o apagÃo logÍstico

O APAGÃO LOGÍSTICOO APAGÃO LOGÍSTICO

ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?ELE VIRÁ OU JÁ CHEGOU ?

GELPE – GRUPO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA EM PERNAMBUCOGELPE – GRUPO DE ESTUDOS EM LOGÍSTICA EM PERNAMBUCO

Economia brasileiraEconomia brasileira

não há nenhum motivo para ufanismo.não há nenhum motivo para ufanismo.

a economia é fria.a economia é fria.

o o PIB brasileiroPIB brasileiro, com a revisão das contas nacionais, com a revisão das contas nacionais pelo pelo IBGEIBGE, está em , está em US$ 1,066 trilhãoUS$ 1,066 trilhão..

cifra equivalente a cifra equivalente a R$ 2.322 trilhõesR$ 2.322 trilhões, convertidos à, convertidos à cotação média de cotação média de R$ 2,1771R$ 2,1771 por por US$US$ em 2006. em 2006.

é a décima economia do mundo.é a décima economia do mundo.

FONTE: GAZETA MERCANTIL – MAR 2007FONTE: GAZETA MERCANTIL – MAR 2007

MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

ALGUNS SINAIS :ALGUNS SINAIS :

as empresas brasileiras gastam as empresas brasileiras gastam 56%56% a mais a mais que as norte-americanas para fazer comque as norte-americanas para fazer com que a produção alcance o destino final.que a produção alcance o destino final.

a indústria brasileira tem estoques mais a indústria brasileira tem estoques mais de de 20 dias20 dias superiores aos das empresas superiores aos das empresas americanas por conta das incertezas eamericanas por conta das incertezas e atrasos na movimentação das mercadorias.atrasos na movimentação das mercadorias.

no Brasil, por esta pesquisa, o custo logísticono Brasil, por esta pesquisa, o custo logístico equivale a equivale a 12,8%12,8% do do PIBPIB..

nos Estados Unidos, obedecidos os mesmos nos Estados Unidos, obedecidos os mesmos padrões, este custo é de padrões, este custo é de 8,1%8,1% do do PIBPIB..

FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA – UFRJ / JUL 2006FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA – UFRJ / JUL 2006 MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

ALGUNS SINAIS :ALGUNS SINAIS :

além dessa diferença percentual sobre o além dessa diferença percentual sobre o PIBPIB,, o mais grave, é que os gargalos ainda não o mais grave, é que os gargalos ainda não revelaram todo o seu potencial de prejuízo.revelaram todo o seu potencial de prejuízo.

o perigo maior, se encontra na taxa do o perigo maior, se encontra na taxa do PIBPIB brasileiro, que está com crescimento abaixo brasileiro, que está com crescimento abaixo da média dos outros países emergentes. da média dos outros países emergentes.

a produtividade dos transportes brasileiros éa produtividade dos transportes brasileiros é apenas apenas 22%22% a dos Estados Unidos. a dos Estados Unidos.

FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA- UFRJ MAI 2006FONTE: CENTRO DE ESTUDO EM LOGÍSTICA- UFRJ MAI 2006


PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA:PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA:

transporte e logística são os principais gargalos.transporte e logística são os principais gargalos.

neles, os investimentos são especialmenteneles, os investimentos são especialmente urgentes.urgentes.

o setor elétrico é o segundo no ranking doso setor elétrico é o segundo no ranking dos obstáculos para desenvolvimento.obstáculos para desenvolvimento.

a urgência nos cuidados logísticos está noa urgência nos cuidados logísticos está no setor de transporte.setor de transporte.


PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA:PRINCIPAIS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA:

calcula-se que calcula-se que US$ 2,5 bilhõesUS$ 2,5 bilhões por ano sejam perdidos por ano sejam perdidos no agronegócio brasileiro por conta da deficência no agronegócio brasileiro por conta da deficência no transporte.no transporte.

a a Contribuição de Intervenção do Domínio EconômicoContribuição de Intervenção do Domínio Econômico - CIDE - CIDE sobre combustível, criada em 2001 com osobre combustível, criada em 2001 com o propósito de melhorar os transportes públicos nacionais,propósito de melhorar os transportes públicos nacionais, não vem sendo utilizado devidamente.não vem sendo utilizado devidamente.

foram arrecadados foram arrecadados R$ 30 bilhões R$ 30 bilhões em recursos, mas em recursos, mas apenas foram usados apenas foram usados 30%30% para a área de transportes para a área de transportes e nada melhorou.e nada melhorou.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA –ABDIB – MAI 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA –ABDIB – MAI 2006 MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Logística dos transportesLogística dos transportes( cenários para o ano 2010 )( cenários para o ano 2010 )

CARGA TRANSPORTADACARGA TRANSPORTADA SHELLSHELL PLANETPLANET

Rodovia – 1997 : 55,6%Rodovia – 1997 : 55,6% 37,2%37,2% 39,7% 39,7%

Ferrovia – 1997 : 22,6%Ferrovia – 1997 : 22,6% 30,4%30,4% 30,5%30,5%

Aquaviário – 1997 : 17,1%Aquaviário – 1997 : 17,1% 24,9%24,9% 22,0%22,0%

Dutos – 1997 : 4,3%Dutos – 1997 : 4,3% 6,0%6,0% 5,5%5,5%

Aéreo – 1997 : 0,4% Aéreo – 1997 : 0,4% 1,5%1,5% 2,3%2,3%

total 100,0% total 100,0% 100,0%100,0% 100,0%100,0%

FONTE: PLANET-UFRJ e SHELL - 1999FONTE: PLANET-UFRJ e SHELL - 1999


485182

108

33 3

Rodoviário

Ferroviário

Aquaviário

Dutoviário

Aéreo

FONTE: GEIPOT-OUT 2004FONTE: GEIPOT-OUT 2004

0,4%0,4%4,2%4,2%

13,6%13,6%

20,7%20,7%61,2%61,2%

TOTAL : 794 BILHÕES TKUTOTAL : 794 BILHÕES TKU

PARTICIPAÇÃO MODAL NO TRANSPORTE DE CARGASPARTICIPAÇÃO MODAL NO TRANSPORTE DE CARGAS ( BILHÕES DE TONELADAS-QUILÔMETROS-ÚTIL )( BILHÕES DE TONELADAS-QUILÔMETROS-ÚTIL )


Transporte de CargasTransporte de Cargas

RodoviárioRodoviário

Ideal para cargas de Ideal para cargas de peso médiopeso médio e para e para distâncias de distâncias de 500 km500 km, com prazo de, com prazo de entrega em torno de entrega em torno de 24 horas24 horas..



FerroviárioFerroviário

indicado para indicado para cargas pesadascargas pesadas, com valor , com valor agregado relativamente agregado relativamente baixobaixo e ou menos e ou menos visadasvisadas, com o prazo de entrega bem, com o prazo de entrega bem equacionado.equacionado.

deve ser utilizado para distâncias superioresdeve ser utilizado para distâncias superiores a a 500 km500 km e inferiores a e inferiores a 1.000 km1.000 km..



AéreoAéreo

cargas cargas “leves”“leves” de maior valor agregado, de maior valor agregado, distâncias acima de distâncias acima de 1.000 km1.000 km e e menormenor tempotempo para entrega. para entrega.



AquaviárioAquaviário

cargas diversas, tendência cargas diversas, tendência “conteinerizada”,“conteinerizada”, face à rapidez na movimentação de embarqueface à rapidez na movimentação de embarque e desembarque, garantia na qualidade doe desembarque, garantia na qualidade do produto até seu destino.produto até seu destino.

prazo de entrega bem equacionada e valor deprazo de entrega bem equacionada e valor de frete considerado aceitável.frete considerado aceitável.



DutosDutos

produtos especializados na forma de gás,produtos especializados na forma de gás, líquida e granulada, no sistema líquida e granulada, no sistema “pipeline”“pipeline” com terminais e rotas fixas.com terminais e rotas fixas.

transfere grande quantidade de produtos.transfere grande quantidade de produtos.


TRANSPORTETRANSPORTE

RODOVIÁRIORODOVIÁRIO


TRANSPORTE RODOVIÁRIO - A MALHA BRASILEIRATRANSPORTE RODOVIÁRIO - A MALHA BRASILEIRA

Rodovias ( km )Rodovias ( km )------------------------------------------------------------------------------Extensão : 1.751 milhãoExtensão : 1.751 milhãoPavimentado : 196 milPavimentado : 196 mil------------------------------------------------------------------------------Federais : 93 milFederais : 93 milPavimentado: 57,9 milPavimentado: 57,9 mil------------------------------------------------------------------------------

ótimo ótimo bombom condições das rodovias : regularcondições das rodovias : regular ruimruim péssimopéssimo

10,8 %10,8 %

14,2%14,2%

38,4%38,4%

24,4%24,4%

12,2%12,2%

FONTE: Ministério dos transportes (MT), CNT e AbdibFONTE: Ministério dos transportes (MT), CNT e Abdib MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Condições das estradas:Condições das estradas:

75% das estradas estão em estado75% das estradas estão em estado péssimo, ruim ou regular.péssimo, ruim ou regular.

por asfalto danificado, buracos oupor asfalto danificado, buracos ou pela falta de sinalização.pela falta de sinalização.

faltam investimentos e planejamento.faltam investimentos e planejamento.

FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ( CNT ) – DEZ 2006FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE ( CNT ) – DEZ 2006


Condições das estradas :Condições das estradas :

estima que estima que 80%80% dos cerca dos cerca de de 130.000 km130.000 km de rodovias de rodovias pavimentadas no país estão pavimentadas no país estão em mau estado de em mau estado de conservação.conservação.

o frete em o frete em estrada ruimestrada ruim custa custa 40%40% a mais, repassando-se o a mais, repassando-se o custo para o consumidor final.custo para o consumidor final.

se a estrada está em estadose a estrada está em estado “ “ péssimo “,péssimo “, eleva em eleva em 70%70% o o custo do frete.custo do frete.

FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS USÁRIOS DE TRANSPORTE DE CARGAS ( ANUT ) – DEZ 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS USÁRIOS DE TRANSPORTE DE CARGAS ( ANUT ) – DEZ 2006


O custo da má conservação:O custo da má conservação:

uma estrada em condições ruins ocasionauma estrada em condições ruins ocasiona um consumo de combustível um consumo de combustível 57%57% acima do acima do normal.normal.

um aumento de um aumento de 37%37% de custos operacionais. de custos operacionais.

50%50% dos acidentes. dos acidentes.

o custo desses acidentes, apenas aqueleso custo desses acidentes, apenas aqueles com vítimas fatais nas rodovias federais, écom vítimas fatais nas rodovias federais, é estimado em cerca de estimado em cerca de U$ 4 bilhõesU$ 4 bilhões anuais. anuais.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS ( ABTC )FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TRANSPORTADORES DE CARGAS ( ABTC ) MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Pouca pavimentação:Pouca pavimentação:

apesar de as principais estradas serem apesar de as principais estradas serem de asfalto, corredores importantes sãode asfalto, corredores importantes são de terra.de terra.

sobretudo nas regiões Norte e Centro-Oestesobretudo nas regiões Norte e Centro-Oeste ( é o caso da BR-163 ) , aberta no início dos( é o caso da BR-163 ) , aberta no início dos anos 70.anos 70.

poderia escoar grande parte da soja dopoderia escoar grande parte da soja do Mato Grosso, pelo porto de Santarém (PA),Mato Grosso, pelo porto de Santarém (PA),

por falta de estrada (913 km sem asfalto),por falta de estrada (913 km sem asfalto), embarca por Santos.embarca por Santos.

FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE DE CARGAS E LOGÍSTICA – DEZ 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE DE CARGAS E LOGÍSTICA – DEZ 2006


Outras estradas em situação precária:Outras estradas em situação precária:

trechos da trechos da BR-116BR-116 e e da da BR-101BR-101 estão entre estão entre os que aguardam há os que aguardam há 5 anos5 anos a concessão a concessão à iniciativa privada.à iniciativa privada.


Malha rodoviária em boas condições:Malha rodoviária em boas condições:

os custos podem ser reduzidos entre os custos podem ser reduzidos entre 8%8% e e 10%.10%.

trechos de longa distância, podemtrechos de longa distância, podem ser percorridos em até ser percorridos em até 48 horas48 horas,, contra o dobro do tempo emcontra o dobro do tempo em estradas ruins.estradas ruins.

menores perdas nos produtos menores perdas nos produtos transportados por caminhões.transportados por caminhões.


Condições das estradas:Condições das estradas:

os investimentos públicos em rodovias estãoos investimentos públicos em rodovias estão aquém do reclamado pelo setor privado.aquém do reclamado pelo setor privado.

foram foram R$ 11,7 bilhõesR$ 11,7 bilhões nos últimos quatro anos, nos últimos quatro anos, média anual de média anual de R$ 2,9 bilhõesR$ 2,9 bilhões..

são necessários são necessários R$ 13 bilhõesR$ 13 bilhões por ano, entre por ano, entre recursos públicos e privados durante cincorecursos públicos e privados durante cinco anos para recuperar a malha rodoviária.anos para recuperar a malha rodoviária.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA E INDUSTRIA DE BASE ( ABDIB ) – DEZ 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA E INDUSTRIA DE BASE ( ABDIB ) – DEZ 2006


Controles de pesagem no BrasilControles de pesagem no Brasil

faltam recursos para implantação e manutençãofaltam recursos para implantação e manutenção de postos de fiscalização e pesagem.de postos de fiscalização e pesagem.

calculos do MT estimam que calculos do MT estimam que 30%30% da frota de da frota de caminhões trafega com peso acima do permitido.caminhões trafega com peso acima do permitido. o excesso de peso da frota, reduz a vida útil o excesso de peso da frota, reduz a vida útil da pavimentação asfáltica em até da pavimentação asfáltica em até 80%.80%.

FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES- 2000FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES- 2000


A frota de caminhõesA frota de caminhões

em em 19921992, a frota brasileira era de , a frota brasileira era de 1.051.0001.051.000 caminhões, caminhões, com idade de com idade de 10,8 anos10,8 anos..

em em 20052005, subiu para , subiu para 1.436.000 1.436.000 de unidades,com idadede unidades,com idade média de média de 15 anos15 anos..

crescimento acelerado dos caminhões extra pesados.crescimento acelerado dos caminhões extra pesados.

em em 19921992, os extrapesados representava , os extrapesados representava 6,9%,6,9%, em em 20052005 eles respondem por eles respondem por 17%17% da frota. da frota.


A frota de caminhõesA frota de caminhões

CAMINHÕESCAMINHÕES 19921992 20052005

LevesLeves

Médios Médios

Pesados Pesados

Extrapesados Extrapesados

14,2 anos14,2 anos

22,4 anos22,4 anos

11,0 anos11,0 anos

8,0 anos8,0 anos

8,9 anos8,9 anos

14,0 anos14,0 anos

12,0 anos12,0 anos

5,1 anos5,1 anos

Idade da frota brasileiraIdade da frota brasileira

FONTE:PESQUISA TRUCK-FROTA 2005 (TRUCK CONSULTORIA EM TRANSPORTE)FONTE:PESQUISA TRUCK-FROTA 2005 (TRUCK CONSULTORIA EM TRANSPORTE)


Malha rodoviária em PernambucoMalha rodoviária em Pernambuco

5.670 km5.670 km de estradas pavimentadas de estradas pavimentadas

2.970 km2.970 km são estaduais. são estaduais.

idade da frota ( idade da frota ( 50 mil caminhões50 mil caminhões ) é de ) é de 14 anos14 anos..

veículos vivem em permanente reparo.veículos vivem em permanente reparo.

não há renovação por falta de capital.não há renovação por falta de capital.MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

TRANSPORTE RODOVIÁRIO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

Pelas estradas brasileiras transitam :Pelas estradas brasileiras transitam :

59,2%59,2% da produção nacional. da produção nacional.

96%96% das pessoas que viajam. das pessoas que viajam.


Quilômetros de rodoviasQuilômetros de rodovias para cada mil km de territóriopara cada mil km de território22

45,345,3

39,639,6

17,817,817,317,3

MÉXICOMÉXICO CANADÁCANADÁ CHINACHINA BRASILBRASIL


FERROVIÁRIOFERROVIÁRIO


O setor ferroviário O setor ferroviário está sendo reativado, está sendo reativado, mas obstáculosmas obstáculospoderão comprometer poderão comprometer o seu futuro crescimento.o seu futuro crescimento.


Extensão da malha ferroviáriaExtensão da malha ferroviária

Total : Total : 29.798 km29.798 km

Concedida : Concedida : 28.761 km28.761 km ( 96 % ) ( 96 % )

transporte de carga:transporte de carga:

345,96 milhões de tonelada345,96 milhões de tonelada

transporte de passageiros:transporte de passageiros:

1,55 milhão de pessoas1,55 milhão de pessoas

FONTE: ANUÁRIO EXAME 2004-2005FONTE: ANUÁRIO EXAME 2004-2005MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

A malha ferroviáriaA malha ferroviária

o traçado da malha é o traçado da malha é 30 %30 % mais longo mais longo que as das rodovias ( sinuosidades eque as das rodovias ( sinuosidades e fortes rampas ).fortes rampas ).

distâncias entre trilhos ( bitolas )distâncias entre trilhos ( bitolas ) diferentes entre trechos da malhadiferentes entre trechos da malha

FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES FERROVIÁRIOS – MAI 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES FERROVIÁRIOS – MAI 2006MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Frota ferroviáriaFrota ferroviária

VAGÕES : 67.717 unidadesVAGÕES : 67.717 unidades

CARROS : 108 unidadesCARROS : 108 unidades

LOCOMOTIVAS : 2.371 unidadesLOCOMOTIVAS : 2.371 unidades

FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS - 2005FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS - 2005MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Ferrovias do NordesteFerrovias do Nordeste

Extensão : 6.358 kmExtensão : 6.358 km

Concessões :Concessões :

Companhia Ferroviária do Nordeste – CFNCompanhia Ferroviária do Nordeste – CFN AL,PE,PB,RN,CE,PI,MA AL,PE,PB,RN,CE,PI,MA ( 4.534 Km )( 4.534 Km )

Ferroviária Centro Atlântica – FCAFerroviária Centro Atlântica – FCA BA,SEBA,SE ( 1.824 km )( 1.824 km )

MARCILIO CUNAMARCILIO CUNA

FERROVIA TRANSNORDESTINAFERROVIA TRANSNORDESTINA


Condições das ferroviasCondições das ferrovias

no início da década de 90, cenário do setor ferroviáriono início da década de 90, cenário do setor ferroviário brasileiro era desalentador.brasileiro era desalentador.

em 1996, dá-se início as privatizações dos serviços.em 1996, dá-se início as privatizações dos serviços.

o Brasil, continua muito atrás de países desenvolvidos o Brasil, continua muito atrás de países desenvolvidos e em desenvolvimento.e em desenvolvimento.

com área apenas com área apenas 13%13% maior que a brasileira, maior que a brasileira, os Estados Unidos possuem uma rede ferroviáriaos Estados Unidos possuem uma rede ferroviária com mais de com mais de 200.000 km200.000 km de trilhos. de trilhos. ( 10 vezes mais que o Brasil ) ( 10 vezes mais que o Brasil )

as empresas americanas transportam quase as empresas americanas transportam quase 3 trilhões3 trilhões de TKUde TKU, no Brasil nem chega a , no Brasil nem chega a 300 bilhões300 bilhões..

FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS – MAIO 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS – MAIO 2006MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Condições das ferroviasCondições das ferrovias

no final da década de no final da década de 5050, o Brasil chegou a , o Brasil chegou a ter ter 38 mil km38 mil km de ferrovias. de ferrovias.

em em 57 anos57 anos, a malha diminui , a malha diminui 26%26% , ficando , ficando estacionada em estacionada em 28 mil km28 mil km..

além de passarem no meio de cidades ealém de passarem no meio de cidades e favelas , há hoje favelas , há hoje 834 invasões834 invasões ( construções ( construções erguidas nas bordas de ferrovias ).erguidas nas bordas de ferrovias ).

vagões cruzam vagões cruzam 12.400 passagens12.400 passagens de nível de nível ( cruzamento com rodovias ), o que torna( cruzamento com rodovias ), o que torna a viagem mais lenta.a viagem mais lenta.

FONTE: ANTF e ANAQ – DEZ 2006FONTE: ANTF e ANAQ – DEZ 2006MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Melhorias nas ferroviasMelhorias nas ferrovias

o setor ferroviário precisa de o setor ferroviário precisa de R$ 4,2 bilhõesR$ 4,2 bilhões para reformar e adequar a malha existente.para reformar e adequar a malha existente.

outros outros R$ 9,4 bilhõesR$ 9,4 bilhões para a expansão do para a expansão do setor.setor.

no no Programa de Aceleração do CrescimentoPrograma de Aceleração do Crescimento PACPAC , que traz investimentos de , que traz investimentos de R$ 7,8 bilhõesR$ 7,8 bilhões até até 20102010, entre recursos públicos e privados., entre recursos públicos e privados.

FONTE : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT - MARÇO 2007FONTE : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT - MARÇO 2007MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

apesar dos problemas, apesar dos problemas, 60 %60 % dos usuários dos usuários dos trens de carga se disseram satisfeitosdos trens de carga se disseram satisfeitos com o serviço.com o serviço.

para para 75 %75 % dos entrevistados, os prazos dos entrevistados, os prazos acordados são cumpridos.acordados são cumpridos.


Quilômetros de ferroviasQuilômetros de ferrovias para cada mil km de território.para cada mil km de território.²

MÉXICOMÉXICO CANADÁCANADÁ CHINACHINA BRASILBRASIL

10,510,58,48,4

6,16,1

3,43,4


AQUAVIÁRIOAQUAVIÁRIO


Às voltas com a falta histórica Às voltas com a falta histórica de ivestimentos, ineficiência ede ivestimentos, ineficiência eburocracia, portos nacionaisburocracia, portos nacionaissão os próximos candidatos asão os próximos candidatos aum um “apagão”.“apagão”.


Condições dos portosCondições dos portos

a maioria operando a a maioria operando a 80%80% e e 90%90% de sua de sua capacidade, o que reduz sua eficiênciacapacidade, o que reduz sua eficiência ( ( a média na Europa é de 50%a média na Europa é de 50% ). ).

a espera para transportar bens pode chegar naa espera para transportar bens pode chegar na média a três dias, um custo que é repassadomédia a três dias, um custo que é repassado para o consumidor.para o consumidor.

há uma demanda crescente hoje nos portoshá uma demanda crescente hoje nos portos brasileiros para transporte de produtos.brasileiros para transporte de produtos.



cargas idustrializadas de um valor agregadocargas idustrializadas de um valor agregado tem crescido tem crescido 20%20% ao ano desde ao ano desde 20002000..

contêineres: contêineres: 40 pés40 pés (15 à 20 toneladas) (15 à 20 toneladas) 20 pés20 pés (15 à 17 toneladas) (15 à 17 toneladas)

em em 20062006, ficou em , ficou em 4,2 milhões4,2 milhões de TEUS de TEUS ( unidade padrão para contêineres de 20 pés ).( unidade padrão para contêineres de 20 pés ).

até até 20102010, estima-se que deve chegar, estima-se que deve chegar a a 6,6 milhões6,6 milhões . .

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERMINAIS DE CONTÊINERES – ABRATEC – DEZ 2006FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERMINAIS DE CONTÊINERES – ABRATEC – DEZ 2006



na Europa são movimentados na Europa são movimentados 120 contêineres120 contêineres por horapor hora..

no Brasil a média é de no Brasil a média é de 40 contêineres por hora40 contêineres por hora..

enquanto em muitos países a liberação deenquanto em muitos países a liberação de contêineres está em contêineres está em 25 dias25 dias..

no Brasil está em no Brasil está em 39 dias39 dias..



enquanto no porto de Roterdã , em média,enquanto no porto de Roterdã , em média, 2 trabalhadores2 trabalhadores operam um contêiner. operam um contêiner.

no Rio de Janeiro esse trabalho é feito porno Rio de Janeiro esse trabalho é feito por 15 pessoas15 pessoas..

há excesso de funcionários, uma ineficiênciahá excesso de funcionários, uma ineficiência muito grande.muito grande.

as as Companhias das DocasCompanhias das Docas dos portos são, na dos portos são, na maioria, mal geridas e seus funcionários sãomaioria, mal geridas e seus funcionários são escolhidos por indicação política.escolhidos por indicação política.



em em 20072007, o governo prevê investimentos de , o governo prevê investimentos de R$ 200 milhõesR$ 200 milhões para o setor. para o setor.

ABDIBABDIB estima que seriam necessários recursos estima que seriam necessários recursos de de US$ 500 milhões anuaisUS$ 500 milhões anuais..

além de estar à mercê do Orçamento da União.além de estar à mercê do Orçamento da União. (sempre sujeito a cortes)(sempre sujeito a cortes)

outro obstáculo é a obtenção do licenciamentooutro obstáculo é a obtenção do licenciamento ambiental para as obras de dragagem.ambiental para as obras de dragagem. (em alguns portos chegam levar mais de 3 anos)(em alguns portos chegam levar mais de 3 anos)



os principais portos brasileiros tem problemasos principais portos brasileiros tem problemas de retirada de sedimentos acumulados aode retirada de sedimentos acumulados ao fundo do canal fundo do canal ((exceto de Itaqui-MA,23 metrosexceto de Itaqui-MA,23 metros))

faltam berço de atracação faltam berço de atracação (estima-se em 60(estima-se em 60 no país) .no país) .

a falta de berço de atracação levam os naviosa falta de berço de atracação levam os navios em média até em média até 18 horas18 horas para atracar. para atracar.

a maioria tem dificuldades de acesso.a maioria tem dificuldades de acesso. ( ( rodoviário e ferroviáriorodoviário e ferroviário ) )


Portos Portos

extensão da costa marítima:extensão da costa marítima:

3.347 km3.347 km

número de portos :número de portos :

8282


Portos Portos

TIPO de CARGATIPO de CARGA QUANTIDADEQUANTIDADE

( toneladas )( toneladas )

%%

Granéis sólidosGranéis sólidos 301.972.374301.972.374 5757

Granéis líquidos Granéis líquidos 163.135.324163.135.324 3131

Geral Geral 63.897.35363.897.353 1212

TOTAL TOTAL 529.005.051529.005.051 100100

Quantidade anual de carga operada nos portosQuantidade anual de carga operada nos portos

FONTE: MINISTÉRIO DO TRANSPORTES - 2006FONTE: MINISTÉRIO DO TRANSPORTES - 2006 MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

PortosPortos

TIPO DE NAVEGAÇÃOTIPO DE NAVEGAÇÃO QUANTIDADEQUANTIDADE

( unidades )( unidades )

%%

Longo cursoLongo curso 1.824.1791.824.179 8080

Cabotagem Cabotagem 455.830455.830 2020

TOTALTOTAL 2.280.0002.280.000 100100

Quantidade anual de contêineres operados nos portosQuantidade anual de contêineres operados nos portos


Portos de Pecém e SuapePortos de Pecém e Suape

no Nordeste, a baixa opção de modais faz no Nordeste, a baixa opção de modais faz com que os dois portos, trabalhem abaixocom que os dois portos, trabalhem abaixo de sua capacidade.de sua capacidade.

ao mesmo tempo, boa parte das empresasao mesmo tempo, boa parte das empresas da região escoa seus produtos por rodovias.da região escoa seus produtos por rodovias.

a questão poderá ser solucionada a partir dea questão poderá ser solucionada a partir de 2010, quando o primeiro trecho da ferrovia2010, quando o primeiro trecho da ferrovia transnordestina estiver concluído.transnordestina estiver concluído.


Portos de Pecém e SuapePortos de Pecém e Suape

com a ferrovia Transnordestina em com a ferrovia Transnordestina em operação permitirá que os grãosoperação permitirá que os grãos produzidos no Maranhão, Oeste produzidos no Maranhão, Oeste da Bahia e Piauí cheguem ao porto, da Bahia e Piauí cheguem ao porto, como um novo canal para escoarcomo um novo canal para escoar a produção.a produção.


PORTO DE SUAPEPORTO DE SUAPE

área total :área total : 13,5 hectares 13,5 hectares

distância do recife :distância do recife : 40 km 40 km

porto externo :porto externo : 16,5 metros 16,5 metros ( profundidade)( profundidade)

cais de multiplos usos :cais de multiplos usos : gás natural gás natural

porto interno :porto interno : terminal de contêineres terminal de contêineres

pier de granéis líquidos :pier de granéis líquidos : capacidade capacidade de estocagem 75 mil m de GLPde estocagem 75 mil m de GLP

terminais de contêineres:terminais de contêineres: capacidade capacidade de movimentar até 400 mil TEUsde movimentar até 400 mil TEUsMARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

NAVEGAÇÃO NAVEGAÇÃO

FLUVIALFLUVIAL


Hidrovias redescobertasHidrovias redescobertas

Economicamente viáveisEconomicamente viáveis 42.827 km42.827 km

Peso nos transportes do paísPeso nos transportes do país 19%19%

Hidrovias em uso comercialHidrovias em uso comercial 27.420 km27.420 km

Potencialidade navegávelPotencialidade navegável 15.407 km15.407 km

Carga transportada em 1997Carga transportada em 1997 12 milhões12 milhões

Produtos transportadosProdutos transportados grãos ( 65% )grãos ( 65% )

Principal baciaPrincipal bacia AmazônicaAmazônica

FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESFONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA


o setor aquaviário tem crescido o setor aquaviário tem crescido 20% ao ano.20% ao ano.

extensão da malha hidroviária brasileira extensão da malha hidroviária brasileira 42.827 km.42.827 km.

extensão atualmente de 8.500 kmextensão atualmente de 8.500 km (20% ).(20% ).



cargas transportadas : cargas transportadas : 25.293.021 toneladas25.293.021 toneladas

o movimento de cargas é muito baixoo movimento de cargas é muito baixo se comparado aos outros modais.se comparado aos outros modais.

o Brasil é um dos países que menos o Brasil é um dos países que menos usa o transporte hidroviário.usa o transporte hidroviário.



o uso das hidrovias nunca foio uso das hidrovias nunca foi prioridade.prioridade.

foi construída uma série de obrasfoi construída uma série de obras que atrapalham a navegação.que atrapalham a navegação.

pontes que dificultam passagem,pontes que dificultam passagem, falta de eclusas e muitas usinasfalta de eclusas e muitas usinas hidreelétricas.hidreelétricas.


Hidrovia do São FranciscoHidrovia do São Francisco

TrechosTrechos : :

Petrolina – PE e Ibotirama – BAPetrolina – PE e Ibotirama – BA

704 km NAVEGÁVEIS704 km NAVEGÁVEIS

Ibotirama – BA e Pirapora – MG Ibotirama – BA e Pirapora – MG

667 km INOPERANTES667 km INOPERANTES



profundidade: profundidade: 8080 centímetros atuais centímetros atuais 22 metros necessários metros necessários largura:largura: 35 metros 35 metros



Solução do problema:Solução do problema:

ASSORAMENTO:ASSORAMENTO: dragagem anual ao longo dedragagem anual ao longo de toda a hidrovia (remoção dostoda a hidrovia (remoção dos bancos de areia ).bancos de areia ).

PEDRAS:PEDRAS: remoção de pedras por explosõesremoção de pedras por explosões (desrocamento).(desrocamento).




POTENCIAL ESTIMADO:POTENCIAL ESTIMADO: 2 milhões de toneladas por ano2 milhões de toneladas por ano

USO ATUAL:USO ATUAL: 150 mil toneladas por ano 150 mil toneladas por ano


Quilômetros de hidrovias Quilômetros de hidrovias para cada mil km de território.para cada mil km de território.²

MÉXICOMÉXICOBRASILBRASILCHINACHINA

14,514,5

5,65,6

1,51,50,30,3

CABOTAGEMCABOTAGEM


Cabotagem Cabotagem

representa uma grande economia quando representa uma grande economia quando se trata de distância acima de se trata de distância acima de 1.000 km1.000 km, , chegando a reduzir os fretes em até chegando a reduzir os fretes em até 50%.50%.

como o transporte aquaviário é menos sujeitocomo o transporte aquaviário é menos sujeito a roubo de cargas, as alíquotas de seguroa roubo de cargas, as alíquotas de seguro também são mais baratas.também são mais baratas.

as mercadorias não sofrem danos durante aas mercadorias não sofrem danos durante a viagem.viagem.

entorno de entorno de 10 navios10 navios porta-contêineres atuam porta-contêineres atuam junto aos portos brasileiros.junto aos portos brasileiros. MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Cabotagem Cabotagem

de de 19991999, a movimentação de cargas passou, a movimentação de cargas passou de de 20 mil20 mil contêineres de 20 pés para contêineres de 20 pés para 370 mil370 mil em em 20052005..

o potencial é estimado em o potencial é estimado em 2 milhões2 milhões de de contêineres de 20 pés.contêineres de 20 pés.

as operadoras marítimas trabalham com oas operadoras marítimas trabalham com o conceito de entregar as mercadorias até aconceito de entregar as mercadorias até a porta do cliente.porta do cliente.

significa ultrapassar dezenas de obstáculos.significa ultrapassar dezenas de obstáculos.MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Cabotagem Cabotagem

os principais produtos transportados temos principais produtos transportados tem alto valor agregado.alto valor agregado.

portanto, quanto maior o tempo de esperaportanto, quanto maior o tempo de espera de chegada dos bens, maior o custode chegada dos bens, maior o custo financeiro desse transporte.financeiro desse transporte.

no Brasil, as saídas semanais de naviosno Brasil, as saídas semanais de navios ainda são muito baixas.ainda são muito baixas.


Cabotagem Cabotagem

na Europa, de Roterdã a Lisboa a média dena Europa, de Roterdã a Lisboa a média de saídas é de saídas é de 4 por semana4 por semana..

nos portos do Nordeste as saídas está emnos portos do Nordeste as saídas está em 1,2 por semana1,2 por semana..

além da dificuldade de além da dificuldade de ampliação dos portosampliação dos portos nacionais, faltam naviosnacionais, faltam navios para operar na costa para operar na costa brasileira.brasileira.



AÉREOAÉREO


Aéreo Aéreo

a característica é a velocidade.a característica é a velocidade.

tempo em trânsito mais rápido que qualquertempo em trânsito mais rápido que qualquer outro modal.outro modal.

para a maioria das empresas aéreas o tráfegopara a maioria das empresas aéreas o tráfego de cargas era consequência do tráfego dede cargas era consequência do tráfego de passageiros.passageiros.

as empresas aéreas demonstram interesse deas empresas aéreas demonstram interesse de disputar esse mercado com outros modais.disputar esse mercado com outros modais.


Aeroportos Aeroportos

TIPOTIPO

QUANTIDADEQUANTIDADE

Aeroportos domésticosAeroportos domésticos 3636

Aeroportos internacionaisAeroportos internacionais 3030

Aeródromos e Aeródromos e

pequenos aeroportospequenos aeroportos

2.6242.624

FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES - 2006FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES - 2006


AéreoAéreo

Movimentação anual nos aeroportos no BrasilMovimentação anual nos aeroportos no Brasil

Tipo de vôosTipo de vôos Número deNúmero de

pousos epousos e

decolagensdecolagens

Movimento Movimento

de carga de carga (tonelada)(tonelada)

Movimento Movimento

de passageirosde passageiros

domésticosdomésticos 1.649.3121.649.312 657.392657.392 61.268.86461.268.864

internacionaisinternacionais 116.283116.283 557.221557.221 9.946.9469.946.946

total 1.765.5951.765.595 1.214.6131.214.613 71.215.81071.215.810

FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES-2006FONTE: MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES-2006


Apagão aéreoApagão aéreo

a crise no setor aéreo vem ocorrendo desdea crise no setor aéreo vem ocorrendo desde de outubro de 2006, depois da colisão entrede outubro de 2006, depois da colisão entre o avião da Gol e o jato da Embraer.o avião da Gol e o jato da Embraer.

a queda da aeronave trouxe à tona o debatea queda da aeronave trouxe à tona o debate sobre a questão dos equipamentos desobre a questão dos equipamentos de monitoração do tráfego aéreo brasileiro.monitoração do tráfego aéreo brasileiro.

controladores de vôo começaram a fazercontroladores de vôo começaram a fazer operações padrão, dando maior espaçooperações padrão, dando maior espaço entre os vôos e causando atrasos nosentre os vôos e causando atrasos nos principais aeroportos do país.principais aeroportos do país.



persistência dessa situação é motivo depersistência dessa situação é motivo de reiterada apreensão do setor industrial.reiterada apreensão do setor industrial.

o aumento do tempo despendido naso aumento do tempo despendido nas viagens aéreas e as incertezas que oviagens aéreas e as incertezas que o quadro atual gera trazendo sériasquadro atual gera trazendo sérias implicações para a atividadeimplicações para a atividade econômica do país.econômica do país.



a empresa Netuno a empresa Netuno perdeu US$15milperdeu US$15mil numa numa carga que foi embarcada para a Europa nocarga que foi embarcada para a Europa no dia dia 30/03/0730/03/07,com a greve dos contoladores,com a greve dos contoladores de tráfego aéreo,durante cinco horas.de tráfego aéreo,durante cinco horas.

com o atraso, o peixe perde o frescor e nãocom o atraso, o peixe perde o frescor e não fica mais no estado ideal para ser consumidor.fica mais no estado ideal para ser consumidor.

perdas de mercadorias e o atraso na entrega.perdas de mercadorias e o atraso na entrega.


Aeroporto Internacional dos GuarapesAeroporto Internacional dos Guarapes

pista de pista de 3.300 metros3.300 metros de extensão. de extensão.

pista capacitada a receber qualquer tipo depista capacitada a receber qualquer tipo de aeronave cargueira ( aeronave cargueira ( Jumbo 747- 400Jumbo 747- 400 ). ).

armazém de cargas,com área total de armazém de cargas,com área total de 6.1256.125 metros quadradosmetros quadrados..

armazém com capacidade dearmazém com capacidade de 1.168 toneladas/mês1.168 toneladas/mês..


Aeroporto Internacional dos GuararapesAeroporto Internacional dos Guararapes

páteo para aeronaves :páteo para aeronaves : 26 posições 26 posições

vôos:vôos: 23 cargueiros por semana 23 cargueiros por semana


Aeroporto Internacional de PetrolinaAeroporto Internacional de Petrolina

superfície: superfície: 4.100 km4.100 km

pista: pista: 3.250 metros3.250 metros de extensão de extensão

páteo para aeronaves: páteo para aeronaves: 5 posições5 posições

câmaras frigoríficas: câmaras frigoríficas: 6 unidades6 unidades

câmaras de pré-refrigeração: câmaras de pré-refrigeração: 2 unidades2 unidades


As exportações brasileiras estãoAs exportações brasileiras estão

próximas de um colapso, devido,próximas de um colapso, devido,

principalmente, a estrangulamentosprincipalmente, a estrangulamentos

na logística de transportes.na logística de transportes.


FONTE: Centro de Estudo em Logística CEL – COPPEAD – UFRJ AGO 2004FONTE: Centro de Estudo em Logística CEL – COPPEAD – UFRJ AGO 2004

Grandes exportadores brasileiros:Grandes exportadores brasileiros:

94%94% consideram que a infra-estrutura brasileira não consideram que a infra-estrutura brasileira não atende no momento às necessidades da empresa,atende no momento às necessidades da empresa, ou atende precariamente.ou atende precariamente.

apenas apenas 6%6% das empresas, que gozam de estrutura das empresas, que gozam de estrutura própria de transportes,consideram a atual situaçãoprópria de transportes,consideram a atual situação favorável a seus negócios.favorável a seus negócios.

mais de mais de 60%60% dos grandes exportadores de granéis dos grandes exportadores de granéis e de contêineres do País acreditam que a situaçãoe de contêineres do País acreditam que a situação de comércio exterior tende a piorar ou ficar de comércio exterior tende a piorar ou ficar estagnada nos próximos cinco anos.estagnada nos próximos cinco anos.


Grandes exportadores brasileiros:Grandes exportadores brasileiros:

para para 93%93% dos grandes exportadores, o dos grandes exportadores, o sistema ferroviário não supre assistema ferroviário não supre as necessidades.necessidades.

para para 46%46% dos grandes exportadores, o dos grandes exportadores, o transporte aéreo é o que tem maior transporte aéreo é o que tem maior nível de contentamento.nível de contentamento.


Grandes exportadores brasileirosGrandes exportadores brasileiros

a pesquisa revela que o Brasil mantém, em média,a pesquisa revela que o Brasil mantém, em média, 23 dias23 dias a mais de estoques industriais do que os a mais de estoques industriais do que os Estados Unidos.Estados Unidos.

essa diferença equivale a custos de essa diferença equivale a custos de R$ 115 bilhõesR$ 115 bilhões..

multas com atrasos de embarques, pagamentos demultas com atrasos de embarques, pagamentos de diárias de navios, caminhões, diárias de navios, caminhões, “demurrage” “demurrage” implicamimplicam custos médios de custos médios de US$ 500 mil/anoUS$ 500 mil/ano..

FONTE: Centro de Estudos em Logística – CEL – COPPEAD – UFRJ AGO 2004FONTE: Centro de Estudos em Logística – CEL – COPPEAD – UFRJ AGO 2004


Gastos extras Gastos extras

Demurrage Demurrage / Diárias Diárias TransporteDemurrage Demurrage / Diárias Diárias Transporte de navios detenção de de de premiumde navios detenção de de de premium

Máximo US$ 2 US$ 2 US$ 300 US$ 300 US$ 300Máximo US$ 2 US$ 2 US$ 300 US$ 300 US$ 300 porporempresa milhões milhões mil mil milempresa milhões milhões mil mil mil

245,6245,6

116,8116,8100,6100,6

35,235,2

72,772,7

Média das empresas devido a ineficiênciaMédia das empresas devido a ineficiênciano escoamento das exportações em no escoamento das exportações em 20032003 ( em US$ mil )( em US$ mil )250250

200200

150150

100100

5050

Exportações e logísticaExportações e logística

5050

4040

3030

2020

1010

00

4848

Infra-estrutura dificuldade de barreiras de limitação daInfra-estrutura dificuldade de barreiras de limitação da logística vender no entrada nos capacidadelogística vender no entrada nos capacidade exterior outros países de produçãoexterior outros países de produção

21211818

1313

Gargalo para crescimento das exportaçõesGargalo para crescimento das exportações

Maiores dificuldadesMaiores dificuldades

( 100 pontos distribuídos entre os itens )( 100 pontos distribuídos entre os itens )


Logística das exportaçõesLogística das exportações

Principais aspectos que contribuem para tornar a logística o maisPrincipais aspectos que contribuem para tornar a logística o maisImportante gargalo das exportações Importante gargalo das exportações ( total de 26 itens ) ( total de 26 itens ) Escala de 1 a 5Escala de 1 a 5

GREVESGREVES

11 22 33 44 55

INFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIO DE ESCOAMENTOINFRA-ESTRUTURA PORTUÁRIO DE ESCOAMENTO

PREÇO DO FRETE INTERNACIONALPREÇO DO FRETE INTERNACIONAL

BUROCRACIA GOVERNAMENTALBUROCRACIA GOVERNAMENTAL

TEMPO DE LIBERAÇÃO DE MERCADORIATEMPO DE LIBERAÇÃO DE MERCADORIA

4,54,5

4,04,0

4,04,0

4,04,0

3,93,9

Da fazenda ao portoDa fazenda ao porto

os produtores brasileiros são mais eficientes.os produtores brasileiros são mais eficientes.

tiram em média, de tiram em média, de 2.800 kg 2.800 kg soja por hectare.soja por hectare.

10%10% mais que os americanos e argentinos. mais que os americanos e argentinos.

esse resultado compensa, em parte, os subsídiosesse resultado compensa, em parte, os subsídios do governo americano e as distâncias menoresdo governo americano e as distâncias menores que barateiam fretes na Argentina.que barateiam fretes na Argentina.

60%60% da soja nacional é escoada por rodovias, o da soja nacional é escoada por rodovias, o meio mais caro.meio mais caro.

nos EUA, nos EUA, 61%61% vão por hidrovias. vão por hidrovias.FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXPORTADORES DE CEREAIS – ANEC – OUT 2004FONTE: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXPORTADORES DE CEREAIS – ANEC – OUT 2004MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

A caminho do portoA caminho do porto

O custo para transportar 1 tonelada a cada 1.000 km :O custo para transportar 1 tonelada a cada 1.000 km :

8 dólares nas hidrovias8 dólares nas hidrovias

16 dólares nas ferrovias16 dólares nas ferrovias

32 dólares nas rodovias32 dólares nas rodovias

FONTE : ANEC – OUT 2004FONTE : ANEC – OUT 2004

A caminho do portoA caminho do porto

Como é transportada a produção de sojaComo é transportada a produção de soja

BRASILBRASIL EUAEUA ARGENTINAARGENTINA

Hidrovia 7%7% 61%61% 2%2%

Ferrovia 33%33% 23%23% 16%16%

Rodovia 60%60% 16%16% 82%82%

Distância médiaDistância média

( em km )( em km )

1.000 1.000 300

Tipo Tipo

FONTE : ANEC – OUT 2004 FONTE : ANEC – OUT 2004 MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

Fila no portoFila no porto

um navio parado no porto custa um navio parado no porto custa US$ 50.000US$ 50.000 por dia. por dia.

em Paranaguá, de onde é exportadaem Paranaguá, de onde é exportada a maior parte do grão, o tempo médio a maior parte do grão, o tempo médio de espera é de de espera é de 20 dias20 dias..

o prejuízo, geralmente repassado aoo prejuízo, geralmente repassado ao produtor, chega a produtor, chega a US$ 1 milhãoUS$ 1 milhão por navio. por navio.

FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT OUT 2004FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT OUT 2004MARCILIO CUNHAMARCILIO CUNHA

O que se perde no meio do caminhoO que se perde no meio do caminho

no fim da linha, os produtores de sojano fim da linha, os produtores de soja nacionais deixam de ganhar nacionais deixam de ganhar US$ 17US$ 17 por tonelada exportada, comparadospor tonelada exportada, comparados aos argentinos, e até aos argentinos, e até US$ 25US$ 25, em , em relação aos americanos.relação aos americanos.

a perda anual do setor soma quasea perda anual do setor soma quase US$ 1 bilhãoUS$ 1 bilhão..

FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT OUT 2004FONTE: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE – CNT OUT 2004


Carga pesadaCarga pesada

Passo a passo, as perdas e os ganhos de cada umPasso a passo, as perdas e os ganhos de cada um( em dólares por tonelada )( em dólares por tonelada )

VALORESVALORES BRASILBRASIL EUAEUA ARGENTINAARGENTINA

Cotação média **Cotação média ** 222222 222222 222222Frete até o portoFrete até o porto 2828 1515 1414Despesas portuárias Despesas portuárias 66 33 33Receita líquidaReceita líquida 188188 204204 205205Subsídio oficialSubsídio oficial ------------ 99 ------------Receita totalReceita total 188188 213213 205205Perda de receita Perda de receita 15%15% 4%4% 8%8%

* * A maior cotação da Bolsa de Chicago em 2003* * A maior cotação da Bolsa de Chicago em 2003 FONTE: CNT – OUT 2004FONTE: CNT – OUT 2004

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www.gelpe.com.brwww.gelpe.com.br

o apagÃo logÍstico

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