o treinamento como centro de lucro
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Artigo escrito pelo Professor Sebastião Guimarães da Empresa T&G Treinamento.É permitida a distribuição e a reprodução, desde que citada a fonte: Professor Sebastião Guimarães - T&G Treinamento - www.tgtreinamento.com.brTRANSCRIPT
O TREINAMENTO COMO CENTRO DE LUCRO
Professor Sebastião Guimarães
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Sebastião Guimarães:
Consultor com cursos de
especialização em Qualidade
Total pela The George
Washington University.
É professor do curso de
pós-graduação da Universidade
São Judas - "Gestão pela
Qualidade em Alimentos" e
professor convidado da Fea/
Unicamp. Foi chefe de
treinamento da Mercedes Benz e
gerente do programa -
Qualidade Total do Sebrae/SP
E-mail: [email protected]
O TREINAMENTO COMO CENTRO DE LUCRO
Para desenvolver um negócio sustentável, as companhias
necessitam, mais do que nunca, entender que treinar seu quadro de
pessoal é um investimento lucrativo. Muito lucrativo!
Miguel Ignatios (1), presidente da ADVB, ao comentar sobre a
importância do treinamento, diz o seguinte: “Investir em recursos
humanos é o melhor negócio que existe: não tem risco e o retorno é
alto”.
Realmente, os fatos estão comprovando que as empresas bem
sucedidas consideram o RH e, mais precisamente, o treinamento um
ótimo investimento.
De acordo com Hamblin (2):
Treinamento é um processo que provoca REAÇÕES, que
provocam APRENDIZADO, que provoca mudanças de
COMPORTAMENTO no CARGO, que provocam mudanças na
ORGANIZAÇÃO, que provocam mudanças na CONSECUÇÃO
DOS OBJETIVOS FINAIS.
Portanto, o que o treinamento “provoca”, devemos “medir”
utilizando as seguintes avaliações:
Avaliação da REAÇÃO
Avaliação da APRENDIZAGEM
Avaliação da mudança de COMPORTAMENTO
Avaliação dos RESULTADOS Qualitativos e Quantitativos
Avaliação do RETORNO DO INVESTIMENTO - ROI
O desafio atual dos profissionais de RH é utilizar as avaliações para
provar que treinamento é investimento que dá resultado.
Para as empresas que desejam transformar o treinamento e
desenvolvimento de pessoas num verdadeiro centro de lucro, uma
das estratégias recomendadas é a implementação da norma ISO
10015.
A Norma ISO 10015: Gestão da qualidade – Diretrizes para
treinamento, desenvolvida pela International Standardization
Organization – ISO, enfatiza a importância e a necessidade de
treinamento adequado. Editada no Brasil pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT, a norma deixa claro que treinamento é
um ótimo investimento para atingir resultados estratégicos das
organizações.
De acordo com a ISO 10015, e com todas as normas de gestão, não
basta treinar; é preciso “provar” que o treinamento deu resultado,
como faz a companhia Vale.
Num programa de treinamento desenvolvido pela Vale, o índice de
retorno – Return On Investiment – ROI – foi de 1977% (3)
Fatos como este chegam a provocar uma dissonância cognitiva, ou
seja, as pessoas custam a acreditar que este resultado é possível.
Mas, certamente, é possível e até fácil de conseguir, desde que o
treinamento seja desenvolvido com eficiência e eficácia:
Eficiência: Quando o treinamento é corretamente desenvolvido de
acordo com as diretrizes da norma ISO 10015.
Eficácia: Quando as avaliações do treinamento fornecem evidências
objetivas de que os resultados almejados foram alcançados.
Implementar as diretrizes dadas pela Norma ISO 10015 é uma estratégia que o RH deve utilizar para ser
um centro de lucro. ”[...] não tem risco e o retorno é alto”.
1. Ignatios, Miguel. Palavra de Presidente. Revista Mercado. São Paulo. out. 2007. p.9 2. HANBLIN, A.C. Avaliação e controle de treinamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978 3. O Trilhas Técnicas, um dos modelos educacionais liderado pela Valer Educação, objetiva a formação contínua de todos os funcionários técnico- operacionais das áreas de minas, portos, usinas e ferrovias. A primeira etapa do programa é o mapeamento de competências. Com a colaboração de comitês técnicos, integrados por especialistas das diversas áreas, a Valer Educação define o conjunto de competências a desenvolver e o itinerário pedagógico a ser seguido pelos diversos perfis: um currículo completo com todas as ações educacionais necessárias. O comitê técnico ajuda a detectar os potenciais educadores internos que atuarão na formação de pessoas. A segunda etapa implica dois processos articulados: a formação de educadores e o desenvolvimento de materiais didáticos. A terceira etapa é a implementação propriamente dita, com centenas de ações que ocorrem simultaneamente. Uma equipe de gestão das Trilhas Técnicas faz o monitoramento e avalia todo o processo, gerando controles e relatórios e garantindo a correção imediata de eventuais “gaps” e o aprimoramento contínuo. RAMAL, Andréa. Educação com resultados para o negócio: Case Vale. Revista T&D. São Paulo. Edição 154. p.33. 2008.
E.book gratuito: NORMA ISO 10015
Disponibilizamos para os profissionais de RH
e de T&D, o e.book:
Norma ISO 10015—Gestão da qualidade—
Diretrizes para treinamento.
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