O IAB AGORA É DIGITALQUEM JÁ PROVOU, APROVOU

Um divertido videogame que ensina a ler e escrever com as estratégias pedagógicas consagradas pela evidência científica como as mais eficazes. Um aplicativo com tudo o que um profissional precisa para trabalhar com a faixa etária de zero a quatro anos. Lançados este ano, e articulados com os materiais impressos já existentes, estes são os primeiros produtos educativos do IAB Digital, a materialização do esforço do Instituto para colocar

os recursos da era digital a serviço da educação pública de qualidade. Leia aqui o que opinam dos novos aplicativos especialistas e professores de dezenas de redes municipais já começaram a utilizar os novos produtos - o Galáxia Alfa e o Zero a Quatro na Palma da Mão. E aguarde o QAventura!, versão digital do programa de Revisão para a Prova Brasil.

A educação do futuro já começou!

EDIÇÃO 4 • JUNHO 2015

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> Dezenas de municípios iniciam a implementação dos produtos digitais do Instituto Alfa e Beto e os primeiros resultados surpreendem

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IAL NOVAS TECNOLOGIAS:

DESAFIOS PARA AS ESCOLASIntroduzir mudanças é sempre difícil, introduzir mudanças que incluem tecnologias

digitais é mais difícil ainda: há problema de linguagem, palavras novas, dificuldades materiais chegada dos aparelhos, conexão lenta ou inexistente com a internet, carregar e guardar os tablets, organização dos alunos para uso do material.

A introdução do Galáxia Alfa vem mostrando como diferentes redes de ensino e diferentes escolas vão superando os obstáculos. É o de sempre: os que pegam e fazem, os que reclamam e fazem, os que reclamam e não fazem e os que ficam à espera de alguém para fazer por eles. Inovação não anda sozinha, precisa de inovadores.

Felizmente as crianças têm sido as grandes indutoras dos processos de introdução da tecnologia na vida e na escola. Com o Galáxia Alfa não tem sido diferente. Vemos prefeitos, secretários, diretores, coordenadores pedagógicos e professores tomando iniciativas e fazendo acontecer. Em um município a coisa só andou quando o Secretário chamou os dois diretores que já estavam com tudo implementado para mostrar para os colegas que tudo se resolve com boa vontade. Há depoimentos surpreendentes e alguns emocionantes.

Aprendemos muito nesses meses. Montamos uma equipe de apoio que está em interação permanente interação com as escolas e professores. O site está apresentando a cada dia informações mais atualizadas.

Em breve teremos mais três novidades. A primeira delas são os testes I a IV, que serão aplicados e corrigidos no tablet.

A outra serão versões atualizadas do Galáxia Alfa. Com base no trabalho da equipe de apoio e do feedback que temos recebido, já estamos preparando uma nova versão, que vai facilitar ainda mais a vida de todos nós e tornar as atualizações posteriores muito mais fáceis de implementar.

E a terceira novidade é um concurso voltado para professores que já estão utilizando o Galáxia Alfa em sala de aula. Convidamos a todos a nos enviarem seus depoimentos e imagens. O prêmio será duas passagens para o Rio de Janeiro para acompanhar o VIII Seminário Internacional do Instituto Alfa e Beto. Saiba mais no fim desta newsletter.

O Instituto Alfa e Beto se orgulha do trabalho que fez. Temos certeza de que este é mais um valioso instrumento para promover a alfabetização e facilitar a introdução das tecnologias nas escolas. Mas também temos certeza de que só avançaremos com o trabalho e envolvimento de cada um de vocês.

Produção: R2 Editorial Reportagem: Simone Mateos /IW ComunicaçõesDIagramação: Nelson Pinho 2015 / edição 4 - Publicação do Instituto Alfa e Beto (IAB)

> João Batista Araujo e Oliveira

Psicólogo, PhD em Educação, João Batista fun-dou, em 2006, o Instituto Alfa e Beto. Trabalhou como professor no Brasil e no exterior. Foi do Banco Mundial e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e deu consultoria a projetos em mais de 60 países. Criou programas inovadores relacionados à correção de fluxo, gestão da edu-cação e alfabetização. Autor de mais de 30 livros e artigos científicos, foi secretário-executivo do MEC na gestão Paulo Renato. É coautor do capítulo sobre alfabetização da Academia Brasi-leira de Ciências sobre Educação Infantil (2011) e relator do grupo internacional de trabalho de alfabetização infantil da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (2013).

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GALÁXIA ALFA

IAB LANÇA VIDEOGAME PARA ALFABETIZAÇÃO

O Galáxia Alfa é o primeiro software com um programa completo de alfa-betização no formato de um divertido jogo no estilo videogame. Ajudando os heróis Babu e Buba a superar desafios para libertar os povos Panuis e Nupais, as crianças praticam tudo o que é ne-cessário para aprender a ler e escrever.

Os jogos são formatados para fun-cionar em tablets nos quais os alunos se revezam para jogar 30 minutos por dia cada um. A evolução de cada um no jogo fica arquivada separadamente e sempre que os tablets são sincroni-zados com a central é possível obter relatórios com a evolução, os acertos e erros de cada criança, de cada turma, de cada escola e de toda a rede.

Pensado para redes de ensino, o Galá-xia Alfa também pode ser usado de forma

autônoma por qualquer criança, podendo ser adquirido também avulsamente por educadores, pais e outros interessados. Apresentado no II IBNequinho realizado em Salvador em maio de 2015, chamou a atenção de psicopedagogos que viram o software como potencial ferramenta para o tratamento de crianças com dislexia, já que inclui muitos exercícios de consciên-cia fonêmica.

“O software veio preencher uma la-cuna não só porque traz para a sala de aula a linguagem tecnológica da nova geração, como porque inclui tudo o que a ciência indica que é importante para alfabetizar e que raramente é contemplado pelos programas usados no Brasil”, opina a Alessandra Seabra, doutora em psicologia e pesquisado-ra do processo de alfabetização e do

desenvolvimento infantil do Labora-tório de Neuropsi-cologia Cognitiva da Universidade de São Paulo (USP).

Wi l l iana Si lva Melo, integrante da equipe do IAB que desenvolveu o Galáxia Alfa e coor-denadora da sua implantação no Brasil, explica que a intenção foi exa-

tamente essa: “Pesquisamos muitos materiais internacionais para desen-volver esse software e não encontra-mos nenhum que englobasse todos os aspectos envolvidos na alfabeti-zação”. Segundo ela, os videogames relacionados à aquisição da leitura e escrita disponíveis no mundo ou não levam em conta as evidências cientí-ficas sobre como se dá o processo de aquisição da leitura e da escrita e/ou só envolvem alguns de seus aspectos, dando mais ênfase à brincadeira do que à aprendizagem.

No Galáxia Alfa, as crianças têm de acumular pontos superando desafios que incluem todos os aspectos rela-cionados à alfabetização: o domínio do princípio alfabético; o desenvolvimento da consciência fonológica e fonêmica; o nome e forma das letras; técnicas de análise e síntese para aprender a decodificar bem com atividades para identificar palavras automaticamente e desenvolver fluência e compreensão de leitura. O programa inclui ditados e diversos desafios para as crianças lerem os minilivros.

O jogo inclui ainda exercícios de coordenação motora nos quais a criança desenha as letras na tela touch screen seguindo um modelo. As fases do jogo acompanham as etapas do Programa Alfa e Beto, permitindo uma perfeita articulação com as aulas desse programa, mas o programa funciona

Redes municipais de ensino de cinco capitais e inúmeras cidades brasileiras já estão usando o Galáxia Alfa. Pensado para promover a inclusão digital e aumentar a autonomia das crianças no processo de aprendizagem, o videogame vem sendo recebido com entusiasmo por professores e alunos.

> Galáxia Alfa promove a autonomia dos alunos no processo de aprendizagem

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APROXIMANDO GERAÇÕES

PRAZER E MOTIVAÇÃOCom o Galáxia Alfa, a escola começa

a falar a linguagem das novas gerações e isso está sendo um enorme estímulo para a aprendizagem. Essa é, em sínte-se, a opinião geral dos educadores dos diversos municípios que começaram a utilizar o software de alfabetização do IAB dentro da sala de aula.

Do Rio Grande do Sul a Roraima, tanto em redes municipais da dimensão do Rio de Janeiro como em Montauri – cidade gaúcha que tem uma única escola -- os professores que já come-çaram a trabalhar com o Galáxia Alfa em classe estão entusiasmados com a nova ferramenta, sobretudo pela forma como estimula os alunos.

“Eles adoram jogar e, como precisam aprender o conteúdo para vencer os de-safios, vão aprendendo o som das letras, a desenhar cada uma delas na tela, a combiná-las e estão ansiosos para ler. Eles estão muito motivados e não há nada melhor para aprender do que isso,

do que aprender com prazer”, diz a coordenadora da 4ª CRE da rede municipal do Rio de Janeiro, Shirley Machado.

A maioria diz que os alunos, mesmo os que nunca viram um tablet de perto, aprendem quase instantaneamente a jogar: “É autoex-plicativo, o aluno aprende sozinho e muitas vezes é ele que ensina o professor a jogar”, diz Eleni Dias, coordenadora da rede de Caculé, na Bahia.

“Não precisa explicar nada. Eles põem o fone de ouvido e vão jogando. Está sendo um estímulo até para os mais retraídos e os mais difíceis, que enfren-tam sérios problemas em casa. Naquele

momento lúdico, parece que eles esque-cem de tudo, se concentram e aprendem enquanto se divertem”, diz Laurinha Maria Mendes de Souza, professora itinerante da rede carioca que percorre as escolas dando suporte pedagógico à implementação do Programa Alfa e Beto e do Galáxia Digital.

O entusiasmo com a o Galáxia conta-

Do Rio Grande do Sul a Roraima, professores estão entusiasmados com o apoio do Galáxia Alfa em sala de aula

> Com a tecnologia, cada aluno avança no seu ritmo

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também de forma autônoma.Williana diz que o produto foi de-

senvolvido para auxiliar o professor, promover a inclusão digital e aumentar a autonomia da criança no processo de aprendizagem. Ela lembra, entre-tanto, que embora os alunos possam jogar off line, é necessário que a es-cola sincronize todos os tablets pelo menos uma vez por semana com o servidor do IAB para que os dados da evolução de cada um dos alunos possam ser analisados dando origem aos relatórios detalhados que orientam

o planejamento do trabalho em classe segundo o diagnóstico de onde estão as lacunas.

Os professores das redes de ensino que já acumulam algumas semanas de experiência com o uso do Galáxia Alfa em classe estão convencidos da qualidade pedagógica do software, mas destacam sobretudo o efeito estímulo: “Os jogos são ótimos, adequados à ida-de e aos vários momentos da alfabeti-zação. E é importantíssima a iniciativa de trazer essa ferramenta para a sala de aula, a educação não pode ficar

à margem da linguagem das novas tecnologias, que é a linguagem dessas novas gerações”, avalia a professora Marcela Sobreira, do Rio de Janeiro.

A professora Eva de Alcântara, da escola Municipal Lea Leal, de Teresina (PI), concorda e destaca as vantagens da linguagem de videogame: “A criança aprende se divertindo, com isso fica mais motivada, se concentra mais, presta até mais atenção na aula porque sabe que aquilo vai ajudá-la no jogui-nho. Com tanta motivação, aprendem mais rápido”.

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mina desde os alunos que têm mais fa-cilidade ou foram mais bem preparados na pré-escola até os que chegaram mais despreparados ou apresentam dificulda-des especiais para aprender. Os primeiros avançam rapidamente nas fases no jogo, enquanto os outros conseguem progredir no seu ritmo.

“Temos na rede um aluno com sín-drome de Down, que entrou quando as aulas já tinham começado. Ele está ani-madíssimo com o jogo, fica concentrado e surpreendeu a todos porque já está lendo palavrinhas formadas por vogais”, conta Verlaine de Ávila, coordenadora da rede municipal de Ibiá, Minas Gerais.

Já em Teresina, chamou a atenção dos docentes o efeito do videogame sobre um aluno que entrou na escola com diagnós-tico médico de hiperatividade: “Ele não parava um minuto e não se prestava aten-ção em nada, mas com o Galáxia ficou super concentrado e, com os desafios de cobrir as letras está desenvolvendo muito a coordenação motora, que era um ponto fraco seu”, conta a professora da capital piauiense, Eva de Alcântara.

Superando desafiosEm Teresina o Secretário Educação

mostrou o exemplo bem sucedido de dois diretores para estimular os demais a

buscarem soluções. No Rio de Janeiro a supervisora não se intimidou com a lenti-dão da internet e resolveu o problema por sua própria conta – servindo de exemplos para todos: só há obstáculos para quem não quer fazer.

Apesar do entusiasmo, os docentes admitem que os primeiros dias foram caó-ticos, sobretudo porque a grande maioria das redes ainda não aprendeu a trabalhar com alunos fazendo coisas diferentes – uma estratégia pedagógica que agora se torna possível com a adoção do Galáxia Alfa. O professor libera até 8 alunos de cada vez, e fica mais fácil trabalhar com os demais. Em alguns casos o local não é o mais adequado – alunos ficam jogando no fundo da sala.

Excitadas com a novidade, as crianças nos primeiros dias não ouviam nem os co-mandos do jogo nem prestavam atenção na aula, mas rapidamente os problemas foram contornados:

“Eles ficavam em polvorosa. A so-lução foi tirar um dia para mostrar o joguinho a cada um, deixando cada aluno mexer no tablet. A partir daí a coisa começou a funcionar”, conta a professora Joseane Monteiro, do Ciepe Mestre André, do Rio de Janeiro.

Passada a excitação inicial, porém, muitos professo-res dizem que o videogame está até melhorando a disciplina da clas-se. A professora Eva de Alcântara, da escola Muni-cipal Lea Leal, de Teresina (PI) acha que a turma está prestando mais atenção na aula porque isso aju-da a avançarem mais no joguinho.

Rosane Mor-

gan, coordenadora pedagógica de Arati-ba, no Rio Grande do Sul, faz observações semelhantes: “Passada a euforia dos primeiros dias com a novidade, o Galáxia Alfa deixou os alunos mais motivados, mas também mais calmos e concentra-dos. Acho que é porque o jogo exige que eles ouçam as instruções até o fim para poder jogar, mas essa concentração se estende para as aulas também”.

A coordenadora de Bezerros, Silvânia Brainer Berros, também acha que os alunos se concentram mais nas aulas porque percebem que aqueles conteúdos ajudam a avançar mais rápido no jogo e garante que até as faltas e atrasos se reduziram porque ninguém quer perder sua vez de jogar. “Além disso, tomam um cuidado com o tablet, têm um respeito por esse bem coletivo que eu nunca vi”.

Já Adilênia Santos Pereira, coordenado-ra pedagógica de Jequiá da Praia, Alagoas, garante que os alunos estão tão encanta-dos com o joguinho que quando a bagunça começa é só ameaçar com deixa-los sem jogar no dia que todos rapidinho se con-centram na aula de novo. A maioria deles nunca tinha tocado num tablet.

A motivação dos alunos contagia os professores e está facilitando a supe-ração de outros problemas inerentes à implantação de um novo software. Exemplo é quando um jogo não fun-ciona bem em algum tablet, é preciso reinstalar o software, mas a internet da escola é lenta demais para isso. O mais comum é que algum professor, diretor ou coordenador leve o aparelho para a casa e reinstale tudo fora de seu horário de trabalho: “Ninguém quer que seus alunos fiquem prejudicados porque es-tão vendo como está sendo bom para os que usam os tablets. O entusiasmo contagiou até a zeladora e o pessoal da cantina que ajudavam a supervisionar as turmas no início”, conta Noranei Rodri-gues, diretora da Escola Professor José Carlos, de Teresina.> Alunos e professores superam juntos os desafios na sala de aula

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Monitoramento da aprendizagem permite mapear as dificuldades dos alunos de forma mais rápida e precisa

ACOMPANHAMENTO

DIAGNÓSTICO SEMANAL

O Galáxia Alfa também foi con-cebido como um instrumento o moni toramento permanente da aprendizagem dos alunos por parte dos professores, coordenadores, diretores e da própria secretaria. O software não só ensina a ler e escrever, mas também contém um sistema de gerenciamento da aprendizagem para professores, co-ordenadores pedagógicos, diretores e supervisores das Secretarias de Educação. Cada vez que os tablets são conectados à internet eles sin-cronizam automaticamente com a plataforma do IAB. Com isso os dados sobre a evolução e os erros mais frequentes são passados para essa central que produz relatórios de cada aluno, turma, escola e conjun-to das escolas do município. Isso também permite ao IAB acompanhar os trabalhos de cada município, em cada sala de aula – o que vai per-mitir informações importantes para aprimorar o programa.

“Isso permite que a gente trabalhe de forma individualizada os proble-mas de cada classe ou criança. É a mesma lógica do Programa Alfa e Beto que tem mecanismos para analisar isso através das avaliações, só que o Galáxia Alfa tornou esse diagnóstico dos problemas mais fácil e muito mais rápido”, explica a coordenadora de Jequiá da Praia, Adilênia Pereira.

Verlaine de Ávila, coordenadora pedagógica do município mineiro de Ibiá concorda: “Com relatório da evolução dos alunos dá para saber exatamente quais conteúdos pre-cisam ser melhor trabalhados em classe ou com alguns alunos em concreto. O software nos dá uma visão detalhada que é muito difícil o professor conseguir só obser-vando a turma enquanto trabalha. É a visão que a gente tem quando anal isa as aval iações. Só que o software avalia os alunos o tempo todo e já faz a análise dos dados, o que facilita o planejamento das intervenções, permitindo sanar os problemas mais cedo”.

Eleni Dias, que coordena a rede de Caculé, na Bahia, concorda: “Com o relatório que a plataforma fornece dá para saber exatamente em quais fone-mas cada criança tem dificuldade e ver se é o caso de dar exercícios especí-ficos. Facilita o trabalho do professor porque permite ele tenha um olhar individualizado sobre cada aluno”.

A diretora Noranei Rodrigues, da Escola Professor José Carlos, de Teresina (PI) concorda: “Com o Programa Alfa e Beto já fazíamos o planejamento das aulas e das intervenções a partir da análise dos resultados da aprendizagem das crianças. A diferença é que com o Galáxia Alfa passamos a analisar

Professores aprendem um nova linguagem: • Download: o programa precisa ser instalado em cada tablet. Para isso é

preciso sincronizar o tablet e conectá-lo à internet (online)

• Sincronizar: quando o tablet está ligado à internet (isto é, sincronizad) é

possível instalar o programa, instalar atualizações e atualizar os dados que

geram os relatórios.

• Off-line: os tablets podem operar sem que haja internet. Mas antes é preciso

que o programa tenha sido instalado.

• On-line: para baixar o programa da primeira vez e para que o tablet esteja

conectado à internet.

• Painel de controle (dashboard): todos os dados dos alunos, escolas e turmas

encontram-se no painel de controle

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os resultados da aprendizagem se-manalmente porque cada vez que sincronizamos o tablet com a pla-taforma do IAB temos um relatório desses resultados. Enquanto jogam e se divertem, eles se exercitam em tudo o que precisam para aprender a ler e ainda são avaliados sem per-ceber”, explica Noranei.

Em Bezerros, no interior de Per-nambuco, a secretaria já promoveu uma reunião de todos os professores da rede que usam o Galáxia Alfa para analisar coletivamente os relatórios fornecidos pelo sistema de geren-ciamento. A secretária de educação decidiu investir no Galáxia Alfa pelos bons resultados alcançados com os programas do IAB: “Decidimos incorporar essa tecnologia porque nossa experiência mostra que as fer-ramentas que o IAB usa, funcionam. Seu programa de alfabetização teve impacto transformador no município: quando o adotamos, em 2013, 75%

dos alunos que estavam no início do 2º ano não sabia ler. No ano seguinte, o percentual 69% dos alunos do 2º ano liam com fluência. Então, quan-do vimos que o Galáxia Alfa usava a mesma metodologia, adotamos e valeu a pena porque deu mais au-tonomia aos alunos no processo de aprendizagem, o que já era interativo, ficou ainda mais”, diz a secretária de educação Ladjane Torres.

Até mesmo redes que já tinham um desempenho excelente na alfa-betização avaliam que o Galáxia Alfa trouxe ganhos para o desempenho dos alunos. É o caso do pequeno mu-nicípio de Montauri, que tem apenas uma escola municipal de ensino fun-damental com oito alunos no 1º ano. Desde 2010, a escola usa os progra-mas de ensino estruturado do IAB da pré-escola ao 5º ano e se orgulha do desempenho de suas turmas:

“Já alfabetizávamos todos no 1º

ano antes do IAB, mas com o Alfa e Beto eles passa-ram a ganhar flu-ência muito mais rápido e chega-mos sempre ao meio do ano com a turma toda len-do bem. O Galá-xia Alfa está me-lhorando o que já era bom porque apesar do pouco tempo de uso já se nota que eles aprendem mais rápido com o jo-

guinho”, diz Fabiane Dalla Corte, professora do 1º ano de Montauri.

As coordenadoras das redes ad-mitem, porém, que muitos professo-res se intimidaram inicialmente com a nova ferramenta: “É natural, eles a vida toda usaram sempre o livro para trabalhar e de repente têm um instrumento que os aluno domina melhor que o professor... Mas todos perceberam logo como a criança aprende mais rápido com essa ferra-menta que fala a língua dela, foge da aula tradicional. A escola não pode ficar à margem das novas tecnolo-gias”, diz Eleni, de Caculé.

De fato, passado o susto inicial, o mais comum é os professores rei-vindicarem mais tablets para cada classe e programas semelhantes para os outros anos: as crianças das outras séries não param de perguntar quando vão vir joguinhos para eles também.

> Enquanto as crianças se divertem, os professores recebem relatórios para aprimorar suas aulas

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Iniciativa do Instituto Alfa e Beto é elogiada por pesquisadoras da área

EMBASAMENTO CIENTÍFICO

SOFTWARE APROVADO POR ESPECIALISTAS

Duas especialistas em alfabetização convidadas a conhecer o Galáxia Alfa elogiaram a iniciativa de trazer para a sala de aula as tecnologias digitais e avaliaram que o programa promete ser um excelente instrumento pedagógico por contemplar o desenvolvimento de todas as habilidades que o conhecimen-to científico mostra que são essenciais para aprender a ler e escrever. Ambas previram, inclusive, que o uso do pro-grama deverá em breve se estender da sala de aula para os consultórios dos especialistas que atendem crianças com dislexia.

“Era uma lacuna que precisava ser pre-enchida. O Galáxia Alfa não só é o primeiro programa estruturado de alfabetização no formato de videogame, que tanto atrai as crianças, como ainda é dos raros exemplos no Brasil de programa que faz a criança exercitar todas as habilidades que a ciência diz que são essenciais para aprender a ler e escrever. Por isso acho que trará muito bons resultados”, diz Alessandra Seabra,

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doutora em psicologia e pesquisadora do processo de alfabetização e do desenvol-vimento infantil no Laboratório de Neurop-sicologia Cognitiva da Universidade de São Paulo (USP).

A professora Alessandra Seabra e a fonoaudióloga Ana Luiza Navas, diretora do curso dessa especialidade na Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, destacam que existem fartas evidências científicas comprovando que os progra-mas estruturados, que incluem exercícios de consciência fonêmica e ensinam as crianças a relacionar as letras aos sons, são muito mais eficientes para alfabetizar. Segundo Alessandra, as práticas predomi-nantes no Brasil estão focadas na compre-ensão de texto e no desenvolvimento da linguagem, em detrimento da consciência fonológica e da decodificação.

“Isso é um erro porque essas habilida-des ajudam a ganhar fluência de leitura, que é indispensável para se compreender o que se lê. O Galáxia Alfa é bom porque con-templa as duas coisas e traz os conteúdos

num sequencia-mento de dificulda-des crescentes, do mais simples para o mais complexo explica Alessandra.

Ana Luiza con-corda e comple-menta: “Toda a psi-cologia da leitura e a neurociência tem demonstrado que é importante começar das uni-dades menores – fonemas e letras

– para as maiores – palavras, frases e textos, que o resultado é melhor, as crian-ças se alfabetizam mais rápido desse jeito, principalmente aquelas que não recebem estímulos suficientes em casa”.

A fonoaudióloga conta que muitos pacientes que ela recebe em seu con-sultório com suspeita de dislexia porque não conseguiram se alfabetizar até 10 ou 11 anos não têm nada de disléxicos e se alfabetizam sem grandes dificul-dades quando submetidos ao método fônico e a exercícios que treinem as habilidades auditivas, como os que são que é proposto nos desafios do video-game Galáxia Alfa.

Por isso tudo, as duas especialistas em alfabetização acreditam que o Galáxia Alfa pode ser uma ferramenta importante nas redes públicas para superar as enormes deficiências da alfabetização no Brasil. Mas elas avaliam que o videogame será útil também nas clínicas, tanto para o diagnós-tico como para o tratamento de crianças com dificuldades para se alfabetizar.

“Os relatórios que o programa fornece mostrando os erros mais frequentes de cada criança em comparação com a sua classe pode ajudar os especialistas clínicos a ter uma visão mais precisa das dificuldades para fechar seu diagnóstico e o software também poderá ser usado para superar essas dificuldades”, diz Alessandra.

Ela também considerou positivo que o programa traga ainda exercícios de mo-tricidade que mostram como a criança deve fazer as letras na tela touch screen. “Algumas cartilhas no Brasil até trazem isso, mas no game, a criança compara diretamente o que fez com o modelo”.

> Galáxia Alfa é o primeiro programa estruturado de alfabetização em formato de videogame

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Sistema de gerenciamento desenvolvido pelo Instituto Alfa e Beto facilita a rotina do professor e garante mais tempo para as crianças

CRECHES

DE ZERO A QUATRO - NA PALMA DA MÃO

O Instituto Alfa e Beto lançou este ano também o Zero a Quatro na Palma da Mão, um software pensado para facilitar e enriquecer o dia a dia dos profissionais que trabalham com educação infantil, possibilitando menos papelada e mais tempo para interagir com as crianças. Toda a experiência pedagógica do IAB está reunida nessa plataforma digital, que traz todos os recursos necessários para que o professor prepare suas aulas, faça o acompanhamento da evolução de cada aluno, controle a frequência, planeje as reuniões e elabore o informativo mensal aos pais, além de controlar até os livros que cada criança leva para casa.

O software inclui um banco com mi-lhares de sugestões de atividades para desenvolver em sala, todas articuladas com o currículo e com a proposta peda-gógica. Elas podem ser acessadas por idade, por tema, por tamanho do grupo, por habilidade que desenvolve ou por tipo: jogos, leituras, brincadeiras, músi-cas, poemas e até temas de conversas durante as refeições. Com isso o edu-cador pode planejar o dia das crianças com atividades relacionadas umas com as outras. Todas vêm com orientações detalhadas e vídeos que mostram como desenvolvê-las em sala e, no quadro do planejamento diário, o professor faz anotações sobre a experiência da turma com aquela atividade.

A ferramenta traz um roteiro flexível para o planejamento de cada dia, com os diferentes momentos, instruções sobre como passar de uma atividade a outra e os tempos ideais de duração de cada uma

segundo a idade da criança. Inclui ainda quadros para registrar e acompanhar as turmas re-gistrando a fre-quência de cada criança, acervo e empréstimo de livros, frequência e comentários dos pais nas re-uniões, além das avaliações das atividades realizadas e da evolução de cada aluno.

“Acabou com um monte de papelada e livros de registro. Agora levo no bolso todas as informações sobre os meus alunos e o trabalho desenvolvido com eles e acesso num clique. Sei até quais livros cada um levou para casa e qual foi o comentário dos pais sobre como eles interagiram com esses materiais. E não preciso mais somar as faltas e passar para a administração passar para a secretaria. É só sincronizar o tablet e tudo chega chega lá”, diz Cristiana Alves, que cuida de uma turma de berçário da unidade Washington Barros do programa Nova Semente, o novo modelo de creche criado pela prefeitura de Petrolina. Ela é uma das centenas de educadoras de creches públicas do país que há cerca de dois meses começaram a utilizar o Zero a Quatro na Palma da Mão.

A qualidade, diversidade e adequação das atividades propostas é outro aspecto que as usuárias elogiam: “São excelentes,

adequadas a cada idade, mas sempre voltadas a fazer a criança falar, pensar, participar, sinto que aumentam o interesse pela aula e desenvolvem muito a capa-cidade de expressão. As crianças nunca ficam passivas”, conta a professora Gisele de Oliveira, da creche CREI, instituição filantrópica do Rio de Janeiro parceira do IAB, que há dois meses utiliza o programa.

Elenice Monteiro, da Nova Semente Aldenoura Otilia, de Petrolina, concorda: “São atividades muito lúdicas e variadas, prendem mais a atenção das crianças. Sinto que minhas aulas melhoraram e, como o programa se atualiza cada vez que a gente sincroniza, a previsão é que sempre traga coisas novas”.

Para Nágila da Silva, da mesma creche, o melhor é poder planejar ati-vidades interligadas e relacionadas ao que se quer trabalhar: “Esta semana, por exemplo, estávamos trabalhando o tema sentimentos e eu queria uma atividade para aquela faixa etária, relacionada a esse tema e voltada ao desenvolvimento

> Professora Elenice Monteiro: planejar a rotina nunca foi tão fácil

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da coordenação motora fi na. Estava lá”.Sem contar a economia de tempo:

“Antes, eu passava um tempão pesqui-sando na biblioteca e na internet, carre-gava um monte de livros e nem sempre o que eu achava era o mais adequado para o meu objetivo ou para a idade”. O melhor, segundo ela, é que a despeito de trazer tudo mastigado, o programa é flexível, abre espaço para tudo o que o professor queira acrescentar e às suas críticas: todas as observações sobre o desenvolvimento das atividades em classe são repassadas à plataforma central do IAB onde são analisadas pelos especialistas responsáveis por aprimorar o programa. “Além disso, contamos com um 0800 para esclarecer dúvidas e ouvir críticas. Eu fi z várias adaptações no ro-teiro para a minha turma”, conta Cristina.

Para as equipes das unidades do programa Nova Semente, de Petrolina, o roteiro com um tempo determinado para cada atividade não foi novidade porque já usavam a metodologia de trabalho do IAB para crianças de zero a quatro anos antes do Zero a Quatro na Palma da Mão.

Na creche do CREI, do Rio de Janeiro, porém, a rotina de trabalho proposta pelo Galáxia foi uma novidade bem-vinda: “Foi difícil no começo, mas agora adoro. Não me perco mais no tempo e a aula rende mais sem a gente precise fazer nada cor-rido porque o tempo está bem calculado. Além disso, mudar muito de atividade ajuda a manter o interesse deles na aula e eles gostam de ter rotina, parece que ajuda a pensar”, explica Gisele.

Mas rotina e ordem nada têm a ver com monotonia ou atividades mecânicas, garante a educadora: “A variedade de ativi-dades é enorme e eles são protagonistas o tempo todo. Tem uma hora que eles têm de escolher o que querem fazer, decidir a área, o tipo de atividade, o grupo, planejar e depois da atividade, contar o que planeja-ram e o que fi zeram. A gente percebe como isso exercita o raciocínio, a capacidade de decidir, planejar e se expressar”, diz Gisele.

Além do roteiro, do banco de atividades e dos quadros para controle do desenvol-vimento de cada um, faltas, etc, o Zero a Quatro traz listas de brinquedos por faixa etária, brinquedos de sucata, materiais

recicláveis, orientações sobre alimenta-ção infantil e sobre a melhor forma de organizar e utilizar o espaço para trabalhar com as diferentes faixas etárias de zero a quatro. Inclui ainda roteiros para reuniões de planejamento e reuniões de pais, vídeos de demonstração de atividades motoras para crianças das diferentes faixas etárias.

No mesmo tablet, a plataforma dispo-nibiliza informações gerais de interesse da área, como currículo e regras gerais de funcionamento da educação infantil, além das publicações do IAB dirigidas à formação daqueles que trabalham com a faixa etária de zero a quatro anos: o Guia IAB de Educação Infantil Aprender Brincando e Brincar Aprendendo – que contém a proposta pedagógica do Insti-tuto Alfa e Beto para a Educação Infantil. Além disso também contem outras publi-cações como Os 15 primeiros dias; Guia IAB de Leitura para a Primeira Infância: os 600 livros que toda criança deve ler antes de entrar para a escola; Leitura desde o berço: como ler para bebês e crianças pequenas e a Cartilha Primeira Infância Primeiras Leituras.

Guia IAB de Educação InfantilO aplicativo Zero a Quatro na Palma da Mão se articula de forma complementar com Guia IAB de Educação Infantil – Brincar aprendendo e aprender brincando. Além de ajudar o professor a aproveitar ao máximo as funções do aplicativo, o guia aprofunda vários temas abordados no software. Ambos consolidam e resumem as estratégias que o IAB desenvolveu nos últimos anos para o trabalho com a faixa etária de Zero a Quatro. “O aplicativo possibilita que o professor implemente com excelência as propostas pedagógicas do IAB que são apresentadas no guia. Facilita muito o trabalho prático do dia a dia. Mas o guia aprofunda os temas, consolida toda a experiência acumulada pelo instituto na educação infantil e traz noções sobre o desenvolvimento infantil em cada fase e as melhores formas de estimular cada aspecto em cada idade,

informações essenciais para quem vai trabalhar com a faixa etária de zero a seis anos”, explica Denise Rocha, coordenadora da área de Educação Infantil do IAB e coautora do Guia, ao lado de João Batista Oliveira e Aline Barbosa de Sá. Ela lembra que o aplicativo Zero a Quatro está sendo ampliado para, a partir do ano que vem, se tornar Zero a Seis, como o guia.O Guia IAB de Educação Infantil – Brincar aprendendo e aprender brincando traz um brevíssimo histórico de como evoluiu a educação infantil e as concepções que a inspiram nos diversos países. Apresenta ainda os principais conhecimentos que a ciência acumulou nas últimas décadas sobre o desenvolvimento infantil e sua relação com os estímulos recebidos do meio externo. Ainda na parte I do guia, é apresentado o currículo do IAB para a educação infantil e a proposta pedagógica

do instituto para essa faixa etária.Na Parte II, o guia traz todas as orientações necessárias para se organizar e operar uma instituição que atenda crianças de zero a seis anos, incluindo desde informações sobre como organizar o ambiente, segurança, materiais e equipamentos mais adequados para cada faixa etária, como organizar as turmas, as rotinas, o tempo e o dia a dia, como interagir com as crianças até dicas sobre como lidar com situações de conflito com crianças pequenas ou como lidar com a relação com as famílias.A ênfase, porém, está em mostrar as diversas facetas do desenvolvimento infantil e como o professor pode aproveitar todos os momentos do dia para prover os estímulos adequados para o desenvolvimento de todas essas facetas em cada uma das fases da criança.

11IAB EM PAUTA

TECNOLOGIA

GESTÃO PEDAGÓGICA INFORMATIZADA: O SIGIAB

Quem conhece o Instituto Alfa e Beto já sabe que tecnologias vêm sendo usada há alguns anos para o gerenciamento pedagógico. Os municípios que implementam algum programa do IAB contam com uma importante ferramenta que informa-tizou a gestão pedagógica.

O Sistema Informatizado de Ges-tão IAB (ou SIGIAB) permite que as escolas monitorem com mais agili-dade os três principais indicadores da implementação do programa de ensino: a frequência dos alunos, o ritmo no qual vem sendo cada pro-fessor vem cumprindo o programa e os resultados dos testes padroni-zados que são aplicados nos alunos.

Tudo aquilo que era feito em plani-lhas de Excel, onde centenas de nú-meros podiam dificultar a visão geral

do conjunto, agora é feito de forma informatizada pelo SIGIAB. Basta o diretor de cada escola alimentar o sistema com os dados coletados nas agendas dos professores.

A partir disso, com um só clique, qualquer professor, diretor, coor-denador, supervisor ou a direção da secretaria de educação podem acessar num só click relatórios de frequência, desempenho ou ritmo de cumprimento do programa de cada turma, cada escola, cada re-gional, cada programa adotado ou da rede toda.

“O sistema agilizou muito a revisão do planejamento e a implementação de intervenções necessárias”, explica o professor Diógenes Meireles, da Escola Murilo Braga, de Teresina.

Ele conta que o SIGIAB fornece

em um minuto um relatório com a análise detalhada dos resultados de um teste aplicado nos 676 alu-nos da escola, não só com o de-sempenho de cada aluno e turma, mas com os erros mais frequentes por turma: “Comemoramos ter tido 70% dos alunos com ao menos 70% de acertos no teste. Mais impor-tante do que isso, porém, é que já pudemos planejar o reforço para as turmas que estão com desem-penho abaixo da média ou para alunos isolados com dificuldade. Assim ninguém fica para trás. An-tes podia passar o semestre até ter da secretaria a avaliação dos tes-tes. Agora o resultado consolidado é instantâneo e as intervenções são mais precoces e eficientes”, conclui o gestor.

UM 0800 PARA DÚVIDAS E SUGESTÕESO IAB mantém em Uberlândia uma equipe preparada para esclarecer, por e-mail (iab@alfaebeto.org.br) ou

telefone 0800-940-8024, qualquer dúvida dos usuários do Galáxia Alfa, desde uma orientação sobre como instalar

o aplicativo no tablet, sobre melhor forma de usá-lo com a classe, até instruções sobre como sincronizar o

equipamento e acompanhar a evolução de cada criança. Além de dúvidas, a equipe recebe sugestões e críticas

que já estão sendo servindo para a elaboração de uma nova versão do aplicativo, a ser lançada em breve.

“A maioria dos municípios já aprendeu fazer os cadastros, ativar o jogo e orientar os alunos para jogar, mas foi

preciso contornar problemas como a ausência de internet ou conexões demasiado lentas nas escolas”, explica Giovani

Souza, da equipe do IAB que atende aos usuários do Galáxia Alfa.

Plataforma permite monitoramento efi caz

12IAB EM PAUTA

GIORDANI EXPLICA AS DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

> Giordani Souza e equipe técnica do Instituto Alfa e Beto oferecem suporte técnico aos usuários do Galáxia Alfa.

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ção

1. Que chave usar no primeiro acesso ao tablet?O tablet já vem com o Galáxia Alfa

pré-instalado, mas na primeira vez que o programa é aberto, o sistema solicita a chave da escola, que se encontra no Painel de Controle Online do Galáxia Alfa (http://www.galaxia.alfaebeto.org.br). Ali, o gestor deve entrar com seu usuário e senha e abrir o menu “ESCO-LAS” para visualizar a chave da sua.

2. Como cadastrar uma turma?Entrar no menu “ESCOLAS” em

http://www.galaxia.alfaebeto.org.br, buscar o nome da sua e clicar no ícone lápis para editar as informações da ins-tituição, adicionar ou remover turmas.

3. Como cadastrar um professor?No menu “GESTORES” em http://

www.galaxia.alfaebeto.org.br aparece-rá a lista de professores cadastrados na escola. Para adicionar algumrclique no menu “+ ESCOLAS”, localizado abaixo do botão “Buscar”.

4. Como trocar o e-mail dos gestores?Só o gestor pode efetuar essa tro-

ca. Para isso, deve fazer o login em http://www.galaxia.alfaebeto.org.br, localizar seu nome do lado direito da

tela e posicionar o mouse sobre ele. Então aparecerá o menu chamado CONTA, que abre o cadastro do usu-ário, permitindo alterar dados como e-mail, senha, nome, endereço, data de nascimento.

5. Como trocar a senha dos alunos?Acesse a tela de PREFERÊNCIAS

clicando no botão amarelo com de-senho de uma engrenagem, que se encontra do lado esquerdo da tela inicial do Galáxia Alfa. Ali, o gestor de-verá inserir o mesmo e-mail e senha que colocou Painel de Controle Online do Galáxia Alfa (http://www.galaxia.alfaebeto.org.br) e clicar no ícone de lixeira ao lado do nome do aluno cuja senha deve ser alterada. Isso cancela a senha existente. Ao entrar no jogo no-vamente, o aluno precisará configurar uma nova senha.

6. Como e quando a sincronização deve ser realizada?Aconselha-se sincronizar os tablets

toda quarta e sexta-feira para atualizar os progressos dos alunos no painel de controle online, de forma que profes-sores e coordenadores das secretarias de educação possam acompanhar os avanços. Para sincronizar, o tablet

precisa estar conectado a uma rede Wi-Fi com acesso à internet. O gestor, então, deve acessar a tela de “PREFE-RÊNCIAS” clicando no botão amarelo com desenho de uma engrenagem, que se encontra do lado esquerdo da tela inicial. Nessa tela basta clicar no botão “SINDRONIZAÇÃO”.

7. No cadastro de gestor escolar, o que devo inserir no campo “quan-tidade de licenças”?A quantidade de licenças é exata-

mente a quantidade de alunos que irão utilizar o tablet do Galáxia Alfa naquela escola.

8. Meus alunos estão inativos, o que devo fazer para ativá-los?O gestor escolar precisa ter 1 li-

cença disponível para cada aluno que precisa ser ativado em http://www.galaxia.alfaebeto.org.br. A licença é fornecida pela Secretaria de Educação.

9. Como gerar os relatórios no Painel de Controle Online do Galáxia Alfa?Os relatórios podem ser acessados

no menu DASHBOARD do Painel de Controle Online do Galáxia Alfa (http://www.galaxia.alfaebeto.org.br). Ali são mostrados detalhes do progresso de todos os alunos que utilizam o aplicati-vo e podem ser gerados relatórios que mostram porcentagens de acertos e erros que o aluno obteve em cada fase já jogada, assim como o progresso das habilidades pedagógicas já adquiridas pela criança.

10. Meus alunos devem jogar todos os dias? Quanto tempo por dia eles devem jogar?Os alunos devem jogar todos os

dias, 30 minutos por dia.

13IAB EM PAUTA

Nos d ias 13 e 14 agosto , o

Instituto Alfa e Beto vai realizar

seu VIII Seminário Internacional. O

evento acontecerá na cidade do Rio

de Janeiro e contará com a presença

do professor Roger Beard, docente

da renomada Univers idade de

Londres, na Inglaterra. Especialista

em ensino de linguagem, formação

de professores e aval iação de

políticas de alfabetização, Beard

abordará esses temas do ponto de

vista das evidências científicas e

mostrará como ensinar a língua nos

diversos níveis do sistema escolar.

Se você é professor e deseja

fazer parte desse debate, participe

do Concurso Galáxia Alfa na Minha

Escola, que irá premiar um professor

com passagem aérea, estadia em

hotel e inscrição para o VIII Seminário

Internacional. Além de poder levar

um acompanhante, o professor

vencedor terá a oportunidade de

trocar experiências com outros

profissionais da área.

GALÁXIA ALFA NA MINHA ESCOLA

CONCURSO

> Compartilhe conosco sua experiência com o Galáxia Alfa e concorra a uma viagem para o RJ

Foto

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feitu

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sta

Para participar, é simples:

Envie um depoimento contando

sua experiência bem-sucedidas

com o Galáxia Alfa juntamente com

uma foto sua ou de sua turma com

o Galáxia Alfa. O depoimento e a

foto devem ser enviados por e-mail

(comunicacao@alfaebeto.org.br). Os

depoimentos devem ser enviados até

o dia 26 de junho, às 23horas e 59

minutos.

Entre os dias 29 de junho e

3 de julho, as melhores fotos e

depoimentos serão expostos para

votação no nosso site. Convide

seus amigos, alunos e colegas de

escola para votar em sua foto. Quem

receber mais votos, será o vencedor.

O vencedor será comunicado por

e-mail e telefone no dia 4 de julho.

C o n t a m o s c o m a s u a participação!

Para saber e conferir o regulamento

completo do concurso, acesse nosso

site: www.alfaebeto.org.br

Envie seu depoimento e foto e ganhe uma viagem para o Rio de Janeiro com acompanhante