o metropolitano

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Campinas, 13 de abril de 2013 Edição 006 - Distribuição Gratuita www.ometropolitanocampinas.com.br Cem dias sem eles Dr. Hélio Rosely Nassim Demétrio Vilagra Pedro Serafim Jonas Donizette apresenta resultados dos primeiros cem dias de governo Arte e Cultura Flamenca se misturam em festa no Café Tablao Inaugurado em Campinas em janeiro de 2003, o Espaço Cultural Café Tablao, vem se constituindo como um proje- to de investigação e difusão da cultura flamenca no contexto da realidade brasileira, e palco de uma extensa produção artística de qualidade reconhecida inter- nacionalmente. página 8 Implantação de ciclovias é alternativa sustentável para mobilidade urbana pág. 7 CIMcamp e Febraban devem firmar convênio para combater ataques a caixas eletrônicos pág. 6 Gilberto Topinel na porta de sua casa, onde pixou na rua o pedido de Ciclovias Já Arrigo Barnabé traz para Campinas o show Caixa de Ódio – O Universo de Lupicínio Rodrigues Arrigo Barnabé Comissão visita terreno do futuro campus do Instituto Federal pág.3 Campinas recebe obras consagradas Em uma parceria inédita na história de Campinas, a Secretaria Municipal de Cultura, ao lado de Sesc e CPFL -três grandes instituições culturais da cidade-, pro- movem o projeto “Abril das Artes”. página 9

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Jornal editado na cdade de Campinas/SP

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Page 1: O Metropolitano

Campinas, 13 de abril de 2013Edição 006 - Distribuição Gratuita www.ometropolitanocampinas.com.br

Cem dias sem eles

Dr. Hélio Rosely Nassim Demétrio Vilagra Pedro Serafim

Jonas Donizette apresenta resultados dos primeiros cem dias de governo

Arte e Cultura Flamenca se misturam em festa no Café Tablao

Inaugurado em Campinas em janeiro de 2003, o Espaço Cultural Café Tablao, vem se constituindo como um proje-to de investigação e difusão da cultura flamenca no contexto da realidade brasileira, e palco de uma extensa produção artística de qualidade reconhecida inter-nacionalmente. página 8

Implantação de ciclovias é alternativa sustentável para mobilidade urbana pág. 7

CIMcamp e Febraban devem firmar convênio para combater ataques a caixas eletrônicos pág. 6

Gilberto Topinel na porta de sua casa, onde pixou na rua o pedido de Ciclovias Já

Arrigo Barnabé traz para Campinas o show Caixa de Ódio – O Universo de Lupicínio Rodrigues

Arrigo Barnabé

Comissão visita terreno do futuro campus doInstituto Federal pág.3

Campinas recebe obras consagradas

Em uma parceria inédita na história de Campinas, a Secretaria Municipal de Cultura, ao lado de Sesc e CPFL -três grandes instituições culturais da cidade-, pro-movem o projeto “Abril das Artes”. página 9

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Gazeta do ValeRegistrado no CRCPJCLCNPJ: 04.319.396/0001-95Diretor e Jornalista ResponsávelLuciano Meira - MTB/SP: 34.952Avenida Guarani, 341Campinas - SP - CEP 13100-211Telefone: 19 3395 7531 // 8141 7490contato@ometropolitanocampinas.com.brwww.ometropolitanocampinas.com.br

EXPEDIENTE

página 02 13 de abril de 2013o metropolitano

O leitor é o repórterEnvie sua matéria para [email protected]

Editorial

Qualquer profissional com formação superior pode ser um perito judicial, res-peitando obviamente seu co-nhecimento e domínio no seu campo de atividade O perito judicial é um profissional escolhido por um juiz para auxilia- lo em questões das mais variadas possíveis, tais como em um processo de que necessita de cálculo trabalhis-ta, suposto erro médico,dano ambiental,avaliação comer-cial de um imóvel ou dano estrutural, acidente de traba-lho ,desvios de programas numa empresa, dentre mui-tos outros. O Perito Judicial necessita ser da confiança do Juiz detendo prerrogati-vas impares e arcando com uma responsabilidade mui-to grande,começando com a imparcialidade. O perito Judicial, ao contrário do pe-rito vinculado a secretária de segurança pública, não é con-cursado, podendo exercer em muitas vezes suas atividades laborais de forma normal.

As partes envolvidas em uma demanda, em geral necessitam do assistente téc-nico para que possam cola-borar com os advogados, daí novamente a figura do Perito ou seja: um contabilista pe-rito pode ser Perito Judicial num certo processo e em ou-tro ser o assistente técnico, não podendo atender o con-

Profissionais de nível superior podem ser Peritos JudiciaisSem a necessidade de concurso público,função oferece oportunidade de renda extra para diversas áreas de formação por Marino

vite de um Juiz e ao mesmo tempo dar assistência a uma das partes ou partes. Nossa região, estará recebendo cur-so de formação e capacitação para o cidadão ou cidadã que tem interesse em atuar como perito judicial e ou assistente técnico haja visto que estima--se a existência de 1.500.000 processos no estado de São Paulo, parados por falta de peritos. Essa atividade, além

de colaborar para o fluxo dos processos existentes no judi-ciário, é uma fonte de renda complementar, pois o peri-to judicial não é concursa-do, logo está disponível aos contadores, analista de siste-mas, corretores de imóveis, engenheiros (todos as espe-cialidades), químicos, far-macêuticos, administradores, dentistas, médicos, veteriná-rios dentre outros.

A questão das vagas nas creches realmente tem tirado o sono da população. Em especial nos bairros mais afastados do centro de Campinas o problema está se tornando insuportável. É muito grande o número de mães que não tem onde deixar suas crianças e, por isso, não podem trabalhar para ajudar na renda doméstica. O caso fica ainda pior quando as mães são as únicas provedoras das famílias e aca-bam tendo que optar por deixar

seus rebentos aos cuidados de outras donas de casa que, para tanto, cobram, e merecidamente, por isso. Com todo esse déficit na Educação Infantil o Governo Federal ainda promulgou esse mês a Lei nº 12.796, de 05 de abril de 2013, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educa-ção Nacional no seu parágrafo 6º, tornando “dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade”. A

matrícula dessas crianças peque-nas deve ser feita na pré-escola e os estados e municípios têm até 2016 para garantir a oferta a todas as crianças a partir dessa idade. Agora ou se investe, ou se investe na construção de uni-dades educacionais, porém resta saber se a qualidade pedagógica e de atendimento dessas novas unidades e das que já existem vão seguir os mesmos trilhos.

Rosana Moreira

O estrangulamento da rede hospitalar que atinge entidades pú-blicas, filantrópicas e privadas e não poupa nem mesmo a clientela dos planos de saúde, é o grande desafio que nossos governantes se negam a enfrentar.

Entidades seculares enfrentam o estrangulamento das suas emergências, e algumas delas decidem tornar pública uma situação que envergonha seus dirigentes e alarma a população.

O diagnóstico do mal que atormenta os hospitais é conhecido de todos, mesmo que algumas abordagens possam divergir em rela-ção a detalhes das causas da crise. Sabe-se, por exemplo, que Cam-pinas há muito recebe pacientes que poderiam ser tratados em suas cidades, se estas fossem capazes de atender até mesmo a demanda de baixa e média complexidade. As deficiências nos serviços básicos acabam por transferir doentes para a cidade, sobrecarregando não só os hospitais públicos. As dificuldades agravaram-se nas entida-des filantrópicas e, ultimamente, contaminaram os hospitais priva-dos, desafiados, em apenas meia década, por um aumento de 35% na clientela dos planos de saúde.

Tal quadro faz com que nem mesmo os que se dispõem a pagar pela assistência têm garantia de que serão atendidos no curto pra-zo por especialistas ou que encontrarão leitos para intervenções de emergência ou para procedimentos eletivos. É evidente, no entanto, que os mais penalizados são os que dependem do SUS, até porque a baixa remuneração dos profissionais e dos serviços hospitalares assegurada pelo setor público, obriga as instituições a ampliarem o atendimento à clientela de institutos de previdência e de planos par-ticulares. O cidadão que não consegue pagar por um plano privado e por isso depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde é cada vez mais um paciente de segunda categoria.

A proximidade do período de baixas temperaturas faz prever o que espera os campineiros na porta dos hospitais. Deficiências ad-ministrativas e desvios de verbas, não são suficientes para explicar o caos, ou seremos forçados a concluir que poucos sabem gerir a área da saúde no país. O cenário generalizado de desolação nas filas de espera, que se apresenta como o maior drama campineiro hoje, é consequência do descaso das políticas governamentais. Saúde públi-ca continua sendo um tema propício a retóricas raramente traduzidas em medidas efetivas.

Hospitais na emergência

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política

Contrapontopor Luciano Meira

O Lar dos Velhinhos de Campinas é uma Instituição filantrópica fundada em 1904, sem fins lucrativos que se preocupa com a saúde e o bem-estar dos que chegaram à melhor idade. Com uma infraestrutura completa, acolhe e hospeda cerca de 150 idosos carentes de ambos os sexos. A Instituição oferece serviços de terapia ocupacional, psicologia, enfermagem 24h, área médica, serviço social, nutrição, fisioterapia, recreação e dentista.O Lar dos Velhinhos de Campinas é uma importante Instituição de atuação em Campinas e RMC, sendo referência nacional no Abrigo e Direitos para os Idosos no Brasil.Nosso maior desafio é conseguir manter a excelência do nível de atendimento, progra-mas oferecidos aos idosos assistidos, qualidade de vida e reintegrá-los a sociedade.Todos os anos encontramos vários desafios e esse ano de 2013 não é diferente. Pre-cisamos mais uma vez da ajuda de todos e viemos em campanha especial pedir essas doações:

Desodorante Spray, Leite Integral, Feijão, Açúcar, Farinha de trigo, Cesta básica pela variedade maior de produtos, Enlatados no geral (milho, ervilha, extrato de tomate, creme de leite, leite condensado, ameixa, aveia, etc).

“Em nome dos nossos Velhinhos muito obrigado!”Visitem o site www.LVC.org.br

Uma visita técnica ao ter-reno que abrigará o campus do Instituto Federal de Tecnologia de São Paulo (IFSP) deu início aos trabalhos da Comissão Espe-cial de Estudos da Câmara que acompanha o caso. O presiden-te da Comissão, vereador Pe-dro Tourinho (PT), e o membro Gustavo Petta (PCdoB) partici-param da visita com a diretora de obras, Cíntia Gonçalves, e do gerente de obras e projetos do IFSP, Edilson Bueno, e dos representantes do CTI Renato Archer (Centro de Tecnologia da Informação), Sílvio Spnella, e dos moradores da região do Campo Grande, Cecílio Serafim dos Santos.

Comissão visita terreno do futuro campus doInstituto Federal

Durante a visita, a diretora informou que aguarda resposta da prefeitura quanto a um pedido de isenção da taxa de análise de projeto, no valor de R$ 28 mil. Os vereadores decidiram então que a comissão deve procurar a administração para saber como está a tramitação deste pedido. Somente depois de analisado e aprovado o projeto, o IFSP pode fazer a licitação e dar início às obras. O campus do IFSP deve abrigar 1,2 mil alunos em cursos superiores de tecnologia no jar-dim Satélite Íris 4, na região do Campo Grande. “A instalação do campus no Campo Grande representará uma grande trans-formação em uma região que

precisa de muitos serviços públi-cos. Será um ponto de fomento para o desenvolvimento regio-nal”, comentou Pedro Tourinho.

Mesmo sem prédio pró-prio, o IFSP terá a primeira tur-ma em Campinas, de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, já a partir de agosto, no prédio do CTI, na Rodovia D. Pedro I. A segunda turma, também no mesmo local, será do curso de especialização em Sistemas Mi-croeletrônicos.

Durante a visita ao terreno, a proximidade do aeroporto de Viracopos chamou a atenção da diretora. “Podem ser pensados cursos voltados para as deman-das do aeroporto”, comentou.

Técnicos, vereadores e moradores na área onde será construído o Instituto

O Império contra atacaOutra semana se passou e os vereadores ainda não esque-ceram da visita dos “amigos do alheio” ao caixa eletrônico do legislativo. Desta vez a diretora do PROCON foi chamada pelos vereadores para informar se a legislação municipal, que faz diversas exigências aos bancos, está sendo cumprida.Causa alheiaAo fazer uso da tribuna, o vereador Paulo Búfalo (PSOL) em discurso in-flamado questionou a forma de fazer política dos governos federal e esta-dual, que segundo o vereador, liberam verbas e outros benefícios preferen-cialmente para os prefeitos de seus partidos ou para os de partidos de suas bases de apoio.Neste momento entre os presentes à sessão surgiu a pergunta: Qual prefeito do PSOL na RMC não foi atendido, e logo veio a resposta, nenhum, afinal o PSOL não tem prefeitos na região.No governo não pode, já no palanque...Por força de decisão do Diretório Mu-nicipal do PT seus filiados foram proi-bidos de ocuparem ou manterem car-gos na administração, porém quem participou da apresentação feita pelo prefeito Jonas Donizette (PSB) no Sa-lão Azul pode ver entre uma das vá-rias imagens mostradas, o vereador Carlinhos Camelô (PT), sorridente ao lado do prefeito em um dos eventos públicos apresentados.Na travePela segunda vez o Secretário de Transportes, Sérgio Benas-si (PcdoB) tem sua ida à Câmara Municipal cancelada, onde um grupo de vereadores espera pelo comunista com um pa-cote de perguntas e reivindicações.

Paulo Búfalo (PSOL)

Carlinhos Camelô (PT)

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política

O bem estar do idoso parece não ser a única preo-cupação do vereador Cid Fer-reira (PMDB).

No último dia 8, ele pro-tocolou projeto na Câmara Municipal de Campinas obri-gando os veículos de trans-porte coletivo da cidade (ôni-bus, micro-ônibus e vans), serem dotados de cabines de proteção para os motoristas, como uma “célula” de segu-rança, impedindo qualquer contato físico destes com os passageiros.

O vereador que se dis-se atento aos acontecimentos não apenas de Campinas, ale-ga que seu projeto tem a in-tenção evitar tragédias como a ocorrida no Rio de Janeiro no início deste mês, quando o desentendimento e briga en-tre o motorista de um ônibus com um dos passageiros pro-vocou uma grande tragédia, com o veículo se precipitan-do de um viaduto, causando a

Coletivos devem ter cabine para motoristasProjeto prevê a instalação decabines para segurança dosmotoristas, passageiros e pedestres

morte de sete pessoas.“Os motoristas vão po-

der trabalhar com muito mais segurança, compenetrados no seu trabalho, o que vai re-sultar em segurança também para os passageiros e pedes-tres em geral”, justifica o ve-reador. “Quero deixar claro que o idoso sempre será o foco principal do nosso man-dato na Câmara, mas precisa-mos estar atentos também a outros problemas que envol-vem os demais segmentos da sociedade”, completou.

Cid Ferreira (PMDB)

Luciano Meira

Chama a atenção de toda a população o aumento da vio-lência contra a mulher ao mesmo tempo em que se observa a pre-carização da estrutura de apoio às vítimas e investigação destes crimes na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Esta situa-ção é o que motivou alguns par-lamentares e entidades da socie-dade civil a formarem a Frente Regional de Combate à Violên-cia em Defesa dos Direitos das Mulheres, que foi lançada nesta sexta (12/4), no plenário da Câ-mara Municipal de Campinas.

No evento de lançamento houve depoimentos de vítimas, participação da plateia e enca-minhamentos de atividades a serem realizadas já nas próximas semanas. Os organizadores da Frente são a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mu-lheres da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, a Co-missão Permanente da Mulher da Câmara Municipal de Campi-nas, a Subcomissão de Estudos sobre Violência Contra a Mulher da Câmara Municipal de Campi-nas presidida pelo vereador Car-lão (PT), o SOS Ação Mulher e Família, o Grupo Mulheres da Periferia e a entidade Unidos da Paz (Jardim Tamoio). Outras 24 entidades da região apoiam a ini-ciativa da Frente.

Aumento da violência

Entre os dados de aumen-to da violência contra a mulher que mais assustam está o núme-ro de estupros registrados pela Polícia* (somados todos os 19 municípios da RMC), que saltou de 654, em 2011, para 762 em

Frente Regional de Combate à Violência Contra Mulher une forças políticas e sociais na RMCFrente reúne parlamentares e mais de 20entidades da sociedade civil

2012, o que corresponde a um acréscimo de 16,5%. Somente na cidade de Campinas esse nú-mero passou de 231 para 300 no mesmo período comparado, um aumento de quase 30%.

Precarização no atendimento

Ao mesmo tempo, é vi-sível o crescente sucateamento da estrutura, tanto de apoio às vítimas quanto de repressão e in-vestigação deste tipo de crime, a exemplo da precarização de uni-dades da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). As reclamações de usuárias sobre o mal atendi-mento em DDMs são frequentes e vêm sendo amplamente divul-gadas pela imprensa.

Na cidade de Campinas, por exemplo, deveria haver no mínimo cinco unidades destas delegacias, conforme determi-na Norma Técnica do Governo Federal, mas tem apenas uma e que não funciona fora do horá-rio comercial e nem aos finais de semana e feriados, justamente quando há maior incidência des-te tipo de crime.

Ministério Público investiga

Em janeiro, devido ao nú-mero insuficiente de funcioná-rios, o tempo de espera por aten-dimento na DDM de Campinas chegava a 5 horas e aproximada-mente 4 mil inquéritos estavam parados. Tal a precariedade da unidade de Campinas, que é ob-jeto de investigação do Ministé-rio Público a partir de denúncia do vereador Carlão do PT.

O número de DDMs na RMC também é considerado in-

suficiente. Do total de 19 cidades da Região, apenas 8 possuem DDM, sendo que uma destas 8, a de Itatiba, funciona no mesmo prédio da Delegacia Comum (Civil).

União de forças

A novidade desta Frente está na união de forças políticas (parlamentares) e sociais (enti-dades e sindicatos), em caráter regional, para propor e cobrar das autoridades e dos poderes públicos investimentos e ações que contribuam com o efetivo combate à violência contra a mulher. A expectativa, a partir do lançamento, é promover reflexão de todos os setores da sociedade e reunir o maior número possível de adesões para fortalecer ainda mais a Frente.

*Com base em números de ocorrências de estupros por município em 2011 e 2012, dis-ponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de SP em 05/04/13, em: http://www.ssp.sp.gov.br/estatistica/porLocal.aspx

Vereador Carlão (PT)

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13 de abril de 2013 página 05o metropolitano

cidades

Após um longo período que Campinas foi sinônimo de escândalos e corrupção, a popu-lação vive os primeiros cem dias de um novo governo que elegeu--se com promessa de mudança, mas ainda patina com a falta de verbas e entraves jurídicos re-sultantes de ações dos governos anteriores.

Em entrevista coletiva o prefeito Jonas Donizette (PSB) prestou contas dos primeiros 100 dias de sua administração.

A área de Serviços Públi-cos, onde foram gastos R$ 7,9 milhões no período, foi a que mais recebeu atenção.

Também houve avanços no setor de Transporte, com a redução de 20% do número de radares (não de equipamentos, mas de pontos de autuação) e a ampliação do tempo de integra-ção do Bilhete Único.

Por diversas razões, mas predominantemente as jurídicas, Saúde e Educação foram os seto-res menos atendidos e parte das promessas, segundo o prefeito devem ser cumpridas nos próxi-mos meses.

Foram traçadas 40 metas, entre todas, uma delas era suprir pelo menos metade do déficit de leitos da cidade, hoje estimado em 100. Dos 50 prometidos fo-ram abertos 15 no Hospital Ouro Verde. O prefeito disse que vai entregar mais 20 leitos nesse

Cem dias sem elesJonas Donizette apresenta resultados dos primeiros cem dias de governo

Luciano MeiraCampinas

O prefeito Jonas Donizette (PSB)

Luciano Meira

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hospital até agosto e que outros 80 serão disponibilizados na Santa Casa (dos quais 30 serão administrados pelo Hospital Be-neficência Portuguesa).

Os novos leitos não foram implantados e estão sendo nego-ciados porque a Santa Casa tem uma dívida com a Prefeitura que

impede a negociação enquanto não houver a quitação. O prefei-to disse que está em contato com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que o débito possa ser pago com serviços, portanto, não há prazo para abrir desses novos leitos.

Na Educação, o prefeito havia anunciado o “De olho na Escola” que pretendia viabilizar recursos humanos para as ins-tituições do município. Foram contratados 176 monitores para a educação infantil, mas a aber-

tura de 663 vagas só deverá ser percebida a partir de maio. O déficit de vagas em creches para crianças de 0 a 3 anos é estima-do em 6 mil, para tentar solucio-nar o problema, a Prefeitura de Campinas deve abrir a licitação para novas creches até a primeira quinzena de maio, já que a licita-ção anterior foi cancelada após o

Tribunal de Contas apontar irre-gularidades no projeto. A previ-são é sejam disponibilizadas as cerca de 2 mil novas vagas em 2014, quando as obras estiverem concluídas.

A promessa de três praças remodeladas dentro dos cem dias também não foi cumprida.

Apenas uma, do Jardim Flam-boyant foi feita. As praças do Parque Santa Bárbara e a Jaime Lerner, serão entregues neste fi-nal de semana.

A remodelação dos bon-des do Taquaral também teve problemas. Dos quatro veículos existentes, um está em funcio-namento, dois estão em reforma com previsão de entrega até o fi-nal do mês, e um sumiu o motor e a rodagem (um inquérito está investigando o desaparecimen-to).

Entre as promessas cum-pridas por Jonas está a abertura do Lago do Café, fechado há cerca de quatro anos. Para man-ter o local aberto, será necessária manutenção diária já que a área oferece risco por abrigar carra-patos estrela, transmissores da febre maculosa.

Também foram concluídas as reformas do Viaduto Cury, e a Operação Tapa Buracos que, segundo o prefeito, tapou 85 mil buracos - 45 mil a mais que o prometido.

Durante a entrevista cole-tiva, o prefeito Jonas Donizette (PSB) anunciou que foi protoco-lado em Brasília, um pedido de cerca de R$ 1 bilhão para obras em infraestrutura, saneamento, esportes e cultura.

O dinheiro será utilizado para suplementar a capacidade de investimentos da Prefeitura, hoje limitada a 2% do Orçamen-to.

Os projetos onde o dinhei-ro será aplicado são da terceira fase do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) para sa-neamento, pavimentação e es-portes.

Para pavimentação o pe-dido é de R$ 416 milhões, sa-neamento R$ 472,1 milhões e mais R$ 13 milhões para es-portes. Para o restante do di-

nheiro pedido (são exatos R$ 953,6 milhões), estão a reforma do Mercado Municipal (R$ 10 milhões), extensão do trilho da maria-fumaça até a Praça Arau-tos da Paz (R$ 5 milhões) e a re-forma e revitalização do Centro de Convivência Cultural (R$ 10

milhões).A busca por verbas fede-

rais e estaduais foi a alternativa encontrada devido a impossibi-lidade de aumentar a receita da prefeitura neste ano, que sente a queda nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Mu-nicípios) e do ICMS.

O Orçamento municipal de 2013 teve uma redução de quase 8% para investimentos em rela-

ção à 2012 - são R$ 267 milhões em 2013 contra R$ 290 milhões em 2012. Situação agravada pela administração anterior que usou parte deste dinheiro para paga-mento de dívidas.

A prefeitura de Campinas tem uma dívida de longo pra-

Lago do Café

zo de R$ 1,3 bilhão, e a maior parte referente a débitos de ope-rações de antecipação de recei-ta (ARO) realizadas em 2008, quando o prefeito podia pegar dinheiro junto aos bancos dando como garantia a arrecadação da prefeitura. Segundo o prefeito, a dívida original era de R$ 175 milhões, a Prefeitura já pagou R$ 375 milhões, mas ainda deve R$ 415 milhões.

O bonde no Taquaral

Viaduto Cury

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página 06 13 de abril de 2013o metropolitano

cidades

Representantes das po-lícias militar, civil e guarda municipal, do Sindicato dos Bancários, do Sindicato dos Vigilantes e da Febraban par-ticiparam na quinta (11/04) da primeira reunião da Subcomis-são de Segurança Bancária na Câmara de Campinas, presi-dida pelo vereador André von Zuben (PPS), para tratar da segurança nos bancos e discu-tir ações de enfrentamento ao problema. A reunião contou com 18 participantes, sete de-les estavam representando os bancos (Febraban). “A reunião foi muito produtiva e demons-trou vontade de resolver o pro-blema”, explicou o vereador.

A subcomissão tem até 90 dias para apresentar um relatório. O objetivo é sugerir soluções e medidas que garan-tam a segurança da população. Entre elas, novas leis que con-templem a segurança de todos os envolvidos, alterar leis que precisam ser aperfeiçoadas e indicar ações para as esferas municipais, estaduais e fede-rais para um plano de preven-ção. “Nas próximas reuniões iremos aprofundar mais as pro-

CIMcamp e Febraban devem firmar convênio para combater ataques a caixas eletrônicos

postas com os segmentos e dis-cutiremos a viabilidade e apli-cação das propostas, para que sejam implantadas de forma concreta e não fiquem apenas no papel”, reforçou o vereador.

A reunião apontou ques-tões como a implantação de biombos nas agências e siste-ma de monitoramento na área externa aos bancos e outras medidas que possam ser inclu-ídas no projeto e que garantam a proteção do cidadão nestas situações. A lei do biombo, por exemplo, já existe no municí-pio, mas não é aplicada.

Ações integradas entre as polícias e o reforço do policia-mento noturno também foram discutidos pelo major Henri-que Neto, do comando de Po-liciamento do Interior II, que falou do início da Operação Coruja em Campinas para con-ter a onda de ataques a caixas eletrônicos.

Em Campinas, existem pelo menos 1.500 caixas ele-trônicos instalados somente nas agências, esse número é maior se considerado os caixas eletrônicos instalados em co-mércios, os quais também es-

tão sob a mira dos criminosos.Uma parceria entre a

Central de Monitoramento de Campinas (CIMcamp) e a Fe-deração Brasileira de Bancos (Febraban) deverá ser a mais nova arma da polícia na guerra contra as explosões de caixas eletrônicos e assaltos nas saí-das das agências bancárias.

Segundo anúncio feito na reunião da Subcomissão de Se-gurança Bancária na Câmara, o coordenador de Prevenção e Correições da Corregedoria da Guarda Municipal (GM), Ro-berto Carlos Longhini, disse que o programa prevê a incor-poração das câmeras de moni-toramento dos bancos pelo sis-tema CIMcamp.

Com isso, avalia ele, a cobertura será ampliada de for-ma significativa e as imagens poderão ser liberadas mais ra-pidamente para a Polícia Civil, na elaboração dos inquéritos e processos de investigação. Hoje, o CIMcamp conta com 310 câmeras em operação em toda a cidade.

A CIMCamp é um servi-ço de monitoramento perma-nente na cidade. Possui uma

equipe formada por represen-tantes da Guarda Municipal, Defesa Civil, EMDEC, Samu, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. No momento em que uma ação suspeita é detectada nos moni-tores, a Central informa aos ór-gãos de segurança sobre o fato e seu exato local para tomada de procedimentos. As imagens são gravadas e preservadas por 30 dias.

“Os bancos, eles têm in-vestido muito na segurança dos caixas eletrônicos. É lógico que a violência empregada no ataque com explosivo é mui-to grande, é algo semelhante ao que se usa em guerra. En-tão, nós temos trabalhado para

mitigar e temos uma série de ações não só com a Polícia Federal como também com a Polícia Militar, o Exército e outros orgãos de governo para tentar solucionar esse proble-ma,” disse o diretor de Segu-rança Bancária da Febraban, Pedro Oscar Viotto.

O vereador André Von Zuben, defendeu o convênio entre CIMcamp e Febraban. “É muito importante essa me-dida, porque é fundamental ter uma fiscalização eletrônica. Primeiro para coibir, segundo que uma vez que ocorra algum crime, ela possa servir para localizar os criminosos, e até como prova nos processos cri-minais”, concluiu.

Vereador André Von Zuben (PPS)

Ass. Imp. CMC

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13 de abril de 2013 página 07o metropolitano

cidaddes

A Frente Parlamentar do Bilhete Único Metropolitano, coordenada pelo deputado Ger-son Bittencourt (PT), a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC) e o Sin-dicato da Paulista promovem no dia 15 de abril o evento “Trans-porte sobre Trilhos - Ciclo de Conversas sobre Mobilidade Urbana e Integração nas Metró-poles”. O evento será no Salão Vermelho da Prefeitura de Cam-pinas, a partir das 9h30.

O ciclo de conversas vai receber especialistas, parlamen-tares, técnicos, prefeitos e se-cretários reunidos em dois eixos temáticos: O transporte coletivo como integrador das metrópo-les e projetos estruturantes para a retomada do transporte sobre trilhos.

“O principal eixo estru-turante para a significativa me-lhora da mobilidade nas gran-des cidades está na substituição do transporte individual para o coletivo”, observa o deputado Gerson Bittencourt. Segundo ele, entre as melhorias na ele-vação da qualidade de vida da

Transporte sobre trilhos, mobilidade urbana e integração das metrópoles serão temas em evento na PrefeituraSeminário é colaboração para a PolíticaNacional para a Mobilidade Urbana Sustentável

população garantidas pelo trans-porte coletivo, estão reduções de emissões de monóxido de carbo-no, acidentes, gastos e tempo de locomoção.

O evento vai debater a in-tegração de modais e priorização do transporte coletivo em detri-mento ao individual.

O resultado deste ciclo de conversas servirá de subsidio para alicerçar os estudos e pro-jetos que estão sendo elaborados no Estado de São Paulo.

A indagação por que inte-grar os diversos tipos de trans-portes, é respondida pela maior e melhor eficiência do conjun-to, bem maior do que se alcan-ça com cada tipo de transporte operando de forma isolada. “No sistema de transportes sempre há um modal que tem maior capa-cidade que os outros, assim, os demais deverão se integrar”, res-salta o deputado.

Pesquisas realizadas pelo IPEA indicam que em apenas dez capitais brasileiras se per-dem cerca de 240 milhões de horas anualmente em congestio-namentos. As emissões de mo-

nóxido de carbono pelos trans-portes urbanos foram estimadas em mais de 123 mil toneladas por ano.

Ao mesmo tempo, a popu-lação de baixa renda está sendo privada do acesso ao transporte público devido à baixa capaci-dade de pagamento e à preca-riedade da oferta para as áreas periféricas.

Tal privação acarreta pro-blemas nos deslocamentos para o trabalho, dificuldades de aces-so aos equipamentos e serviços básicos e às oportunidades de emprego. Ou seja, as condições de transporte nas grandes cida-des estão se tornando também uma barreira à inclusão social.

O desafio do crescimento sustentável passa, portanto, por políticas de transporte e mobili-dade integradas ao desenvolvi-mento urbano.

“O ciclo de conversas será uma importante colaboração para a Política Nacional para a Mobilidade Urbana Sustentável apresentada pelo Ministério das Cidades”, ressalta Gerson Bit-tencourt.

O Projeto Ciclofaixa “Cidadania em Movimento”, de iniciativa da Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Empresa Munici-pal de Desenvolvimento de Campinas - EMDEC - ofe-rece à população campineira novos espaços de “lazer em movimentação”. Além de in-centivar o uso da bicicleta, o projeto visa promover junto à população esse hábito saudá-vel de lazer, que pode trazer impacto na qualidade de vida, incentivar a revitalização das regiões onde está inserido - Centro/Taquaral e Ouro Ver-de - atrair pessoas para vias pouco utilizadas em finais de semana e feriados.

Campinas já conta com duas ciclovias de lazer abertas em finais de semana e feria-dos: a Ciclovia de lazer Cam-pinas - Centro, que atende

Implantação de ciclovias é alternativa sustentável para mobilidade urbana

pontos turísticos importantes como: o Bosque dos Jequiti-bas, a Lagoa do Taquaral, a Praça Arautos da Paz, Largo do Pará, Largo do Rosário, e a Ciclovia de lazer Campinas - Ouro Verde, que liga o Bos-que Augusto Ruschi ao Par-que Linear do Capivari.

Porém, além de lazer, as pessoas também utilizam a bicicleta para o transporte no dia-a-dia, em especial para o trabalho, tanto para desen-volvê-lo, quanto para se des-locarem até ele. Nesse caso é necessário que a prefeitura coloque integralmente em prática a lei nº 13288 de 10 de abril de 2008, que versa sobre a criação do sistema ciclovi-ário no município de Campi-nas, e que vai beneficiar essa parcela grande da população que, muitas vezes, enfrenta percursos que colocam suas

vidas em risco.Esse é o caso do trecho

da Avenida Agenor Topinel, no Jardim Garcia, na ponte embaixo da Anhanguera, um trecho muito estreito, que es-

pera desapropriação de um imóvel para ser alargado e que é utilizado por muitos ciclistas como via de desloca-mento, como é o caso do Sr. Alziro Dias Soares, que há

27 anos passa por ali para ir ao trabalho, e do ciclista Gil-berto Topinel, fundador do Grupo Centauro de Ciclismo de Campinas e membro titu-lar do Conselho Municipal

de Trânsito e Transporte da cidade.

Segundo Gilberto Topi-nel “há cinco anos espera-se uma solução para o caso, mas até agora nada de efetivo foi feito”.

Além de ser uma al-ternativa de transporte mais

saudável para quem a utiliza, o uso de bicicletas no trans-porte urbano pode contribuir com um meio ambiente mais sustentável, uma vez que os automóveis e ônibus emitem por ano toneladas de gases de efeito estufa - provenientes da queima de combustível fóssil.

Travessia arriscada - Ciclista desvia de automóveis na Av. Agenor Topinel

Alziro Dias Soares e Gilberto Topinel

Luciano Meira

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ano

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cidades

Grupo Escolar Dr. Quirino dos SantosPosição de frente. Praça Largo da Matriz

Entre 1870 e 1900, Cam-pinas passou por uma verdadei-ra explosão urbana: entre 1870 e 1893 foram construídas 2.237 casas; a população avançou de 31.397 em 1894 para 67.694 em 1900. O capital acumulado pelo café colocou a cidade como par-te significativa da caracterização do complexo cafeeiro capita-lista, fixando os caminhos para o despontar da sua economia e da vida urbana. Assim, a cidade juntou-se as cinco mais impor-tantes no que diz respeito à re-ceita local. Em 1866, ocupava o 4º lugar com 24.653$, em 1871, o 3º lugar com uma receita de 27.725$, e, em 1889, se manteve em 3º lugar com 287.000$.

Os novos tempos que se anunciavam na cidade de Cam-pinas são representados com a chegada do trem de ferro, da ilu-minação a gás (1872), da luz elé-trica, do serviço de água e esgoto (1891 - 1892) do bonde elétrico (1878), do telefone (1884), da construção de grandes edifícios públicos e particulares, como a Estação da Estrada Ferro, a Es-tação Agronômica, o Teatro São Carlos, a Igreja Matriz (1883), a de São Benedito (1850) e a do Rosário (1817), o Matadouro Municipal, a Escola “Correia de Melo” (1881), a Escola “Fer-reira Penteado” (1893), o Insti-tuto Agronômico de Campinas (1891), a Agência de Correios (1885), a cadeia nova e o fórum (1896) – além do prédio do pri-meiro Grupo Escolar (1897), considerado símbolo de moder-nidade da era republicana.

O problema é que neste pe-ríodo incalculável era o número de crianças que aguardavam a abertura de novas escolas públi-cas primárias da cidade.

Desse modo em virtude de não existirem grupos escolares capazes de abrigar a crescente população infantil, vem a termo o mais novo grupo escolar da cidade, atendendo, sobretudo, a um pedido especial do Gover-no paulista – o senhor Fernando Prestes.

O novo grupo escolar ins-talou-se provisoriamente na casa de nº 38, na Rua Marechal Deo-doro, esquina da Rua Jose Pauli-no – região do centro da cidade.Tendo como Diretor Paulo To-maz de Oliveira, a nova escola

Implantação do segundoGrupo Escolar marca a história do desenvolvimento educacional da cidade de CampinasProfª Dra Rosimeri da

Silva PereiraCampinas

iniciou suas atividades em 14 de julho de 1900, situada numa casa adaptada que passa a atender um total de 564 alunos, sendo 292 matriculados na seção masculina e 272 na feminina.

Após obras de manuten-ção, a escola é reaberta a partir de 28 de agosto de 1907, e pas-sa a denominar-se “Dr. Quirino dos Santos”, em homenagem à memória do ilustre advogado e poeta campineiro, Dr. Francisco Quirino dos Santos.

Em outubro de 1907, no belo edifício onde residiu a vis-condessa de Campinas, locali-zado na rua Costa Aguiar, o 2º grupo escolar da cidade passa a ocupar seu mais novo endereço, com salas amplas, janelas largas por onde a luz e o ar penetravam facilmente. Este novo prédio atendia às condições de exigên-cia para um estabelecimento desta ordem.

Dividido em duas seções – uma feminina e outra masculina, o prédio possuía, também, salão de honra e gabinete do diretor. O ingresso das meninas ao prédio se dava pela porta que dá acesso ao Largo da Matriz e a dos me-ninos pela porta de acesso à Rua Francisco Glicério.

Reconhecido como lócus privilegiado para o estabeleci-mento da prática de ensino dos novos professores da cidade, a história de funcionamento 2º Grupo Escolar “Dr. Quirino dos Santos”, se articula à história da Escola Complementar de Cam-pinas, uma vez que, a partir de 1911, tal instituição se transfor-mou em Grupo Escolar Modelo, Anexo à Escola Complementar (Decreto 2.072 de 10/07/1911). A nova escola-modelo permane-ceu funcionando em seu antigo endereço, à Rua Costa Aguiar, até 1924 – momento em que se transferiu para o novo e majes-toso edifício da Escola Normal de Campinas – atual escola Es-tadual Carlos Gomes, construído num terreno que pertencia à Pre-feitura de Campinas, localizado na Av. Anchieta s/nº - no Centro.Referência:Polyanthéa Comemorativa do oitavo aniversário de instalação do 2º Grupo Escolar “Dr. Quirino dos Santos” – Cam-pinas, SP. Brasil. 1908. Biblioteca Cezar Bierrenbach - Centro de Ciências Letras e Artes.PEREIRA, R. S. A História do processo de periferização dos grupos escolares em Campinas nos primórdios da República. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação. Unicamp. 2013.

Inaugurado em Cam-pinas em janeiro de 2003, o Espaço Cultural Café Tablao, vem se constituindo como um projeto de investigação e difusão da cultura flamen-ca no contexto da realidade brasileira, e palco de uma extensa produção artística de qualidade reconhecida inter-nacionalmente.

Considerado uma dança extremamente sensual, en-volvente e forte, o Flamenco exige muito além de técnica corporal, exige a verdadeira entrega do bailarino, princi-palmente referente ao “sen-tir”. Nesta arte a nostalgia, a tristeza, a força e a alegria se fundem a todo o momento.

O Flamenco requer ou-vido apurado para sincronizar as batidas dos pés no tablado e a guitarra, criando uma per-feita sincronia entre o cante e a bailaora. Para completar, os braços e as mãos são fun-damentais para dar elegância à dança. É uma dança extre-mamente democrática que pode ser praticada por todas as idades e biotipos. Além de ajudar no combate ao stress e autoestima, o Flamenco tra-balha a coordenação motora, postura, expressão corporal e facial, percepção rítmica, sapateado e trabalho de bra-ços e manuseio de adereços (leques, xales e castanholas).

O objetivo do Espaço Cultural Tablao é de manter viva a tradição do Flamen-co, seguindo o formato dos famosos “Cafés Cantantes”, surgidos na Espanha, locais onde eram realizados espetá-culos em que o baile era um dos maiores atrativos e a gui-

Arte e Cultura Flamenca se misturam em festa no Café Tablao

tarra se desenvolvia paralela-mente ao baile.

Destinado aos shows, espetáculos e recitais, possui um corpo de baile e músicos com produções de grande conteúdo e qualidade artís-tico/cultural. O Espaço Cul-tural Café Tablao, através de seus eventos proporciona ao público a oportunidade de co-nhecer a riqueza da expressão Flamenca e da Cultura Es-panhola em geral, reunindo música, dança, gastronomia e história.

O Espaço Cultural Café Tablao organiza, nos dias 13 e 14 de abril, a festa “Vein-ticuatro horas en Granada”, com programação diversifi-cada, repleta de oficinas, gas-tronomia e muita música que remetem à cultura espanhola. Além de opções gratuitas, um dos destaques da programa-ção é um show flamenco com a Cia. Café Tablao. A festa é inspirada na Feria de Abril, um evento tradicional na Es-panha, de caráter folclórico, que reúne anualmente milha-res de pessoas há mais de 150 anos, desde 1846. Embalados por muita música, espanhóis e turistas aproveitam a opor-tunidade para degustar as be-bidas e pratos típicos da gas-tronomia espanhola.

“O Café Tablao, em seu cotidiano, é focado no fla-menco, mas não apenas na dança. Nosso objetivo é va-lorizar a cultura espanhola e possibilitar aos nossos alunos e a todos os apreciadores um pouco da vivência desta cul-tura, mesmo estando no Bra-sil”, comenta Karina Maga-nha, diretora artística do Café Tablao.“Todo ano no mês de abril, o Café Tablao organi-za algum evento especial em alusão à Feria de Abril Espa-nhola, e neste ano, elegemos Granada como eixo da nossa programação”, completa.

O Café Tablao fica na Av. Jesuíno Marcondes Macha-do, 1063, Nova Campinas.Inscrições, valores e infor-mações: (19) 3294-1650 www.cafetablao.com.br

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cidades

Em uma parceria inédita na história de Campinas, a Secreta-ria Municipal de Cultura, ao lado de Sesc e CPFL - três grandes instituições culturais da cida-de-, promovem o projeto “Abril das Artes”. São três exposições de artes plásticas ocorrendo si-multaneamente no município. Enquanto o Museu de Arte Con-temporânea traz obras do artista Egas Francisco, o Sesc recebe peças apresentadas em São Pau-lo durante a 30º Bienal, realiza-da em 2012. Já a CPFL Cultura expõe um acervo especial da Pi-nacoteca do Estado, celebrando o centenário das artes paulistas. Todas com entrada gratuita.

“São todos acervos fantás-ticos, imperdíveis. Além disso, é a nossa primeira parceria de caráter institucional. Por meio de uma ação conjunta, fazemos esses eventos ganharem mais repercussão. E isso é um fator importante para chamarmos atenção da população e das ins-tituições de ensino para fomen-tarmos a formação de jovens no campo das artes visuais”, des-tacou o secretário municipal de Cultura, Ney Carrasco.

Bienal: Campinas será uma

Campinas recebe obras consagradasdas cidades a receber obras que foram expostas na 30ª Bienal de Artes de São Paulo, em sua ver-tente “itinerante”. O Sesc irá abrigar o evento de 19 de abril à 30 de junho, que poderá ser vi-sitado de terça a sexta, das 9h30 às 21h30 e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Peças de 12 artistas estarão na mostra.

CPFL Cultura: para cele-brar os 100 anos de arte paulis-ta, a CPFL Cultura recebe, um acervo de mais de 50 obras de 48 artistas da Pinacoteca do Es-tado de São Paulo. A mostra vai até o dia 10 de julho e pode ser visitada durante a semana entre terças e domingos, das 10h às 18h. “A exposição ‘100 Anos de Arte Paulista’, apresenta artistas nascidos ou atuantes no estado de São Paulo, que entre 1912 e 2012 contribuíram para a cons-trução da imagem artística do estado.”, informou o gerente ge-ral da CPFL Cultural, Mário Ma-zzilli. Essa importante fatia do acervo da Pinacoteca conta com obras de artistas consagrados como Di Cavalcanti, Candido Portinari e Almeida Júnior, além da campineira Beatriz Pompeu de Camargo, representada por

um autorretrato.Museu de Arte Contem-

porânea de Campinas (MACC): recebe, do dia 25 de abril até a última semana de maio, uma ex-posição especial em homenagem ao artista plástico Egas Francis-co, nascido na capital, mas radi-cado no município. Ao todo, 45 telas do trabalho mais recente

do artista estarão na mostra, que poderá ser visitada sempre de terça a domingo. “É um artis-ta local de valor absolutamente único e, com quase 75 anos de idade, continua na atividade pro-duzindo materiais de extrema qualidade. Há tempos merecia essa exposição”, resumiu Ney Carrasco, secretário de Cultura.

Serviço:CPFL Cultura: Endereço: Rua Jorge Figueiredo Corrêa, nº 1.632, Chácara Primavera. Informações: 3756-8000Sesc Campinas: Rua Dom José I, nº 270/333, BonfimMACC - Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti”: Rua Benjamin Constant, nº 1.633, centro. Informações: 3236-4716

A aquarela “Elesbão! de Egas Francisco

O músico e compositor Arrigo Barnabé, um dos mais criativos músicos brasileiros, apresenta no dia 18 de abril, no Andarilho Bar e Restaurante, em Campinas (SP), o show Caixa de Ódio – O Universo de Lupicínio Rodrigues, trabalho com o qual vem percorrendo o Brasil nos úl-timos três anos. A apresentação marca a abertura da temporada 2013 do projeto Andarilho Cul-tural e reproduz uma interpre-tação original e afetiva sobre o trabalho do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues, pai da “dor de cotovelo”. Ao lado de Paulo Braga ao piano e Sergio Espín-dola, violão e baixo, Arrigo can-ta diversas canções de Lupicínio norteado pela raiva e pela angús-tia inerentes as canções do com-positor. O humor também per-meia todo o trabalho, porém sem perder a ironia e o sarcasmo.

Local: Andarilho Bar e Restaurante, em Campinas. Rua Sampainho, 197 - Cambuí -In-formações: (19) 3254-3721

Arrigo Barnabé traz para Campinas o show Caixa de Ódio – O Universo de Lupicínio Rodrigues

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entretenimento

Resumo das NovelasSegunda (15/04) - Cassiano diz para Alberto que quer conver-sar sobre Samuca. Alberto fica incomodado, diante da relação cada vez mais próxima entre Cassiano e as crianças. Cassiano avisa que já providenciou o exame de DNA para comprovar que Samuca é seu filho. Dionísio expulsa Candinho de sua casa. Veridiana ameaça contar sobre o passado de Dionísio, caso ele destrate Candinho novamente. Ester leva Samuca para ver Chico e Olívia, e encontra Cassiano.Terça (16/04) - Cassiano diz ao pai que Samuca deve estar preparado para saber que ele é seu pai. Veridiana incentiva Candinho a consertar o boneco destruído por Dionísio para presentear Samuca. Cassiano aconselha Duque a ficar de olho em Hélio. Ester conta para Samuca que Cassiano é seu pai e ele reage de forma negativa. Yvete se aproxima de Duque para sondar informações sobre ele. Carol incentiva Natália a se relacionar com Juliano. Taís e Hélio se beijam. Veridiana esconde de Candinho a identidade de seu pai. Ester revela a Cassiano que vai pedir o divórcio. Alberto pergunta a Dionísio por Ester.Quarta (17/04) - Dionísio provoca Alberto, insinuando que Ester pode estar com Cassiano. Veridiana mente para Candi-nho e diz a ele que seu pai morreu. Alberto finge não ouvir Es-ter, que lhe pede para conversar sobre divórcio. Cassiano diz a Olívia que não acredita que Hélio esteja interessado em um relacionamento sério com Taís. Hélio pede a Yvete para desco-brir a verdade sobre Duque. Samuca diz a Ester que não quer se encontrar com Cassiano. Guiomar chega em Vila dos Ven-tos. Samuca despreza Cassiano, dizendo que ele o abandonou.Quinta (18/04) - Cassiano diz a Ester que vai conseguir fazer com que Samuca o aceite. Natália se esforça para não ceder à atração que sente por Juliano. Guiomar aparece com Nicole na casa de Dionísio, exigindo dinheiro e hospedagem. Guiomar diz a Nicole que voltou para conquistar seu filho. Ester pede a Cassiano para não abandoná-la. Bibiana desconfia de que Juliano está apaixonado. Carol se oferece para ajudar Juliano a conquistar sua mãe. Dionísio diz a Alberto que sua mãe está de volta e os dois discutem. Candinho convence Samuca a aceitar Cassiano como pai. Samuca chama Cassiano de pai.Sexta (19/04) - Ciro, Amadeu e Rodrigo se oferecem para aju-dar Cassiano a denunciar Dom Rafael. Yvete conta a Duque que a mina de tungstênio do Grupo Albuquerque está à venda.

Duque tenta convencer Cas-siano a esquecer tudo o que aconteceu no Caribe. Hélio orienta Yvete a não contar para Alberto que Duque mos-

trou interesse em comprar a mina. Guiomar se sente magoada com o desprezo de Alberto.Sábado (20/04) - Alberto pede para Guiomar ir embora de sua casa. Ester tenta conter Alberto, que demonstra a revolta que sente pela mãe. Guiomar decide oferecer um jantar para os pais de Ester. Samuel aceita o convite de Guiomar, prevendo uma oportunidade de descobrir os segredos de Dionísio. Taís conta para Hélio sobre a intenção de Cassiano em denunciar Dom Rafael e Alberto. Alberto surpreende Samuel na suíte de Dionísio procurando por uma pista que o incrimine.

Segunda (15/04) - Rafael conta a Helena que foi Jaime quem soltou as aranhas na escola. Helena afirma a Rafael e Jaime que eles terão de falar com Olívia. Jaime diz à diretora que seu pai o inspirou a cometer a travessura. Ele é castigado com 10 dias sem recreio. Para anunciar o jogo de futebol do time da Escola Mundial contra o Sub-11 do Santos, Yudi e Priscilla cantam a música “Carro-Céu”. Cabrito Tevez é o árbitro. Após o jogo, a Banda Carrossel se apresenta para o público do estádio. Valéria faz uma reunião com as meninas em sua casa e planeja vingança contra os meninos que soltaram aranhas na escola.Terça (16/04) - Valéria diz a Jaime que tem uma brincadeira para fazer com Jorge e combinam de se encontrar na sorveteria. Jorge os vê e liga para Davi, contando que Valéria estava com outro na sorveteria. Davi chega e flagra Jaime e Valéria tomando sorvete. Ele fica furioso e os chama de traidores. Na escola, Valéria tenta se ex-plicar a Davi. Laura diz a Jorge que Jaime porta uma caixa repleta de bombinhas. Ela comenta que Jorge tem de contar a Olívia, pois tem credibilidade com ela. Olívia chega esbaforida à sala de Helena. Ao abrir a caixa, descobrem que não há bombinhas. Todos começam a chamar Jorge de dedo-duro.Quarta (17/04) - Valéria comenta com as meninas que Davi está en-ganado se espera ela pedir desculpas. Na casa abandonada, Paulo diz a Davi que, para ele reconquistar Valéria, tem de ser um herói. Paulo e Jaime decidem fazer um vídeo de Davi no cemitério para mostrar

sua bravura a Valéria. Cirilo telefona para Jaime e conta que Davi decidiu fazer uma serenata para Valéria. Paulo e Jaime vão à casa de Valéria e contam que Davi vai aprontar durante a serenata. Davi faz a serenata, mas Valéria joga um balde de água nele. Jaime afirma a Davi que, se a serenata não deu certo, é melhor tentar o vídeo de bravura no cemitério.Quinta (18/04) - No cemitério, Paulo mostra a Davi o que ele terá de fazer. Jaime chega com sua roupa de fantasma ao cemitério. Davi acende uma vela e grava o vídeo, ele diz que é muito valente, mas está com a voz embargada por medo. Jaime aparece vestido de fan-tasma. O coveiro do cemitério vê os garotos e grita com eles, que saem correndo aos berros. Davi, Jaime e Paulo brigam na escola. Helena chama a atenção de Jaime, pois ele anda arrumando uma briga atrás da outra. No pátio, Valéria pede desculpas a Davi, os dois se abraçam.Sexta (19/04) - Carmen conta para Daniel que não tem dinheiro para alugar uma fantasia e começa a chorar. Daniel reúne a Patrulha Salvadora para tentar ajudar. Eles combinam de ir aos estúdios de cinema do tio do Kokimoto para conseguir a fantasia de Carmen. Os garotos conhecem o Sr. Tomuro. Daniel e Davi procuram uma fantasia para Carmen no guarda-roupa do estúdio. Eles encontram e Daniel comenta que Carmen vai chorar de tanta alegria. Durante o sono, Carmen sonha que Helena é sua fada madrinha e lhe dá uma fantasia para ir à festa. Carmen acorda do sonho e sente-se frustrada.

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entretenimento

Resumo das Novelas De 15/04/2013 a 19/04/2013 – Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsa-bilidade de cada emissora.

Segunda (15/04) - Roberta e Charlô ficam chocadas com a revelação de Dino sobre Caroli-na. Fábio conversa com Juliana e Nando fica enciumado. Vânia não aceita se casar com Ulisses. Frô reclama do envolvimento de Lucilene com Kiko e suas inves-tidas em Ulisses. Carolina se faz de vítima na delegacia. Charlô exige que Felipe dê a vitória da aposta a ela. Roberta percebe a farsa de Carolina. Analú encon-tra a boneca russa nas roupas de Felipe. Dominguinhos e Charlô se beijam. Fábio entrega o ver-dadeiro exame de gravidez de Carolina para Felipe. Nieta des-cobre que Carolina mentiu sobre sua gravidez.Terça (16/04) - Felipe diz a Ca-rolina que sabe sobre a falsa gra-videz. Frô avisa para todos que o casamento de Carolina será can-celado. Nando vê Fábio e Juliana se despedindo e fica furioso. Ro-berta e Felipe se beijam. Charlô confirma a audiência com o juiz, e Dominguinhos tenta conven-cê-la a receber sua ajuda. Char-lô ordena que Olívia e Baltazar mantenham Dominguinhos no castelo. O advogado de Felipe se preocupa com o depoimento de Vânia, Juliana e Isadora. Do-minguinhos foge pela janela da biblioteca. Otávio invade o tri-bunal no momento em que o juiz dá o ganho da causa a Charlô.Quarta (17/04) - O juiz se irrita com Otávio e interrompe a audi-ência. Ulisses comenta com Frô que não gostou de ver a anima-ção de Lucilene com Kiko. Kiko e Lucilene tiram fotos para uma coluna social. Otávio diz que tem pro-vas contra Charlô. O juiz anuncia sua decisão. Otávio sai apressado do tribunal e Charlô vai atrás dele. Roberta agradece Felipe por tê-la defendido. Nando se surpreende ao ver Otávio na mansão. Olívia tem uma ideia para ajudar Charlô a descobrir se Dominguinhos é Otávio. Charlô confirma com Olívia que Otávio está preso no castelo e desmaia ao ver Dominguinhos entrar no hotel.Quinta (18/04) - Charlô leva Dominguinhos até o castelo. Kiko e Frô se beijam. Charlô descobre que Otávio fugiu. Felipe manda flores para Roberta e a convida para jantar. Charlô, Olívia e Zenon tentam impedir Dominguinhos de sair do castelo. Analú esconde a boneca russa de Nando. Carolina se recusa a aceitar um emprego de recepcionista. As luzes da mansão se apagam e Otávio surge no lugar de Do-minguinhos. Analú leva um vaso de planta, com a boneca russa enterrada, para o apartamento de Nando e Juliana. Felipe e Roberta jantam em um clima agradável. Otávio aparece no momento em que Domin-guinhos some e Charlô se desespera.Sexta (19/04) - Ulisses leva Vânia até uma igreja. Roberta pede para Felipe sair para dançar com ela. Semíramis se desespera ao ver Frô fazendo um feitiço em seu quintal. Nando vê Roberta e Felipe se bei-jando e acaba discutindo com Juliana. Analú recebe um beijo de Zenon. Felipe se declara para Roberta. Juliana atira o vaso de planta de Analú contra Nando, mas não vê a boneca russa cair no chão. Veruska finge ainda ser aliada de Otávio. Roberta pede para Nando não procurá-la mais. Frô fica com medo do próximo adversário de Ulisses. Carolina recebe uma intimação para ir novamente à delegacia. Charlô se enfurece com Dominguinhos.Sábado (20/04) - Vânia conta para Roberta que Juliana brigou com Nando por sua causa. Nando conta para Ulisses que também gosta de Roberta. Juliana encontra a boneca russa em sua casa. Kiko resolve doar todas as roupas que comprou para conquistar Frô. A boneca russa cai da bolsa de Juliana, e Felipe e Nando disputam para pegá-la. Otávio avisa a Veruska sobre os diamantes. Carolina foge de casa. Olívia e Juliana seguem Nando e Felipe. Veruska invade o apartamento de Roberta, rouba os diamantes e foge com Nenê. Otávio tenta falar com Veruska e Charlô escuta. Veruska e Nenê se encaminham ao balcão da companhia aérea.

Segunda (15/04) - Morena expli-ca para Helô o estado de saúde de Jéssica. Lívia chega ao bar onde está Érica e a provoca. Ri-cardo fala para Helô que Wanda é a mãe de Aisha. Rosângela questiona Wanda sobre Lívia. Lívia manda seus atiradores atingirem Morena. Érica reclama com Théo e exige que ele impeça Lívia de se aproximar dela. Zyah fica tenso ao descobrir que sua agenda está com Ayla. Helô fala para Mustafá que resolveu o caso de Aisha e Berna fica apreensiva. Rosângela entrega a documentação de um bebê traficado para o casal interessado. Théo procura Lívia, mas ela o denuncia para os seguranças do hotel.Terça (16/04) - Théo é levado pelos seguranças e Lívia fica satisfeita. Os capangas de Lívia observam Helô sair do esconde-rijo de Morena. Berna se preocu-pa ao saber que não acompanha-rá Mustafá na conversa com a delegada. Jéssica piora e Barros leva a criança para o hospital. Os capangas de Lívia seguem o car-ro. Cyla pergunta a Bianca se ela está se encontrando com Zyah. Barros não consegue evitar que o carro seja alvejado. Morena foge com Jéssica no colo. Théo é obrigado a se afastar do exér-cito. Wanda se envolve em uma confusão na rua e é levada para a delegacia. Érica e Morena se en-contram na igreja de São Jorge.Quarta (17/04) - Morena implora que Érica entregue Jéssica para Lucimar. Lívia e Élcio se bei-jam. Wanda fala com Rosângela pelo celular de Pescoço. Érica aceita levar Jéssica e Morena foge. Wanda tenta fugir da delegacia. Morena se encontra com Sheila, que avisa a Helô o seu paradeiro. Thompson conta para Leonor o que sabe sobre a chantagem que Amanda está fazendo com Carlos. Mo-rena fala para Barros que entregou sua filha para Érica. Lucimar fica aliviada de saber notícias de Morena. Helô começa a conversar com Mustafá. Rosângela leva os papéis para Lívia no hotel e a encontra com Haroldo.Quinta (18/04) - Lívia finge não conhecer Rosângela e tenta afastá-la de Haroldo. Delzuite mente para libertar Pescoço da cadeia. Morena chega com Barros ao esconderijo e conta para Lucimar que deixou Jéssica com Érica. Helô e Ricardo interrogam Mustafá. Helô conta para Mustafá que Wanda é a mãe de Aisha. Delzuite vai com Pes-coço para a gafieira. Helô fala para Aisha que Wanda é sua mãe e Berna se surpreende com a revelação. Leonor manda Carlos enfren-tar a chantagem de Amanda. Lucimar pega Jéssica na casa de Érica. Berna se descontrola e vaga pelas ruas, deixando Deborah nervosa. Aisha vai à delegacia e paga a fiança de Wanda.Sexta (19/04) - Wanda não se emociona ao falar com Aisha. Musta-fá implora que Helô encontre Berna. Zoe acredita que Wanda quer extorquir Aisha. Helô encontra Berna. Wanda pede dinheiro para Aisha. Junior fica feliz com Jéssica. Aisha conta para Mustafá quem é sua mãe biológica e Berna fica nervosa. Berna teme ser presa se falar o que sabe para Helô. Nunes avisa que Théo competirá indivi-dualmente em um campeonato na Turquia. Wanda fala para Lívia que a delegada sabia que ela estava presa e a vilã fica apreensiva. Aisha conta para Lurdinha que encontrou sua mãe biológica. Théo e Morena se encontram.Sábado (20/04) - Morena e Théo têm uma conversa decisiva. Berna marca um encontro com Wanda. Aisha pede para o pai não fazer nada contra sua mãe. Sheila avisa a Lucimar que viu Wanda. Lí-via manda Wanda trazer Rosângela ao seu encontro. Lucimar espera Wanda na frente do hotel. Théo e Morena terminam. Nunes sugere que Érica vá com Théo para a Turquia. Neuma não deixa Lucimar se aproximar de Wanda. Rosângela fica apreensiva ao saber que a chefe quer falar com ela. Jô fala para Russo que Morena voltou para a Turquia. Amanda revela que Carlos não é filho de Gustavo. Berna se encontra com Wanda.

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agenda culturalpor Alessandra Rossi

A exposição “Fotografia em Curso”, que apresenta dez trabalhos de alunos do curso de Midialogia da Unicamp. Data: de 9 a 27 de abril, das 9h às 20h. No dia 16, das 14h às 17h, será oferecida uma oficina de Fotografia Básica gratuita, com total de 20 vagas. Para se inscrever basta enviar nome e RG com assunto “inscrição” para [email protected]:13/04/2013 (16:00) - Mazzaropi: O Jeca Empreendedor (Segunda Exibição)13/04/2013 (16:30) - A Banda das Velhas Virgens. Direção de Amácio Mazzaropi, Pio Zamuner.13/04/2013 (19:30) - Jeca e a Égua Milagrosa.15/04/2013 (19:30) - Moysés Lucarelli - Um sonho Majes-toso15/04/2013 (20h30) - Meu Lugar.16/04/2013 (19:00) - A Idade da Terra.18/04/2013 (19:30) - Luzeiro Volante.19/04/2013 (19:00) - Metal e Melancolia.O MIS fica no Palácio dos Azulejos - Rua Regente Fei-jó, 859 - Centro - Campinas - Telefone: (19) 3733-8800. Acesse o site para consultar as sinopses dos filmes: www.miscampinas.com.br

Teatro infantil

Espetáculo : Branca de Neve.Local: Teatro Liceu. (Rua Baronesa Ge-raldo de Resende, 330, bairro Guanabara – Campinas. (19) 3744-6823)Data: 13, 20 e 27 de abril (sábados). Ho-rário: 16h.Entrada: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Atividades Infantis

Oficina: Pipa ou papagaio de jornal e ou saco plásticoLocal: Hall do auditório da Livraria Cul-tura do Shopping Iguatemi Campi-nas (Av. Iguatemi, 777, Vl. Brandina. Tel:(19)37514033). Data: 13 e 14 de abril (sábado e domin-go). Horário: 14h 30.Entrada: gratuita.Classificação etária: a partir de 6 anos.

Espetáculo: Pinóquio.Local: Teatro Sotac (R: Barão de Jaguara, 02, Centro – Cam-pinas. Tel:(19)32352266).Data: 13 e 14 de abril (sábado e domingo).Horário: sábado às 17h; domingo às 11h e 16hEntrada: R$20 (inteira) e R$10 (meia e carteirinhas de “AMI-GOS DO TEATRO”)O Metropolitano é parceiro do Sotac. Recorte o bônus que se encontra na página 15 do jornal e pague apenas meia entrada.

Oficina recreativa quebra-palitos, com Arte & ManhasLocal: Livraria Saraiva do Shopping Igua-temi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vl. Brandina. Tel:(19)32520223).Data: 13 de abril (sábado). Horário: 15h. Entrada: gratuita.

Contação da história Mônica e o dragão que não queria se casar, com Os TonicosLocal: Setor infantil da Livraria Saraiva do Galleria Shopping (rod. Dom Pedro, km 131,5 – Campinas. Tel: (19)32070503).Data: 13 de abril (sábado). Horário: 16h. Entrada: gratuita.

Contação da história João sem Medo, com Os TonicosLocal: Livraria Saraiva do Shopping Igua-temi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vl. Brandina. Tel:(19)32520223).Data: 14 de abril (sábado). Horário: 16h. Entrada: gratuita.

Teatro infantil

Divulgue aqui seu evento cultural [email protected]

Teatro Adulto

Espetáculo : Menos Emergências, com a companhia Circo do Silêncio.Local: Teatro do Sesi Campinas. (Av. das Amoreiras, 450, Pq. Itália – Campinas. (19) 3772-4100) Data: 13 e 14 de abril (sábado e domingo). Horário: sábado, às 20h; domingo, às 19hEntrada: gratuita. Os ingressos são distribuídos com uma hora de antecedênciaEspetáculo: El Día que me quieras, com a Cia Casa Amarela.Local: Teatro do Sesc Campinas. (Rua Dom José I, 270/333,

bairro Bonfim - Campinas. (19) 3737-1500). Data: 13 de abril (sábado). Horários: 16h.Entrada: R$ 4,00 (inteira); R$ 2,00 (usuário matriculado no Sesc e dependentes, aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante); R$ 1,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).

Cursos, Palestras e afins

Curso de Esperanto A Associação “Cultura Esperantista & Ecobrinquedoteca” realiza no Parque Ecológico um cur-so contínuo de Esperanto, com a intenção de agregar pessoas interessadas no aprendizado dessa linguagem. Ministrado pelos professores David Bianchinni e Ismael Ávila.Local: Parque Ecológico (Rod. Heitor Penteado, km. 3,2, Vl. Brandina – Campinas/SP)Data: Sábados. Horário: das 15 às 17 h.Participação: gratuitaInformações: [email protected]; [email protected]çamento: Lições do Velho Professor. Autor: Rubem Alves. Ed. Papirus.Haverá palestra com Rubem Alves, Carlos Rodrigues Brandão e Regis de Morais com distri-buição de senha as 18h30, sujeito a lotação do auditório.Local: Térreo da Livraria da Vila do Shopping Galleria Campinas (Rod. Dom Pedro, km 131,5. Tel: (19)37061200).Data: 18 de abril (quinta-feira). Horário: das 19h30 às 21h30.Café Filosófico CPFLMódulo: Os 7 prazeres capitais – pecados e virtudes hojeTema: Gula: entre vícios e virtudes, uma história da relação da humanidade com sua alimen-tação. Palestrante: Luiz Estevam de Oliveira FernandesData: 19 de abril de 2013. Horário: 19h.Local: CPFL Cultura (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, Chácara Primavera, CampinasEntrada gratuita, por ordem de chegada, a partir das 18h.

Música

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sob a regência do maestro italiano Gianluca Martinenghi e com a participação da solista convidada, a soprano chilena Maureen Marambio.Local: Teatro José de Castro Mendes. (Pça Correa de Lemos, s/n, Vila Industrial. (19) 32729359)Data: 13 de abril (sábado). Horário: 20h.Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).Música erudita contemporânea, com Dimos Goudaroulis e Horácio Gouvea.Local: CPFL Cultura. Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632, bairro Chácara Primavera - Campi-nas. (19) 3756-8000Data: 13 de abril (sábado). Horário: 20h.Entrada: gratuita, por ordem de chegada, a partir das 19h

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social

Garfo

Se você é daqueles que gosta da boa culinária, não pode deixar de experimentar as delicias que o “Chef” português Le-onel Martinho faz no seu K´Xopas Bar, que fica ao lado da piscina do Tênis Clube e aberto todos os dias. Aos sábados e domingos este “gajo” e sua Carmem preparam a “deliciosa bacalhoada do Leonel” para os mais exigentes. Delivery pelos fones: (19) 3721-6899 / 3388-3418. Imperdível!!!

Lar, doce lar!

Depois de ter assinado contrato para posar nua numa revista masculina e depois recusado o convite por pressão do seu cunhado e todo poderoso Michel Temer, Fernanda Tedes-chi sumiu da mídia, afivelou as malas e mudou de Paulínia para Alto de Pinheiros, no mesmo quarteirão da irmã Marcela e o sobrinho Michelzinho. É aquele velho dito popular: “Faça o que eu mando e estamos conversados”

Uai, sô!!

Outro dia no conhecido Café Regina, encontrei um grande amigo e hoje promo-tor de justiça. Entre vários assuntos, falamos um pou-co do caso do Mensalão e SANASA. Perguntei a este meu amigo se estes dois ca-sos não vão acabar em pi-zza como outros tantos e ele prontamente me respondeu: “de cabeça de juiz e bundinha de neném, nunca sabemos o que vai sair”. Mas se for pela vontade e determinação do Presidente do STF, o minei-ro Joaquim Barbosa, alguma condenação haverá de sair. Resta apenas saber apenas se no caso SANASA, alguém vai ser punido! E fim de papo.

Da telinha I

Moacyr Franco passou por um grande susto na semana passada. O cantor e ator, que interpreta o Jeca Gay, em A Praça é Nossa, do SBT, contou que ficou alguns dias internados por conta de uma Amnésia Global Transitória. “Fiquei internado no hospital por três dias. Já tive isso antes. Relembrando, em 1977 eu tive um aneurisma cerebral, fui operado e fiquei bem. Mas sabe, tenho a saúde muito boa, então, sabia que alguma coisa iria aparecer”, conta Moacyr que não perde o bom humor.

Da telinha II

Na madrugada desta terça-feira (9), Felipe Andreoli co-memorou o nascimento de sua sobrinha, Julia. No entanto, a alegria do repórter do CQC deu espaço à indignação, já que sua mãe e suas tias foram assaltadas logo depois de visitar a criança, em frente ao Hospital São Luiz, em São Paulo. Até quando vamos ter que conviver com esta violência?

Da telinha III

A grade de programa-ção das TVs abertas no Bra-sil está de mal a pior e não muda mesmo. Parece que não existem mais aqueles produtores iluminados que lançavam programas instruti-vos, humor sem apelação e musical de qualidade. Nes-ta última segunda feira, 08, João Cleber voltou à telinha com o seu programa “Você na TV”. O conteúdo do “Você na TV” é bem parecido do “Pro-grama do Ratinho” do SBT, casos curiosos, reencontros, concurso de calouros, imita-ções, bonecos como assis-tentes de estúdio, brigas e barracos. Um lixo só!!!Juca Chaves e Clóvis Cordeiro

Ana Maria e Jair Bassiquette

Vitória Tomas Del Pozo

Rui Tomaz

Rui Tomaz

Rui Tomaz

Rui Tomaz

Leonel Martinho

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autos e acessórios

A nova fase da Mini é marcada por uma boa dose de ousadia. A partir do hatch “básico”, a marca britânica – hoje controlada pela BMW – já criou outras seis variações de carroceria. A mais recente, a Paceman, talvez seja a mais curiosa. A Mini o classifi-ca como um Sports Activity Coupe, algo como cupê para atividade esportiva. “Marke-tices” à parte, o Paceman é um utilitário realmente com ares de cupê. Mesmo com di-versas semelhanças em tama-nho e conjunto mecânico em relação ao Countryman, SUV em que ele é baseado, o novo Mini se mostra um modelo totalmente novo e com carac-terísticas bem próprias.

A principal distinção do Paceman vem através do design esguio e musculoso, que dá uma impressão de esportividade sem abrir mão da elegância típica comparti-lhada por todos os carros da marca. O estilo cupê é asse-gurado pela carroceria com

Estilo próprioMini Paceman aposta no visual irreverente e em sua boa capa-cidade dinâmica

apenas duas portas e pelo conjunto formado pela linha de cintura ascendente e o teto descendente. A lataria é mais musculosa do que a do Countryman, com mais vin-cos e superfícies convexas. Na traseira, outra novidade. As lanternas são horizontali-zadas, ao contrário dos outros modelos atuais da Mini.

No interior do Paceman só existe lugar para quatro adultos. É que, em vez de um banco traseiro inteiriço, o modelo tem duas poltronas separadas e divididas por um console de metal que também faz as vezes de porta-trecos customizável. O porta-malas tem 330 litros, mas pode ser ampliado para 1.080 litros com o rebatimento dos dois bancos traseiros.

A oferta de motores do Paceman é bem menos ori-ginal do que o seu curioso design. É verdade que a Mini ofereceu apenas as opções mais potentes de seus pro-pulsores no modelo, mas,

em essência, são os mesmos que estão nas outras seis va-riações de carroceria. O mo-tor à gasolina é sempre o 1.6 da família Prince – o mesmo usado por diversos carros da PSA Peugeot Citroën. Aspira-do, ele rende 124 cv. Aliado a um turbo, ele gera 187 cv na versão Cooper S, ou 211

cv na variante John Cooper Works. As variantes a diesel rendem 114 cv ou 145 cv. O crossover pode receber trans-missão manual ou automáti-ca, sempre com seis veloci-dades. Além disso, tem tração integral como opcional.

O Paceman já está con-firmado para o Brasil. A sua

venda está programada para maio, apenas nas versões a gasolina.

A Mini ainda não con-firma o preço do modelo por aqui, mas estipula que fique na faixa dos R$ 140 mil, cer-ca de R$ 15 mil mais caro do que o Coutryman equivalen-te.

Ficha técnicaMini Paceman Cooper SMotor: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbocompressor, quatro cilindros em li-nha, quatro válvulas por cilindro, cabeçote com duplo comando de válvulas com tempo de abertura variável. Injeção direta de combustível e acelerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual com seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral sob deman-da. Oferece controle de tração.Potência máxima: 187 cv a 5.500 rpm.Aceleração de 0 a 100 km/h: 7,5 segundos.Velocidade máxima: 222 km/h.Torque máximo: 24,4 kgfm entre 1.600 e 5 mil rpm.Diâmetro e curso: 85,8 mm X 77 mm. Taxa de compressão: 10,5:1. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedo-res pneumáticos. Traseira independente do tipo multilink com barra estabilizadora de alumínio. Controle eletrônico de estabilidade.Pneus: 205/55 R17.Freios: Discos ventilados nas quatro rodas. ABS, EBD, assistente de frenagem de emergência e controle de frenagem em curvas. Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco, com duas portas e quatro lugares. Com 4,15 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,52 m de altura e 2,60 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, de cabeça e tórax. Peso: 1.380 kg.Capacidade do porta-malas: 330 litros.Tanque de combustível: 47 litros.Produção: Graz, Áustria.Lançamento: 2012.Lançamento no Brasil: 2013.Itens de série: Ar-condicionado automático, direção elétrica, trio elétrico, bancos em couro, computador de bordo, volante multifuncional, partida por botão, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth, bancos com ajuste de altura, airbags frontais, de cabeça e de tórax, controle de esta-bilidade e de tração, ABS com EBD, assistência de frenagem de emergência e sensor de chuva com acionamento de farol baixo.Preço na Europa: 24.500 euros, equivalente a R$ 63 mil.Preço no Brasil: R$ 140 mil (estimado).

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autos e acessórios

Quem não é visto,não é lembrado!

contato@ometropolitanocampinas.com.brwww.ometropolitanocampinas.com.br

Depois de um 2012 em queda, as projeções para o mercado de motocicletas em 2013 foram pouco otimistas. Esperava-se o crescimento de 2,4% nas vendas em relação ao ano anterior. Para piorar, os meses de janeiro e feverei-ro apresentaram um cenário tão conturbado que mesmo as modestas ambições do segmento foram colocadas em dúvida. Porém, com o fechamento de março, uma inusitada mistura de anima-ção e ceticismo tomou conta do setor. A alta em relação ao mês anterior deixou esperan-çosa parte do mercado. No entanto, a avaliação deste ano em comparação a 2012 mos-tra que a situação está longe de se tornar confortável para a indústria de duas rodas.

De acordo com dados da Abraciclo – associação que reúne os fabricantes de mo-tocicletas –, o mês de março teve alta de 6,4% na produ-ção de motos em relação a fevereiro. Ao todo, 131.174 unidades saíram das fábricas, contra as 123.338 anteriores. Houve ainda o incremento de 7,1% no volume de vendas no atacado – 129.982 ante 121.361 unidades. O resulta-do foi o suficiente para que a entidade reiterasse a projeção feita no início do ano. “Talvez no mês anterior eu não apos-tasse nisso, mas com os resul-tados de março, a expectati-va para 2013 está mantida”, aposta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Apesar do otimismo, os números revelados pela própria entidade contrariam as análises positivas. O acu-mulado do primeiro trimestre de 2013 teve volume 25,1% abaixo do registrado no mes-mo período do ano passado, com pouco mais de 380 mil unidades produzidas contra quase 510 mil um ano antes. O somatório das vendas dos três meses desse ano chegou a 366.078, queda de 21,9% em relação aos 468.493 li-cenciamentos de 2012. Para o gerente de vendas da Ka-wasaki, Ricardo Suzuki, falar em recuperação do mercado é

Sob pressão dos númerosMercado brasileiro de motocicletas dá sinais de reação em março, mas situação do setor ainda é preocupante

precipitado. “Os indicadores acumulados é que mostram as tendências para médio e longo prazo. A situação pode até melhorar, mas as perdas na casa dos 25%, não corro-boram essa esperança”, avalia Ricardo. Toda a dificuldade no mercado ainda é gerada por uma das principais causas da retração do ano passado: as restrições na concessão de crédito. Porém, alguns fatores do atual momento do Brasil, como a queda do de-semprego, contribuíram para a evolução relativa no mês de março e o tímido aumento das vendas. Na medida em que a estabilidade profissional do comprador cresce, a procu-ra por motocicletas se dilata. E o volume maior faz com que, mesmo com as dificul-dades de crédito, o número de aprovações aumente pro-porcionalmente. “É um mer-cado muito sensível, porque é movimentado principal-mente pelas motos de menor cilindrada, cujo público-alvo é formado por aqueles que tem menor poder aquisitivo. Então, qualquer pequena al-teração, positiva ou negativa, reflete diretamente nos re-sultados”, diz Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK Automotive.

Outro indicador macro-

econômico que causa impac-tos no setor é a taxa de juros. A instabilidade registrada ao longo de todo o ano passado tem reduzido gradativamente e a consolidação dos índices atrai mais consumidores. Se-gundo Marcos Fermanian,

esse fator favorece o otimis-mo. O presidente da Abraci-clo se baseia no mesmo com-parativo com o ano passado para ratificar a confiança na recuperação. “O primeiro trimestre de 2012 foi me-lhor que o desse ano, mas as

vendas caíram de janeiro a março. Neste ano, embora o volume seja menor, os núme-ros sobem. Apesar das difi-culdades, teremos uma recu-peração gradativa a partir do segundo semestre”, analisa Fermanian.

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