o método da ciência da natureza

Click here to load reader

Upload: fernando-pereira

Post on 23-Jun-2015

1.151 views

Category:

Education


0 download

DESCRIPTION

https://www.facebook.com/nandop157 Entre em contato, faço slides Grátis!!! Mais depende também né!

TRANSCRIPT

  • 1. O mtodo das cincias da natureza

2. Conceito A cincia da natureza o estudo sistemtico e racional, baseado em mtodos adequados de prova, da natureza e do seu funcionamento. 3. O desafio do mtodo As cincias avanam a partir de problemas que desafiam a compreenso dos cientistas. Mesmo quando so solucionados, surgem outros que exigem novas pesquisas. 4. A investigao cientfica Inicialmente restrito fsica e astronomia, o mtodo cientfico universalizou-se, servindo de modelo e inspirao a outras cincias particulares que se destacavam aos poucos do corpo da filosofia natural*. Filosofia Natural a parte da filosofia que trata do conhecimento das primeiras causas e dos princpios do mundo material. 5. Classificao das cincias medida que as cincias tornavam-se autnomas, surgiu a necessidade de sua classificao. Vrios filsofos propuseram-se a tarefa, de que resultou uma enorme compreensvel variao, porque as cincias se encontraram em contnua transformao e se situam por vezes em limites no muito bem definidos. 6. Cincias formais: matemtica e lgica; Cincias da natureza (ou cincias naturais): fsica, qumica, biologia, geologia, geografia fsica, etc. Cincias humanas (ou culturais): psicologia, sociologia, cincias sociais, economia, histria, geografia humana, lingustica, etnologia, etc. 7. O mtodo experimental Classicamente o mtodo experimental das cincias da natureza passa pelas seguintes etapas: observao, hiptese, experimentao, generalizao ( lei ) e teoria. Comecemos pelo procedimento levado a efeito por Claude Bernard, mdico e fisilogo francs conhecido no s por suas experincias em biologia, mas tambm pelas reflexes sobre o mtodo 8. Observao A todo momento estamos observando, mas a observao comum com frequncia fortuita, feita ao acaso, dirigida por propsitos aleatrios. A observao cientfica, ao contrrio rigorosa, precisa metdica, orientada para a explicao dos fatos e, mais do que isso, j orientada por uma teoria. 9. Hiptese A hiptese a explicao provisria dos fenmenos observados, a interpretao antecipada que dever ser ou no confirmada. O papel da hiptese reorganizar os fatos de acordo com uma ordem e tentar explic-los provisoriamente. Qual a fonte da hiptese? A formulao da hiptese no depende de procedimentos mecnicos, mas de 10. Tipos de raciocnio Alm da imaginao criadora, vrios tipos de raciocnio orientam o cientista na proposio de uma hiptese, tais como: Introduo; Raciocnio Hipottico-dedutivo ( deduo ); Analogia. 11. Critrios de valor da hiptese Usados para julgar o valor ou aceitabilidade das hipteses, tais como: Relevncia; Possibilidade de ser submetida a testes; Compatibilidade com hipteses j confirmadas; 12. Experimentao Enquanto a observao e o estudo dos fenmenos como se apresentam naturalmente, a experimentao o estudo dos fenmenos em condies determinadas pelo experimentador. Trata-se de observao provocada para fim de controle da hiptese. Alm da experimentao de Claude Bernard com os coelhos, outro exemplo clssico de controle experimental foi realizado 13. Generalizao Aristteles j dizia no existe cincia seno universal. A anlise dos fenmenos nos leva formulao de leis, enunciados que descrevem regularidades ou normas. Na fase de experimentao, analisamos as variaes dos fenmenos: observadas as relaes constantes, podemos generalizar. 14. Tipos de generalizao As leis empricas (ou particulares) so inferidas de alguns casos particulares, por exemplo: o calor dilata os corpos, os mamferos produzem sua prpria vitamina E. As leis tericas ou teorias ditas so leis mais gerais e abrangentes que renem as diversas leis particulares sobre uma perspectiva mais ampla, por exemplo: a teoria da gravitao de Newton engloba as leis planetrias de Kepler e a lei da 15. A cincia como construo Hiptese, lei e teoria todas so hipotticas e admitem diferentes graus de comprovao, dependendo dos testes a que foram submetidas. Ainda que haja grande diferena entre uma primeira hiptese no comprovada pelos fatos e outra suficientemente testada e corroborada pelos fatos, como a teoria da gravitao universal de Newton, mesmo est ltima poder ser contestada sob algum aspecto, como de 16. O desenvolvimento das cincias da natureza Aps a fsica e a astronomia estabelecerem seus mtodos, foi a vez de se constiturem outras cincias, como a qumica. Depois foi a vez das cincias biolgicas e da medicina, que se desenvolveram no sculo XIX. 17. O criacionismo Existem diversas linhas de adeso. Os mais radicais so ante evolucionistas, pois creem na verso bblica, rejeitando que os seres humanos tenham derivado de um ancestral simiesco. No entanto, h os criacionistas moderados, que reconhecem as evidncias cientficas da evoluo de plantas e animais, mas atribuem a Deus uma ao contnua nessa evoluo. 18. Evolucionismo ou Criacionismo As crticas que os cientistas fazem ao criacionismo que desde a Idade Moderna a cincia se tornou laica, isto , a f no deve ser tomada como critrio de avaliao de uma teoria. Isso no significa desrespeitar ou negar as crenas pessoais, mas apenas no aceit-las como critrio de fundamento para teorias cientficas, porque a f no se coaduna com a exigncia de 19. A Gentica Gregor Mendel apresentou os resultados de uma experincia com ervilhas. Procedendo ao cruzamento de sucessivas sementes a partir da combinao de sete caracteres, como cor, forma, altura etc., chegou a resultados estatsticos importantes para elucidar fatores de hereditariedade. Note-se que, pela primeira vez, um bilogo usava a matemtica em um 20. A fantstica descoberta da molcula do DNA esclareceu o fenmeno da hereditariedade ao explicar como os cidos nucleicos dirigem a produo de protenas, cuja sequncia nica em cada pessoa. Com isso vislumbrou-se a possibilidade de interpretar o plano gentico de qualquer organismo vivo, o que comeo a se concretizar na dcada de 1970 com a destinao de vultoso 21. A Crise da Cincia O desenvolvimento da cincia tinha sido significativa at o sculo XIX que no era possvel negar a excelncia do mtodo cientfico para conhecer a realidade. Filosofias como positivismo de Comte e o evolucionismo de Spencer traduziam o otimismo generalizado que exaltava a capacidade de transformao humana em direo a um mundo melhor. 22. A ambiguidade do progresso cientfico No esboo que fizemos sobre o desenvolvimento da cincia, iniciado na Idade Moderna, ficou patente o incrvel impulso adquirido por ela durante o sculo XX. Alm de inmeras descobertas, houve tambm um avano sem procedentes nas conquistas tecnolgicas. 23. Valeu!!!