o banco sol p. 1123ca9dcc-978c-45da-ad71-9f1...actividade em torno dos 0,8% no 4º trimestre de...
TRANSCRIPT
P. 11
O B
AN
CO S
OL
RELATÓRIO E CONTAS‘08
P. 01
ÍND
ICE
ÍNDICE1MENSAGEM DO PRESIDENTE P. 03
P. 07
P. 11
P. 27
P. 37
P. 47
P. 59
P. 63
P. 95
P. 99
2SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES
9RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
10RELATÓRIO DOS AUDITORES
3O BANCO SOL3.1 Órgãos Sociais3.2 Estrutura Accionista3.3 Missão, Estratégia e Valores3.4 Principais Acontecimentos de 20083.5 Presença Geográfica e Rede de Balcões3.6 Recursos Humanos
P. 13P. 14P. 15 P. 16 P. 18 P. 24
P. 29P. 32P. 33 P. 35
P. 39P. 41P. 44 P. 45
P. 65P. 66P. 67 P. 92 P. 93
P. 49P. 50P. 51 P. 52 P. 53P. 54P. 55 P. 56 P. 57P. 57
4ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA4.1 Economia Internacional4.2 Mercado Financeiro Internacional4.3 Economia Nacional4.4 Sistema Monetário, Cambial e Financeiro Nacional
5SÍNTESE DE ACTIVIDADE DAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO5.1 Particulares e Empresas5.2 Microcrédito5.3 Operações5.4 Sistemas e Tecnologias de Informação
7PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
8DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS8.1 Balanço8.2 Demonstração dos Resultados Anexo às Demonstrações Financeiras Anexo I - Inventário de Títulos e Participações Financeiras Anexo II - Mapa do Movimento das Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas
6ANÁLISE FINANCEIRA6.1 Síntese Financeira6.2 Evolução dos Resultados Líquidos e Rendibilidade6.3 Activo Total6.4 Créditos sobre Clientes6.5 Provisões para Riscos de Crédito6.6 Recursos Totais de Clientes6.7 Carteira de Títulos6.8 Evolução dos Custos Operacionais6.9 Rácio de Solvabilidade6.10 Fundo de Pensões
MENSAGEM DO PRESIDENTE1
“PARA O BANCO SOL, SUSTENTABILIDADE E DESEMPENHO SÃO CONCEITOS MUTUAMENTE DEPENDENTES. CONTINUAMOS A ACREDITAR QUE UM DOS VECTORES DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DO BANCO É A QUALIDADE DO SEU CAPITAL HUMANO.”
P. 05
MEN
SAG
EM D
O P
RESI
DEN
TE
Senhores Accionistas,
Ao procedermos ao balanço anual da nossa actividade em 2008 é inevitável a referência à intensificação da crise nos mer-cados financeiros internacionais, iniciada nos EUA, no segundo semestre de 2007, através do fenómeno do “subprime”, com uma gradual propagação à actividade económica.
Esta envolvente macroeconómica, cujo término não se vislum-bra ainda, foi acompanhada por uma quebra generalizada da rentabilidade da grande maioria das empresas, com particular destaque para algumas instituições financeiras, de recessão económica e de alguma instabilidade social.
Em Angola, num ano caracterizado pelo reforço da estabilidade política e macroeconómica do País, é com particular satisfação que verificamos que as metas definidas pelo Conselho de Ad-ministração do Banco Sol foram cumpridas e até superadas, o que implica um aumento das nossas responsabilidades para com os desafios que ainda teremos de enfrentar.
Neste âmbito, o Banco Sol reafirmou os seus compromissos e objectivos principais para com a sociedade angolana, isto é, conseguiu manter uma posição de referência no mercado, re-forçou a sua presença nas províncias através da expansão da rede de balcões, aproximou-se mais dos seus Clientes, desen-volveu novos produtos e serviços, de que é exemplo o lança-mento em 2008 do “Crédito Jovem Universitário”, e manteve a sua atenção aos rácios de solvabilidade, gestão de liquidez e a uma gestão de risco prudente.
Assim, os resultados líquidos do Banco Sol cifraram-se no corrente exercício em 1.597.214 milhares de Kwanzas (21.248 milhares de dólares americanos), representando um cresci-mento de 249,8% relativamente ao ano de 2007. Esta evolução assentou em grande parte nos crescimentos significativos do produto bancário (103%) e da margem financeira (161%). Este aumento dos resultados líquidos do Banco Sol reflectiu-se na boa performance da rendibilidade dos capitais próprios (ROE) que se situou nos 53,1% (31,2% em 2007) e na rendibilidade do activo médio (ROA) em 1,9% (1,3% em 2007).
Merece igualmente uma referência o contributo do MICROCRÉDITO no resultado líquido total que passou de 1.722 milhares de dó-lares americanos em 2007 para 4.165 milhares de dólares ame-ricanos em 2008. Com efeito, desde a sua fundação, o Banco Sol tem tido como orientação estratégia e prioritária a
ajuda e desenvolvimento económico das famílias mais caren-tes e, em particular, o aumento da sua presença junto destas, proporcionando-lhes maiores rendimentos e uma melhoria na sua qualidade de vida.
As transformações socioeconómicas ocorridas nos últimos anos têm influenciado a atitude das empresas socialmente res-ponsáveis. Para o Banco Sol, sustentabilidade e desempenho são conceitos mutuamente dependentes. Continuamos a acre-ditar que um dos vectores determinantes do crescimento do Banco é a qualidade do seu capital humano.
A política de gestão dos nossos Colaboradores mantém a sua orientação no princípio da responsabilização, desenvolvimen-to de qualificações, reforço de competências e valências, para que os Colaboradores possam responder aos desafios que fo-rem surgindo, com qualidade e eficiência, motivação e empe-nho, responsabilidade e realização humana.
Uma palavra final de agradecimento aos nossos Accionistas, a todos os nossos Clientes, Colaboradores, ao Banco Nacional de Angola e ao Conselho Fiscal e Auditores Externos, que com o seu acolhimento à nossa proposta de valor, a sua adesão aos produtos e serviços disponibilizados, ao empenho e apoio na realização dos objectivos definidos, pela valiosa cooperação no acompanhamento da actividade do Banco Sol, permitiram que realizássemos as metas traçadas, estimulando-nos para enfren-tar novos desafios.
Coutinho Nobre MiguelPresidente da Comissão Executiva
1MENSAGEM DO PRESIDENTE
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS
INDICADORES
2
P. 09
SÍN
TESE
DO
S PR
INCI
PAIS
IND
ICA
DO
RES
2SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES
SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES EM 31 DE DEZEMBRO 2008 E 2007Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd)
Activo Total líquidoCrédito sobre Clientes (bruto)Recursos Totais de ClientesFundos Próprios 1
BALANÇO
Margem FinanceiraProduto BancárioResultado OperacionalResultado Antes de ImpostosLucro LíquidoCash Flow
RESULTADOS POR FUNÇÕES
Rendibilidade do Activo Total (ROA)Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE)
RENDIBILIDADE
Rácio de Solvabilidade 3SOLVABILIDADE
Crédito Vencido (+90 d)/Crédito Sob Clientes (em %)Cobertura de Crédito Vencido por Provisões (em %)
QUALIDADE DO CRÉDITO
Cost-to-Income 2 (em %)Activo Total (líquido)/Número de ColaboradoresColaboradores/Agências e Postos de AtendimentoClientes/ColaboradoresCusto Estrutura/ActivoClientes (número)Agências e Postos de Atendimento (número)Colaboradores do Banco (número)
PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO
2008 MAkz
83,017,61412,967,69977,085,987
3,008,479
3,120,5394,598,6412,600,4461,597,2141,597,2142,519,703
1.9%53.1%
14.6%
7.8%92.1%
48.9%161,199
9.7323.92,4%
166,80053
515
2008 MUsd
1,104,412187,093
1,025,50240,023
41,51461,17934,59521,24821,24833,521
1.9%53.1%
14.6%
7.8%92.1%
48.9%2,144
9.7323.92,4%
166,80053
515
2007 MAkz
35,451,1479,174,539
32,683,3411,465,736
1,192,5942,262,134
964,205570,266456,587946,611
1.3%31.2%
10.8%
2.2%168.6%
68.0%87,534
10.1288.64,3%
116,90340
405
2007 MUsd
472,537122,290435,644
19,537
15,89630,15312,852
7,6016,086
12,618
1.3%31.2%
10.8%
2.2%168.6%
68.0%1,167
10.1288.64.3%
116,90340
405
VARIAÇÃO%
67.584%-4%12%
4.343%33%27%
134%53%
135%105%
161%103%169%180%249%166%
49%70%
35%
-5.6167.7
1) Em 2008, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007). Em 2007, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro.2) Gastos gerais administrativos/Produto bancário. 3) Em 2008, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA). Em 2007, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro.
O BANCO SOL3
3.1 Órgãos Sociais3.2 Estrutura Accionista 3.3 Missão, Estratégia e Valores3.4 Principais Acontecimentos de 20083.5 Presença Geográfica e Rede de Balcões3.6 Recursos Humanos
“OS TRAÇOS GERAIS DA CULTURA DO NOSSO BANCO SÃO A INDEPENDÊNCIA DA GESTÃO, A FLEXIBILIDADE ORGANIZATIVA, O TRABALHO DE EQUIPA, A RIGOROSA ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS E A SEGURA CRIAÇÃO DE VALOR.”
P. 13
O B
AN
CO S
OL
3.1ÓRGÃOS SOCIAIS
Mesa da assembleia geral
Conselho de administração / comissão executiva
Conselho fiscal
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
SECRETÁRIO
Dra. Joana Lina Ramos Baptista
Dr. Mário António Sequeira de Carvalho
Dr. Júlio Marcelino Vieira Bessa
Sr. Sebastião Bastos Lavrador
Dr. António Manuel Graça
Dr. Coutinho Nobre Miguel
Dr. Paulo Sérgio Lavrador
Dra. Varínia da Silva Sobral
Dr. Natalino Lavrador
Eng. Noé Baltasar
KPMG, representada por Dr. Paul de Sousa
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Não executivo)
ADMINISTRADOR (Não executivo)
PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA
ADMINISTRADOR
ADMINISTRADORA
PRESIDENTE
1º VOGAL
2º VOGAL
Em 31 de Dezembro de 2008, o Capital Social do Banco Sol, no valor de 1.377.573.266 Kwanzas (equivalente a USD 18.362.012), correspondente a 18.362.012 acções de valor nominal de 75,023 Kwanzas cada, integralmente subscrito e realizado, era detido por 10 accionistas, repartido entre particulares e empresas.
POSIÇÕES ACCIONISTAS IGUAIS OU SUPERIORES A 5% DO CAPITAL DO BANCO SOL
3.2ESTRUTURA ACCIONISTA
SANSUL
Sebastião Bastos Lavrador
Sociedade de Comércio Martal
Coutinho Nobre Miguel
João Lourenço
Ana Paula dos Santos
Noé Baltasar
Outros
Accionistas Nº de acções detidas % Do capital detida
10.099.107
1.836.201
918.101
918.101
918.101
918.101
918.101
1.836.200
55
10
5
5
5
5
5
10
P. 14
O B
AN
CO S
OL
P. 15
O B
AN
CO S
OL
MISSÃO
Embora o objecto social do Banco Sol contemple uma gama universal de serviços financeiros clássicos e a retalho, desde o início da sua actividade, em Outubro de 2001, o microcrédito tem sido um dos pilares estratégicos que tem norteado a acti-vidade do Banco Sol, tendo em vista, sempre, o seu contributo para o desenvolvimento económico e social de Angola. Este continua, e continuará, a ser, sem dúvida, um dos aspectos da nossa missão.
Com efeito, no âmbito da sua responsabilidade social corpo-rativa, o Banco Sol iniciou nos últimos anos a implementação de um plano de acções que permitirá ter a expectativa de au-mentar de forma muito significativa o nosso impacto junto das populações mais carenciadas, com especial ênfase nos mais jovens e desfavorecidos, e de forma mais sustentada no tempo e geograficamente mais abrangente.
A adequada rendibilidade do Banco Sol, através das melhores práticas de gestão e de serviço, constituem um objectivo es-sencial da nossa actividade.
Simultaneamente à sua principal missão, o Banco Sol concorrerá, também, para a criação de valor para os seus Clientes, Colabora-dores, Fornecedores, Accionistas e demais intervenientes da so-ciedade angolana respeitando, sempre, as relações entre estes.
ESTRATÉGIA
Atendendo à sua missão, as principais linhas estratégicas do Banco passam pela responsabilidade pelo cumprimento desses objectivos anteriormente assumidos, isto é, pelo aprofunda-mento do enfoque nos negócios core (microcrédito e retalho), através da crescente implantação geográfica no país, na per-manente disponibilidade para abraçar a inovação tecnológica ao serviço da actividade bancária, permitindo deste modo uma melhoria na qualidade do serviço prestado e corresponder, ao mesmo tempo, às necessidades dos nossos Clientes, na requa-lificação dos nossos Colaboradores, criando-lhes perspectivas de desenvolvimento de carreira atraentes e na preparação antecipada de respostas adequadas e oportunas a desafios e obstáculos futuros.
VALORES
Neste quadro, a relação do Banco Sol com os seus Clientes é sustentada numa base de confiança, isto é, qualquer negócio ou operação bancária pauta-se por padrões éticos, eficazes e de responsabilidade, tendo sempre presente as expectativas e necessidades dos Clientes.
Por outro lado, a transparência e comunicação junto dos Clientes de forma a que estes tomem as suas decisões de uma forma clara e simples, sustentam a relação entre aqueles e o nosso Banco.
Os traços gerais da cultura do nosso Banco são a independên-cia da gestão, a flexibilidade organizativa, o trabalho de equipa, a rigorosa administração de riscos e a segura criação de valor.
3.3MISSÃO, ESTRATÉGIA E VALORES
3.4PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2008
No dia 17 de Março é inaugurada a Dependência do Bom Jesus. No dia 31 de Março é inaugurada a Dependência do Ambriz.
Março
No dia 16 de Julho é inaugurada a Dependência e o Centro de Empresas da Liga Africana.No dia 18 de Julho é inaugurada a Dependência da Rainha Ginga.
Julho
JunhoParticipação no workshop sobre microcrédito, realizado na Província do Huambo, acção promovida pela ADRA, SONANGOL, BP ANGOLA e SSI.
Participação e orador na 1ª semana de “Integração Universidade-Empresa” subordinado ao tema: Promover a interacção da Universidade com as Empresas para que a formação dos estudantes seja complementada com a realidade do mundo empresarial e do mercado de trabalho. Esta acção realizou-se em Luanda e foi promovida pela UTANGA-Universidade Técnica de Angola.
Participação e orador no encontro provincial sobre “Microcrédito e aumento dos níveis de produtividade agrícola”, realizado na Província do Bengo, Município do Dungo, promovido pela CLUSA-Cooperative League of USA.
Participação na III Assembleia Provincial, realizada em Luanda, Município do Rangel, subordinado ao tema “Balanço Anu-al/2008”, promovida pela UNACA-Confederação das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias de Luanda.
Realizou-se a Assembleia Geral Anual, em que estiveram presentes ou representados accionistas detentores de 100 % dos direitos de voto, tendo sido aprovado com 100% dos votos a favor, o Relatório e Contas de 2007 e a proposta de aplicação de resultados.
Outubro
No dia 07 de Outubro é inaugurada a Dependência de Cubal.
MaioNo dia 29 de Maio é inaugurada a Agência do Uíge.
Agosto
No dia 29 de Agosto é inaugurada a Dependência do Cacuaco.
P. 16
O B
AN
CO S
OL
A melhoria da qualidade de serviço, a abertura de novas agências, dependências e centro de empresas, a minimização do risco, a participação em diversas acções e workshops promovidos por diferentes organismos, o aumento do capital social, bem como preservar a reputação institucional, constituíram os principais acontecimentos do ano de 2008 que passamos a percorrer crono-logicamente:
P. 17
O B
AN
CO S
OL
Novembro
Participação e orador no II Fórum Nacional sobre Micro-Finanças subordinado ao tema “As Micro-Finanças como factor de Inclusão Social”, realizado na Província de Benguela, promovido pelo Ministério da Família e Promoção da Mulher.
Participação na Conferência de Dirigentes e Técnicos do Governo e Homens de Negócios para a Luta Contra a Pobreza em Angola, realizada na Província de Luanda e promovida pela ALCOPA-Acção para a Luta Contra a Pobreza em Angola.
No dia 14 de Novembro é inaugurada a Dependência de Viana.
No dia 21 de Novembro é inaugurada a Agência da Quibala.
Dezembro
Participação no Workshop Nacional Sobre Segurança Alimentar e Desenvolvimento Rural, acção promovida pela ADRA e realizada na Província de Luanda.
O Banco Sol vence o prémio promovido pela BP HELIOS-AWARDS na categoria de melhor parceria em programas sociais.
O Banco Sol regista um lucro líquido no exercício de 2008 de 1.597.214 milhares de AKZ (equivalente a 21.248 milhares de USD), a que corresponde uma rendibilidade dos capitais próprios de 53,1%.
P. 18
O B
AN
CO S
OL
CABINDAAgência DependênciaPosto
115
BENGUELA
Agência DependênciaPosto
211
LUANDAAgência DependênciaPostoServiços
118
63
HUÍLA
Agência DependênciaPosto
111
ZAIREAgênciaPosto
12
UÍGEAgência 1
BENGOAgênciaDependênciaPosto
121
MALANJE
Agência 1
BIÉAgência 1
KUANZA-SULAgência 1
HUAMBO
AgênciaDependência
11
3.5PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES
LUANDA
Sede Serviços Centrais IConselho de AdministraçãoDirecções: Pessoal, Património e Serviços e Estudos e ProjectosGabinete: Provedor de ClienteRua Rei Katyavala, nº 110/112 Município da IngombotaBairro Maculusso Zona 8 Tel: 222 440 330 / 440 215 / 440 340 / 440 375Fax: 222 440 226
Serviços Centrais IIDirecções: Risco, Contabilidade, Financeira, Grandes Empresas e Particulares, Informática, Operações, Organização e Métodos e Recuperação de CréditoGabinete: Marketing e Call CenterRua das QuipacasTel: 222 310 622 / 310 407 / 310 975 / 311 738Fax: 222 311 361
Serviços Centrais IIIDirecções: Microcrédito, Assessoria Jurídica, Pequenas, Médias Empresas e ParticularesGabinete: Auditoria InternaRua Major Kanhangulo, nº 101, 1º andarTel: 222 331 459 / 331 317 / 331 229 Fax: 222 331 159
Agência KatyavalaGerente: Alice Ebo e-mail: [email protected] Rei Katyavala, nº 110/112 Município da IngombotaBairro Maculusso Zona 8 Tel: 222 440 330 / 222 440 316Fax: 222 440 318
Dependência da MutambaGerente: Antonieta Domingose-mail: [email protected] Amílcar Cabral, nº 933 Município da IngombotaTel: 222 390 715 / 222 393 437Fax: 222 394 968
Dependência do CazengaGerente: Cristovão José dos Santose-mail: [email protected] do Comércio Bairro Tala HadyZona 19, Lote nº 3 R/CMunicípio do CazengaTel: 222 381 380Fax: 222 381 094
Dependência do CruzeiroGerente: Viriato Capitae-mail: [email protected]: Rosa BorgesRua Cónego Manuel das Neves, nº 109 R/CBairro Patrice Lumumba Zona 7Tel: 222 447 791 / 222 446 995Fax: 222 445 493
Dependência do Bairro PopularGerente: Jorge Nunese-mail: [email protected] Manuel do Nascimentoestabelecimento nº 42/44 R/C. Zona 12 Bairro PopularTel: 222 266 297 / 222 265 985 / 222 266 170
Dependência do São PauloGerente: João Santose-mail: [email protected] do QuicomboEstabelecimento nº A R/C, prédio nº13Tel: 222 447 777 / 222 445 653 / 222 446 516 / 222 447 717
Dependência Amílcar CabralGerente: Fernando Campose-mail: [email protected]: Leonel MonizRua Amílcar Cabral, nº 1 /1 A Frente Tel: 222 397 603 / 222 394 242 / 222 394 806 / 222 339 023
Dependência da Alfândega de LuandaGerente: Aguinalda Semedoe-mail: [email protected] 4 de Fevereiro (dentro das Instalações da Alfândega de Luanda) Município da IngombotaTel: 222 310 640
P. 19
O B
AN
CO S
OL
P. 20
O B
AN
CO S
OL
Dependência do Porto de Luanda Gerente: Nadine Francae-mail: nfranca@bancosolaoSubgerente: Osvaldo AzevedoAvenida 4 de Fevereiro (dentro das instalações do Porto de Luanda)Município da Ingombota Tel: 222 311 365
Dependência do Entreposto AduaneiroGerente: Maria da Graça Costae-mail: [email protected] de Cacuaco. Km. 4Bairro N´gola KiluangeTel: 222 841 603
Dependência das HeroínasGerente: Denise Van-Dúneme-mail: [email protected] Ho Chi MinTel: 222 327 786 / 222 329 222 / 222 329 200 / 222 329 220
Dependência do Américo BoavidaGerente: Nárcia PintoEmail: [email protected]: Rosa TeixeiraAvenida Hoji-Ya-Henda (Inst. do Hospital Américo Boavida)Tel: 222 386 906 / 222 388 534 / 222 388 302 / 222 386 338
Dependência do Morro BentoGerente: Anada Pegadoe-mail: [email protected]: Dilza FernandesEstrada do Futungo, Morro Bento 2Tel: 222 460 888 / 222 460 420 / 222 460 227 / 222 460 377
Dependência do Hospital MilitarGerente: Lígia Camiloe-mail: [email protected]: Cláudia AmaroRua Dr. Manuel I, S/N (dentro do Hospital Militar)Tel: 222 321 033 / 222 323 875 / 927 704 070
Dependência da Liga AfricanaGerente: Erica Santose-mail: [email protected] Liga Africana Lote 38, R/CBairro MaculussoTel: 222 320 942 / 222 322 713 / 222 323 158
Dependência do Rainha GingaGerente: Nausica Rochae-mail: [email protected]: Solange VieiraGaveto da Rainha Ginga com a Joaquim de FigueiredoTel: 222 339 199 / 222 398 403 / 222 399 032
Dependência do CacuacoGerente: Vital Lopese-mail: [email protected]: Damião AntónioRua Direita de Cacuacojunto a Administração MunicipalTel: 222 511 289 / 222 511 347
Dependência de VianaGerente: Camem Gourgele-mail: [email protected]: Domingas NevesRua 11 de Novembro Vila de VianaTel: 222 290 926 / 222 201 014
Dependência do MaculussoGerente: Maria Sandra Joãoe-mail: [email protected] Che Guevera n.º8-10Bairro MaculussoTel: 222 333 986 / 222 334 196
Posto das Jembas IResponsável: Lígia PombalRua Rainha Ginga, nº 194. Município da Ingombota
3.5 PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES
P. 21
O B
AN
CO S
OL
Posto da MartalGerente: Benedita SantosRua Marien Nguabi nº 166/172, Bairro António BarrosoMunicípio da MaiangaTel: 923 324 025
Posto da Jembas IIGerente: Décio Freitase-mail: [email protected] Revolução de Outubro, Bairro Cassenda, Município da MaiangaTel: 222 359 170
Posto da Jembas IVGerente: Carmem Gourgele-mail: [email protected] de Calumbo, Município de VianaTel: 222 320 629 / 222 638 588
Posto da Jembas V AtlânticoResponsável: Alice EboLargo do Soweto, Bairro Vila AliceTel: 222 638 294
Posto da MaxiResponsável: Margareth DionisiaRua João Rodrigues, nº 30 (Dentro do supermercado Maxi)Tel: 927 308 546
BENGO
Agência de CaxitoGerente: Mauro Airosae-mail: [email protected] Rua Direita de Caxito, S/N. Rua Principal (entroncamento com o desvio para o Ambriz)Tel: 234 281 056
Dependência do AmbrizGerente: Mário Cosmee-mail: [email protected] do AmbrizTel: 928 504 208
Dependência do Bom JesusResponsável: Sérgio FrutuosoVila do Bom JesusTel: 926 307 382
Posto da Repartição Fiscal do AmbrizResponsável: Mário CosmeMunicipio do AmbrizTel: 928 504 208
ZAIRE
Agência do SoyoGerente: Valério CabeiaBairro da Marinha S/NTel: 232 278 078
Posto da Jembas III/ Soyo Responsável: Mário CosmeRua da Polícia Fiscal,Bairro do Porto PesqueiroTel: 232 278 014
Posto da Alfândega do Soyo Responsável: Mário CosmeRua da Estrada da Base do KuandaTel: 924 256 160
MALANJE
Agência de MalanjeGerente: Domingas da Graça Santose-mail: [email protected]: Makassai GonçalvesRua Comandante Dangereux, S/NTel: 251 230 006Fax: 251 214 13
P. 22
O B
AN
CO S
OL
BENGUELA
Agência do LobitoGerente: Ilda Maduroe-mail: [email protected]: Ruth KuvingaRua 25 de AbrilTel: 272 226 043Fax: 272 226 044
Agência de BenguelaGerente: Cintia Fredericoe-mail: [email protected]: Rosália LourinhoLargo 1º Maio, S/NTel: 272 365 23 / 272 365 25 / 272 365 26
Dependência do CubalGerente: José DikitoSubgerente: Arsénio PintoRua Comandante KassangeTel: 929 284 466
Posto da Alfândega do LobitoGerente: Nísia GuedesAvenida da Independência n.º 57/59 Edifício da AlfândegaTel: 272 225 974Fax: 272 225 975
BIÉ
Agência do KuitoGerente: Ruth Arsénioe-mail: [email protected]: Tiago Fernando Rua Sagrada Esperança, S/NTel: 248 270 248
HUAMBO
Agência do HuamboGerente: Alexandre Mandee-mail: [email protected]: Anás Canjongo TadeuRua: Castro Soromenho, n.º 8, 10 e 12, R/CR.ª do Comando da Polícia ProvincialTel: 241 223 541 / 241 223 542 / 241 223 543Fax: 241 223 544Subgerente: Rachy Antonio
Dependência do BailundoGerente: Anás Tadeue-mail: [email protected] Frente a Rotundo largo 1º de MaioTel: 922 399140
CABINDA
Agência de CabindaGerente: Ana Nunese-mail: [email protected] das Forças Armadas em CabindaTel: 231 220 755 / 231 220 756 / 231 220 757
Dependência de CabindaSubgerente: Cecilia GriloRua Dr. Agostinho NetoBairro Deolinda RodriguesTel: 231 220756
Posto da Alfândega de Cabinda (Porto)Responsável: Ana NunesAlfândega de Cabinda, ao lado do Porto de Cabinda
Posto da Alfândega de LândanaResponsável: Ana NunesAlfândega de LândanaTel: 231 290 027 / 913 104 403
Posto da Alfândega do MalongoResponsável: Ana NunesRua: Alfândega do MalongoTel: 231 220 757 / 231 220 756 / 231 220 757
3.5 PRESENÇA GEOGRÁFICA E REDE DE BALCÕES
P. 23
O B
AN
CO S
OL
Posto da Alfândega do MassabiResponsável: Ana Nunes
Posto da Alfândega do AeroportoResponsável: Ana Nunes
HUÍLA
Agência da HuílaGerente: Amélia Simboe-mail: [email protected] da Cidade do Lubango, S/NLubangoTel: 261 225 546 / 261 225 543 / 261 225 544
Dependência do LubangoGerente: Rudy SousSubgerente: Julina Chico Av. 4 de Fevereiro, S/N Santo AntónioTel: 261 228 251
Posto das Jembas VI Rua Câmara Leme, nº 903LubangoTel: 244 612 07 88 / 261 223 35 56
UÍGE Agência do Uíge Subgerente: Fernando MazaRua António Agostinho Neto Prédio Café Lima n.º21 R/CTel: 929 084 588
KUANZA-SUL
Agência da QuibalaRua Agostinho NetoPróximo das bombas de combustívelTel: 921 295 123 / 236 255 081 / 236 255 030
P. 24
O B
AN
CO S
OL
O alargamento da rede comercial (abertura de 2 novas Agências, 7 Dependências e 1 Centro de Empresas), o forte ritmo de trans-formações que condicionam a actividade bancária, associada à crescente sofisticação e exigência dos Clientes, a par do lançamen-to de novos produtos e serviços, obrigaram a prosseguir a política de recrutamento e de mobilidade interna, bem como a acções de formação mais regulares, tanto a nível interno como externo.
O número de colaboradores do Banco Sol registou um assinalável acréscimo (+27%) em relação ao ano anterior, tendo atingido em 31 de Dezembro de 2008 um total de 515 Colaboradores.A política de gestão de recursos humanos continuou a orientar-se pela melhoria das competências, capacidades e eficiência atra-vés de um forte investimento em formação e da promoção da mobilidade interna.
Como se pode verificar, o quadro de pessoal registou um reforço de 110 Colaboradores comparativamente a 2007. A maior parte do quadro efectivo de trabalhadores encontra-se na Província de Luanda, onde estão concentrados os Serviços Centrais e parte significativa da rede de balcões do Banco Sol.Em 31 de Dezembro de 2008, o efectivo de mulheres mantinha a sua posição de liderança na estrutura de pessoal do Banco repre-sentando no final do Exercício 52,8% dos colaboradores (53,1% em 2007).
3.6RECURSOS HUMANOS
Colaboradores
Homens (%)
Mulheres (%)
Média de Idades
Colaboradores nos Serviços I, II e III e Centros de Empresas
Colaboradores afectos ao Microcrédito
Colaboradores nas Agências e Postos de Atendimento
515
47,2
52,8
28,3
195
49
271
405
46,9
53,1
28,1
112
37
256
322
49,1
50,9
28,4
83
33
206
2008 2007 2006
300
250
200
150
100
50
02006 2007 2008
Homens
Mulheres
COLABORADORES DO BANCO SOLPrincipais indicadores
P. 25
O B
AN
CO S
OL
O Banco Sol vai continuar a apostar em programas de desenvolvimento de competências dos colaboradores, no desenvolvimento das capacidades e na criação de melhores condições de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, em diferentes instrumentos de gestão de recursos humanos, conducentes à consciencialização do contributo individual de cada colaborador e da forma como o mesmo poderá ajudar a alcançar os objectivos estratégicos do Banco, potenciando, ao mesmo tempo, o seu desempenho.
Durante o exercício de 2008 foram realizados planos integrados de formação, quer de natureza operacional, quer estratégica, de forma a atingir-se níveis elevados de produtividade e entrega ao trabalho. Assim, foram realizadas 34 acções de formação, as quais tiveram a participação de 329 trabalhadores.
As acções de formação incidiram em matérias específicas da actividade bancária e outras afins, assegurada por técnicos do Institu-to de Formação Bancária de Angola (IFBA), maioritariamente, e por técnicos de instituições vocacionadas em formação.
Os custos associados a estas acções totalizaram aproximadamente 156.500 USD e tiveram a duração de 947 horas.
DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES POR FUNÇÃO
0 50 100 150 200 250 300
Administrativos
Técnicos
Quadros Intermédios
Directores
Administradores
ENVOLVENTE ECONÓMICA E FINANCEIRA4
4.1 Economia Internacional4.2 Mercado Financeiro Internacional4.3 Economia Nacional4.4 Sistema Monetário, Cambial e Financeiro Nacional
“O ANO DE 2008 FICA PARA A HISTÓRIA, POR UM LADO, COMO O ANO DE ELEIÇÃO DE OBAMA MAS, POR OUTRO LADO, COMO O ANO DA CRISE HIPOTECÁRIA QUE CAUSOU UM DOS PIORES DESASTRES FINANCEIROS DA HISTÓRIA. “
P. 29
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
4.1ECONOMIA INTERNACIONAL
ECONOMIA MUNDIAL
PRODUTO INTERNO BRUTOTaxa de variação real do PIB
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
-2,0EUA Zona Euro China Japão África
2006
2007
2008P
O ano de 2008 fica para a história, por um lado, como o ano de eleição de Obama mas, por outro lado, como o ano da crise hipote-cária que causou um dos piores desastres financeiros da história.
Desde o início do século XX, ocorreram 16 crises de crédito nos Estados Unidos, a primeira em 1919 e a mais recente em 2001-2002, ambas com graves consequências. Todas as anteriores crises foram precedidas de bolhas especulativas, criadas sobre-tudo por juros baixos, facilidade na obtenção de crédito e por um sistema financeiro não regulamentado. E quase todas foram seguidas de longos períodos de recessão.
As opiniões não divergem muito quanto à situação actual: esta-mos perante uma das piores crises de que há memória e as con-sequências parecem não ter precedentes, principalmente porque praticamente todas as formas de investimento já foram afectadas.
No decurso de 2008 a economia mundial debateu-se com
choques múltiplos que se reflectiram num arrefecimento ex-pressivo da actividade económica.
A crise actual começou, em meados de 2007, por ser uma cri-se financeira. A partir da segunda metade de 2008, as ondas de choque dos problemas do sector financeiro começaram a atingir a actividade real, levando a recessões profundas nas principais áreas económicas. O dinamismo das economias em desenvolvimento desvaneceu-se diante da quebra abrupta dos fluxos de comércio e de financiamentos mundiais.
O Fundo Monetário Internacional aponta para um crescimen-to mundial, em 2008, de 3.4% (5,2%, em 2007), antecipando, ainda, que o crescimento mundial, em 2009, se quede pelos 0,5%, o valor mais baixo dos últimos 50 anos, devendo os paí-ses desenvolvidos sofrer uma contracção de 2% e as economias emergentes ou em desenvolvimento sofrerem um abranda-mento significativo.
P. 30
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
4.1 ECONOMIA INTERNACIONAL
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Segundo o NBER-National Bureau of Economic Research, entidade encarregue de determinar os ciclos da economia norte-americana, esta entrou em recessão, em consequência da crise que se começou a sentir no mercado imobiliário nos EUA em meados de 2007, sendo considerada por muitos como uma das piores de sempre.
A informação relevante que foi divulgada aponta para uma que-da de 0,5% e 3,8% do PIB no 3º e 4º trimestres de 2008, respecti-vamente, e em termos anualizados. Não obstante o ano de 2008 ainda vir a registar um crescimento positivo (1,1%, segundo Pre-visões Económicas do FMI, revistas em Janeiro de 2009), as esti-mativas continuam a apontar para um crescimento negativo da actividade em 2009, num valor compreendido entre 1,5% e 2%.
No seu discurso, durante a tomada de posse como 44º Presiden-te dos Estados Unidos, Barack Obama, reconheceu que o país estava a enfrentar desafios reais. Com efeito, a informação sobre o aumento da taxa de desemprego, a queda nas vendas a reta-lho e na produção industrial e a continuação da verificação de dados muito deprimidos para o mercado habitacional no último trimestre do ano, vieram confirmar a degradação da conjuntura.
As autoridades monetárias tentaram reagir de uma forma atem-pada à evolução da crise e procuraram normalizar o sistema fi-nanceiro. A Reserva Federal, durante 2008, baixou mais que uma vez a fed funds rate, ao mesmo tempo que criava mais instru-mentos para promover a normalização dos mercados de crédito.
A Administração Obama está convicta que marcou o início de uma nova era de responsabilidade que levará ao restabeleci-mento da economia norte-americana e da posição dos EUA no Mundo, tendo acertado com a Reserva Federal e o Congresso as linhas principais dos programas de estímulo à actividade económica e de estabilização do sector financeiro.
ZONA EURO
As principais economias europeias apresentaram um abranda-mento muito pronunciado no final do Verão de 2008 e os riscos para a estabilidade dos preços inverteram-se. A procura interna revelou constrangimentos significativos e a eficácia das políti-cas monetárias apresenta-se limitada pelo deficiente funciona-mento dos mercados interbancários.
Os indicadores de actividade mais recentemente divulgados para a Zona Euro apontam para uma progressiva deterioração das condições de crescimento, em especial no sector industrial e nas exportações decorrente da forte desaceleração da eco-nomia global.
O crescimento do PIB na Zona Euro, em 2008, estima-se em 1,0% (2,6% em 2007). Depois da contracção de 0,2% no 2º e 3º trimestre, a Zona Euro deverá ter sofrido uma nova queda da actividade em torno dos 0,8% no 4º trimestre de 2008.
Nestas condições, o BCE-Banco Central Europeu procedeu a re-duções das taxas directoras, de 4,25% em Julho de 2008 para 2,00% no início de 2009, estando previstas outras reduções adi-cionais. No mesmo sentido, a economia da Zona Euro deverá beneficiar de taxas de inflação historicamente baixas, benefi-ciando o poder de compra das famílias.
A resposta da política orçamental mantém-se bem mais mode-rada do que nos Estados Unidos da América e, também, menos coordenada. Aumenta, assim, o risco de uma recuperação mais lenta da economia europeia.
P. 31
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
CHINA E JAPÃO
A economia chinesa cresceu 6,8% no 4º trimestre de 2008 (9% no 3ª trimestre de 2008), tendo o PIB expandido ao ritmo mais baixo dos últimos sete anos. Estima-se que o PIB chinês tenha crescido 9% em 2008 (13% em 2007), devendo abrandar para 6,7% em 2009.
O abrandamento significativo das exportações terá sido o princi-pal responsável por esta desaceleração, afectando toda a cadeia produtiva, bem como a produção industrial e investimento.
A economia nipónica registou um crescimento fortemente ne-gativo no último trimestre de 2008 (12,7%), em termos anuali-zados, a maior desde 1974. Esta evolução espelha o desempe-nho do sector exportador que caiu 13,9% no último trimestre do ano. Estima-se que o PIB nipónico tenha tido crescimento negativo em 2008 de 0,3% (2,4% em 2007).
Apesar da economia nipónica não ter sido muito exposta di-rectamente à crise financeira que se alastrou a partir dos EUA, é a que está a sofrer o impacto na economia real de forma mais significativa. O dinamismo da actividade económica revelou-se excessivamente dependente da performance do sector externo.
ÁFRICA
Os contornos da actual crise económica são de tal forma sur-preendentes e gravosos que é considerada como a mais grave dos últimos 60 anos. É evidente que esta crise é mais gravosa para as economias mais desenvolvidas ou mais dependentes da procura externa. Em geral, os países africanos estão agora mais robustos que no passado, fruto de políticas de gestão económi-ca e de estabilização prudentes.
Apesar do arrefecimento que se adivinha no grupo das economias emergentes (entre as quais algumas africanas), o seu crescimento deverá situar-se em 2008 nos 5,2% e 5,4% para África e África Subsariana, respectivamente. Para 2009, segundo as Previsões Económicas do FMI (revistas em Janeiro de 2009), estas econo-mias terão um crescimento de 3,4% e 3,5%, respectivamente.
Políticas de gestão económica mais prudentes nos últimos anos, tirando partido da evolução positiva dos preços das matérias-primas (nomeadamente para os países exportadores de petró-leo), alguma diversificação económica e entrada nos circuitos de comercialização internacionais, estão na base de maior resis-tência destas economias com anteriores épocas de crise.
4.2MERCADO FINANCEIRO INTERNACIONAL
P. 32
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
A instabilidade nos mercados financeiros foi uma característica de 2008, embora particularmente activa no final do ano, em consequên-cia das dificuldades sobrevindas em instituições financeiras de referência mundial (a falência da Lehman Brothers foi um exemplo).
O custo do risco atingiu níveis sem precedentes, em particular em instrumentos financeiros complexos, com efeitos muito negati-vos no comportamento dos mercados e na captação de recursos. A indústria de fundos de investimento foi especialmente preju-dicada, com um volume de resgates atípico.
O ano de 2008 foi um ano muito negativo para os mercados accionistas, com quedas das cotações bolsistas na ordem dos 40% ou 50% e com elevada volatilidade intradiária.
Neste contexto, as instituições financeiras têm sido forçadas a reconhecer novas perdas e a restringir ainda mais os seus critérios de financiamento às empresas e famílias. A incerteza sobre as perdas a assumir e sobre a solidez de algumas instituições (em particular nos Estados Unidos) tem vindo a reflectir-se em condições de funding mais difíceis e numa pressão crescente para a nacionalização de alguns bancos (exemplos desta situação são o Citigroup e o Bank of America).
P. 33
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
4.3ECONOMIA NACIONAL
Num ambiente internacional extremamente adverso, dominado pela crise de crédito e receios de recessão nos países mais desen-volvidos, a economia angolana continuou a destacar-se pela positiva durante o ano de 2008.
Com efeito, apesar da economia angolana sofrer consequências do presente arrefecimento global, a pouca expressão do mercado fi-nanceiro, a reduzida exposição financeira ao exterior, as reduzidas necessidades de financiamento e a introdução de políticas de gestão económica mais prudentes nos últimos anos, conduziram a uma taxa de crescimento do PIB de 13,2% em 2008 (23,3% em 2007).
O sector petrolífero continuou a ser o principal responsável pelo forte dinamismo do crescimento económico, revelando um peso domi-nante na actividade económica do país. Este sector representa 58,3% do produto gerado internamente em 2008 (57,1% em 2007).
Em 2008, o sector petrolífero cresceu 11,7% enquanto os sectores não petrolíferos revelaram um forte dinamismo e cresceram 18,6%. Os sectores mais dinâmicos foram a Indústria Transformadora, a Agricultura, os Serviços Mercantis e a Construção.
Serviços Não Mercantis
Serviços Mercantis
Construção
Energia Eléctrica
Indústria Transformadora
Outras
Petróleo
Agricultura, Silvicultura e Pescas
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
EVOLUÇÃO DO PIB
COMPOSIÇÃO DO PIB
Evolução do PIB25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2005 2006 2007 2008P
2008
2007
2006
P. 34
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
Em termos médios, a taxa de inflação situou-se nos 12,5% em 2008, ligeiramente acima dos 12,3% registados em 2007.
Face ao peso que o sector petrolífero continua a ter na economia angolana, os cortes de produção acordados no âmbito da OPEP e a expectativa de que os preços do petróleo se mantenham em torno dos USD 35 por barril, justifica-se que o crescimento estimado e revisto para 2009 (3%) se venha a atingir até porque Angola dispõe de características próprias que conferem alguma defesa face ao agravamento da crise internacional.
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008
76,5
31,018.5 12,2 13,3 12,5
4.3 ECONOMIA NACIONAL
Inflação
P. 35
ENVO
LVEN
TE E
CON
ÓM
ICA
E F
INA
NCE
IRA
4.4SISTEMA MONETÁRIO, CAMBIAL E FINANCEIRO NACIONAL
Os índices de crescimento dos agregados monetários continuam acentuados: os depósitos do sector privado em moeda nacional quase que duplicaram em 2008, enquanto os de moeda estrangeira cresceram 34% no ano em análise.
O ritmo de crescimento do crédito desacelerou ligeiramente ao longo do ano mas cresceu 50,3% em relação a 2007. Destaca-se a evolução do crédito a particulares cujo peso no crédito total aumentou para 43% face a 38% em Dezembro de 2007.
Durante o ano de 2008, o BNA-Banco Nacional de Angola continuou a fazer leilões regulares de TBC´s (Títulos do Banco Central) e BT’s (Bilhetes do Tesouro). As taxas médias de colocação situaram-se entre os 13,65% para os TBC´s de menor prazo e 14,91% para os títulos de 6 meses e 1 ano.
O quadro seguinte sintetiza alguns indicadores económicos no período 2004-2008:
Valores no final de cada ano
PIB real (taxa de crescimento)
Inflação
Taxa de Câmbio AKZ/USD
Taxa de Câmbio AKZ/EUR
Taxa de Câmbio AKZ/RAND
20,6
18,5
80,787
95,739
12,668
18,6
12,2
80,191
106,005
11,393
23,3
12,3
75,017
109,286
10,973
13,2
12,5
75,132
109,286
10,973
2005 2006 2007 2008
O sistema financeiro angolano não se encontra exposto, de for-ma directa e/ou relevante, aos principais activos e instituições financeiras afectadas pela crise do crédito.
O facto do mercado de capitais estar praticamente restringido às transacções de títulos de dívida pública, a ausência de um mercado bolsista ou de um mercado de dívida de empresas acaba por constituir um elemento de salvaguarda perante a es-calada da crise financeira internacional.
Nos últimos anos o quadro económico angolano tem vindo gradualmente a tornar-se mais sólido. O saldo orçamental ex-cedentário de 2008 e o facto de o país deter um conjunto de reservas cambiais confortáveis (estima-se em 18,9 mil milhões
de USD no final de 2008, equivalente a cerca de 19 meses de importações), significam que o país está numa posição relati-vamente confortável para ultrapassar este período de maior turbulência nos mercados internacionais.
A taxa de câmbio AKZ/USD manteve-se estável durante o ano (à volta dos 75) o que contribuiu favoravelmente para o valor re-gistado da inflação durante 2008. Esta política de estabilização do Kwanza, para além do controle da inflação, tem tido sucesso no gradual fortalecimento da confiança dos angolanos na sua moeda, factor importante no processo de estabilização do qua-dro macroeconómico. Por outro lado, e desde o Verão, o Kwanza apreciou-se face ao euro e rand.
SÍNTESE DE ACTIVIDADEDAS PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO
5
5.1 Particulares e Empresas 5.2 Microcrédito 5.3 Operações 5.4 Sistemas e Tecnologias de Informação
“O BANCO SOL É UM BANCO QUE SE DIRIGE À TOTALIDADE DOS SEGMENTOS DE MERCADO, PROCURANDO MARCAR A SUA PRESENÇA ASSENTE NA EXCELÊNCIA E NA QUALIDADE. “
P. 39
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
5.1PARTICULARES E EMPRESAS
Dando continuidade ao programa de expansão da rede de balcões, o ano de 2008 foi marcado pela inauguração de 2 novas Agências, 7 Dependências e 1 Centro de Empresas. Nesta perspectiva de compromisso pela oferta abrangente e disseminada, o redimensionamento da rede de balcões para o Banco é essencial para que a rede comercial possa assegurar o contacto directo com os Clientes de acordo com critérios de conveniência e proximidade.
O Banco Sol é um Banco que se dirige à totalidade dos seg-mentos de mercado, procurando marcar a sua presença as-sente na excelência e na qualidade. Neste âmbito, em 2008,
tornou-se também evidente a consolidação do compromisso do Banco enquanto instituição socialmente responsável, ao continuar a investir em zonas rurais e peri-urbanas, carencia-das de infra-estruturas, cumprindo a sua promessa de abran-ger no seu plano de expansão comercial, sempre que econo-micamente o justifique, as zonas de difícil acesso, desprovidas de serviços bancários.
A captação de novos Clientes (+ 49.997 que em 2007), bem como o aperfeiçoamento da capacidade de oferta de produ-tos e serviços, conduziram a resultados globalmente em linha com os objectivos traçados para o corrente exercício.
200.000
150.000
100.000
50.000
02006 2007 2008
Nº Balcões
Nº Clientes
CLIENTES E BALCÕES
O número total de propostas analisadas pela Direcção de Crédito sofreu um aumento expressivo. Assim, o crédito concedido, medido em USD, registou um aumento de 227,9%, atingindo os 400.977 milhares de USD no final de 2008. No final de 2008, o crédito em moeda estrangeira representava 51,8% na estrutura do crédito sobre clientes (83,1% em 2007).
Para este resultado foi decisivo o acréscimo no volume das car-teiras de crédito a pequenas e médias empresas, particulares e ao microcrédito. Por representatividade, estes segmentos
representavam 44,7%, 24,9% e 14,7%, respectivamente, da car-teira de crédito concedido até ao final de 2008.
Por outro lado, na área de crédito a particulares, o lançamen-to, em 2008, do Crédito Jovem Universitário constituiu um produto pioneiro com a marca do Banco Sol, o qual permitirá fidelizar os jovens universitários ao Banco. Este produto é di-reccionado para um segmento jovem da população, chamado Geração Sol, e tem por objectivo financiar o pagamento de pro-pinas e material didáctico.
P. 40
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
800.000
600.000
400.000
200.000
02006 2007 2008
Depósitos
Créditos
Apesar do significativo aumento registado em 2008 na carteira de crédito, o rácio de transformação de depósitos em crédito sofreu um decréscimo, isto é, 18,8% em 2008 (28,1% no final de 2007).
Os recursos totais de clientes ascenderam a 1.025.502 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, comparando com 435.644 milhares de USD no final de 2007.
Os depósitos à vista tiveram uma boa evolução (156,1%) em relação a 2007, superior à dos depósitos a prazo (98,7%).
Os depósitos em moeda nacional, equivalentes a 417.992 milhares de USD no final de 2008 (157.478 milhares de USD em 2007), ultrapassaram os depósitos em moeda estrangeira, que em 31 de Dezembro de 2008 totalizavam 184.313 milhares de USD (145.576 milhares de USD, em 2007).
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
02006 2007 2008
MN
ME
Expresso em milhares de USD
Expresso em milhares de USD
CRÉDITOS E DEPÓSITOS
DEPÓSITOS À VISTA
5.1 PARTICULARES E EMPRESAS
P. 41
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
5.2MICROCRÉDITO
Crédito Concedido
Microcrédito rural
Microcrédito comercial
Valores a Receber (acumulado) 1
Microcrédito rural
Microcrédito comercial
Crédito Vencido e em Mora1
Microcrédito rural
Microcrédito comercial
Número de Clientes
58.915
5.782
53.133
22.744
3.291
19.453
3.848
613
3.234
63.419
22.658
1.776
20.882
19.348
2.211
17.137
758
32
726
55.781
12.512
1.113
11.399
9.391
991
8.400
383
24
359
34.496
2008 2007 2006
MICROCRÉDITOExpresso em milhares de USD
1) Inclui capital e juros.
Durante o ano de 2008, o Banco Sol participou em várias inicia-tivas subordinadas a este segmento de negócio, nomeadamen-te, conferências, encontros provinciais, acções de formação, seminários e reuniões em Angola promovidas por entidades ligadas ao microcrédito, tais como a ADRA, CLUSA-Cooperati-ve League of USA e Banco de Poupança e Crédito.
A data de 31 de Dezembro de 2008, os resultados líquidos ob-tidos através deste segmento de negócio cifravam-se em 4.165 milhares de USD (1.722 milhares de USD em 2007), os quais re-presentavam 19,6% (28,3% em 2007) do lucro líquido do Banco apurado no final de 2008.
Dado o peso que este tipo de crédito começa a ter no total do
crédito, a sua evolução é determinante para a evolução da car-teira de crédito do banco. Em 2008, foi assinado um protocolo entre o Governo Provincial de Luanda (GPL) e o Banco Sol tendo em vista a concessão de microcréditos à população da província de Luanda.
O valor do crédito concedido até ao final de 2008 totalizou 58.915 milhares de USD (22.658 milhares de USD no final de 2007). Para o crescimento sustentado dos resultados, contri-buiu o contínuo crescimento da base de clientes que registou um aumento de 7.638 novos clientes.
Em resumo, a evolução desta área de negócio tem sido a se-guinte:
P. 42
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
Por províncias, e por tipo de crédito, no final do ano de 2008, o microcrédito encontrava-se assim distribuído:
No final de 2008, a província do Caxito já tinha utilizado 1.153 milhares de USD do total de 5.782 milhares de USD colocados à disposição pelo Banco Sol aos pequenos empresários através de diversos programas de apoio ao microcrédito rural. As províncias do Huambo e de Benguela, respectivamente, com 1.004 e 909 milhares de USD, vinham logo a seguir em termos de utilização deste tipo de crédito.
Neste tipo de crédito, a província de Luanda encabeça a lista de utilizações, registando, no final de 2008, 23.671 milhares de USD do total de 53.133 milhares de USD já utilizados em todas as províncias. As províncias de Huíla e Benguela com 7.116 e 6.523 milhares de USD, respectivamente, vêm logo a seguir.
MICROCRÉDITO RURAL
MICROCRÉDITO COMERCIAL
5.2 MICROCRÉDITO
Luanda
Bié
Malange
Benguela
Caxito
Zaire
Huambo
Huíla
Bom Jesus
Luanda
Bié
Malange
Benguela
Caxito
Zaire
Huambo
Huíla
Bom Jesus
P. 43
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
Expresso em milhares de USD
Reconhecendo a importância destes pequenos negócios e da sua contribuição para o combate à pobreza, o Banco Sol vai conti-nuar a aproximar-se mais deste tipo de Clientes, através da abertura de balcões em várias províncias, criando, desta forma, bases para que estes pequenos empresários se tornem mais competitivos no tecido empresarial do país, assegurando-lhes, também, um sólido desenvolvimento económico.
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0P. Banco
SolP. do
GovernoAngolano
P. da BP P. Fundo Coca-Cola
P. Gov. Prov.
Luanda
2006
2007
2008
PROGRAMAS DE APOIO AO MICROCRÉDITO
No final de 2008, existiam cinco programas de apoio ao microcrédito geridos pelo Banco Sol. Em termos de crédito concedido, naquela data, a posição era a seguinte, por programa:
5.3OPERAÇÕES
P. 44
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
A expansão da rede comercial foi acompanhada de um inves-timento na oferta de valor do Banco Sol, com a introdução de novos produtos e serviços, incorporando adicionalmente uma vertente de responsabilidade social.
Assim, assumindo a preocupação constante de responder efi-cazmente às exigências dos nossos Clientes, em Julho de 2008, foi lançado o cartão VISA pré-pago Kumbu, o qual permite fa-zer operações no país e no estrangeiro. Até ao final do ano já tinham sido emitidos 4.600 cartões Kumbu.
Para o segmento de Médias e Grandes Empresas, Clientes que pela sua especificidade de interesses, necessidades e dimensão do seu património financeiro requerem um atendimento mais personalizado, o Banco Sol abriu mais um Centro de Atendimento especializado com vista a melhorar a oferta e a qualidade de ser-viço e reforçar a sua posição neste importante segmento.
Lançados em anos anteriores com o objectivo de permitir aos nossos Clientes a realização da grande maioria das transacções sem terem que se deslocar aos nossos balcões, o SOLNET e o SOLSMS cresceram, respectivamente, 14% e 100%, em 2008. A forte adesão a estes serviços, em todo o país, e o número cres-cente de operações efectuadas especialmente por SMS confir-mam o seu forte impacto positivo na vida dos nossos clientes.Foi implementado, durante o ano de 2008, em toda a rede co-
mercial do Banco Sol, o livro de reclamações para os Clientes, o qual permitirá dar uma melhor resposta a todas as situações que anteriormente não eram reportadas e satisfazer, ao mesmo tempo, as suas necessidades.
Em 2008, o Banco Sol reforçou o parque de ATM’s e TPA’s com mais 26 e 46, respectivamente, novas unidades. No final de 2008, o Banco Sol tinha emitido aproximadamente 80.600 car-tões MULTICAIXA, denotando uma forte expansão deste produ-to e um índice de crescimento assinalável.
Tendo em conta o envolvimento imposto às áreas de Risco e Compliance das instituições financeiras preconizado nos nor-mativos emanados pela entidade de supervisão (BNA), o Banco Sol reforçou as políticas e modelos de gestão de risco.
Acreditamos que 2008 foi um ano em que se consolidou a ima-gem da Banca Electrónica junto dos nossos Clientes, alicerça-da na sua dimensão, segurança, riqueza de funcionalidade e maior disponibilidade.
Em 2009 e seguintes, o Banco Sol irá prosseguir a abordagem centrada no Cliente numa perspectiva multi-produto, direccio-nada para a construção de uma oferta bancária de excelência.
P. 45
SÍN
TESE
DE
ACTI
VID
AD
E D
AS
PRIN
CIPA
IS Á
REA
S D
E N
EGÓ
CIO
5.4SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
O ano de 2008, ao nível de sistemas de informação, correspon-deu a um período no qual foram obtidos alguns resultados sig-nificativos em termos de desenvolvimento de novas ferramen-tas e na evolução dos procedimentos internos.
Assim, foram concluídos, entre outros, o projecto de integra-ção entre a aplicação em uso na Multichoice e no Banco Sol (BANKA), o que veio permitir aumentar o registo de pagamen-tos das subscrições de serviços prestados por aquela empresa, e o INTRANET (site interno), que dará lugar a uma melhoria na comunicação entre as várias direcções do Banco e uma maior disponibilização de informações internas, nomeadamente, NAP’s, circulares e manuais de procedimentos.
A implementação da ferramenta Service Desk, por um lado, a qual veio trazer melhorias ao serviço de Help Desk nas diferen-tes áreas da estrutura do Banco Sol, e a conclusão do sistema de controlo de acesso às instalações do Banco, por outro, foram outros dos projectos desenvolvidos e concluídos em 2008.
Iniciado em 2007, o processo de outsourcing do equipamento
informático e da gestão da rede de comunicações foi concluí-do em 2008, tendo-se alocado o pessoal da respectiva direcção em actividades afectas ao negócio core do Banco.
Foram, também, iniciados e desenvolvidos novos produtos e soluções cuja conclusão se prevê venha a ocorrer em 2009, os quais permitirão ao Banco tornar as suas operações mais efi-cientes, reduzindo, deste modo, o nível do risco operacional e maior rapidez no seu processamento. Incluem-se nesta situa-ção os seguintes projectos:
(A) Reestruturação física da rede de comunicações;
(B) Parametrização e configuração de monitorização da infra-estrutura informática TANGO/04;
(C) Implementação do KANALO, plano estratégico dos sistemas de informação;
(D) Implementação dos cartões de crédito VISA e ELECTRON.
ANÁLISE FINANCEIRA6
6.1 Síntese Financeira 6.2 Evolução dos Resultados Líquidos e da Rendibilidade 6.3 Activo Total 6.4 Créditos sobre Clientes 6.5 Provisões para Riscos de Crédito 6.6 Recursos Totais de Clientes 6.7 Carteira de Títulos 6.8 Evolução dos Custos Operacionais 6.9 Rácio de Solvabilidade 6.10 Fundo de Pensões
“EM 2008, O BANCO SOL EVIDENCIOU UMA EXPANSÃO DA SUA ACTIVIDADE MUITO SIGNIFICATIVA, TRADUZIDA NO AUMENTO DO VOLUME DE NEGÓCIOS, POR VIA DA CAPTAÇÃO ADICIONAL DE RECURSOS DE CLIENTES, A PAR DO CRESCIMENTO DO CRÉDITO CONCEDIDO A EMPRESAS E PARTICULARES.“
P. 49
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
6.1SÍNTESE FINANCEIRA
Montantes expressos em milhares de Dólares Americanos (Usd), excepto quando indicado de outra forma.
Activo Total (líquido)Crédito sobre Clientes (líquido)Recursos Totais de ClientesFundos Próprios 1
BALANÇO
Margem FinanceiraProduto BancárioCustos de TransformaçãoLucro LíquidoCash Flow
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Rendibilidade do Activo Total (ROA)Produto Bancário/ Activo Total (líquido)Rendibilidade dos Capitais Próprios (ROE)
RENDIBILIDADE
Rácio de Solvabilidade 3SOLVABILIDADE
Crédito Total (bruto)Crédito Vencido TotalCrédito Vencido (+90 d)/ Crédito sob Clientes (em %)Cobertura de Crédito Vencido por Provisões (em %)
1) Em 2008, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007). Em 2007, calculado de acordo com as regras do BNA-Banco Nacional de Angola (Aviso nº05/2007), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro.2) Gastos gerais administrativos/ Produto bancário.3) Em 2008, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA). Em 2007, Fundos Próprios sobre o total dos activos ponderados pelo risco (Aviso nº05/2007 do BNA), não considerando a afectação de capital para risco de câmbio e ouro).
RISCOS DE CRÉDITO
Cost-to-Income 2 (em %)Clientes (nº)Serv. Centrais, Centros Empresas, Agências e Postos de Atendim. (nº)Colaboradores do Banco (nº)Colaboradores, Serv. Centrais, Agências e Postos de Atendim. (em %)
PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E CRESCIMENTO
2008
1,104,412187,093
1,025,50240,023
41,51461,17929,89521,24833,521
1.95.5
53.1
14.6
187,09314,579
7.892.1
48.9166,800
535159.7
2007
472,537122,290435,644
19,537
15,89630,15320,516
6,08612,618
1.36.4
31.2
10.8
122,2902,663
2.2168.6
68.0116,903
4040510.1
2006
221,19155,247
197,39114,420
9,61019,58913,153
4,4508,396
2.08.9
30.1
11.9
56,2391,481
2.6161.4
58.377,855
3132210.4
2005
188,88030,048
170,72110,527
5,33811,069
7,4363,3594,878
1.85.9
27.5
18.2
30,3855481.8
173.2
55.347,121
2025312.7
6.2EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS E DA RENDIBILIDADE
P. 50
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
Em 2008, o Banco Sol evidenciou uma expansão da sua activida-de muito significativa, traduzida no aumento do volume de negó-cios, por via da captação adicional de recursos de clientes, a par do crescimento do crédito concedido a empresas e particulares.
O activo total (líquido) atingiu 1.104.412 milhares de dólares americanos (USD) em 31 de Dezembro de 2008, comparando
com 472.537 milhares de dólares americanos (USD) em 2007.O resultado líquido do Banco Sol cifrou-se em 21.248 milhares de USD em 2008, o que representa um aumento de 249,1% em relação a 2007. Em 2008, a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se em 53,1% (31,2%, em 2007) e a rendibilidade do activo médio (ROA) em 1,9% (1,3%, em 2007).
O resultado líquido reflecte a evolução bastante favorável da margem financeira (161,2%, quando comparado com 2007) e do produto bancário (102,9%, idem).
A expansão verificada no crédito a clientes, nos depósitos de clientes e nos juros de títulos de negociação (Bilhetes do Tesouro e Títulos do Banco Central) revelou-se fundamental para a evolução verificada na margem financeira.
O Cash Flow atingiu 33.521 milhares de USD em 2008 (12.618 milhares de USD, em 2007), registando um acréscimo de 165,7% quando comparado com o ano anterior.
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
02006 2007 2008
80.000
60.000
40.000
20.000
02006 2007 2008
Resultado Líquido
Margem Financeira
Produto Bancário
EVOLUÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO
MARGEM FINANCEIRA E PRODUTO BANCÁRIO
Expresso em milhares de USD
Expresso em milhares de USD
P. 51
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
6.3ACTIVO TOTAL
O activo total atingiu 1.104.412 milhares de USD no final de Dezembro de 2008 (472.537 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2007), representando um aumento de 133,7% em relação a 2007.
O crescimento do activo foi induzido essencialmente pelo aumento verificado na carteira de obrigações e outros títulos, principalmente Bilhetes de Tesouro (BT’s), detidos para venda e negociação, e ao acréscimo do volume de negócios com clientes (crédito concedido).
2008 2007 2006
Activos Monetários e Créditos sobre Instituições de Crédito
Créditos sobre Clientes
Obrigações, Outros Títulos e Participações
Imobilizações
Outros Activos e Contas de Regularização
253.517
173.661
629.973
28.898
18.363
1.104.412
139.691
120.412
188.085
17.640
6.709
472.537
99.524
55.247
49.437
13.864
3.119
221.191
Expresso em milhares de USD
6.4CRÉDITOS SOBRE CLIENTES
P. 52
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
O crédito a clientes bruto ascendeu a 187.093 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, registando um crescimento de 53% face aos 122.290 milhares de USD apurados em 31 de Dezembro de 2007, destacando-se o crescimento do crédito a empresas e a particulares.
O aumento do volume de crédito concedido a clientes foi suportado essencialmente pelo crescimento dos depósitos de clien-tes, traduzindo uma das prioridades do Banco na captação de recursos.
O crédito a empresas manteve-se como a principal componente do crédito a clientes, representando 36% do crédito total.
Descobertos
Caucionada
Microcrédito
Fundo Social
Habitação
Automóvel
Financiamentos
Ordenados
Empresas
10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000
Série 1
Valores a receber (USD’000)
0
P. 53
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
6.5PROVISÕES PARA RISCOS DE CRÉDITO
O crédito vencido totalizava, no final de 2008, 14.579 milhares de USD (em 2007, 2.663 milhares de USD). O seu peso, em percen-tagem do total da carteira de crédito, situou-se em 7,8% no final de 2008, registando um ligeiro agravamento em relação ao rácio de 2,2% apurado na mesma data de 2007.
A evolução do rácio de crédito vencido há mais de 90 dias reflecte o maior volume de crédito vencido contabilizado em 2008, não obstante a avaliação e selecção rigorosa na concessão de crédito.
O esforço de provisionamento, medido pela proporção das dotações para imparidade do crédito em função da carteira de crédito, foi determinado quer pelo crescimento da carteira de crédito concedido e vencido, quer pela maior necessidade de cobertura de sinais de imparidade identificados na carteira de crédito.
6.6RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES
P. 54
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
Os recursos totais de clientes aumentaram para 1.025.502 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, evidenciando um aumen-to de 135,4% em relação aos 435.644 milhares de USD contabilizados em 31 de Dezembro de 2007.
A subida dos recursos totais de clientes foi suportada pelo crescimento dos depósitos de clientes (98,7%), especialmente em moe-da nacional (191,5%). Os débitos para com clientes titulados também contribuíram positivamente para a evolução dos recursos de clientes registando um crescimento de 226,3%, atingindo 408.410 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008 (125.176 milhares de USD em 2007).
Esta evolução dos recursos totais de clientes reflecte não só a fidelização da base de clientes como, também, o prosseguimento do esforço e enfoque das equipas comerciais na mobilização de recursos enquanto suporte da actividade de financiamento a empresas e particulares.
2008 2007 2006
DEPÓSITOS À VISTA
DEPÓSITOS A PRAZO OU COM PRÉ-AVISO
RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES
1.025.502 435.644 197.391
Expresso em milhares de USD
em moeda nacionalem moeda estrangeira
em moeda nacionalem moeda estrangeira
402.69273.900
138.12847.988
55.38738.251
15.300110.404
19.35097.588
1.45771.445
423.206 132.590 30.850
P. 55
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
6.7CARTEIRA DE TÍTULOS
Expresso em milhares de USD
Os activos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda totalizavam 611.888 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008 (176.599 milhares de USD no final de 2007), representando 55,4% do total do activo (39,7% em 31 de Dezembro de 2007).
Em 2008, o posicionamento do Banco no mercado de dívida pública (BT-Bilhetes de Tesouro) foi activo. A carteira de BT’s continua a ser o activo elegível que suporta o recurso à liquidez junto do Banco Nacional de Angola e que também possibilita a dinamização do mercado secundário junto dos clientes.
No final de cada ano, os activos financeiros eram compostos pelos seguintes títulos:
2008 2007 2006
Bilhetes do Tesouro (BT’s)
BT’s - Comprometidos
Títulos do Banco Nacional de Angola (TBC’s)
TBC’s - Comprometidos
Obrigações do Tesouro (OT’s)
181.212
391.298
24.329
15.049
16.592
628.480
-
-
176.599
-
10.888
187.487
-
-
44.229
-
5.194
49.423
6.8EVOLUÇÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS
P. 56
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
Os custos operacionais, que incluem os custos com o pessoal, os outros gastos administrativos e as amortizações do Exercício, totalizaram 29.895 milhares de USD em 2008, comparando com 20.516 milhares de USD em 2007, evidenciando um crescimento de 45,7%.
O crescimento dos custos operacionais foi contudo inferior ao crescimento do produto bancário (102,9%) proporcionando desta forma uma melhoria do rácio de eficiência (48,9% em 2008, contra 68,0% em 2007).
Os custos com o pessoal totalizaram 10.078 milhares de USD em 2008 (6.971 milhares de USD em 2007), representando um acréscimo de 44,6% em relação a 2007. Os custos com o pes-soal em 2008 incorporam o impacto da entrada de 110 novos colaboradores durante o ano de 2008, no âmbito dos planos de expansão do Banco, nomeadamente num maior apoio aos clientes e numa melhoria contínua do serviço prestado, tanto na cidade de Luanda como nas províncias.
Os outros gastos administrativos cifraram-se em 16.505 milhares de USD em 2008 (10.329 milhares de USD em 2007), o que repre-senta um crescimento de 59,8% em relação ao ano anterior.
Este crescimento é resultado, essencialmente, do aumento de custos nas rubricas de rendas e alugueres (de 1.005 milhares de USD em 2007, para 1.570 milhares de USD em 2008) e serviços especializados (informática e vigilância e segurança), que pas-saram de 3.101 milhares de USD em 2007 para 6.267 milhares de USD em 2008, reflexo, em grande parte, do reforço da estru-tura operativa do Banco - aumento do número de Agências e Postos de Atendimento e sua modernização.
As amortizações do exercício totalizaram 3.312 milhares de USD em 2008 (3.216 milhares de USD em 2007).
Expresso em milhares de USD
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
02006 2007 2008
Amortizações do Exercício
Outros Gastos Administrativos
Custos com o Pessoal
P. 57
AN
ÁLI
SE F
INA
NCE
IRA
6.9RÁCIO DE SOLVABILIDADE
Os fundos próprios do Banco Sol, calculados de acordo com as normas em vigor em 31 de Dezembro de 2008 do Banco Na-cional de Angola (Aviso nº 5/07, de 12 de Setembro), situaram-se em 40.023 milhares de USD em 31 de Dezembro de 2008, comparando com 19.537 milhares de USD apurados em 31 de Dezembro de 2007.
O rácio de solvabilidade situou-se em 14,6% no final de 2008,
evidenciando uma melhoria face aos 10,8% apurados em 31 de Dezembro de 2007.
O aumento dos rácios de capital reflecte fundamentalmente os impactos positivos associados ao aumento de capital reali-zado em 2008, às alterações regulamentares introduzidas pelo Banco Nacional de Angola e à actividade desenvolvida que permitiu reforçar o core capital do Banco.
Com data de 13 de Março de 2007, foi constituído o Fundo de Pensões do Banco Sol, o qual será gerido pela sociedade AAA Pensões, SA. O referido Fundo de Pensões garantirá a execu-ção financeira do Plano de Pensões e terá, nos termos da legis-lação aplicável, um património autónomo afecto à realização do Plano de Pensões.
Em 8 de Julho de 2008 procedeu-se à alteração do contrato de constituição do Fundo de Pensões, assim como do Plano de Pensões, tendo sido estabelecido como ponte de corte o dia 30 de Abril de 2008.
O Plano de Pensões é um plano de benefício definido e não contributivo sendo o Banco Sol o único financiador do Fundo
de Pensões fechado e prevê a atribuição da Pensão de Refor-ma por Velhice e de um Subsídio de Morte.
São considerados beneficiários do Fundo de Pensões, com direito a todos os benefícios previstos no Plano de Pensões, todos os empregados do Banco Sol que tenham prestado, no mínimo, seis anos de serviço contínuo. Na data de constituição do Fundo foram considerados beneficiários do Fundo de Pen-sões os empregados que cumpriam este critério nesta data.
Em 31 de Dezembro de 2008, o valor actual das responsabili-dades por pensões de reforma e sobrevivência era de 13.707 milhares de USD.
6.10FUNDO DE PENSÕES
PROPOSTA DE APLICAÇÃO
DE RESULTADOS
7
“CONSIDERANDO AS DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO BANCO SOL E NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO ANGOLANA EM VIGOR, NOMEADAMENTE A LEI Nº 13/05 DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, PROPÕE-SE QUE AOS RESULTADOS LÍQUIDOS POSITIVOS DO EXERCÍCIO DE 2008 NO MONTANTE DE 1.597.214 MILHARES DE KWANZAS...”
P. 61
PRO
POST
A D
E A
PLIC
AÇÃO
DE
RESU
LTA
DO
S
7PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Considerando as disposições estatutárias do Banco Sol e nos termos da legislação angolana em vigor, nomeadamente a Lei nº 13/05 das instituições financeiras, propõe-se que aos resultados líquidos positivos do Exercício de 2008 no montante de 1.597.214 milhares de Kwanzas, seja dada a seguinte aplicação:
(A) 159. 721 milhares de Kwanzas para reforço da reserva legal;
(B) 159. 721 milhares de Kwanzas para atribuição de dividendos aos accionistas;
(C) 87.847 milhares de Kwanzas para distribuição aos trabalhadores;
(D) 1.189.924 milhares de Kwanzas para resultados transitados.
DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS
8
8.1 Balanço
8.2 Demonstração dos Resultados Anexo às Demonstrações Financeiras Anexo I - Inventário de Títulos e Participações Financeiras Anexo II - Mapa do Movimento das Imobilizações Incorpóreas e Corpóreas
8.1
“POR ESCRITURA PÚBLICA DE 13 DE SETEMBRO DE 2000, FOI CONSTITUÍDO O BAN-CO SOL, S.A., O QUAL TEM A SUA SEDE EM LUANDA E TEM POR OBJECTO SOCIAL O EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE BANCÁRIA, INCLUINDO O MICROCRÉDITO, PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO À SAÚDE E CRÉDITO PREDIAL, NOS LIMITES PERMITIDOS POR LEI.”
8.1
BALA
NÇO
P. 65
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
1.
Caix
a e
Disp
onib
ilida
des n
o Ba
nco
Cent
ral
2.
Disp
onib
ilida
des s
obre
Inst
ituiç
ões d
e Cr
édito
3.
Out
ros c
rédi
tos s
obre
Inst
ituiç
ões d
e Cr
édito
4.
Créd
ito so
bre
Clie
ntes
5.
Obr
igaç
ões e
out
ros T
ítulo
s 6
. Pa
rtic
ipaç
ões
7.
Imob
iliza
ções
Inco
rpór
eas
8.
Imob
iliza
ções
Cor
póre
as 9
. O
utro
s Act
ivos
10.
Cont
as d
e Re
gula
rizaç
ão
Gar
antia
s pr
esta
das
e ou
tros
pas
sivo
s ev
entu
ais
G
aran
tias
e av
ales
Cr
édito
s do
cum
entá
rios
aber
tos
Co
mpr
omis
sos
pera
nte
terc
eiro
s
Re
spon
sabi
lidad
es p
or p
rest
ação
de
serv
iços
D
epós
itos
e gu
arda
de
valo
res
Cobr
ança
de
valo
res
sobr
e o
estr
ange
iro
Activ
os d
ados
em
gar
antia
O
pera
ções
Cam
biai
s
G
aran
tias
e av
ales
rece
bido
s
1.
Recu
rsos
do
Banc
o Ce
ntra
l 2
. Re
curs
os d
e O
utra
s Ins
titui
ções
de
Créd
ito 3
. D
epós
itos
(A
) À v
ista
(B
) A p
razo
ou
com
Pré
-Avi
so 4
. Re
curs
os d
e O
utra
s Ent
idad
es 5
. Re
spon
sabi
lidad
es re
pres
enta
das p
or tí
tulo
s 6
. O
utro
s Pas
sivos
7.
Cont
as d
e Re
gula
rizaç
ão 8
. Pr
ovisõ
es p
ara
Risc
os e
Enc
argo
s
(A) P
rovi
sões
par
a ris
cos g
erai
s de
créd
ito
(B)
Out
ras
Prov
isõe
s
9.
Capi
tal
10.
Fund
os11
. Re
serv
as
•
Res
erva
par
a Man
ut. d
e Fu
ndos
Pró
prio
s
•
Res
erva
de
Reav
alia
ção
• R
eser
va L
egal
• O
utra
s Re
serv
as12
. Re
sulta
dos T
rans
itado
s13
. Re
sulta
dos d
o Ex
ercí
cio
5 6 7 89
e An
exo
I10
Anex
o II
Anex
o II 11 12
13 13 13 14 15 16 17 17 17 18 18 18 18 18 18 18
10,4
29,8
191,
241,
527
7,38
5,30
413
,053
,905
47,2
42,1
9211
2,19
023
1,90
81,
940,
338
142,
402
1,23
8,02
9
773,
010
212,
353
1,12
4,77
2
1,64
6,46
541
,620
3,13
1,09
41,
204,
027
1,41
3,40
447
,242
,192
83,0
17,6
14
0 045
,273
,979
35,8
24,9
249,
449,
055
31,8
12,0
0875
,921
172,
145
2,03
3,57
918
3,92
9 018
3,92
9
79,5
51,5
611,
377,
573
491,
266 0
227,
301
220,
609
43,3
56 01,
597,
214
3,46
6,05
4
2008
MA
kz
138,
752
16,5
1698
,249
173,
661
628,
480
1,49
33,
085
25,8
131,
894
16,4
69
10,2
842,
825
14,9
63
21,9
04 554
41,6
5416
,018
18,8
0362
8,48
0
1,10
4,41
2
0 060
2,29
647
6,59
212
5,70
442
3,20
61,
010
2,29
027
,053
2,44
7 02,
447
1,05
8,30
2
0 022
,736
,020
13,9
62,9
828,
773,
038
9,94
7,32
0 027
8,87
065
3,53
337
8,11
819
5,98
918
2,12
9
33,9
93,8
61
0 030
3,05
418
6,11
611
6,93
813
2,59
0 03,
717
8,71
15,
040
2,61
22,
428
453,
113
18,3
26
6,53
6 03,
024
2,93
557
7 021
,248
46,1
10
266,
402
296,
762
22,6
3555
,821
174,
951
43,3
5643
7,53
445
6,58
7
1,45
7,28
6
3,55
1
3,95
630
274
42,
332
578
5,83
26,
086
19,4
25
2008
MU
sd
6,25
9,16
650
6,91
43,
713,
915
9,03
3,66
314
,065
,841
44,8
4911
3,87
11,
209,
548
97,2
5240
6,12
8
239,
869
303,
101
959,
714
186,
900
52,0
1926
2,58
1 0
3,68
5,91
014
,069
,698
35,4
51,1
47
2007
MA
kz
83,4
306,
757
49,5
0412
0,41
218
7,48
759
81,
518
16,1
221,
296
5,41
3
3,19
74,
040
12,7
92
2,49
169
33,
500 0
49,1
3018
7,53
8
472,
537
2007
MU
sd
ACT
IVO
RUBR
ICA
S EX
TRA
PATR
IMO
NIA
IS
PASS
IVO
E C
API
TAIS
PRÓ
PRIO
S
Not
as20
08M
Akz
2008
MU
sd20
07M
Akz
2007
MU
sdN
otas
TOTA
L D
O A
CTIV
O83
,017
,614
1,10
4,41
235
,451
,147
472,
537
TOTA
L D
O P
ASS
IVO
E C
API
TAIS
PRÓ
PRIO
STO
TAL
DO
S CA
PITA
IS P
RÓPR
IOS
BALA
NÇO
EM
31
DE
DEZ
EMBR
O 2
008
E 20
07M
onta
ntes
exp
ress
os e
m m
ilhar
es d
e Kw
anza
s (M
Akz
) e m
ilhar
es d
e D
ólar
es A
mer
ican
os (M
Usd
)
8.2DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
P. 66
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
1. Juros e custos equiparados 2. Comissões 3. Prejuízos em operações financeiras 4. Gastos gerais administrativos (A) Custos com o pessoal • Remunerações Órgãos de Gestão • Remunerações Empregados • Encargos Sociais Obrigatórios • Encargos Sociais Facultativos • Outros encargos com o pessoal (B) Fornecimentos de terceiros (C) Serviços de terceiros 5. Impostos e taxas 6. Outros custos e prejuízos 7. Amortizações do Exercício 8. Provisões do Exercício 9. Perdas extraordinárias10. Impostos sobre os lucros11. Lucro do Exercício
192122
24
2526
anexo II272815
2,422,18743,850
811,6471,998,195
757,52041,497
582,75883,18847,755
2,321233,749
1,006,92712,80854,146
248,9291,683,465
126,1110
1.597,214
8.998,551
2008MAkz
32,223583
10,79826,58310,078
5527,7531,107
63531
3,11013,395
170720
3,31222,396
1,6780
21,248
119,771
2008MUsd
626,00325,250
1,214,0511,297,928
522,99723,790
413,95558,62620,947
5,679172,023602,908
3,27110,983
241,249486,191
47,811113,678456,587
4.523,001
2007MAkz
8,344337
16,18217,300
6,971317
5,518781279
762,2938,036
44146
3,2166,481
6371,5156,086
60,288
2007MUsd
1. Juros e proveitos equiparados 2. Rendimentos de títulos 3. Comissões 4. Lucros em operações financeiras 5. Outros proveitos e lucros 6. Reposições e anulações de provisões 7. Ganhos extraordinários
20
2122232728
5.542,7260
845,3141,286,785
268,4511,009,906
45,368
8,998,551
73,7370
11,24617,119
3,57113,435
603
119,711
1.818,5970
565,7701,560,326
196,997351,094
30,216
4,523,001
24,2410
7,54120,798
2,6264,680
403
60,288
Montantes expressos em milhares de Kwanzas (MAkz) e milhares de Dólares Americanos (MUsd)EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
CUSTOS
PROVEITOS
TOTAL
TOTAL
Notas
P. 67
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
1. CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE
Por escritura pública de 13 de Setembro de 2000, foi constituído o BANCO SOL, S.A., o qual tem a sua Sede em Luanda e tem por objecto social o exercício da actividade bancária, incluindo o Mi-crocrédito, programas de apoio financeiro à saúde e crédito pre-dial, nos limites permitidos por lei. Poderá, ainda, adquirir parti-cipações em sociedades de responsabilidade limitada e alienar participações de que seja titular, desde que não ponha em causa o património e não contrarie a legislação aplicável em vigor.A actividade comercial foi iniciada em 4 de Outubro de 2001.
No cumprimento das normas e instruções emanadas pelo Ban-co Nacional de Angola relativamente aos elementos para pu-blicação oficial, explicitam-se seguidamente as notas explica-tivas e informações consideradas relevantes para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
(A) Moeda de Apresentação
O Banco aplica desde o início da sua actividade os princípios contabilísticos e de apresentação dispostos na regulamenta-ção em vigor em Angola para as instituições financeiras, a qual exige a preparação das contas na moeda local (Kwanzas), den-tro dos princípios do sistema multimoeda.
As demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de Kwanzas (MAkz), tendo sido preparadas segundo a conven-ção do custo histórico e assentes na base da continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísti-cos da prudência, especialização dos exercícios, da substância sobre a forma, da materialidade e consistência, e estão de acor-do com o Plano de Contas para o sector bancário estabelecido pelo Banco Nacional de Angola.
No sentido de proporcionar a divulgação das demonstrações financeiras em referencial comparativo universal, as demons-trações financeiras são também apresentadas em milhares de Dólares Americanos (MUsd), de acordo com a política de con-versão descrita na Nota 3.
(B) Âmbito de apresentação O Banco Sol não detém nem se encontra incluído em qualquer con-glomerado financeiro, nos termos definidos no Aviso n.º 15/07, de 12 Setembro de 2007. Assim, o estabelecido no Aviso n.º 14/07, de 12 de Setembro, relativo à preparação de demonstrações financei-ras consolidadas do conglomerado financeiro não lhe é aplicável.
As demonstrações financeiras apresentadas respeitam, exclu-sivamente, à actividade individual do Banco Sol, não tendo as mesmas sido ajustadas nos termos do Instrutivo n.º 8/07, de 12 de Setembro, o qual estabelece as regras de consolidação do método de equivalência patrimonial (Nota 10).
(C) Comparabilidade
Com excepção das políticas contabilísticas abaixo discrimina-das, as quais entraram em vigor durante o Exercício de 2008, o Banco foi consistente na aplicação dos critérios de contabiliza-ção adoptados no Exercício anterior: • Classificação e provisionamento de operações de crédito e
juros a receber, as quais passaram a respeitar o disposto no Aviso n.º 9/07, de 12 Setembro (alínea b) da Nota 4;
• Participações e consolidação, de acordo com o Aviso n.º 14/07 e Instrutivo n.º 8/07, ambos de 12 de Setembro (alínea e) da Nota 4;
• Aplicação do índice de actualização monetária às rubricas de capital e imobilizado corpóreo, de acordo com o disposto nos Avisos 10/07 e 11/07, de 12 de Setembro (alínea f ) da Nota 4.
(D) Derrogações
As divulgações constantes do anexo às demonstrações finan-ceiras estão em conformidade com o estabelecido no Aviso n.º 15/07 de 12 Setembro de 2007, excepto quanto a:
• Créditos transferidos para prejuízo, renegociações e recupe-rações ocorridas no período, que por dificuldades operacio-nais não foi possível divulgar;
• Informação relativa ao lucro ou prejuízo líquido, proveitos ou cus-tos operacionais e não operacionais contabilizados como ajustes de investimentos, não divulgada dada a inexistência de demons-trações financeiras das participadas, conforme referido na Nota 10.
P. 68
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
A política contabilística descrita na alínea e) da Nota 4, foi der-rogada no que respeita ao registo de aquisição ao custo histó-rico, para a participação efectuada na entidade SLN (Nota 10), uma vez que o seu custo ainda não foi totalmente liquidado (Nota 15). A participação encontra-se registada em Euros, ao câmbio médio do Banco Nacional de Angola do dia 31 de De-zembro de 2008. Caso o valor já liquidado tivesse sido regis-tado ao custo histórico o valor da participação seria superior em 5.388 MAkz (72 MUsd).
Por prudência foi mantida a política contabilística descrita na alínea f ) da Nota 4, relativa à contabilização das actualizações monetárias do imobilizado corpóreo e respectivas amortiza-ções, não se tendo aplicado o disposto na Directiva n.º 3-DSI-07, de 25 de Setembro, a qual estabelece que as compartidas de actualização de valores deverão ser registadas em contas de proveitos do exercício. O efeito, líquido de amortizações, relativo à actualização monetária do Exercício de 2008 regis-tado em reservas de reavaliação foi de 171.480 MAkz (2.280 MUsd).
3. CONVERSÃO DA MOEDA DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras são apresentadas em MAkz e MUsd, sendo a posição em dólares americanos expressa a título indicativo, obtida pela conversão dos Kwanzas à taxa de câmbio média do último dia do ano publicada pelo Banco Nacional de Angola.
As taxas de câmbio Akz/Usd utilizadas na preparação da infor-mação financeira em MUsd foram as seguintes:
4. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas e critérios valorimétricos adopta-dos na preparação das demonstrações financeiras são consis-tentes com os do Exercício anterior, excepto quanto ao referi-do nas alíneas c) e d) da Nota 2.
(A) Reconhecimento de custos e proveitos
Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o prin-cípio contabilístico da especialização dos Exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do mo-mento do seu pagamento ou recebimento.
(B) Provisão para riscos de crédito
As provisões para riscos de crédito foram constituídas de acordo com o disposto no Aviso n.º 9/07, de 12 de Setembro, do Banco Nacional de Angola e destinam-se a cobrir riscos po-tenciais existentes na carteira de crédito, incluindo-se crédito vivo, crédito e juros vencidos, descobertos, juros a receber, crédito por assinatura e linhas de crédito irrevogáveis não utilizadas.
Para efeitos do cálculo de provisionamento, foi efectuada a classificação de todas as operações de crédito reportada a 31 de Dezembro de 2008, sendo esta a classificação inicial para efeitos do Aviso n.º 9. O processo de classificação teve em consideração as informações relativas às características e riscos do tomador do crédito, da operação e suas garantias no momento da classificação.
As provisões foram calculadas considerando as taxas associa-das ao nível de risco obtido pela classificação final de cada operação de crédito, a qual difere da classificação inicial, por se encontrar afectada pelo arrastamento por incumprimento e cliente. O processo de arrastamento resulta na conversão da classificação inicial das operações de um cliente, numa classifi-cação única para todas as operações do cliente, a qual reflecte o nível de risco da pior classificação individual das operações do cliente. Pelo facto de não existirem posições de clientes inseridas em grupos económicos, o processo de arrastamento para o nível do grupo não foi efectuado.
Tendo por base a classificação final por operação, e desagregan-do entre posições de clientes em situação normal e em incumpri-mento, o Banco aplicou as percentagens de provisionamento
31 Dez 200831 Dez 2008
75,16975,023
Exercício Taxa de Câmbio
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 69
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
dentro dos limites da tabela de classes de risco constantes do Aviso n.º 9, conforme se apresenta abaixo:
(C) Transacções em moeda estrangeira
As operações em moeda estrangeira são registadas de acordo com os princípios do sistema multi-currency, segundo o qual, cada operação é registada exclusivamente em função das moedas intervenientes. De acordo com este método, todos os saldos conta-bilísticos expressos em moeda estrangeira, excepto notas e moedas, são convertidos para Kwanzas, no encerramento de cada mês contabilístico, com base na taxa média de referência, divulgada pelo Banco Nacional de Angola.
Posição Cambial à Vista
A posição cambial à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos dessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo com vencimento nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambial à vista é reavaliada mensalmente com base nos câmbios médios divulgados pelo Banco Nacional de Angola, dando ori-gem à movimentação da conta de posição cambial (moeda nacional), por contrapartida de custos ou proveitos do Exercício.
Notas e moedas estrangeiras
As notas e moedas estrangeiras são reavaliadas diariamente com base nos câmbios médios divulgados pelo Banco Nacional de Angola. As diferenças cambiais daí resultantes são contabilizadas como custos ou proveitos do Exercício.
Conversão em Kwanzas de resultados em moeda estrangeira
Com referência ao final de cada mês, todos os resultados expressos em moeda estrangeira são convertidos para Kwanzas com base na média dos câmbios de compra e venda. Este procedimento implica a alteração da posição de câmbio à vista em cada moeda estrangeira envolvida face à moeda nacional.
Os proveitos/custos em cada moeda estrangeira são creditados/debitados por contrapartida da respectiva posição cambial à vista.
Classes de Risco Limites
ABCDEFG
0% - 0,99%1% - 2,99%3% - 9,99%
10% - 19,99%20% - 49,99%50% - 99,99%
100%
AVISO Nº 9/07Clientes com
Situação NormalClientes com
Incumprimento
0,50%1,50%5,00%
12,50%n/an/an/a
n/a2,50%7,50%
17,50%47,50%95,00%
100,00%
TAXAS BANCO SOL
n/a - não aplicável
P. 70
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
Posição Cambial a Prazo
A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos das operações a prazo aguar-dando liquidação e que não estejam a cobrir a posição cam-bial à vista. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados mensalmente com base na taxa média de re-ferência do Banco Nacional de Angola. As diferenças para os contravalores em Kwanzas, às taxas contratadas, representam o proveito ou custo da reavaliação da posição a prazo, sendo registadas numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de custos ou proveitos do Exercício.
(D) Operações de títulos
Títulos de negociação São considerados títulos de negociação, aqueles que são ad-quiridos com vencimento, ou com objectivo de venda que não exceda os seis meses. O Banco procede ao repasse de títulos a clientes, sendo estas operações consideradas como vendas.
Os títulos emitidos a valor descontado (BT’s - Bilhetes do Te-souro e TBC’s - Títulos do Banco Central) são registados pelo valor de reembolso (valor nominal). O diferencial entre o valor nominal e o valor de aquisição é considerado como receitas com proveito diferido. Mensalmente, os juros corridos são le-vados às respectivas contas de proveitos.
Títulos de investimento Consideram-se títulos de investimento, aqueles que são ad-quiridos com a finalidade de os manter por um prazo superior a seis meses.
As Obrigações do Tesouro indexadas ao dólar americano en-contram-se registadas em Moeda Nacional, de acordo com o disposto na Directiva n.º 1-DSB-2006, de 16 de Janeiro, do Ban-co Nacional de Angola, a qual estabelece que o valor de aqui-sição deve ser registado em Kwanzas e actualizado em função do câmbio de referência de indexação, sendo esta actualiza-ção registada em conta de flutuação de valores e mensalmen-te em conta de resultados. Igual tratamento de registo é dado ao prémio pago pelo Banco na compra dos títulos aos clientes, ao desconto implícito no título e juros, os quais são especiali-zados em contas de resultados pelo seu valor líquido.
As Obrigações do Tesouro em moeda externa (dólar america-no) são registadas pelo valor de reembolso (valor nominal). O diferencial entre o valor nominal e o valor de aquisição é consi-derado como receitas com proveito diferido. Mensalmente, os juros corridos são levados às respectivas contas de proveitos.
(E) Participações
As participações financeiras encontram-se valorizadas ao cus-to de aquisição em Kwanzas, realizado no momento da efec-tivação do investimento, independentemente da moeda de realização.
A avaliação da relevância das participações e a determinação da sua valorização é efectuada de acordo com o Instrutivo n.º 8/07, de 12 de Setembro de 2007, o qual define o âmbito e regras de aplicação do método de equivalência patrimonial. Sempre que não exista informação suficiente para avaliação e determinação da valorização da participada, a mesma é man-tida ao custo de aquisição em Kwanzas (Nota 10).
(F) Imobilizações incorpóreas e corpóreas
As imobilizações incorpóreas incluem as despesas incorridas com a constituição e organização do Banco, trespasses, cus-tos plurianuais e sistemas de tratamento automático de dados (software). Estas despesas são amortizadas segundo o método das quotas constantes durante um período de três anos.
As imobilizações corpóreas estão valorizadas ao custo de aqui-sição, modificado pelas actualizações monetárias com base no IPC – Índice de Preços ao Consumidor, de acordo com o Aviso n.º 10, de 12 de Setembro. No final de cada mês é aplicado, ao valor de custo ou actualizado do bem, o coeficiente resultante do IPC mensal, divulgado no sítio do Banco Nacional de Ango-la. O valor resultante da actualização é registado na rubrica de reservas de reavaliação de imobilizado.
Os bens imobilizados estão apresentados líquidos das amor-tizações acumuladas, também elas afectadas pelas actualiza-ções efectuadas nos moldes acima descritos, as quais são cal-culadas a partir da data efectiva de entrada em funcionamento do bem, segundo o método das quotas constantes.
As taxas para reintegrar o valor ilíquido dos bens utilizados são as seguintes:
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 71
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
Imobilizado Incorpóreo
• Edifícios• Obras em Edifícios Arrendados
• Mobiliário e Material• Máquinas e Ferramentas• Equipamento Informático• Instalações Interiores• Material de Transporte• Equipamento de Segurança
10%14%33%10%33%10%
entre 2% e 10%4%
33%
Taxa
IMÓVEIS
EQUIPAMENTO
(G) Reservas de actualização monetária do Capital Social e outros elementos dos Fundos Próprios
Os critérios de actualização monetária do capital social e de outros elementos dos fundos próprios adoptados baseiam-se no estipulado no Aviso n.º 10/07, de 12 Setembro, e Directiva n.º 3-DSI-07, de 25 de Setembro, a qual estipula que a actualiza-ção deve ser efectuada em função do IPC - Índice de Preços ao Consumidor divulgado no sítio do Banco Nacional de Angola, sendo as actualizações apenas registadas em caso de deflação, por contrapartida de contas de resultados (custos).
(H) Provisões para riscos diversos e passivos contingentes
Estas provisões são constituídas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Banco de eventuais montantes que se-ria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço (Nota 17).
(I) Imposto sobre o rendimento
O Banco encontra-se sujeito a tributação em sede de Imposto Industrial, à taxa de 35%, sendo considerado fiscalmente um contribuinte do Grupo A. O imposto sobre o rendimento do exercício é determinado com base no resultado do Exercício, após dedução à matéria colectável de proveitos isentos e do acréscimo de custos não aceites fiscalmente.
Por autorização da Direcção Geral de Impostos, o Banco benefi-cia de taxa reduzida de imposto (17,5%), o que no contexto da sua aplicação ao apuramento do imposto do Exercício resultou numa taxa efectiva de imposto de 0 % (19,93% em Dezembro de 2007). A taxa de imposto obtida no Exercício resulta do facto de, após deduções e acréscimos à matéria colectável, não existir colecta sobre a qual possa incidir a taxa de Imposto Industrial.
As declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de 5 anos. No Exercício de 2008, a Administração Fiscal efectuou uma in-specção fiscal, a qual abrangeu os Exercícios de 2005 a 2007. Deste processo, apenas foram efectuadas correcções à decla-ração de impostos do Exercício de 2006, estando os valores liquidados pelo Banco por conta das correcções registados na rubrica de resultados extraordinários (Nota 28).
(J) Distribuição de Resultados
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital Próprio após aprovação pelos accionistas. O Banco tem como política a distribuição de dividendos aos ac-cionistas e de resultados aos trabalhadores.
(K) Pensões de reforma e sobrevivência O plano de Pensões do Banco Sol foi criado nos termos do De-creto n.º 2-99 de 19 de Março e é regulado pelo Decreto n.º 25-98 de 7 de Agosto, sendo as suas prestações complementares às do Sistema de Segurança Social instituído pela Lei n.º 7/04 de 15 de Outubro de 2004 (Lei da Segurança Social).
Em 8 de Julho de 2008 procedeu-se à alteração do contrato de constituição do Fundo de Pensões, assim como do plano de Pensões, tendo sido estabelecido como ponto de corte o dia 30 de Abril de 2008. As alterações introduzidas foram autorizadas por despacho do Ministério das Finanças datado de 8 Julho de 2008 e consistiram em:
• Exclusão da Pensão de Reforma Antecipada;• Alteração sobre o direito e forma de pagamento do Subsídio
por Morte;• Alterações ao regime de fundeamento e de capitalização;• Definição da impossibilidade de contribuições extraordinárias
para o Fundo por parte dos seus participantes;• Definição da % de crescimento das pensões como 0%; • Alteração da tábua de mortalidade SNL para ANGV.
P. 72
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
De acordo com o Plano de Pensões, o plano de benefícios é concebido na forma de benefícios definidos, apresentando carácter geral e alcançando todos os funcionários, assegurando:
• A Pensão de Reforma por Velhice, devida a partir dos 60 anos de idade, desde que o participante conte com pelo menos 6 anos de antiguidade no plano, contados a partir de 31 de Julho de 2006;
• O Subsídio por Morte, aos participantes do Fundo, independentemente da verificação da elegibilidade e prazo de garantia.
O estudo actuarial obtido quantifica os montantes respeitantes às responsabilidades, tendo em consideração os benefícios pós-emprego anteriormente referidos, e os pressupostos actuariais expressos na Nota 30.
O custo considerado no Exercício, constante da Nota 24, respeita à estimativa apurada tendo por base o estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008.
5. CAIXA E DISPONIBILIDADES
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
A rubrica de Disponibilidades sobre o Banco Central inclui os depósitos constituídos junto do Banco Nacional de Angola para satisfazer as exigências legais de reservas mínimas de caixa, calculadas com base no montante dos depósitos e outras responsabilidades efectivas.
O coeficiente das reservas obrigatórias em moeda nacional é de 15% sobre os Meios de Pagamento estabelecidos no Programa Monetário Global, conforme disposto no Instrutivo n.º 4/07 de 30 de Agosto de 2007. A exigibilidade das reservas é calculada quinzenalmente, sobre a média aritmética dos saldos dos dias de semana de cada período.
Caixa
Disponibilidades sobre o Banco Central
MAkz2008
4.191.652
6.238.167
10.429.819
2.691.110
3.568.056
6.259.166
MAkz2007
55.763
82.989
138.752
MUsd2008
35.871
47.559
83.430
MUsd2007
P. 73
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
As disponibilidades em instituições de crédito no País respeitam a valores a aguardar cobrança.
O saldo da conta disponibilidades sobre o estrangeiro (em ME) engloba os saldos das contas junto dos bancos correspondentes, inserindo-se estes montantes na gestão da actividade corrente do Banco.
7. OUTROS CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
Aplicação em instituições de crédito no País
Aplicação em instituições de crédito no Estrangeiro
MAkz2008
0
7.385.304
7.385.304
600.460
3.113.455
3.713.915
MAkz2007
0
98.249
98.249
MUsd2008
8.004
41.500
49.504
MUsd2007
O montante registado em aplicações em instituições de crédito estrangeiras reflecte os depósitos a prazo em bancos correspon-dentes, os quais são efectuados com o objectivo de rentabilizar as disponibilidades no exterior.
Em 31 de Dezembro de 2008 os depósitos a prazo no Estrangeiro venciam juros a taxas que variavam entre 1,52% a 4,9% para as 24 operações em dólares americanos e entre 2,95% e 4,9% para as 2 operações em euros, tendo todas as operações prazo residual de vencimento até 3 meses.
Em instituições de crédito no País
Em instituições de crédito no Estrangeiro
MAkz2008
341.128
900.399
1.241.527
142.337
364.577
506.914
MAkz2007
4.538
11.978
16.516
MUsd2008
1.897
4.860
6.757
MUsd2007
6. DISPONIBILIDADES À VISTA SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
P. 74
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
8. CRÉDITO SOBRE CLIENTES
A rubrica Créditos sobre Clientes apresenta a seguinte composição:
CRÉDITO INTERNOEM MOEDA NACIONAL
EM MOEDA ESTRANGEIRA
Crédito ao Exterior
Crédito Vencido com Garantia Crédito Vencido sem Garantia
Provisão para Créditos (nota 27)
Sector Público Sector Privado
Sector Público Sector Privado
MAkz2008
67.98012.967.699
537.635558.280
1.095.91414.063.613(1.009.708)
13.053.905
904172.514
7.1527.427
14.579187.093(13.432)
173.661
492.5948.974.776
158.90040.863
199.7639.174.539
(140.876)9.033.663
6.566119.627
2.118545
2.663122.290
(1.878)120.412
194.3376.014.9186.209.255
2.58580.01982.604
128.1821.300.9411.429.123
1.70917.34019.049
MUsd2008
MAkz2007
MUsd2007
A definição de crédito interno e crédito ao exterior é feita de acordo com a classificação entre residente cambial (crédito interno) e não residente cambial (crédito ao exterior).
O incremento creditício verificado no Exercício está associado à política de crescimento e de penetração do Banco no mercado, e decorre fundamentalmente de operações dos segmentos de pequenas e médias empresas, particulares e microcrédito.
No âmbito da política de recursos humanos, o Banco tem concedido a trabalhadores créditos cujos valores de utilização ascendem a 1.158.422 MAkz (15.411 MUsd).
O montante de créditos concedidos a entidades relacionadas é de 1.710.353 MAkz (22.753 MUsd), os quais se encontram utilizados por 1.683.127 MAkz (22.391 MUsd).
Por prazos residuais para o seu vencimento, o montante de Créditos sobre Clientes desdobra-se da seguinte forma:
06.690.4646.690.464
12.899.719
089.00689.006
171.610
17.053.0587.053.059
8.482.182
094.01294.012
113.061
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 75
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
9. OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
O saldo constante na rubrica de títulos de negociação é composto na sua totalidade por BT’s e TBC’s, adquiridos pelo Banco durante o Exercício de 2008, e com vencimento em 2009. Os montantes comprometidos encontram-se repassados a clientes (Nota 14).
O saldo constante na rubrica de títulos de investimento é composto por OT’s indexadas e em moeda externa (dólar americano) emitidas em 2007, e com maturidades entre 3 a 9 anos. Os títulos em carteira foram adquiridos no âmbito de projectos de apoio ao investimento público e reconstrução nacional.A informação relativa à quantidade, valor nominal, valor aquisição, valor médio de aquisição, valor de cotação e valor de balanço, encontra-se detalhada no Anexo I.
As políticas contabilísticas encontram-se descritas na alínea D) da Nota 4.
Bilhetes do Tesouro (BT’s)BT’s - ComprometidosTítulos do Banco Central (TBC’s)TBC’s - Comprometidos
Obrigações do Tesouro (OT’s)
13.621.48429.413.516
1.828.7601.131.240
45.995.000
1.247.19247.242.192
MAkz2008
181.212391.298
24.32915.049
611.888
16.592628.480
MUsd2008
00
13.249.0000
13.249.000
816.84114.065.841
MAkz2007
00
176.5990
176.599
10.888187.487
MUsd2007
Até 3 meses
De 3 meses a 6 meses
De 6 meses a 1 ano
De 1 ano a 5 anos
Mais de 5 anos
Adiantamento a depositantes
MAkz2008
2.373.367
1.737.842
1.280.226
7.041.021
1.428.552
202.605
14.063.613
MUsd2008
31.574
23.119
17.031
93.669
19.005
2.695
187.093
MAkz2007
925.977
922.229
2.648.357
3.907.159
580.809
190.008
9.174.539
MUsd2007
12.343
12.293
35.301
52.079
7.742
2.532
122.290
TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO
TÍTULOS DE NEGOCIAÇÃO
P. 76
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
10. PARTICIPAÇÕES
Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:
As participações financeiras inserem-se na estratégia de investimentos definidas pelo Banco, tendo em 2008 sido adquiridas novas participações na Imosol, Sopros, Solmix e SLN.
O valor da participação da SLN, encontra-se subscrito mas não totalmente liquidado. Aguarda-se que a participada solicite a liquidação das tranches acordadas, estando o valor em dívida registado na rubrica de outros passivos (Nota 15) pelo montante de 12.972 MAkz (173 MUsd).
Os créditos entre o Banco e as suas participadas totalizam 938.425 MAkz, (12.484 MUsd), existindo ainda obrigações por suprimentos concedidos pelo Banco à participada Sopros (Nota 11) e despesas suportadas pelo Banco por conta da participada Imosol (Nota12).
Seguidamente são apresentadas as informações sobre a estrutura de capital das participadas e % de detenção:
MUTOMBE, SARLEMISBVDAIMOSOLSOPROSSOLMIXSLN
MUTOMBE, SARLEMISBVDAIMOSOLSOPROSSOLMIXSLN
1.08332.43014.255
880123
4863.371
112.1900
112.190
MAkz2008
14431190
1221
8431.493
0
1.493
MUsd2008
1.08332.43012.419
0000
45.932(1.083)
44.849
MAkz2007
14432166
0000
612(14)
598
MUsd2007
Provisão para participações financeiras (Nota 27)
Moeda
UsdAkzAkzAkzAkzAkzEur
Cap. Social
2.406.300n/d
1.343.000.0001.600.0001.588.800
160.000706.387.500
Espécie
AcçõesAcçõesAcçõesAcçõesAcçõesAcçõesAcções
Nº de Acções
45n/d
1.419n/d
80n/a
308.093
% Detenção
45,0%4,45%
0,0001%55,0%
8,0%30,0%
0,0436%
n/a - não aplicáveln/d - não disponível
P. 77
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
Não se procedeu à avaliação e valorização das participações de acordo com o Instrutivo n.º 8, de 12 de Setembro, por: i) inexistir informação financeira disponível reportada a 31 de Dezembro de 2008 (Imosol, Solmix e Sopros); ii) as participações não apresen-tarem relevância para aplicação do método de equivalência patrimonial (Emis, BDVA, e SLN); iii) se encontrarem em curso negocia-ções para a venda da participada Mutombe, e por, cumulativamente nenhuma das participadas ter disponibilizado demonstrações financeiras para o período findo em 31 de Dezembro de 2008.
A política de valorização das participações encontra-se descrita na alínea e) da Nota 4.
11. OUTROS ACTIVOS
O saldo da rubrica de outros activos no total de 142.402 MAkz (1.894 MUsd) respeita a montantes a receber por conta de comis-sões por prestação de serviços de arrecadação de impostos no montante de 56.301 MAkz (749 MUsd), a capital subscrito não realizado por accionistas por 56.376 MAkz (750 MUsd) conforme Nota 18, e a suprimento concedido à participada Sopros no montante de 4.134 MAkz (55 MUsd).
12. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO ACTIVAS
A conta de juros e outros proveitos a receber corresponde a remunerações de aplicações junto de instituições de crédito estrangei-ras, de crédito concedido e de títulos de negociação/investimento.
As despesas com custo diferido incorporam montantes relativos a especializações diversas, nomeadamente seguros e rendas. Nesta rubri-ca encontram-se ainda registadas facturas relativas a dividas a fornecedores, as quais se encontram em processo de análise e aceitação.
O montante expresso em outras contas de regularização é relativo a situações diversas, nomeadamente economato, cheques com-pensação, outros valores pendentes de regularização e activos com acções judiciais associadas. De entre estes destacam-se:
• Activos com acções judiciais associadas em curso, no montante de 46.680 MAkz (621 MUsd) os quais respeitam a fraudes e cujo saldo se encontra totalmente provisionado (Nota 17);
• Despesas suportadas por conta da participada Imosol, no montante de 125.306 MAkz (1.667 MUsd).
Contas Interdepartamentais
Juros e Outros Proveitos a Receber
Despesas com Custo Diferido
Flutuações
Outras Contas de Regularização
237.700
311.979
505.728
0
182.622
1.238.029
MAkz2008
9.013
173.385
31.431
8.456
183.843
406.128
MAkz2007
3.162
4.150
6.728
0
2.429
16.469
MUsd2008
120
2.311
419
113
2.450
5.413
MUsd2007
P. 78
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
13. DEPÓSITOS
O saldo desta conta decompõe-se da seguinte forma:
Em Moeda NacionalEm Moeda Estrangeira
Em Moeda NacionalEm Moeda Estrangeira
MAkz2008
MAkz2008
30.269.9515.554.973
35.824.924
1.150.0968.298.9599.449.055
45.273.979
MUsd2008
MUsd2008
402.69273.900
476.592
15.300110.404125.704
602.296
MAkz2007
MAkz2007
10.362.7623.600.220
13.962.982
1.451.7077.321.3318.773.038
22.736.020
MUsd2007
MUsd2007
138.12847.988
186.116
19.35097.588
116.938303.054
Até 3 mesesDe 3 meses a 6 mesesDe 6 meses a 1 anoDe 1 ano a 5 anosMais de 5 anosDuração indeterminada
Até 3 mesesDe 3 meses a 6 mesesDe 6 meses a 1 anoDe 1 ano a 5 anosMais de 5 anosDuração indeterminada
898.592194.776
56.528200
00
1.150.096
7.825.205350.580119.942
2.931301
08.298.959
9.449.055
11.9542.591
752300
15.300
104.1014.6641.596
3940
110.404125.704
1.371.82975.186
4.692000
1.451.707
6.806.960239.299270.301
4.77100
7.321.3318.773.038
18.2851.002
63000
19.350
90.7323.1903.603
6300
97.588116.938
O saldo com entidades relacionadas registado nesta rubrica ascende a 1.267.026 MAkz (16.856 MUsd).
Por maturidade e por moeda, a decomposição dos depósitos a prazo é a seguinte:
DEPÓSITOS À VISTA
EM MOEDA NACIONAL
EM MOEDA ESTRANGEIRA
DEPÓSITOS A PRAZO OU COM PRÉ-AVISO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 79
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
ASMAkz
2008MUsd2008
MAkz2007
MUsd2007
Empréstimos
Outros Recursos
Op. Venda c/ Acordo de Recompra (repasses)
Outros Recursos
• Cheques e Ordens de Pagamento
• Recursos Consignados
• Cheques Visados
Outros Recursos - Op. Import. Mercadorias
300.676
218.297
30.699.776
13.227
31.805
181.306
366.921
31.812.008
4.000
2.904
408.410
176
423
2.412
4.881
423.206
300.092
0
9.391.063
12.187
32.664
115.137
96.177
9.947.320
4.000
0
125.176
162
435
1.535
1.282
132.590
14. RECURSOS DE OUTRAS ENTIDADES
O saldo da conta Empréstimos corresponde aos recursos concedidos pelo Ministério das Finanças ao Banco Sol no âmbito de uma Convenção Financeira assinada em Julho de 2005 e enquadrada nos programas de Microcrédito e de Crédito ao Consumo.
O saldo da conta Outros Recursos corresponde aos valores recebidos (carregamentos) e utilizados pelos titulares dos cartões de crédito pré-pagos (Kumbu).
O saldo da conta Operações de Venda com acordo de recompra corresponde a BT’s e TBC’s adquiridos pelo Banco e repassados a clientes. Estas operações têm maturidade até 1 ano.
O saldo da conta Outros Recursos - Operações com Importação de Mercadorias corresponde ao valor dos contratos de compra de moeda estrangeira para importação de mercadorias e invisíveis correntes e poderá ser utilizado pelos clientes apenas para abertura de cartas de crédito e emissão de ordens de pagamento em moeda estrangeira.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 80
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
15. OUTROS PASSIVOS
A rubrica de Fornecedores inclui o valor por liquidar à participada SLN, conforme referido na Nota 10, assim como valores a pagar a fornecedores de imobilizado, equipamento informático e obras, decorrentes do processo de crescimento e expansão do Banco.
O Imposto sobre os Lucros é calculado de acordo com o referido na alínea i) da Nota 4.
16. CONTAS DE REGULARIZAÇÃO PASSIVAS
O saldo da conta Custos a Pagar respeita a juros a liquidar sobre depósitos de clientes e operações de venda com acordo de recom-pra, assim como por custos administrativos ainda não desembolsados.
O saldo da conta Receitas com Proveito Diferido corresponde fundamentalmente à especialização dos descontos associados à carteira de títulos de negociação e investimentos, conforme referido na alínea d) da Nota 4.
A rubrica de Outras Contas de Regularização inclui essencialmente o valor de impostos cobrados por conta do Estado (alfândegas) no último dia do mês de Dezembro e liquidados nos primeiros dias de Janeiro de 2009.
Fornecedores
Impostos sobre os Lucros
Imposto Retido
Outros Impostos
162.428
0
144
9.573
172.145
2.161
0
2
127
2.290
159.403
113.678
1.434
4.355
278.870
2.125
1.515
19
58
3.717
Custos a Pagar
Receitas com Proveito Diferido
Outras Contas de Controlo e Ligação
Outras Contas de Regularização
86.988
1.662.973
42.254
241.364
2.033.579
1.157
22.123
562
3.211
27.053
144.612
401.100
7.881
99.940
653.533
1.928
5.346
105
1.332
8.711
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
P. 81
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
17. PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS
As provisões para riscos bancários gerais ascendem a 183.929 MAkz (2.447 MUsd), e destinam-se a fazer face à cobertura de perdas prováveis relativas a activos com processos judiciais em curso (Nota 12), a riscos operacionais e/ou a outras situações contingentes, no âmbito da política constante da alínea h) da Nota 4.
18. CAPITAL E RESERVAS
Durante o Exercício de 2008, o Banco realizou um aumento do capital social no montante de 1.111.171 MAkz (14.811 MUsd), pro-venientes de entradas em numerário por 300.092 MAkz (4.000 MUsd) e o restante por incorporação de reservas de manutenção de fundos próprios e de resultados transitados. Conforme referido na Nota 11, o Banco apresenta-se credor de alguns accionistas por a eles se ter substituído na realização do aumento do capital social.
Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social era de 1.377.573.266 Kwanzas, correspondente a 18.362.013 acções, de valor nominal de 75,023 Kwanzas, e encontrava-se integralmente subscrito e realizado, ainda que não formalizado por escritura pública.
Conjuntamente com o aumento de capital, o Banco procedeu à alteração da estrutura accionista. O processo de autorização junto do Banco Nacional de Angola ainda se encontra em fase de tramitação, ainda que a estrutura accionista seguidamente apresentada já considera a nova composição:
Sansul
Sebastião Lavrador
Soc. de Comércio Martal
Coutinho Nobre Miguel
João Lourenço
Noé Baltazar
Ana Paula Santos
Natalino Lavrador
Júlio Bessa
António Mosquito
Accionistas Nº Acções
10.099.107
1.836.201
918.101
918.101
918.101
918.101
918.101
688.575
688.575
459.050
18.362.013
% Participação
55%
10%
5%
5%
5%
5%
5%
3,75%
3,75%
2,50%
100%
Montante daParticipação
757.665.296
137.757.327
68.878.663
68.878.663
68.878.663
68.878.663
68.878.663
51.658.998
51.658.998
34.439.332
1.377.537.266
P. 82
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
Sebastião Lavrador
Coutinho Nobre Miguel
Noé Baltazar
Natalino Lavrador
Júlio Bessa
10%
5%
5%
3,75%
3,75%
Presidente do Conselho de Administração
Presidente da Comissão Executiva
Vogal do Conselho Fiscal
Presidente do Conselho Fiscal
Secretário da Assembleia Geral
Accionistas Cargo % Participação
Dando cumprimento ao n.º 3, do art.º 446 da Lei n.º 1/04 de 13 de Fevereiro, as detenções de Capital Social por parte de membros dos órgãos sociais é a seguinte:
Capital Social
Reserva p/ Manutenção de Fundos Próprios
Reservas de Reavaliação
Reserva Legal
Outras Reservas
Resultado Transitado
Resultado Exercício
Saldo em01.01.2008
266.402
22.635
55.821
174.951
43.356
437.534
456.587
1.457.286
Aumentos
1.111.171
0
171.480
46.658
0
0
1.597.214
2.925.523
Diminuições
0
-22.635
0
0
0
-437.534
-456.587
-916.756
Saldo em31.12.2008
1.377.573
0
227.301
220.609
43.356
0
1.597.214
3.466.054
O movimento ocorrido no capital próprio foi o seguinte:
Em 2 de Abril de 2009, o Conselho de Administração, seguindo a política de distribuição de resultados constante da alínea J) da Nota 4, irá propor em Assembleia Geral a seguinte aplicação:
Considerando a proposta de aplicação de resultados, os Fundos Próprios do Banco passarão a totalizar 2.760.911 MAkz (36.730 MUsd). O limite de imobilizado calculado de acordo com o Aviso n.º 7/07 situa-se em 72,20%, antes de distribuição de resultados, e em 78,68%, após distribuição de resultados. Ambos os rácios ultrapassam o limite regulamentar estabelecido de 70%. A partir de Julho de 2009, o limite de imobilizado passará a ser de 50%, o que implicará para seu cumprimento um reforço de Fundos Próprios na ordem dos 1.228.008 MAkz (17.800 MUsd) ou uma redução de Imobilizado de cerca de 669.004 MAkz (8.900 MUsd).
O Resultado do Exercício, no montante de 1.597.214 MAkz, corresponde a um lucro por acção e dividendo correspondentes a 86,98 e 8,69 Kwanzas, respectivamente.
• Accionistas• Trabalhadores• Reserva Legal• Resultados Transitados
159.721 MAkz, (10% do resultado líquido) 87.847 MAkz, (5,5% do resultado líquido) 159.721 MAkz, (10% do resultado líquido)1.189.924 MAkz, (74,5% do resultado líquido)
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 83
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
Os juros de recursos de clientes apresentam um crescimento resultante do incremento na captação de recursos por parte do Banco.
20. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS
19. JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS
Juros de Recursos e de outras Instituições de Crédito
Juros de Depósitos
Juros de Outros Recursos
659
1.016.876
1.404.652
2.422.187
9
13.528
18.676
32.223
1.661
309.379
314.963
626.003
22
4.124
4.198
8.344
Na rubrica de Juros de Aplicações em Instituições de Crédito estão reflectidos os proveitos recebidos pelo Banco relativamente a depósitos a prazo e a aplicações de muito curto prazo efectuados junto dos bancos correspondentes.
Os Juros de Crédito reflectem a remuneração respeitante ao Exercício de todos os créditos concedidos e crédito vencido, tal como os juros de mora suportados pelos clientes decorrentes do atraso na liquidação dos compromissos de crédito.
Na rubrica de Juros de Títulos estão reflectidos os proveitos referentes a títulos de negociação (Bilhetes do Tesouros e Títulos do Banco Central) e a títulos de investimento (Obrigações do Tesouro indexadas e em moeda externa), conforme mencionado na alínea d) da Nota 4.
Juros de Aplicações em Instituições de Crédito
Juros de Crédito
Juros de Títulos
Juros de Outros Recursos
333.027
1.342.447
3.865.335
1.917
5.542.726
254.530
798.510
765.557
0
1.818.597
4.430
17.859
51.422
26
73.737
3.393
10.644
10.204
0
24.241
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
P. 84
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
21. COMISSÕES
As comissões recebidas por cobranças de valores respeitam ao montante cobrado a título da prestação de serviços de arrecadação de impostos contratualizado com duas entidades clientes do Banco.
22. RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Por operações cambiaisPor garantias prestadasPor abertura de linhas de créditoPor cobranças de valoresPor outros serviços bancários
Por operações cambiaisPor compensação electrónicaPor outros serviços
73.37037.457
126.454552.938
55.095845.314
15.08016.05412.716
43.850
976498
1.6827.356
76411.246
201214168583
58.44231.50885.956
375.32414.560
565.770
10.5959.2735.382
25.250
779420
1.1465.003
1937.541
141124
72337
Operações cambiaisOperações sobre disponibilidadesOperações com títulos
Operações cambiaisOperações sobre disponibilidadesOperações com títulos
1.060.536202.350
23.8991.286.785
602.603191.801
17.243811.647
1.481.83078.496
01.560.326
1.087.915126.136
01.214.051
14.1092.692
31817.119
8.0172.552
22910.798
19.7521.046
020.798
14.5011.681
016.182
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
COMISSÕES RECEBIDAS
COMISSÕES PAGAS
PREJUÍZOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
LUCROS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
P. 85
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
23. OUTROS PROVEITOS E LUCROS
Prestação de Serviços Diversos
Reembolsos de Despesas
268,201
250
268.451
3,568
3
3.571
196,753
244
196.997
2,623
3
2.626
Remunerações dos órgãos sociais
Remunerações do pessoal
Encargos sociais obrigatórios
Encargos sociais facultativos
Outros custos
41.497
582.758
83.188
47.755
2.322
757.520
552
7.753
1.107
635
31
10.078
23.790
413.955
58.626
20.947
5.679
522.997
317
5.518
781
279
76
6.971
Administração
Direcção
Quadros Intermédios
Técnicos
Administrativos
20085
17
101
236
156
515
4
15
75
185
126
405
2007
Os valores expressos nesta rubrica são fundamentalmente decorrentes de receitas relativas a diversas prestações de serviços a clientes, nomeadamente despesas de expediente, despesas de manutenção e processamento de salários.
24. CUSTOS COM O PESSOAL
Conforme referido na alínea k) da Nota 4, a conta de encargos sociais obrigatórios incorpora o montante do custo corrente suportado pelo Banco no Exercício para fazer face às responsabilidades decorrentes do Plano de Pensões no montante de 33.942 MAkz (452 MUsd).
O crescimento verificado no número de trabalhadores em 2008, face a 2007, deve-se à abertura de novas agências e ao reforço de algumas áreas do Banco.
P. 86
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
25. FORNECIMENTOS DE TERCEIROS
26. SERVIÇOS DE TERCEIROS
Água, Electricidade e CombustíveisImpressos e Material de Consumo Corrente
Material de Decoração e ConfortoOutros Fornecimentos
22.475117.792
45.81547.667
233.749
2991.567
609635
3.110
17.06480.246
26.25348.280
172.023
2271.072
350644
2.293
Rendas e Alugueres
Comunicações e Despesas de Expedição
Deslocações e Estadias
Despesas de Representação
Publicidade
Conservação e Reparação
Serviços Especializados Informática
Vigilância e Segurança
Outros Serviços
118.025
45.339
41.995
5.327
61.012
80.281
298.635
172.427
183.886
1.006.927
75.381
48.163
34.792
2.238
26.247
35.843
140.346
92.263
147.636
602.908
1.570
603
559
71
812
1.068
3.973
2.294
2.445
13.395
1.005
642
464
30
350
478
1.871
1.230
1.966
8.036
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
A rubrica de Serviços de Terceiros é constituída na sua maioria por custos com rendas e alugueres de instalações onde o Banco presta os seus serviços, segurança e vigilância e prestações de serviços diversas, nomeadamente consultoria informática, de gestão e auditoria.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 87
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
27. PROVISÕES DO EXERCÍCIO
O movimento das Provisões no Exercício foi o seguinte:
Saldo em 01.01.2008
Dotações
Reposições
Saldo em 31.12.2008
MAkz
Riscos de Crédito
140.876
1.584.623
(715.791)
1.009.708
Riscos Gerais
de Crédito
195.989
1.688
(197.677)
0
Riscos Bancários
Gerais
182.129
97.154
(95.351)
183.932
Participações
1.083
0
(1.083)
0
Total
520.077
1.683.465
(1.009.906)
1.193.636
28. RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Mais-valias na Alienação de Meios ImobilizadosGanhos Relativos a Exercícios AnterioresOutros Ganhos Extraordinários
1.60817.06126.699
45.368
5.70510.02314.488
30.216
76134193403
21227355603
Os Ganhos Extraordinários relativamente a Exercícios anteriores são essencialmente justificados por juros de mora de rendas vencidas e liquidadas no Exercício. Os outros Ganhos Extraordinários decorrem de resultados obtidos com regularizações de posições contabilísticas e sobras de numerário.
Menos-valias na Alienação de Meios ImobilizadosMultas e Penalidades LegaisPrejuízos Extra, Roubos, Fals. ValoresPerdas Relativos a Exercícios AnterioresOutros Perdas Extraordinárias
8.445874
70.17922.71023.903
126.111
26.885418
11.1502.1007.258
47.811
3586
1492896
637
11212
934302318
1.678
GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
P. 88
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
Garantias e Avales PrestadosCrédito Documentário s/ EstrangeiroCompromissos Perante TerceirosOperações de Câmbio e Taxa de JuroResponsabilidades por Prestação de ServiçosActivos Dados em GarantiaOutras Contas Extrapatrimoniais
773.010212.353
1.124.7721.204.0271.688.0853.131.093
08.133.340
239.869303.101959.714
0238.919262.581
02.004.184
3.1974.040
12.7920
3.1853.500
026.714
10.2842.825
14.96316.01822.45841.653
0108.201
Garantias RecebidasCompromissos Assumidos por TerceirosServiços Prestados por Terceiros
1.413.4040
47.242.19248.655.596
3.685.9100
14.069.69817.755.608
49.1300
187.539236.669
18.8030
628.480647.283
A rubrica de Responsabilidades reflecte os compromissos do Banco para com operações de crédito por assinatura (garantias bancárias e créditos documentários), por linhas de crédito concedidas a clientes e ainda não utilizadas, por activos dados em garantia para caução de operações associadas a créditos documentários, e por serviço de guarda de títulos efectuada por conta de clientes.
Os saldos com entidades relacionadas respeitam a garantias prestadas no montante de 55.688 MAkz (741 MUsd) e a Linhas de crédito não utilizadas por 27.226 MAkz (362 MUsd).
As rubricas relativas aos Direitos respeitam a garantias recebidas por conta de operações de crédito e aos serviços prestados pelo Banco Nacional de Angola na custódia dos títulos constantes da carteira do investimento do Banco (Nota 9).
MAkz2008
MAkz2008
MUsd2008
MUsd2008
MAkz2007
MAkz2007
MUsd2007
MUsd2007
RESPONSABILIDADES
DIREITOS
Os valores registados na rubrica de Perdas relativas a Exercícios anteriores, Outras Perdas Extraordinárias e Prejuízos Ext., Roubo, Falsos Valores, no total de 116.793 MAkz (1.554 MUsd), respeitam: i) ao montante liquidado à Administração Fiscal por conta de correcções decorrentes da inspecção fiscal ocorrida durante o Exercício de 2008, conforme referido alínea i) da Nota 4 (14.583 MAkz, equivalente a 194 MUsd); ii) a custos e perdas diversos de Exercícios anteriores (22.832 MAkz, equivalentes a 304 MUsd); e iii) a perdas relativas a fraudes e falhas regularizadas (79.378 MAkz, equivalentes a 1.056 MUsd).
29. RUBRICAS EXTRA-PATRIMONIAIS
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
P. 89
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
30. PENSÕES DE REFORMA E DE SOBREVIVÊNCIA
Com data de 13 de Março de 2007, foi constituído o Fundo de Pensões do Banco Sol o qual é gerido pela sociedade AAA Pensões, SA. Conforme descrito na alínea k), da Nota 4 o contrato e Plano de Pensões foi alterado no decurso do Exercício de 2008.
Por força de contrato de gestão celebrado entre o Banco e as AAA Pensões, S.A.R.L., compete a esta entidade a responsabilidade de elaborar as avaliações actuariais anuais necessárias ao cálculo das responsabilidades por pensões de reforma, assim como a gestão do fundo de pensões. O estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008 foi elaborado por uma entidade brasileira, a qual foi contratada para o efeito pela entidade gestora do fundo de pensões.
O método de valorização actuarial utilizado foi o Projected Unit Credit.
Em 31 de Dezembro de 2008 não existem colaboradores ou pensionistas beneficiários de plano de pensões financiados pelo fundo de pensões.
Os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades por pensões foram os abaixo discriminados, tendo a moeda de referência e de cálculo sido o dólar americano, e o cenário económico o apresentado pela entidade gestora:
• Tábua de Mortalidade/ Sobrevivência• Tábua de Invalidez• Tábua de Mortalidade de Inválido• Tábua de Rotatividae/ Saída• Tábua de Novas Entradas• Taxa de Juro Anual• Taxa de Crescimento Salarial• Taxa de Crescimento de Pensões
ANGV - 2020PNão utilizadaNão utilizadaNão utilizadaNão utilizada4%1%0%
O valor actual das responsabilidades por pensões de reforma, à data de 31 de Dezembro de 2008, apresentava-se como segue:
Responsabilidade por Serviços Passados
Custo do Serviço Corrente
Responsabilidade por Serviços Totais
MAkz2008
59.910
37.058
1.030.341
797
493
13.707
MUsd2008
P. 90
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
31. ACTIVOS E PASSIVOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
Em 31 de Dezembro de 2008 a exposição em moeda estrangeira é a seguinte:
Valores em milhares de unidades monetárias
CAD
NAD
JPY
CHF
SEK
BRL
USD
EUR
GBP
ZAR
Contravalor (MAkz)
% sobre Balanço
Activo
20
65
2.359
36
12
44
244.054
4.263
42
372
18.813.340
22,7%
Activo
14
360
3.328
36
15
8
179.663
1.412
42
333
13.654.584
38,5%
Passivo
0
0
0
0
0
0
191.839
4.995
0
0
14.950.788
18,8%
Passivo
0
0
0
0
0
0
160.680
1.966
0
0
12.271.388
36,1%
ExposiçãoLíquida
20
65
2.359
36
12
44
52.215
-732
42
372
3.862.552
-
ExposiçãoLíquida
14
360
3.328
36
15
8
18.983
-554
42
333
1.383.196
-
2008 2007
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As responsabilidades por serviços passados apuradas tendo por base o estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2008, encontram-se reconhecidas em custos com pessoal (Nota 24), na parte respeitante ao Exercício de 2008.
Os montantes registados em contas de resultados do Banco, e relativos a responsabilidades com pensões de reforma totalizam 60.863 MAkz e encontram-se repartidas pelos seguintes exercícios:
Exercício 2007
Exercício 2008
MAkz MUsd
26.921
33.942
359
452
P. 91
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
32. EVENTOS SUBSEQUENTES
Em 2009 o Banco procedeu ao pagamento antecipado de imposto industrial relativo ao exercício de 2008, no montante de 85.259 MAkz (1.134 MUsd). Não tendo existido apuramento de imposto industrial no exercício (Nota 15), o valor liquidado pelo Banco poderá não ser recuperável, caso a Administração Fiscal não o venha a considerar como um crédito de imposto para utilização futura.
Decorrente do processo de inspecção fiscal ocorrido no Exercício de 2008 (alínea i) da Nota 4 e Nota 28), o Banco iniciou dil-igências no decurso de 2009 no sentido de obter da Administração Fiscal a confirmação de que os Exercícios de 2005 a 2007 se encontram definitivamente inspeccionados, ou seja, que a estes Exercícios não virão a ser efectuadas futuras correcções.
P. 92
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
INV
ENTÁ
RIO
DE
TÍTU
LOS
E PA
RTIC
IPA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
AN
EXO
I
24 T
ítulo
s (N
egoc
iaçã
o)
2400
Títu
los N
egoc
iaçã
o M
N
2400
0 Tí
tulo
s Ren
d. F
ixo
Emiti
dos p
or R
esid
ente
s
2400
00 T
ítulo
s da
Dív
ida
Públ
ica
2400
000
Bilh
etes
do
Teso
uro
2400
010
Títu
los d
o Ba
nco
Cent
ral
25 T
ítulo
s (In
vest
imen
to)
2500
Títu
los d
e In
vest
imen
to M
N
2501
Títu
los d
e In
vest
imen
to M
N -
Inde
xado
2501
0 Tí
tulo
s Ren
d. F
ixo
Emiti
dos p
or R
esid
ente
s
2501
00 T
ítulo
s da
Dív
ida
Públ
ica
2501
002
Obr
igaç
ões d
o Te
sour
o - I
ndex
ado
2501
004
Obr
igaç
ões d
o Te
sour
o - M
E
Qua
ntid
ade
Nat
urez
a e
espé
cie
dos
títu
los
45,9
95,0
00
- - -
43,0
35,0
00
2,96
0,00
0
8,08
7 - - - -
7,06
1
1,02
6
46,0
03,0
87
Valo
rN
omin
al 1 1 95 569 -
Valo
r de
Aqu
isiç
ão
43,2
47,1
73
- - -
40,6
52,1
77
2,59
4,99
6
1,25
0,73
5 - - - -
670,
109
580,
626
44,4
97,9
08
Valo
r Méd
iode
Aqu
isiç
ão
- - - - 1 1 - - - - -
98 566 -
Valo
r de
Cota
ção - - - - - - - - - - -
94
- -
Valo
r do
Bala
nço
45,9
95,0
00
- - -
43,0
35,0
00
2,96
0,00
0
1,24
7,19
2 - - - -
663,
881
583,
311
47,2
42,1
92
Mon
tant
es e
xpre
ssos
em
milh
ares
de
Kwan
zas
(MA
kz)
P. 93
DEM
ON
STRA
ÇÕES
FIN
AN
CEIR
AS
MA
PA D
O M
OV
IMEN
TO D
AS
IMO
BILI
ZAÇÕ
ES IN
CORP
ÓRE
AS
E CO
RPÓ
REA
S
AN
EXO
II
Tres
pass
esD
espe
sas
de C
onst
ituiç
ãoCu
stos
Plu
rianu
ais
Des
pesa
s de
Inve
stig
ação
e D
esen
volv
imen
toSo
ftw
are
Imob
iliza
ções
em
Cur
so
Imóv
eis
Equi
pam
ento
Imob
iliza
ções
em
Cur
so
TOTA
L
Valo
r Bru
to
92,6
8623
,762
6,13
15,
332
181,
099
174
309,
184
655,
375
626,
560
216,
623
1,49
8,55
9
1,80
7,74
3
75,9
5821
,329
4,34
05,
332
88,3
53-
195,
313
51,2
4323
7,76
8
289,
011
484,
324
Amor
tizaç
ões
Acum
ulad
as
98,9
44 020
,165 0
89,0
38-
208,
147
556,
640
276,
678
71,2
3490
4,55
2
1,11
2,69
9
Aqu
isiç
ões
- - - - - - 0 - -16
1.17
616
1.17
6
161.
176
Tran
sfer
ênci
as
- - - - - - 0 - - 0 0
Regu
lariz
açõe
s
SALD
O E
XERC
ÍCIO
AN
TERI
OR
AU
MEN
TOS
- - - - - 0
112,
843
58,6
37-
171,
480
171,
480
Reav
alia
ções
(líqu
ido)
23,9
381,
401
5,02
2 059
,750
-90
,110
40,2
2311
8,59
6
158,
819
248,
929
Amor
tizaç
ões
Exer
cíci
o
0 0 0 0 0 0 0 025
.247
25.2
47
25.2
47
Aba
tes
(Líq
uido
)
91.7
341.
032
16.9
35 012
2.03
417
423
1.90
8
1.23
3.39
258
0.26
512
6.68
11.
940.
338
2.17
2.24
6
Valo
r Líq
uido
31.1
2.20
08
IMO
BILI
ZAÇÕ
ES IN
CORP
ÓRE
AS
IMO
BILI
ZAÇÕ
ES C
ORP
ÓRE
AS
Mon
tant
es e
xpre
ssos
em
milh
ares
de
Kwan
zas
(MA
kz)
RELATÓRIOE PARECER DO
CONSELHO FISCAL
9
“O CONSELHO FISCAL ACOMPANHOU DE FORMA CONTINUADA A EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA SOCIEDADE E VERIFICOU A REGULARIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTABILÍSTICA, BEM COMO DA RESPECTIVA DOCUMENTAÇÃO. “
P. 97
RELA
TÓRI
O E
PA
RECE
R D
O C
ON
SELH
O F
ISCA
L
9RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
Senhor accionista,
De acordo com as disposições legais e regulamentares angolanas, cumpre ao Conselho Fiscal emitir relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas do Banco Sol S.A. relativos ao Exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.
O Conselho Fiscal acompanhou de forma continuada a evolução da actividade da Sociedade e verificou a regularidade da escritu-ração contabilística, bem como da respectiva documentação. No âmbito das suas competências, o Conselho contou sempre com a colaboração do Conselho de Administração, na disponibilização das informações que considerou necessárias para o exercício das suas funções, em termos que apraz registar.
Em termos de decisões tomadas e/ou consumadas no Exercício findo, o Conselho Fiscal salienta o aumento de capital no montante de 1.111.171 milhares de Kwanzas, proveniente de capital de accionistas em 300.092 milhares de kwanzas e o remanescente por incorporação de reservas, e o alargamento da rede comercial.
As contas foram objecto de uma auditoria completa levada a cabo pelos auditores externos Ernst & Young Angola, Lda., cuja opi-nião é que as demonstrações financeiras apresentam de uma forma adequada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco Sol S.A. em 31 de Dezembro de 2008, bem como o resultado das suas operações para o Exercício findo nesta data, em conformidade com o plano de contas do Sistema Bancário em Angola emanado pelo Banco Nacional de Angola.
Tudo devidamente ponderado, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral aprove o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2008.
Luanda, 3 de Abril de 2009
O Conselho Fiscal
KPMG – Auditores e Consultores de Angola, S. A.
Natalino Bastos Lavrador
RELATÓRIODOS AUDITORES
10
“EM NOSSA OPINIÃO ,AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS APRESENTAM APROPRIADAMENTE, EM TODOS OS ASPECTOS MATERIAIS, A POSIÇÃO FINANCEIRA DO BANCO SOL S.A. EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008, E O SEU DESEMPENHO FINANCEIRO DO ANO ENTÃO FINDO DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS GERALMENTE ACEITES EM ANGOLA PARA O SECTOR FINANCEIRO. “
10RELATÓRIO DOS AUDITORES
RELATÓRIO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1. Auditámos as Demonstrações Financeiras do Banco Sol S.A., que compreendem o Balanço relativo a 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 83.017.614 milhares de Kwan-zas e 1.104.412 milhares de dólares americanos e um total de capital próprio de 3.466.054 milhares de Kwanzas e 46.110 mi-lhares de dólares americanos incluindo um resultado líquido de 1.597.214 milhares de Kwanzas e 21.248 milhares de dólares americanos), e a Demonstração de Resultados referentes ao ano então findo, e um resumo das políticas contabilísticas sig-nificativas e outras notas explicativas.
RESPONSABILIDADE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PELAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2. O Conselho de Administração é responsável pela prepara-ção e apresentação apropriada destas demonstrações finan-ceiras, de acordo com os princípios contabilísticos aceites em Angola para o sector financeiro. Esta responsabilidade inclui concepção, implementação e manutenção do controlo inter-no relevante para a preparação e apresentação apropriada de demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções materiais quer devidas a fraude ou a erro, selecção e aplicação de políticas contabilísticas apropriadas e de fazer estimativas contabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.
RESPONSABILIDADE DO AUDITOR
3. A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião so-bre estas demonstrações financeiras, baseada na nossa audi-toria. Conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Estas Normas exigem que cumpra-mos requisitos éticos e planeemos e executemos a auditoria a fim de obter segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorção material.
4. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as quantias e divulgações das demonstrações financeiras. Os procedimentos selecciona-dos dependem do juízo do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das demonstrações financeiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o auditor considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das demonstrações financeiras pelo Banco a fim de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno do Banco. Uma auditoria também inclui uma avaliação das políticas contabilísticas usadas e da razoabili-dade das estimativas contabilísticas feitas pelo Conselho de Administração, bem como a avaliação da apresentação global das demonstrações financeiras.
5. Cremos que a prova de auditoria que obtivemos é suficien-te e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opi-nião de auditoria.
OPINIÃO
6. Em nossa opinião , as demonstrações financeiras apresen-tam apropriadamente, em todos os aspectos materiais, a posi-ção financeira do Banco Sol S.A. em 31 de Dezembro de 2008, e o seu desempenho financeiro do ano então findo de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Ango-la para o sector financeiro.
ÊNFASES
7. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, cha-mamos a atenção para as seguintes situações:
7.1. Conforme descrito na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras no Aviso nº 9 / 07 de 12 de Setembro, o Banco Nacio-nal de Angola veio estabelecer um novo regime de classificação
P. 10
1 RE
LATÓ
RIO
DO
S AU
DIT
ORE
S
Ao Conselho de Administração e Accionistas do BANCO SOL S.A.
P. 10
2RE
LATÓ
RIO
DO
S AU
DIT
ORE
S
e provisionamento dos créditos concedidos que foi aplicado pelo Banco com referência a 31 de Dezembro de 2008. Con-sequentemente, os critérios adoptados no Exercício não são consistentes com os adoptados no Exercício anterior.
7.2. Conforme referido na Nota 18 do Anexo às Demonstra-ções Financeiras, o Banco registou no Exercício um aumento de capital no montante de 1.111.171 milhares de Kwanzas, aprovado na Assembleia Geral de 27 de Maio de 2008, sen-do 811.079 milhares de Kwanzas por incorporação de reser-vas e 300.092 milhares de Kwanzas por entradas de dinheiro dos accionistas, dos quais se encontra por realizar, à data de 31 de Dezembro de 2008, 56.376 milhares de Kwanzas (Nota 11). Contudo, a escritura do aumento de capital ainda não se encontra formalizada.
Luanda, 2 de Abril de 2009
Ernst & Young Angola, Lda.
10. RELATÓRIO DE AUDITORES