o ensanche de barcelona

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Discussão a respeito do projeto de Ildefons Cerdá para a expansão de Barcelona no século XIX

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  • 5/11/2018 O Ensanche de Barcelona

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    I e ; P3-..CERDA URBS I TERRITORI

    / c

    ;,.... ~~ I- . . . . .~ .. , ~T.' . \ '. !;iI. ,. \I - -~~~. . .

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    ;d.

    . ' . . . . M :1, ~ /,. ~.,.

    I

    Se antes conneciamoe urn 56 projeto associado ao conteudodo Plano CIaAmptia~o de 1859, ap6s a descoberta dos novos .documsntos passamos a conhecer tr~s propostas paraBarcelo~a; 0Anteproleta de Amplia~o de 1855, modelo deum tipo de tecido urbano Ideal: 0 Projeta de Arnpuacao de1859, modelo da. neva cidade Industria l; a a R edefin iQ ao (de,18$3), do Plano de Ampliavao, modela de adapta~ao da.um il!ii'ltm ~M a 'e st-fa da : d e T ,( mo . Convem .Iemhf.ar que a. :Redef ln .l !; lra de 1863 . tomcueorpo , ' i i i IllUtir de descoberta do ,;I Q g a c : : l o de Cerda n o 8 _ " ! i ) de 1 9 7 1 J : 1 1 8 I m l lX l s ta de realiza~oda exposlr;ao, apes at flnaliSliI1 dO IFI'elat6r.lodes eecas de;a .a re ato na d e 1 S 83 J'~ d a .per$p~\rI,m!{8. suscitada PO t esse'material. . i! , I: !: .iNessa novo 4imquadramenfo, ,01 clatal~$ de' tomrtruqao de ique atualmente dfspomoslnsmm'-68'lenrumal pEifS.pectiva;de conjunto. Obsewsmoaque 0 1m 'acmmomaiade quarta Iordem pam as Iclasses iI_tlld'as. d . i ! , 2 0 ! ' II i J C m""antre lp l 9 l ' l S d e s llMillS, defl[]~doM aJi11Ii1D:mj~de 'E5, amaPtava~'B e , pertlllBlMt'rte a ul'Udlidi 1 0 0 11IT10rad il do mOdekl de bloeo:dQ IpUl 'l lI imentos do qur te ir ao , ,IJ I'O I1 IOSc10cm 1 '9 59 . NapropOSti l d 1883, ( lb se l" rllimC l ~ 'nmsrna col_ flO to oa nte 'Q i I Is6l '1samento' ee eJual1et!'lio Q I dais a !~ I b J o C Q S . ,0 islte"i'nptQ ncabldo para ,iI s Q m G d . ! W a EI ,Fomen,to delEn sa nc he . em "U"' d l i f P I O , .aJwjtml,a-se eJOOament$8'0 moee to ~d -, TBe . TddDtl asses ciados, ~ ! o i 1 8 1 i i ,da:!! m ln uc ta s. e das.dadLIIf6eS lll'EU:1rui,~ - c l h l l ! iD S . barru::omo d as H eg ra sde C~lnstruyaQ de 1 8 1 1 ' D . f'~-rU!mente redea.coberta.s, ,pelllTllt iam-no-, mc r:m stru lr ~ t-' PJOPDSbiSqueC~rda iehegou a a!sel'Nolvaf pmR 8~l'etilGnll!. lOra, U,nhamos a:pcssibtlldade de l 'utillzar' 0 ' oot'!mei~1 dOli I1QvOI 'recursos :audloVisusis para ; i8vat:1I 'bOrn lerma a feat! strueao dessas I9fopoma,. Vistg as col_I iJ i l ' ! l r esse Il1gulo e desde 0:com_eqc~Ip~demo!iJl9PW!ll hlrutl.lfa dos. Me ,pmjetos ;(1855,1859 e 1863), soma a'qw:ll le articlJlmn tanto e 'CD- .ROM 'O In ts Q 8a . 10,' I O J vfdoo Tliis P-nJp~ para 0E ns an Gl'1 a d e Baroelor:il. quanta urn eonjunto: de novemaquete s que connr rrr am fi&i! estruU.lra. Asslrn e que a CD ROM ,Cerd a e Barcelona ' c 1 ' i ; l m l 1 z - a - S e . 6m 1 !~, cas escalasd a mo ra dia , do , quartei ra4l l ,9d a -C idade. P ara eaea um a aetas,ela,bo.'ramos dlf.erentes anima~6es, cornpletanas ,pefag ra va ~o d e te xto s a U!llili8 re !i. A ag nw ura s originals servuam

    1 !'1 de dccumentacao bastca e foram transformada;, 'documentos em 20 a 3D, para a elaboraqBo das arue a reconstrufj:3o das prcpestas. '. ' I,~ . 1 " I I - ; ~ . . i " . r : ' ~ : I~l ' Alem dlsso, a partir da construcao em tr~s dirnens,.' dlversos docurnentos dos modelos de moradia e dos. de construeac da rua, tlrmarnos a posslbilidade d. ' .em vtdeo urna "vlstta" As maquetes virtuais correspon: : . a s tr~s propostas deCerdts.para cada uma das.escr l . . r tr~balhO: ~vad!a"q~~~ifiQ~iftdade.,. \ i : :

    .No plirnelrocaso, ~VfarTlOSim~ginado urn traleto p'e:1 : ::de um dosimocetos de moradla para IIclasss aba", :: outre traleto para uma rnoradla da classe operaria.;'/ '.slmulalMm urn l:"ercuf'So p e r , a s : ' r u a s de cadU propodWlm , a partir da digitaHzsQSo,do~~~s plan~"cri~~OSP i , laEt.re~ dos:tt~steci~GS!~~~1' i '< : . ; : !':;., I . t J ' ., II' I 1 1 ~ ~ 1 , . . . - ,l'I;'E~sa~ ~sftas.As difere~iesma~~etesirtuaia permi tJ~ :I~. __ . I Ij(: ',v is uaUz ar astr~s propostas,epompreender as dI'::;model.Qstie cidade desenhados'por Cerda. DeflnitlvI .essas . rea lf z aQoes dedl ca raii n- se . a tamar acesslvel a(' !:pubJieo urnsreef,lado sooro 0 'senttdo da urbam

    ! 'terPitQrioEl part ir c as p r:QPCIs ta s urbenlsticas de Cerd' . ' , ' ' ' : t Ir .., . (.

    : Francese Magrl'n,1I'E I iI .geRhf ii l' ro de po - B IQbraS vlarlas

    "

    1. Sle. Nilo sarta 1988, como edilo Ires par. igrafos acima?'Pac on te n r, e onv ir ta r ec or re r a o o rig in a l c ata la c, (N . do T . JS Ic . N 4 0 sena 1SS9 ? (N . d o T 1Ij 1

    2.. ( " I

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    BIOGRAFIA iNDICE:lIaefons Cercfa nascewem 1815 em Centenee((3arcelona). ]a lecelA em181 '6 em Caletas ae(3esaya (Cantabria). 10ium aos primeiros

    . -~ricosetourbani5moeeonstitui lAma etasligurCfsfunctamentaisdas ct?ma' tAssocials e e ta

    diseipttn ao ureanismo. Marcaao par umaideotoqia praqressisca e inituenciaao peiohiqien'i';smo e 0 sanstmol1isit1fJ. previu aue 0aparecimento ace novos meio detrcmsporte edeco municacao. a epoca a estraaa de ferro e 0teteqroto, teriam par conseouencia umamoaiticacao metical dos modos cte vida dapopular;ClO.

    IndlceBlografla :A evolurrio de urn proleto singular ..Tres prapostas para a fundaqaode urns nova cldade Industrlalo Antepfojeto de 1855 .;a Proleto de Ampllar;iio de 1859A Redeflnl.c;io de 1863A hiterileliqao de C ercia nsconstruqio do Ensancheo valor do Ensanche. Compararraocom 0centro hlst6rlcoA vlsuallzaqio des propostas de CeAnexo unlcci ~ _Em 1835 to ! para Moari. onde ooteve 0 dipiomaae enqenheiro ae pontes e obra vitmas. Depois

    de ter heraado parte ao patrimonio aa femfllia em1848, aecia iu aaandonar 0corpo ae enqenneirosae pontes e oaras viarias. rata deaicar-seinteiramente ao estudo e a reat i zacao de umaaisciptina nova: a cienda do urbanismo.

    Os "","w a r 1 i 9 0 0 ' sci"", I"'am publicados ~ alano ca~ A\l\994 e t fa {i uZ lo os oar a 0 f r < v l c & s 8"n marco as 1997. a tim de tigbrocl1Uaa oatil 0 P O r t I. l Q l. l O O em SA o Paulo , outubro asClaUOIO FreCericO ca S i l V a Ramos.)

    Em 1854. toi-the confiada C I execucao dotevantamento topoqratico dos arredores deBarcelona. 0que p ara e ie re pre se nto u a ocasic:wde apresentar um anteproieto efeampliel(;aoMaistarde. em J 859. encomendaram-Ine a redacao doproieto a e retorma e amplia(tw (tnsanche) deearce/onCi. aprovado definitivamente ern 1860.

    tn NERAR IO BRAS ILE IRO PATROCINADO P

    E mba ixada da E sp anhaSo cie d ad e C u ltl: lr al- B r- as il - . ;;s -p an haI ns ti tu 1 d 'E s tud is T em to ri al sD epa rtam ent de P 'o lltJca Tal'ritoria ll O bres P ubG en era lila l d e C a ta lu ny al En sa n cn e. tu na a ao l1 atia er aa ae e n a iq ua ia a ae .

    . foi campo de apiicocao cia teoria urbana de Cerdae exempto de uma visCio global e piuridisdptinara o uroonismo. mNERA.RIOEntre ]860 e 1866. participou da constru~l!o aoEnsancne. na qualiaade de conseiheiro t e cn i co ao(joverno PeglOMal. aaministrador da cidade edire tor da entiaaae EI jomen.to del Ensanche deearcelona

    B rasilia 29\da abril 12 de maio da 1996P alA cio B u riti - C o ng re ss o Panamencano de ARID de Jane iro 17 de junho . 05 de ju lho de 1Instituto de A rq uita to s d o B ra sil

    Em 1861. puoiicou a Teoria yeralda IArbamza(C1o.conceniaa na forma de manual de execu~ao daarnpliacao aas cidades espannoias - e ponteclAlminal1te de sua producao woamstica.

    ponD Alegre 14 de outubro 15 de noyembroM useu U niversM rio Aaitoria da U FFIG SBa lD H o riz o nte 03 813 de dezembro de 199C en tro C ultu ra l B ra sil Espanha d e 8 elo H orizRecife 15 de allril- 15 de maio de 1997Ga lena Me tr opo li ta na de Mes AloIsio MagalhANo final cia vida. consaqrou-se mais

    extensamente c . vida poutica. Ern 1811. /01 eieitomembro cia Diputacion de earcelona. da qual. Nata l 0 1 a 15 de agosto de 1997P ala cio P otengl de N ata l

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    . : . .> . .

    INTROP~rspectlVa do projet(!, de l 1'8S3daEmfm1al ' l_Qde Barcelona, prepeste por Cerda

    a PrQCeSSO ~'lIilliao"por- Barcerona desde 0 in rd e dos anea &I' e t1aja consld"rado exemplar per tOdM "ue aerad itam quada normaiICla

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    ServldOes m_ iJL ta res~~bmet lam a batJda - Q e r tiros decanhao do aito da~l!}!:!@lhaadumtta foI1ifica.d~de8arcelona(1 50 0 ana s lo ca is . a u s eja ~ 1253'!'8tros).lm e diam u al9 !J~eonstN - 0 e ex 'leam 0 rands vaD e _ue rodeava a cidadec um ula da e cln~lda-deTitiralhas, aOi~.da qual sa:espaihavauma p erifa na im ed ia ta , livre e cult i l lada, sUlca(Sa de canals evias, aquates pa:ralelos ao mar, estes. camlnhos au viasf e rrea$, im i,d iando pelas po rta s a be rta s n as m ora l h a s. P arala dessa areola de:y.azio.as aldelas.mats ~m~ eresc[mento "demogtafico e pred~1 gUlI)a cidade enta-rtadare jeHa2{! :.A a lde ia mats proxima, G r a c i a , . as si m S a tomou 0sUbU'itio d o s eeu le X IX .

    o A nteproleto de 1855

    Por tim, amda no qu e diz re-speito ao plano topografioo,des tacam"Se:d l: las cc tsas surpreendentes : a inte rlarda c idadaaparece em branco, ja qu e a munfcipalidade ntinea havialevantado 0 plano topogratlco da cldade; e ~iarea estudada vai er:P .en ic rm do _. ~ ~r.~, a part e . e tI ! y t g J quer dizer, .!Qdo a .territ6rio municipal de Barcelona mars partedo territ6rlo d!t~munas, 0 qu e j a prenunCla a &scala metropolitans non [ve t C l ot en it 6r to de explU l sao da -- cldade GOnda l.- - - - . - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - -

    Cerda p ro cu ra d as en ha r e ss a n ov a cicada a .p ar tlr d a c elu labase. aeasa -~ como ele a den-amina,NAo aceita a tlpologia do im6vel. re su lta do da evo tu cao dacasa artesanat a partir do ultimo rerco dasecuio XVIII, noinlcio da revoluqao industrial. Em cOmpens8

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    Ma qu et e d s I D rn qUB 1 't el ri io do prdj&to d e 186;}.

    Apesa r d o desapar ee tmal'ltQ d 'a :fo lh a URnSpru :E ln te a ne xa aop tan J top og ra fic o, a q ua l ipmo,V lve JI1 11 !nmrrEwmsentava: 0conj tihto v ll it 'lo, . pudemos re~tufla, ~sso modo a par ti rdos faldOs a de$e m_ recuperar tanto 0 plano .d;;!r eda' lIMa iPfiOPi'iamo~dita quai'ltoa daireoo 1erroviana.

    ~~JtPvilil'ia, I n m i t a s e . aCarob.pro~~a ihilif ' e G" idQJielha,CQm uma $ta~ ~tm:1 {f a p~.u'lf!imsna atoal Praqa da~ui1ha; aJ~ a i $ S "O , p,rmitep!:!fjI ~'MmDa[!Jh1a tenti!!J_mI.-p=JIj:L~~D; '~aind.a relo~ 0t I__-&' aMm, \ I I . tam ' um mm .- - Maquete de um quar1&l~~ feTTOViaJlodo p J e t o 'd~~863~ : r . .1 ~i;' .. '~ l l , .,A .,.e d e a l'lll'lmM to liialM r :e l lO u s a ess-encl~!TIer.rte: ' . :n_~g_r~_.5m l~l~J1m Ji laOOft fc ifn! ! l~- : -E!1 : !W IChl! ' como ja

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    -.~.~_ - ~ - . ,; :: _ ._ - . L .,"_:': ;;~"""r" ......CMllJpl'OPOllO porCerd8 para as Intarse

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    de Gracia do plano de 1855, toi substttufdo pelo stxo _!gualL a-d.eAUo-das-caa ,ij:s.Cons,e',:;~! ..l'. ~3- 1 ' i ' T ~ 0-. . - , 1 '~ ' . ; : , " - -_ 9s Prlni~ro, "T~~~~')_,~ret~ngulo da.quarteir6es de ,,!,~ri~to:"6i!"entao urn .quaQuartelroes}::om,91~ge ~~~os em"L . Oscomplexos. ~~enliam;pla~l

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    J~ _$ _c 'lli QU J .! 1S i

    para os que trabalhassem no transports de rnercadorias -lsso sobre dois passeios de cada lade, subdivididos em 2,5m para os pedestres com carqa e 2,5 para os demals.

    Agrupamenlo dB 2 x 2 quartei rl5BS em que h a soo.eposirevest lmento "dos .passelos e da viacar,ro 'vel,. 0 0 os e 0 macadame ae;ro~riado; e a .dii"POSIQaO ~ passaqens tie peaeSlre nomem dosq 1 : l 1 l 1 i " l i d ' a S 5 , co~nali e r u n r n n a r l a s n o o en t. ro .Sa considerarmes que deveria haver um rel6giQeletrico em cada encruzllnada ou no talbado dOcere to central, s~ nesse ponto houvssse a lqum :que as ruas perpfi ' f ldlculare_!I so mar e:ramdeslgnadas por numeros: e aapm le la lS ao rnaf,por tetras el'l'tenderemo~ ' laJ~al"!i l 'ente ar ac io nalid ade , a t ra napa rs nc ta _ a .fa e ilid a de ip o st asa serv ice da ctdace no 'toesnte 11, Iocomoqao e i3o ne nta ea o e sp ac la ;I' e tem po ra t,

    A_(i1I imr. t .a~mpo s-J~aviaW _fLc. .~ i! lara BarOO!01n3dala ig ua lmente d li! t863.E u .m

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    ~g~O "em ailticl..llallO de Amoliilx, Cerd~. a"ng~

    A INTERVENCAO DE CERDa NA CONSTRUC;AO DO ENSANCHE

    o decreta real de 31 de maio de 1860, qu e autorizava a cons-trucao do Ensanche segundo 0 projeto de IIdefons Cerda ,deu lntcio ao prccesso de urbanizacao da plarucie de Barce-lona. Apesar disse, 0 rncdslo que podia ser aplieado Iilao reu-nia todas as coneicees tegais. Sgm a aprcl lVac;:ao oticialdaeRe.gr.as de Consl,! l ! :lg8009 do Pensamento EconQmicQ, tam-D e m < ; f e 'a!Jtoria de C e r d a ( 1 8 '5 9 -' a 'S r n ) " sua propostcaonormanva nae ehegou ao f i I ' i ' 1 . em virtude da lei de 29 dejunho de 1864 que diSpu~ha,sobfQ a:e~anla.a das cidades,A esse temf)'o\ vltima tie dl'fl~I'dades~a:r;a'l:tlrigir a execucaodo plano emvi~rl ,I mUl1j~alil1ade de ea~Cl;!lo:na procedeua ,algumas, mbdJJlca~Ii i'es na~o of[ciat Apesar disso,Cerda partfcipau ativamE!nte t ' . k ! I controte da, construcao doEnS8li'1che,seja na quaHII1.f1l l1Os'leni i ! :O Oil)gOliemo regional(1860-S5,), s eja n a d et ia n se lh e iltQl!J 1u n id p al ~U J&3 -6 6 ), sejapor iniciativapropr.ia, na CQ n t i f Q i i o - d l J dlretonecnico da enti-dade EI F'om,entGdel Ensa~!ie dli Bare-elona (1863-65).:getlois de 1870, CerGJa eesal 'tVG~'oieu grande atividade aoe stt Jd ar e rentamar 0 te rm in (l dU I ' l traestrutur3S principaisdo Eosancma, afli"lov.Q. dalllladO! velha, a urbanizacaoda rnontanna !:Ie MQntfu l'c e a J :tlI sta rtH'l1Uner8!f

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    Co l I s t n J I l A o ds ~ra!I VIa"(A rq ui vo FO to gr Jf io o d o Arquivo Hist6r1eo,Qa Cfd'ad&-, Aeptoduc;ao: Calafoll-Feliu)

    D ura nte a seg un da fa se, e ntre 1 86 6e 1 87 4, a m unic ipa lida ded e B a rc elo na d es em pe nh ou pape l ma is e reoonde rante. sebern que Cerda. tenha perm anecido presente C om seu P lanode E xpansao de 1859. A m unic lpa lida ,d ee la bo rou um pla nog eQme trte o, m as n un ca teve po de r b astan te pa ra m od iliea rsubstanclalmente 0 p la no o f le iat, um a ve z que este dependiad Q 90vemo e spa nh ol. E ste fato explica a permansncia dosparametres relatives ao s a iln h amen to s, isla e, aos panscOl,lpes e ~ largura das ruas. Em compensacao, a unnzacaodos lotes e a s c o nd ic ;: oe s de construcao , especificadas noP lan o de 18 59 . faram progressivamente reduzidas a um planode a ll nhamen tos . Par outro taco, Cerda tampouco renunciariaa ten ta r lm cor-se no tocante a qusstao via ria da ReformaInterior, apresentando propostas de sxecucao e def lnanciamento, nem a respeito da dasanropnaeao dascircunviz lnnancas das v ias publicas, nem da cria~o de um acompanh la administrativa c on ce ss io na na . D e tatoo se aprocesso de c on st ru rta o d o En sa ntn e pode co rne car lo goap6s sua: aprovacao definitiva, a Reforma Interior naoco rtse gu iu sup era r, e ntre ou tros problemas, a p ro te ca o apropriedade pr ivada esttpulada em lei. Nao foi senao nocem ecc deste secu lo que se Iniciou a abertu ra da a tual V iaLa ie tana, a unice. v ia d a R efo rma . d o plano Cerna, qu e chegoua tannino.Por tim"e dentro de urn quadro institucional bastante maisadverso, Cerda propos tamMm a urbamzacao do monteMontju ic , a criaoao de uma c om pa nh ia p ara a dm in is tra r 0E nsanche e a reiv ind icacao do canal coletor, propostas que

    Cerda abandonou Barcelona. definitivamente, pantes de falecer. Extremamente dasiludido, escrde junho de 1875:"As 14:45. 0 vapor virava a proa para Valedespertava, pareee, de urna letargia profunda. deiate nunca mars a c idads de B arcelona. pelaassegurar sempre te r (eito tudo 0 qu e puda taesteja profundamente convencido de que a laaqrad ece ra pa r isso ."Apesar d e tu do , a reanzacao final do Projeto dde 1859. q ue te ria side impossivel se m a p erseCerda.durante rnais de20 anos (1855-1875), e 0indiscutfvel oe sua obra.

    Eva Glmena ICases, hlstoriadoraFrancese Magrinyil I Torner, engenheiro de pon\llarlas

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    o VALOR DO ENSANCHE DE CERDA HOJE . , ; : $,~ '-l

    A.'hist6ria a M alle ~e s e de f:lrad m~ae !fdc projelo-de Cerd~'n; lereG.epor 5i -sQ,tlild'al!.rrnilii 1 m D . . - r : v a , : ; , S e l l 1 t ! e m necessarioque,;alguem'um dla empreel"loa'booaJheJ tH o :w ,g e5 tiv Q'9 n cod e valQ re s s 1 l e - o s , morc~l::! , pci iUl j~Si ' Q ' C ' C n t ~ ' m r : c : D S e sClcialS, eva em QUsca da ' SUS8' dO.5 repe!_kWB'UiLmfo-sds tolice e daperv ers iC ls de numana sobre- as v ir tl ll d'es desfa,vore(,)idas,tnunflils que, entretanto, exercsm efe;tos deva~tad0 res- ernmateria de u tbar iTsmciHl de tanUii&!l!!Utmsdamfri ios. 0 pr6prioC~rd_a rcenJJneiot:Jill ut\1pia.9 ;l simptes teorla e', US8AdC! iael(pedj~tl'te de "tran$i~6es" (CQndj'c-lenar(!t~s~ e de"acomodaqeeSc', retoDtJ,~ I!X'irrigll,lllQpr~ llfiici'afsmarsamt1idosas, para, entao etaborar' s.~rQ't1 ~erreno 0 frtit0 desua -irriaginaljl8:o, nai;l,flo~ !lm.I:i~aopo&sQa.L, mas pot um.sentidb ,profundo de Ire! i ;pOAsa,bi l idade pmnasionat.HO i e, n o tinal do ~seukill:xx'ipraticamente um s9culo a rneioap6sa aprova~o doPial'll)Ce~. r~_mbs analisar 0 setorda cldade de Barce, lona denom in;aoo EManche, em qua saacumularam tantas infeticidades {II fri>.lm~s, que apesard :e tudo conserva a ess~nela~e uma 'Qbra bem concebida. Ah.isti!ltia dassas dej;!,rada~6es, sen!Ji,precise. ajuntar estudoCQn:lllaBdlll de olltro.s teciaos u rbanos eontsmporaneos oupo.$tel iores.Na atJs_encia deestuees quantit!~I'i!tfi, alguns numeros ealgumas considera~i qualitatiYaliI permJUrao uustrar osval()Jessuperiore~1 esernpre presentes dg Ensanche deCernA.

    A moradls:, ponto de partida do racloclnio de Cefundame.ntal da qualldade de vida, tern umal1':10 imimea ("0 paradlgma sem pcstertdade", dGhoay~ nern sobrepujada, peto menos na cidadCerd~ aehava que a moradia familiar. mais umideal,. mas as exiglmcias do fato urbane, em, , eomo nlunoo rural, obrigam a "cornpactacao".

    . ;; . .. p~essao de ordem superior, tentou preservar.J' va:ntqg,ens.CerdA estabelece uma superflcie gedl\!'20Q m~)para solucionar de urn s6 golpe cua

    neee-ssidaCiessocials, ssquacidas na malaria d I ta na es e id ad es antariores e p os te rio re s: a ) "a'indivlduo no lar", a mais elevada sxr eeonneeir nen to da lI be rd ade humana e baseuma sociedade culturalmente aotantaoa,ultrapassem as prtncfptos mfnimos de sonrevSimples amontoamento humano; b) a higienisventllaqao, luz natural) pois, Useas estatfsticasdeveriam ser, elas nos diriam quantos crimes, Oquantos atos cutpaveis, nascem da indisposiem que nos aprisionam a tristeza e a indigEmclapela escuridao da maioria das moradias que tnuiofelizes sao condenadas a habitar" (1861, Tcustoda moradia e cutra cosessec de Cerda, mpa ra torna -l a acessfvel a classe operaria ja faz pco ntra a especula~ imobiliarla.o quarteirao (au "entrerruas") Itt 0primeiro eiem

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    no caminho da complelCidade urbana, Cerda acdo tate urbano mas nao renuneia as,vantagens da vida rural- a de sua rn~anCia ern Gentell~s. a rest;lftado csssaacomeda,a:.o e urn procuto novo, nao iml1revisa:do, queperrnite 3: compactacao sem d~mln-uir as princfp'aiscaractedstlcas de moradia. Uma sala inteira da exp:osiqii .oesta consag~ada a este lema, asshn'bastS.ex.arninaras folOsaereas (na aSbalade 1:5000, por exempIG).Daraperoehermosa ablsmoql'Je seeara a cepa do Ensancha'cta Sarcelcma dequalquer o w . t r o baino, daBarcelona., den::idactSSw6ximas aurnais djst~ntes. A superifqia do quarteirao,. a'aitUfa reguladoradas ediffbayBes, a profundidade de constrtlQ:so;o p a t i o intemo

    m de largura. e a Calle Anoha ["Rua Larga"!] naom, enquanto Cerda estabelece a largura minima dem porcentagem, a superifcle cas vias (ruas msltuadas a : t . r < i s das muralhas da cidade e o da ordevalor que Cerda eleva para 34%, ao passo quebai~fos e cidaaas da conurbacao eta passa "unanpara 17%, embora tenha nascido (1956) 50 aninvetlyao do autiilm6vel e tenha se consolldado quamemo:tl;lnzaoao fa estava muito efevado e perta da( I ' l l tOGQ$ os crazamentos tern uma supertfcle sde 10Q%, espaco esse que e e sera decisivo para aredovlarta [distanola da v

    zonas de paraca), para a cda movmento", para as opcarga e dascarga de mercafransoorte de pessoas;assegurada a continuldadeintemos, mas as grandes aveVra, Diagonal, Meridiana)permitem born desafogo daa integrayao oa "vlabilidadealga que lembra as tentativaIa,uropeia, de projetartranseuropelas e pan-europtopologia de trama Cerda eortogonal, hornoqenea e iguadas cbntigura

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    A densidade e um tJpobastano coniunto do projeto Cerdos valores de 100 habltan(L ondres), e mesmo 300hectare (Paris, Madri), sobreos 90 0 habitantasihactare dBarcelonele. Sem ma(supertfcle ocr habitante), eresOlVerQa: dem 'a is p rob lemmasm .o ames 'd a Inven~o dAconsit;la~afta.b da densbeJrrolt, aih!lm da globlevant;tidas P : O t Cerda,tend~neta a cresceremta la mh s ?, pr,oauziu umaami3iemall!illstentatl:a e a imSuc.essIw_S,modif i -Cac;Oes te c:o l') 6m ic a~e sQC ia is (a f c ome aJltom6v,e'1 e s pa s c on saqA a n a r l s e , dasvirtudes do ECeJd.B deVeser levada adiantimperdoavel nao lembrarmode passagem, trAs valorpouco ..'iisivels, palconsctentemente: a flexiproposta de Cerda ante a ptsmpo: a conceito irrtegrad

    '., enquanto maquina comple, nem OS c'lprichos da exclui ma_rginal idades sa o admis'....~ .. :~~~!i)"!Pl~~.~ !J.I snorme valor simb61icomerec-e--dora a pyblica~ao

    S em iotique de' l'Ensancbe {Ensanche], contribul9aoautores para as atlVidJfdesExp-OSiSO Cerda,

    Ca~.Q Ensanche, 0bairro de Santa Antoruo 6Gran VIa - e 0 centro htstOrico de Barcelona

    .: r >

    \ c ~.~t;;.> . ~ , ; ~-. - ~~~" ~.: . . . . , .

    caractertstlca comum aosurbanismo. contemporanpostertoras a Cerda.

    Albert Serratosa t Pale!Engenhelro de pontes e o

    ,LNa ven.~a tpmcesa, 0 log'ttfnSJtioh,' e"tran~ons",:E,

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    A VISUALlZAC;AO CAS PROPOSTA~ DE CERDAUMA BARCELONA VIRTUAL,'~ ,:Ha poueo tempo , Cerda ainda era um grande descontreeido.Apesar d a irn po rta nc ia d a c on tr ib uic ao que fez ao umantsrno,sua prccucao havia caldo no esquecimento. Uma das coisaspretendldas com a rea liz acao da E xoo sicao G erda e raprecisamente d lvu !ga r sua obra e torna-taacessivef aograndepub li co , ao perrnr tt r -lne cescoonr uma pane [mpor tame'dessaproducao. as meios audiovisuals de que dis.pemosatualmente teriam grande irnportancia na oonsecucso desseabjetivo. a video T ra s p ro po sta s d e Cerda para 0 Ensatlchede Barcelona e 0CD-ROM Cerda e Barcelona, visita intarativaB , suas propostas de amfJl lar;ao. oferecidos pela Exposi~o,s4 0 urn dos resultados dessa tentatlva.Cerda e a prlmelro te6rico do urban ism o do 's temposmodemos . O es de 1861, intrcduziu a noyao de u rbaniz a c; ao dentro de ida la de instaurar uma c is ne ls nova que sepropusesse a estudar as cidades ,e s e te rnana a d isc ip linaque hoje connecernos pelo nome de "urbanismo". A coraculminante d e s ua produ9ao I a Teoria Gera l de Url:5aoiza~o,edl tada em 1867, que represents 0 tratado final e acompilat;ao de sua elabora

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    Todo esse material permitia reconstruir urn modelo de 'Qidade

    IINST TT lJTODEESTUDOSTERRITORIA ISGovomo dil CatalunhaDepartamonto de Poll6i:aTllnltor1a1 tObrasPllblicaa

    EMB AIXAD A D AESPANHA ~R"."ifL!AoFaeuidlta. deAtqy~ "Urbanismo da Unlva.rsldilide ! 1 i 1 1S Ao P au lo

    Com. c~o l1li:Cldad l l da ToulouseMIfl1sl6rto ca CulturaC AU e do A lto GaronaRegl;lo dos M6dlo-PimneuaC oo se lh Q G B ra I d o A lto G aro n!!Olretoria Regional do Equ'pamentoCaixa da Dep6s~os a Cons lgna! ;6esE s ro la d e A rq ui ts tu ra de ToulouseCasa dOlArqultetura des MBdio-PireneusFundat;Ao Catala de Pe5qul!Ias

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