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O Painel para a Construção
A Viroc Portugal�Indústria de Madeira e Cimento S.A. Reserva-se ao direito de proceder à modificação das características técnicas apresentadas sem aviso prévio.
Edição: Novembro 2004 A presente edição anula todas as anteriores.
Viroc Portugal�Indústrias de Madeira e Cimento S.A. Estrada Nacional 10, Km 44,7 Vale da Rosa 2914-519 Setúbal Portugal Telefone: (+351) 265 739 491/2/3 Fax: (+351) 265 739 496 e-mail: [email protected] www.viroc.pt
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A Viroc Portugal�Indústria de Madeira e Cimento S.A. Reserva-se ao direito de proceder à modificação das características técnicas apresentadas sem aviso prévio.
Edição: Novembro 2004 A presente edição anula todas as anteriores.
Apresentação do Produto
O VIROC® é um material compósito constituído
basicamente por dois dos principais materiais de
construção: cimento e madeira. É fornecido sob a forma
de painéis que apresentam tonalidade cinzenta e cujas
superfícies são planas e lisas.
O VIROC® combina a resistência e flexibilidade da
madeira com a durabilidade e as qualidades de dureza do
cimento. Durante o processo de fabrico do VIROC® a
mistura dos dois materiais é fortemente comprimida e
seca durante largo período, ficando as partículas de
madeira mineralizadas, resultando num painel com uma
combinação de propriedades excepcionais, indispensáveis
nos requisitos de construção dos dias de hoje.
O VIROC® é entregue em painéis rectangulares de
diferentes medidas e espessuras, standard (bruto),
calibrado (lixado) ou recoberto por um primário.
As excelentes propriedades do VIROC® fazem com que
possa ser utilizado tanto no exterior como no interior em
variadas aplicações tais como: paredes, pavimentos,
tectos ou outras aplicações gerais de painéis.
A integridade estrutural do VIROC® torna-o resistente
ao impacto, fácil de utilizar e, resultado da sua massa
específica, oferece uma excelente atenuação sonora. Os
painéis VIROC® de madeira e cimento não são tóxicos,
não contêm compostos voláteis perigosos e são isentos de
sílica, asbestos (amiantos) e formaldeído. Não apresentam
quaisquer perigos para a saúde pública nem para o
ambiente, são incombustíveis e sob a acção da água não
deslaminam mantendo a sua estabilidade dimensional.
Resistência ao fogo
Resistência à humidade
Resistência ao impacto
Isolamento acústico
Resistência ao frio
Resistência a fungos, insectos e micro-organismos
Estabilidade dimensional
Durabilidade
Alta resistência
Custos competitivos
Associa sistemas de construção metálica, madeira e alvenaria
com qualquer sistema de fixação.
Facilidade de aplicação
Ecológico
Não liberta nem contém elementos tóxicos
O VIROC® é garantido não rachar, fender ou degradar por um período de 5 anos da data de compra. Esta garantia não é transmissível e aplica-se somente se o VIROC® for armazenado e instalado de acordo com as instruções da Viroc Portugal S.A. e segundo as boas práticas de construção. A Viroc Portugal�Indústrias de Madeira e Cimento S.A. reserva-se o direito de indemnizar o cliente por reposição do material ou devolução do seu valor de aquisição à fábrica.
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A Viroc Portugal�Indústria de Madeira e Cimento S.A. Reserva-se ao direito de proceder à modificação das características técnicas apresentadas sem aviso prévio.
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Processo de Fabrico
O processo de fabrico começa por um destroçamento da madeira em aparas finas e longas,
em que estas são misturadas com o cimento nas seguintes proporções (em peso):
• Partículas de madeira resinosa descascada ≈ 20,7%
• Cimento Portland ≈ 66,7%
• Compostos químicos ≈ 1,9%
• Água (varia em função da humidade contida na madeira) ≈ 10,7%
! Estes valores podem variar em função da % de humidade contida na madeira.
Madeira Cimento Químicos
Preparação das Aparas Preparação dos
Químicos
Armazenagem
Mistura
Formação do
colchão Prensagem
Endurecimento Secagem
Esquadriamento Lixagem
Corte à Medida
Entalhe Pintura
Armazenagem Expedição
Esta mistura é distribuída sobre chapas
metálicas de modo a se obter um
�colchão� constituído por aparas finas na
superfície e aparas mais grossas no
interior. As chapas, com os seus
�colchões�, são empilhadas dentro de um
quadro de estabilização, que é
encaminhado para uma prensa onde,
depois de comprimido, é bloqueado
mecanicamente. Este quadro passa para
um túnel de endurecimento onde
permanece durante algum tempo a uma
temperatura elevada.
Após o endurecimento, o quadro é desbloqueado, sendo as chapas e placas separadas.
Os painéis são então empilhados, ficando assim durante alguns dias para permitir uma
presa definitiva do cimento. De seguida passam por um túnel de secagem.
Durante o processo o produto passa por um esquadriamento e controlo de qualidade.
Consoante a aplicação o painel pode ser cortado, lixado, pintado com primário ou ser
trabalhado nas arestas para produção de encaixes.
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Qualidade
A Viroc Portugal S.A. assume o compromisso de oferecer aos seus clientes produtos com um
elevado nível de qualidade.
Sabemos que é fundamental transmitir aos nosso clientes confiança na capacidade técnica
e organizacional da nossa empresa. Por este motivo todos os colaboradores da Viroc
Portugal S.A. estão sensibilizados para a importância da qualidade e da sua melhoria
contínua. Só com o envolvimento e a responsabilização de todos é possível a realização de
um trabalho de qualidade.
É também com o empenho de todos os colaboradores que está em curso a implementação do
Sistema De Gestão da Qualidade segundo a NP EN ISO 9001: 2000.
Em Abril de 2004, o produto VIROC® obteve a autorização para a utilização da marcação
CE, segundo a norma europeia EN 13986, de um reconhecido laboratório francês. A
obtenção desta marca só foi possível porque a Viroc Portugal S.A. possui um rigoroso
controlo de qualidade, cumprindo com todos os requisitos normativos. As características
físicas e de resistência mecânica exigidas pelas normas
europeias são asseguradas através de testes diários no
laboratório da empresa e são controladas, no processo
produtivo, todas as características dimensionais.
A Viroc Portugal possui ainda um certificado direccionado
para os Estados Unidos emitido pelo ICC�Evaluation
Service, Inc. Este certificado poderá ser consultado em: http://www.icc-es.org/reports/pdf_files/BOCAI-ES/94-61.01.pdf
A Viroc Portugal S.A. continuará a optimizar de forma
sistemática os seus produtos e o seu modo de operar,
procurando oferecer aos seus clientes produtos que vão de
encontro às suas exigências e às suas necessidades.
0380 � CPD - 0601 _________________________________
VIROC PORTUGAL Indústrias de Madeira e Cimento
S.A.
04 _________________________________
EN 13986
EN 634-2
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Propriedades
Propriedades Testadas em Fábrica
Valor Normativo
EN 634-1 e EN 634-2
Valor Médio com confiança a 95%
Teor de Humidade na origem: 6 a 12% 10,6% (valor médio)
Densidade > 1000 Kg/m3 > 1297 Kg/m3
Resistência à ruptura por flexão: > 9 N/mm2 10,51 N/mm2
Resistência à ruptura por flexão longitudinal:
> 9 N/mm2 10,58 N/mm2
Resistência à ruptura por flexão transversal:
> 9 N/mm2 10,14 N/mm2
Módulo de Elasticidade à flexão: Classe 1
> 4500 N/mm2 6896 N/mm2
Módulo de Elasticidade à flexão longitudinal:
Classe 1
> 4500 N/mm2 6914 N/mm2
Módulo de Elasticidade à flexão transversal:
Classe 1
> 4500 N/mm2 6790 N/mm2
Resistência à tracção perpendicular ao plano da placa:
> 0,5 N/mm2 0,65 N/mm2
Inchamento em espessura após 24 horas de imersão em água:
≤ 1,5% 0,3 %
Resistência à tracção perpendicular ao plano da placa após ensaio cíclico
≥ 0,3 N/mm2 0,44 N/mm2
Inchamento em espessura após ensaio cíclico
≤ 1,5% 0,2 %
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Propriedades
Reacção ao Fogo
Reacção ao Fogo
B - s1 - d0 Norma EN 13501 - 1 M1 NF P 92-501
Classe 1 BS 476: PART 7
Índice de propagação ao Fogo
I = 1,4
i1 = 0,0
i2 = 0,3
BS 476: PART 6
Propriedades Acústicas
Índice de Redução acústica
Espessura (mm) RW (C;Ctr) (dB) Norma
8 10 12 16 19 22
31 (-�1; �3) 32 (-�2; �3) 33 (-�1; �3) 35 (-�2; �3) 35 (-�1; �2) 37 (-�2; �3)
EN ISO 717-1
Coeficiente de Absorção Acústica
250 Hz a 500 Hz => 0,10 EN 13986
Outras Propriedades
Alcalinidade Superficial pH compreendido entre 11 e 13 �-
Permeabilidade ao Vapor de água
Método húmido: µ = 30
Método Seco: µ = 50 EN 13986
Condutividade Térmica λ (W/(m.K) = 0,23 EN 13986 para uma densidade
média de 1200 Kg/m3
A VIROC PORTUGAL disponibiliza-se a realizar outro tipo de ensaio, se justificável para uma aplicação específica
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Dimensões e Acabamentos
Os painéis VIROC® são fornecidos nas seguintes dimensões e espessuras (dimensões fora
do standard�sob consulta):
2600mm × 1250mm
3000mm × 1250mm
Tolerâncias de fabrico
Largura e comprimento ± 3,0mm
Linearidade das arestas <1,5 mm/m
Esquadriamento <2 mm/m
Espessuras Tolerância
8, 10 ± 0,7mm
12 ± 1,0mm
16 ± 1,2mm
19, 22, 25, 28, 32 ± 1,5mm
Bruto
Espessuras Tolerância
8, 12, 15, 18, 21, ± 0,3mm
Lixado
Tolerância
± 0,5mm Virocfloor
O acabamento da superfície pode ser bruto ou lixado, podendo ser ainda aplicado um
primário que dota o produto de características de estabilidade. Este amplo leque de
possibilidades permite a optimização do binómio qualidade/custo de acordo com a
especificidade da aplicação.
Espessuras Tolerância
8, 10 ± 0,7mm
14 ± 0,8mm
17, 20, 23, 26, 30 ± 1,0mm
Lixado/Bruto
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Dimensões e Acabamentos
As arestas podem ser maquinadas em bisel, macho-fêmea, rebaixo ou meia-madeira.
Aquando destas maquinações cerca de 15 mm são perdidos para alinhamento da máquina.
São apresentadas de seguida as dimensões standard (em mm) (outras dimensões sob
consulta)
Meia-madeira Rebaixo Bisel
Esp - espessura da placa x - tolerância de espessura
Macho - Fêmea Standard
As placas poderão ainda ser cortadas em fábrica (apenas corte rectos) segundo
especificação do cliente, sendo que neste caso cerca de 40 mm são perdidos para
alinhamento da máquina e o próprio corte consome cerca de 5 mm.
3,5 ± 1mm30 ± 1mm2mm ± x
3,5 ± 1mm10 ± 1 mm
esp / 2 ± x
Espessura (mm) 16 19 ≥ 22 Macho Espessura 4,8 -0,2mm 5,8 -0,2mm 7,8 -0,2mm
Comprimento 5,0 -1,0mm 6,0 -1,0mm 8,0 -1,0mm
Fêmea Largura 5,0 +0,2mm 6,0 +0,2mm 7,0 +0,2mm Profundidade 7,0 +1,0mm 8,0 +1,0mm 9,0 +1,0mm
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Transporte e Armazenagem
Armazenagem
O correcto armazenamento dos painéis VIROC® é necessário para evitar danos, nos
bordos e cantos do painel ou, devidos à água e humidade.
Os painéis VIROC® devem ser armazenados em zonas planas apoiados em suportes. Não
devem ser colocados em ângulo ou na vertical. Os suportes devem ter uma altura suficiente
para evitar qualquer potencial contacto com água no solo. Devem estar espaçados entre
centros no máximo de 600 mm, estando os extremos apoiados como mostra a figura. Se
forem colocadas paletes de placas uma sobre as outras, os suportes de cada uma deverão
estar alinhados com os da palete inferior, para evitar distorção das placas. No exterior o
painel VIROC® deve ser protegido com
manga plástica.
Os painéis VIROC® são entregues em paletes revestidas a manga plástica e os cantos
protegidos, apoiados em suportes. A placa de suporte faz parte da palete e não se destina à
colocação em obra.
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Transporte e Armazenagem
Transporte
Os painéis durante o transporte devem ser protegidos por uma cobertura impermeável. Os
bordos das placas deverão ser protegidos de maneira a evitar danos causados por cordas,
cintas, ou outro sistema de acondicionamento.
A protecção dos bordos, cantos ou faces deverá ser mantida até os painéis serem aplicados.
Condicionamento
Os painéis VIROC® têm à saída da fábrica uma humidade residual de 6 a 12% e estão em
equilíbrio quando a temperatura é de 20ºC, com uma humidade relativa de 50 a 60%. Para
garantir as condições de aplicação, o painel deverá adaptar-se à humidade ambiente
durante 48 horas antes de ser aplicado.
Manuseamento
Os painéis soltos devem ser transportados de forma a se manterem
planos e totalmente protegidos por material impermeabilizante.
Quando os painéis VIROC® são transportados manualmente devem
ser mantidos numa posição vertical.
Deverão ser sempre seguidas as normas de Higiene e Segurança.
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Higiene e Segurança
Os painéis VIROC® não são tóxicos, não contêm compostos voláteis perigosos e são isentos
de sílica, asbestos (amiantos) e formaldeído. Não apresentam quaisquer perigos para a
saúde pública nem para o ambiente e são incombustíveis.
No entanto, devido ao seu tamanho e peso o VIROC® pode apresentar alguns riscos,
nomeadamente no manuseamento e corte. Estes riscos podem ser facilmente controláveis
se se seguirem regras simples.
Manuseamento:
Variados manuseamentos implicam o uso de algum material, nomeadamente:
• Ganchos de levantamento: permitem a uma só pessoa mover
painéis de pequenas dimensões. Os ganchos deverão ter a
extremidade protegida para não danificar as arestas do painel.
• Troleys de painéis: permitem a um só
trabalhador manobrar uma significativa
quantidade de painéis. A base de
assentamento do troley deverá estar
protegida para não danificar as arestas
do painel.
Maquinação:
Aquando da maquinação do VIROC® são libertadas poeiras que não constituem risco para
a saúde mas podem causar irritações no sistema respiratório e nos olhos. Assim, sempre
que possível deverá ser utilizado equipamento com aspiração de poeiras. Se tal não for
possível deverá ser usado equipamento de protecção tal como máscaras e óculos.
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Higiene e Segurança
Controlo de Riscos
Actividade Risco Controlo e Acções Manuseamento Painéis de grandes
dimensões apresentam
risco de luxações
c o r p o r a i s ,
nomeadamente costas,
mãos e pés.
Uso de ferramentas de apoio
ao manuseamento.
Sempre que possível deverá
u sa r - s e eq u i pa me nt o
mecânico de manuseamento.
Adoptar medidas correctas
de manuseamento.
Maquinação O pó proveniente da
maquinação pode causar
irritações nas vias
respiratórias e nos olhos.
Sempre que possível usar
equipamento com aspiração
de poeiras.
Usar equipamento de
p r o t e c ç ã o v i s u a l e
respiratória (óculos e
máscaras).
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Maquinação
O painel VIROC® trabalha-se como os painéis de partículas clássicos. Aconselha-se a
aspiração de poeiras (ver Higiene e Segurança).
Corte:
O VIROC® pode ser cortado como a madeira. Para trabalhos em espessuras até 12mm
poderá usar-se serra circular portátil. Para espessuras maiores ou grandes volumes de
corte deverá ser usada uma serra fixa pois, permite uma melhor qualidade de superfície e
os requisitos de higiene e segurança são aplicados mais facilmente. Os dentes da serra
deverão ser alternados ou trapezoidais, finos e com pastilhas de carboneto de tungsténio
devido a maior resistência ao desgaste. Recomenda-se que o painel esteja bem fixo no acto
do corte de maneira a evitar vibrações e consequentes danos.
Furação:
O VIROC® pode ser furado com um berbequim convencional ou de alta velocidade em que
a ponta da broca será de aço rápido. Aquando da furação deverá ser usado um suporte para
assegurar um furo limpo. O VIROC® é um painel de madeira cimento, não é betão, pelo
que não se deve usar berbequins de percussão, nem brocas para betão.
Fresagem e Torneamento:
As ferramentas a utilizar serão de carboneto de tungsténio ou aços rápidos para fresar,
ranhurar, arredondar, malhetar, meia-madeira, macho-fêmea, etc. Deverá ser usada uma
máquina com pelo menos 1200 watt de input de rotação.
Lixagem:
O VIROC® pode ser fornecido lixado. No entanto, pode ser lixado usando uma lixadora de
vibração ou lixadora de cinta (patim ou banda).
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Revestimentos
NOTA: Tendo em conta a grande amplitude de aplicações e utilizações do produto
VIROC®, é essencial que, em cada caso, seja verificada a compatibilidade do VIROC® com
os restantes produtos utilizados como forma de garantir que não ocorram problemas,
originados por incompatibilidade entre os diferentes materiais utilizados, os quais
naturalmente não são da responsabilidade da Viroc Portugal S.A.
O VIROC® é compatível com uma enorme variedade de revestimentos decorativos e
protectores, sendo a sua superfície lisa uma excelente base para a aplicação dos mesmos.
Os revestimentos e acabamentos devem ter sempre presente a alcalinidade do VIROC®
(pH compreendido entre 11 e 13) e ainda que o cimento representa 70% do peso do painel.
Antes da aplicação de qualquer revestimento a superfície do painel deverá estar
completamente limpa.
Alguns dos revestimentos mais utilizados são:
Primários:
O VIROC® pode ser fornecido com primário (primário branco sobre lixado). A função do
primário é:
• Homogeneizar a capacidade de absorção de água do painel;
• Proteger da retoma de água e humidade;
• Assegurar a aderência perfeita de pinturas posteriores.
O primário deverá ser de penetração, acrílico ou à base de poliuretano (escolhido em função
da compatibilidade com pintura ou verniz). A aplicação do primário será sempre nas 6 faces
da placa e deverá ser sempre feita quando o painel fica como suporte de revestimento de
qualquer natureza (excepto informação em contrário por parte do fabricante do
revestimento).
Pintura:
A pintura tem como função apresentar um aspecto decorativo. Deverá ser sempre aplicada
sobre o primário e sobre os tratamentos de juntas, após a sua completa secagem. A sua
natureza depende apenas da superfície que se pretende obter e da aplicação.
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Revestimentos
Cerâmico:
O revestimento cerâmico deverá ser sempre feito sobre o painel com primário nas 6 faces. A
adesão do cerâmico ao painel deverá ser feito com produtos de colagem flexíveis e as juntas
do cerâmico deverão coincidir com as juntas dos painéis.
Outros:
• Folheados
• Laminados
• Painéis Sandwich
• etc
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Aplicações
As excelentes características do VIROC® tornam-no indicado sempre que se exigem
elevados padrões de durabilidade, segurança e economia. A amplitude de utilização dos
painéis VIROC® é de tal forma vasta que abrange desde a construção de paredes
(interiores ou exteriores), pavimentos, tectos até à sua utilização como cofragem perdida,
barreiras sonoras, em todos os locais sujeitos a elevados teores de humidade, ou
simplesmente como painel multiusos na construção.
O VIROC® é a primeira escolha para aplicações em edifícios públicos e domésticos devido
à sua resistência ao impacto, reacção ao fogo e isolante acústico.
Devido às suas extraordinárias propriedades o VIROC® pode ser utilizado com funções
estruturantes tanto em pré-fabricados como em obra, utilizando tanto estruturas de
madeira como de aço. Pode ser utilizado em multi-painéis grandes devido à sua resistência
e estabilidade dimensional, ou como painel individual. Em ambos os casos, as estruturas
VIROC® são leves, resistentes ao fogo e isolantes acústicos. Estas propriedades tornam o
VIROC® fácil de instalar e contribuem para economias na obra. Os painéis são aplicados
nas estruturas metálicas através de parafusos auto-perfurantes, ou no caso de estruturas
de madeira, com parafusos, pregos ou agrafos.
Recomenda-se a aplicação de um primário nas 6 faces da placa para aplicações externas.
Uma vasta gama de tintas, cerâmicos e outros revestimentos podem ser utilizados.
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Pavimentos
O VIROC® responde perfeitamente aos requisitos específicos de construção de pavimentos,
dadas as suas excelentes características como isolante acústico e a sua elevada resistência
ao fogo, ao calor, à humidade e à acção de fungos, térmitas e roedores. Os custos dos
pavimentos VIROC® são altamente competitivos, relativamente a outras soluções, em
resultado das suas propriedades e da sua fácil aplicação.
A utilização de painéis VIROC® especialmente concebidos para pavimentos (VIRODAL e
VIROCFLOOR) pode ser feita tanto em construção de pavimentos novos como reabilitação
de pavimentos antigos.
Devido às suas características estruturais, o VIROC® é usado como pavimento em
variados tipos de construção (habitações, centros comerciais, pavilhões industriais, etc.). A
combinação do VIROC® com um revestimento apropriado (decorativo ou não) resulta num
pavimento leve tendo como consequência uma redução no peso da construção. É
particularmente aplicável em construções pré-fabricadas, sendo o seu peso uma vantagem.
O painel VIROC® pode ser utilizado em vários tipos de pavimento (flutuantes,
sobrelevados, sobre-suportes). A escolha da espessura a utilizar depende da carga a
suportar pelo pavimento.
As placas poderão ter arestas rectas e/ou arestas maquinadas macho-fêmea. As arestas
rectas requerem juntas entre placas e a necessidade de apoios em todos os bordos. Por
outro lado nas arestas maquinadas macho-fêmea não há necessidade de suportes contínuos
sobre todos os bordos. É obrigatória a colagem do macho-fêmea para se obter um substrato
estável. A estrutura deve ser desenhada tendo em conta a distância e posição das fixações.
Em pavimentos o painel VIROC® pode ser utilizado nas mesmas condições que outros
painéis. As cargas admissíveis em função da espessura do painel, do número de apoios e da
distância entre eles (veja tabela de cargas).
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Pavimentos sobre Suportes
É importante que os painéis sejam aplicados com uma humidade estável tendo em conta a
que vão estar submetidos em serviço.
A estrutura ou o suporte que vai receber os painéis VIROC® deve estar estável, à
esquadria, tratado, ser rígido, plano e seco. Nos limites da placa a base de apoio tem que
ter no mínimo 80 mm para respeitar as distâncias de fixação. O apoio intermédio tem que
ter uma base suficiente para suportar a fixação do parafuso e dar estabilidade à estrutura.
A largura das juntas deve absorver os defeitos de esquadria e montagem.
Se a estrutura é de madeira, as variações dimensionais serão idênticas às dos painéis, mas
uma estrutura de metal, com as variações térmicas, tem movimentos estruturais diferentes
dos painéis, e por isso é conveniente prever juntas suficientes nas fixações.
Painéis com arestas rectas deverão ser suportados em
todos os seus extremos, preferencialmente com os bordos
longos apoiados em suportes e os outros sobre
travamentos.
As arestas com macho �fêmea deverão ser colocadas com
os bordos longos perpendiculares ao suporte e os bordos
curtos deverão ficar sobre um suporte.
Em todo o perímetro da sala onde o pavimento é aplicado, os painéis têm que ser apoiados
em suportes. Neste perímetro deve ser considerada uma junta, para uma possível expansão
do pavimento. Esta deverá ter 20 mm no mínimo.
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Tabela de Cargas
Carga Uniformemente Distribuída (KN/m2)
Apoios Simples Apoios Duplos Apoios Múltiplos
Esp. (mm)
Dist. entre apoios (mm)
Carga máx.
Carga máx. L/300
Carga máx. L/500
Carga máx. L/300
Carga máx. L/500
Carga máx.
Carga máx. L/300
Carga máx. L/500
10
300 3,70 ∗ 3,22 ∗ ∗ 4,32 ∗ ∗ 325 3,16 ∗ 2,54 ∗ ∗ 3,68 ∗ ∗ 500 1,33 1,16 0,70 ∗ 1,31 1,56 ∗ 1,31 520 1,23 1,03 0,62 ∗ 1,17 1,44 ∗ 1,17
600 0,93 0,67 0,40 ∗ 0,76 1,08 ∗ 0,76 650 0,79 0,53 0,32 ∗ 0,60 0,92 ∗ 0,60
12
300 5,33 ∗ ∗ ∗ ∗ 6,22 ∗ ∗ 325 4,54 ∗ ∗ ∗ ∗ 5,30 ∗ ∗ 500 1,92 2,01 1,20 ∗ ∗ 2,24 ∗ ∗ 520 1,78 1,78 1,07 ∗ ∗ 2,07 ∗ 2,02 600 1,33 1,16 0,70 ∗ 1,31 1,56 ∗ 1,31 650 1,14 0,91 0,55 ∗ 1,03 1,33 ∗ 1,03
16
300 9,48 ∗ ∗ ∗ ∗ 11,07 ∗ ∗ 325 8,08 ∗ ∗ ∗ ∗ 9,43 ∗ ∗ 500 3,41 ∗ 2,85 ∗ ∗ 3,98 ∗ ∗ 520 3,16 ∗ 2,54 ∗ ∗ 3,68 ∗ ∗ 600 2,37 2,75 1,65 ∗ ∗ 2,77 ∗ ∗ 650 2,02 2,16 1,30 ∗ ∗ 2,36 ∗ ∗ 1000 0,85 0,59 0,36 ∗ 0,67 1,00 ∗ 0,67
19
300 13,37 ∗ ∗ ∗ ∗ 15,61 ∗ ∗ 325 11,39 ∗ ∗ ∗ ∗ 13,30 ∗ ∗ 500 4,81 ∗ ∗ ∗ ∗ 5,62 ∗ ∗ 520 4,45 ∗ ∗ ∗ ∗ 5,19 ∗ ∗ 600 3,34 ∗ 2,76 ∗ ∗ 3,90 ∗ ∗ 650 2,85 3,62 2,17 ∗ ∗ 3,32 ∗ ∗ 1000 1,20 1,00 0,60 ∗ 1,13 1,40 ∗ 1,13
22
300 17,93 ∗ ∗ ∗ ∗ 20,92 ∗ ∗ 325 15,27 ∗ ∗ ∗ ∗ 17,83 ∗ ∗ 500 6,45 ∗ ∗ ∗ ∗ 7,53 ∗ ∗ 520 5,97 ∗ ∗ ∗ ∗ 6,96 ∗ ∗ 600 4,48 ∗ ∗ ∗ ∗ 5,23 ∗ ∗ 650 3,82 ∗ ∗ ∗ ∗ 4,46 ∗ ∗ 1000 1,61 1,54 0,93 ∗ ∗ 1,88 ∗ 1,75
25
300 23,15 ∗ ∗ ∗ ∗ 27,02 ∗ ∗ 325 19,72 ∗ ∗ ∗ ∗ 23,02 ∗ ∗ 500 8,33 ∗ ∗ ∗ ∗ 9,73 ∗ ∗ 520 7,70 ∗ ∗ ∗ ∗ 8,99 ∗ ∗ 600 5,79 ∗ ∗ ∗ ∗ 6,75 ∗ ∗ 650 4,93 ∗ ∗ ∗ ∗ 5,76 ∗ ∗ 1000 2,08 2,27 1,36 ∗ ∗ 2,43 ∗ ∗
28
300 29,04 ∗ ∗ ∗ ∗ 33,89 ∗ ∗ 325 24,74 ∗ ∗ ∗ ∗ 28,88 ∗ ∗ 500 10,45 ∗ ∗ ∗ ∗ 12,20 ∗ ∗ 520 9,66 ∗ ∗ ∗ ∗ 11,28 ∗ ∗ 600 7,26 ∗ ∗ ∗ ∗ 8,47 ∗ ∗ 650 6,19 ∗ ∗ ∗ ∗ 7,22 ∗ ∗ 1000 2,61 3,18 1,91 ∗ ∗ 3,05 ∗ ∗
32
300 37,93 ∗ ∗ ∗ ∗ 44,26 ∗ ∗ 325 32,32 ∗ ∗ ∗ ∗ 37,72 ∗ ∗ 500 13,65 ∗ ∗ ∗ ∗ 15,94 ∗ ∗ 520 12,62 ∗ ∗ ∗ ∗ 14,73 ∗ ∗ 600 9,48 ∗ ∗ ∗ ∗ 11,07 ∗ ∗ 650 8,08 ∗ ∗ ∗ ∗ 9,43 ∗ ∗ 1000 3,41 ∗ 2,85 ∗ ∗ 3,98 ∗ ∗
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Coberturas
Existem essencialmente 2 tipos de coberturas: frias ou quentes. Na cobertura fria a caixa
de ar situa-se por cima do isolamento, enquanto que no caso da quente situa-se por baixo.
A carga que o painel está sujeito depende se a cobertura é visitável ou não
Exemplo de cobertura fria.
a: revestimento da cobertura
b: painel VIROC®
c: caixa de ar
d: isolamento térmico
e: filme pára-vapor
f: plano do tecto (painel VIROC® ou não)
Exemplo de cobertura quente.
a: revestimento da cobertura
b: painel VIROC
c: isolamento rigido
d: filme pára-vapor
e: painel VIROC®
Cobertura inclinada com o isolamento ao nível do tecto.
a: telhas aplicadas sobre suportes
b: filme impermeável
c: painel VIROC®
Cobertura inclinada com o isolamento ao nível da cobertura.
a: telhas aplicadas sobre suportes
b: filme impermeável c: painel VIROC® d: caixa de ar e: isolamento
f: filme pára-vapor g: tecto
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Coberturas
No caso da cobertura ser visitável, esta deverá ser realizada com o sistema VIROCFLOOR
ou VIRODAL, seguindo todas as instruções fornecidas para estes dois casos.
No caso da cobertura não ser visitável ou se se pretender a aparência do VIROC® bruto, a
realização deverá ser feita como é indicado de seguida, No entanto, não se aconselha a
utilização de espessuras inferiores a 12 mm.
É da responsabilidade do instalador verificar as condições das estruturas de
apoio (distanciamentos e base de suporte) para a correcta aplicação do VIROC®.
Para estruturas metálicas aconselha-se para espessuras de 12 mm uma espessura da
estrutura metálica inferior ou igual 2 mm, enquanto que para espessuras superiores
aconselha-se uma espessura mínima da estrutura metálica de 3 mm. Nos limites da placa a
base de apoio dos suportes tem que ter no mínimo 40 mm para respeitar as distâncias de
fixação (80mm na junção de duas placas). O apoio intermédio tem que ter uma base
suficiente para suportar a fixação do parafuso e dar estabilidade à estrutura. Ao longo de
todo o perímetro da cobertura, os painéis têm que ser apoiados em suportes. Neste
perímetro deve ser considerada uma junta, para uma possível expansão da cobertura. Esta
deverá ter 10 mm no mínimo ou 2mm por metro corrido de cobertura. Isto aplica-se também
a vigas e outros obstáculos. Deverão ser usados batentes para criar a junta necessária que
serão removidos posteriormente.
Após a colocação dos batentes que irão criar a junta necessária junto à parede, inicia-se a
colocação do VIROC® com a respectiva fixação. Para o tipo de parafusos ou cola a aplicar
veja Elementos de Fixação. As placas deverão ficar perfeitamente alinhadas deixando uma
junta entre elas no mínimo de 5 mm. As juntas transversais não poderão ficar coincidentes
entre elas.
Se for necessário cortar placas, este deverá ser feito segundo o indicado em Maquinação.
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Coberturas
A estrutura e fixação do VIROC® deverá ser feita tendo em conta o seguinte esquema:
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Tectos Falsos
O VIROC® aplicado como tecto falso permite obter diversas vantagens tais como:
Durabilidade, Resistência ao Fogo, Resistência à humidade e Isolamento acústico
(interiores).
Existem variadas formas de aplicar o VIROC® em tectos falsos. A escolha da aplicação
depende de: estereotomia desejada, da estrutura de suporte, etc.. Para tectos falsos
exteriores ou interiores em meio húmido aconselha-se o revestimento do primário nas 6
faces e espessuras de 10 ou 12 mm (dado que em espessuras mais elevadas o peso dos
painéis dificulta a sua colocação). Para tectos falsos interiores em meio seco poderá
também ser usada a espessura de 8 mm e o uso do primário já não é necessário. Todos os
bordos das placas deverão ficar apoiados. Aquando da aplicação deverão ser deixadas
juntas entre placas no mínimo de 5 mm. Nesta aplicação, ao contrário dos pavimentos, as
juntas transversais não necessitam de estar desencontradas.
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Paredes Estruturais
A selecção do VIROC® para paredes estruturais depende principalmente de:
• Resistência e estabilidade
• Durabilidade
• Isolamento térmico
• Resistência à humidade
• Isolamento acústico
A cobertura de paredes com painéis tem como função principal dar resistência e rigidez a
uma estrutura.
Em estruturas de madeira os painéis são aplicados no exterior da estrutura. No caso de
estruturas metálicas os painéis tanto podem ser aplicados no exterior da estrutura ou
estarem envolvidos por ela.
As paredes realizadas com painéis são indicadas para levarem isolamento dentro da
estrutura.
a: estrutura b: revestimento de parede interno (painel VIROC) c: filme pára-vapor d: painel VIROC® e: isolamento f: membrana de respiração (quando necessário) g: impermeabilização de juntas (de outro revestimento ou se este não existir no painel VIROC®)
É importante que os painéis sejam aplicados com uma humidade estável tendo em conta a
que vão estar submetidos em serviço.
A estrutura ou o suporte que vai receber os painéis VIROC® deve estar estável, à
esquadria, tratado, ser rígido, plano e seco. Nos limites da placa a base de apoio tem que
ter no mínimo 40 mm para respeitar as distâncias de fixação. O apoio intermédio tem que
ter uma base suficiente para suportar a fixação do parafuso e dar estabilidade à estrutura.
A largura das juntas deve absorver os defeitos de esquadria e montagem (mínimo 5 mm).
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Paredes Estruturais
Se a estrutura é de madeira, as variações dimensionais serão idênticas às dos painéis, mas
uma estrutura de metal, com as variações térmicas, tem movimentos estruturais diferentes
dos painéis, e por isso é conveniente prever juntas suficientes nas fixações.
Os painéis deverão ser suportados em todos os seus extremos, preferencialmente com os
bordos longos apoiados em suportes e os outros sobre travamentos.
Normalmente, montagens de estruturas de paredes são desenhadas para a admissão
máxima de deflexão L/240 para revestimentos de cimento e elastómeros. Máximos de L/360
são comuns em cerâmicos. Onde sejam requeridas maiores resistências, o critério
estrutural deverá ser estabelecido por um engenheiro qualificado.
Uma vez finalizada a colocação do VIROC®, procede-se à selagem das juntas para
assegurar a estanquicidade da parede.
Esta selagem será feita com mástique
poliuretano de 1ª categoria ou polímero
MS (ver Juntas).
Se for necessário cortar placas para
remates este deverá ser feito segundo o
indicado em Maquinação.
A estrutura e fixação mecânica do
VIROC® deverá ser feita tendo em
conta o esquema apresentado. O
VIROC® também poderá ser colado à
estrutura. Para informação sobre colas e
outros elementos de fixação ver
Elementos de Fixação:
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Paredes Estruturais
As ligações nos ângulos poderão ser realizadas de variadas formas.
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Divisórias
O VIROC® aplicado como divisória permite obter diversas vantagens tais como:
Durabilidade, Resistência ao Fogo, Resistência à humidade e Isolamento acústico,
capacidade para receber variados revestimentos.
A estrutura ou o suporte que vai receber os painéis VIROC® deve estar estável, à
esquadria, tratado, ser rígido, plano e seco. Os painéis deverão ser suportados em todos os
seus extremos, preferencialmente com os bordos longos apoiados em suportes e os outros
sobre travamentos. Nos limites da placa a base de apoio tem que ter no mínimo 40 mm
para respeitar as distâncias de fixação. O apoio intermédio tem que ter uma base suficiente
para suportar a fixação do parafuso e dar estabilidade à estrutura. A largura das juntas
deve absorver os defeitos de esquadria e montagem (mínimo 5mm).
a: painel VIROC® b: estrutura da divisória c: isolamento
A estrutura e fixação mecânica do VIROC®
deverá ser feita tendo em conta os seguintes
esquemas. O VIROC® também poderá ser
colado à estrutura. Para informação sobre
colas e outros elementos de fixação ver
Elementos de Fixação:
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Cofragem Perdida
A selecção do VIROC® para cofragem perdida depende de:
• Altos níveis de rigidez e resistência em flexão
• Durabilidade • Rugosidade da superfície
Determinação da espessura:
Dois dados indispensáveis para a determinação da espessura do VIROC® a aplicar em
obra são:
• A distância entre apoios • A espessura do betão
Formato das Lagetas:
Com um comprimento único de 1,25m, a sua largura dependerá dos tipos de apoios
normalmente encontrados em obra:
• Vigas pré-fabricadas em betão • Vigas de aço HEA ou HEB
Em ambos os casos é necessário saber de projecto a largura entre apoios.
Nas vigas pré-fabricadas de betão, a largura das lagetas de VIROC® é calculada a partir
de:
• Distância entre vigas + uma largura de apoio de 4 cm para cada lado (normalmente as armaduras estão a 5 cm das arestas).
Se as vigas forem rebaixadas nas arestas (normalmente 4 cm) a largura será a distância
entre vigas + uma largura de apoio de 3,5 cm para cada lado.
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Cofragem Perdida
Nas vigas de aço a largura das lagetas de VIROC® é calculada através da distância entre
vigas + metade da base da viga + 1 cm.
Condições de Cálculo:
• Módulo de Elasticidade: 4533,33 MPa, já com um coeficiente de 1,5.
• A resistência à flexão não deve exceder 2,5 MPa para assegurar um factor de segurança
de 4.
• A flecha é limitada a L/300 entre apoios consecutivos.
• Tem que ter em conta o peso do próprio painel.
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Elementos de Fixação
A fixação do painel VIROC® pode ser feita com pregos, parafusos, agrafes, adesivos ou
colas quando se trata de estruturas de madeira, ou parafusos, adesivos ou colas no caso de
estruturas de aço.
Pregos:
Tipo de prego: de cabeça achatada (plana), em aço inoxidável ou galvanizado, lisos,
roscados ou torcidos, resinados ou não em função do suporte
Técnicas de fixação:
• Para espessuras até 12 mm a pregagem na face pode ser manual sem
pré-furacão Superior a 12mm a pré-furacão é necessária, excepto se se
utilizar ferramentas pneumáticas.
• Evitar o choque do martelo no painel
• Manter o painel devidamente posicionado contra a estrutura
(firmemente encostado à estrutura) durante a pregagem.
Agrafos:
Tipo de agrafe: agrafes em aço galvanizado de secção 1,2 a 1,8 mm2 em função da
montagem.
Comprimento: 35 a 65 mm.
Técnicas de fixação:
• Aplicação por agrafador pneumático
• Respeitar a distância aos bordos, e o dorso do agrafe orientado preferencialmente a 45º.
• Agrafagem nas arestas a partir do VIROC® de 16mm.
Adesivos e Colas:
Tipos de adesivos e colas: mástique elastómero 1ª categoria, poliuretânico para interiores e
exteriores, acrílico para interiores ou polímero MS.
Técnicas de fixação:
Cordão contínuo em todo o perímetro do painel e no resto da superfície aplicar cordão
contínuo com espaçamento de 60 cm em todas as direcções;
Ambientes húmidos � resinas epoxi 2 componentes;
Ambientes secos � emulsão vinílica.
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Elementos de Fixação
Parafusos:
Tipo de parafuso: parafusos para painéis de partículas, em aço galvanizado ou inoxidáveis,
com cabeça fresadora, preferencialmente auto-roscantes e de ponta central, adaptados em
função do suporte.
Técnicas de fixação:
• Manual com pré-furacão
• A pré-furação não é necessária quando é usada a aparafusadora pneumática ou
eléctrica e parafusos de ponta central, de preferência com cabeça perfurante.
• Em aplicações no exterior as cabeças dos parafusos devem ser protegidas contra a
corrosão
Apresentam-se de seguida alguns dos parafusos mais comuns comercializados pela
VIROC® (outros sob consulta):
Parafusos Auto-Perfurantes e Auto-Escareantes para Estrutura Metálica
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Elementos de Fixação
Parafusos Auto-Perfurantes e Auto-Escareantes para Estrutura Metálica
Parafusos para estrutura de madeira
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Juntas
As juntas de dilatação devem ser sempre previstas entre os painéis VIROC®, pois dado
que aproximadamente 20% em peso do painel é constituído por madeira, este pode ter
pequenas variações dimensionais. Além disso se a estrutura é de madeira, as variações
dimensionais serão idênticas às dos painéis, mas uma estrutura de metal, com as variações
térmicas, tem movimentos estruturais diferentes dos painéis, e por isso é conveniente
prever juntas. A dimensão da junta é em função da espessura do painel, da estrutura de
suporte e do tipo de aplicação mas geralmente é no mínimo de 5 mm.
Montagem e Tratamento de Juntas (Directivas Comuns UEAtc para homologação de mástiques para juntas de
fachadas�Ministério das Obras Públicas�LNEC�1977)
Distinguem-se fundamentalmente 2 tipos de juntas:
- juntas topo-a-topo;
- juntas de recobrimento.
As juntas poderão ser preenchidas ou não. No caso de serem preenchidas, o material
utilizado para o efeito é um mástique elastómero de 1ª categoria poliuretânico ou de
polímero MS. As juntas preenchidas devem ser estanques ao ar e à água.
A largura da junta deve ser tal que os mástiques possam suportar em permanência as
deformações diárias e sazonais susceptíveis de se produzirem. A profundidade do mástique
deve ser adaptada à largura da junta e à natureza do mástique.
O primário quando necessário, deve assegurar a aderência desejada entre o mástique e o
suporte e a sua capacidade deve ser apreciada conjuntamente com o mástique e os
materiais de construção constituintes dos elementos de construção a ligar.
O material de enchimento, depois de colocado, deve possuir uma resistência suficiente
quando da aplicação e alisamento do mástique. Não deve conter, além disso, matérias que
possam prejudicar a aderência do mástique aos flancos da junta. Deve ainda assegurar
uma forma geométrica côncava do mástique e não ser putrescível. Não deve impedir, dum
modo inadmissível, as alterações de forma dos mástiques, quando se verifiquem
movimentos dos elementos de construção, ou seja, no caso de compressão do mástique, este
não deve ser expulso da junta, e, no caso de tracção do mástique, não devem produzir-se
esforços localizados prejudiciais.
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Juntas
Os produtos de barramento devem ser compatíveis com o mástique. Não devem constituir
uma película, não devem provocar alterações da cor do mástique e, além disso, não devem
prejudicar a aderência deste aos flancos da junta.
Os aplicadores que efectuam os trabalhos de execução de juntas devem ter uma formação
adequada e estar munidos das ferramentas necessárias
A limitação, no caso de incêndio no edifício, duma possível propagação do fogo à fachada,
implica a apreciação do comportamento ao fogo dos mástiques e dos materiais de
enchimento aplicados na mesma.
A profundidade do mástique deve ser igual à largura da junta e em juntas verticais deve
ser controlada por um cordão de polietileno flexível.
Esquema de junta topo-a-topo
Esquema de junta de recobrimento
Mástique Elastómero 1ª categoria
Superfície de Aderência
Material de Enchimento (normalmente cordão de polietileno)
Pj
L
Batente de Junta
Batente de junta
Material de Enchimento (normalmente cordão de polietileno)
Mastique Elastómero 1ª categoria Pj
Superfície de Aderência
L
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Juntas
Outros tipos de tratamento de junta são exemplificados abaixo:
Recomendações relativas à escolha de um mástique:(Directivas Comuns UEAtc para
homologação de mástiques para juntas de fachadas�Ministério das Obras Públicas�LNEC�1977)
A deformação total admissível do mástique (zona de deformação na qual o mástique
conserva no tempo, a sua capacidade funcional - % relativamente à largura inicial da junta)
constitui a base de cálculo da largura necessária para a junta, em função do seu movimento
calculado e previsível. No caso de um movimento importante, dá-se preferência a um
material com uma deformação total até 25%.
Em juntas sujeitas a um movimento alternado (devido, por exemplo, a variações de
temperatura e humidade e a acções de ruído aéreo e de percussão), deve-se escolher um
mástique cuja recuperação elástica (capacidade em regressar parcial ou completamente à
sua forma inicial, após ter sido solicitado à tracção) seja elevada (> 70%) (juntas em
fachadas metálicas).
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Juntas
Em juntas com movimentos num sentido, dá-se preferência a um material das classes com
uma recuperação elástica mais baixa.com o fim de evitar a formação de esforços de tracção
permanente nos flancos da junta (por exemplo, juntas de retracção de elementos de betão
executados em obra, juntas de separação de edifícios).
No que diz respeito aos mástiques para juntas entre materiais de construção de fraca
resistência intrínseca ou oferecendo fraca aderência, dá-se preferência a um material com
um módulo secante (tensão de tracção exercida nas superfícies de aderência por um
alongamento determinado do mástique a uma dada temperatura) baixo. Em juntas onde se
prevejam movimentos fracos, mas pelo contrário haja solicitações mecânicas, desgaste e
perigo de deterioração, deve-se aplicar um mástique com módulo secante elevado. Deve-se
também ter atenção à estabilidade do mástique face à largura da junta.
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Produtos Específicos
A Viroc Portugal S.A. produz 3 produtos específicos para aplicação em pavimentos e
revestimento de fachadas.
Pavimentos
VIRODAL: placas lixadas sem primário
com as 4 arestas maquinadas macho-fêmea,
principalmente indicadas para renovação de
pavimentos.
Dimensões: 1500mm × 600mm
1200mm × 600mm Espessuras (mm): 18, 21, 24, 28
VIROCFLOOR: placas lixadas com primário, com as 2
arestas longas maquinadas macho-fêmea,
principalmente indicadas para construção de
pavimentos novos.
Dimensões: 3000mm × 1235mm
2600mm × 1235mm Espessuras (mm): 19,22, 25, 28, 32
Fachadas
VIROCLIN: tábuas trincadas com calço anti-arrancamento.
Dimensões: 2440mm × 300mm Espessura (mm): 15
600 mm
1200 ou 1500 mm
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Virocfloor
O VIROCFLOOR é uma solução muito eficaz para a instalação de pavimentos em
construções novas. As propriedades características do VIROC® associadas às dimensões e
aplicação simples e rápida tornam o VIROCFLOOR a primeira escolha para a construção
de pavimentos com variados tipos de revestimentos. Tratam-se de placas lixadas com
primário, com as duas arestas longas maquinadas macho-fêmea.
Dimensões: 3000mm × 1235mm
2600mm × 1235mm Espessuras (mm): 19,22, 25, 28 e 32
Aplicação do VIROCFLOOR:
Para garantir as condições de aplicação, o painel deverá adaptar-se à humidade ambiente
durante 48 horas antes de ser aplicado. Para aplicar o VIROCFLOOR, o quarto deve estar
seco e ventilado e o uso de aquecedores deve ser evitado.
É da responsabilidade do instalador verificar as condições das estruturas de
apoio (distanciamentos e base de suporte) para a correcta aplicação do
VIROCFLOOR. A estrutura ou o suporte que vai receber os painéis VIROC® deve estar
estável, à esquadria, tratado, ser rígido, plano e seco. Nos limites da placa a base de apoio
dos suportes tem que ter no mínimo 40 mm para respeitar as distâncias de fixação (80mm
na junção de duas placas).
Suporte madeira ou metal
rodapé
revestimento
Isolamento (se necessário) ou caixa de ar.
Plano de suporte
VIROCFLOOR
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Virocfloor
O apoio intermédio tem que ter uma base suficiente para suportar a fixação do parafuso e
dar estabilidade à estrutura. Ao longo de todo o perímetro do pavimento, os painéis têm
que ser apoiados em suportes. Neste perímetro deve ser considerada uma junta, para uma
possível expansão do pavimento. Esta deverá ter 20 mm no mínimo. Isto aplica-se também
a vigas e outros obstáculos. Em grandes áreas devem ser consideradas juntas de dilatação
ao longo do pavimento. Deverão ser usados batentes para criar a junta necessária que
serão removidos posteriormente.
Após a colocação dos batentes que irão criar a junta necessária junto à parede, inicia-se a
colocação da primeira fila de placas de VIROCFLOOR. As placas deverão ser colocadas
com a aresta com a fêmea junto à parede e os lados longos da placa perpendiculares aos suportes. Os lados curtos deverão ficar sempre sob suportes. A primeira fila de placas
deverá ficar perfeitamente alinhada entre elas. Proceda à fixação por parafusos da
primeira fila de placas. Em vez da fixação mecânica o painel pode ser colado à estrutura.
Para o tipo de parafusos ou cola a aplicar veja Elementos de Fixação. No início da colocação
da segunda fila de placas fazer com que as juntas das arestas curtas não fiquem
coincidentes. Coloque a cola na parte superior da fêmea ao longo de toda a aresta da placa
a colocar (uma pequena quantidade de adesivo é suficiente. Grandes quantidades de
adesivo podem manter as placas afastadas umas das outras.) e encaixe o macho e fêmea
das placas. Proceda à fixação da segunda fila. Actue de igual forma com as seguintes filas
de placas.
O revestimento do pavimento deve ser imediatamente aplicado após a instalação do
VIROCFLOOR. Se não for possível, todo o pavimento deve ser coberto com um filme de
revestimento impermeável para protecção.
Se for necessário cortar placas para remates este deverá ser feito segundo o indicado em
Maquinação.
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Edição: Novembro 2004 A presente edição anula todas as anteriores.
Virocfloor
A estrutura e fixação do sistema VIROCFLOOR deverá ser feita tendo em conta os
seguintes esquemas:
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Virodal
O VIRODAL é um sistema de pavimento particularmente adequado à reabilitação de
pavimentos existentes. Além de todas as propriedades excepcionais do VIROC® tem como
grande vantagem a rapidez de colocação, e devido às suas dimensões torna o
manuseamento dentro de espaços mais pequenos bastante fácil. Tratam-se de placas
lixadas sem primário com as 4 arestas maquinadas macho-fêmea.
Dimensões: 1500mm × 600mm
1200mm × 600mm Espessuras (mm): 18,21, 24 e 28
Como o VIRODAL é fornecido sem primário, destina-se a um acabamento final com verniz
para a superfície do VIRODAL ficar à vista. Antes do verniz será aplicado tapa-poros nas
6 faces (2 demão). Após a secagem do tapa-poros aplicar-se-á o verniz na face à vista.
Aplicação do VIRODAL
Para garantir as condições de aplicação, o painel deverá adaptar-se à humidade ambiente
durante 48 horas antes de ser aplicado. Para aplicar o VIRODAL o quarto deve estar seco
e ventilado e o uso de aquecedores deve ser evitado.
É da responsabilidade do instalador verificar as condições das estruturas de
apoio (distanciamentos e base de suporte) para a correcta aplicação do
VIRODAL. Nos limites da placa a base de apoio dos suportes tem que ter no mínimo 40
mm para respeitar as distâncias de fixação (80mm na junção de duas placas).
O apoio intermédio tem que ter uma base suficiente para suportar a fixação do parafuso e
dar estabilidade à estrutura.
Ao longo de todo o perímetro do pavimento, os painéis têm que ser apoiados em suportes.
Neste perímetro deve ser considerada uma junta, para uma possível expansão do
pavimento. Esta deverá ter 20 mm no mínimo. Isto aplica-se também a vigas e outros
obstáculos. Em grandes áreas devem ser consideradas juntas de dilatação ao longo do
pavimento. Deverão ser usados batentes para criar a junta necessária que serão removidos
posteriormente.
600 mm
1200 ou 1500 mm
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Virodal
Após a colocação dos batentes que irão criar a junta necessária junto à parede, inicia-se a
colocação da primeira fila de placas de VIRODAL. Coloca-se a primeira placa com a aresta
com a fêmea junto à parede e com as arestas longas perpendiculares aos suportes. Coloque
a cola na parte superior da fêmea ao longo de toda a aresta da segunda placa a colocar
(sempre com a aresta fêmea para a parede. (Uma pequena quantidade de cola é suficiente.
Grandes quantidades de cola podem manter as placas afastadas umas das outras.) e
encaixe o macho e fêmea das placas. Proceder de igual forma com as seguintes placas até
finalizar a primeira fila. A primeira fila de placas deverá ficar perfeitamente alinhada
entre elas. Proceda à fixação por parafusos da primeira fila de placas. Em vez da fixação
mecânica o painel pode ser colado à estrutura. Para o tipo de parafusos ou cola a aplicar
veja Elementos de Fixação.
No início da colocação da segunda fila de placas fazer com que as juntas das arestas curtas
não fiquem coincidentes. Coloque a cola na parte superior da fêmea ao longo de toda a
aresta da placa a colocar e encaixe o macho e fêmea das placas. Proceder de igual forma
com as outras placas até completar a segunda fila. Fixe as placas. Proceder de igual forma
com as outras filas.
Uma vez finalizada a colocação do VIRODAL, aplicar-se-á o verniz como acabamento. Se a
aplicação do verniz não for imediata, todo o pavimento deve ser coberto com um filme de
revestimento impermeável para protecção.
Caixa de Ar
Suporte madeira ou metal
rodapé
envernizamento
VIRODAL
Plano de suporte
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Virodal
Se for necessário cortar placas para remates este deverá ser feito segundo o indicado no
capítulo maquinação.
A maquinação das 4 arestas faz com que estas não tenham que ficar apoiadas em suportes.
No entanto a placa de VIRODAL necessita um número mínimo de suportes que serão:
• 3 Suportes espaçados a 500 mm na placa de 1500 mm x 600 mm.
• 2 Suportes espaçados a 600 mm na placa de 1200 mm x 600 mm; A placa será sempre aplicada com as arestas longas perpendiculares à estrutura de
suporte. A fixação do sistema VIRODAL deverá ser feita tendo em conta os seguintes
esquemas.
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Viroclin
O VIROCLIN trata-se de um sistema
de tábuas trincadas, indicado para
revestimento de fachadas.
O V I R O C L I N p o s s u i u m a
característica muito importante nos
dias de hoje. Tem um sistema anti-
arrancamento que protege a fachada
de grandes intempéries e actos de
vandalismo.
Com o sistema VIROCLIN o
revestimento de uma fachada é muito
rápido e prático.
A fixação do VIROCLIN é feita por
parafusos e fica invisível. A estrutura
poderá ser de madeira ou metálica
com 2 mm de espessura.
Dimensões:
• Espessura = 15 mm
• Altura = 300 mm
• Comprimento = 2440 mm
Estruturas:
• Madeira
• Metálicas com 2 mm de espessura
Superfícies:
• Face oculta => lixado com uma demão de primário
• Face à vista => bruto para p o s t e r i o r p i n t u r a (aplicação de primário em obra)
Se quiser encomendar o sistema VIROCLIN por favor forneça-nos os seguintes dados:
• Tipo de Estrutura
• Distância entre apoios para a fixação do VIROCLIN
• Área a Recobrir
• Comprimento do total de fachada a recobrir.
SISTEMA
Calço Anti-Arrancamento Calço Inicial
Parafuso Estrutura Metálica
Parafuso Estrutura de Madeira
Tábua Trincada
Ranhura Guia
Ranhura de Encaixe
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Viroclin
A colocação das tábuas é feita por recobrimento.
As tábuas são colocadas horizontalmente sobre uma estrutura
com um afastamento máximo de 610 mm entre centros de
suporte. Os montantes de suporte à junção de 2 placas têm que
ter no mínimo uma base de 80 mm para se cumprirem as
distâncias de fixação, que serão de 30 mm ao bordo da tábua.
No caso dos suportes intermédios estes têm que ter uma base
suficiente para suportar a fixação do parafuso e dar
estabilidade à estrutura. Os lados curtos das placas terão que
ficar sempre apoiados sobre montantes e a junta entre 2
tábuas de VIROCLIN será de 3 mm (mínimo).
A colocação das tábuas é feita de baixo para cima. Na base da
parede a revestir e sobre os suportes da estrutura, são
colocados, em conjunto, o calço inicial e o calço anti-
arrancamento que são aparafusados à estrutura de suporte
(ver figura). A altura a que se coloca o calço inicial é calculada
tendo em conta que a tábua de VIROCLIN que for colocada
prolongar-se-á abaixo da base deste cerca de 14 mm. Após a
colocação de todos os conjuntos de calços (iniciais e anti-
arrancamento) necessários para a
colocação de uma tábua de VIROCLIN
procede-se ao encaixe da ranhura da
APLICAÇÃO
Início da Montagem: Colocação de calço Inicial e Calço Anti-arrancamento e encaixe da tábua de VIROCLIN
Colocação do Calço Anti-Arrancamento e parafuso na ranhura guia e encaixe da ranhura da nova tábua de VIROCLIN
tábua seguinte a colocar é encaixada no
calço anti-arrancamento, tendo em conta
que o bordo da placa não deverá ficar
coincidente com o bordo da debaixo.
Todas as fileiras seguintes são colocadas
da mesma maneira.