o que dizem os aprendizes sobre as escolas

11
O que dizem os aprendizes de inglês sobre as escolas Vera Menezes (UFMG/CNPq)

Upload: vera-menezes

Post on 06-May-2015

240 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Participação no InPLA 2011

TRANSCRIPT

Page 1: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

O que dizem os aprendizes de inglês

sobre as escolas 

Vera Menezes (UFMG/CNPq)

Page 2: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• Solange verificou que os cursos de Letras como tais são ausentes da imprensa; quando representados pelos profissionais que se formam nesses contextos, a visão é predominantemente negativa.

• Otília demonstrou como os alunos se apropriam da teoria e como revelam isso no capítulo teórico de seus TCCs.

• Edna enfatizou que o ensino da escrita baseada nos gêneros textuais provê aos estudantes conhecimento sobre a relação entre o contexto sociocultural dos textos e sua estrutura linguística.

Page 3: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

O que dizem os aprendizes sobre sua aprendizagem de inglês?

Page 4: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• Corpus: histórias de aprendizagem de língua inglesa, coletadas no Brasil, China,Finlândia e Japão,. (projeto AMFALE).

Page 5: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• Then I went to high school, where English classes are simply awful. Every year the same subjects were taught to us, such as verb to be, negative forms, interrogative forms etc. However, the sport I have been practicing from that period so far is full of English words and expressions, what made me more interested in English.

• Teachers spoke all the time, there were no new activities and almost all the classes concerned with grammar. It seems that they were afraid of doing something more daring, something new,…

BRAZIL

Page 6: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

For 7 years, I was 'filled' with grammar rules and exam tips, then 'vomited' them out in the exams...

CHINA

Page 7: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• At school we mostly concentrated on grammar and vocabulary. Part of me is very grateful of that, because it has given me a quite solid base of them. I feel that only after compulsory schooling I have found fun sides of studying english e.g reading novels, stories and fanfiction.I have learned that although learning english can be hard work sometimes it still is very  enjoyable.

• English learning at school was about grammar and vocabulary and about tests and external evaluation.

FINLAND

Page 8: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• When I was a junior high school (…) I read a textbook, memorized new words and learned grammar by heart. (…)

• In school, my teacher taught us only grammar or how to read sentences. My teacher hardly taught us oral conversation. That is why I learned to get English grammar and vocabulary; however, I could not have a conversation with other people well. I came to hate studying English little by little.

JAPÃO

Page 9: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• van LIER (2004, p.91) define propiciamento como “aquilo que está disponível para a utilização da pessoa”, ou “algo com potencial para a ação e que emerge quando interagimos com o mundo físico e social. As precondições para que o significado emirja são ação, percepção e interpretação em um ciclo contínuo de reforço mútuo”. (p.92)

van Lier, L. (2004) The Ecology and Semiotics of Language Learning: A socio-cultural perspective. London: Kluwer.

Propiciamento (affordance)

Page 10: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

Na voz dos aprendizes, os professores, principalmente do ensino básico não percebem a língua com potencial para a ação e priorizam a sintaxe divorciada de práticas sociais.

Já os aprendizes esperam poder usar a língua em práticas sociais da linguagem.

Page 11: O que dizem os aprendizes sobre as escolas

• Os aprendizes parecem nos dizer que aprender uma língua é uma questão de agência e de autonomia.

• Isso nos leva à conclusão de que a escola, mesmo não tendo como reunir em seu interior todas as affordances necessárias para se adquirir uma língua, deveria auxiliar o aluno a ultrapassar as paredes da sala de aula em busca de novos propiciamentos, de experiências de linguagem em contextos naturais.

CONCLUSÃO