o diÁlogo na reuniÃo mediÚnica - femar.org.br · francisco cândido xavier e waldo vieira....
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O DIÁLOGO NA REUNIÃO MEDIÚNICA
-OBJETIVOS
-PERFIL DO DIALOGADOR
-PERFIL DO ESPÍRITO COMUNICANTE
“Acolher e esclarecer os
desencarnados que sofrem,
à luz do entendimento espírita
e do Evangelho de Jesus.”
(MEP-II pg-171)
Dialogar com os Espíritos qual a finalidade?
“Vós sois a luz do mundo.” “Exortou-nos o Mestre, e a luz não argumenta, mas sim esclarece, socorre, ajuda e ilumina.” (Mateus, 5:14) (Emmanuel-Fonte Viva-105)
"Aprendendo, pelo que eles nos
dizem, em que se tornaram, o
que pensam e o que
experimentam os homens de
todas as condições e de todos os
caracteres (...)"
LM, item 281.
Dialogar com os Espíritos qual a finalidade?
“Para alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte, a fim de dirigir os nossos pés
pelo caminho da paz” (Lucas,1:79/Emmanuel-Vinha de Luz-85)
Dialogar com os Espíritos qual a finalidade?
“Esclarecer, em Reunião
Mediúnica , é clarear o raciocínio;
é levar uma entidade
desencarnada... a modificar os
conceitos errôneos, distorcidos e
cristalizados com base na Doutrina
Espírita e, sobretudo permeada de
amor”
Suely Caldas Schubert
Obsessão/Desobsessão, pg-141
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” (João,13:35/Emmanuel-Fonte Viva-15)
Ter base doutrinária espírita e vivência
evangélica.
Esclarecer com ponderação,
consistência doutrinária e amor, para
que sua palavra seja revestida de
autoridade moral.
Perfil do Dialogador
Lembrar sempre desta oportuna
orientação de Kardec:
“Por meio de sábios conselhos, é
possível induzi-los ao arrependimento
e apressar-lhes o progresso”.
O Livro dos Médiuns, cap. 23, item 254, questão 5.
Perfil do Dialogador
Ter discernimento na execução da tarefa,
mantendo-se em vigilância contínua, a fim
de não ser prejudicado pela vaidade e pelo
apego à função exercida.
Cultivar o hábito da oração, considerando
as investidas dos Espíritos
desarmonizados.
Perfil do Dialogador
Ponderar sobre a real necessidade de
aplicação do passe, no início e término da
reunião, ou durante a comunicação dos
Espíritos.
Ater-se à função de esclarecedor, eximindo-
se de exercer a de médium ostensivo por
não ser possível desempenhar ambas as
funções. (Conduta Espírita-cap3)
Perfil do Dialogador
“Considerando que ninguém é perfeito e todos
precisamos nos aperfeiçoar constantemente, para
coordenar e assumir a responsabilidade pela reunião,
o dirigente precisará de boa formação doutrinária,
familiaridade com o Evangelho, autoridade moral,
habilidade no relacionamento interpessoal,
pensamento lógico bem estruturado, acentuada
capacidade de comunicação, noções básicas de
didática e psicologia, moral ilibada e
autodisciplina.”
Trabalho Mediúnico: desafios e possibilidades
Carlos Campetti e Vera Campetti – pg133
Perfil do Dialogador
“... O amor é instrumento básico
para todos o integrantes da
reunião de atendimento
mediúnico.(...) pois o amor é um
bem do espírito...”
O amor, somente o amor, pode
muito na conversão ao bem dos
Espíritos em desequilíbrio....
Mas, nós temos esse amor?”
Trabalho Mediúnico: desafios e possibilidades
Carlos Campetti e Vera Campetti – pg141/142
Perfil do Dialogador
Na equipe em servico, os mediuns esclarecedores, mantidos sob a conducao e inspiracao dos benfeitores espirituais (...)
Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira. Desobsessao. Introducao, pág. 11.
INTUIÇÃO
TIPOS DE INTUIÇÃO
1 - INTUIÇÃO EMPÁTICA - Saber o que o outro está sentindo.
2 - INTUIÇÃO SENSORIAL - ligada à realização de atividades de forma automática.
3 - INTUIÇÃO PREMONITÓRIA - Percepção de eventos, fatos, acontecimentos futuros.
Reinaldo José Lopes, O Poder da Intuição, Revista Super Interessante, Editora: Abril, março de 2010, ed. 276, ano 24, n.
3, São Paulo-SP, p.52.
Perfil do Espírito Comunicante
“As comunicações que se obtêm
dos Espíritos muito elevados, ou
dos que animaram grandes
personagens da antiguidade, são
preciosas, pelos altos
ensinamentos que encerram.(...)"
LM, item 281.
“(...)Os espíritos vulgares nos
mostram a aplicação prática das
grandes e sublimes verdades,
cuja teoria os Espíritos
superiores nos ministram."
LM, item 281.
-Necessitados, em geral
-Acompanhantes de encarnados
-Dirigentes, orientadores
-Amigos da casa espírita ou do grupo
-Visitantes, aprendizes
Perfil do Espírito Comunicante
Espíritos que sofrem
Espíritos que não conseguem falar
Espíritos que desconhecem a própria situação
Suicidas
Alcoólatras e toxicômanos
Dementados
Amedrontados
Sofredores
Vingativos
Galhofeiros e zombeteiros
Perfil do Espírito Comunicante
Espíritos que fazem sofrer
Os que desejam tomar tempo da reunião
Espíritos irônicos
Espíritos desafiantes
Espíritos descrentes
Espíritos auxiliares de obsessores
Mistificadores
Inimigos do Espiritismo
Ligados a trabalhos de magia, terreiro, etc.
Perfil do Espírito Comunicante
“A Segunda Parte encerra numerosos
exemplos que sustentam a teoria, ou
melhor, que serviram para o seu
estabelecimento...
Aí a vida de além-túmulo se desdobra
em todos os seus aspectos, como um
vasto panorama.”
Perfil do Espírito Comunicante
-Espíritos Felizes
-Espíritos em Condições Medianas
-Espíritos Sofredores
-Suicidas
-Criminosos Arrependidos
-Espíritos endurecidos
-Expiações Terrestres
Perfil do Espírito Comunicante
“O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer
o bem. Lenir corações aflitos; consolar,
acalmar desesperos, operar reformas morais,
essa a sua missão. É nisso também que
encontrará
satisfação real. O Espiritismo anda no ar;
difunde-se pela força mesma das coisas,
porque torna felizes os que o professam.”
LM-1ªP-III-30
O DIÁLOGO NA REUNIÃO MEDIÚNICA
-ETAPAS
-RECURSOS
PROCESSO DE ASSISTÊNCIA AO ESPÍRITO
Canal para o diálogo com o Espírito Comunicante
Interlocutor da Assistência Espiritual
Condutor da Assistência ao Espírito Comunicante
Beneficiado pela Assistência Espiritual
Informações do Comunicante
Esclarecimentos ao Comunicante
Etapas do Esclarecimento dos
Espíritos pelo Diálogo
Ouvir o Espírito e identificar
as suas principais dificuldades.
Etapa Inicial
Etapa Intermediária
Etapa Final
Esclarecer e apoiar fraternalmente
Conclusão do Atendimento
- ETAPA INICIAL Os primeiros momentos de um contato mediúnico são muitos críticos, porque ainda não sabemos a que vem o Espírito, ou seja:
a) Que intenções, que esperanças, recursos possibilidades e conhecimentos, eles trazem?
b) Estará ligado a alguém que estamos tentando ajudar?
ETAPA INICIAL DO ATENDIMENTO
• Deixar o Espirito falar, colhendo informacoes, identificando problemas e caracteristicas individuais;
• Fazer perguntas esclarecedoras, se necessario, caso nao consiga reconhecer o seu principal problema;
• Manter-se no foco do problema apresentado;
• Ficar atento as ideias fixas que podem dificultar ou impedir o dialogo.
Porque a reunião torna-se cansativa, ocorre dispersão mental e de fluidos, comprometendo a produtividade da
reunião.
Deve-se evitar o monólogo ou diálogos muito longos , por parte do comunicante ou do
dialogador.
AINDA NA ETAPA INICIAL:
ETAPA INTERMEDIÁRIA DO DIÁLOGO COMEÇA O ESCLARECIMENTO DOUTRINÁRIO
Identificar a condicao masculina ou feminina da entidade, para que possa conduzir a conversacao na linha psicologica apropriada.
• O dialogador deve acalmar ou tranquilizar o Espirito com palavras gentis, fraternas e solidarias, envolvendo-o em fluidos reparadores, calmantes, tendo como base as orientacoes espiritas e evangelicas.
• O medium psicofonico deve ter cuidado para controlar o Espirito, a fim de que este nao monopolize a conversa nem de chance ao dialogador de auxilia-lo. Ha entidades que dominam a arte da manipulacao. O medium, o dialogador e o proprio grupo devem envidar esforcos para controlar a situacao.
• Se o Espirito se revela muito perturbado, envolve-lo nas energias positivas do passe, da prece ou de ambos.
• Dialogar com bom-senso, bondade, clareza, tato e firmeza, usando linguagem simples, descontraida e objetiva. O dialogo nao deve ter a feicao de prelecao ou de doutrinação .
• O dialogador jamais deve discutir ou polemizar com o Espirito. Nao deve censura-lo, condena-lo ou ironiza -lo.
• Fugir de disputas com entidades desencarnadas que ameacem ou que se recusem a se afastarem do encarnado, recordando que desobsessao e processo lento, que implica reforma moral dos envolvidos.
• O medium psicofonico e demais participantes devem apoiar mental e fluidicamente o dialogador, acompanhando o dialogo, sem fazer interferencias de qualquer natureza.
• Nas comunicacoes complexas, sobretudo nas manifestacoes de comunicantes mais endurecidos, o dialogador e o medium psicofonico devem impedir a desestruturacao da reuniao, usando a energia, mas sem perda do espirito de fraternidade.
• O dialogo nao deve ser longo, nao deve ser tambem excessivamente curto, mesmo em se tratando de Espiritos que revelem grandes desarmonias. Andre Luiz, no livro Desobsessao, recomenda ate dez minutos, uma vez que o horario de inicio e termino da reuniao deve ser respeitado.
AINDA NA ETAPA INTERMEDIÁRIA:
• Nao induzir, direta ou indiretamente, os mediuns a receber essa ou aquela entidade, pois a espontaneidade e essencial ao exito da tarefa.
• Utilizar a inducao hipnotica ao desencarnado comunicante, quando necessario, conduzindo- o ao sono ou a ideias construtivas.
É importante considerar que a conversa fraterna não beneficia apenas o
Espírito comunicante; este representa na reunião um grupo de Espíritos que se encontra em situação semelhante; os
demais, Espíritos em situação similar, podem se encontrar no mesmo local
da reunião ou em outras localidades no plano espiritual, acompanhando o
atendimento.
“Mas o que sai da boca procede do coração e isso
contamina o espírito” Mateus, 15:18
ETAPA FINAL DO DIÁLOGO CONCLUSÃO DO ATENDIMENTO
O doutrinador e medium promovem, entao, o desligamento psiquico do Espirito segundo a intuicao captada: frases indicativas de despedida; inducao ao sono; encaminhamento pelos benfeitores espirituais presentes; emissao de uma prece etc. E importante que o Espirito tenha ciencia de que ele sera sempre bem-vindo as reunioes do grupo mediunico.
A entidade que foi adequadamente esclarecida afasta-se naturalmente do medium, apoiando-se nos cuidados amigos dos trabalhadores da equipe espiritual.
Nos casos dos Espiritos que nao conseguem ou nao querem se desligar do medium, o dialogador deve solicitar-lhe o afastamento, considerando a responsabilidade do trabalho e a finalizacao do atendimento. Se necessario, pedir a cooperacao do medium psicofonico, orientando-o a se desligar mentalmente do comunicante.
PODEM SER UTILIZADOS OS SEGUINTES ARGUMENTOS:
desgaste energetico do medium e a consequente sobrecarga mental;
a necessidade de outros Espiritos se comunicarem;
• que o tempo dele (comunicante) se esgotou, mas que outras oportunidades surgirao;
• a informacao de que o atendimento esta a cargo dos benfeitores espirituais, os quais prestarao assistencia mais completa.
“Assim, a primeira regra do diálogo, com os nossos
irmãos em crise, é esta: paciência e tolerância. Toda
conversa, com eles, é um permanente exercício
dessas duas virtudes.” (H.M-Diálogo com as Sombras-cap. 29)
Recursos auxiliares ao diálogo
“A empatia (...)nos permite maior aproximação
emocional com o espírito comunicante e nos
oferece condições ideais de acolhimento do
irmão necessitado.” Carlos e Vera Campetti
Trabalho Mediúnio: Desafios e Possibilidades - pg 246
“...tratar o espírito comunicante de forma natural,
como uma pessoa comum, com problemas e que
precisa de uma palavra amiga.” Carlos e Vera Campetti
Trabalho Mediúnio: Desafios e Possibilidades - pg 244
“Os passes também funcionam como
instrumento relevante para a mobilização dos
recursos fluídicos necessários aos processos de
reequilíbrio psíquico e de reconstituição
perispiritual.” Carlos e Vera Campetti
Trabalho Mediúnio: Desafios e Possibilidades - pg 250
“...a oração feita pelo doutrinador,por outro
componente do grupo ou, ainda, pelo próprio
assistido é elemento fundamental no
atendimento aos espíritos sofredores.”
Carlos e Vera Campetti
Trabalho Mediúnio: Desafios e Possibilidades - pg 250
“Com o passe podemos também ajudá-los a
livrar-se da indução hipnótica alheia, ou da
própria, isto é, da auto-hipnose.” (Diálogo com as Sombras- H.M)
“O passe ajuda, a desintegrar certos apetrechos
que costumam trazer, como: “capacetes”,
“couraças”, “objetos” imantados, armas,
simbolos, vestimentas especiais”
(Diálogo com as Sombras- H.M)
OBRIGADO!
CAPACITAÇÃO DA ÁREA DA MEDIUNIDADE
ESTUDO DE CASOS
ESPÍRITO SUICIDA: Espírito revoltado por não ter morrido, afirma não querer viver e que vai tentar matar-se novamente.
ESTUDO DE CASOS
ESPÍRITO ENDURECIDO: Perseguidor implacável, fora traído pela esposa e melhor amigo, totalmente dominado pelo ódio busca desforra promovendo sofrimento indistintamente. Recusa-se a perdoar e nega a existência de Deus.
ESTUDO DE CASOS
ESPÍRITO OPOSITOR DO ESPIRITISMO: Espírito líder de falanges, investe contra os espíritas e as instituições para evitar a propagação do esclarecimento libertador da terceira revelação. Deseja manter as suas “vitimas” na fé cega e distantes da renovação moral que as libertaria da ação obsessiva.
ESTUDO DE CASOS
ESPÍRITO OPOSITOR DO ESPIRITISMO: Espírito líder de falanges, investe contra os espíritas e as instituições para evitar a propagação do esclarecimento libertador da terceira revelação. Deseja manter as suas “vitimas” na fé cega e distantes da renovação moral que as libertaria da ação obsessiva.
“Eis que o semeador saiu a semear”
Mateus,13:4