o carisma cvx

7/18/2019 O Carisma CVX

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COMUNIDADE MUNDIAL DE VIDA CRISTÃ

0

Revisado

http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/cvxb_mater.htm

http://var/www/apps/conversion/tmp/scratch_1/cvxb_mater.htm



Comunidade de Vida Cristã do rasil ! "##$

1



O CARISMA CV%

Re&isado

Tradução deJosé Pires Cardoso

CVX Oscar Romero – Belo Horizonte !"

Re#ista P ROGRESSIO$u%lemento n& '( – )ezem*ro de +001

$u%lemento ,' e ,( – )ezem*ro de 1--(

1. Parte /té o n& +00 +. %arteT2tulos Ori3inais em es%an4ol

5l Carisma CVX Re#isadoRe#ista P ROGRESSIO $u%lemento n& '( – diciem*re +001

6uestro Carisma CVXRe#ista P ROGRESSIO

$u%lementos ,' e ,( – diciem*re 1--(

Pu*licaci7n de la Comunidad !undial de Vida CristianaCP (18- – Bor3o $anto $%irito9 : – 001-' Roma ;t<lia

COMUNIDADE DE VIDA CRISTÃ ' CV% DO RASILRua Bambina, 115 - BotafogoCEP 22251-050 - Rio de Janeiro / RJTelefone: 21 253 0!P"gina #EB: $tt%://&&&'()*'org'br Correio Eletr+ni(o: [email protected]

+

http://www.cvx.org.br/

mailto:[email protected]

http://www.cvx.org.br/

mailto:[email protected]



(NDICE

6ota a tradução *rasileira )

*r+lo,o -Introdu.ão /

01 CRIT2RIOS DA 3ORMA4ÃO CV% 00

I ' A *ESSOA CV% 0"

A1 uscar e ac5ar a &oca.ão na I,re6a 0: 0"

1. Vocação pessoal 0"

2. Vocação cristã 07

3. Vocação especial a CVX 0$

3.1. Vocação Inaciana 0)

3.2. Vocação Comunitária 0-

3.3. Vocação ei!a 08

". Per#il $a pessoa CVX 0/

%. Pe$a!o!ia CVX para encontrar e se!uir a pr&pria 'ocação "#

'=1= Pa%el central dos 55 no discernimento #ocacional "0'=+= utilização de 5>%erimentos ou %ro#aç?es "/

'=8= O acom%an4amento %essoal "9

1 Dis:oni;ilidade :ara a missão 7#

1. Senti$o $a missão apost&lica 7#

1=1= !issão de Jesus 7#

1=+= !issão da ;3re@a 701=8= )imensão sacramental 7"

1=,= )imensão %roAética 7"

1='= )imensão #ital 77

1=(= !aria modelo da missão na CVX 7$

2. O campo $a missão CVX 7$

3. O $esen'ol'imento $a missão na CVX 7-

8=1= !issão indi#idual 7-

8=+= !issão 3ru%al 7/

8



8=8= !issão comum 7/,= Encontrar a missão na CVX 79

,=1=O discernimento a%ost7lico $#

,=+=O discernimento a%ost7lico como atitude%ermanente

$7

,=8=Critérios %ara o discernimento a%ost7lico $$

II ' A COMUNIDADE DE VIDA CRISTÃ ! CV% $8

A1 O :rocesso da CV% como Comunidade $8

1 As caracter<sticas da CV% como Comunidade $/

1. (ma comuni$a$e $e 'i$a $/2. (ma comuni$a$e em missão )0

+=1= ma missão sem%re comunit<ria )0+=+= )iscernimento a%ost7lico comunit<rio )"

3. (ma comuni$a$e mun$ial )"8=1= uni#ersalidade da CVX )"8=+= Ra2zes teol73icas da uni#ersalidade da CVX

Trindade9 Jesus e o mundo=)7

8=8= ma comunidade a ser#iço de um mundo9

conseDEFncia da uni#ersalidade da CVX=

)$

". (ma comuni$a$e eclesial )),=1= Gundamento da eclesialidade da CVX )),=+= Relaç?es da comunidade CVX com a ;3re@a )-

III ' O COM*ROMISSO NA CV% )/A1 3undamenta.ão do Com:romisso )9

1 O Com:romisso Tem:or=rio -#1=O processo )ue le'a ao compromisso temporário -#+=O o*+eto e senti$o $o compromisso temporário -08= ,s #ormas $e praticar o compromisso temporário -7

C1 O Com:romisso *ermanente -$1=Compromisso permanente -)+=Compromisso p-*lico --

,



" ! *ROCESSOS DE CRESCIMENTO NA CV%1 -8 INTRODU4ÃO -8

A1 Dimens>es da ?orma.ão CV% -/1= )imensão 5s%iritual -/+= )imensão Comunit<ria 8#8= )imensão %ost7lica 8#,= )inamismos Aundamentais da %ersonalidade 80

,=1= O dinamismo intelectual = 80 ,=+= O dinamismo aAeti#o 87

1 3ases da 3orma.ão CV% 1 8-1= moti#ação = 8-+= *usca 8-8= O desco*rimento 88,= conAirmação = 8/

C1 Eta:as ?undamentais do crescimento na CV%1 891= Primeiro Contato e Per2odo de col4ida na CVX /0

1=1= Caracter2sticas %essoais /01=+= !eios Aundamentais nesse %er2odo /71=8=O %a%el do ssessor e do Coordenador /)

+= 5ta%a de Gundamentação da Vocação /8+=1= Con4ecer o )eus re#elado %or e em Jesus Cristo /8+=+= ceitarse e amarse a si mesmo como )eus nos

con4ece e ama//

+=8= Con4ecer e amar ao %r7>imo como )eus ocon4ece e ama=

/9

+=,= Con4ecer a #ocação e estilo de #ida CVX= 9#+='= Contri*uiç?es da CXV durante a eta%a de

Aundamentação 908= 5ta%a do )iscernimento da Vocação= 9$,= 5ta%a do )iscernimento %ost7lico= 0##

Recomen$açes $a ,ssem*l/ia Geral $e 0air&*i 2" 0#$

'



Nota a edi.ão ;rasileira1

Eta no)a tradu.o do do(umento da C undial: Carima C4 editado %ela C undial %or meio da Re)itaProgreio 6u%lemento n7 58 de de9embro de 2001, ue ubtitui a)er.o anterior do ent.o do(umento: ;oo Carima C4 %ubli(ado %ela re)ita P ROGRESSIO de de9embro de 18, tra9 emeu 200 %rimeiro n<mero o te*to integral da )er.o re)iada do Carima C4'

= egunda %arte do do(umento: PRCE666 >E CRE6C?E;T

;= C foi retirada da 1@ )er.o do do(umento, ;oo CarimaC4 de de9embro de 18 e te)e ua numera.o atuali9ada dandoeguimento a numera.o da %rimeira %arte' = de(i.o %ela no)a %ubli(a.o deta egunda %arte foi tomada le)ando-e em (onta are(omenda.o da =emblAia undial da C ;airbi 2003 %araa%rofundar a (om%reen.o da egunda %arte do ;oo CarimaC, - Progreio, de9embro de 18, Dn7 ! do t%i(o orma.o,da re(omendaFe da =emblAia GeralH'

Tendo em )ita ue eta no)a edi.o braileira A (olo(ada Idi%oi.o da Comunidade ;a(ional a% a reali9a.o da =emblAiaundial da C, em ;airbi, reali9ada entre o mee de ul$o eagoto de 2003, tambAm far" %arte dete do(umento o te*toRe(omendaFe da =emblAia Geral de ;airbi 2003 IComunidade de ida Crit.4' Tradu9ido %ara o %ortuguK %elo Pe'Roberto =uguto 6anto =lbuuerue, 6J =itente E(lei"ti(o da

C do Brail, (om a (olabora.o de Gina Torre Rego onteiro daC ;@ 6r@ de ;a9arA, delegado da C Brail na referida=emblAia'

Tradutor

(



*R@LOO

O documento Due %u*licamos9 O Carisma CVXI9 Aoi a%ro#ado em 1--:

%ela ssem*léia "eral em ;taici= a #ersão corri3ida e deAiniti#a dodocumento %u*licado na P ROGRESSIO em dezem*ro de 1--( com o mesmot2tulo9 Due tin4a duas %artes critBrios de ?orma.ão CV%I e *rocessosde crescimento na CV%I= O atual documento corres%onde K %rimeira%arte CritBrios de 3orma.ão CV%I9 em sua re#isão Aoram incor%oradasas su3est?es en#iadas %elas comunidades nacionais= a%resentação émais clara9 ordenada e concisa= re#isão da se3unda %arte toda#ia est<sendo estudada=

Sua 5ist+ria ori3em do documento est< em um %rimeiro rascun4o deduas %<3inas %re%arado em 1--, %ara Aacilitar o di<lo3o entre ascomunidades nacionais= %resenta#amse as se3uintes %er3untas

Que tipo de pessoa esperamos que seja o membro CVX?

• Tomando a e>%eriFncia de ;n<cio como %onto de reAerFncia9%er3unta#ase té Due %onto somos inacianosL

• Tomando a %eda3o3ia de ;n<cio como %onto de reAerFncia naAormação de um cor%o a%ost7lico9 %er3unta#ase té Due %ontonossa CVX é inacianaL

• Tomando o discernimento #ocacional e a%ost7lico como %onto dereAerFncia %er3unta#ase Como entendemos e #i#emos ocom%romisso na CVXL

Que tipo de Comunidade esperamos que seja a CVX?

• $u%ondo Due a CVX é uma Comunidade em missãoI coloca#aseo conceito de missão e de missão comum e %er3unta#aseuan$o me senti en'ia$o por e na comuni$a$e

5ste *re#e rascun4o Aoi %ro%osto %or %rimeira #ez na reunião nacional daCVX australiana em @aneiro de 1--' e Aoi muito *em rece*ido= 6acontinuação Aoi utilizado e desen#ol#ido %ouco a %ouco em numerososencontros internacionais or3anizados durante os anos de 1--'9 1--( e 1--Mna NArica9 mérica atina9 Nsia e 5uro%a= Gruto das contri*uiç?es de tantas

comunidades nacionais9 o documento #em se desen#ol#endo até conse3uir a %resente Aorma=

M



Os Princ2%ios "erais se3uem sendo o documento Aundamental da CVX= OCarisma CVX %retende a@udar Ks di#ersas comunidades na com%reensão ecolocação em %r<tica dos mesmos /Princ2%ios "erais

A quem está destinado? 6a edição de 1--( diziase s orientaç?esestão escritas %ara os assessores9 assistentes9 e res%ons<#eis da CVXI=Porém não era um documento reser#ado9 nem Dueria e>cluir a nin3uém=Pro#a disso é Due se %u*lica#a como su%lemento da P ROGRESSIO e eraen#iado a todos os assinantes da re#ista= razão desta restriçãoI é o AatoDue o documento não é de A<cil leitura9 es%ecialmente %ara aDueles Duedese@am con4ecer a CVX ou Due aca*am de incor%orarse a umaComunidade= 6ão Aoi conce*ido %ara eles= Dueles Due tra*al4aram no

documento de 1--( /e em sua re#isão são de %arecer Due o %resentedocumento oAerece materiais teis %ara retiros9 reuni?es de estudo ouencontros comunit<rios= !oti#o %elo Dual e tal Dual a edição de 1--(9 ser<til %ara assessores9 assistentes e res%ons<#eis da CVX=

H< Due se recon4ecer Due o documento é um tanto lon3o9 im%ressionaainda a assessores #eteranos e não %oucas #ezes tem sido rece*ido comreio= Porém conAorme os %artici%antes de um encontro9 %or e>em%lo9 #ãoutilizando em %eDuenas doses %ara a reAle>ão %essoal e na colocação em

comum9 o documento #ai se #oltando sim%les e ins%irador= 6o Ainal doencontro9 muitos %artici%antes recon4ecem Due o documento descre#e suae>%eriFncia %essoal na CVX e o #Fem de outra maneira=

Pu*licamolo na P ROGRESSIO %ara torn<lo mais acess2#el a todas ascomunidades=

:



INTRODU4ÃO

CVX é uma associação internacional de Aiéis cristãos 4omens e

mul4eres9 adultos e @o#ens9 de todas as condiç?es sociais Due dese@amse3uir a Jesus Cristo mais de %erto e tra*al4ar com 5le na construção doReino= $eus mem*ros constituem %eDuenos 3ru%os Due Aazem %arte decomunidades mais am%las a n2#el re3ional e nacional9 constituindo UAComunidade undia! e estão %resentes nos cinco continentes e emDuase (0 %a2ses=

5stamos con#encidos de Due a CVX tem muito a oAerecer K ;3re@a e Ksociedade em Due #i#emos= O %a%el Due as C O0GREG,45ES 6 ,RI,0,S

desem%en4aram na Aormação dos lei3os e no ser#iço do Reino9 em maisde ,00 anos de 4ist7ria9 é uma 4erança %reciosa %ara a CVX= Porém9CVX não é somente um no#o nome dado Ks Con3re3aç?es !arianas a%artir de 1-(M= sando a e>%ressão do Padre Paulussen9 a CVXre%resenta o renascimento $e um mo'imento7 )uase um no'o começo.

6o#a identidade da CVX est< e>%ressa nos Princ2%ios "erais9a%ro#ados em 1-M1 e re#isados em 1--0= Porém9 @< desde o in2cio sentiuse a necessidade de com%lementar esse documento Aundamental comoutros documentos Due e>%licitassem mel4or o %rocesso de Aormação

%r7%rio da CVX=

5m 1-:+9 a Comunidade !undial oAereceu o S(RVE8 como documentoc4a#e %ara orientar a Aormação CVX= Ho@e em dia9 o S(RVE8 9 com asde#idas ada%taç?es9 continua sendo atual Duanto K an<lise e descrição docrescimento de uma CVX9 os meios Due de#em ser utilizados e aindicação dos di#ersos %a%éis em cada eta%a=

Contudo9 ainda se sente a necessidade de uma a%resentação mais clara

da #ocação do lei3o na CVX e do %rocesso de crescimento de seusmem*ros9 oAerecendo orientaç?es Due enriDueçam os %lanos de Aormaçãodas Comunidades 6acionais e Aomentem uma maior unidade naComunidade !undial= 5sta constatação Aoi Aeita es%ecialmente na

ssem*léia !undial de Hon3 Qon3 em 1--,9 Due recomendou aim%lementação de %lanos de Aormação /inicial e %ermanente9 se3undodeterminados critérios %reAerenciais=

O %rimeiro %asso Aoi a redação de um *re#e documento9 "Crit#rios para

a $orma%&o CVX' ela*orado %or uma eDui%e internacional= 5ste %rimeiroes*oço Aoi se desen#ol#endo K luz dos Encontros Internacionais para

-



9esu:tas e CVX oAerecidos na 5uro%a9 NArica e mérica atina entre 1--'e 1--(19 5m dezem*ro de 1--( Aoi %u*licado como Suplemento $aP ROGRESSIO /n&s ,' e ,( %ara ser utilizado e e>%erimentado %elascomunidades nacionais como instrumento de tra*al4o na %re%aração da

ssem*léia !undial no Brasil=

)urante o ano de 1--M o 5>CO+9 rece*eu coment<rios e su3est?es ares%eito do documento= Com essas contri*uiç?es9 um %eDueno 3ru%o de%eritos o com%lementou e uniAicou seu estilo9 dandol4e sua Aorma atual=

ssim se oAerece no#amente K Comunidade !undial como umae>%ressão #<lida do carisma inaciano Due nos caracteriza= e#andoseem conta as di#ersidades culturais9 %areceu o%ortuno manter o te>tocomo documento de tra*al4oI9 Due %oder< enriDuecer e ser enriDuecido

%elos %lanos de Aormação e as e>%eriFncias de cada Comunidade6acional= 6a *usca de uma maior Aidelidade a nosso carisma9 não%areceu con#eniente Ai>ar o te>to %or meio de uma a%ro#ação na

ssem*léia !undial no Brasil=

5stas orientaç?es estão $estina$as para os assessores7 assistenteseclesiásticos e responsá'eis pela #ormação na CVX= $ua maior e>%eriFncia e con4ecimento do estilo de #ida da Comunidade%ossi*ilitarão Due cada Comunidade 6acional adeDEe o contedo deste

documento K eta%a de crescimento de seus mem*ros=

O documento Aoi di#idido em dois Aasc2culos9 cu@os t2tulos são"1 CritBrios da 3orma.ão CV%71 *rocessos de Crescimento na CV% e material de a:oio

Para uma mel4or com%reensão e utilização desses documentos %ro%omosal3umas c4a#es de inter%retação=

A dimensão :essoal da :eda,o,ia inaciana Voca.ão 5umanaF

$anto ;n<cio acredita#a Airmemente Due cada criatura é uma o*ra ori3inale irre%et2#el2#el do Criador= Cada %essoa9 criada K sua ima3em e semel4ança9 é li#re%ara res%onder ao seu amor= 5stes Critérios de Gormação a@udam a #er

1 0a l:n!ua in!lesa; Roma9 3osto de 1--' Calerue3a /Gili%inas9 a*ril de 1--M $SdneS9 @ul4o de 1--M= 0a :n!ua Espan<ola; Buenos ires /r3entina9 Outu*ro de 1--' ima/Peru9 Janeiro de 1--( !adri9 *ril e 6o#em*ro de 1--( Ponte "rande /!é>ico9 Outu*rode 1--( $anto )omin3o 9 maio de 1--:= 0a l:n!ua =rancesa; u*um*as4i /aire9 Jul4o de1--' Cairo /53ito9 Janeiro de 1--( Uaoundé /Camar?es9 3osto de 1--( Bouae /Costa

de !arAim9 3osto de 1--(=+ Consel4o 5>ecuti#o !undial da CVX9 cu@o $ecretariado 5>ecuti#o est< em Roma=

10



)uem / e como $e'e ser Aormada a %essoa Due escol4e a CVX comocamin4o de #ida= 6a rica tra@et7ria da CVX até 4o@e em dia9 aComuni$a$e rece*eu uma FnAase mais e>%l2cita=

$em %erder nada dessa riDueza9 tratase a3ora de ol4ar a pessoa9 osu@eitoI %ara entrar na escola dos 5>erc2cios e #i#er o estilo de #ida CVX=

%eda3o3ia de $anto ;n<cio contem%la cada %essoa e a a@uda a colocar tudo o Due é e tem a ser#iço do Reino de )eus= Para isso9a CVX con#idaa #i#er em atitude de dis%oni*ilidade9 dis%osta a transAormar seu modo dea3ir e %ensar9 e>ercitandose em inte3rar constantemente e(peri)n*ia+re,!e(&o e a%&o3. CVX9 dese@ando ser Aiel a essa %eda3o3ia9 Duer Aormar 4omens e mul4eres Due li#remente se oAerecem ao $en4or e K sua;3re@a9 dis%ostos a ser#ir onde Aorem en#iados= 5stes Crit#rios %retendem

ser uma reAerFncia %ara este %rocesso de Aormação=

O so:ro do Es:<rito atra&Bs da 5ist+ria da CV%

tra@et7ria mais recente da Aormação na CVX so* a ins%iração do $en4or e de seu 5s%2rito Aoi se delineando em diAerentes documentos as

ssem*léias !undiais9 o $RV5U9 os Princ2%ios "erais reno#ados emlti%los %ro3ramas e instrumentos de Aormação= 5stas orientaç?es sãouma %<3ina a mais nessa 4ist7ria c4eia de %resença e ação do $en4or ,=

ssim de#em ser lidos e e>%erimentados 6ão como um documento amais9 mas como uma 4umilde tentati#a de reca%itular as 3raças maisrecentes Due marcam este camin4o e dar um %asso a mais na direção da%lena #i#Fncia de nosso carisma CVX=

*artil5ar nossa 5eran.a comum

4ist7ria da CVX9 escrita %elo 5s%2rito9 é inse%ar<#el da 4ist7ria docom%an4eirismo a%ost7lico com a Com%an4ia de Jesus e outras Aam2liasreli3iosas de ins%iração inaciana %ara um maior ser#iço e 3l7ria de )eus=

cola*oração entre a CVX e a Com%an4ia de Jesus Aoi crescendo aolon3o da 4ist7ria=

8 Relacionado ao %aradi3ma %eda373ico inaciano recomendase #er >Pe$a!o!iaInaciana ? e@posição práticaA 9 documento %re%arado em 1--8 %ela Comissão ;nternacional%ara o %ostolado 5ducati#o da Com%an4ia de Jesus – ;CJ5=

, 5ntre os documentos inclu2dos no !aterial de a%oio %ode se consultar os Due sereAerem K 4ist7ria e as ra2zes da CVX=

11



3ora9 de%ois da Con3re3ação "eral 8, da Com%an4ia de Jesus'9 estacola*oração %oderia estreitarse ainda mais9 como conseDEFncia darecomendação9 Aeita %ela Com%an4ia9 de esta*elecer uma re$e apost&licainaciana %ara multi%licar os recursos 4umanos e institucionais K ser#iço damissão de Cristo=

W luz desta cola*oração con#ém ler e colocar em %r<tica estesdocumentos9 destinados aos res%ons<#eis %ela Aormação na CVX9 muitosdos Duais são @esu2tas= Partil4amos com eles a 4erança comum dos5>erc2cios 5s%irituais9 a riDueza de uma lon3a tradição e o dese@o decolocar a #ida9 em missão9 K ser#iço dos outros=

CRIT2RIOS DA 3ORMA4ÃO CV%

01 6este documento dese@amos descre#er o carisma es%ec2Aico daCVX= 67s o a%resentamos como uma #ocação %articular na ;3re@a KDual seus mem*ros res%ondem com um com%romisso de #ida= 5steenAoDue %ermite e>%ressar a sim%licidade e a riDueza9 as ra2zes4ist7ricas e os enriDuecimentos %osteriores deste Carisma %orémnão %retende e>%lo e>austi#amente so* todos seus as%ectos=

"1 a%resentação *aseiase nas e>%eriFncias de nossas

Comunidades 6acionais9 mas ultra%assa o Due eAeti#amente se#i#e em DualDuer Comunidade 6acional= 6ossa #ocação e carismasão um ideal e um desaAio %ara todos n7s= s contri*uiç?es dosmem*ros mais e>%erientes da CVX são necess<rias %ara aa%licação deste documento a cada Comunidade 6acional= !as9de#emos continuar *uscando9 todos @untos9 a constante reno#açãode nossa #ida %essoal e comunit<ria se3undo nosso carisma=

' O documento Cola*oração com os lei3os na !issãoI9 da Con3re3ação "eral 8, daCom%an4ia de Jesus9 incluise no material de a%oio=

1+



I1 A *ESSOA CV%

A1 USCAR E ENCONTRAR A VOCA4ÃO NA IREGA

-. Vo*a%&o Pessoa!

71 5s%eramos Due o mem*ro da CVX se@a uma %essoa Due cola*orena missão de Cristo se3undo sua %r7%ria #ocação na ;3re@a= >0ossaComuni$a$e / #orma$a por cristãos ? <omens e mul<eres7 a$ultose +o'ens7 $e to$as as con$içes sociais ? )ue $ese+am se!uir a9esus Cristo mais $e perto e tra*al<ar com Ele na construção $oReino7 e )ue recon<eceram na Comuni$a$e $e Vi$a Cristã sua

'ocação particular na I!re+a.ABPG "D

$1 O Aundamento da Aormação e reno#ação da CVX é o 'alor $e ca$a pessoa e a con#icção de Due cada um tem uma 'ocação $i'inaDue a*raça todas as dimens?es de sua e>istFncia= $omosc4amados %or )eus 5le tem a iniciati#a9 mas res%eita nossali*erdade= %essoa desco*re este c4amado Duando escuta eassume como seus os dese@os de )eus= 5sse c4amado de )eus é a#ocação9 Due se maniAesta em nossas inclinaç?es mais %roAundas e

em nossos dese@os mais autFnticos= res%osta li#re ao c4amado de)eus d< sentido e di3nidade K nossa e>istFncia=

)1 Com%reender nossas #idas %essoais9 Aamiliares9 %roAissionais ecidadã9 como res%osta K #ocação do $en4or si3niAica li*ertarnosdo Aatalismo resi3nado %erante as situaç?es em Due nosencontramos= e#anos a rea3ir contra o conAormismo9 Due %rocuraim%ornos um estado e um estilo de #ida

-1 Cada indi#2duo encontra em sua #ocação %essoal o modo concretode #i#er a 'ocação uni'ersal da Aam2lia 4umana9 Due é c4amada Kcomun4ão com o Pai %or meio do Gil4o no 5s%2rito de amor=Vi#endo se3undo sua %r7%ria #ocação9 como res%osta de amor aoc4amado do $en4or9 a %essoa realiza %ro3ressi#amente seu destinoK comun4ão %lena com )eus e com a Aam2lia 4umana=

( Princ2%ios "erais da Comunidade de Vida CristãI9 a%ro#ados %ela ssem*léia

!undial da CVX em "uadala@ara9 sem setem*ro de 1--09 e conAirmados %ela $anta $é emdezem*ro do mesmo ano=

18



81 6este documento a CVX é a%resentada como uma #ocação%articular na ;3re@a= !as a #ocação K CVX s7 %ode ser entendida Kluz da #ocação Aundamental de todos os cristãos=

/. Vo*a%&o Crist&

/1 #ida cristã é a res%osta ao c4amado de Jesus %ara se3u2lo e ser transAormados %or seu 5s%2rito1 5ste é o %ro@eto do Pai Due nos%redestinou em CristoM= Cristo nos con#ida a se3u2lo em sua #ida eem sua morte9 adotando9 3raças ao 5s%2rito9 seus mesmossentimentos e atitudes9 e>%ressados nas *ema#enturanças:9 %ara%assar9 n7s tam*ém9 da morte %ara a #ida #erdadeira-=

91 O $en4or nos con#ida K sua intimidade109 e a cola*orar com 5le emsua missão de anunciar a Boa 6o#a e %romo#er o Reino de )eus11=

0#1 Por meio da Aé res%ondemos ao c4amado do $en4or9 acol4endosua %ala#ra e o dom de seu 5s%2rito9 %elo Dual o Pai nos consa3ra%ara a missão de Cristo sacerdote9 %roAeta e rei= O *atismo é o sinalsacramental desta inserção no cor%o de Cristo9 Due é a ;3re@a9comunidade de seus disc2%ulos=

001 O c4amado de )eus se insere na trama das caracter2sticas naturaise das circunstYncias da 4ist7ria %essoal e social da Dual somossu@eitos ati#os=

0"1 #ocação cristã é um con#ite a reor$enar toda a #ida %ondo Jesusno centro dela= 6a #ocação cristã encontrase a ins%iração %araescol4er um no#o estilo de #ida9 a Aorça %ara %erse#erar na

M 5m Cristo9 )eus nos escol4eu antes da criação do mundo9 %ara camin4ar no amor=== eser seus Ail4os adoti#os %or Jesus Cristo=I Z 5A= 19 ,'[=

: !t= '9 81+=-

=== Duero con4ecFlo9 con4ecer o %oder de sua ressurreição e %artici%ar de seus soArimentosaté tornarme semel4ante a ele em sua morte9 de modo Due eu tam*ém %asse da morte %araa #idaI= ZGl 89 1011[=

10

=== c4amo#os ami3os9 %or Due tudo Due ou#i de meu Pai #olo Aiz con4ecer= 6ão Aostes #7sDue me escol4estes9 mas eu Due #os escol4i=I ZJo= 1'9 1' 1([

11 ===como o Pai me en#iou9 assim tam*ém eu #os en#io=I ZJo= +09 +1[=

1,



#ocação e a ale3ria %ara anunciar a Boa 6o#a aos %o*res 1+9 %araamar e %erdoar=

071 Nos adultos Due tFm deAinida sua #ida Aamiliar e %roAissional9 a

%er3unta so*re como se3uir a Jesus aAetar< %erante tudo ao mo$o$e 'i'er os com%romissos até c4e3ar a uma transAormação%roAunda e 3radual das relaç?es com os outros9 com os meiosmateriais e consi3o %r7%rios= 6a lin3ua3em de ;n<cio a res%osta aessa %er3unta le#a consi3o a emen$a ou re#orma $e 'i$a.

0$1 Nos 6o&ens Due ainda não deAiniram claramente o Due Duerem ser e Aazer na #ida9 a a %er3unta so*re como se3uir a Jesus não s7 osle#ar< a um no#o mo$o $e 'i$a mas sim os a@udar< a tomar decis?es mais li#res so*re suas opçes $e #ida /Aormar umaAam2lia9 o celi*ato9 o sacerd7cio ou a #ida reli3iosa9 a %roAissão=

0)1 #ocação est< intimamente #inculada K missão @< Due9 conAorme#ão se a%roAundando os laços de amizade com o $en4or9 #ai l4esconAiando uma missão= #ocação tem sua ori3em na a%arição de)eus em suas #idas e necessita um tem%o mais ou menos%rolon3ado %ara ir transAormando o coração9 #inculandoototalmente a Cristo= missão Due l4es conAia Cristo é um dese@o%roAundo9 %ermanente e crescente Due nasce deste #2nculo18=

0-1 Os mem*ros da CVX recon4eceram nesta Aorma de #ida cristã sua#ocação %articular na ;3re@a= #ocação sin3ular dos mem*ros daCVX tem uma relação es%ecial com o discernimento de sua missãoa%ost7lica9 ou se@a9 do ti%o de ser#iço Due cada cristão é c4amadoa %restar na ;3re@a %ara a e#an3elização do mundo=

0. Vo*a%&o espe*ia! 1 CVX.

081 #ocação K CVX es%eciAica a #ocação uni#ersal do cristãomediante trFs caracter2sticas %rinci%ais

7101 Voca.ão Inaciana

1+ c ,9 1,+1

18

Constituiu o 3ru%o dos doze %ara Due Aossem seus com%an4eiros e %ara en#iarl4es a%re3ar=I

1'



0/1 O carisma CVX e sua es%iritualidade são inacianos= Os 5>erc2cios5s%irituais de $anto ;n<cio constituem a Aonte es%ec2Aica destecarisma e o instrumento caracter2stico desta es%iritualidade1,=

091 Os Princ2%ios "erais reAorçam o car<ter inaciano da CVX9 come>%ress?es Due %ercorrem todo o te>to e Due remetem Ke>%eriFncia dos E@erc:cios ou ao carisma inaciano= Gazem ressaltar a centralidade de Jesus Cristo e e>%licitam a reAerFncia Ks ori3ensinacianas do camin4o e modo de %roceder CVX9 su*lin4ando aim%ortYncia do $iscernimento apost&lico9 %ara a*rirse aosc4amados mais ur3entes e uni#ersais do $en4or9 como meioordin<rio %ara a tomada de decis?es=

"#1 Os traços da Cristolo!ia Inaciana conAi3uram o estilo de #ida CVXaustero e sim%les9 solid<rio com os mais %o*res e com osmar3inalizados9 inte3rando contem%lação e ação9 em tudo amandoe ser#indo9 e com discernimento= 5sta Cristolo3ia inaciana *rota daContem%lação da 5ncarnação9 onde se maniAesta a missão deJesus *rota de contem%lar a 5le9 en#iado %elo Pai %ara sal#ar omundo e Due c4ama %essoalmente %ara cola*orar com 5le aDuelesDue entre outros se recon4ecem Aracos e %ecadores= $ur3e dose3uimento de Jesus9 Rei eterno9 Due se des%o@ou de si %r7%rio 1'

%ara le#ar uma #ida de %o*reza e 4umil4aç?es da união com 5leem sua %ai>ão e ressurreição9 onde se maniAesta a Aorça do 5s%2ritoDue d< Aorma K ;3re@a como Cor%o de Cristo=

"01 es%iritualidade inaciana e>%lica tam*ém o caráter mariano docarisma CVX= O %a%el de !aria na CVX é o mesmo Due tem nos5>erc2cios e na e>%eriFncia es%iritual de ;n<cio= mãe de Jesus éuma %resença constante ao lado de seu Gil4o9 tanto comomediação9 Duanto como ins%iração e modelo de res%osta ao seu

c4amado e de cola*oração em sua missão=""1 W luz da e>%eriFncia Aundante dos 5>erc2cios9 a CVX tem como

o*@eti#o a inte3ração da Aé com a #ida em todas as suasdimens?es %essoais9 Aamiliares9 sociais9 %roAissionais9 %ol2ticas eeclesiais=

1, nossa #ocação nos con#oca a #i#er esta es%iritualidade9 Due nos a*re e nos dis%?ea todos os dese@os de )eus em cada situação concreta de nossa #ida cotidianaI ZP" '[=

1' Gil +9 M=

1(



"71 es%iritualidade dos 5>erc2cios reAorça os traços caracter2sticos detoda #ocação cristã=

"$1 O >ma!isA inaciano DualiAica nossa res%osta K #ocaçãouni#ersal K santidade como uma *usca da maior 3l7ria de)eusI9 se3uindo Cristo1( mais de %erto mediante o*laç?es demaior estima e #alorI=1M

")1 Por outro lado9 na es%iritualidade inaciana Cristo se re#elacomo 4omem %ara os outrosI e seu se3uimento se realiza noser#iço aos irmãos9 com um car<ter marcadamenteapost&lico #isando o Reino de )eus= Os mem*ros da CVX

são cristãos )ue $ese+am se!uir a 9esus Cristo mais $e perto e tra*al<ar com Ele para a construção $o ReinoI=1:

"-1 Ginalmente acentuase o caráter eclesial do ser#içoa%ost7lico @< Due se trata de uma missão rece*ida de Cristona ;3re@a e %or meio da ;3re@a= >, união com Cristo le'a união com a I!re+a na )ual Cristo continua a)ui e a!ora suamissão sal'a$oraA 1F=

"81 caracter2stica inaciana da Comunidade CVX e de seus mem*rosse e>%ressa tam*ém %elo uso 4a*itual9 dos meios inacianos deoração9 e>ames9 a#aliação9 discernimento a%ost7lico %essoal ecomunit<rio e na %artici%ação AreDEente dos sacramentos=+0

71"1 Voca.ão Comunit=ria1

1(

P" ,=1M 55 -M9 10,9 etc=

1: P" ,=

P" (=

1- O e>em%lo e a o*ra de ;n<cio são como um tronco Aecundo no @ardim da ;3re@a= O ramo%rinci%al Due sai desse tronco é a Com%an4ia de Jesus= !as inaciano não se identiAica com @esu2tico= es%iritualidade dos 5>erc2cios alimenta muitas outras Aam2lias reli3iosas e 3ru%oslei3os9 cada um e>%ressando determinadas #irtualidades do mesmo carisma inaciano= 5ntre

eles ocu%aram um lu3ar es%ecial as Con3re3aç?es !arianas9 antecessoras da Comunidadede Vida Cristã=+0

1M



"/1 Os mem*ros da CVX #i#em a es%iritualidade inaciana tendo comoreAerFncia a comunidade+1= a@uda dos irmãos e irmãs Due%artil4am a mesma #ocação é um Aator essencial %ara a crescenteAidelidade de cada um K sua %r7%ria #ocação e missão= Por outrolado9 a mesma comun4ão Araterna entre os mem*ros dacomunidade é constituti#a do testemun4o a%ost7lico da CVX=

"91 , #im $e preparar mais e#icamente nossos mem*ros para umtestemun<o e um ser'iço apost&licos7 especialmente em nossoam*iente coti$iano7 reunimos em comuni$a$e pessoas )ue sentemuma necessi$a$e mais ur!ente $e unir sua 'i$a <umana7 em to$asas suas $imenses7 com a plenitu$e $e sua #/ cristã7 $e acor$ocom nosso carisma.A 22

7171 Voca.ão Lei,a1

7#1 CVX não é deAinida nos Princ2%ios "erais como uma associaçãode lei3os9 mas como uma associação de Aiéis= >0ossa comuni$a$e/ #orma$a por cristãos H <omens e mul<eres7 a$ultos e +o'ens7 $eto$as as con$içes sociaisA =+8

701 !as na eta%a de maturidade9 e a %artir do com%romisso

%ermanente9 a #ocação CVX é laical9 e como tal tem o*@eti#os ecaracter2sticas es%ec2Aicas >Em resposta ao c<ama$o )ue Cristonos #a7 procuramos atin!ir esta uni$a$e $e 'i$a a partir $o mun$oem )ue 'i'emosA.2"

+1 dimensão comunit<ria da #ocação CVX ser< e>%osta mais am%lamente em umca%2tulo es%ecial /n& 1,+ e se3uintes =

++ P" ,=

++

+8 P" ,=

+, Pio X;; em 1-,( dizia os Aiéis9 e mais %recisamente os lei3os9 se encontram na lin4amais a#ançada da #ida da ;3re@a %or eles a ;3re@a é o %rinc2%io #ital da sociedade 4umana=Por tanto eles9 es%ecialmente eles9 de#em ter consciFncia9 cada #ez mais clara9 não somentede %ertencer K ;3re@a9 mas de ser ;3re@aI Z$ 8:9 1-,(9 1,-[=

O car<ter secular é %r7%rio e %eculiar dos lei3os==== os lei3os %ertence %or #ocação %r7%ria*uscar o Reino de )eus tratando e ordenando9 se3undo )eus9 os assuntos tem%orais= Vi#emno mundo9 isto é9 em todas e cada uma das ati#idades e %roAiss?es9 assim como nascondiç?es ordin<rias da #ida Aamiliar e social com as Due sua e>istFncia est< como

entretecida= li são c4amados %or )eus a cum%rir sua %r7%ria o*ri3ação9 3uiandose %eloes%2rito e#an3élico9 de modo Due9 i3ual a le#edura9 contri*uam a %artir de dentro KsantiAicação do mundo e deste modo descu*ram a Cristo aos outros9 *ril4ando9 %erante tudo9

1:



2. Per,i! da Pessoa CVX

7"1 #ocação K CVX su%?e no candidato certos reDuisitos9 Due sãoAundamentalmente os mesmos Due Aazem a al3uém idneo %ara ae>%eriFncia dos 5>erc2cios 5s%irituais= 5sta idoneidade consiste nocon@unto de condiç?es %essoais Due Aacilitam a e>%eriFncia doencontro com )eus na #ida= 6ão se trata tanto de atitudes maduras

@< adDuiridas9 moti#adas ineDui#ocamente %elo amor9 como detraços %romissores9 ainda Due a%areçam9 no momento9 imaturos=;n<cio usa a e>%ressão >ter su+eitoA %ara desi3nar esta idoneidade=er su+eitoA é al3o dinYmico a %essoa #ai se Aazendo su@eitoI ou%ode ir se deteriorando como tal a#ança ou retrocede9 mas nunca%ermanece estaticamente onde est<=

771 6as anotaç?es+' nos encontramos com um retrato do e>ercitanteadulto Due é9 simultaneamente9 %onto de %artida e %onto dec4e3ada= o m2nimo Due ;n<cio e>i3e %ara iniciar a a#entura e étam*ém9 em sua %lenitude9 o resultado da mesma= Dueles traçosDue um dia serão a caracter2stica determinante da %essoa9 de#erãoestar %resentes9 de al3um modo9 desde o in2cio= ;n<cio ada%ta#a os5>erc2cios Ks %ossi*ilidades de cada um9 mas9 ao mesmo tem%o9

recomenda#a Due não se oAerecesse o tema da eleiçãoindiscriminadamente= o descre#er o candidato com as condiç?es%ara Aazer os 5>erc2cios 5s%irituais9 tam*ém se descre#e a %essoa%ronta %ara >em tu$o amar e ser'ir a sua Ji'ina 6a+esta$eA 2D . 5stessão tam*ém os traços da %essoa idnea %ara ser mem*rocom%rometido da CVX=

com o testemun4o de sua #ida9 com sua Aé9 sua es%erança e caridade= eles9os Due estãoestreitamente #inculados9 de tal maneira9 Due se realizem continuamente se3undo o es%2ritode Jesus Cristo e se desen#ol#am e se@am %ara a 3l7ria do Criador e Redentor I /" 81=

)este modo9 o mundoI se con#erte no cam%o de ação e no meio %ara a realização da#ocação cristã dos Aiéis lei3os9 %orDue ele mesmo est< destinado a dar 3l7ria a )eus Pai emCristo= O Conc2lio %ode indicar9 então9 Dual é o sentido %r7%rio e %eculiar da #ocação di#inadiri3ida aos Aiéis lei3os= 6ão Aoram c4amados a a*andonar o lu3ar Due ocu%am no mundo===mas sua #ocação aAeta %recisamente sua situação intramundana=== )este modo9 o ser e oa3ir no mundo são %ara os Aiéis lei3os não s7 uma realidade antro%ol73ica e sociol73ica9 mastam*ém9 e es%eciAicamente9 uma realidade teol73ica e eclesialI /C4ristiAideles aici 1'=

+'

55 1+0=+( 55 +88=

1-



7$1 Os traços Due de#em estar %resentes9 de al3um modo9 na %essoaidnea %ara a e>%eriFncia inaciana são de dois ti%os

7)1 A :artir do :onto de &ista 5umano

Capa $e aceitar a reali$a$e sens2#el ao mundo social e%ol2tico em Due #i#e9 com %otencial %ara comunicarse e%restar um ser#iço si3niAicati#o aos outros=

Com !ran$es $ese+os de #i#er a #ida com entusiasmo edinamismo ainda Due %or al3um tem%o misturados comam*iç?es %essoais=

Com in)uietação7 insatisAeito consi3o mesmo e com seu%eDueno mundo9 mas ca%az de e#oluir e de mudar tanto seus%ontos de #ista9 como seu modo de #i#er=

7-1 No Hue se re?ere à e:eriJncia :rB&ia de Deus

Basicamente al3uém mo'i$o pelo $ese+o2K de encontrar ese3uir ao $en4or Jesus+:

Enamora$o $e 9esus e $e sua missão com Duem dese@aesta*elecer uma relação %essoal9 %roAunda e ca%az dereorientar9 e corri3ir9 se Aor %reciso9 suas %r7%riasnecessidades e as%iraç?es9 as Aeridas e as AraDuezas

ue se recon<ece peca$or %orém amado9 redimido eescol4ido %or Cristo

+M O dese@o é al3o Aundamental %ara $anto ;n<cio= Para ele9 o ser 4umano eraAundamentalmente sua ca%acidade de dese@ar e considera#a uma %essoa como al3uém commuita ca%acidade de crescer em santidade e em Arutos a%ost7licos Duanto maior era suaca%acidade de dese@ar= O dese@o %ara $anto ;n<cio é im%ulso de #ida= essa noção #ital99esse mo#imento #ital Due nos Aaz dis%on2#eis %ara Duerer9 son4ar9 a3ir9 amar= O ser 4umanoé esse ser de dese@o dese@ar a @ustiça9 a %az9 o amor= )ese@ar a )eus= \uanto mais alar3aessa ca%acidade interior de dese@ar9 mais %re%arado est< %ara Due )eus a satisAaça e a%reenc4a= Por isso $anto ;n<cio considera#a Due uma %essoa com 3randes dese@os9 aindaDue Aosse um 3rande %ecador9 esta#a a%ta %ara Aazer os 5>erc2cios9 %orDue %ara ele a #idaes%iritual não é um cum%rimento de re3ras e normas9 mas sim um dese@o a*erto e e>%osto9Due o $en4or %ode mo#er9 atrair9 aumentar e enc4er=

+: Constituiç?es 10+=

+0



,*erto s necessi$a$es $os outros7 dis%osto a ser#ir e acola*orar com todas as iniciati#as Due %rocuram criar ummundo mais 4umano e mais di#ino

ue se sente mem*ro responsá'el $a I!re+a7 identiAicado comsua mensa3em e com%rometido com sua missão=

)1 Peda3o3ia da CVX para en*ontrar e se3uir a pr4pria5o*a%&o

781 , #ormação $os #i/is lei!os tem como o*+eti'o #un$amental o$esco*rimento ca$a 'e mais claro $a pr&pria 'ocação e a$isponi*ili$a$e sempre maior para 'i'LHla no cumprimento $a

pr&pria missão.A 2F

7/1 6o %rocesso de desco*rimento da CVX como #ocação %articular de#emse considerar diAerentes as%ectos= 5m %rimeiro lu3ar9 ascaracter2sticas Due se reDuerem da %essoa Due dese@a se3uir esta#ocação= 5m se3undo lu3ar9 os meios Due suscitam e des%ertamessas caracter2sticas e Due a@udam a recon4ecer Due )eus c4ama%ara se3uir o estilo de #ida %r7%rio da CVX= 5stes elementos da%eda3o3ia #ocacional da CVX encontramse *asicamente nos5>erc2cios 5s%irituais=80

)101 *a:el central dos Eerc<cios Es:irituais no discernimento&ocacional

791 O discernimento da #ocação %articular realizase9 so*retudo9 nos5>erc2cios 5s%irituais= 6eles encontramos tanto as %ers%ecti#asAundamentais Due enDuadram a eleição de um estilo de #ida cristã9como os momentos deste %rocesso de discernimento #ocacional=

$#1 Os 5>erc2cios 5s%irituais são Aundamentais e constituti#os na#i#Fncia da #ocação CVX= $ão >a #onte e o instrumentocaracter:stico $e nossa espirituali$a$eA 81= Portanto9 não se %ode

+- C4ristiAideles aici9 ':

80 Os 5>erc2cios são %ara #encerse a si mesmo e ordenar sua #ida===I Z55 +1[ são %ara=== %rocurar e %er3untar em Due estado ou 3Fnero de #ida Duer sua )i#ina !a@estade ser#irse de n7sI Z55 18'[ são escola e>2mia %ara sentir e res%onder ao c4amado de )eus9 %ara#i#er em escuta e res%osta 3enerosa ao $en4or Due nos c4ama e en#ia= Os 5>erc2cios nos

%re%aram %ara #i#er a #ida como #ocaçãores%ostaI=81 P" '=

+1



com%reender e muito menos #i#er a #ocação CVX9 sem %assar %elae>%eriFncia dos 5>erc2cios=

$01 6o in2cio do li#ro dos 5>erc2cios9 $anto ;n<cio deAine o Due entende%elo método Due )eus o ins%irou e 3raças ao Dual %de a@udar atantos >por esta e@pressão7 E@erc:cios Espirituais7 enten$eHse)ual)uer mo$o $e e@aminar a consciLncia7 me$itar7 contemplar7orar 'ocal ou mentalmente7 e outras ati'i$a$es espirituais7 $e )uea$iante #alaremosA 32 =

$"1 5m resumo9 os 5>erc2cios são9 %ara ;n<cio9 todo modo dee>ercitarI o es%2rito= se3uir9 @ustiAica sua deAinição dizendoPor)ue7 assim como passear7 camin<ar e correr são e@erc:cios

corporais7 tam*/m se c<amam e@erc:cios espirituais os $i#erentesmo$os $e a pessoa preparar e $ispor para tirar $e si to$as asa#eiçes $esor$ena$as7 e7 ten$oHas a#asta$o7 procurar e encontrar a 'onta$e $e Jeus7 na $isposição $e sua 'i$a para o *em $amesma pessoa.I

$71 Para ;n<cio9 %ortanto9 é claro Due assim como um cor%o Due não see>ercita %erde a a3ilidade e mo#imento9 assim tam*ém com oes%2rito9 Due necessita colocarse em ação %ara dar tudo de si e

res%onder %lenamente K *usca de %lenitude Due tem Arente a si=

$$1 Comunidade de Vida Cristã9 Aiel ao es%2rito inaciano Due ains%ira9 dese@a Due seus mem*ros se@am %essoas <3eis em es%2rito9%essoas Due se e>ercitam constantemente %ara escutar semdemora aos c4amados de )eus e res%onder a eles com todo seuser=

$)1 e>%eriFncia ori3inal com%leta dos 5>erc2cios 5s%irituais9 tal como

conce*eu $anto ;n<cio9 é Aeita a%ro>imadamente em um mFs9 emsilencia9 con#ersando somente com outra %essoa9 Due é o assessor ou orientador es%iritual= 6esse conte>to é %oss2#el9 ao e>ercitante9e>%erimentar os diAerentes modos de orar9 de e>aminarse e decontem%lar o Due ;n<cio %ro%?es9 reAletir so*re eles e tirar %ro#eitoI9 ou se@a9 %erce*er o Due o $en4or dese@a Due Aaça9 como#ocação e ação a%ost7lica=

8+ 55 1=

++



$-1 o lon3o de Duatro semanas dos 5>erc2cios9 de%ois de enArentarsecom a realidade de ser criatura amada %or )eus e sem d#ida%ecadora9 o e>ercitante é %osto diante da %essoa de Jesus Cristo9 aDuem de#er< se3uir em %rocesso de crescente intimidade9 dis%ostoa ser e Aazer no mundo o Due Jesus é e Aaz9 assumindo %ortanto asconseDEFncias deste ser e a3ir=

$81 J< desde a é%oca de ;n<cio9 e com maior razão nas modernascircunstYncias da #ida9 muitas #ezes não é %oss2#el9 so*retudo %araos lei3os9 Aazer a e>%eriFncia dos 5>erc2cios em trinta dias9 talcomo a %ro%s ;n<cio= Por isso9 os 5>erc2cios %odem ser ada%tadosKs diAerentes circunstYncias de cada %essoa9 Aazendose em #<riaseta%as mais curtas ou ainda na #ida cotidiana9 %orém com

seriedade e critério9 sem saltar nen4uma das eta%as do itiner<rioinaciano= 5stes 5>erc2cios ada%tados %or eta%as ou na #idaordin<ria são uma e>%eriFncia #erdadeiramente inaciana=

$/1 ma #ez Aeitos e assimilados9 os 5>erc2cios 5s%irituais %roduzemcomo Aruto maior a a%rendiza3em e a a%licação de um no#o estilode #ida= Tudo o Due se #i#eu intensamente ao lon3o das Duatrosemanas9 em termos de %ro>imidade K %essoa de Jesus e a suamaneira de ser em termos de a%rendiza3em do discernimento das

moç?es do 5s%2rito na #ida cotidiana em termos de c4e3ar a ser em #erdade um contem%lati#o na açãoI9 tudo isso9 #ai reAazendoo estilo de #ida da %essoa9 Aazendo Due se@a e atue mais em acordoaos dese@os do $en4or %ara a im%lantação de seu Reino=

$91 CVX es%era Due seus mem*ros se@am %essoas orantes9 comca%acidade de escutar os dese@os de )eus9 com sensi*ilidades %aradiscernir entre os muitos c4amados da #ida9 Dual é o maisadeDuado ao %ro@eto do Reino de )eus= 5 %or isso %?e a sua

dis%osição a escola dos 5>erc2cios Due são9 se3undo uma carta domesmo $anto ;n<cio a !anuel !iona9 >tu$o $e mel<or )ue eu nesta'i$a posso pensar7 sentir e enten$erM assim para o <omem po$er apro'eitar a si mesmo como para po$er #ruti#icarM a+u$ar eapro'eitar a muitos outrosA.33

)#1 Para os mem*ros CVX9 %ortanto9 os 5>erc2cios 5s%irituais não sãouma e>%eriFncia o%cional9 Due se %ossa ou não Aazer9 ou Due uma#ez Aeita9 %ertença aos arDui#os do %assado= $ão uma e>%eriFncia

88 1( de no#em*ro de 1'8(=

+8



Aundante e #italizante9 constituti#a de sua %r7%ria #ocação= mae>%eriFncia9 %or outro lado9 a Dual 4a#er< de se retornar sem%re9cu@a marca em cada um e em cada uma é necess<rio culti#ar9alimentar e reno#ar constantemente=

)01 Os 5>erc2cios não são uma e>%eriFncia Due culminaI ao términoda #ida a%ost7lica9 mas uma e>%eriFncia inicial decisi#a %ara ao%ção a%ost7lica %essoal9 Due se ir< atualizando ao lon3o de toda a#ida=

)10101 N<&eis do c5amado de Deus

•

O *AI c5ama à &ida randeKa do ser 5umano)"1 o darnos o ser9 o Pai nos c4ama9 4omens ou mul4eres9 a realizar uma tareAa #i#er K ima3em e semel4ança de sua8,9 ser Aecundos emulti%licarnos9 enc4er e su*meter a terra9 recon4ecer a *ondaderadical de todas as coisas= O 6o#o Testamento re#ela toda a3randeza do ser 4umano9 Due criado em Cristo9 é c4amado K #idadi#ina em comun4ão com o Pai %or meio do Gil4o no 5s%2rito deamor=

)71 O Princ:pio e =un$amento nos re#elam Due somos c4amados a ser dialo3antes9 a recon4ecer os dons e a %resença de )eus em tudo na sade ou na doença9 na riDueza ou na %o*reza9 com 4onras ousem elas – e a res%onderl4e9 como Jesus9 com o lou#or9 are#erFncia e o ser#iço=8'

)$1 Primeira Semana le#a a conArontar o %lano de )eus so*re n7scom a realidade do %ecado e da morte9 Due marcam nossae>istFncia %essoal e coleti#a= 6o di<lo3o da miseric7rdia

conAessamos 4umildemente nosso %ecado e rece*emos comconAiança e 3ratidão o %erdão de )eus9 Due nos sal#a %or meio deJesus Cristo= e>%eriFncia do amor de Cristo Due morre na cruz%ara Due #i#amos a #ida no#a em seu 5s%2rito le#a o e>ercitante a%er3untarse >ue $e'o #aer por CristoA e continuar assim o restodos 5>erc2cios=

8, Ver "en 19 +(80

8' Ver 55 +8=

+,



))1 5ste di<lo3o de #ida o %rolon3amos diariamente no e@ame $econsciLncia onde recon4ecemos os *eneA2cios rece*idosI nascoisas9 nas %essoas e nos acontecimentos8(= 5ste é um modo de#i#er no dia a dia a Contem%lação %ara alcançar o amor9 Due nosAaz pe$ir con<ecimento interno $e tanto *em rece*i$o7 para )ueeu... possa em tu$o amar e ser'ir a sua $i'ina ma+esta$e3K .

• JESUS CRISTO chama para estar com Ele e seguilo

)91 e>%eriFncia Aundamental de ser sal#o e li*ertado %or Cristo daescra#idão do %ecado8:9 suscita em n7s o dese@o de cola*orar com5le na instauração do Reino8-= )e Aato o Rei eterno nos c4ama aestar com 5le e a tra*al4ar com 5le9 se3uindoo no soArimento e na3l7ria= 5star com Jesus e se3u2lo no tra*al4o do Reino constituemuma o%ção nica e inse%ar<#el= $e3uir o $en4or si3niAica9 %ois9Duerer con4ecFlo sem%re mais9 enamorarse mais e mais d]5le9 eacom%an4<lo em sua missão,0= Todas as Contem%laç?es dos5>erc2cios9 orientamse nesse sentido=

-#1 5sta o%ção %or Cristo e o tra*al4o do Reino si3niAicam %ara ;n<cioo%tar %elo Cristo total= Con4ecer9 amar e ser#ir os irmãos e irmãs écon4ecer mais a Aundo9 amar mais e ser#ir mel4or a Cristo9 Due é a

#ida #erdadeiraI,1 é AazFlo crescer é contri*uir %ara reconciliar

8( Ver 55 ,8=

8M 55 +88+8,=

8: 55 '8= 1. $emana dos 5>erc2cios costuma ser c4amada de $emana do PecadoI=$eria mais a%ro%riado denomin<la $emana da !iseric7rdiaI9 $emana da $al#açãoI= 6a#erdade9 o centro dessa 1. semana é a e>%eriFncia de )eus como )eus $al#ador e

i*ertador= 5 a e>%eriFncia 4umana como e>%eriFncia de ser um %ecador sal#o e %erdoado=5ssa re#elação se d< na Ai3ura do Cristo cruciAicado /55 '8= )iante d^5le9 santo ;n<cioensina ao ser 4umano a %er3untarse O Due AizL O Due AaçoL O Due Aarei %or CristoL WDuele ou KDuela Due esta#a %erdido e encerrado nos a*ismos escuros de seu %r7%rio eu9 asal#ação se a%resenta como sa2da de si9 #ia3em em direção ao outro= O %ecador Due seencontra#a %erdido e sem sa2da ressoa a3ora9 como oAerenda de li*erdade e sal#ação9 aoc4amado do Rei eterno= Res%onder a ele não somente com @u2zo e razão9 mas entre3andose%or inteiro é o camin4o de li*ertação %ara o 4omem e %ara a mul4er=

8- Ver 55 -'=

,0 Ver 55 10,

,1 Ver 55 18-

+'



com 5le e n]5le todas as coisas até Due o Pai se@a tudo em todas ascoisas,+=

-01 %ro%osta da CVX est< marcada %or esta 3rande o%ção dese@ar se3uir a Jesus Cristo mais de %erto e tra*al4ar com 5le %ara aconstrução do Reino,8=

• O ES!"RITO S#$TO move para uma maior %i&eli&a&e no

seguimento

)91 ;n<cio era um %eda3o3o Due a%rendia da e>%eriFncia= $uaes%iritualidade não %arte de %rinc2%ios a*stratos de %erAeição9 mas

do concreto de um )eus %r7>imo e transcendente9 Due se dei>ae>%erimentar na #ida= O e>ercitante de#e a*ordar a decisão maistranscendental9 a de encontrar o esta$o ou !Lnero 'i$a )ue Jeusnosso Sen<or o#erecer sua escol<aA ""9 com uma metodolo3ia *emconcreta contem%lando a #ida de Cristo e estando9 ao mesmotem%o9 muito atento a seus %r7%rios sentimentos e moç?esinteriores9 @< Due %or elas l4e Aala e o mo#e o 5s%2rito de )eus=

-#1 e>%eriFncia de consolaç?es e desolaç?es e dos #<rios es%2ritos,'

ocu%a um lu3ar Aundamental nas eleiç?es inacianas= O con@unto de!editaç?es e de Re3ras %ara a eleição,( orientase no sentido deiluminar e discernir essas e>%eriFncias= Contudo9 tratase sem%rede e>%eriFncia9 e não de a*straç?es #oluntaristas9 %orDue ;n<cio s7est< satisAeito Duando é >o Cria$or o )ue a!e ime$iatamente com acriatura e a criatura com seu Cria$or e Sen<orA "K =

)101"1 Os momentos do discernimento &ocacional

-01 6os 5>erc2cios9 ;n<cio Aala de Aazer uma sã e *oa elei.ão do

:r+:rio estado de &ida1 eleiçãoI de#e ser uma res%osta li#re e

,+ Ver 1 Cor 1'9+:

,8 Ver P" ,

,, Ver 55 18'

,' Ver 55 1M(

,( Ver 55 18'1(: 1(-1:-

,M Ver 55 1'

+(



3enerosa de nossa %arte a uma #ocaçãoI Due #em de )eus= ;n<cionos indica a maneira de dis%ornos interiormente %ara escutar oc4amado do $en4or9 e de com%ortarnos de acordo com o modo%elo Dual )eus se Aaz ou#ir=

-"1 H< Due se distin3uir entre dois o*@eti#os

)iscernir os estados de #idaI #ida laical /na CVX ou se3undooutro camin4o es%iritual #ida reli3iosa ou sacerdotal=

)iscernir os estilos de #idaI,:= Para isto é c4a#e a relaçãoentre o su@eito e seus %oss2#eis conte>tos de #ida /Aam2lia9ami3os9 comunidade9 estudos9 tra*al4o==== 6em todos osconte>tos são Aa#or<#eis ao crescimento %essoal9 comotam%ouco ao crescimento em li*erdade %ara discernir osestados de #ida= %reciso Aacilitar este discernimento comestilos de #ida Due Aa#oreçam o crescimento= !uitas #ezes o%rocesso Aica a meio camin4o %or Aalta de cuidado e3enerosidade nestes %rimeiros %assos=

-71 O discernimento da #ocação é um %rocesso tem eta%as Due é%reciso res%eitar e con4ecer= 5stas eta%as não são lineares 4< ummo#imento dialético entre elas9 %osto Due9 entram em @o3o a 3raça

e a li*erdade=

-$1 Por um lado9 é necess<rio $isporHse mediante certas atitudeses%irituais9 Due são %réreDuisitos %ara uma *oa eleição

ssimilar os critérios de Cristo=,-

)ecidirse coerentemente de acordo com a #ontade de )eus='0

)ei>ar Due os aAetos se centrem em )eus9 amando a Jesuscom um coração li#re e a%ai>onado

-)1 6o %rimeiro 3rau de 4umildadeI mediante a o%çãoAundamental %ara o*edecer em tudo K lei de )eus 6osso$en4or9 de tal maneira Due=== ainda Due Aosse %ara /sal#ar a

,: Ver 55 1:-

,- Ver )uas Bandeiras9 55 18(1,:

'0 Ver Bin<rios9 55 1,-1'M /TrFs classes de 4omens

+M



%r7%ria #ida tem%oral9 eu não co3itaria em trans3redir ummandamento=== Due me o*ri3ue so* %ecado mortalI'1=

--1 6o se3undo 3rau de 4umildadeI9 c4e3ando a sentirseindiAerente e li#re em relação a todos os *ens criados9 demaneira Due em nen4uma circunstYncia se %on4a seDuer aco3itar de cometer um %ecado #enial9 ou se@a9 de resistir #oluntariamente K #oz de )eus9 ainda em coisas menores'+=

-81 6o terceiro 3rau de 4umildadeI'89 *uscando o ma!is7 comuma crescente identiAicação aAeti#a e eAeti#a com o 5s%2ritode Cristo %o*re e 4umilde=

-/1 Por outro lado9 é necess<rio *uscar com dili3Fncia asmaniAestaç?es da #ontade do $en4or=

ReAletindo na %resença do $en4or so*re o o*@eto da eleição9as #anta3ens e incon#enientes de cada alternati#a K luz daAé=

Prestando atenção Ks moç?es dos es%2ritos e seus eAeitos/consolação e desolação %ara discernir em Due direção o

mo#e o $en4or=

Orando Aer#orosamente ao $en4or %ara Due l4e Aaça con4ecer sua #ontade=

)10171 *re:ara.ão e con?irma.ão dos Eerc<cios de elei.ão

-91 $e3undo a tradição inaciana os 5>erc2cios 5s%irituais são o tem%oAorte do discernimento #ocacional= Porém9 ;n<cio sa*ia Due não

%odemos Aazer 5>erc2cios de eleição de estado de #ida sem estar de#idamente %re%arados= 5sta %re%aração %ode durar um tem%odeterminado9 %orém 4< de %rocurarse Due não demoreindeAinidamente %ara e#itar Due os e>erc2cios não %ossam @< ser deeleição= inda Due a Terceira e \uarta semanas dos 55 são @< umtem%o de conAirmação da eleição da $e3unda semana9 con#ém

'1 Ver 55 1('=

'+ Ver 55 1((

'8 Ver 55 1(M

+:



dis%or do tem%o necess<rio %ara conAirmar e e>%licar aDuelec4amado do $en4or9 le#andose em conta os acontecimentose>ternos e internos em contato com o mundo=

8#1 Tanto na %re%aração9 como no tem%o de conAirmação9 ;n<cio noscon#ida a colocarnos em di#ersas situaç?es os e>%erimentos ou%ro#aç?esI9 e a sermos acom%an4ados es%iritualmente %or uma%essoa Due nos a@ude a discernir os c4amados do $en4or=

)1"1 A utiliKa.ão de e:erimentos ou :ro&a.>es

801 Como %re%aração aos 5>erc2cios de eleição9 os e>%erimentos nãos7 são #erdadeiros ser#iços9 mas *uscam tam*ém e so*retudo %or a %essoa em conte>to Aa#or<#el= $erão9 assim9 ocasião demaniAestação de no#os c4amados do $en4or= Como %re%aração econAirmação %ara uma eleição tam*ém se %oder< recorrer Ksmoç?es es%irituais e seus eAeitos9como su3ere $anto ;n<cio nose3undo tem%o %ara Aazer uma *oa eleição',=

8"1 6essas e>%eriFncias9 ca%azes de como#ernos''9 *uscamos Aazernos #ulner<#eis K #ontade do $en4or na comunidade e %or meiodela= #ulnera*ilidade %re%aranos e as conseDEFncias dela nosconAirmam na eleição Aeita=

871 l3uns cam%os de e>%eriFncias %oss2#eis

5>%eriFncias de inserção real no mundo do soArimento e da%o*reza=

Tomar %arte em ati#idades a%ost7licas e de ser#iço %arae>%erimentar em diAerentes situaç?es das 4a*ituais mais%rote3idas9 as %r7%rias Dualidades e %o*rezas e9 so*retudo9

%ara %oder #i#er a Aundo a entre3a de si em 3ratuidade=

5m%reender estudos e %ro3ramas de Aormação com clareza deintenção a%ost7lica s7 com o o*@eti#o de a@udar as almas===I

5scola de oração9 Due dis%on4a K e>%eriFncia de e>erc2ciosdesde o acom%an4amento %essoal9 %artici%ação em retiros ee>erc2cios le#es9 etc=

', Ver 55 1M(=

'' sentir e sa*orearI /55 +=

+-



8$1 $e@am Duais Aorem as e>%eriFncias ou %ro#aç?es e a maneira dea%resent<las9 de%ender< da eta%a de discernimento #ocacional emDue se encontra cada %essoa= im%ortante considerar9 além disso9 aidade do Due discerne sua #ocação a CVX %ara lei3os adultos9 comum estado de #ida @< deAinido9 as e>%eriFncias aconsel4<#eis serãodiAerentes das Due se %ro%orão aos @o#ens cu@o discernimento#ocacional ser< so*re seu estado de #ida=

)171 O acom:an5amento :essoal

8)1 6os encontros re3ulares com o orientador es%iritual não se trata de%edir consel4o9 e menos ainda em %er3untar o Due uma %essoa

de#e Aazer= Tratase de %artil4ar as e>%eriFncias com outra %essoa%ara com%reender com maior clareza o Due )eus l4e diz e %ede=;sso não im%ede Due o acom%an4ante esclareça um %onto ou su3iraum consel4o= Porém s7 e>ce%cionalmente= O com%an4amento éum instrumento indis%ens<#el %ara *uscar e encontrar a %r7%ria#ocação'(= Os momentos %articularmente %ro%2cios %ara oacom%an4amento são antes e de%ois dos 5>erc2cios anuais=

1 DIS*ONIILIDADE *ARA A MISSÃO1

-. Sentido da miss&o apost4!i*a

0101 A missão de Gesus'M

'( O acom%an4amento su%?e uma conAiança mtua Due se traduz no a*rirse comsinceridade ao acom%an4ante= )a2 a necessidade de uma 3rande discrição e si3ilo de am*as

as %artes= Tam*ém é im%ortante Due o Orientador ten4a assimilado as notaç?es Z55 1+0[ econ4eça os %rocessos do crescimento es%iritual assim como as e>i3Fncias de uma #ocaçãoa%ost7lica= Tam*ém é im%ortante Due 4a@a inte3rado em sua %r7%ria #ida as im%licaç?esa%ost7licas da %romoção da @ustiça9 do di<lo3o intercultural e interreli3ioso como dimens?esessenciais da e#an3elização=

'M O %onto de %artida da missão é a relação com Jesus= Jesus est< %resente não s7 nocoração de cada um dos com%onentes da CVX9 9mas tam*ém em seu Cor%o9 9 do Dual o3ru%o CVX é uma de suas células além do Due est< %resente naDueles a Duem são en#iados – Aam2lia9 ami3os9 lu3ar de tra*al4o9 a comunidade mais am%la9 es%ecialmente osnecessitados=Portanto9 a missão co*re #ida e da Aorça a% 3ru%o Duando esta tr2%lice

%resença – Jesus %resente no coração de cada mem*ro do 3ru%o9 Jesus %resente na CVX eJesus %resente naDueles a Duem o 3ru%o é en#iado – co*ra #ida e a3e neles=

80



8-1 6os e#an3el4os9 e de modo es%ecial no de João9 Jesus nos éa%resentado como en#iado do Pai= O ser en#iado é %recisamente oDue d< sentido a sua #ida e a sua %resença entre n7s= )e talmaneira Due não se entende a Ai3ura de Jesus senão a %artir dessamissão Due o Pai recomendoul4e= Por outra %arte9 a missão não éal3o Due %ertença a Jesus9 mas sim o dom Due rece*eu do Pai=':

881 5ssa missão9 Jesus a #i#e em comun4ão total com seu Pai'-= Por isso a realidade mais 2ntima de Jesus é a Ailiação9 o ser Gil4o= $ua#ida é a do Pai9 a Due 5le l4e deu(0= ma #ida Due entre3ar< aos4omens e %or isso os crentes serão os Due #i#em com a #ida doGil4o(1=

8/1 #ida de Jesus9 o Gil4o9 é a #ida do Pai a missão de Jesus9 oGil4o9 é a Due o Pai l4e conAiou= Jesus sa*e Due não é o %ro%riet<riodesta missão9 Due não #eio a este mundo como autnomoI9 massim %ara desen#ol#er e le#ar a ca*o a missão9 %orDue o Pai e 5lesão um9 e #i#em em comun4ão %lena com o 5s%2rito /)eus éTrindade e é Comun4ão=(+

891 O o*@eti#o desta missão ser< %recisamente Due todos e mul4eres9 osamados do Pai9 c4e3uem K comun4ão com )eus Trindade somos

c4amados a #i#er @<9 a3ora9 em e com a %lenitude da #ida de )eus(8=Jesus é o mensa3eiro e a %r7%ria mensa3em=(,

01"1 A Missão da I,re6a1

': )esci do céu não %ara Aazer a min4a #ontade9 mas a #ontade daDuele Due me en#iouI/Jo (9 8: Ver Jo ,9 8, '9 80 -9 ,' 1,9 +,

'- Duele Due me en#iou est< em mimI /Jo :9 +- Ver Jo 89 8' 1M9 M: '9 1-

(0 PorDue assim como o Pai tem #ida em si mesmo9 assim tam*ém deu ao Gil4o o ter #ida em si mesmoI /Jo '9 +(

(1 ssim como eu9 en#iado %elo Pai Due #i#e9 #i#o %ara o Pai9 assim tam*ém aDuele Dueme rece*er como alimento #i#er< %or mimI= /Jo (9 'M

(+ Ver Jo 109 80 e 8: 119 ,1,+ 189 18 189 - 1,9 +0 1(9 +:=

(8 === Due o amor com Due tu me tens amado este@a neles e eu neles=I /Jo 1M9 +19 +,9 +(

(, 5u sou o camin4o9 a #erdade e a #ida nin3uém #ai ao Pai senão %or mim=I /Jo 1,9 (

81



/#1 ;3re@a é >a con!re!ação $e to$os os crentes )ue 'Lem a 9esuscomo autor $a sal'ação e princ:pio $e uni$a$e e $e paA >/con'oca$a e constitu:$a por Jeus7 para ser sacramento 'is:'el $esta uni$a$e salut:#era para to$os e ca$a umA. D% ;3re@a é osacramento de sal#ação na 4ist7ria de nosso mundo=((

/01 Por ação do 5s%2rito $anto9 a ;3re@a é a cor%oreidade concreta deJesus Ressuscitado e Vi#o= ;3re@a se3ue Aazendo %resente e atuala %r7%ria missão do Gil4o9 de tal maneira Due é essa missão a Duel4e d< a razão de ser= ;3re@a é o sacramento da missão do Gil4oDue9 mo#ida %elo 5s%2rito9 camin4a a %artir da %recariedade da4ist7ria em direção K %lenitude da comun4ão de todos com Cristo eno %r7%rio 5s%2rito9 %ara a #ida %lena como Pai= ;3re@a não é nada

e %erde seu sentido se não Aor %ela missão do Gil4o=(M

0171 A Dimensão sacramental da missão1

/"1 Jesus é o sacramento do amor do Pai a ;3re@a9 o sacramento doamor de Jesus9 #ida e sal#ação de todos os 4omens= O c4amadodo Pai9 %or amor9 realizase e é eAicaz em Jesus e em sua missãoo c4amado de Jesus9 %or amor9 realizase e é eAicaz na ;3re@a e emsua missão= 59 esta missão da ;3re@a desen#ol#ese na missão dos

c4amados e con#ocados %elo amor do Pai ao seio da ;3re@a=

/71 Cada cristão é9 antes de tudo9 al3uém arre*atado %elo amor de)eus= 5ssa #inculação com o $en4or9 a #ocação9 tomar< Aormaconcreta9 se desen#ol#er< e ser< eAicaz %recisamente Duando oscristãos rece*am o 5s%2rito e se@am en#iados ao mundo – emmissão – na ;3re@a e a %artir dela=

/$1 )e acordo com a es%eciAicidade de cada um dos carismas Due

sur3em na comunidade cristã9 a ;3re@a9 %or meio de mediaç?esconcretas9 conAia a missão de Jesus aos cristãos= Para Due se dFrealmente a missão9 4< Due se e>%ressar em sinais concretos= missão conAiada %elo Pai9 realizase %or meio da cor%oreidade deJesus a missão conAiada %or Jesus9 realizase %or meio dacor%oreidade da ;3re@a tam*ém a missão a cada Aiel e a cada 3ru%o

(' Ver umen "entium -=

(( Ver umen "entium 1=

(M Ver Jo= 1M9 1M=

8+



de Aiéis9 comunidades9 i3re@as locais9 realizase %or meio de sinaisconcretos %ro%orcionais a cada situação= Cada carisma eclesialdar< si3niAicado a esse en#iar I9 %or meio de mediaç?es Due l4essão %r7%rias(:=

/)1 !issão su%?e e im%lica Due9 na ;3re@a e a %artir dela9 al3uém en#iae Due al3uém é en#iado a im%lementar a %r7%ria missão de Jesus=

01$1 Dimensão :ro?Btica da missão1

/-1 missão de Jesus se e>%lica e se entende nos escritos neotestament<rios como uma missão %roAética= Jesus é o %roAetaI %or antonomasia(-9 Due com %ala#ras e atos /_ o*ras realiza a missãoDue o Pai l4e encomendou= missão não é sim%lesmente ummodo de estar no mundo9 mas sim / um !esto concretoK e /

pala'raK1= Os disc2%ulos de Jesus de#erão a3ir e ser acol4idos como%roAetas nesse sentido os instrui JesusM+=

/81 Todo cristão9 é consa3radoM8 %ara a missão %roAética= 5sse é osentido da unção com o crisma do rito *atismalM,= O 5s%2rito $antoun3e ao *atizado9 im%rimel4e seu selo indelé#el M'=== Com estaunção es%iritual9 o cristão %ode9 a seu modo9 re%etir as %ala#ras de

(: O carisma %r7%rio das associaç?es de lei3os e>%ressa o en'io em missão %or meio de%rocessos de discernimento comunit<rio e Aormas concretas se3undo suas %r7%riascaracter2sticas= O carisma %r7%rio da #ida reli3iosa9 e>%ressa a missão %or meio do %rocessode discernimento9 Due tem %or reAerFncia e e>%ressão do #oto de o*ediFncia= 5m DualDuer caso9 tratase de *uscar a #ontade de )eus e le#<la a ca*o como missão da ;3re@a=

(- Poderoso em %ala#ras e o*ras %ara a sal#ação de ;srael=I /c +,9 1-= +1 Ver c ,9 +,

189 88 M9 1( +,9 1- !c 19 ++ (9 + !t +19 111, 1(9 1,=M0 Jesus l4es deu %oder so*re os es%2ritos imundos %ara e>%uls<los9 e %ara curar toda

enAermidade e toda doença=I /!t 109 1

M1

Pai9 consa3reos na #erdade === ro3o %or aDueles Due9 %or meio de sua %ala#ra9 crer<em mim=I /Jo 1M91M e +0 Ver !c (9 80

M+ !t= 109 ,0,+=

M8 Consa3ração9 si3niAica Due )eus se a%ro%ria daDuele a Duem Duer destinar a umadeterminada missão = 6o nti3o Testamento se consa3ra aos reis un3indo com 7leo suaca*eça=

M, )eus todo %oderoso===te consa3ra com o 7leo da crisma da sal#ação9 %ara Dueincor%orado a seu %o#o9 se@as sem%re mem*ro de Cristo9 sacerdote9 %roAeta e rei9 %ara a #idaeternaI / nção com o crisma no Ritual do Batismo=

M' Ver + Cor 19 +1++=

88



Jesus IO Esp:rito $o Sen<or está so*re mimM por)ue ele meconsa!rou com a unção7 para anunciar a Noa 0ot:cia aos po*res7en'iouHme para proclamar a li*ertação $os cati'os e aos ce!os arecuperação $a 'ista7 para li*ertar os oprimi$os7 e para proclamar oano $a !raça $o Sen<orA KD . )esta maneira9 mediante a eAusão*atismal e crismal9 o *atizado %artici%a na mesma missão de Jesuso Cristo9 o !essias $al#ador=MM

01)1 Dimensão &ital da missão

//1 $er cristão su%?e ser disc2%ulo9 e %or tanto 4a#er rece*ido a missão%roAética9 uma missão Due ter< muitas Aacetas= Tal#ez a maisim%ortante se@a a de comunicar es%erança e sentido de #i#er %ara

os 4omens e mul4eres de nosso mundo= $em d#ida9 em muitoscasos su%?ese denunciar e Aalar com dureza como consa3rados na#erdade= ;sto su%?e uma maneira de #i#er9 um estilo9 um modo deenArentar aos desaAios da #ida nos distintos Ym*itos Aamiliares9sociais9 %ol2ticos9 %roAissionais9 etc= Porém não *asta estar neles9 4<Due estar como %roAetas9 %ara anunciar com 3estos e com %ala#rasa %resença do Reino de )eus=

01-1 Maria modelo :ara a missão1

/91 O des23nio de )eus Aez de !aria uma %eça c4a#e na %ossi*ilidade%r7%ria da missão do Ail4oM:= !aria Aoi arre*atada %elo amor im%onder<#el de )eus9 Aoi c4amada – #ocação – en#iada %ararealizar a missão de 3erar ao Gil4o %ara nosso mundo=

9#1 !aria acol4eu o c4amado e su*iu K montan4a – 3esto – a anunciar – %ala#ra – a *oa not2cia a ;sa*el= $ua #ida este#e marcada %elaatitude de acol4ida do mistérioM-9 Aoi Arente a tudo a %rimeira crente9

a %rimeira cristã:0

= 5m !aria se d< a culminação das e>%ectati#as edos dese@os de sal#ação Due s7 os %o*res 4a#iam de%ositado noamor de )eus !aria Aoi a %o*re de Ua4#é:19 Due s7 em )eus %os

M( c ,9 1:1- Ver ;s (19 1+=

MM Ver C4ristiAideles aici 18=M: Ver P" -=

M- Ver c +9 1- e '1=

:0 Ver c 19 ,'=

8,



sua es%erança9 a %artir de sua %o*reza real= $eu estilo de #ida9%o*re e sim%les9 Aoi um 3esto %roAético:+=

/. O *ampo da miss&o CVX

901 )e acordo com a orientação do Vaticano ;;9 a missão do lei3o naCVX não se inter%reta restriti#amente nem esta*elecendodicotomias= O cam%o da missão na CVX é ilimitado= 5stendese K;3re@a e ao mundo9 ao ser#iço das %essoas e da sociedade9%rocurando c4e3ar ao coração da %essoa e lutando %or mudar asestruturas in@ustas9 %ara tornar %resente o 5#an3el4o de sal#ação atodos e em todas as situaç?es e circunstYncias:8=

9"1 Contudo9 considerando o car<ter laical da #ocação CVX9 e Arente Ksituação do mundo9 marcado %or 3ra#es in@ustiças estruturais e %elamar3inalização de 3rande %arte da Aam2lia 4umana9 Due #i#e em%o*reza e miséria9 o ser#iço %riorit<rio Due a CVX est< c4amada aoAerecer 4o@e é a promoção $a +ustiça K luz da o%ção %reAerencial%elos %o*res=

971 Por amor a )eus9 Duem %ertence K CVX se com%romete com atransAormação do mundo9 %ara Due os Ail4os e Ail4as de )eus #i#am

di3namente conAorme $ua #ontade= \uer9 i3ualmente9 recon4ecer em cada 4omem e mul4er9 a Jesus9 Due se identiAicou com cada ser 4umano9 es%ecialmente com os mais necessitados:,= Para Duem%ertence K CVX o com%romisso com a @ustiça e a li*ertação dos%o*res tem %leno sentido na medida em Due este@a moti#ado eanimado %elo 5s%2rito de Cristo=

9$1 5ste tra*al4o %ela @ustiça assume Aormas di#ersas9 de acordo comas circunstYncias re3ionais9 culturais e as diAerentes situaç?ess7cio%ol2ticos= lém disso9 tem im%licaç?es %ara o %r7%rio estilo en2#el de #ida= O se3uimento de Jesus %o*re e 4umilde é o Aruto Duese %ede insistentemente nos 5>erc2cios 5s%irituais9 e a 3raça Due

:1 5sse é o sentido do !a3niAicat9 Due recol4e e resume as e>%ectati#as de todos os%o*res /Ver c 19 ,('(= 5st< ins%irado no canto de na9 mul4er Due s7 es%era#a na açãode )eus /#er 1= $m +9 110=

:+ Ver c 109 +1 !t 119 +'+M !t 109 ,=

:8 Ver P" :=

:, Ver !t +'981,(=

8'



uma %essoa es%era alcançar do $en4or= Crer em Jesus Cristo ése!uir a Jesus9 é #i#er uma Aé Due realiza a @ustiça e toma %artidoao lado dos %o*res9 %ara se3uir Jesus9 mais de %erto9 em sua%o*reza= O estilo de #ida sim%les sal#a3uarda a li*erdadea%ost7lica9 e>%ressa a solidariedade com os %o*res e conAerecredi*ilidade K nossa o%ção de Aé= 5ssa o%ção não %ode ser te7rica=;n<cio9 Aalando da %o*reza9 %ede aos @esu2tas Due >...to$os a seustempos sintam e#eitos $elaA.%

9)1 Portanto9 a %romoção da @ustiça inte3rase no conte>to mais am%loda e#an3elização e do anncio de Jesus Cristo e de seu Reino=

0. 6esen5o!5imento da iss&o na CVX

9-1 CVX como comunidade rece%tora de um carisma es%ec2Aico9 ocarisma inaciano ao ser#iço da missão da ;3re@a9 e>%ressa o en#iar em missão a seus mem*ros %or meio de Aormas concretas9 e comoAruto do discernimento a%ost7lico comunit<rio= 6em sem%re é A<cilencontrar o modo mais adeDuado %ara en#iar em missãoI9 mas osDue o%tam em %lenitude %elo carisma inaciano são antes de tudoa%7stolos em missão da ;3re@a9 e tFm direito K sa*erse en#iados%ela comunidade na Dual %artil4am sua #ocação es%ec2Aica=

comunidade en#ia e>%licitamente e ao mesmo tem%o acom%an4a9tanto o discernimento a%ost7lico como o desen#ol#imento %r7%rioda missão=

7101 Missão Indi&idual1

981 relação com os demais e a atenção aos sinais dos tem%os9aAetam aos Due estão dis%ostos a a*rir o coração Ks necessidadesdos 4omens e mul4eres de nosso mundo= )esse contato com a

realidade sur3em c4amados %essoais Due %ermitirão dar Aormaconcreta ao se3uimento do $en4or=

9/1 O con#ite %ara ir com 5le9 a #ocação9 toma Aorma concreta nasres%ostas %essoais KDueles c4amados= #ocação inicial %ara ir com Jesus desen#ol#ese na atuação concreta= Porém %ara Dueessa atuação9 ao ser#iço dos demais9 se@a missão9 é necess<rioDue a comunidade assuma os c4amados9 a@ude a discernir9 e emdeAiniti#o9 en#ie a cada Dual em missão:(= 6este sentido tal#ez seria

mais correto Aalar de atuação in$i'i$ual em missão $a I!re+a.:' Ver Constituiç?es +:M / Ver P" , e :=

8(



991 Os cam%os de atuação se Aazem muito concretos9 %ara cadamem*ro CVX9 nos diAerentes Ym*itos de sua #ida lei3a Aam2lia9%ol2tica9 tra*al4o9 comunidade9 ;3re@a local9 etc=:M

71 "1 Missão ,ru:al

0##1 atuação %ode ser não s7 no Ym*ito %essoal9 mas tam*ém noYm*ito 3ru%al ou de eDui%e de acordo com as circunstYncias9 e emres%osta K necessidades %erce*idas %elas %essoas de uma mesma

:( 5sse é o %rocesso Due se d< em toda missão %roAética= Primeiro9 )eus irrom%eim%re#isi#elmente na #ida e no coração daDueles a Duem Duer en#iar a ser#iço de seu %o#o/'ocação9 e lo3o9 a %artir da adesão do coração e a %artir das necessidades do %o#o9 #aiclareando a missão e %recisando os 3estos e %ala#ras do %roAeta Due e>%ressam suamissão=

:M $inalizamos al3uns desses cam%os de atuação com %ala#ras de João Paulo ;;9 na5>ortação %ost7lica C<risti#i$eles aici / 80 de dezem*ro de 1-::=)esco*rir e a@udar a desco*rir a di3nidade in#iol<#el de cada %essoa 4umana constitui umatareAa essencial diria mesmo9 em certo sentido é a tareAa central e uniAicadora do ser#iço Duea ;3re@a9 e nela os Aiéis lei3os9 são c4amados a %restar K Aam2lia 4umana=== Ora9 se a todos%ertencem a missão e a res%onsa*ilidade de recon4ecer a di3nidade %essoal de cada ser 4umano e de deAender o seu direito K #ida9 certos Aiéis lei3os são a isso c4amados %or ummoti#o %articular= Tratase dos %ais9 dos educadores9 dos a3entes da sade e todos os DuedetFm o %oder econmico e %ol2ticoI /C4 8M e 8:=

O casal e a Aam2lia constituem o %rimeiro es%aço %ara o com%romisso social dos Aiéis lei3os=Tratase de um com%romisso Due s7 %oder< ser le#ado a ca*o adeDuadamente tendo acon#icção do #alor nico e insu*stitu2#el da Aam2lia %ara o %ro3resso da sociedade e da%r7%ria ;3re@a=I /C4 ,0

caridade Due ama e ser#e K %essoa nunca %oder< ser se%arada da @ustiça uma e outra9cada Dual K sua maneira9 e>i3em o eAeti#o e %leno recon4ecimento dos direitos da %essoa9 aDue a sociedade é ordenada com todas as suas estruturas e instituiç?es=I===

Para animar cristãmente a ordem tem%oral no sentido Due se disse de ser#ir K %essoa e Ksociedade os Aiéis lei3os não %odem a*solutamente a*dicar da %artici%ação na %ol2tica9 ou

se@a9 da mlti%la e #ariada ação econmica9 social9 le3islati#a9 administrati#a e cultural9destinada a %romo#er or3Ynica e institucionalmente o *em comum=== Todos e cada um tFm odireito e o de#er de %artici%ar na %ol2tica9 em*ora em di#ersidade e com%lementaridade deAormas9 n2#eis9 Aunç?es e res%onsa*ilidades= s acusaç?es de o%ortunismo e am*içãodesmedida9 idolatria de %oder9 e3o2smo e corru%ção Due com AreDEFncia são diri3idas aos4omens do 3o#erno9 do %arlamento9 da classe dominante ou %artido %ol2tico9 *em como ao%inião muito diAundida de Due a %ol2tica se@a um lu3ar de necess<rio %eri3o moral9 não @ustiAicam minimamente nem o ceticismo nem o a*stencionismo dos cristãos %ela coisa%*licaI=

lém disso9 uma %ol2tica em Aa#or da %essoa e da sociedade encontra a sua lin4a constantede ação na deAesa e na %romoção da @ustiça9 entendida como #irtude %ara a Dual todos

de#em ser educados9 e como Aorça moral Due a%7ia o em%en4o em Aa#orecer os direitos e osde#eres de todos e de cada um9 na *ase da di3nidade %essoal do ser 4umanoI= /C4 ,+

8M



comunidade9 ou de diAerentes comunidades= 5ssas atuaç?esa%ost7licas9 são tam*ém como no caso anterior9 e>%ressão da#ocação %essoal Due cada um rece*eu do $en4or= Tam*ém nestescasos9 e mais se cou*er9 a comunidade de uma maneira ou outra9d< sentido de missão a essa atuação9 desde o assumir9 discernir een#iar= Poder2amos Aalar %ortanto de atuação !rupal em missão $eI!re+a. Com AreDEFncia a maior eAic<cia a%ost7lica #ir< dada9 comodon de )eus9 %recisamente nesse modo de %roceder em eDui%e=

0#01 6a medida em Due as instituiç?es da ;3re@a a#ançam %or camin4osde %o*reza e de menor autosuAiciFncia9 sentem o c4amado acola*orar entre elas a ser#iço da missão de Jesus9 e a cola*orar com outras associaç?es9 de crentes ou não9 Due a%ostaram %elo

ser#iço aos Due mais necessitam= Partil4ar com crentes e nãocrentes9 neste sentido9 se@a no Ym*ito %essoal ou no Ym*ito 3ru%al9de#eria ser sem%re uma missão de ;3re@a %ara os cristãos=

7171 Missão comum

0#"1 missão comum da CVX é a missão Due Cristo a en#ia comoassociação de ;3re@a= 5sta missão é a res%osta Due a CVX se sentec4amada a dar Ks 3randes necessidades e as%iraç?es do mundo de

4o@e é sua Aorma de anunciar a Boa 6o#a do amor de )eus no

6o conte>to das im%ortantes transAormaç?es em curso no mundo da economia e dotra*al4o9 os Aiéis lei3os9 de#em com%rometerse9 em %rimeira lin4a9 na solução dos3ra#2ssimos %ro*lemas do crescente desem%re3o9 lutando em Aa#or de uma mais r<%idasu%eração das numerosas in@ustiças Due %ro#Fm de deAicientes or3anizaç?es do tra*al4o9transAormando o lu3ar de tra*al4o numa comunidade de %essoas res%eitadas na suasu*@eti#idade e no seu direito K %artici%ação9 desen#ol#endo no#as Aormas de solidariedadeentre aDueles Due tomam %arte no tra*al4o comum9 Aomentando no#os ti%os de iniciati#aem%resarial e re#endo os sistemas de comércio9 de Ainanciamento e de intercYm*iostecnol73icos=I /C4 ,8

a*solutamente necess<rio Due cada Aiel lei3o ten4a sem%re uma #i#a consciFncia de ser um mem*ro da ;3re@a9 a Duem se conAia uma missão ori3inal9 insu*stitu2#el e indele3<#el9 Duede#er< desem%en4ar %ara o *em de todos= 6uma tal %ers%ecti#a9 assume todo o seusi3niAicado a aAirmação do Concilio so*re a necessidade a*soluta do a%ostolado de cada%essoa O a%ostolado Due cada um de#e realizar9 e Due Alui com a*undYncia da Aonte de uma#ida autenticamente cristã /cA= Jo ,9 1,9 é ori3em e condição de todo o a%ostolado doslei3os9 inclusi#e do associado9 e nada o %ode su*stituir= este a%ostolado9 sem%re e em todaa %arte %ro#eitoso e em certas circunstYncias o nico con#eniente e %oss2#el9 são c4amadose9 %or isso9 o*ri3ados todos os lei3os9 DualDuer Due se@a sua condição9 ainda Due não sel4es %ro%orcione ocasião ou %ossi*ilidade de coo%erar nas associaç?es /Com= Vat= ;;9)ecreto so*re o a%ostolado dos lei3os9 1(I= /C4 +:

8:



momento 4ist7rico atual= missão comum concretizase emdeterminadas %rioridades a%ost7licas e lin4as de ação=

0#71 ;sto não si3niAica Due na CVX todos Aaçam a mesma coisa= Os

tra*al4os a%ost7licos %odem ser di#ersos9 mas a missão é comum9não s7 %or sua ori3em9 mas tam*ém %or sua orientação= Todos9 dediAerentes maneiras %romo#em os mesmos #alores e contri*uem%ara a realização de o*@eti#os e %rioridades comuns= Poder2amosAalar de atuação comum em missão na I!re+a.

2. E 7CO78RAR A ISS9O 7A CVX

0#$1 %artir da %eda3o3ia inaciana9 Due %arte do contato com arealidade9 con#ir< Due todos %ossam %erce*er a dor9 a %o*reza9 aan3stiaI:: de nosso mundo9 so*retudo os mais @o#ens= ;n<ciousa#a um termo cl<ssico %ara e>%ressar esse ti%o de e>%eriFnciasAala#a de %ro#aç?esI:-= 5ssas e>%eriFncias aAeta#am a Duem as#i#iam9 e l4e %ermitiam #er a realidade com um ol4ar con#ertido=5ssas %ro#aç?es eram al3o assim como uns sacramentosI Duemarca#am Aortemente= Teria Due *uscar na CVX Aormas concretasde e>%erimentar assim o mundo=

0#)1 %artir desse *atismo de realidadeI9 Due #ai além de uma %ura

an<lise sociol73ica9 adDuirese uma es%ecial sensi*ilidade9 Due%ermite a atenção aos sinais $os tempos.

0#-1 Por outra %arte9 %ara Aalar da missão na CVX9 4< Due maniAestar uma dis%oni*ilidade sincera a ser#iço da ;3re@a local e uni#ersal=

ssim atuaram em todo momento ;n<cio e seus com%an4eiros=

0#81 )a atenção aos sinais dos tem%os e o oAerecimento ao ser#iço da;3re@a9 sur3em c4amados concretos9 Due %or meio do discernimento

a%ost7lico %essoa e comunit<rio9 transAormarseão em missão=Porém não se %ode esDuecer Due o %rimeiro %asso %ara discernir

:: Ver 55 +08=

:- Para com%reender a %eda3o3ia inaciana não *asta con4ecer os 5>erc2cios= ;n<cio%ro%?e %ara a Aormação de um @esu2ta uma série de e>%eriFncias= %rimeira de todas é Aazer os 5>erc2cios 5s%irituais %or um mFs9 %ouco mais ou menosI=== a se3unda9 ser#indo em4os%itaisI=== a terceira9 %ere3rinando %or outro mFs sem din4eiroI=== a Duarta9 e>ercitandoseem di#ersos oA2cios *ai>os e 4umildesI=== a Duinta9 ensinando a doutrina cristã a %essoas

rudesI /Constituiç?es (' – (-= 5#identemente esse %rocesso no é e>i32#el na CVX9 9%orémse é #<lida a instituição de ;n<cio Due9 em deAiniti#o9 tem diante dos ol4os o %rocesso en7ticode Jesus como c4a#e %ara entender o mistério da $al#ação /#er Gil +9 1s

8-



consiste em *uscar a indiAerença9 %ara %oder ele3er com li*erdadee a %artir do amor=

0#/1 5m todo %rocesso de discernimento %ara *uscarI a #ontade de)eus no Due se reAere a missão9 con#ém res%eitar os ritmos%essoais e 3ru%ais9 com a a@uda do acom%an4ante e ` ou assessor do 3ru%o=

$101 O Discernimento A:ost+lico

0#91 O discernimento a%ost7lico é uma atenção inteli3ente econtem%lati#a do cristão adulto K ação do 5s%2rito9 %erante seuscom%romissos na Aam2lia9 %roAissão9 sociedade e ;3re@a= $eu

o*@eti#o é %rocurar e encontrar a #ontade de )eus Duanto K missãoPara %rocurar sinceramente a #ontade de )eus9 em seu coraçãode#e arder o mesmo Ao3o Due arde no coração de Cristo -0= )e#e9além disso9 con4ecer os modos %elos Duais )eus %ode mostrar sua#ontade9 e ter critérios %ara escol4er o Due l4e dF maior 3l7ria e o*em mais uni#ersal=

\uando se dese@a Aazer em comunidade este %rocesso dediscernimento9 al3o muito %r7%rio da CVX9 con#ém Due este@am

%resentes os se3uintes elementos

$10101 Ora.ão :essoal e comunit=ria

00#1 O discernimento é de começo ao Aim um camin4o de oração=Recordando Due Aomos criados %ara lou#ar9 re#erenciar e ser#ir a)eus nosso $en4orI-19 recon4ecemos a necessidade da oração edo discernimento – %essoal e comunit<rio –9 como meiosim%ortantes %ara *uscar e encontrar a )eus em todas as coisasI-+=

Com 3rande Ynimo e li*eralidadeI-8

Dueremos %edir a nosso$en4or os dons da dis%oni*ilidade em suas mãos e de %oder con4ecer $ua #ontade na realidade Due nos rodeia= Gazemos estas%etiç?es como %arte im%ortante de nossa oração %essoal e as

-0 Ver c 1+9 ,- Gil +9 '=

-1 Ver 55 +8=

-+ Ver P" '=

-8 Ver 55 '=

,0



re%etimos tam*ém em nossos encontros comunit<rios ao lon3o detodo o %rocesso de discernimento=

$101"1 Ol5ar à realidade

0001 Recon4ecemos Due o mundo inteiro é nosso lu3ar de encontro com)eus= Por isso necessitamos tomar contato com tudo o Due nosrodeia %ara ir desco*rindo ali o c4amado do $en4or= 5 %osto Due ocam%o de nossa missão %oss2#el não tem limites-,9 tam%oucode#emos estreitar esse ol4ar K realidade9 Duando *uscamosrecon4ecer Dual é a missão %ara n7s= O $en4or nos Aala em nossaComunidade9 com seu %resente e seu %assado9 e na ;3re@a9 e emnosso %a2s-'= assim como %odemos #er $ua ação %or nosso meionos a%ostolados %essoais-( e os a%ostolados 3ru%ais ouassociados-M9 cu@os Arutos con4ecemos= $ão tam*ém c4amados do$en4or as necessidades Due 4o@e #emos na ;3re@a e em nossomundo= \ueremos res%onderl4e mel4or sa*endo Due o amor sede#e %or mais nas o*ras Due nas %ala#rasI=-:

$10171 Nosso carisma inaciano

00"1 Como Comunidade temos claro Due nossa #ocação comum9 nossocarisma e estilo de discernimento9 ori3inamse nos 5>erc2cios

5s%irituais e estão e>%ressos nos Princ2%ios "erais da CVX= 6ossa#ida não tem sentido se não Aor %ara Duerem e *uscar em tudo e%or tudo o maior lou#or e 3l7ria de )eus nosso $en4orI /55 1:-=Recordamos Due nossa #ida é essencialmente a%ost7licaI e Due o cam%o da missão da CVX não tem limitesI somos mem*ros doPo#o de )eus a camin4o9 e rece*emos de Cristo a missão de ser suas testemun4as %or meio de nossas9 atitudes9 %ala#ras eaç?esI=--

$101$1 Mo.>es es:irituais

-, Ver P" :=

-' Ver o Due temos dito cerca das %ro#aç?esI Due %ro%un4a $anto ;n<cio=

-( Ver P" :a=

-M Ver P" :*=

-: Ver 55 +80=

-- Ver P" :=

,1



0071 $anto ;n<cio a%rendeu a recon4ecer os mo#imentos interiores ees%irituais= 6a uto*io3raAia diz Due estando ainda na Casa deoSola Se l<es a*riram um pouco os ol<os7 e começou amara'il<arHse $esta $i'ersi$a$e e a re#letir so*re ela. Col<eu então7

por e@periLncia7 )ue $e uns pensamentos #ica'a triste7 e $e outrosale!re. ,ssim 'eio pouco a pouco a con<ecer a $i'ersi$a$e $osesp:ritos )ue o mo'iam7 um $o $emnio7 e o outro $e JeusI =100

00$1 o3o9 em !anresa9 ao Aazer a e>%eriFncia ori3inal dos 5>erc2cios5s%irituais9 a%roAundou na tomada de consciFncia dessadi#ersidade de moç?es es%irituais9 e na Aorma de inter%ret<las %aracon4ecer a #ontade do $en4or= 6a escola dos 5>erc2cios 4o@e

%odemos a#ançar neste a%rendizado9 %ara tomar consciFnciacom%artil4ar e inter%retar es%iritualmente estes mo#imentosinteriores9 suscitados diante do ol4ar ao Due nos rodeia= ;sto nos%ermitir< con4ecer9 tam*ém em comunidade9 o Due o $en4or Duer de n7s=

$101)1 *rocesso ru:al

00)1 5sses mo#imentos interiores diante da realidade o*ser#ada ose>%erimentar<9 na oração e na #ida di<ria9 cada mem*ro dacomunidade= $erão tam*ém %artes da e>%eriFncia con4ecida ecom%artil4ada a*ertamente= Tomar consciFncia deles e inter%ret<los es%iritualmente %ermitir< sa*er se as reaç?es diante darealidade o*ser#ada le#am ao maior ser'iço e lou'or $e Jeus.

00-1 ;sto su%?e Due o 3ru%o @< est< se3uro na conAiança mtua e Due9

com a im%rescind2#el a@uda do assessor9 %ode tomar consciFnciados %rocessos dinYmicos Due #i#e como 3ru%o= $er< im%ortanteuma constante a*ertura %ara escutar aos outros9 sem conce*er de*ates mais do Due Duando o %rocesso de discernimentoe>%licitamente o %eça=

0081 5stes elementos são constituti#os de um discernimento a%ost7lico9%elo Dual con#ém Due este@am %resentes ao lon3o de todo o%rocesso= o #i#Flo em Aorma comunit<ria9 é necess<rio9 comoest< dito9 o a%oio constante de um *om assessor de comunidade=

100 uto*io3raAia :=

,+



)e maneira semel4ante9 se o %rocesso é #i#ido em Aorma indi#idualé muito recomend<#el o a%oio de um acom%an4ante es%irituale>%erimentado=

$1"1 O discernimento a:ost+lico como atitude :ermanente1

00/1 )e uma ou de outra Aorma estes elementos de#erão estar sem%re%resentes no inte3rante da CVX Due dese@a #i#er o discernimentoa%ost7lico como atitude 4a*itual= o Aruto da Contem%lação %araalcançar amorI no Ainal dos 5>erc2cios101 con4ecimento interno detantos *ens rece*idos9 %ara Due eu9 recon4ecendo inteiramente9%ossa em tudo amar e $er#ir a sua )i#ina !a@estadeI = !o#ido %or esse amor a3radecido9 $anto ;n<cio nos c4ama a *uscar sem%re amaior lucidez Duanto K %resença e ação de )eus em nossa #ida=

0091 Por isso9 são os e@ames uma das ati#idades mais si3niAicati#as em#ista a con#erter o discernimento a%ost7lico em um 4<*ito Due nosacom%an4e sem%re10+= 6os 5>erc2cios nos são %ro%ostos di#ersosti%os de e@ames. 5ntre eles destacase o E@ame Geral /ou re#isãoda @ornada9 Due se orienta a Due %ossamos >em tu$o amar e ser'irA recordando Due >o amor $e'e ser posto mais nas o*ras )ue nas

pala'rasA. Para ;n<cio a re#isão da @ornada é %ro%riamente um

col7Duio c4eio de 4umilde a3radecimento e im%re3nado deAé9conAiança e amor=108

101 Ver 55 +80 – +8M=10+ ma dinYmica Aundamental dos 5>erc2cios 5s%irituais é o cont2nuo c4amado a reAletir9

em oração9 so*re o con@unto de toda a e>%eriFncia %essoal9 %ara %oder discernir onde nosle#a o 5s%2rito de )eus= ;n<cio e>i3e a reAle>ão so*re a e>%eriFncia 4umana como meioindis%ens<#el %ara discernir sua #alidade9 %orDue sem uma reAle>ão %rudente é muito

%oss2#el a mera ilusão en3anosa9 e sem uma consideração atenta9 o si3niAicado dae>%eriFncia indi#idual %ode ser des#alorizado ou tri#ializado= $7 de%ois de uma reAle>ãoadeDuada da e>%eriFncia9 e de uma interiorização do si3niAicado e das im%licaç?es do Due se#i#e9 %odese %roceder li#re e conAiadamente a uma eleição correta dos modos de %roceder9Due Aa#oreçam o desen#ol#imento %leno e inte3ral de cada %essoa Due *usca a maior Aidelidade no cum%rimento da missão Due rece*e de )eus= Para $anto ;n<cio a reAle>ãoconstitui o %onto central na %assa3em da e>%eriFncia %ara a ação= cont2nua interrelação dee>%eriFncia9 reAle>ão e ação deAinem o %aradi3ma %eda373ico inaciano=

108 l3uns ti%os de e>ames %ro%ostos no li#ro dos 5>erc2cios são \uinta adição daOraçãoI /55 MM o Primeiro modo de OrarI9 Due %ode ser considerado como uma oração dee>ame /55 +,1 o 5>ame Particular /55 +,81 o 5>ame so*re os %r7%rios 5>erc2cios e as

adiç?es /55 -09 1(09 +0M o 5>ame 3eral /55 8+,8= Ver no !aterial de a%oio Re#isão daJornadaI=

,8



0"#1 $u%?ese Due Duem %ratica esse e>erc2cio es%iritualI9 é um a%7stoloDue ao lon3o do dia Aoi cola*orador do %r7%rio $en4or Jesus se3undoa meditação do Reino >)uem )uiser 'ir comi!o...A 10,9 e Due aoterminar a @ornada >como um ami!o #ala com outro ami!oA 1% *uscarecon4ecer o Due o $en4or Aez nele e com ele durante o dia= Pararecon4ecer a se3uinte @ornada %ede a 3raça de #i#er cada momentocom%artil4ando a missão de Jesus=

0"01 ssim9 o e>ame9 é a indis%ens<#el %arada no camin4o do a%7stolo9Due l4e %ermite #er em %ers%ecti#a sua tra@et7ria9 e ao mesmotem%o9 recu%erar Aorças %ara em%reender com no#o im%ulso interior e maior lucidez o camin4o da %r7>ima @ornada= %r<tica Aiel doe>ame é determinante %ara Aormar ao >contemplati'o na açãoA 9 Due

*usca e encontra )eus em todas as coisas=

$17 1 CritBrios :ara o discernimento a:ost+lico1

0""1 Os Princ2%ios "erais da CVX insistem na necessidade dodiscernimento a%ost7lico10(= OAerecem tam*ém al3uns critérios %araselecionar os ministérios e miss?es %articulares9 Due se ins%iram nosoAerecidos %or $anto ;n<cio= Como tudo o Due %assa %or ;n<cio9tam*ém o discernimento a%ost7lico adDuire a nota do ma3is= $eu

zelo %ela maior 3l7ria de )eus o le#a a *uscar os mel4ores meios%ara a@udar aos outros=

0"71 O discernimento destes meios mais a%tos se Aaz no 5s%2rito deCristo9 alimentado %elas contem%laç?es de sua #ida9 e se3undo asre3ras %ara con4ecer os mo#imentos suscitados %elo %r7%rio 5s%2rito9

@< antes mencionado= um %rocesso Due %?e em @o3o o coração nãomenos Due a ca*eça= $em d#ida9 ;n<cio %ro%?e al3uns critériosracionais9 /CA= terceiro tem%o %ara Aazer eleiçãoI Due a@udam a

10, Ver 55 -'=

10' Ver 55 ',=

10( Para #i#er este com%romisso a%ost7lico em suas di#ersas dimens?es9 e %ara a*rirnos aos c4amados mais ur3entes e uni#ersais9 a Comunidade nos a@uda %articularmentecom a Re'isão $e Vi$aQ em comum e com o discernimento %essoal e comunit<rio= Tratamosassim de dar ainda sentido a%ost7lico Ks mais 4umildes ocu%aç?es da #ida di<riaI /P":c=Posto Due a Comunidade de Vida Cristã %retende tra*al4ar com Cristo na anteci%ação doreino de )eus9 todos os mem*ros são c4amados a %artici%ar ati#amente no #asto cam%o doa%ostolado= O discernimento a%ost7lico9 %essoal e comunit<rio9 é o meio ordin<rio %ara

desco*rir a mel4or maneira de Aazer %resente a Cristo9 concretamente9 em nosso mundo=I/P"1+*

,,



desco*rir o maior ser#iço Due %odemos %restar aos outros emdeterminadas circunstYncias=

0"$1 5stes critérios inacianos de discernimento a%ost7lico9 além dos

5>erc2cios9 encontramse es%al4ados so*retudo na ,uto*io!ra#ia9como camin4o e %rocesso %essoais9 e em suas cartas9 nas Duaissu3ere estraté3ias9 deAine o*@eti#os e %ro%?e meios %ara alcanç<los=!as é nas Constituiç?es da Com%an4ia de Jesus10M Due ;n<cioa%resenta sistematicamente os critérios %ara a seleção deministérios10:= 5stes critérios %odem ser su3esti#os e a@udarnos adeAinir nossa missão a%ost7lica na CVX10-= )izse9 %or e>em%lo9 %araDue n7s9 mem*ros da CVX9 este@amos a*ertos aos c<ama$os maisur!entes e uni'ersais.

10M Ver Constituiç?es (1:9 (++===

10: O *em mais uni'ersal7 mais $ura$ouro; %ensar 3lo*almente9 a3ir localmente 9 Dueem outras %ala#ras si3niAica b%reAerir o estrutural ao con@unturalb criar instituiç?es9 mais Dueaç?es %ontuais %reAerir aç?es e ser#iços em Due os %artici%antes %ossam res%onder oure%etir=

, maior necessi$a$e ou ur!Lncia estar onde não est< mais nin3uém estar onde Duemde#eria estar9 %reocu%ase %ouco=O maior #ruto; Aormar a3entes multi%licadores criar es%aços de comunicação9 conscientesde Due somos uma nica Aam2lia 3lo*al=

10- Ver tam*ém P" :c=

,'



II1 A COMUNIDADE DE VIDA CRISTÃ ! CV%

0")1 CVX é c4amada a ser9 antes de tudo9 uma comunidade cristã9

mas com certos traços e caracter2sticas es%ec2Aicas= Paracom%reender estes traços Due caracterizam a CVX comoComunidade consideramos9 em %rimeiro lu3ar e muito *re#emente9seu %r7%rio camin4o de crescimento e amadurecimento9 e emse3uida9 mais em detal4e9 sua Aunção no crescimento eamadurecimento de seus mem*ros=

A1 O *ROCESSO DA CV% COMO COMUNIDADE

0"-1 6a Aé *2*lica )eus c4ama não somente %essoas indi#iduais9 masseu c4amado suscita a camin4ada tam*ém de uma comunidade9Due %ode ser uma comunidade laical como é a CVX9 ou umacomunidade de #ida reli3iosa=

0"81 )e acordo com isto e tendo em conta os 5>erc2cios 5s%irituaiscomo Aonte es%ec2AicaI9 na CVX #i#ese uma 4ist7ria de 3raça9como cor%o9 de certo modo semel4ante ao %rocesso da %essoa= comunidade %assa %or momentos de %romessa9 de c4amado9 de

a#ançar com conAiança e es%erança %or %er2odos de crise edistanciamento de )eus9 #oltando de no#o %ara 5le e sentindoseacol4ida %or 5le9 %or e>%eriFncias do amor re3enerador de )eus nareconciliação e aceitação mtuas %or %er2odos de discernimentodos c4amados de )eus9 %ara se3uir crescendo até c4e3ar a ser uma comunidade de discernimento a%ost7lico=

0"/1 Começa 4a*itualmente %or constituirse como uma comuni$a$e $eami!os no Sen<or. ;sto marca a orientação do 3ru%o e oAerece a

*ase necess<ria %ara o desen#ol#imento da comunidade= Para Duea comunidade %ossa ter desde seus in2cios a riDueza dos ami3osno $en4orI é im%ortante Due ela #i#a uma real e>%eriFncia de)eus=110

110 AreDEente %artici%ação na 5ucaristia uma intensa #ida sacramental %r<tica di<ria deoração %essoal9 es%ecialmente aDuela *aseada na $a3rada 5scritura discernimento %or meio de uma re#isão di<ria da %r7%ria #ida e9 se %oss2#el9 direção es%iritual re3ular uma

reno#ação interior anual conAorme as Aontes de nossa es%iritualidade e amor K !ãe de)eusI/P" 1+a=

,(



0"91 )e%ois de nos colocarmos a camin4o com 3rande es%erança9 acomunidade %ode e>%erimentar momentos de crise9 de tensão9 e de%ecado comunit<rio= im%ortante Due o assessor os a@ude a #i#er estes momentos como um tem%o de crescimento9 %uriAicação9 e dereconciliação em e com Cristo /Primeira $emana dos 5>erc2cios

07#1 "raças a esta e>%eriFncia sur3e na Comunidade9 um dese@o no#ode estar com Cristo em missão no mundo e de orientar sua %r7%ria#ida9 mais e mais9 K luz de suas o%ç?es /$e3unda $emana dos5>erc2cios em diante= Para isto %odem ser necess<rio e>%eriFnciasde contato com %o*reza9 a mar3inalização e situaç?es de dor emnosso mundo e a AreDEente reAerFncia aos 5>erc2cios 5s%irituais9%ersonalizados e com%leto se Aor %oss2#el= $er< o momento do

Jiscernimento 'ocacional /%ara os @o#ens a eleição de estado de#ida9 de %roAissão9 etc=9 e %ara os adultos a reAorma de #ida edesta maneira a Comunidade sentese mais a*erta a umdiscernimento a%ost7lico %ermanente9 decidida a se3uir a Cristo e a#i#er de acordo com seu estilo de #ida=

0701 ssim a Comunidade c4e3a a ser uma comuni$a$e apost&lica=;nte3rada %or adultos )ue $ese+am se!uir a 9esus Cristo mais $e

perto e tra*al<ar com Ele na construção $o reino7 )ue

recon<eceram na Comuni$a$e $e Vi$a Cristã sua particular 'ocação na I!re+aA 111 e9 %ortanto9 Aazem com ela um com%romisso%ermanente= Os inte3rantes do 3ru%o a@udamse mutuamente amanter aceso o zelo a%ost7lico e o ser#iço de Dualidade Due a;3re@a es%era deles=

07"1 6ão s7 é comunidade de a%7stolos9 Aormada %or %essoas mais oumenos com%rometidas em sua %r7%ria missão indi#idual9 mastam*ém comunidade a%ost7lica na Dual seus inte3rantes9 ainda

Due se dediDuem a tareAas distintas9 %artil4am sua #ida e modo dele#ar adiante a %r7%ria missão9 discernem o o*@eto e contedodessa missão9 são en#iados %ela Comunidade9 e nela tomamconsciFncia e a#aliam seu se3uimento de Jesus Cristo9 o 5n#iadodo Pai=

0771 6a eta%a adulta9 normalmente a missão Aam2liaI é a maisim%ortante= O tem%o dedicado K comunidade ser< administradocom ri3or e seriedade= $uas reuni?es e e#entos são or3anizadosem Aunção da missão= O ritmo comunit<rio não %ode ser como nas

111 Ver P" ,=

,M



eta%as anteriores9 Duando seus com%onentes esta#am em %leno%rocesso de Aormação 4umana9 %roAissional e cristã= 3ora Aaz Aaltaima3inação e Ale>i*ilidade=

1 CARACTER(STICAS DA CV% COMO COMUNIDADE1

-. Uma Comunidade de Vida

07$1 , #im $e preparar mais e#icamente nossos mem*ros para umtestemun<o e ser'iço apost&licos7 especialmente nos am*ientescoti$ianos7 reunimos em comuni$a$e pessoas )ue sentem umanecessi$a$e mais ur!ente $e unir sua 'i$a <umana7 em to$as as

suas $imenses7 com a plenitu$e $e sua #/ cristã7 $e acor$o comnosso carismaA ZP" ,[=11+

07)1 Vocação CVX / comunitária realizase com o a%oio dacomunidade= O com%romisso %essoal com a Comunidade !undialse e>%ressa %or meio de uma comuni$a$e particular 9 li#rementeescol4ida1189 com%osta de não mais de doze %essoas9 em 3eral decondição semel4ante11,= Cada mem*ro desta comunidade deami3os no $en4or é c4amado a acom%an4ar aos demais mem*rosao lon3o do discernimento de suas %r7%rias #ocaç?es %essoais e desuas #idas como cola*oradores da missão de Cristo11'= Podesedizer Due a comunidade é um meio %ri#ile3iado da CVX %aratraduzir a 5s%iritualidade ;naciana na #ida e no ser#iço a%ost7licode seus mem*ros11(=

07-1 Comunidade CVX é uma reunião $e pessoas em Cristo7 umac/lula $e seu Corpo 6:sticoI9 Due est< Aundada9 %ortanto9 na Aé e na#ocação comum9 não s7 na aAinidade natural= Estamos 'incula$os

por nosso compromisso comum7 nosso estilo $e 'i$a comum e

nosso recon<ecimento e amor por 6aria como nossa 6ãeI11M=

11+ Ver P" ,=

118 Ver P" M

11, Ver 6" 8-*

11' Ver P" 1+c

11( Ver P" 11

11M Ver P" M

,:



0781 %r7%ria Comunidade9 enDuanto #i#e a comun4ão Araterna entreseus mem*ros e com os outros9 d< testemun4o da Boa 6o#a deCristo %erante o mundo=

07/1 inda Due s7 e>ce%cionalmente os mem*ros de uma Comunidade%ratiDuem a comun4ão de *ens e con#i#am so* o mesmo teto9 acomunidade CVX é uma Comuni$a$e $e 'i$a9 enDuantoe@periLncia concreta $e uni$a$e no amor e na açãoI11:9 %orDueseus mem*ros com%rometemse

se3uir a mesma #ocação %articular na ;3re@a9 e a adotar umestilo de #ida conseDEente com esta #ocação11-

com%artil4ar os %ro*lemas9 as%iraç?es9 %ro@etos9 nosdi#ersos setores de sua #ida9 a Aim de a@udaremse uns aosoutros a unila com a %lenitude de sua Aé cristã1+0

a@udarse mutuamente9 com es%2rito de solidariedade9 emsuas necessidades materiais e es%irituais

assumir uma missão comum9 não o*stante a di#ersidade de

idades9 %ersonalidades9 situaç?es e tareAas=1+1

0791 comunidade CVX tem como Aunção %eda373ica a a@uda mtua%ara o crescimento es%iritual e a%ost7lico de seus mem*ros9mediante um %rocesso de inte3ração Aé e #ida9 continuandocomunitariamente a dinYmica 3erada %ela e>%eriFncia dos5>erc2cios 5s%irituais91++ de maneira Due cada um se %re%are maiseAicazmente %ara o testemun4o e o ser#iço a%ost7lico=1+8

0$#1 comunidade CVX a%7ia o desen#ol#imento 4umano9 es%iritual ea%ost7lico de seus mem*ros %or meio9 so*retudo11: Ver P" M

11- Ver P" , e P" M=

1+0 Ver P" 1+c

1+1 Ver P" :

1++ Ver 6" 8-a

1+8 Ver P" ,

,-



)as aç?es a%ost7licas realizadas %ela comunidade e ocom%romisso com uma missão comum

)o testemun4o de #ida de cada um9 em es%ecial dos mem*rosadultos

)e ati#idades Aormati#as tais como a oração %artil4ada9 are#isão de #ida em comum9 o discernimento comunit<rio9 oestudo de temas de interesse comum

)a #ida em 3ru%o e do tra*al4o em eDui%e Due a@udam adesen#ol#er atitudes de li*erdade interior e de a*ertura ao

outro9 tais como a ca%acidade de com%reender e %erdoar9 arenncia aos %r7%rios 3ostos9 a sensi*ilidade Ks necessidadesdos outros e a %rontidão %ara res%onder a estas necessidades=

)o ser#iço K comunidade local9 re3ional9 nacional e mundial=

0$01 e>%ressão mais concreta desta #ida comunit<ria é a reuniãosemanal ou Duinzenal9 um ritmo necess<rio %ara o crescimento do3ru%o=1+, 6a reunião acontecem im%ortantes ati#idades Aormati#as

%r7%rias de uma comunidade Due #i#e em missão e *usca o ser#içoa%ost7lico9 reAorçamse tam*ém os laços comunit<rios9 mediante ocon4ecimento mtuo e os 3estos de amor e ser#iço entre seusinte3rantes=

0$"1 #ida da Comunidade CVX est< centrada na Eucaristia= Por issotodos os mem*ros %artici%am %eriodicamente em sua cele*ração91+'

e>%ressando sacramentalmente a comun4ão Araterna9 Due se*aseia no #2nculo com Cristo e com a ;3re@a=

/. Uma *omunidade em iss&o

0$71 Vi#er em missão é o modo es%ec2Aico da CVX e da %r7%ria ;3re@a=Posto Due a comunidade CVX e>iste %ara a missão9 tudo o Due ela

1+, Ver 6" 8-*

1+' Ver 6" ,0

'0



é e Aaz toma sentido a %artir da missão=1+( CVX é umacomunidade em missão9 ou uma comuni$a$e apost&lica.

"101 Uma missão sem:re comunit=ria

0$$1 ;nclusi#e Duando o ser#iço a%ost7lico é realizado indi#idualmente9este é %arte da missão rece*ida na CVX9 Due é sem%re écomunit<ria=

0$)1 o en'io $a I!re+a Due d< sentido de missão Ks tareAas a%ost7licase ser#iços 4umanit<rios realizados %elos mem*ros da CVX= Comunidade !undial9 inte3rada na #ida e missão da ;3re@a9 é amediação Aundamental de nossa missão mediação Due c4e3a atén7s %or meio das Comunidades 6acionais e locais=

0$-1 !issão é Comunit<ria tam*ém %orDue / #ruto $o $iscernimentocomunitário9 a n2#el local9 nacional e mundial= "raças KComunidade9 o discernimento %essoal %ara ele3er se com%leta como discernimento comunit<rio %ara en#iar=

0$81 O %eDueno 3ru%o ou comunidade local é im%rescind2#el %ara odiscernimento da missão ainda Due não se@a sem%re a estruturamais adeDuada %ara a%oiar determinadas aç?es a%ost7licas9 nem olu3ar onde se 3eram todas as iniciati#as= \uando se trata dedeterminar %rioridades a%ost7licas mais am%las ou concretizar aç?es or3anizadas9 %r7%rias ou em cola*oração9 em ordem aocum%rimento da missão9 tornase necess<rio recorrer a instYnciasmais uni#ersais as ssem*léias "erais e Consel4os 5>ecuti#os daComunidade !undial ou das Comunidades 6acionais=

"1"1 Discernimento A:ost+lico Comunit=rio

0$/1 uma Aorma de colocar em %r<tica o Due o Conc2lio c4amou de

discernimento dos sinais dos tem%os= Para isto é %reciso

\ue a Comunidade este+a atenta e se+a capa $e a*rirHse aosdese@os %roAundos de nossos semel4antes e de con4ecer suasnecessidades %rementes9 %ara desco*rir Duais são osa%ostolados mais ur3entes e uni#ersais Due de#er2amosassumir9 e %ara oAerecer res%ostas mais eAicazes9 radicais93lo*ais9 aos %ro*lemas do mundo=

1+( Ver P" , e :

'1



\ue a Comunidade ore pe$in$o a !raça $a $isponi*ili$a$e. 6aoração darão Arutos os esAorços da Comunidade %or estar atenta e a*rirse= 6ela nos colocamos K escuta do 5s%2rito Duenos c4ama %ara o ser#iço e Due nos en#ia em missão= 5staoração %essoal se %artil4a no 3ru%o=

\ue a Comunidade $eli*ere7 en'ie e con#irme na missão Duese@a ca%az de tomar decis?es9 de Aazer o%ç?es e assumir tareAas a%ost7licas nas Duais de uma maneira ou de outra9todos os mem*ros da comunidade se com%rometam e este@amen#ol#idos=

71 Uma Comunidade Mundial

7101 A uni&ersalidade da CV%

0$91 6a dimensão Comunit<ria da CVX se reAlete a tensão Due l4e é%r7%ria entre o %articular e o uni#ersal9 a comunidade local e acomunidade mundial= CVX é essencialmente uma comunidade de#ida Due se desen#ol#e no local9 mas Due tem uma dimensãouni#ersal=

0)#1 Gederação !undial iniciou em Roma 1-M- e concluiu emPro#idence 1-:+ um discernimento comunit<rio no Dual a%ro#ouser uma -nica Comuni$a$e 6un$ial7 re3ida %elas ssem*léias!undiais9 Due são momentos %ri#ile3iados de discernimentocomunit<rio da missão CVX=

0)01 ;nicialmente9 um 3ru%o reunido em torno ao Pe= Jean eunis $=J=Aunda a Con3re3ação !ariana= o multi%licarse os 3ru%os sea3re3aram a uma comunidade mãe9 c4amada de a Prima

PrimariaI9 em Roma /1'M,= s Con3re3aç?es !arianas se uniramem uma Gederação !undial /1-'8=

0)"1 5m 1-(M9 se a%ro#am os Princ2%ios "erais e se e>%ressa areno#ação do es%2rito na mudança de nome %ara Gederação!undial de Comunidades de Vida Cristã= 5m 1-:+9 na ssem*léia!undial Pro#idence9 se a%ro#a ser uma -nica Comuni$a$e6un$ial7 #i#ida em comunidades locais= Cada mem*ro da CVX%ertence em %rimeiro lu3ar K Comunidade !undial9 %or meio de sua

comunidade %articular O dom de n7s mesmos encontra sua

'+



e@pressão no compromisso pessoal com a Comuni$a$e 6un$ial7atra'/s $e uma Comuni$a$e local li'remente escol<i$aA =1+M

0)71 dimensão uni#ersal da CVX se e>%ressa #isi#elmente em uma

comuni$a$e mun$ial. 5sta dimensão uni#ersal de#eria estar %resente como atitude em todos os mem*ros e comunidades locais9 @< Due est< enraizada em nossa teolo3ia e é um elemento essencialda es%iritualidade inaciana=

71"1 Ra<Kes Teol+,icas da uni&ersalidade CV% A TrindadeGesus e o Mundo1

0)$1 Os Princ2%ios "erais nos Aalam das TrFs Pessoas )i#inas Due aocontem%lar a 4umanidade di#idida9 decidem darse %ara li*ert<lade suas cadeias=1+: 5sta iniciati#a sal#adora se e>%ressa na5ncarnação do Gil4o e des%erta – como 3raça – nos mem*ros daCVX o dese@o de %artici%ar na missão de Jesus Cristo=

0))1 \uanto mais %roAundamente #i#ermos nossa Aé em Cristo9 maior ser< nosso dese@o de comun4ão com todos os 4omens e mul4eres9indo mais além de nossa %eDuena comunidade9 %ara c4e3ar atétodas as %essoas de *oa #ontadeI1+- com a Trindade o Aez emCristo= 5m Roma 1-M- se disse

Somos c<ama$os a um senti$o mais pro#un$o $e Comuni$a$e;nossa Comuni$a$e / c<ama$a a re#letir a #am:lia $e Jeus.Jeus / Comuni$a$e.

Os mem*ros $a CVX procuram contemplar o mun$o7 ao )ual #oram en'ia$os7 como o 'L a rin$a$e7 le'an$o a termo emsuas 'i$as o tra*al<o )ue o Rei Eterno $ese+a realiar na<ist&ria $e ca$a um=180

7171 Uma comunidade a ser&i.o de um mundo conseHJnciada uni&ersalidade CV%1

1+M Ver P" M=

1+: Ver P" 1=

1+- Ver P" M=

180 Ver P" ,=

'8



0)-1 >0ossa responsa*ili$a$e em $esen'ol'er os ':nculos comunitáriosnão se termina em nossa comuni$a$e local7 mas esten$eHse Comuni$a$e $e Vi$a Cristã 0acional e 6un$ial7 s Comuni$a$eseclesiais Bpar&)uias7 $ioceses $as )uais #aemos parte7 a to$a aI!re+a e a to$as as pessoas $e *oa 'onta$eA 131

0)81 6a ssem*léia !undial Roma 1-M-9 Aezse um discernimentocomunit<rio Due le#ou K conclusão de transAormar a Gederação!undial das Comunidades de Vida Cristã em uma nicaComunidade !undial= s %rinci%ais raz?es Due le#aram a o%tar %or essa transAormação Aoram as se3uintes

$ensi*ilidade e com%romisso Araternos %ara com as

necessidades e %ro*lemas de toda a 4umanidade=18+

*ertura a outros %a2ses e culturas9 colocando os %ontos de#ista %articulares num conte>to mais am%lo=188

nidade de #isão e ação %erante os %ro*lemas mundiais=18,

)is%oni*ilidade %ara o Due é mais ur3ente e uni#ersal . Comomem*ros CVX estamos >pre$estina$os para na$a7

$ispon:'eis para tu$oA = )e Aato9 enDuanto outras associaç?esdentro da ;3re@a se orientam %reAerencialmente %ara um

181 Ver P" M=

18+ >Somos c<ama$os a uma maior sensi*ili$a$e #rente s necessi$a$es $os outros. , $imensãouni'ersal $a CVX / um $esa#io7 um i$eal )ue nos con'i$a a um maior n:'el $e compromisso

para com to$os7 +á )ue to$os somos i!ualmente preciosos perante Jeus. (m mem*ro CVX euma pe)uena comuni$a$e )ue ten<am uma 'isão uni'ersal se a*rirão missão $e Cristo )ue

a*raça a to$os /Roma M-=188

Como mem*ros $e uma Comuni$a$e 6un$ial somos c<ama$os aesta*elecer laços mais :ntimos com outras culturas7 rompen$o com preconceitos7 a*rin$o osol<os a perspecti'as $e outros pa:ses7 interessan$oHnos por a)ueles )ue 'i'em al/m $enossas #ronteiras7 $esco*rin$o mel<or a ri)uea )ue e@iste em ca$a um $eles.A /Roma M-= >O mun$o tem necessi$a$e $o testemun<o $e uma comuni$a$e $e amor )ue 'ai mais al/m$as #ronteiras.

18, CVX7 como parte $a I!re+a7 / c<ama$a a uma responsa*ili$a$e !lo*al perse!uin$o7apesar $e nossas $i#erenças7 as mesmas metas e 'isão so*re o mun$o. ,o ser uma

comuni$a$e mun$ial7 com uma maior união perante os pro*lemas comuns7 po$emos $ar umaresposta mais a$e)ua$a situação $o mun$o $e <o+eA /Roma M-=

',



determinado ti%o de a%ostolado9 a CVX est< a*erta %araDualDuer necessidade da ;3re@a e do !undo=18'

5nriDuecimento mtuo entre as comunidades=18(

$1 Uma Comunidade E*!esia!

$101 3undamento da Eclesialidade da CV%

0)/1 CVX nasce e cresce no seio da ;3re@a9 onde se Aundamenta suaunião com o %r7%rio Cristo Com eAeito9 esta >união com Cristo le'a união com a I!re+a7 na )ual Cristo continua a)ui e a!ora suamissão sal'a$oraA.13K

0)91 Comunidade CVX9 em todos os n2#eis9 est< a ser#iço do %o#o de)eus= !ediante sua %r7%ria e>istFncia9 inserida na ;3re@a9 a CVXcontri*ui %ara %romo#er

ma ;3re@a onde 4< comun4ão na di#ersidade de carismas eministérios9 e cores%onsa*ilidade no cum%rimento da nicamissão de Cristo

ma ;3re@a Due não é Aim em si mesma9 %ois >tem comomissão anunciar o Reino $e Cristo e $e Jeus e instauráHlo emto$os os po'os e ela pr&pria constitui na terra o !erme e o

princ:pio $esse ReinoA 13

$1"1 Rela.>es da Comunidade CV% com a I,re6a

0-#1 a. $ide!idade 1 mensa3em de Cristo Comunidade CVX em%en4ase em crescer no con4ecimento dosensinamentos e#an3élicos e na #i#Fncia da Aé transmitidas %elos

18' >O campo $a missão $a CVX não con<ece limites; esten$eHse I!re+a comoao mun$o7 a #im $e le'ar o E'an!el<o $a sal'ação a to$osA ZP" :[=

18( >Esta $imensão uni'ersal nos con'i$a a enri)uecerHnos mutuamente por meio $e uma

partil<a pro#un$a $e nossas espirituali$a$es7 pro!ramas $e #ormação7 planos sociais7 intuiçesespirituais e recursos. 0a me$i$a em )ue ca$a mem*ro e Comuni$a$e 'i'a esta $imensãouni'ersal po$eremos 'er a 'er$a$eira proporção $e nossos pro*lemas nacionais7 a*rin$oHnos7mais e mais7 s necessi$a$es $e to$a a ,ssociação. /Roma M-=

18M

Ver P" (=18: Ver " '=

''



a%7stolos9 conser#ada e inter%retada %ela ;3re@a9 e ratiAicada %or seu ma3istério autFntico=

0-01 b. Parti*ipa%&o na 5ida e*!esia! Comunidade CVX não #i#e isolada da comunidade cristã/Par7Duia9 )iocese9 ;3re@a 6acional e ni#ersal9 mas sentesecomo %arte inte3rante desta comunidade e o maniAesta

6a #ida litr3ica e sacramental9 centrada na eucaristia9 em cu@acele*ração d< testemun4o de uma e>%eriFncia concreta deunidade no amor e na açãoI=18-

6a #ida cotidiana9 %artici%ando nas ati#idades da ;3re@a e

identiAicandose aAeti#a e eAeti#amente com a realidade Duel4e ca*e #i#er9 com%rometida com seu desen#ol#imento9atenta Ks suas necessidades e %ro*lemas9 satisAeita com seus%ro3ressos=

0-"1 *. Parti*ipa%&o na miss&o da I3rejaRece*endo sua missão na ;3re@a e atra#és da ;3re@a9 a ComunidadeCVX9 se3uindo suas diretrizes e %rioridades %astorais9 oAerece ao%o#o de )eus e a seus %astores seu ser#iço a%ost7lico e a riDueza

e ori3inalidade de seu carisma es%ec2Aico9 em es%2rito dediscernimento e cores%onsa*ilidade=

0-71 d. So!idariedade $raterna Comunidade CVX %retende de modo es%ecial a*rirse9 emes%2rito de comun4ão Araterna9 aos %o*res9 mar3inalizados9 ee>clu2dos9 a todos os Due na ;3re@a e no mundo estão maisnecessitados de a@uda e a%oio9 %artil4ando com eles seus %r7%rios*ens9 e adotando esta atitude como %arte de seu estilo de #ida=

18- Ver P" M=

'(



III1 O COM*ROMISSO NA CV%

O COM*ROMISSO NOS *RINC(*IOS E NORMAS ERAIS

0-$1 >ornarHse mem*ro $a Comuni$a$e $e Vi$a Cristã pressupe uma'ocação pessoal. Jurante um per:o$o $e tempo $etermina$o nas0ormas Gerais7 o can$i$ato / intro$ui$o no estilo $e 'i$a pr&prio CVX. Este tempo permite ao can$i$ato e a Comuni$a$e maior $iscernirem sua 'ocação. (ma 'e toma$a a $ecisão e apro'a$a

pela Comuni$a$e maior7 o mem*ro assume um compromissotemporário e7 com a au@:lio $a Comuni$a$e7 testa sua apti$ão para

'i'er $e acor$o com o #im e o esp:rito $a CVX. Jepois $e um per:o$o $e tempo con'eniente7 $etermina$o pelas 0ormas Gerais7assumeHse o compromisso permanente.A 1"

0-)1 >ual)uer )ue se+a o mo$o em )ue ocorra a a$missão7 os no'osmem*ros $e'em ser a+u$a$os pela Comuni$a$e a assimilar o estilo$e 'i$a $a CVX7 a $eci$ir se se sentem c<ama$os a ele7 se$ese+am e são capaes $e 'i'LHlo7 e a i$enti#icarHse com aComuni$a$e $e Vi$a Cristã mais ampla. Jepois $e um per:o$o $etempo7 or$inariamente não maior )ue )uatro anos7 nem menor )ueum7 eles assumem um compromisso temporário com este estilo $e'i$a.7 Recomen$aHse 'i'amente neste momento uma e@periLncia$os E@erc:cios Espirituais como meio $e c<e!ar a esta $ecisão

pessoal.A 1"1

0--1 >O compromisso temporário continua 'áli$o com tal7 a menos a pessoa se retire li'remente $a Comuni$a$e ou se+a por elae@clu:$o7 at/ )ue7 $epois $e um processo $e $iscernimento7 omem*ro e@presse o seu compromisso permanente com a CVX. O

per:o$o $e tempo entre o compromisso temporário e o permanenteor$inariamente não $e'eria ser maior )ue oito anos nem menor )ue$oisA.1"2

0-81 (ma e@periLncia $os E@erc:cios Espirituais completos em uma $esuas $i'ersas mo$ali$a$es Bna 'i$a coti$iana7 retiros ao lon!o $e

1,0 Ver P" 10=

1,1 Ver 6" +=

1,+ Ver 6" 8=

'M



'ários anos7 um mLs $e retiro #ec<a$o prece$e o compromisso permanente com a Comuni$a$e $e Vi$a CristãA.1"3

A1 3UNDAMENTA4ÃO DO COM*ROMISSO1\uando nos %er3untamos %elas raz?es Due nos moti#am na CVX acom%rometernos9 desco*rimos os Aundamentos %r7%rios docom%romisso= Os Aundamentos %rinci%ais são trFs

0-/1 -. O ,undamento teo!43i*o trinitário. raiz do com%romisso naCVX não est< em n7s mesmos mas em )eus= O Princ2%io eGundamento de nosso com%romisso est< em )eus Due esta*elecealiança irre#o3<#el com seu %o#o= O $en4or é o %rimeiro acom%rometerse %ermanentemente e #isi#elmente= )eus maniAestaesta aliança nas mlti%las li*ertaç?es ao lon3o de nossa 4ist7ria=!as a %ro#a mais #is2#el é a 5ncarnação9 na Dual nos mostra semdei>ar lu3ar a d#idasI Due 5le nos amou %rimeiro e Due suaaliança conosco é irre#o3<#el=1,,

0-91 /. O ,undamento antropo!43i*o. 6ão somos es%2ritos %uros=$omos 4umanos e necessitamos Due as e>%eriFncias mais%roAundas se e>%ressem atra#és de nosso cor%o9 de nossos

sentidos= 6ossa relação com o mistério de )eus se e>%ressamel4or com sinais #is2#eis9 sacramentais= $omos tam*ém seres4ist7ricos Due #i#em no tem%o= 6ossa e>%eriFncia es%iritual ea%ost7lica se d< i3ualmente no tem%o= )a2 Due o com%romissotem%or<rio ou %ermanente Aeito %elos mem*ros da CVX se Aazacess2#el aos sentidos= O com%romisso %ermanente Duer si3niAicar Due9 na contin3Fncia do tem%o9 nossa unidade de medida é o mor de )eus sem%re Aiel K %lenitude do mistério de Cristo Due reca%itulaem $i todas as coisas=1,'

08#1 0. O ,undamento *omunitário : e*!esia!. 6ão #i#emos nossa#ocação e missão como indi#2duos isolados= Vi#emos nacomunidade e ante esta comunidade de ami3os e com%an4eiros no$en4or %roclamamos Due nos sentimos em e com a ;3re@a= comunidade tem o direito de #er9 ou#ir9 sentir e sa*orear nosso

1,8 Ver 6" ,=

1,,

Ver + Cor= 19 1- – +01,' Ver c= -9(+ Rm= 1+9 1

':



com%romisso= ;sto nos a@uda a #i#er com coerFncia o estilo de #idaao Dual nos com%rometemos=1,(

0801 Com%rometernos é9 %ois9 a%resentarnos li#remente ante o $en4or

e seu %o#o e dar sinais #is2#eis daDuilo Due temos #i#ido ediscernido no coração= um 3esto semel4ante ao com%romissomatrimonial= o %roclamar diante de )eus e dos com%an4eiros Duenos com%rometemos com uma es%iritualidade9 com um estilo de#ida9 com uma missão9 e>%ressamos #isi#elmente umdiscernimento @< conAirmado e uma o*lação Aeita em nosso interior=Proclamamos %u*licamente Due a Comunidade de Vida Cristã é ocor%o onde #i#emos o carisma Due nos Aoi dado %elo 5s%2rito do$en4or=

1 O COM*ROMISSO TEM*ORRIO1

-. O pro*esso que !e5a ao *ompromisso temporário

08"1 )a leitura dos Princ2%ios e 6ormas "erais %odese deduzir Due a#ida na CVX se d< como conseDEFncia do c4amado %essoal deseus mem*ros %or %arte do $en4or9 e Due se trata de uma #ocaçãoa%ost7lica e uni#ersal9 na ;3re@a9 #i#ida a %artir da Comunidade

local=

0871 5sta *;a5e 5o*a*iona! é a Due mel4or e>%licita o %rocesso inicialna CVX= Os Due se sentem atra2dos %ela CVX9 ao iniciar seucamin4o $e'em ser a+u$a$os pela Comuni$a$e a assimilar o estilo$e 'i$a $a CVX e a $eci$ir se sentemHse c<ama$os a eleI=1,M

08$1 #ocação ou c4amado é e>%erimentado no in2cio como umaatração #a3a e diAusa9 %orém suAiciente %ara mo#er a entrar em

contato com a CVX= \uando a %essoa se incor%ora K Comunidade9é a@udada %or esta a con4ecer os meios de crescimento no 5s%2rito9%r7%rios da CVX1,:= 5stes meios l4e são %ro%ostos%ro3ressi#amente9 em um %rocesso %eda373ico9 no Dual oassessor 1,- desem%en4a um %a%el im%ortante=

1,( Ver !t= (9 1,1( 1 Ts 19 (10 H*= 109 +8+'

1,M Ver 6" +

1,:

Ver P" 1+1,- Ver 6" ,1*

'-



08)1 6este camin4o de crescimento9 a %essoa de#e ir tomando decis?esAazer uma e>%eriFncia de retiro9 %artici%ar de uma comunidadelocal9 %artici%ar com re3ularidade das reuni?es do 3ru%o9 iniciarseno acom%an4amento es%iritual9 %artici%ar de um a%ostolado9 Aazer 5>erc2cios de Duatro dias9 oito dias9 etc= 5stas decis?es le#am a umcom%romisso %ro3ressi#o com o estilo de #ida CVX= o lon3o deste%rocesso ir< e>%erimentando moç?es9 e %erce*endo se estecamin4o a a@uda ou não a a%ro>imarse mais de )eus e a ter com5le uma relação mais rica= Comunidade9 em seus #<rios n2#eis9 1'0

#ai %or sua #ez retroalimentando a %essoa em um am*iente dediscernimento9 e a #ai con#idando a dar %assos sucessi#os decrescimento e de com%romisso=

08-1 C4e3a assim o momento em Due a %essoa tem Due %onderar es%iritualmente se este camin4o no Dual Aoi iniciada eacom%an4ada durante al3um tem%o /entre 1 e , anos9 se3undo 6"+9 é e>%erimentado ou não como um c4amado e uma 3raça de)eus= um momento de discernimento Due %ode *rotar es%ontaneamente9 ou %ode res%onder a um con#ite=

/. O objeti5o e o sentido do *ompromisso temporário

0881 O com%romisso tem%or<rio e>%ressa o dese@o de #i#er no momento%resente de acordo com o estilo de #ida CVX= 5ste com%romissole#a consi3o a *usca da #ocação K Dual é c4amado %elo $en4or e o$iscernimento 'ocacional I corres%ondente a esta *usca=

08/1 6aDueles Due @< %ossuem as dis%osiç?es necess<rias9 este%rocesso #ocacional %ode acontecer em dois n2#eis

O%tar %or um estado de 5ida9 Duando ainda não o ten4a Aeito= /oestado de #ida reli3ioso e>clui a o%ção %ermanente %ela CVX

Re,ormar a pr4pria 5ida Duando al3uém @< est< constitu2do em umestado deAiniti#o=1'1

0891 O %rocesso de discernimento #ocacional não %ode %ressu%or comocerta uma #ocação deAiniti#a K CVX9 mas de#e estar a*erto adesco*rir a #ontade de )eus em DualDuer estado ou 3Fnero de

1'0 Ver 6" 8-a

1'1 Ver 55 1:-=

(0



#idaI na ;3re@a= 5ste %rocesso #i#ido se3undo o estilo CVX9 si3niAica @< a %ertença K Comunidade de Vida Cristã de Duem Aaz ocom%romisso tem%or<rio9 ainda Due esta %ertença não se@a tal#ezdeAiniti#a=

0/#1 im%ortante com%reender Due9 no discernimento9 se trata de sa*er se o Due Duero e dese@oI é continuar a%roAundando umae>%eriFncia de )eus marcada %elos 5>erc2cios 5s%irituais de $anto;n<cio9 tendo como reAerFncia K comunidade9 %ara um maior ser#iço= O o*@eto do discernimento é #eriAicar se recon4eço na CVXum camin4o Due me a@ude a res%onder ao Due )eus Duer de mim9 ese estou a*erto9 li#re e dis%on2#elI %ara a%roAund<lo eencamin4arme com determinação mais deli*eradaI1'+ %ara umestilo de #ida a%ost7lico=

0/01 5sta eta%a é #ocacional9 e como tal9 est< a*erta a di#ersas%ers%ecti#as de Auturo= Para um adulto casado9 %or e>em%lo9 sua%er3unta ser< se é c4amado ao estilo de #ida CVX %ara #i#Flo a%artir de seu com%romisso matrimonial= Os @o#ens se %er3untarãoDual o estado de #ida /laical9sacerdotal9 reli3ioso ao Dual sãoc4amados= ns *ons nmeros de @o#ens e adultos se sentirãomo#idos a #i#er o estilo de #ida CVX= Outros9 ao contr<rio9 o%tam%or outras Aormas de %ertença K ;3re@a entre estes estão os Due

desco*rem Due sua moti#ação %ela CVX era mais de naturezasocial e aAeti#a9 e admitem Due não dese@am a%roAundarse=

0/"1 Para aDueles Due desco*rem na CVX a res%osta a seus dese@osmais %roAundos9 se@am adultos ou @o#ens9 esta eta%a os le#ar< a umreno#ado com%romisso com o estilo de #ida da Comunidade=

0/71 Portanto9 o com%romisso tem%or<rioI maniAestado na Comunidadee assumido %or ela é a e>%ressão %or %arte do indi#2duo9 de sua

determinação em *uscar a #ontade de )eus9 utilizando %ara isto osmeios inacianos e %or %arte da comunidade Due o acol4e9 a oAertadesinteressada da %eda3o3ia inaciana %r7%ria da CVX=

0/$1 im%ortante Due o com%romisso tem%or<rio não se #inculesomente a um con@unto de o*ri3aç?es9 mas a uma res%osta3enerosa a )eus Due nos amou %or %rimeiro9 Aeita se!un$o oEsp:rito $o E'an!el<o e a lei interior $o ,mor =1'8

1'+ Ver 55 -M=

1'8 Ver P" +=

(1



0/)1 Os 5>erc2cios 5s%irituais de $anto ;n<cio de#eriam ser a %eçac4a#e no %rocesso de discernimento #ocacional= Aormação no%rocesso do com%romisso tem%or<rio9 de#er< atender so*retudo aodesen#ol#imento das dis%osiç?es Due %re%aram a %essoa e atornam idnea %ara Aazer os 5>erc2cios9 tendo como 4orizonte a#ocação a%ost7lica=

0. As ,ormas de prati*ar o Compromisso 8emporário

0/-1 im%ortante dar uma e>%ressão sacramental /sinal de Due realiza oDue si3niAica9 por parte $a pessoa )ue se compromete7 ao dese@o

de *uscar e encontrar a #ontade de )eus9 usando as Aerramentasinacianas e dei>andose acom%an4ar %ela comunidade= Por parte$a comuni$a$e local7 e>%ressar seu dese@o de acom%an4ar eanimar a Duem o Aaz9 e a oAerecerl4e os instrumentos inacianos=5>%licitar Due o com%romisso 'incula Comuni$a$e 6un$ial7 cor%oa%ost7lico da ;3re@a=

0/81 5>istem diAerentes Aormas de %raticar o com%romisso tem%or<rio=ma delas é todos os anos reunir todos os Due @< tFm al3uns anos

de camin4ada e con#id<los a reAletir so*re o si3niAicado docom%romisso tem%or<rio= Pro#ocase assim o discernimento9 e osDue dese@em AazFlo se renem %ara se colocarem de acordo so*rea ocasião9 a Aorma e a A7rmula= Outra maneira é ter uma Aorma euma A7rmula %r7%ria da Comunidade 6acional ou Re3ional e umadata anual esta*elecida /%or e>em%lo9 o )ia !undial da CVX9 Aesta da ;maculada ou a Aesta de Pentecostes %ara Due os Duedese@em %ossam Aazer seu com%romisso=

0//1 5m um %rocesso CVX *em conduzido9 este momento dediscernimento9 eleição e oAerecimento de si é um desAec4o do Dualnão se %ode esca%ar= $e não o %raticamos é %or trFs %oss2#eisraz?es

O %rocesso se interrom%e9 tornase re%etiti#o9 não a#ança

ma deAiciente com%reensão do com%romisso9 comconotaç?es e si3niAicaç?es erradas

s Gormas e>ternas de com%romisso suscitam diAiculdades=

(+



0/91 6osso desaAio 4o@e é e>teriorizar o Due internamente#i#emos e Dueremos9 torn<lo sinal #is2#el e eclesial9 darl4esi3niAicaç?es es%irituais9 teol73icas e %eda373icas atrati#as=

C1 O COM*ROMISSO *ERMANENTE1

09#1 O compromisso permanente corres%onde9 no %rocesso #ocacionaldo mem*ro da CVX9 K eta%a de #ida a%ost7lica em %lenitudeDuando a #ocação %essoal é #i#ida como missão a%ost7lica= Toda#ocação se desen#ol#e e se e>%ressa na missão= C4e3am aocom%romisso %ermanente aDueles mem*ros Due com%letaram odiscernimento #ocacional9 com%rometeram sua li*erdadea*raçando o estilo de #ida da Comunidade= 5sta eta%a est<necessariamente associada ao $iscernimento apost&lico comoelemento indis%ens<#el %ara desen#ol#er a missão=

0901 O com%romisso tem%or<rio com a CVX est< #inculado ao camin4ode Aormação9 e est< em consonYncia com o c4amado do Rei e aeleição= O compromisso permanente relacionase com a CVX comoestilo de #ida9 e est< em consonYncia com o a*andono conAiante daContem%lação %ara alcançar mor= O com%romisso é o tomai Sen<or e rece*ei I9 como res%osta ao com%romisso de )eus Due 1

Co*reHme $e *ens + <a*ita em mim7 animaHme7 me $á senti$o 8tra*al<a por mim , Consi$erar como to$os os *ens e $ons$escem $o alto7 e pensar )ue assim como $o sol $escem os raios e$a #onte *rotam as á!uas7 assim $e Jeus nos 'em a potLncia7

+ustiça7 pie$a$e7 miseric&r$ia e 'onta$e necessária para 'i'er nElenosso compromisso=1',

09"1 6a Aormulação concreta do com%romisso %ermanente como %onto

culminante do discernimento #ocacional cristão9 e>%ressamosnosso dese@o eAicaz de %rocurar e realizar a #ontade de )eus na#ida a%ost7lica9 de assumir os c4amados concretos e %articulares ede sermos en#iados em missão=1''

-. Compromisso Permanente

1',

#er 55 +8'+8M1'' Ver P" :c=

(8



0971 on3e de #er o com%romisso %ermanente como uma decisãoarriscada Due com%romete nossa li*erdade no Auturo9 é im%ortantedesco*rir até Due %onto a li*erdade de es%2rito é o #erdadeiroAundamento do com%romisso e um de seus Arutos= Com eAeito9 a#erdadeira li*erdade tem a #er com a orientação da %r7%ria #ida=$omos li#res na medida em Due sa*emos e %odemos dar a nossas#idas a orientação Due res%onde aos dese@os mais %roAundos Due o5s%2rito do $en4or des%erta em nosso coração=

09$1 6ossos atos mais li#res não são9 sim%lesmente9 atos da #ontadesão atos de Aé e de es%erança= radicalidade de nossoscom%romissos não se Aunda %rinci%almente em nossas %r7%rias%ossi*ilidades9 mas no Aato de Due >para sermos li'res Cristo nos

li*ertouA =1'(

09)1 Por esta razão9 Duando c4e3amos K conclusão de Due le#ar Cristoe sua Boa 6o#a Ks realidades 4umanas é o Due eu )uero e $ese+o7e / min<a $eterminação $eli*era$aA 1%K 9 Duer dizer Due o $en4or nos3uiou atra#és de um lon3o camin4o= li*erdade como ca%acidadede o*lação não é s7 ca%acidade de eleição= o*lação é dom de si9a*andono em )eus9 conAiança total=

09-1 6este tom es%iritual diz ;n<cio omai7 Sen<or7 e rece*ei to$amin<a li*er$a$e7 min<a mem&ria7 meu enten$imento e to$a a min<a'onta$e7 tu$o )ue ten<o e tu$o )ue possuo. V&s me $estesM a V&sSen<or7 o restituo.u$o / 'ossoM $e tu$o $ispon$e se!un$o a 'ossaVonta$e. JaiHme o 'osso amor e a 'ossa !raça7 )ue isto me*astaA =1': li*erdade é mo#ida %elo mor de )eus e a 5le seoAerece= 5le nos amou %rimeiro )eus se com%rometeu %rimeiro=

/. Compromisso p<b!i*o=

0981 o testemun4ar diante da comunidade CVX o com%romisso%ermanente9 %ede ao $en4or sua "raça %ara dar esta res%osta3enerosa a sua Aidelidade9 5 ao AazFlo diante da Comunidade ecoloc<la %or testemun4a9 %edese sua a@uda e com%an4ia neste

1'( Ver "al= '91

1'M

Ver 55 -:1': Ver 55 +8,

(,



camin4o= Para o mem*ro da CVX a e>%ressão e>terna dessao*lação interna tem um car<ter9 em certo sentido9 sacramental=

09/1 Para o resto da Comunidade9 o testemun4o %*lico do

com%romisso %ermanente tem tam*ém um car<ter9 de al3umaAorma9 sacramental= O sinal %al%<#el de Due o 5s%2rito do $en4or est< a3indo %ara le#ar cada mem*ro a um maior com%romisso coma missão rece*ida= assim um sinal Due constr7i e consolida aComunidade no se3uimento de Cristo Jesus9 como en#iado do Pai=5m es%2rito de Aé9 o com%romisso %*lico de um com%an4eiro decomunidade é um con#ite a sacu$ir to$o lastro e a en#rentar com#ortaleaI o ser#iço %ara o Dual somos c4amados comoComunidade9 manter os ol<os #i@os em 9esus7autor e consuma$or $a #/I=1'-

0991 tem%o de conAirmação da eleição9 de um decidido com%romissocom a missão e o ser#iço=1(0 Os 5>erc2cios de#eriam ser a c4a#eno %rocesso de #ida em missão9 %ara se3uir mais de %erto Cristo%o*re e 4umilde=1(1

"##1 Aormação nesta eta%a de#eria ser conce*ida como Aormação%ermanenteI9 %ara estar sem%re em Aorma a%ost7licaI e dar assimem todo momento a res%osta mais adeDuada K %er3unta >)ue $e'o

#aer por CristoA =

SEUNDA *ARTE

*ROCESSOS DE CRESCIMENTO NA CV%

INTRODU4ÃO

"#01 Ho@e9 como nos tem%os de Jesus9 o a%7stolo #ai sendo Aormado etransAormado %ouco a %ouco= Cada a%7stolo #i#e uma 4ist7ria%essoal de amor9 Aeita de con#ersão9 desco*rimentos e deidentiAicação com Cristo= 0ão sou eu )ue 'i'o7 / Cristo )ue 'i'eem mimI1(+9 #ai se tornando realidade mais %lenamente= l3uns

1'- Ver He*= 1+9 1,=

1(0 Ver P" 11=

1(1

Ver P" :d=1(+ Ver "al +9 +0=

('



as%ectos deste camin4o são comuns a todos os cristãos9 outros são%r7%rios daDueles Due se3uem uma mesma #ocação cristães%ec2Aica9 como a CVX=

"#"1 O %resente documento9 Due incor%ora muitos elementos do$RV5U9 de#e ser inter%retado K luz dos Crit/rios $e =ormaçãoCVX e %rocura inte3rar mel4or o crescimento %essoal com o dacomunidade9 le#ando em conta Due o crescimento da comunidadede%ende9 so*retudo9 do crescimento de cada um de seuscom%onentes=

"#71 Como Comunidade !undial de#emos le#ar em conta os conte>tossocioculturais de cada comunidade= Por isto estas orientaç?es são

necessariamente 3erais9 dei>ando a cada comunidade nacional elocal a a%licação concreta dos mesmos=

((



A1 DIMENSPES QUE ENTRAM EM GOO NA 3ORMA4ÃO CV%

"#$1 #ida CVX se desen#ol#e em trFs dimens?es Due9 a %artir do %ontode #ista do %rocesso de crescimento de cada indi#2duo e dares%osta Due #ai dando K sua #ocação9 são inse%ar<#eis umas dasoutras @< Due se condicionam mutuamente

Es:iritual Comunit=ria A:ost+lica1

"#)1 O desen#ol#imento dessas trFs dimens?es de%ende de duasca:acidades e dinamismos Aundamentais da %ersonalidade e Due

constituem o su*strato natural da #ida no 5s%2rito9 e de suase>%ress?es comunit<rias e a%ost7licas

O dinamismo intelectualO dinamismo aAeti#o=

-. 6imens&o Espiritua!

"#-1 dimensão 5s%iritual co*re todos os as%ectos de nossa

cola*oração com a 3raça de )eus na realização de seu %lano desal#ação em n7s mesmos e9 mediante n7s9 nos outros=

Este crescimento no Esp:rito $e Cristo se traduz nas se3uintesatitudes es%irituais

Sentir com Cristo mediante o con4ecimento interno deJesus9 %ara mais am<lo e ser#ilo=

Sentir com Maria9 modelo de disc2%ulo9 Due9 c4eia do5s%2rito $anto9 contem%la a ação sal#2Aica de )eus nosacontecimentos e intercede %or n7s9 dese@ando colocarnos com seu Gil4oI=

Sentir com a I,re6a como 5s%osa de Cristo e nossa!ãe9 em sua realidade concreta de Comunidade dedisc2%ulos de Jesus9 encarnada na 4ist7ria 4umana=

Sentir com o Mundo a3radecidos %elas riDuezas dacriação e %elos %ro3ressos do 4omem9 com%adecidos de

(M



suas misérias e necessidades9 com%rometidos com suali*ertação inte3ral=

A 5ida no Esp>rito de Cristo desen#ol#ese de acordo comuma du%la dinYmica

"#81 AscBtica \ue consiste9 não em re%rimir nossas inclinaç?esnaturais9 mas no esAorço sincero %ara colocar todas asdimens?es de nosso cor%o9 mente e es%2rito so* o inAlu>odo 5s%2rito de Jesus e or$enar a pr&pria 'i$a7 sem se$eterminar por nen<uma a#eição $esor$ena$aI=1(8

"#/1 M<stica Considerada em um sentido am%lo9 como dimensãoconstituti#a da #ida de Aé9 consiste na e>%eriFncia de )eus9acol4ida como %uro dom9 Due des%erta em n7s o dese@oes%ontYneo de uma maior comun4ão no amor9 le#andonos aa*andonarnos K ação do 5s%2rito do $en4or Due #aitransAormando nosso modo de relacionarnos com )eus9 comos outros9 com a natureza e conosco mesmos=

"#91 7ossa *o!abora%&o *om a 3ra%a se e>%ressaes%ecialmente %ela coerFncia no uso dos se3uintes meios

Perse#erar na Ora.ão9 *uscando um maior con4ecimento e amor do $en4or /meditação9contem%lação e a inte3ração entre Aé e #ida /e>ame=

Vi&er os Sacramentos9 o Batismo9 o !atrimnio9 aReconciliação e es%ecialmente a 5ucaristia=

Gamiliarizarse com a Escritura9 Pala#ra #i#a Due )eus

diri3e aos 4omens e mul4eres de 4o@e=

5>ercitarse na :uri?ica.ão do cora.ão renunciandoKs tendFncias e3o2stas e culti#ando as atitudes %r7%riasde Cristo=

"0#1 O autFntico esAorço ascético /e>%ressado em ser#iços %restados9renncias 3enerosas9 %r<ticas e e>erc2cios es%irituais dis%?e a%essoa a a*rirse K ação do 5s%2rito /m2stica= ConAorme a %essoa

1(8 Ver 55 +1=

(:



#ai Aazendo %ro3ressos na #ida es%iritual9 diminui sua iniciati#a e%redomina cada #ez mais a atitude de acol4ida das moç?esdi#inas9 Aazendo sua a #ontade do $en4or =açaHse em mim7se!un$o a tua pala'ra I !as9 assim como a e>%eriFncia de )eus

de#e moti#ar desde o in2cio a *usca es%iritual9 o uso dos meiosascéticos continua sendo necess<rio9 em diAerentes 3raus9 ao lon3oda #ida=

/. 6imens&o Comunitária

"001 )imensão Comunit<ria da Aormação é uma conseDEFncia danatureza da CVX Due9 como indica seu %r7%rio nome9 é uma#ocação #i#ida em comunidade9 e se conce*e a si mesma como

comuni$a$e em missão= Por isto é muito im%ortante Due cadaelemento do %ro3rama de Aormação se@a #i#ido dentro dacomunidade /Aormação %ela comunidade e reAorce os laçoscomunitários descritos no nmero M dos P"=1(, /Aormação %ara aComunidade=

0. 6imens&o Apost4!i*a

dimensão a%ost7lica da Aormação Due com%reende em %articular

"0"1 E:eriJncias a:ost+licas Aormati#as %lane@adas9realizadas e a#aliadas comunitariamente Due a@udem adesco*rir e desen#ol#er

,s atitu$es espirituais pr&prias $o ap&stolo; a 4umildade9a 3ratuidade9 a união com )eus9 a reta intenção===

s ca%acidades e carismas de cada um em Aunção do

ser#iço a%ost7lico= Por e>em%lo )om de aconsel4ar9discernir9 consolar9 ensinar9 a@udar nas necessidadesmateriais9 or3anizar9===

1(, A@OS COU7I8RIOS O dom de n7s mesmos encontra sua e>%ressão em umcom%romisso %essoal com a Comunidade !undial9 atra#és de uma comunidade localli#remente escol4ida= 5sta comunidade local9 centrada na 5ucaristia9 é uma e>%eriFnciaconcreta de unidade no amor e na ação= )e Aato9 cada uma de nossas comunidades é umareunião de %essoas em Cristo9 uma célula de seu Cor%o !2stico= 5stamos #inculados %or nosso com%romisso comum9 nosso estilo de #ida comum e nosso recon4ecimento e amor %or !aria como nossa !ãe= 6ossa res%onsa*ilidade em desen#ol#er os #2nculos da

comunidade não se detém em nossa comunidade local9 mas estendese K Comunidade de#ida Cristã 6acional e !undial9 Ks comunidades eclesiais /%ar7Duia9 diocese das DuaisAazemos %arte9 a toda a ;3re@a e a todas as %essoas de *oa #ontade=I

(-



H< dois ti%os %rinci%ais de e>%eriFncias a%ost7licas

Normais9 de acordo com os ser#iços a%ost7licos%restados %ela res%ecti#a Comunidade

Em situa.>es limite de inserção entre os %o*res oumar3inalizados=

"071 A ?orma.ão :ara o acom:an5amento es:iritual em 3ru%oe indi#idual Tratase de um ser#iço a%ost7lico de 3rande#alor %ara o Dual todos os mem*ros CVX de#em estar9 atécerto %onto9 %re%arados=

"0$1 O discernimento do %r7%rio cam%o de ser#iço a%ost7lico9 ea %re%aração %ara ele9 mediante a aDuisição doscon4ecimentos9 4a*ilidades e e>%eriFncia Due se reDuerem=

2. 6inamismos ,undamentais da persona!idade

"0)1 O dinamismo inte!e*tua!

assimilação %essoal do estilo de #ida CVX em suas trFs dimens?esnão é %oss2#el sem um con4ecimento claro do %rocesso Due o orientae dos Aundamentos nos Duais se ins%ira9 ou sem uma reAle>ão Due%ermita inter%retar estas e>%eriFncias=

O %rocesso de Aormação CVX inclui necessariamente9 %ortanto9 umas%ecto intelectual9 Due torna %oss2#el uma com%reensão mais%roAunda de nossa #ida de Aé9 dentro do conte>to social e eclesial emDue #i#emos=

"0-1 5sta reAle>ão intelectual9 não necessariamente acadFmica9 Aeitadentro do conte>to cultural de cada %essoa e 3ru%o CVX9 tem doiso*@eti#os es%ec2Aicos

)esen#ol#er9 mediante o e>erc2cio do discernimento es%irituale da an<lise social9 a ca%acidade de com:reender arealidade em toda sua com%le>idade e de %ensar de modocr2tico e criati#o= )ese@amos a%render a a#aliar idéias e

situaç?es9 e a Aormar nosso %r7%rio @u2zo K luz de critérioscristãos e9 *aseandonos em elementos o*@eti#os9 não nos

M0



dei>ando le#ar %elas o%ini?es %redominantes do am*iente emDue nos mo#emos=

Por outro lado9 os métodos de %lane@amento nos a@udam a

*uscar soluç?es adeDuadas aos %ro*lemas Due encontramosem nosso ser#iço a%ost7lico=

"081 Estudar as matBrias intimamente relacionadas com o%ro@eto de #ida CVX em suas trFs dimens?es= inda Duee#identemente não se@a %oss2#el trat<las e>austi#amente9Aaltaria al3o #ital na Aormação do mem*ro CVX se al3umadestas matérias esti#esse com%letamente ausente=$u*lin4amos Duatro

"0/1 ReAle>ão so*re a Mensa,em Cristã mediante o estudo daTeolo3ia e de suas Aontes9 em %articular9 a 5scritura eos 5nsinamentos da ;3re@a= necess<rio9 em%articular9 o con4ecimento da B2*lia9 e o estudo deCristolo3ia9 5clesiolo3ia e tica /social9 %roAissional9se>ual=

"091 ReAle>ão so*re os Eerc<cios Es:irituais e aEs:iritualidade Inaciana1 Os 5>erc2cios 5s%irituais9

como #onte espec:#ica e instrumento caracter:stico $enossa espirituali$a$e7 são o Aundamento do %rocessode Aormação CVX= "raças a esta reAle>ão so*re ométodo e a dinYmica es%iritual dos 5>erc2cios%oderemos com%reender mel4or nossa e>%eriFncia eseremos ca%azes de acom%an4ar outras %essoas=

""#1 ReAle>ão so*re o Carisma CV% Estilo de &ida e missão=5ste Carisma9 Due tem sua ori3em na 5s%iritualidade

;naciana e na e>%eriFncia mundial da CVX9 est<%lasmado nos Princ2%ios e 6ormas "erais=

""01 ReAle>ão so*re a Realidade Indi&idual e social em todosseus n2#eis %sico%eda373ico9 %ol2tico9 econmico9sociocultural e reli3ioso=

"""1 O dinamismo a,eti5o

Os aAetos são as ressonYncias Due *rotam em uma %essoa Duandoesta entra em relação e>istencial com seu meio am*iente= Os aAetos

M1



incluem tendFncias9 dese@os9 emoç?es9 sentimentos9 %ai>?es9 etc=Tratase de reaç?es Due sur3em es%ontaneamente9inde%endentemente de nossa #ontade9 ainda Due este@a sem%re emnossas mãos o dar rédea solta a estas reaç?es e até %ro#oc<las ou%rocurar control<las e su%er<las=

""71 aAeti#idade é a *ase do com%ortamento 4umano9 ou se@a9 denossa relação com )eus9 com os outros9 com a natureza9 e conoscomesmos= Constitui9 %ortanto9 o Aundamento da #ida es%iritual9comunit<ria e a%ost7lica= uma realidade natural Due de#e ser transAormada %ela 3raça= inda Due as limitaç?es da aAeti#idadenão ten4am em si mesmas uma conotação moral ou es%iritual9 e%ossam ser su%ortadas com Aé e %aciFncia9 contudo a maturidade

aAeti#a contri*ui decisi#amente %ara o desen#ol#imento da #idaes%iritual9 %ara relaç?es %ositi#as com os outros e %ara uma açãoa%ost7lica Aecunda=

""$1 Dualidade de nossas relaç?es com os outros é ind2cio daDualidade de nossa relação com )eus= Temos um nico coração ecom ele amamos a )eus e aos seres 4umanos= $e desconAio das%essoas tam%ouco conAio em )eus= $e não ten4o ami3os9tam%ouco sou ami3o de )eus= $e estou atento Ks %essoas9 estou

atento a )eus= 6ão se trata do Due dese@ar2amos ser em nossosson4os9 mas do Due realmente somos de acordo com o Due semaniAesta em nossos aAetos es%ontYneos= Para sa*er Dual é nossarelação com )eus *asta o*ser#ar nossas relaç?es 4umanas=

"")1 Tam*ém nossa relação com a natureza reAlete a Dualidade de nossarelação com )eus= ca%acidade de 3ostar da natureza9 de admir<la9 de recriarse contem%lando uma Alor ou res%irando o ar %uro9 deaceitar os ri3ores do clima e o cansaço do %r7%rio cor%o são na

realidade as%ectos de nosso modo de comunicarnos com )eus=""-1 )a2 a im%ortYncia Due nos %rocessos de Aormação CVX se de#e dar

K #ida aAeti#a= Com relação K maturidade aAeti#a con#ém ressaltar os se3uintes %assos

""81 Prestar aten%&o 1 dimens&o a,eti5a de nossa persona!idade sentimentos9 dese@os9 im%ulsos9 etc= DueaAloram em n7s e Ks moti#aç?es Due inAluenciam em nossocom%ortamento \ue sentimentos me atra%al4amL PorDueme sinto assimL 6ão se trata de uma intros%ecção solit<ria9mas de um di<lo3o com )eus9 K luz da Aé9 es%erança e amor=

M+



""/1 A*eitar *om serenidade as mani,esta%Bes espontneasde nossa a,eti5idade com as limitaç?es e condicionamentosde#idos a nossa natureza e 4ist7ria %essoais= ceitar nãosi3niAica consentir com os im%ulsos naturais contr<rios aosditames da consciFncia moral9 mas o*ser#<los comnaturalidade9 sem estran4arnos9 en#er3on4arnos9desanimarnos nem nos sentirmos cul%ados= maneira deaceitar nossa %r7%ria realidade reAlete9 em deAiniti#o9 o modocomo %ensamos Due )eus nos aceita= conAiança no amor incondicional de )eus e a Aé em sua sa*edoria e Pro#idFnciareno#am constantemente nossas relaç?es com os outros econosco mesmos9 assim como nossa es%erança no %resente

e no Auturo=

""91

Inte3rar os distintos n>5eis a,eti5os. 5sta inte3ração se d<de duas maneiras esAorçandose com uma disci%linaadeDuada %ara %or a aAeti#idade %sicoor3Ynica /o dese@o decomer9 os im%ulsos se>uais9 a necessidade de se3urança erecon4ecimento=== so* o controle da consciFncia moral eAomentando as tendFncias aAeti#as su%eriores /o atrati#o da#erdade9 do *em9 os ideais altru2sticos e sociais= O sentido

da @ustiça e da 4onestidade9 a %ai>ão %ela in#esti3açãocient2Aica ou %or uma causa 4umanit<ria Aa#orecem uma #idadisci%linada=

"7#1 6ão se trata de re%rimir as tendFncias %sicoor3Ynicas9 mas deorden<las9 aceitando a ne3ação de si mesmo Due im%lica estadisci%lina9 *uscando satisAazFlas de acordo com a #ontade de)eus /na #ida con@u3al9 no tra*al4o %roAissional9 etc= e desArutandodesta satisAação=

"701 Ter alcançado a maturidade aAeti#a não si3niAica Due todas astens?es ten4am sido resol#idas9 mas sim Due as tens?es #ão seresol#endo sem esAorço e>cessi#o nem des%rezo da unidade%essoal9 inte3randose dentro da #ida moral e es%iritual= Os%rinci%ais sinais de maturidade aAeti#a são

ca%acidade de cum%rir o %r7%rio de#er

s *oas relaç?es inter%essoais /ainda Due não se@am%erAeitas

M8



ca%acidade de tomar decis?es sem d#idas e>cessi#as ecom %az=

M,



1 3ASES DA 3ORMA4ÃO CV%

"7"1 Aormação CVX é um %rocesso de se3uimento de Cristo cada #ezmais de %erto9 em no#as situaç?es9 no#as dimens?es de nossa%ersonalidade9 no#os n2#eis de %roAundidade= 5m cada eta%a daAormação o mem*ro CVX tem como o*@eti#o assimilar certos#alores e desen#ol#er certas atitudes9 Due corres%ondam ao5s%2rito do $en4or= 5stes #alores estão relacionados com seu modode ser e de #i#er9 com no#as Aormas de amar a )eus e ao %r7>imo=6este %rocesso de assimilação de #alores no se3uimento de Cristo9a %essoa %ercorre em cada eta%a da Aormação9 tanto nas iniciaiscomo nas mais a#ançadas9 certas Aases determinadas9 em ummo#imento c2clico 0F a moti&a.ão "F a ;usca 7F a desco;erta$F a con?irma.ão=

-. A moti5a%&o

"771 O %rimeiro %asso no %rocesso de crescimento 4umano e es%iritualsão os $ese+os. O interesse com Due se %erse3ue um ideal e oinAlu>o Due este tem na transAormação da %essoa de%endem daAorça dos dese@os= $e não est< moti#ada %or dese@os Aortes edeAinidos a Aormação não ser< s7lida nem o crescimento eAeti#o=Contudo9 a e>%eriFncia nos ensina Due no in2cio muitos dese@osa%arecem s7 de Aorma indeAinida e incerta=

"7$1 ma das tareAas do Aormador é9 %recisamente9 a@udar a %essoa adesco*rir e articular os dese@os %roAundos ins%irados %or )eus= necess<rio muita criati#idade e arte %ara des%ertar estes dese@os=)a2 a im%ortYncia dos momentos Aundantes9 os encontros commodelos reAerenciais atrati#os9 ati#idades de ser#iço Due nos

colocam em contato com situaç?es como#edoras e e>%eriFnciases%irituais %roAundas= im%ortante Due estas e>%eriFncias este@ama%oiadas %elo acom%an4amento es%iritual indi#idual=

/. A bus*a

"7)1 *usca começa Duando uma %essoa se decide a a3ir mo#ida %elosdese@os9 mesmo Due nem os dese@os nem seu o*@eti#o este@amainda claramente deAinidos= Os dese@os se traduzem em *usca namedida em Due se usam coerentemente os meios %ara alcançar o

M'



Due se dese@a= $em esta decisão9 os dese@os %ermanecem merosdese@os9 um son4ar acordado /is4Aul t4inin39 e %odemos cair Aacilmente no en3ano de %ensar Due *astam os dese@os %arares%onder Ks necessidade e as%iraç?es %r7%rias ou do %r7>imo=Como *om %eda3o3o9 ;n<cio nos ensina a #eriAicar a autenticidade9a sinceridade e a coerFncia de nossos dese@os= O critério é%recisamente a $ecisão e#eti'a $e usar os meios mais eAicazes %arac4e3ar ao Aim a Due nos %ro%omos=1('

"7-1 $e em cada eta%a do camin4o es%iritual a *usca se desen#ol#ese3undo um %rocesso ordenado9 as desco*ertas contri*uirão %ara ainte3ração da %essoa9 e#itando o ati#ismo9 a dis%ersão e ainconstYncia=

0. A des*oberta

"781 desco*erta oAerece a res%osta %lena ou %arcial ao dese@o e K*usca= desco*erta é uma intuição ou no#a maneira decom%reender uma realidade Due tem relação com nossas #idas= desco*erta %roduz uma mudança mais ou menos %roAunda naatitude e com%ortamento da %essoa Aacilita %rocessos de

li*ertação9 resol#e malentendidos e %reconceitos9 enriDuece oscon4ecimentos e o ser#iço9 a*re camin4os %ara a ação e suscitano#os dese@os=

"7/1 5m cada eta%a 4< desco*ertas %r7%rias do n2#el em Due seencontra a %essoa= s desco*ertas mais ricas e eAicazes são as DuetFm um car<ter e>%eriencial= $anto ;n<cio dizia não / o muito sa*er )ue sacia e satis#a a alma7 mas o sentir e sa*orear as coisasinternamente.1DD

"791 s e>%eriFncias da %rimeira eta%a do %rocesso de Aormação nosle#am a desco*rir o %ecado e as Aal4as em nossas #idas e anecessidade Due temos de redenção9 desco*rindo a Cristo como$al#ador= "raças a este encontro com o amor incondicional de)eus em Cristo9 nossas decis?es adDuirem uma no#a dimensãocomo res%ostas de amor= 6ossas decis?es tornamse e>%ress?esde nosso amor a Cristo e do dese@o de se3u2lo mais de %erto=

1(' Ver 55 1,-1'M

1(( Ver 55 +=

M(



2. A *on,irma%&o

"$#1 conAirmação é o sinal Due )eus d< Duando a3imos de acordo comseus dese@os= Re#ela a autenticidade da desco*erta= $7 Duando noscolocamos a camin4o e #i#enciamos os eAeitos %ositi#os da luz oumoção Due o $en4or nos Aez e>%erimentar9 sentindo uma maior 4armonia a n2#el %essoal e comunit<rio9 sa*emos Due camin4amos%elo camin4o Due o $en4or nos traça= conAirmação9 3raças aoelemento de e>%eriFncia Due com%orta9 a@uda a clarear o camin4o ea Aazer a@ustes de orientação9 intensidade e modos de a3ir=

"$01 Os dese@os começam a ser realidade= $entimonos conAirmados%orDue9 ao #er realizados nossos dese@os9 %odemos concluir Due)eus mesmo os 4a#ia suscitado= #erdadeira conAirmação consistena #eriAicação de Due a desco*erta a*re no#os dese@os e no#a*usca9 iniciando assim um no#o ciclo de crescimento e de 3raça=

MM



C1 AS ETA*AS 3UNDAMENTAIS DO CRESCIMENTO NA CV%1

"$"1 Os 5>erc2cios 5s%irituais são indu*ita#elmente o meio Aundamentalde Aormação na CVX em ordem ao crescimento de seus mem*rosaté K %lenitude de sua #ocação e missão= Por isso9 o %rocesso decrescimento se desen#ol#e se3undo a dinYmica da e>%eriFnciaes%iritual %ro%osta neles= inda Due desde seus %rimeiros %assos naCVX os mem*ros se@am con#idados a Aazer os 5>erc2cioscom%letos9 contudo em sua e#olução %essoal não assimilamimediatamente todas as 3raças das Duatro semanas mas #ão sendointroduzidos 3radati#amente nas eta%as sucessi#as do itiner<rioinaciano=

"$71 O Aundamento da #ocação K CVX é a e>%eriFncia %essoal do amor de )eus Due nos cria e sal#a em Jesus Cristo9 %r7%ria do Princ2%ioe Gundamento e da Primeira $emana= ProAundamente a3radecido aJesus9 o mem*ro CVX se %er3unta Hue de&o ?aKer :or CristoPer3unta esta Due le#a K *usca de sua #ontade a res%eito do%r7%rio estado e estilo de #ida=

"$$1 Ainalidade desta se3unda eta%a9 corres%ondente K $e3unda

$emana dos 5>erc2cios9 ser< então crescer no se3uimento deJesus9 mediante a assimilação de seu 5s%2rito e o*ter asdis%osiç?es necess<rias %ara um #erdadeiro discernimento9 Dueculmina na eleição da #ocação %essoal de cada um na CVX=

"$)1 Tendo c4e3ado a uma identiAicação mais %roAunda com Cristo e aocom%romisso deAiniti#o9 o mem*ro CVX se dis%?e a %artici%ar eAeti#amente no mistério de sua Pai>ão e Ressurreição9com%artil4ando com 5le sua missão no ser#iço de cada dia e de

toda a #ida= Cresce assim nele a Aacilidade %ara %rocurar eencontrar a )eus em todas as coisas9 dei>andose 3uiar %elo5s%2rito9 %ara em tudo amar e ser#ir=

"$-1 $e3uindo este esDuema K luz dos Critérios de Gormação CVXconsideramos a CVX em relação K missão9 e a missão comoo*@eti#o essencial da CVX= )i#idimos seu camin4o em

-. Per>odo de A*o!;ida

/. Etapa de ,undamenta%&o da Vo*a%&o

M:



0. Etapa do 6is*ernimento da Vo*a%&o

2. Etapa do 6is*ernimento Apost4!i*o.

Eta:as *re:ara :ara o

col4ida ;n3resso na CVX

Gundamentação da Vocação Com%romisso tem%or<rio

)iscernimento da #ocação Com%romisso %ermanente

)iscernimento %ost7lico Partil4ar a missão de Cristo

M-



01 *rimeiro Contato e *er<odo de Acol5ida na CV%"Sen;or+ onde 5i5es?'

"$81 um tem%o Due %ode durar #<rios meses9 de a%ro>imação9con4ecimento e reAle>ão9 Due se recomenda KDuelas %essoas Dueestão interessadas em %ertencer a um 3ru%o CVX= Tam*ém serecomenda KDueles 3ru%os Due #i#eram al3uma e>%eriFnciaa%ost7lica ` comunit<ria e Due dese@am con4ecer o camin4o CVXcomo uma alternati#a a adotar=

"$/1 Tratase de %essoas Due *uscam mais ou menos conscientementeal3o mais %essoas com inDuietação= %oss2#el Due a CVX %ossa

canalizar a 3enerosidade Due ins%ira essa inDuietação e *usca="$91 )urante este %er2odo %retendese Due os %artici%antes descu*ram

dentro de si os dese@os %roAundos ins%irados %elo $en4or9 aomesmo tem%o Due #i#em em al3uma medida o Due é umaComunidade CVX e rece*em a inAormação *<sica reAerente aestruturas e es%iritualidade9 Due l4es %ermita #eriAicar se a CVX é ocamin4o ao Dual o $en4or os est< c4amando=

-.-. Cara*ter>sti*as pessoais

A 5o*a%&o 1 CVX supBe no ,uturo membro *ertas*ondi%Bes=

")#1 Jo ponto $e 'ista <umano; ma %essoa

$ens2#el K realidade s7cio%ol2tica em Due #i#e

)ese@osa de #i#er com entusiasmo uma #ida dinYmica ecom sentido9 ainda Due não sai*a como e>%ress<lonem o modo de realiz<lo

;nsatisAeita consi3o mesma9 %rocura o modo detransAormar sua maneira de #i#er e ser til K sociedade9

K sua Aam2lia=== *usca al3o maisI=

:0



")01 Jo ponto $e 'ista cristão; ma %essoa

5s%iritualmente inDuieta9 Due *usca uma maior Aamiliaridade com )eus e a Aorça de seu 5s%2rito

)ese@osa de a%render a orar e a%roAundar suacom%reensão da 5scritura9 e do 5#an3el4o

)ese@osa de cola*orar com aDueles Due tra*al4am %or um mundo mais 4umano9 mais di#ino

*erta Ks necessidades dos outros9 da ;3re@a a Due%ertence=

")"1 )esde o in2cio9 as %essoas Due dese@am entrar em comunidade sãoc4amadas a con4ecerse %ara %oder assim %artil4ar suase>%eriFncias com conAiança= Pouco a %ouco #ão criando laços deamizade até se tornarem irmãos e irmãs no $en4or=

Na realidade os candidatos se caracteriKam :or

")71 A di&ersidade cada um #em de um am*iente diAerente etraz consi3o um %assado9 um n2#el de Aormação 4umana e%roAissional9 e>%eriFncias de #ida e de Aé9 es%erança9necessidades e Aeridas===

")$1 A insta;ilidade al3uns candidatos9 não encontrando o Due*usca#am9 a*andonam o 3ru%o outros entram e Aazem umae>%eriFncia===

"))1 O;6eti&os alme@ados /muitos destes o*@eti#os são comuns Kseta%as mais a#ançadas= 6este %er2odo tratase de dar os %rimeiros%assos9 a %artir da situação em Due os candidatos se encontram9 Kluz do carisma CVX

Criar um clima de acol4ida e aceitação9 de maneira Due sesintam acol4idos e aceitos e Due eles Aaçam o mesmo com osoutros

Crescer no con4ecimento de Jesus9 comunicandose com 5lecom a maior intimidade

:1



Ol4ar a realidade9 em sua dimensão 4umana9 social9 cultural ecristã9 com uma #isão %ositi#a e com dese@os de mel4or<la=

;niciarse na oração inaciana

Con4ecer a CVX e seus camin4os de crescimento como%oss2#el res%osta a seus dese@os e as%iraç?es

ssumir al3umas res%onsa*ilidades desde o in2cio

%render a %artil4ar as %r7%rias e>%eriFncias e sentimentos=

)esco*rir a im%ortYncia da Re'isão $e Vi$a /5>ame 3eral

;niciarse no acom%an4amento es%iritual

Gazer al3uma e>%eriFncia de Retiro ins%irada nos 5>erc2cios=

-./. eios ,undamentais neste per>odo=

")-1 As reuniBes s reuni?es são Aundamentais neste %er2odo9 nelasacontecem a maior %arte das ati#idades do 3ru%o= $ão o tem%o%ri#ile3iado %ara a Aormação9 a cateDuese9 a re#isão de #ida9 aa#aliação= s reuni?es de#em ser re3ulares9 %elo menos a cadaduas semanas= Dualidade das reuni?es se ins%ira no estilo CVX

")81 A ora%&o não somente ao iniciar e concluir a reunião= atmosAera e o es%2rito da reunião de#em estar im%re3nados

de Aé9 es%erança e amor Due caracterizam toda a #ida cristã=

")/1 A Re5is&o de Vida d< uma orientação es%ecial Ks reuni?esCVX= $eu o*@eti#o é inte3rar Aé e #ida= Re#isão de Vida emsentido estrito é um intercm*io sincero das e>%eriFncias dos%artici%antes %ara $esco*rir mel<or7 com a a@uda do 3ru%o9 oDue o $en4or dese@a dizer9 e9 com o a%oio do 3ru%o9 coloc<lo em %r<tica=

")91 5m sentido mais am%lo9 a Re#isão de Vida im%lica Due nos temastratados durante as reuni?es se %rocure sem%re sua relação

:+



com as e>%eriFncias dos %artici%antes= s %er3untas Duea@udam a Aazer esta relação tema #idaI são

\ual é a nossa e>%eriFncia em relação ao tema

a%resentadoL O Due )eus Duer dizernos atra#és desta e>%eriFnciaL

\ue res%osta es%era de n7sL

"-#1 A a&alia.ão )e%ois de uns minutos em silFncio cada ume>%ressa *re#emente

O Due me a@udou9 Due moç?es interiores ti#e nareuniãoL

O Due me incomodou ou o Due não entendiL

\ue su3est?es ten4o %ara mel4orar as %r7>imasreuni?esL

"-01 a#aliação é um as%ecto da Re'isão $e Vi$aI e tem tam*ém

como o*@eti#o a@udarnos a desco*rir o Due )eus noscomunica9 tirando os o*st<culos Due %ossam a%arecer= Ostemas %rinci%ais no %er2odo de acol4ida são

\ue desaAios %erce*o no mundo em Due #i#oL

#erdade Due Cristo nos con#ida a %artil4ar sua missãono mundoL

\ual é a 4ist7ria de min4a #ida de AéL

Como se Aaz a Re#isão de VidaL

Como ;n<cio de oSola nos ensina a orar na #ida di<riaL

\ual é a 4ist7ria da CVX e seus elementosAundamentaisL

"-"1 im%ortante Due cada tema se@a introduzido lenta e 3radualmente9le#ando em consideração as e>%eriFncias dos %artici%antes9 e

:8



relacionandoos com estas e>%eriFncias de maneira Due %ossam ir desco*rindo o Due )eus l4es #ai comunicando= necess<rio dar tem%o9 Aazer re%etiç?es9 adotando modos di#ersos de estudar eassimilar os temas=

"-71 O Aruto de reuni?es *em conduzidas ser< um camin4ar @untos comoirmãos e em comunidade9 estimulando dese@os de uma maior uniãocom Cristo e de a%ro>imação do mundo em Due #i#em /o Aruto doPrinc2%io e Gundamento=

-.0. O pape! do Assessor e do Coordenador=

"-$1 6o in2cio é %reAer2#el Due am*os %re%arem @untos a reunião%ara ter uma %erce%ção mais o*@eti#a da situação do 3ru%o=

5#item todo #oluntarismo e im%osição= O im%ortante é Dueam*os este@am K escuta de cada candidato e do 3ru%o comotal=

Sinais Hue indicam o ?im do :er<odo de acol5ida na CV%

"-)1 Os mem*ros do 3ru%o sentemse res%ons<#eis %elo mundo

em Due #i#em9 sentemse res%ons<#eis uns %elos outros e%elo 3ru%o= $ão ca%azes de assumir res%onsa*ilidades9Aazemno com 3osto9 tanto na %re%aração das reuni?es comono %lane@amento e or3anização das ati#idades=

"--1 Os %artici%antes são ca%azes de Aormular al3umas diretrizescomuns %ara o 3ru%o=

"-81 %7s al3uns meses camin4ando @untos9 a maioria dos

%artici%antes sa*e onde Duer ir e c4e3ou K conclusão de Dueisto / o )ue eu *usca'a I e estão dis%ostos a %assar K eta%ase3uinte= Outros %elo contr<rio c4e3am K conclusão de Duenão / isto )ue respon$e aos meus $ese+osI e dei>am o 3ru%o=Recon4eçamos Due CVX é uma entre muitas associaç?eseclesiais Due nos a@udam a #i#er mais %lenamente nossa#ocação cristã=

"-/1 Os Due dese@arem e esti#erem dis%ostos a em%reender o camin4o

CVXI %assam a Aazer %arte de uma comunidade=

:,



"1 ETA*A DE 3UNDAMENTA4ÃO DA VOCA4ÃO

"Vinde e 5edeD'

"-91 Dueles Due ao Ainal do %er2odo de acol4ida recon4ecem Due aCVX res%onde a seus dese@os %roAundos9 e o%tam %or Aormar umacomunidade9 começam a %rimeira eta%a do camin4o CVX=

"8#1 5sta eta%a se ins%ira no c5amado à con&ersão ao Deus deGesus9 %r7%ria da Primeira Semana dos 5>erc2cios 5s%irituais7 lu $o Princ:pio e =un$amento )eus nos c4ama a a*andonar nossomodo %r7%rio de %ensar e a3ir %ara #i#er K sua ima!em esemel<ança=1(M Tratase de recon4ecFlo como >princ:pio e

#un$amentoA de nossa e>istFncia e de toda a realidade9res%ondendo aos dons de sua *ondade com o lou#or9 a re#erFnciae o ser#iço=

"801 5ntendida assim9 esta eta%a tem como e>%eriFncia Aundamental acom%reensão de Due somos incondicionalmente amados %or )eusCriador e $al#ador e destinados a nos realizar no amor e noser#iço= Corres%onde K interiorização e %ersonalização da #ocaçãocristã=

"8"1 Poder2amos9 %ortanto9 descre#er esta eta%a tam*ém como a docon5ecimento mtuo ser con4ecido e con4ecer as outras%essoas do 3ru%o con4ecer %essoalmente a Jesus Cristo e ser con4ecido %or 5le con4ecer criticamente o am*iente 4umano noDual nos mo#emos9 con4ecer suAicientemente o camin4o CVX e #er se esta é a nossa #ocação=

DIMENSPES DO *ROCESSO

/.-. Con;e*er o 6eus re5e!ado por e em esusCristo.

"871 E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

PuriAicar a ima3em de )eus %assar do )eus dareli3ião institucionalizada ao )eus Pai de Jesus Cristo=

1(M Ver "en= 19 +(

:'



Personalizar a relação de Aé com Jesus Cristo9 emDuem encontramos o amor misericordioso de )eus Duenos sal#ac4ama9 dandonos um no#o 4orizonte desentido K #ida=

;niciar a %assa3em de uma Aé Aormal /inclusi#esociol73ica a uma Aé %essoal=

"8$1 Meios e a6udas Hue a CV% o?erece1

;niciação K e>%eriFncia dos 5>erc2cios 5s%irituais emtorno do Princ2%io e Gundamento e Primeira $emana=

;niciação K leitura da B2*lia=

;niciação K oração9 %articularmente aos di#ersosmodos de orar 0-/ e Ks $içes inacianas=0-9

;ntrodução aos sacramentos de ;niciação Batismo eConAirmação=

/./. A*eitar:se e amar:se a si mesmo *omo 6eusnos *on;e*e e ama.

"8)1 E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

Crescer na consciFncia de ser criatura amada eescol4ida %or )eus %ara al3o 3rande=

%roAundar o sentido cristão do %ecado e da cul%a9 e a

e>%eriFncia %essoal do %erdão9 crendo Due )eus nãonos ama %orDue somos *ons9 mas Due é seu amor Duenos Aaz ca%azes de amar e a3ir em coerFncia comesse amor=

;niciar um %rocesso de %uriAicação dos dinamismoscul%a*ilizadores e #oluntaristas9 e de li*ertação dos

1(: Ver 55 +8:+(0=

1(- Ver 55 M8-0=

:(



aAetos e atitudes e3o2stas Due nos im%edem de manter uma relação adulta com )eus e com os outros=

"8-1 Meios e a6udas Hue a CV% o?erece1

;ntrodução K ntro%olo3ia cristã \uem é o 4omem Kluz da re#elaçãoL "Fnesis9 etc=

6oç?es *<sicas de %sicolo3ia car<ter9 Dualidades9de*ilidades9 medos e mecanismos de deAesa ouada%tação9 com%le>os9 condiç?es essenciais de sademental=

5studo e %r<tica das Re3ras %ara o )iscernimento dos5s%2ritos da Primeira $emana08#9 e do 5>ame "eral eParticular=080

Valorização dos sacramentos da Reconciliação e da5ucaristia08"9 mediante o a%roAundamento do sentido decomun4ão eclesial /;3re@a como comunidadecon#ocada %ara reconciliação com )eus e dos 4omensentre si no 5s%2rito de Cristo=

/.0. Con;e*er e amar ao "pr4(imo' *omo 6eus o*on;e*e e ama.

"881 E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

%render a ol4ar o mundo como )eus o ol4a9 com uma#isão es%erançosa e %ositi#a da realidade em todas assuas dimens?es /4umanas9 sociais9 culturais eeclesiais9 e %rocurar a@udar os outros como o Aaz o

%r7%rio )eus=

Con4ecer e ser con4ecido %essoalmente mediante orelacionamento e a comunicação %essoal Aazer ae>%eriFncia de ser acol4ido e aceito %elos outros eAazer o mesmo com eles=

1M0 Ver 55 8188+M=

1M1

Ver 55 +,,8=1M+ Ver 55 ,,

:M



Colocarse em contato com os %o*res não se isolar num mundo reduzido K medida de nossas as%iraç?es9nem cair numa relação de mero assistencialismo oua@uda %aternalista=

"8/1 Meios e a6udas Hue a CV% o?erece1

Visão cristã do mundo e da sociedade087=

;niciação K an<lise cr2tica da realidade social /o método%erce%ção enriDuecimento %laneI ou o eDui#alentea e>%eriFncia an<lise social reAle>ão teo7lo3ica açãoI=

Partici%ação em e>%eriFncias di#ersiAicadas de ser#iço9acom%an4adas %ela comunidade= reunião do 3ru%ode#e a@udar a *uscar e recon4ecer as %ossi*ilidades deação e a ir delineando al3uns critérios de or3anizaçãoe de a#aliação=

Pro%ostas de modelos de identiAicação Due dinamizema *usca %essoal=

/.2. Con;e*er a 5o*a%&o e esti!o de 5ida CVX.

"891

E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

Con4ecer claramente o camin4o CVX e #er se esteres%onde ao Due a %essoa *usca e dese@a%roAundamente /identidade9 estilo de #ida9es%iritualidade9 missão9 or3anização9 meios de

crescimento=

Tomar %arte ati#a na comunidade9 assumir res%onsa*ilidades9 contri*uir economicamente=

%render a %artil4ar as e>%eriFncias e sentimentos%essoais em ordem K re#isão da #ida comunit<ria=

"/#1 Meios e a6udas Hue a CV% o?erece

1M8 "audium et $%es

::



O%ortunidades e materiais %ara a%roAundar os P" e osCritérios=

)esem%en4o de diAerente %a%éis no seio da

comunidade local e re3ional /Aormação na ação= Con#ite ao com%romisso e K %artici%ação ati#a e

res%ons<#el na #ida do 3ru%o e no camin4o CVX écon#eniente %ro%or a cada mem*ro desde o in2ciocom%romissos sucessi#os mais ou menos Aormaisse3undo as diretrizes de cada comunidade nacional=

/.F. Contribui%Bes da CVX durante a etapa de

$undamenta%&o="/01 reunião do 3ru%o= 6ela de#ese cuidar

acol4ida9 o encontro9 a comunicação %essoal9 e

oração %artil4ada e o e>ame9 %ro%ondo materiais%r<ticos e te7ricos=

"/"1 )ados os mlti%los o*@eti#os desta eta%a9 as reuni?es serãosemanais ou Duinzenais=

s reuni?es de#em se3uir o modelo e mBtodo da CV%1M,

res%eitando sem%re o tem%o9 mais ou menos lon3o9 de oração e dea#aliação Ainal=

s reuni?es *om tema ins%irarseão nos o*@eti#os de Aormação%re#istos %ara esta eta%a=

"/71 Re'isão $e Vi$a de#e %ri#ile3iar os as%ectos %ositi#os=$omente a %artir deles se %ode iniciar o intercYm*io deDuestionamentos %essoais=

"/$1 O acom%an4amento %essoal Due não %ode ser su*stitu2do%elo 3ru%o de#e a@udar

ao autocon4ecimento e crescimento na aceitação de simesmo e dos outros9

1M, Ver +'( e se3uintes

:-



K relação %essoal de Aé com Jesus Cristo Due d<sentido K %r7%ria #ida9

a situarse criticamente em relação K realidadesociocultural=

/.F.-. Os Se*retariados 7a*ionais e Re3ionais $e'em o#erecer;

"/)1 $emin<rios ou cursos de

;niciação K oração inaciana= ;niciação K an<lise da realidade social e cultural= ;niciação ao con4ecimento da CVX /P" e Critérios=

Pre%aração %ara a ConAirmação9 se ainda não ti#er rece*ido9 iniciação K leitura da B2*lia9 Cristolo3ia=

"/-1 5>%eriFncias es%ecialmente im%ortantes os 5>erc2cios5s%irituais9 os encontros 3ru%ais e inter3ru%ais9 ascele*raç?es do Jia 6un$ial CVX 9 itur3ias es%eciais9 cam%osde tra*al4o=

/.F./. Sinais que indi*am o ,im da etapa.

"/81 Os mem*ros tFm a con#icção de ter #i#ido um %roAundoencontro %essoal e comunit<rio com )eus= 5sta e>%eriFnciaos le#a a dese@ar a%roAund<lo e a com%rometerse mais9tanto a n2#el %essoal como comunit<rio=

"//1 Cada mem*ro Aez al3umas e>%eriFncias de 5>erc2cios5s%irituais e %ratica al3uma Aorma de oração na #ida= H<

a%reço e assiduidade na #ida sacramental="/91 Valorizase %ositi#amente o #i#ido em comunidade nos anosiniciais= ConAiase nas %otencialidades do #i#er comunit<rio=Os mem*ros sentemse de certa maneira res%ons<#eis uns%elos outros9 num clima de res%eito9 conAiança e aceitaçãomtuas=

"9#1 )esen#ol#euse e Aortaleceuse a sensi*ilidade com res%eitoaos %ro*lemas da in@ustiça e da mar3inalização social=Com%reendem mel4or a necessidade de a*rirse %ara o%ol2tico e o sociocultural=

-0



"901 H< consciFncia da necessidade de contri*uir economicamente %ara o Auncionamento da Comunidade6acional e !undial= Procuramse e encontramse AormasadeDuadas %ara AazFlo=

"9"1 %arece o dese@o de assumir de Aorma mais consciente oestilo de Vida CVX e de contrair maiores #2nculos com aComunidade 6acional e !undial= 5>%ressão deste dese@o%ode ser a decisão de Aazer o Compromisso emporário=

"971 5sta eta%a dura em 3eral não mais Due Duatro anos e não menosDue um Z6" +[= o lon3o deste %er2odo os mem*ros do 3ru%ocomeçam @< a colocarse a Duestão de sua #ocação %essoal= Os

Due dese@am em%reender o >$iscernimento 'ocacionalA e estão%re%arados %ara AazFlo9 começam uma no#a eta%a= 6em todos osmem*ros de uma comunidade Aazem esta transição ao mesmotem%o= transição é marcada %ela cele*ração do Com%romissoTem%or<rio=

-1



71 ETA*A DO DISCERNIMENTO DA VOCA4ÃO"Que de5o ,aer por Cristo ?'

"9$1 Como diz2amos nos CritériosI9 o Compromisso emporárioImaniAestado na comunidade e assumido %or ela9 é a e>%ressão9 %or %arte do indi#2duo9 de seu dese@o de #i#er se3undo o estilo de #idaCVX no momento %resente e de sua determinação de *uscar a#ontade de )eus acerca de sua #ida9 utilizando %ara isto os meios;nacianos e %or %arte da Comunidade Due o acol4e9 a oAertadesinteressada da %eda3o3ia ;naciana %r7%ria da CVX=

"9)1 im%ortante darse conta de dois %oss2#eis eDu2#ocos Due a#ocação laical na ;3re@a é o Due Aica Duando não se tem outra#ocação e %ermanecer na CVX %orDue não se con4ecem outros3ru%os cristãos=

"9-1 \ue si3niAica discernimento #ocacionalI %ara o @o#em e %ara oadultoL l3uns9 dada a sua idade @u#enil9 se colocam a Duestão $aeleição $e esta$o $e 'i$a lei3o9 sacerdote9 reli3ioso= Outros9 dadasua idade mais adulta9 e so*retudo se @< estão casados9 somente secolocam a Duestão da eleição do estilo $e 'i$a Due )eus Duer

deles Duanto Ks diAerentes dimens?es de sua #ida %essoal9 Aamiliar9%roAissional9 s7cio%ol2tica9 uso do din4eiro etc=L \ue decis?esde#em tomar %ara Due9 em seu estado de #ida9 #i#am de acordocom o c4amado do $en4or ao maior ser#içoL %ro%osta CVX osa@uda a res%onder mel4or a este c4amadoL

"981 Esta eta:a :ode conduKir :ortanto a um du:lo discernimento

o discernimento e e!ei%&o do estado de 5ida9 no Dual )eus

Duer ser#irse de uma %essoa amor con@u3al ou amor celi*at<rio9 de lei3o9 sacerdote ou de reli3ioso=

o discernimento e e!ei%&o do esti!o de 5ida ao Dual o$en4or c4ama uma %essoa %ara #i#er mais Aielmente seu%r7%rio estado de #ida=

Momentos do discernimento da Voca.ão1

"9/1 O discernimento #ocacional tem normalmente dois tem%os9caracter2sticos da $e3unda $emana dos 55

-+



O :rimeiro corres%onde ao desen&ol&imento das dis:osi.>esnecess=rias a uma *oa eleição= Tratase9 em %articular9 dali*erdade interior /indiAerença inaciana e da %ro3ressi#aidentiAicação com o 5s%2rito de Cristo9 %o*re e 4umilde9 entre3ue

inteiramente ao ser#iço de seus irmãos e irmãs se3undo a #ontadedo Pai=

"991 O se,undo corres%onde K elei.ão :ro:riamente dita como modoes%ec2Aico de se3uir Cristo= Tratase de dese@ar e escol4er o Due)eus dese@a de n7s=

O o;6eti&o desta eta:a de discernimento &ocacional

realiKa!se :ortanto mediante os se,uintes :assos

0.-. Es*utar o *;amado para se3uir Cristo em suamiss&o;

7##1 E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

Conce*er a Aé cristã como uma #ocaçãomissão=

Crescer no amor %essoal e no dese@o de se3uir Jesusmais de %erto9 mediante a contem%lação dos mistériosde sua #ida=

Com%rometerse com sua %ro%osta de sal#ação da4umanidade9 %artil4ando seu sentimento de %roAundasolidariedade com os soArimentos e necessidades deseu %o#o=

)esco*rir mais claramente a realidade das desordenssociais9 dos #alores e das normas im%erantes9 e suainAluFncia nos costumes e nas estruturas /%ecadosocial=

Com%reender as condiç?es do se3uimento de Cristo eda Aecundidade do ser#iço a%ost7lico9 dis%ondose arenunciar a tudo e a si mesmo /li*erdade9 indiAerença9ma3isI9 %or amor do sen4or e do 5#an3el4o=

7#01 Meios e a6udas Hue a CV% o?erece

-8



;niciar uma e>%eriFncia de ora.ão :essoal #inculada K#ida e uma atitude de discernimento Arente aosacontecimentos cotidianos=

Gazer a e>%eriFncia com%leta dos 5>erc2cios ;nacianosem retiro9 na #ida cotidiana ou em retiro %or eta%as=

%roAundarse no con4ecimento de Cristo9 medianteleituras9 cursos de teolo3ia %ara lei3os9 etc=

ssumir al3uma tareAa de res%onsa*ilidade no %r7%rio3ru%o9 na CVX ou na ;3re@a local=

)edicarse a al3umas e>%eriFncias Aortes9 de ser#iço4umilde aos mais %o*res e mar3inalizados=

0./. En*ontrar a pr4pria 5o*a%&o na i3reja=

7#"1 E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

Colocarse a Duestão e c4e3ar a Aazer de Aato a eleiçãodo estado de #ida=

Colocarse a Duestão e c4e3ar a Aazer de Aato areno#ação %essoal e do estilo de #ida=

Crescer no amor K ;3re@a e no com%romisso com suamissão de anunciar o Reino de )eus a todos=

Conscientizarse da %r7%ria identiAicação com o carismaCVX=

7#71 Meios e a6udas Hue a CV% o?erece

%render a discernir os sentimentos e moç?es interiores9Aamiliarizandose com o método inaciano de eleição=

Con4ecer as di#ersas #ocaç?es na i3re@a sacerd7cio9matrimnio9 #ida reli3iosa9 celi*ato9 institutos seculares9

-,



ministérios lei3os9 ser#iços a%ost7licos9 testemun4o de#ida e#an3élica9 santiAicação do mundo9 etc=

Procurar testemun4os e modelos reAerenciais %ara as

di#ersas #ocaç?es= Gamiliarizarse com a #isão dai3re@a no Vaticano ;;1M' desen#ol#endo o sentido de%ertença eclesial9 cola*oração e %artici%ação cores%ons<#el=

Cola*orar com outras associaç?es eclesiais=

7#$1 Contri;ui.>es da CV% durante a eta:a do DiscernimentoVocacional

s reuni?es de 3ru%o acentuam a comunicação es%iritual demoç?es interiores %roduzidas tanto na oração como na #ida=$ão reuni?es de discernimento so*re as moç?es es%irituaisdos mem*ros9 com a a@uda do assessor=

O acom:an5amento es:iritual1 Os Secretariados nacionais e locais de#em oAerecer9

se3undo suas %ossi*ilidades

7#)1 Semin=rios ou cursos so;re

#ocação na B2*lia *raão9 !oisés9 ;sa2as9 Jeremias9!aria9 os %7stolos===

O dinamismo e estruturas dos 5>erc2cios 5s%irituais=Pode ter duas Aases uma de %re%aração %ara AazFloscom%letos e outra de reAle>ão e a%roAundamento da

e>%eriFncia @< Aeita dos mesmos=

O )iscernimento es%iritual inaciano9 a uto*io3raAia de$anto ;n<cio=

doutrina social da ;3re@a9 ou a Aormação s7cio%ol2tica=

1M' Ver " e "$

-'



7#-1 O%ortunidades e su3est?es %ara o a%roAundamento docon4ecimento de Cristo9 da ;3re@a9 dos sacramentos daordem e do matrimnio9 da #ocação lei3a9 etc=9 mediante

istas de leituras seletas so*re estas matérias=

Roteiros %ara estudo nas reuni?es da Comunidade=

$emin<rios de Aormação teol73ica=

5ncontros entre aDuelas %essoas Due estão #i#endo o%rocesso de discernimento #ocacional=

Partici%ação em cursos de Teolo3ia %ara ei3os emal3uma Gaculdade ou ;nstituição adeDuada=

7171 Sinais Hue indicam o ?im da eta:a

7#81 O Ainal desta eta%a le#a consi3o

eleição do estado de #ida e`ou reAorma de #ida=

o%ção deAiniti#a %ela CVX9 e>%ressada %u*licamente noCom%romisso Permanente=

7#/1 Estas no&as situa.>es corres:ondem eistencialmente àsse,uintes atitudes

6o discernimento %essoal e comunit<rio %erce*emseclaramente os sinais da #ontade de )eus a res%eito do

estado de #idaI9 e do estilo de #idaI9 da %essoa/tra*al4o9 %roAissão9 relaç?es sentimentais9 residFncia9estudos====

o Aazer a eleição de estado de #ida9 so*retudo entre @o#ens adultos ainda celi*at<rios9 Aoram claramente%onderadas as #<rias alternati#as #ocacionais osacerd7cio9 a #ida reli3iosa9 o matrimnio9 a #idasecular celi*at<ria===

%essoa alcançou uma esta*ilidade /relati#a na <reaaAeti#a9 es%iritual e %roAissional9 inte3rando os

-(



diAerentes elementos de sua #ida com a %r7%riamissão=

%essoa tem a con#icção de Due é c4amada %elo$en4or9 a #i#er e a ser#ir na CVX=

n2#el %essoal e comunit<rio9 %rocurase seriamenteres%onder ao Due o $en4or %ede a cada um e ao3ru%o=

"raças ao crescimento es%iritual da maioria de seuscom%onentes9 o 3ru%o adDuiriu uma identidade ecoesão est<#eis= o lu3ar %ri#ile3iado da e>%eriFnciado discernimento comunit<rio=

Os mem*ros #inculamse res%onsa#elmente com aCVX assumindo ser#iços concretos9 Due %odem e>i3ir muito tem%o9 din4eiro e sacriA2cio=

-M



$ 1 ETA*A DO DISCERNIMENTO A*OST@LICO"uito ser5ir por puro Amor'

7#91 6a eta%a do com%romisso %ermanente com a CVX não se trata deal3umas incurs?es em a%ostoladosI mas de al3o muito mais%roAundo e duradouro= Tratase de desco*rir Due9 como Jesus9 nãos7 rece*o en#iosI9 mas sou en#iado= Por este moti#o noscom%rometemos a dar um sentido a%ost7lico a toda a nossa #idaAam2lia9 tra*al4o9 sociedade9 ;3re@a9 descanso9 doença= ;nclusi#e amorte9 a nossa %r7%ria e a dos outros= Com a3radecimento9 como%uro %resente de )eus9 #i#o este com%romisso Due me %ermitetra*al4ar com Jesus Cristo %elo Reino de seu Pai=

70#1 5ste en#io se concretiza em di#ersas mediaç?es= 6a cele*ração decada sacramento9 rece*emos uma missão es%ec2Aica= O Batismo ea conAirmação9 %or e>em%lo nos un3em radicalmente %ara Duese@amos a%7stolos9 en#iados a continuar a missão de Cristo esu*meter a 5le todas as coisas= ;3re@a9 ao a%ro#ar o modo de #idaa%ost7lico da CVX9 aceita e Aaz suas as instYncias Due nos demos%ara o a%ostolado= 5 a isto se acrescente Due a 4ierarDuia conAia KCVX miss?es determinadas9 se@a %or iniciati#a %r7%ria ou

atendendo a solicitação desta=

7001 5sta se caracteriza %elo discernimento a%ost7licoI @< Due osmem*ros da CVX culti#am um es%2rito de escuta9 de criati#idade einiciati#a Due os dis%?e a recon4ecer a #oz de )eus nasnecessidades do %r7>imo e nos c4amados Due9 em nome da CVXl4es Aazem seus %r7%rios diri3entes=1M(

70"1 CVX est< marcada %ela contem%lação do c4amado de Cristo9 o

Due 3era relaç?es e atitudes muito %roAundas comun4ão 2ntimacom Cristo mission<rio9 crer no seu amor e Aorça sal#adora9docilidade ao 5s%2rito $anto9 interesse %elos %ro*lemas dos outros9caridade a%ost7lica9 com%reensão9 ternura9 com%ai>ão9 Aortaleza%ara não AraDue@ar nas contrariedades9 #ontade de su%erar as*arreiras de classe e de ideolo3ia=

7071 O cam%o de missão da CVX não se limita a determinados ti%os de%essoas ou de ati#idades9 mas estendese a todos os Ym*itos onde

)eus Dueira c4amarnos a i3re@a e o mundo9 os de dentro e os de1M( Ver P" (9 :918*9 1,

-:



Aora a Aam2lia9 o tra*al4o9 as or3anizaç?es culturais9 sociais9%roduti#as a #ida %ol2tica9 a cultura=

70$1 \uando Duer esta*elecer uma %rioridade9 a CVX marca clara

%reAerFncia aos c4amados mais ur3entes e uni#ersais9 como são osesAorços %ela li*ertação das *arreiras discriminat7rias entre ricos e%o*res9 a e#an3elização da cultura e a unidade dos cristãos=1MM

70)1 !anter a tensão da #ida 4umana e cristã9 do %ro@eto %essoal e dos%ro@etos a%ost7licos 3ru%ais ou de cola*oração com outros= Vi#er %ermanentemente alerta tornase conatural %ara Duem se sentec4amado a ser a3ente de mudança social e cultural %ara aconstrução do Reino neste mundo= ;sto su%?e atitudes dediscernimento9 dis%oni*ilidade e inte3ração=

2.-. Cara*ter>sti*as da etapa do 6is*ernimento Apost4!i*o=

E:eriJncias a serem estimuladas e :ossi;ilitadas

70-1 Tornar %resente Cristo e sua Aorça de sal#ação nas circunstYnciasconcretas de nossa #ida= O a%ostolado %essoal /Aam2lia9 ami3os9%ar7Duia9 %arentes9 tra*al4o9 recreação não s7 é indis%ens<#el einsu*stitu2#el mas9 constitui %ara muitos a maneira mais %roAunda eduradoura do ser#iço mission<rio=

)esen#ol#er a atitude do contem%lati#o na açãoI9%rocurando crescer na comun4ão aAeti#a e eAeti#a com )euse com o %r7>imo9 mediante a ação de 3raças9 a s%lica e odom de si mesmo no amor e ser#iço=

Praticar 4a*itualmente o discernimento %essoal e comunit<rio

como Aerramenta %ara a tomada de decis?es %essoais ea%ost7licas=

%roAundar a inte3ração Aé#ida e Aé@ustiça=

)esen#ol#er o sentido de uni#ersalidade9 de ecumenismo9 desensi*ilização e ca%acidade de res%osta %ara a maior necessidade9 o maior ser#iço=

ssimilar a metodolo3ia %ara ela*orar9 or3anizar e a#aliar %ro@etos a%ost7licos ou sociais=

1MM Ver P" :d

--



7081 Meios e A6udas Hue a CV% O?erece

%oio da comunidade %ara o encontro %essoal comJesus na oração9 nos sacramentos e em toda a #ida=

Culti#o de uma oração es%eciAicamente a%ost7lica9 Dueé a Aacilidade de encontrar )eus e unirse com 5le na%r7%ria ação=

Partici%ação em reuni?es de discernimento so*re os3randes temas #itais Due tocam de %erto a cada ummatrimnio9 %roAissãotra*al4o9 %artici%ação nacidadania===

oAerecimento de estruturas adeDuadas %ara realizar umser#iço a%ost7lico or3anizado=

2./. Contribui%Bes da CVX durante a etapa do6is*ernimento Apost4!i*o=

70/1 #ida ordin<ria9 o %ro@eto %essoal e os %ro@etos a%ost7licosadDuirem im%ortYncia decisi#a na reunião de 3ru%o= amatéria da %artil4a9 da escuta e do discernimento= reuniãode comunidade a@uda o discernimento %essoal e comunit<rio9assim como a@uda a assumir os as%ectos de dor e morte Due#ão se e>%erimentando na missão=

am%litude de seu cam%o de a%ostolado Aaz com Due naCVX o discernimento a%ost7lico9 %essoal e comunit<rio se@auma ati#idade irrenunci<#el= Praticase em todos os n2#eis einstYncias de ação9 %artindo de cada mem*ro9 Due em seu

e>ame de consciFncia cotidiano9 a#alia com o $en4or osc4amados a ser#ilo nos outros=08/

Re'isão $e Vi$a adDuire a Aorma de discernimentocomunit<rio a%ost7lico=

O acom%an4amento %essoal9 de#e ser AreDEente= Oacom%an4ante é9 so*retudo9 testemun4a e a@uda %ara odiscernimento= 5s%oradicamente %ode oAerecer aos casados9

um acom%an4amento do casalI=1M: Ver * 0"a

100



Os 5>erc2cios 5s%irituais de cincooito dias são umare%etição inacianaI da e>%eriFncia com%leta dos mesmos=

l3um 3Fnero de *olsa comum9 de criação de Aundos de

solidariedade=

As comunidades re,ionais e nacionais de&eriamanimar e o?erecer meios :ara uma 3orma.ão*ermanente1

7091 l3uns cursos mais im%ortantes %ara os mem*ros adultos daCVX são ética Aamiliar9 %roAissional e social9 a%roAundamentoda 5scritura9 !aria no !istério da i3re@a9 etc=

7"#1 Outras matérias de maior atualidade em al3uns %a2ses9 %or e>em%lo o di=lo,o inter!reli,ioso o di=lo,o inter!cultural9 etc= 5stas matérias %odem ser tratadas nas reuni?esde 3ru%o9 a%oiadas %or uma *i*lio3raAia %re%arada %elascomunidades CVX nacionais=

7"01 Conclu2mos o documento com %ala#ras de $anto ;n<cio9 tiradas daltima %<3ina dos 5>erc2cios 5s%irituais

"6e5emos estimar a*ima de tudoo ser5i%o de 6eus nosso Sen;or

por puro amor '

101



Aneo 01

Recomenda.>es

da Assem;lBia eral de Nair+;i "##7à Comunidade de Vida Cristã

"En5iados por Cristo+ membros de um s4 *orpo'.

Prembu!o=

67s9 dele3ados da ssem*léia !undial da Comunidade de VidaCristã9 reunidos em 6airo*i +0089 \uFnia9 nos sentimos conAirmados nonosso c4amado a ser um cor%o a%ost7lico Zem missão[ dentro da ;3re@a=Recon4ecemos as di#ersas eta%as Due nossa CVX #i#e atra#és dasnossas comunidades9 tão ricas e diAerentes= %artir desta di#ersidade9decidimos camin4ar @untos9 a%oiandonos mutuamente em nossasAraDuezas e ressaltando as Aortalezas Due temos=

\ueremos recon4ecer9 com %roAunda 3ratidão9 a %resença do$en4or entre n7s durante esta ssem*léia= o a#ançarmos em nossocamin4o %ara c4e3ar a ser um cor%o a%ost7lico9 recon4ecemos4umildemente nossa total de%endFncia de )eus e nossa necessidade%essoal e comunit<ria de con#ersão cont2nua=

!esmo Due nossas estruturas e %rocessos atuais ten4am sidoim%ortantes %ara nossa #ida e nossa camin4ada9 sa*emos Duenecessitam serem re#istos %ara res%onder mel4or ao c4amado de #ir aser um cor%o a%ost7lico= \ualDuer mudança ter< de res%eitar as di#ersaseta%as atuais da #ida comunit<ria de nossas comunidades nacionais=

6este documento Due diri3imos a nossos l2deres nacionais emundiais e a todos os mem*ros da CVX9 Dueremos en3lo*ar e descre#er o tra*al4o Aeito nesta ssem*léia e o camin4o Due Aizemos=

;dentiAicamos Due uma Aormação e liderança s7lidas9 em todos osn2#eis de nossa Comunidade !undial são reDuisitos essenciais %ara este%asso em #ista de um cor%o mais a%ost7lico=

$orma%&o=

10+



ssem*léia "eral lem*ra Ks comunidades nacionais e aoConsel4o 5>ecuti#o /5>Co da CVX a sua res%onsa*ilidade de

1= animar e a%oiar todos os seus mem*ros a #i#erem os 5>erc2cios

5s%irituais de $anto ;n<cio+= recordar aos seus mem*ros Due o estilo de #ida CVX é uma

e>%ressão dos mesmos 5>erc2cios

8= utilizar os meios dis%on2#eis na CVX9 como o documento bO CarismaCVXb /Pro3ressio9 dezem*ro`+0019 ao Aormular e atualizar os%ro3ramas de Aormação

,= a%roAundar a com%reensão da se3unda %arte do b6osso CarismaCVXb /Pro3ressio9 dezem*ro`1--(

'= orientar seus %ro3ramas de Aormação9 em todos os n2#eis9 %arac4e3ar a ser um cor%o a%ost7lico =

ideran%a=

6ossa comunidade necessita9 tam*ém9 de uma liderança %ositi#aDue Aa#oreça9 nas comunidades9 os %rocessos de um en#io discernido9a%oiando e a#aliando nossa missão %essoal e comum= s Dualidades

dessa liderança incluem ca%acidade de liderança /%essoal e %ara o tra*al4o em eDui%e

crescimento es%iritual enraizado nos 5>erc2cios 5s%irituais

consciFncia de seus %r7%rios limites e dons

ca%acidade e *oa #ontade %ara tra*al4ar em cola*oração comoutras %essoas

5stas DualiAicaç?es su%?em Due as %essoas escol4idas %ara

e>ercerem este ser#iço se@am ca%azes e este@am dis%ostas a ordenar sua#ida9 e dese@osas de oAerecer um tem%o de Dualidade K comunidade non2#el em Due %restarão ser#iço=

O :asso da CV% :ara con&erter!se em um cor:o a:ost+lico:ede ao ECo mundial al,umas :rioridades es:ec<?icas e odesen&ol&imento de estruturas adeHuadas Hue a:+iem aComunidade Mundial em todos os seus n<&eis1

Nossa dimensão mundial

108



O E(Co undia!

1= Pedimos ao Consel4o 5>ecuti#o !undial Due se@a %r7ati#o em sualiderança de nosso cor%o a%ost7lico

a é im%ortante Due o 5>Co ten4a um contato AreDEente com osConsel4os 6acionais e Due l4es oAereça a%oio e ins%iraçãonos seus %rocessos de discernimento9 se3undo as decis?estomadas nesta ssem*léia

* %ara Aacilitar o contato com os Consel4os 6acionaiscon#idamos9 cada um de seus mem*ros9 a ser#ir de #2nculocom uma re3ião9 de %reAerFncia com aDuela onde #i#e /5>Colin

c %ara %oder ser l2der de toda a comunidade9 o 5>Co !undialse Aar< %resente9 não somente na CVX9 mas Due %romo#er<contatos re3ulares com a 4ierarDuia eclesi<stica e com outrosmo#imentos eclesiais

d como se e>%ressa no a%Fndice deste mandato9 intituladobCola*oração entre a CVX e a Com%an4ia de Jesus umcon#iteb o 5>Co !undial %rocurar< os meios %ara a%roAundar nosso relacionamento e incrementar a cola*oração a%ost7lica

com a Com%an4ia de Jesus

Administra%&o da CVX undia!

+= O secretariado CVX %resta um ser#iço im%ortante a toda a comunidade=Os mem*ros eleitos do 5>Co esclarecerão e9 sendo o caso9reAormularão o %a%el e as res%onsa*ilidades do $ecretario 5>ecuti#o=)e#ese ter uma atenção es%ecial K remuneração9 asse3urando uma

@usta satisAação das suas necessidades Ainanceiras durante sua

%ermanFncia em Roma=

A5an%ar para uma e(peri)n*ia de *omunidade apost4!i*a mundia!

8= O 5>Co !undial %edir< um *re#e inAorme anual a cada Consel4o6acional so*re a situação de sua comunidade= O resumo destainAormação9 @unto com o inAorme de tra*al4o do 5>Co9 ser< en#iado atodas as comunidades nacionais=

10,



,= O 5>Co !undial animar< e a%oiar< as comunidadesirmãs/!emelaci&n entre as comunidades nacionais das diAerentes re3i?es%ara im%ulsionar a e>%eriFncia de Comunidade !undial=

;dentidade e Aormação

'= O 5>Co !undial recomendar< K CVX9 em todos os seus n2#eis9 Duea%roAunde o con4ecimento e im%lementação do bO Carisma CVXb/Pro3ressio9 dezem*ro`+001 como um dos meios mais a%ro%riados%ara desen#ol#er e Aortalecer nossa identidade=

(= O 5>Co !undial recomendar< a se3unda %arte da #ersão ori3inal dob6osso Carisma CVXb /Pro3ressio9 dezem*ro`1--( como uminstrumento im%ortante %ara deAinir as lin4as comuns %ara os %lanosnacionais de Aormação= Tam*ém con#idar< todas as Comunidades6acionais9 a a#aliarem e desen#ol#erem este documento e en#iaremo resultado desta a#aliação ao 5>Co !undial %ara Due se@aconsiderado na %r7>ima ssem*léia !undial=

Visi*ilidade da CVX

M= O 5>Co !undial a%oiar< as iniciati#as no cam%o da res%onsa*ilidadesocial9 como uma maneira eAeti#a de %romo#er a @ustiça social= Ostatus de O6" da CVX nas 6aç?es nidas é um meio im%ortante%ara este %ro%7sito=

Presença Re3ional

s Comunidades 6acionais9 reunidas com outras comunidades desuas re3i?es9 e>%ressaram o dese@o de Due suas relaç?es se@am *aseadas

no a%oio mtuo e nasnecessidades %articulares de cada uma delas= 5sta coo%eração re3ionala@udar< as Comunidades 6acionais a crescerem na consciFncia de serem%arte de uma Comunidade !undial no seu camin4ar %ara ser um cor%oa%ost7lico Due %artil4a sua missão= e>%ressão %r<tica desta relação ser<deAinida %or cada re3ião= 6o m2nimo de#er< incluir

- meios %ara comunicação e coo%eração entre elas

- meios %ara a comunicação com o 5>Co !undial

- meios %ara a comunicação entre os ssistentes 5clesi<sticos6acionais e o Vice ssistente 5clesi<stico !undial=

10'



Com o tem%o9 a relação de#er< Aormar eDui%es de ser#içosre3ionais= 5>ortamos as comunidades nacionais a discernirem9e>%erimentarem e a#aliarem cuidadosamente estes %rocessos decola*oração re3ional=

Nossa dimensão nacional

1= %ara realizar a tareAa de %romo#er um cor%o a%ost7lico todos osmem;ros necessitam uma ?orma.ão Hue os ca:acite :ara amissão e :ara uma :artici:a.ão ati&a na &ida comunit=ria= CadaConsel4o 6acional %ode Aacilitar este %rocesso atra#és de sua%r7%ria eDui%e de Aormação ou coo%erando com outras comunidades%ara %re%arar %ro3ramas de Aormação9 ada%tados K sua realidade=5stes serão tam*ém instrumentos Aecundos %ara os assessores decomunidades /3ru%os locais

+= as reuni>es das comunidades %recisarão ser reencamin4adas %ara#i#er mel4or o c4amado a ser mem*ros de um cor%o a%ost7lico Due%ratica o discernimento %essoal e comunit<rio9 en#ia9 a%oia e a#alia

8= os Consel4os 6acionais de#erão %romo#er e desen#ol#er :ro6etosa:ost+licos discernidos %ela comunidade

,= em todas as eta:as do desen&ol&imento do ,ru:o a ?orma.ãoter< Due %re%arar seus mem*ros %ara uma :erten.a ati&a KComunidade %ost7lica !undial9 enraizada nos 5>erc2cios 5s%irituais9e com um com%romisso com a CVX como um estilo de #ida

'= o Consel4o 6acional9 mediante o contato com as comunidades dos:a<ses &iKin5os9 %ode rece*er todo ti%o de a%oio9 inclusi#e acola;ora.ão em :ro6etos de ser#iço e na :re:ara.ão de:ro,ramas de ?orma.ão

(= recordamos Due a co!res:onsa;ilidade ?inanceira é um sinal decom%romisso maduro da comunidade com a comunidade nacional9Due *asicamente somente %ode oAerecer o Due seus mem*ros %odemAinanciar= $u3erimos Due este tema se@a le#ado ao discernimento dasComunidades 6acionais em todos os seus n2#eis

M= seria de *om %ro#eito %ara cada comunidade nacional manter umcontato AreDEente com o $ecretariado !undial CVX9 %araincrementar a comunica.ão entre os diAerentes mem*ros do cor%oa%ost7lico

:= %ara ser#ir mel4or K missão da ;3re@a9 o Consel4o 6acional:romo&er= rela.>es est=&eis com a 5ierarHuia9 con3re3aç?es

10(



reli3iosas e mo#imentos da i3re@a local9 %rinci%almente aDueles comos Duais %artil4amos nossa es%iritualidade

-= como um meio de aumentar a cola;ora.ão com a Com:an5ia deGesus9 su3erimos9 entre outras coisas9 contatos mais AreDEentes do

Consel4o 6acional com o Pro#incial Jesu2ta e com sua eDui%e9 %ara:romo&er a im:lementa.ão de :ro,ramas de ?orma.ão e :artil5ar :ro6etos a:ost+licos

10= o consel4o nacional a%oiar< as iniciati&as no cam:o dares:onsa;ilidade social9 como meio eAiciente %ara %romo#er a

@ustiça social=

Como conclusão9 dese@amos Due estas recomendaç?es ins%iremos nossos mem*ros da CVX e aos res%ons<#eis nacionais e mundiais

%ara aumentar sua ca%acidade de con5ecer e res:onder a &ontade deDeus com amor e 5umildade= 5s%eramos Due nossos esAorços nesta%ere3rinação nos le#em a uma #isão mais %r7>ima da Comunidade

%ost7lica aical=

10M

o carisma cvx

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