O continente asiático.

Ásia – um continente de continentes

Oriente Médio

• é uma região que apresenta climas secos, escassez de água, grandes reservas de hidrocarbonetos;

• berço de três grandes religiões: Islamismo, Cristianismo e Judaísmo;

• apresenta situações de tensões permanentes dadas pelo conflito árabe-israelense, pelos grupos fundamentalistas como o Hamas e o Hezbolah e pelos movimentos separatistas do povo Curdo.

• Apresenta conflitos decorrentes do movimento “primavera árabe”, como o caso atual da Síria.

Ásia Central e Rússia

• abriga diferentes países formados a partir da desagregação da União Soviética;

• grande diversidade étnica, com predomínio da religião islâmica nas antigas províncias da Ásia Central.

• graves problemas ambientais em função do recuo das águas do Mar de Aral;

• presença de hidrocarbonetos na depressão do Mar Cáspio;

• Parte setentrional é representada pela Rússia, porção asiática.

Ásia Meridional

• Também denominada de Subcontinente Indiano;

• apresenta grande população, polarizada pela Índia (segundo país mais populoso do mundo);

• grande diversidade religiosa com oposição entre os seguidores do hinduísmo e islamismo;

• grandes desigualdades sociais.

Sudeste Asiático

• Compreende a porção continental formada pelas Penínsulas da Indochina e de Málaca onde predomina a religião budista;

• porção insular em que se localiza o maior país islâmico do mundo – a Indonésia – com numerosos conflitos religiosos;

• e, onde se verifica graves hostilidades entre cristãos e islâmicos nas Filipinas.

Ásia Oriental

• apresenta a maior força industrial do continente asiático polarizado pelo Japão, China e Coréia do Sul;

• presença do país socialista que permanece como a economia mais fechada do mundo – a Coréia do Norte;

• e marcado também pela diversidade religiosa (Budismo, Islamismo, Taoísmo, Shintoísmo, entre outras).

Estrutura geológica.• Os maciços antigos - grandes jazidas de minerais metálicos,

como o urânio (Cazaquistão), chumbo (China), ferro e manganês (China, Rússia e Índia), alumínio (Índia, Cazaquistão e Rússia, entre outros recursos minerais.

• As bacias sedimentares – com as maiores reservas de combustíveis fósseis do mundo como: Carvão (China), petróleo (Golfo Pérsico no Oriente Médio) e gás natural (Rússia).

• Os dobramentos recentes - representados pelas grandes cadeias montanhosas como a do Himalaia e a do kunlum, que contornam o Planalto do Tibet e, que pela elevada altitude média (960m) abrange a região conhecida como teto do mundo.

Clima e vegetação.

• O continente asiático, por ser atravessado pelo Equador, Trópico de Câncer e Círculo Polar Ártico e, por ser afetado por outros fatores climáticos, além da latitude, como: altitude, maritimidade e continentalidade apresenta todos os tipos climáticos e de vegetação natural.

• Nas áreas setentrionais de clima Polar aparece a vegetação de tundra, composta de musgos, líquens e herbáceas. Envolvendo o Círculo Polar aparece o clima Subpolar, com vegetação de Taiga ou Floresta Boreal que recobre a porção norte da Rússia.

Cima e vegetação.• Nas regiões de clima temperado oceânico aparece a floresta

temperada e nas áreas de clima temperado continental observa-se a presença de vegetação de pradarias.

• Nas regiões da Turquia, Líbano e Israel banhada pelo mar Mediterrâneo, ocorre o clima mediterrâneo com vegetação de maquis e garrigues e propícias ao cultivo de vinhas, oliveiras e cítricos.

• O clima semi-árido envolve os desertos e apresenta vegetação de estepes, nos desertos observa-se a vegetação desértica e nas regiões quente e úmidas ao sul do Trópico de Câncer, ocorrem as savanas da Índia, as floresta pluviais tropicais e equatoriais do sudeste asiático.

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Oriente Médio.

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Conflito: Israel x Palestinos• 29 de novembro de 1947: A

Assembleia Geral da ONU adota a resolução 181 sobre a divisão da Palestina, na época sob mandato britânico, e para a criação de dois Estados, um judeu e outro árabe, com a cidade de Jerusalém com um status internacional. Esta resolução é rejeitada pelos países árabes.

Israel x Palestinos

• Guerra do Canal de Suez - 1956

Israel x Palestino

• 1967 – Guerra dos Seis Dias - Egito, Síria e Jordânia atacam Israel que sai vitorioso e ocupa a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém, as colinas de Golan da Síria e reforça a ocupação sobre a Península do Sinai.

ANP• 2012 – 29/11 – A ONU elevou o

status da Palestina de Entidade Observadora para Estado não-membro observador. O novo status amplia a chance da Palestina de ingressar de outras agência da ONU e na Corte Internacional de Justiça, onde poderia processar Israel. Além disso, representa uma vitória simbólica, pois aos olhos da comunidade internacional, Abbas torna-se presidente de um Estado.

• Após a derrota diplomática na ONU, o primeiro ministro de Israel retaliou a ANP, suspendendo o repasse de impostos e anunciando a construção de mais três mil residências judaicas em Jerusalém, num local estratégico chamado de E1 que liga Jerusalém Oriental à Cisjordânia. A medida foi condenada pelo EUA, Reino Unido, França, Austrália e ONU, pois é fatal para a condução da paz na região.

Novo acordo entre Israel e ANP.

• 30 – 07 – 2013 – Israelense e Palestinos – roteiro para novo acordo de paz:

• Questão das fronteiras;• Volta dos refugiados palestinos.• Questão de Jerusalém;• Assentamentos.• EUA – esperam que o acordo se conclua em

13 meses.

Guerra de Gaza – meados de 2014- O acordo de paz entre Israel e ANP, durou pouco, pois estourou uma nova guerra em Gaza, motivada pela morte de três adolescentes israelenses.- O ataque de Israel contra a Faixa de Gaza, denominado de “Pilar Defensivo”, tem como suposto objetivo defender o povo israelense dos mísseis lançados por combatentes do Hamas que atingem o sul do país.-A Faixa de Gaza já havia sido destruída em 2009, no ataque de Israel que ficou conhecido como “chumbo derretido”.-Após o cessar fogo, depois de 22 dias de guerra, iniciou-se o acordo entre Israel e ANP, mas o fato da comunidade internacional elevar o status da ANP, ocasionou o fracasso do acordo, diante da oposição de Israel.

Protagonistas do equilíbrio de forças no Oriente Médio.

• Conflito árabe-israelense: Israel x Irã• pró-Israel na região - Arábia Saudita, a Jordânia e

outras monarquias do Golfo Pérsico aliadas dos EUA, mais o Fatah ( grupo político da atual direção da ANP), a coalizão 14 de março do atual governo do Líbano (com a liderança de Saad Hariri, filho do ex-premiê Hafik Hariri – assassinado em 2005)

• Pró – Irã - Síria (país árabe e laico), o Hezbollah (grupo xiita do Líbano) e o Hamas (grupo palestino que administra a Faixa de Gaza).

Equilíbrio de forças no O. M.• Movimentos populares na Síria – novos atores: EUA - sanções

econômicas à Síria, acusando o governo sírio de apoiar e armar o grupo Hezbollah e de ambicionar retomar as Colinas de Golan, ocupadas por Israel desde 1967.

• Arábia Saudita e o Qatar - acusados de fornecer armas aos insurgentes sunitas da Síria.

• A Turquia também se envolve na crise Síria, oferecendo proteção aos rebeldes.

• Irã apoia intensamente o regime de Bashar Al Assad, buscando manter a sustentação da aliança anti-Israel. A China e a Rússia membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, vetaram a proposta de intervenção no país.

O papel do Egito no conflito Israel x ANP

• Assassinato de Sadat em 1981, o sucessor Hosni Mubarak - política de aproximação à Israel.

• 2006 – Hamas – poder na Faixa de Gaza – Israel – bloqueio econômico.

• Egito – vigilância da fronteira - evitar contrabando em túneis ilegais. Concorda com a construção do muro em 2010.

• 2011 – queda de Mubarak – o Egito reabriu a fronteira com a Faixa de Gaza.

Síria• O país situa-se no coração do Oriente Médio e passou a

vivenciar protestos decorrentes da Primavera Árabe em março de 2011.

• Bashar Al-Assad reprimiu as manifestações e os rebeldes passaram a receber apoio do ELS.

• As previsões de sanções, de bloqueio econômico e até mesmo de intervenção no país por parte do Conselho de Segurança sofreram veto por parte da Rússia e da China, não só por questões comerciais dos dois países com a Síria, mas também porque ela é o último país árabe da região em aliança com Moscou.

Síria

• A questão síria é complexa em função da divisão sectária no país que apresenta 74% de população sunita, 4% - xiita, 12% alauíta (islâmicos xiitas moderados) e 10% cristãos, além de drusos e outras minorias.

• Apesar da maioria da população ser sunita, o país é governado pela minoria alauíta desde 1970, quando Hafiz Al-Assad entrou no poder após o golpe de Estado, capitaneado por ele próprio. O presidente Hafiz morreu em 2000 e foi sucedido por seu filho Bashar Al-Assad no governo.

•

• http://f.i.uol.com.br/folha/mundo/images/12152990.jpeg

Síria e o Estado Islâmico

• Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) – sigla em inglês: (ISIS: Islamic State in Iraq and Syria) - atualmente – Estado Islâmico – EI.

• O Estado Islâmico surgiu depois da invasão dos Estados Unidos e seus aliados ao Iraque, como sobreviventes da Al Qaeda no país, então liderada por Abu Musab al Zarqawi.

• Depois da morte de Al Zarqawi, em um ataque dos Estados Unidos em 2006, membros da Al Qaeda fundaram o Estado Islâmico do Iraque (ISI).

Estado Islâmico• O que é o Estado Islâmico?• É um grupo extremista

islâmico sunita que conquistou territórios na Síria e no Iraque, onde estabeleceu um Califado Islâmico.

• É considerado terrorista, mas age mais como um exército que combate abertamente do que como um grupo terrorista que comete atentados.

• Qual o objetivo do EI?• Construir um estado

islâmico sunita sob um regime radical.

• Primeiro – controle de territórios do Iraque e da Síria.

• Segundo - possibilidade de avançar para outros países como Jordânia e Arábia Saudita no futuro.

Califado

• As fronteiras que separam o Iraque da Síria ainda estão no papel, mas na prática não existem mais.

• A região está atualmente sob controle de um grupo considerado como terrorista pela ONU, que se intitulava Estado Islâmico do Iraque e Síria.

• Em (30-06-2014), os militantes deram um passo a frente: mudaram o nome do grupo para apenas "Estado Islâmico" e declararam a fundação de um califado sunita.

Califado• O califado é um sistema político

que surgiu no Oriente Médio, após a morte do profeta Maomé, entre os muçulmanos sunitas.

• O Estado é controlado pelo califa - o "sucessor" do profeta - que detém poderes políticos e religiosos.

• Esse sistema funcionou, em diferentes formas, até a Primeira Guerra Mundial e o fim do califado Otomano, quando as potências europeias redesenharam as fronteiras de países como Iraque e Síria

Como surgiu o Estado Islâmico?• O Estado Islâmico tem origem na Al-Qaeda do Iraque (AQI). • O grupo ficou enfraquecido e sem recursos depois que os

Estados Unidos derrubaram o ditador Saddam Hussein e declararam seu partido ilegal em 2003, marginalizando os sunitas como um todo.

• Em 2011, a AQI recebeu apoio financeiro para entrar na guerra civil Síria ao lado dos rebeldes – apoiados pelo Ocidente.

• Ainda em 2011, os EUA retiraram suas tropas do Iraque, abrindo espaço para a criação grupo, que adotou o nome Estado Islâmico do Iraque e Levante em 2013.

Territórios controlados pelo E. I.O Estado Islâmico está presente em cerca de 25% da Síria (45 mil km²) e em aproximadamente 40% do Iraque (170 mil km²), um total de 215 mil km², o que equivale ao Reino Unido (237 mil km².De acordo com Fabrice Balanche, geógrafo especialista da Síria, como pode ser visto no mapa, o grupo controla apenas uma pequena parte desses territórios

Estado Islâmico no Egito.

• O ramo da organização extremista Estado Islâmico (EI) no Egito é o grupo jihadista Wilayat Sina (Província do Sinai).

• Tal grupo assumiu a autoria do atentado com carro-bomba que matou uma pessoa e deixou outras dez feridas em frente ao consulado da Itália no Cairo junho de 2015.

• O grupo extremista, com base na Península do Sinai, aconselhou aos muçulmanos que se "afastem de todos estes edifícios oficiais, porque são alvos dos ataques dos mujahedins [guerreiros santos]".

• Wilayat Sina é o grupo jihadista mais letal que atua no Egito e neste ano (2015) juntou-se ao Estado Islâmico.

Estado Islâmico e a Líbia• Na Líbia a divisão do poder enfraqueceu o país e promoveu o

aparecimento de milhares de milícias dispostas a lutar por suas causas, porém duas dela é preocupante:

• Ansar al Sharia, que se afirma como a milícia islâmica mais perigosa do país, já controla a segunda cidade da Líbia, Bengasi. Há informações de que o grupo já fez alianças com o autodenominado Estado Islâmico.

• Conselho da Shura de Jovens Islâmicos, a mais importante das milícias afiliadas ao Estado Islâmico na Líbia, que está baseado em Derna, na costa nordeste do país. Seus membros declararam Derna a primeira cidade líbia que se unia ao califato global que o Estados Islâmico prometeu formar.

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Irã e o programa nuclear• Os EUA e potências da União Européia acusaram o Irã de

desenvolver tecnologia de enriquecimento de urânio com o objetivo de fabricar armas nucleares.

• Tal crise entre ocidente e Irã teve início em 2003 quando a Agência Internacional de Energia Atômica afirmou que o país ocultou seu programa nuclear durante dezoito anos

• O Irã garantiu que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Enriquece urânio entre 3 e 5% para geração de eletricidade e até 20% para uso com fins médicos. Esclareceu ainda que a usina de Bushehr foi construída em 2010 para geração de eletricidade nuclear.

Irã

• O país enfrentou três rodadas de sanções – de 2006 a 2008. Em 2012 – bloqueio ao petróleo do Irã.

• Novas eleições em 2013• Presidente Hasan

Rowhani - não descartou o programa nuclear.

• Prometeu mais transparência e pediu o fim das sanções.

Acordo entre EUA e Irã.• As negociações entre Irã e mais seis potencias ocidentais –

grupo que foi chamado de P5+1:• EUA, Reino Unido, França, China e Rússia mais a Alemanha foi

concluído em julho de 2015.• O Acordo abrange a redução das atividade nucleares pelo Irã

e a rigorosa inspeção por parte da AIEA em troca da retirada de sanções econômicas ao país.

• Israel - disse que o acordo "é um erro histórico" que fornecerá ao Irã "centenas de bilhões de dólares que servirão de combustível para sua máquina de terror e sua expansão e agressão no Oriente Médio e ao redor do mundo.

Acordo entre Irã e EUA• Kevin Connoly, correspondente da BBC no Oriente Médio, explica que os

inimigos do Irã continuam a acreditar que o país está determinado a adquirir armas nucleares em algum momento e que os iranianos apenas aceitaram adiar este objetivo em troca de concessões de curto prazo.

• "Existe ainda o perigo de que a Arábia Saudita pense que o poderio nuclear de um Estado xiita (como o Irã) deva ser equiparado pelos Estados sunitas", afirma Connolly.

• "Isso faz com que o pesadelo de uma corrida por armas nucleares no Oriente Médio fique mais próximo da realidade.“ (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150714_iraeuaacordo_ebc)

• O temor de israelenses e sauditas é que o Irã amplie a sua atuação na disputa por poder no Oriente Médio. Na Faixa de Gaza, no Líbano, no Iêmen, no Bahrein, na Síria e no Iraque o Irã se opõe a Israel ou à Arábia Saudita. Com mais dinheiro, o regime dos aiatolás terá ainda mais condição de marcar sua presença, como potência regional.

Afeganistão• Ações dos EUA no

Afeganistão:• 2009 – Obama: reforçou o

contingente de soldados na Isaf, autorizou o ataque com drones – e a invasão no noroeste do Paquistão.

• maio de 2011 – tropas especiais invadiram o Paquistão e a ação culminou com a morte de Bin Laden na cidade paquistanesa de Abbottabad.

• Retirada das tropas em 2013-2014 – exige fortalecer o exército afegão, risco da volta do Talibã.

Curdos

• Maior nação sem território no mundo – os curdos, através do PKK – construir o Estado do Curdistão.

• 2012 - Acordos em 2 etapas:• 1ª - retirada dos combatentes

da Turquia e do norte do Iraque.

• 2ª -direitos da minoria curda na Turquia, com reformas no código penal e das leis eleitorais para que favoreçam a minoria curda, direito à educação em língua curda e a uma autonomia regional.

Fim do Acordo entre Turquia e PKK• Forças especiais da Turquia entraram em (08/09/2015) no

norte do Iraque para combater tropas do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão).

• É a primeira vez que tropas turcas cruzam a fronteira iraquiana desde 2008. De acordo com os turcos, a operação terrestre "de curta duração" irá perseguir a guerrilha curda.

• A ação é justificada como resposta ao ataque do PKK contra militares turcos.

• A Turquia integra a ação militar internacional na Síria contra o Estado Islâmico. E, desde julho, vem realizando uma operação contra forças curdas na fronteira com o país governado por Bassar al-Assad.

Acordo entre Turquia e PKK- O que provocou o rompimento do acordo entre o governo turco e o PKK?- O fator que desencadeou o rompimento do acordo foi o resultado das

eleições para o parlamento em 2015.- Nestas eleições o Partido Democrático do Povo (HDP) - de esquerda e

pró - curdos obteve mais de 10% dos votos, garantindo assentos no Parlamento pela primeira vez na história.

- O AKP – Partido do Desenvolvimento e Justiça (que apoia o governo) deixou de ter a maioria das cadeiras no Parlamento, fato que impede o atual Presidente de mudar a Constituição do país.

• Tal resultado representa um revés para o presidente Recep Tayyip Erdogan, que buscava ampliar seus poderes, visto que seu objetivo era o de obter uma maioria de dois terços no Parlamento para mudar o regime político do país, ou seja, transformar a Turquia em uma república presidencialista.

HDP – Partido Democrático do Povo – pró – curdos venceu o AKP – Partido do Desenvolvimento e Justiça (apoia o governo)

• http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/41571/governo+turco+envia+tropas+e+cacas+ao+norte+do+iraque+para+atacar+pkk.shtml

Resultado das eleições – protestos da primavera árabe turca desde 2013

• onda de protestos que se iniciou na Turquia no início de junho de 2013 .

• Os manifestantes turcos temiam que o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), de Erdogan, esteja tentando impor valores conservadores islâmicos no país, que é oficialmente secular, e infringindo suas liberdades individuais.

• Erdogan assumiu o poder em 2003 e, sempre volta ao poder por meios democráticos e em seu governo a Turquia conheceu um invejável crescimento econômico de 5% ao ano, com atração de investimentos externos, crescimento do PIB e redução do desemprego e, por essa razão, o primeiro ministro descarta a possibilidade de que os protestos remetam para uma primavera turca.

Turquia• A resposta autoritária aos protestos abriu espaços para outras

insatisfações populares, pois para os manifestantes, além do viés autoritário do governo turco, a riqueza do país estaria beneficiando apenas parte das elites do país.

CCG

• O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), uma organização de integração econômica composta por seis Estados do Oriente Médio (Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã e Qatar)

• CCG:

CCG• Os estados membros do CCG representam, atualmente, o centro político e

econômico do Oriente Médio em função de vários fatores:• - presença de reservas de petróleo e gás natural que os transformam em grandes

fornecedores desses hidrocarbonetos para o resto do mundo;• - grande importância no mercado financeiro mundial, pois o capital que flui para

os estados membros advindos da grande exportação de petróleo promove a integração dos mesmos no mercado mundial através de investimentos nas praças financeiras globais;

• - políticas econômicas neoliberais como a atração de investimentos externos a partir a liberalização das leis de propriedade, sobretudo nos setores imobiliário, financeiro e de telecomunicações, a privatização de indústrias estatais; reformas nos regimes tributários; fim dos subsídios para alimentos e energia; e o relaxamento de barreiras comerciais.

• - grande participação dos estados membros em investimentos diretos em outros países em instituições financeiras, shopping-centers, telecomunicações, lojas de departamentos, redes hoteleiras, clubes de futebol, projetos agropecuários, entre outros.

CCG• Em termos geopolíticos, os estados membros do CCG se

alinham aos EUA e são importantes para o fortalecimento da beligerância do país contra o Irã. As evidências de tal alinhamento se materializam pela presença da 5ª-Frota dos EUA (no Bahrain) e o quartel-general avançado do Comando Central dos EUA (Centcom) (no Qatar) – responsáveis por todo o engajamento militar, pelo planejamento e por operações em 27 países, do Chifre da África à Ásia Central.

•

Iêmen• O Iêmen é um pequeno país

situado na península Arábica, é banhado pelas águas do Golfo de Áden.

• Iêmen e Djibut controlam o Estreito de Bab El Mandeb que dá acesso ao Mar Vermelho e, consequentemente ao Canal de Suez – que, por sua vez, dá acesso ao Mar Mediterrâneo.

Iêmen – posição geográfica estratégica

• A posição do Iêmen é, portanto, estratégica, visto que os navios cargueiros utilizam a rota marítima indicada no mapa, cuja rota é: Oceano Índico, Golfo de Áden, Mar Vermelho, Canal de Suez, Mar Mediterrâneo, Estreito de Gibraltar e Oceano Atlântico. Trata-se de uma verdadeira avenida marítima, em que qualquer conflito com potencial de obstruir a passagem de navios em qualquer dos seus pontos pode acarretar grandes prejuízos para a marinha do mundo.

Iêmen• Até 1990 existiam dois países no território iemenita: o Iêmen do Norte e o

Iêmen do Sul que era pró-socialista.• Em 1990 ocorreu a unificação dos dois países formando um só país, cujo

nome é República do Iêmen que passou a ser governado pelo presidente do norte Ali Abdullah Saleh e por um primeiro ministro do sul.

• Em 1994 o sul tenta se separar outra vez, mas é derrotado em guerra civil e o presidente Saleh faz emendas na Constituição e a Lei Islâmica é adotada em todo o país.

• A religião oficial do país é o islamismo (99,1% da população), porém o sul é predominantemente sunita e o norte é habitado pelos houthis que são membros de um grupo rebelde, também conhecido como Ansar Allah ("Partidários de Deus"), seguidores de uma versão do xiismo conhecida como zaidismo. Os zaidis são cerca de um terço da população do Iêmen e governaram o norte do país por quase mil anos, até 1962.

Iêmen• Em 2011, inspirados na Revolução Tunisiana, os jovens iemenitas iniciam

protestos por mais liberdade, empregos, participação política e melhoria nas condições de vida.

• A primavera árabe no Iêmen conseguiu retirar o Presidente Saleh do poder e, em junho de 2012 as novas eleições conduzem ao poder o atual Presidente Hadi.

• Em 2014, diante da possibilidade da volta de Saleh ao poder, novos protestos eclodem no país, deixando um vácuo no poder que é aproveitado pelos houthis que passam a dominar maiores porções do território iemenita e, que também abre espaço para o grupo Al Qaeda da Península Arábica (braço da Al Qaeda, fundado em 2009 a partir da junção de grupos fundamentalistas islâmicos sunitas da Arábia Saudita e do Iêmen).

Tempestade Decisiva• EUA, Arábia Saudita e Egito, preocupados com os

desdobramentos dos embates que colocam em oposição houthis (xiitas) e os sunitas que apoiam o presidente, mais os militantes da AQPA que se aproveitam do caos político para ocupar mais áreas no país, decidiram atacar o Iêmen.

• A Arábia Saudita, em março do ano de 2015, resolveu atacar os houthis do Iêmen numa operação chamada “Tempestade Decisiva”, porém a situação tornou-se mais tensa, pois há o envolvimento de outros grupos no conflito, o que eleva a sua letalidade, ou seja, provocando morte de civis e combatentes.

Situação atual no IêmenOs houthis (xiitas) tentam tomar o poder e enfrentam:•a oposição dos sunitas que apoiam o presidente.•A oposição do Al Qaeda da Península Arábica (AQPA) ou Al Qaeda do Iêmen que assumiu a autoria ao ataque ao Jornal Charlie Hebdo. A Al Qaeda do Iêmen vem sofrendo ataques por parte do Estado Islâmico, sob a alegação que a organização no Iêmen é incapaz de proteger os sunitas.•A Arábia Saudita que apoia o presidente e tem o apoio do Egito e dos EUA.•A preocupação dos EUA, Arábia Saudita e Egito é intervenção do Irã na guerra do Iêmen.

Rússia

• A Rússia – após adesagregação do país (1991): • redefinir seu papel na geopolítica mundial, • procura solucionar os problemas - transição

econômica do socialismo para o capitalismo, • Resolver a proliferação de máfias que lucraram com

as privatizações, • da queda do padrão de vida da população,• Da emergência dos movimentos nacionalistas que

se materializa intensamente na região do Cáucaso, sobretudo na Chechênia.

Rússia

• Apesar dos problemas internos o país se manteve como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, ocupando a cadeira da extinta URSS e passou a fazer parte do G-7 (que passou a ser identificado como G-8), não pelo seu desempenho econômico e sim pela sua importância no cenário mundial, já que abriga o segundo arsenal nuclear do planeta.

Rússia

• Era Boris Yeltsin – caos econômico.• Era Putin – recuperação das áreas de

influência – marcada pela exportação de hidrocarbonetos e pelo Eixo – Moscou-Berlim e Moscou-Pequim.

• Não aceitou a instalação de base anti-mísseis na Polônia – criou a Cúpula do Cáspio.

• Não aceitou o possível ingresso da Geórgia à OTAN – promoveu a independência da Ossétia do Sul.

Cúpula do Cáspio.

• -http://farm1.staticflickr.com/176/377442108_ec136c9faf.jpg

Rússia

• Não aceitou o Acordo de Livre Comércio entre a Ucrânia e a União Europeia e apoiou a população russa da Crimeia. Tal ação acabou por promover a independência da região que, posteriormente passou a integrar a Federação Russa (em março de 2014 – quando o presidente russo a anexou formalmente).

• Consequências para a Rússia – sanções econômicas e suspensão do G8.

Ásia Central• Mar de Aral – situado entre

o Cazaquistão e o Uzbequistão – redução do corpo hídrico – está secando, pois a região:

• Clima semiárido – onde a evaporação é maior que a precipitação e,

• Utilizou a água dos rios Syr Daria e Amu Daria para irrigação, comprometendo o abastecimento de água no mar.

• Mar de Aral.

Possível guerra da água na Ásia Central.

• Cazaquistão e Uzbequistão dependem dos vizinhos Tadjiquistão e Quirguistão, duas ex-repúblicas soviéticas pobres da Ásia Central, para se abastecer de água.

• Mas, os dois países estão construindo hidrelétricas em rios que cortam os seus territórios, cujos lagos podem comprometer o abastecimento de água para cazaques e uzbeques.

• o Tadjiquistão, que enfrenta a cada inverno severas quedas de energia que impõem um racionamento drástico na capital Duchambe, reiniciou a construção da barragem de Rogun, no rio Vakhsh e o Quirguistão quer construir outra barragem concebida na época da União Soviética, a de Kambarata-1 sobre o rio Naryn.

Ásia Meridional• A região da Ásia Meridional

abrange os territórios da Índia, Paquistão, Bangladesh, Sri Lanka, Nepal, Butão e Maldivas.

Índia

• Década de 1990 – forte crescimento econômico – entre 8% e 10%.

• Década de 2000 – crescimento dos setores de tecnologia de ponta:

• tecnopolos ligados à produção de software em Bangalore e Madras;

• desenvolvimento da biotecnologia voltada para a agricultura, saúde(com importante oferta de produtos terapêuticos e vacinas) e sustentabilidade ambiental e também da indústria farmacêutica

Índia

• Verificou-se a expansão de call Center ou central de atendimento que atrai várias empresas de países desenvolvidos em função dos baixos salários e da fluência em língua inglesa dos funcionários indianos. O país desenvolveu também a indústria cinematográfica – Bollywood – cujo nome é uma referência à Hollywood, mas com a letra inicial “B” de Bombaim (atual Mumbai), lugar do país para as produções cinematográficas

Conflitos na Índia

Sri Lanka• Conflito entre o povo cingalês –

budista e maioria e o povo tâmil – hinduísta.

• Em vista da marginalização econômica, política e social, o povo tâmil criou o grupo denominado de Tigres de Libertação do Tâmil de Eelam (LTTE) que passou a lutar contra o governo central, buscando o separatismo da região N, NE e Leste, habitada por eles.

• . A guerra entre os tâmeis e os cingaleses iniciou em 1983 e terminou em 2009, com a derrota do LTTE.

Bangladesh• O país tem cerca de 90% de seu

território com altitude inferior a 10 metros. A posição geográfica favorece a ocorrência de ventos fortes, classificados na Ásia como tufões, responsáveis por destruição de lavouras e da infraestrutura básica e perda de vidas, uma vez que apresenta elevadas densidades demográficas. A maioria da população é islâmica, mas há um grupo numeroso de hinduístas e todos submetidos a situações de extrema pobreza e subnutrição.

• http://1.bp.blogspot.com/-aH5-Gak6Atw/TiJaa1gBJgI/AAAAAAAAQGk/9goxPcg1sIc/s1600/bangladesh.jpg

Paquistão

• http://cdn.record.xl.pt/storage/ng883E64A8-84E5-4DAB-BFF7-CF8AB2800A40.jpg,

Sudeste Asiático

• O Sudeste Asiático apresenta duas regiões:• - a parte continental, formada pela Península da

Indochina que abrange os seguintes países:Mianmar (Ex – Birmânia), Tailândia (antigo Sião), Laos, Camboja, Vietnã (cuja porção sul no delta do Rio Mekong, colonizada pela França era conhecida como Conchichina) e, pela Península Malaia que abriga Cingapura e uma parte da Malásia.

• - a parte insular com os seguintes países: Parte da Malásia, Indonésia, Brunei, Filipinas e Timor Leste.

SE Asiático

• O Sudeste Asiático ainda apresenta economias primário – exportadoras, evidenciadas, sobretudo, no Laos e Camboja e economias que romperam essa condição e iniciaram a industrialização pelo processo de plataformas de exportação, sendo conhecido como os novos tigres asiáticos. Mianmar, Tailândia, Indonésia e mais recentemente o Vietnã. Cingapura também adotou esse modelo, porém o iniciou a mais tempo e juntamente com Coréia do Sul, Taiwan e Hong Kong, situados no leste asiático, compõem os chamados Tigres Asiáticos

Conflitos externos

• Arquipélagos de Parecel e Spratly - são disputadas por Vietnã, Filipinas, Brunei, Malásia e China.

• São águas ricas em petróleo, pesca e importantes rotas marinhas. A China alega direitos históricos sobre as ilhas.

Ásia Oriental

• Os países que compõem a Ásia Oriental são: China (que abriga as regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau, e também Taiwan, considerada pelos chineses como a ilha rebelde), Japão, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Mongólia.

• Abriga uma população de mais ou menos1,5 bilhões de habitantes (40% da população asiática e um quinto da população mundial), transformando a região na mais populosa do mundo. A densidade demográfica é de 131 hab./km² - média mundial, que fica em torno de 45 hab./km².

China

China

• Ao longo dos últimos anos a China vem modernizando seu parque industrial aperfeiçoando s tecnologias da empresas estrangeira instaladas em seu território. Tal estratégia associada aos maciços investimentos em ciência e tecnologia, provocou alterações no perfil das exportações chinesas, antes compostas por produtos de baixa qualidade e, atualmente compostas por produtos eletroeletrônicos mais sofisticados.

China e crise de 2008

• O novo Plano Quinquenal revela a intenção do governo de basear o crescimento no consumo interno e na melhoria do padrão de vida da população: aumento anual de 13% dos salários dos trabalhadores da indústria de 2012 a 2015 – com o objetivo de estimular o consumo interno;ampliação da rede de proteção social, pois o sistema de aposentadorias no país é quase inexistente. A ausência do benefício – reduz o consumo, pois milhões de trabalhadores chineses são obrigados a poupar preparando-se para uma velhice sem aposentadoria.

Península da Coreia• A fronteira entre Coreia do

Norte e Coreia do Sul é a linha que limita os territórios de Coreia do Norte e Coreia do Sul. Ao longo desta linha estabeleceu-se a Zona Desmilitarizada da Coreia (ZDC), uma faixa de segurança que protege o limite territorial de tréguas entre as repúblicas

• coreanas, estabelecido em 1953 e que tem 4 km de largura por 238 km de comprimento. Todavia representa a fronteira mais militarizada do mundo e a parte sul-coreana da ZDC está administrada pela República da Coreia e pelos Estados Unidos

Japão• O Japão localiza-se no

extremo leste da Ásia e, por isso é conhecido como terra do sol nascente. Seu território é um arquipélago formado por quatro ilhas principais: Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kiushu, montanhoso instável (com ocorrência de vulcões e terremotos) e, com pequena disponibilidade de terras aráveis.

Crise com a China e Taiwan

• Posse de ilhas: acirrou em 2012, quando o Japão anunciou a compra de três ilhas do arquipélago de Senkaku que são propriedade privada de uma família para assegurar a soberania japonesa sobre as mesmas. A China e Taiwan nomeiam o arquipélago de Diaoyu reagiram com indignação, pois os chineses afirmam que as ilhas são partes de seu território e que o Japão está desrespeitando a sua soberania. A disputa em torno das ilhas: descoberta de jazidas de hidrocarbonetos desde 1968 e á presença de águas piscosas que as circundam.