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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ -SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICA - PDE 2016
O CONHECIMENTO DA MATEMÁTICA FINANCEIRA COMO FATOR DE
PROTEÇÃO AO DIREITO ECONÔMICO DE CADA CIDADÃO
PROFESSOR PDE: VOLNEI THEISEN
FOZ DO IGUAÇU
2016
1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: O conhecimento da matemática financeira como fator de proteção ao direito econômico de
cada cidadão
Autor Volnei Theisen
Disciplina/Área Matemática
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização Colégio Estadual Dr. Arnaldo Busatto – Ensino Fundamental e
Médio
Município da escola Foz do Iguaçu
Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu
Professor Orientador Luciana Del Castanhel Peron da Silva
Instituição de Ensino Superior UNIOESTE
Relação Interdisciplinar Área de Ciências Humanas
Resumo Esta produção didática pedagógica aborda o ensino de matemática
financeira e como os cálculos de juros e porcentagens são necessários
para uma formação cidadã. Serão participantes do projeto alunos do
9º ano do Colégio Estadual Dr. Arnaldo Busatto do município de Foz
do Iguaçu. Assim, a problemática envolve a possibilidade de formar
os alunos para o exercício da cidadania a partir do conhecimento de
matemática financeira. O objetivo é propor o desenvolvimento de
conhecimentos de matemática financeira que possam contribuir na
formação social dos alunos e no exercício da cidadania, assim, é
importante desenvolver conceitos de matemática financeira, promover
a elaboração de raciocínio lógico e crítico, aplicar conhecimentos
sobre consumo consciente a partir da resolução de problemas
matemáticos contendo juros e porcentagens e participar do
planejamento, da execução e da avaliação de consumo consciente. A
metodologia adotada é a pesquisa-ação, visando articular os
conhecimentos com a ação educativa, produzindo conhecimentos
reais num processo de enfrentamento da realidade. A estratégia de
ação compreende o desenvolvimento de ações que incentivam a
aprendizagem analisando a realidade por meio da solução problemas
matemáticos e tabelas com recursos e informações coletados no
ambiente comercial e familiar.
Palavras-chave Conhecimento, Ensino, Aprendizagem, Matemática Financeira,
Cidadania.
Formato do Material Didático Unidade Didática.
Público Alvo Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
2. APRESENTAÇÃO
Esta unidade didática apresenta uma proposta de estudo sobre a importância da
matemática financeira no desenvolvimento de conhecimento prático para a vida cotidiana.
Trata-se de desenvolver recursos como o uso de tabelas de planejamento econômico e solução
de problemas que envolvam juros e porcentagens, de forma a associar os conhecimentos à
realidade proporcionando a superação do ensino abstrato para alunos de 9º ano do Ensino
Fundamental.
A educação possui um papel fundamental na formação humana, pois lhe é atribuída a
função de auxiliar na formação da consciência cidadã para que os sujeitos tornem-se capazes
de atuar na sociedade de maneira racional e ética.
Reconhecemos que o ensino precisa ser adequado à realidade do aprendiz, assim poderá
estreitar as relações com o meio ao qual está inserido, permitindo-lhe atuar com conhecimento
e segurança na tomada de decisões. De acordo com Freire (2015, p.19), o ser humano humaniza
o mundo, pois “a intencionalidade da consciência humana tem a dimensão maior do que os
horizontes que a circundam. Perpassa além das coisas que alcança e, pode enfrentá-las como
objetos”.
Os problemas matemáticos propostos na escola não podem continuar sendo imaginários,
eles precisam ao máximo se adequar às situações reais vivenciadas pelo aprendiz no comércio,
no trabalho, na comunidade em que o mesmo atua. É fundamental que a escola realize uma
intervenção de aprendizagem que permita ao aluno interagir com o mundo e com as diversas
formas como a Matemática se apresenta nas esferas sociais, formando uma consciência
naturalmente perceptível no cotidiano.
Conforme podemos verificar as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná apontam
que o conhecimento matemático deve ser construído por meio de práticas que valorizem o
contexto social, os problemas cotidianos, as questões relacionadas à convivência diária do aluno
em diferentes situações do cotidiano dos cidadãos (Paraná, 2008).
A intenção de realização desta produção didática na disciplina de Matemática que tem
como temática o ensino de matemática financeira, objetiva refletir a respeito da forma como
conhecimento financeiro pode contribuir na formação social do educando, além de estabelecer
os pontos em que a escola pode e deve contribuir para a formação integral dos indivíduos. Serão
participantes do projeto alunos do 9º ano do Colégio Estadual Dr. Arnaldo Busatto do município
de Foz do Iguaçu, que após a formação também serão multiplicadores do conhecimento para
seus amigos e familiares.
A construção de conhecimentos de matemática financeira se apresenta como a solução
para o problema que os alunos encontram na contextualização do conhecimento, ou seja, os
conhecimentos construídos na escola não são colocados em prática pelos alunos por não
conseguirem relacionar tais conhecimentos com a prática cotidiana no ambiente em que estão
inseridos.
A educação de que precisamos em tempo de tão rápidas e às vezes inesperadas
mudanças, permito-me a repetição, não pode prescindir, de um lado, da formação
técnico-científica do educando, portanto, do exercício crítico de sua curiosidade
epistemológica, de outro, da compreensão igualmente crítica de seus direitos e de seus
deveres de cidadão ou de cidadã (FREIRE, 2014, p. 117).
Dante (2010), ao definir os métodos de solução de problemas matemáticos explica que
este ensino precisa contribuir para que o aluno pense produtivamente, realize raciocínios
lógicos e inteligentes de maneira eficaz, que seja um sujeito capaz de enfrentar situações novas
oportunizando o envolvimento com as aplicações da matemática no seu cotidiano.
A educação é uma condição da vivência humana, no entender de Morin (2000) trata-se
de uma necessidade social que deve reconhecer as diferenças culturais inerentes aos grupos
humanos permitindo uma compreensão da diversidade e promovendo a integração dos
diferentes segmentos sociais.
Em pleno século XXI, todos precisam ter consciência da importância em discutir
Educação Financeira, bem como seus significados no que tange às ideias que giram
em torno do consumo, planejamento financeiro, e das decisões coerentes que devem
ser praticados pelos indivíduos consumidores ao adquirir determinados produtos ou
serviços para que não sejam iludidos pelo mercado, além de exercitar o hábito de
manejar os objetos matemáticos de cunho financeiro-econômicos, sendo esses
imprescindíveis (KISTEMANN JR. 2012 apud CORREIA et al. 2015, p.3).
Desta forma, o desenvolvimento do conhecimento matemático financeiro é uma
necessidade na realização de relações comerciais, bem como nas relações que cada sujeito
estabelece no seu meio social, sendo fundamental para o estabelecimento de estabilidade
econômica familiar.
Portanto, é fundamental que os aprendizes dominem os conhecimentos que lhe
permitam organizar finanças, princípios de economia familiar e comercial, para que possam
contribuir na organização econômica de seu núcleo familiar e comunitário.
A conjuntura política e social contemporânea exige de cada indivíduo saberes que lhe
permitam atuar com responsabilidade diante das aplicações que a economia estabelece nas
relações comerciais, especialmente em relação à aplicação de juros e porcentagens sobre a
comercialização de produtos em geral, o que onera o orçamento da classe trabalhadora em geral.
A escola deve ser o principal formador no combate à alienação aos cálculos pertinentes à
matemática financeira, e assim, incentivar a participação dos estudantes na construção de
conhecimentos sobre finanças, especialmente, porcentagens, juros e taxas embutidos nos
produtos consumidos, contribuindo para que a sua formação seja eficiente na vivência social.
Desta forma, é importante investigar se é possível formar para o exercício da cidadania na
escola a partir do conhecimento de matemática financeira.
O objetivo do estudo é propor o desenvolvimento de conhecimentos de matemática
financeira que possam contribuir na formação social dos alunos e no exercício da cidadania.
Assim, é necessário desenvolver conceitos de matemática financeira, promover a elaboração de
raciocínio lógico e crítico, aplicar conhecimentos sobre consumo consciente a partir da
resolução de problemas matemáticos contendo juros e porcentagens e participar do
planejamento, da execução e da avaliação de consumo consciente.
3 REVISÃO TEÓRICA
3.1 A AUTONOMIA CIDADÃ E O ENSINO DE MATEMÁTICA
Uma das mais importantes finalidades da educação é a formação de sujeitos autônomos
e capazes de compreender o mundo que o rodeia, pois este é o sujeito capaz de viver de maneira
equilibrada e de perceber as intenções de outros em relação aos seus direitos e a sua formação,
mas é também o sujeito que atua socialmente considerando os direitos, os conceitos e os
princípios dos outros seres.
Uma visão reflexiva do mundo abre espaço para os aspectos cognitivos da Matemática
e sua relevância social (Medeiros, 1987). Porém, faz-se necessário compreender que o ensino
de matemática possui diferentes percepções que envolvem o processo de ensinar e o de
aprender, olhando o ensino da matemática, percebe-se que este possui um ponto de vista para
ensinar e outro para aprender, indicando que se torna necessário incluir nesta forma de ensino
uma construção histórica que possibilite equilibrar e planejar o ato de ensinar enquanto ação
docente, uma vez que esta fundamenta uma ação crítica que concebe o conhecimento
matemático como uma atividade humana.
Desta forma, as diretrizes curriculares foram organizadas pelos educadores de forma a
tratar cada conteúdo estruturante para contribuir com o desenvolvimento de condições de
realização da leitura crítica de fatos sociais apresentando e descrevendo informações (Paraná,
2008).
Para se desenvolver uma compreensão Matemática, é necessário equilibrar e planejar a
ação pedagógica para que esta esteja fundamentada na crítica, de modo que se possa concebê-
la como uma atividade humana que precisa ser construída em conjunto. No entanto, o ensino
de matemática não pode assumir um contexto apenas utilitarista, ele precisa ser adequado à
proposta social de uma formação crítica.
Atualmente, é importante e imprescindível ao ser humano conhecer os princípios da
matemática financeira, tais conhecimentos não são importantes somente para profissionais que
atuam na área financeira, pois com as diversas mudanças impostas pelo sistema econômico
globalizado da atualidade, a formação de competências relacionadas com a educação financeira
se faz necessário. Essa educação engloba a formação de conceitos que permitem formar uma
consciência financeira permitindo desenvolver habilidades que vão desde o cálculo de juros
compostos até a desenvoltura na gestão de dinheiro e a promoção de planejamento financeiro
na vivência pessoal (CAMPOS, 2013).
É fundamental para o desenvolvimento do conhecimento matemático o conhecimento
dos valores que incidem sobre a economia familiar e da sociedade em geral, pois incidem sobre
os custos da moradia, da saúde, da educação, do lazer, da alimentação, da qualidade de vida das
pessoas. Assim, o ensino da matemática financeira, contextualizado à realidade deve ser o
caminho para vencer a alienação que leva tantas pessoas a condições degradantes de exploração
e de inadimplência.
A opção em se desenvolver um estudo voltado para a formalização do conhecimento de
matemática financeira no ensino fundamental, vai de encontro às necessidades que os alunos
apresentam em relação a esta formação, pois este tipo de matemática se faz presente na vida e
no cotidiano das pessoas, mesmo assim, estas não são preparadas pela escola para enfrentar e
refletir a respeito das desigualdades que a ausência deste conhecimento pode trazer implícito.
Desta forma, o ensino de matemática financeira enquanto conteúdo específico, precisa
se valer do contexto real a fim de produzir conhecimentos efetivos a respeito da relação entre o
homem e os meios que lhe permitem sobreviver, ou seja, a economia financeira.
4. INTERVENÇÃO DIDÁTICA
OBJETIVO: Apresentar o projeto para os professores durante a semana pedagógica do ano
de 2017.
CONTEÚDOS: Explicação dos objetivos e justificativas para a escolha do tema definindo
a sua importância para a formação integral dos alunos. Fazer a apresentação do material de
que será utilizado durante a implementação e os objetivos que se pretende alcançar.
DURAÇÃO: 02 horas
A apresentação em power point desenvolvida pelo professor PDE toma como pontos de
interesse os elementos construídos a respeito da temática para o Projeto de Intervenção e a
produção didático pedagógica.
ATIVIDADES
Toda a apresentação será explicada pelo professor PDE e posteriormente será
incentivado o debate sobre os assuntos apresentados e a importância da escola trabalhar com a
matemática financeira.
OBJETIVO: Apresentar o projeto para OS ALUNOS por meio de power point e definir os
conceitos que envolvem a matemática financeira.
CONTEÚDOS: Definição dos termos que envolvem os conhecimentos de matemática
financeira e uso de planilhas econômicas.
DURAÇÃO: 08 horas
Fonte: http://previews.123rf.com
O QUE É
MATEMÁTICA
FINANCEIRA?
ATIVIDADE 1:
LEIA O TEXTO COM ATENÇÃO E ANOTE OS PONTOS DE
INTERESSE PARA A BUSCA DE CONHECIMENTO SOBRE
MATEMÁTICA FINANCEIRA:
A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico.
Algumas situações estão presentes no cotidiano das pessoas, como financiamentos de casa e carros,
realizações de empréstimos, compras a crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras,
investimentos em bolsas de valores, entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são
baseadas na estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo a forma de
pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do
empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A essa diferença damos o nome de juros. O
conceito de juros surgiu no momento em que o homem percebeu a existência de uma afinidade entre
o dinheiro e o tempo. As situações de acúmulo de capital e desvalorização monetária davam a ideia
de juros, pois isso acontecia em razão do valor momentâneo do dinheiro. Algumas tábuas
matemáticas se caracterizavam pela organização dos dados e textos relatavam o uso e a repartição
de insumos agrícolas através de operações matemáticas. Os sumérios registravam documentos em
tábuas, como faturas, recibos, notas promissórias, operações de crédito, juros simples e compostos,
hipotecas, escrituras de vendas e endossos. Essas tábuas retratavam documentos de empresas
comerciais e algumas eram utilizadas como ferramentas auxiliares nos assuntos relacionados ao
sistema de peso e medida. Havia tábuas para a multiplicação, inversos multiplicativos, quadrados,
cubos e exponenciais. As exponenciais com certeza estavam diretamente ligadas aos cálculos
relacionados a juros compostos; e as de inverso eram utilizadas na redução da divisão para a
multiplicação. Nessa época os juros eram pagos pelo uso de sementes e de outros bens emprestados,
os agricultores realizavam transações comerciais com as quais adquiriam sementes para as suas
plantações. Após a colheita, os agricultores realizavam o pagamento através de sementes com a
seguida quantidade proveniente dos juros do empréstimo. A forma de pagamento dos juros foi
modificada para suprir as exigências atuais. No caso dos agricultores, era lógico que o pagamento
seria feito na colheita seguinte. A relação tempo/ juros foi se ajustando de acordo com a necessidade
de cada época. Atualmente, nas transações de empréstimos, o tempo é preestabelecido pelas partes
negociantes.
NOÉ, Marcos. Matemática Financeira. 2016. Disponível em:
http://brasilescola.uol.com.br/matematica/matematica-financeira.htm.
Acesso em: 22.08.2016
Responda às seguintes questões:
1. Utilizando suas palavras formalize uma explicação a respeito do conceito de
Matemática Financeira:
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2. Indique situações em que a matemática financeira se faz presente na realidade de sua
família:
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3. Com a leitura do texto e com suas experiências cotidianas o que se pode entender por
juros?
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4. Qual a relação entre o tempo e os juros?
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VAMOS DEBATER AS RESPOSTAS COM OS COLEGAS PARA
PROMOVER A CONCORDÂNCIA ENTRE OS PONTOS
DIVERGENTES ENCONTRADOS POR TODOS OS ALUNOS?
ATIVIDADE 2:
LEMBRE-SE: A pesquisa pode ser realizada em folders e propagandas de lojas e
supermercados, faturas de energia, telefone e água, extratos de cartão de crédito, boletos de
lojas e outros recursos disponíveis.
PRODUTO PREÇO A VISTA PREÇO A PRAZO
FATURA DE ÁGUA
REALIZE UMA PESQUISA SOBRE OS CUSTOS REAIS E OS PREÇOS COM
JUROS QUE INCIDEM SOBRE OS PRODUTOS UTILIZADOS NO
AMBIENTE FAMILIAR.
FATURA DE LUZ
FATURA DE TELEFONE
FATURA DE INTERNET
GELADEIRA
FOGÃO
SOFÁ
JOGO DE QUARTO
APARELHO CELULAR
ROUPAS
CALÇADOS
CARTÃO DE CRÉDITO
CHEQUE ESPECIAL
CARRO
Obs: Esses são alguns exemplos, mas você pode ampliar esta lista de acordo com os usos e
compras que sua família realiza. Utilize a internet e outros meios para obter informações.
FAÇA A PESQUISA DE ACORDO COM A SUA REALIDADE, ASSIM VOCÊ
PODERÁ APLICAR OS CONHECIMENTOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA DE
MANEIRA REAL E EFICIENTE.
Vejamos que para construir conhecimentos de matemática financeira necessitamos conhecer
os conceitos de porcentagem, juros simples e juros compostos.
PORCENTAGEM (%)
A questão da porcentagem é muito utilizada no mercado financeiro, seja na hora de obter
um desconto, calcular o lucro na venda de um produto ou medir as taxas de juros. Na
Engenharia, por exemplo, a porcentagem pode ser utilizada para definir o quanto já foi
construído de um prédio. Em Administração, pode ser usada para medir as quotas de
participação dos sócios em um negócio e por aí vai.
O cálculo percentual nada mais é que a multiplicação de um valor qualquer pelo
percentual desejado, que dividido por 100 e deduzido do valor real indica o valor porcentual.
O estudo de porcentagens é essencial devido ao seu constante emprego em situações
que envolvem reajuste salarial, índices de inflação, crediários, dados estatísticos, entre outros.
Vejamos um exemplo:
Uma camisa custa R$80,00 e a loja oferece 20% na compra a vista. Qual o valor da camisa?
R$80,00 X 20 ÷ 100 =
R$ 1.600,00 ÷ 100 = R$16,00
R$80,00 - R$16,00 = R$ 64,00
Vamos exercitar?
a. Marcelo passou a ganhar R$ 5.500,00, porque teve um reajuste salarial de 10%. Quanto era
seu salário antes do reajuste?
b. Um vendedor recebe 9% de comissão nas vendas que realiza. Qual a sua comissão ao vender
um produto de R$3.000,00?
c. João devia R$ 200, 00 a Pedro e pagou apenas R$74,00. Quantos por cento da dívida foram
pagos?
JUROS SIMPLES
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor
principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou
simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros.
Transformando em fórmula temos:
J = P . i . n
Onde:
J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de
períodos
Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo
regime de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão:
J = 1000 x 0.08 x 2 = 160
Ao somarmos os juros ao valor principal temos o montante.
Montante = Principal + Juros
Montante = Principal + ( Principal x Taxa de juros x Número de períodos )
M = P . ( 1 + ( i . n ) )
Exemplo: Calcule o montante resultante da aplicação de R$70.000,00 à taxa de 10,5% a.a.
durante 145 dias.
SOLUÇÃO:
M = P . ( 1 + (i.n) )
M = 70000 [1 + (10,5/100).(145/360)] = R$72.960,42
Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de tempo, ou seja, anos.
Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor equivalente em anos, já que um ano
comercial possui 360 dias.
Exercite os cálculos junto com o professor:
1. Calcular os juros simples de R$ 1200,00 a 13 % a.t. por 4 meses e 15 dias.
0.13 / 6 = 0.02167
logo, 4m15d = 0.02167 x 9 = 0.195
j = 1200 x 0.195 = 234
2. Calcular os juros simples produzidos por R$40.000,00, aplicados à taxa de 36% a.a., durante
125 dias.
Temos: J = P.i.n
A taxa de 36% a.a. equivale a 0,36/360 dias = 0,001 a.d.
Agora, como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo, ou seja, dias,
poderemos calcular diretamente:
J = 40000.0,001.125 = R$5000,00
3. Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende R$3.500,00 de juros em 75
dias?
Temos imediatamente: J = P.i.n ou seja: 3500 = P.(1,2/100).(75/30)
Observe que expressamos a taxa i e o período n em relação à mesma unidade de tempo, ou
seja, meses. Logo,
3500 = P. 0,012 . 2,5 = P . 0,030; Daí, vem:
P = 3500 / 0,030 = R$116.666,67
4. Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão necessários para dobrar
um capital aplicado através de capitalização simples?
Objetivo: M = 2.P
Dados: i = 150/100 = 1,5
Fórmula: M = P (1 + i.n)
Desenvolvimento:
2P = P (1 + 1,5 n)
2 = 1 + 1,5 n
n = 2/3 ano = 8 meses
Realize seus cálculos:
a. Uma pessoa toma emprestado R$1.000,00 pelo prazo de 2 meses, com taxa de 3% ao mês.
Qual será o valor a ser pago como juro?
b. Qual o montante de um capital de R$ 1.000,00 aplicado a uma taxa de 10% ao ano pelo
prazo de dois anos?
JUROS COMPOSTOS
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e portanto, o mais útil para
cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao
principal para o cálculo dos juros do período seguinte.
Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal.
Após três meses de capitalização, temos:
1º mês: M =P.(1 + i)
2º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i)
3º mês: o principal é igual ao montante do mês anterior: M = P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i)
Simplificando, obtemos a fórmula:
M = P . (1 + i)n
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de
juros ao mês para n meses.
Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:
J = M - P
Exercite os cálculos junto com o professor:
1. Calcule o montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, durante 1 ano,
à taxa de 3,5% ao mês. (use log 1,035=0,0149 e log 1,509=0,1788)
Resolução:
P = R$6.000,00
t = 1 ano = 12 meses
i = 3,5 % a.m. = 0,035
M = ?
Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos:
M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12
Fazendo x = 1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos:
log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x = 0,1788 => x = 1,509
Então M = 6000.1,509 = 9054.
Portanto o montante é R$9.054,00
Exercícios:
a. Calcule o montante de uma aplicação de R$ 1.000,00, a 4% a.m. capitalizado mensalmente,
durante 5 meses.
b. Determine o capital que, investido a juro composto de 3% a.m., durante 4 meses, produziu
um montante de R$ 600,00.
OBJETIVO: Possibilitar a apropriação de conceitos de economia bancária e suas
denominações.
CONTEÚDOS: Administração de conta corrente, talão de cheques e cartão de crédito.
DURAÇÃO: 8 horas
SERÁ QUE UMA CONTA BANCÁRIA TEM CUSTOS???
ATIVIDADE 1: Conta corrente - funcionamento de uma conta corrente e aplicação de juros
e porcentagens no decorrer do tempo.
Uma conta corrente (CC, sigla da conta corrente) é um demonstrativo de transações
financeiras e que serve para controle de operações monetárias ou transações comerciais de
um determinado período.
Uma conta corrente na prática, é um estilo de conta onde o cliente bancário poderá realizar
empréstimos, utilizar limite (caso seja conta especial), pedir cartões de crédito e ter algumas
operações que somente o tipo de conta corrente lhe permite fazer.
A conta corrente pode ser de dois tipos: Conta Corrente Simples (sem juros) ou Conta
Corrente Especial (com juros).
A conta corrente Simples é aquela que o cliente bancário não possui limites, portanto são
cobrados dela apenas a manutenção da conta bancária, cartões de crédito (se for o caso) e
outros serviços vigentes de acordo com cada banco.
A conta corrente Especial é aquela que o cliente bancário possui limites, portanto são
cobrados dela, taxas de manutenção da conta, cartões de crédito (se for o caso), cestas de
serviços (se for o caso) e outros serviços vigentes de acordo com cada banco.
Além disso, a conta especial é aquela que se contam os juros sobre as diversas parcelas de
débito e crédito, ou seja, quando você pega o limite de sua conta, o banco cobrará o valor
emprestado mais os juros, calculando-os desde seu vencimento até a data de depósito ou
pagamento.
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/economia/conta-corrente.htm
O cálculo dos juros do limite do cheque especial são calculados diariamente, desde o
momento que se começa o utilizar os recursos financeiros do banco, porém a cobrança é mensal.
Há instituições bancárias que estabelecem programas de incentivo para que os clientes usem o
limite, determinando que se devolver em até 10 dias, não se cobram os juros. Os bancos
possuem sistemas de taxas mensais que variam entre um banco e outro, pois isso depende do
capital do banco junto ao Banco Central.
Um exemplo da variação das taxas entre os bancos pode ser comparado a seguir:
Caixa Econômica Federal 6,46%
Itaú Unibanco 8,40%
Banco Safra 8,56%
Bradesco 8,94%
Banco do Brasil 9,07%
HSBC Bank 10,21%
Banco Santander 10,81%
Fonte: https://www.comparaonline.com.br/blog/financeiro/cartao-de-credito/2014/08/aprenda-calcular-os-juros-
cheque-especial/
Responda:
1. O que se deve fazer para escolher a instituição bancária que vai administrar o seu dinheiro?
2. Qual o cuidado que se deve ter com a conta corrente no caso de necessitar utilizar o limite?
3. Utilize a tabela da taxa de juros bancários e calcule em seu caderno, quanto você ficará
devendo se utilizar R$100,00 de limite durante um mês.
4. Para realizar cálculos de juros e porcentagens pode ser utilizada a calculadora comum ou,
ainda, realizar cálculos on line em calculadora virtual disponível na internet. Veja um exemplo
a seguir, copie o link e solucione as propostas que estão disponíveis.
Calculadora do cidadão. https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/exibirForm
FinanciamentoPrestacoesFixas.do?method=exibirFormFinanciamentoPrestacoesFixas
REALIZE OS MESMOS CÁLCULOS UTILIZANDO UMA CALCULADORA
COMUM.
\FONTE\;http://aprovadonovestibular.com/juros-compostos-como-calcular-jurocomposto.
O cálculo de porcentagem com calculadora pode ser realizado com facilidade, basta
ligar a calculadora e digitar o valor da porcentagem, pressionar a tecla que indica a
multiplicação (X ou *), digitar o número ao qual deseja saber a porcentagem e pressionar a tecla
%, em seguida pressione = para saber o resultado.
Assim, para calcular 5% de 36 devo utilizar as seguintes teclas da calculadora.
OFF MRC M- M+ ÷
♫
7 8 9 x
√
4 5 6 -
%
1 2 3
+
ON/C
0 . =
Ligar Valor da porcentagem Multiplicar Número a saber a porcentagem
Porcentagem (%) Resultado (=)
Exercite o cálculo na sua calculadora encontrando as seguintes porcentagens:
a. Uma funcionária ganha R$ 954, 00 e terá um aumento de 15% em seu salário. Quanto será o
seu salário integral?
b. O aluguel de uma casa é R$ 850, 00 e vai ser reajustado em 12% a partir do mês que vem,
quanto o locatário irá pagar mensalmente?
c. Um carro foi financiado em 60 meses e já foi pago 48% das parcelas quantas parcelas ainda
falta pagar?
d. Um livro possui 324 páginas. O aluno já leu 57%, quantas páginas ainda faltam para
completar a leitura?
Use a calculadora e realize os cálculos dos seguintes problemas:
1. Um capital de R$600,00 foi aplicado por 3 meses à taxa de 2% de juros ao mês.
a. Quantos reais esse capital produzirá de juro simples no fim desse tempo?
b. Qual será o montante no final desse prazo?
2. Suponha que você aplique R$ 600,00 numa caderneta de poupança que rende 2% de juro
ao mês. Que montante você terá ao fim de três meses?
3. Que juro composto renderá um capital de R$ 8.000,00 aplicado a uma taxa de 21% ao ano,
durante 9 meses?
4. Calcule o juro simples gerado por um capital de R$24.000,00, quando aplicado por 6
meses à taxa de 3% ao mês.
5. Realize os cálculos usando calculadora.
Cálculo do tempo Cálculo do juro
Um cidadão está devendo R$ 2000,00,
tendo ficado acertado que o tomador irá
pagar juros de 1% ao mês. Sabendo que as
parcelas serão de R$ 261,50, em quanto
tempo o empréstimo será quitado?
Um cidadão está pensando em comprar um
bem que custa à vista R$ 750,00. O
vendedor oferece a opção de pagar em 10
parcelas fixas de R$ 86,00, sem entrada.
Qual a taxa de juros embutido no
financiamento?
Taxa de juros mensal = 1%
Valor da prestação = 261,50
Valor financiado = 2000
Clique em 'Calcular' para obter o nº de
meses.
Nº de meses = 10
Valor da prestação = 86
Valor financiado = 750
Clique em 'Calcular' para obter a taxa
de juros mensal.
Cálculo da prestação
Cálculo do valor total
A um cidadão é oferecido um bem no
valor de R$ 1290,00. Para esse pacote,
existe a opção de pagar em 4 prestações
mensais fixas sem entrada, com taxa de
juros de 1,99% ao mês. Qual o valor da
prestação?
Um bem está sendo vendido em 24 parcelas
fixas R$ 935,00. Sabendo que a taxas de
juros anunciada é de 1,99% ao mês, qual o
valor do bem?
Nº de meses = 4
Taxa de juros mensal = 1,99
Valor financiado = 1290
Clique em 'Calcular' para obter o valor
da prestação.
Nº de meses = 24
Taxa de juros mensal = 1,99
Valor da prestação = 935
Clique em 'Calcular' para obter o valor
financiado.
ATIVIDADE 2: Talão de cheques – para que serve, como é usado e porque deixou de ser
usado com frequência.
O cheque é um recurso muito vulnerável, muito suscetível a riscos de fraude e/ou
estelionato. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
ANTES DE ESCOLHER O SEU BANCO, PESQUISE SOBRE TODAS
AS TAXAS APLICADAS. DESTA FORMA, NÃO TERÁ SURPRESAS
DESAGRADÁVEIS E CONDIÇÕES PROPÍCIAS PARA O
ENDIVIDAMENTO.
Brasil), quase metade dos consumidores que possuem cheque (47,5%) nunca o utiliza na
condição pré-datada. Os principais motivos: preferência pelo cartão de crédito na hora do
parcelamento (35,8%), a falta de praticidade (24,8%) e a preferência pela quitação à vista
(19,5%).
9 CUIDADOS QUE VOCÊ PRECISA TER COM O TALÃO DE CHEQUE
Tão utilizado no passado, o talão de cheque deixou de ser um dos meios de pagamentos preferidos do
brasileiro. Seja pela maior praticidade ou segurança do cartão de crédito, por exemplo, a verdade é que o uso
de cheques caiu 62% nos últimos dez anos, segundo levantamento feito Banco Central.
No entanto, apesar de menos usual, a modalidade ainda é aceita por diversos estabelecimentos e segue como
opção, especialmente para os mais resistentes à tecnologia. Se essa é a sua escolha na hora de pagar por suas
compras, é preciso adotar alguns cuidados de segurança.
DICAS PARA USAR O TALÃO DE CHEQUE
Confira 9 dicas de segurança elaboradas pela Federação Brasileira de Bancos (Febrabran) e tenha
mais cuidado ao preencher o seu talão de cheque no dia a dia:
1. Sempre emita cheques nominais e cruzados.
2. Anote no canhoto do talão para quem emitiu o cheque, o valor e a data de emissão.
3. Não circule por aí com seu talão de cheque. Leve apenas a quantidade de folhas que pretende
utilizar no dia.
4. Quando receber um novo talão, confira os dados referentes ao nome, número da conta corrente e
CPF e a quantidade de cheques do talonário.
5. Cuide ao guardar o talão de cheque. Procure sempre destacar a folha de requisição e guarde-a em
separado.
6. Nunca deixe requisições ou cheques assinados no talão.
7. Destrua os talões de contas inativas e também os rasurados.
8. Não utilize caneta hidrográfica ou com tinta que possa ser facilmente apagada. Evite canetas
oferecidas por estranhos .
9. Ao preencher cheques, elimine os espaços vazios e evite rasuras.
CONHEÇA OS TIPOS DE CHEQUE
Além de adotar cuidados ao preencher, sempre é importante conhecer os tipos de cheque para não cair
em erros.
Quanto à função do meio de pagamento, existem três principais: portador, nominal e endosso. O
primeiro é quando não há nenhum beneficiário explícito, recomendado para valores menores de R$ 100. O
segundo é oposto, ou seja, quando existe um beneficiário e deve ser usado para pagamentos acima de R$ 100.
Já o cheque de endosso, é a maneira de passar o valor adiante. Para isso, basta o beneficiário assinar
e colocar o nome de um terceiro atrás da folha.
Além desses, o cheque pode ser definido de acordo com o seu tipo, sendo que os mais comuns são o
cruzado, o administrativo, o pré-datado e o especial.
Fonte: http://www.vivoseudinheiro.com.br/
Analise o cheque a seguir, desenhe o seu cheque como se você tivesse uma conta corrente e
preencha corretamente.
Fonte: https://www.konkero.com.br/
OBSERVE O CHEQUE E CONSIDERE:
1. Nesse campo, você coloca o valor que pagará. Note que no cheque da Konkero existem dois
símbolos de jogo da velha, antes e depois do número. Fazer essa marcação na sua folha quando
terminar de escrever o número evita que alguém mude o valor que será depositado.
2. Aqui você escreve a quantia por extenso. Procure colocar esse valor entre parênteses para
que ninguém rasure e altere o que você escreveu. Assim como mostra o cheque acima, faça
uma linha por todo espaço que sobrar. Esse cuidado também aumenta a segurança.
3. Nessa área você escreve o nome da pessoa ou da loja que vai receber o seu cheque, ou seja,
para quem você está fazendo o pagamento.
4. Escreva o nome da cidade onde você está e a data do dia em que você está preenchendo o
cheque.
5. Por último, nesse espaço você preenche com a sua assinatura. Você deve assinar da mesma
forma que você tem no RG e que você cadastrou no seu banco. (Fonte: KONKERO, 2016
https://www.konkero.com.br/banco/conta-corrente/como-preencher-um-cheque-sem-erros).
ATIVIDADE 3: Cartão de crédito: definir sua utilidade, seu funcionamento e, principalmente,
os benefícios e perigos de um uso descontrolado do mesmo. Sua forma de cobrança podendo
ser parcelada porém serão embutidos os altos percentuais de juros.
Propor como atividade um debate em sala, dividir em dois grupos: o grupo A defende os
benefícios do uso do cartão de crédito e o grupo B defende os prejuízos que um cartão pode
trazer para a vida das pessoas. No final todos devem redigir pelo, 10 linhas sobre os prós e os
contras do uso do cartão de crédito.
Aprenda a usar o cartão de crédito
Usufrua o melhor dessa modalidade de crédito!
1. Fique atento às taxas de anuidades dos cartões, que variam de uma administradora para outra.
Se estiver insatisfeito com a sua, negocie os valores.
2. Avalie seu cartão. Não adianta ter um “internacional”, que custa mais caro, se você não vai
fazer compras no exterior. Os “nacionais” têm custos mais baixos.
3. Cuidado com o número de cartões na carteira – mais um motivo para o descontrole. “O
consumidor organizado pode ter dois, três ou mais cartões, que não haverá problema. No
entanto, uma parcela expressiva da população anda com mais de um cartão na carteira e, ainda
assim, ignora a cobrança de juros e os riscos de não pagar uma fatura integral”, afirma Vignoli.
4. Administre seus gastos. Guarde comprovantes e examine atentamente o extrato mensal para
saber, por exemplo, como pode economizar no próximo mês.
5. Compras parceladas devem ser feitas apenas se você tem o dinheiro para quitar as parcelas,
mensalmente. Além disso, evite o acúmulo de parcelamentos. Se agora você não tem R$ 500
para fazer uma compra específica e faz um parcelamento e repete esse hábito por mais 3 meses,
a soma das parcelas, daqui um tempo, também serão impossíveis de serem pagas.
6. Observe se o número de parcelas não está encarecendo demais sua compra. Muitas ofertas
representam juros mais altos e um tempo muito longo comprometendo seu orçamento.
7. Prefira prazos curtos, mesmo que tenha que cortar outros gastos. Assim, você gerencia seu
orçamento e não corre o risco de um descontrole.
8. Fuja do crédito rotativo, ou seja, não faça o pagamento mínimo do cartão. Uma fatura não
paga de R$1.000 no cartão de crédito se transforma em uma dívida de mais de R$4.000 em um
ano.
9. Reserve um valor de seu orçamento doméstico para pagar o cartão e sempre preveja a
quitação total.
10. Escolha uma data de vencimento que seja mais próxima à data em que você recebe seu
salário.
Fonte: http://meubolsofeliz.com.br/noticia/credito-a-seu-favor-noticia
Realize o cálculo! Crie problemas com os valores que você estabeleceu para a tabela que você
criou na atividade anterior.
1. Considere o salário mensal como ganho geral;
2. Estabeleça as prioridades como: casa, comida, água, luz, etc...
3. Gastos com a manutenção da conta bancária
4. Considere gastos com cheque pré-datado
5. Parcelamento do cartão de crédito.
6. Saldo para sobrevivência.
OBJETIVO: Desenvolver habilidades de gerenciamento do orçamento doméstico
CONTEÚDOS: Juros e porcentagens de gastos, multas e atrasos que incidem sobre o
orçamento doméstico.
DURAÇÃO: 08 horas
Fonte: http://economia.culturamix.com/dinheiro-2/qual-a-importancia-do-orcamento-
domestico
Os gastos domésticos, mesmo quando pequenos, se somados, se tornam um peso no
orçamento familiar. A organização do orçamento familiar exige uma conduta de vigilância e
ajuda de todos os envolvidos. Leia o texto a seguir com atenção para compreender as melhores
maneiras de combater gastos excessivos.
COMO REDUZIR GASTOS DOMÉSTICOS
Algumas dicas de como organizar um orçamento doméstico, pode ser bastante eficaz para ter um poder
de poupança.
Vestuário: Não compre por impulso. Geralmente muitas compras são feitas sem necessidade.
Mensalidades: Procure pagar sempre em dia. Se for possível, coloque os vencimentos sempre após o
dia de pagamento de seu salário.
Energia elétrica: Aproveite a iluminação natural, reduzindo o uso de lâmpadas. Procure utilizar
lâmpadas fluorescentes, que duram mais e reduzem o consumo mensal de eletricidade.
Geladeira e freezer: Só abra quando for necessário. Ao fazer compras, procure guardá-las de uma vez
só. Quando for trocar os aparelhos, procure os que possuem menor consumo de eletricidade.
Ferro de passar: Junte a maior quantidade de roupa possível e passe-as de uma só vez.
Chuveiro elétrico: Evite os banhos demorados.
Televisão: Não deixe a televisão ligada sem necessidade.
Máquinas de lavar e secar: Vale o mesmo para o uso do ferro de passar. Junte o máximo de roupas ou
louças, e ligue os equipamentos quando estiverem com a capacidade máxima.
Telefone: Procure utilizá-lo racionalmente. Ligações mais longas ou interurbanas devem se feitas nos
horários de tarifas reduzidas, e lembre-se que telefonemas para celulares, podem encarecer a conta
telefônica.
Água: Mantenha as torneiras sempre bem fechadas e verifique regularmente se não há vazamentos.
Aluguel e condomínio: Nunca comprometa mais de 1/3 de seu orçamento com esses gastos, e inclua o
IPTU nessa conta. Procure sempre pagar em dia para evitar juros e multas.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO
ORÇAMENTO DOMÉSTICO?
Despesas eventuais: Separe sempre uma parcela do seu rendimento mensal para gastos extras e
sazonais, como material escolar, aniversário dos filhos, Natal. Tenha a reserva também para ir ao
dentista ou ao médico quando menos espera.
Compras: Procure sempre pagar à vista. Se a opção for dividir, faça-o apenas se não houver cobrança
de juros, mas lembre-se de não acumular parcelas de diferentes gastos que, somadas, complicarão seu
orçamento mensal.
Cheque especial: Evite gastar o limite do cheque especial, uma vez que as taxas de juros são
normalmente muito elevadas, lembre-se que o limite não faz parte da sua conta corrente.
Cartão de crédito: Pague a fatura integralmente na data do vencimento. Se entrar no parcelamento,
você poderá ter dificuldade para quitar a dívida, além da taxa de juros ser muito elevada.
Fonte: http://www.guiadasfinancas.com.br/
ATIVIDADE
PESQUISE DICAS EM SITES DE ECONOMIA DOMÉSTICA E FAÇA UMA LISTA
DAS MEDIDAS QUE VOCÊ NÃO PRATICA PORQUE NÃO SABIA QUE É
ECONOMIA, MAS QUE AUXILIARÂO NO ORÇAMENTO DA SUA FAMÍLIA.
Para combater o endividamento precisamos desenvolver uma educação financeira básica que conduza à reflexão e ao conhecimento dos direitos e deveres do consumidor. Existem pontos básicos a serem observados para se manter a saúde financeira do orçamento doméstico: 1.ACOMPANHAR A ORIGEM E O DESTINO DAS RECEITAS FINANCEIRAS DA FAMÍLIA 2. PREVER OS RENDIMENTOS PARA MÊS A FRENTE 3. IDENTIFICAR OS HÁBITOS DE CONSUMO E DEFINIR AS PRIORIDADES 4. PLANEJAR GASTOS E FORMAR UMA RESERVA PARA POUPANÇA 5. CONTROLAR GASTOS PARA MANTER O EQUILÍBRIO FINANCEIRO 6.CONTABILIZAR COM CLAREZA AS CONTAS PARCELADAS E OS PAGAMENTOS COM CARTÃO DE CRÉDITO.
BOA MANEIRA DE SE PLANEJAR O ORÇAMENTO É USANDO PLANILHAS.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO.
Para se elaborar uma planilha é necessário investigar todos os gastos que são realizados
pela família e identificar seus ganhos, pois estes representam seu rendimento mensal, o uso da
planilha é importante na identificação da renda, devendo somar todos os ganhos que colaboram
para o orçamento familiar, sejam estes ganhos originados por serviço autônomo ou seja por
meio de salário mensal, a composição da renda é fundamental para saber o quanto a família
pode gastar determinando as reservas emergenciais.
Para tornar a planilha bem clara é preciso usar os sinais + antes das receitas e – antes
das despesas. Se o saldo final estiver antecedido pelo sinal – indicará endividamento. Da mesma
forma que em determinados meses haverá quadros em branco na planilha porque não são gastos
fixos. um exemplo disso é a compra de uniforme e material escolar. A planilha a seguir é um
exemplo de como você pode montar a sua com os dados coletados em sua família.
PLANILHA ANUAL DE ORÇAMENTO DOMÉSTICO
MESES J F M A M J J A S O N D TOTAL
RENDA
Salário
13º. Salário
Férias
Outros
HABITAÇÃO
Aluguel/Prestação
Condomínio
IPTU
Luz
Telefones
Gás
TV por Assinatura
Supermercado
Empregada
Reformas/Consertos
Outros
SAÚDE
Plano de Saúde
Médico / Psicologa
Dentista
Medicamentos
Outros
TRANSPORTE
Ônibus
Táxi
Outros
AUTOMÓVEL
Prestação
Seguro
Combustível
Lavagens
IPVA
Mecânico
Multas
Outros
DESPESA PESSOAL
Higiene Pessoal
Cosméticos
Cabeleireiro
Vestuário
Academia
Telefone Celular
Cursos
Outros
LAZER
Restaurantes
* Elabore a sua planilha sobre os gastos e rendimentos de sua família e descubra o que pode ser
feito para o dinheiro da família render mais.
* Verifique as porcentagens de juros e multas que incidem no seu orçamento.
* Identifique quais os gastos que podem ser reduzidos para ser aplicado o saldo na poupança.
* Pesquise maneiras de realizar aplicações financeiras que possam auxiliar o rendimento do
orçamento familiar Calcule o rendimento da poupança e de outras aplicações e compare as taxas
da rede bancária antes de decidir onde e como aplicar.
* Monte uma tabela separando os gastos essenciais e os gastos supérfluos em um orçamento
familiar. É possível reduzir os gastos essenciais? Que ações podem contribuir para diminuir os
gastos supérfluos?
* Escreva um parágrafo explicando o que você aprendeu sobre orçamento familiar a como isso
pode contribuir para sua vida futura.
* Elabore junto com seus colegas um pequeno manual de orçamento doméstico que possa
colaborar com todas as pessoas na realização do planejamento orçamentário familiar.
O MATERIAL PODE SER ILUSTRADO E CRIATIVO, DE MANEIRA QUE POSSA
AUXILIAR AS PESSOAS A EVITAR O ENDIVIDAMENTO.
SUGESTÕES DE SITES:
CARTILHA DO ORÇAMENTO DOMÉSTICO. Disponível em:
https://www.unisul.br/wps/wcm/connect/8300b7a9-3a9e-4b9e-bd0d-fdffa2196f93/orcamento-
domestico_gestao-de-conflitos_extensao.pdf?MOD=AJPERES
Cafés/Bares/Boates
Passagens
Hotéis
Passeios
Outros
CARTÕES/CRÉD.
MasterCard
Visa
American Express
DEPENDENTES
Escola/Faculdade
Cursos Extras
Material escolar
Esportes/Uniformes
Mesada
Passeios/Férias
Vestuário
Saúde/Medicamentos
Outros
CARTILHA DO ORÇAMENTO FAMÍLIAR – FAMÍLIA FELIZ. Disponível em:
http://www.crcba.org.br/cartilhas/CartilhaOrcamentoFamiliar.pdf
OBJETIVO: Refletir sobre a sedução das promoções para o orçamento familiar
CONTEÚDOS: Resolução de problemas com juros e porcentagens praticados na Black
Friday
DURAÇÃO: 04 horas
* Estudo histórico do Black Friday – trabalho de pesquisa no laboratório de informática da
escola e com a presença e ajuda do professor, a cerca de seu surgimento;
* Quando acontece o Black Friday e porque as pessoas esperam com tanta expectativa a sua
chegada;
* Qual e o comportamento das pessoas com as grandes promoções nessa época?
* A renda familiar mensal comporta as compras realizadas bem como a sua necessidade para o
momento?
* Os preços praticados realmente representam o percentual de desconto aplicado?
* Os produtos vendidos abaixo do preço possuem a devida qualidade?
* Qual a porcentagem de desconto que pode representar um lucro efetivo na compra durante a
black Friday?
* Como saber se os descontos são reais ou se apenas foi maquiado o preço?
* Que medidas você tomaria para garantir que a sua econom ia seja real?
*Como evitar a realização de compras superfluas?
* O que fazer para evitar endividar-se movido por ofertas durante a black Friday?
Use a calculadora e realize os cálculos.
1. Um comerciante deseja realizar uma grande liquidação anunciando 50% de desconto em
todos os produtos. Para evitar prejuízos, o comerciante remarca os produtos antes da liquidação.
De que porcentagem devem ser aumentados os produtos para que, depois do desconto, o
comerciante receba o valor inicial das mercadorias?
2. Solicitar aos alunos que tragam panfletos, propagandas com anúncios de vendas parceladas
e vendas à vista na semana black Friday para analisar e responder:
Existe diferença entre o preço à vista e o parcelado?
Existe relação entre o número de prestações e o acréscimo no preço à vista?
3. Preencha o valor dos preços dos produtos durante a black Friday e o retorno dos preços após
a mesma promoção.
PRODUTO Preço original R$ Black Friday a 70% Aumento de 70%
sobre o preço da black
friday
Calça Jeans 139,00
Camisa polo 89,00
Tênis 589,00
Bicicleta 629,00
Notebook 1.899,00
Televisão 2.189,00
Os preços após a Black Friday são os mesmos de antes da promoção? Por quê?
4. Organizar grupos para realizar uma maratona de descontos em 50 produtos de uma promoção
Black Friday. Ganha a equipe que conseguir realizar todos os cálculos em menos tempo.
OBJETIVO: Elaborar uma exposição de conceitos de educação financeira envolvendo
todos os conhecimentos construídos pelos alunos. Apresentar cartazes e a cartilha do
consumidor criada pelos alunos.
CONTEÚDOS: Orçamento, juros, porcentagem, documentos bancários
DURAÇÃO: 02 horas.
Com a participação dos pais, professores e outros alunos do colégio apresentar os
resultados do projeto em forma de exposição. Distribuir folders explicativos sobre matemática
financeira.
Montar uma exposição com cartazes, expor as cartilhas financeiras elaboradas pelos
alunos, elaborar folders para serem distribuídos, o material será elaborado com a ajuda de outros
professores de língua portuguesa e de artes para que sejam foldres explicativos e bem ilustrados
abordando orientações para uso de matemática financeira bancária, orientações sobre economia
e segurança financeira durante promoções, contenção de gastos para equilibrar orçamento
doméstico.
Os folders serão elaborados, produzidos e confeccionados em grupo para ser distribuído
no encerramento do projeto.
5 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
As Diretrizes Curriculares para o ensino da Matemática identifica como metodologia
para o ensino da matemática financeira como tratamento da informação, indicando este tipo de
conhecimento como o desenvolvimento da capacidade de solucionar problemas do contexto
social em que o educando se encontra inserido. Essas orientações indicam o Tratamento da
Informação como um meio para resolver problemas que exigem análise e interpretação,
indicando os problemas de contagem que exigem cálculos elaborados e engloba uma grande
variedade de técnicas de resolução, tal como a análise combinatória, que abrange arranjos,
permutações e combinações. Assim, considera-se importante que o aluno compreenda a
matemática financeira para que seja aplicada aos diversos ramos da atividade humana,
influenciando as decisões de ordem pessoal e social, assim o aprendiz pode tornar-se
competente no relacionamento com o trato de dívidas, de crediários em relação à interpretação
de descontos, da compreensão dos reajustes salariais e de escolha de aplicações financeiras.
(PARANÁ/DCE, 2008).
As determinações legais da LDB n.9394/96 indicam que a educação deve assegurar a
todos uma formação comum que permita o exercício da cidadania propiciando meios para
progredir no trabalho e no estudo. Assim, cabe à escola desenvolver os conhecimentos em
forma de experiências contextualizadas de maneira a permitir a valorização da pluralidade
sociocultural, criando condições para que o aluno supere restrições e se insira no contexto do
espaço social e atue como um transformador do seu ambiente social, cultural e ambiental
(CAMPOS, 2013).
Assim, os preceitos metodológicos que permeiam o ensino aprendizagem possui três
competências: do professor, da escola e do aluno. Compete ao professor colocar o
conhecimento matemático ao alcance de todos visando a construção de conhecimentos que
permitam transformar e compreender a realidade, compete à escola criar condições para que o
aluno desenvolva suas capacidades e sua identidade social e pessoal e, compete ao aluno utilizar
os conhecimentos no processo de autotransformação na sua atuação política e social (SAITO,
SAVOIA e PETRONI, 2006).
Assim, para o desenvolvimento deste projeto de intervenção é necessário que o aluno
entenda a diferença entre consumismo e consumo, pois o primeiro caracteriza-se como
aquisição de bens e o segundo como forma e objetivo de vida. É importante que o aluno entenda
que a matemática pode explicar as causas que determinam o aumento e a diminuição de
empregos, as previsões do mercado de trabalho, a oferta e a procura de bens e serviços, além
disso é possível também compreender aspectos ligados ao consumidor, analisando a
composição e a qualidade dos produtos, avaliando os seus impactos sobre a saúde e o meio
ambiente, analisando a razão entre o maior e o menor preço ou quantidade (DANTE, 2010).
A realização de cálculos mentais e estimativas precisam ser desenvolvidos por meio de
resolução de problemas a fim de desenvolver competências que permitam e elaboração
estratégias mentais que familiarizem os alunos com as possibilidades e necessidades do
cotidiano. Assim, é importante, para o professor manter-se atento aos objetivos que deseja
alcançar, que no caso desta intervenção compreende o desenvolvimento de conhecimentos de
matemática financeira que possam contribuir na formação social dos alunos e no exercício da
cidadania
REFERÊNCIAS
ÁVILA, G. Objetivos do ensino da Matemática. Revista do Professor de Matemática. Rio de
Janeiro, no. 27, SBM, p. 1-9, 1995.
CAMPOS, André Bernardo. Investigando como a educação financeira crítica pode
contribuir para tomada de decisões de consumo de jovens-indivíduos-consumidores
(jic's). UFJF, Juiz de Fora (MG), Março de 2013. Disponível em <
http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/05/ Disserta%C3%A7%C3%A3o-
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CORREIA, T.S.; LUCENA, W.G.L.; GADELHA, A, D.L.. A Educação Financeira como um
diferencial nas decisões de consumo e investimento dos estudantes do curso de Ciências
Contábeis na grande João Pessoa. In: 5º Congresso UFSC de Controladoria e Finanças &
Iniciação Científica em Contabilidade. Disponível em:
http://dvl.ccn.ufsc.br/congresso/arquivos_ artigos/artigos/949/20140411105150.pdf. Acesso
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DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e
prática. 1 ed. São paulo: Ática, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (29 ed. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
______________. Pedagogia do oprimido. 59 ed. ver. E ampl. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2015.
______________.Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. 1 ed. (Org.
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São paulo: Atlas, 2002.
MARCONI, M.A; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia Científica.6.ed. São
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MEDEIROS, C.F.. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M.
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MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2000.
NOÉ, Marcos. Matemática Financeira. 2016. Disponível em: http://brasilescola.
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PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED,
2008.
POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
SAITO, A. T.; SAVOIA, J. R. F.; PETRONI, L. M. A Educação Financeira no Brasil sob a
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Seminário em Administração - IX SEMEAD (FEA/USP), 2006, São Paulo. Seminário em
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SANTOS, E. Fundamentos Gerais da Educação Básica. Curitiba: IESDE, 2005.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da pesquisa. 2 ed. Curitiba: IESDE
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Crédito de imagens:
Dinheiro. Disponível em:
http://previews.123rf.com/images/funwayillustration/funwayillustration1311/funwayillustrati
on131100085/24155922-Money-paper-cartoon-Stock-Photo.jpg. Acesso em 22.08.2016.