o brasil holandês

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O Brasil Holandês 1630-1654 1

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O Brasil Holandês

1630-1654

1566 16691579 1580 1602 1609

16241630 1637 1640

• Fundação da Companhia das Índias Orientais

• Assinatura da Trégua dos 12 Anos entre a Províncias Unidas dos Países Baixos e a Espanha (1609-1621);

• Fundação da Companhia das índias Ocidentais (WIC);

• Chegada de Maurício de Nassau a Pernambuco e Início de seu governo (1637-1644);

• Acordo em Haia: Portugal reconhece que deve indenização a Holanda;

• Províncias Unidas do Norte (Holanda) separam-se das Províncias Unidas do Sul (Bélgica);

• Início da União Ibérica

• Início da Guerra de Independência dos Países Baixos contra a Espanha (1566-1579);

16211625

• PRIMEIRA INVASÃO HOLANDESA DO BRASIL: tomada de Salvador, Bahia;

•Retomada de Salvador por frota Luso-Espanhola

• Holandeses invadem Pernambuco, tomando Olinda e Recife;

1644

• Fim do governo de Nassau, com sua renúncia

• Fim da União Ibérica

1645

• Início da Insurreição Pernambucana;

1654

• Holandeses se rendem no Recife;

Independ.

Holanda

União Ibérica Independência Portugal

Brasil Holandês

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REPÚBLICA UNIDA DOS PAÍSES BAIXOS (HOLANDA) Criada pelo Tratado de Utrecht

(1579), era formada por sete províncias, das quais a mais importante era a Holanda, com capital em Amsterdã, grande centro comercial e financeiro do Norte da Europa; durou até 1795, quando foi conquistada pela França.No século XVII, a Holanda vai liderar o desenvolvimento comercial e a atividade bancária em padrões modernos, sediando as principais companhias de comércios privadas da Europa.Essa liderança foi em parte facilitada pela conversão das Províncias ao calvinismo (incentivador das atividades comerciais e bancárias) e por relativa tolerância com judeus, o que vai permitir a atração especialmente dos cristãos-novos expulsos da Península Ibérica, que se instalam em Antuérpia e Amsterdã.O urbanismo, a relativa liberdade intelectual e o incentivo às artes e às ciência serão outros fatores que trariam essa evolução à Holanda. Dotada de uma poderosa marinha mercante e de guerra, será a “senhora dos mares”, até a ascensão da Inglaterra, no quarto final do século XVII.

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HOLANDA E O BRASIL NO SÉCULO XVI

Durante o século XVI, os Países Baixos formaram um forte parceiro comercial de Portugal.

O Porto de Antuérpia, na região de Flandres, era o principal centro comercial europeu para onde se direcionavam as mercadorias obtidas pelos portugueses em suas colônias e feitorias (especiarias, metais preciosos, açúcar, escravos e o sal de Setúbal) e que fornecia manufaturas (tecidos) e gêneros alimentícios (trigo, peixes salgados, queixos), que supriam Portugal quanto parte de seu império de ultramar.

Mercadores e banqueiros judeus, que tinham grandes investimentos nas possessões ultramarinas lusitanas, depois de sua expulsão da Península Ibérica (Inquisição), foram para a região e acirraram ainda mais esse contato.

Além das mercadorias de consumo, os Países Baixos ainda forneciam aos portugueses navios de transporte, capital para investimentos e a principal rede de refino e distribuição de açúcar da Europa. Calcula-se que entre a metade e dois terços do açúcar exportado pelo Brasil, no início do século XVII ia para a região. Além disso, as capitanias da Bahia e de Pernambuco já eram as principais zonas exportadoras do produto para o continente europeu, abastecendo as refinarias batavas.

Com a União Ibérica, começam a surgir os primeiros entraves para a manutenção desse comércio, tendo em vista a guerra travada entre a Espanha e a República das Províncias Unidas dos Países Baixos, que lutavam por sua independência do Rei Felipe II. No início houve certa tolerância com o comércio holandês com o Brasil e, depois da morte de Felipe II, o novo monarca (Felipe III), acerta uma trégua de 12 anos com a Holanda (1609-1621), na qual esse comércio se reestabelece.

O fim da trégua irá provocar, entre os holandeses, a necessidade de uma nova saída para manter esse comércio.

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FORÇA NAVAL HOLANDESA

O Fluyt Holandês – Século XVII

“O fluyt (fluit, ou flute ) é um tipo de Navio a vela Holandês criado originalmente para ser uma embarcação dedicada ao transporte de carga. Sua origem dada do século XVI e esta embarcação foi projetada para facilitar a entrega de mercadorias com o Maximo de espaço e eficiência da tripulação. Era uma embarcação barata, que podia ser construída em grande quantidade e geralmente carrega entre 12 e 15 canhões, mas ainda assim era um alvo fácil para Piratas. Independente disto o Fluyt foi um fator significante no início do século XVII para o nascimento do Império marítimo Holandês.”(Fonte: http://rpgvirtual.wordpress.com/2009/10/20/fluyt-%E2%80%93-o-navio-mercante-holandes-para-gurps/)

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FORÇA NAVAL HOLANDESA

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DECISÃO PELA OCUPAÇÃO DO BRASIL

Desprovidos de descobertas ultramarinas e, assim, de um império de ultramar, os Países Baixos não “respeitavam” as possessões das demais nações europeias.

O filósofo e jurista Hugo Grotius holandês (1583-1645), um dos percussores do direito internacional, inclusive desenvolve uma teoria jurídica defendendo a plena liberdade de navegações nos mares e a ideia de que os bens que se retiram das regiões “selvagens” não podem ser considerados propriedades exclusivas dos “descobridores” (De Jure Praedae - Comentário sobre a lei do apresamento e botim - De Jure Belli ac Pacis - Sobre a Lei de Guerra e Paz - e De Mare Liberum - Sobre a Liberdade dos Mares).

Em um momento em que o direito internacional está apenas no nascedouro, esse tipo de teoria tinha como efeito legitimar o ataque holandês às colônias de outras nações e mesmo o apresamento e o botim dos navios de carga que trafegavam pelos mares.

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DECISÃO PELA OCUPAÇÃO DO BRASIL

Precariamente defendido e sem base mais firme nas regiões em que se instalara no Oriente, as principais fortalezas e colônias portuguesas caem nas mãos holandesas com relativa facilidade. Serviu para isso, não apenas a superioridade militar e tecnológica dos holandeses, mas a criação da Companhia das Índias Orientais (1602), uma empresa privada que fazia da pirataria e do ataque às possessões ibéricas de ultramar um negócio muito lucrativo

A decisão pela ocupação do Brasil, porém, só ocorre depois do final da Trégua de 12 anos (1609-1621): até então, o comércio com o Brasil estava ocorrendo sem maiores entraves e as capitanias produtoras de açúcar eram, sem dúvida, a porção do Império Português que os reis espanhóis desejavam manter sob controle, o que tornava a tarefa de conquista muito mais árdua.

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Inicialmente, os navios holandeses se limitavam à atividade de corso, ou seja, o ataque às frotas portuguesas e espanholas para apresamento de mercadorias e metais preciosos. Com a sua independência, em 1579, e a guerra se estabelece com a Espanha, a República Unida passa também a atacar as possessões espanholas de ultramar, optando por dar prioridade ao Império Português, que, embora ligado à poderosa Espanha, devia se defender por conta própria, contando com parco auxílio da coroa castelhana.

DECISÃO PELA OCUPAÇÃO DO BRASIL

Razões para a ocupação do Brasil:

Controle direto sobre a principal zona produtora de açúcar do Ocidente, tendo em vista o próprio risco de perder acesso à mesma com o fim da paz (1621);

Forte golpe no Império de Ultramar Ibérico, com o ataque direto de suas possessões americanas;

O Nordeste brasileiro constituía zona estratégia para o controle comercial e militar do Atlântico Sul:

servia como área de reparo e abastecimento dos navios para a “carreira das Índias”;

servia como zona estratégica para ações militares;

Permitia fácil acesso ao litoral africano e ao tráfico negreiro;

Acreditava-se, equivocadamente, que o litoral brasileiro estava próximo à zona produtora de prata do Peru;

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As Companhias de Comércio

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As companhias de comércio criadas pelos holandeses no início do século XVII (Companhia das Índias Orientais, em 1602, e a Companhia das Índias Ocidentais, em 1621, a WIC - West-Indische Compagnie) eram empresas privadas controladas por acionistas, dentre os quais encontrávamos as grandes casas comerciais e bancárias da Holanda, comerciantes e banqueiros estrangeiros, especialmente judeus, e parte da nobreza batava.

Essas companhias eram controlada por um Conselho de Acionistas (no caso da WIC, o Conselho dos XIX), com representantes das diversas províncias da República, mas no qual havia forte presença dos acionistas de Amsterdã.

Com considerável capital inicial (a WIC começa as suas atividades com 7 milhões de florins), essas companhias recebiam do governo holandês o direito de conquistar e explorar regiões do além-mar, combinando atividades comerciais, administrativas e militares. Dentre essas atividades, uma de suma importância era o “corso”: atacando frotas mercantes de outras nações, as Companhias holandesas não apenas obtinham consideráveis lucros como financiavam as suas demais atividades, como a ocupação de feitorias e colônias, cuja conquista e administração exigiam pesados recursos financeiros.

Os lucros dessas Companhias eram anualmente divididos entre os acionistas e o seu sucesso inicial servia para que mais investi- dores se interessassem pelo empreendimento. Os lucros obtidos pela WIC na exploração da Capitania de

Pernambuco, no monopólio do tráfico negreiro e na atividadede corso permitiram grande prosperidade à empresa durante o governo de Nassau (1637-1644), levando-a a dispor de cerca de 800 embarcações, entre navios mercantes e naves de guerra.

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As Companhias de Comércio

WIC – Amsterdã, 1655

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As Companhias de Comércio

Acima, sede da WIC, em Amsterdã, entre 1623-1647.

Abaixo, moedas de prata da

Companhia das Índias Orientais

Os Holandeses no Brasil

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A primeira tentativa de invasão do Brasil, pela Holanda, ocorre em Salvador, no ano de 1624. A escolha de Salvador se deve ao fato de esta vila ser a capital da colônia portuguesa na América. Mesmo sendo a região com um sistema de defesa mais reforçado, os holandeses optam por atacar diretamente a capital, tendo em vista que pretendiam dominar toda a colônia, em especial a zona açucareira.

Em dezembro de 1623, parte da Holanda uma frota com 28 navios e com cerca de 3.300 tripulantes, sob o comando dos almirantes Jacob Willekens e Pieter Heyn.

Chegando no dia 4 de maio do ano seguinte, os holandeses fazem um ataque em duas frentes (por mar e por terra), não tendo muitas dificuldades em derrotar a defesa portuguesa, muito inferior em armamentos e homens, com menos de 1 500 defensores, entre soldados e voluntários, boa parte composta por indígenas.

A vitória holandesa foi, contudo, apenas parcial: os luso-brasileiros, entre eles o governador de Pernambuco, Matias Albuquerque, refugiaram-se no interior e de lá fustigavam os invasores com rápidos ataques de surpresa.

Dessa maneira, criou-se um impasse, com os holandeses dominando as cidades litorâneas e os luso-brasileiros o interior rural. Ademais, isolados no litoral, os holandeses não podiam tirar proveito da produção açucareira, passando a dispersar a sua frota pelo Atlântico (Caribe, Costa Ocidental da África) em busca de presas e do comércio de escravos.

A Coroa Espanhola, então, arma uma poderosa frota, composta por cerca de 40 embarcações, entre caravelas e galeões, com mais de 7 mil soldados. Era a maior frota que até então tinha atravessado o Atlântico. Chegando em Salvador e encontrando as forças holandesas sitiadas e dispersas, a vitória luso-espanhola não foi difícil.

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Os Holandeses no Brasil

Os Holandeses no Brasil

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A segunda tentativa, agora bem melhor sucedida, ocorre em Pernambuco. A escolha de Pernambuco se deveu a uma série de fatores, dentre os quais, o fato de ser a capitania com maior produção de açúcar, na época (cerca de 700 mil arrobas, por ano), e de estar menos protegida do que a capital.

Durante a sua ocupação da Bahia e mesmo depois da derrota, os comandantes holandeses se dedicaram à atividade de corso, conseguindo capturar, nos mares caribenhos, a famigerada “frota de prata” espanhola, em 1627, que transportava para a Europa cerca de um ano de extração deste metal das ricas minas do Peru;

Com esses recursos, a WIC organizou uma nova expedição, mais cara e poderosa que a primeira. Essa armada era composta por 67 navios, armados com mais de mil canhões e transportando cerca de 7 mil soldados.

Embora mais arrasador e profundo que o ataque à Salvador, a invasão de Pernambuco seguiu os mesmos moldes: um duplo ataque, por mar e por terra, que imobilizou os defensores; depois, porém, houve a consolidação da ocupação das vilas litorâneas, mas dificuldade de penetração no interior, exatamente a zona produtora de açúcar.

Posicionados na área rural e nas matas, os luso-brasileiros novamente dedicaram-se ao ataque de surpresa, numa técnica de guerrilha que ficou conhecida como “guerra brasílica”.

Com o tempo, porém, os holandeses foram ganhando terreno: atacaram as fortificações luso-brasileiras com sucesso , através de aliança com os índios inimigos dos portugueses e com moradores locais, que preferiram a adesão do que uma luta continuada.; contou a favor dos holandeses o fato de a Coroa Espanhola não conseguir novamente montar uma frota de ajuda.

Apesar dessa adesão dos locais não ter sido completa, ela foi fator chave para a ocupação holandesa. Para favorecer a adesão, a WIC prometeu garantir o direito de propriedade e a liberdade de culto aos luso-brasileiros; também ofereceu facilidades de crédito para reorganizar a produção. Os que não aderiram foram tratados a ferro e fogo, com queima de canaviais e engenhos

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Os Holandeses no Brasil

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Os Holandeses no Brasil

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Os Holandeses no Brasil

16301637

Invasão e ocupação Governo de NassauGuerra de Restauração e

decadência

1644 1640Fases da ocupação holandesa

Primeira fase: (1630-1637):- Ocupação de Olinda e Guerra de Resistência luso-brasileira, com derrota desses últimos e sua fuga para a Bahia;- Os holandeses consolidam a sua invasão, pacificando a área

conquista e obtendo a adesão de parte dos produtores de açúcar;

- A área entre o Ceará e o Rio São Francisco é ocupada;- Nesse período, porém, os negócios da WIC não vão bem: a

produção de açúcar ainda está desorganizada e sofre os efeitos da guerra; o tráfico negreiro se mantém sobre o controle português; e a atividade de ocupação demanda muitos recursos e poucos benefícios (presas);

Segunda fase: (1637-1644):- Para resolver os principais problemas administrativos e

reorganizar a produção de açúcar, a WIC resolve contratar o Conde Johan Maurits zun Nassau-Siegen, conhecido no Brasil por João Maurício de Nassau-Siegen.

- Apesar de jovem (33 anos), Nassau já era um renomado militar e destacava-se por seu bom nível cultural e habilidade política. Para contratá-lo, a WIC ofereceu-lhe um contrato de 5 anos, com um salário mensal de 1500 florins, afora direito de 2% sobre as presas inimigas e uma série de regalias. O Conde, além disso, teria plenos poderes, com funções de comando administrativas, militares e judiciais.

16301637

Invasão e ocupação Governo de NassauGuerra de Restauração e

decadência

1644 1640Fases da ocupação holandesa

Segunda fase: (1637-1644): O período de administração de Nassau é

considerado a Era de Ouro do Brasil Holandês; Houve a consolidação da ocupação batava,

com a conquista se estendendo para o Norte, atingindo a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Maranhão;

O “Brasil Holandês” foi relativamente pacificado e a produção de açúcar reorganizada; somando-se ao comércio do açúcar, tivemos o controle das importações e exportações para a colônia, o corso e a conquista de Angola pelos holandeses que deram vultosos lucros à WIC;

Para consolidar esses feitos, Nassau não apenas utilizou as suas habilidades militares, com também sua habilidade política, pois seu governo se caracterizou por:

Estabelecimento de mecanismos de justiça, com o próprio Nassau atuando, que não discriminava colonos batavos e luso-brasileiros;

Tolerância religiosa com cristãos e judeus; Proposta de ressarcimento e garantias de

direitos ao senhores de engenhos fugidos de Pernambuco;

Aqueles que não retornaram tiveram seus canaviais e engenhos leiloados pela WIC; os recursos assim obtidos foram empregados para financiar melhorias na colônia e a retomada da produção;

Oferta de créditos fartos e baratos aos produtores;

Política de pacificação e de integração do indígena, como soldado ou trabalhador braçal;

Grandes investimentos em infra-estrutura (portos, estradas, pontes) e em planejamento urbano, construindo a primeira cidade urbanizada da América: Recife.

O Brasil Holandês na Era de Ouro

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O Brasil Holandês na Era de Ouro

16301637

Invasão e ocupação Governo de NassauGuerra de Restauração e

decadência

1644 1640Fases da ocupação holandesa

Terceira fase (1644-1654): O entrada da década de 1640 vai dar lugar à

decadência do Brasil Holandês: De um lado, temos o fim da União Ibérica,

que vai reacender o sentimento pela libertação do Nordeste do jugo holandês; Portugal, contudo, não encampa esse processo de libertação: envolvido em sua guerra de Independência com a Espanha, vai fazer uma aliança com a Holanda, não reivindicando diretamente o retorno do Brasil;

serão os luso-brasileiros, descontentes com o governo da WIC no Nordeste, que irão pressionar pela libertação; contou para isso a ação dos proprietários que resolveram não aderir à Holanda e desejavam as suas propriedades de volta, pressionando o governo da Bahia à aderir à revolta; pesou, também, os fortes conflitos de interesses entre luso-brasileiros católicos e produtores rurais e os holandeses protestantes e os judeus, esses últimos mais dedicados ao comércio e atividade usuária;

Os anos 1640, assim, irão encontrar uma situação muito tensa no Brasil Holandês, especialmente porque os produtores de açúcar que ganharam financiamento para retomar a produção não estavam conseguindo saldar as suas dívidas;

Fator decisivo dessa crise foi, porém, a queda do preço do açúcar, na Europa, que agravou a situação tanto dos produtores e diminui pesadamente os lucros da WIC e, dessa forma, sua capacidade de investimento e mesmo defesa da possessão colonial;

Insensível às queixas e com dificuldades de caixa, a WIC decidiu encampar as dívidas e executar os produtores, pretendendo controlar as zonas de produção para recuperar os seus investimentos;

Houve forte reação a isso, inclusive de Nassau, que se demitiu;

A revolta pela liberação, assim, ganhou a adesão dos grandes proprietários de Pernambuco, isolando a administração da WIC e os batavos, especialmente do setor comercial e bancário;

O Brasil na visão europeiaA Pintura Paisagística na América Portuguesa

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Figuras Humanas de Albert Eckhout

O Brasil na visão europeiaA Pintura Paisagística na América Portuguesa

25Paisagem Humana e Natural

de Albert Eckhout

O Brasil na visão europeiaA Pintura Paisagística na América Portuguesa

26Indígenas Tupis, por Frans Post

O Brasil na visão europeia

27Indígenas Tupis, por Frans

Post

O Brasil na visão europeiaA Pintura Paisagística na América Portuguesa

28Indígenas Tupis, por Frans Post

O Brasil na visão europeiaA Pintura Paisagística na América Portuguesa

29Indígenas Tupis, por Frans Post

O Brasil na visão europeiaA Pintura Paisagística na América Portuguesa

30, por Frans Post