o perú molhado

Um jornal cego, surdo e mundo

31 de julho de 2010 - www.operumo lha do.com.br Edição 974 • ANO XXX

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Ao saber que foi embora dentro de minha ausência – desta imensa distancia de meu chão- aumento a perda com um lamentável

vazio. Poucos são os seres humanos que me interessam e você era um deles. Há muito tempo atrás (você sóbrio e eu querendo entender seu jeito de ser) des-cobri que co-existia em você um filosofo solitário que vivia sua vida com as coisas que apreciava e queria. Você era parte de uma camada humana muito especial. Não precisava de ninguém e vivia muito bem a sua solidão. Você sua bicicleta en-ferrujada e sua silenciosa filosofia.Essa forma de viver, dentro da superfi-cialidade de uma cidade turística, não se-ria facilmente compreendida, mais você conseguiu estima e carinho de velhos e jovens. A dignidade e honestidade eram pontos bonitos de seu caráter. Para as fi-guras comuns, empavonadas por dinhei-ro, política ou fama, você talvez fosse apenas um bêbado bizarro que mantinha diálogos com um parceiro invisível. Isto não o incomodava, seus diálogos nunca seriam explicados. Seu carisma superava varias posições. Seu mundo estava acima de muitas coisas.Você era sua lenda.-Dizem que foi abandonado por uma mulher de quem gostava muito e ficou assim sozinho, bebendo...-Foi culpa de uma grande decepção amo-rosa...-Foi traição de falsos amigos.O Amor e o Diabo são sempre culpados. E quando não existe culpa?Suas idéias eram difíceis de captar. Vo-cê me deu a honra de conhecê-las. Sa-be que mesmo sentado em uma calçada qualquer, com a garrafa de cachaça a seu lado, conversando com seu espaço, dava para perceber a sua grandeza interior?

Quando roubarão os pneus de minha bicicleta que estava no seu cantinho de consertos, Eu lhe falei:-Não se preocupe. Eu compro outros. Mais você usou de suave firmeza quando me disse:-A bicicleta estava sob minha responsa-bilidade. Eu comprarei outros pneus.Uma vez correu pela cidade, a noticia de que você estava muito doente precisava de uma cirurgia urgentemente.Era época de eleições. Logo uma candi-data a vereadora se acercou de você e o conduziu a um hospital no Rio de Janei-ro, tratando das negociações para que a cirurgia fosse realizadaImagino que não foi fácil levar você, mas o fato e que conseguiu.Epa! Conhecendo o sistema temi por sua vida.Poucos meses depois, você passou por minha casa com uma carroça recolhendo coisas velhas. -Macaé, que prazer! Como você esta? Como foi de operação?E você me contou que não houve ope-ração. Na hora da cirurgia, o Cirurgião estranhou a falta de um exame no seu histórico. E se recusou a executar a cirur-gia...Tratou você com o respeito que um Mé-dico deve a um paciente, seja ele quem for.Pediu-lhe que voltasse com o tal exame. Receito alguns remédios e recomendou que parasse de beber.Você me pareceu bem e de boa aparên-cia.-Ótimo. Você voltou? Tomou os remé-dios?-Não voltei, nem tomei os remédios.-Parou de beber?E você me olhou expressando o absurdo da pergunta.-Várias coisas eu não posso mais! E ain-

da vou para de beber? É ruim, Hem?Nesse meio tempo as eleições passaram. A tal candidata não foi eleita e naturalmente não se interessou mais pela saúde de Macaé.Os anos seguiram rápi-dos, uma década e você parecia saudável. E sua doença na atual conjun-tura, já seria uma “intri-ga da oposição”. Ainda bem que aquele Cirur-gião consciente lhe deu a chance de prosseguir sua vida como quis, dentro de sua respei-tável filosofia. O con-selho de parar com a bebida foi devidamente ignorado. O homem de bem tem a liberdade de viver como deseja.Sua vida terminou em um acidente. Mais vo-cê é um Buzionauta e “Buzionauta não morre apenas deixa de vir”Aqui, esta terra sem passarinhos, sob um céu de poucas estrelas, bosques sem vida e vida sem amor, tem a vantagem de possuir lindíssimas flores. Encontrei, por acaso, um Vento que diz estar seguindo para o Atlântico Sul esta noite. Solicitei-lhe a gentileza de passar por Búzios. Quando eu diz que ia mandar uma encomenda para você, prontificou-se a entre gala ra-pidamente. Ele não tem problemas de pe-so, essas cousas... Por esse motivo pedi lhe que leva se as rosas mais bonitas que encontra se. Adianto que são milhares de

rosas de todas as cores de todas as cores. E também, aproveitando a condução, mandei um grande abraço, um abraço do tamanho do mundo. O mundo no qual você viveu e honrou como ser humano.Em suas novas dimensões você pode não se lembrar de mim. Eu e que não me es-quecerei de você.

“AO VELHO HOMEM DA BICICLETA ENFERRUJADA E SUA SOLITARIA FILOSÓFIA”Por Iara Rosa

Deu

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Boa

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pode dar uma autorização, e depois reti-rar. Quem vai até o INEA solicitar uma licença é porque deseja fazer a coisa cer-ta. Se o projeto tivesse erros ou causasse algum crime ambiental, Cadu não seria louco de apresentar ao órgão. Às vezes a verdade tem quer ser dita mesmo que cause constrangimentos. Va-mos a ela: o tal Parque dos Corais inven-tado pela Prefeitura de Búzios não passa de um factóide. É pura invenção de um governo que ainda não disse ao que veio. A mesma história aconteceu com a falsa desapropriação da Azeda. A Prefeitura nunca desapropriou a Azeda. Se quiser tem que depositar 30 milhões na conta dos proprietários. O governo criou uma farsa para acalmar os ânimos dos eco-logistas. Deram um pirulito ao Gabriel Gialluisi. Agora, com a invenção do Par-que dos Corais, deram outro pirulito ao

Chita. Quem é sério sabe que não existem co-rais naquela área que engloba o cais do Porto Veleiro e o Iate Clube de Búzios. O fundo do mar naquele local tem ape-nas lama. A grande verdade é que a re-lação com o mar mudou. O bairro dos Ossos surgiu porque os moradores retira-vam do mar seus sustentos. Foram morar perto da praia para facilitar a vida. Ho-je, quase ninguém do local vive do que pesca do mar. A pesca em Búzios, assim como na maior parte do mundo, se pro-fissionalizou. Os moradores vivem qua-se que exclusivamente de turismo. Seja diretamente vendendo alguma coisa, ou alugando seus imóveis. Foram os navios transatlânticos quem salvaram o bairro dos Ossos. O local es-tava decadente. Sem futuro. A temporada passada deixou quase 100 milhões de re-

Da redação

Mais uma vez o Porto Veleiro é noticia. Desta vez no jornal O Globo. Pena que a matéria pro-duzida pelos jornalistas

Jacqueline Costa e Paulo Roberto Araújo seja parcial e contenha algumas inver-dades. A pedido do Chita, presidente da Colônia de Pesca de Búzios, a justiça embargou a obra de expansão do Porto Veleiro. A Prefeitura por sua vez infor-mou que a obra não tinha licença. O empresário Cadu Bueno por mais de uma vez afirmou a reportagem que tinha sim, autorização da Prefeitura de Búzios para executar a obra. Claro que não po-deria mostrar naquele momento. Não estava na cidade. Mesmo assim O Glo-bo publicou que o documento não existe. Além da licença da obra pelo município, Cadu Bueno ainda tem licença do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) e da Marinha do Brasil. Faltou pedir licença ao Chita...Quem deu a licença da obra ao Cadu foi à Prefeitura de Búzios e não esse ou aquele prefeito. O documento tem vali-dade. Se a obra é boa ou não isso é outra discussão. Quanto à questão da licença da Prefeitura, não existem dúvidas. O município liberou a obra e pronto. A lei deve ser para todos e não apenas para os amigos do prefeito de plantão. Se todas as vezes que a cidade mudar de governo as licenças forem cassadas acaba a segu-rança jurídica na cidade. Os investimen-tos irão sumir. Alguns jornalistas adoram denúncias. Não podem ver o galo cantar que saem atrás de um furo. O que os jornalistas do O Globo deveriam saber, se ouvissem mais a população de Búzios - e não ape-nas o Chita, que nem pescador é - fica-riam sabendo que o que está acabando de verdade com o fundo do mar da cidade é a constante emissão de esgoto doméstico in natura. De João Fernandes a Mangui-nhos o que acabou com os peixes no mar de Búzios foi a pesca predatória e des-controlada, a falta de respeito as período de defeso e a matança de lagostas abaixo do tamanho recomendado. O assoreamento do cais do Centro, por exemplo, é causado em parte pelo mo-vimento das escunas (que mantém seus motores ligados constantemente) e tam-bém dos tenders dos navios que ali atra-cam. Duvido que Chita tente retirar o de-sembarque daquele lugar mesmo saben-do que o fundo do mar está sendo preju-dicado. Hoje, em dias de maré baixa, já é possível caminhar até a ilha do Caboclo sem nenhum problema, a água não passa dos joelhos. Outra coisa: um órgão como o INEA não

A verdade vem à tona

ais no comércio de Búzios. Grande parte dessa grana ficou nos Ossos e na Arma-ção, mais precisamente nos bolsos do buzianos. A pesca jamais renderá tanto. Na matéria do O Globo, o prefeito Miri-nho Borba afirmou que a obra do Porto Veleiro vai prejudicar os pescadores de Búzios. Pergunta: nesses dez anos em que esteve à frente do cargo mais impor-tante da cidade, o que o prefeito fez pe-los pescadores de Búzios? Cartas para a redação do jornal...

Não dá IbopeSe Chita, que se diz pescador desejasse mesmo ajudar os buzianos que retiram do mar seus proventos poderia, quem sa-be, ouvir os que ainda teimam em traba-lhar com suas traineiras fazendo passeios turísticos. Estão totalmente abandona-dos. Foram engolidos pelas escunas e abandonados pelo poder público munici-pal. Os vendedores de passeios náuticos que trabalham com as escunas fisgam os turistas no meio da rua, na Praça Santos Dumont, na Orla Bardot. Quem tem traineira fica de bico seco o dia todo. Quando chega a alta temporada a coisa piora. Os donos de traineiras não têm espaço nem para ancorar. As escunas e os tenders ocupam o cais por completo. Mas nesse caso a briga não vale a pena, não dá Ibope. Quando o empresário Cadú Bueno fez a última reforma no Porto Veleiro (um cais privado) o presidente da Colônia de pesca exigiu parte nos lucros. O dinheiro deveria ser usado em cursos profissiona-lizantes na entidade que dirige. Segundo a reportagem do O Globo, o cais do Cen-tro (público) vai receber 141 desembar-ques na temporada 2010 /2011. Milhares de reais entrarão nos cofres do municí-pio. Queremos saber quanto os pescado-res de Búzios vão levar da prefeitura de Búzios.

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Chita, um dos maiores pescadores de Búzios, o verda-deiro representante da família buziana diz que sempre que age, o faz pensando nos filhos e nos netos dele e de todos. O presidente da Colônia de Pescadores de Búzios, que sempre foi um exímio pescador está preocupado com o mar de Búzios. Afirma que o peixe está acabando. Já faz uns 30 anos que ele não consegue pescar nada.

31 de julho de 2010 – O Perú Molhado4

Por Denis Kuck, de Copacabana

No lançamento do livro “Bicicleta: a cara do Rio”, que aconteceu na noite de terça-feira no Clube dos Marim-

bás, no Posto 6, ao lado do Forte de Copacabana, praticamente só o Perú Molhado chegou pilotando sua bike, que foi devidamente estacionada num bicicletário instalado na orla. O resto do povo, políticos, artistas, alta socie-dade, jornalistas e empresários que compareceram ao evento, vieram de carro mesmo. Pelo menos a maioria. Mas isso não tira o mérito dos três autores da publicação: o ex-secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, o presidente da ONG Trans-porte Ativo, José Lobo, e o presidente da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Santos. Hoje o coquetel de lança-mento da obra é em Cabo Frio, às 19h, na casa de fes-tas Desafio Grenn Village. Lançado pela Editora Rẽptil, o livro é um belo trabalho que tem como objetivo di-vulgar o uso e a cultura da bicicleta no Rio de Janeiro. Qualquer pessoa que circu-le por uma grande cidade percebe que o trânsito já não comporta mais veículos e que é preciso pensar em soluções. A bicicleta (bike, magrela, camelô) é uma de-las. Simples, barata, não po-lui e faz bem a saúde. - A proposta é uma mudança de paradigma nas pessoas. Não apenas o uso da bicicleta como meio de transporte, mas um conjunto de coisas, uma mudança de comporta-mento. A utilização delas tornará as pessoas mais civili-zadas, educadas e cidadãs – comentou Julio Lopes, que é candidato a deputado estadual pelo PP. Já no prefácio do livro, escrito pelo ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (que veio de colete, mas não pe-dalando), aprendemos que o Brasil é o terceiro maior produtor de bicicletas do mundo, mas ao mesmo tempo, ainda as enxerga mais como lazer e esporte do que meio de transporte: “O gigantismo da indústria automobilísti-ca e o apelo ao consumo desenfreado transformaram o carro num vilão do meio ambiente. Portanto, em defesa da natureza, quanto mais bicicletas, melhor”. A publicação conta ainda com informações muito inte-ressantes. Estudos mostram que o brasileiro gasta em média 2 horas e 36 minutos diariamente no trânsito. Acidentes causam um prejuízo anual de R$ 24,6 bi-lhões. O Rio perde por ano o equivalente a 10% do seu PIB imobilizado em ruas, estradas e avenidas. Na ques-tão ambiental, um dado catastrófico: congestionamen-tos provocam a emissão de 538 mil toneladas de CO2 a cada ano, algo que só seria compensado com o plantio de dois milhões de árvores. Pensando nisso, muitas cidades européias já têm há anos programas de incentivo ao uso das bicicletas. Em Berlim, existem 860 km de pistas exclusivas paras as bikes. Em Paris, ficou famoso um programa de aluguel de bicicletas. Para se ter ideia, na capital francesa existe um bicicletário a cada 300 metros e só em 2007 foram 27 milhões de locações. Até em Bogotá, uma realida-de próxima da nossa, projetos cicloviárias estão con-seguindo êxito. Na cidade colombiana, até 1998, não havia ciclovias. Hoje, são 359 km, utilizados por 350 mil pessoas. Mas o grande exemplo vem da Holanda e da Dinamarca. No país que nos eliminou da Copa, 27% das viagens são feitas de bicicleta (no Rio esse número é de apenas 3%). Já em Copenhague, devido ao uso in-tensivo desse meio transporte, a cidade ficou conhecida como capital da bicicleta (com 500 mil habitantes, exis-tem 400 km de ciclovias exclusivas).

Mas e Búzios? Nos-so balneário não tem o mesmo problema de trânsito que Rio ou São Paulo. Mas todo mundo sabe como são chatos os engarrafamentos em feriados. Fora o proble-ma de estacionar. Por isso, seria muito bem vinda a construção de ciclovias e faixas com-partilhadas com pedes-tres e veículos. - B ú z i o s m a i s q u e qualquer outra cidade merece a construção de ciclovias. É uma ci-

dade que pode alcançar de 20% a 30% de sua mobilidade por meio de viagens de bicicletas. Isso ajudará a desenvolver o turismo na cidade – afirmou Julio Lopes, que lembrou que uma das suas conquistas no governo foi a instalação de uma ciclovia na Estrada Búzios-Cabo Frio. Ano passado, o prefeito Mirinho Braga e o secretario de Transportes chegaram a fazer um passeio ciclístico entre Búzios e Cabo Frio para promover o uso das bi-cicletas na Região dos Lagos. A ação faz parte de um projeto concebido por Julio Lopes, “Rio, estado da bi-cicleta”, que prevê a um investimento de 60 milhões na construção de ciclovias, estacionamentos que facilitem o uso conjunto com outros meios de transportes e o alu-guel das bikes. - Pelo seu tamanho e características, a José Bento Ri-beiro Dantas precisaria de uma ciclovia segregada dos carros. Já nas vias interiores, bicicletas e veículos po-dem conviver, desde que exista sinalização adequada – explicou o presidente da ONG Transporte Ativo, José Lobo. – O ciclista tem que se fazer visível e também precisa respeitar as leis do trânsito. O livro dá dicas de segurança e de educação para os adeptos das bicicletas. A prefeitura de Búzios já sinalizou com a intenção de fechar as ruas do Centro para veículos, a exemplo do que já foi feito com a Rua das Pedras e vem sendo pro-jetado na Turíbio de Farias. Búzios é uma cidade praia-na, ecológica, vanguardista e saudável. Poderia come-çar a pensar também num amplo projeto para incentivar o uso da bicicleta em suas ruas e praias, tanto por mo-radores como turistas. Tudo sinalizado, bonitinho, um projeto modelo para o resto do mundo. Afinal, não so-mos um município muito grande. Para que usar carro? Seríamos uma espécie de Holanda. E ficaríamos conhe-cidos como o Balneário das Bicicletas. OBS.: O repórter Denis Kuck não tem carro nem car-teira e anda pelas ruas do Rio de Janeiro de bicicleta. Dispensa Marias-Gasolinas e acha estranho homens e mulheres que consideram ter carro símbolo de mache-za. É ferrenho defensor das magrelas. Já foi atropelado no Leblon, está processando o infrator e aprendeu que o ciclista deve se comportar como mais um veículo nas ruas, respeitando os demais e se fazendo respeitar.

Búzios devia se transformar numa pequena Holanda

O Perú Molhado é o pasquim de Búzios

Por Denis Kuck, dos batidores

Marie-Annick Mercier, Sérgio Cabral (pai e filho), Francisco Dornelles, Leleco Barbosa, Re-gis Fichtner, Ricardo Amaral e esposa, Carlos Minc, assessoras

de imprensa, jornais O Globo, CBN, O Dia, atores mais ou menos conhecidos, empresários e mais uma penca de pessoas muito importantes. O evento de lançamento do livro “Bicicleta: a cara do Rio”, foi concorrido. “O cara ta com prestígio”, é o que se di-zia nos bastidores. O cara em questão é Julio Lopes. E a prova do prestígio é que até o Perú Molhado, o maior jornal do mundo, estava presente. O coquetel de lançamento obedeceu às regras de sempre nesse tipo de evento. As pessoas vão che-gando e se dividem em clãs, geralmente por ordem de importância. Os jornalistas e assessores de im-prensa são a casta mais baixa (espécie de dalits) e ficam reunidos num canto trabalhando enquanto os outros se divertem. Todos apreensivos para cumprir a pauta ordenada pelos seus chefes. Menos o Perú, o único jornal do mundo que o editor diz para o seu repórter, “vai lá e faz o que você quiser”. Depois vão chegando os artistas, que ficam tro-cando figurinhas. Conforme o tempo vai passando, as castas vão crescendo de importância. No come-ço é tudo meio travado, mas a medida que os gar-çons vão servindo uísque e espumante, a alta socie-dade, políticos e empresários vão se descontraindo e decidindo nosso futuro nos próximos anos. Existem também os fotógrafos. Inclusive pa-parazzos e trabalhadores que estão ali para ganhar seu pão de todo dia. É o caso de Jadson Martins, que com sua antiga máquina analógica, de mais de 20 anos, fazia imagens dos famosos. “Criei filhos e netos tirando fotos. Tô nessa há 46 anos”. Na hora que o governador Sérgio Cabral che-ga, toda a imprensa se aglomera para tentar fazer uma boa foto e arrancar uma declaração. A pauta do dia era o fato do Ministério Público do Rio está investigando a Secretaria de Saúde por possíveis compras superfaturadas. Gabeira havia dito que por menos Joaquim Roriz foi afastado. Cabral, as-sim que pisou no Clube dos Marimbás, ironizou a declaração, lembrando que foi durante a prefeitura de César Maia (agora candidato a senador) que o Governo Federal interveio na saúde do Rio. - É um absurdo ele falar de saúde quando tem o apoio de quem levou a saúde do Rio ao caos. Pensei em perguntar se o governador tinha vindo de bicicleta, afinal era o lançamento de um livro sobre as magrelas. O Gabeira com certeza viria... Um coleguinha da imprensa, que chegou atrasado, comentava depois que essa eleição está muito cha-ta. A mídia não ataca o Cabral e ele parece que está fazendo mais campanha para seus dois senadores, Lindberg e Picciani, do que para ele mesmo. Nada sairia do marasmo, se não fosse uma lição do pai do governador, o jornalista Sérgio Cabral. Quan-do ele estava conversando com seu amigo Carlos Minc, o Perú Molhado abordou a dupla. Ambos la-mentaram a morte do Aníbal e disseram que adoram o semanário. Minc ainda mandou um abraço pro Marcelo, o Roberto Marinho da Região dos Lagos. - O Perú Molhado é o pasquim de Búzios. Não im-porta a pergunta que você vai fazer. E sim a resposta que você recebe. Uma vez, o Orestes Barbosa (com-positor de “Chão de Estrelas”), que também era jornalista, foi entrevistar o general Góis Monteiro, que tinha retornado ao Ministério do Exército nos últimos dias de Getúlio Vargas. Barbosa perguntou se o presidente iria cair e não conseguiu resposta. A manchete estava ali: “Góis Monteiro se cala sobre derrubada de Getúlio” – ensinou Cabral, o pai.

Carlos Minc, Júlio Lopes e o governa-dor Sérgio Cabral

Julio Lopes e Marie Annick Mercier

O escritor Sergio Cabral e Carlos Minc


Essa semana o ex-governador Garo-tinho inaugurou comitê na cidade. O escritório foi

montando em Manguinhos. Em outras épocas, dificilmen-te o ex-governador viria a um município como o nosso, com tão poucos votos buscar apoio político. A situação não anda nada boa para a família Garo-tinho. Sua esposa, a Garotinha, perdeu o cargo na prefeitura de Campos. Já Garotinho teve sua candidatura a governador recusada pelo TSE. Pesou a ficha suja em época de ficha limpa.Na última sexta, 30, foi inau-gurado com muitíssima pom-pa e circunstância o comitê do deputado Paulo Melo, na entrada da Vila Caranga. Nun-ca tivemos em Búzios um co-mitê político tão grandioso. A festa para Paulo Melo parecia convenção americana. Do la-do de fora, dezenas de jovens mulheres seguravam enormes bandeiras com o nome e o nú-mero do candidato. Dentro do comitê, bandeiras, flores e ba-lões coloridos. Uma dúzia de TV de LCD exibia filmes com as propostas do candidato. Do lado de fora, Nani Mancini, o idealizador do comitê. O can-didato é Paulo Melo, mas um desavisado que passasse no lo-cal acreditaria que Nani era o concorrente.Marreco, o candidato a deputado da terra, não abriu comitê ainda. Mas está nas ruas levando suas propostas para o povo de Búzios.

Viva o TurismoNa Câmara de Búzios, um en-contro organizado pelo secretá-

rio de Serviços Públicos Henri-que Gomes, trouxe a cidade o candidato a deputado federal Sávio Neves. Para quem não sabe de quem se trata, Sávio foi diretor do Trem do Corco-vado, presidente da Associa-ção Brasileira dos Operadores de Trens Turísticos (Abottc), e presidente do conselho empre-sarial de Turismo Pró-Rio da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Sua deci-são de ser candidato a deputado federal deixou o trade turístico em êxtaseSávio Neves é sobrinho do se-nador Francisco Dornelles e primo do governador de Minas Gerais Aécio Neves, ou seja, a política está sem seu sangue. O candidato já prometeu que se eleito, será a voz e a ban-deira do turismo no congresso. Tomara que ele se eleja, pois o turismo no Rio anda preci-sando demais de apoio. Prin-cipalmente nesse momento em que a cidade vai receber jogos da Copa do Mundo em 2014 e uma Olimpíada em 2016.Mostrando força política, Henrique Gomes conseguiu arrastar todo o governo para o encontro. Até Dr. Rui Borba, que como todos sabem gosta-ria mesmo era de estar ao lado do Nani na festa do Paulo Me-lo, compareceu. Estava lá tam-bém o prefeito Mirinho Braga, o secretário de finanças Carli-nhos Gonçalves; o presidente da câmara Messias Carvalho; o chefe de gabinete Rafael Mi-ka e o candidato a deputado estadual pelo PDT Jânio Men-des, além é claro, do candidato Sávio Neves. A Câmara esta-va lotada. Do trade turístico de Búzios apenas o hoteleiro Thomas Weber deu as caras.

Vote certo A festa do povoA festa democrática começou pra valer. Nos últimos dias mais e mais

candidatos a deputados vieram a Búzios em busca de apoio político. Semana passada o PT (Partido dos Trabalhadores) inaugurou o comitê

de Cláudio Chumbinho, candi-dato a deputado estadual. Cerca de duzentas pessoas, a maioria lideranças comunitárias atenderam ao chamado do jovem líder aldeense e foram ouvir suas propostas. Chumbinho foi bas-tante eloqüente em seu discurso. O único candidato a deputado estadual do PT na região defen-deu uma maior integração regio-nal. A candidatura Chumbinho está crescendo em todo o estado, em especial em sua base eleito-ral, que se estende da Região dos Lagos ao Noroeste do Estado. Hoje ele já é uma grande lide-

rança do PT fluminense. A coordenação da campanha de Chumbinho em Búzios está a cargo do empresário Dalmo Car-doso, do PT. Na ocasião da inauguração do co-mitê, foi apresentando ainda a candidatura do Dr. Carlos Victor a deputado federal pelo PSB, que tem sua campanha em Búzios comandada pelo empresário Zé Márcio, do Restaurante Boom.

Luiz do PT, Julio Medeiros, Dalmo Cardoso, Chumbinho, Léo Volk, Zé Marcio, Carlos Victor e Dr. Caio

Carlos Victor e Chumbinho no momento da inauguração do comitê

O candidato é Paulo Melo, mas a impressão que se tem é que Nani Mancini é quem é o candidato

Antony Garotinho agora quer ser deputado

O candidato a deputado federal Sávio Neves com seu amigo Henrique Gomes visitando a redação do Perú

Nosso embaixador Sergio Nogueira Lopes com o candidato a senador Marcelo Cer-queira que está disputando voto a voto o quarto lugar nas preferências com Picciani


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Seja pelo acessório over ou pela harmonização de diferentes estampas o toque pessoal a cada produção se destaca.

Reproduções criativas na t-shirt dão destaque ao look e registram um estilo próprio

Ao black foi trabalhado elemento com cor, sendo ponto de destaque na produção, muito usado por aqui.

Por Drika Nogueira

Búzios considerada vitrine de moda para o mundo, nossa querida Rua das Pedras aloja várias grifes que man-tém seu box aqui como um investimento de marketing mundial.E se é para falar de moda nada melhor que falar das

pessoas que circulam por aqui, um desfile a céu aberto. É interessan-te o balneário em um momento você vê uma pessoa muito elegante desfilando com sua calça de linho dobrada a barra como pescador, chinelos hawainas e uma basic t-shirt ( estilo típico de balneário) em outro momento você vê uma pessoa com colete de lãzinha estilo europeu calça social e sapato croco.Aqui a moda briga com a moda, tendências regionais de cada pais se misturam e desse mix novos looks vão surgindo através de stylists por natureza.Sigo atenta a observar os modelitos, pego minha câmera e saiu cli-cando. Com que roupa você vai dependendo o local, tudo isso alia-do ao meio que freqüenta + disponibilidade de recursos + noção de discernimento do que combina “ou não”com seu biótipo resulta em ...Eu Fui Assim. É simples, registro você porque aquele momento por algum motivo ( que não é o meu propósito avaliar) se destacou, seja pelo cores, pelo contraste, pela harmonia, pela composição ou pela ousadia. O segmento é tentador, quando registro um estilo, registro a identidade de alguém. A moda realmente me encanta. Have fun!

A influência direta da moda urbana reflete em tendências de futuras coleções. Quando vemos alguém ousar fazendo sua produção pessoal que foge dos padrões atuais do que esta sendo usado ou não, certamente essa pessoa esta dando sua contribuição do que no futuro será usado, seja uma peça vintage resgatada ou uma criação inusitada.

O segmento Eu Fui Assim...trata-se do registro da moda style street, é disso que estamos falando aqui, esse é o foco do momento.Stylits que fazem referencia a esse tópico sentam hoje na primeira fila de desfiles famosos como Chanel e Prada.

Eu fui assim...

Estilo informal, produção básica

combinando o denim com hawaianas fica

elegante para produção night no balneário.


A marca de relógios Touch Watches lançou sua coleção 2010 inspi-rada no público jovem, seguindo as tendências mundiais da moda. São cerca de 140 modelos, divididos em quatro linhas: feminino, masculino, sport watches e funny watches, este dedicado ao pú-blico infantil. Um dos diferenciais da empresa é a troca vitalícia da bateria do relógio, podendo ser substituída em qualquer estabele-cimento daTouch no Brasil. A proposta é oferecer produtos de qua-lidade com preços competitivos. A idéia é o uso do relógio como um acessório de moda, onde é possível obter diversas opções para compor o visual. Com garantia de um ano, todos possuem máquina japonesa, tecnologia suíça e designs espanhol e italiano, que variam entre R$ 59 e R$ 199.

Serviço: Touch Watches (www.touchwatches.com.br)Rua José Santana Maia, 91 - Centro - Búzios

BolleliUmas das lojas fortes de acessórios e bijuterias de Búzios. A Bolelli se destaca pela escolha de seus de-signers. O bom gosto atrelado a estar sempre com as últimas novidades da tendência é o ponto forte da loja. Localizada na Bento Ribeiro Dantas, Centro (Ao lado do Pão com Lingüiça). Tel: 2623-2466.

A loja Bar do Zé Store surgiu em 2009 com o concei-to de uma linha de suvenirs do famoso restaurante buziano como t-shirts, bermudas de surf, toalhas de mesa e pranchas com a estamparia esclusiva e caracteristica do restaurante. A loja também conta

com peças de decoração de artistas locais, livros de surf e vende com exclusividade a grife Yemanjá com incriveis kaf-tans de seda, vestidos esvoaçantes, acessórios descolados, tudo trazido de viagens do próprio Zé e da Taíssa.Galeria Passeio das Palmeiras - loja 03 - Tel: 22 2323-9848Aberto todos os dia de 15:00 às 23:00hs

Liquidação de 30% à 60%

Mar

cos H

omem


Para Renata Deschamps, à moda de Bú-zios é muito variada. Vai do despoja-do ao salto 15. Depende da pessoa, do horário, do programa e do ambiente. E mesmo quando é despojada, lembra

Renatinha, tem um certo charme conceitual. Da porta de sua casa na Rua das Pedras, Renata é uma privilegiada observadora do figurino buzia-no. Nada escapa aos seus olhos.-Vejo cada vez menos panos amarrados, cangas, etc. Em compensação os saltos altos e os brilhos estão em toda parte. A moda está mais elaborada. À noite vejo muito pouco a moda praia. Sobram jaquetas, calças jeans e veludos. Mas também estamos no inver-no. Renatinha teve uma boutique na Rua das Pedras e lem-bra que as pessoas que vinham para Búzios usavam ba-sicamente camisetas. Homens como Octavinho usavam pareôs (cangas) e andavam descalço. Octavinho era tão despojado que nada usava por baixo.As mulheres usavam saias e flores naturais nos cabelos. Bolsas ninguém usava. Dessa época, Renata cita como exemplo de bom gosto a Noelza Guimarães e Christian Rule. -O Christian estava sempre bem vestido. Ele amarava um pareô do Taiti e só. Acho que ele usava uma sungui-nha por baixo. Já o Castejá, o Ricardo Amaral, a Gisela e o Chiquinho Scarpa eram mais comportados. O Chi-quinho adorava roupas cor de rosa. O pessoal dos Ossos era mais formal. Enquanto a gente aqui no Centro anda-va mais a vontade, o pessoal dos Ossos se vestia.Renatinha percebeu que em Búzios, a moda muda de acordo com os bairros. Luis Hime era da Rua das Pe-dras. Vivia de camiseta e sunga. Octavinho só de pareô

Renata sempre esteve na moda

no proa do seu barco. Em Manguinhos a moda era ain-da mais sisuda. Com pouca influencia externa, os mo-radores de Manguinhos seguiam mais a moda “Bento Ribeiro Dantas”. Elegante e solene. Foi o jornalista Jomar Pereira da Silva quem afirmou um dia que Búzios, principalmente a Rua das Pedras, era pra ser vista como uma imensa vitrine de moda. Pa-ra ele, as vendas nem eram importantes. O que importa-va mesmo era ter uma loja na rua, exibindo os produtos. Quando Jomar fez essa afirmação, a Rua das Pedras ti-nha lojas da Benetton, Mac Queen, Dijon, etc. A cidade era realmente uma vitrine. - A loja Abracadabra da Graziela Vismara trouxe o bran-co para a cidade. Era uma moda simples e glamorosa. Valorizava as coisas do Brasil. As rendas do Nordeste. Era tudo de muito bom gosto. Lembro ainda da loja Gaivota da Nair, da Foca... As pessoas compravam rou-pas na Gaivota para a Festa de Sant’Anna. A primeira loja de Búzios foi a Casa Canoa. Era minha. O Azul era a cor da cidade. Hoje estou com um brechó, mas vou fe-char. É muito difícil. Gosto muito das lojas de biquínis e maiôs de Búzios. Adoro a loja da Adriana Fernandez, finalizou Renata.

Eu nasci a milhares de anos atrásPor Sandro Peixoto

A Moda como c o -n h e -c e -

mos hoje, remota os primórdios da humanidade. Tudo começou ainda na época das caver-nas, quando os homens de Nean-dertal passaram a viver em famí-lias, formando as primeiras so-ciedades. Nesse tempo, tantos homens como

mulheres se cobriam de maneira tosca, com vestes feitas de couro de animais ou folhas - tudo sem muito apuro. As roupas, por as-sim dizer, eram em sua maioria escuras, mal costura-das e sem nenhum toque de charme ou caimento. As pessoas não se vestiam. Cobriam-se, principalmente por causa do frio.Tudo mudou com o nascimento de um menino de gostos e gestos afeminados. Desde pequeno o garo-to gostava de desenhar. Começou nas paredes de sua caverna com pinturas coloridas, mas chocou a famí-lia de verdade quando surgiu do nada vestindo um tubinho de couro de leopardo. O modelito arrasou e foi o assunto durante dias. Sua mãe toda orgulhosa encomendou um modelo igual. O pai ficou puto, mas quando percebeu que seu filho estava ficando famo-so fechou os olhos. Largou o emprego na prefeitura e montou um atelier para o gênio da família.As encomendas se acumulavam. Todo mundo queria ter uma roupa colorida, pinçada, com dentes de java-lis como botões. Começava ali a revolução da moda. Outros amiguinhos do primeiro personal stylist do mundo, de modos e gesto iguais, vendo a chegada do novo estilo de vida passaram a cuidar dos cabelos das mulheres. Outros viraram decoradores. Salões de Beleza surgiram em todos os bairros. Arranjos florais passaram a fazer parte das cavernas das famí-lias mais abastardas. Nunca mais a vida foi à mesma. As cavernas passaram a ser coloridas, pufes foram inventados e a lama dos rios ganhou propriedades regenerativas. Cobrir o rosto com lama passou a ser chique.Um experto espalhou que mel de abelha era bom para a pele e de repente muita gente passou a criar abelhas. O dinheiro foi inventado. Quem diria que a evolução que nos trouxe a civilida-de começou com um simples vestido. Hoje, quando um grande estilista mostra sua coleção num desfi-le internacional mal sabe que está apenas copiando aquele pequeno Neandertal que ousou em sua época viver como queria. A verdade é que quando o homem passou a se vestir melhor, com mais cuidado ele se civilizou. Não por acaso quem anda bem vestido é tido por muito como uma pessoa de bom gosto.

Renatinha nos anos 70 em fren-te a Casa Canoa

Renatinha atualmente no seu Brechó


Por Adriana Salituro

Do começo eu não sei. Sou bem mais moça que a Bri-gitte Bardot. Ainda.Quando conheci Búzios tinha 10 anos e sei que a

moda era usar tanga. Lembro disso por conta do mal estar provocado por uma moça, de biquíni bem pequeno, entre mi-nha tia e meu tio, na Praia dos Ossos. A praia da moda era essa, mas criança está em outra e eu não era frequentadora da cidade. Sei que o Castejá servia cham-panhe na varanda da Pousada dos Hibis-cos. A moda era ir pra lá.Depois, nos anos 80... Ah, que delícia! Jogava frescobol sem sutiã em Geribá, e achava o máximo da liberdade! Na verdade, nunca gostei de esporte. Era só onda pra acompanhar namorado e mos-trar que vergonha de ficar pelada eu não tinha. Também era moda ter coragem, discutir política e se preparar para mudar o regime. Como continuo sem vergo-nha e corajosa até hoje, quem mudou foi Geribá. A Luiza, a Brunet passou anos tomando sol com seus peitos lindos em frente à casa do Heitor. Ninguém olha-va porque era, e sempre será muito pro-vinciano reparar em artista. Os buzianos nunca pagaram esse mico. O povo da-qui nunca foi cafona e o Pelé podia an-dar tranquilo na Rua das Pedras. Hoje, alguns visitantes e moradores estão que-rendo dar outra cara pra cidade. Mudou muito. Se alguma garota aparecer sem sutiã na praia, a bregalhada vai bater na menina até matar. As mulheres, com certeza as feias e inseguras, serão as pri-meiras a chamar de puta! Eu já vi um povo estranho voando em cima do Ro-naldinho. Morri de vergonha. Tive von-tade de dizer que aquele pessoal não era daqui e pedir desculpas. Bem, a década de 80 não foi exatamente elegante. Era over pra caramba e a gente nem percebia. Também, depois de tanto hippie mal vestido na década anterior, a gente tinha mais é que exagerar no ba-tom, no salto e no brilho. Ser sexy era tudo! Também era moda cuidar da saúde e malhar. Vai ver que por isso somos as quarentaças e cinquentérrimas de hoje. Sem modéstia. Manter tudo em cima também está na moda.Lembro que Búzios era o lugar onde mais se via gente bonita nesse país. A juventude dourada carioca, bem nascida e descolada, vinha pra cá nos finais de semana e o bicho pegava. Todo mundo pegava todo mundo. Era moda. Não tinha essa de passar a noite beijando a rua inteira na boca e voltar sozinha pra casa. Que nojo! E também que cortada de onda! Cada um segurava o seu par e finalizava. Sexo era moda. Tinha pílu-la e a AIDS estava apenas começando. Nossa geração, como a anterior, viveu o sexo sem pecado e sem medo. Livre de verdade.Era sol o dia inteirinho. A moda era ser bem bronzeada. Nem o rosto era protegido! A gente dormia à tardinha e produzia a roupa com cara de “nem me arrumei, sou linda assim mesmo!” pra andar na rua do vaivém à noite. As lojas ficavam abertas até de madrugada. Yes Brasil, Benetton, Aqualung, Bee. Quem lembra da Abracadabra? Adorava aquela loja, linda! Foi nessa época que Búzios bombou

mesmo. Já tínhamos muitos restauran-tes especiais. E, o Stéfano Monti, do Le Streghe, trazia trufas brancas da Itália, quando nem se falava nisso! Os gringos ensinaram muita coisa boa pra gente. Logo depois, com a liberação dos impor-tados, pipocavam carros maravilhosos em cima da calçada com gente bacana saindo de dentro. A moda então era pen-sar na emancipação da cidade.Esse negócio de dizer que sandália ha-vaiana era tudo e que rico vinha aqui pa-ra brincar de pobre é papo borracha. Só quem é verdadeiramente charmoso fica chique de havaianas fora da praia. Quem é brega fica pior ainda! Pisa na merda total. É preciso cuidado, espelho, bom senso e semancol. Que eu saiba, e me lembre, ninguém fingia ser pobre, isso é lenda. Pelo contrário, tinha duro fingin-do ser rico para acompanhar um ou outro milionário. Se o Zé Itajahy era dono da Bibba, em Ipanema, e fazia parte do gru-po que ditava o que era moda e estilo nos anos 70, para ser aceito naquele pequeno grupo, só sendo transado mesmo! A cidade cresceu muito e apareceu na mídia mais do que deveria. Tem o la-do bom e o ruim disso, claro. Mas, o momento é sempre hoje e o nosso ma-rketing é, justamente, o charme. Isso a gente precisa lutar para não perder. É educado acompanhar os hábitos do anfitrião. Eu, quando sou convidada,

se vejo sapatos na porta, tiro os meus antes de entrar. Se ele rezar antes das refeições eu também rezo. Por isso não entendo o cara que fica louco para co-nhecer Búzios, diz que adora isso aqui e chega jogando lixo no chão, cagando na praia, construindo três andares! Não vie-ram aqui para ser bonitos e chiques? Pra fazer parte do cenário? Temos que aju-dar! Se eu fosse Prefeita distribuiria um papelzinho na entrada da cidade sugerin-do o in e o out em Búzios. E isso, não define rico e pobre. Porque rico quando dá pra ser cafona... Ganha disparado com o tal do mau gosto requintado!Sandália alta pode e deve. De salto gros-so, claro. Em qualquer praia do Mediter-râneo as mulheres usam até com shorti-nho. É sexy sem ser vulgar porque só as magras fazem isso. É essa a diferença: ser magro é o primeiro sinal de elegân-cia. Portanto, querida, tá fora do peso? Faz outro estilo pra ficar mais bonita. Roupa larga e engraçada pode deixá-la mais sexy. Experimenta se olhar no es-pelho toda apertadinha com os pneus pu-lando da cintura... Se achar bonito é por-que perdeu a noção mesmo. Vou ser sin-cera: você tá parecendo um embutido da Sadia. Mas, vão te comer, claro. Quanto a isso não se preocupe. Tem homem que adora e até exige!Cabelo mal pintado também é o fim. Não chegue em Búzios assim não, por

Charme, estilo, o que foi feito de Búzios?

favor! Quer ser loura de farmácia? Ca-pricha minha filha. Capricha mesmo. Porque esse pode ser o primeiro sinal de cafonice. Se ainda tiver com o formol... Por mais linda que você seja nunca sairá na capa da Vogue. Nem no Perú Molha-do, lamento. Bem, no Perú, só se com-prar a capa. Mas, tem que pagar e vai custar mais caro. Esse argentino topa tu-do por dinheiro!Bonito e elegante é saber pisar. Queixo paralelo ao chão, ombros no lugar, e nun-ca, nunca, nunca mesmo caminhar com os joelhos dobrados para se equilibrar no salto. Aí, é melhor calçar as legítimas havaianas, amarrar um paninho colorido na cintura, sorriso e flor no cabelo. En-tendeu? E, definitivamente, homem com pochet-te é um breve contra a luxúria. Quanto maior, mais cheia, mais desesperador. Eu viro o rosto, me recuso a olhar uma cena dessas. Não tem onde guardar as coisas? Mochila, querido. Você vai ficar uma graça! Faz um bem para as mulhe-res olhar para um homem charmoso...E, por favor, cortem as palavras menas e meia. Menas porque não existe. E meia é aquilo que a gente coloca no pé. Para definir um pouco é diferente. Por exem-plo: estou meio cansada de ouvir tantos erros. Falar português direito sempre es-tará na moda. Porque chique mesmo é, pelo menos, parecer inteligente.

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Octavinho e seu famoso pareô sem nada por baixo

Castejá num dos raros momentos de sunga

Dona Liliane Modiano com Renato Pacote na época da nossa emancipação


Fernando, dono do Restaurante do David, en-tende pouco de moda. O máximo que che-gou perto do assunto, foi quando escolheu as toalhas de seu restaurante. O uniforme dos garçons é padrão. Quando deseja dar

um toque mais ousado na vestimenta dos funcionários recorre a Rogério, o garçom mais ‘entendido’ da casa. As tolhas das mesas, tradicionalmente na cor azul qua-se mudam por sugestão de Rogério. O garçom-estilista queria decorar a casa com tolhas estampadas de flores e bordadas nas pontas. Fernando bateu o pé e não deixou. - Meu restaurante sempre foi azul. Que palhaçada é essa de mesas floridas. Com bordados. Não sei onde Rogé-rio estava com a cabeça quando deu essa idéia, declarou o dono do Restaurante do David. Há 15 anos em Búzios, quando via alguém vestido de paletó Fernando não tinha duvida. Era evangélico. Ho-je, depois da emancipação, da criação da comarca, dos cargos políticos tá difícil saber quem é quem. Os ho-mens de preto tomaram conta da Moda da cidade. - Aqui no meu restaurante sempre tem alguém comendo de paletó e gravata. Sei que Búzios combina mais com a Moda Praia, mas a cidade também tem sua vida buro-crática. Às vezes a profissão obriga certo tipo de roupa. Eu, por exemplo, dificilmente uso terno. Estou satisfei-to com meu traje praiano. A verdade é que por causa do frio, as pessoas se vestem melhor no inverno. Usam mais roupas. Meu garçom Rogério, que é quem mais

A moda ficou pretaentende do assunto disse que pelo menos os homens estão mais elegantes. Eu não sei por que não fico olhando os homens, finalizou Fernando. Julinho Medeiro, filho do saudoso pastor Gentil ainda lembra a época em que so-mente evangélicos usava ternos em Bú-zios. Seu pai não obrigava ninguém a usar terno. Gentil acreditava que para ir a sua Igreja o fiel deveria estar bem vestido, mas não exigia terno nem gravata.- Papai sempre foi ponderado nessa ques-tão. Ele inclusive liberou a televisão para os fieis da Assembléia de Deus. Antes de-le, os crentes eram proibidos de ver te-levisão. Acho que foi a TV quem mudou o comportamento dos crentes. Para mim terno não é roupa. É uniforme. Hoje os crentes estão mais alegres, usando roupas coloridas. Apenas os mais velhos se vestem de maneira tradicional. Para mim a Moda de Búzios é biquíni e sunga. Eu sempre estou de sunga. Já sai de varias reuniões direto para a praia. Já para Gino, a Moda Búzios é a moda dos pescadores. Camiseta rasgada com cheiro de peixe e coberta de sal e bermuda feita com calça jeans cortada na altura dos joelhos. Sunga é para playboy, declara. -Búzios era melhor antes da emancipação. Depois que nos separamos de Cabo Frio passamos a vestir paletó

As mulheres são o principal foco da moda, mas são os homens quem as cria. Ho-mem entende de Moda sim. Claudinho Segtovich não nos deixa mentir. Estilis-ta de mão cheia, Claudinho diz que tem

por nascimento inteligência, bom gosto, estética e bom humor. Por isso não tem papas na língua para detonar a Moda atual. Principalmente a que é usada em Búzios.- Darling. A Moda está uma meeeerda. Ou melhor: uma meeeerde, como diria os franceses. Querido, os asiá-ticos fuderam a Moda mundial. Eles invadiram Paris, o mundo da Moda. Uma coisa de extremo mau gosto. Tudo Mao Tse Tung. A Europa virou uma china comu-nista. Todo mundo de cinza. Não fosse o índigo blue, estávamos todos de cinza e preto. O Mundo tem que ser alegre. Feliz. Essas meninas que vem pra Búzios che-gam de salto alto, salto agulha, plataforma, cheias de brilho. Parecem que vão para uma grande festa soirée. Búzios é Moda Praia.Por Moda Praia, explique-se bem, nada a ver com ca-misetas e shortinhos que deixam a bunda de fora. Seg-tovich afirma que uma mulher de 20, 30,40 ou 50 anos pode muito bem ser chique usando a roupa certa, a Mo-da adequada. Basta saber se vestir de acordo com o am-biente.- Querido, a Moda é uma coisa séria. Mas está virando uma palhaçada. Está descambando para um lado medí-ocre. Vulgar a desconectado com a realidade. A Moda atual é mal desenhada, mal aproveitada e mal vestida. Tá a cara do ser humano atual. A Moda em Búzios está escrachada. As buzianas não deveriam copiar essas coi-sas de fora. As meninas de Búzios podem ficar lindas com um vestido de chita. Mas tem que ser uma roupa solta. Nada de vestido apertado. Vejo mulheres pare-cendo um presunto. Querendo mostrar o corpo. A mu-lher não pode mostrar o corpo na hora errada. Tem que se despir na hora certa. No motel, no seu chateou ou até na praia. Para se ser elegante, a pessoa tem que ter estilo. Ninguém quer mais ser normal. Todas as mulhe-res querem ser louras e brancas. Estamos com falta de mulatas. Essas chapinhas de alisamento são uma des-graça. Elas estão acabando com as mulheres do Brasil. A modernidade está acabando com a origem das pesso-as. Quem nasceu negra e de cabelo caracolado não pode

Homem também entende de moda

ser branca e loira. Os gringos preferem as negrinhas...As críticas de Claudinho não se restringem a Búzios. Nosso consultor afirma que do rio Oiapoque ao arroio Chuí, a Moda está em decadência. Búzios já teve seu momento de alta Moda, lembra Claudinho. Porém, nos últimos anos começaram a copiar tudo e os estilos fo-ram pasteurizados.- Meu amooor, o que vejo hoje é uma Moda pobre, sem criatividade. Os homens todos de bonés, o mesmo short que vão a praia saem a noite. Todo mundo igual. Nin-guém tem estilo. Não se pode usar calção de praia à noi-te. Também não pode um senhor de 40 anos, querer usar uma roupa de um moleque de 15. Tem pai que parece skatistas, surfistas, morcegos da noite. Homem com mais de 40 tem que usar calça, camisa pólo e mocassim.

Nem precisa ser de grife. A grife quem faz somos nós. O libriano Claudinho lembra ainda que a Moda está li-gada ao estilo da cidade. Ao estilo de vida do povo da cidade. Lamenta que o Estilo Búzios, o tão afamado modelo arquitetônico da cidade esteja dando espaço ca-da vez mais para projetos estranho a história da cidade.- Meu amoooor. A Moda representa o momento da ci-dade. Búzios está decadente. O estilo arquitetônico da cidade, que também era sua Moda está acabando. A cada dia que passa mais e mais prédios vão surgindo. A cidade está ficando descaracterizada. Fiquei saben-do que compraram ao Solar do Peixe Vivo. Parece que vai surgir um shopping no local. Cadê o tombamento da cidade?Será que vão construir outro monstro igual ao shopping da Pacha?

e gravata. O pescador perdeu espaço para os advogados, para os en-gravatados. Eu tenho 68 anos e nunca usei uma sunga. Sempre pesquei de bermuda e de camiseta. Roupa no-va eu só comprava pa-ra a festa de Sant’Anna e de Santa Rita.

Flávia, Jaquline, Georgiana Leclery e nossa Már-cia, tambénm Leclery, com Claudinho Segtovich

Julio e Gino tentando expli-car a nosso repórter Sandro Peixoto o que é moda

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Gastronomia Contemporânea& Sushibar

Orla Bardot nº 412 | Centro | Armação dos Búzios | RJInformações & Reservas

55 22 2623 0937

Rua Manoel Turíbio de Farias, nº2 Lj 4b Centro - BúziosShopping de Búzios - Tel: (22) 2623-0016 / 8132-6314

Paulo Artur, sua esposa Paola e seu filho Martin, comemorando os 16 anos de casamento no Aquarium

Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Paulo Artur (Representante dos Vinhos e Destilados San Martin), Michelle Marucco de Oliveira Pontes, Daniel German D´ascola, Fred Renaut, Flavio Bin (enólogo) e Bárbara Brandan

Raul Parentella, o maior criador de jingles da Argentina, com Agustin e Phillip no Brigitta´s

Isaías feliz da vida com sua filhinha

Marcos Pasquim com suas fãs em Búzios

Dinheiro no lixo I. Está em Búzios, o único pro-jeto inacabado do senador Francisco Dornelles. A construção que já virou ruína, ao lado da pre-feitura deveria sediar o Mercado Municipal de Artes e foi viabilizado pelo senador. O financia-mento para a obra, Dornelles conseguiu através do FAT. Até o momento, milhares de reais já fo-ram usados naquela obra inacabada. Infelizmen-te nossos administradores não têm pela popula-ção nem pelo dinheiro público o mesmo respeito que o senador sempre teve.

Dinheiro no lixo II. Tomara que depois de ele-ger a Dilma, o senador volte a Búzios para co-brar uma solução. Não vai ficar bem para sua biografia ter um esqueleto inacabado em Búzios. Principalmente porque foi o ultimo projeto do Zanini, um homem que merece mais respeito.

Lei da gravidade. O auge da festa de aniversá-rio do filho do empresário Carlinhos Smith foi o tombo que nossa correspondente Sylvana Graça tomou no meio do salão. A criançada pensou que o tombo fizesse parte do espetáculo e pediram bis. Sylvana fingiu não ser com ela e saiu de fini-nho. Com a queda, ‘La Graça’, perdeu o solado de uma das botas. Sem querer, acabou lançando Moda. Uma bota com solado e outra sem. Já está pensando em patentear.

Ele voltou. Dr. Rui Borba voltou a escrever no

PH. O estilo é inconfundível. Quem o co-nhece sabe que aquele palavreado, aquelas ofensas e mentiras só poderiam sair da ca-beça louca do Dr. Ruy. A farsa da venda do jornal em pouco tempo cairá.

De morrer. Que Búzios sempre distribuiu riqueza as cidades vizinhas ninguém tem dú-vida, mas essa notícia realmente é de deixar cair o queixo. Estamos exportando defuntos para Cabo Frio. Calma: ainda não começa-mos e enterrar ninguém na cidade vizinha. É que o vereador Valmir Nobre está entre-gando nossos defuntos para uma funerária de lá. O presunto é enterrado aqui no cemitério de Sant’Anna e o dinheiro da Promoção Social de Búzios vai para Cabo Frio.

Cofre cheio. Dizem na cidade que temos uma nova secretaria, a Casa da Moeda. Essa nova repartição tem uma funcionária asiática, um doutor advogado, dois amigos do prefeito e um assessor bravo com nome de ditador. A arreca-dação está tão grande que até um carro foi dado de presente a um assessor fantasma apenas para calar a boca.

Ô Cumpade. O novo Restaurante do Caverna ao lado do Banco do Brasil está um sucesso. A casa ficou muito bonita e a comida, já tradi-cionalmente conhecida, ficou ainda melhor. O Caverna agora trabalha no sistema de comida a quilo com preços bem camaradas.

Morte. Algo parecido com o que aconteceu com o filho da atriz Cissa Guimarães, que foi atrope-lado enquanto praticava skate num túnel cario-ca, pode acontecer em Búzios. As noites, alguns jovens buzianos descem a ladeira da Estrada da

Usina ao lado da Pousada Barlavento na con-tramão em cima de skates. Alguns incidentes já aconteceram. Para morrer algum falta pouco. Hepatite C. A Secretaria de Saúde de Búzios, através do Grupo Perseverança Búzios, convoca a população de Búzios a fazer o teste de detecção de hepatite C. Nos dias 4,5 e 6 de agosto serão aplicados testes simples e rápidos para detecção de hepatite C. Compareça com sua carteirinha a um dos PSF Módulo de Saúde Familiar, ou na Policlínica Municipal das 8:00hrs as 17:00hrs.Lembramos que no dia 28 de julho é comemora-do o dia mundial da luta contra as Hepatites

Isso sim é o paraíso. Deu no B.O , Boletim Ofi-cial da prefeitura de Búzios. A empresa Paraíso

vai receber quase 500 mil reais por um ano para cuidar do cemitério de Búzios. É isso mesmo que você leu. Quase meio milhão de reais por um ano para cuidar daquele pequeno cemitério. Agora você acredita em vida boa após a morte?

Pão e vinho. O Taberne 67 é mais novo estabe-

lecimento gastronômico de Búzios. Localizado na Rua Turíbio de Farias, ao lado do David, a casa é bem simpática e tem uma decoração es-tilo bistrô francês. Lá você encontra excelentes vinhos, uma culinária maravilhosa e um aten-dimento acolhedor sob o comando de Frank e Rosângela.

Márcia do Barceloneta e Gil Cas-telo Branco armando a edição Especial Gastronômica do Perú de Tiradentes, antecendendo o Festival gastronômico de Búzios

Claudinho e Antônio Pedro, secretário de Turismo do RJ, cur-tindo a night no Tartaruguinha

Philippi e sua esposa Mônica com Ramon na sorveteria Mil Frutas, na Orla Bardot


EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

O MM Juiz de Direito, Dr.(a) Rafael Rezende das Chagas - Juiz Titular do Car-tório da 2ª Vara da Comarca de Búzios, RJ, FAZ SABER a quantos este edital virem e dele conhecimento tiverem, que por sentença deste Juízo nos autos da ação nº 0002497-30.2009.8.19.0078 (2009.078.002592-8), foi decretada a In-terdição de Zeus Progenio do Amaral - Nacionalidade Brasileira - Naturalidade: Belém - AL - Estado Civil: Solteiro - Data de Nascimento: 16/12/1987 Idade: 22 - Filiação: Pai - Gilberto Nunes do Amaral Mãe - Ana Lúcia Silva Pro-genio - CPF: 897.690.822-87 - Endereço: Rua Praia da Armação, nº 1299 - CEP: 28950-000 - Armaçao dos Buzios - Armação dos Búzios - RJ, sendo-lhe nomeado(a) CURADOR(A) o(s) Sr.(a) Gilberto Nunes AmaralNacionalidade Brasileira Naturalidade: Recife - PEProfissão: Artesão Estado Civil: Viúvo Data de Nascimento: 24/12/1959 Idade: 50Filiação: Pai - Paulo Nunes do Amaral Mãe - Carmelia Conceição Amaral CPF: 31976980291 Endereço: Rua Praia da Armação, nº 1299 - CEP: 28950-000 - Armaçao dos Buzios - Armação dos Búzios - RJ. Este edital será publicado por três vezes com intervalo de 10 (dez) dias, no Órgão Oficial. Armação dos Búzios, Quatorze dias do mês de julho do ano de dois mil e dez. Eu, ___________ Denise Aparecida dos Santos Medeiros - Escrivão - Matr. 01/80716, o subscrevo.

EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DE INTERDIÇÃO

O MM Juiz de Direito, Dr.(a) João Carlos de Souza Corrêa - Juiz de Direito do Car-tório da 2ª Vara da Comarca de Búzios, RJ, FAZ SABER a quantos este edital vi-rem e dele conhecimento tiverem, que por sentença deste Juízo nos autos da ação nº 0002032-21.2009.8.19.0078 (2009.078.002115-7), foi decretada a Interdição de Magno da Silva Santos , sendo-lhe nomeado(a) CURADOR(A) o(s) Sr.(a) Zilmar da Silva Gomes CPF: 08998975769 . Este edital será publicado por três vezes com inter-valo de 10 (dez) dias, no Órgão Oficial. Armação dos Búzios, Treze de maio de dois mil e dez. Eu, ___________ Zelia da Silva Gonçalves - Subst. do Escrivão - Matr. 01/26606, o subscrevo.

A Malizia Tour, empresa com 18 anos de atuação no mercado de câmbio em Búzios, está ampliando seus serviços para atender cada vez mais e de maneira diferenciada seus clientes. A notícia mais importante é

que o Banco Central do Brasil autorizou a Malizia Tour a firmar um convênio com uma corretora de cambio de São Paulo. A partir de agora, a Malizia Tour oferece aos seus clientes a possibilidade de pagar ou receber remes-sas de valores entre o Brasil e o exterior.A Malizia se torna assim a primeira agência buziana que faz pagamento de serviços e despesas internacionais.A Malizia também oferece o serviço de cartão em mo-edas estrangeiras, o Cash Passport que é um cartão de viagens pré-pago em moeda estrangeira, disponível em dólares americanos, libras esterlinas e euros. De ban-deira Visa, o turista pode utilizá-lo em mais de 30 mi-lhões de estabelecimentos pelo mundo, basta carregá-lo e viajar! Conveniente e moderno. O Cash Passport pode ser carregado com créditos em poucos minutos, possui controle de movimentação de despesas via internet, tem função débito e é aceito em todos os estabelecimentos Visa no mundo.O Cash Passaport tem ainda um sistema rápido para bloqueio em caso de perda ou roubo e conta com o pro-grama de assistência emergencial global (global emer-gency assistance) e saque de moeda local em diversos países.

A Malizia é a mais tradicional empresa buziana de câm-bio comercial. Atua ainda com importação e exporta-ção, pagamentos de serviços comerciais internacionais e com compras de cheque de valores provenientes de ser-viços no exterior. A empresa ainda compra che-ques provenientes de comis-sões, pensões, heranças, inde-nizações e aposentadorias.

Como bem lembra o slogan da empresa, câmbio, é na Malizia.

Câmbio (e muito mais)

é na Malizia

Por Gisele Weber

A Moda de Búzios atual está muito igual. As lojas que temos na cidade podem ser encontradas no Rio e São Paulo. É uma Mo-

da padrão. Porém, é possível encontrar coisas bem originais em algumas loji-nhas de Búzios. Basta ter paciência para sair catando, escolhendo. Dá para criar uma Moda própria. Algumas amigas es-trangeiras quando me vêem com certas roupas perguntam de onde é. O que elas não sabem é que não é roupa de marca, de boutiques conhecidas. Eu pego uma coisinha aqui, outra ali e vou montando um estilo. Outro dia entrei num portão na Rua Turíbio de Farias e sem quer descobri uma lojinha nos fundos. Ás ve-zes vou lá e compro uns vestidos lindos. Minhas amigas ficam loucas querendo saber onde comprei. Não sou ligada a marcas nem gosto de sair comprando só por comprar. Se achar interessante, compro.

Eu faço minha Moda

Gisela sempre sonhou em beber uma no bar Nascimento do Silvano e foi no dia do seu casa-mento com Thomas que realizou seu desejo

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Por Pierre e Philippe Blancpain

A cada dois anos acontece o Cruzeiro Costa Leste. Os barcos partem do Iate Clu-be do Rio de Janeiro (ICRJ) até o Cabanga Iate Clube

em Recife-PE. Lá, as embarcações se juntam a outros barcos e partem para a REFENO, tradicional regata que aconte-ce todos os anos de Recife à Fernando de Noronha.Os barcos que partem do Rio fazem es-calas em Búzios, Vitória, no Arquipélago dos Abrolhos, St. André, Ilhéus, Camamu, Salvador, Maceió, e finalmente Recife.Este ano participaram 58 barcos e cerca de 160 pessoas de várias partes do Bra-sil. Alguns velejadores argentinos fize-ram escala em Búzios para abastecer, descansar e esperar as condições meteo-rológicas mais favoráveis para continua-rem rumo às águas quentes do Nordeste brasileiro. Uma das passagens mais difí-cil no caminho até o norte é a passagem pelo Cabo São Tomé na altura da cida-de de Campos. Ventos, correnteza e mar picado dificultam a travessia. É preciso talento e perseverança para levar o barco devagar.

O Cruzeiro Costa Leste é uma oportuni-dade para muitos que tem sonho ou mes-mo vontade de sair mar afora, mas não tem confiança e experiência suficiente para velejar sozinho. O Cruzeiro Costa Leste além de ser um grande encontro de velejadores de cruzeiro, é também uma grande festa. Como disse um casal de músicos velejadores é um “passeio de velejador”Velejar é uma onda. Por onde os barcos passam recebem apoio dos clubes locais.Em Búzios não foi diferente. O ICAB (Iate Club de Armação dos Búzios) deu

total apoio e colocou a disposição dos ve-lejadores toda a infra-estrutura do clube. Os marinheiros puderam contar também com todo apoio da empre-sa Búzios Sailing que funciona no ICAB. A Búzios Sailing presta serviços de Deli-verey (transporte de embarcações pelo mar), Charter de veleiro, manutenção e pequenos reparos de embarcações.Com o trabalho em conjunto realizado

Os bons ventos de Búzios

pelo ICAB e pela Búzios Sailing, os inte-grantes do “Cruzeiro Costa Leste 2010” puderam ter uma boa estadia em Búzios, conhecerem a cidade e zarparam satisfei-tos já com saudades da cidade.

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Pierre e Philippe Blancpain, da empresa Búzios Sailing dando plantão no ICAB


FASHION? Como assim? Estamos a beira do Apocalipse, com catástrofes naturais, falsos profetas – vide Bruno com a Bíblia nas mãos e O PERÚ quer ser VOGA? E qual VO-GA? A da bandalha? Fusão de bandido com

canalha que, organizando tudo mistura transgressão, permissividade, promiscuidade e prostituição? Fora do contexto étnico quem usa pantalons saruel? Em Búzios? As barangas das argentinas. FASHION? Nunca. Glori-nha Kalil já disse que “nada mais democrático que uma saruel: todos ficam horríveis nela”. Assim a penínsu-la que já ditou MODA fica na pretensão de reviver o savoir-faire VOGUE carioca, mas, está na contramão da tendência. Falta bom senso, está distante das ecolo-gias. Búzios fico cafona, terra de aproveitador, como dizem, lugar de quem não deu certo em outro lugar. Para mim campo de pesquisa sociológica, estudo, um ate-liê gigante com massa viva. E com a desordem tomando conta da cidade com acúmulo de tolerância a peque-nos delitos (dos fumantes contraven-tores da Lei anti fumo; dos motoristas que estacionam sobre as calçadas e es-quinas; dos donos dos cães sem coleira em espaços públicos; da usurpação de áreas públicas tomadas da população para usos e desfrute de empresários) a Armação se tornou o sitio ideal para as práticas ilegais e aceitas que fazem do desvio a norma. Ilegal sim, e daí? Então qual é a tendência FASHION em Bú-zios? O que fazemos quando: em área coberta de um restaurante - onde é proi-bido fumar por lei – alguém acende um cigarro? Chamamos a atenção do cliente transgressor para a lei ou lhe oferece um cinzeiro? Se você opta pelo cinzeiro não importa o figurino, a grife, o penteado, o badulaque: você não é VOGUE. Quando ignoramos o direito legislando em causa própria tipo, “esta lei não está com nada, é um absurdo, etc, etc..., autorizamos a pro-ximidade dos grandes delitos, apoiamos os bárbaros. Em Búzios a tendência da MODA é cinza.

VOGUEPor Armando Mattos

Das três mostras que abriram no Rio, a de Gilvan Nunes, Thiago Rocha Pitta e Syl-vinha Martins, destacamos essa última como tendência VOGUE dO Perú. Lembro-me de Sylvinha Martins em

anúncios publicitários, antes mesmo de instalar-se em NY no final da década de 70, antes do casamento com Richard Gere, depois de suas idas e vindas ao Orien-te, quando badalando pelo SoHo, pelas festas na Factory conhe-

ceu Andy Warhol e mergulhou no mundo FASHION das artes. Sylvinha é um dos pou-cos brasileiros que obtiveram fama e dinhei-ro no mundo inteiro, principalmente nos Es-tados unidos e Inglaterra. Ela é uma mulher bonita, sexy, talentosa, vibrante e com uma energia positiva.Na mostra “OFERENDAS” o que me cha-mou atenção, a principio, para quem só co-nhecia suas pinturas, foi o uso de um novo mídia: a fotografia. Impressas em jato de tinta sobre papel, técnica de reprodução atualizada, MODA high tech, as fotos vibram emitindo sinais. Mas algo me deixou em suspensão durante a entrevis-ta sobre as CANANG SARI “pequenas cestas feitas de folhas de coco secas con-tendo flores e comida que são oferecidas aos deuses em rituais de gratidão na

Tailândia”, as imagens de colorido in-

tenso que foram apuradas pelos enquadramentos de Sylvinha dão a sensação de bem estar.

Durante nossa conversa Sylvia tirou os saltos, ficou descalça na galeria, emocionou-se quando falou de seu novo trabalho, me levou a pensar em Henri Matisse. Matisse via nas cores um antídoto para a os males de seus contemporâneos por isso emprestava suas pinturas aos amigos enfermos. O uso equilibrado das cores con-duz ao Bem. Uma MODA? Quem dera!

Silvinha, empolgou-se ao falarmos de Búzios, dO Pe-rú relembrando suas vindas a cidade recepcionada por Marcio Braga. Agora Sylvinha vai voltar trazendo amigos, será recepcionada pelO Perú, e ai combinamos outra conversa, num jantar, que será por minha indi-cação no Tartaruguinha com as hilariantes borbulhantes de Claudinho Segtovich, a recepção impecável de Car-linhos Smith, sem cigarros acesos em locais proibidos, seguindo a tendência FASHION VICTIMS.


MEIO AMBIENTE IA Comissão de Defesa do Meio Ambiente/CDMA da Alerj, presidida pelo deputado estadual Andre Lazaroni fará vistoria em Búzios na próxima segunda feira, 02 de agosto para avaliar a degradação do fundo marinho que vem sendo prejudicado pela influência do ancoramento de Transatlânticos próximos as praias. Também será vistoriado o cais do Centro que está adentrando o mar 80 metros em obras feitas, segundo representantes da Colônia Z-23, sem autorizações da Prefeitura.

MEIO AMBIENTE IIJunto com a comitiva chega também a cidade o “Ôni-bus Verde” da CDMA que estará estacionado, a partir das 10h, nas imediações do Colégio Estadual João de Oliveira Botas/CEJOB distribuindo mudas de exem-plares da Mata Atlântica e servindo como porta voz para que os moradores de Búzios possam realizar denúncias ambientais.

MEIO AMBIENTE IIIO PROGRAMA AMBIENTAL DA BIENAL DE BÚZ-IOS intermedia a parceria do “Ônibus Verde” com uma plataforma educativa da Bienal 2010/2011 vinculada ao CEJOB. A proposta visa ampliar o conteúdo didático pedagógico das oficinas de criação da Bienal que tratam de poluição visual em meio ambiente urbano.

MEIO AMBIENTE IVFoi um certo exagero a interminável queima fogos durante a festa de Sant’Anna. Uma poluição sonora QUE COMEÇOU ANTES das 7h da manhã de terça e foi até as 00:30 da manhã de quarta-feira. Manerar com bom senso é MODA.

Turismo

Thiago Rocha Pitta - Cavalariças no Parque Laje

Carlos Serva, diretor comercial do grupo Queem Lory no stand de Búzios em Campos dos Jordão com um Perú nas mãos

Cristiano, da secretaria de Tur-ismo de Búzios recebendo alguns jornalistas paulistas no aeroporto de Cabo Frio. Os jornalistas foram convidados para conhecer nossa cidade e ficaram encantado com o que viram.

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Viva Sant`AnnaPor Sandro Peixoto/ Fotos: Sylvana Graça

Como o texto prometido pela Sylvana Graça não chegou, vou tentar escrever sobre a Festa de Sant’anna, onde não coloquei os pés esse ano.

Mas quem foi garante: a Festa da padroeira de Búzios foi uma das melhores dos últimos anos, o que não é

grande coisa, pois as últimas festas foram de dar dó. Pare-ce que esse ano os festeiros, o padre e a prefeitura resolve-ram fazer as pazes em prol da santa e que se viu (segundo me contaram) foi uma fes-ta grandiosa como há muito tempo não se via. Tanto na parte religiosa, quanto na par-te pagã. A procissão foi o ápi-ce da festa. A imagem origi-nal da Santa foi colocada em cima de um carro ricamente ornamentado com flores. A família católica de Búzios estava visivelmente emocio-nada. Há anos a procissão de Sant’Anna não atraia tanta gente. Na parte pagã, desta-que para o show da Orquestra Tabajara. Finalmente a pre-feitura de Búzios entendeu que a festa de Sant’Anna não combina com grupos de pago-

de nem de rock. Ainda bem que Michelangelo, diretor de Cultura (que está proibido de pisar na se-cretaria de Turismo) não opinou. Senão a festa seria um desastre.Pa-rabéns aos festeiros, ao padre Ri-cardo e a secretaria de Turismo de Búzios pela bonita festa.


Estamos há dias em busca do nosso

querido Lula Vieira. O famoso pu-

blicitário foi escalado para dar o OK

final no nosso livro Búzios e Otras

Cositas Mas, que está em fase final

de revisão. Lula não atende nossos telefonemas.

Mandou recado dizendo que estava ocupado, que

estava internado num hospital (não psiquiátrico)

e que estava num SPA cuidando dos pneuzinhos.

Tudo desculpa esfarrapada. O fato é que Lula es-

tava num porre homérico, como costuma falar.

Lula ganhou uma caixa de Château Lafite Roths-

child 1787 do seu amigo e patrão Luiz Fernando

Pedroso e resolveu beber tudo de uma vez. Acor-

dou com uma tremenda ressaca.

O acaso nos levou a descobrir seu paradeiro. Ao

que parece, Lula trocou nosso livro pela campa-

nha do governador Sérgio Cabral, como flagrou

o fotógrafo Berg Silva, do jornal O Globo. A se

confirmar esse apoio, vamos ficar na moita. Na

última eleição, Lula assessorou Gabeira, nós do

Perú resolvemos aderir e deu no que deu. Mesmo

com todo talento do publicitário, Gabeira perdeu

a eleição para Eduardo Paes, por 1.

Pelo andar das pesquisas, o governador Sérgio

Cabral tem tudo para se reeleger ainda no pri-

meiro turno. Oxalá. Quem sabe assim finalmente

nosso livro entrará no prelo...

Olha ele aí


CinemaCine Bardot - TUDO PODE DAR CERTO. Quinta 21:00 Sábado 21:00 Domingo 19:00. De: Woody Allen. Com: Larry David, Michael McKean, Adam Brooks, Sa-mantha Bee. UMA NOITE EM 67 (ESTRÉIA). Sexta 21:00 Sábado 19:00, Domingo 21:00. Brasil/ 2010. 1h 33 min Documentário 14 anos. De: Renato Terra e Ricar-do Calil. Com: Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilber-to Gil , Edu Lobo , Roberto Carlos. Valor do Ingresso: R$ 18,00 (inteira) / R$ 9,00 (Meia). Tel: 22 26231298 . www.viladomar.com/cinebardot

Artes Plasticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras 151. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Rua das Pedras, 27/loja 4. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais no-bres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroeiras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Loteamento Pórtico de Búzios- lote 23, quadra 05. Atrás do Hospital Municipal. Bairro São José. 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Buzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.comEduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Street. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected]

Comidas & ShowsBrigitta's - Brigitta’s: Promoção de Lagosta grelhada com 30% desconto e Promoções para 2 pessoas por R$ 70.- Picanha na Tabua, Peixe à Buziana e Fondue Bour-guignonne. Ambiente aconchegante à beira-mar com vista panoramica e música ao vivo. Venha conferir. Reser-vas: 2623-6157 ou 2623-2940. Rua das Pedras “131”S'essa rua fosse minha - Um restaurante à moda antiga, com um cardápio elaborado a partir de pratos consagrados nacionais e estrangeiros. Rua das Pedras, 151. Telefone: 2623-2261Sushi Jardin. Aberto de terça a domingo a partir das 18hLa Spaghetteria da Mimi - Al-moço executivo de quarta à se-gunda, das 12h ás 17h. O melhor lugar para sua festa. Praça Santos Dumont, 255. Tels: 2623-4764 / 2623-3000 / 2623-4439. O Point da turma do Perú à noite.Gisele Restaurante - O Perú recomenda todos os sábados a feijoada. Av. José Bento Ribeiro Dantas, 5100 - Manguinhos. Tel: 2623-1144Captains - Cozinha Asiática ,vale a pena conferir :o mais conhecido sushi de Búzios ,com o charme de sua cevicheria e a combinação de sabores na sua cozinha quente de frutos do mar -Porto da Barra Manguinhos- 22 2623-9097.

Agenda A Universidade Veiga de Almeida es-

tará disponibilizando no Campus de Cabo Frio vagas para o curso de extensão em moda que abordará o Processo Criativo e Desenvolvimen-

to Local. O curso será ministrado por profissio-nais de moda do Rio de Janeiro e as aulas es-tão previstas para iniciarem no próximo dia 28 de agosto de 2010. Serão cinco encontros (dia 28/08, 11/09, 18/09, 25/09 e 02/10). (60 horas) Neste módulo o aluno ou profissional de moda terá a abordagem de criação aplicada ao design de moda, moda e a sustentabilida-de, acessórios e embalagens, identidade (geo-gráfica) do território e arranjo produtivo local.Para a coordenadora técnica do curso, a jor-nalista Aline Santana, este terceiro módulo destaca a relação de arte e moda: “Moda não é simplesmente passar as tendências para o papel; é uma pesquisa, é uma criação”. Ela justifica, “todo estilista hoje tem que mostrar conceito. Nós, UVA MODA, vendemos uma coisa chamada sonho; quem faz moda traba-lha muito com a imaginação”. Ocupando o segundo lugar como o setor privado que mais emprega no país, a indús-tria da moda brasileira ganha cada vez mais espaço no mercado nacional e internacional. Em virtude desse sucesso, a comunidade aca-dêmica, se é que ainda mantinha um precon-ceito em relação à área por sua efemeridade, passou a tratá-la com muito mais seriedade e profissionalismo. E a UVA ao disponibilizar es-te curso de extensão na sua unidade em Ca-bo Frio, possibilita que interessados da região dos lagos possam ter acesso a este “mundo fashion” sem ter que deslocarem-se para o Rio de Janeiro.“Muitas grifes nasceram aqui na região e hoje exportam para o mundo. É caso das marcas Azai Biquínis, Adriana Fernandez, Umo Búzios, Kenia, Neon, Yemanjá e a Tangerine. São marcas que não sobrevivem mais da alta temporada, já possuem uma carteira de clientes no exterior”, afirma Aline. “Somos considerados o “pólo de moda praia” no Rio de Janeiro pela classificação regional do SEBRAE, mas é inadmis-sível que nenhuma grife daqui esteja presente em eventos de moda como o último Fashion Rio ou ainda numa fei-

ra internacional como a Pret a Porter de Pa-ris, através do convênio com o SEBRAE, que possibilita que as grifes recebam subsídios pa-ra a exposição da marca. Potencial para isso temos de sobra”, lamenta a coordenadora do curso. O curso será lançado oficialmente com um coquetel para convidados no dia 21 de agosto, onde serão expostas obras premiadas confec-cionadas por alunos do curso de moda e de-sign da UVA MODA e desfile de grifes da re-gião.UVA MODA - A Faculdade de Moda da UVA, focada no processo criativo, construiu ao longo de 14 anos a reputação de ser uma das mais importantes escolas de moda do Brasil. Os professores, designers, gerentes de produto, consultores e pesquisadores de ten-dências, compradores, diretores de marketing, ilustradores, artistas plásticos e modelistas di-videm suas experiências com os alunos dos Cursos de Moda em sala de aula e fazem a li-gação entre as pesquisas autorais e acadêmi-cas com necessidades do mercado de moda. A universidade conta com professores con-ceituados, laboratórios modernos, bibliotecas atualizadas, que contribuem para o desenvol-vimento dos alunos. Os cursos de Moda são oferecidos no Rio de Janeiro (RJ), no Campus Tijuca e na Unidade Barra. Maiores informações e inscrições: Coordenação Técnica do Curso de Design de Moda - Universidade Veiga de AlmeidaCampus Cabo FrioEstrada das Perynas, s/n. Bairro PerynasContato: (22) 2647.5275 Ramal 290www.uva.br/cursosdemoda

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRODr. ALBERT DANAN – Oficial e Tabelião Titular OFÍCIO ÚNICO DA COMARCA DE ARM. DOS BÚZIOS/RJ SERVIÇO DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

Em meu Car tó rio es tão afi xa dos os Edi tais de Pro cla mas de Ca sa men to:

Quem souber de algum impedimento, acuse-me.Eu, Cíntia Araujo da Silva Pinto, Escrevente , a extraí.

Armação dos Búzios, 29 de julho de 2010.Nara Parada – Tabeliã Substituta

JORGE LUIS PORTELA DE SOUZA e JANAINA GONÇALVES; Brasileiros, solteiros, Ele, vigia, filho de: Carlos Mauricio de Souza e Teresa Portela de Souza. Ela, Do lar, filha de: Leir Álvaro Gonçalves e Maria da Gloria Gonçal-ves, ambos residentes neste Municí-pio- RJ.

MARCIO JOSE PEREIRA e ELIZETE SOUZA ALMEIDA; Brasileiros, Soltei-ros, Ele, pedreiro, filho de: Florivaldo Pereira e Maria Ivanete Rocha Souza Pereira. Ela, Do lar, filha de: Manoel da Cruz Almeida e Iracy Souza Almeida, ambos residentes neste Município-RJ.

JORGE RENATO DO AMARAL SILVA e ANA CLAUDIA NUNES MOREIRA; Brasileiros, Solteiros, Ele, Auxiliar ad-ministrativo, filho de: Paulo Ferreira da Silva e Sonia Márcia Gomes do Ama-ral Silva. Ela, Secretaria, filha de: Pau-lo Sergio dos Santos Moreira e Claudia

Nunes Gomes, ambos residentes nes-te Município –RJ

FABIO MOREIRA DA FONSECA e AN-DREIA OLIVEIRA DA SILVA; Brasilei-ros, Solteiros, Ele, Vendedor, filho de: Moacyr Moreira dos Santos e Solange Fonseca dos Santos, Residente na Avenida Muniz de Aragão, nº 898, Rio de Janeiro-RJ. Ela, professora, filha de: Nery da Silva e Stela Oliveira da Silva,Residente na Rua dos Namora-dos, nº 25, Manguinhos- Armação dos Búzios –RJ.

ANDERSON CESAR ARAUJO DA SILVEIRA e ROBERTA RIBEIRO DE SOUZA; Brasileiros, Solteiros, Ele, Au-tônomo, filho de: Paulo Cesar Araujo da Silveira e Elvira de Rezende Araujo. Ela, fisioterapeuta, filha de: Lenilson Marins de Souza e Loudimila Ribei-ro de Souza, ambos residentes neste Município –RJ

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