o cajado do peregrino robert murray mcheyne

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  • 8/12/2019 O Cajado Do Peregrino Robert Murray MCheyne

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    O Cajado Do PeregrinoRobert Murray MCheyne

    No te deixarei, nem te desampararei.

    Hebreus 13:5

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    Algumas citaes deste Sermo

    No te deixarei, nem te desampararei. Estas palavras tm sido um cajado na mo de crentes

    atravs de todas as eras; e assim, elas sero a vocs, se descansarem sobre elas.

    Alguns, quando leem o Antigo Testamento, dizem: Isto direcionado para Abrao ou Isto

    dirigido a Jac, mas no dito para mim. Mas o que foi dito para Abrao, ou Jac, ou Josu,

    dito para voc. A promessa especial a Josu para todos os crentes Josus at o fim do mundo

    No te deixarei, nem te desampararei. Eu no sei se vocs compreendem o que quero dizer;

    mas a partir deste pequeno versculo ns sabemos que as promessas especiais no Antigo

    Testamento so para todos os crentes. Deus disse a Abrao: Eu te abenoarei, e engrandecerei

    o nome, e tu sers uma bno.Assim Ele diz para todos os que so filhos de Abrao.

    Jesus Cristo o mesmo ontem, hoje e para sempre. E h outra razo pelo qual esta promessa daEscritura pertence aos crentes agora; que todos os crentes so um corpo, e, portanto, seja o

    que for que pertena a um, pertence a todos. Todos os crentes so ramos de uma s videira; e,

    portanto, se Deus diz a um ramo: No te deixarei, nem te desampararei, ento, Ele o diz a

    todos.

    [...] todas as promessas feitas a Jac, Salomo e Josu, so feitas a mim. E isto torna a Bblia

    no um livro escrito para algum, mas um livro escrito para mimuma carta do Senhor, e dirigida

    a mim: e assim, cada palavra de divinos amor e ternura que Ele escreveu neste livro pertence a

    mim.

    [Eu] no te deixarei, nem te desampararei. Vocs devem considera-las como a palavra de

    Emanuel. Lembrem-se do que Cristo disse aos Seus discpulos: eis que eu estou convosco todos

    os dias, at a consumao dos sculos. Esta a mesma promessa. Irmos, quando o Senhor

    Jesus vem a voc, e o cobre com Sua veste, e diz: No temas, Ele nunca desamparar esta

    alma.

    [...] uma vez que o Senhor Jesus vem at um pecador para ser a sua justia, Ele nunca o deixar

    Eu estou sempre convosco. ! Isto faz dEle um amigo mais chegado que um irmo. Por queEle nunca nos deixar? A primeira razo : Seu Amor um Amor Eterno. No como o amor da

    criatura imutvel. Outra razo : Ele morreu por esta alma: Ele suportou tudo por esta alma.

    Ele alguma vez deixar uma alma pela qual morreu?

    Esta uma doce palavra para aqueles que esto carentes que deixaram casas e terrasNo

    te deixarei, nem te desampararei. Esta pode ser uma doce palavra para aqueles que esto

    pesarosos por causa da morte. irmos! Esta a sua poro?

    Voc no consegue erguer o olhar para o Deus Trino, Pai, Filho e Esprito, levantando-se destes

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    cacos quebrados aos seus ps, e dizer: Tu nunca me deixars, nem me desamparars? Isto a

    felicidade.

    Bem, disse o Senhor: E Maria escolheu a boa parte, a qual no lhe ser tirada . Ah, pobres

    almas! Que tm escolhido o mundo como a sua poro que tm escolhido a poro que ser

    tirada de vs. Ah, irmos! Sejam sbios.

    Em tempo de tentao, o crente deve lembrar-se desta promessa. Jac descansou nisto;

    Salomo descansou nisto: sim, este um cajado que tem sido apoio para muitos crentes, e voc

    deve apoiar-se nele tambm.

    Nunca o deixarei, nunca o abandonarei. Somente a eternidade revelar as riquezas desta

    promessa. Aquele que morreu por ns, ser nosso eterno amigo; e Aquele que nos santificou,

    habitar em ns para sempre; e ento, Deus, que nos amou, estar para sempre conosco.

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    O Cajado Do PeregrinoRobert Murray MCheyne

    No te deixarei, nem te desampararei.(Hebreus 13:5)

    Meus amados amigos, observemos, em primeiro lugar, a histria desta notvel promessa:

    No te deixarei, nem te desampararei. Estas palavras tm sido um cajado na mo decrentes atravs de todas as eras; e assim, elas sero a vocs, se descansaremsobre

    elas.

    I.Primeiramente, vamos traar a histria desta promessa. Vocs notaro que esta noest colocada nesta epstola pela primeira vez uma emprestada. Primeiro, eu penso, emprestada do que Deus disse a Jac, Gnesis 28:15: E eis que estou contigo, e teguardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque no te deixarei,

    at que haja cumprido o que te tenho falado. H outro lugar do qual, eu penso, [apromessa] emprestada, 1 Crnicas 28:20: E disse Davi a Salomo seu filho: Esfora-tee tem bom nimo, e faze a obra; no temas, nem te apavores; porque o Senhor Deus,

    meu Deus, h de ser contigo; no te deixar, nem te desamparar,etc. Agora, vejam,

    aqui est a promessa novamente: [Ele] no te deixar, nem te desamparar. Ainda houtro lugar aonde o mesmo cajado colocado na mo do crente, Josu 1:5: Ningum tepoder resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moiss, assim serei contigo; no

    te deixarei nem te desampararei.

    Agora, retornem para Hebreus, e observem como Paulo a introduz Sejam vossoscostumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: No te

    deixarei, nem te desampararei. Agora, um crente poderia fazer esta pergunta: Quando

    ele diz isto a mim?Ah, mas ele disse isto a Jac, a Salomo, a Josu, e, portanto, isto tido para voc. Observem irmos, que bendito princpio isto expressa: O que Deus dizpara um crente, Ele diz para mim.

    Vocs observaro que esta promessa era particular no Antigo Testamentoou seja, ela dirigida a uma pessoa, mas no Novo Testamento, ela geral. Alguns, quando leem o

    Antigo Testamento, dizem: Isto direcionado para Abraoou Isto dirigido a Jac, masno dito para mim. Mas o que foi dito para Abrao, ou Jac, ou Josu, dito para voc.A promessa especial a Josu para todos os crentes Josus at o fim do mundo No

    te deixarei, nem te desampararei. Eu no sei se vocs compreendem o que quero dizer;mas a partir deste pequeno versculo ns sabemos que as promessas especiais no

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    Antigo Testamento so para todos os crentes. Deus disse a Abrao: Eu te abenoarei, eengrandecerei o nome, e tu sers uma bno. Assim Ele diz para todos os que sofilhos de Abrao. E h uma doce promessa no [captulo] quarenta e trs de Isaas Notemas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu s meu etc. Esta promessa eraparticular para Israel, e ainda assim ela pertence a mim. E h outra doce promessa no

    captulo cinquenta e quatro Por um breve momento te deixei, mas com grandesmisericrdias te recolherei,etc. Agora, se estivesse lendo estas promessas, voc poderiadizer: Ah! Isto no pertence a mim. Mas voltando ao [captulo] treze de Hebreus, nssabemos que isto pertence a todos os crentes. Existem duas razes as quais eu darei

    [sobre] o motivo disto ser verdade, pois para alguns isto pode parecer extraordinrio.

    A primeira : Deus o mesmo ontem, hoje e para sempre Eu sou o SENHOR; Eu nomudo. Ah! A imutabilidade de Deus explica isto Eu sou o SENHOR; Eu no mudo.

    Jesus Cristo o mesmo ontem, hoje e para sempre. E h outra razo pelo qual estapromessa da Escritura pertence aos crentes agora; que todos os crentes so um corpo,

    e, portanto, seja o que for que pertena a um, pertence a todos. Todos os crentes so

    ramos de uma s videira; e, portanto, se Deus diz a um ramo: No te deixarei, nem tedesampararei, ento, Ele o diz a todos. E, portanto, por estas duas razes, todas aspromessas feitas a Jac, Salomo e Josu, so feitas a mim. E isto torna a Bblia no um

    livro escrito para algum, mas um livro escrito para mim uma carta do Senhor, e dirigidaa mim: e assim, cada palavra de divinos amor e ternura que Ele escreveu neste livro

    pertence a mim.

    II.E agora, queridos irmos, eu desejo falar, em segundo lugar, sobre a pessoa que aqui

    fala: [Eu] no te deixarei, nem te desampararei. quase evidente que esta no umalinguagem de uma criatura. Nossos parentes nos deixaro, nossos amigos nos deixaro.

    Ento, estas no so palavras de uma criatura: [Eu] no te deixarei, nem te desam-pararei. Observem, ento, queridos irmos, eu vos suplico, de quem esta palavra: Eledisse: Eu no te deixarei, nem te desampararei. Esta a palavra do Deus Trino.

    Vocs devem considerar cada uma das Pessoas da Deidade, e aplicar esta palavra a Ele

    - [Eu] no te deixarei, nem te desampararei. Vocs devem considera-las como a palavrade Emanuel. Lembrem-se do que Cristo disse aos Seus discpulos: eis que eu estouconvosco todos os dias, at a consumao dos sculos. Esta a mesma promessa.Irmos, quando o Senhor Jesus vem a voc, e o cobre com Sua veste, e diz: Notemas, Ele nunca desamparar esta alma. Uma me pode desamparar Porventurapode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que no se compadea dele, do

    filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu no meesquecerei de ti. Observem, irmos, quando uma vez que o Senhor Jesus vem at um

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    pecador para ser a sua justia, Ele nunca o deixarEu estou sempre convosco. ! Istofaz dEle um amigo mais chegado que um irmo. Por que Ele nunca nos deixar? A

    primeira razo : Seu Amor um Amor Eterno. No como o amor da criatura imutvel. Outra razo : Ele morreu por esta alma: Ele suportou tudo por esta alma. Ele

    alguma vez deixar uma alma pela qual morreu?

    Novamente, voc deve considerar estas palavras como sendo do Esprito, e ento, elas

    so como aquelas palavras no [captulo] quatorze de Joo: E eu rogarei ao Pai, e ele vosdar outro Consolador, para que fique convosco para semprepara que fique convoscopara sempre. Isto o mesmo que estas palavras: No te deixarei, nem te desampararei.Alguns podem frequentemente ser inclinados a dizer: Eu penso que o Esprito seapartar de mim. Mas, observem, Ele diz: No te deixarei, nem te desampararei. Daviclamou na amargura de sua alma: no retires de mim o teu Esprito Santo. Aqui est a

    resposta: No te deixarei, nem te desampararei. Deus nunca desamparar o templo noqual Ele habita. Ele desamparou o tabernculo no deserto, e Ele desamparou o templo

    em Jerusalm; mas Ele nunca desamparar o templo vivo.

    Ou, voc pode considerar estas palavras, e aplica-las a Deus o Pai. E aqui elas vm a ser

    tal como as palavras que Deus disse a Abrao: Ele disse: No temas, Abro, Eu Sou oteu escudo, o teu grandssimo galardo. Ele retornou do massacre de Quedorlaomer, edos reis que estavam com ele. O rei de Sodoma veio encontr-lo, e disse a ele [Abrao]:

    D-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti. Mas Abrao disse: Levantei minhamo ao Senhor, o Deus Altssimo, o Possuidor dos cus e da terra, Jurando que desdeum fio at correia de um sapato, no tomarei coisa alguma de tudo o que teu; para

    que no digas: Eu enriqueci a Abro. E, imediatamente depois, Deus apareceu a Ele, edisse: No temas, Abro, Eu Sou o teu escudo, o teu grandssimo galardo. Isto foi oque Asafe sentiu. Ele disse, no Salmo setenta e trs: A minha carne e o meu coraodesfalecem; mas Deus a fortaleza do meu corao, e a minha poro para sempre.

    Ah, irmos, esta um doce palavra para uma pobre alma que est entristecida sobre os

    vasos quebrados aos seus ps. Esta uma doce palavra para aqueles que esto

    carentes que deixaram casas e terras No te deixarei, nem te desampararei. Estapode ser uma doce palavra para aqueles que esto pesarosos por causa da morte.

    irmos! Esta a sua poro? Voc no consegue erguer o olhar para o Deus Trino, Pai,

    Filho e Esprito, levantando-se destes cacos quebrados aos seus ps, e dizer: Tu nuncame deixars, nem me desamparars? Isto a felicidade. Bem, disse o Senhor: E Mariaescolheu a boa parte, a qual no lhe ser tirada. Ah, pobres almas! Que tm escolhido omundo como a sua poro que tm escolhido a poro que ser tirada de vs. Ah,

    irmos! Sejam sbios.

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    Deixe-me, agora, mencionar alguns dos momentos nos quais deveramos lembrar estas

    palavras:

    1. Um tempo de culpa. , a hora sombria, quando a culpa est em nossa conscincia, e

    quando um olhar de desaprovao do cu est sobre ns. , nesta hora, lembre destas

    palavras: No te deixarei, nem te desampararei.Teu Deus redentor anuncia: Eu nuncate deixarei, nem te desampararei. Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e para todo osempre. Teu Deus redentor anuncia: Eu nunca te deixarei, nem te desampararei.Convertei-vos, filhos rebeldes, diz o Senhor; pois eu vos desposei . , este umengano no pecado! Quando satans o oprime, ele tenta fazer com que voc pense que

    Deus o desamparou.

    2. Um tempo de perigo. No h tempo em que voc possa estar mais inclinado a pensar

    que Deus o desamparou, do que quando o pecado e satans esto enfurecidos. H umadiferena entre pecado feroz e pecado dominante, mesmo que a alma no possa

    perceber isto. Em um momento como este, lembre-se destas palavras: No te deixarei,nem te desampararei.Em tempo de tentao, o crente deve lembrar-se desta promessa.Jac descansou nisto; Salomo descansou nisto: sim, este um cajado que tem sido

    apoio para muitos crentes, e voc deve apoiar-se nele tambm.

    3. Quando as criaturas o abandonarem. Alguns de vocs tm sido privados de seus bens

    materiais, mas lembrem-se: No te deixarei, nem te desampararei. Alguns de vocspodem ser chamadosalguns tm sido chamados para separarem-se daqueles que soqueridos a vocs. Alguns tm sido chamados para separarem-se dos seus mestres; mas

    lembrem-see, ! Isto difcil de lembrar que aquele que torna a criatura agradvel,ainda vive. Irmos, eu no conheo uma lio na Palavra que seja mais difcil de aprender

    do que esta. , ento! Lembrem-se disto: No te deixarei, nem te desampararei.

    Lutos vm subitamente, vm como um redemoinho; mas, , lembrem-se que Ele vem e

    diz: Nunca o deixarei, nunca o abandonarei. E, , irmos! Lembrem-se que a palavranuncaalcana a mortealcana o lugar do juzo. Voc pode segurar-se nesta palavraEu no te deixarei, nem te desampararei. E quando o juzo passar, estas palavras seroo eterno consolo para todos aqueles que creram Nunca o deixarei, nunca oabandonarei. Somente a eternidade revelar as riquezas desta promessa. Aquele quemorreu por ns, ser nosso eterno amigo; e Aquele que nos santificou, habitar em ns

    para sempre; e ento, Deus, que nos amou, estar para sempre conosco. Ento, ns

    conheceremos o significado de Sua promessaNunca o deixarei, nunca o abandonarei.Amm.

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    Este sermo foi pregado na noite de tera-feira, 24 de novembro, 1842, na noite em que o

    autor chegou da convocao de ministros realizada em Edimburgo. Extrado de Um Cesto

    de Fragmentos.

    ORAMOS PARA QUE O ESPRITO SANTO APLIQUE, COM PODER, O QUE DELE H NESTE

    SERMO, AO SEU CORAO E AO NOSSO, POR CRISTO PARA A GLRIA DE CRISTO. ORE PARA

    QUE O ESPRITO SANTO USE ESTE SERMO PARA TRAZER MUITOS AO CONHECIMENTO

    SALVADOR DE JESUS CRISTO, PELA GRAA DE DEUS. AMM!

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gratia!

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    Este um dos dez sermes do E-book, 10 Sermes, por Robert Murray MCheyne, que publica-mos em 2013, para baix-lo gratuitamente use este link:

    Fonte:Archive.Org Ttulo original deste Sermo: The Pilgrim's Staff

    As citaes bblicas desta traduo foram retiradas da verso ACF (Almeida Corrigida Fiel)

    Traduo por Camila Rebeca Almeida Reviso e Capa por William Teixeira

    Baixe mais e-books semelhantes a este: http://www.4shared.com/folder/ifLC3UEG/_online.html

    QUEM SOMOS:

    O Estandarte de Cristo um projeto cujo objetivo proclamar a Palavra de Deus e o Santo

    Evangelho de Cristo Jesus, para a glria do Deus da Escritura Sagrada, atravs de tradues

    inditas de textos de autores bblicos fiis, para o portugus. A nossa proposta publicar e

    divulgar tradues de escritos de autores como os Puritanos e tambm de autores posterioresqueles como Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur Walkington Pink.

    Nossas tradues esto concentradas nos escritos dos Puritanos e destes ltimos trs autores.

    O Estandarte formado por cristos que buscam estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas

    as reas de suas vidas, holisticamente; para que assim, e s assim, possam glorificar a Deus e

    deleitar-se nEle desde agora e para sempre.

    Contato: [email protected]

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    Visite nossas Pginas:facebook.com/OEstandarteDeCristo | facebook.com/RobertMurrayMCheyne

    Voc tem permisso de livre uso deste e-book e o nosso incentivo a distribu-lo, desde que noaltere o seu contedo e/ou mensagem de maneira a comprometer a fidedignidade e propsito

    do texto original, tambm pedimos que cite o site OEstandarteDeCristo.com como fonte. Jamaisfaa uso comercial deste e-book.

    Se o leitor quiser usar este sermo ou um trecho dele em seu site, blog ou outro semelhante, eisum modelo que poder ser usado como citao da referncia:

    TtuloAutorCorpo do textoFonte:Archive.OrgTraduo: OEstandarteDeCristo.com

    (Em caso de escolher um trecho a ser usado indique ao final que o referido trecho parte destesermo, e indique as referncias (fonte e traduo) do sermo conforme o modelo acima).

    Este somente um modelo sugerido, voc pode usar o modelo que quiser contanto que cite asinformaes (ttulo do texto, autor, fonte e traduo) de forma clara e fidedigna.

    http://archive.org/details/sermonsofrevrobe00mcheialahttp://archive.org/details/sermonsofrevrobe00mcheialahttp://archive.org/details/sermonsofrevrobe00mcheialahttp://archive.org/details/sermonsofrevrobe00mcheiala
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    Uma Biografia de Robert Murray MCheyne

    Robert Murray MCheyne (1813 - 1843)

    Robert Murray MCheyne nasceu em 29 de maio de 1813, nunca poca dos primeirosresplendores de um grande avivamento espiritual que ocorreria na Esccia. Entre os

    preparativos secretos com os quais Deus tencionava derramar sobre seu povo dias de

    verdadeiro e profundo refrigrio espiritual se achava o nascimento do mais jovem dos

    cinco filhos de Adam McCheyne.

    Desde sua infncia, MCheyne deu mostras de possuir uma natureza doce e afvel, aomesmo tempo que se podia ver nele uma mente desperta e prodigiosa. Com apenas

    quatro anos de idade tinha como seu passatempo favorito estudar o grego e o hebraico.Aos oito anos ingressou numa escola superior, tendo passado anos mais tarde para a

    Universidade de Edimburgo. Em ambos centros de ensino, distinguiu-se como estudante

    brilhante. Era de boa estatura, cheio de agilidade e vigor, nobre em sua disposio,

    evitando toda forma de comportamento enganoso. Alguns consideravam-no como

    possuidor de forma inata de todas as virtudes do carter cristo, porm, segundo seu

    prprio testemunho, aquela moralidade pura e externa que era por ele exibida, nascia de

    um corao farisaico, e como muitos de seus companheiros, lhe agradava gastar sua vida

    nos prazeres mundanos.

    A morte do seu irmo Davi causou uma profunda impresso em sua alma. Seu dirio

    contm numerosas aluses a este fato. Anos depois, escrevendo a um amigo, Robert

    disse: Ore por mim, para que possa ser mais santo e mais sbio, sendo menos o quesou, e sendo mais como o meu Senhor... Hoje, faz sete anos que perdi meu querido

    irmo, porm comecei a encontrar o Irmo que no pode morrer.

    A partir de ento, a conscincia tenra de M Cheyne despertou para a realidade do pecadoe para as profundidades de sua corrupo. Que massa infame de corrupo tenho sido!Tenho vivido uma grande parte de minha vida completamente separado de Deus e para o

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    mundo. Tenho me entregado completamente ao gozo dos sentidos e s coisas que

    perecem em torno de mim.

    Embora ele nunca tenha sabido a data exata do seu novo nascimento, jamais abrigou

    temor algum de que este no tivesse acontecido. A segurana de sua salvao foi algo

    caracterstico de seu ministrio, de modo que sua grande preocupao foi, em todo otempo, obter uma maior santidade de vida.

    No inverno do ano de 1831 comeou seus estudos no Divinity Hall, onde Tomas Chalmers

    era professor de Teologia, e Davi Welsh de Histria Eclesistica. Juntamente com outros

    companheiros seus, Eduard Irving, Hortius e Andr Bonar que escreveria a suabiografia posteriormente, dentre outros amigos fervorosos, MCheyne se reunia parapregar e estudar a Bblia, especialmente nas lnguas originais. Quando o Dr. Chalmers

    teve notcia do modo simples e literal com que M Cheyne esquadrinhava as SantasEscrituras, no pde deixar de exclamar: Agrada-me esta literalidade. Verdadeiramente,todos os sermes deste grande servo de Deus esto caracterizados por uma profunda

    fidelidade ao texto bblico.

    E j neste perodo de sua vida, MCheyne deu mostras de um grande amor pelas almasperdidas, e juntamente com seus estudos dedicava vrias horas da semana para a

    pregao do Evangelho, tarefa que realizava quase sempre nos bairros pobres e mais

    baixos de Edimburgo.

    Como os demais grandes servos de Deus, MCheyne teria uma clara conscincia daradical seriedade do pecado. A compreenso clara da condio pecaminosa do homem

    era para MCheyne um requisito imprescindvel para fazer sentir ao corao anecessidade de Cristo como nico Salvador, e tambm a experincia necessria para

    uma vida de santidade.

    Seu dirio testemunha o severo juzo que fazia de si mesmo: Senhor, se nenhuma outracoisa pudesse livrar-me dos meus pecados, a no ser a dor e as provas, envie-mas,

    Senhor, para que possa ser livrada de meus membros carregados de carnalidade.

    Inclusive nas mais gloriosas experincias do crente, M Cheyne podia descobrir resquciosde pecado, e assim nos diz numa ocasio: Mesmo minhas lgrimas de arrependimentoesto manchadas de pecado.

    Andr Bonar escreveu acerca do seu amigo as seguintes palavras: Durante os primeiros

    anos de seus cursos no colgio o estudo no chegou a absorver toda a sua ateno.Contudo, to logo comeou a mudana em sua alma, isto se refletiu em seus estudos. Um

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    sentimento muito profundo de sua responsabilidade o levou a dedicar todos seus talentos

    ao servio do Mestre, que lhe havia redimido. Poucos tm se consagrado obra do

    Senhor, como fruto de um claro conhecimento de sua responsabilidade.

    Enquanto estudava Literatura e Filosofia no colgio sabia encontrar tempo para dedicar

    sua ateno Teologia e Histria Natural. Nos dias de sua maior prosperidade noministrio da pregao, quando juntamente com sua alma, sua congregao, e rebanho,

    constituam o todo dos seus desvelos, frequentemente lamentava no ter adquirido, nos

    anos anteriores, um caudal de conhecimentos mais profundo, pois se havia dado conta

    que podia usar as jias do Egito no servio do Senhor. De vez em quando seus estudos

    anteriores evocavam em sua mente alguma ilustrao apropriada para a verdade divina, e

    precisamente no solene instante em que apresentava o Evangelho glorioso aos mais

    ignorantes e depravados.

    Suas prprias palavras manifestam sua estima pelo estudo, e ao mesmo tempo revelam o

    esprito de orao, que segundo MCheyne, devia sempre acompanhar os estudos.Esfora-te nos estudos, escreveu a um jovem estudante em 1840. D-te conta queests formando, em grande parte, o carter do teu futuro ministrio. Se adquirires agora

    hbitos de estudo matizados pelo descuido e inatividade, nunca tirars proveito do

    mesmo. Faz cada coisa a seu tempo. S diligente em todas aquelas coisas que valham a

    pena serem feitas, e faz isto com todas as tuas foras. E acima de tudo, apresenta-te ao

    Senhor com muita frequncia. No intentes nunca ver um rosto humano at que notenhas visto primeiro o rosto dAquele que nossa luz e nosso tudo. Ora por teus

    semelhantes. Ora por teus mestres e companheiros de estudo . A um outro jovemescreveu: Cuidado com a atmosfera dos autores clssicos, pois na verdade, perniciosa,e tu necessitas muitssimo, para afast-la, do vento sul que sopra das Escrituras. certo

    que devemos conhec-los porm da mesma maneira que o qumico faz experinciacom as substncias txicas para descobrir suas propriedades qumicas, e no paraenvenenar com elas o seu sangue. E acrescentou: Ora para que o Esprito Santo faade ti no somente um jovem crente e santo, seno para que tambm te d sabedoria em

    teus estudos.

    s vezes um raio da luz divina que penetra a alma pode dar suficiente luz para aclararmaravilhosamente um problema de matemtica. O sorriso de Deus acalma o esprito, e a

    destra de Jesus levanta a cabea do decado, enquanto seu Santo Esprito aviva os

    efeitos, de modo que os estudos naturais possam ser feitos um milho de vezes melhor e

    mais facilmente.

    As frias, para MCheyne, como para os seus amigos mais ntimos que permaneceram nacidade, no eram consideradas como uma interrupo quanto aos estudos a que nos

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    referimos. Uma vez por semana costumavam passar uma manh juntos com o propsito

    de estudar algum ponto de teologia sistemtica, assim como para trocar impresses sobre

    o que haviam lido em privado.

    Um jovem assim, com faculdades intelectuais to pouco comuns e s quais se unia o

    amor ao estudo numa memria extremamente profunda, facilmente escolheu no colocarem primeiro lugar a erudio, mas sim a tarefa de salvar as almas. Ele submeteu todos os

    talentos que possua obra de despertar aqueles que estavam mortos em delitos e

    pecados. Preparou sua alma para a poderosa e solene responsabilidade de pregar a

    Palavra de Deus, e isto fez com muita orao e profundo estudo da Palavra de Deus;com disciplina pessoal; com grandes provas e dolorosas tentaes, pela experincia da

    corrupo da morte em seu prprio corao, e pela descoberta da plena graa do

    Salvador. Por experincia prpria podia dizer: Quem o que vence o mundo seno o que

    cr que Jesus o Filho de Deus?.

    No dia primeiro de julho de 1835, MCheyne obteve licena para pregar pelo presbitrio deAnnan. Depois de haver pregado por vrios meses em diferentes lugares e dado

    evidncia da peculiar doura com que a Palavra de Deus flua de seus lbios, M Cheyneveio a ser o ajudante do pastor John Bonar nas congregaes unidas de Larberte e

    Dunipade, prxima de Stirling. Em sua pregao fazia outros partcipes de sua vida

    interior, medida que sua alma crescia na graa e no conhecimento do Senhor e

    Salvador. Comeava o dia muito cedo cantando salmos ao Senhor. A isto seguia a leiturada Palavra para sua prpria santificao. Nas cartas de Samuel Rutherford encontrou

    uma mina de riquezas espirituais. Entre outros livros de leitura favorita figuravam

    Chamamento aos No Convertidos, de Richard Baxter, e a Vida de Davi Brainderd, de

    Jonathan Edwards. Em novembro de 1836 foi ordenado pastor na Igreja de So Pedro,

    em Dundee. Permaneceu como pastor desta congregao at o dia da sua morte. A

    cidade de Dundee, como ele mesmo se referiu a ela, era uma cidade dada idolatria ede corao duro. Porm no havia nada em suas mensagens que buscasse o agrado dohomem natural, pois longe estava de seu corao buscar agradar os incrdulos. Se oEvangelho agradasse ao homem carnal, ento deixaria de ser Evangelho. Estavaprofundamente convencido que a primeira obra do Esprito Santo na salvao do pecador

    era a de produzir convico do pecado e a de trazer o homem a um estado de desespero

    diante de Deus. A menos que o homem no seja posto ao nvel de sua misria e culpa,toda nossa pregao ser v porque somente um corao contrito pode receber ao Cristo

    crucificado. Sua pregao estava caracterizada por um elemento de marcante urgncia ealarme. Que me ajude sempre a lhes falar com clareza. Mesmo a vida daqueles quepodem viver muitos anos, na realidade, curta. Contudo, esta vida curta, que Deus nos

    tem dado e que suficiente para que busquemos o arrependimento e a converso, logo,

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    muito rapidamente passar. Cada dia que passa como uma passo a mais em direo ao

    trono do juzo eterno.

    Ao seu profundo amor pelas almas se somava uma profunda sede de santidade de vida.

    Escrevendo a um companheiro no ministrio, disse: Sobre todas as coisas cultiva teu

    prprio esprito. Tua prpria alma deveria ser o principal motivo de todos os teus cuidadose desvelos. Mais que os grandes talentos, Deus abenoa aqueles que refletem a

    semelhana de Jesus em suas vidas. Um ministro santo uma arma poderosa nas mos

    de Deus. MCheyne talvez pregou com mais poder com sua vida que com suasmensagens, como bem sabia e dizia seu amigo Andr Bonar, que os ministros doEvangelho no somente devem pregar fielmente, como tambm viver fielmente.

    Como pastor em Dundee, MCheyne introduziu importantes inovaes na congregao.

    Naquela ocasio as reunies de orao eram desconhecidas, eram muito raras.MCheyne ensinou aos membros a necessidade de ser reunirem todas as quintas-feiras noite para unirem seus coraes em orao ao Senhor, e estudar Sua Palavra. Tambm

    destinava outro dia durante a semana para os jovens. Seu ministrio entre as crianas

    constitui a nota mais brilhante de seu ministrio.

    Ao seu zelo por santidade de vida acrescentava seu af por pureza de testemunho entre

    os membros de sua congregao. MCheyne era consciente de que a igreja como parte

    do corpo mstico de Cristo deveria manifestar a pureza e santidade dAquele que haviamorrido para apresentar uma igreja santa e sem mancha ao Pai. Da seu zelo pela

    observncia da disciplina na congregao. E assim, num culto de ordenao de

    presbteros, disse: Ao comear meu ministrio entre vocs, eu era extremamenteignorante da grande importncia que a igreja de Cristo tem da disciplina eclesistica.

    Pensava que meu nico e grande objetivo nesta congregao era o de orar e pregar.

    Suas almas me pareciam to preciosas e o tempo me parecia to curto, que eu decidi

    dedicar-me exclusivamente com todas minhas foras e com todo o meu tempo ao

    trabalho da evangelizao e doutrina. Sempre que os ancios desta igreja me

    apresentaram casos de disciplina, eu os considerava como dignos de aborrecimento.

    Constituam uma obrigao diante da qual eu me encolhia. Porm agradou ao Senhor,

    que ensina a seus servos de uma maneira muito distinta que o homem, dar ocasio dEle

    ser bendito no apenas com o dom da converso, mas com alguns casos de disciplina a

    nosso cuidado. Desde ento uma nova luz acendeu em minha mente. Dei-me conta que

    no somente a pregao era uma ordenana de Cristo, como tambm o exerccio da

    disciplina eclesistica.

    Ao mesmo tempo que o vigor e a fora espiritual de sua alma alcanava uma grandezagigantesca, a sade fsica de MCheyne se enfermava e enfraquecia medida que os

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    dias transcorriam. Em fins do anos de 1838, uma violenta palpitao do corao,

    ocasionada por seus rduos trabalhos ministeriais, obrigaram o jovem pastor a buscar

    repouso. E como sua convalescena seguia num ritmo muito lento, um grupo de pastores,

    reunidos em Edimburgo na primavera de 1839, decidiu convidar MCheyne para que seunisse a uma comisso de pastores que planejava ir Palestina para estudar as

    possibilidades missionrias da Terra Santa. Todos criam que tanto o clima como a viagemredundariam em benefcio para a sade do pastor. De um ponto de vista espiritual, sua

    estada na Palestina constituiu uma verdadeira bno para sua alma. Visitar os lugares

    que haviam sido o cenrio da vida e obra do bendito Mestre, e pisar a mesma terra que

    um dia pisara o Varo de Dores, foi uma experincia indescritvel para o jovem pastor.

    Contudo, fisicamente, o estado de MCheyne no melhorou, antes, pelo contrrio, pareciaque seu tabernculo terrestre ameaava desmoronar totalmente. E assim, em fins de

    julho de 1839, encontrando-se a delegao missionria prximo de Esmirna, e j a

    caminho de volta, o Senhor estendeu sua mo curadora, e o grande servo do Evangelhopde finalmente regressar sua amada Esccia e a seu querido rebanho em Dundee.

    Durante sua ausncia, o Esprito Santo comeou a operar um avivamento maravilhoso na

    Esccia. Este avivamento comeou em Kilsyth, e sob a pregao do jovem pastor W. C.

    Burns, que havia substitudo a MCheyne enquanto ele se convalescia. Num curto espaode tempo a fora do Esprito Santo, que impulsionava o avivamento, se deixou sentir em

    muitos lugares. Em Dundee, onde cultos se prolongavam at altas horas da noite em

    cada dia da semana, as converses foram muito numerosas. Parecia como se toda acidade houvesse sido sacudida pelo poder do Esprito.

    Em novembro do mesmo ano, MCheyne, tendo melhorado de sua enfermidade, retornou sua congregao. Os membros da Igreja transbordavam de alegria ao ver de novo o

    rosto do seu amado pastor. A igreja fez um silncio absoluto, enquanto todos esperavam

    que MCheyne ocupasse o plpito. Muitos membros derramaram lgrimas de gratido aoverem de novo o rosto de seu pastor. Porm ao terminar o culto, e movidos pelo poder de

    sua pregao, foram muitos os pecadores que derramaram lgrimas de arrependimento.

    O regresso de MCheyne a Dundee marcou um novo episdio no seu ministrio e tambmna Igreja escocesa. Parecia como se a partir de ento o Senhor houvesse se disposto a

    responder as oraes que o jovem pastor elevara desde o princpio do seu ministrio

    suplicando um avivamento ali onde MCheyne pregara, e o Esprito acrescentava novasalmas Igreja.

    Na primavera de 1843, ao ter MCheyne regressado de uma srie de reunies especiais

    em Aberdeenshire, caiu repentinamente enfermo. Neste lugar havia visitado a vrios

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    enfermos com febre infecciosa, e a sua constituio enfermia e dbil sucumbiu ao

    contgio da mesma. E no dia 25 de maro de 1843 ele partiu para estar com o Senhor.

    Em todas as partes onde chegava a notcia de sua morte escreveu Bonar osemblante dos crentes se ensombrecia de tristeza. Talvez no haja havia outra morte que

    tenha impressionado tanto os santos de Deus na Esccia como a deste grande servo deDeus, que consagrou toda sua vida pregao do Evangelho eterno. Com frequncia

    costumava dizer: vivam de tal modo que nenhum dia seja perdido por vocs, e ningumque houvesse visto as lgrimas que foram vertidas na ocasio de sua morte teriam

    duvidado em afirmar que sua vida havia sido o que ele havia recomendado a outros. No

    teria mais que vinte e nove anos quando o Senhor o levou.

    No dia do sepultamento cessaram todas as atividades em Dundee. Desde o domiclio

    fnebre at o cemitrio, todas as ruas estavam abarrotadas de gente. Muitas almas sederam conta naquele dia que um prncipe de Israel havia cado, enquanto muitos

    coraes indiferentes experimentaram uma terrvel angstia ao contemplar o solene

    espetculo.

    A sepultura de MCheyne pode ser vista no rinco nordeste do cemitrio que fica ao redorda Igreja de So Pedro. Ele se foi s montanhas de mirra e s colinas de incenso, at que

    desponte o dia e fujam as sombras. Completou sua obra. Seu Pai celestial no teria para

    ele outra planta para regar, nem outra vida para cuidar, e o Salvador, que tanto o amouem vida, agora o esperava com suas palavras de boas-vindas: Muito bem, servo bom efiel, entra no gozo do teu Senhor.

    O ministrio de MCheyne no terminou com sua morte. Suas mensagens e cartas,juntamente com sua biografia, escrita por seu amigo Andr Bonar, tm sido um rico meio

    de bno para muitas almas.

    ------------------------------Fonte: www.poesias.omelhordaweb.com.br