou mar- ess profundas n'um livro que o sr. Bi êl- le conduzia. Houve naturalmente confusão e foram ambos p esos na oceasião. Condusido o sr. Eugênio Btêlle para fora do thestro por duas autoridades policiaes foi logo depois entregue a pra- ças de policia e estas fizerem ao preso &s mais estúpidas violências ; diz o Jor* nal Pequeno: « Os ferimentos que apresenta a victima são os seguintes : um na fronte e outro na região t>xiliar direita* ambos produzidos pelo aggressor do er. Boeile no theatro. O livro que a vicrima trazia no momento e do qual falou a Provincia. em sua edição de aabbado, é um exemplar do romance thiledo? nes, de Paul Fraycourt. A lamina do punhal atravessou 89 paginas da brochura que se acha em nosso escriptorio e tem a capa manchada de sangue jorrado da fronte do sr. Boeile. Vejamos agora as provas da selvageria de de uma policia que não tem qualificativo pos- sivcl: Além de uma forte contusão no occipüal, a victima apresenta üive-raas arranhaduras na face, nas regiões, çerviçal e pariefaes. O que, pôiém, inspira verdadeira indignação è o estado em que vimos &B costas do sr. Boel- le : 6 ou 8 ecchymoses resultantes de golpes de 8abre cuja lamina deixou na epiderme, agora roxeada, a largura exacta. do. instru- mento.. .9 No final da noticia escreve: «Ouvimos dizer qne a colônia franceza, caso não sejam tomadas medidas de des&ffronta por parte ao respectivo agente consular, endere- cará um manifesto ao governo de seu paiz e proseguirá, por todos os meios, á defesa do ar. Boeile.» Nós desejaríamos que os nossos ne- gocios fossem por nós rosolvidos, sem intervenção estranha | Mas nós vemos também que noticia- mos diariamente os mais bárbaros es- pancamentos e parece que isso tem conseguido augmentar o numero. E' possível que vindo de longe o cia- mor, possa o governo comprehender o seu dever. . x%' X X Correio do Recife. Em um editorial com o titulo Pelo Thesouro mostra a què nível baixou aquella repartição entregue a um homem inepto e mal educado é denuncia factos de tal gravidade, que para elles chama- mos a attençao dos nossos leitores, para que veja o que vae por ahi. Escreve o Correio; «E apezar do dr. João Guimarães gritar que ²«ha de fazer o que quizer porque, se era amigo do Ferreira, do Sigismundo é compa- ore»; nós estamos convictos que o exm. sr. dr..governador ha de pôr cobro á« bandalhei- ras que campeiam n'aquella repartição.» Tendo, porém, corrido que o sr. go- yernador: ia,r.eformar ; montepio. o Cor- reio affirma: «O que s. exc. precisa é organisar, é dar-lhe uma airecção intelligente e bem intencionada ; e para isto basta que nomeie para director do thesouro um homem honesto, pratico, crité- rioso, que entenda e que enxote esse sarra- bulheiro sem critério e sem valor que ewtá a sujar o seu governo.» E entre ss diversas aceusações que faz a esse respeito, lê-se : «Só e somente o governo pôde mandar reti- rar da caixa qualquer quantia para empresti- mos, e isto mesmo o poderá fazer cobr»n- do juros iguaes aos que pagam pelas suas apólices» —pois bem: Senéea, a seu bello pra- zer, sem dar Batisfação á ninguém, retira os saldos da caixa, empresta-os, não cobra juros e... que levem o diabo as viuvas eorphãos, como elle grita cheio ue si, escorregando pe los corredores è salões da repartição ! —Os emolumentos devidos por mulos e cer- tidões expedidos pelas repartições estadoaes pertencem ao Montepio mande s. exc. exa minar a escripturacão por pessoa de sua con- fiança e verificará que avultados emolumen- tos de mais de três annos alli não figuram, ao- dam niDguem.sabe;por onde ! I"T —O director do thesouro é obrigado por for- ça do cargo a conferir todos os mezes as con- ias do Monte Pio e até outubro de cada anno apresentar ao' governador um balança geral; ²indague o honrado sr. dr. Sigismundo, quando, como e onde cumpriu o desabusado tienéca com esse preceito da lei e teia como resposta a mais formal e completa nega- tivall!»-, No Correio de hontem ha mais cousas. Gazeta Mercantil. Transcrevemos do seu editorial estes trechos: «O exm. sr. desembargador Sigismundo Gonçalves vai pouco a pouco dando mostras de pretender endireitar-um pouco aa finanças' pernambucanas, que ameaçam complicar-se mais dia a dia. S. exc. vai procedendo, entretanto, a tal res- peito, com um exaggerádo escrúpulo, uma de- mora prejudicial, com receio, talvez, pre- judicar interesses da politicagem do estado. Em nossa modesta^opinião^esses receios ca- recém de fundameuto porque, mesmo no caso de s. exc. revoltar-se contra o partido a que serve, seu chefa não o abandonará, assumiu- do depois a paternidade dos actos que não aconselhou e para os quaes não foi ouvido. O próprio Diário noticiará: .«O eminente estadista sr. conselheiro Rosa e Silva, tendo em vista a crise que avassala o nosso estado, combinou com o exm. sr. dr. Sigismundo as medidi s econômicas que ape- sar de graves, urgia fossem postas em prati- ca etc, etc.» E o que s. exc. fizer ficará muito bem feito.»..'... ——a—E*-«g"«^^a——.— Tres cadernos de papel pautado, —de bôa qualidade, por 200 réis. A gencia Jornalística. Convencido de qne se achava atacado f da peste,a despeito das contradictas com f que procuravam illudil-o os seus col- legas drs. Arnobio Marques. Simões Barbosa e Lisboa Continha, desvelados meclices assistentes, o dr. Silva Leal teve a coragem generosa e altruistica de recommendar que o seu corpo fosse inhumado em cova rasa e com todas as prescripções que a sciencia e a lei exi- gem nos casos de peste; que a sua casa fosse isolada e destruídos os objectos e roupas de que se servia durante a doen- ça. Conservando a lucidez até os últimos momentos,o mallogrado facultativo teve ainda palavras de conselho e de carinho para os filhos e para a esposa e redigiu um telegramma para o seu venerando pae, qae se acha em Caruaru, dando-lhe o derradeiro adeus. O seu transe finvl foi doloroso e com- movente,*• X X X Entre amigas distrahidas: —A Emilinha é casada ? —Inda não, mas vae sel-o, —Federal ou estadual ? O dr. Agostinho da Silva Leal era filho do commendador Albino da Silva Leal e d. Francisca Guilhermin? da Rosa Leal; casado com d. Florinda Amélia da Silva Leal, deixa 10 filhos menores e um nas- cituro. Formado pela faculdade de medicina da Bahia, o pranteado extineto era um medico btm reputado e demonstrou sem- pre alta competência nos cargos que exerceUjComo director da hygiene do es- tado, no primeiro anno da republica ; sub director do lazareto do Pina ; lente da escola de pharmacia; medico do hos- pitai Pedro II; e auxiliar da hygiene. Era membro da sociedade de Medicina de Pernambuco e da Liga contra a tuber- culose, que cerraram suas portas em de- monstração de pezar. Os despojos do dr. .Silva Leal foram sepultados hontem ás 2 horas da tarde no cemitério publico de Santo Amaro, com as prescripções bygienicas recom- mendadas e que consignamos em as no- ticias da repartição da hygiene. Compartilhando a magua da illustre família do.dr. Silva Leal, enviamos nos- sos pezames, nomeadamente á sua dignr esposa e ao seu respeitável pae. Almanach de Pernambuco, para 1905, na Livraria Econômica, á rua Novan. 17; ~ ~ OS ESPANCAMENTOS As indignas violências commettidas pela policia contra um cidadão francez, que naturalmente pensou, ao vir para Pernambuco, que vinha para uma terra civilisada, fazem perder a calma do nos- so simples noticiário e estão pedindo um protesto mais enérgico. A verdade é que se dão diariamente crimes de toda sorte e a policia não ap- parece. Mas quando surge, é para dar esse attestado miserável do theatro San- ta Izabel e espancar os indivíduos que lhe caem nas unhas. Não ha dia em qne não noticiemos um e mais espancamentos commettidos pela policia do sr. Sigismundo Gonçalves e como parece que isso lhe é agradável, pois que cada vez augmenta mais o nu- mero, a violência vae além dos infelizes nacionaes, que devem estar acostuma dos com a pancada, e fere os ' subditos estrangeiros. O sr. governador, que tem estado mais de uma vez na Europa, sabe e terá visto, como, apezar de sua seven- dade, procede a policia com os extran- géiros." E hão lhe consta que alli um ex- trangeiro, qu&lquer que elle seja, se veja obrigado a ir para a cama curar-se das pancadas da policia. Esses estrangeiros pensam natural- mente que fora do seu paiz se procedt da mesma fôrma, é desgraçadamente ei- lès vêem què este pedaço'doBrazil, Pernambuco, parece abrir nma^odio- sa éxcepção á regra. :' Nechum delles ignora que se deve su- jeitar ás leis do paiz onde se acham ; o que elles ignoram, porém; é que em Per- •nambuco a lei é o ssbre, é a pancada, é espancamento. E' em nome da civilisação, de que en- chemos a bocea, que protestamos con- Itra esse regimen deplorável, funesto e vergonhosamente degradante. Livros em branco para escriptu- ração, pautado e riscado. Agen- cia Jornalistica. Br. Silva Leal A peste negra, a terrível moléstia que ha bem pouco tempo trouxe a morte e a desolv ção ao seio de muitas famílias no Recife, acaba de se manifestar aqui nc- vãmente, fazendo a sua primeira victima na pessoa do illustre clinico dr. Agosti- nho da Silva Leal, medico da hygiene que muito trabalhou para debellar a de- vastadora peste. O dr. Silva Leal foi sacrificado ao cum- primento do seu dever e morreu herói- camente, com a resignação de um mar- tyr, reconhecendo o.mal que o ia roc- bar aos carinhos da família e dos smiges Desde a segunda feira da semana pas- sada que o distineto clinico experimen- tava certo máo estar, depois de haver, a serviço de hygiene, presidido á desin- fecção no prédio n. 30 á rua Estreita do Rosário, onde se deram ha tempos casos de peste bubônica, até que, na sexta-fei- ra, se accentuaram de modo mais posi- tivo os symptomas impiedosa moles- tia de qae veio a fallecer ás 4 e meia ho- ras da manhã de hontem! na casa de sus residência, no largo da Pt z a. 2, em Afo- gados. Conversas da ma Na venda da esquina : ' —Venho pagar minha conta. —Oh, caro rmigo, não havia pressa... —Não; eu sou direito. Dever não é commigo. Quanto vem a.ser ?... —Ora ; cem mil réis apenas-.. —Passe o recibo. (O vendelhãopassaorecibo epõe um sello de 400 réis). O que ! Sello do estado ? Nunca ! Não sou chaleira I... —Mas o governador declarou inconsti- tucional o federal. —Inconstitucional é o delle. —Então são todos dois inconstitucio - naes.? —Não sei. Ponha o sello legal. —Mas qual é o sello legal ? Ah; não ss be 1 Pois então não pago. (E sáej. X x x Ao commendador Albino: —Aqui está a fiança da casa. —Perfeitamente (Reparando bem). Ah! mas não serve !... —E o sr. não disse que efiador servi? ? —Não é isso. E' o sello. —Estásellado. —Ah; mas com sello feder&l. O sello federal é inconstitucioai 1; não vale, Eu acceito sello do estado. X X X Ao commendador Zumba Bailar: —Trouxe a fiança ? —Está aqni. {Apresenta). —O fiador é bom. Mas o sello é falso. —Não sr.; comprci-o sgora mesmo no ther>ouro do estado. por isso mesmo. O sello do estado é l falso. Eu acceito sello federal. Chispe, (Em CASA FUNERÁRIA- Santo Amaro)—Brevemente. Serviço de Hygiene O dr. Co as t: a cio Pontual, director geral de Hygiene, enviou hontem ao dr. governador do estado o seguinte offieio : «Cidadão governador do cstsdo.—Com- munico-vos qua hoje ás 8 horas da mu- nhã fui avisado pelo dr. Adolpho Simões Barbosa, medico assistente do dr. Agos tinho da Silva Leal que este acxilisr da Hygiene havia suecumbido em sua resi- aencia no largo da Paz em Afogados, ás 4 horas da madrugada, de peste bubo- nica. A's 10 horas da manhã recebi na Ins- pectoria de Hygiene s notificação assi gnada pelos drs. Lisboa Coutinho e Si- mões Barbosa, e immediatsmente foram commissionados cs drs. Octavío de Frei- tas e Costa Ribeiro que seguiram in-con- tinenti afim de verificar o óbito e proce- der o exame bacteriológico indispensa vel. No caso de verificação do diagnostico proceder o envolucro do cadáver de ac- cor do com as regras de hygiene e pro ceder a desinfecção da casa e das pes soas da família, interdictando-a por 10 dias. A casa Agra & C, pendo obstáculos ao fornecimento de una carro para a con ducção do cadáver sem prévia licença da hygiene, foi-lhe enviada dita licençs para um carro de 4 a classe sob a con- dição de sujeitar-se á rigorosa desin- fecção. Foi ordenado o enterramento em se- pultnra rasa e sem acompanhamento. Aos auxiliares neste serviço foram da- das instrneções para a incineração d;. cama, colchões, roupas e objectos.que serviram ao morto. Julgo de meu dever solicitar-vos des- de que telegrapheis ao ministro do interior para conceder ao estado o lr.za- reto do Pina afim de ser aberto o hos pitai de isolamento e vos digneis obter do Instituto Sorotherapico Federal tt remessa de 50 vidros de soro anti-pes- toso e 50 vidros de vaccina anti-pestosn de Haffkine Terni.-Srúde e fraternids de.—dr. Constando Pontual.'»; ²O dr. Octavío dejFreitas envion ao dr, Constancio Pontual a seguinte no- ta dando o resnltado do exame bacterio lógico procedido no gânglio retirado do cadáver dodr. Silva Leal: «Sr. dr. Constancio Pontual.—Proce dendo ao exame bacteriológico em um gânglio1 da região ingninal retirado do cadáver' do dr. Agostinho da Silva Leal verifiquei em duas preparações feitas coloridas com o violete de genciana » presença bem caracterisada do bacillo de Yersin e Kitasat. Tendo sido este exame ordenado po; v. s. venho dar por meio desta notifica ção, conta da minha incumbência,—dr. Octavio de Freitas ª-.^üí-af-«ts- ²Postos médicos: Nos postos médicos da Encruzilhada u Afogados hontem não compareceram doentes á consulta. Caxangá e Várzea—dr. Baptista Fra goso—no dia 8 não compareceram doen tes á consulta, sendo, porem feitas, 2 vi - sitas em domicilio. ²Postos vsecinogenicos; Afogados—dr. Manoel Carlos—no di; 7 nao compareceram pessoas á vaccina ção. ²Intimações: Pelo dr. Eustachio de Carvalho foram Intimados os proprietários dos prédio?; ns. 71 e 107 á rua Visconde de Aibnqaer que, o primeiro para no praso de 20 díar. mandar caiar e pintar o mesmo prédio, e o segundo para enviar no praso de 4<S horas as respectivas chaves á repartição de Hygiene. ²O mesmo dr. multou em 25^000 o proprietário do prédio n. 1Q7 á rua Vis- conde de Albuquerque per infracção ao art. 39 do Regulamento de hygiene, c julgou em condições de serem habita dos os prédios n. 8 da rua da Alegria o 11 da Mangeira. PADARIA BELLaY AURORA.—Este an tigo e conceituado estabelecimento, sito á rua Marquez de Herval n. 57, chama e attençao do publico para a perfeição dos seus produetos, trabalhados com frsri nha de primeira qualidade.—A; Fernan des&C.. •:- [¦¦¦'¦ Qnadro do sello e taxa a que estão sujeitoa os documentos submettidos a despacho na Jun Çpmmercial, de acebrdo com o extrãva- gante decreto do governador do estado de 4 inez corrente. " .- '¦¦'. nos seus diflerentes papeis, Luiza de Oüvèlr* na Sulfurina, do prólogo e na ImmigreçSo, nol demais actos da peça, souberam accentuar nós personagens que encarnaram a graça e degeh« voltura que em tal gênero de theatro resume todo esforço artístico. Outro tanto se pode dizer ainda dos Fra. Ma« chado, Edmundo, Rocha, Serra, Ayres, Fratíçá e Pinto. Este ultimo, entretanto, que nos merece es- pecial elogio pela forma por que c&rncterisou aquelle cabulooo filhote maníaco pelo jogo doa bichos, merece-nos tamhem a manifestação dt nosso desagrado na parle do padeiro Zé. O sr. Pinto não nos deu a menor idéa da in- dividualidade imaginada n'esse typo de portü- guez rústico e pesado ; appareceu-nos um pa- deiro trefego e saltitante, capoeirando e a fa- zer momicas. Tal personagem, embora passe na acção ds peça ligeiramente, é um dos que mais in-.erea» s»m ao publico, que o vio pelo sr. Leonardo elevado á altura de um papel primário. Sem descermos a apreciKr de per si os artis- t&s incumbidos de simples partiquinas, accen- tuamos, entretanto, que, como acima deixa- mos comprehender, foram estes qiíe tropeç*- ram por vezes, prejudicando a harmonia do conjuneto.,. . Acreditamos mesmo que a falta de ensaios contribuíssem para tses desazos, porque, fran» camente, O Rio J/ú pareceu-nos mal ensaiada. Apezar de tudo, porém, a peça agradou e, não fosse tão conhecida da nosso publico em representações melhor amparadas, a satisfaça» da plaéa seria completa. A sra. Luiza de Oliveira, uma das actrizeg mais conscienciosas da companhia Silva Fm- to, fará hoje o seu beneficio com O Rio Aa. . A sympAthica actriz dedica a sua festa a CO- loniaportugueza, Foi uma festa encantadora o saráo que a eè* ciedade Cinco de Dezembro realisoú sabbade ultimo, nos salões doulub recreativo Juvenil. Apezar da chuva insistente que cahíodu» rante toda a noite sobre a cidade foi avultada a concurrencia de senhoras e cavalheiros. Ao dansas:correram ânimfedisciinas, pempro na maior harmonia, terminando ás 6 horas da manhã. A graciosa senhorita Maria de Oliveira Ma- cedo que, como directora de mez, captivou a todos com afldalguia de seu trato, deve estar satisfeita com o brilhantiemo que tevo o saráo confiado aos seus esforços. O club musical Mathias Lima realisoú ante* hontem, no jardim da praça Dezeséte, a retre- ta annunciada, segunda da serie que delibe. rou proporcionar aos seus apreciadores. Houve grande concurrencia ao local, notan- do-se a presença de varias famílias. ,• O programma teve satisfactoria execução. Os solos couberam aos srs,:* Ernesto Fincher Vieira, que executou muito bem, no seu instrumento, o de soprano ; Antônio Torres Crunpos, o de piston, intor- pretado correctamente. Miguel de Farias, nos Divertimentos para bombardino, portando-se de modo correcto ; Belmiro de Oliveira, contra-meatre da banda; Picolino Fischer Vieira, tocando pela aegun* da veio solo do applaudido pot ponrri denco minado Vinho, mulheres e musica, sahindo-se bem, apezar de ser novo na arte mUsibaT; " Findo o programma a banda tocou o dobra- do Commemoração a 7 de setembro, original do illustre moço Ernesto Fischer Viánha e ds- dicado á Mathias Lima. A distineta sociedade foi acompanhada até sua sede por muit&s pessoas. ., Tinta esmalte e «Our Favorita* pa- ra pintura de.qualpuer objectode barro, folha, ferro, madeira, etc, etc, recebta o EMPÓRIO grande quantidade e ostá ven lendo barato rna da Imperatriz n. 32.. - ¦ ir 7DE SETEMBRO Reuniu sabbaao á noite, em ca»a ao sr.' ga< neral Serra Martins, a commissão promotora das festas civicas commemor&tivatfrda inda- pendência nacional e, após longa discussão, estando presentes quasi todos os cavalheiros convidados para auxilial-a, resolveu entre ou- trás couaas o seguinte:« A actual commissão promotora d<s festag em projecto, .<conserv«rá o monumehfe ém construcção na praça' Arthur Oscar, á|é qúè' uma outra composta dos srs. general Serra Martins, coronel Gavião P. Pinto, dr. Arfhur Muniz e dr. Aurélio .Tavares tenham ©ppof- tuuamente os recursos precisos, para ter. prom<j pio um magAstúso monumento digno das glo- rias pernambucanas.^ A actual commissSo, porém, levará a eífaito as festas em cumprimento do programma Pu" bll -ado. , DOCUMENTOS Carta de commerciante.... Titulo de corretor b » leiloeiro;....... s > interprete 9 » guarda-livroa .. i n avaliador....... Contracto3 {p»r conto de réis on fracção) ArchiTamento de contractos, distractos, etc Registro de firmas.". »_ " » marcas....'... Baixa em firmas Certidões (por linha) d (bnsca-por anno).. Registropnblico, por linha. Titulo de concessão de entre- postos e de .trapiches par- ticnlares S JS U 0H H «oa 2645000 480^000 260Ô000 2605000 2205000 205000 205.000 15100 25000 55500 105000 25000 45000 65600 105000 25000 5100 15000 5180 685000 -o ei O 7445000 2606*000 2605000 2205000 205000 205000 35100 155500 65000 165600 25000 5100 15000 - 5180 685OOO Nota Os livros que devem ter os commei ciantes, as companhias ánonymas, os corre tores, agentes de leilões e administradores de armazéns de deposito, de conformidade com o com o código commercial arts. 11,13, 50 e 88 e decreto n. 3150 de 4 de-novembro da 1882 art. 7.o § 3.° pagam a União-: (a)por folha até 33 c/m de compri- mento por 22 de largura.............. £044 (b)termos de abertura e encerra- mento. S£3C0 De accerdo com o decreto do dr. Sigiamun do Gonçalves pagam mais ao estado : (») por folha até 33 c/m de compri- mento por 22 de largura £180 (h) termos de abertura e encerra- mento... 6£000 Observações : Além das taxas acima, co bra a Junta 40 réis .pela rubrica . de. cada folha de livros. Os 8ellos da lettra —a cobrsr-se-á pelo duplo no caso de exceder d'squ6llas di- mensões.-¦- PREVINE SE aos que fumam, qne os melhores charntos do Dannerasnr» & C, da Bohia, são vendidos na FABRIQUE VENDOME, á rua Barão da Victoria n. 39, marcas reservadas' e especialmente coníeccíòhadas* para ã mesma c<;stt.. Ou trosim, que, a mesma ç»sa. nã,o tem fi liaes, nem vendedores ambulantes, pre vinam-se, portanto, os incautos... DIVERSÕES THEATRO SANTA ISABEL A representação do Rio Nú, que o nosso pu büco teve oceasião de assistir no s^bbado ulti- mo, no Santa Izabel, se não. foi um sucresso ptra a companhia que oecupa aquella ca*a de e..pectaculo8, constituiu pelo menos um ei- pectaculo bom. Essa bella revista de Mc eira Sampaio, tãc conhecida e. apreciada dos que freqüentam o nosso theatro. conseguiu ainda desta vez sgi?•- dar e valer appleuaos para muitos don íctiata; que a desempenharam, embora deixasse mui- 10 .1 desejer, mesmo sob o p»nto âc vi&ta üc desempenho. Felizmente não foram os c-nc: rrvpados dt representar && principüe» figuras que cóncor reram para os defeitos da represent&cãó. As sras. Pepa, Montani, Cesana e lulieta, O Centro Operário reuns amanhã, ás 7 horat da noite, em sua sede á rua Estreita do Rosa* rio n. 19,1.° andar, a fita de combinar os meios de prestar homenagens á memória do maio- grado operário e poeta Francesco Marotti. A' reunião deverão compuracar os amigos e admiradores do pranteado morto., Tintas a óleo e aqaarella, verniz, pa- pel, pincéis é outros artigos par» dese- dhò recebsu o EMPÓRIO grande' remes- sa e está vendendo barídissimo— rua da Imperatriz n. 32.~. A Sociedade Previdente Pernambucana cie- geu ante-hontem 6ua nova administração que ficou assim constituída:.,. J ...' . Assembléa geral : presidente—coronel Fran- cisco Carlos da Silva Fragoso ; vice-pr^uiãon- te—dr. José Bandeira de Mello ;1.° secretarie— dr. João Vicente da Silve Coata ; 2.° dito—dr. Paulino Jucá (reeleitos).'..„..'J,,., Directoria: presidente.— coronel Ernesto Vieirs de Mello ; vice-presidente—Theodomiro Duarte Ribeiro ;, í.». secretario—Augusto jRo,-. drigués da Costa ; 2." díto.-rcororial, Francisco Jeronymo de Albuquerque Maranhão ; thesou- reiro—Emygdió Figueira da Silva FonsecE(ree? leitos); adjunto—J[oaé Joaquim, de Castro -Ma- deiros. , ..-.•';„'<,„. L,H Commissão fiscal: Francisco Caraciolo Ma* galhães Coelho, Augusto Serrano e Alberto Elysio Silveira.(reeleitos)..„.. .,. V, ,.- Acha-se marcado o dia 7 de setembro via- douro para a sessão de.posse, leitura do rela- torio da directoria e approvação de canta;. Farticipou-nú8 o sr. Manoel Garrido ter ó seu hptel Refeições Garrido, sito ao largo,, da Penha n. 35, passado ultimamente por granqe reforma, dB modo a poder proporcionar todo o conforto nos seus. freguezes, especialmente a passageiros davia-íerrea de S. Francisco. Oleo, tintas, pincéis e outros árt/gog para pintura, ? ó quem tem grande sorri- mènto e vendo barato é o EMPÓRIO raa Imperatriz n. 32. %-« ' r Commercial de Pernambuco ao meio-dia ps seguintes dí- A Associação elegeu hontem rectores para administral-ano período de 1904 a 1905:U: •:¦ " Joré da Silva Loyo Júnior, Manoel Joeé da Silva Guimarães, Aiicn Paterson, Francisco de A*8is Cardoso, Domingos de Sampaio Fern-z, Manoel Medeiro«, Mmervino Fernandes da Costa, Delüno da Silva Tigre, Álvaro Pinto Al- ves, Antônio Alves de_ Miranda, Walier Fors- ter, Joaquim da Silva Salgueirsl, W. Bpwell Nephrw, João Raposo. IMahoel Coliaço Dias, Manoel Eugênio da Rocha Samico e André Ma* ria Pinheiro.wt P«ra supplentes os srs. : Augusto Octavianô de Souza, José João de Amorim, Aptonic João de Amorim Júnior, W- Gnildemaater,-Bernar- dino Pontual, Antônio Pinto da Silva e outros menos votados. A comnüissão fiscal fic«u composta do» nr('.: A. B. da Rosa Borges, Henrique. Cruz e Ar- thur Augusto de Almeida. A aessáo de posse dps novos membros da directôri» eekição pçrs os cargos de presi- dente, l.o secretario, 2.<? dite e thesoureiro tol misrcada p&ra quinta-feira, 11 de corrente. aaa V ¦=-¦ Louça ingleza CLABK para o serviço de coBir.ha, recebeu o EMPÓRIO grar.de quantidade e está ventíendo mH)s b«rato que em outra qualquer psrte raa da Imperatriz n. 32^ Os srs. Antcnío Justino Ferreira da Luz, Francifico Jacictho de Paul* Ribeiro e Antônio João de Alencar, participaram nos ter aésu- mido o exercício dos cargos de director, 1> secretario e thesoureiro da sociedade benefi- c«nte doR empr^godoa da estrada de f»rro do Recife á Varze* é Dc>*s Irmãos. Agradecendo a delicadeza d-sejamos-lhes felic:dades no seu período üdminiüwativo, No quarto psriodo do artigo sr.' Rego Me- dtiros, que publicamos ante hontem *obre a Eacols de Aprem-ises Marinheiros, rieve ler-se o seguinte : « A Escols de Aprendize- Mírt- nbenos deste estado é, sem otfenea at *ua« congêneres em nosso paiz, um estabelecimen- to r/.ro, pelo disciplina extraordinária,'• pelo ?.s.'-:eio a toda a prova, peU áf dícr-çãj. de eeu commandante, imqrediato, commissario e me- dico, bem como dou rierzr-is ãuxiliaits. O EMPÓRIO acaba de exporá venda uma linda coiíc; ção de Vasos de -'h n- Ut.iâ par.. pií;a< .:. e psra serviço úa Lui- iette, os qu es está vendendo barato— rua da Imperatriz n. 32. - < .• v ^*_-^U.. —.--.; - .;Sfc^: *•>&-

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Page 1: Numero Ao dia 100 réis Numero atraudo 800 rüs TELEGEiMMÂSmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00178.pdf · dade de um imposto para servir de pre-mio aos agricultores, determinando

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PERisrAMB^re© Recife—Terça-feiraí 9 d«f Agosto de 19041 ANNO XXVII Nf 178A88IONATURA

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Numero Ao dia 100 réis

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Numero atraudo 800 rüs

TELEGEiMMÂSRio, 8.

Começou hcjo a subscripção p ra oempréstimo municipal.

Corre animada quer entre os subscrip-tores dos novos títulos, ouro, quer en-tre os subscriptores das apólices, papel.

Foram concedidos noventa dias de li-cença ao sr. Sarjoba Barcellos, fiscal do

governo junto á "Western Telegraph.

O Lyceu Alagoano foi privado das pre-rogativas de estabelecimento de ensinoequiparado go Gymnasio Nacional.

Foi nomeado subibliothecario da F«-cuidado de Direito do Recife b dr. Waldemar Tavares de Mello Barretto.

Rio, 8.Parece que será brevemente approva»

do o projecto de reforma judiciaria aqui.

No senado o sr. Bernardo de Mendonça. ainda uma vez se occupou hoje dt

politica de Alagoas.

A representação da Federação dos Es-tudantes Brazileiros á câmara dos depn-tados contra a v-iccina obrigatória teveo seguinte despacho da mesa:

Sellando, volte querendo.—Na mesma casa do congresso, o de-

pntado alagoano sr. Raymundo Mirandtvoltou hoje a tratar da política do senestado.

Requeren para voltar éo serviço activcdo exercito o general reformado Thoma?Alves. ___

Em virtude do prolecto de graduações,em debate no senado, pedirão reformios coronéis Luiz Alves" Leite OliveinSalgado, commandante do 9» batalhão dtinfantaria, e Saturnino Ribebro da CosttJnnior.

Rio, 8.Amanhã, á 1 hora da tarde, cantar-se-á

na cathedral desta cidade um Te Deam,

presidido pelo arcebispo d. Joaquim Ar-coverde em solemnisação ad 1° anniver-sario do pontificado de Piò X, o qualtambém será commemorado: nas igrejasmatrizes.

Telegramma de S. Paulo informa cor-reralli com insistência que foi levantadaem Bello Horisonte a candidatura do di.Bernardino de Campos á presidência dtrepublica,

Roma, 3.Chegam ao Vaticano milhares de pro-

testos de adhesão do mundo inteiro.

Aqui reunirá brevemente o congressrdos livres pensadores.

Álbum para cartões postaes, de500 e 1^000 postaes, muito chies enovidade,, á venda ná — LivrariaEconômica, rua Nova n. 17.

MEIO DIRECTOE MEIO INDIRECTO

O Jornal do Recife, empregando a logi-ca e o critério a que obedecem todas assuas opiniões mais ou menos disparate-das, asseverou ha poucos dias:

« O imposto de consumo é o de indu.strta eprofissão com um ialso rotulo...» . .

Mostramos ao Jornal o erro de seus con-fusos argumentos contra os processos' econômicos do governo do dr. Campo iSalles, o systema do dr. Joaquim Murti-nho, que ao ser posto em pratica não tevea lhe crear impecilhos os votos do driRosa e Silva no congresso, os discursos deameaças do dr. Sigismundo Gonçalves éde outros opposicionistas de ultima horaou mesmo a caricata hermenêutica doiactuaes redactores do Jornal, naquells-apocha em muda ou barulhenta adoraçãoao sol do governo.

Se as taxas que o Jornal censura trans-gridem a constituição porque não de-nunciou esse crime em tempo opportu-no? *; ,c

Os impostos sahiram das câmaras, dosapplansos da politica do Jornal, que seofferece hoje em espectaculo de peniten»cias.; -«

O Jornal incluiu o imposto de consumono rol dos tributos directos, a servir démascara ao imposto de industria e pro-fissões, que pertence ao estado, e depoisde nossos reparos atirou-se à um com-pendio de finanças, deu-nos a copia dealguns trechos e estendeu a mão aosnossos bolos:

Sem duvida os impostos de consumo são in-directos, mas o lançado pelo sr. Murtinho par-ticipa também da natureza do dkecto, o quealiás é fácil provar.

Se o imposto é de consumo não parti-cipa da natureza dos Impostos directos.

Muitos economistas — Ricardo, Jame:Mill, Franklin, Smith o outros — qualifi-cam todas as taxas de indirectas, sejamquaes forem ; mas ainda não houve umque chegasse ao extremo de considerarmeio directo e meio indirecto o mesmoimposto, — um imposto de consumo, —cabendo as honras da mixórdia á exege-se cômica do Jornal do Recife.

A prova exhibida pelo Jornal se resu-me numa decisão do dr. Viveiros de Cas-tro, que julga «os emolumentos do regis-tro de fabricas uma modalidade do im-

posto de industria e profissão ».Não nos consta que o Supremo Tribu-

nal de Justiça decretasse a inconstituclo-nalidade do art. 11 do regulamento do décreto n. 3622 de 26 de maio de 1900 eainda menos o congresso.

Colloca-se o Jornal acima desses uni-cos poderes e nós o enxergamos a tradu-zir ad usam delphini as opiniões alheias :

Isto posto, de um lado fica patente seremtaes emolumentos uma modalidade, como dizo dr. Viveiros de Castro,.do imposto de indus-trta e profissão e do outro, que no imposto deconsumo na uma contribuição directa, sem quepossível seja A Provincia destruir a verd> dedas norsas »ffirmativa« provadas de modo omais cabal e irrefrrgavel.

Essas e outras razões se encontram nodiagnostico Sganarello sobre as causasda mudez da filha de Geronte.

Contribuição directa em imposto deconsumo IQE o Jornal tala no tom de quem descea ensinar nos umas lições de preveito,as obras de sna inunit*. misericórdia 1...

O art. 11, o uníco que o jornal ciíouem apoio.de suas theorias extravagantes

sobre os impostos de consumo, «isentado registro o pequeno fabricante não sn-jeito a imposto de industria e profis-são ».

O Jornal admitte no imposto de con-sumo um outro imposto : o imposto deindustria e profissão sebro ò imptsí~...de profissão e industria.

Deus nos arme de paciência diante dasfraquezas do próximo, próximo até por-que somos vizinhos.

. ——^—¦i^a«aa>^iaf—aaa

Papel para escrever, 40 folhas e40 enveloppes por 800 réis. Âgen-cia Jornalística.

0 PREÇO DO ÁLCOOLO nosso amigo dr. José Hufíno Bezerra

Cavalcanti endereçou-nos as linhas quemaisitb.ixo publicamos sebrea necessi-dade de um imposto para servir de pre-mio aos agricultores, determinando sbuixa do preço do fclcocl na illuminaçãoe outros misléres.

Respeitamos muito as opiniões do dr.Joté Bezerra e .somos os primeiros a«ttestar os seus inestimáveis serviçosem favor da propaganda de que esta aaossa agricultura colhendo hoje as V£ntagens ; mas nos não faltam razões emapoio de nossas iúéns, expendidas numaresposta á incoherencia do Jornal do Re-cife.

O álcool desnaturado, gosa do abatede 50 o/o nos 6 % que o governo cobra eo acerescimo desse imposto, applicadocomo prêmio, será mais um vexame ácirculação de nossos produetos, maisum emtnrnço a nossa industria e a nos-sa agricultura.

Siao foi p rn manter a preço vil o aicool que o dr. José Bezerra empenhoutodos os recursos de uma campanha in-cessante e digna: o álcool subiu e essetriumpho é a obra de seus nobilissimosesforços. '

A estabilidade do preço baixo é umautopia, sujeita, como se acha, a circum-stahcias, algumas acima das forças humanas e o preço alto de hoje, não podeinfluir no desanimo do dr. José Bezerra,que o considera devido a escassez dasultimas safras.

O imposto de prêmio depende da fu-tura sessão do congresso e os auxíliosde que necessita á companhia Força eItz ou antes a sna honrosa propagandanão adenittem delongas.

Já e já, affirma o dr. José Bezerra e aurgência de s. s, é quasi impossível.

Não nos serve o exemplo da Allema-nha que tem a. garantir a sua industria ea sua lavoura prêmios dé estimnlo e deinteresses.

Aqui o prêmio não passará de quan-tias ridículas e esse temor o próprio dr.José Bezerra manifesta, desde que o im-posto seja recolhido ao thesouro, e entreos «incommodos do recebimento» e aperda do dinheiro, s. s. acha mais accei-tavel o prejuízo.

«Srs. redactores d'A Província.—O vosso ar-tigo a Penitencia do visinho, offerece-me ense-

j a para—refutando-o—pugnar por uma medi-da que julgo a única capaz de impulsionar aoropaganda em favor da expansão do consumedo álcool e pela qual manifestei-me, com vivoempenho, em meu relatório á , assembléa daCompanhia de Luz e Forca pelo álcool, da qual-tou o director-gerente.

Em toda parte onde se ha iniciado a propa*g«nda da applicação do álcool como agente de<az, força e aquecimento tem sidoeserá preoc-mpação constante a estabilidade do seu bai-so preço e para que elle poaaa tanxajosamem-te vencer os seus concurrente», e, assim aug-nentada o seu consumo, valorisada será a ou-

x parte do álcool destinado a outros miste-te»t

u comprador da lâmpada, do motor, do fer-co de engommar ou do fogão manifesta gran-le receio da elevação de preço do álcool queirá necessitar, e, mui naturalmente, solicitagarantia para a estabilidade do baixo preço

. qual somente lhe poderá ser dada com o es-mbelecimento de prêmios ao álcool destinado¦> ser queimado e estes prem os .somente po-derão ser obtido por meio de imposto rec&bin-do sobre o álcool que se destina a fins diffe-rentes d'aquelle que se quer baratear.

Foi assim que na Allemanha a lei de 1895creou o imposto de distillação que, incidindosobre todas as distillarias—de modo desigual earogressivo—permitte applicar prêmios, noilcool desnaturado, em uma cifra superior aquatro mil contos de réis, de nossa moeda 11" Ao lado deste prêmio o álcool desnaturado•inda gosa da isenção doa impostos de fabrica-

ção e dos de consumo o que permitte I elle ser.vendido a baixo preço—sem prejuízo para o,-eu fabricante—e assim valorisa-se áquelledestinado ás bebidas, incontestavelmente o.grosso da producção. \

Premiado, isempto de todos os impostos egosando de fretes reduzidos nas estradas dé.ferro, o álcool que tem de ser queimado é ven-dido na Allemanha, por toda parte, a preçosinferiores ao do petróleo e tendo em vista a,economia de consumo realisada noa aperfei-,coados apparelhos tornou-se o álcool umagente muito mais barato que o petróleo ou o,acelylene. ¦ » ' • ¦ *

tEste resultado diz mr. d. Sidersky, notável

chimico francez, *f oi realisado a custo de au-onerosos esforços, legislativos e privados ».,

Se assim tem., se caminhado na culta Alie-manha, isto ó, o. legislativo auxiliando a ini-ciativa privada, pox que exigir qae, entre nés,esla desamparada faça a mesma jornada ?

Não, as condições econômicas da distillariapernambucana não permittem, no momento;«ctual, a fundação do syndicato dos distillado-.res e portanto somente com o prêmio devere-mos contar para a manutenção do. preço baixopara o álcool destinado aba usos industriaas.

Si na Allemanha (« aprés plusieurs annêesd'essais negatifs, on a reussi â contituer le ler'avril Í899 L'UNiON stndicale des destilla-teurs ») ainda foi necessário a creaçâo do im-posto para applical-o em prêmios, nenhumaduvida tenho de que entre nós mais necessa-rio elle torna se, maxime se attendermos asbruscas e repetidas oscillações dos preços doanossos produetos de lavoura. *

Demais, não é rasoavel que uma dúzia dedistiiladores pernambucanos, associados á luze Força, supportem, isoladamente, o peso de¦inoa propaganda que interessa a todo o esta-,de,

Pela cotação actual o álcool vende-se ao ex-portador ao preço de 24800 a canada e a luz eforça o vende, aos seus freguezes,—em latas—,ao preço de 2#300 com a perspectiva de ver embreve tempo augmentado este prejuízo. Nãoé mais justo que este sacrifício venha a re-cahir sobre toda-a classe a quem aproveitaráos benefícios delle resultantes ? Impõe-se aresposta af&rmativn, e isto có poder4 ser ai-,cançado com o módico imposto solicitado pe-Io Jornal do Recife,

Penso que esse imposto deverá ser cobradoao lado dos 6 %, na exportação, e recolhido aum banco donde serão os prêmios destribui-tos par uma commissão de três distiiladores,

á escolha do governo.Reculnida a respectiva importância ao the-souro do estado — tratando-se de pequenasquantias—estou certo de que os resultados se-rão negativos todos porque preârirão o prejui-zo ao incommodo do recebimento.

Si não conseguirmos, já e já, assegurar obaixo preço do alce oi para as lâmpadas e fo-gões vos posso assegurar que a campanha emfavor da qual tendes prestado tão valioso i;u-xitio não medrará depois de tantos sacrifíciose já divisando em futuro bem próximo o ponto alvejado. £' preciso qae não nos iliuii.moscom oc preços acluaés dos nossos produetosde Uvoura, elles sãa filhos da escassez de nos-sas ultimas safras e animarão maiores planta-ções as quaas trazendo a Êuperproàuçao te-rao como conseqüência novo aviltamento depreços se não cuidarmos do aúgmentodo con-.sumo, mantendo na quadra actual baixo preçopara esta parte de nossa producção que sedestina a ser queimada nas lâmpadas.e f- goss.

Uma vez morta a campunba iniciada pelaluz e força, que tão bellos resultados vas pro-;duzinao — devido ao alto preço — eu não seiquando e quem, quando voltar a penúria, pi-dera tentar reerguel-a.

A valorissção do álcool deve-se em grandeparte ao augmento de consumo nas lâmpadas,não é justo, pois, que este resultado conduzaá corta quem paru elle tão fortemente con-correu si appiaudLaos a transformação de umaparte de nossas safras em assucar demerara(que deixa prejuízo) com ò fim de valorisar qgrosso da mesma safra, com maior empenhodevemos solicitar um módico imposto (que nãodeixa prejuízo senaivel) tendo por fim valorisaro álcool, premiando o que se destina a ser.queimado nas lâmpadas, motores, fogões e

1"

ItrroÉ de engommar.Em .ytrhese, Q impilo soiic-.í-s.ic pfirs sor

premiado o álcool, par» fias inaustme*, não émais do que: o concurso de Iodas os diatiila-

dores para valorisação do álcool por elles pro-duzido.

O Jornal nada innovou, é assim que se pratica na Allemanha.—7, agosto de 1904.—Amigoe etc, José Rup.no Bezerra Cavalcanti.

Álbuns para poesias, pensamen-tos, lembrança etc, de primeiraqualidade e elegantes, na LivrariaEconômica, á rua Nova n. 17.

ENTREFOLHASDiário de Pernambuco.Oilando, nos respingos, escreve uma

longi columna em que se declara pelavaccina ob igatoria.

D.zem, e cò.m toda j< stic.*, que a vac-cina obrigatória é uma violência ou coac-ção á liberdade individual, mas Orlandofunda-se ha opinião de diversos escrip-tores e acha que essa opposição á vee-cina forçada é uma manifestação indivi-iualists, que sò converteu em hallucinação sem rasão de ser depois das dâscobertas de Pasteur.

Os que se oppõem a essa manifestaçãoindividu*lista disem que o intore se daconectividade está acima de tudo e qneo indivíduo deve portanto snbmetter-sea elle.

Assim, dizem estes, Orlando inclusive,se umjjiaaividuc tem a varíola, a socie-dade está toda ameaçada. A única def --za social é a vaccina.

Não discutamos se a vaccina é com et -feito o único preventivo da doença, nemdiscutamos aqni o que se tem dito pró econtra ella. Bastaria ler as solicitadasdestes últimos tempos no Jornal do Commer cio.

Mas como a varíola, ha no quadro dasdoenças outras infecções ignalmente te-miveis e perigosas para a conectividade.

Ha a hydrophobia, ha a febre amarei-Ia, peste bubônica, o chólera, e mil ou-trás de máo caracter.

S o governo que entra pela casa doei-dadão a dentro, acompanhado da poli-cia, a vaccinar toda gente, sob pena deprisão para os que .não. offerecerem obraço ao coto pox, também poderá en-trar para nos vaccinar contra o cholera,contra a hydrophobia, contra a buboni-ca e até contra a febre amarella, se ogoverno estiver convencido de que Do-mingos Freire descobrio a vaccina res-pectiva.

: A theoria microbiana empolgou hojequasi todas as moléstias.

E' tudo proveniente do micróbio, - atéessa ultima, a moléstia do somno.

E os direitos que tem a variola têmtodas as outras.

Nós preferiríamos que todos se vacci-nassem; mas que o fizessem livremente,sem o chanfalho policial erguido sobresuas costas, segundo o regimen pernam-bucano.

E para conseguir a generalisação davaccina haveria mnitos ontros meios.

Um delles seria impor essa prova atodos os que oecupassem ou quisessemoecupar cargos públicos de qualquer;na-türeza.

Um pafz de empregados públicos, se-ria um paiz de vaccinados.

E assim em outras relações entre osindivíduos e o poder publico.

Isso o governo poderia fazer. Mas im-por pelo medo, entrar pela casa a den-tro, vaccinar a torto e a direito, á força,sob pena de cadeia, é levar muito longea protecção carinhosa de um governopàternnl.

Felizmente, parece, a lei que vai servotada agora pelo congresso federal, ésó para o Rio.

Porque se fosse para Pernambuco, ti-nhamos ahi um governador ás direitasque a havia de declarar inconstitucionale de revoga!-a por ser o congresso in-competente para fazer essas cousas.

xX X

Jornal do Recifes; Em seu artigo de domingo já não co-men quatro paragraphos do art. 9 daconstituição e apenas diz que o paragra-pho terceiro desse artigo dá aos estadosum direito de onerar a mercadoria ex-trangeira quando precise proteger indus-trias similares.

Ninguém contestou isso.Apenas, porém, esse artigo da consti-

tuição diz que se o imposto recahir sobreo consumo será arrecadado para'a União.

Logo o imposto de consumo, pela pro-pria constituição, não é do estado.

A folha do governador acha porémqne imposto de consumo è imposto de in-dastria e profissão ; e, como este perten-ce aos estados, aquelle também deve serdos estados.'

E' uma opinião ; mas essa opinião nãoderroga a lei, nem a constituição, nesseponto.

Salvo se o governador assim o enten-der e baixar um decreto nesse sentidoachando que legal e constitucional é sóo que elle pensa, como fez com o sêllo.

Mas emquanto o governador do esta-do não fizer o tal decreto, que e põe aci-ma do poder judiciário federal e do con-gresso, a lei é aquélla e deveria ser res-peitada ao menos como um exemplo.

Com relação ao decreto do novo s êlloé certo que elle é facultativo: os queacharem que o sello do estado é incon-stitucional podem deixar de o pagar por-que ninguém é obrigado a respeitar pre-ceitos inconstitucionaes, como o declarouno mesmo decreto o próprio governa-dor; os que acharem que o feder* 1 éinconstitucional, paguem o estadual, eí ssim dão uma demonstracção de since-ro chaleirismo á politica dominante.

Mas com as theorias da folha do gc-vern&dor, estamos vendo a hora que ei-le declara illegal a lei de 13' de Maio áqual sempre se oppoz ; vai ser um infer-no para os pernambucanos.

xX X

Jornal Pequeno.Â'ém de um editorial sobre o paitido

revisionista, transcreve mais um artigodo conselheiro Andrade Figueira, hrjetão caro aos pernambucanos, e sobre anefasta politica do sr. Rosa e Silva nes-ta infeliz republiqueta.

No seu noticiário o Jornal Pequenodá uma minuciosa noticia sobre o es-pencamento policial do sr. EugeneB. 61le, a quem entrevistou e cujos ferimen-tos verificou/

Já demos noticia desse esíupuio factoda policia.

Todos sabem como foi a historia: essefrancez, homem de esmerada educação,empregado de uma importante reparti-ção extrangeirs, achava-se no botequimdo thestro t-:iusndo um copo de cervejaa umx mess, quando um extrauho, umturbulento, se ssntou á mesma mesa.Isso deu logar a uma. observação justade que aquella mesa'estava tomada etanto bastou para que fosse &ggi-edidopelo indivíduo que, além de desfechar-lhe uma cacetada na cubêça, pretendeuferil-o com um punhal, que deixou mar-ess profundas n'um livro que o sr. Bi êl-le conduzia.

Houve naturalmente confusão e foramambos p esos na oceasião.

Condusido o sr. Eugênio Btêlle parafora do thestro por duas autoridadespoliciaes foi logo depois entregue a pra-ças de policia e estas fizerem ao preso&s mais estúpidas violências ; diz o Jor*nal Pequeno:

« Os ferimentos que apresenta a victimasão os seguintes : um na fronte e outrona região t>xiliar direita* ambos produzidospelo aggressor do er. Boeile no theatro.

O livro que a vicrima trazia no momento edo qual falou a Provincia. em sua edição deaabbado, é um exemplar do romance thiledo?nes, de Paul Fraycourt.

A lamina do punhal atravessou 89 paginasda brochura que se acha em nosso escriptorioe tem a capa manchada de sangue jorrado dafronte do sr. Boeile.

Vejamos agora as provas da selvageria dede uma policia que já não tem qualificativo pos-sivcl:

Além de uma forte contusão no occipüal, avictima apresenta üive-raas arranhaduras naface, nas regiões, çerviçal e pariefaes.O que, pôiém, inspira verdadeira indignaçãoè o estado em que vimos &B costas do sr. Boel-le : 6 ou 8 ecchymoses resultantes de golpesde 8abre cuja lamina deixou na epiderme,agora roxeada, a largura exacta. do. instru-mento.. .9

No final da noticia escreve:«Ouvimos dizer qne a colônia franceza, caso

não sejam tomadas medidas de des&ffronta porparte ao respectivo agente consular, endere-cará um manifesto ao governo de seu paiz eproseguirá, por todos os meios, á defesa doar. Boeile.»

Nós desejaríamos que os nossos • ne-gocios fossem por nós rosolvidos, semintervenção estranha |

Mas nós vemos também que noticia-mos diariamente os mais bárbaros es-pancamentos e parece que isso só temconseguido augmentar o numero.

E' possível que vindo de longe o cia-mor, possa o governo comprehender oseu dever.

. x%'X X

Correio do Recife.Em um editorial com o titulo — Pelo

Thesouro — mostra a què nível baixouaquella repartição entregue a um homeminepto e mal educado é denuncia factosde tal gravidade, que para elles chama-mos a attençao dos nossos leitores, paraque veja o que vae por ahi.

Escreve o Correio;«E apezar do dr. João Guimarães gritar que«ha de fazer o que quizer porque, se era

amigo do Ferreira, do Sigismundo é compa-ore»; — nós estamos convictos que o exm. sr.dr..governador ha de pôr cobro á« bandalhei-ras que campeiam n'aquella repartição.»

Tendo, porém, corrido que o sr. go-yernador: ia,r.eformar ; montepio. o Cor-reio affirma:

«O que s. exc. precisa é organisar, é dar-lheuma airecção intelligente e bem intencionada ;e para isto basta que nomeie para director dothesouro um homem honesto, pratico, crité-rioso, que entenda e que enxote esse sarra-bulheiro sem critério e sem valor que lá ewtá asujar o seu governo.»

E entre ss diversas aceusações que faza esse respeito, lê-se :

«Só e somente o governo pôde mandar reti-rar da caixa qualquer quantia para empresti-mos, e isto mesmo só o poderá fazer cobr»n-do juros iguaes aos que pagam pelas suasapólices» —pois bem: Senéea, a seu bello pra-zer, sem dar Batisfação á ninguém, retira ossaldos da caixa, empresta-os, não cobra jurose... que levem o diabo as viuvas eorphãos,como elle grita cheio ue si, escorregando pelos corredores è salões da repartição !—Os emolumentos devidos por mulos e cer-tidões expedidos pelas repartições estadoaespertencem ao Montepio — mande s. exc. examinar a escripturacão por pessoa de sua con-fiança e verificará que avultados emolumen-tos de mais de três annos alli não figuram, ao-dam niDguem.sabe;por onde ! I"T •

—O director do thesouro é obrigado por for-ça do cargo a conferir todos os mezes as con-ias do Monte Pio e até outubro de cada annoapresentar ao' governador um balança geral;indague o honrado sr. dr. Sigismundo,quando, como e onde cumpriu o desabusadotienéca com esse preceito da lei e teia comoresposta a mais formal e completa nega-tivall!» ,

No Correio de hontem ha mais cousas.

Gazeta Mercantil.Transcrevemos do seu editorial estes

trechos:«O exm. sr. desembargador Sigismundo

Gonçalves vai pouco a pouco dando mostrasde pretender endireitar-um pouco aa finanças'pernambucanas, que ameaçam complicar-semais dia a dia.

S. exc. vai procedendo, entretanto, a tal res-peito, com um exaggerádo escrúpulo, uma de-mora prejudicial, com receio, talvez, dé pre-judicar interesses da politicagem do estado.

Em nossa modesta^opinião^esses receios ca-recém de fundameuto porque, mesmo no casode s. exc. revoltar-se contra o partido a queserve, seu chefa não o abandonará, assumiu-do depois a paternidade dos actos que nãoaconselhou e para os quaes não foi ouvido.

O próprio Diário noticiará:.«O eminente estadista sr. conselheiro Rosa

e Silva, tendo em vista a crise que avassala onosso estado, combinou com o exm. sr. dr.Sigismundo as medidi s econômicas que ape-sar de graves, urgia fossem postas em prati-ca etc, etc.»

E o que s. exc. fizer ficará muito bemfeito.» ..'...

——a—E*-«g"«^^a—— .—

Tres cadernos de papel pautado,—de bôa qualidade, por 200 réis.A gencia Jornalística.

Convencido de qne se achava atacado fda peste,a despeito das contradictas com fque procuravam illudil-o os seus col-legas drs. Arnobio Marques. SimõesBarbosa e Lisboa Continha, desveladosmeclices assistentes, o dr. Silva Lealteve a coragem generosa e altruistica derecommendar que o seu corpo fosseinhumado em cova rasa e com todas asprescripções que a sciencia e a lei exi-gem nos casos de peste; que a sua casafosse isolada e destruídos os objectos eroupas de que se servia durante a doen-ça.

Conservando a lucidez até os últimosmomentos,o mallogrado facultativo teveainda palavras de conselho e de carinhopara os filhos e para a esposa e redigiuum telegramma para o seu venerandopae, qae se acha em Caruaru, dando-lheo derradeiro adeus.

O seu transe finvl foi doloroso e com-movente, *•

XX X

Entre amigas distrahidas:—A Emilinha já é casada ?—Inda não, mas vae sel-o,—Federal ou estadual ?

O dr. Agostinho da Silva Leal era filhodo commendador Albino da Silva Leal ed. Francisca Guilhermin? da Rosa Leal;casado com d. Florinda Amélia da SilvaLeal, deixa 10 filhos menores e um nas-cituro.

Formado pela faculdade de medicinada Bahia, o pranteado extineto era ummedico btm reputado e demonstrou sem-pre alta competência nos cargos queexerceUjComo director da hygiene do es-tado, no primeiro anno da republica ;sub director do lazareto do Pina ; lenteda escola de pharmacia; medico do hos-pitai Pedro II; e auxiliar da hygiene.

Era membro da sociedade de Medicinade Pernambuco e da Liga contra a tuber-culose, que cerraram suas portas em de-monstração de pezar.

Os despojos do dr. .Silva Leal foramsepultados hontem ás 2 horas da tardeno cemitério publico de Santo Amaro,com as prescripções bygienicas recom-mendadas e que consignamos em as no-ticias da repartição da hygiene.

Compartilhando a magua da illustrefamília do.dr. Silva Leal, enviamos nos-sos pezames, nomeadamente á sua dignresposa e ao seu respeitável pae.

Almanach de Pernambuco, para1905, na Livraria Econômica, á ruaNovan. 17; ~ ~

OS ESPANCAMENTOSAs indignas violências commettidas

pela policia contra um cidadão francez,que naturalmente pensou, ao vir paraPernambuco, que vinha para uma terracivilisada, fazem perder a calma do nos-so simples noticiário e estão pedindoum protesto mais enérgico.

A verdade é que se dão diariamentecrimes de toda sorte e a policia não ap-parece. Mas quando surge, é para daresse attestado miserável do theatro San-ta Izabel e espancar os indivíduos quelhe caem nas unhas.

Não ha dia em qne não noticiemos ume mais espancamentos commettidos pelapolicia do sr. Sigismundo Gonçalves ecomo parece que isso lhe é agradável,pois que cada vez augmenta mais o nu-mero, a violência vae além dos infelizesnacionaes, que já devem estar acostumados com a pancada, e fere os ' subditosestrangeiros.

O sr. governador, que tem estadomais de uma vez na Europa, sabe eterá visto, como, apezar de sua seven-dade, procede a policia com os extran-géiros." E hão lhe consta que alli um ex-trangeiro, qu&lquer que elle seja, se vejaobrigado a ir para a cama curar-se das

pancadas da policia.Esses estrangeiros pensam natural-

mente que fora do seu paiz se procedtda mesma fôrma, é desgraçadamente ei-lès vêem què Só este pedaço'doBrazil,só Pernambuco, parece abrir nma^odio-sa éxcepção á regra. :'

Nechum delles ignora que se deve su-jeitar ás leis do paiz onde se acham ; o

que elles ignoram, porém; é que em Per-•nambuco a lei é o ssbre, é a pancada, é

espancamento.E' em nome da civilisação, de que en-

chemos a bocea, que protestamos con-Itra esse regimen deplorável, funesto evergonhosamente degradante.

Livros em branco para escriptu-ração, pautado e riscado. Agen-cia Jornalistica.

Br. Silva LealA peste negra, a terrível moléstia que

ha bem pouco tempo trouxe a morte e adesolv ção ao seio de muitas famílias noRecife, acaba de se manifestar aqui nc-vãmente, fazendo a sua primeira victimana pessoa do illustre clinico dr. Agosti-nho da Silva Leal, medico da hygieneque muito trabalhou para debellar a de-vastadora peste.

O dr. Silva Leal foi sacrificado ao cum-primento do seu dever e morreu herói-camente, com a resignação de um mar-tyr, reconhecendo o.mal que o ia roc-bar aos carinhos da família e dos smiges

Desde a segunda feira da semana pas-sada que o distineto clinico experimen-tava certo máo estar, depois de haver, aserviço de hygiene, presidido á desin-fecção no prédio n. 30 á rua Estreita doRosário, onde se deram ha tempos casosde peste bubônica, até que, na sexta-fei-ra, se accentuaram de modo mais posi-tivo os symptomas dá impiedosa moles-tia de qae veio a fallecer ás 4 e meia ho-ras da manhã de hontem! na casa de susresidência, no largo da Pt z a. 2, em Afo-gados.

Conversas da maNa venda da esquina :' —Venho pagar minha conta.—Oh, caro rmigo, não havia pressa...—Não; eu cá sou direito. Dever não é

commigo. Quanto vem a.ser ?...—Ora ; cem mil réis apenas-..—Passe o recibo.(O vendelhãopassaorecibo epõe um sello

de 400 réis).— O que ! Sello do estado ? Nunca !

Não sou chaleira I...—Mas o governador declarou inconsti-

tucional o federal.—Inconstitucional é o delle.—Então são todos dois inconstitucio -

naes.?—Não sei. Ponha o sello legal.—Mas qual é o sello legal ?

Ah; não ss be 1 Pois então não pago.(E sáej.

Xx x

Ao commendador Albino:—Aqui está a fiança da casa.—Perfeitamente (Reparando bem). Ah!

mas não serve !...—E o sr. não disse que efiador servi? ?—Não é isso. E' o sello.—Estásellado.—Ah; mas com sello feder&l. O sello

federal é inconstitucioai 1; não vale, Eusó acceito sello do estado.

XX X

Ao commendador Zumba Bailar:—Trouxe a fiança ?—Está aqni. {Apresenta).—O fiador é bom. Mas o sello é falso.—Não sr.; comprci-o sgora mesmo no

ther>ouro do estado.por isso mesmo. O sello do estado é

l falso. Eu só acceito sello federal.

Chispe,(EmCASA FUNERÁRIA-

Santo Amaro)—Brevemente.

Serviço de HygieneO dr. Co as t: a cio Pontual, director

geral de Hygiene, enviou hontem ao dr.governador do estado o seguinte offieio :

«Cidadão governador do cstsdo.—Com-munico-vos qua hoje ás 8 horas da mu-nhã fui avisado pelo dr. Adolpho SimõesBarbosa, medico assistente do dr. Agostinho da Silva Leal que este acxilisr daHygiene havia suecumbido em sua resi-aencia no largo da Paz em Afogados, ás4 horas da madrugada, de peste bubo-nica.

A's 10 horas da manhã recebi na Ins-pectoria de Hygiene s notificação assignada pelos drs. Lisboa Coutinho e Si-mões Barbosa, e immediatsmente foramcommissionados cs drs. Octavío de Frei-tas e Costa Ribeiro que seguiram in-con-tinenti afim de verificar o óbito e proce-der o exame bacteriológico indispensavel.

No caso de verificação do diagnosticoproceder o envolucro do cadáver de ac-cor do com as regras de hygiene e proceder a desinfecção da casa e das pessoas da família, interdictando-a por 10dias.

A casa Agra & C, pendo obstáculosao fornecimento de una carro para a conducção do cadáver sem prévia licença dahygiene, foi-lhe enviada dita licençspara um carro de 4 a classe sob a con-dição de sujeitar-se á rigorosa desin-fecção.

Foi ordenado o enterramento em se-pultnra rasa e sem acompanhamento.

Aos auxiliares neste serviço foram da-das instrneções para a incineração d;.cama, colchões, roupas e objectos.queserviram ao morto.

Julgo de meu dever solicitar-vos des-de já que telegrapheis ao ministro dointerior para conceder ao estado o lr.za-reto do Pina afim de ser aberto o hospitai de isolamento e vos digneis obterdo Instituto Sorotherapico Federal ttremessa de 50 vidros de soro anti-pes-toso e 50 vidros de vaccina anti-pestosnde Haffkine Terni.-Srúde e fraternidsde.—dr. Constando Pontual.'»;

O dr. Octavío dejFreitas envion aodr, Constancio Pontual a seguinte no-ta dando o resnltado do exame bacteriológico procedido no gânglio retirado docadáver dodr. Silva Leal:

«Sr. dr. Constancio Pontual.—Procedendo ao exame bacteriológico em umgânglio1 da região ingninal retirado docadáver' do dr. Agostinho da Silva Lealverifiquei em duas preparações feitascoloridas com o violete de genciana »presença bem caracterisada do bacillode Yersin e Kitasat.

Tendo sido este exame ordenado po;v. s. venho dar por meio desta notifica •ção, conta da minha incumbência,—dr.Octavio de Freitas -.^üí-af-«ts-

Postos médicos:Nos postos médicos da Encruzilhada u

Afogados hontem não compareceramdoentes á consulta.

Caxangá e Várzea—dr. Baptista Fragoso—no dia 8 não compareceram doentes á consulta, sendo, porem feitas, 2 vi -sitas em domicilio.

Postos vsecinogenicos;Afogados—dr. Manoel Carlos—no di;

7 nao compareceram pessoas á vaccinação.

Intimações:Pelo dr. Eustachio de Carvalho foram

Intimados os proprietários dos prédio?;ns. 71 e 107 á rua Visconde de Aibnqaerque, o primeiro para no praso de 20 díar.mandar caiar e pintar o mesmo prédio,e o segundo para enviar no praso de 4<Shoras as respectivas chaves á repartiçãode Hygiene.

O mesmo dr. multou em 25^000 oproprietário do prédio n. 1Q7 á rua Vis-conde de Albuquerque per infracção aoart. 39 do Regulamento de hygiene, cjulgou em condições de serem habitados os prédios n. 8 da rua da Alegria o11 da Mangeira.

PADARIA BELLaY AURORA.—Este antigo e conceituado estabelecimento, sitoá rua Marquez de Herval n. 57, chama eattençao do publico para a perfeição dosseus produetos, trabalhados com frsrinha de primeira qualidade.—A; Fernandes&C. . •:- [¦¦¦'¦Qnadro do sello e taxa a que estão sujeitoa os

documentos submettidos a despacho na Jun •tá Çpmmercial, de acebrdo com o extrãva-gante decreto do governador do estado de4 dó inez corrente. " .- '¦¦'.

nos seus diflerentes papeis, Luiza de Oüvèlr*na Sulfurina, do prólogo e na ImmigreçSo, noldemais actos da peça, souberam accentuar nóspersonagens que encarnaram a graça e degeh«voltura que em tal gênero de theatro resumetodo esforço artístico.

Outro tanto se pode dizer ainda dos Fra. Ma«chado, Edmundo, Rocha, Serra, Ayres, Fratíçáe Pinto.

Este ultimo, entretanto, que nos merece es-pecial elogio pela forma por que c&rncterisouaquelle cabulooo filhote maníaco pelo jogo doabichos, merece-nos tamhem a manifestação dtnosso desagrado na parle do padeiro Zé.

O sr. Pinto não nos deu a menor idéa da in-dividualidade imaginada n'esse typo de portü-guez rústico e pesado ; appareceu-nos um pa-deiro trefego e saltitante, capoeirando e a fa-zer momicas.

Tal personagem, embora passe na acção dspeça ligeiramente, é um dos que mais in-.erea»s»m ao publico, que o vio pelo sr. Leonardoelevado á altura de um papel primário.

Sem descermos a apreciKr de per si os artis-t&s incumbidos de simples partiquinas, accen-tuamos, entretanto, que, como acima deixa-mos comprehender, foram estes qiíe tropeç*-ram por vezes, prejudicando a harmonia doconjuneto. „ ,. .

Acreditamos mesmo que a falta de ensaioscontribuíssem para tses desazos, porque, fran»camente, O Rio J/ú pareceu-nos mal ensaiada.

Apezar de tudo, porém, a peça agradou e,não fosse tão conhecida da nosso publico emrepresentações melhor amparadas, a satisfaça»da plaéa seria completa.

A sra. Luiza de Oliveira, uma das actrizegmais conscienciosas da companhia Silva Fm-to, fará hoje o seu beneficio com O Rio Aa. .

A sympAthica actriz dedica a sua festa a CO-loniaportugueza,

Foi uma festa encantadora o saráo que a eè*ciedade Cinco de Dezembro realisoú sabbadeultimo, nos salões doulub recreativo Juvenil.Apezar da chuva insistente que cahíodu»rante toda a noite sobre a cidade foi avultadaa concurrencia de senhoras e cavalheiros.

Ao dansas:correram ânimfedisciinas, pemprona maior harmonia, terminando ás 6 horas damanhã.

A graciosa senhorita Maria de Oliveira Ma-cedo que, como directora de mez, captivou atodos com afldalguia de seu trato, deve estarsatisfeita com o brilhantiemo que tevo o saráoconfiado aos seus esforços.

O club musical Mathias Lima realisoú ante*hontem, no jardim da praça Dezeséte, a retre-ta annunciada, segunda da serie que delibe.rou proporcionar aos seus apreciadores.

Houve grande concurrencia ao local, notan-do-se a presença de varias famílias. ,•

O programma teve satisfactoria execução.Os solos couberam aos srs,: *Ernesto Fincher Vieira, que executou muito

bem, no seu instrumento, o de soprano ;Antônio Torres Crunpos, o de piston, intor-

pretado correctamente.Miguel de Farias, nos Divertimentos para

bombardino, portando-se de modo correcto ;Belmiro de Oliveira, contra-meatre da banda;Picolino Fischer Vieira, tocando pela aegun*

da veio solo do applaudido pot ponrri dencominado Vinho, mulheres e musica, sahindo-sebem, apezar de ser novo na arte mUsibaT; "

Findo o programma a banda tocou o dobra-do Commemoração a 7 de setembro, originaldo illustre moço Ernesto Fischer Viánha e ds-dicado á Mathias Lima.

A distineta sociedade foi acompanhada atésua sede por muit&s pessoas. .,

Tinta dã esmalte e «Our Favorita* pa-ra pintura de.qualpuer objectode barro,folha, ferro, madeira, etc, etc, recebtao EMPÓRIO grande quantidade e ostáven lendo barato — rna da Imperatrizn. 32. . - ¦ ir

7DE SETEMBROReuniu sabbaao á noite, em ca»a ao sr.' ga<

neral Serra Martins, a commissão promotoradas festas civicas commemor&tivatfrda inda-pendência nacional e, após longa discussão,estando presentes quasi todos os cavalheirosconvidados para auxilial-a, resolveu entre ou-trás couaas o seguinte: «

A actual commissão promotora d<s festagem projecto, .<conserv«rá o monumehfe émconstrucção na praça' Arthur Oscar, á|é qúè'uma outra composta dos srs. general SerraMartins, coronel Gavião P. Pinto, dr. ArfhurMuniz e dr. Aurélio .Tavares tenham • ©ppof-tuuamente os recursos precisos, para ter. prom<jpio um magAstúso monumento digno das glo-rias pernambucanas. ^A actual commissSo, porém, levará a eífaitoas festas em cumprimento do programma Pu"bll -ado. ,

DOCUMENTOS

Carta de commerciante....Titulo de corretor

b » leiloeiro;.......s > interprete9 » guarda-livroa ..i n avaliador.......

Contracto3 {p»r conto de réison fracção)

ArchiTamento de contractos,distractos, etc

Registro de firmas .".»_ " » marcas....'...

Baixa em firmasCertidões (por linha)

d (bnsca-por anno)..Registropnblico, por linha.Titulo de concessão de entre-

postos e de .trapiches par-ticnlares

S S €U H H«o a

2645000 480^000260Ô00026050002205000205000205.000

15100 25000

55500 10500025000 4500065600 105000

250005100150005180

685000

-oeiO

74450002606*00026050002205000205000205000

35100155500

65000165600250005100

15000- 5180

685OOO

Nota — Os livros que devem ter os commeiciantes, as companhias ánonymas, os corretores, agentes de leilões e administradores dearmazéns de deposito, de conformidade com ocom o código commercial arts. 11,13, 50 e 88e decreto n. 3150 de 4 de-novembro da 1882art. 7.o § 3.° — pagam a União-:

(a) por folha até 33 c/m de compri-mento por 22 de largura.............. £044

(b) termos de abertura e encerra-mento. S£3C0

De accerdo com o decreto do dr. Sigiamundo Gonçalves pagam mais ao estado :

(») por folha até 33 c/m de compri- •mento por 22 de largura £180

(h) termos de abertura e encerra-mento... 6£000

Observações : Além das taxas acima, cobra a Junta 40 réis .pela rubrica . de. cada folhade livros. Os 8ellos da lettra —a — cobrsr-se-ápelo duplo no caso de exceder d'squ6llas di-mensões. -¦-

PREVINE SE aos que fumam, qne osmelhores charntos do Dannerasnr» & C,da Bohia, são vendidos na FABRIQUEVENDOME, á rua Barão da Victoria n.39, marcas reservadas' e especialmenteconíeccíòhadas* para ã mesma c<;stt.. Outrosim, que, a mesma ç»sa. nã,o tem filiaes, nem vendedores ambulantes, previnam-se, portanto, os incautos...

DIVERSÕESTHEATRO SANTA ISABEL

A representação do Rio Nú, que o nosso pubüco teve oceasião de assistir no s^bbado ulti-mo, no Santa Izabel, se não. foi um sucressoptra a companhia que oecupa aquella ca*a dee..pectaculo8, constituiu pelo menos um ei-pectaculo bom.

Essa bella revista de Mc eira Sampaio, tãcconhecida e. apreciada dos que freqüentam onosso theatro. conseguiu ainda desta vez sgi?•-dar e valer appleuaos para muitos don íctiata;que a desempenharam, embora deixasse mui-10 .1 desejer, mesmo sob o p»nto âc vi&ta ücdesempenho.

Felizmente não foram os c-nc: rrvpados dtrepresentar && principüe» figuras que cóncorreram para os defeitos da represent&cãó.

As sras. Pepa, Montani, Cesana e lulieta,

O Centro Operário reuns amanhã, ás 7 horatda noite, em sua sede á rua Estreita do Rosa*rio n. 19,1.° andar, a fita de combinar os meiosde prestar homenagens á memória do maio-grado operário e poeta Francesco Marotti.

A' reunião deverão compuracar os amigos eadmiradores do pranteado morto.,

Tintas a óleo e aqaarella, verniz, pa-pel, pincéis é outros artigos par» dese-dhò recebsu o EMPÓRIO grande' remes-sa e está vendendo barídissimo— rua daImperatriz n. 32. ~.

A Sociedade Previdente Pernambucana cie-geu ante-hontem 6ua nova administração queficou assim constituída: .,. J ... '. Assembléa geral : presidente—coronel Fran-cisco Carlos da Silva Fragoso ; vice-pr^uiãon-te—dr. José Bandeira de Mello ;1.° secretarie—dr. João Vicente da Silve Coata ; 2.° dito—dr.Paulino Jucá (reeleitos). '..„..'J,,.,Directoria: presidente.— coronel ErnestoVieirs de Mello ; vice-presidente—TheodomiroDuarte Ribeiro ;, í.». secretario—Augusto jRo,-.drigués da Costa ; 2." díto.-rcororial, FranciscoJeronymo de Albuquerque Maranhão ; thesou-reiro—Emygdió Figueira da Silva FonsecE(ree?leitos); adjunto—J[oaé Joaquim, de Castro -Ma-deiros. , ..-.•';„'<,„. L,H

Commissão fiscal: Francisco Caraciolo Ma*galhães Coelho, Augusto Serrano e AlbertoElysio Silveira.(reeleitos). .„.. .,. V, ,.-

Acha-se marcado o dia 7 de setembro via-douro para a sessão de.posse, leitura do rela-torio da directoria e approvação de canta;.

Farticipou-nú8 o sr. Manoel Garrido ter óseu hptel Refeições Garrido, sito ao largo,, daPenha n. 35, passado ultimamente por granqereforma, dB modo a poder proporcionar todoo conforto nos seus. freguezes, especialmentea passageiros davia-íerrea de S. Francisco.

Oleo, tintas, pincéis e outros árt/gogpara pintura, ? ó quem tem grande sorri-mènto e vendo barato é o EMPÓRIO —raa Imperatriz n. 32. %-« ' r

Commercial de Pernambucoao meio-dia ps seguintes dí-

A Associaçãoelegeu hontemrectores para administral-ano período de 1904a 1905: : •:¦ "

Joré da Silva Loyo Júnior, Manoel Joeé daSilva Guimarães, Aiicn Paterson, Francisco deA*8is Cardoso, Domingos de Sampaio Fern-z,Manoel Medeiro«, Mmervino Fernandes daCosta, Delüno da Silva Tigre, Álvaro Pinto Al-ves, Antônio Alves de_ Miranda, Walier Fors-ter, Joaquim da Silva Salgueirsl, W. BpwellNephrw, João Raposo. IMahoel Coliaço Dias,Manoel Eugênio da Rocha Samico e André Ma*ria Pinheiro. wt

P«ra supplentes os srs. : Augusto Octavianôde Souza, José João de Amorim, Aptonic Joãode Amorim Júnior, W- Gnildemaater,-Bernar-dino Pontual, Antônio Pinto da Silva e outrosmenos votados.

A comnüissão fiscal fic«u composta do» nr('.:A. B. da Rosa Borges, Henrique. Cruz e Ar-thur Augusto de Almeida.

A aessáo de posse dps novos membros dadirectôri» eekição pçrs os cargos de presi-dente, l.o secretario, 2.<? dite e thesoureiro tolmisrcada p&ra quinta-feira, 11 de corrente. •

aaa V ¦=-¦

Louça ingleza CLABK para o serviçode coBir.ha, recebeu o EMPÓRIO grar.dequantidade e está ventíendo mH)s b«ratoque em outra qualquer psrte — raa daImperatriz n. 32^

Os srs. Antcnío Justino Ferreira da Luz,Francifico Jacictho de Paul* Ribeiro e AntônioJoão de Alencar, participaram nos ter aésu-mido o exercício dos cargos de director, 1>secretario e thesoureiro da sociedade benefi-c«nte doR empr^godoa da estrada de f»rro doRecife á Varze* é Dc>*s Irmãos.

Agradecendo a delicadeza d-sejamos-lhesfelic:dades no seu período üdminiüwativo,

No quarto psriodo do artigo dó sr.' Rego Me-dtiros, que publicamos ante hontem *obre aEacols de Aprem-ises Marinheiros, rieve ler-seo seguinte : « A Escols de Aprendize- Mírt-nbenos deste estado é, sem otfenea at *ua«congêneres em nosso paiz, um estabelecimen-to r/.ro, pelo disciplina extraordinária,'• pelo?.s.'-:eio a toda a prova, peU áf dícr-çãj. de eeucommandante, imqrediato, commissario e me-dico, bem como dou rierzr-is ãuxiliaits.

O EMPÓRIO acaba de exporá vendauma linda coiíc; ção de Vasos de -'h n-Ut.iâ par.. pií;a< .:. e psra serviço úa Lui-iette, os qu es está vendendo barato—rua da Imperatriz n. 32. - <

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^*_-^U.. —.--.; -

.;Sfc^: *•>&-

Page 2: Numero Ao dia 100 réis Numero atraudo 800 rüs TELEGEiMMÂSmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00178.pdf · dade de um imposto para servir de pre-mio aos agricultores, determinando

'

H|; /•;

.r-~ Jl Província—Terça-feirá, 9 de Agosto Ni 178A Thalia Familiar Paudslbense rea\\aa*á um

espectaculo no dia 14 deste mez.Serão levados á scena o drama de costumes

portuguezes, em 3 netos, João o corta-mar e achistosa comedia Debaixo da mesa. :*S

O promettedor festival começará ás 8 e meiahoras da noite, sendo abrilhantado pela phi-larmonica Vinte e Dois de Novembro.

Houve diversos erganos nas informaçõesque nos ministraram sobre a morte de d. Caa-tana Romano, pelo que seu desolado esposoenviou nos esta carta :

« Srs. redactores d'A Província.—Ainda como coração magoado do desapparecimento deminha querida e estremecida companheira, aqual se chamou em vida Caetana Basile Roma-no, cumpro um grato dever de solicitar, de vos-aa attenção o obséquio de desfazerem o enga-no do informante, da seguinte forma:

k minha cara esposa fnlleceu no aabbado á*4 horas da urde e não na sexte-feira como no -ticiou a secção—Necrologia ; foi sepultada nadomingo ás 10 horas da manhã, e não no sabbado ; seu nome é Caetana Basile Romano enão Caetana Ângelo Basile; deixou 2 filho?menores, uma filha de 16 annos e um fi ho defc, todos os quaes, commigo, choram a falta deuma extremosa mãe, esposa, amiga dedicada,e especialmente bemquista nesta heróica ehospitaleira terra pernambucanaa 14 annos.

onde viviat* 14" annos. *" , .

Agradeço-vos, hypóthecando a minha eternagratidão aos amigos e visinhos que se preeia-ram durante a moléstia, aos meus compatrio-ias, que acompanharam á sepultura a nnaoa,xaui especialmente egradeço, ao illustre enge-nheiro Publio Pugo, digno thancellcr do con-súlado italiano, que em nome do exm. or. con-sul proferiouma sentimeníalallocução.

Eternamente agradecido—o vosso constanteleitor Ângelo Raphael Romano.»

VINHO Iodo" Tannlco -UlyceroPhosphotado, preparado pelo pn&rmaceutico Alfredo de Carvalho.—Verdadçi-ro suecedaneo do, óleo de fígado de bacalháo, do qual possue todas as qu?li-dades sem nenhum dos seus inconve-nientes, e é por isso applicado no tratamento do lymphatismo, escrophulose,affecções pulmonares e emfím sempreque for preciso levantar as forças doorganismo.

Neste estado em todas as drogarias epharmacias,

Um cavalheiro vinha ante-hontem ás 9 ho-ras da noute, muito despreoecupado, da ruado Aragão para a praça Maciel. Pinheiro quan-do, de súbito, foi sorprehendido com um enor-me e inesperado banho.

Tinham despejado do 2 o andar do prédio daeaquinà uma bacia cheia d'agua e o liquido ai-oançou, em cheio, a quelle infeliz transeunte.

Para não ser victima outra ves o dito senhorpede aos moradores daquelle segundo andarque tenham um pouco de cuidado, quandodespejarem água para a rua.

Fazem annos hoje:a exma. sra. d. Maria Amélia Guimarães Tai-

seira, habilissima professora de piano ;a exma. sra; d. Emilia Natividr.de Antunes,

esposa do coronel João Antunes Filho, despa-chante da alfândega.

Acha-se nesta capital o illustre dr. JoséMaciel Vieira Neves, chegado a bordo do vt-por Maranhão, do Ceará onde exercia o cargode juiz substituto do Crato.

S. s. está em goso de licença.Por telegramma que recebeu o sr. Dómin-

Soa Mafra annuncia-se para o próximo dia 17a chegada a esta capital do bioscopio fallante.

Virá funcciónar ho theatro Santa Izabeí.

o sr. J. Agostinho Bezerra enviou-nos hón-^tem os ns. 98 d'0 Malho, 53 d'Avenida, 4 daPtíheriaillustrada, 631 ú'0 Rio Nú, 226 d' OCoiõ e 441 da Mala da Europa.^ Obrigados. » ¦ »

'

Vinho Tônico Nutritivo de quina,carne e lacto-phosphato de cálcio, preparado pelo pharmaceutico Alfredo de CarvalhoT-Indicado aos tíorivalescentes e àsmais e amas durante a epocha da ,áma-mentação, para fortaleceLas e ás crian-çis para facilitar a denticão.

Neste estado em todas as drogarias epharmacias. ^ ^^a. fc fe., , ,

Domingo ultimo ás 7 horas da noite, no Pom-bal, o indivíduo Alfredo Joté Carneiro deLima, armado de navalha, procurava aggredira Antônio de Oliveira, alli estabelecido. _ .

Sendo avisado o subdelegado do 2.» districtoda Bôa-Vista, este compareceu ao local, effec-tuando a prisão do desordeiro.

Foi preso hòntem ás 5 horas dâltarde, napraça da Independência, á ordem do subdele-eadó de Santo Antoniu o indivíduo Herminiode Souza, que ha tempos furtara de um barca-ceiro, no Recife, um relógio de algibeira.

A repartição dos correios expede malas hojepelos paquetes: _ . '

Buron., para Barbados e New-York; recebeobiectos para registrar atè 9 hor»s, impressose caras com porte simples, até 10; ¦

_,'Assil, para Natal e Macau; recebe objectos

para registrar até 8, impressos e cartas comporte simples atè 8 e meia, idem com porteduplo, até 9; ,. ,'•.-,

Nile, para a Europa ; recebe objectos pararegistrar alô 4 horas da tarde, impressos até 5pars ò exterior até 7.

Magnesia Fluida, de Granado & C.

Vieira e a illustre professora de Muribequi- ,nha, d. Joanna Cabral, que perfeitamente se !desempenharão das funeções relaüves, tantoquanto ft,rao as respeitáveis juizas zeladoras,entre as quaes se vê a exma. professora d.Goídoliria e aa incansáveis sras. dd. FranciscaRodrieues, Florzinda Coelho e Angelina Coe-lho, notsndo se que com muito empenho prea-tam valioso concurso as illustres e virtuosasfilhas do respeitável coronel Manoel CarneiroLeão.

Ainda hoje nãs houve sessão do TribunalCo^reccional por falta de numero.

Foram multados em 5$ cada um os juradosmis deixaram de comparecer, adiando-se ostrabalhos para amanhã, ás horas do costume.

Maria Victoria foi o nome que o sr. Francis-ro de Hollanda Cavalcanta e a exma. sra. d.Constança Gomes da Hollanda Cavalcanta da-rama sua filhinha, naacidaante-hontem.

Agradecendo a participação que nos fizeramseus progenitòres desejamos á recém-nascidamuitas felicidades. _

Ouasi no fim do cáes do Ramos exista gran-de quantidade de lixo. removida sempre pormu tos norcos. .. . , ..' ,

Dizem-nos que o deposito e íeito pelos em-pregados da limpeza publica.

Alguns nwgociantes do lugar e uns dos pri-meiros que se coüsaram ha pouco tempo paraa limpeza da fresuezia de S*nto Antônio, jareclamaram por carta e ainda esperam da hygiene as providencias.

E' urgene uma providencia a respeito, por-quanto ; quella immundicie constituo um peri-ge á sauãe publi aa.

A Sociedade Beneficente dos Empregadosda Estrada de Ferro da Csxangá reelegeu an-te-hontem seu thesoureiro o sr. Antônio Joãode Aeic ir, reconhecendo assim os valiososscrviçc3 e boas contas que lhe tem prestado omesmo sócio.

Recebemos hòntem :Da Livraria Silveira : os ns. 270 ã'0 Século,

31 do Correio da Europa, 2109 e 2110 d'0 Pim-pão, de Lisboa.

Do Collegio Salesiáno : o n. 7, anno III, doBoletim Salesiáno, de Turim.

Daiedacção : o n. 1, anno I, da Crusada,quinzenario catholico que começou a se publi-car no Rio de Janeiro a 28 de julho ultimo.

Da auetora : Revisão ouanarchia, carta aber-ta ao exm. sr. dr. Pedro Moacyr.

A Sociedade Postal Beneficente de Pernam-'buco reúne amanhã em sessão do nssemblea

geral extraordinária para resolver assumptosde grande interesse.

sr. C-mdido Csmpello, orp-dor eleito, que emphrases brilhantes agradeceu a sua eleição efelicitou a sociedade pela acertada escolha,para seu director, do sr. Antônio Justino. Fal-lou ?iinda o sr. Thomaz Soares Ferreira, pe-dindo aos companheiros para ajudarem a novadiretoria na sua espinhosa missão.

Terminando,o sr.di-ector encerreu a sessãoás 2 horas da tarde; em seguida convidou atodos o8 sócios presentes a servirem-se de umcopo de carveja,terminando esta pequena festaás 4 horas da tarde.

A dsvoção particular de SanfAnna, da fre-guezia de S. Joté, realisou brilhante festa emlouvor a sua padroaira e constante dos actosque passamos a referir :• Na igreja de Santa Rits de Cássia, missa nosabbado, ás 7 hsrss, sendo celebrante o rvdm.capuchinho frei Clemente.

Assistiram á ceremenia não róos membrosda devoção esmo grande numero áe fieis ; otemplo ostentava bali* ornamentação, not&cia-nneni8 o ai ar de S. Francisco de Paul ti, ondese achava collocada a imagem da santa.

No dia 8, pias 71/2 da noute, teve logeruma ladainha, acompanhada a seiaphina,sendo regida a orchestra, qua se compunha deum setecto coro de gentis craanças,pela exma.sra. d. Maria Francisca da Reis Menezes.

A Salve Rainha foi cantada pela eximia musicists d. Esther Costa.

Entra as cantoras viam-se as exmas. erae.dd. Julia Tavares, Am^Uí. Ferreira de Oliveira,Evarista Souto Lima, Emilia Moreira da Costa,Maria Pastora da Assumpção, Julia Ferreirade Barros, Cypnaoa da Costa Monteiro e Eulslia Amalia dos Passos.

Terminada a ladainha entoaram versos áme*ma santa, acompanhados a harmonium.

A concurrancia fui numerosa.

Do orimeiro matrimônio deixa um filho,o dr. Joaquim Bernardo Falcão, advogadoem Manaus, que ultimamente veio em viáita a sua fsaiilia, devido á noticia dossufi7. imantes da seu extremocido pai,achando-se ainda nesta capital.

Do segundo enlace não deixa nenhum.Era um cavalheiro distineto, de rara

honestidade, muito relacionsão e bemquisto no circulo de suas relações.

Foi sepultado na catacumba n. 18 daOrdem Terceira ôo Carmo, no cemitériopublico fie Santo Amaro.

a' sua exma. familia enviamos fxpressoes ae sincero pesar.

Na rua das Carroças n. 34, onde morava, fal-leceu á3 11 horas e 55 minutos da noite desabbado ult?mo o conhacido e hábil artistamarcineiro Firmino Ancião da Silva.

Foi victieaado por soffrimentcs intestinaes,ora casado com & exma. sra. d. Maria Eutro-pis da Mendonça, professora eia dispanibili-dade, e não deixa filhos.

A' famiiia do saudoso extineto enviamoscondolências.

DISPENSÁRIO OCTAVIO DE FREITASHorário do serviço para ht je:De 11 ás 12 horas—dr. Arnobio Marques.De 12 á 1—dr. Octavio de Freitas.De 1 ás 2—dr. Ascanio Peixoto.

O club carnavalesco Cara Dura reuna hrjaás 6 1/2 horas da tsrde, na rua da Imperatrizn. 42, Io andar, para resolver asoumptos uv-gentes.

Por acto de hòntem do dr. administradordos correios deste es;ado foram exoneradoepor irregularids:2es commattidas em serviço,os estafetas internos Manoel Esteves do Nas-cimento e Joaquim José dos Santos, tendo sidonomeados interinamente em substituiçso JoséFerreira Leite e José Vieira Brandão.

Por decisão do sr. dr. administrador inierj-no da recebedoria, de honte a datada, foi jul-gada procedente a apprehensão de 38 barrisde aguardente, sem marca, medindo 3S2 litrosembarcados sem as formalidades lagaes, às 8horas da manhã de 16 de julho ultimo, parabordo do vapor nacional ltaipava.isendo im:nosta aos expartadores a multa de 2lBfltJUU,equivalente á metade do valor official da mer-cadoria.

Para o Collegio Salesiáno um ««{£»* n*ed'esta folha trouxa a quantia de loflUUO, qaehòntem mesmo entregamos a um empregadodo referido estabelecimento.-

Em nosso escriptorio acham-se ainda 40UIMaD" para o monumento da Immaculada Conceição;de I loioOO para os famintos do norte; ÍOJJOOO para

o collegio Orphanologico S. Jcaquim.

Jury do RecifeTendo comparecido hòntem numero

l^gai de juizes defscto, foi aberta a ses-são e subbmettido a julgamento o róoLaurentiuo Gomes dos Santos (vulgoLola) como incurso no art. 304 do God.Penal.

O concelho se compoz dos jurados se-guintes : Ângelo dos Santos Villaça, Jo&éFelix d'Albuquerque, Manoel do Nsscimento Libo, iilydio Cavalcante RibeiroPesíÔR, Abílio Teixeira Lins cie BarrosLo: êto, major Jo^é Migcel dos Símios,João Luiz Correia, Horacio do Rego Bar-ros a Aristides Jobé d'Oüvaira..

O réa teve por patrono o ar. EmydioVianna, advogado dos p.esor:, pobra? efoi absolvido e posto em liberdade.

Foram multados em 5#000 cada um osjurados intimados que deixartm de com-pare er e adiados os trabalhos parahtjeás 11 horas do dia.

PUBÜCiÇOES SOLICITADAS

rar o qae está escripto na ^Província» dedomingo,7 do corrente, nas ^Entrefolhas*na parte que se refere ao «.Jornal Peque-no», do contrario o sr. aggrava sua situa-ção ; foram estas as palavras textuaes dosubdelegado o sr. capitão Heliodoro Ra-bello. ,

O sr. alferes Garcia, ficon pasmo.mudoe mesmo admirado da t; 1 disparate ecomsigo mesmo disse — a missão destesnbdelegadn, que tem o seu quartel quasi confronte ao meu estabelecimento,eraevitar as perseguições e cggressões quetenho soffrido e não ineommodar-mecom negocio desta ordem — porém calmo e com a prudência que lha é pecu-liar, respondeu ao sr. capitão HeliodoroRaballo, qua era exscto tudo quanto aimprensa tem dito em relação as perseguições e oggressõss que tem sido victi-ma e que tão somente os redactores daProvíncia é que poderão retirar o queesiá escripto ans Entrefolhas, na parteqne transcreve nm pequeno artigo doJornal Pequeno.

Vá esto pedido com vistas a rcaacçaoda Província e pasme o publico de insisum», de tirar char.éo, da enérgica e sabiapolicia do l.° districto de S. Joté.

Por hoje basts.Recfa, 8 de agosto de 1904.

Um amigo.

(Sem responsabilidade ou solidariedade daredaccão)

O sr. José Adolpho dos Santos acheu sabbado ultimo ás 3 e meia da tarde, no tremCaxangá.uma caderneta da passagens de trem6

Kouxe^ao nosso escriptorio para seremi Hòntem, durante todo o dia, permaneceramentre^S ao dono. . em frente ao Gymnasio Pernambucano duas

::: ^ . carroças cheias ae estrume. ,.,O paquete Nile deve ter amanhecido boje» N'Um logar como aquelle, freqüentado por

em nosso perto. f grande numero de estudantes, e na quadra; ~\'.

_ .a i doentia que atravessamos, a presença uaquelO^mpregsdc? do Santn Iz^b»! fiz«raTt an»e- j esterco alli é pejuaicialijsi-xa, ecomo o

hòntem, pelaa 11 horas do dia, honrosa mani-feEtação de apreço ao ex-administrador da-quelle theatre o illustre professor de musicasr, Cláudio Leal. , .¦<!->& f«Q„*Q

Foram todos encorporados, tendo a tremeuma banda de musica de polícia, até á resí-dencia daquelle senhor e, dirigindo lhe umoradrr captivr.ntes referencias, fez lhe entre-ga de valioso mimo.

Osr. Cltudit Leal recebeu-os com toda »<ie-licadeza é fez-lbes servi? um copo de cerveja,'¦¦¦--- brindes.

Recebemos hòntem um exemplar dos Esta-tutos da Associação Commerciid de Pernam-buco, approvados pela assembléa geral extra-ordinária a 30 de maio de 1904.

Segando esses estatutos são fins da associa-cão :

I. Promover os interesses do commercio,industria, agricultura e artes e attender ássuas reclamações.

II. Facilitar aa tranaaccess entre os asso-ciados para a consecução do que envidará to-doa os meios ao seu alcance.

III. Manter, como já se acha installado,sempre decentemente preparado e com ascommodidades precisas, o salão da frente dopavimento térreo do edifício de sua sede paraa compra e venda de assucar e outras quaes-quer produetos—sujeito ás disposiçSas do regulamento interno e á fiscalisação da directo-

IV. Representar a quem competir sobretudo que disser respeito aos interesses geraesde seus associados.

V. Representar contra empregados publi-cos e emprezaa particulares que puzerem tro-pecos á marcha regular dos negócios de seus Iassociados ou náo cumprirem com seus deve

trocando-se enthusiasticoB

Domingo ultimo ás 9 e meia ho-ai da noute,no estabelecimento do sr. Alfredo Berardo deLima, á rua Domingos José Martins n. 56, nafreguesa do Recife, o indivíduo Antônio Mir,-aena travou iuata c*in os ebtafetas Manoel Ea-tevão do Nascimento, conhecido por Jatobá, eJoaquim José dos Santos, resultando sahiremestes com vários ferimentos de lima pratica-dos por Missena, que foi preso em *agranto.

Os feridos foram vistoriados pelos médicosdaoPcíimmo30 foi recolhido á c*sa de detençãO. ;

A's 5 horas âa tarde oe sabbado ultimo fal-leceu na ei formaria da casa de detenção, vic-timaüo por beriberi, o detento Sayenano R«-drigueu da Silva, Éentenc.aio pel& ju.'.y do mu-nicipio de Ouricury a 22 annos de prisão sim-Pl08Fnf^ «!«*to estabeleci-1mento a 13 de agosto do anno findo.

Era viuvo, natural deste estado eannos de idade. -

Os larápios ultimamente têm se celebrisadocom as suas façanhas.

D^ram agora para visitar as casas vasiasefurtarem tudo aquillo que podem, deixando«"gunías sem portas, como aconteceu na ma-drueada de domingo ultimo.

Oi amigos do alheio penetraram na casr.n 2 do largo de S. Pedro pelos fundos, predieque se acha deshabitado, e levaram as baciasdoa apparelhos Draynage e todas as portas quePOLdeevamorrfaacío ao conhecimento do drdelegado dol.° districto, da capital, $.fim deprovidenciar.

O sr. André Bosson manda rasar missasamanhã, ás 7 horas, na igreja matriz do^Monteiro, por alma de sua inditosa espoea, d. Anna Rosa da Silva Bosson.

Para este acto convida oa parentes e^ami-gos.

facto se reproduz sempre, chamamos a atten-ção da autoridade orpp Mente. -

NOTAS ÒFFlCÍAJESO exm. sr. desembargador governador do es-

tado, por acto de 6 do corrente, attendendo aoque lhe representou o b.»charel Luiz aa SilvaGusmão, juiz de direito do município da capi-tal, e tendo em vista o parecer da junta medi-ca e as certidões de serviço, daj quaes se ven-fica contar elle mais de 30 annos de effactivoexercício na magistratura, aposentou-o comtodos os vencimentos d'aquelle cargo, na con-formidade do artigo 77 da lei n. 15,de 14 de no-vembrodel891.

Implorando providenciasIllm. e exm sr. desembarqador gover-

nador do estado.

José Bonifácio, um dos cooperadoresda inaepeadencia do Brssil, consideravaa sã politica filha da moral e da razão.

V. exc, incontestavelmente, nas variasmodalidades de sua vida politica, não setem esquecido a'*quelles dois bellissí-mos preceitos que, no entender do emerito paulistano, são con:ãbstinciadoresda verdadeira arte de governar os povos.

Inspirado na inqu6brantabilidade do

caracter de v. »xu., abalauço-me a cia-mar providencias para a escandalosa

Caixa EconômicaMovimento de hòntem:

Entradas dè depositasSahidas da depósitos. ¦ «•¦•¦¦

9.44550008.934£vCC

e contava 42

Salda para a delegacia.........A pagar de liquidações e por

conta.«.........••¦••••••••••

5111,000

7.250*791

o cabo

Sabbado ultimo começou o novenano para afesta de Nossa Senhora da Gloria, na igreja domesmo nome, d'esta cidade,

A festa, que terá logar no dia 15 do corrente,promette grande realce. .

A concurrencia de fieis ao pequenino tem-pio tem sido bastante avultada.

Por motivo de força maior òs sra. Guilherme, C transferiram de hoje para quinta-feiranroxima a inauguração dè sua Cosa Metrópole,sita á rua Barão da Victoria n. 40.

A abertura terá logar à 1 hora da tarde.

tuberculose

res.VI. Pugnar pelos direitos do commercio,

industria, agricultura e artes deste estado.VII. Colligir todos os dados relativos ao mo

vimento commercial, industrial e t gricola des-te estado, formar por elles um boletim mensale por este a estatística snnual.

VIII. Crear um fundo de reserva destinadoá conservação doipreuio e compras de livros,jornaes e revistas especiaes ao commercio,agricultura, industria, economia geral, finan-cas e da legislação do paiz.

IX. Fundar, quando as circumstancias opermittam, um monte-pio èm beneficio dosassociados que cakirem na indigencia, ou desuas famílias, quando elles fallecerem semlhes deixar meios com que possam viver.

X. Estabelecer, lego que st ja possível, noseu edifício uma exposição de amostras de ar-tigos de commercio e produetos industriaes ouartísticos, quar do Brazil, quer do extrangei-ro, segundo o regulamento que para esse fimfor pela directoria orranisado.

Distribuição do serviço da alfândega para asemana que entra;

Arqueação—Francirca Maranhão e SKlverioJorge.

Avarias—dr. Carvalho Guimarães e dr. G.Alcoforado.•Bagagem—Christovão de Barros.

Encommendas postaes—dt. Chateaubviandde Mello.

ÁGUA INGLEZA BE GRANADOO illustre sr. L. Munier, agente consu-

lar da França nesta capital, dirigiu noshòntem a seguintegearta :

a Pernambuco, 8 de agosto de 1904.—IUms.srs. redactores d'A Província.—Lendo em vos-ao conceituado jornal de hòntem (7) uma noti-cia sobre um facto oceorrido no buffet do thaa-tro Santa Isabel com o subdito francez EugeneBouelle, peço-vos a rectificação da segundaparto da noticia.

Não é exacto o que vos remetteram. Comoagente consular da França em Pernambuco lo-go que tive conheci menta do facto fui visitar osr. BoueMe e entendi-me com elle sobra asprovidencias a tomar.

E' inexacto também que a maioria dos fran-cezes aqui residentes tenham resolvido sub-metter o caso ao ministro francez no Rio deJaneiro na ausência da autoridade consularfrancesa, pois nunca houve reunião onde talresolução pudesse ter sido tomada, tendo o sr.Bouelle apenas recebido visitas de amigos.

Com a publicação desta carta muito agrade-cera o vosso respeitador e obrigado.—L. Mu-nier. »

— Cumpre-nos declarar que as infor-maçoes insertas n'A Província a respaitodo caso nos foram ministradas por ai-guns francezes residentes nesta capi-tal. ^^

A Associação do Sagrado Coração de Jesus,em Prazeres, realisou ante-hontem uma ani-mada sessão, sob a presidência do virtuoso ervdm. sr. d. Leão.

Forfam dispostas providencias no intuito desolidificar o ideal religioso naquella cidade.

Passando-se a eleger tbesoureira e secreta-ria, foram eleitas com applauso geral a exma.sra. d. Julia Vieira, digna esposa do abastadoe honrado proprietário agrícola coronel João

Liga contra aMandaram-nos, para essa instituição :

Ia

senhorita Carlota da Silva, festejando oanniversario de seu tio e padrinho sr. Raulda Silva, 424 coupons da Ferro-Carril :

d. Adèlina Ribeiro, em regosuo pelo 11.» an-niversario, que passa amanhã, de sua neta d.Laura Gomes de Araújo, 200 ;

o negociante sr. Francisco de Hollanda Ca-valcantt e d. Conatanç» Gomes de HollandaCavalcanti, 144, solemnisando o nascimentode sua filha Maria Victoria.A fabrica de cigarros Caxias man. .„„àfindou-nos.........j..« o QHaíSnn

Quantia já publicada........\) S.ytiáaeuu

Serviço militar para boja :Superior do dia a guarnição o sr. tenente do

27.* Tiburcio Ferreira de Souza.Dia ao quartel general o aoaanuense Alfre-

do Gomes da Silva. _O 40.- batalhão dará a guarnição da cidade e

o official para a delegacia.Uniforme n. 4.

Serviço da Companhia de Bombeiros do Re-cife, para hoje: -

Estado maior o alferes Henrique Afíonso da

Laferior do dia o 2.° sargento Azevedo n. 14.Commandante da guarda o cabo n. 2, pra-

ças da mesma ns. 12,17, a 21.Dia á companhia o cabo n. 9.Ordem á secretaria a praça n. 5.Piquete o cabo corneteira n. 18.Guarda para o theatro Santa Isabel,

n. 27 e praças ns. 4 e 26.Uniforme n. 3.

Aa linhas do telegrapho nacional hòntemfunecionaram bem.

A* noute estavam retidos «a estaçf.o destao'dada os seguintes despachos:

De Villa Bella para Classes ; de Alagoa Grân-de pcra Pereira, S. Jor gs, 2

O escrivão de casamentos sr. Alfredo San-tos, que funeciona nos districtos da Boa-Vis-ta, Graça, Poço e Várzea, affixou na reparti-cão do registro á rua do Imperador n. 54, l.«andar, editaes de proclamas dos seguintescontraentes ^ r,. ..

Primeira publicação — René Louis Hausher,residente no districto da Graça, e d. PalmyraEmilia Pessoa da Costa, residente no districtoda Boa-Vista, solteiros.. .

Francisco José Carreira, viuvo, e d. MariaRosa Carmo, solteira, residentes no districtoaa Boa-Vista. . ,, .. t

José Pinheiro de Caldas e d. Margarida An-tonia da Conceição, solteiros e residentes nodistricto da Boa-Vista.

Lista geral da 110 64.» loteria da Capital Fe-deral extrahida no dia 8 do corrente.

Prêmios de 15:000^000 a ÍO0&

i«>0»ta*r< i • ••• a a »

IMIIMIIMIIH

piiiseiiOllt

8.931^000

De um prédio onde fabricam bolos, na ruaDireita, escorre todos os dias grande quanti-dade de águas servidas para o pateo do mer-cado de S. Jofé.. Já existe uma poça constante e fétida, juntoá calçada, e para a qual pedem-nos que selict-temos a attenção da autoridade competente.

Boletim do movimento dos hospitaes a cargoda Santa Casa de Misericórdia do Recife du-rante o mez de julho de 1904.

Hospital Pedro II:ExistiamEntraramSahiramFallecerám..Existem.

Poitaria — Sala do banco :Doentes receitados na secção medica...Idem na sec-ão odontologica • •».Idem na secção ophtslmologica.Laboratório: receitas aviadas para a sala

do banco, além das aviadas para ohospital Pedro II e para os diversos es-tabelecimentos a cargo da Santa Casa.Hospício de alienados :

Existiam •••Entraram.. SaturamFallecerám •Existsm

Hospital Santa Agueda:Existiam.Entraram SahiramFallecerám.. • • •«•Existem

Hospital dos Lázaros:ExistUmEntraramS&hior cUl6C6F3£JQ« •••••*«••«•«••••••••••••••••JuXl&tBLIj. •»•••'••••• -¦*•¦•! »•*••*• o ••••• ••

Azulo de Mendicidade:Existiam 494Entraram 144Sahiram 43Fallecerem «!8Existem. 557

873734583199825

92784

294

1922

415371048894

78574í2370

92414

91

22495.22565.26*231 .tiiiiMiiMiHMiiitiiiiiii6098............................12166 ,.,.....,...14519.............16452.......i.••«••••¦ ¦.5**503• • •••§•»! «•<*•••••27724 ......-..• .........4624...................Oo20 i||||I|MI>lO'lil9814............

12531............................2c: 985. .¦¦....«..•> i ¦•••. ••¦•••••¦29431 iiMiMiiiiHiiM*iiiin'iM*

Prêmios de 50&1182 I 8294 118192 | 20121 | 224223050 116857 | 18851 | 20674 | 26819

Dezenas22491 a 22500....22o61 a 22570

Approximaçõet22491 e 22496 •.22564 e 22586..

Todos os números terminados em 95premiados com 605. _ ._

Todos os números terminados em 5 estãopremiados com C1QB, excepto os terminados•m 95.

15:r005SOJfi50Ufl200^20002005200Í1200^130. >S100o100/5lOüfllOOfl10051000

30Ô100

1000SOA

estão

protecção que utn seu co-religionancestá dispensando a nm estuprador.

As múltiplas preoecupações que ab-sorvem as energias de v. exc. não lhe

permittem do alto da curul governamental, reparar para as noticias publicadas,nos jornaes infensos á situação aominan-te; por isso, tomo o alvitre de dirigir medirectamente a v. exc, embora na duvida de que a minh<? palavra merrça ahonra de ser lida. .

Garanhuns, uma dss principaes cc-marcas do estado, não só pela amenida-de do clima, como pela posição topogra-phica, transformou-se ultimamente n'umazylo de criminosos,

E'sobre um d'esses criminosos que Iescrevo a v. exc. José Maria Pereira co Jnhecido vulgarmente pela alcunha deBolo de noiva, pronunciado pelo dr. juizde direito da li* vara como incurso hoart. 268 do código penal, muito descan-çadamente vive n'aquella comarca.

Entre os 150.000 habitantes d'esta ei-dade, acredite v. exc, não ha um 5 $ queignore o paradeiro de Bolo de noiva; mas,

quer v. exc. saber o motivo porque ellenão foi ainda capturado ? Direi:

Ha dias transcorridos, ouvi de um mo-

ço criteriosissimo e ex-promotor n'umsdas comarcas supprimidss pela lei dareforma judiciaria, de um negociante defazendas e ferragens e de um conduetorde malas do correio, todos residentesem Garcnhuns, que JBoZo de noiva andavacynicamecte passeiando pela estação dalinha férrea, na chegada e na sahida dostrens e que ninguém o prenderia, pois era

protegido do dr. Luiz Affonso de Olivei-ra Jardim, chefe do partido situacionista,Juiz de direito, juiz municipal, promo-tor, prefeito, delegado, subdelegado einspector de quarteirão n'aqueila co-marca.

Declinaria a v. txc. os nomes das pes-soas que apontei, se cão receiasse vel-as,talvez em breves dias, no bacamarte ouno punhal de algum obediente servo doel-rei senhor de Garanhunes, Bom Con-selho, Correntes e Canhotinho.

Está á frente da policia n'aquelle mu-nicipio, um moço acima de qualquersuspeita, mas, o receio de uma demis-são o obriga a consentir que Bolo denoiva affronte a justiça do estado.

V, exc. ordene terminantemente a pri-são do celebre estuprador e fique des-cançado que o alferes Cavalcanti a effe-ctuará.

Dispenso-me de f«zer a v. exc. a bio-

graphia de Bolo de noiva, porque ella édemasiadamente conhecida.

Persuadido de que a mesquinha peliti-cagem não privará v, exc. de torna maisuma vez salientavel o valor moral e administrativo de seu governo, faço pontofinal.

De v, exc. admirador e patricio.-~ O auxiliar da justiça

Recife,—8—8-904.

Gcyanna, 6 de agosto de 1904Muito reconhecido aos parentes, «ni

go^ e crescidissimo numero ds pessoasde todas as classes que me. visitaram ese interessavam pelo restabelecimentoda grave moléstia de que fui accommat-tido e não menos p< nhorado pelas signrficativas manifestações recebidas não iópor parte do pessoal da usina de Goyan-na, d'onde immerecidamente sou medico. como Umbem dos moradores domea engenho Patrimônio, ao me veremseIvo do perigoso estado mórbido emque me achei, venho com justa satisfa-ção externar minha sincera e immorre-doura gratidão. V".'. .,

Ao meu illustre e dedicadwsimo ccdle-ga e parente dr. Bellarmino Correia naqualidade de meu medico assistente eao não menos illustre e preslimoso çol-lega dr.Eduardo Wanderley um cordealamplexo de reconhecimento paios inces-santes e relevantes serviços que me pres-taram. . „

Dr. LudOüico Correia. mb 1 n»

Novo MatadouroChama-se attenção dos srs, prefeito do

município do Recife e dr. José de Al-mèida Pernambuco para um improvisa-do matadouro no Espinheiro. na rua daHora, de propriedade do sr. Herculanode Oliveira; alli além de se matar por-cos e carneiros, tem-se abatido ultima-mente viteilos, prejudicando assina, naof é as rendas do município como aquel-les que vivem do mesmo negocio pagan-do onerosos; impostos, admira o sr. ns-cal do districto ignorar este arranjosi-

Os prejudicados.Ao sr. Epaminondas

Este senhor, que na sua primeira exis-tencia- -segundo 1 ffirma a Historia—eraincapaz de faltar á verdade, mesmo brin-cando, vem dé resuscitar ha pouco e detomar a peito a desujoraliação completada supradita Historia, fp.zendo, na suasegunda existência, justamente o con-trario do que fazia na primeira, isto é.mentindo escandalosamente.

E' assim que s. s.j n'um dos seus artl-

gos sebre o profassor F«u.Rtinov publica-dos nas columnas pagas do Diário dePernambuco, diz que aquelle professornão resuscita os mortos. <

Desde já protesto contra semelhantesffirmativa que vai de encontro á nar-ração dos milagres do mencionado pro-fessor, que estou fazendo pel'A Pimenta,e previno o de que hei de esmagai ocom um abuxo assignado de varias tes-temunhas, que farei publicar no referidojornal.

Fique, portanto, avisado s. s.Recife, 8 de agosto de 1904.

Mane Machuca,

AS PESSOASHomens ou mulheres, fadigadas pelos

excessos tanto de trabalho' como de1 pra-zeres, aconselhamos o uso do vinho deQainium Labarraque, na dose d'umcálice, dos de licor depois de cada refeição.

O quinium Labarraque basta, comeffeito, para restabelecer em pouco tem-po as forças por mais exgotadas que estejam, e para curar seguramente e sem:.b slo, os estados de l&nguidez. de fra-queza ou d'anemia, mesma as mais per-tin zss e as meis rebeldes a qualqueroutro remédio.

Por isso, a Academia de Medicina dePariz teve * peito spprovar % formuloii'.:ste proclunto p*ra recnmmendal-o áconfiacça dos doentes. E' uma recompensa muitissimo rafa.

A' venda em toáas as boas pharma-Cias.

Daposito geral ; Maison L. FRERE, 19.rue Jaceb, Paris.

Como uma g*rrsfa dura 12 a 15 diao tr«tr,n3er:to vem a custar ;ó ÍOOíé!s por dia e" -cura.

—: 1 mi —1 .Liquidação forçada da Gompannia

Anonyma Agrícola IgaarassúOi syadicos da liquidação força-la õn

Companhia Anonyma Agrícola Igusrasí úconvidam á todos os credores da refe-ride. companhi* para no pjràzo de 10 diasentregarem os títulos çomprobatòrios de«=ens créditos no cartório ão escrivãoW'lc?cer, que passr rá reeibo.

Recife, 3 de :• gosto de 1904.Benjamin da Cunha Torreão.Oscar Lima.

AttençaoVende-se por menos do sea valor,uma

parte do engenho «Coqueiro», sito nacomarca de Rio Formoso, quem preten-der dirijs:-se ao sr. Antônio deAlbuquer-que Paes Barretto, no Recife, a rua Es-treita do Rosário n 9 ou com o proprie-tario no engenho «Canzanzá» em Jaboa*tão.

Salvados do navio inglezCAMBRIA.N WARRIOR

Serão levadas a leilão publico na ai-fsisdega de Natal (Rio Grande do Norte),ao dia 11 do corrtnte as mercadorias se-gaíKtes1501818

100109

534

caíxss com cerveia preta.burricas

avolumestamborestoneladasba.rriccis

»

»ae

»»»

wb.it ky.m: carnes.tinta.pregos.kerosene.o.leo de linhaça.

Ao commeroio e ao publicoAndré Maria Pinheiro, dr. João Eus-

tachio Pereira e Francisco Dias Pinhei-ro, declaram ao respeitável corpo commercial d'esta praça que, a contar de

PÉROLAITAHYPE

PRIDEsão as melhores farinhass

da America do NorteVENDE-SE

EM TOEI PiíEhoje, estabeleceram n'esta cspital, á ruado Bom Jesus, n. 7, uma sociedade mer-cantil, sob a firma André PinheiroGenro & C, da qual são solidários, parao commercio de commissões e consigna-ções, em substituição á firma André Ma-ria Pinheiro, iniciada em 2 de abril d-corrente anno e da qcal assumem todaa responsabilidade.

Recite, 2 de agosto de 1904.André Varia Pinheiro.João Eustt chio Pereira.Francisco Dias Pinheiro.

Ao commercioVende-se uma tabacaria bem IocíIísj*

da em um dos melhoras pontos da eidade; quem pretender dinja-se á ruaDuque de C«xias n. 66.

IDra. Amélia Cavalcanti

(MEDICA)Consultas de I ás 3 horas da tarde, em

sua residência á rua do Rosário da Boa-Vista n. 30. ;' - -J^j-

Chamados por escripto.—Telephonen. 508.

ProtestoDeparando com uma necrologia inser

ta no «Correio do Recife», de hòntem,sobre a morte dó d. Joaquina FraneifleaCavalcante, na rua de Santa Rua n. eu,«ssígnado o s baixo como único ruho daextineta, vem declarar que o sr. Felicíano Carneiro Lins é apenas contra eu-nhado de d. Joaquina e que à mesmasenhora não deixa filha como sahiujnocitado vespertino e nem mais parentes.

Recife, 7 de agosto de 1904.Manoel Joaquim de Mello.

Uma lagrima soLYeTTtúmulo de meuafilhado Virgílio doa Santos Selva

Hoje, 7.» dia do teu prematuro passa-mento, venho, dilecto anjinho, sobre otúmulo que te encerra, depositar as ao-res do meu coração, orvslhadas com aslagrimas da minha cruciante dor e mu-ma saudade. ....

Sim 1 Eras na terra uma tímida avesinha ; aos regelos da vida e às agrurasd'este mundo ingrato, preferiste o acon-chego feliz da'celestial mansão !

Quão venturoso que foste 1Recife, 9 de agosto de 1904.

Zalmira Cabral.

Duas palavrasAO MUITO BOÇAL B INFAME IgNACIO TOS-

CANO, DA RE»ACÇÃO DA «UNIÃO» NA PARAHVBA DO NORTElanado — Li a União de 5 do corrente,

onue despeiaste a tua lama pútrida e no-

jeota; e só tens capacidade para ascloacas. . , „.„„

Bem sei que és da laia dos capangasIrineo Velloso, Augusto Borba e capitãoVictorino. _ - ...

Procuraste ferir a reputação de Ar-thur Achilles que nem sabe que tuexistes, sim, porque és como um réptilqae se arrasta aos seus!pés.

Ignacio, já te náo lembras ? Fosteaquelle miserável que andava maltra-pilho, esmolando pelas rur-s e te a].e-ihsste aos pés de Arthnr Achilles.a quempediste uma esmola para matar-te afome.

Ignacio, já te esquo

A's autoridades do estadoJosé Martins da Rocha, rendeiro do

rancho dos Coqueiros na Estrada N^vn,previne és autoridades do estado e *opublico, qua tendo mandado o seu empiegado de nome Jcão ao Recife, comuma ordem no valor de 76#O0O, á casa doseu fornecedor Ignacio Ribeiro do Melloe, tendo sido despachado, arribou comos ditos gêneros e m«is o cavallo que li -vou para a conducção dos mesmos; sen-do o ^avalio castanho, pequeno e já vc-lha eos gêneros são t.s sigair.t s :

Meia barrica dd baealhào, uma cálx\de gaz, duas cuias de feijão, dois kilc-.de ceboilas, um kilo de. manteiga, urumilheiro.de cigarros, nma sseca de fer.nha, uma lata com fumo do Rio.

O dito empregado é branco, represente ter 30 annos. de idado e é aleijado c >um pé que bò pisa na ponta dos dedos.

Pede se. pois, ás autoridades qae s|-prehendaaa e ao publico que nao façtransacções. -

Depurativo e restauradorTaes são os deus cffeitos soberanc ;

do bom óleo de fígado de bscalhan.Elle depura o sangue dos humore s

viciosos que contécn, e d'este modo curas escTofals.s, os humores frios, o oz»grs e também o rheuroatismo.

Assim como por causa de sens principios nutritivos e reconstituintes, éllrestabelece seguramente e sem abalo, a ¦forças dos doentes mais exhaustos.

Mas para curar, não se deve toma-qualquer óleo de fig«tdo de bacalhau.

Muitos d'estes ol;os são mal prepnr»dos e bouco èfficazès.

Aconselhamos ás pessoas que necessilam tomar d'este remédio que píefiram o óleo de Berthé, p rque é o nniccie o de figodo de. bacalhau qua foi approvado pela Academia de Medicina dtPariz, por ser o melhor preprrado epor conseqüência o msis effic; z.

Uma colher, das de sopa, a cada refeição.

O vidro 2 fr. 50. A' venda em todas a:phsrmiicias.

Deposito geral : Maison L. FRERE, 19rue Jacob, Pariz*

Exija-se que o vidro tenha o nome çBerthé. ^ ¦ í.

P. S, — Reoommendamos especialmente o óleo de fígado dè bacalhau- d»Berthé para aa crianças que necessitande tomar iim forüficante e 5e um depurativo.

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00

Chegou nova remessa de -Carrinhos para crianças.Velocípedes com cavallosíIdem ameriesnos • para meninos

quatro a oito annos. _Berços, e cadeiras carrinhos.Cadeiras altas para meninos.Cadeiras de balanço.Idem de guarnição.

iiiZÍN 111BÜGIRua Marquez de Olinda n.

de

57

EDÍTAES

A Sociedade Beneficente do3 empregados daEstrada de Ferro do Recife á Várzea e DoisIrmãos realizou hòntem ás 111/2 horas damanhã em sua sede provisória á rua do gene-ial Abreu e Lima n. 2, 1» andar, a sua sessãode posse, presidida pelo vice-director sr. Ma-noel Machado Brandão, que depois de dirigiralgumas palavras análogas ao acto convidou osr. Antônio Justino Ferreira da Luz, directoreleito, a empossar-se de seu cargo.

Este, usando da palavra, agradeceu a suaeleição e felicitou a sociedade peladata do seu13* anniversario e esiimulando aos consociosafim de trabalharem p»ra o progresso moral ematerial da mesma.

Usaram ainda da palavra o orador tv. Joa-quina Cunha, que terminou o seu m&ndato, eo

NECROLOGIADoloroso golpe encheu hòntem de profunda

tristeza o lar querido de nosso amigo o illus-tre 1.» tenente Frederico Villar, digno imme-diato da Escola do Aprendizes Marinheirosdesta capital.

Falleceu, ás 9 horas da noute, seu extreme-cido fllhinho Eduardo, graciosa e intelligentecreança que a todos captivava com os seusencantos. .

O inditoso menino será inhumado hoje as 9horas da manhã.

Associamo-noB á justa magua de seus des«velados pregenitores.

Contando mais de 70 annos de idade falle-csu em Caxias, no Maranhão, o juiz de direitoaposentado dr. Brasiliano Marques Vieira, nos-so coeatadano. j .. .

Conhecidos do illustre e venerando extinetoinformaram-nos que, por euas nebres qur-lida-des e como magistrado integro, probo e justi-ceiro, g03ava dos seus jurisdiecionados o me-lhor conceito, a maior estima.

Aos seus dignos irmãos sra. Thomsz Mar-quês Vieira; professoras Benedicto MarquesVieira e Luiz Marques Vieira, como ás demaispessoas de sua exma. familia enviamos pe-zames.

Falleceu sabbado ultimo á tarde, narua Velha n. 89, onde morava, o respeitavel ancião Josquim Bernardo Felcao,que ultimamente ainda exercia o cargode almcxarife da fabrica de tecidos deCamaragibe, para onde entrara desde afundação da mesma.

O extineto oecupara também diversosempregos poblicos, nesta capital, taescomo os de fiel do thesoureiro da antigathesouraria de fazenda, escripturario doarsenal de guerra e outros.

Era distineto professor de musica, to-cando muito bem piano e seraphina-órgão.

Contava 59 annos de idade e era casadoem segundas nupeias com a exma. sra.d Cândida Barretto dos Santos Falcão.

Salve 9 de agostoÁ MIRANDOIINA A.BARBOSA

Completando tu hoje mais uma risonha primavera no jardim de tua precio-sa existência, cumprimento te e abraço-te por tão faustoso dia. ¦

Tua sincera amiga e collega,Elvira M. Menezes.

Recife, 9 de agosto de 1904.

Chamado A policia pelo subdelegadodo l.o districto de S. Jcsé

O peblico vae admirar-se de maisumacoacçãoao direito de liberdade e de-fesa do cidadão. E' o caso — a imprensadesta cidade tem bradado contra as per-seguições e aggressões sofiridas pelo negociante do pateo do Terço, alteres Antonio Garcia Freire, cujos f ictos iêm merecido a consideração do exrnos. drs.go-vernador do estado e do muito dignochefe de policia, que ao mesmo nego-ciante aconselha prudência e Uai toma-do as mais enérgicas providencias, comos quaes, estão satisfeitissimos o sr. aiferes Garcia, a familia deste e tambear-as seus dedicados aaiigos; como atrazdos apedrejados correm as pedras, aconteceu lhe uma de tirar charéo; no do-mingo, 7 do corrente, por vc lta de 11 ho-ras ao dia, hora esta, em que estava occupadissimo em seu estabelecimento, osr. alferes Garcia, chega uma prsça depolicia e diz ao mesmo negociante queo subdelegado o mandava chamar noquartel, attendendo ao chamado, suppozo sr. alferes Garcia que o subdelegadotivesse capturado algum de seus aggres-sores e para o quartel se dirigiu muitosatisfeito, lá chegando, encontrou o subdelegado, seu escrivão eum negociante;recebido pelo subdelegado, este disse-lhe— Sr. Garcia, mandei chamar lhe para di-zer-lhe que o sr. está se complicando emrelatar pela imprensa as aggressões quetem soffrido e digo-lhe mais qae faça reti-

le de quem se compadeceu Arthnr Achilles, empregando te na empresa do Commercio, para ganhares proventos e manter es a tua familia que se achava na mi-seria. .. .

E' exacto, Ignacio, que, naquelle tempo, (fazem quatro annos apenas), o Commercio nada rendia porque tu eras talvez um refinaüo ladrão de gavetas.

Ignacio, és um ingrato. .Ignacio, és um artista e refieadissimo

artisto. . ,Um que te conhece de perto.

Ao oommercioAureliano Nanes de Lara pelo presen-

te previne ao commercio que nestn d*tacompron ao sr. José Ferreira Leal osutensílios e mercadorias existentes nataverna sita á rua de Gervasio Pires n.139, livres e desembarcadas de todo equalquer ônus, quem se julgar credor damesma mercadoria e utensílios «presen-te-se na mesma taverna dentro do prasode três dias a contar desta data.

Recife, 9 de agosto de 1904.Aureliano Nunes de Lara.

Confirmo.José Ferreira Leal.

INAUGURAÇÃOFica transferida para 11 do corrente

(quinta feira), á 1 hora da tarde, a aber-tura do est belecimento denominado :

CASA METRÓPOLEA' RUA BARÃO DA VICTORIA N. 10.

Os seus proprietários assim resolve-ram fazer para melhor exporem cs seusvatiados artigos.

Preços fixos e á vista _~~e~biliaad.es orgânicas

Pobreza de sangue

Ao publicoD. Augufíta Carneiro dá lições de por

tuguez, frameez, desenho e piano em casas de famílias e em sua residência ru:.do Marqueis do Herval (sal) n. 23.

Cavallos FartadosDa entrada do Darby n. 1, furtaram 2

cavallos no dia 4 do corrente mez. Uacavallo castanho andrino, tamanho reguiar, tem o patinho direito em pé, umacostura uo peitos, tendo nesta diversoscabelics branco, é inteiro, cacete decauda ripada e crinas cortadas, pelladoum pouco nos quadris, andador de pas-so, idade mais ou menos 7 annos, comduas marcas de cangalhas.

O outro é pedrez, pequeno, bastantecorcunda, tem um bexiga (já sarada) n»sarnelha, cauda ripa da e ermas cortadas

* o 17 *?» .„„ai é castrado, tem diversas marcas de canoeste? Foste squel- fl,ih„s. e no lombo uma esoecie de sargalhes, e no lombo urna espécie

na, tendo entre-pernas pelo ladodetra;diversas pintas brancas devido á idadeque é da 14 annos mais ou menos, é^ndador de baixo, tem marcas antigasda companhia de seguros. (G)

Os ladrões também levaram roupa t6/Í000 do quarto de um creado.

Recife, 5-8-904

DEncontram a cura no Vinho de Ju

rubeba Ferruginoso — de Granado& C-

Somar agarbE' o titulo com que se distinguem as

saborosas bolachas fabricadas na pada-ria SOMARAGARB á rua do Lima n. 30,Santo Atraro. _^^«

BRAGA & RAMOS

Escola de aprendizes mari-nheiros

De ordem do senhor capitão defragata commandante ficam rea-bertos os alistamentos n'esta escola*

Acceita-se meninos de 13 a 17annos de idade, bastante desenvol-vidos, robustos e que não tenhamostumes infamantes.

Os meninos sò serão alistadoscom autorisação dos pães, tutoresou juizes de orphãos; os do inte-rior podem serjenviados, com offi-cios destes ou autorisação legalisa-da, d'aquelles,devendo ser requisi-tados'do commandante da escola ospasses precisos para o transportedos referidos menores.

Frederico Villar.1.° Tenente.

¦ i ¦ m ¦ i 11 —

Machinas de bordarContinuam á venda estas cfamados ma-

chinas com as quaes se executam bellostrabalhos em alto e baixo relevo com sêda, lã e algodão, prestando-se para bor-dar reposteiros,estufas,capas para piano,vestidos, lençóes, fronnhas, etc.

Preço 250COO com as explicações.Rua Nova n. 18, 1.° andar.

Sem competência em preçosNa rua do dr. José Marianno n. 52 cos-

tura-se com perfeição vestidos para se-choras e roepinhas para crianças.

Alfandeg » de PernambucoEDITAL. N. 44

terceira praçaPor está inspectoria se faz publico qua

no dia 11 do corrente á 1 hora da tardeserão vendidas nos armazéns ns. 1, 2, 4

a 6 desta repartição as mercadorias abai-xo decliradas segundo a ordem do pre?sente edital.

Armazém n.l .Primeiro lote—Marca lozango L. O.

ao centro, C. W. em cima a esquerda, S.L. W. a direita contra mnrea B. R. —Cin«co caixas ns. 3, 4, 5, 8 e 9, contendo 1043k-lcs li cirtõas cortados em bilhetes.

Armazém n. 2Segundo lote — MUrc* triângulo S. HJ

no centro C. em cima, D. a esquerda C.c direita ri: 6 uma caixa contendo umalata de folba de flandres com 1190 gram-mas de ácido salicylico, um boiao debarro contendo ÍQSÕU grammas de ácidocytrico.

. . o tt

Terceiro lota ~ Marca triângulo S. H.no centro C. em cima D. a esquerda eC. a direita n. 7 uma caixa contendo 64kílos de arame fio de ferro simples deqnalquer qualidade.

Quarto lote—Marca triângulo S. H. nocentro G. em cima, D. a esquerda e C. aiireita n. 9. — Dois fardos contendo 210

kilos de b«carbonato de sódio.Armazém n. 4

Quinto lote—Marca Lettreiro—Dois pa-cotes contendo uma espartilho de algo-ião simples, 2100 grammas de perfuma-ri*s. _ „ r „

Sexto lote — Marca, C. R.. Gv«- L.-B,aonçalo Cunh», Guimarães Filho, Albi-no Amorim, Andrade Maia, Dias Lourei-ro, e marca triângulo no centro contramarca L. A. n 159 e nove pacotes con-tendo amostras sem valor.

Marca triângulo 54 no centro, 334 emcima, a esquerda n. 102, — üm pacotecom 400 grammas de retalho de tecidode algodão. _; .

Marca Albino Amorim & C. n. 490—üm pacote com 1 kilo de retalho de te-cido de algodão.

Marca Joaquim Gonçalves & C. n. 5—Um pacote contendo 3 kilos de retalhos?

Marca Andrade Lopes & G. n. 9—Umpacote contendo 3 kilos de tecidos de«lgodão.

Sem marca e sem numero—Um pacc«te com 2 kilos brutos e 900 grammas decomatoso.

Marca Silveira & C, n. 3 amostras semvalor

Marca J. A. Hormer—Um pacote con-tendo um par de perneiras de couro veglho estragadas sem valor mercantil.

Armazém n. 6Sétimo lote—Marca F. M. S. uma caixa

a. 5 pezando bruto 67 kilos contendo 60kilos de livros impressos (catálogos eannuncios).

Oitavo lote-Marca F. M. S.—Uma caí-xa n 4 peztndo bruto 39 kilos contendo25 kilos de estampas não especificadas,

Nono lote—Msrcs lozmgo S. no centro-Dez caix&s ns. 595 a 604 pezando bru-to 1526 kilos contendo frascos vazios decor sem rolha e sem bocea esmerilhadopezando liquido 1060 kilos.

• Décimo lote—A mesma marca — Umacaixa n. 591 pez«ndo bruto 62 ki-los contendo 33 kilos de moinhos paracafé semelhante 14 kilos líquidos deobras de ferro fundido simples

Alfândega de Pernambuco, 8 de agostode 1904.

O inspector,M. Antonino de C. Aranha,

Allandega de Fernamb-ooEDITAL. N. 92

Por ordem da Inspectoria á'esta re-partição se faz publico para conheci-mento dos interessados que foram dtfs-carregados para a mesma, os volumesabaixo declarados com indícios de fal-ta e avaria, devendo seus donos ou con-signatários apresentar-se no praso dequinze dias para providenciarem a res-peito:

Vapor allemão Belgrano entrado deHamburgo em 1 de agosto de 1904,

MANIFESTO N. 173,Armazém n. 4. Um pacote marca A.B.C. contra marca P. n. 54, lacrado.Vapor inglez Magdalena entrado de

Southampton em 28 le julho de 1904.MANIFESTO n.165.

Armazém n. 3 e 4 Uma caixa marcaM. T, Dt S. n. 112, avariada

,;--A:V!- -wr*™r---' — cSiKVSSSOSr.r':—':,-, V". ' :~:~ sam .s-.>¦-:;,.• '." -X

.-¦

Page 3: Numero Ao dia 100 réis Numero atraudo 800 rüs TELEGEiMMÂSmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00178.pdf · dade de um imposto para servir de pre-mio aos agricultores, determinando

t m

TSR 178 A Província—Térçà-íeírà; 9 d® agosto 3Uma dita marca A. B. & C. contra

marca S. n. 112 lacrada.Duas ditas marca O. D. & C. contra

marca S. ns. 5931, 59S4 lacradas.Uma dita marea triângulo X, no cen-

tro B. L. C. B. n. 144 lacrada.Uma dita marca M. S. F. B. contra

marca H. n. 42. lacrada.Um pacote marca G. B. Stevens sem

numero. R—103 . lacrado. ¦Uma caixa marca J. G. contra marca

C. n. 64 lacrada.Uma dita marca R. J. C. n. 31 idem.Uma dita marca U. B. n. 2809, idem.Uma dita marca R. P. n. 5463 dem.Uma dita marca B. & C. contra marca

P. n. 2662, idem.Uma dita marca K. M. C contra racr-

«a P, n. 9499 idem.Uma dita msrca N. F. & C. contra

marca F. n. 449,idem. u . .Uma dita marca A. B. & C. contra

marca S. n, 111, avariada.Doas ditas marca M. M. '£.. C. centra

marca S. ns. 3065. 3066, lacradas.Uma dita marca A. & fú, contra marca

P„ n. 321, lacrada.Uma dita marca losango Lavoura no

centro H. em cima e, P. em baixo n. 7,avariada.

Uma dita marca F. A. n. 1 lacrada.Uma dita marc/i C. D. n. 1 lacrada.Um* dita mar^a C. & C. n. 102, la-

crada.Alfândega., 8 de agosto de 1904.

O chefe de secção,, Lníz F. Codeceira.

©JECiLABACQSAssembléa geral

De ordem do sr. director, copvido atodos os srs. sócios a comparecerem asessão de assembléa extraordinária quase realisará atnsnhã 10 do corrente, ás 6horas da tarde, no 2.» andar do prédion. 34 da rua Marquez de Olinda, afim deresolverem aobre assumpto de interes-ses sociaes. de. alU importância.

Secretaria da Sociedade Postal Beneficente de Pernambuco, em 9 de s gosto de1904. sssixã —•- -^r'''' : "Z

c-í'Aastricliano Ferreira da Siloa,l.o secretario interino.

Sociedade Monte-Pio Popular Per-nambucano .^v^

Antônio M. de Souza GouveiaSÉTIMO DIA . , ;

ti

O conselho administrativo destasociedade tendo de fazer celebraruma missa pelo repouso d'slma donosso irmão Antônio M. de Sou-za Gouveia, 'quinta feira 11 á&

corrente, ás 7 horas da manhã, na igre-j*i de Nossa Senhora do Carmo, para sssistirem a este acto convida a exma. fa-milin, todos os nossos irmãos, parentese amigos do fallecido. Antecipando seusagradecimentos a todos que se dignaremco ii parecer.

i Secretaria do Monte-Pío Popular Per-nr.x»bucano, em 9 de agosto de 1904.

O 1." secretario,Anizio Telles de Souza.

Companhia Fabrica de Tecidos deCanhamo e Juta

Convido os senhores accienistas a rea-Hisnrom uma entrada, na rasão de dezpor conto docapital subscripto. no escríptorio do director-thesoureiro, á rnaMarquez de Olinda, n. 23, até o dia 31de .gosto vindouro. *

Recife, 29 de} julho de 1904.,E. A. M. Fenton.

Director-secretario.

Companhia Ferro Carril de Per-nambuco-

DIVIDENDO N. 39No escriptorio desta'companhia paga-

se das 2 ás 4 horas da tarde o 39.' divi-dendo, relativo ao semestre findo á ra-zão de 60000 por acção.

Recife,^ de julho de 1904.A directoria,

AGENTE PAIVA

De prédiosEm Santo Amaro das Salinas,

á rua do Lima ns. 9 e 11O agente acima autorisado pelo sr.

Pompilio Rodrigues Lima, elevará a lei-lão os prédios acima. '

Os srs. pretendentes podem ir exami-nal-os procurando as ch&ves no prédion. 9.Quarta-feira, IO do corrente

AO MEIO DIANa agencia d rua Imperatriz

n. 53Psrs qualquer informação a tratar com

o mesmo agente. " • -

AGENTE PESTANA

De 35 saccas marca E. P. C, contendoarroz «vsriado por água do msr desem-barcudas do vapor necional As&á, entra-do do Rio, em 2 de i gosto corrente.Terça-feira, 9 do corrente

A<S11 HORASNo seu escriptorio no 1.° andar d

rua do Vigário Tenorio n. 26, sa-Ia da frente.

O agente Pestana venderá por conta erirèõ de quem pertencer, as saccas con-tendo arroz avariado, acima menciona-des.

AGENTE OLIVEIRA

Sociedade MusicalCHARANGA DO RECIFE

ASSEMBIÉa GERAL EXTRAORDINÁRIAD; ordem do sr. presidente caaviJ.q*&

to/UVi ç'S nossos cfTi^ciosá^mpnrecê ,renti :n s nossar-íénè, teiÇA^.fôirk 9 do,corrfcr-t-V r; 7 horas-dá noite?/'»*!"» tra-tar-se Io diversos assumptos de intei es-SPP socíflrs. , ,s • ..;.

Bes'f-3. 6 de ae^Rto de 1904.^9 r\J ¦Manoel' Moreira.

. ' 2.* secretario." '

De prédiosA saber: — - — -•-:--.-.- "•

Uma casa térrea em Duarte Coelhon 3. ¦¦£¦

Uma dita a travessa do Príncipe n. 7D.Quinta-feira, 10 do corrente

AO MEIO DIANa agencia de leilões da rua Qunize

^de Novembro n* 2 -.<O agente Oliveira pormandadodo illm.

sr. dr. juiz municipal da provedoria e arequerimento do inventaria nté. dos,bensque ficarfm por fallecimènto de Custo-dio Domingos Codeceira,venderá em lei-lão as'2'caBas: acima ,mencionadas* po-dendo desde já serem examinadas pelossrs. pretendentes. •_

Iffifôtfk pàtvaLeilão , •;

Transferido para terça-feira, 9 docorrente

De bons moveis, louças, vidros,facas, etageres, quadros, espe-lho, 1 relógio de ouro para algi-beira, etc.* Ò agente acima autorisado por uma

família que retira se 'para fora do estadofará leilão dos moveis e objeçtos c baixodescriptos: . -v itj •

Umà mobília de junco com encosto depalha composta de 12 cadeiras de guar-nição, 4 de bràçò, 1 sofá i & 2 :cdhsoloscom pedra, 1 boa cama de ferro com las-tró de arame, t cónfòda', lvòtbide demo-lumna, Icíbidê de junco de columna, 1toilette,--! l*vatorio com pertences, 1 cn-pola, Isantusrio, 1 berço, 1 sofá, 2 con-sollos, lmãrqueza, 6 cadeiras de junco,1 mesa com ?és torneados para jantar,1 cahdieiro de suspemão, 1 dito.de pé, 1inesa para centro, 1 jaáarquezão, 1 camafranceza, 2 aparadores torneados, 1 guarda comida, 1 gnarda louça, 2 bancascom gavetas, 1 grsphophone com díver-sas peças, mesa de cosinha, trem de cq-sinha e outros objeçtos que estarão ptj-tentes no *Hto do leilãoje serão vendidos

lio correr do màttêlloA'S11 HORAS

Nà praça Maciel Pinhei£gcn. 15,%.' andar, esquina do becco doVeras.-:~ Àluga-se a casa ..__

AGENTE SILVEIRA3.° Leilão

Da casa de taipa coberta de telha,sita á estrada do Lucas, ao entrarna mesma estrada, freguezia deAfogados.

Terça-feira, 9 do*1 correnteA'S 11 E MEIA HORAS

Na agencia d rua da Imperatrizn. 49

Osgente acima por mandado do illm.sr. dr. juiz de direito de orphãós, leva-rá a leilão a casa acima, tendo 2 janellase 1 porta na frente, 2 salas, 2 quartos,quintal cercado, edificada em terrenopertencente aos herdeiros de d. TherezaYaleriana da Cruz, a cujo espolfo perten-ce a alludida casa a requerimento deHenrique da Costa Carvalho, inventa-riante do mesmo espolio.

AGENTE SILVEIRA2.°

prédioQuarta-feira, IO do corrente

AO MEIO DIANa agencia d rua da Imperatriz

n. 49O agente acima devidamente antorisa-

do, levará a leilão a casa térrea n, 11 árua do Bispo Cardozo Ayres, fregueziada Boa-Vista, em terreno próprio, tendo2 janellas e porta de frente, 2 salas, 3

Suartos, cosinha externa, quintal mura-

o, 1 quarto com latrina, cacimba pro«pria. medindo de frente 30 palmos de fun-do 50 palmos. :

Os srs. pretendentes podem examinar,a chave pode ser procurada na casa n.15 á mesma rua.

.T %

De excellentes moveis, piano, qua-"aros, 1 espelho moldura doura-t da, louças, vidros, metaes etc.A saber:

SALA DE VISITASUma importante mobília de junco en

talhada com encosto de palha, compostade 1 sofá, 12 cadeiras de guarnição, 2 di-tas de brsços, 2 lindos porta bibelotscom espelho, 1 piano, 2 quadros, 1 espe-lho dourado, 1 clarim novo, 1 importac-te violino quasi novo com estante e mu-sicas, 2 jarros para flores, 1 tapete, parasofá, 6 ditos para portas, 2 escarradei-

ALCOVA - *#Um importante toilette systema ame-

ricano com espelho bissauté, 1 commo-da inteira, 1 lavatorio com pedra, 1 excellente cama para casal com 2 frentes,

tapete para cama, 1 banca cabeceira decama.

QUARTOSUma esplendida cama de smarello.no-

va para casal com érable, 1 toilette mo-der no, 4 bancas com gavetas, 3 camasde lona, 1 marquezão paro solteiro.

SALA DE JANTARUm importante gnarda louça de csr-

valho, de suspensão com pedra, 2 apara-dores entalhados, 2 guarda-comidas, 1mesa elástica com 5 tsboas, 12 cadeirasde junco, 1 carteira pequena, secretaria,

mesas de páo carga com gavetas, 1 bal -cão e divisão para escriptorio, 1 grandebalcão com 4 cavalletes, 4 bancas comgavetas, 1 eandieiro, louças para jantare almoço, colheres, talheres e guarda-napos.. . ._, .

COPA E COSINHA rTJma machina para luz sceíylene, 2

louzas, sendo 1 com cavalletes, 2 tno-chos com assento do palha, 1 porta ban-deira de páo carga, 1 mesa de louro, 1trem dé cosinha e muitos outros moveisobjeçtos.Qüintá-feira 11 dó corrente

A'sii:horasNa rua do Livramento n. 6,2.9

andarO agente Gusmão cómpetentemente

autorisado, fará leilão dos moveis e ob-jectos acima descriptos.

BOLSA COMMERCIAL DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES OFFICIAES DA JUNTA DOS CORRE-

TORESEm de S agosto de 4904

Cambio sobre Londres a 30 d/v a 12 d, por1/1000 do Banco. Presidente,

Augusto P. de Lemos,Secretario,

Eduardo Dubeux.

ME V3AD0 BB S. J0SI7R35C08DO MA

Caíwe verde de i^MO a 600 réis.Suínos de IfíSQO a 1£000.Carneiros de 1/-40Q a 1*200.Farinha de mandioca de 1^500 a 1/J200 réis.Peijão de 2£5D0 s lá800.M'Ho de 900 a 800 rôi».

SM 1904EXPORTAÇÃO

8 DK AGOSTO DEInterior

No hyate Bom Jesus, porá Camocim, carre-garam : A. Fernandes * C. 3 barricas e 10/4com 780 kilos de assucar refinado, 23 aaccoscom 1725 kilos de assucar branco o 15 ditoscom 1125 kilos de assucar mascavado.

Na barcaça Divino Providencia, para a Para-fiybá, carregaram : Santos da Figneira & C. 40caixas com 640 kiloa de sabâo;S?tcaE^aj

Nà barraca Vencedora, para Macahyba, car-regaram ; F. Irmãos & C. 90 caixas com 1981kilos de stbso.

Na barcaça Nubia, para Maceió^ carregaram :A. Menezes & C, 8 fardos com 400 kilos daácido stnfurico.

No hyato Bom Jesus, para Camocim, carre-garam : T. Lapa & C. 195 âncoras e 5 barriscom 6975 litros de viaho de frücfas, 40âncorascom 1420 litro? do vinagre, 5 caixas com 100litros de cerveja, 15 ditas com 120 gozaza, 10ditai com 80 litros de genebra e 3 ditas com 34litros de capilé.

ARRECADAÇÕESFEDSRASS, ESTABQAES 3 MUHICI*A*

AHTANDKOA. Renda geral

Dias 1 a 6..........¦•«¦•Dl & Otiiiitatiiiiinif an

283.973^96845.113^)358

3> rJ t (13 ss;Tetsd •¦•<ias.ti.fi> 329.087^(326

RBCKBKDORIA DO SSTADODiaa 1 a 6...¦•>...•>..•>.

Dia 8 : >#, >Direitos de importação....Direitos de exportação....

ar"1' f, '-.„,¦¦, '¦

Xot &1 ••••*••'••"#'•••¦

44.997,8412

lO.ÇQlífOõ?4U5Í799

55.69^^2^3

ij^' Recife DraynagtDias 1 a 6... .1.......... 8.8740490Dia 8.................... 2.241jjo90

Totdl .«¦...... 9.115^580BB

Sociedade Musicai Sete de Se-ái d^ tembro

Alferes dr. Luiz Gomes Monteirode Mello

TRIGESIMO DIA

tDe

ordem da directoria desta so-ciedade convido aiòdós ós nossosconsocios, á exma.familia.pareates,companheiros e amigos do prantea-d) sócio honorario,idieres5dr.Iíuiz

Gomes Monteiro de Mello, fallecidono alto Amazonas, a assistirem a missaaue esta sociedade manda Cf lebrar pora—* *—-s- da San*

PRKWUTDRA MUNICIPAL31:1730020Dias 1 a 4. •«..••••«»..« «)/•

Dia 5,..¦..i.•¦•>.•.••...¦•T Ci

Tstal .'•'¦• .s:. ¦¦¦¦••

2.483069733:6560717

Leilão

alma do mesmo ünado, na igrejata Cruz, quarta feira, 10 do corrente, ás8 horas, trigesimo dia de seu fallecimento.

A todos que se dignarem assistir á esteacto de piedade e religião, esta soeieda-de desde já hypotheca o seu agradeci-mento.

Sede social, 6 de agosto de 1904.Oi.' secretario,

A. M. da Silva.Haverá salva pr.ra cartões

Dô estabelecimento a rua Üár- j"ga do Roi^ario n. 5.Constando de : uciúíiavo ¦

Uma armação de amarello envermsadae envidraçada, 1 cofre de ferro, papeispara forro, vidros, candieiros, grandequantidade de chaminés e. «bat jonrs,peças dè pavios, louça de agatha, obrasde folhas de Flandres, ferramentas parafunüeiros, ferragens, louças, bandejas,jarros pintados, ditos de barro, jarras,quartinhas, 1 rotula, 1 porU com vidros,% banheiro com radas, chapas para .ío-gão e muitas outras mercadorias que sevenderão % ~.' | •, I •

Ão correr do martello ^Para liqaidação do referido estabela-

cimento.Terça-feira, 9 do corrente

A'S 11 HORASNa rua Larga do Rosário n. 5, (Pa-

teo do ParaizojO agente Gusmão autorisado fará lei

lão do estabelecimento acima referido.

:;$^ãSi^

Leilão

Gabinete Portuguez de Leituraem Pernambuco

A directoria do Gabinete Portuguez deLeitura tenío de commemorar o 53.» an-niversario da inauguração de sua biblio-tbecí'., u^r dias 14 e 15 do corrente, pro-vino a todos o^ sócios qoe do Ji? 8 a 20fica suspenso todo o expediente de suabibliotheca.

Secretaria do Gabinete Portuguez deLsitur? , sm 6 ;le «go^to de 1904

Manoel José Ferreira Vieira,1." secretario.

Socied de Keereativã JuventudeSÀRAO EM 14 DO CORRENTE EM

COMMEMORAÇÃO AO 40 ' ANNIVERSARIOA commii-vio àdn inistrativa convida

a to'ios os s-rs sncios o sues exmas. f?'miii:s acfiitipife orem »o saráo de anniversario a rê*íisoV«fe"a dhminárj nroxi'm:» 14 de ag >**

oeb& cXiii.-t..

•f.lisarse domingo proxio, s brilha atando assim o

s presenças.LiiSiliasserão distribui*ão direito o um brin'do carnets que

d<- s-"s't r-«p.üéde iiü StjCiouaue RüCfw^-tiv^ Juvei;

tude, 6 de agosto de 1904.A commissão.

leilões"LEILÃO

Agente PaivaDs 3 pianos, 1 serafins, 1 armação de

amarello, mesas, camas, 1 grande quan-tida do de chapéos para homens e senho-ras, louças, candieiros de suspensão,consollos, 1 commoda, 1 guarda roupas,marquezas, 1 machina para serrar ma-deiras para etageres, bancas e muitosoutros objeçtos que estarão patentes noacto do leilão.Quarta-feira, IO do corrente

AO MEIO DIANa agenda d rua da Imperatriz

De 472 saccas com arroz, ava-riadas d'agua salgada

Terça-feira, 9 de agostoA'S 11 HORAS *

Notrapiche Livramento, no Fortedo Matto

O agente Martins fará leilão por contae risco dè quehi pe>tencer de 4.72 saccascom arroz avariada o.'» gua sáiga<iá vindade Hamburgo no vapor Erlanger.

ÃGÊNTÊ BURLAMAQUI4.° leilão

Quarta-feira, IO do correnteA'S 11 HORAS DA MANHA

No escriptorio do referido agente drua Quinze de Novembro n. 41O s g»" ts acima por mpodado do rxm.

sr. dr. juiz da provedoria venderá emqu?irtf leilão definitivo a casa térrea deboa construvção e mod^Das com cornij ••«•3 ptu.tav de frente n. 54, a ^u- Luiz aoRíg ¦, onde p.ssrn os bondes ds SantoAro ro o Hospício, inventario de MuncelMoita.

Em continuaçãoYenderá oo mesmo escriptorio o dí;i

acima, um quaáro sob o n. 3, sito x ru»Bispo Cardoso ^yres, outr'ora d?. Attr«-ção, íiafregu?7.íx da Bia-Vistn, edificadoem solo próprio com 7 casas ,de porte ej-nella teedo c«<U uma cosinha externa,Lv. s e ôxtit riib urtíçadas -áe totto e qual-quer ônus. Os srs. pretendentes podemexaminar as ri fsridas casas, e para in ¦formaçõesNo escriptorio do mesmo agente a

rua Quinze de Novembro n. kl

AGENTE SILVEIRA3.° Leilão

Da casa úo íaips, coberta de telhasn. 68 a rua Reai da Torre, fregueziado Afogados

Terça-feira 9 do correnteA'S 11 E MEIA HORAS

Na aqencia d rua da Imperatrizn. 49

O agente acim.-* autorisado pelo illm.sr. dr. juiz municipal da terceira vara eivel á requerimento do inventariante doespolio do finado Aftonso Honorato Bas-tos, levará a 2.» leilão a casa acima men-cionada, _

AGENTE BRITTOLeilão

De 1 espelho oval, bons moveis,cristaes, vidros etc.

O agente acima autorisado pela exma.sra. d. Anna de Carvalho, venderá osobjeçtos abaixo:

Uma mobília austríaca entalhada comencosto de palha quasi nova com 19 pe-ças, 1 gnarda-vestidos de amarello modemo, 1 dito também de amarello, 1 toi>lette, 1 cama franceza moderna, 1 como-dá, 1 secretaria de amarello, 2 banqui-nhas de amarello, 1 mesa elástica com 6taboas, 1 gaarda-louea, 2 aparadores torneados, 3 sanefas, cabides de parede ecolumna, 2 consollos de amarello, 18 ca-deiras de iunco, 1 relógio de parede, cadeiras de balanço e junco, cadeiras deamarello, quadros, bonitos jarros, lou-ça de porcellana para almoço e jantar,chacepets, vasos de fantasia, talheres,colheres, salvas, bandejas, licoureiro, 1bidet, quartinheira de columna e parede, copos, cálices, garrafas, competei-ras, 1 importante cama de jacarandá, 1santuário, mesa e trens de cosinha e outros objeçtos próprios para casa de fami-lia.

Sexta-feira, 12 do correnteA'S 11 HORAS

No palacete do sr. Amaral, rua doRiachuelo n.3B

OOMMERCIOBMA 8

MERCADO D8 CAMélOO mercado de cambio abrie o fechou sem

alteração a 12 d.A cebrança de seques foi feita pela mesma

taxa.O papel particular foi negociado a 12 3/s|.

MERCADO SE BENf K0SAssucar—(Cetaçõea ds Associação AgriceU)

ROTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de AgostoGutenberg, do sul, a 9.Guarany, do sul, a 9.Nile, do sul. a 9.Byron, do sul, a 9.Thames,. da Europa, a 11.Pernambuco, do sul, a 11.Espirito Santo, do norte, ali.Oravia, do sul, a 13.Expiarer, de iwerpool, a 13. ¦»* a.Moravia, de Trieste, a 15. ..Prynz Eitel Iriedrick, da. Buropa, a 15."Jfomàn Prince, de New-York, a 16. fWittenberg, da Europa, a 16.

¦Amazona, da Eurepa, a 18.r: Tennyson, de New York, a 18.Navigalor, de Liverpool, a 24,Chili, do sul, a 27.

VAPOBB3A SAHTRMez de agosto

Southampton e esc.^Nile, a 9, ás 12 horas.Nèw Yòrk e esc. Byron; a 9 ia 12 horas.B. Aires e ecc, Thames, a 11, ás 12 horas.Riò"o esc, Espirito Santo,* 11, ás 4 horsBr-—

'Mariáos^e bbc:, Pernambuco, a 11, ás 4 boras,Amarração e esc Jaboatão, a 11, ás 4 horas.Liverpool a esc, Oravia, a 13, ás 12 horas.Santos e esc,Prinz Miteliriedrick, a 16,ás 4 h.Santo? e esc, Roman Prince, a 17, ás 4 horas.Santos e esc, Wittenberg, ail, ás 4 horas.B. Ayres e «se./ Amazone, a 18, ás 12 horas.Bahia, Rio e esc, Tennyson,» 18, ás 12 horas.Bordeaux o esc, Chili, a 27, ás 12 horas.

NAVIOS ESPERADOSDe New-Port: ¦.

Hoppet. „ .....;..'De Hamburgo: ., ,

Eduardo.De Montreal:

Hector. *

transferencia para essa firma do seu livro Dia-rio que se acha em branco.—Como requer.

Da Companhia Ferro Ccrril do Limoeiro, pe-dindo a [entrega do conhecimento do deposuoque juntou-aos seus estatutos e mais cocu"mentos já archivados, na Meretissima junta.—Sim, nos termos do parecer.

De Cândido Affonso Moreira, apresentando omappa do trapiche «Livramento». — Arcm-

Pelo administrador do armazém de recolherdenominado «Livramento», foi apresentado omappa do movimento do dito armazém duran-te o primeiro semestre do corrente anno, oqual mappa conteria com o do semeBtre *nte-rior e pelo que mandou a Junta srchivar.

Nob autos de aggravo, interposto pelo Su-perior Tribunal de Justiça pelo commercianteManoel Gonçalves Marques, os quaea foramapresentados pelo dr. secretario, mandou aJanta cumprir a Venerando Acccrcao qus ne-gou provimento ao dito aggravo.

Nada mais havendo oceorrido, o sr. presi-dentefencerrou a sessão á 1 hora da tarde.

ANNUIMCIOSFÚNEBRES

aajaBjajBBfjBjaBjaaaBBaajBjaajAntônio de Sá Pe;xoto

SÉTIMO DIAFlorinda G. Amaral Peixoto, José

Alves de Sá Peixoto, Annibal deFaria Machado, sua mulher e filhos,Manoel G. da Silva Araújo, Joa-quim G. da Silva Araújo, Dcmin-

gos G. da Silva e sua mulher dolorosamente sentidos com a perda de seu nnnca esquecido esposo, pae, sogro, avô etio Antônio de Sá Peixoto, mandamresar missa pelo eterno repouso de suaalma, no dia 10. do corrente, ás 8 horasda manhã, na egreja de Santa Çraz;desde iá antecipam sua eterna .gratidão.

ti

Ãmelia Bastos MoreiraTRIGESIMO DIA . j í

Ambrosina Augusta da RochaBastos Penna e Maria da GloriaPenna convidam aos parentes eamigos'para assistirem á missa detrigesimo dia que mandam resar

por alma de sua inesquecível irmã e tiaAm ei: a Bastos Moreira, fallecida noestado do Pará, e que terá logar ás 8horas da manhã do dia 10 do corrente,'na egreja do convento de S. Francisco.Confessam se gratos aos que assistirema esse acto.de religião e caridade.- .....

tii t

11

t

G. | 1L0YD BRAZILEIROIMWHA I>Ò NOIVT3B

Portos do sulO VAPOR

ESPIRIT0-SANT0Commandante ii- tenente Luiz C.

CarvalhoEsperado do norte até o dia 11 do cor-

rente seguirá paraMaceió, Bahia, Victoria e Riode Janeiro no mesmo dia ás 6 ho-ras da tarde.

N. B,—Não se attenderâ mais a nenha-mi reclamação por faltas que nío fò*rem communicadas por escripto á agen»cia até 3 dias depois da entrada dos gè«neros na Alfândega.

No caso em que os volumes sejam dei-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pré*juízo e faltas se ãs houver,

Para o norteO VAPOR

PERNAMBUCOCommandante O. Carreiro

Esperado do sul no dia 11 do correntee seguirá paraParahyba, Natal,Cearà, Mara-

ühão, Pará, Santarém e Ma-naus no mesmo dia ás 8 horas danoite.

As eneommsnâas &srão reeebid&g at-1 hora da tarde do dia da sabida, no tra-piche Livramento, no Cáes da Gomps-nhia Pernambucana.

N. B.—As reclamações de faltas só se-rio attendidas até 3 dias depois das des»cargas dos vapores.

Para carga passagens e valores tra-

No Gaes da Companhia Pernam-bueana n. 2

¦--¦¦.- PRIMEIRO ANDAR ¦; .„ ,

Empreza de Navegação Gram-ParãSEDE NO

OVAPOR

GANCA

RECIFBD* AGOSTO

PORTO DOMOVIMKNTO OO DIA 7

EntradasLiverpool e escalá-16 dias,.yappr inglez Pa-

namá, 3508 toneladas, commandante W.S!tpt, equipagem 136, carga vários gêneros;a Wilson Sons & C.

Pelotas e escala-12 dias, vapor nacional G««tenberg, do 411 tonelada», commandante F.Raulino, equipagem 31, carga vario» gene-ros ; a José Baltar & C.

SahidasValnaraizo e escala—vapor inglez Panamá,

commandanta W. Styer, carga vários go-

BuenoB Ayres e.escala—vapor inglez Xlectri-cian, commandante Th. Dean, carga váriosgêneros. _dia 8

EntradaPará—8 dia», vapor nacional Bragança, de 751

toneladas, còmmanáanto B. Oliveira, aqui-

Farem 38, carga vario» gênero» ; a Amorim

ernandei & C.Sahida

Pinsacola—barca noruega Celer, commandan-to T. Jenaen, carga vario» gêneros.

General dr. José Zacharias de Gar-valho#a.

i TRIGESIMO DÍ AAlipio Zachãriasde Carvalho.sua

mulher, cunhadose sobrinhos man-dam resar missas no dia 10 do cor-rente, ás 8 e meia horas da manhã,na matriz de Santo Antônio, pelo

repouso eterno de seu pae, sogro e tioJosé Zaoharias de Carvalho, fallecidoem 10 do mez ultimo, no estado do Ma-ranhão. Convidam parentes e amigos. _

Affonso TravassosHonorina d'Oiiveira Travassos e

seus filhos convidam a todos osparentes e amigos pára assistiremá missa que por alma de seu mari-do e pae Affonso Travassos, man-

dam cel< brar na egreja da Santa Cruz,no dia 11 do Corrente, ás 8 horas do dia,anniversario de seu fallecimènto.

Maria Adelina de Siqueira BaptistaSÉTIMO DIA

Modesto do Rego Raptista, seusfilhos, genro e sogra convidam to-cios os seus parentes e amigos paraassistirem ás missas que pelo éter-no desçanço de sua esposa, mãe,

sogra e filha Maria Adelina de Siquei-ra Raptista, fesem resar na matriz deSanto Antônio, ás 8 e meia da manhã dequinta- feira, 11 do corrente, sétimo diado sen a-llecimento./onfessato^stfgratos.

Dr. Brasiliano Marques VieiraSÉTIMO DIA

Thomaz Marques Vieira, Renedi-cto Marques Vieira (aosente) e LuizMarques Vieira convidsm aos seus'parentes e amigos para assistiremá missa rfe sétimo dia do seu pran-

teado irmão dr. Brasiliano MarqresVieira, ás 8 horas da manhã do dia 10do corrente, na matriz de Santo Anto-nio ; ficando desde logo agradecidos atodos que comparecerem a esse seto dereliaião ò caridade. ;

Antônio Marianno de Souza GouveiaMarianna Justina GouveiadaMot-

ta e Rrymunda Annunciada Gouveia da Motta ainda immersas emprofundo pesar pelo infausto pes-samento de seu nunca esquecido

pae e avô Antônio Marianno de Sou-za Gouveia, agradecem do intimo d'al-ma a sociedade Monte-pio Populares to-aos os parentes e amigos que se digna-ram de acompanhar os restos mortaes asua ultima morada, e de novo os convi-dam a assistirem ás missas qne em suffrsgio de sua alma mandam celebrar naquinta feira; 11 do corrente, ás 8 horasda;., manhã, no convento do Carmo; fl-

Commandante Boaventura de Oli-veira

E' esperado do norte até o dia 9 docorrente e segnirá depois de pequenademora para

SANTOS E RIO DE JANEIRO

O VAPOR

SALINASCommandante Campos

Esperado do sul até o dia 12 do cor-rente e seguirá sem demora pira os por-tos de

CEARA' E PARA*

Para carga c encommendas irsta-a»com os agentes - rAmorim, Fernandes & C.

Rua do Amorim n. 56

Empreza de Navegação SalinaO PAQUETE

Para passagens, carga,ta-se com os agentes

frete etc, tra-

. NEESÈN & C.48—Rua ao Commercío-

PRIMEIRO ANDAR48

Lamport & Hoít LiaeVAPOR INGLEZ

JBYRONEsperado do sul até o dia 9 de o gos-

to e seguirá após a necessária demorapara os portos de.

BARBADOS E NEW-YORK

Este paquete é illuminado a luz ele-ctrica e offerece optimas accommodaçôeiaos senhores passageiros.

Para carga, encommendas, valores opassagens, trata-se com o agente

Julius von Sohsten13-luâ áo gomwer6io-13

PRIKEIffiO AHDAB

COMPÀGNIEDES

MESSAGEBIES UMESPaquebots — Poste Fwuíçaiss

linhas do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

AMAZONE

aUÃRANT

eando summamente agradecidos a todosaquelles que comparecerem- a esse actode caridade e religião

Commandante J. GonçalvesEsperado do sul áté o dia 11 do cor-

rente e seguirá depois de pequena de-mora paraRIO DE JANEIRO, SANTOS, RIO GRAN-

DE DO SUL, PELOTAS E PORTO-ALEGRE.

E' illuminado a luz electrica e temoptimas accommodrções para passagei-Sros deiv classe.; ^

Para carga, passagens e valores tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.Rua do Commercío n.

EMPREZA DE SAL E NAVEGAÇÃOO PAQUETE

A8SU'Presentemente neste porto seguirá de>

nois da demora necessária paraNATAL E MAGA'U

Para passagens, carga, frete, etc, tra-ta-se cornos agentes

Amorim Silva & C.42— Rua do Commercío— 42

PRIMEIRO ANDAR

Capitão BarillonE' esperado da Europa até o dia 18 do

corrente o qual após pequena demoraseguirá para - Buenos Aires com escalaspor ^Bahia, Rio de Janeiro e MontevidéOo

PAQUETE FRANCEZ

CHILICapitão Lartigue

E' esperado dos portos do sul até odia 27 do corrente e segnirá após peque-na demora para Bordeaux com escalaspor Dakar e Lisboa.

W. B.—Não serão attèndidaa as reela*inações de faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agenda até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengas para a alfândega ou outros pon-gojMosopia designados. Quando foremia jod sojados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas,alas hou-VeTr - -; -, .t . ?.•— Esta c mpanhia de accordo comaRoyal Mail Steam Packet Company e aPacific Steam Navigation Companyj emlt-te bilhetes de primeira classe primeiscategoria assistindo ao,passageiro*j dl-reito de interromper a viagem em quau

ãuér escala, seguir cvoltar em õnalquer

os paquetes dastees companhias,

Para- passagens, carga, frete,etc., fcra^ta-se com o agente

DOM. DE SAMPAIO FERSAEN. 9- Rua do Commercio-N. 9

TELEPHONE—18

Jnnta Gomméreial

* a #0 * êè * a

4Ç800 » G^OODáij490 .-. 3jètíCe2i50Ü & 2í80ü20300 « 2^500& » s11500 a 1$80!}

o'este artigo abúe a

¦T. >?** 1 -vir

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Usinai,, iiiiiiiniinCry 8talisadoa.........Demeraras. •••¦...•¦•Brancos.•¦•••>>« -;c»SomenoÊ.. t. e«-«.. ¦ ¦.Mascavados.,0itBrutos seccos........•írutos tnellados.....111:'. anj.tj . ....... a a. 1

Algodão.- O mercadol'd^0J0 os 15 kilos, nominal, e depois deque, appareceram compra 1cras a lb^õüOcom a garantia de 10 •/<> medinnae, e outrosofTereciam o ultimo preço cotado cem ga-r.Ttilia cte i;nxuto, vdit-ndo 1^010 menc-* tmeOiÁnM e 2^000 o Sè seguuua serte.

AeüARL.íUSTK. — De S0 g: áo», cota-se no-mipa!ü.»}nte p*r« o agricultor a i«$250 ede21 grâoE a l^l-õí) a canada.

Álcool—De 08 gráOQ, cota-se nominalmen-te para o agricultor a 2^700 e âo 40 grássa 24800 fi canada.

Borracha. — Cóta~sè nsnaicaíiriftnte ? 3çmaniçobaa

'à£y-:'ã, o a do manga jêící a25000 conforme a qualidade.

Ba&as dk mamona.—Foi vendido este artigopara fabrica a 1,5700, os 15 kilos.

U»rcços dk A.LeoDÁO.~Foi vendido eateyrouucto de 8ò0 a 660 í-u 10 KUoe.

Couros bspichados. — Cota-ae a 1^200 no-minai.

Couros salgados seccos. — Cota-se no-minai este produeto de 860 a 880 réis okilo.

Couros vsrdus. - C0fi-3» rianínál dí 5"t158í' rát? s :L'.u

Café Vendas de 9#800 a 10^000, conformea qur.lid?dn.

Cera dk carnaúba. - rota • e nominal esteaitigo a itoóüoO, os 15 jülo*.

Fv-uio—Muièuiiho de S. Paulo cota se no-minai de 18A a 20#. Mulaunno do estadovendido de 23fiOUO a 24Í000. Dito pretocota-se nominalmente de 150 a l6#, con-forme a qualidade no armazém doa com-pradorea.

Farinha ds mandioca. —Foi vendido esteprodueto a 12«$C00.

Milho.—Cota-se eate produeto a 160 réis okilo.

Fbllks dk cabra.—Cota-sa a 26200 eadauma.

Pkllksdk carneiro.—Cota-ae a 1£200 ca-da um*, primeira qualidade.

Sola.—Cor» > b&üOO a 13,5000, conferm*a ciualiaauo caoa mal* nominal

' ! I

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 29 DEJULHO DE 1904

PRESIDÊNCIA DO SR. DEPUTADO JOÃO CAR.:DOSO AYRES

Secretario, dr. Soares de AvellarA'8 horas do costume, presente numero le-

gal de srs. deputados, foi aberta a sessão, li-da e approvada a acta da anterior.

O expediente constou do seguinte:

Da junta dos Corredores, datado de 25 docadente, remettendo o boletim das cotaçõesofficiae8, referentes á semana ultima.—Para oar-hivo. , ,

Livros para a rubrica; r-^-'D'arios : de Francisco de Lima Coutinbo, de

Amorim Silva & C de Rapbeel Amaral, do A.J. Madeira e da Companhia Ferro Carril de Li-ncoeiro.

Copiadores : de Raphael Amaral, de Leuzin-ger Dictikes & C, de A. J. Madeira e da Com-panbia Ftrro-Carril de Limoeiro.

Requerimentos a desnacho ;Da ürma A. Pinto & Queiroga, para o archi-

vamento do distracto sdcial e baixa no regis-tro da mesma arma —Adiado.

De Manoel Colaço Dias, único sócio liqui-d^nte da firma Ccleço, Siqueira & Bastos, paran arebivamonto do distracto social e baixa nortíRifitto da mf>*mti firma.—Gemo requer.

De Silvino Pinto Á C, par* o archivamentodo stu distructo social e baixa no registro dafirma.—Como requa>.

De Manoel Martins Gome» & C, pari o ar-,cbivamento do seu contracto social. — Archi-ve-se.

De Ferreira Rodrigues & C para o archiva-mento do seu contracto social.—St ja archi-vttdo. _

Da R pbael An ar^l, Russell & Abie. J. deV«r:uncellos, Mirindá Scuza & C, FerreiraRtdrigues & C. e M. CcUça Dia1», pedindo o• egistro das respeciiva- firmas.—Atttudidos.

De Manoel Martins Comes, pedindo o regis-tro da firma.—Sim, satUfazendo o parneer.

De Seares Irmãcs, pedindo o registro damarca que se destina a assignalar o vinho doPerto Santo Antonic qu.a expõe á venda emseu estabelecimento.—Indeferido.

De Santos da Figueira & C, p»râ o registrod* marca seb a denominação Sereia, a qualadoptnram psra ser empregada nas mercado-rUs de u-tu c-jmmercio que importarem ou ex-portarem.—Vista ao dr. secretario.

De Guilherme & C.psra o registro da marcadenominada Casa Metrópole que adoptaramps.: a assignalar os vários artefactos de seucommercio e ser empregada nos respectivosinveluc.os, nas facturas e mais papeis de es-criptoric, na fartura dr- seu estabelecimento.—Re2ÍtHi'o.-so.

De Henrique Fernandes Lima, estabelecidosob r firtx!?- H Fer anies Liir.s, com ?rn.~zemá rua Barão da Victoria ns. 1 í 3 p»ra » regis-^ro da marca Armoiem do Lima que t doptoup»r& ser u&ada nos envoltoncs iií.<-. m§ct|«do-rias, nos papeis de escriptorio e inacripta aofroatespicio de seu estabelecimento.—Vista aodr. secretario. • ¦

De Albino Gonçalves de Azevedo, estabele-cido com fabrica a vapor do cigarros denomi-nada Cewias, padindo carta de matricula decommerciante.—Passe-se a carta requerida.

De Francisco de Lima Coutinho, pedindopara ser feita a competente nota no registro desua firma pela transferencia de seu estabeleci-mento do prédio n. 22 da rua Barão da Victo

o de n. 60 da mesma rua. — Como

Antonia Peregrina Cavalcantioaoer

SEGUNDO ANNIVERSARIO -^

Eustaquio Cavalcanti Lins Wal-cacer, seus filhos e genros man-dam celebrar missas por alma desua mulher, mãé e' sogra d. Anto-nia Peregrina Cavalcanti Wal

oaoer, ás 8 e meia horas da manhã, noconvento dè S. Francisco, desta cidade,e na matriz de S. Caetano da Raposa, nodia 10 do corrente e para assistil as con-vidam aos sens parentes e amigos; confessando-ce eternamente gratos aos quecomparecerem.

Monteiro de

tçj

BOYAZ. &MIZ.STlAl PACKET

VAPOR INGLEZ

pg-jn^E;Commandante J. D. Spooner

E' esperado do^ sul no dia 9de agostoseguirá depois da demora necessária;P*F*LHADAMADEIRA, LISBOA, VIGO,CHERBOÜRG E SOUTHAMPTON.

YAPOR INGLEZ"l^M^M 3 Ü ri ^M Í^S

+t

Alferes dr. Luiz üomesMello

TRIGESIMO DIAMsría Christinade Carvalho Mon-

teiro de Mello, seus cunhados eAntônio Nogueira de Souza pro-

1 fandamente sentidos pelo falleci-1 mento de sen presado marido, ir-

mão e cunhado alferes dr. Luiz ©ornesMonteiro de Mello, convidjtm aos seusparentes e amigos para assistirem ásmissas que por sna flma mr.ndr.m ceie-brar na egr« 3 a da Santa Cruz.no dia 10 docorrente, pelas 8 horas da manhã ; e des-de iá se confessam gratos a todos quecomparecerem a esse acto de c»nd&de.

Arxòs da Silveira TavoraSÉTIMO DIA

Francisco Albino de Souza Pinto,e su*'-família e Joaquim Tranquih-"co

da Cunhn e sua família convi-dam aos seus psrentes e amigosp«r* assistirem ás missas que man-

dam celebrai-nil s 8 horas da manhã,no dia 9 do corrente, na egreja de NossaSenhora da Penha, por alma do seu nun-ca esquecido cunhado, tio e irmão amosda Silveira Tavora, pelo que ficamossumms>njfnt? g-rtos.

MMBURG MERIKA-LMEO VAPOB

PRINZ EITEL FE' esperado da Europa até o dia 15 do

corrente, seguindo depois de pequenademora para V

RIO DE JANEIRO E SANTOS

ENTRARA' NO PORTOEste paquete é illuminado a luz elec-

trica e tem optimas accommodaçôes aossrs. passageiros.

N. B. — Não se attenderâ a nenhu-ma reclamação por faltas que não foremcommunicadas por escripto á agencia até3 dias depois da entrada dos gêneros naalfândega.

No caso em que os volumes sejam des*carregados com termo de avaria, éiíeces-saria a presença da agencia no acto dabertura, para poder verificar o prejuisofaltas se as houver.

—Para passagens, carga, frete, «te,,trata-se com os consignatarios

-N.b

tN. 5—Efcaa dQ Bom .J®sws

PRIMEIRO A.55DAR

Empreza Brazileira de Nave-gação Freitas

OVAPOK

M&mTWiO&COMPAMA PEMAMBÜCAM

GUTENBERGE' esperado do sul até o dia 9 do cor-

rente.

O cgenteJ. de Vasconcellos

Rua do Vigário Tenorio n. 2PRIMEIRO ANDAR

DIVERSOS

O MELHOR TÔNICO ALI-MENTICIO E NUTRIENTE.UM AUXILIAR DIGESTIVOVALIOSO PARA OS DYS-PEPTICOS ' . .

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ria, parapede.

De Pedro Cardoso Foste d'Able, sócio com-ponente da firma Russell Sa Able, pedinde a

Portos do nortePARAHTBÀ, NATAL, MACAU.. tO^-O-

RC\ Í.RACATY, CEARA', CAto.õOi;iE AMARRAÇÃO

O PAQUETE

JABOATÃOCommandante Guennes Wanderley

Segue no dia 11 do corrente ás 4 ha-ras da tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á frete, até ás 2 horasda tarde do dia da partida.

Charaa-se a attenção dos sr*. carrega-dores para a ciausuia lu> doa conheci-mentes que é a ssgniaíe :

No (isso de haver slpma reclac^vjáoc-oatrav. eampanhíàí por írvariá r-¦• cer-da, deve ser feita por ereripto au^gfenterespectivo do pono da tiescar^a, ientrode trea dias depois cs ün&lisada. Nãoprecedendo esta

"formalidade, a compa-nhia fica iseíiíi decc- 3 ióaponst.bLidsid.®-ESCRIPTORIO - Cáes da €ómpa-

nhia Pernambucana, 12

THOS& JâSHARRISONVAPOR INGLÜZ

EXFLORE' esperado de Liverpool no di? 3 io

corrente seguindo drpois ds demera ne-cessaria psra o mesmo porto.

Para c?rga, psssagsns 3 encumzjiaflda-.trata-se com o agente

Julius von Sohsten13—Rua do Commercio 18

VR3JflRiS-.'.i «. Si 1>A»

, ¦ r —,i ¦ ¦<>. ! ¦ ¦ !

€xtracto de 'íttãlta

MARCA DB^l^^^l^l* "*BRIC*

IO

Extraio 4e W?*ti \

J^ô preparafííJ '• •'-¦•"íl

1 ' grcJ^-

í »- ' J^ -^ |

.h^ -J

' *

Commandante F. W. PowlesE' esperado da Europa até o dia 11 de

agosto, e seguirá depois da demora ao

SSffilvJiyDB JAKEIRO, MONTEvT.;DE'0 E BUENOS-AIRES. -

N. B.—As passagens devem ser comipradas até a véspera da chegada doamesmos. - • >- '

_ , -_' ^¦_A Royal Mail Steam P«cket Coin^any

de accordo com a Pacific Steam NaVttgation Company e a Messageries Maritt»mes emlttirao bilhetes de passagem doida e volta de 1.» classe para os portosda Europa, Brazil e Rio da Prata, po>dendo os srs. passageiros voltar eraqualquer dos"navlos das três compa}n

Para carga e fretes trata-se com oiagentes _ , m _,

Amorim Irmão» & C.RuadaGruzn..3

NorMeü b&MM LiojO VAPOR ¦-

WITTENBERGEsperado da Europa até o dia 16 do

corrente e seguirá depois da demora nocessaria para os poilos de

Rio cte Janeiro e òantosEntrará no porto e recebe pass3gci-

ros.

K^/!> fkvlxiv. - '¦¦-'¦ '-sai as

desó"k s -.'2i r'«:3s, nãortffy °à~iCí,U £tv-r»ce a

v^ dínfestí'-:., n.ic íovrece umalimento íacil de diferir.

JiC) Durante o perioòc de*J,'í convaicsteoca, íorlaíeceo

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Page 4: Numero Ao dia 100 réis Numero atraudo 800 rüs TELEGEiMMÂSmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1904_00178.pdf · dade de um imposto para servir de pre-mio aos agricultores, determinando

'-i!<}'i

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M r» Terça; | 9 dé Agosto N" A 78kOSTDREIRA—Precisa-se de uma queFsaiba coser em machina na GamboaCarmo n. 36.

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Collocado £om dos pontos maiselevados de toda a freguezia dáGraça e tendo vasta casa de 3 pavi-mentos, com accommqdações parçduas íamüias é ventilada por todosos lados—-tornâ-se uma residênciainteinimentç confortável e hygie:

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nica.

COMPRA-SE — uma casa com 2 ou 3

quartos na rua Valha, ou ímmedia-ções? paga se bem; cartas nesta redacçãoa J,l Leão. ""-:

GOSTÜRA-SE — com perfeição e mo-

dicidàde vestidos para senhoras eroupa de creanças, á rua da MadreDeus n. 36, 3.» andar,

de

DODS CONTOS— Vende-se uma casa

de Jijolò, com bons commodos e si-tio na EncruzilhadaHortas n. 62.

a tratar na rua de

DA-SE DINHEIRO—por hypothecas

de prédios e caução da títulos, com-pra-se s vende-se prédios nesta cidadeeseus arrabaldes : para informações naíná do Hortas n. 62, $ lf »

VENDE-SE—uma pequena taverna-sita

á rua da Grosella, defronte á escola,(Encruzilhada) fízendo bom apurado eem muito bom ponto ; o motivo da ven-da se dirá ao comprador ; para ver etratar na mesma. íg§Éi

VENDE-SE — uma taverna em Santo

Amaro, ponto excellente ; a tratar narua da União n. 54, venda do sr. Albinojunto a estação de Olinda.

ENDE-SE—o restaurant Covada Onça antigo Pombal á rua

Larga do Rosário n. 25, a razão dàvenda é o dono estar doente e que-rer embarcar para a Europa ; atratar com o mesmo.

VENDE-SE—a loja de barbeiro do lar

go do Corpo Santo n. ~~

THEATRO SkHTÍk ISABELEMPREZA - JTJOA DE CARVALHO

GRANDE COMPANHIA de CPERETAS, REVISTAS e MÁGICAS

-| mim ii fi WêÈDIRECÇÃO DO ACTOR MACHADO

MAESTRO REGENTE DA ORCHESTRA DR

ENGOMMADEIR A—Precisa-se de umaqae seja peritaj para casa de família;

a tratar na rua do Livramento n. 24.

XCELLENTE ACQUISIÇ AO—Vende-se uma importante casa de tijollo no

Hippõdrcmo, para grande estabeleci-mento commerci»l, tendo magníficas ac-

nica* . „i „limprn rcoromodacoss para família; â tratar coraE&No sitio ha considerável numero ^corredof Pe£ò Soar8S; '

de frueteiras de diversas qualida-des; 2 cacimbas (além de água en-canada da companhia de Bebenbena casa); amplos terrenos paraplantação de verduras, capim e ourtrás; 4 casinhas que podem se?sufocadas ; viveiros de peixe (um,pouco estragados) etc. etc. etc.

Fica muito perto doa bonds deFernandef Jifira. do trem de Car-tanga e dos bor^s' do Derby.

f Trata-se np Qseriptoriç â'A Pro-vinda,. com o <fr.*í£ajD.uel Ga^etanq.

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ASSIS PACHECO

Últimos espectaculo^HOJE—Terça-feira, 9 de agosto—HOJE

Recita da aotriz portugueza

3DH

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23 ; a tratar namesma.

tk LUGA-SE—o sobrado na rua do Béja-_flca úi 31» com agu%e gaz ençanadeta

e commodos para grande família combtambém uma casa em Olinda na rna dós

3, chalet1; a!trattr na rua db

SPARTILHOS—Na rua da Aurora n.^1Ü3-H fabricam-se espartilkos dosmais modernos ò por módico preço.

LAVA SE E ETSÍGOMMA SE—com_per-

feição ;oa Patrbj n

á tr.6.

ttàr na travessa do PaçO

VENDE-SE-— a? usinas

Bom Gosto e Cúyam-buca por preço resumi-do, visto diversos machi-nismos precisarem sersubstituídos; a tratar como dr. Antônio Braz daCunha, á rua do Gommer-cio n. 4.

VENDE SE-uma casa de taipa edifi-

cada ha 1 anno, na rua do Rosário n.1, na Torre ; a tratar na mesma.

Grandioso festival artístico, dedicado a prestimosa e poderosa colônia por-tugueza desta capitei, . na pessoa dos exms. srs. commendadores Albino José deSilva, Luiz Dúprat, José Maria de Andrade, Francisco de Assis Cardoso, JoaquimLima |de Amorím,. Antônio Francisco Loureiro, Manoel Simão, Manoel FerreiraLeite, Jo$vé Ferreira Dourado e Barbosa Viarina. Honrado cóm a presença dosmesmos exms. srs.

Será representada pela ultima vez a imponente revista em 1 prólogo. 3 actos e16 quadros, original do pranteado escriptor brasileiro DR. MOREIRA SAMPAIO,musica coordenada pelo inspirado maestro COSTA JÚNIOR, denominada :

^I^^^W^^^^^K^» EO j^Üf ^j

OPTIMO PONTO— Para qarlquer ne

âoclo e' moradia, aluga se a excel--¦*- quina poripreço rrsóavelContenda n. 52, freguezialente casa de

sita â rna da .d» GFÇ*- '*' trfiWr n* rua da Amizaden."l-B da mesrcãfteguezia;.- . 7 1

ktíNDA —* AlugVse «'-«asa á rua do

Müaares n. 3, chalet1; aiMarqnez de Olinda n. 39.^ffttSGk SEr-ór%<> andar da rna Estrei-Ata do^Rosario n. 2t; a tratar com Ar-thur Araújo escriptorio da companhiado Serviços Marítimos ; cães da Compa-nhia Pernambucana n. 1. i_ - n,,.}*at LÜGÁ* áfef— *''&«* na* rua do Princt-Apo n. 46 ; a tratar com Arthur Araú-jo. escriptorio da companhia de ServiçosMarítimos, cães da Companhia Pernam-bncana n. 1. t-^ |_

A LUGA-SE—o armazém á rua da PraiaAn. 50, próprio para fazer negocio, éde esquina, tem sotão e está limpo ; atratar na rua NovamJHfc; r^ T ;

A LU tiA- SÊ—o í,? Andar da rua Largado Rosário n. 28, próprio para escrl-

ptorio e moradia, ,tem bpns commodos,água e banheiro ; á tratar na rua Novan, 38. , ,'.•A LUGAM-SE—o 3.» andar, com sotão,Ae água na rna do Apollo n. 45; a tra-táik com Arthur Araújo, escriptorio daCompanhia Serviços Marítimos, cães daCompanhia Pernambucana n. 1. j «

ALUGA SE— um esplendido primeiro

andar na rua: Nova n. 42, por cimado: Armazém do Leão. .^v •¦'Hi

vÁLDGaSÊ-tO 2.° andar da casa n. 23Ana rua Quinze de Novembro ; a tra-tar na rua do Commércio n. 42. . t

LUGA-SE^— para alfaiates ò 1° andardo prédio n. 25 na rua do Crespo. ¦•.A

ALUGA-SE—uma casa na rua de San

to Elias n. 1 sita no Espinheiro ;atrataj na rua do Livramento n. 39.

amparo n. 46,"cem bons commodosoe muiti

tratar na.boa pára se passar a festamasma rua' n. ¦!. --

FFICIAES Db #?éí^£^Sw^"se, sendo 1 que trai^"*? beaiem ca-saca fna Wfaiatariafda rnii ddBom Jé-sus ou rua da Cruz. '<T;V.

0^|aOOO — Alnga-se uma excellente(J5^?1casa com optimos commodos emApipucos,: defronte da estação ; a tratarna rna de Hortas n. 62.

ftRAPHOPHQNE

1 PEÇA ME MAIOR SÜCCESSO TEM 1LCAÍCAD0 NOS TEATROS DO BRAZILToma parte toda a companhia.

Uma banda de musica abrilhantará este festival.

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QUARTA-FEIRA, IODespedida da companhia que embarca nesta semana*para o Rio de Janeiro»Ultima representação da

RECISA SE— de nm criado á rna daImperatriz n. 73 - Confeitaria Modelo.• •.¦:.!' ?>i ii ¦¦<¦: ¦~^^—¦ | ¦—J-

PRECISA.-SE—de uma copeira qne té

nha pratica do serviço ; a tratar narua da Soledade n. 82- A.

IANO—Vende-se um piano no-mmm vo* por preço modicov á trá-tar na rua Barão da Victoria n. 3$.J^

QOITIO

AMA — Precisa; se

nhar, qne "durma

Praia n. 37, 2.° andar.

de uma para cosi-em casa : rua da

í

ALUGA SE—á casa da rua da Saudade

n. M por 90#Q0Q mensaes ; a tratarcom o sr. Trànqnilino C. Branco na ruada Aurora n. 5, 1." andar. >

4LUGA-SE—-omá,.casa de pedra e cal

icom armação e utensílios p»r» vondâ.no oitão da egreja da campina da CasaForte ; a tratar comi o sr. Miranda nomesmo logar. ;

•, üísíi se. de uma (que engom-itne e la\c com perfeição, ru* da Alp-

gria n. 1.mensaes inclu-

na ruaTrata-se na rna

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ALUGA SE—^òr

sive água o 3.» Mjd»r e s*tãoDuque de C xias n. 36.do Brum n. 76.

ALUGA SE—o 2.» andar com água, da

rua do Aragão, n. 21. Trata-se árna

B LUGA-SE^barato nm chalet no Ar-rua d» Harmonia n. 17 ; a tra-

tar na mesma roa n. 21.

ALUGA-SE-^ as.

Fernandes Vieira n. 50 comseguintes casas : rna

bopscommodos para pequena família. j ,.

Duas á estrada da Encruzilhada aeBelém ns. 14 A c 14 B, com bons commp-dos para grande família e sítios bem ar-borisados. • í' ~-A tratar na rna do Commércio n. 44.

<r ~! : " ¦ i . i j >-'.'. ¦

} -Ék aa A—Precisa-se d'nma para cosiohar#*Va tratvr na rua Duque de Caxias n.

87* i ; x . ... '

p TTENÇAO —Só se vendo: 1 armaçãoA-. inglezu com pesos e medidas e balan

ça por 705000 ; ver e tratar na rua Largado Rusario n. 13.

UALQUER QUANTIA — empresta b'corretor Pedro' Soares, sobre cau-

çõês ou hypothecas. Desembaraça immo-veis. Compra cauteUas do Monte Soç-corro.

NO ARRAYAL — Aluga-se umom importante casa completamente

acceiada, tendo commodos para grandefamília, quartas para criados, etc. etc,sitio muito arborisado, com a frente mu-rada e o resto cercado a arame farpado,cacimba com excellente água, junto aestação da Casa Amarella ; a tratar narua do Crespo n. 13

7"AVERNA.— Vende-se uma bem afre-

guezíida, sita-â. rua,Marcilio.Dias n.68, antiga Direita, própria PPra princi-piante por ser da pouco capital, a casatem cpmmodos. - para-família ; o motiv,o:da venda se explicará ao pretendente itrata-se na rua Lomas Valentinas n. 46,

MA' GASADE FAMILIA-qffe preciseie umi pessoa parfc. costuras-, de se-

nnora e creança ealgnmtrabalhoidomes-tico dirija-se á rua das Pernambucanasn. 54 que achará com quem tratar das9 as 5 da tarde.

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VENDE-SE-uma quitanda bem afre-

gut zuda em um dos melhores pontosda freguezia de Ssn.to Antônio ; o moti-vo é o dono querer retirar-se ; a tratarna rua de Sttnta Thersza n. 60.

VÈNDÊ-SE — uma quitanda na

travessa do Prsta n. 3, junto aochafariz. O motivo da venda éodono qnerer mudar de negocio. Oponto é magnifico, não resta du-vida' e trata-: e na mesma quitanda.

Troca«se cylindro uzado por novo. t>"cebendo q.uzado no valor de 500 réis econcerta se qualquer çeça dos: appara-Ihos acima. •¦ . - .rr , ¦ ,.f. ,-;^

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talianos.Os proprietários convidam aos seus

amigos e freguezes para fazerem uma vi-sita ao dito estsbf lecimento, afim de cer-tifiesrem-se do asseio e promptidão msencommendas. •; ,v •

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VICTORIè.—Vende-se uma em perfeito

estado, e muito forte ; a tratar com osr. Agra.; na rua Qainze de Novembro,casa murtuaria. c 1 . , . ;, ; y {¦,¦% \

|#END£ SE -uma armsção envidraça-W da je seus pertences ; a tratar na rua

do Cordonizn. 7.i *,

T« J TixlTi •

de uma para cosiem casa d ; pequena famila j &

tr*iar na ru* daDatcacAQ. %. 17.-A. _ ;do. isrgo de Msr-

cado n. 1, tem armação a água enes-nada ; a tratar na rna do Barão de S.Borja n. 49.

ALUGA-SE—o sobrado e sotéa da rpa

do Coronel Suassuna ó. 104, tem água

AMA — Precisarse

nhar-LI

/ÍLÜGA SE—ji ioja

VENDE SE B\HATO-Dma carteira.

Um berço de ar -me Com pés de fer-ro. ,

Um b^oco =ie madeira, com pés deferro para jar íim oa t rraço. -

TJoia mesa paru cosinhe.Taboas psr;> trabalho de marcineiro.Uma mesa de pés torneados.Um -mostrod- r p»r» alfuiütaria.Um fiteiro gr? nde-Uma banheira de folha.Portas e oatros pertences para um fi-

telro.Um carro de mão.Uma escada p«»i •» : ja.Regadores, enchnda, cisedor e pêttodo barato ; & trator na rna Velha n. 40.

e está limpo ; an. 1,2.» andar..-

tr tar na rna da Penha

ALUGA SE—uma excellente casa comJjardim no aprasivol arrabalde Apipu-

cos n. 13 e oativ na estrada Nova, Zum-• -by, n. 79-A ; * treta, na rua Barão tia

Victoria n 60.ianHEIRO NO BRUM -Vende se um>todo »tè ttii jüs v coberto de telhas

ao zirco ; a trvUi n - ; uu 5 . fti*chue}lün. 3 A.

ir*-

IENDEÜE — tfa rua das Flores n. 33,' um viveiro com pássaros. fi

VÍSNDE-SE—om tonrador e3 moinhos,

sendo : um novo ; a tratar ua rua doBrom n. 88, 2 o andtr.

VENDE SK-umi armação e seus per-tences do hotel á /u* du Brum n. 37;

a tratsr na rna lrrga do Rosário n. 21,Rest/unlntPombal. .. .

' -:'

i\

V&NOE SE

e afregaezíds,mercearia bem sorticJa

em nm dos melhorespontos u.-_ freguezi ic S. José ; a tratarna rua do Coronel Susssuna n. 119 ; omotivo db venda se dirá ao comprador.

_i L_

VENDE SE—um

verns na Çapuugabem

iARAJ DE S. BORJA^casa n. 14 desta rn* ;

o correctoi iJodro So?re •.

—Vende-se aa trator com

iOM EMPRtiGO DE ÜA.P1TAL-Vou-? de se ou acceit« se u^n sócio com

capiUl pj»ra uma «tss priacip^e^ padarias desta cidade ; quem pretender deixecarta nesta redacçáo com asiniciaes L.B.

BOM NEGOCIO—yoridefse o deposito

ds café moido, com todos seus per-tences, como sejam : armação, balcã >,balanças, torra dor, moinhos, depósitos,candieiros, carteiras, saccos para café.caçambas, lenha etc, etc, situada a ruaD. Maria Cesor n 4, no bsir/o do Recifeonde não ha fabrica de café moido ; atratar na rua da Madre de Deus n. 28.

CANOA —Vende-se 1

a tratar na rua Novade Santa Rita n. 71, sa-bosria.c NO ENTRONCAMENTO—Alu-

uma boa cns • térrea limpa n.35-A com sgua e g< z ; a tratnr na rua doCommércio n. 26.

ASAga se

RIADO-qae saíbn la- e que conhe-ça as ruus da cid«üo piecis.á-se de

rua Marquezcnm na fabrica Lusitano áde Olinda n, 1—Recife.

afreguezada U-o motive d« ven-

da é o dono querer retirar se do estado ;a tratar com Alve> Lim* & C , nu rua tia-Cadei« n. 35.

ENDEr^ECordoii^z n

ua3; «

dcpí>síi i na rua escy-dt». uü mesmo.

fENDE SE--b - os ; rfg >í ^.ejínin-tu» j.):opti.'S fiAUi nit.chiua>, aurra-

gens o oor»orr'(s : 1 supor de força de 6cavallos, u.belhniiúo i> vista de quem opretender.

oiiihin.} le. es^ich^rou laminar solade qualquer tamanho.

moinhos pare moer esseas de angicocom movimento a v,»por e a animaes.

Diversas polias voiffihtes', engrenagense entíansiiicntos de ferro.ofdcina de snrragem, complets, commachin»s, pedr«s e ferramenta.

bombas de repnebos movidss a brs-ço e a y* por.

Par» exancinar no Cortume Bragançaoutr'ora—Didya-era Olinda,

Informnçõss oa rn» da Penha a. 3.

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