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O SS). FRANCISCOCAMPOS AKRAZOU OilSlÉÍ ¦7 WartnoÍflÍ*ÍÍÍ^ANNov-N.a,n || Sj|Uil{ii0puijijuj J llliüeüiuo o um vil lEiiübii X~~wBif-Ériss 'u-i in ^UIIU&IIUU 12 U (JU U RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFÍCINAS: OUVIDOR, 187 -¦-—•¦¦¦¦¦¦¦"¦¦¦¦¦¦¦. a O Collegio Peclr. H. cujas taxas fo ram fortemente majoradas pela re- forma uo sa*. Fm ncisco Campos O SENHOR Francisco Cam- pos. ministro da Educação, esla vivamente empenhado na obra de analphnbelisação do ftiaiz., Dizia-se, ha annos, que o anal- líháiietismo era o maior mal do Brasil. Um grupo de brasileiros intencionados; cheios dc pa- riotismo, desenvolveram tenaz propaganda contra o flagello. E Iríscgúiram alguma cousa, afinal, favor"da causa. Agora, que o Brasil lem o seu mineiro Ministério da Educação, (iro sr. Francisco Campos ex- ièttniiiiii' o i-nsino, de um ja- elo, com a sua reforma, como jurai mula serenamente, um insc- tam, com a corda dc canhamo de uma contribuição pesadíssima. Ora, esses gymnasios partícula- res, sob o peso de novos ônus, te. rão forçosamente de elevar as suas laxas, para que possam re- sistir ao vendável reformista. E os 18:0008000, em ultima palavra, vão ser pagos pelos alumnos, pe- los chefes de familia que nesta hora tantas difficuldades através- sam, por todo nós, pelo povo, em- fim, que a despeito das promes- sas de não augmento de impostos vem sendo dia a dia mais e mais escorchado. Essa elevação de taxas ha de contribuir sensivelmente para que diminu'a o numero de alumnos A dos Kaki dando Legião Camisa está azar... LEGIONARIOS QUE MORREM TRÁGICA- MENTE . A LEGIÃO ü.Os Camisa Kaki nas- ceu sob um signo funesto. Attribwe-se â milicla sr. Francisco Campos uma influen- cia malfazeja, nefasta, sobre aquel- les que têm a infelicidade de nella se alistarem. A Legião de Outubro estã tanto dc asar, tal qual certo partido que ha tempos existiu nesta capital. Ainda ha poucos dias, registaram-se acontecimentos lamentáveis. Morreu tragicamente um lecionaria e a Le. gião, para desfazer os rumores que. circulavam sobre a sua influencia maléfica, desmentiu a noticia de que o morto houvesse pertencido ás suas fileiras. Agora, nova desgraça acaba de se verificar. Morreu, em horrível desas- tre, mais um legionario, cujo corpo nem sequer foi encontrado. Eis como o telegramma da Agencia Brasileira registra, o doloroso fim do in felis legionario: BELLO HOWZONTE, 27.(4. BJ —Ao' regressar para Itabira com os seus companheiros, .caiu do trem, na Ponte do Funil, ãesappareeendo den- tro da garganta, ou arrastado pela correnteza, o legionario Josó Moreira Mendes. A pedido dos seus companheiros, seguiu para a Ponte do Funil um pe- lotão do Corpo de Bombeiros afim d" procurar o corpo, que ainda não foi encontrado. '¦üm wÉmm m IpSéIí mÊmm Nas commemorações do Difc do Trabalho, em São Paulo, não haverá comidos S. PAULO, 28 (A. B.).— Propa- ram.se diversos festejos para com- memorar a data de de maio, festa das classes trabalhadoras., Do programma organizado pela As- sociação Operaria de São Paulo, foi supprimido oa comieios em praça pu- blica, com o fim de evitar possíveis perturbações da ordem., Como está sendo feita a campanha contra o jogo 0 SR. FROTA AGUIAR, DEPOIS DE AUTUAR EM FLA- GRANTE UM SÜPPOSTO " BICHEIRO", CONFESSA QUE A PRISÃO FOI INJUSTA, POR TER ' VEgMQA- DO QUE O ACCUSADO NÃO ERA CONTRAVENTOR ! A—__;.;o:—. E isso leva o 8o promotor adjunto a dizer que preciso apurar a responsabilidade dos causadores dessa simu- ¦— lação" violento e censurável sob o pretexto de perseguir o jogo: devassam-se ca- sas de família, infamam-se pessoas innocentes, saqueiam-se lecaes abso- lutamente acima de quaesquer sus- peitas, e, ultimamente, até se mata, quando as victimas se hasurgem con- tra os seus algozes e lhe deixam á mostra a calva das "chantages", como suecedeu, ainda ha poucos dias, aaa própria sala de uma delegacia de districto. Ora, semelhante indifferença pela sorte dos cidadãos, numa época que se propõe á regeneração dos costumes e ao saneamento definitivo dos abu- sos que os administradores de hoje diziam combater nas administrações de hontem, autorizava a que nunca mais se cogitasse de trazer a publico nenhum escândalo policial que se re- lacionasse á celebre campanha. Entretanto, para que se não diga que nos faltem elementos, nem que o silencio do nosso scepticismo feradu- za a coiaformação com o que se con- tinúa impunemente praticando, offe- recemos, hoje, ao digno chefe de poli- cia, mais este corpo de delicto da ine- pela demos que seja apenas isso do delegado Anesio Frota Aguiar. ig*3; .ç-ásníé, jr-urte^SíSa ¦ quaiesque** ,oo"m- meníàriosr "' ' " '"-*'.' -'"• Fernandis Novelas é um engraxate que faz ponto á porta do restaurante que existe na Avenida 28 de Setem- bro n. 409. Ahi foi elle preso, no dia 13 de fevei-eh*o deste anno, pelo sr. Frota Aguiar em pessoa, quando acabava do receber diz o auto de flagan- te quando acabava de receber de um indivíduo que logrou fugir uma lista acompanhada de dois mil réis". > A prisão foi testemunhada pelos srs. Victorlno Manoel Vaz. Antônio Florido de Souza è Gabriel João An- tais, que, nessa qualidade, assignaratn o auto. No dia seguinte, 14, o sr. Frota, Aguiar, apreciando o laudo dos pe- ritos, escreve o despacho que se a fls. 18 dos autos do processo. "Julgo procedente o exame retro para que produza seus jurídicos e le- gaes ef feitos. Não obstante ter-se verificado a prisão nas circumstancias de que dão Conferência Inter umm\ ío Café O SR. ASSIS BRASIL VIRA' AO RIO, PARA PRESIDIR ESSE IM- PORTANTE CERTAME A palavra do eminente chefe do Partido -- dr Arthur Bernardes 3 ABEMOS QUE OS NOSSOS CON- FRADES DA "A BATALHA" PU- BUCARAO, AMANHA, MPORTAN- TES DECILARAÇOES, EM ENTRE- VISTA, QUE LHES FEZ O DE. AR- THUR BERNARDES. ESSE EMI- NENTE CHEFE REPUBUOANO DE- FINE O SEU PENSAMENTO EM FA- CE DA SITUAÇÃO ACTUAL DO _». REPUBLICANO MINEIRO E NO TO- CANTE A* PRÓXIMA REUNIÃO DA COMMISSÃO EXECUTIVA DO MES- MO PARTIDO. ESPERADA, COM ATTENÇOES ESPECIAES A PALAVRA DAQUEL- LE PRECLARO CHEFE, COUBE AOS NOSSOS CONFRADES DA "A BATALHA" OBTER, DE S. EX., A PR-MEERA ENTREVISTA ANTOR*"*. ZADA SOBRE O ASSUMPTO, fe-S*- •*•*••> ^^m\ ¦*¦*•^H YJH _H__lm |&i:::; _ií_______-_____«|-''l-*:* v N-^J^íHf 3 rüi___ÉÉ%9ÊwÉl k- < *AwE^^& -$m SsUmmIB-Bgt -''"•'*TC-n-jff^_______l mwÊwÊÊÉÊÊÈmwlmi&Êmm ^B________' ' -*^l(_ã__3'3__í&_______________ Consta que os insurrectos da ilha da Madeira renderam-se sob condições LISBOA, 28 (A. B.) Hontem & noite, coiiioçaram a correr boatoa de qlio os rovoltosos da Madeira teriam consentido em rendor-so mediante a ae- gurança, por parto do governo do Lia- boa, de que lhes seria assogurada a liberdade. Dr. Carlos Robillard de Marigny, juiz da 8& Pretória Criminal Nós estamos cansados de cha- mar a attenção do honrado chefe de policia para as constantes irregulari- dades que se verificam na campanha contra o jogo! Sempre nos esforçamos por que as aceusações sejam acompanhadas de documentação immediata, ou se apre- sentem por tal forma- precisas e po- sltívadas que se tornem possíveis a comprovação ou o desmentido, incon- tlnenti. A despeito' de todas as boas inten- ções que, entretanto, animam o sr. Baptista Luzardo, nenhuma provi- dencia é tomada e as irregularidades continuam a arffrontar impunemente as liberdades publicas e os próprios brios da policia. Faz-se de tudo quanto ha de mais Sr. Francisco Campos in ai,,„tiinlio com'unia bisnagada f flit. 1.' que o sr. Francisco Campos, lericalista, de idéas emperradas, ilrazado de um século no donú- 'io da pedagogia; pretende des- •tçupnr, lalvez, o palácio da pra- Marechal Floriano, para nelle pslallaa* o quartel-general dos 'camisas kaki"! 0 sr. Francisco Campos achou !•><• tudo eslava errado. E metteu 0 rijo a picareta no edificio do nsino. .Ha mu imiiio da reforma que linda não foi devidamente apre- :1;l,i,> pela imprensa c é justa, nente aquelle que maiores cinba-- 'a(,ns ii-a„ ;10 cnsiiaò. E' a exigência descabida c ab- fila «In pagamento de 18:000$ laxas aos collcgios e gymna. I0.s particulares, quantia essa rígida adeantadartaènté e de uma u vez. E' sabido ])or Ioda genle que os asios officiaes não bastam elevado numero dc mo- 0!i que procuram nelles beber ? luzes da inslrucção. Os gymna- l(*s pnrticiilares são, pois, de ab. nl'it.i necessidade, dc indisculi- sj-utilidade para o publico. •Vi Europa e nos Estados Uni- os esses gymnasios funccionain ¦viemi-nie, sem que estejam obri- ralos a pagar laxas escorchau- ?s- Pelo contrario, o governo, Conhecendo quão ulil são os rc- '•"¦•dos eslabelócimentos, ainda ¦Çx concede subvenções razoa- i-is. Jíimos ([ne o nosso governo 10 os subvencione, uma vez que ^ nossas condições financeiras ao permittom maiores gastos, odavia, não é licito, não é ad- ussivcl não é sensato asphyxiar- IS «2S gymnasios particulares, v' lâo bunn serviços, nos pres- As edições da "A Esquerda" e "A B a t a I h a", apprehendidas violentamente nas ruas de Bello Horizonte -:o*:- Ja dos gyninasios, como hão dc di- niinuir os das escolas superioa-çs, pois muitos não se encontrarão com recursos sufficientes para proseguir nos estudos, quando se tornam os cursos de tal modo dis. pendiosos. O que o sr. Francisco Campos pretende c apenas islo. Nem mais nem menos que obscurecer o ce. rebro dos nossos patrícios, sepul- tar a mocidade brasileira nas tre- vas da ignorância, preparando as- sim o terreno para a implantação das suas idéas fascistas, dos seus sonhos dc dominação nmssolines- ca. A reacção da mocidade brasi- Ieira, cheia de enthusiasmo o de patriotismo, ergueu-se, porém, co- mo unaa muralha intransponível deante das ambições do sr. Fran- cisco Campos. E o chefe do Go- verno Provisório, deante do cia- mor dos estudantes, dos appellos vehementcs e justos que lhe têm sido dirigidos, não pode permit- tir que se consume o monstruoso attentado contra o ensino que é a reforma Chico Campos. TRISTE ESPECTACULO PARA UMA REPUBLICA NO- VA QUE TEM COMO PROGRAMMA CORRIGIR OS DE- FEITOS E VÍCIOS DO REGIME DECAÍDO Condições da reforma com- pulsoria na Força Publica, de São Paulo S PAULO, 28 (A. B.) O inter- veutoi- federal assignou na secreta- ria da Segurança Publica, o decreto quo dispõe, sobre n reforma eompul- soria dos officiaes da Forea Publica, dooroto (pro está assim redigido: Art. 1" Os officiaes da Força Publica do listado poderão ser refor- mudos eonipulsori.amente- ;i) Com os vencimentos por in- teiro os quo contarem mais de 25 an- nos do serviço; b) Com Os vencimentos proporcio- naes os quo contarem mais ue 12 an- nos e menos de 2õ..; O SENHOR Francisco Campos, vaidoso, empanturrado de sciencia mal digerida, não comprehende que ai- guem possa discordar das suas idéas e opiniões. Basta que alguém pense de modo dif]crente do de s. excia., para que fique definitivamente exposto ao ódio peçonhento do chefe ca. caricato dos "camisas kaki". A ESQUERDA e "A Batalha", que viram na fundação da Legião Revolucionaria, em Minas Geraes, apenas a manifesta- ção deshonesta da desmedida ambição do sr. Francisco Cam. pos, ascendendo bruscamente a chefe da politica do seu Estado, com prejuízos das grandes figuras do Partido Republicano Mi- neiro, A ESQUERDA e "A Batalha", collocando-sc ao lado do heróico povo montanhez, que com repulsa, taes actividades, passou a combater os extremos de ridículo do sr. Chico Cam. pos com os dos arremedos fascistas. A vingança do ministrozinho de celulóide não tarda. Informa o nosso correspondente de Bello Horizonte, que as edições de A ESQUERDA e "A Batalha", que o publico minei- ro avidamente, são aprehendidas na estação, ao chegarem ali. Os esbirros do sr. Gustavo Capanema, que é duma subser. viencia atormente ás ordens do sr. Francisco Campos, tiram os exemplares do trem e levam-nos para logar ignorado. A's ve. zes, para evitar maiores incommodos, os empilham, e lançam fogo, sem respeito á opinião publica, que presencia taes factos, profundamente revoltada. Não se illuda o sr. Chico Campos, nem o seu logar tenente dos "camisas kaki" A ESQUERDA e "A Batalha", por maior que seja a vigilância dos seus esbirros, penetrarão em Minas, irão de cidade em cidade, de montanha em montanha, dc po. voado em povoado attestando ao grande povo, que o brado de revolta que os suffoca encontra eco na imprensa carioca. Os nossos exemplares sempre encontrarão meios c modos de che- gar ás mãos dos mineiros. E s. excia. veja e se convença de que esse enthusiasmo com que somos recebidos no Estado de Minas é a prova melhor c mais eloqüente, de que o Estado inteiro o com olhos dc ridiculo e piedade, senão de revolta e horror. E de nós para nós somente nos resta lamentar que o velho sr. Olegario Maciel, na sua idade, tão avançada, esteja permit- tindo que um pobre Capanema qualquer, á sombra de seu no- me, conspurque, dentro de seu governo, as tradições liberaes de Minas, a civilização, a cultura de um grande Estado, que sempre dignificou o Brasil. Sr. Assis Brasil SB. ASSIS Brasil, ministro da ^AgrioBlfcur»,-- que .se «Eariaoritra > 'presentemente riàAfcg-éstabiná, no desempenho dais (altas funcções de enviado extraordinário do nosso paiz junto, ao governo do general Uriburu', estará de reg-resso ào Rio. dentro de 15 dias. afim de presidir a Oonfe- rencia. Internacional do Café, que se inaugurará em- maio projdmo, e re- solver problemas urgentes da sua "Logo em seguida o ar. Assis Brasil retornará ao seu posto na Argen- tina. Ao que íaos informam, o sr. Assis Brasil tem muito adeantado o es- tudo da nova lei eleitoral, «trrabaJho de que o incumbiu o chefe do Gover- no Provisório. Os principes inglezes. con- fessam-se encantados com as bellezas naturaes do Brasil PARIS, 28. (Havas) A Agencia Havas tentou entrevistar o principe de Galles e seu irmão o principe George, antes de sua partida para Londres. Suas Altezas recusam, porém, toda entrevista formal, preferindo pales- trar despretensiosamente com os jornalistas que os procuram. Foi assim que o representante da Agencia Havas logrou ser recebido no hotel da rua Rivoli onde se os- pedam os príncipes, que, em tom de amável conversação lhe transnrutti. iam algumas impressões de viagem. O herdeiro do throno britannico e seu irmão foram unanimes em ai - firmar que a sua estada de tres mezes na America do Sul constitui- ra um constante e puro encantamen- to. Nâo as ' bellezas naturaes do Brasil e dos demais paizes visitados, como o trato cavalheiresco e fino da sua gente e a calorosa acolhida que por toda parte liaea fora dispensada, os haviam captivado e -tocado oro- fundamente. Toda a vasta região da America do Sul que lhes fora dado conhecer de' perto parecia-lhes desti- nada a esplendido dea(envclv_tn>nto, tanto sob o ponto de vista economi- co, como no tocante á vida espiritual. Suas Altezas têm recebido innu- meras visitas de personalidades de destaque no manado official, na di- plomacia o na colônia britannica. Entre os últimos visitantes figura o embaixador da Argentina, sr. Le Breton, que se demorou alguns ins- «lantes em palestra com os principes. wmmmMmmmmmvw:?:; O sr. Frota Aguiar noticia os autos de appreheiasão e de prisão em flagrante, verifiquei pos- teriormente que o aceusado não é contraventor, mantendo-se nobre- mente do seu officio de engraxate, unico que pode exercer por ser com- pativel com o seu estado, pois trata- se de um homem aleijado e que não ê creança. Pobre e sem recursos para prestar fiança ena eminência (sic) de soffrer uma prisão injusta, a meu vêr, de- termino que seja elle posto em li- berdade, independente de fiança. Recorro desta decisão para o m. d. dr. juiz da Pretória a quem o pro- cesso fôr distribuído, que se dignará ordenar o que parecer de direito e de Justiça. Rio» 14-2-1931. (a) Anésto Fro- ta Aguiar." Distribuído o processo & 8* Preto- ria Criminal e dada vista ao Promo- tor, deu este sobre o caso o seguinte parecer: "Opino pelo provimento do recurso de fls. 18. Uma de duas ou o auto de fia- prante é verdadeiro e nesse caso, não é exacto que o aceusado tenha como meio de profissão a sua ca- deira de engraxate, como diz o des- pach0 de fls. 18, sendo bicheiro; ou o auto de prisão em flagrante é uma simulação, e, então, o que é preciso é apurar a responsabilidade dos cau- sadores dessa simulação. Mas o auto de flagrante tem todas as condições de verdadeiro e é corro- borado pelo auto de appreheiasão de fls. 3 e laudo de fls. 17. O faioto de ser o acousado aleijado (CONCLUE NA PAG.) 0 preço lina em da gazo- Nictheroy AS COMPANHIAS RESOLVERAM CONCEDER UM ABATIMENTO IRRISÓRIO DE 50 RS. EM LITRO Causou o maior dos desapontamen- tos a solução dada- pelas companhias imfportadoras de gazolina á classe dos "chauffeurs" de Nictheroy, que vinham pleiteando a reducção de preço do litro de gazoUna para 1$100, como é vendido nesta capital. Depois de uma longa serie de "de. marches" e em resposta a um re- cente telegramma do dr. Americano Freire, secretario de Obras Publicas, do Estado, que avocou a questão, os representantes das empresas reven- dedoras de essência <*omrmunicaxaaaa a a. x. que concordariam em effectuar um abatimento de 50 réis em litro daquelle combustivèl. O sr. José Alonso Othero, presiden- te do Centro Beneficente dos Chauí- feurs de Nictheroy, interpretando as idéas e os sentimentos da classe, doclarou-nos hoje, não concordai* com semelhante solução, tendo pedi- do ao dr. Americano Freire que obtivesse das companhias as razões determinantes dessa attitude. âs míMções íMoicas lioisíri da Eitoção O SR. FRANCISCO CAMPOS RECOMMENDA QUE O SR. CAPANEMA "NÃO PERMITIA" MANIFES- TAÇÕES DE APREÇO AOS MEMBROS DA COM- MISSÃO EXECUTIVA, EM BELLO HORIZONTE ! O POVO sabe que, entre os ministros de Estado, ha um que, de tempos a esta parte, raramente comparece ao seu Ministe. rio. E' o sr. Francisco Campos. Os outros se ejaçontram a postos. Dedicam longas horas ao expediente de suas pastas. Elle, não. Depois de fazer a reforma do Ensino contra cs estudantes, ainda não fez e, ao que parece, não tenciona fazer mais nada. Explica-se. O sr. Francisco Campos, estando atarefadissimo á tratar da spa Legião, não dispõe de tempo para cuidar do Ministério. As suas horas elle as consome dependurado ao telephone, em confa- bulações prolongadas e repetidas com o sr. Gustavo Capanema, ao qual, duas vezes por dia, transmitte ordens, determinando medidas a favor da Legião e contra o povo de Minas. Hontem,- ás 8 horas da manhã, o ministro da Educação comnauni. cava-se, pelo telephone, com aquelle seu preposto, recommendando- lhe que não permittisse, de fôrma alguma, comícios de propaganda do P. Republicano Mineiro, nem consentisse que os membros da Com. missão Executiva, que deverão chegar a Bello Horizonte até o proxi- mo dia 1.°, tenham recepção festiva. Accrescentava que, qualquer ma. nifestação entbusiastica aos mesmos politicos poderia causar forte impressão ao sr. Olegario Maciel, que assim teria mais uma demon- stração de força do P. R. Mineiro o que muito convinha evitar. Nas suas conversas telephonicas, para Bello Horizonte, o senhor Francisco Campos não se esquece de envolver sempre o nome do sr. Getulio Vargas, dizendo que S. Excia. é que exige ou impõe lal e qual medida, etc, etc. Não ii exacto. O.nftnistro da Educação está abusando do nome do chefe do Governo Provisorio*e assim "tirando partido" para fa- zer o jogo politico de sua hypolhetica legião de Outubro. M m m i m rrlwsBiar-rsinwKw..*1 .... -¦¦ - L¦*¦»** '.

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O SS). FRANCISCO CAMPOS AKRAZOU OilSlÉͦ7 WartnoÍflÍ*ÍÍÍ^ ANNov-N.a,n || Sj|Uil{ii0puijijuj J

llliüeüiuo o um vil lEiiübii ~~ wBif-Ériss 'u-i in^UIIU&IIUU

12 U (JU U RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFÍCINAS: OUVIDOR, 187

-¦-—•¦¦¦¦¦¦¦"¦¦¦¦¦¦¦.

a

O Collegio Peclr. H. cujas taxas fo ram fortemente majoradas pela re-forma uo sa*. Fm ncisco Campos

O SENHOR Francisco Cam-pos. ministro da Educação,esla vivamente empenhado

na obra de analphnbelisação doftiaiz. ,

Dizia-se, ha annos, que o anal-líháiietismo era o maior mal doBrasil. Um grupo de brasileiros

intencionados; cheios dc pa-riotismo, desenvolveram tenazpropaganda contra o flagello. EIríscgúiram alguma cousa, afinal,

favor"da causa.Agora, que o Brasil lem o seu

mineiro Ministério da Educação,(iro sr. Francisco Campos ex-ièttniiiiii' o i-nsino, de um só ja-elo, com a sua reforma, comojurai mula serenamente, um insc-

tam, com a corda dc canhamo deuma contribuição pesadíssima.

Ora, esses gymnasios partícula-res, sob o peso de novos ônus, te.rão forçosamente de elevar assuas laxas, para que possam re-sistir ao vendável reformista. Eos 18:0008000, em ultima palavra,vão ser pagos pelos alumnos, pe-los chefes de familia que nestahora tantas difficuldades através-sam, por todo nós, pelo povo, em-fim, que a despeito das promes-sas de não augmento de impostosvem sendo dia a dia mais e maisescorchado.

Essa elevação de taxas ha decontribuir sensivelmente para quediminu'a o numero de alumnos

AdosKakidando

LegiãoCamisa

estáazar...

LEGIONARIOS QUEMORREM TRÁGICA-

MENTE .

A LEGIÃO ü.Os Camisa Kaki nas-ceu sob um signo funesto.

Attribwe-se â milicla d° sr.Francisco Campos uma influen-

cia malfazeja, nefasta, sobre aquel-les que têm a infelicidade de nella sealistarem.

A Legião de Outubro estã tanto dcasar, tal qual certo partido que hatempos existiu nesta capital.

Ainda ha poucos dias, registaram-seacontecimentos lamentáveis. Morreutragicamente um lecionaria e a Le.gião, para desfazer os rumores que.circulavam sobre a sua influenciamaléfica, desmentiu a noticia de queo morto houvesse pertencido ás suasfileiras.

Agora, nova desgraça acaba de severificar. Morreu, em horrível desas-tre, mais um legionario, cujo corponem sequer foi encontrado.

Eis como o telegramma da AgenciaBrasileira registra, o doloroso fim doin felis legionario:

BELLO HOWZONTE, 27.(4. BJ—Ao' regressar para Itabira com osseus companheiros, .caiu do trem, naPonte do Funil, ãesappareeendo den-tro da garganta, ou arrastado pelacorrenteza, o legionario Josó MoreiraMendes.

A pedido dos seus companheiros,seguiu para a Ponte do Funil um pe-lotão do Corpo de Bombeiros afim d"procurar o corpo, que ainda não foiencontrado.

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Nas commemorações do Difcdo Trabalho, em São Paulo,

não haverá comidosS. PAULO, 28 (A. B.).— Propa-

ram.se diversos festejos para com-memorar a data de 1° de maio, festadas classes trabalhadoras.,

Do programma organizado pela As-sociação Operaria de São Paulo, foisupprimido oa comieios em praça pu-blica, com o fim de evitar possíveisperturbações da ordem. ,

Como está sendo feita acampanha contra o jogo0 SR. FROTA AGUIAR, DEPOIS DE AUTUAR EM FLA-GRANTE UM SÜPPOSTO " BICHEIRO", CONFESSAQUE A PRISÃO FOI INJUSTA, POR TER ' VEgMQA-DO QUE O ACCUSADO NÃO ERA CONTRAVENTOR !—__; .;o: —.

E isso leva o 8o promotor adjunto a dizer que "é preciso

apurar a responsabilidade dos causadores dessa simu-¦— lação"

violento e censurável sob o pretextode perseguir o jogo: devassam-se ca-sas de família, infamam-se pessoasinnocentes, saqueiam-se lecaes abso-lutamente acima de quaesquer sus-peitas, e, ultimamente, até se mata,quando as victimas se hasurgem con-tra os seus algozes e lhe deixam ámostra a calva das "chantages",como suecedeu, ainda ha poucos dias,aaa própria sala de uma delegacia dedistricto.

Ora, semelhante indifferença pelasorte dos cidadãos, numa época quese propõe á regeneração dos costumese ao saneamento definitivo dos abu-sos que os administradores de hojediziam combater nas administraçõesde hontem, autorizava a que nuncamais se cogitasse de trazer a publiconenhum escândalo policial que se re-lacionasse á celebre campanha.

Entretanto, para que se não digaque nos faltem elementos, nem que osilencio do nosso scepticismo feradu-za a coiaformação com o que se con-tinúa impunemente praticando, offe-recemos, hoje, ao digno chefe de poli-cia, mais este corpo de delicto da ine-pela — demos que seja apenas isso —do delegado Anesio Frota Aguiar.ig*3; .ç-ásníé, jr-urte^SíSa ¦ quaiesque** ,oo"m-meníàriosr "' ' " '"-*'.' -'"•

Fernandis Novelas é um engraxateque faz ponto á porta do restauranteque existe na Avenida 28 de Setem-bro n. 409.

Ahi foi elle preso, no dia 13 defevei-eh*o deste anno, pelo sr. FrotaAguiar em pessoa, quando acabavado receber — diz o auto de flagan-te — quando acabava de receber deum indivíduo que logrou fugir umalista acompanhada de dois mil réis".

> A prisão foi testemunhada pelossrs. Victorlno Manoel Vaz. AntônioFlorido de Souza è Gabriel João An-tais, que, nessa qualidade, assignaratno auto.

No dia seguinte, 14, o sr. Frota,Aguiar, apreciando o laudo dos pe-ritos, escreve o despacho que se lêa fls. 18 dos autos do processo."Julgo procedente o exame retropara que produza seus jurídicos e le-gaes ef feitos.

Não obstante ter-se verificado aprisão nas circumstancias de que dão

Conferência Interumm\ ío Café

O SR. ASSIS BRASILVIRA' AO RIO, PARAPRESIDIR ESSE IM-

PORTANTE CERTAME

A palavra do eminentechefe do Partido -- dr

Arthur Bernardes3 ABEMOS QUE OS NOSSOS CON-

FRADES DA "A BATALHA" PU-BUCARAO, AMANHA, MPORTAN-TES DECILARAÇOES, EM ENTRE-VISTA, QUE LHES FEZ O DE. AR-THUR BERNARDES. ESSE EMI-NENTE CHEFE REPUBUOANO DE-FINE O SEU PENSAMENTO EM FA-CE DA SITUAÇÃO ACTUAL DO _».REPUBLICANO MINEIRO E NO TO-CANTE A* PRÓXIMA REUNIÃO DACOMMISSÃO EXECUTIVA DO MES-MO PARTIDO.

ESPERADA, COM ATTENÇOESESPECIAES A PALAVRA DAQUEL-LE PRECLARO CHEFE, COUBEAOS NOSSOS CONFRADES DA "A

BATALHA" OBTER, DE S. EX., APR-MEERA ENTREVISTA ANTOR*"*.ZADA SOBRE O ASSUMPTO,

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Consta que os insurrectos dailha da Madeira renderam-se

sob condiçõesLISBOA, 28 (A. B.) — Hontem &

noite, coiiioçaram a correr boatoa deqlio os rovoltosos da Madeira teriamconsentido em rendor-so mediante a ae-gurança, por parto do governo do Lia-boa, de que lhes seria assogurada aliberdade.

Dr. Carlos Robillard de Marigny,juiz da 8& Pretória Criminal

Nós já estamos cansados de cha-mar a attenção do honrado chefe depolicia para as constantes irregulari-dades que se verificam na campanhacontra o jogo!

Sempre nos esforçamos por que asaceusações sejam acompanhadas dedocumentação immediata, ou se apre-sentem por tal forma- precisas e po-sltívadas que se tornem possíveis acomprovação ou o desmentido, incon-tlnenti.

A despeito' de todas as boas inten-ções que, entretanto, animam o sr.Baptista Luzardo, nenhuma provi-dencia é tomada e as irregularidadescontinuam a arffrontar impunementeas liberdades publicas e os própriosbrios da policia.

Faz-se de tudo quanto ha de mais

Sr. Francisco Campos

in ai,,„tiinlio com'unia bisnagadaf flit.

1.' que o sr. Francisco Campos,lericalista, de idéas emperradas,ilrazado de um século no donú-'io da pedagogia; pretende des-•tçupnr, lalvez, o palácio da pra-!Ç Marechal Floriano, para nellepslallaa* o quartel-general dos'camisas kaki"!

0 sr. Francisco Campos achou!•><• tudo eslava errado. E metteu

0 rijo a picareta no edificio donsino..Ha mu imiiio da reforma que

linda não foi devidamente apre-:1;l,i,> pela imprensa c é justa,nente aquelle que maiores cinba--'a(,ns ii-a„ ;10 cnsiiaò.

E' a exigência descabida c ab-fila «In pagamento de 18:000$*í laxas aos collcgios e gymna.I0.s particulares, quantia essarígida adeantadartaènté e de umau vez.

E' sabido ])or Ioda genle que osasios officiaes não bastam

elevado numero dc mo-0!i que procuram nelles beber? luzes da inslrucção. Os gymna-l(*s pnrticiilares são, pois, de ab.nl'it.i necessidade, dc indisculi-sj-utilidade para o publico.•Vi Europa e nos Estados Uni-os esses gymnasios funccionain¦viemi-nie, sem que estejam obri-ralos a pagar laxas escorchau-?s- Pelo contrario, o governo,Conhecendo quão ulil são os rc-'•"¦•dos eslabelócimentos, ainda¦Çx concede subvenções razoa-i-is.

Jíimos ([ne o nosso governo10 os subvencione, uma vez que^ nossas condições financeirasao permittom maiores gastos,odavia, não é licito, não é ad-ussivcl não é sensato asphyxiar-IS «2S gymnasios particulares,v' lâo bunn serviços, nos pres-

As edições da "A Esquerda" e"A B a t a I h a", apprehendidasviolentamente nas ruas de

Bello Horizonte-:o*:-

Ja

dos gyninasios, como hão dc di-niinuir os das escolas superioa-çs,pois muitos não se encontrarãocom recursos sufficientes paraproseguir nos estudos, quando setornam os cursos de tal modo dis.pendiosos.

O que o sr. Francisco Campospretende c apenas islo. Nem maisnem menos que obscurecer o ce.rebro dos nossos patrícios, sepul-tar a mocidade brasileira nas tre-vas da ignorância, preparando as-sim o terreno para a implantaçãodas suas idéas fascistas, dos seussonhos dc dominação nmssolines-ca.

A reacção da mocidade brasi-Ieira, cheia de enthusiasmo o depatriotismo, ergueu-se, porém, co-mo unaa muralha intransponíveldeante das ambições do sr. Fran-cisco Campos. E o chefe do Go-verno Provisório, deante do cia-mor dos estudantes, dos appellosvehementcs e justos que lhe têmsido dirigidos, não pode permit-tir que se consume o monstruosoattentado contra o ensino que é areforma Chico Campos.

TRISTE ESPECTACULO PARA UMA REPUBLICA NO-VA QUE TEM COMO PROGRAMMA CORRIGIR OS DE-

FEITOS E VÍCIOS DO REGIME DECAÍDO

Condições da reforma com-pulsoria na Força Publica,

de São PauloS PAULO, 28 (A. B.) — O inter-

veutoi- federal assignou na secreta-ria da Segurança Publica, o decretoquo dispõe, sobre n reforma eompul-soria dos officiaes da Forea Publica,dooroto (pro está assim redigido:

Art. 1" — Os officiaes da ForçaPublica do listado poderão ser refor-mudos eonipulsori.amente-

;i) — Com os vencimentos por in-teiro os quo contarem mais de 25 an-nos do serviço;

b) — Com Os vencimentos proporcio-naes os quo contarem mais ue 12 an-nos e menos de 2õ..;

O SENHOR Francisco Campos, vaidoso, empanturrado

de sciencia mal digerida, não comprehende que ai-guem possa discordar das suas idéas e opiniões. Basta

que alguém pense de modo dif]crente do de s. excia., para quefique definitivamente exposto ao ódio peçonhento do chefe ca.caricato dos "camisas kaki".

A ESQUERDA e "A Batalha", que viram na fundação daLegião Revolucionaria, em Minas Geraes, apenas a manifesta-ção deshonesta da desmedida ambição do sr. Francisco Cam.pos, ascendendo bruscamente a chefe da politica do seu Estado,com prejuízos das grandes figuras do Partido Republicano Mi-neiro, A ESQUERDA e "A Batalha", collocando-sc ao lado doheróico povo montanhez, que vê com repulsa, taes actividades,passou a combater os extremos de ridículo do sr. Chico Cam.pos com os dos arremedos fascistas.

A vingança do ministrozinho de celulóide não tarda.Informa o nosso correspondente de Bello Horizonte, que as

edições de A ESQUERDA e "A Batalha", que o publico minei-ro lê avidamente, são aprehendidas na estação, ao chegaremali. Os esbirros do sr. Gustavo Capanema, que é duma subser.viencia atormente ás ordens do sr. Francisco Campos, tiram osexemplares do trem e levam-nos para logar ignorado. A's ve.zes, para evitar maiores incommodos, os empilham, e lançamfogo, sem respeito á opinião publica, que presencia taes factos,profundamente revoltada.

Não se illuda o sr. Chico Campos, nem o seu logar tenentedos "camisas kaki" — A ESQUERDA e "A Batalha", por maiorque seja a vigilância dos seus esbirros, penetrarão em Minas,irão de cidade em cidade, de montanha em montanha, dc po.voado em povoado attestando ao grande povo, que o brado derevolta que os suffoca encontra eco na imprensa carioca. Osnossos exemplares sempre encontrarão meios c modos de che-gar ás mãos dos mineiros.

E s. excia. veja e se convença de que esse enthusiasmocom que somos recebidos no Estado de Minas é a prova melhorc mais eloqüente, de que o Estado inteiro o vè com olhos dcridiculo e piedade, senão de revolta e horror.

E de nós para nós somente nos resta lamentar que o velhosr. Olegario Maciel, na sua idade, tão avançada, esteja permit-tindo que um pobre Capanema qualquer, á sombra de seu no-me, conspurque, dentro de seu governo, as tradições liberaesde Minas, a civilização, a cultura de um grande Estado, quesempre dignificou o Brasil.

Sr. Assis BrasilSB. ASSIS Brasil, ministro da^AgrioBlfcur»,-- que .se «Eariaoritra

> 'presentemente riàAfcg-éstabiná, nodesempenho dais (altas funcções deenviado extraordinário do nosso paizjunto, ao governo do general Uriburu',estará de reg-resso ào Rio. dentro de15 dias. afim de presidir a Oonfe-rencia. Internacional do Café, que seinaugurará em- maio projdmo, e re-solver problemas urgentes da sua

"Logo em seguida o ar. Assis Brasilretornará ao seu posto na Argen-tina.

Ao que íaos informam, o sr. AssisBrasil já tem muito adeantado o es-tudo da nova lei eleitoral, «trrabaJhode que o incumbiu o chefe do Gover-no Provisório.

Os principes inglezes. con-fessam-se encantados com asbellezas naturaes do BrasilPARIS, 28. (Havas) — A Agencia

Havas tentou entrevistar o principede Galles e seu irmão o principeGeorge, antes de sua partida paraLondres.

Suas Altezas recusam, porém, todaentrevista formal, preferindo pales-trar despretensiosamente com osjornalistas que os procuram.Foi assim que o representante daAgencia Havas logrou ser recebidono hotel da rua Rivoli onde se os-pedam os príncipes, que, em tom deamável conversação lhe transnrutti.iam algumas impressões de viagem.

O herdeiro do throno britannicoe seu irmão foram unanimes em ai -firmar que a sua estada de tresmezes na America do Sul constitui-ra um constante e puro encantamen-to. Nâo aó as ' bellezas naturaes doBrasil e dos demais paizes visitados,como o trato cavalheiresco e fino dasua gente e a calorosa acolhida quepor toda parte liaea fora dispensada,os haviam captivado e -tocado oro-fundamente. Toda a vasta região daAmerica do Sul que lhes fora dadoconhecer de' perto parecia-lhes desti-nada a esplendido dea(envclv_tn>nto,tanto sob o ponto de vista economi-co, como no tocante á vida espiritual.

Suas Altezas têm recebido innu-meras visitas de personalidades dedestaque no manado official, na di-plomacia o na colônia britannica.Entre os últimos visitantes figura oembaixador da Argentina, sr. LeBreton, que se demorou alguns ins-«lantes em palestra com os principes.

wmmmMmmmmmvw:?:;O sr. Frota Aguiar

noticia os autos de appreheiasão e deprisão em flagrante, verifiquei pos-teriormente que o aceusado não écontraventor, mantendo-se nobre-mente do seu officio de engraxate,unico que pode exercer por ser com-pativel com o seu estado, pois trata-se de um homem aleijado e que jánão ê creança.

Pobre e sem recursos para prestarfiança ena eminência (sic) de soffreruma prisão injusta, a meu vêr, de-termino que seja elle posto em li-berdade, independente de fiança.Recorro desta decisão para o m. d.dr. juiz da Pretória a quem o pro-cesso fôr distribuído, que se dignaráordenar o que parecer de direito ede Justiça.

Rio» 14-2-1931. — (a) Anésto Fro-ta Aguiar."

Distribuído o processo & 8* Preto-ria Criminal e dada vista ao Promo-tor, deu este sobre o caso o seguinteparecer:"Opino pelo provimento do recursode fls. 18.

Uma de duas — ou o auto de fia-prante é verdadeiro e nesse caso, nãoé exacto que o aceusado só tenhacomo meio de profissão a sua ca-deira de engraxate, como diz o des-pach0 de fls. 18, sendo bicheiro; ouo auto de prisão em flagrante é umasimulação, e, então, o que é precisoé apurar a responsabilidade dos cau-sadores dessa simulação.

Mas o auto de flagrante tem todasas condições de verdadeiro e é corro-borado pelo auto de appreheiasão defls. 3 e laudo de fls. 17.

O faioto de ser o acousado aleijado(CONCLUE NA 6« PAG.)

0 preçolina em

da gazo-Nictheroy

AS COMPANHIAS RESOLVERAM CONCEDER UMABATIMENTO IRRISÓRIO DE 50 RS. EM LITRO

Causou o maior dos desapontamen-tos a solução dada- pelas companhiasimfportadoras de gazolina á classedos "chauffeurs" de Nictheroy, quevinham pleiteando a reducção depreço do litro de gazoUna para 1$100,como é vendido nesta capital.

Depois de uma longa serie de "de.marches" e em resposta a um re-cente telegramma do dr. AmericanoFreire, secretario de Obras Publicas,do Estado, que avocou a questão, osrepresentantes das empresas reven-

dedoras de essência <*omrmunicaxaaaa aa. x. que concordariam em effectuarum abatimento de 50 réis em litrodaquelle combustivèl.

O sr. José Alonso Othero, presiden-te do Centro Beneficente dos Chauí-feurs de Nictheroy, interpretando asidéas e os sentimentos da classe,doclarou-nos hoje, não concordai*com semelhante solução, tendo pedi-do já ao dr. Americano Freire queobtivesse das companhias as razõesdeterminantes dessa attitude.

âs míMções íMoicaslioisíri da Eitoção

O SR. FRANCISCO CAMPOS RECOMMENDA QUEO SR. CAPANEMA "NÃO PERMITIA" MANIFES-TAÇÕES DE APREÇO AOS MEMBROS DA COM-MISSÃO EXECUTIVA, EM BELLO HORIZONTE !

O POVO já sabe que, entre os ministros de Estado, ha um que,de tempos a esta parte, raramente comparece ao seu Ministe.rio. E' o sr. Francisco Campos. Os outros se ejaçontram a

postos. Dedicam longas horas ao expediente de suas pastas. Elle,não. Depois de fazer a reforma do Ensino contra cs estudantes, aindanão fez e, ao que parece, não tenciona fazer mais nada.Explica-se. O sr. Francisco Campos, estando atarefadissimo átratar da spa Legião, não dispõe de tempo para cuidar do Ministério.

As suas horas elle as consome dependurado ao telephone, em confa-bulações prolongadas e repetidas com o sr. Gustavo Capanema, aoqual, duas vezes por dia, transmitte ordens, determinando medidas afavor da Legião e contra o povo de Minas.

Hontem,- ás 8 horas da manhã, o ministro da Educação comnauni.cava-se, pelo telephone, com aquelle seu preposto, recommendando-lhe que não permittisse, de fôrma alguma, comícios de propaganda doP. Republicano Mineiro, nem consentisse que os membros da Com.missão Executiva, que deverão chegar a Bello Horizonte até o proxi-mo dia 1.°, tenham recepção festiva. Accrescentava que, qualquer ma.nifestação entbusiastica aos mesmos politicos poderia causar forteimpressão ao sr. Olegario Maciel, que assim teria mais uma demon-stração de força do P. R. Mineiro — o que muito convinha evitar.

Nas suas conversas telephonicas, para Bello Horizonte, o senhorFrancisco Campos não se esquece de envolver sempre o nome do sr.Getulio Vargas, dizendo que S. Excia. é que exige ou impõe lal e qualmedida, etc, etc.

Não ii exacto. O.nftnistro da Educação está abusando do nomedo chefe do Governo Provisorio*e assim "tirando partido" para fa-zer o jogo politico de sua hypolhetica legião de Outubro.

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A ESQUERDATERÇA-FEIRA, 2Ü — 4 - - 193.

mflÇBfiRPÀFAÇAM O QUE EU DIGO...

Depois do haver sido declarada aKtierra do morte aos autos ofliciaes,faria jus aos applausos do povo umneto do governo contra o _uso ouabuso das "carros reservados .

Ainda agora, indo a Minas envei--gar sua elegantíssima camisa Kaiu,o sr. Francisco campos fiegulu cmvagão especial.

Ia o ministro da Educação cm ca-racter particular, e não no exercíciodo suas funecões. Mais do que isso:ia investido (por si mesmo) de umamissão democrática, republicana, po-pular, justo sendo portanto, que senão sentisse diminuído cm hombrearcom os seus concidadilos dentro deum carro de l.« classe da Central doBrasil. „ , •¦

No entanto, não só o sr. FranciscoCampos foi, como voltou de "carroreservado".

E* interessante. Num dos discursosque proferiu vestido de amarello,disse s, excia. aos milicianos:"Martcllastes o solo mineiro sob ocadenciado rumor de vossos passos e.depois do vigílias, desconfortes e ca-minhadas, vindos do norte, do sul,leste e oeste, aqui viestes conver-glr..."

De modo que o sr. Francisco Cam-pos acha lindo "martellar o solo nn-neiro", soberbos os "desconfortes",admiráveis as "caminhadas", excel-sas as "vigílias" — mas... para osmilicianos do norte do sul de leste ede oeste. Quando, porém, o milicianoé da Capital Federal da "gaiola deouro", lindo, soberbo, admirável, ex-celso, é um carro reservado...

OS CR IMESPASSIONAES

Im iw a - L wft E?tS f33P£ PTSfc gpy' (g*"^ W J-v JÊ jEDZi BC-' ^í-fidu

pc

Imprensa Carioca"FLAMMA" — Eis ahi um titulo

suggestlvo. E' uma revista-jornal, éum novo órgão da mocidade inquie-tante. Não tem programma, dizemos seus responsáveis. E explicam nãopoder haver programma traçado aum órgão, que quer ser um indice daactual mocidade brasileira, contra-dictoria nos seus ideaes.

Neste jornal ha liberdade de pen-samento. Os seus próprios directo-res são creaturas que pensam di-versamente e não se congregam, emtorno de uma mesa, de lápis em pu-nho, lápis vermelho, a riscar asidéas alheias e 0 corrigir períodos,ageit/ando-os. infileirando-os, obn-

gando-os a seguir mna marcha recta.Cada qual tem a liberdade de che-rar ao ponto visado, por um comi-nho mais curto, que é "uma curvadilirante"... ,

Commandam "Flanvma . sem dai.entretanto, ordem de meia volta ouesquerda volver, Paschoal Carlos Ma-gno, Barbosa de Mello e Mozart Fir-

O 'primeiro

numero está optimo.Toca a andar para frente.

Quaesquer homenagens apessoas vivas foram prohibi-das pelo secretario do Inte-

rior, do ParanáCUEITYBA, 23 (A., B.) — O si-..

.Toão Pornetta, secretario do Interior,decretou a proliibição de actos como

a collocação do retratos, bustos o cs-latim que signifiquem homenagensdo qualquer natureza a pessoas vivas,determinando também a immediata re-1 irada (le quantos actualmonto exis-tem em taes condições.

Essa proliibição ê extensiva Tis ma-iviícstações collcctivas, dentro das ro-

partições publicas ou. fora dellas, defunccionarios estaduaes ou de alumnosdo ostabolccimcntos de ensino a supe-riores liierarcliicos ou outros q"> exer-

çam cargos na administração oú na

politica.A medida é louvada como termo das

" bajulações que so tinliam lia muito tor-nado frequentes.

O Rio de Janeiro está vivendo, nesses últimos tem-

pos, uma quadra de authentica selvageria.Não ha dia em que se não registre um homicidio bes-

tial, que, para maior escarneo do nosso orgulho de civi-lisados e compromettimento absoluto do nosso créditode sentimentaes, se oceulta sempre sob as dobras de umromance de amor e ainda tem a irrisão de culminar numsuicidio frustro do matador passional.

Dir-se-ia um desses surtos epidêmicos de desvario,de que nos fala Haus, uma rajada de insania que desen-cadeasse sobre a familia carioca, estraçalhando lares,ceifando mocidades mal desabrochadas, orphanahdocreanças e lançando ao desamparo inopinado, á misériaperpetua, ao descalabro estúpido, casas inteiras.

O facto, que, esporádico, já chamava a attenção doscriminalistas mais calmos e punha em sobresalto a soli-citude cautelosa de sociólogos eminentes — assiduo, co-mo está, ameudado, freqüente — impressiona.

E exige, mais do que commentarios lyricos e diva-gações piegas, providencias urgentes, de caracter prati-co e efficiencia immediata.

As associações femininas já são uma realidade es-plendida entre

'nós. Não lhes faltam valores dos mais

apreciáveis em todos os terrenos da actividade social.Os seus programmas são de ampla, illimitada protecçãoá Mulher.

Será possivel que as preoecupem reivindicações po-liticas, intellectuaes e econômicas — e não lhes interessea protecção á própria vida?

De que lhes vale pleitear, como pleiteiam, a eman-cipação da Mulher pelo trabalho próprio, pelo nivela-mento cultural ao Homem, pelo exercicio pleno e irres-tricto dos direitos politicos, si, ao mesmo tempo que oGoverno lhes ampara a aspiração legitima, e lhes seeun-da o esforço ingente e desinteressado — os maridos, osnoivos, os amantes, os simples namorados, não conten-tes da hegemonia injusta que lhes asseguram vários mil-lenios de subordinação affectiva, de dependência eco-nomica, de sujeição intellectual e de completa escravi-sação civica,.ainda as abatem como rezes no picadeirosocial?

Já não é pouco se alheiarem, como alheiam-se aosproblemas do trafico e da prostituição, que é uma man-cha, indelével de opprobrio e de vergonha para todo osexo. Já não é pouco admittirem, como desgraçadamen-te admittem, que os processos de estupro e de deflora-'mento corram á revelia de qualquer solidariedade, ás vi-ctimas que são o pasto predilecto da chicana e da fraudeá rabulice mercenária que pullula nas nossas varas cri-minaes. Já não é pouco que se desinteressem, deshuma-namente, pela sorte das mulheres operárias, como si fos-sem seres hybridos, asexuados, e não tivessem como ellaso mesmissimo direito ao bem estar physico, intellectuale moral.

Que, ao menos, a vida, mais que a honra, lhes mere-ça uma solidariedade activa ante os golpes diários comque a covardia masculina se atocaia para golpeal-a.

Corram ao Jury. Corram aos jornaes. Não compre-hendam a sua collaboração apenas nas homenagens es

ODE dlzer-so que ninguémleva as tampas,.cm popula-lidado no gciiero do mer-

cador de cuecas, ao irrequietohespanhol Angel Pardo Bcnitev-,da rua 24 do Fevereiro. Desde otempo da minúscula loja de pou-co mais do vinte palmos qua-drados, encravada no vão deuma parta escusa, entre rótulasde Venus mercenárias, a rua7 de Setembro, conheceram-nogerações de estudantes pobresquo hoje amadurecem na gloriaou no esquecimento. Nessas prls-cas eras de mercador embryona-rio, Isto é, ha vinte o cinco an-nos, longas barbas talmudlcasdavam a Angel Benitez umacarranca soitumbaitlco de judeuconsph-adar. Parecia então serdez annos mais velho do quehoje é, e, como não houvesseatada afiado a lingua no chistedas "bromas" que o fizeramdepois o mais malicioso dos hes-panhoes do Brasil, assustavam-seos freguezes novos com os guin-chos gutturaes de seu sotaque deandaluz, porque Benitez, quandoconversa, estoura que nem motorde explosão. Com o andar dotempo, & medida que lhe min-guava a hvenha das barbas e sedilatavam as proporções do ai'-mazem de cuecas, foi crescendo ohespanhol na estima da fregue-zla, de tal modo que. agora, ras-pado e rejuvenescido, se nãofosse elle já multa gente nãovestiria ceroulas de Córdoba, porfalta de quem com tão bons mo-dos se habilitasse a impingil-as.

Se lhes falam da pátria, ecerto que desata em madrigaes alingua palreira de Benitez; mas,se se commenta a vida ou aoti-vidade dos politicos de sua terra,não haverá quem atine com omysterio de seus conceitos. Empolitica, só sae das nebulosidadesinsondaveis para cair no syncre-tismo atordoante.

O ponto, porém, está em que,depois da abdicação de Aífon-so XIII, anda mais macambu-zio do que gallroha jururu'. Naoporque lhe dòa a queda da dyn-tnastia ou não confie nos destinosda Hespanha republicana. Nemopr saudades do passado, nem portemor das incertezas do futuroé que se lhe turbaria a serenida-de. Por que, então, já não é amesma a mordacádade do com-merciante epigrammatico ? .

O amor da terra natal, amdadopois de tantos annos vividosaqui no Rio e tantos filhos nas-cidos nestas plagas, força-o a fa-leu* patiioticamente mal a línguarportugueza. Mate encyclcped).codo que o assombroso Pico de Mi-

randola, que, mal comparando,no seeulo XV, em ponto pequeno,foi uma espécie do precursor Ita-llano de todos os Ohlcos Sclen-ela canteuiporaiieos, o Bej-ütezidas cuecas versa, frenética-mente, com sua lingua bacliarc-Ia. todos os problemas pertlnen-tes ao mundo do oognosclvel o doincognoscivel. Sobre política bra-sileira ó quo nunca lhe saiu pa-lavra da boca de andaluz honra-do, mas prudente.

Não ha quem lhe arranque umpedaço de opinião sobre os sue-cessos nacionaes. Fecha-se ás in-dagações dos freguezes como co-fre de avaro ás suppllcas dos ne-cessltados.

— Já leu o sr. ns "Opiniões deJeronymo Colgnard"? perguntou-me outro dia, melancólico, AngelBenetez. Como o livreiro da no-vclla de France, não conheço prn-zer maior do que o de ouvir econversar os sabias, que me fre-quentam a loja. Como esse meucollega não gosto, lambem, dasconversas sobre negócios públicos.E- que essas conversas nos es-quentam, e não ha então comofugir ás indiscreções. Tenho sem-pre por norma adoptar em poli-tica a opinião dos meus íregue-zes. Não corro assim o risco de' me amuar com ninguém. Ultima-mente, comtudo, deram para fe-licitar-me os clientes pela con-vccação Immediata do eleitoradohespanhol á eleição da Consti-tuinte Republicana. Como pala-vra puxa palavra, não ha meio deevitar que venha á baila o casoda Constituinte Brasileira. Quan-to mais fujo ás comparações maisme apertam cs freguezes."Que te parece Benitez? Um belloexemplo, não é? Um bello exem-pio". Faço-me em copas. "Nãote enthusiasmas com a lição deliberalismo que está dando a Hes-panha?" Continuo impenetrável emudo. "Fala, homiem. Ou já nãopatriota?"

E suecedem-se as interpellações,as censuras ao governo, as quei-xas, as recrhninações, as apostro-phes dos patriotas indignados. Te-nho o figado deste tamanho, meucaro senhor, deste tamanho...

E abrindo os braços em cruz,Angel Pardo Benitez, dono da Ce-roularia Hespanhola, o sympathicoe sorridente Benitez do tempo daRepublica Velha, exaggerou, se-gundo, o habito dos homens desua raça, as dimensões do figadoempazinado.

Pobre Benitez!JOÃO SEM TERRA

Das memóriasnovo brasileiro

-:o:-

A CAMINHO DE MOSCOU VERMELHOA ^^""^c^^ssâo EM MOKWAR

A

IX

J»OR. AHMED 11. N-Vttfc

Uni mez depois n» meu encon-tro com o capitão Wlllis, ou resol-vi bruscamente, pedir demissão docargo que oecupava nos telegra-1phos.

Porque •? , „„

Desejava cortar Iodos os luvos,que mo prendessem ás aulorida-des du sudão, que ou; via comcrescente horror, com proltwidarepulsa, por serem os oppressoresdo povo do minha terra.

Para ganhar ti vida, tive de ac-citar emprego em varias .compa-nliias briiannicas. Meu gênio ina-ventureiro fazia com que eu naome demorasse nesses escriptonoscommerciaes mais de dois ou trosmezes. Os patrões, que viam emmim- uni optimo funecionario,trabalhando com uma grande com-potência e uma presteza invejável,procuravam deler-me, augmentan-do as minhas vantagens pecunia-rias, dando-me o que eu quizessecomo remuneração, mas eu agra-decia. tantas o tamanha?} provasde sympathia, recusava, recusavasempre, e ia bater em outra casacommercial, em busca de collocn-Cão que logo achava.

Não so pense quo eu, nesses lo-gares, apenas me preocupava comas contas, balancetes e negócioscommerciaes dos patrões. Não IO funecionario zeloso cias suasfunecões, incapaz de um atrazo nahora de entrada, e sempre se de-morando além do horário da saida,escondia o conspirador, agindomysteriosamente, lançamdo em tp-dos os espíritos o grão das idéassubversivas.

Os meus companheiros, a princi-pio, me ouviam com indifferença.Mas pouco e pouco, meu ehthusi-asmo, minha confiança no futurotia pátria, os commoviam, e porfim eu tinha de dominal-os, contro.lal-os, para que seus ardores, seusjuvenis arrebatamentos, não preoi-

mentos ecausa

,,,,,.-,.,„ ¦¦ —' '*^"*Ml^"M^""^WM*"""*M"^^^^TT_^!I7I!!^.t»..«..anr^T-«"t**>"'*"'i*"**»» ••••"•••••••«••.•"•M«M#..»«t.^..««#«»..»-»..t..«.t#..»t¦;,.,.»...,.,....-M-^^-.~-.-.-,.-»-.-'."^

eritóe Renais (Se Hontem no Centre Bene-lente tios Ferroviários do Brasil

-© ®-

FORAM APRESENTADAS SUGGESTÕES EM TORNO DO PROPALADO ANTE-PROJECTO

Acha-se, em Paris, o com-mandante Eckner, estudandoas possibilidades-de

^el|; I petjtacúlosas ás mulheres que matam, Estendam-n'a,cer na ™Sa»

jaJens ,j0 também, á protecção, mais sóbria, mais discreta, e infi-„asa t-' * c .» i nitamente mais digna, ás mulheres que morrem.

Nunca deixem vasia a tribuna da accusaçâo parti-

escala para"Zeppelin"PARIS 28. — (A. B.) — Encoiv

^^o^âi^SSmtoS^I cular nos tribunaes do povo. Guardem-n'a, sempre, in-Aeronáutica da França a 'posfiibmda.-1 variaveimente) systematicamente, quando não possa ser

com o auxilio immediato da sua palavra, ao menos comFaçam sentir

d? de estabelecer um ponto de escalalixa para, o "Zeppelin". «as proximl-dades de Paris, o que viria por certofacilitar grandemente a viagem aéreaentre os Estados Undos da America doNorte e a Europa.

O local escolhido, segundo o pensa-mento do commandante Eckner, pode-ria ser o parque de Orly.

Exonerou-se o director da Es-trada de Ferro Sorocabana

S. PAULO, 28 (A. B.) — Foi exo-nerado a pedido o engenheiro Fran-cisco Paes de Monlevade do cargo dedirector em commissão da Esteada deFerro Sorocabana. e nomeado, poraoto de hontem, para substituil-o, oengenheiro Gaspar Ricardo, que jaoecupou esse cargo 'em tempos pas-sidos

Também por acto de hontem foinomeado para o cargo de ConsultorJuridico do Ministério da Viação osr. José de Carvalho Martins.

Ift Sl-i|t:|€ill]EXPEDIENTE

Redacção e Administração —Ouvidor 187-189;

Endereço telcfrraphlco — ES-QUERDA.

Directort \CARLOS SUSSEKIND DE

MENDONÇAGerente: MOZART EAGO

Telephones:Director 2—6330Secretario 2—6-5-WRedacção 2—G34}Gerente 2-9317Publicidade 2—93^-7

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Annn 325000Semestre 2«W00

PARA O ESTRANGEIROSemestre Mf

Numero avulso: Capital. Nlcihe-ro? e Interior: 100 réis.

Toda a correspondência com.mcrcial deve ser endereçada a

Gerencia.Succursal em Nictherey:

RDA CONCEIÇÃO, 58 (sobrado)Teleph. 31*9

A ESQUERDA tem como unlcocobrador nesta praça, o sr. J. 1.do Carvalho, que possue alemdas credenciaes desta folha, car-teira dc identidade.

o prestigio inestimável da sua presençaá consciência dos juizes de facto que as victimas dos ma-tadores passionaes não são apenas os schemas que os au-tos archivam para a indicação legista das lesões quecausaram a morte — eram creaturas vivas, cheias das il-lusões que povoam sempre a alma e o coração das pes-soas do seu sexo, mães algumas, filhas outras, esposasmuitas, mulheres todas. E o maior rigor que o tribunalterá para com esses abutres que fazem do amor apenaso pretexto para a satisfação dos seus pendores sangui-narios — ha de servir de antídoto a muito paroxismosentimental.

Por outro lado evitem que os jornaes, em que tan-tas collaboram, a que tantas emprestam o prestigio dasua intelligencia e a irradiação do seu encanto, sirvamde pasto ao sensacionalismo odioso das grandes reporta-gens policiaes. No dia em que a noticia do assassinio deuma mulher, em vez de esmiuçar os antecedentes quasisempre desfigurados da sua vida intima, constituir-se.

«— TBK««SBSBs«iami ÜSW3SS8 —- ¦¦¦ ¦¦ % -

DA REUNIÃO DE HON TEM

vantou aASPECTO

apenas, num libello desassombrado contra a covardia dabesta humana que se revelou no crime, os homicidiospassionaes decrescerão de noventa por cento.

A postos, pois, Mulheres do Brasil! Em guarda, aomenos, as Mulheres que vivem, que trabalham, que lu-tam, que soffrem, que se agitam nesta Capital!

Será lindo que o mundo todo saiba que temos poe-tisas, declamadoras, scientistas, esculptoras, pianistas,engenheiras, professoras, médicas, advogadas, e, em fu-turo não muito distante, até constituintes.

Mas seria'infinitamente mais nobre que se lhe pu,-desse dizer que a Mulher, entre nos, mesmo quando nãodeclame, nem pinte, nem toque, nem trabalhe, nem vote,tem, ao menos, o direito rudimentarissimo de viver...

Com a presença dos srs., Antôniode Abreu, Antônio de Oliveira, Al-

borto Eèynand, Liiiz do Souza Ri-beiro, Josó da Silva Pires, João Avi-Ia do Mesquita, Bciqamin Neves, Al-fredo Lacerda, Mario Caparica Pinlu-i-ro o Carlos Del Valle, representantesdas Associações Beneficentes prote-ctbra B. da Western Telegrapliica, dosEadiotolegraphiBta Brasileiros e doOent.ro doa Operários o Empregadosda.Light, o Centro B. dos Eerrovia-rios do Brasil, hontem, às 20 horas, nasua séde social, á rua Coronel PedroAlvos n. 122 deu inicio aos trabalhosdo estudo eni torno do propalado an-te-projecto. A sessão, que se realizounum ambiento da mais franca cama-rodagem; o foi presidida pelo sr. Ju-vencio Pinto Ribeiro, presidente dorespectivo centro.,

A commissão especial do Contro (losFerroviários do Brasil, composta dossrs- Duvencio Pinto Bibeiro, Fcman-do Gil do Almeida, Jaey Garnier Bar-ccllifr."Eurico Corrêa-.de.; Mattos,'YFllpvio de Brito Bastos, Alfredo Gouvêado Menezes c Pódio Veira do Aito-xolas Galvão e dr. Francisco do Mi-rancia Pinto, em defesa do sagradopatrimônio da familia do proletário

MOZART LAGOADVOGADO

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ferroviário, apresentou ã sessuo ya-rias propostas int6*je'ssant£n, suggei-iw-do modificações dos artigos 2, alinoa"a" c "b", paragraphos 2, alinca. "a""b", o", sendo quo as alíneas "a","e" foram consideradas como preju-diciaes o desfavoráveis aos altos in-toresses da conectividade.,

Na alinca "a"'(os empregados oufunccionarios de qualquer natureza daspróprias CnixaB, bem como os dascooperativas o associações beneficen-tos, quo forem administradas ou fis-calisadas pelas empresas a que estase applicar:) foi cortada a parte debeneficentes, por ser inexistentes coi-sas alheias as respectivas Caixas. Oartigo 8, calorosamente criticado pe-lo sr. Flavio de Bastos, dr. MirandaPinto, Enrico do Mattos e Gil Al-incida, que trata das fontes do rendasdas Caixas, soffrerá total modifica-ções por parte das alludidas commis-soes obreirns, cuja redacção o à res-poctiva justificação, ficaram a cargodo sr. Flavio de Brito Bastos, por tero mesmo apresentado interessantessubstitutivos.

Sabre o artigo 14, um representai!to do Centro B. dos Ferroviários doBrasil, sr. Eurico Mattos, propoz quea redacção e a justificação do mesmofosso redigido pelo pessoul da W. Te-lograplúea, por considerar-se os maisprejudicados jjom os absurdos nelleexarado.. >

Terminado os debates em tomo destetruculento artigo, o sr. presidente le-

sessao, fazendo um discursodo agradecimentos aos collegas ali

presentes que, com tanto amor o ca-riuho, collaboram na defesa da magna-nima lei instituída pelo provecto dr..,Eloy Chaves.

Durante a sessão salientaram de umamaneira intelligente e culta; demon-strnndo perfeito conhecimento da ma-teria, ns srs. Enrico Mattos, dr. Fran-cisco do Miranda. Pinto, Gil do Almei-da, Antônio do Abreu, Antônio de Oli-veiva, Alfredo Lacerda e Carlos deiVallo.

Amanhã publicaremos todas as sjig-gestões Jti as suas respectivas justifi-cações apresentadas na sessão de hon-tem ns quaes foram distribuídas aosdive'i-6os membros da commissão espe-ciai encarregada do estudar o as-sumpto.

O CENTRO PERBOVIARIO DUCAMPINAS

No final.da sessão, o sr. Flavio deBrito Bastou, leu nma carta quo lheenviou o Centro Ferroviário Brasi-

. ; loiro do Campinas, o qual pedia parafazer parto no seio daquella represen-tação de defesa dos sagrados direitosda sua numorosa collectividadc..

Por deliberação dos membros damesma, om proposta unanime, foi en-vindo um telegramma aquelles illus-tres collegas de Campinas, suscitai)-do-os e convidiuido-os a tornarem par-to nos respectivos trabalhos.

pitassem os aconlecijudicassom a grandimuni.

Agora, longe dessa pliaso égigantesca, eu mo admiro«quasi criança quo eu era,vencer as mais fortes resisl^moraes. E' que minha oloqueapartindo do coração, era toda teeriiiacle; ó que em cada umj(|minhas palavras havia uni gjde dòr da pátria acuri-enlàj||visão de um solfrirhcnto, t^lvira, sem poder curar, sem\lviai*.

Oh, sagrado poder do verbaE' como o fogo ateado m -|

resta! Começava pequenino,^pies faisca, transtornuva^fogacho, e brutalmente, ê ócendio, lavrando por ioda araitudo queimando, tudo aiiilijdo. Assim, minha idéa. Munirada baixinho, a medo, nos mdos cios companheiros, om \,y\crescia, ganhava sonoridade* ifrtumbancias pnra sei- umiilgrande voz, voz do Irumbí-jlclarins, enchendo o a:-, a p,;|voz da nacionalidade

O leitor não mo chame iülmodesto, cm lendo a descri»das lutas, quo travei. 0 escrijdas suas próprias memoriaúde ab3lnihir.se pouco da sr-ijsonalidade, para talar livreis!do personagem principal, do•¦romance, que è a sua própria vil

Do conlrario, verão figumTmo pbantasmas, que passeisem impressionar nem cnthelmar.

Quando falo de mim, laloilvaidade, essa vaidade quo ium ouro.pel, que os infeílsom merecimento nem valoriltümám trazer sobre |gir riqueza.

A esse tempo, já Idido a minha teia pcvoluciHlpor todas as camadas sociiaSudão. Em toda parle ferrai!o germen da libertação, Mrico até o pobre, miserável,'*estavam trabalhando pela i«jindependência.

Pensei então, que deviam^zei* propaganda no oxtenf*nossas intenções.

Precisávamos interessai *£|

eões estrangeiras pela nossai' Do pensamento passei íraa

lamento á acção. Eu parlMjla Europa, outro amigo, tle.llinteira confiança, partiráAbvsinin, quo é a nossa prffronteira, e com que devuuitar de accordo, um terceiroi|sario partiria para » As

Quando eu estava cm ve»de viagem, recebi uma ciiJlcapitão Witlis. Ao inteirai'assümp.io, não _ contiveprecação de raiva:

_ Arre! Diabo!Era a prova <le que

ao par de tado.Mas. resolvi ir an eneoa.ro

elle me marcava. Willisme com a cordialidade dee trocados os primeirosmentos mo disse:

Matar, eu mandei «•para íncumbil-o de urna msima missão. Acoeitará?

Fixei o iiigle;!, como (l«'MJ!do ler-lhe no pensamento,

Encerraria uma propo-.',nova affronln para m*minha dignidade, meu pat»Willis oorrippehendeu o ppassava no meu pcnsame*

j\'ão se inquieto. Ja1vocô é um homem de lionra,eseria capaz de propor.,»»!cruo não pudesse accciliu',

Si assim é, relorqu»;caro capitão, podo falar (Fltescuto com o máximo inte»?.

Amanhã: — A »hssií%i/cuiar.

uai

eus

0 Partido Populista, |Iemanha, pretende qjjydenburg seja; procla»1

presidente vitalício ao \BERLIM, 28 (A

annunciam que ovae apresentar umaclistag, propondo que

B.) -OsT;Partido W,

moção sJ;,.. .- .o m

Hlndenbürgo seja prwWm,dente vitalício do Reich !»*tretanto, resignar suasquando lhe aprouver.

Essa noticia causou fm^«ção nos meios flanceuos e-g,culos politicos. onde se ve,tudo, a economia de in"que viria provocar »S'S,jj*j

Entretanto, algum; cigaos^tas, entre os quaes se «-.,..nacionaes socialistas Que w;substituição do presidenwburgo, logo cm seguida a"do seu mandato. ,

éâA visita do sr.Santos a "A ESh

A propósito da nota que |ha dias, por oceasiâo «a vlfez o sr. Baptista dos San»-por elle procurados, ho.w F^,para que rectiflçasseinos^ ,pontos: s. s. nao foi wprimeh'0-tenentc revoiuci^ t}esteve exilado em ÇaiDa,"'^velandia; náo foi .iu1''°L|í;Itaqui, e sim juiz munw ¦alagoano, mas marann

IBmHBmWXSigSgaCiZí-''"' '

THEATRO PHENIX(O templo da arte realista)

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.•¦•t»U-if«U«U«tltHtM»««ue •t''i»t"*»l

HOJE — Em matinée e Soirée — Penúltimas exliibições de VICIO E PEBVEESIDADE — Qdc maio — Em matinée e soirée primeiras exhibições do sensacional film "Só para adimos

O despertar dos sexosUm film dc estudo de ambiente qae se destaca por valores de apresentação scenicas, cuincçaü "

tação definidas. A parte artística e bastante cuidada, com scenarios ricos e elegantes. Despexos 6 um film que. apesar do ssu intenso realismo, merece ser visto tanto pelos paes, e°™uRigorosamente prohibido para menores e senhoritas. Breve — No palcorlces Sj-nclnonisadas. com a peça UMA HORA DE AMOR.

IBJTM.ÜÍ

Moderna Companhis

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¦•mmmiimmwi*mmtmmmr!r*!'!

1TCRCÀ-FEIRA, 26 ~ 4 — 1931 A ESQUERDA

O sp. Quiphe Pinheiro Machado foidenunciado á Junfa de Sancções

OS FACTOS PRINCIPAES QÜE FORAM ARTICULADOS CONTRA O DIRE-CTOR DO POVOAMENTO

n... contem, entrada ma Junta. qftiicooes uma denuncia contra o

. nnlolic Pinheiro Machado, dl-fi.;.ior cio Povoamento do Solo, ro-

ri-ticúo hoje, subordinada ao Mi-Erlo do Trabalho,

Subscreve-a o sr. Oswaldo Pereira

^A^Civé longa c coplosn.menle do-'"^"resumo, suo e. tes os factos ar.Julaclos contra o sr. Dulphe:"U

N.\ IUIA DAS IXORESO sr üulphe por mero capricho ou

melhor P^a serv-r ao clcacl() (1<'Zi seu amigo e compadre sr. Anto-; o Moreira da Rocha, afastou cioarco dc almoxarifc da Ilha das

worc-í o sr. Napoleão Smith, /elliotijnoólonarlo com. mais de 3ü annosi» serviços no cargo sem nenhuma

falta desábonadora, pura nelle en-éalxar o seu compadre Rocha que•endo paupérrimo, um anno dèpolajc assumida a funeção já possuía osufílolento paru inundar construii,Mn ix'llissimo prédio calculado tmmala de ao:000sooo á rua Campinas,, 127 no bairro do Andarahy inan-mindo-o mobiliar luxuosamente, sen-(lo que sua mobília de quarto custou10-000*000. um lustro pendente desua sala dc jantar foi comprado pelaWateU 'le 1:600$000, comprandolambera um bolllsslmo automóvelPnckard ipie vendeu mais tarde, sen-rio que actualmente possue dois au-lomovels sendo um do typo barata,c estão .'imbos sendo guardados na•»arage da rua Senador Dantas aofado do Thcíitro Lyrico.

— O sr. Napoleão Smith foi afãs-tado por ordem do si*. Dulphe P.Mnohnclo em simples papaleta reser-vnila. contraria ndo assim expressadisposição do lei quando tal attri-buiçfio compettia exclusivamente aoCongresso.

_ Tíimbcm afastou inexplicável-mente em 1918 o honesto e operosodirector da. Ilha das Flores, dr. JoséJustinifino Castro Rcbello. collocan-iio-0 «delido á Industria Pastoril com••odos os vencimentos inherentes aoiurgo úe director da Ilha. Pois bemnão obstante estar recebendo in-tcgralmente, o seu substituto sr. Leo-poldo Meira que era ajudante dedirector na Ilha das Flores, recebiaalém dos seus vencimentos, umagratificação de 3003000 e mais tardede fiOOSOOO mensaes que por lei nãollie cabia, dancio acsim um prejuizoppproximadamdnte de 50:0OOS0Oo aoscofres públicos.

FUGA HU TRACHOMATOSOSE' tambem digno de nota o escan-

cifiloso fucto de serem constantemen-tt- conduzidos para terra os immi-grantes e passageiros de terceiraclasse atacados de trachoma, fugaesia praticada peleis próprios filhosdo director du Ilha, Mario e FaustoMeira, que altas horas da noite empequenas embarcações, a troco deremunerações diversas que attingiamás vezes 5:0003000. sempre cie par-i-sria com um syrio de um armarinhoárua Oliveira Botelho n. 387.

NA HOSIMiDAIMA DE IIVülU-GRANTES

O sr. Leopoldo Meira. quando d;-lector da Ilha fazia vender todo lei-te condensado que era destinado ãalimentação das criancinha:; filhasde immigrantes allemães ali inter-nados, sendo comprador de centenasde caixas o individuo Armando Dias,estabelecido com armazém dc sec-cos e molhados á rua Oliveira. Bo-telho n. 370, nas Neves.

Turmbeiri os bnmbu's que compu-nham alamedas que ornavam a Ilhaforam mandados cortar e vendidosaos pescadores á razão de $100 sen-do torto o lucro canalizado para osbolsos do sr. Meira.

Ainda o sr. Meira montou umatoiTefaçõò c moagem de café á "fim.Oliveira Boi olho n. 391 sendo quetorto o café beneficiado em seu es-li.belecimento, era consignado e pn-go pelos cofres da Repartição nãoobíiínnte os produetos de sua venciai6vêrterem limic-amente nara o seubolso.

Por essa forma conseguiu elle che-Sar a ser proprietário de dois pre-cios, sendo um á rua José Bonifa-cio, em Nictheroy e outro na cidadeno Novo. Friburgo. cujos concertoseiam realizados por operários e ma-leriaes do próprio Estacio, lesandoassim o erário publico.

A MINA DO ALMOXARIFADOüríhas acima já ficou relatado a

ipaheira illegal por que foi afasta-úo cio cargo de almoxarife o velhoninccionario Napoleão Smith.

O seu substituto Antônio Morei-'•a da Rocha accunnüou rapidamentefortuna considerável, fazendo trans-acçoes iilicitas com os fornecedo-

Sr. líulplie Pinheiro MachadoTambem causou grande escândalo

pos moradores da Ilha attentadoidêntico de que foi victima uma se-llhoríta. filha da enfonmeira de no-me Alma, ,„¦ que actualmente reside4 rua Real Grandeza n. 19.

Não tendo havido maiores conse-quencias cm virtude de haver a moçaameaçada reagido com grande es-candalo, conseguindo assim pôr t>mfuga o assaltante que era um dospróprios filhos do director Meira.

GROSSA COIVHLANCIAPor ordem do sr. Dulphe foi man-

dado construir duas cisternas naIlha das Flores, para o que haviauma verba de 'aproximadamente200:0003000 quo foram completamen-te dispendidos na construcção de ape-nas parte de unia das cisternas...

Estas são algumas das irregular!-dades passadas na Ilha das Floresmuitas outras tambem têm sido pra ti-cadas nas tíàmàis dependências daDirectoria do Povoamento do Solo:que tambem passarei a esplanar.

Até hoje estão completamenteparalysados diversos inquéritos man-dactòs proceder pelo ministro LyraCastro. P cujos processos foram cri-minoaamente queimados para queassim desapparecessem as irregula-rlrtades apuradas cm diversos Patro-natos Agrícolas que envolviam deperto a pessoa do sr. Dulphe Pi-nheirq Machado. Já ha mesmo nacommisEão de syndlcancias o pedidocia abertura de um inquérito paraapurar a vedadeira responsabilidadea quem cabe e isso por haverem cri-minosamente imputado a culpa paraum honesto funccionario do archivocie nome Câmara.

NA INTENDENCIA DE IM-MIGRAÇÃO

Despezas vultosas e supérfluastêm sido feitas pelo sr. Dulphe naIntendencia. de Immigração e aindano Governo do sr. Bernardes emconcertos ílte embarcações foi con-sumida a somma de 45O:00OS00O,embora o estado das respectivas em-barcações, na opinião dos technicosrmo aconselhassem taes reformas.Dessa importância quanto teria ca-bido ao sr. Dulphe?

Ainda o si*. Dulphe recebia réis1:5003000 mensaes embora tivessesido até então paupérrimo já man-clava, construir tres magníficas edi-ficacões. um belíssimo palacete ava-liado em 000:000300 (!....) á ruaCopacabana 880, sua residência, umoutro de valor aproximado á ruarainha Elisabeth, uma avenida de nu-merosas casas no Andarahy, umbcllissimo prédio á rua Campinas,no mesmo bairro e muitas outraspropriedades de valor...

NO ABASTECIMENTOO Abastecimento foi tambem um

vastíssimo campo de acção não sópara o sr. Dulphe que era o seu che-ío. como tambem para. os seits au-xiliares.

E nssim é sabido que o sr. AlfredoPirajá de Oliveira recebia criminosa-mente 1$000 por sacca de assucar,

auando este gênero tinha restringidaa sua exportação e era necessáriauma, licença especial.

Tambem o sr. Abel de Almeidachefe dos fiscaes, conseguiu cm pou-co tempo o sufficlente para inundarconstruir mnumental arranha-céo decimento armado, a rua Paulo de Fron-t!n. esquina de Haddock Loto, ondetiiiiccionou um grande cinema,actualmente fechado.

Antônio Moreira da Rocha, RubensGonçalves Barata e tantos outrosnimbem conseguiram em pouquíssimoprazo melhorar sensivelmente » suasituação financeira á custa de iguaespropinas.

ACÇAO ENTRE AMIGOSQuando o sr. Lyra Castro era mi-

nistro da Agricultura, pediu em offi-cio urgente ao Director do Povoamen-to do Solo .explicações immediatassobre a applicação do material pedidopara aquella Directoria, pelo talão n.23 de 1927. no valor de 37:0003000. Osr. Dulphe ficou seriamente embara-çado por não poder explicar ao si*,ministro que havia distribuído aquel-Ia quantia com os seus amigos CarlosVieira Zamith, Arnaldo Zamith e An-tonio Moreira da Rocha

De tedos os factos acima relatadose do outros tantos que a exitçuidadede espaço não permitte, existe fartadocumentação, o que dado o facto deserem multas das testemunhas func-cienarios subalternos d'e.quell3 Dire-eter, exige como Indispensável medi-du moralisndora. o afastamento tm-mediato cio aceusado do cargo quececupa.I.

DEPOIS DE MUITAS UBA-iÇÕES, O MARÍTIMO AN-

DOÜ AOS TOMBOSO marítimo Sebastião Pereira

Lopes, brasileiro, de 30 annos, ca-sado o residente ¦ á rua Latira doAraújo, n. 41, honí_an, alta noite,upós varias libações pelos botequinsque enconurou no caminho, perdeu oequilíbrio, andando aos tombos üinguarda levou-o para u delegacia doü° districto. onde o commissario Pin-to Arruda, verificando estai' omesmo com a cabeça contundida,mandou medical-o na Assistência.

Hoje, pela manhã, após ura somnoreparador, o pobre homem retirou-se para sua residência.

A inauguração da nova dele-gacia do 21° disfiricto

policialCom a presença do dr. Baptista

Luzardo, chefe do Policia, será mau-pirada;, hoje, as 15 horas a nova sededa deleguei ado 21." districto policial,à rua Marquez de 8ão Vicente U.250. no bairro da Gávea.

Com essa inauguração, o dr. Lu-zardo vem comprindo a tarefa de me-lhorar, o mais possivel as installaçõesdas delegacias districtaes, centrall-sahdo-as nas zonas de suas respectl-vas jurisdlcções, e dotando-as de ln-novações necessárias ao íuneciona-mento perfeito do apparentamentopolicial.

____.

UTILIDADES

COLHIDO POR UM AUTO,NA AVENIDA MEM

DE SA'Quando tentava atravessar a Ave-

nida Mem de Sá, foi atropelado poruni automóvel, o lypographo Ga-briel Gameirò de Moura, brasileiro,de 20 annos, residente á rua Fran-cisco Eugênio, n. 101.

A vicitaia, que em conseqüência dodesastre, soffreu. contusões generali-zadas. foi soccorrida pela Asslsten-cia, e medicada no Posto Central.

Uma brilhante iniciativada mocidade acadêmica

A LEGIÃO UNIVERSIT ARIO - BRASILEIRA E ASSUAS FINALIDADES

Uni grupo numeroso de alumnos dasnossas escolas superiores, acaba dclançar as bases de urna organizaçãodestinada a. unificar o pensamento «iaclasso o estreitar o intercâmbio ontroos estudantes dc todo o paiz.-

Assignado por cerca dc quiiihenfcosestudantes, foi dirigido à mocidadeacadêmica brasileira, o seguinte mani-festo:

"Companheiros:A plinso ílo restauração por que pns-

sa o Brasil com o advento da nova Re-publica, provocando o [ironunciamentode todas as suas netividades humanasno sentido ílo se formar uma systema-tização de classes, com o intuito no-bilitanto do pôr om pratica a. conse-cação do sublimo ideal collimado qualo do collocal-o na orbita do ovoluçãoa quo so impõe cm faço dos seus mo-tivos históricos.. E' o toquo do alvora-da para que todos os brasileiros di-gnos do berço em quo nascoram aeoongroguom num altruistico e pátrio-tico trabalho om beneficio tia collecti-vidado — do próprio paiz..

Nesta phase de reajustamonto dehomens o coisas nos sous devidos loga-res, a clareza o a simplicidade do ges-tos implicam cm quo oom o tniuimoso produza o máximo; isto í, em que,poucas as palavras, so passo u iiiimo-diata execução ilos propósitos pátrio-ticamento idealizados quando se on-quadrem na, .justiça, no direito e narazão..

Mocidaild acadêmica!Nesto memorável período histórico

do reivindicações, forçosa é a systo-inatização do elites, cada qual pu-

O Serviçocontinua

do Algodãono cartaz

Senão vejamos:"Devido ao numero considerávelo>' imiiiíurantes internados na Ilhadas Hores eram feitos grandes pe-alclos de gêneros, quo não eram con-toldos ncin verificados no recebi-mento.- Fernandes Moreira & Cia.e Barcellos & Cia., duas das firmaswnecedoras recebiam pedidos em.smiHle escala e apenas remettiampequena parte, conquanto recebessemco"if> se tivessem satisfeito todo orequisitado, assim:

Acjmittmdo-sc que o pedido fosseae á.000 saccos de feijão, 2.000 -"ar-«os Se carne secca, tudo suppo-'^wmo.i no valor de 12:0008000, só-rente entravam para a repartição.-ciiei-ij,,; n0 VuiOT de 4;ooo$oo0, sendorí •'¦S-ptes 8:000$000 em dinheiro'epiuticte da seguinte forma: —ü* i: Para o almoxarife e os 40 %j„tiinies Pnra os fornecedores, o

!, vinha oceorrendo desde julho,„„ .1924> com plena sciencia e¦aquiescência do sr. Dulphe Pinhei-10 Machado.

O UESTAURANTE DA ILHAur.iante cerca de doz annos func-cionou 1!a Ilha das Piores, com di-' ' ,' ,a° consumo de luz e energiainien,lca' 0UJ_ conta ultrapassava de-«.-mM mensaes, umrestaürãíite; casa"¦"-! cambio e fabrica do sodas

"gazo-

;•'•¦> (clandestina) installados num* niMein dc bagagens cedido intei-••iiueate grátis ao individuo de na-tonalidade italiana de nome Cinel-¦i cuja única credencial era ser ami-;-o uo sr. Dulphe Pinheiro Machado,;.*- clia 24 dc março do corrente an-">¦ depois de unia denuncia dada aol

¦, ""'listro, foi publicado um edi--Z cio concurrencia extinguindo-'•lu-ila, ímmoralidade

^DEFLORAMENTOS NA ILHA• ,-.. Ihia 'das Piores, quando era«•'nsa a corrente immigratoria para,

-'o«o paiz. alojavam-se centenas>• flimzcltas. filhar, dos pobres immi-antes, que sc viam constanterfíèntel|:adas e attingidas na sua hon-estando ainda, bem presente nainemorla de todos o caso de deflora-".to de uma menor iinmigrante ai-,

' •• Por um soldado do destaca-; «uo policial da Ilha que ficou im-

I ulu embora os pues da referida me-." Mvessem pedido providencias aouuiphe que as negou obrigando-'recorrerem para o representan-ipiomatico de seu paiz junto ao

governo, qu? nada mais ponde

0 SR. ALCIDES FRANCO DA' CABAES EXPLICA-__. ÇÕES DE SUA CONDUCTA — — —

por íj,¦•uo criminoso

Contestando uma carta que A ES-QUERDA inseriu na sua edição de25 do corrente, o dr. Alcides Franco,technico do Serviço do Algodão, diri-giu-nos uma missiva em que dá ca-baes explicações de sua condueta.

Abaixo estampamos a alludida car-ta:

"Exmo. sr. dr. Carlos Sussekindde Mendonça, multo digno directord'A ESQUERDA — A ESQUERDAde sabbado, 26 vehiculou ainda umavez afflrmações evidentemente inspi-radas na irresponsabilidade do des-affectos anonymos, contra minha pes-sôa, informações que me apresso emdesfazer zelando menes pela minhareputação que pelo conceito do seujornal.

Accusam-me de haver, como chefeda secção technica do Serviço do Al-gedão, "avaliado o acervo da Compa-nhia Industrial de Algodão e Óleos,em cerca de 50 "f'-a mais do que es-timou uma numerosa commissão detechnicos, designada para o mesmofino". Façamos aqui um parentheslspara rebater a primeira investida damâ fé. A "numerosa commissão detechnicos" acima alludida foi com-posta de tantos membros quantos osda commissão que presidi. Havia en-tre ellas apenas esta differença: a"numerosa" compunha-se de doiscontabilistas e um engenheiro; em-quanto que a minha de dois engenhei-ros e um contabilista. Diz, porém, oinformante do seu jornal que em-quanto aquella avaliou "aquelle acer-vo em pouco mais cie 6.500 contos" acommissão por mim chefiada "porignorância ou outro qualquer motivoapresentou, em menos de tres mezes,um relatório no qual cs bens da Em-presa ascendiam ao respeitável valorde cerca de 13.500 contes".

Estão enganados, sr. cHi-ctor. Aprimeira avaliação montou a 9.60Ocontos e a increpada de suspeita a12.300 contos. Ha uma grande diffe-vença... entre o que af firmam e arealMiacle. Esta differença se apresen-

, ta, ainda maior se accentuarmos (ohaver desertarln n s.ol- j que o seu informante não quiz accen-

1922 e a segunda em 1928, com seisannos de intervallo, portanto.

Ora, sr. direcor, ninguém ignoraque toda e qualquer avaliação é feitapelo preço corrente do material ava-liado na data em que é procedida. Nocaso da Companhia alludida. tratava-se de material importado, na totali-dade ou na quasi totalidade, dos Es-tados Unidos. Os que entendem decambio sabem que quando este cáeo material importado sobe do preço.

Eis o motivo único da differençaentre uma e outra avaliação, e ahiestão para testemunhal-o os srs. drs.Luiz Cavalcanti Coelho Cintra, enge-nheiro do Patrimônio Nacional, eAdherbal Silva, guarda-livros na Comta doria Central da Republica, ambosmeus companheiros de commissão.

No caso, sr. director. atada haviaos terrenos da Companhia de qne setrata, e para lhe mostrar o escrúpulocom que agiu s. commissão, basta dizer-lhe que os de Recife, por exemplo,culo preço real de venda sra então de5Í00O a 8S000 o metro quadrado, a com-missão avaliou á razão de 3S100.

Mais aiinda: o metro quadrado dasccnsfcruccões. na avalip.ção da nrimei-ra commissão. foi. em média, calculadoa 174S718 e. na segunda em 159S442.

O seu informante não sabe, sequer,cuide ficam as usinas da CompanhiaIndustrial de Algodão e Óleos, poisse refere âs "de Alagoas, etc.", ondenão me consta, aue a mesma Compa-nhta as tenha tido iámais.

Creio, sr. director. aue não 6 po?si-vel restai* a menor duvida a respeitodo assumpto. Dou-lhe às minhas exrrlicarr>e<? como cavalheiro nn» nK n<yiedar. Espero que o sen jornal seja digno d? as receber, isco é. cine antes deacolher qualquer investida nnonymadaqui por diante machinada contra aminha honra e a minha dignidade detechnico e de cidadão, procure saber-lhe a origem e verificar-lhe a proce-dencia. Meus archivos estão abertosa todos cs homens de bem. Disponhadelles. sr. director, como e quando lheapròuver.

Cordialmente, — Alcides Franco —_Rua Baptista das Neves. n. 48 (Letuar...) que a primeira foi feita eml blon' — Abril, 27, 193l;,a

gnnnilo pólos seus direitos, os quaesoonaubstancinm a existência da Pátriaque reclama cm altos bradog o con-curso dc todos. _ os univorsitarios dalíepublicu dos Estados Unidos do Bra-sil representam em quantidade e qua-lidado uin contingente formidável deenergia vital o latente por quo a Pa-tria seja livre, a primeira entro asprimeiras, a mais bolla cnlro as maislicllas, por quo livro seja o seu povo;eis porquo não podem e não dovemconsorvar-so nesso desmembramento emquo ge ncontrain, espalhados que osão pela gignntcsca extensão territo-rial que nos domina o assoborba o en-canta., Ademais, attentao para que opróprio oporariado, no seu misticismo,sc congrega, coheso e forte, na defe-sa. suprema do ideal que os anima aprocurar a felicidade a. que vodoss te-mos direito. Desso modo evitar-so-ãoattentados contra n nossa claaso, emcujo arcabouço mental ropousam oporvir e os destinos da. Pátria, quo énossa, da Pátria de que somos sonhovivo e celhila mnter, do Brasil deamanhã; isto 6, evitar-se-ão attehta-dos contra, o povo que ó o Estado.- Aa"Legião Univorsitnrio-Brasilcira", tompor escftpo máximo congiegar todaessa pleiado ondo 1'ulgem a esperançao o enthusiasmo no esplendor dc suajuventude e no realismo do sua. virili-dadc, pelo bem estar collectivo e, par-ticularmento, polo do estudante bra-nileiro. Obra de universitários aol-o-á tambem do patriotismo, scl-o-ãtambem para a. Pátria e pela Pátria.Não constitue uma doco Chimera asua realização pratica porquo os mi-lhares do universitários brasileiros noseu intimo aspiram o grando ideal,porquo ollog representam uma cifraquo 6 a mais vehomento do que lhesnão será difficil a victoria.,

Mocidade acadêmica!Attendei á clarinada que ecoamos!

Uni-vos para tardos direito ao vossodireito!! Dcrribae os obstáculos queso vos anteponham! Congregac-vos omtorno a um ideal único c tercis asse-gurndas aa vossas arnçõesl Eouni-vose a Pátria encontrará om vós todoso seu mais forte esteio e a sua forçamáxima! Lembrao-vos quo os univer-sitarios é que mantiveram, precipi-tando-a, a queda do absolutismo hes-panliol! Quo íicllcs se resumo a per-petuação histórica daa nacionalidadesna diffusão dos conhecimentos intel-lcctuaes que auferiram nos bancos es-coiares! Tendo fé e tereis o galardãoda victoria! Alistae-vos na "LegiãoUnivorsitario-Brasilcira", pela grande-za o unificação do pensamento univor-sitaiio o do espirito acadêmico, pelarealização do ideal o das aspiraçõesacadêmicas, pelo Brasil!

Iüo do Janeiro, ein 2-i de abril do1931".,

A nova organização doa estudantes,terá as seguintes finalidades:

"A L.i U. B.. -iem por finalidademáxima: \

a) — Congregar, numa sociedade ei-central será Installada na Capital Fo-vil, legalmente organizada, cuja sedederal, todos os estudantes legalmentematriculados em todas as EscõTasTSü-perioros da Republica dos EstadosUnidos do Brasil (inclusive EscolasMilitar o Naval), fundadas e quo sovenham a fundar, uma vez reconheci-das a sua personalidade jurídica e asua offieializàção perante o Departa-mento Nacional cio ensino, cujos filia-do3 deverão reger-se pelas disposiçõesdos Estatutos geraes da Legião.

b) — Promover de todos os modose por todos os moios práticos o inter-cambio social e intellectual entro o-dos os corpos discentes das EscolasSuperiores do Brasil.

o) — Collaborar tauto quanto possi-vol em todas us actividades óondizen-tes com o interesse da classe, especial-mento no quo se relaciona com n po-dor publico, na defesa de direitos ena plcitenção ampla, dos mesmos quan-do visem o interesso mutuo entro ouniversitário e o Estado.

d) — Crear um "bureau" dc infor-mações que attenda aos interesses, nãosó da, L. U. B., como dc todo aquollcque lho solicite os seus serviços.

o) — Zelar pelo patrimônio mora! do¦ universitário e do Estado, já divul-

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Os annunoios desta secção são publicados, diariamente, no matutino A BATALHA e nortino A ESQUERDA, ç lidos pelos nossos 80 mil leitores.vesper I

gando conhecimentos úteis entre osseus filiados, ,iá servindo ao paiz e aoseu povo na pratica de medidas pa-trioticas..

f) — Crear um órgão de publicidai.cio que reflieta o pensamento univer-sitario cm torno das questões que lliesão attinentes o das coisas pátrias,concorrendo assim para o apogeu doBrasil.,

g) — Prestar auxilio o apoio moralo material a todos os seus associadosno sentido do manter sempre a classeno plano mental superior em que sedeve collocar.

li) — Organizar nma Iribliotkeeaque será espeeialisada do assumptosartísticos, literários o scientíficos.,

i) — Fundar núcleos .cgioiiaes omtodo o Brasil os quaes, em correspon-íeucia com o Poder Central, deverãomanter a UNIFICAÇÃO DO PENSA-MENTO TJNTVKRSITAJíIO-BRASI-LtlIEÜ".

Em manifesto á CommissãoExecutiva do P. R. M-, cida-daos mineiros vao solicitar a

reorganisaçao do partidoBELLO HORIZONAE, 28. — (A.

B.) — Annuncia-se que, hoje, será en-viado á Commissão Executiva do P.R. M. um, manifesto assignado poralgumas centenas de cidadãos.

Os signatários desse manifesto, aomesmo tempo que hypothecam a suasolidariedade e apoio politico. solicitama immediata reorganização do Partidodentro do programma revolucionário.

Constituiu-se, em Porto Ale-gre, o Syndicato dos Produ-

ctos SuínosPORTO ALEGRE, 28. — (Havas)

— Acaba cie constituir-se nesta capitalo Syndicoto dos Productcs Suinos, fi-liado ao Syndicato da Banha.

A nova organização conta com ocapital inicial de 1.500 contos de ráis.

Num sério conflicto, em SãoLuiz das Missões, no Rio G.do Sul, morre o prefeito do

municipio, havendo maisquatro victimas

PORTO ALEGRE, 28. — (Havas) —Communicam de São Luiz das Missõesque, durante uma festa de colonos, emSerro Azul, naquelle municipio, houveserio conflicto em que morreram osub-prefeito. major Antônio Cardoso, edois sobrinhos. Um filho do majorCardoso, de nome João, recebera gra-ves ferimentos na luta. O indigitadoassassino e promotor do conflicto, JoãoTaversani. fallecera momentos de-pois. em conseqüência dos graves fe-rimentos que tambem recebera.

Á xarqueada no Rio GrandePORTO ALEGRE, 28. — (Havas)

— A matança nas xarqueadas do Es-t?.clo até 25 do corrente attingiu a cifra,global de 82.205 rezes, em que fiçruram75.958 bois e 6.747 vacca;

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TERÇA-FEIRA, 28 — 4 - 1931

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A ESQUERDA __=5___5^^A. I U

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^^^Ê^^^^í MUSICA

ARMANDO GONZAGA

Distincto comediographo brasilei.i-o 'Em sua ¦bagagem litteraria,conta varias peças que -bem folto

rotumbanto suecesso

--0 INIIÍVEHIO.E",NO T BIAN OH

Está fazondo suas despedidas, a co-media "O interventor", que tão boas«asas tem, dado ao elegante theatroda Avenida.,

Serão hoje, as ultimas representa-

ções.NO SÃO JOSÉ*

"O MAC AO O AZUL"A direcção da companhia do São

José voltou, outra vez, á representa-<jão do sainotes. Está agora, ali, erascena, "O macaco azul", de JoracyCamargo.

O publico ri á farta, durante os qua-tro quadros da peça.O SUCCESSO BE

"ROSAS DEPORTUGAL"

Inédito; o suecesso que está fazendo'a. revista "Rosas do Portugal", noRepublica.

Até hoje; 'muito embora tculia, comseu repertório sabido o prompto, oempresário José Climaco não pondemudar do espectaculo.. Fora loucuraae o fizesse. As enchentes são, «adanoite, maiores.VICENTE

CELESTINO.LAÍS AEEBA

E AMÉLIAPIGUEROA EM

-O REI VAGABUNDO"lirançois Villon, Catharina e Hubet-

t.e, são as tres figuras rincipaes daoperota "O rei vagabundo", a subirdentro de breves dias no João Cae-táno.

Qucin conhece, em seus detalhes aopereta "O rei vagabundo", encon-tra em seus detalhes na adaptação deJI. Ribeiro esses troa personagens dos-pertando o mesmo interesso o a mes-ma emoção, pela eua acção einpolgan-te na opereta quo a Companhia Bra-sileira do Opereta annuncia para apróxima semana as primeiras repre-sontaçõos.

Erançois Villon, o vagabundo valo-... roso a quem a França de Luis XI de-

vo a sua salvação das g;i-.-as ae-quiosas de sanguo e dc vingança doDuque de Borgonha, ê Vicente Ce-lestino o nosso primeiro tenor. Oatha-rina, a inobrianto sobrinha do rei, vi-

vo na arte do Laia Areda, uma das

nossas primeiras actrizes do gouoro,o finalmente, Huguett o a pequommvagabunda 6 Amolla Piguoroa, uma

Bonsibilidado do artista, ura to-porn-

monto dramático quo emprestara to-

do o roalco á porsonngom oncantadorada grando obra do J. Ribeiro.EM HOMENAGEM

A* DATA DADESCOBERTA

DO BRABILNo próximo dia 3 do maio, realisar-

so-á, no Lyrico, um grande espectacu-lo em homenagem á data da descober-

ta do Brasil.São sous organizadores, os festeja-

dos artistas Antônio Sampaio • Cai-

los Torres.OS DIREITOS

DOS AUTORESHESPANHHO-ES

A Sociedade do Autores Hospanhôes,acaba de colebrar um contrato do re-ciprocidade directa com a SociedadeBrasileira do Autores Thoatraes, paraa roproscntaçuo, rospectivamento, noBrasil o na Hespanha dos sócios per-toncentes aquellas sociedades para a

percepção do grando e do pequeno di-reito.

Este acontecimento vem mais umavez, firmar o prestigio o a prosperi-dado com que vao caminhando a S. B.A.- T. na nobre missão de defesa dodireito do autor no nosso paiz.A LINDA

CARREIRADE "CAPE'

COM MUSICA"Poça escripta por tres autores no-

vos, e bem escripta, aliás, "Ca*, commusica", vae fazendo linda carreira.A platéa ri muito com as piadas dosskotchos o das cortinas e applaude comcalor os fhinos de actos,OS PRÓXIMOS

ESPECTACULOSNO LYRICO

A empresa A. Soaschern, que acabade arrendar o Lyrico, vae offoi-ecerao publino, exceílentes prograramascinomatographicos, do filma soleccio-nados, espectaculos theatraes comolencos nacionaes o estrangeiros deprimoira ovdom, números de niusic-liall, etc.

Será iniciada na primeira, quinzenado mez próximo.O PRÓXIMO

CARTAZ DOT RI A N O N

Amanhã, teremos no Trianon, a

primeira da comedia "O bobo do rei",de Joracy Camargo, em tres actos.,

Procopio tem a seu cargo, um bellotypo em quo, mais uma vez, oviden-ciará sua veia cômica.NADA DE

NOVO NA FRENTEDois escripbores theatraes, estão

escrevendo uma revista, a que deramo titulo acima. Trata-se de um tra-balho do palpitante actualidade.

A revista destina-se á companhia doRecreio e deve, dentro de diae, serentregue á direcção daquelle thea-tro.,ASSEMBLE-AGERALEXTRAORDINÁRIANA SOCIEDADEDE AUT ORES

São convidados todos os cónsclhei-ros e sócios para uma assembléa geralextraordinária (Ia convocação), a rea-lizar-so no próximo dia. 2 do maio,fis 17 horas, para approvação do re-gulamento da Caixa de Empréstimos.

ANNIVERSARIOS ,Passou hontom o annivorsario nn-

tullcio do chimico phnrmacoutico Pio-rontlno Seabra, nomo prostigiOBO nonnloios sclontificos desta capital o au-tor do vários proparudos raedicinaes.Os sous amigos o adrairadoros, quesão innunieroa, por tão jubilosa data,fizeram uma significativa mnnifostn-ção

'do apreço, offcrocondo-llio lautoalmoço.

— Paz annos hoje, o sr., ManoelToixeira Pinto, do alto commerciodesta praça «

Poz annos hontem, o sr.. José

C-T-30C--30(-=-30C=30C-=30C=-30C:-*30e=3»>C

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Uma queixa contra a Ligados Cegos no Brasil

Esteve em nossa redacção o cegoHaroldo Glech que se fazia acompa-nhar de outro companheiro, afim defazer uma queixa contra a Liga cieProtecção aos Cegos no Brasil, quetem a sua sede na rua Uruguayana.

Disse-nos o queixoso que o presi-dente dessa instituição, sr. PedroMarques Nunes, manda os cegos an-gariar de casa em casa, nas nossasruas, vários contribuintes para a Lt-ga á razão de 2S00O mensaes cadaum.

De cada novo sócio que o cegoconseguir, a Liga dá a esse a pri-rnieira contribuição ou sejam os doisanU réis iniciaes. Depois exige o sr.Nunes que o cego faça a cobrançamensalmente sem dar qualquer com-missão. Entretanro, quando essa é

—felta-por-uma-cobradora—que—não-écega, dá-lhe 20 por cento.

Queixou-se ainda o cego Glech quea mesma Liga manda-os vendervassouras fabricadas no Abrigo dosCégÓTS. dando-lhes uma ridícula com-missão, pois, havendo vendido duastíuztas no total de 38S000, recebeu pe-lo trabalho 1S0OO.

Não desejando conitinuar a ser ex-•piorado, disse-nos o cego Glech,resolveu abandonar a Liga, não semantes fazer o seu protesto pela AESQUERDA.

Feira de Amostras, de Juizde Fora

Continua despertando grande en-thuslasmo a próxima inauguração daFeira de Amostras ie Juiz de Fora,patrocinada pelo Comitê Regional daCampanha Econômica de Minas Ge-raes, Prefeitura Municipal, Associa-ção Commercial, Centro Industrial eCentro dos Lavradores Mineiros.

A iniciativa que continua receben-do significativas adhesões não só deJuiz de Fora como de outros pontos,constituirá brilhante êxito, dada asua modelar organização.

A inauguração da Feira está mar-cada para o próximo dia 31 de Maio,data da fundação da cidade tíe Juizde Fora.

"Feira de Amostras, em-Juiz-de Fora"

Aggressao ã cacete, emNictheroy

A policia do posto de Neves, emS. Gonçalo, prendeu os indivíduosManoel Nascimento e MartinlanoSantos, no momento,em que este aggredia aquelle a cacete.

Na delegacia declararam ambosque a discussão de que se originou aaggressao foi motivada por questõesde familia.

Depois de autoal-os, o commissarioInhéCiV tíe serviço no posto, "'"'o aggressor para o xadrezma para o Prcmpto Socc-ctheroy. onde apresentoucontusos na região frontai.

mandouo a victi-

•rro de Ni-fei*i»-'i**-*--<js

Continu'a despertando grande en-thusiaamo a próximo inauguração da"Feira de Amostras de Juiz de Fora",patrocinada pelo Comitê Regional daCampanha Econômico de Minas Ge-raes, Prefeitura Municipal, Associa-ção Cotnmercial, Centro. Indlustriale Centro dos Lavradores Mineiros.

A Iniciativa, que continu'a rece-bendo significativas adhesões não sóde Juiz de Fora como de outros pon-tos, constituirá brilhante êxito, dadaa sua modelar organização.

A Feira será installada no amploedificio da Antiga Alfândega de Juizde Fora. , ,

O esplendido salão que comportaratodos os stands" dispõe de mais de4 mil metros quadrados e terá iliu-minação farta e artística. A grandeárea está sendo adaptada para di-versões.

A inauguração da Feira está mar-cada para o dia 31 de maio, data dafundação da Cidade de Juiz de ForaVários festejos e facilidades em pas-sagens ferroviárias estão sendo pro-jectados para levar aquella cidadeelevado numero de visitantes.

Para attender a quem possa inte-ressax a Feira installou o seu escrl-ptorio central á rua Halfeld n. 607.edificio do Jornal do Commercio .

0 dr. Almir Madeira,exonerando-se do cargode director da Penitencia-ria de -Nictheroy, fala so-bre a sua actuação naadministração daquelle

presidioEm lonso offlcio dlriglcTn a0 prof.

Clouomlro VasconcolloB, director doInterior o Justiça, n dr. Almir Ma.delra, ex-dlrector da Ponltenolarlade Nictheroy, depois de communicarhaver solicitado exoneração daquellecargo, fez uma synthose do que pou-de realizar, num periodo do tres an-nos o seis mezes de administração.

sao os seguintes os pontos assi-gnalados pel0 dr. Almir Madeiranum ligeiro relato:"Regulamento — TJnicn departa-mento da admlniítraçilo publica doEstado que se rege por antiquadosdispositivos, — dizia então — possueello agora um ante-projecto com ai-gumas IdOas novas, que tenho a hon-ra de passar fls mitos de v. s. Erameu desejo, manifestado quando v.a., recentemente, houve por bem in-cumblr-me do tal missão, aguardaras reformas que devem sair da Com-missão Legislativa, creada pelo Go-verno Provisório, e ond© existo umasub.eommissão que õra estuda oa re.gimea penitenciários.

Illuminação nos cubículos — Tiveo grando prazer de Inaugurar ahi aluz electrica, relevando notar que aPenitenciaria foi installada em 1885e as suas cellas permaneceram maisde 40 annos, envoItas nas trovas.

Trabalho carcerário — Incentivei-o,por tal forma, que a renda, quandoassumi o exercicio do cargo, cm agos-to de 1927, attingiu apenas, naquellesemestre, a 16:5435818, e nos dois se-mestres do ann0 seguinte, conseguieleval-a a quasi 57:000$000.

Infelizmente, o trabalho industrial6 quasi nullo, presentemente, cmconseqüência da situação financeiraque não permitte cuidar de proveras officinas dn Indispensável mate-rial.

Cadernetas dos Sentenciados —Institui a caderneta Individual, dossentenciados, emittlda pela CaixaEconômica do Estado, com depositoproveniente do "peculio-reserva".

Instrucção — Foi considerável oaugmento da freqüência á Escola. De1927 a 1930, sobre um total de 239analphabetos, 183 aprenderam a lere escrever no estabelecimento, ou se.ja 7G %.

Assistência religiosa — Ampliadade anno para anno, continuo a con-sideral-a um optimo auxiliar da tare-fa reformatoria.

Educação physica e desportos —Introduzi, para os presos que não seacharem em cumprimento de • penaregulamentar, aulas do educação phy-slca, permittindo os desportos com-pativels com a disciplina.

Ensino de musica — Outra Innova-ção minha. Aos sentenciados de bomprocedimento o que tenham aptidão,tem sido ministrado esse ensino, ha-vendo pequena banda, mult0 aprecia-da pelos sentenciados e visitantes.

Cinema educativn — Mais outracreação minha. Por largo tempo ex-hibi interessantes films educativos,devidamente controlados, o a cujaexhibição não assistiam os sentencia-dos em cumprimentn de pena dlsci-plinar.

Estado sanitário — Assistênciamedica — Tem sido o melhor possl-vel o estado sanitário. Os pequenossurtos de febres typho-paratyphlcase dysenterias, communs no bairro doFonseca, foram promptamente jugu.lados tendo fallecido um único doen-te. Melhorado também o regime ali-mentar, deixou de constituir motivosde consultas as polinevrites ou beri-berl "das prisões". Ha mais de umanno que não so verifica um óbito.

A hygieno da bocca dos condemna-dos continuou a merecer os meus cul-dados sendo fornecidas escovas epastas para dentes a todos os pena-dos. Esse habito sanitário não exls-tia, quando assumi a direcção desteestabelecimento, a não ser da partede reduzldisslmn numero de senten-ciados que o custeavam com os seusminguados salários (majorados, des-de o inicio da minha administração).

Foram feitas, pela primeira vez,no próprio presidio, Importantes In-tervenções cirúrgicas.

O combate fl syphilis o fl, vermino-se, principalmente aquella doença, deconsiderável percentagem (mais de70 %) entre os penados, tem deter-minado uma grande melhora no es.tado de saúde dos mesmos.

Serviço medico-psychiatrico — Gra-ças á collaboração do dr. Aluisio Ca-mara Iniciei esse serviço que deveser ampliado de accordo com as dis-posições d0 ante.projecto junto.

Castlgo.s infligidos — Têm diml-nuido sensivelmente de anno paraanno, as reclusões simples ou aggra-vadas, continuando a ser mantida adisposição regulamentar que prohtbeos castigos corporaes.

Escripturação — Graças ás reite-radas, medidos que venho solicitandodesde o inicio da minha administra-ção, acha-se presentemente normali-zada a escr!pturaçã„ desto estabele-cimento, ora entregue fl competênciacomprovada do sr. Sebastião Fagun.des.

Para se sabor o que era a escriptada Penitenciaria, basta assignalarque, desde 1923, não se fazia o levan-tamento do balançn da Receita e Des-peza, ao qual se necrescentou um ou-tro do Activo e Passivo.

Conselho Penitenciário — Muitome honram e desvanecem os louvo-res consignados alguns em actas, pe-los serviços que prestei, quer comosecretario ddste Instituto, quer noexercicio das funeções de director daPenitenciaria. E' interessante assl-gnalar o augmento considerável daliberação condicional, de 1928 omdiante, bem assim merecem registoas estatísticas que levantei ese acham exara.dos na ultima men.saírem presidencial.

Conferência Penal c PenitenciariaBrasileira — (1930) — Membro des-se importante certame, oomo dire-etor da Penitenciaria, e representan-do a Academia Nacional de Medicina,defendi uma thes» «obre ' Seguro Pe-nitenclarlo", "(rabalho original quedespertou grande ünteresse e mere-ceu approvação". .

Conferência Rotaria Brasileira —Reunida ha poucos dias em BelloHorizonte, essa conferência approvoucom applausos unanimes um outrotrabalho da minha lavra, subordina-do ao themn. geral que eu tive a hon-ha de suggerir fl commissão organlsa-dora. —Assistência aos condemnados.

A these subsidiaria que apresenteitinha o seguinte titulo: "Çom,, pn-der.1 o Rntary collaborar na obra daregeneração doa criminoso*"'*'.

liolfort do Muricy, funecionario da

üaixa Econômica do Bio do Jnnoiro.Complota annos hojo, a senho-

rita Manoola Violra Antunos, profes-sora em Nictlioroy o filha do com.morcionto Alfredo Antunos.

Complota annos hojo, o sr. Luizi-olippo do CaBtro Silva, fiel do

thoaouroiro da Repartição do Águaso concoituado contabilista.NOIVADOS . ,r . , ¦-."',

Com a sonhorita Mana ae mesqui-ta Santos, filha do dr. Adolpho For-reira dos Santos, thesoureiro do The-Houro Nacional, contratou casamentoo bacharelando Walter Aureliano Fer-reira, filho do advogado, dr., Galdino_ orroira.CASAMENTOS • .

Hoaliza-so no dia 80 do corrente,o onlaco matrimonial da sonhoritaGcly Silveira Martins Leão, filha doengonhoiro dr. Olympio Leão, já fal-lecido o de d. Adelaido MartinsLeão, com o dr., Oswaldo do MirandaMartins. ,

Serão padrinhos*, da noiva, no civil,o dr.. Octavio do Barros e senhorajuo religioso, o general BernardinoAmaral e senhora; do noivo, no civil,o dr., Eduardo Espinola « senhora eno religioso o dr. Luiz Pereira e ge.nhora.

Effcctuou-so, hontem, o casa-mento da exma. viuva Hildo Porissó,com o sr. Joaquim Goulart Machado,negociante nesta praça.,NASCIMENTOS •

Esta em festas o lar áo illustremódico o poeta dr. Júlio P. Portocar-roiro e do sua exma. esposa d. Leo-

poldina Portocarreiro, pelo nascimentodo interessante criança, quo terá •»nome de Augusto.

O lar do sr. Agenor de Anchie-ta Goudim e de d. Alice BittencourtGoudim, acaba de ser enriquecidocom o nascimento de linda menina quotomará o nomo do Agelice.BODAS DE PRATA

A data de hojo é do festas vara olar do sr. José Maria da Silva Eeis,empregado da Bibliotheca Nacional ede d. Josefa Gonzalez Bois, por setratar da passagem do suas bodas deprata..

Por tal motivo, seus filhos farãocelobrar, hoje, ás 9 e meia horas damanhã, na egreja de N. Senhora doParto, uma missa om acção de gra-ças pelo feliz acontecimento.ENTERROS

Acha-se enfermo, devido a um malsúbito, guardando o leito, em sua re-sidoncia, em Nictheroy, o coronelChristovão Barcollos, um dos elemen-tos de grando destaque nos meiosrevolucionários do visinho Estado.FALLECIMENTOS

Falleceu, hontom, o sr. LeopoldoLima e Silva, director do Vigia S.N.- O extineto era pae do dr. Leopol-do de Lima e Silva, e irmão do dr.Luiz de Lima e Silva, da Oondessa deSouza Dantas, de d. Rita MirandaJordão e de d. Helena de Lima eSilva.,

O seu enterramento teve grandeacompanhamento.MANIFESTAÇÕES

Realiza-se hoje, ás 20 e meia horas,no salão nobre da Associação dosEmpregados no Commercio, gentilmen-te cedido por sua directoria, umasessão solenne do Instituto da Ordemdos Coutadores do Brasil, na qual seráfeita entrega da moção de desaggra-vo ao professor Francisco D'Auria,elaborada em 22 de novembro, pelacommissão para esse fim nomeada.

Na sedo do I. O. O. B., á rua Bue-nog Aires n. 216, sobrado, encontram-so convites á disposição dos interes-sados.

0 2o CONCERTO DE MAXPAUER, NO MUNICIPALEntre na grtindes notabllldades do

piano quo nos tém visitado om todusos tempos, Max Pauer o nfamadopianista allemüo, director do Con-servatorlo de Lelpzlg se destaca comouma dns mais completas. Max Pauerque o publtco delirantemente applau-diu no ultimo sabbado é lncomparavelInterprete dos clássicos, oo mesmotempo que faz vibrar os nossos cora-ções quando traduz os românticos.Amnnth&, quarta-feira, ás 17 horas, onotável artista se apresentará de no-vo ao publico com o seguinte pro-gramma:

1* parte — Beethoven. Andante emfá maior. Rondo a caprlcclo em solmaior op. 129 (o desespero píilo vln-tem perdido); Schumann, Estudossymplionlcos op. 13.

2* parte — Debuss, Suite Berga-masque (prelúdio Menuct, Olalr deLune, Passepled).

3« parte —- Blzet Rachmamnoff,Menuet de VArleslenne; Llszt, Gon-doliera "Venezia"; Llszt, (Waldes-rauschen) murmúrios da selva (estu-do de concerto); Llszt, Rapsódiahúngara n. 13 em lá menor.

CLUBS E FESTAx_o" /

Sabbado próximo, o Orfeão Portugal, commemora a passagem de seu 8o anniver sario — Outras notas

baile do lnaugu

HIST01 UHDE

CÉSAR CANTUEm fascioiilos diários a 400 reis,

com 32 paginas de papel assetinodo !Este gigantesco monumento históricoestá sendo revisto c nugmentado até1931, pelo Dr. Hermeto Lima. A'venda em todas as bancas de Jornaes.

A casa editora aceita assignaturasmensaes de 10$000 para todo o Brasilseguindo livre de porte, sendo remei-tido o valor á Livraria João do Rio,rua Ledo, n. 72, caixa postal 1.312— Rio. Todas as assignaturas que fo-rem pagas a intermediários são fal-

ORFEÃO PORTUGUEZA próxima fcsla

No ala 2 do Maio, p. t. esta dis-tlncta agremiação, commcoranüoo 8." anniversario de sua gloriosafundação, fará reallsar um imponen-te baile das 21 ás 4 horas da manha,promovido pelos novos corpos goron-tes eleitos e empossados á 15 do cm-rente, tocando a excellente YankeeJazz-Band. '-¦'•'¦:_¦'-. , ?„ ,_

Serão exigidos o trajo completo, re-clbo 4 e a carteira social, resorvan-do-so a commlssáo de porta vedar aentrada a menores do 12 annos e aquem julgar conveniente.

IMPERIAL CLUBSob o patrocínio dos conceituados

foliões Murillo Caldas, Carlos ba-vaget e Odilon Monteiro, foi fundadono Engenho de Dentro o Impei íal

Um núcleo verdadeiramente lami-liar o de inteira cordialidade o dlsc -

plina, por Isso reveste-se de um Mi-lho inexcedivel a bellislma aspira-ç5o desses moços, quo querem levara effeito o grandioso grêmio rc-crea-tivo.

Tendo havido algumas reuniões, foiconstituída, então a directoria que,em phaao organisatoria dirigirá osdestinos do Club, composta dos se-guintes:

Presdiente: Lourival Dutra; vice-presidente, Armando Duarte; secre-tario, Waldemar dos Santos; 2.-* idom,Odilon Martins; thesoureiro, CarlosSavaget; 2." idem, Edmundo Vargas;procurador, Murillo Caldas o dire-ctores de diversões:

Aldmir Avena. Arthur Rezende, An-tonio Alves da Costa. .

Assim, brevemente, ficarão satlsfoi-tos os adeptos de Therpsychore, com

O MEZ DE MARIA

Terá, este anno, commemo**rações excepcionaes

O pomposo Oiuu* «o uuui:;ii:i-.ie, jrcalisar-se."AMANTES DAS FLORES*1

Grande feijoada promovida VM"Grêmio Rosoolulr"Esto estimado conjuneto femmitio

do "Amantes das flores" oiíurccítidomingo & tardo uma grandiosa tes.ta mastigo aos seus admiradores,

"Sou" Álvaro e "Seu" Tito, 0!mentores desta querida phalange aolargo do Machado, organisairm umprogramma a capricho, quo agracioubastante nos "gastronomos".

A's 15 horas foi oircrectdn aos presentes uma succulentu feijoada iiCora*panhada d'aquella aguinha quo pa>.sarinho não bebe. D. Guiso e K. Rs.peta brindaram os presentes teimosido multo npplaudidos. Seguiram-seas dansas quo foram nbrlihan:acli<spela "Amantes Jazz".

K. Rlmbo, que foi mlmoseKdo comum convite, apreciou á Ignfiei.t ciiij:ao K. Rapeta que o cavallo de u,Podro tinha mudado mesmo.

"LYRIO CLUB DE ROTA1-OG0 •Nos amplos salões desta gloriosa

sociedade de Botafogo foram levado*a effeito nas noites de sabbaclij « do*mingo ultimo dois pomposo.-: baile;que tiveram brilhante transcurso,

Gustavo. Ayres e Theophila auxi-liados por Benedicta, Maria, Estlier,Josephina. Conceição e Jullnlia estãoem grandes activldades para a testade gala do próximo dia 13 dc Junho.segundo ouvimos o "Chaminé".

Esta festa será a rigor e varo deirara turma da opposição com a eua nobico.

Para o dia 13 de Mato o invicto"Bloco da Preta" commemor-ira masum anniversario offorecondo aos semadmiradores um apimentado angu' abahiana, acompanhado da "pretinha",

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& reforma do Quadro ii í»,nallsmo da Prefeitura de Sícfei!

CONGRESSO EVANGÉLICOBRASILEIRO

Reunir-se-á, nesta Capital, de 30 docorrente ao dia 4 do mez vindouro, oCongresso Evangélico Brasileiro.

A abertura realizar-se-á. depois deamanhã, quinta-feira, ás 19 horasmeia. no templo presbyterlano. á ruaSilva Jardim, n. 23. No dia 1 demaio. nesse mesmo templo, haverátres reuniões: matutina, das 8 ás 11horas; vespertina, das 13 e meia ásIS e meia horas, e nocturna. das 19 emeia ás 22 horas.

No dia 2. realizar-se-ão as reuniões,ás mesmas horas acima, no templomethodista, á Praça 'José de Alencar.No dia 3, no templo congregaclonal, árua Oamerlno haverá reunião de-vocional. das 16 ás 17 e meia horas.

No dia 4, dar-se-á o encerramentodo Congresso Evangélico, no temploBaptista á rua Frei Caneca, havendoreuniões matinal, vespertina e no-cturna.

A venda de bebidas alcooli-cas no dia 1° de maio

Pela Chefatura de Policia foi expe-diclo um aviso, regulamentando avenda de bebidas alcoólicas no diaconsagrado á commemoração do Tra-balho, nos seguintes termos:"A partir.das 24 horas do dia 30do corrente, até ás 24 horas do dia l"de maio do corrente anno, .em todo oDistricto Federal será prohibida a ven-da de quaesquer bebidas alcoólicas,exceptuando cerveja e ''chopp", sendopunidos com severidade, os Infracto-tores.

Nos restaurantes será tolerado ovinho de mesa ,nas refeições.—Termi-nado o prazo acima marcado, conti-nuará em vigor a circular já publica-da, com data de 7 de abril do cor-rente anno.

Rio de Janeiro. 27 de abril de 1931.— (a) Salp-ado Filho, 4o delegado au-xiliar."

A COROAÇAO DE N. S. DA APPA- ,RECIDA E UMA PROCISSÃONA QUAL TOMARÃO PARTE

100 MIL MARIANOSS. Em. o cardeal d. Sebastião de

Leme, arcebispo do Rio de Janeiroresolveu, este anno, solennizar o mezde maio, com excepcionaes manifes-tações da maior devoção ao culto deMaria Santíssima.

Por esse motivo, monsenhor LuizGonzaga, vigário da Gloria e cerlmo-niario da Archidiocese, foi encarrega-do de organizar a grande festa ca-tholica. Embora ainda não estejam de-finltlvamente assentadas as solennl-dades, já se pôde dizer que ellas con-starão de duas partes dlstinctas. Aprimeira, que irá de 17 a 24 de maiopróximo, será constituída das cere-monias próprias ao mez mariano, ede sessões especiaes, á noite, em to-das as freguezias, com o desenvol-vimento dè theses, em preparaçãopara a festa geral do Arcebispado.

A partir do dia 24, serão realiza-das as sessões solennes do CongressoMariano, em varias igrejas, comopor exemplo: matriz da Gloria, SãoJoão Baptista da Lagoa, São Fran-cisão Xavier, São Francisco de Pau-Ia, etc., com a presença de s. emi-nencia e demais autoridades ecclesias-tlcas.

No dia 31 de maio, encerramentodos festejos, realizar-se-á uma pro-cissão, idêntica á Procissão Eucha-ristica do primeiro centenário da In-dependência do Brasil.

Deverão formar uns 100.000 ma-rianos de ambos os sexos, com assuas1 insígnias e estandartes paro-chlaes. O andor, que transportará, aimagem de Nossa Senhora da Appa-recida, sairá da matriz do SagradoCoração de Jesus, precedida pelasFilhas de Maria com os véos e asfitas azues, características da sua de-voçâo. Além das associações marla-nas já citadas tomarão parte no im-ponente cortejo: A Confraria de Nos-sa Senhora do Rosário, Apostolado daOração, Guarda de Honra do Sagra-do Coração de Jesus, Confraria doCoração Eucharistico, Ligas de ho-mens, Irmandades, Ordens Terceiras,clero regular e secular, Escoteiros,colleglos, outras instituições catholl-cas e o povo em geral.

O cortejo procisslonal diriglr-se-ápara a Esplanada do Castello, onde,em altar improvisado, será feita acoroação de Nossa Senhora Appare-cida e conjuntamente a consagraçãodo Brasil á sua poderosa protectora.

Com esta ceremonia serão encer-radas as grandes solennidades domez de maio promovidas pela Ar-chidiocese.

A coroação da Santíssima Virgem,por uma infinidade de anjos vesti-dos a rigor, precedida pela leiturada acta da consagração, feita pelopróprio cardeal arcebispo, será assis-tida pelas representações de todos osEstados da União, desfraldando asbandeiras respectivas.

ALGUMAS SUGGESTÕES EM PR0'L DA CLASSE

prefeito Lameira recebe as suggeslcfíjudlciosas e a critica construetora, talo tem demonstrado em outras oppor-tunidades, temos ainda mais umaobservação a fazer em prol do tunc*cioufilismo municipal nictheroyerise,que é, á semelhança do que foi feitopara o funccionalismo estadual peloart. 29 do referido decreto 2.531, iampliação de 15 para 30 dias úteisdas férias annuaes.

Julgamos que o exposto acima me*recerá o estudo do capitão Limeira.que avaliará a necessidade ou não dts-er posto em pratica, certos de queoutro intuito não nos moveu slnaopropugnar pelo bem collectivo. den-tro dos moldes a que nos prekacairto*,coherentes com a mentalidade rs*voluclonaria construetora.

LIVROS NOYOSOs*

Curso dc Aperfei-çoamento da

Escola RcmingtonContinuam animadas as inscripções

paira o Concurso a realizar-se, bro-vemente.

Por causa do sáceo de assacar, aggrediu o collega de

trabalhoNa usina de assucar da rua Coro-

nel Pedro Alves. n. 319, trabalhavam,os dois operários Manoel Luiz deAraújo, de 25 armos, residente á ruaacima n. 155, e Antônio da CostaGomes, de 23 annos, residente á ruaD. Joaquina, n. 1, ambos naturaes dePortugal.

Antônio que carregava um saccode assucar, sem o querer, esbarrouna perna de Manoel que, aborrecido,insultou-o.

Como Antônio retrucasse, Manoelagarrou-o, *• arrumando-o com todaforça cie encontro a uma Janella envidraçada.

•.'cr o choque cs vidios partiram-se. ferindo o operário no braço es-auerdo.

NOTAS ESPIRITASNo curso popular de Espiritismo, no

mez corrente, foi encerrado o estudoem torno do capitulo quarto da Ge-nesis. Embora sendo o assumpto dêcunho totalmente scientifico. foi con-vendentemente estudado, ficando agrande assistência que afflulu aostrabalhos da Casa dos Espiritas In-feirada do problema do "papel dasciencia na gênesis".

O Conselho da Liga Espirita doBrasil avisa que a Installação da As-sembléa Espirita do Brasil que deveter logar no dia Io de Maio, sexta-feira ás 8,30 horas da noite, seráás 7,30 horas da noite do mesmo dia.

Terá logar hoje, ás 8 horas da noi-te, a solennidade commemora.tiva do18° anniversario de fundação do G.E. Filhos da Vinha Celeste., com sé-de á rua Sá n. 106, na estação doEncantado.

Na "Revista Espirita do Brasil" deIo de maio entrante, será publicadona integra o importante trabalho dogeneral Jacques Ourique, sobre o nas-cimento e desencarnação de JnsusChristo, lido no dia 3 de abril cor-rente, por oceasião da solennidade da"Semana do Christo", na Casa dosEspiritas. Chamamos attenção dequantos se vêm interessando por es-tes assumptos na sua pureza e verda-de. tal como as conhece o venerandogeenral Jacques Ourique.

Capitão Júlio Limeira da Silva,prefeito de Nictheroy

O capitão Jnlio Limeira, da Silva,

prefeito da vizinha capital fiumi-nense, mandou elaborar a reforma do

quadro permanente do funccion-als-mo municipal, attendendo á_ necessi-dade de uma outra orientação e dis-tribulção dos serviços daquella repar-tição.

Melhores foram os intuitos que le-varam o prefeito de Nictheroy a fazeras modificações na organização do de-partamento que proficientemente di-rige e conhecido de sobejo, o critériocom que esse illustre militar se temconduzido naquellas funeções, acredi-ta-se que s. s. evitará com a máximaboa vontade sacrifício na verba Pes-soai, pois que com tal proceder nãovirá aggravar a situação de amargurae desespero existentes em muitos lares,praticando assim obra meritorla esobre todos os titulos digna de reaesapplausos.

Atravessamos uma criie, decorrentedos vicios'e desmandos das oligarchiaspassadas; no entanto, acreditamos queo governador da Invicta, revolucionario authentico. propugnador de no-bres ideaes pelos quaes se vem baten-do, com denodo e perseverança, desde1922. encontre patriótica solução nosentido de evitar futuras exonerações,por motivo de economia ao erário pu-blico, que iriam acerescer o numero dossem trabalho, cuja situação não épossivel contemporizar, em face dasdifficuldades financeiras do paiz.

No momento actual, em que ha_asmaiores' discordancias e tergiversações,oceasionadas pelo derrotlsmo impe-nitente, Nictheroy pôde se orgulhar deter á sua. frente, na gestão prefeltural,o capitão Jtillo Ltmeii*a, ao lado dequem estão, com muito acerto, muni-cipes e funecionarios.

AS HORAS DO EXPEDIENTEUm dos pontos também que me-

rece a attenção do sr. capitão Li-meira, é o do horário actualmenteobservado no expediente da Muni-cipalidade nlctheroyense.

Acatando as suas decisões, pau-todas no mais rigoroso critério einteresse de bem servir á causa pu-blica, seja licito, todavia, impetrara revogação da portaria 40, de 17 dedezembro de 1930, que crêa o hora-"ricTiae^expaientê~ern-2-turnos:-8-ás

11 e 13 ás 17 horas, com o periodo de

"Golpes de Vista'; •waldo Paixão

Acaba de appareeer um novo livrodo sr. Oswaldo Paixão, o autor vicio*rioso das "cartas Contemporâneas .

O novo livro do vigoroso escripwr,que se impoz definitivamente a cor.*sideração do publico que lê, fo in»:tula "Golpes de Vista" e constitueuma collecçáo de brilhantes estudossobre figuras e os factos que nçiU*ram o mundo nestes últimos tmm

O sr Oswaldo Paixão é um escn*ptor equilibrado. Não c superficia,nem frivolo.

Fere ' os assumptos que se propwcom vigor e segurança, sem, todavia,ter o defeito da prolixidade."Golpes de Vista" offerece uma «¦são synthetica e geral do panoramapolitico e social dos nossos dias. .

A nova obra do sr. Oswaldo Paixãoha de, certamente, constituir um -*to literário, neste momento em que»mundo inteiro se mostra empolgampelo estudo de assumptos taes.

0 visinho poz-lhe a "moam

ba" na portaNa rua da Gamboa, o empregado W

commercio Antônio de Almeida, po--tuguez, de 30 annos de idade e rcsidcn*te á mesma rua, n. 121, aggr«M««»uma tranca de ferro ao hespanhol J«wThomé. também empregaao no Ç™mercio, de 54 annos de idade, soiuwe residente no n. 119, da matada. ,„..-,

. A victima, que soffreu fermentes racabeça, foi soecorridá na Assisten»

¦a

I

emquanto o criminoso, preso (« »

grante, foi levado para a delegafl»»;8" districto, e autuado pelo coninu-sario Vital. .,,, .

Declarou Antônio que íxW\':a)sLvhespanhol, devido a este ter-lhe re»-uma "moamba" á sua porta, comintuito de prejudicr-lhe a vida*

A Escola de Bellas Artes, d»

Bahia, ameaçada de fecha*mento

8 (A ESQUEK.DA-UEstado cortou a sub*»

ção da Escola do Bellas Artes dea»

capital, fundada om 1877, o q»9^_encontra agora ameaçada do 1(monto.

BAHIA,governo do

11 ás 13 horas para almoço, e exce-ptuado aos sabbados com um só ex-pediente das 7,30 ás 11,30 horas;pois que isso onera o funccionalismocom despezas de passagens para trao almoço e voltar, sendo que muitosnão o poderão fazer pela distancia emque moram.

Nessas condições, e em virtude dohorário em apreço constituir com asrecentes modificações do GovernoProvisório uma excepção, no mo-mento, pois não se encontra idênticoem quaesquer repartições publicas fe-deraes, estaduaes ou munlcipaes,torna-se necessária a respectiva uni-formização, justa e equitativa, ad-optando o horário estatuido peloart. 28 do decreto 2.534, de 31 dedezembro de 1930, do exmo. sr. in-terventor do Estado; o expedientefeito das 11 ás 17 horas para osdias úteis, exceptuando aos sabbadosque finalizará ás 15 horas.

Nessas condições os funecionariosmunicipaes ficarão em igualdade decondições para com o seus collegasestaduaes.

AS FERIAS ANNTJAESAttendendo á gentileza com que o

COM A_P0UCIANão se pode mais cumpri'

mentar moças de nossas r*lacões, sob pena de m«lta

de 20S000Sabbado, 25 do corrente «

Nesta oceasião passa umn. senconhecida de um delies. C

10 1. ,n aitiF

horas. Galeria Cruzeiro. ¦-' f, A«-

nossos achavam-se no pa.*»'10 " ir£ri

nida, esperando um outro i*"a um cinema. „.nliorit!'

irirnet;

tos, acompanhados de r ¦ &ifie, quando a moça já ia longe* ;.vestlgadores de ns. 400 e -- .'.'0 &maram-se e deram voz dc pi- ((,retsdois rapazes, sob o pretex™,*bre c|r*os mesmos infringido a ¦cular- -

districto «S

J

I20íu

Na delegacia do 5ram-se explicar com omas debalde. Pagaramum. v,rn's

O dr. chefe de Policia deve w ^serviço gente com mais cnwsenso.

t>

w*m^fw^m*mw*vwvuiw*

TKRCA-FEIRÁ, 28 — 4 — 193Í A ESQUERDA

opulação carioca terá hoje opportunidade de assistir,n S. Januário, á sensacional revanche entre osfamo-

sos olympicos do Bella Vista e o nosso scratch carioca

fl REVANCHE URUGURVOSxCARIOCASTorneio Initium de basketballda primeira divisão

-:o:-

Connmssao- Regulamento — Provas — Horário e jui-zes — Preços dos ingressos

„ ,1,01,uio-.se no dia 5 de Maio5oten^felni. no gynmasto ao

?* F o., o Torneio Initiumílumlnensej;. ";;

prímelra Divis&o,jriSfBketbftll da Primeira uivisao,ÍL ao conhecimento dos interessa-

üo

J5?í"sígutote8 notas:commtss&o:Director geral — a»

..r,(i ao Boseolli.Gerdal Gon-

de Juizes — Haroldo Cor-Director

ri-iro Ocst.Funeção: Providenciar sobre a en-

inicio de

Custodio

n campo dos juizes escaladosÍ substituição daquelles que se acha-wm impedidos.

Ducctoi' de Clubs - Armando Mar-

' Funceãò: Providenciar para que os

clubs concurrentes estejam em campoá hora determinada para«uns partidas.

Director dc Summulas -

R<?wào: Verificar e fiscalizar se

os summulas das diversas partidasforam legalmente preenchidas, comtodos os dados exigidos.

Regulamento:— O Torneio Initium de Basket-

Vali s* destina aos clubs da PrimeiraDivisão sendo effectuado pio systemueliminatória.

-- Serão observadas as aetuaesregras de basketball. adoptadas pelaConfederação Brasileira de Despor--tos excepto nos casos que se acha-rem previstos neste Regulamento.

- Sn poderão participar das par-tinas os amadores que satisfizerem ascondições estabelecidas nas letras a,liecc paragrapho 1." do art. 41 doCódigo Esportivo, (art. 41 — Só po-detrão participar de jogos e provasofficiaes, os amadores que satisfize-rem as seguintes condições: a) —ter inscripção valida em favor dosclubs que representarem (art. 71 eteus paragraphos dos Estatutos),p:!o menos ha quinze dias; b) — re-sidlr, ou exercer a sua profissão 110Districto Federal; O — não estarcumprindo pena de suspensão impôs-ta pela AMEA paras; 1." Quando oamador tiver perlewido a outra en-tidarie, ou ás sub-ligas, deverá tam-b»m satisfazer as exigências de trans-ferencia e estagio).

- As partidas serão roalisadascm períodos de 20 minutos, sem des-caiiço intermediário, limitando-se osquadros a mudar de campo, findos osprimeiros 10 minutos, salvo a partidafinal que será disputada- em períodosde 15 minutos.

-- Entre a prova seml-final e afina! haverá um intervállo de 10 1111-mitos.

t> — O quadro que não estiver pre-SHite á hora mareada para seu jogo,será considerado vencido.

7 — Para effeito da contagem üefaltas pessoaes estipuladas nas re-Eras, consideram-se as partidas 111-dependentes entre si.

3 — A Amea organizará a sériedas partidas preliminares, mediantesorteio, que será feito publicamente;deteraunasá a ordem e hora das par-tidas c designará os árbitros paracada uma.

— O.s árbitros desiguados naterma do numero anterior, não po-derão, sob pretexto algum, ser rejei-tados peles quadros disputantes.

10 — os árbitros terão a auxi-líal-os, obrigatoriamente, um fiscal,um elu-onometrista e um apontador.

11 — O torneio será dirigido poruin dtreótor geral, nomeado pelaAmea, cabendo a esta nomear tintosdirectores do Torneio quantos foremneceijsarios, sendo entretanto, asfuneções destes determinadas pelaAmea e fiscalizadas pelo

"dlrèotorgerai.

- — Os casos previstos ou nãopeste Regulamento,' que se apresen-irem durante o Torneio, serão re-solvídos pelo director geral.

PKOVAS — HORÁRIOS EJUIZES

1' jego — âs 20.30 horas — Bota-logo x America.

Juiz, Netoan Tinoco Pacheco,C. R. do Flamengo.

2o jogo — ás 20.55 horas — Brasilx Villa Brasil.

Juiz, Manoel Rufino dos Santos, doFluminense F. C.

3o jogo — ás 21.20 horas — SãoChristovao x Fluminense.

Juiz, Haroldo Cordeiro Oest, do S.C. Brasil.

4" jogo — ás 21.45 horas — Fia-mengo x Vasco da Gama.

Juiz, dr. Gerdal Gonzaga de Bos-coil, do Fluminense F. C.

5" jogo — ás 22.10 horas — Ven-cedor do 1" x vencedor do 2o jogo.

Juiz, Gilberto de Almeida Rego,do São Christovao A. .C.

6o jego — ás 22.35 horas — Ven-osdor do 3" x vencedor do 4o jogo.

Juiz, Armando Martins, do Ame-rica F. C.

7" jogo — ás 23.1Q horas (final)—Vencedor do 5° x vencedor do 6° jogo.

Juiz. será escolhido no momento.PREÇOS DOS INGRESSOS

Os ingressos serão cobrados aos se-garantes preços:Cadeira 5$000Ingresso commum 2-S0OO

0 festival sportivo de lu demaio, promovido pelo Ame-

rica F. ClubProseguem as obras de constru-

cção de uma grande archibancada110 America, para receber o publi-co que irá assistir aos jogos organi-zados por aquelle club. commemora-tivos do "Dia do Trabalho".

Nessa tarde, serão disputadas duasexcellentes partidas. A primeira, en-tre o America e o Fluminense, emdisputa da taça "Oscar da Costa"e com medalhas de ouro ao quadrovencedor.

A segundo, entre o Vasco e o Bo-tafogo, para a posse do lindo tro-phéo "Lindolfo Collor" ministro doTrabalho, também com medalhas deouro aos players victoriosos.

Antecipada de alguns dias,vue ser jogada logo mais, ánoite, no estádio dc S. .lainia-rio, a esperada revanche doscariocas e uruguayos do Bcl-lu Vis Ia.

O formidável cònjunctp eis-platino, composto quasi quede campeões do mundo, cer-lamente empregará o melhorde seu esforço, para tirar adifferença que lhe ficou des-favoravelmente do ultimo en-

contro nocturno, em que fo-ram derrotados pela apertadacontagem dc 2 x 1.

A partida, que foi deverassensacional, disputaram-n'a osantagonistas renh idamente,empolgando a assistência, coma tcclmicíi desenvolvida, deverdadeiros mestres.

Sorriu o triumpho ao onzecarioca, que jogou de fôrma amerecer dncomios calorososdos próprios adversários.

E elogios de sporlmen daestatura de campeões, comoos uruguayos, são dc valor in-eslimavel é consagram defini-tivamenle um team.

Pesam, portanto, sobre oshombros da esquadra carioca,essas grandes responsabilida-cies, que precisam ser defendi-das o mais dignamente possi-vel.

Os cariocas vão para o cam-

po absolutamente certos deque se terão dc defrontar comum adversário tcmivel, bravoe perfeito conhecedor do asso-ciation.

Vão para a lula, com a cer-teza de que será duríssima,talvez mesmo, muito mais dif-ficil do que a primeira, por-que anima aos uruguayos odesejo ardente de vencer.

Mas, essas difficuldades lo-

das são precisamente o inceii'tivo para que os cariocas sqempreguem com a maneiraenérgica, defendendo a victu-ria tão lindamente obtida.,

Terão por si uma multidãoincalculável de torcedores, acnlhusiasmal-os, a incitai-os,para o Iriumpho.

E as esperanças dc cojifil*-inação do primeiro resultado*são immcnsas.

"oc -xrxzxrx^xrx^crxrxrx -x x

0 jogo de hoje entre uru-guayos e cariocas

Uma brilhante competiçãode infantis

CLUB DE REGATAS DO FLAMEN"GO x ASSOCIAÇÃO-CHRISTÃDE MOÇOS x CLUB DE

REGATAS VASCODA GAMA

Na próxima quinía-feira, nu- sededo rubro-negro encerram-se as in-scripções para a terceira e ultimacompetição de natação, que serádisputada entre os infantis do Clubde Regatas do Flamengo, Club deRegatas Vasco da Gania e Associa-ção Christã de Moços, no próximodomingo, 3 de maio e quinta-feira,7, cujo progTamma é dos mais com-plestos em meetings dessa categoria.

Essa competição que é dedicada áimprensa carioca, terá como vence-dor o club que obtiver maior nu-mero de pontos marcados 5, 3 e 1respectivamente para- o 1", 2" e 3ologares, podendo cada prova do pri-meiro dia, ser disputada por doisnadadores de cada club.

A prjmeira parte será effectuadaria rampa do Flamengo, pela manhã,e a segunda, na piscina da A. C. M.,á tarde.

Marqueza F. Ç.Ficam pelo presente convidadas

todas as pessoas interessadas no re-erguimento do Marqueza F. C. seusantigos sócios contribuintes, hono-

rarios e beneméritos, amadores xleping-pong e foot-ball, a se reuni-rem 110 próximo dia 30. ás 20 horas,11a rua Marqueza d>i Santos n. 41c|13, afim de deliberarem sobre oassumpto. A reunião se realizará comqualquer numero e as providenciasa serem tomadas são de molde a naose exigir nenhuma contribuição pormeio de listas. — .Torge Lobo, bene-mérito e ex-presidente.

m magnífico choque

O famoso tijoleiro Ladislau, o ho-mem cuja potência de shoot po-dera causar surpresa a» keeper

Balleslcros

Realizase hoje, á noite, o encontrorevanche entre os uruguayos, -campeões miaidiaes, do Bella Vista, e umcombinado carioca.

Ao contrario do que poderá pare-ces-, esse encontro de hoje reveste-seda

'particular importância, importan-

cia essa que a derrota soffrida emSantos e o empate com o PalestraItália não conseguem diminuir.

O foothall carioca precisa ser re-affirmado em sua plenitude, pelaconfirmação da victoria alcançadada primeira vez. E é isso que a cida-de vae presenciar hoje, em S. Ja-nuario. O nosso quadro, soffreu ape-nas duas modificações: Jaguaré,substituído por Velloso, no goal, eLadislau ocupando a meia direita,indo Nilo para o logar de Fréguinho,na meia esquerda. Esta segunda mo-dificação poderá ter influencia ne-gativa, não por duvidarmos do valorde Ladislau o possante shootadordo Baaigu', mas pela quebra que seirá verificai-, daquelie admirável en-tsndimento havido, desde o celebrejego com os paulistas, entre Nilo eBahia-ninho.

Entretanto é possivel que Ladislaucomprehenda, também, o jogo do xe-loz extrema vascaino. Sendo assim, oteam se nos afigura melhorado nasua efficiencia.

PROVIDENCIAS DO VASCOa) A entrada dos associados será

pessoal, pelos portões n. 2 e central,--mediante a apresentação da carteira

social e recibo n. 4;b) Os associados poderão fazer-se

acompanhar de duas senhoras desua família (esposa, filhas ou irmãssolteiras), mediante o pagamento deuma archibancada, por pessoa;

PEQUENAS NOTICIASDOS SPORTS AQUA-

TICOSJá se acham nesta capital, tendo

domingo assistido á disputa das cam-peonates cariocas, os nadadores pau-listas, Carlitinho e Podboy, que vãoparticipar dos próximos campeonatosnacionaes.

O ministro da Guerra, por interme-dio do seu representante, 1" tenenteMenna Barreto, communicou á F. B.S. R., que ia conferir um premio aovencedor da prova de que foi patro-no, que foi o marinheiro João M.Santcs.

As eliminatórias para a organiza-ção da equipe carioca de natação queintervirá nos próximos campeonatosbrasileiros, serão realizadas no proxi-1110 dia 29. ás 2' horas, na piscina doFluminense P. Club.

O presidente da Federação do Re-1110, avisa aos clubs filiados que nã01poderão participar da próxima rega-ta de novissimos os remadores quenão regularisareni cs seus registoscem a remessa das photographias exl-gidas.

A Apea quer jogar comum quadro húngaro

Deu entrada na Confedera-ção, o pedido de licença daApea, para um jogo do PalestraItália, com o Uzpcst, da Hun-gria, nos dias 36 e 30 de ju-lho.

Entretanto, com essas datasestão tomadas pela C. B. D.,para a realização do campeona-to brasileiro de football, é cer-to ser a referida data recusa-da, cohio já o foi, aliás ao Vas-co tia Gama.

c) Aos associados é expressamenteprohibidó levai* criança e bem assimentrarem pelas borboletas da ruaBcmfim;

d) Os portadores de camarotes desócios, permanentes para a tribunade honra e imprensa, ingressarão peloportão central;

e) Os portadores de poltronas, par-te social, e cadeiras numeradas, nacurva, ingressarão pelo portão n. 8da rua Abilio;

f) Os portadores de carteiras daAmea e a policia ingressarão pelaborboleta especial da rua Bomfim;

gj Na pista só poderão permaneceros juizes e seus auxiliares e a dire-ctoria do Vasco;

h) E' expressamente prohtbidaqualquer manifestação contra os jui-zes e seus auxiliares.

PREÇOS DOS INGRESSOSCaimnrciteTà . exclusivamente

para socáos 5OSO0OPoltronas, parte social .. .. 15S0O0Cadeiras, na curva 10S000Archibancada 5$000

VENDA DE INGRESSOSPara este jogo já se encontram á

venda os ingressos, nas seguintescasas:

Casa Campo, á rua 7 de Setembron. 84;

Casa Sportsman, á rua doa Ourl-ves n. 25.

AVISO AO PUBLICOA directoria do CR. Vasco da

Gama avisa ao publico que devido ásobras nos portões da rua Abílio o in-gresso ao Estádio, no jogo nooturriode hoje, será exclusivamente pelasborboletas da rua Bomfim.

Os ingressou já se encontram ãvenda.

Marqueza F. C.A todas as pessoas que tenham em

seu poder objectos (moveis taças,etc.) que pertenceram ao MarquezaF. C.. pede-se o obséquio de compa-receiem no próximo dia 30, ás 20 ho-ras, á rua Marqueza de Santos nu-mero 41. c|13, visto que nesta ocea-sião será realizada uma reunião emque serão ventilados assumptos deseus interesses. — Jorge Lobo, be-nemerito e ex-presidente. - .

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A Leopoldina Railway A.Association, vae escur-

sionarA Leopoldina Railway A. Associa-

tion, valorosa sociedade pertencenteà Federação Bancaria, vae fazer umaexcursão sportiva ao Estado do Rio,onde enfrentará, 110 dia 1 de maio,á noite, a temivel esquadra do Goy-tacaz F. Club, um dos mais fortesconcorrente au campeonata da cide-de de Campos.

A delegação leopoldinense embar-cará na Estação Barão de Mauá, naSexta-feira, 1 de maio, em carro re-servado, ligado ao trem que parte ásP.30 da manhã para Campos e cs-tara assim constituida:

Chefe. Oscar Pinheiro Werneck;directores: Pedro Brêtas Bastos.Francisco A. Tavares. Francisco Lo-pes, Osório M. Dias Júnior e CarlosP. Cardoso; teohnico. Heitor Mar-tiii3 Neves; juiz, Eniani Silveira;, jo-gadores: .Waldyr Sampaio, Luiz Li-ma, Francisco Campos. Heitor Neves,Luciano do Souza, Odilon Carneiro,Arthur Cunha, Adalberto CanejoHygino Marigirii, Oswaldo Ribeiro eOswaldo Mello; reservas: WalterCastro. José G. Vianna. Almyr Mou-ra e Darcy Mendes.

O team para o 1" jogo, em Cam-pos ficará organizado do seguinte mo-do: Waldyr;. Lima e Campos; Heitortcap.). Luciano o Odilon; Arthur.Canejo, Mangini, Oswaldo e Mello.

A caravana do querido campeãoda F. A. B. A. C. estará de regres-se ao Rio. pela manhã de segunda-feira.

MANOEL PIRES, o "Piranha","Colyseu Internacional", ru-Bevilacqun, mim magnilli;»

vae, depois de amanhã, ã tiails,frpiii.--i.i- » perigoso italiano -Vj-íí-

choqu»

Juizes para o campeonatonacional de water-polo

A Federação Brasileira das Socie-dades do Remo indicou os nomes se-guintes para juizes no campeonatonacional de water-polo: Heitor Bor-gerth Teixeira, Orlando Amendola ePedro Santos.

AC. B. D. aproveitou a indi-cação do primeiro, èscálarido-ó parao segundo encontro entre paulistas emarinheiros.

O Football em Porto NovoBAXNE F C. X COMBINADO

LEOPOLDINA RAILWAYEm Porto Novo do Cunha, a pit-

toresca cidade mineira, engastada nasmargens do Parahyba, será realiza-do, no dia 1° de maio próximo, in-teressárite festival sportivo organiza-do pelo Bayne F. C, daquella cida-de, afim de solennizar a entrega dasmedalhas de prata conquistadas coma collocação que obtiveram os seusjogadores, conquistando o titulo device-campeão do Torneio da TaçaBayne, instituída pelo gerente daCompanhia. Leopoldina.

A parte principal dessa festasportiva será o match de football, quese realizará no campo da ilha Re-creio, entre o quadro local e o com-binado Leopoldina Railway, formadoeste ultimo de optimos elementos quedisputam o torneio interno da Leo-poldina Railway A. Association.

A embaixada do Combinado h. R.,embarcará - para Porto Novo pelonocturno mineiro, quo parte de Ba-láo de Mauá, ás 20 horas do dia30 do corrente, com a seguinte or-ganização:

Chefe: Ulysses de Souza; secreta-rio: Leandro Motta Júnior; thesou-leiro: Luclo Guimarães; director te-clinico: Osório M. Dias Júnior; au-xiliares: Francisco S. Gomes Júnior;Aristo Bivar e A. Barros Poremn-cuia- juiz: Francisco Caldas; i-oupei-'•o- Walter Costa; jogadores: JoãoLuiz Lopes, Chateaubriand Povoa,Geraldo Moraes, Moacyr Silva, Fran-cisco Ivo de Mello, Erasmo Silva,A Britto, Francisco Silva. Ivo Bra-ga, Oswaldo Villaca, J. Valle AcyrSantos, Mario Costa, Hylbo Cavalcan-ti e Antônio Vieira.

O jogo está marcado para as 15horas do dia Io de maio, devendo osdois teams se apresentar com a se-guinte constituição:

Bayne F. C. — Langeron — Re-nato Nico — Tatão, Nadote e Zmho(cap.) — Tito, Gomes, Salvador, Lip-pc Tileu.

Combinado L. R. — João — Cha-teau e Moraes — Moacyr. Ivo e Sil-va Mario, Villaça, Erasmo, Britto,,Braga e Hylbo.

A' noite realizar-se-a a festa paraa entí-ega das medalhas acima re-feridas ,realizando-se, em seguidaimponente baile, offerecido aos visi-tantes pelos clubs locaes Recreio dasFlores e Tenentes do Diabo,

0 treino individual de hoje,no Flamengo

O director de football do Club deRegatas do Flamengo solicita o pon-tual comparecimento do todos osomadorus abaixo escalados, hojeterça-feira, 28 de abril corrente, ásIU horas, no campo do CUub. oura otreino individual.

Sapopemba Á. C.A assembléa geral do Sapopemba

A. C, reunida em 21 do corrente,destituiu por unauiuiidade de votosa directoria, constituindo uma juntagovernativa composta- dos srs. Ma-noel Ignacio de Souza, Alberto deFreitas Ribairo e João Nepomuce-no Barcelios.

A ESQUERDA foi. nessa oceasião,acclamada órgão official do club.

A MUSICA EM CASA

RADIO EDUCADORA DO BRASILOnda de 350 metros — Poten-

cia 500 WProgramma para hojo: — das 14

üs 15 horas, discos variados; das 18horas as 18.15, disoos variados; das18.15 ás 1S.30, aula de trancei', peloprot. Sarmot; das 18.30 As 1S.45. dis-cos Odcon da Casa Edison: das 18.45as 19 horas, Boletim noticioso e dis-cos variados; das 20 horas As 20.15,discos da casa Mestre & BlatgÊ; das20.15 as 21 horas, será transmlttidodo studi„ da Radio Educadora umprogramma de musicas gravadas emdisco Odeon executadas pela orches-tra da Casa Edison sob a direcçãodo maestro Souto: das 21 horas ás21.30, programma Parlophon; das21.30 em diante, será transmittidodo studio da Radio Educadora, umprogramma de musicas de dansa, ex-ecutadas pela New York Jazz Orches.tra sob a direcçflo do sr. A. Fei-reira;és 21.30, o sr. dr. Ary Franco, faráuma palestra, sobre o thema "E* pre-eiso alphabstizar o Brasil".

RADIO CLUB DO BRASU.Onda de 320 metros

Programma de hojo: — Ás 10 ho-ras, Radio Jornal do Radio Club doBrasil com o resumo das noticias dosjornaes da manha: das 13 ás 14 ho-ras, discos seleccionados! das 16 ás17 horas, discos seleccionados; das17 ás 17.15 horas, Radio .Tornai doRadio Club (Socçãn da tarde); das 10ás 20.30 horas, discos seleccionados;das 20.30 ás 20.45 horas, Radio Jor.nal do Radio Club para o interior dopaiz; das 20.45 ás 21.15 horas, dis-cos seleccionados; das 21.15 horasem diante, irradiação do Salão Nobredo Instituto Nacional de Musica.

RADIO SOCníIDADE DO RIODE JANEIRO

Estaçüo PRR — Onda «e 400metros

Programma de hoje: 12 horas, horacerta. Jornal de meio dia. Supple-mento musical atfi 13 horas; 16 horase 55 minutos, transmissãn em radio-telegraphla do programma a ser exe.cutado amanhã no studio da RadioSociedade do Rio de Janeiro; 17'ho-ras, hora certa. Jornal da tarde. Sup-plèméntn musical; 17 horas c 15 mi-nutos, Quarto de hora Infantil pelaTia Beatriz; IS horas, previsão dotempo; 10 horas, hora certa Jornalda noite. Supplemento musical. Dis-cos das casas Paul Christoph, T-,i-gneul Santos & Cia. o Henrique Ta-vares Ss Cia.: 20 hora„ e 3 minutos,programma de discos Brunswick de

SANAGRYFE fluenza^CONST1PAÇOES.

NILO, o magnífico teohnico nacional que irá jogar, hoje, ein sua po-sição habitual, formando a celebre ala Nilo-Theophilo

Depois de amanhã, á noi-te, Manoel Pires vae en-frentar Arrigo Bevilacqua

Quinta-feira, á noite, vamos assis-th- a uma reunião pugilistica, cujomatch «rincipal empolgará ao maisexigenie espectador. Trata-se dochoque do perigoso italiano ArrigoBevilacqua com Manoel Pires, o ie-ve portuguez que pela sua velocida-de vem empolgando os amantes danobre arte.

Pires, o homem que em tempos fezo mais sangrento combate de quetemos lembrança, contra o resisten-te Vicente Marques, foi o-boxeur quefez contra Attilio Loffredo o maismovimentado combate destes ultl-mos tempos. Logo a seguir o pesoleve portuguez, reaífirmou o s!euextraordinário vaiar, infligindo sé-rio castigo ao peruano Emilio Pa-lestine e assim ficou definltivamen-te provada a grande classe do "Pi-ranha".

Para fazel-o combater era neces-sario que fosse escolhido um bomadversário e Arrigo Bevilacqua, umitaliano cujsa qualidades se recom-mendam foi o escalado para a ar-dua tarefa. Bevilacqua ' é vencedorde Loffredo e empatou com AttilioBianchi num match que fez vibraros assistentes em São Paulo.

Segundo a opinião dos chronistasde São Paulo, Bevilacqua é um ele-mento digno de ser apreciado emqualquer praça pugilistica, pois dis-põe de todos os recursos technicos,além de ser impetuoso e resistenteao castigo. Pelas razões acima bemse vê que o choque de quinta-feiravae empolgar.

O LOCAL DO ENCONTROO local do choefue de Pires com

Bevilacaua será no "Colyseu Inter-nacional", á praça da Republica,quinta-feira, á noite.

A SEMI-FINALA seml-final do programma de

quinta-feira, será desenvolvida porJoe Passarinho e Annibal Feman-des. o technico meio-médio portu-guez.

AS PRELIMINARESComo preliminares vae o publico

assistir na reunião de quinta-feira, ánoite, no "Colyseu Internacional"aos seguintes combates:

Jayme Ferreira contra César Dix,— Em sete rounds, com luvas dequatro onças,

José Reis contra Rodrigues da Sil-va. — Em seis rounds, com luvas dequatro onças.

Domingos Uchôa contra GaloBranco. — Em cinco rounds, com lu-,vas de seis onças.

JACK TIGRE DESAFIARA' OVENCEDOR DA PRINCEPAL

Sabemos que Jack Tigre, o pesoleve brasileiro que se encontra emSão Paulo, dsafiará o vencedor dochoque principal que será disputadoera*<re Manoel Pires e Arrigo- Bevi-lacqua.

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A escalação de juizes paraos jogos de domingo

O Conselho Technico dos juizesda Ia divisão, em sua reunião dehontem, á tarde, escalou os seguintesjuizes para os jogos do próximo do-mingo, dia 10 de maio vindouro:

BOTAFOGO x AMERICAPrimeiros teams — Luiz Neves.Segundos teams — Raymundo Mo-,

reno.BOMSUCCESSO x VASCO

Primeiros teams — Virgílio Fe-drigh.

Segundos teams — Domingo»D'Angelo.

S. CHRISTOVAO x BRASILPrimeiros teams — Waldemar Al-

ves.Segundos teams

chado.FLUMINENSE x

Primeiros teamsCarnaval.

Segundos teams —Carvalho.

FLAMENGO x CARIOCAPrimeiros teams — Diogo Ran-

gel.Segundos teams — Edmundo P.

Souza.

ANTARCT1GATeta. 3—5301. 3—5302, S—8Í93,

MIMGUARANÁ' & CERVEJA

Gabriel Ma-ANDARAHY

Leandro G,Pedro G. de

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O bárbaro crime darua Viuva LacerdaFOI IMPETRADA UMA ORDEM DE "HABEAS-COR-

PUS" EM FAVOR DO ASSASSINO DE "MME." DULCEARANHA REIS

licia Militar, devido ter ingerido umapequena dose de veronal. aílm desimulai' uma cspectaculosa tentativade suicídio, após a tragédia de quefoi autor é na quai procurou passai"par um passional — acaba de serimpetrada uma ordem de "liaboas-corpus".

A medida liberatorla foi requeridapelo dr. Jorge Severiano, patrono docriminoso, tendo hontem dado en-toada no juizo da 4' Vara Criminal.

O alludido causídico discute a Mc-gal Idade do auto de prlsáo em fia-grante lavrado contra o assassino eno qual o mesmo prestou as declara-ções necessárias, confessando a au-torta do delicto que lhe era impu-tado.

Taes declarações foram prestadasperante o seu conduetor e demais tes-temunhas que effectuaram a suaprisão, quando ainda era perseguidopelo clamar publico, nas proxlmida-des do palacete da rua Viuva Lacer-

,. . , , da, em o qual penetrou furtivamente.Vo.ia ro notciarlo o bárbaro cri- i para Iogo ^g ^ quarto de dormir

ita praticado a rua Viuva Lacerda da mfortunada Mme. Dulce, descar-n. 43, pelo dr. José Lacerda Guima- | ^gar contra aquella senhora os sete

rio, 88-4-i93i D'rectcr: CATtLOS SUftSEKIND DE MENDONÇA ANNO e ... N. 1011 I

... ...iiiracs, assas-Dulce Aranha Reis

m^mÊ^mmmmmmmmm^m^ÊmmmÊmmmimmmmmmmmmm^m^ÊÊmmmÊ^^Êmm^m^i^mmmmmmmmmwmmmmmfmmmmwmm

A EsquerdaREDACÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFFIOINA, OUVIDOR. 187

O Partido LvlUlIiÉ W HesgOSÍDS ilIllOS PÔZ

flbra-se, com UrgênciaCredito Para o Con>bafe ao Cangaço

CADA DIA DE ESPERA REPRESENTA UMNOVlfSACRIFÍCIO DE VIDAS EM HOLOCAUSTO A' SA

NHA CRIMINOSA DE "LAMPEÃO" *

Vehementes appellos da Associação Commercial, da 'hia, ao cheíe do governo provisório e ao interventor^

rfzr,. tfun após ter premeditado, comoficou evidenciado pelos pormenaresccil-pcltics, eliminou friamente, a ti-ros da plíilola, a infeliz senhora Dulceira, Silva. Aranha Reis, esposa do srCaries Ed!s Filho, na casa da proge-nltora da própria victima.

F,' qi:e a favor do assassino, quea'nela ea encontra no hospital da Po-

tiros da sua pistola F. N., comominutos depois oommunlcára calma-mente pelo telephone ao seu rimâo.

O dr. Jorge Severiano alonga-seem varias considerações e terminaprocurando demonstrar que a conces-são da ordem Impetrada se impõe, &vista da pretendida nuüidade doflagrante.

30C=0O

Muitos annos depois quiz via-sar a honra da filha

0 CASO VAE SER DESLINDADO PELA DELEGACIAGERAL DE NICTHEROY

Ü soldado do 2" B. C, aquartela-do em S. Gonçalo, de nome Fran-•cííco Thomé da Silva, prendeu narua General Castrioto, em Nictheroy,dois indivíduos que discutiam aca-loradamentc, sendo que um delles,1á havia sa.ccado de um punhal pa-ra o antagonista.

Conduzidos á presença do commis-cario Heraclito, de serviço no postopolicial do Barreto, um dos indivi-duos, o de nome Guilherme de Jesus

• Faria, portuguez, oom 43 annos deidade, casado, operário e morador árua Galvão n. 255 contou aquellaautoridade a seguinte historia:

— Qus ha muitos annos atraz,SComão Cardoso, negociante esta-belecido na cidade de Campos, seí>«ra auior de um crime monstruo-lo: abusara da innocencia de uma£.úa filhinha de apenas 5 annos deidade, fugindo em seguida. Agora,muitos annos após, a infeliz meni-na fez-se moça e noiva de um jo-ven que lhe pediu a mão. Não que-

bertador e osDemocráticos

, Paulistas

í exisic a iif iíaí lysol:a\

QUAES ÀS CAUSAS QUE TERIAM LEVADO AO SUIC1-DIO A SENHORA DE CON HECIDO COMMISSARIO DE

POLICIA

rendo, porém, enganar o seu. "pro-meitido", a moça, um dia destes,resolveu contar-lhe toda a sua in-felicidade, resultando dahi ser des-manchado o noivado.

Acabrunhado com a desgraça desua filha e alimentando um fortedesejo de vingança. Guilherme deJesus Paria armou-se de um punhale entrou a procurar Salomão Cardo-so, que sabia encciitrar-se actualmente em Nictheroy, disposto a ti-rar uma desforra.

O encontro entre os dois homensverificou-se á noite, acu< ndo o sol-dado Francisco Thomé tempo deevitar uma scena de sar-^ue, confor-me já dissemos.

Salomão Cardoso é brasileiro, par-do, conta 42 annos de idade e resi-de actualmente á rua Barão doAmazonas n. 85, na vizinha capital.

O commissario Heraclito, depoisde ouvil-o também, mandou, com oseu adversário que oe apresentasseao delegado geral que está apuran-do a oceurrencia.

>•.¦•>•••••••*• |m«..««

(! bwbid Wsíorico do Amazonas0o nosso dictineto collega de im-

prensa Jacy Zany Reis, antigo dire-ctor-prepríetario do diário opposlcio-nista "A Noite", que se edita ,emManáos recebemos a seguirate carta:

"Illmo sr. director d'A ESQUER-DA — Nesta.

A defesa que um sr. Antonico Vieirapretendeu iazer do interventor fede-ral no Amazonas, dr. Álvaro Maia,resultou, Hão só a plena confirmaçãodas affirmações feitas pelo illustrechefe liberal naquelle Estado, dr.Souza Brasil, em entrevista ao "Dia-rio Caricca", mas ainda em aceusa-ções novas, que vieram assim aggra-rar a situação daquelle antigo pres-lista, negação absoluta do quanto osseus amigos o julgavam capaz.

Cem effeito, o sr. Vieira confirmahaver realmente Álvaro Mala exer-cido, S3in pejo, os numerosos cairgosapontados pelo dr. Souza Brasil, emdiversos quatricnnios governamen-taes no Amazonas.

E o que revela isso senão a malea-billdade -do sr. Álvaro Maia, a suatendência para servir a todos os go-vernantes. o seu espirito de adaptabtlidade a todas as situações, o seucaracter eommcdista e de "bon vi-vant"?

Nem se diga que o facto de um in-divlduo oecupar, ao mesmo tempomuitas vezes, tres, quatro, cinco emais cargos denote capacidade detrabalho e variedade de aptidões.IIsso é um argumento chulo, de que.só se servem os próprios aproveitado-res de sinecuras.

Fossem permittidos taes processo;è", certamente, as leis moralizadorasnão prohibiriam as accumulações re-¦Mmeradas. '

Vê-se, pois, que o infeliz advogadodo dr. Álvaro Maia, ao invez de de-iendel-o corroborou as justas aceusa-çGs~ conH-a o mesmo articuladas.

E' de no'ar ainda que é o própriosr. Ar.tonilo Vieira que affirma ha-ver, o sr. Álvaro oosupado cargosem tedas as administrações pre-re-yólüçionaMas

"por meio de suborno,visto s-sr moldada nos tempos anti-ges"- — bôa lógica."

Não ó preciso dizer mais nada darebeldia illusminada do illustre in-tírventor amazonense que está ago-i'à legislando sobre direito substan-•tívo como prova o seu ultimo decre-fã aue declarou que só podem serjurados no Amazonas os bacharéis,professores, medicos ou engenheiros.

Pobre Amazonas!Quanto á circumstancia de haver

o sr. Antoiiilo Vieira representado ogrande Estado na convenção iibsralde. 20 de setembro de 1929, realizadanesta Capital, posso affirmar que ofez sem delegação expressa ou si-cuer. tácita, dada pela Alliança Li-lieral do Amazonas aue foi fundadac chefiada, pelo professor Souza Bra-sil, de accordo com os grandes "lea-deres" do movimento nacional, nota-dameiitc. o illustre sr. Arthur Ber-nardes de quem o mesmo professorSouza foi sempre e é dos mais leci-aida; correligionários.

Relativamente á allegação de pre-lender o dr. Souza Brasil ser inter-ventor na minha terra, isso absolu-tamente nâo tem fundamento, osfitos proceres da Republica nada sa-bem disso e eu reputo de mais nmatriste éahida do sr. Vieira. E' certoque. pelo seu passado de combaten-te. pe?a sua actuação constante comopolitico militante e defensor extre-mado das causas populares durante.15 annos seguidos, posto em que ofoi encontrar a "AAliança Liberal" aodr Souza Brasil é que cabia, se odelegado do Norte fosse revoluciona-rio de idéa e de facto e nunca ummero e vaidoso politiqueiro sem visãoo cargo de interventor no meu Estadono qual aliás, conhecedor profundodt» problemi», dos homens e das

cousas do Amazonas, só poderiatrabalhar com segurança, pelo en-grandecimento d'aquella unidade fe-derativa.

Ao professor Souza Brasil o queimporta não são as posições mate-riaes, -ephemeras ou duradoiras massim as situações moraes, decorren-tes do prestigio, da influencia, doconceito que justamente gosa no seioda opinião publica do Amazonas doqual é um dos mais dignos e legiti-mos representantes.

(a) JACY ZANY REIS.

A prisão de um vadioNo Mercado Novo, foi preso, esta

manhã, pelo-guarda-civil n. 466, o in-dividuo Francisco Soares de Almei-da, de 19 annos, residente em Merity;e, malandro conhecido, Francisco cos-tuma aguardar a chegada á rampa domercado de barcos ,afim de roubarpeixes.

Ao ser levado para a delegacia do5" districto, o malandro reagiu, sendopor isso autuado pelo commissarioClapp, por resistência á prisão.

Francisco vae ser processado por va-diagem.

A taxa de 10 schillings porsacca de café exportado en-trou em vigor, desde hoje,

em São PauloS. PAULO, 28 (A. B.)'-- Com re-

laeão ao decreto que approva o con-vonio celebrado entre os Estados ca-féeiros e créa a taxa de 10 schillingspor saeca de café exportado, a se-c-retaria da Fazenda faz publicar anota seguinte:

'•Em vista do decreto ora expedido,todos os despachos de café que se fi-zerem em Santos, a partir de hoje, 28do abril, estarão sujeitos á nova taxa.Os despachos já feitos até hontem sóserão validos se forem embarcadosdentro de cinco dias, contados da da-ta do pagamento das taxas. Os im-postos pagos em relação a despachosquo não possam ser aproveitados pa-ra embarques, ficam sujeitos ao pro-cesso commum de rescisão".

Foi preso o individuo causa-dor da morte de Francisco

MauroNoticiámos, ha dias, o facto oc-

corrido na rua da America, emfrente ao n. 223, em que o indi-viduo Evaristo. Moura, de cor par-da, de 37 aniíos, brasileiro, resi-dente á rua Flora Lobo, sem nu-mero, na Circular da Penha, ag-gredira o operário FranciscoMauro .residente á rua da Ameri-ca. 231.

Este ultimo, em conseqüênciade um pontapé desferido porEvaristo, veiu a fallecer na Assis,tencia.

O criminoso, que se encontravauvadido, foi preso, hontem, pelasecção do sr. Sylvio Terra, quan-do peranibulava pela rua da Ame.rica.

Inqucrido pela autoridade, opreso deçlaitou que sua victima oquizera aggredir.

Acerescentou. lambem, que umirmão da victima, dc nome Bar-tholonieu, jurou matal.o.

Por que o sr. Pedro de Alen-castro Guimarães se desligou

da prestigiosa agremiaçãogau'cha

Ao tenenteli Napoleão do Alen-castro Guimarães, alto funeciona.rio da Repartição Geral dos Teio-graiphos, dirigiu o sr. Pedro deAlencaslro Guimarães o seguintetelegramma:"Tíansmitlo a declaração quefaço amanhã pela imprensa jus.Mficando poque me retiro do Partido Libertador. Peço transmitti-res João Alberto, porquo me desii-go do Partido Libertado. O Parti-do Libertador, approvando a mo-ção pró democráticos, foi, ao mes-mo tempo ingrato e injusto.ingratoporque, aluado desdo 192-í, aos of-ficiaes que fizeram a revolução de5 de Julho, em São Paulo, aluadoaos quo em Outubro seguinte, le-vantaram.se no Rio Grande, lutan-do sob a mesma bandeira e pelosmesmos ideaos, renega-os agora, nahora do triumpho, appoiando oPartido Democrático, associação demendicant.es quo não soubo con-quistar pelo sacrificio e pelo snn-gue, títulos cie altivez e do gloria— injusto, porque se arvorou emjuiz de uma causa que dessonhe.cia — A moção de solidariedadeem favor daquella agremiação par.tidaria foi architeclada na som-bra, em conciliabulos em que toma-ram parte meia dúzia de procereslibertadores e o advogado da nos.tulante; íirmou-so em motivos se-cretos quo a asSembléa, que deviaapproval-a ou desapproval-a, igno.rava entretanto. A moção impor-tava em um verdadeiro .julgamen.tó; pró ou contra os democráticos,pró ou contra o ooronel João Al-berto. So a mesa tivesso amor alógica e não despresasse a justiça,compeüa.lhe ouvm, previamente,as partes contendoras, e expor âassemW-óa as razões de ambas, dei-xando á ultima, já então senhorado assumpto, o cuidado de decidirmas a mesa não foi imparcial, masfacciosa teve mesmo a preoecupa-ção de evitar que se aclarasse aquestão, appressamdo-se em encer-rar a discussão enchendo a boceacom a palavra democracia, e entu-pindo com ella os ouvidos da as-semblóa* a ¦, todos os momentos, apropósito e1 sem propósito, como oladrão que se dissimula atraz dotermo honradez, guardou para sias razões de estado que a levavama impingir a moção pró democra-ticos, subtrahindo-as ao conheci-monto da assembléa, que, por isso.julgou sem conhecer a causa pro-cesso democrático, não hu duvidao sr. Baptista Lusardo, sob o pre.texto de ler a moção, e explicarseus termos, encaminhou a vota-ção, com a intenção evidente deinduzir a assembléa a sanccional.a;o sr. Raul Pilla, que não perdoaaos tenentes o facto de serem te-nentes, secundando.o deixou enire-ver o interventor de São Paulocomo ignorante e pouco intelli-genle esquecendo que, emquantoeste, com, mão segura, organisavaa parle militar da revolução, noSul, não lhe oceorreu fcratal-o comesse excesso de cortezia porque apergunta do sr. Raul Pilla, quaessão as ideas do sr. João Alberto?QQuem conhece as ideas do sr.João Alberto? Não leve outro in-tuito nem outr asignificação. Euappellaria, se necessário fosse, pa-ra o sr. dr. Raymundo GonçalvesVianna. o qual. depois de uma lar-ga conversação com o bravo com-mandante do seclor da Ribeira, al-tamente elogiou a sua cultura e asua intelligencia. Esse ponto, po-rém, ó secundário, importa, entre,tanto, perguntar porque não áccei-tou a mesa, defendendo-a com omesmo ardor '.ue tão mal empre-gou pró democráticos, o substitu-tivo Argemyro Dornelles CâmaraCanto, no qual sè nppellava paraos eontendores no sentido de pro-curarem uma solução honrosa paratodos? Tal

"substilutivo, para cuja

elaboração concorreram o bom Sen.so e o espirito de justiça, estava.por isso mesmo, naturalmente in-dicado a acecitação por parte daassembléa, c en estou corto de queella o não recusaria em summa,em meu humilde modo de ver. amoção pró democráticos, alem deser um grave erro politico, foilambem e sobretudo, uma injusli-ça e uma ingratidão. Não eslou sójulgando assim, 31 congressistasme appoiam, como me appoiam obravo coronel Joaquim Cezar e oabnegado Adalberto Correia e pen-so que lambem o fazem aquellesinnumeros companheiros que luta-ram lado de João Alberto e de seuscamaradas. A decisão do congrensonão foi unanime; e lanto aqui co-mo no interior muitos coraçõeslibertadores, leaes e heróicos, hãode sangrar ante a iniqüidade detal resolução. Também discordo daabsorpção, pelo directorio central,de uma importante prerogativaque perlencia á massa do eleito,rado: a que lhe dava o direito deescolher os seus representantes arejeição da moção ripoll. verdad"

Um rude golpe acaba de ferir ocommissario José Emilio de Almel-da Mello, antigo e presMmoso l'unc-clcaiario da policia do Districto Fe-deyal ora servindo no 10° districtopolicial, em S. Christovão.

E' que um imprevisto emocionante,um trágico e tristíssimo acontecimen-ta vem dc enlutar o seu lar com amorte, em circumstancias lamenta-veis, da sua exma. esposa, Maria Jo-sephlna dc Mello, com 68 annos deidade, residente á rua Sá Freire 75

A veneranda senhora, que desdenovembro ultimo se vinha mostrandovisivelmente aoabrunhada, em conse-quencia de ter perdido uma sua íi-lha de nome Alepia, casada, com 38annos dc idado, hoje, ás 2 horas damadrugada, ingeriu uma grandoquantidade de lysol, eliminando-seassim de maneira trágica e violenta.

O commissario Mello, qus no mo-

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mento se encontrava em cosa, masInfelizmente não poude ev^ar o gestoextremo da sua tresloucaaa compa-nheira do vida conjugai, ainda pediucom urgência o auxilio da AssistênciaMunicipal. Quando, no emtanto, aambulância solicitada chegou á casado casal Mello, nada mais poude fa-zer o medico que para lá se dirigira,visto já encontrar sem vida a infor-tunada senhora.

A' vista disso foi o facto levado aoconhecimento da policia do 10° dis-tricto, sendo então providenciada aremoção do cadáver da suicida paraa "morgue" do Irfstituto MedicoLegal.

Dahi sairá, hoje é tarde, possivel-mente, o enterro de d. Maria José-phina de Mello, para a necropole deS. Francisco Xavier, sendo os fune-raes custeados pelo desolado esposo.

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commercio desta praçagrando numero <|e negociaque a subscrevem, solicita ur"tes providencias paru 0

'^J;1

nio do banditismo uo sei-lãaiEstado, vem appellar paru \';tafim de ser extineto o i.m».bandoleiros qüe assolam c tüIam, em caracter pcrninnenÈNordeste Bahiano, pondo om,stanle perigo õ vida, a lionraihaveres dos que ali habitai»!possuem interesses ligados átiIa zona, dando-nos uim jmlsão de abandono á sua pro»sorte, tão impprlanleEslado.

¦'Ogiáj;

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wSsBjk "A IÍSQUERDA" /

As mulheres brigaram, e ospratos voaram

A' rua Santa Luzia i. 228, residemas domesticas Laura Lambsrt e Adc-laido Michelli, brasileira, de IS annose casada, as quaes vivem em constau-tes .rusgas.

Hoje. pela manliã, por causa de uns

pratos, as duas desentendoràm-se;Laura, raivosa, jogou as peças de

louça na cabeça de Adelaide, enohen-do-a de gallos".

A victima medicou-se ua Assistênciac depois queixou-se á policia do 5o dis-tricto, tendo o commissario Clapp,aberto inquérito.

0 CAMBIOAbriu hoje, em posição indecisa, o

mercado de cambio.Os bancos, em geral, sacavam a

3 23|32, 3 11|16 e 3 43164, respectiva-mente a 90 dias de vista, a vista ecabo sobre Londres. Os bancos es-trangeiros operavam sobre NovaYork a 13$300, 13$390 c 13$420, aosprazos acima.

Para o particular haviam compra-dores a 3 3|4 e 13$200, para £ e ?•

As taxas do Banco do Brasil, naabertura de hoje, eram as seguintes^Londres 90 djv.Londres a|v. ..N. York 90 d|v.N. York alv. ..Paris 90 d'v. ..Paris a'v,

3 231323 nlie13S34513S390$522S524

Suissa a|v 2S580Allemanba a(vItália a|vPortugal a)vHespanha a|vBélgica alvB. Aires a|v. .. .. .. •• •MonSevidéo a|v

3$190$702$602

1S3551S8654$2008$300

Os vales-ouro foram cotados á ra-:ão de 7$313 papel por mil réis ouro.

*.••..•..•.*..•«•»•••!••#<•#»•« •"•"•'••"•"•"•"•'"

gradação politica do Partido Liber-tador, tanto é certo que, voltandosobre os seus passos, approximou-se do processo de acção mais caroao sr Borges de Medeiros, o qualconsiste na absorpção cPa vontadecollccliva pela vontade individual.Não procede o argumento de que odirectorio central se compõe de le>membros na pratica este numerose reduz a um quarto ou a umquinto. A escolha, pelo eleitorado,traduzia o querer da massa, appro-ximadamente; a escolha, pelo di-rectorio central, implica no do-

minio de reduzida minoria. Em vezdo directorio acceitar os cândida-tos impostos pelo eleitorado, o queseria democrático, o eleitorado, ac-ceita os candidatos impostos peloDirectorio Central, o que é antidemocrático, é um erro político,uma injustiça e uma ingratidão,de uma parte, e de outra a accei.tação de principios condemnadós.para cujo esmagamento se derra.mou tanto sangue, que me obrigama desligar-me do Partido Liberta-dor, em cujo seio militei desde asua fundação, a quem acompanheina má fortuna, mas a quem nãeposso acompanhar na excessiva-mente boa fortuna, com que lheacenam, (assig) Pedro de Alen.castro Guimarães Junior, ex-membro do Conselho Consultivo do

Li-

Fundação do Núcleo dosProprietários de Terra Nova

e Engenho da RainhaCongregados pelo sr. José de Bar-

res reuniram-se no domingo próximopassado á Estrada Nova de Pavuna,237, em numero superior a setenta, osproprietários de Terra Nova e Enge-nho da Rainha, para pleitearem dl-versos melhoramentos para as duaslocalidades suburbanas junto dos po-deres públicos, principalmente a mu-dança da estação de Terra Nova,evidentemente deslocada do logar onde pôde attender aos interesses des-tes dois importantes núcleos de popu-

Expostos aos presentes os fins dareunião pelo notável escriptor do "Jo-

sé de Cádis", ficou immediatamentefundado o "Núcleo dos Proprietáriosde Terra Nova e Engenho da Rainha"cuja directoria provisória ficou assimconstituída:

Presidente. José Ferreira Rodrigues;Vice-presidente, Jayme de Mello;10 secretario, José de Barros:2" secretario, Joaquim Dias Guima-

rães;Io thesoureiro, Francisco Barreiro;S," thesoureiro. Manoel Rodrigues

do Carmo;1" procurador, Antonio Teixeira An-

drade:2" procurador. João Ribeiro Filho.

COMMISSÃO DE INSCRIPÇÃO EPROPAGANDA

Francisco Nogueira Fernandes;Antonio Domingues da Cunha;Augusto M. da Costa.Empossado o sr. José Ferreira Ro-

driírues, presidente da Directoria Pro-visoria, tomou a palavra para decla-rar a tedes os proprietários ali reuni-dos que, estando coadjuvado por todosos proprietários que possuem terrenosá margem da Linha Auxiliar nas im-mediações da rua dos Cinco Irmãos,punha á disuosição da Directoria daEstrada de Ferro Central do Brasil,— como já o fizera em tempo de outra administração — o espaço necessario para a ampla mudança daactual estação de Terra Nova que es-tá encravada num logar onde nuncatrará progresso á localidade; assimcomo offerecia o fornecimento dosmateriaes que a actual administraçãoda Estrada no momento não pudersupprir.

Ao encerrar as suas declarações, foio orador victorlado com uma salvade palmas e muito abraçado, disshl-vendo-se a reunião no meio do maiorenthusiasmo, todes crentes em que osactuaes poderes municipaes e federaespor certo não deixarão de promovero progresso das duas importantes lo-calidadea suburbanas.

que por pequena maioria (jncln- Directorio Loeal dô. Partidosive a mesa consum-moü a retro, bertador = Pedrinlio'%

Sr. Getulio Vargas, chefe do go-verno provisório, a quem a Asso-coação Commercial, da Bahia,acaba dc dirigir vchemente appello

COXl viva impaciência queublico aguarda as pro-

videncias do governo con-tra a borda sinistra do famigera-do bandoleiro "Lampeão".

Quando o novo governo tomouposse prometteu, formalmente,dar combate ao cangaço, criandopara as populações do Nordeste,constantemente sobrcsaltadas pe.las mais atrozes violências, umasituação de paz e dc tranquilida-dc.

A noticia foi recebida com sa.tisfação. Todo o Nordeste reju-bilou c applaudiu a iniciativa.E, cm seguida, ao ser annuncia-da a organização de uma expedi-ção para capturar a malta debandidos que infesta os Estadosda Bahia, Alagoas, Sergipe, Per.nambuco, Parahyba e Ceará, ain-da maior foi o enthusiasmo-.

E entretanto, o inexplicávelretardamento da offensiva con-tra o cangaço eslá fazendo arre-fecer todo esse enthusiasmo. Jáfaz mais de seis mezes que o Bra-sil se acha sob o governo revo-lucionario, que não pôde, semmacular o seu programmá, per-mitlir que sejam praticadas asmais terríveis crueldades pelosbandidos que hontem serviam aosinteresses das oligarchias depôs-las e por isso mesmo tinham oprivilegio de abusar da lei, tantasvezes quantas quizessem.

Até agora, porém, nada de po-sitivo, de pratico, de efficaz. Osexpedicionários do capitão Che-valier estão de braços cruzados eas carabinas já se eníerrujam, es-quecidas no prolongado sarilhode muitos mezes.

Por que? Qual a razão? Faltade credito?

Abra-se, então, com urgência,esse credito. Que representam ..300:0008000 em face da calamida-de que é o cangaço, cujo extermi-nio constitu'e um dever imperiosodo governo?

Emquanto os expedicionárioscruzam os braços, os bandidoscontinuam no Nordeste a dar lar-ga aos seus instinetos sanguina-rios e bestiaes.

Patrícios nossos são barbara-mente assassinados c mutilados,vêm suas propriedades depreda-das c incendiadas e as suas filhasviolentadas.

Cada dia de espera representao sacrificio de novas vidas, cmholocausto á sanha sanguinária de"Lampeão" e seu bando.

O commercio da Bahia, Estadoonde "Lampeão" e sua horda ope-ram actualmente, em representa-ção assignada por milhares defirmas, acaba de appcllar para aAssociação Commercial, no senti-do dc serem conseguidas provi-dencias contra o cangaço.

Attendendo a esse appello, aAssociação Commercial da Bahiaexpediu os seguintes telegram--mas, ao chefe do Governo Provi-sorio e ao interventor ArthurNeiva:

"Exmo. Sr. Dr. Getulio Var.gas. M. D. Chefe do GovernoProvisório da Republica. — AAssociação Commercial da Bahia,havendo recebido a representaçãoannexa por copia, em que o com-mercio desta praça, através dasnumerosas firmas que a stibscre-vem, solicita a interferência des.Ia Associação Commercial juntoaos altos poderes da Republica edo Estado, afim de serem postasem pratica medidas efficazes pa.ra o extermínio do grupo de ban.doleiros, que infestam o Nordes-te. da Bahia, vimos transmittil-a aV. Excia., como já o fizemos, emdata de hoje, ao DD. Interventordeste Estado, no intuito exclusivodc, pela acção conjunto dos Go-versos Federal c Estadual, ser or-ganizada uma prompta e efficien-le campanha para a debellação dobanditismo nus sertões bahianos,onde as populações locaes, dclongo tempo, estão á mercê danefasta actuação desses bandolei.ros.

. Aproveitamos a opportunidadepara mandar a V. Excia. os nos-sos protestos da mais alta consi-deração c distineto apreço.Almir de Azevedo Gordilho, Pre.sidente; dr, Waldemar AzevedoCosta, Secretario".

BERLIM, 28 (Havas) — Os joonaes "Exmo Sr Dr Arlhurdesmentem que a Liga Agraria haja] Nci M_ D; interventor Federalimposto a retirada do ministério dói . 'E ., , _ . Associaçãosr. Schile, ministro da Alimentação "CSIe ^Staao. — A Associaçãono caso de fracasso do projecto de Commercial da Bahia, patrocinamaugmento das texas aduaneiras sobre- do integralmente a representação

A insegurança que vem fc.nando os centros de actlvléjcommercial o agrícola do Xo;ile, faz-se refleelir profundaisna vida financeira do proprlottado, diminuindo :i contribiao erário publico, em conscScia do ròtràhimenlò ilt- ncgo&da reducção da lavoura,

Torna-se, pois, iniüspcnsaidapplicação de medidas cllitijque ponham lenno á tranqdc que de longo tempo ameatsertanejo bahiano. cuja silivjcada vez mais vexatória, não»mitle mais o retardamento deididas que o colloqueni w col;;de novos e dolorosos assaltos;bandidos, que fizeram do Xotíte o ccnlro irradiador dasuáiiniciosa actuação.

A Associação Comnierciil]Bahia confia plenamente noi

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m¥ \ ülmW'.\s::::>.::::-•¦¦¦¦'¦•¦¦¦¦ ¦•¦¦*"• -

Sr. Arthur Neiva, interventor lideral na Bahia, a quem u cot-mercio desse Estado, também i

clamou urgentes providentiüximo empenho de V, 1"xcíj, fpreslar esle assignalado seniçao nosso Estado, reclamandoEmo, se julgar necessária n CÒOfração do Governo Federal, aífesta Associação váe dirigJHformulando idêntico pedido,»forme copia a esle annexa.

Aproveitamos o ensejo piapresentar a V. Excia. os-riwprotestos de alio apreço e [Bcia consideração. — AhmtAzevedo Gordilho, Presidente;Dr. Waldemar Azevedo tetoicretario".

rpoooooc

raia— Amanhã —

II111

OÇAFE'O typo 7 cotou-se a 20S0OO a ar-

roba tendo sido vendidas até ás10,30, 9.420 saccas.

COTAÇÕESTypo 23S200Typo 22S400Typo 21S600Typo 20S800Typo 20S000Typo 195000

A Liga Agraria, desmente terimposto a demissão do mi-nistro da Alimentação, da

Allemanha

CONTOSPOR 30$000'JOGAM SO' 14 iMTbHAB»

Extracção ás 4 horas tia Ia'1"

COMO ESTA'SENDO FEI!A CAMPANHA CONTiU

0 JOGO(CONCLUSÃO DA 1' !>>"

igualmente, não é motivo para °;mir da fiança que a lei exiM'Ptodos, afim de se poder ae*"solto.

Assim, esta Promotorta esperaiseja dado provimento ao í'cc'l'ra.,qus ao aceusado seja arbitra*».'.,cessaria fiança, se o rcqueiWvj.

Rio, 7-3-31. - (a.) Ktifino d«Ji8» promotor publico adjunto

O despacho do juiz íoi es«' .j"Reformo o despacho cie n>¦

arbitro a fiança do aceusado (» Jdio Novellis em 200$000 para^.livrai da contravenção aw^attribue nestes autos. A-.fJ?"Sjbitrada representa o n"1-'n'? «<bella annexa á lei n.. 828 o. -.

o foi attendendo-sc a oMWKfortuna e circumstancias wynréo. de conformidade COI?J5$jiadduzidas pela dlgiia a"t01-!licial. , n,ANão conec-vdo com o of^dr. delegado, embora se flu ,V;da sua leitura que o mesmo ^tado tão somente P°r>HLtj'fcmento de humanidade, i>y, i

liberdade s-

m

rém, em flagrame.pôde ser posto em 1 ¦ tanhos casos" previstos em y fapns. I, II, III fe IV'do Códigocesso Penal).

O despacho nue relaxou -^do réo, Independentemente «caberra de taes disposições.^ ,

Ia. coiro diz!

produetos agrícolas. annexa cm original, na qual o'não

Ha erro de facro.de p2Ssoa, ou ainda; >delegado, uma "prisão WJ"^hypothese vertente o lllfl, 'jísnieio conduesnte a repar»' jjiantecipando um julgamentocompete a este Juizo. . *$£

Devolva-se o processo a ^ireltje.originaria para cs fm,s T no#'

Rio. 13331031. — (a-'de Marigny." ,ar $

Será preciso acore.v.coisa-? „„,, «lo^

Cremos que por noji DOlO '

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