6o ano C - 2016

VIRANDO BICHO

SumárioAPRESENTAÇÃOCADA DIA DE UM JEITO

Alicia Bronzatto Assali 5

DIÁRIO DE DOROTHY Amanda de Andrade Palermo 10

VIDA E TRISTEZA MINHA: DIÁRIO DE UM URSOAntonio Pedrosa Ubach Monteiro 13

VIRA-LATAClara Ferrandis Peralta 16

DIÁRIO DE ZEUSGustavo Borguetti Horn 20

DIÁRIO DO YOSHIEGustavo Fernandes Sales 23

TIGRE TÁSTICOGustavo Queiroz Ferreira Olsen 26

UM ESFORÇO, UMA NOTA BOAHelena Quintella Gyuricza 29

MEUS DIAS COM MEUS NOVOS DONOSHenrique Guarise Castilho 33

VIVENDO EM UM ZOOLÓGICOIsabela Schultz Ramos de Andrade 37

O INESPERADOIsabela Vitoria Canalli Fleck Bento Garcia 43

O DIA DE UM ASSALTOJoão Perassi da Cunha 46

UM DIA NA SELVAJoao Victor de Laurentiis Leal 50

A VIDA QUE EU TANTO AMO!Julia Scholz de Andrade 54

DIÁRIO DE LUCASLucas Pisaneschi Speranzini 59

UMA NOVA CASA, UMA NOVA AVENTURALuiza Araujo da Costa 63

DIÁRIO ANIMAL: OS VESTÍGIOS DE UM BICHOManuel Valdrighi Amaral Zeigler 68

DIÁRIO DE PANDORAManuela Maria Tognoni D’Ercole 72

DIÁRIO ANIMALManuella Moschetti Macedo 76

VIDA NOVA!Maria Bossonaro Bertocco 78

DIÁRIO DE UM CACHORRO APAIXONADOMarina Cabral Machado 81

DIÁRIO DE FREDMatheus Ferraz Galvao 83

DIÁRIO DO ROGERMatheus Godoy Gowdak 86

HISTÓRIA DE UM CACHORRONicolas Goldbaum 89

A VIDA DE UM CACHORROPedro Ferretti de Sampaio Leite 93

VESTÍGIOS DOMÉSTICOSRodrigo Bohadana Armani 96

DIÁRIO DE SAMUELRodrigo Junqueira Santiago Simões 100

DIÁRIO ANIMALSofia Prado Stoiani 104

DIÁRIO DO ROBSCLEÇONVinicius Nemet Polli 107

CRÉDITOS

APRESENTAÇÃOQuem nunca parou para observar um animal? Os bichos costumam

ser muito amados, principalmente quando se trata de animais de estimação, considerados verdadeiros integrantes de uma família.

Se pudessem se comunicar por meio do código dos humanos, o que es-ses seres falariam? Mais: se eles pudessem registrar nas páginas de um diário acontecimentos importantes do seu cotidiano e seus sentimentos em relação à vida, o que será que escreveriam?

As respostas a essas curiosas perguntas integram o desafio proposto para o 6o ano: usar a imaginação e elaborar textos para compor esta obra como produto final do Projeto de Leitura e Escrita do 2o trimestre. Diversos textos do gênero diário, ficcionais ou não, foram lidos para inspirar e habilitar nossos jovens escritores.

Ao usarem recursos tecnológicos para digitação dos textos e para todo o processo de revisão, os alunos puderam escrever pelo menos duas versões, considerando nossos comentários e os aprendizados do projeto. Além disso, eles ilustraram suas produções, selecionando fotos ou fazendo desenhos.

O resultado final, que ora publicamos, oferece aos leitores a última ver-são dos alunos, a qual não passou por uma revisão profissional, como ocorre em editoras. Nosso objetivo é apresentar um retrato mais fiel da produção dos estudantes, para que as famílias possam acompanhar o desenvolvimento deles.

Boa leitura!

Equipe de professoras do 6o ano

CADA DIA DE UM JEITOAlicia Bronzatto Assali

12 de maio de 2016

Olá querido diário, hoje meu dia foi muito estressante, você deve estar se perguntando por que, é claro, foi dia do banho, e não adiantava eu correr, aquelas grandes mãos da minha dona não me deixavam escapar, e fui levada até aquela van do terror. Lá tem uma “ banheira” e uns líquidos que são chamados de shampoo. A única vantagem de tomar banho na van é que fico na frente de casa; caso alguma coisa aconteça eu estou a postos para latir (bom na verda-de eu sempre lato; mesmo que não tenha acontecido nada). Depois que eu saio do banho é vez da minha irmã, que grita para lá, grita para cá, até resolver tomar medidas mais drásticas e morder a moça que nos dá banho. Sem pensar muito, vou embora da confusão e vou para minha rotina matinal: uma caminhada na sala só para não perder o ritmo, uma relaxada na minha caminha, um xixisinho e.… finalmente HORA DO ALMOÇO!!! A parte que mais amo do dia! Não tenho muita paciência para esperar e pulo na perna da mi-nha dona exigindo que ela vá mais rápido, quando a comida está a postos me lambuzo toda! Às vezes, minha irmã quer roubar minha comida, mais eu não deixo; ela vai ter que esperar até o jantar; en-quanto isso, continuei minha rotina.

13 de maio de 2016

Hoje meu dia foi incrivelmente incrível! Você deve estar muito curioso para saber o que aconteceu, né? Pois bem, vou lhe contar. Eu estava lá na minha deliciosa caminha, dormindo como um anji-nho, quando minha família veio me acordar. Todos estavam anima-dos, porém, atrapalhados, (também não é todo mundo que conse-

gue acordar cedinho e conseguir parar em pé), aliás, estava ficando preocupada, não era eu que sempre acordava de madrugada e latia até acordar todo mundo? Então, o que todos da casa estavam fazen-do acordados antes de mim? Eu estava meio desconfiada, então, fui olhar o relógio para ver que horas eram ... e...MEU DEUS, minha família estava ficando louca!!!!Eram 5 horas da manhã ! Bom, ten-tei manter a calma e fui para meu quarto ver se minha irmã já tinha acordado... ah! E falando em irmã, sabe aquela cachorrinha que sempre faz birra para tomar banho, a que falei para você ontem, ela se chama Teodora , mais a chamamos de Tetê. E, bom, ela estava acordada ...não pude trocar nem um papinho com ela, porque de novo as mãos da minha dona me pegaram e fui levada com minha irmã até um carro (ainda bem que não era a van do terror). E adivi-nha, fomos para MARESIAS !!!!! Lá tem uma casa que a gente fica. Eu AMO ficar lá porque tem um jardim gigante e muitos petiscos gostosos, descobri que vamos passar 3 dias lá! E, bom, esse foi meu dia.

14 de maio de 2016

Sabe, já que você é meu diário, estava pensando, está na hora de você começar a ter um nome, né? Eu tive essa ideia quando esta-va tentando roubar uma cenoura da minha dona, para beliscar um pouquinho, sabe. Então, a minha única ideia para seu nome foi... Cenourinha!!! Portanto daqui em diante seu nome é Cenourinha, que tal? Eu amei seu nome, e você não pode reclamar porque todo mundo sabe que cenoura é bom!

Mais enfim, vou te contar uma coisa SUPER maluca que acon-

teceu hoje. E estava lá no jardim até que pensei: o que será que tem na parte de traz das plantas? Então muito curiosa que sou, procu-rei algum lugar que eu conseguisse passar pelas plantas, e adivinha, achei! A primeira coisa que pensei foi o que teria do outro lado, en-tão entrei no lugar. Na hora, fiquei de boca aberta e queixo caído... sério que a gente tinha uma casa a mais e não tinham me contado!!! Essa casa era menor, mais tinha uma graminha muito confortável, dormiria lá sem dúvida nenhuma. Depois de um tempo, não muito grande, tinha começado a ouvir umas vozes meio desesperadas, que ficavam a cada vez mais conhecidas. Era a minha família toda, esta-vam gritando como loucos, pena que eu não tinha conseguido ver aquela imagem, porque senão estaria rindo até agora. Mais antes que pudesse tentar voltar para a minha “outra” casa, vi uma moça (que por acaso eu NÃO conhecia) Ela estava olhando para mim e eu para ela, até que...MÃEEEEEEEE, nesse mesmo momento eu vi outra moça um pouco mais velha, entrando na casa. A diferença é que essa não ficou olhando para mim, ela foi direto em minha di-reção e me pegou no colo. De repente já estava no colo da minha dona, e ela estava me enchendo de abraços. Quando minha dona me soltou para agradecer aquelas moças, eu ainda estava sem en-tender coisa nenhuma!

Depois de um longo tempo, minha irmã conseguiu me explicar que aquela era a casa da vizinha! E que eu não podia entrar! Essa foi a parte triste da história, porque eu não poderia mais dormir na graminha confortável, mais essa experiência eu não vou esquecer . Quem sabe um dia volto lá, né, Cenourinha!?

Bom acontece que, esse episódio demorou tanto que já está de

noite e eu tenho que dormir, então beijinhos e boa noite Cenouri-nha.

DIÁRIO DE DOROTHY Amanda de Andrade Palermo

11/5/16

Querido diário

Hoje foi um dia bom. Meu irmão, Teddy, não me achou, pois eu estava escondida no quarto de minha dona, Amanda. Depois de um tempo, dois gatos do vizinho entraram no quarto comigo, e como sempre, nós ficamos conversando, pois eu sou metade gato, metade cachorro, só para constar, e como sempre nos divertimos muito, até a hora em que eles tiveram que ir embora, não sei por que, mas foram, então eu vi o Teddy, bem no jardim da frente, onde

os gatos teriam que passar, mas no final acabou todo bem, Teddy fi-cou bravo, depois saiu correndo quando percebeu que eles estavam comigo. Vou te poupar de ler o que ele falou, e vou direto a parte em que ele se acalmou.

Depois de algumas horas, a irmã de Amanda, Mariana, chegou da escola. Diário, de novo ela me fez de boba, me deixando de lado só para falar com o chato do Teddy, mas que absurdo, Diário, você acredita nisso? Amanda, então, me pegou no colo, eu adoro colo, então minha metade gato foi caçar, peguei 1 pássaro e sai correndo com ele vivo na minha boca, você acredita que em vez de tentarem pegar o pássaro, começaram a brincar de pega-pega comigo? De-pois o pássaro morreu e não tinha mais graça ficar com um pássaro morto na minha boca? Então, falei para ele: às vezes a vida é ruim é a cadeia alimentar, então vou te deixar sentir como é se decom-por no sofá, ok? Deixei ele no sofá, mas confesso que estava com uma vontade enorme de virar herói para meus donos e jogá-lo no lixo. Diário, antes de pensar que eu sou louca de ter o trabalho de levá-lo para o lixo, e depois ficar amaldiçoada pelo espírito do pas-sarinho. Já está morto, e morreu por uma linda cachorrinha como eu. Demorou muito, mas donos já acabaram de brigar comigo. Fui dormir e quando acordei com um cheiro de uma deliciosa comida. Havia carne, frango e cordeiro, tudo cozido ao vapor, huuuuum que delicia, desci até a cozinha e havia um paraíso de comida, só para mim é claro. Isso só pode ser um sonho virado realidade, então fui trancar Teddy em um quarto, só por precaução porque é claro esse momento é meu não dele. Já havia trancado Teddy no quarto de música, quando estava prestes a morder aquela deliciosa comi-

da, tudo ficou branco e acordei, Auuuuuuuuuuuuuuuu au au au auuuuuuuuuuuuuuuuu cadê a comida que estava aqui!? Amanda chegou e falou “ Oi fofinha, como você dormiu? ” Se eu estava dor-mindo, eu estava sonhando. Então tudo isso era só um sonho, diá-rio você não sebe como eu fiquei triste. Logo Amanda percebeu que eu estava triste, e para eu ficar feliz me deu um pouco de molho de carne.

VIDA E TRISTEZA MINHA: DIÁRIO DE UM URSO

Antonio Pedrosa Ubach Monteiro

7/4/2016

Querido diário, hoje vou contar sobre alguns dos dias mais ter-ríveis da minha vida.

Eu sou um urso e parecia ser um dia normal, estava dormindo no gramado até que minha mãe disse:

- Levanta seu preguiçoso!

Então eu pensei sonolento... -Só mais alguns minutos.

Adivinhe o que ela me mandou fazer?

Exato! Ela me mandou limpar a casa, isso é um absurdo, um urso de 12 anos ser arrastado só para limpar uma sujeirinha. Odeio quando ela faz isso.

A minha sorte é que você e meus amigos me escutam, enfim eu quase morri de preguiça com essa obrigação.

8/4/2016

Hoje foi outro dia difícil. Pois meus pais disseram que eu estava gordo e inventaram que eu tinha que fazer exercícios e me manda-ram correr meia hora.

Eu gastei quase toda comida que havia armazenado para o in-

verno. Minhas pernas não paravam de doer, só que não estava nem um pouco magro, então, tive que me exercitar ainda mais. Mais tar-de, eu perguntei para meu pai por que precisava fazer ginástica to-dos os dias. Então ele disse:

-Filho você está quase um adulto e precisa aprender a ser res-ponsável.

Então eu pensei:

- Mas responsabilidade é um trabalho dia após dia.

Então me explicou:

- Eu e sua mãe estamos fazendo o possível para dar a você um futuro melhor.

Bem, eu só pude entender que eu vou ter que ficar metade do meu dia trabalhando, mas também não preciso fazer trabalho pelo resto da vida .

9/4/2016

Hoje foi um dos dias que mais surtei. Fui mandado para o hos-pital de animais para tomar vacina bem no bumbum. Eu fiquei com tanto medo que meus pelos arrepiaram. Quando chegou minha vez, fechei meus olhos e comecei a gritar. O médico falou:

- Calma ! Não vai doer nada.

Eu não acreditei e continuei nervoso.

O médico chamou reforços, chegaram 4 enfermeiros para me segurar, e quando estavam me segurando, fiquei mais calmo e ele

aplicou a vacina. Até que não doeu, nem precisava ficar nervoso.

VIRA-LATAClara Ferrandis Peralta

12/5/2016

Olá querido diário, como vai você? Eu vou muito bem!

Hoje foi meu dia de sorte!

Acordei morrendo de fome; andei até a padaria: “Bom dia vi-ra-lata!” Seu João sempre me chama assim, e eu só o chamo de Seu João porque, um dia, eu ouvi uma senhora o cumprimentando.

Fiquei sentado na porta da padaria, até alguém me trazer algo para comer ou beber.

Não muito tempo depois, um garotinho vinha caminhando com a sua mãe; ela entrou na padaria e o garoto ficou lá. Eu deitava, rolava, dava a patinha, fazia de TUDO para ganhar carinho. Fun-cionou, a massagem dele é ótima!

Mas logo sua mãe voltou, e eu acabei ficando sem massagem ou comida.

Porém, rapidamente, a freguesia do Seu João começou a au-mentar. E a maioria dos humanos que entravam me fazia cafuné. Já outros batiam palmas para me espantar.

13/5/2016

Querido diário,

Já está escurecendo, e a minha fome aumenta cada vez mais... Agora estou na pracinha; um lugar silencioso que eu gosto muito. O único problema daqui é que é infestado de pombas; seres nojentos e cobertos por penas que te perseguem o dia todo.

Bom diário, agora o sol já está se pondo. E eu estou morrendo de frio.

Diário, você não vai acreditar! Uma menininha que estava aqui na praça veio correndo na minha direção. Ela estava com um saco cheio de pão. Ao ver isso, logo me levantei, e começou tudo de novo: Rola, deita, dá a patinha... Ela se sentou ao meu lado e me deu um pão inteiro!

Agora - obviamente - a minha fome passou! Mas já está tarde da noite, e eu estou morrendo de sono...

Acabei de passar por uma praça silenciosa; tem muitas casas à sua volta, e... Olha! um tapetinho! Desculpe, diário, pareço um bobo, tão animado por causa de um aconchegante tapetinho na porta de uma casa.

Bom, boa noite, meu querido diário, agora vou dormir, pois es-tou muito cansado.

Ahh, me esqueci de te avisar: esse tapetinho é incrivelmente confortável. Quem sabe os donos dessa casa me deixem dormir nele por mais algumas noites?

14/5/2016

Bom dia querido, amigo, companheiro diário!!!

Tenho uma novidade incrível para você: Ontem à noite, quan-do eu estava quase dormindo, a campainha da casa do tapetinho to-cou. Eu levei um baita de um susto!

Mas era apenas o moço da entrega de pizza. Uma moça muito gentil abriu a porta, e quando me viu ficou totalmente apaixonada. Após pegar a pizza, ela me pegou no colo e me levou para dentro de

sua casa.

Não se preocupe diário, pois eu trouxe você junto comigo. Agora a nossa casa é a do tapetinho aconchegante! Isso não é muito bom? Nós fomos adotados, diário!

Agora tenho que ir, pois a nossa dona (a moça que nos adotou) vai me levar ao shopping para eu escolher a minha coleira, casinha etc.

Te vejo depois!

15/5/2016

Olá diário!

Ontem – como eu te disse – eu fui ao shopping comprar as mi-nhas coisas. Pena que você não foi, porque lá é um paraíso! Tem de tudo: Caminhas, pratos para cachorros, milhões de brinquedos e muito mais.

Foi muito divertido! Eu comprei a minha cama, meu prato com o meu nome, um brinquedo para nos fazer companhia e uma linda coleira vermelha.

Quando chegamos em casa, a nossa dona fez pipoca, e nós as-sistimos Harry Potter™ até tarde... Falando nisso, esse foi o melhor filme que eu já assisti na minha vida. (Apesar de ser o primeiro).

Bom, eu só queria te contar sobre o meu primeiro dia na casa nova. Até mais, diário!

DIÁRIO DE ZEUSGustavo Borguetti Horn

9 de junho de 2016

Olá diário! Ontem tive mais um dia de águia-rei.

Ontem sobrevoei umas montanhas que estavam lindas com os picos brancos, comi dois salmões deliciosos, e que foram difíceis de pegar, pois havia alguns ursos que dificultaram a minha caça.

Sabe diário, a única coisa que me faz falta é ter a companhia de alguém.

10 de junho de 2016

Meu Deus, diário! Você não sabe o que aconteceu hoje. Eu esta-

va sobrevoando a floresta, quando vi uma rede rasgando o céu. Não me surpreendi tanto, porque ali era uma área de caça de diversas espécies, mas depois vi exatamente, do lado de mais uma rede que foi lançada ao céu, um gavião fêmea desviando de todas as redes e tentando fugir dos caçadores que a afugentavam. Então fui como um míssil para o local, diminui minha altitude para arranhar os ca-çadores e acho que rasguei a bochecha de um deles. Fiquei animado depois disso e a ajudei a escapar e a voar porque ela tinha fraturado a asa. Em seguida, fomos para a toca para que a gavião fêmea pu-desse se recuperar.

Depois de todos os acontecimentos, ela agradeceu, disse onde morava e que chamava Atena. Tenho que confessar que ela era lin-da.

16 de junho de 2016

Hoje, eu e Atena fomos dar um passeio pelos rios e pinheiros congelados. Lá havia um aroma de eucalipto delicioso, dividimos um esquilo para matar a fome e ficamos vendo uma família de hu-manos acampando do lado de um rio. Fiquei imaginando, se no fu-turo seríamos eu e Atena, que iríamos ter três filhotes para cuidar. No final do dia, eu e Atena subimos no pinheiro mais alto que acha-mos e ficamos observando os vagalumes, que iluminavam a noite, quando íamos nos despedir, eu dei um beijo nela, que durou 5 se-gundos, (sim, eu contei os segundos), tchau diário até amanhã.

17 de junho de 2016

Depois de algumas semanas e vários encontros, eu e Atena nos

casamos!!! Passamos a ser Sr. Zeus e Sra. Atena. Ontem nós caça-mos juntos e temos três bocas para alimentar que se chamam Jacob, Maria e Mérlin - essas crianças são tão elétricas que já aprenderam a afiar o bico em rochas, fazer um ninho e já estão tentando voar! Tenho que dizer tchau porque eles estão quase pulando da toca! Bom, é hora de dar umas aulas de voo para estes pestes, que não param quietos desde então. Adeus, até mais tarde, meu bom e velho amigo.

18 de junho de 2016

Hoje, meus filhos acabaram de aprender a voar, e agora já es-tamos ensinando-os a caçar, meu filho mais velho, o Jacob, já aba-teu um coelho bebê, agora fica se exibindo. Quero ver ele pegar um peixe maior que o meu! Agora sim posso me despedir de você, boa noite, diário. Atena está me chamando para jantar.

DIÁRIO DO YOSHIEGustavo Fernandes Sales

26 de junho de 2016

Oi Querido Diário, eu sou um cachorro e o meu nome é Yoshie

A minha rotina é ficar no 2° andar da minha casa, esperando alguém para me soltar, mas a minha rotina não e só isso, também sou brincalhão. Quando desço do 2° andar, brinco com os meus donos, fico procurando comida que não posso comer, fico entran-do nos quartos para me esconder de alguma coisa, vou para lá, vou para cá, rolo ali, rolo aqui, como, bebo água , brinco com os meus brinquedos , durmo, e principalmente fico com medo da Neide, uma mulher que cuida da casa. Ela é cruel comigo, grita, manda su-bir, me fala que vai me fazer assado.

Também passeio todos os dias. Teve uma vez que estava no su-permercado e eu decidi fugir e quase fui atropelado, mas cheguei vivo no apartamento.

Dia 27 de Junho de 2016

Hoje, eu fui passear com meu dono Francisco e, como sempre, eu confrontei com um cachorro, mas hoje eu peguei um dos ca-chorros mais valentões da Villa Leopoldina, o Mark!

Ele era muito macho e dizem que ele é o mais valentão da Villa Leopoldina. Trocamos olhares e fomos embora.

Eu e meu dono fomos ao veterinário! O VETERINA-RIOOOOOOOOOOOO, EU ESTAVA DESESPERADO E ESTAVA COM MEDO DELE ME ENFIAR UMA VACINA EM MIM.

Quando eu e o meu dono chegamos na sala do veterinário, eles dois começaram a conversar

- Opa, seu veterinário, eu vim examinar o Yoshie, ele está mui-to estranho ultimamente!

- Opa, seu Francisco, pode botar ele na caminha.

Ele começou a me examinar, ele colo-cou um termômetro em mim, ELE ME DEU VACI-NA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Ele parou e falou para meu dono:

-O Yoshie está com pulgas e também com febre, deixe ele des-cansar.

-Ok, senhor médico!!

Dia 1 De Julho De 2016

Oi, meu amigo diário, ultimamente eu tive que dar uma parada porque eu estava doente, hoje eu sai de novo com meu dono, mais o Gustavo veio comigo, e, de novo, eu encontrei o Mark e nós fizemos uma batalha de latidas:

- RUFURUFURUFURUFURUFUURUFRUFURUFURU-FURUUFURUFURUFURUURUFU- Fez o Mark-RURUF.

-ROWOOEROOROWOROWOROOWOROWO-

ROWOROWOROWOROWOROWOOROOOOWR-Eu fiz – ROEWWRORWOORWOROWORWOWROROWROROWR-ROOWORW.

E a batalha continuava até que eu sai, nós fomos até o pão de açúcar para comprar algumas coisas.

Lá estava o Mark de novo E ESTAVA MARCANDO TERRI-TÓRIO ONDE EU MARCAVA MUITO ANTES DO QUE ELE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ah, moleque, estou MUITO BRAVO EU IA ME VINGAR E CLARO QUE EU NÃO IA DEIXAR ISSO PASSAR A CLARO.

Eu fiquei do lado de fora preso no poste, enquanto meu dono fazia as compras.

E o amigo do meu dono estava lá caçando Pokémon e obvio com o Gustavo,enquanto o Francisco fazia as compras o dia acabou.

TIGRE TÁSTICOGustavo Queiroz Ferreira Olsen

2/5/2016

Oi diário sou eu tigre Tástico

Hoje comi um filé de vaca, com caule de árvore. Tive uma Óti-ma ideia vou invadir o treinamento de cães, já volto. Eu fiquei um tempo sem escrever, mas hoje estava com vontade.

Voltei, quando cheguei foi muito divertido, estava com muita fome e avistei um delicioso esquilo e fui atrás dele, mas, infelizmen-te, ele subiu numa árvore, não consegui escalar a árvore, quer saber de uma coisa: essa é minha meta escalar uma árvore

Dia 14/5/2016

Oi diário sou eu Tástico

consegui comer um esquilo muito bom no almoço .

Ah, finalmente consegui achar alguém que eu goste, é a tigresa Ana, mas também fiz uma nova amizade com o leão das monta-nhas, caçamos juntos fomos atrapalhar o treinamento de cães, que é meu esporte favorito. Foi muito divertido e engraçado como aquela hora que eu comi um filé de esquilo

14/5/2016

consegui escalar uma árvore

19/5/2016

Oi diário Meta número três- ver meus pais

Na casa dos meus pais foi muito legal, não tive que caçar, fomos nadar no riacho, comemos a minha refeição favorita carne crua de

coelho , e convidamos muitos conhecidos amigos primos tios tias e essas coisas sabe. E Ana não éramos muito amigos. Ana, leão e meu irmão fomos pescar, até mais tarde. Consegui ver os meus pais

21/5/2016

Oi diário,

Que raiva do leão. Ele gosta da Ana, me bateu (mais não pen-se que doeu) mas eu tenho mais chance, pois ele é um leão e eu e a Ana somos tigres. Imagina um leão gostar de um tigre kkkkkkkkk

7/6/2016

Meta número dois- conquistar o coração De Ana

Hoje estou tão feliz, conquistei o coração de Ana, eu fiquei um tempo sem escrever, pois quebrei a cara do leão. Infelizmente vão acabar algum dia as páginas deste diário, mas vou fazer outro. Sem-pre vou lembrar de você meu diário, mas também meu amigo...mas vou escrever mais, bem mais.

Consegui dia

7/6/2016

Esse diário pertence ao- tigre Tásdico

UM ESFORÇO, UMA NOTA BOAHelena Quintella Gyuricza

12 de maio de 2016

Querido diário.

Eu, a leoa mais bonita do mundo, casada com o rei, estou mui-to triste, porque meu querido marido quebrou a perna numa briga com Hienas, que tentaram dominar nosso território. Agora, meu marido não vai poder CAÇAR e vou ficar sem comida porque eu não sei caçar.

Hoje fiquei entediada, pois não tinha nada para fazer e também MORRI de fome. Como eu queria que o meu marido estivesse aqui caçando para mim! Mas enquanto isso ele está lá deitado, porque não consegue se levantar.

Querido diário, vou contar a você uma coisa que eu nunca con-tei a ninguém, nem mesmo ao meu marido, eu não vou ao cabele-reiro faz 2 dias, e eu quebrei a unha. Nãããããããããão!!!!!!! Eu nunca fiquei tão estressada assim!

13 de maio de 2016

Querido diário, quando amanheceu, claro, fiquei sem café da manhã, apareceu uma ideia na minha cabeça:

- Que tal eu fazer umas aulinhas de caça?! Essa ideia é meio maluca, porque com certeza vou quebrar as minhas unhas, e vou fi-car suja! Mas nada mal.

Então, lembrei que minhas amigas faziam aulas de caça com umas tartarugas, e então fui fazer a aula com as elas, sei que elas são muito lentas, mas elas são muito inteligentes, ninjas e tem um casco

muito duro que não dá para morder, que pena se não eu já teria fei-to um NHACT! delas. Mas vamos lá!

30 de maio de 2016

Querido diário,

Ao longo do tempo, consegui aprender a caçar e me dei muito bem, eu não fiquei passando fome e estou muito feliz, e tinha certe-za que iria tirar (A), porque eu sempre consigo arranjar alguma coi-sa para caçar.

E quando eu tinha recebido o boletim, vi que minha nota tinha sido NÃO, NÃO, NÃÃÃÃÃO!! Minha nota tinha sido (B).

1 de julho de 2016

Querido diário, hoje eu estava muito feliz, pois ia receber mi-nha nota, e estava super ansiosa, pois eu tinha me dedicado muito à caça.

Quando chegou a hora de receber minha nota, minha nota ti-nha sido (A+).

E eu aprendi muito sobre a caça, mas para isso eu tive que me dedicar muito para conseguir o que eu queria, e essa foi uma lição não só para mim, mas para todos.

2 de junho de 2016

Agora, eu preciso contar uma coisa a você, diário. Você foi meu companheiro quando estava em dificuldade, e na verdade eu não estava em dificuldade, porque normalmente as leoas que caçam

para os leões, mas como eu era fútil e preguiçosa, não ia caçar, e então, era obrigação do meu marido caçar para mim. E eu me sin-to muito mal por não ter caçado para meu querido marido, e agora vejo como era difícil a vida dele.

MEUS DIAS COM MEUS NOVOS DONOS

Henrique Guarise Castilho

11/5/16

Olá meu nome é Rufos, e fui um cachorro de rua maltratado por meus antigos donos, que me batiam e não me davam comida nem água, mas agora estou com uma nova família, donos que a mu-

lher que me resgatou não gosta, mas eu sim, então estou querendo ficar com eles. E faltam para ela me buscar.

12/5/16

Olá, meu caro diário, hoje meu dia foi péssimo e tudo começou de manhã, quando meu dono me levou para passear e ele estava de skate, então, acompanhar ele foi muito cansativo e quase me fingi de morto para ele parar de andar.

Quando chegamos em casa, eu estava muito cansado, mas mes-mo assim sai correndo para beber água, e acho que bebi uns dois litros de água. Depois de cinco minutos, minha dona me levou para tomar vacinas. No caminho para o veterinário, eu estava em pânico, chorando e gritando, até que minha dona gritou:

- Rufos, pare de chorar, senão você vai ficar sem ração por três dias.

Assim que minha dona falou isso, eu engoli o choro e fiquei calmo até chegar no veterinário. Quando chegamos, ele me pe-gou no colo e me levou para a sala de vacinas. Eu fiquei com muito medo e então gritei por socorro, porém, não adiantou nada, então, comecei a lutar contra o veterinário, o mordendo no pescoço e na sua mão, tentando o fazer desistir de me vacinar, mas não adiantou nada e sai chorando.

Voltamos para casa, e eu estava com muita fome por não co-mer nada desde de manhã então comecei a irritar minha dona, para ela me dar comida, depois de 2 minutos eu fui bem- sucedido em minha missão. Depois de encher minha barriga dormi até a tarde,

então fui passear de novo, mas em um parque. Quando cheguei lá, eu estava bem animado, mas chegou um cachorro gigante, que co-meçou a me seguir e depois me deu uma patada e uma mordida no pescoço e ainda pegou meu brinquedo, que era um osso de plástico. Eu fiquei com tanta raiva, que mordi as duas patas do cachorro e re-cuperei meu osso e depois disso ele procurou vingança, mas chamei alguns amigos e ele se deu mal.

Hoje foi meio frustrante com meus novos donos mais adorei ficar com eles, e com todas as minhas forças quero ficar com eles para sempre.

Obrigado por me escutar nesse péssimo dia, diário, hoje fiquei muito bravo e frustrado

13/5/16

Olá me caro diário, hoje eu acordei bem tarde, acho que meus donos esqueceram de me acordar, porque eram 12:00 e eles me acordam mais cedo para eu fazer caminhada por- estar meio gordo.

Mais a tarde senti fome, então fui à casa do meu vizinho que é um papagaio para ele me pedir pizza para comer, e ele disse que não, então eu falei pare ele que se ele não pedisse eu iria quebrar as asas e o comer como frango, se passaram 2 minutos e ele pediu mi-nha pizza.

Tudo bem, meu diário, eu sei que fui agressivo mas eu queria muita aquela pizza, e ela estava perfeita. Tudo bem era para estar assim mesmo porque pedi em umas das melhores pizzarias da cida-de, mas não estou preocupado, meu dono que pagou.

Falta pouco para a mulher que me salvou falar se eu fico com meus novos donos e estou muito nervoso porque quero muito ficar com eles.

14/5/16

Hoje foi um grande porque eu e meus donos viajamos para li-toral não sei para onde mais sei que aqui é legal.

Quando chegamos, eu fiquei muito animada e fiquei pulando no carro e quase fiz meu dono bater em um caminho porque estava esfregando meu pelo na sua cara.

E por isso quando chegamos fiquei sem comida e petisco como pão e linguiça que são minhas comidas favoritas. E se não posso as saborear, não posso viver uma vida boa.

Mais a noite, saímos para comer em um lugar muito ruim onde faziam frutas no espeto e com isso fiquei muito enojado.

15/5/16

Hoje é o dia que a mulher vai decidir meu destino e de meus donos falando se vai permitir eu ficar ou eu ir embora.

Quando ela chegou eu fiquei muito nervoso com opinião, mas ai ela falou as melhores palavras que eu podia ouvir, que eu podia ficar.

VIVENDO EM UM ZOOLÓGICOIsabela Schultz Ramos de Andrade

12 de maio de 2016

Caro diário,

Olá! Meu nome é Barry, tenho 6 anos e vivo em um zoológico. Um zoológico é como uma casa de animais que saíram das florestas e vieram para a cidade. Aqui, vivo com meus 2 melhores amigos, a

Duna que é uma elefanta, e o Bob que é um tigre, que muitas vezes é muito mal humorado, mas ele não pode saber que eu disse isso. A minha jaula é a do meio, a jaula da Duna fica à minha esquerda e a do Bob à minha direita.

Todos os dias, vêm várias pessoas do mundo inteiro para nos visitar, diário! Mas hoje, especialmente, veio um garotinho que acho que se chamava Tom (era como sua mãe lhe chamava) para nos ver. Quando me viu, parou na frente da minha jaula e come-çou a chorar, mas não era um choro de birra ou de outra coisa que a criança queria. Ele estava chorando por minha causa. No início fiquei meio sem jeito, achando que o estava assustando, mas então ele disse:

-Ele deve ser o macaco mais triste do mundo.

Barry.

15 de maio de 2016

Caro diário,

Hoje, comecei a me lembrar dos meus dias na floresta, do rosto da minha mãe, do frescor do vento soprando os meus pelos etc.

Me lembrei de um dia no qual fomos procurar maçãs com meu pai, acho que foi o melhor dia de minha vida, ri tanto, me diverti tanto, brinquei tanto. Estávamos na floresta olhando pelo topo das árvores, procurando por maçãs, quando um tucano passou muito perto do rosto de minha irmã mais velha, deixando-a tonta e dali a pouco... PUFT! Ela havia caído, eu ri muito! Ela não se machu-cou muito, só ralou um pouco o joelho. Sabe, eu sinto falta de tudo

isso, de ser livre na floresta, de poder escolher o que fazer, aonde ir e quando fazer isso. Sinto falta de minha família, de minha irmã, e hoje, depois de anos, nem me lembro direito seu nome. Sinto falta de não ser brinquedo, passatempo dos humanos e, sim, de ter im-portância na natureza e para alguém.

Minha mãe era uma bela macaca de pelagem meio laranja. Quando fui pego e trazido para o zoológico, vi os humanos atira-rem nela, uns homens muito maldosos, usando um chapéu de palha cobrindo seus olhos. Acho que ela era uma ótima mãe, pelo menos era o que diziam. Meu pai, sinto, que era bravo, corajoso e traba-lhador. Não sei o que fizeram com ele, mas acho que foi para outro zoológico em outra cidade. Minha irmã devia ser a macaca mais bonita da floresta, todos desejavam ter ela como namorada, e meu pai me dizia para eu cuidar dela e a defender quando ela pedisse.

17 de maio de 2016

Caro diário,

Hoje aconteceu o mesmo de sempre: acordei, comi, fiz graça, dormi. Porém, havia algo, ou melhor alguém, me incomodando. Um moço de por volta de 50 anos de idade, a cada uma hora, passa-va em frente da minha jaula e me encarava por mais de trinta minu-tos. Acho que ele me achou engraçado ou algo do tipo. Mas, enfim, boa noite, diário, vou dormir, pois me bateu um baita sono.

20 de maio de 2016

Caro diário,

Hoje o mesmo moço passou na frente de minha jaula, mas,

desta vez, estava com uma mulher, que aparentava estar usando o uniforme do zoológico. Não sei o que ele fazia aqui de novo, mas fiz de tudo para deixar claro que não me importava. E então diário, ele foi embora.

21 de maio de 2016

Caro diário,

Estou muito magoado, briguei com Duna e Bob. Tudo come-çou com ela pedindo ajuda para ter ideias e eu estava ocupado no momento com meu mais novo brinquedo de borracha, chamado Manula, então falei:

- Faça você mesma, estou ocupado agora.

E então ela respondeu:

- Puxa vida Barry, não precisa ser grosso!

- Eu não fui grosso, Dunalina!!

- Foi sim, senhor!

- Está bem então, eu fui suupeer grosso.

E então, eu virei a costas e continuei brincando com Manula, mas como é típico de Duna, já tinha fofocado para Bob, que como sempre, ficou do lado de Duna. Isso tudo é muito injusto, eu não fiz nada para merecer isto.

25 de maio de 2016

Caro diário,

Ainda estou brigado com Duna, mas isso não é o mais impor-tante hoje. O mesmo moço que passou no zoológico a 8 dias atrás, veio de novo. Desta vez, escutei, com muita dificuldade, a conversa dele com o funcionário do zoológico.

- O caminhão já está pronto? – disse o homem - Vou levá-lo hoje, tudo já está ajeitado.

- Senhor, tem certeza que vai fazer isso? Barry pode ser muito difícil de cuidar...- Falou o atendente do zoológico.- Conheço ele desde criança.

- Nada vai me fazer desistir. Quero o melhor para ele.

Não ouvi mais nada, pois umas crianças no parquinho come-çaram a berrar. Fiquei curioso, o que será que este homem quer de mim?

25 de maio de 2016 ( a noite)

Caro diário,

Estou com medo, frio e fome. O moço de hoje de manhã, que MENTIU dizendo que queria meu melhor, me trouxe para um CA-MINHÃO! Estou aqui há 5 horas, só viajando. Vou lhe dizer o que aconteceu. Lá estava eu deitado na minha rede dormindo, quando o gerente do zoológico com mais 3 homens, me tiraram a força. Tentei me defender, mas eles atiraram um dardo tranquilizante em mim e eu apaguei.

Boa noite,

Barry.

26 de maio de 2016 (manhã)

Agora já é de manhã, e ainda no caminhão...

Barry.

25 de maio de 2016

Diário você não irá acreditar! Logo depois que lhe escrevi, o ca-minhão parou. Me tiraram e pude ver uma incrível paisagem verde, com árvores e flores, o vento soprava em meus pelos e o ar era puro como nunca visto. Adentramos a floresta para achar minha família, quando paramos e vi todos, me emocionei! Meu pai, minha irmã, tios, avôs e primos estavam lá! Sou eternamente grato ao homem misterioso! Passarei a viver novamente na floresta, com toda minha família.

Obrigada,

Barry.

O INESPERADOIsabela Vitoria Canalli Fleck Bento Garcia

20 de fevereiro de 2005

Querido diário,

Hoje dois humanos estavam atirando pedras em mim, dá para acreditar? PEDRAS? Tive que subir em uma árvore antes que me acertassem. Quando eu olhei, uma coruja morava lá! Dei um salto gigante, mas caí em uma pedra, minha perna não se mexia e estava doendo muito, até que um pequeno humano me olhou , ele parecia amigável, então, o deixei me pegar. Ele me levou a um lugar quen-tinho e confortável (já que estávamos no inverno). Além disso, ele

me deu muitas nozes de diferentes sabores, huuumm, uma delicia! Também falou algo parecido com :

- Squek squek nome Ana!

E depois :

- Seu nome será Derek.

Gostei do meu nome, sabe?

Depois comecei a morar lá, até que Ana chegou com uma gaio-la muito grande e...

ERA UM CACHORRO ! O PIOR INIMIGO DE UM ESQUI-LO!

Se bem que ele parecia legal seu nome era Scott era gentil e ba-gunceiro como eu ! Nós nos tornamos amigos ,mas quando ele vai passear eu não posso ir também porque eu posso fugir como diz o pai de Ana . Está chegando o final do verão faltam 2 dias para Ana começar a ir na escola e eu vou poder bagunçar com Scott.

Eu já furei uma almofada da Lisa (mãe de Ana) adoro abrir bu-racos nas coisas de Lisa e a deixar irritada. Quando a família sai, eu sempre vou a cozinha pego um pote de plástico e coloco spray de queijo ,Scott não pode fazer isso porque ele não alcança a pratelei-ra ,mas eu coloco biscoitos e o que sobra do jantar passado, em seu pote. Quando a família chega já é tão tarte que eu e Boby estamos dormindo. Eu não gosto do pai de Ana porque ele me chama de rato e diz que vai me colocar para fora de casa. Agora Scott está me chamando para ir brincar.

Tchau, diário, até amanhã!

24 de fevereiro de 2005

Bom dia! Hoje é terça-feira, dia da Ana ir para a escola. Hoje os pais dela vão trabalhar até tarde, eu e Scott podemos brincar e fazer buracos nos brinquedos da Ana. Ontem eu ouvi o pai de Ana falar que ia para Bermudas ou coisa parecida, Ana disse que ficou super animada, pois a família inteira vai junto, mas ficou triste porque eu não poderei ir. Ela disse que lá tem muitos esquilos bem diferentes. Mas ainda estou feliz porque Jackson, um Azulão, que é meu me-lhor amigo (não fale para Scott) vai passar uns dias aqui e ele vai trazer ingredientes para a torta de nozes com alpiste e carne. Eu não gosto de carne, mas não posso deixar meu irmão fora dessa.

27 de fevereiro de 2005

Oi diário, minha família já foi viajar e estou aqui com Scott e Jackson.Sozinhos!! Dá para acreditar? Eu vou fazer uma festa, é UMA FESTA QUE TODOS OS CACHORROS, ESQUILOS E PÁS-SAROS PODEM IR!!! Tchau, diário!!!

O DIA DE UM ASSALTOJoão Perassi da Cunha

11 de maio de 2016

Olá, meu amigo diário, você é muito legal e vou poder escrever mais um dia em você!!! Hoje quando acordei não tinha ninguém.

Fiquei muito assustado, teve um assalto na rua e até na nossa casa! Foi assim: quando fiquei cansado deitei e comecei a dormir.

Ouvi um grito na casa do lado, corri para frente da casa e comecei a latir. A rua ficou quieta por um tempo até que houve um estouro no portão da casa e dois homens com máscara entraram em casa. Lati para eles, porque sabia que eu sou cachorro de policial? Mas apontaram um revólver para mim, então saí correndo para a minha casinha. Eles entraram em casa, pegaram algumas coisas e foram embora, fiquei chocado, isso nunca aconteceu comigo. O resto do dia passou normal com a rotina em dia. Até que uma hora, achei que João estava sem nada pra fazer, veio me acariciar e junto com ele estava o ossinho Me distraí é claro, mas depois fui tentar avisá--lo do assalto, parecia que ele estava com cara de assustado, foi para casa e esperou a carona chegar para ir para o inglês com o Pedro. Fiquei descansando sozinho no quintal. Que pena! Mas quando to-dos voltaram, brincaram comigo bem rápido porque precisavam ir para casa jantar e dormir, já era noite. Então, descansei, descansei, descansei e dormi, mas dormi assustado pelo assalto. .

12 de maio de 2016

Esta manhã, acordei com mais disparos de tiros, acho que essa rua é que nem perna de cadeira para os assaltantes, muito boa. Também acordei assustado porque fiquei sabendo que um cachor-ro da rua morreu, que pena, diário! Nem o conheci, mas fico com pena.

Eu acho que foram esses assaltantes. Depois que acordei an-dei pelo jardim, joguei a brinquei com a bolinha e com meu amigo imaginário, deitei, fechei os olhos até que um passarinho caiu na minha frente e nhac!, comi meu primeiro pássaro, estou orgulhoso,

meu primeiro animal morto! Para meus donos aquela coisa foi tris-te, triste, triste... Ah, eu matei um pássaro, me poupem! É uma con-quista!

Eles trouxeram baldes de água e buchas para lavar o pássaro que eu estava mordendo.

Quando meu dono chegou em casa falou que eu iria passear e gostei muito, que felicidade! É muito legal passear diário. Corri para o portão lá da frente da casa e comecei a pular. Meu dono, Roberto, foi com o João para passear comigo. No meio do caminho, encon-trei a Mel, nossa vizinha que estava presa em sua casa. Ela é muito brava comigo, diz que não gosta que eu ande no seu território! Logo depois da casa da Mel passamos pela casa da Lua, que nem latiu pra mim. Ela é fofinha, uma grande amiga! Continuamos a andar, su-bimos a rua, passamos pelo posto. Meu dono pai parou para ir ao banco. João me segurou. Nossa! Meu outro dono ficou me seguran-do, mas segurou forte com medo que eu fugisse!. Quando acabou, passamos pela banca, lambi o Alex (dono da banca) e depois meu pai perguntou para meu outro dono por qual caminho ele queria ir e ele disse que queria ir por trás.Passamos por trás, onde tem a ESPN . Quando passei por lá, vi, debaixo de um carro, um bicho que parecia uma ratazana. Fui para cima dela, querendo mordê-la, mas ela fugiu quando me viu, foi muito rápido. Meus donos toma-ram um susto e até comentaram voltando do passeio.

Quando chegamos em casa, estava com muita sede e fui cor-rendo beber água. Minha dona me deu comida e todos me deram boa noite, fizeram carinho em mim e entraram em casa para dor-

mir. Depois de uma meia hora, vieram para fora não sei por que, depois descobri o cheiro de queimado. Eles descobriram que era um churrasco na outra casa, entraram e apagaram as luzes, eu rela-xei e dormi. De noite, eu acordei e fui para o jardim da frente e que surpresa: o portão estava meio aberto e é claro saí.

Lá fora é lindo, diário, é tão legal, sabe ?

UM DIA NA SELVAJoao Victor de Laurentiis Leal

19 de maio de 2016

Há muito tempo venho pedindo para a minha mãe me dar um diário, mas só ganhei você agora e aposto que vamos ser muito ami-gos! Não tenho muito o que escrever, já que são oito da noite, então,

só vou escrever amanhã.

20 de maio de 2016

Hoje é aniversário do meu amigo Lucas, que mora na terceira árvore depois do riacho, então, eu e meu melhor amigo, Binks pla-nejamos uma festa surpresa para ele. Ligamos no seu telefone para saber se Lucas tinha algum compromisso.

“Lucas? ”

“Olá! ” ele respondeu animado.

“Você pode ir brincar lá no riacho comigo e com Binks? -per-guntei.

“Claro”-ele respondeu.

“Então está combinado! ” Às três?

“Beleza”

“Tchau! ” Disse e então desliguei.

Virei para Binks e disse:

“Cuida do bolo e eu dos outros preparativos”. Eu disse.

“OK”.

“Nos encontramos no riacho às uinze para as três “falei.

Peguei confetes e outros preparativos. Quando eram quinze para as três, fui até o riacho me encontrar com Binks. Ele já havia colocado o bolo atrás de uma árvore, então, eu escondi os confetes também.

Binks se escondeu para poder gritar SURPRESA, quando eu chegasse com Lucas. Fui à casa dele chama-lo para “brincar”.

“ Alguém em casa? ” Perguntei.

Lucas abriu a porta e me perguntou onde estava o Binks. Res-pondi que ele estava nos esperando já no riacho.

Já perto do riacho vi Binks com o bolo atrás da árvore em que estava escondido. Fiz um sinal com a mão para ele, então, ele apare-ceu com o bolo e eu joguei os confetes para cantarmos “parabéns a você”.

21 de maio de 2016

Hoje de manhã, tive muita sorte! Binks e eu estávamos pulan-do de galho em galho, quando avistamos uma grande bananeira! Apostamos uma corrida até lá e, claro, eu ganhei. Ele é um pouco gordinho e muito lento, então, quando aposto corrida com ele sem-pre ganho, mas, mesmo assim, sempre fala que vai vencer! Quando chegamos na bananeira, havia muitos cachos de bananas maduri-nhas. Já estava quase na hora do almoço, mas não aguentamos e as comemos todinhas!

Estávamos mais do que com a barriga cheia, quando minha mãe chegou e me chamou para comer. Também convidou Binks para comer lá em casa e nós evidentemente negamos, falando que já estávamos quase explodindo, mesmo que ainda restassem muitas bananas madurinhas prontinhas para serem devoradas!

Estávamos pendurados em um galho, quando Binks teve uma ideia: “Vamos chamar Hellen e Clint para brincar! ” (Eles são dois

irmãos da nossa idade, que moram perto da minha casa).

“Claro! ” Concordei.

Chegamos lá e eles ainda estavam comendo.

“Vocês já comeram? ” - perguntou Clint.

“Só bananas”.- dissemos.

“Querem comer aqui? ” -convidou Hellen. Negamos.

Ficamos esperando eles acabarem o almoço do lado de fora. Enquanto esperávamos, fiquei pensando na vida:

Já conheço Clint e Hellen desde os cinco anos de idade, se mu-daram para cá pouco depois de mim. Clint é muito amigo meu! Ele é alegre, brincalhão e eu que o apresentei para Binks e agora eles também são superamigos. Hellen é muito tímida, mas Clint diz que ela é agitada e brincalhona em sua casa.

“Você fica todo vermelho quando fala com Hellen”, - disse.

“Não enche” - ele reclamou.

A VIDA QUE EU TANTO AMO!Julia Scholz de Andrade

12 de maio de 2016

Querido diário,

Eu moro em uma casa pequena, mas confortável. Em volta dessa casa tem uma outra casa, que é enorme! AH!!! Esqueci! Meu

nome é Toby e tenho 8 anos. Hoje a minha irmã me levou para pas-sear, ela tem 15 anos e se chama Julia. Eu estava brincando com ela na praça, quando vi uma cachorra tão linda que fiquei ´´apaica-cho``, que significa cachorro apaixonado na nossa língua. Era uma Golden, só que ela nem me deu bola. Também, né, sou só um velho Golden. Tá, vai, sou bem atraente, com os meus longos pelos loiros!

Voltando para casa, a Julia percebeu que eu tinha gostado da-quela cachorra e falou:

-Ela é bonita. Vou perguntar para a mamãe se você pode cruzar com ela! Ai, que orgulho! Vai me dar sobrinhos lindos!!

Eu fiquei feliz, mas assustado!

Enfim, chegamos em casa, eu deitei no sofá gostoso, e logo pe-guei você para contar esse dia que foi inesquecível! Agora vou al-moçar. Até amanhã!

13 de maio de 2016

Querido diário,

Hoje, na hora do almoço, quando eu estava comendo carne as-sada pedigree (minha comida favorita) a mãe da Julia falou que eu poderia cruzar com a Golden da praça, era só a Julia conversar com a dona dela para ver se concordava. A dona dela parecia ser legal, achei que ela iria deixar!

Fomos para a praça e lá estava ela, mais linda do que nunca. Ju-lia foi conversar com a dona dela e nós aproveitamos para dar uma volta e nos conhecer. O nome dela é Nina e ela tem 7 anos. Eu esta-

va muito nervoso, porque não sabia se estava com bafo ou fedido. Estávamos conversando, conversando, quando eu lasquei um beijo nela e ela gostou. Nossos donos nos chamaram e fomos embora. Ju-lia disse que daqui a 3 dias a gente vai cruzar. Estou com medo!

15 de maio de 2016

É amanhã o grande dia!!!! Hoje não consigo falar muito, estou muito ansioso! Não consegui comer nem carne assada pedigree! Até amanhã!

17 de maio de 2016

Meu amigão,

Ontem foi o melhor dia da minha vida, você não tem noção! Eu amo a Nina! Julia me disse hoje que ela está grávida. Meus filhos vão ser lindos! Todo mundo da família está super feliz, e quando o pai da Ju soube da notícia, disse que queria ficar com dois. Mas o meu sonho mesmo é morar com a Nina e todos os nossos filhos juntos. Que pai que não quer isso certo?

10 de junho de 2016

Hoje foi a ultrassonografia de Nina, ela vai ter 9 filhotes e ainda não dá para saber quantas meninas ou quantos meninos ela vai pa-rir. Ela quer ter mais meninas e eu mais meninos! Bom, é isso por hoje! Um abraço, até!

27 de junho de 2016

Diárioooo, você não sabe o que aconteceu! São 4 meninas e 5 meninos! O que eu queria. Nina ficou feliz também porque são fi-

lhos do mesmo modo, né? É no mês que vem que ela vai ter os nos-sos bebês, ela está muito linda gordinha! Não consegue nem andar direito! Haha! Agora minha vida está muito corrida, então, não sei quando vou falar de novo com você! Beijos!!!

16 de julho de 2016

Eu estou muito nervoso, ansioso, feliz e com medo de que algu-ma coisa errada aconteça no parto da Nina amanhã. Mais eu estarei lá para o que ela precisar!! Tenho que ir dormir agora, porque se-não, amanhã, não vou conseguir ajudar Nina. Boa noiteee!

18 de julho de 2016

Eu sou pai! Ocorreu tudo certo no parto e todos estão bem. Meus filhos são lindos e saudáveis. Nina está muito feliz!

Ah! Esqueci de falar, o pai da Julia,depois de ver os filhotes, dis-se que eu poderia morar com a Nina e meus 9 filhos muito fofos! Estou pulando de alegria!!!

Quando saímos do veterinário, Julia me segurou no colo e fa-lou:

-Cuide de seus filhos e de sua mulher como se fosse a sua vida e nunca esqueça da sua família! Porque eu te amo muito!

É claro que nunca me esquecerei deles. Eles me criaram e eu os amo muito!

17 de julho 2017

Hoje é aniversário dos meus pequenos. Eles fazem 1 ano. Sou

o cachorro mais feliz do mundo! Meus filhos que eu amo tanto es-tão crescendo! (Lily, Lady, Amora, Atenna, Billy, Toy, Rick, Rock, Apolo). Essa é a minha vida. Tenho que ir, a Julia fez uma festa para meus filhos e agora vamos cantar parabéns!

- PARABÉNS Para VOCÊ...

DIÁRIO DE LUCASLucas Pisaneschi Speranzini

12 de dezembro de 2016

Caro diário,

Eu estava pelas ruas procurando comida para me alimentar, mas infelizmente não encontrei, então, invadi uma pizzaria e um bar, saí correndo e pulei nas mesas e comi o mais rápido possível. Às vezes me divirto, às vezes não dá muito certo. De vez em quan-do fico pensando: “Será que estou fazendo a coisa certa? ”. Depois eu repenso de novo: “É instinto animal, e também sobrevivência! ”. Sinceramente, eu não sei o que fazer desde que o meu dono me abandonou. Quando chega a noite, eu sempre fico rodeando pelos quarteirões e becos à procura de alguém para me adotar, mas todos falam: “Quem iria adotar um cachorro vira-lata, sujo, que dorme na rua? ”. Nem ligo, finjo que não é comigo ou lato bastante até sair de perto. Todo dia que passa, eu penso que a situação vai melhorar, que eu vou ter um dono e não vou precisar invadir lugares para co-mer e dormir. Detalhe: quando o chefe da pizzaria vai para casa, eu entro em um esconderijo. Depois durmo lá, mais quando chega o dia, eu me ferro de vez...

13 de dezembro de 2016

Quando acordei, uma coisa muito legal aconteceu: uma mulher de uma creche para cães me hospedou! (Não era a coisa mais legal,

mas gostei porque estou fora da rua).

Agora, pelo menos, tenho muita comida, (muito melhor que as pizzas dos restaurantes) água, que eu não bebia fazia dias, uma ca-minha para cachorros muito quente e confortável, tudo de fantásti-co

23 de dezembro de 2016

Diário, desculpa ficar todos esses dias sem escrever. Pensando bem, eu não ligo. Eu acho que eu e você temos coisas mais impor-tantes para fazer (e eu sei lá o que os diários fazem sem ser ficar me olhando escrever).

Voltando ao assunto, não entendo por que os humanos acham tão legal o “ Natal”. Não entendo direito o que é esse negócio. Eu só sei que ficam enfeitando uma árvore qualquer com bolas e as pes-soas da creche para cães ficam fazendo festinha de véspera de natal que nenhum tipo de cachorro entenderia. Só se for telepático.

25 de dezembro

Ho ! ho! Ho! Feliz Natal! Somente o que “PAPAI NOEL “ fala. Além disso, ele fica passando de porta em porta com um saco gi-gante entregando presentes ( mas não sei o que ele enfia na barriga para ficar tão gordo).

A ÚNICA coisa legal no “Natal “ são os presentes. Não sei como a creche sustenta o lugar, eles compram tanto presente que se juntassem o preço de todos seria mais caro do que a creche. Enfim, eu ganhei de natal uma roupa de cachorro super galáctica, parece uma coisa de outro planeta, tão quente e confortável, é a mesma

coisa que dormir nas nuvens! Ganhei uma coleira com uma frase meio bizarra: “ Cuidado para não se perder! Sabe o que eu acho? Eu acho isso meio estranho. “Quem dá uma coleira que está escrito isso! Não sou eu que tenho que me preocupar com isso! Não enten-do os humanos! Se é que me entende.

1 de janeiro de 2017

Hoje é o primeiro dia do ano! E o pior dia também. Vou contar um pouco do meu dia horrível e, se eu pudesse, escreveria milhares de palavras que definem horrível.

Quando acordei, tive uma surpresa estranha. Estava dentro de um carro indo para um lugar desconhecido. No começo, estava pa-recendo mais um sequestro. Mas quando estavam começando a me maltratar, eu já tinha certeza que era mesmo um sequestro. Na mi-nha opinião, eram malucos que, de algum jeito, fugiram do asilo.

2 de janeiro de 2017

Diário você não tem ideia de como me maltrataram, quebra-ram as minhas duas patas e me deixaram de jejum bastante tempo. Quando os caras que me sequestraram iam cortar a minha cabeça, fui muito corajoso e mordi a mão dele e sai correndo que nem um louco. Depois, a polícia chegou e prenderam os caras ( o mais estra-nho foi que as pessoas que me sequestraram estavam ainda com a roupa do asilo).

2 de fevereiro de 2017

Fiquei no veterinário um mês. Tive que fazer um monte de ci-rurgias. Mas não vou entrar em detalhes. A parte boa é que fui mi-

mado e acariciado, mais que todos os cachorros já foram!

Diário, se você estivesse no meu lugar na aguentaria nem 2 se-gundos!

UMA NOVA CASA, UMA NOVA AVENTURA

Luiza Araujo da Costa

22 de maio de 2016

Querido diário, meu nome é Lisye. Sou uma porquinha da Ín-dia. Vou te contar um pouco sobre a minha vida.

Moro com minha amiga Anny. Estamos juntas há séculos. Quando éramos pequenas, fomos compradas no pet shop. Lá tí-

nhamos uma vida até que boa, vivíamos com outros porquinhos da índia, por causa disso, também tínhamos que compartilhar tudo, diário, você não sebe como era chato isso. A única vantagem é que tínhamos companhia, e muita comida, que logicamente, tínhamos que dividir. Fomos compradas há pouco tempo por nossa nova dona Luiza. Ela é muito legal e adora cuidar de mim e de Anny, mesmo não tendo muito tempo para isso, porque ela está no ensino médio. Nós porquinhos da índia não temos escola, então, eu não sei muito bem como é isso.

Você deve estar se perguntando por que eu vou escrever um diário?

Essa é simples, porque eu quero contar sobre os meus dias e eu acho que sou a única porquinha da índia que escreve um diário, e também quero lhe contar a aventura que ando vivendo.

Enfim, vamos começar por ontem. Minha dona acordou bem tarde para ir para a escola, estava atrasada como sempre, então, ela tomou café, deixou comida e água. Pegou a bicicleta e foi pedalando para a escola, eu estava sozinha com a Anny, de novo.

Depois que a Luiza saiu, eu dormi mais um pouco, então acor-dei com um miado de um gato, era o gato do vizinho que tinha, não sei como, entrado em casa, ele ficou fuçando nas coisas, não enten-di muito bem o que o gato do vizinho estava procurando, mas ele foi embora quando minha dona chegou. Acho que ele nem notou que eu e Anny estávamos em casa.

Quando nossa dona chegou, ela ficou falando com a gente

como uma desmiolada, mesmo a gente não podendo responder.

Recebemos um pouco de ração com legumes. Eu fui deitar, eu não consegui dormir porque eu estava bem animada com a casa nova, e também estou muito curiosa para saber o que o gato do vi-zinho estava fazendo aqui.

Agora eu tenho que dormir, meu querido diário, mas eu escre-vo em você outro dia, quero deixar você cheio de histórias e dias.

Até outro dia, Lisye, a porquinha da índia. Cambio, desligo.

29 de maio de 2016

Tá bom, fiquei uma semana sem escrever, desculpas diário, es-tou meio maluca com a vida nova. Minha dona anda meio ocupada com a escola, mesmo estando de férias.

Recebemos muitas visitas, a amiga da minha dona veio aqui, ela me amou e a Anny, ficou brincando com a Anny porque eu es-tava comendo. Eu amo comer e dormir, são as duas melhores coisas da vida.

Resumo da semana, as aulas da minha dona já acabaram, não para sempre, ela só está de férias. Então, eu ando vendo uma série com ela. A série conta uma história bem legal. Eu também fui to-mar banho, essa parte é meio chata, eu odeio tomar banho. Fomos em um pet shop com outros animais, conheci um cachorro chama-do Simba. Ele tem uma irmã chamada Mel. Eles são Goldens filho-tes, Golden é uma raça de cachorro.

Cambio, desligo.

31 de agosto de 2016

Não aconteceu muita coisa nova, eu e a Luiza ficamos tão vi-ciadas na série que não saímos da frente da TV. A Anny ainda está meio perdida, já que ela pegou na metade da primeira temporada.

O gato do vizinho voltou, mas desta vez ele me viu, então ele foi embora.

Enfim, agora eu tenho que parar de escrever, um beijo, um queijo e um brigadeiro,

Lisye, a porquinha da índia. Cambio, desligo.

1 de setembro de 2016

Diário socorro, a Anny foi raptada, vamos começar do começo, não, vamos começar do fim.

Eu estava vendo série com a minha dona, quando o tão famoso gato do vizinho, que eu descobri que chama Leo, que é um “ótimo nome para gato” por acaso, enfim, o Leo roubou a Lisye, e levou para a casa, eu não sei porque, diário, não faz sentido nenhum.

Eu tentei falar para a Luiza, mas ela ainda e meio nova em con-seguir entender o que eu e a Anny estamos falando, então ela não me entendeu. Eu tive que tomar iniciativa, então eu fui para a casa do vizinho.

Quando eu cheguei lá, eu escutei a Anny conversado com o Jack,

Eu encontrei um buraco feito pelos meus parentes, ratos no

caso, entrei no buraco, quando eu saí do outro lado, eu vi uma cozi-nha, ela era bem bonita tinha uma mesa no meio, ela também tinha uma geladeira, um fogão, uma pia, e o meu melhor amigo, o micro--ondas.

Eu subi as escadas até um quarto com coisas de gato, tinha um monte de coisas muito legais, tubos, brinquedos, e outras coisas. Eu vi um castelo de gato, eu acho que você não sabe o que é, diário, eu fiquei encantada com ele, eu queria um, mas para porquinhos da índia.

Quando eu ia escalar o castelo, alguém tocou a campainha da casa, eu escutei alguém abrindo a porta e uma pessoa entrando na casa, era a minha dona. Ela conversou com o Jack, eu acho que é esse o nome do vizinho, ele chamou o Léo para descer,ele desceu comigo e com a Anny do lado.

Espera, eu esqueci de te contar que no final conversei com o Léo e eu descobri que ele fez isso para juntar o dono dele e a mi-nha dona. Foi por isso que eu também desci com ele. No final, eu e Anny ficamos conversado com o Léo e minha dona ficou conver-sando com o Jack.

No final, deu tudo certo, diário, eu acho que é isso por hoje. Cambio, desligo.

DIÁRIO ANIMAL: OS VESTÍGIOS DE UM BICHOManuel Valdrighi Amaral Zeigler

12 de maio de 2016

Querido diário,

Hoje o meu dia foi igual a todos, então, eu não tenho muitas coisas para te contar. Quando os meus donos filhotes foram embora para um lugar chamado “escola”, a minha dona adulta me deixou no portão para vigiar a casa (minha terceira atividade preferida). De-pois, a dona adulta voltou e entrou em casa e eu continuei no quin-tal. Após um tempo, dormi e só acordei para latir para um Golden e para o carteiro. Logo após que o carteiro passou, os donos filhotes chegaram, me colocaram para dentro de casa e foram almoçar, mas

eu não almocei porque só como às 7 da manhã e às 5 da tarde.

Após o almoço, os donos filhotes foram cada um para seus res-pectivos quartos. Depois de 1 hora e meia, eles foram para um lugar que se chamava “inglês” e só voltaram 2 horas depois.

Quando voltaram, fizeram mais lição, mas sobrou tempo, en-tão, eles viram um filme. E às 10h00, eles foram para seus quartos e eu deitei no sofá e dormi.

P.S: eu sou uma cadela

Pipa

13 de maio de 2016

Querido Diário,

Hoje foi dia normal, eu acordei e os meus donos filhotes já ti-nham ido para a escola e eu voltei a dormir. Quando eu acordei, os donos filhotes estavam chegando em casa, eles almoçaram e foram para seus quartos. Após 1 hora, meu rabo estava abanando louca-mente, pois eu estava indo passear, é a minha segunda atividade preferida. Quando saímos de casa, estava puxando a coleira que nem louca, pois estava explodindo de felicidade. Quando estávamos chegando na entrada da praça, apareceu um cachorro no portão, mas eu nem liguei, pois estava tão animada!

Após uma longa passeada, chegamos em casa e nós todos co-memos. Os meus donos assistiram um filme e depois do filme subi-ram para seus quartos e eu me deitei no sofá e dormimos.

14 de maio de 2016

Hoje, no começo do dia meus donos me falaram que nós ía-mos para o sitio e lá é meu lugar favorito!! Estava gritando que nem louca de tão ansiosa para ver meus amigos. Depois que eles termi-naram de arrumar as malas entramos no carro (eu porta malas) e começamos a “jornada”. No começo da viagem não parei de gritar, mas depois percebi que ia demorar então dormi. Quando chega-mos, eles me soltaram na entrada do sitio antes do portão fechar e no caminho eu tinha visto uma igreja muito fofa e queria vê-la. Eu me espremi na saída do portão e fui embora quando cheguei à igre-jinha fiquei lá por mais ou menos meia hora, porém quando estava voltando eu não estava achando o caminho de volta para o sitio!

Eu estava tão assustada que comecei a correr, mas depois per-cebi que só estava me afastando do sitio. Depois de algumas horas comecei a ver alguns cartazes nas paredes e postes e neles estava es-crito “DESAPARECIDA”, uma foto minha, um número de telefone e meu nome. Então, deitei-me em um poste que estava colado um cartaz e esperei lá por um bom tempo .

15 de maio de 2016

Quando o sol nasceu, passou um homem com uma cara bon-dosa e parou em frente ao poste e olhou para mim e para o cartaz, para confirmar se eu era realmente a cadela do cartaz e disse:

-Pipa.

E eu corri para ele e o lambi ele logo pegou seu telefone e dis-se “Eu achei seu cachorro na rua ...” e depois de aproximadamente uma hora eu vi o carro dos meus donos chegando. Eles chegaram e

disseram

-Muito obrigado!

- De nada –ele disse- eu só fiz o que eu achava que era certo.

Nós voltamos para casa e eu levei uma grande bronca, mas não liguei porque já estava deitada em meu sofá.

DIÁRIO DE PANDORAManuela Maria Tognoni D’Ercole

12 de maio de 2016

Olá! Meu nome é Pandora. Sou uma hamster panda. Tenho aproximadamente cinco meses. Vivo em uma gaiola nem muito grande, nem muito pequena, enfim, de tamanho médio. Adoro co-mer TUDO. Minha dona é a Manu. Ela me ama muito e eu também a amo muito! Nós moramos com a família dela, aliás, eles também

são minha família. A mãe da Manu se chama Reni e seu pai se cha-ma Ronaldo. Gosto muito deles! Fui “adotada” já faz alguns meses, mas, para mim, parecem anos, pois temos muita intimidade. Já sei até a rotina deles de cor!!

Bom, agora que vou conversar com você, tenho que lhe dar um nome. Deixe-me ver... ANINHA! Está decidido. Você vai se chamar Aninha. Então, como eu estava dizendo, irei lhe contar um pouco sobre o meu dia de hoje.

Como todos os dias, eu acordei BEM cedo só para ver minha família tomar o café da manhã. Às vezes, eles me dão um pouco de seu café da manhã, normalmente um pedaço de pão ou de banana! A mãe da Manu diz que não faz bem para mim, porém minha bar-riga discorda! Nesta manhã, percebi que eles estavam demorando para acordar, isso não quer dizer que eu saiba ver as horas mas... Então, tentei ajudá-los. Virei meu potinho de comida de tudo quan-to é lado (o que faz um bocado de barulho)! Mas não adiantou em nada!! Como durante a noite eu fico na cozinha com a porta fecha-da (porque eu faço muito barulho, pois sou noturna e a rodinha onde corro em minha gaiola é bastante barulhenta), eles não pude-ram me ouvir. Depois de um bom tempo, comecei a ouvir algumas vozes vindas da sala. Te juro Aninha, eu quase tive um INFARTO quando o pai de Manu entrou na cozinha! Pois ele entrou com tan-ta força, que a porta quase que quebra ao meio. Dava para ver que ele estava BEM atrapalhado. Rapidamente, ele preparou o delicioso café da manhã de Manu. Depois, ainda de pijama, Manu entrou e logo se sentou. Por sorte, ela se lembrou de me dar um pedaço de seu pão, pois, mesmo atrasada, ela não se esquece de mim, aliás, ele

estava extremamente delicioso! Foi um pouco depois de eu termi-nar aquele delicioso pãozinho que a mãe de Manu entrou na cozi-nha dizendo:

-Ah meu deus!!! Meu carregador de celular está quebrado!

Foi aí que eu entendi tudo!! Como o carregador da mãe da Manu estava quebrado, o seu celular ficou sem bateria. Ou seja, o despertador não tocou! Fala a verdade, Aninha, acho que já posso virar detetive. Estou ficando boa em investigar casos!

Bom Aninha, tenho que ir. A Manu já deve estar chegando da escola. Vou brincar com ela. Tchau!!

16 de maio de 2016

Hoje, a família da Manu foi almoçar na casa da vó dela. Fiquei em casa, como sempre. Corri na minha rodinha, comi um biscoi-tinho que Manu havia me dado de manhã (aliás, ele estava delicio-so!), dormi bastante, até que fui acordada por um barulho estra-nho, vindo lá da varanda. Neste momento, eu estava em cima de um banco na sala, que fica do lado da varanda. Tentei ver o que se passava por lá, mas não vi nada. Parecia vir de uma planta que fica pendurada na parede. Acho que fiquei TÃO curiosa que dei um jei-to (que nem sei como explicar a você) e consegui abrir a portinhola da minha gaiola. Puxei a alavanca com tal força, que ela se abriu quase sem eu perceber. No mesmo momento que ela se abriu, fui atirada para fora da gaiola e cai direto no tapete da sala. Fiquei tão assustada, que sai correndo para de baixo do banco, foi o lugar mais escuro que encontrei na hora. Não sei por que, mas me sinto mais

segura em lugares escuros. Quando criei coragem para sair de lá, resolvi investigar. Acho que se eu fosse fazer alguma faculdade com certeza seria a de detetive particular! Imagine só! Eu, Pandora Pan-da Tognoni D´Ercole, a primeira hamster panda a se tornar detetive particular!! Bom, Aninha, voltando ao caso. Assim que cheguei na varanda, vi uma coisa estranha em cima da planta que se localiza-va na parede. Pareciam galinhos. Estavam empilhados. Parecia um ninho. Ou melhor, era um ninho!!!! Já sei, aquele pássaro amarron-zado que pousou em cima da planta devia ser a mãe! É isso!! Era a mãe que estava fazendo aquele barulho! Caso resolvido! Temos um ninho de passarinhos em nosso quintal. Nossa, nem foi tão com-plicado desvendá-lo. Porém o problema é outro. Como eu voltaria para a minha gaiola?! Nossa! Ouvi um barulho. Era a Manu!! Que bom, ela chegou na hora certa!! No exato momento em que ela me viu fora da gaiola, saiu correndo em minha direção e me pôs de vol-ta em meu delicioso cafofinho! Ufa!! Eu estava salva, aliás eu já es-tava ficando com fome! Obrigada Manu!!

Boa noite Aninha! Espero que amanhã eu não tenha mais im-previstos.

DIÁRIO ANIMALManuella Moschetti Macedo

12/06/2016 (terça –feira)

Querido diário, eu sou o Tom, um gatinho muito fofo (modés-tia a parte).

Enquanto espero minha dona Manu chegar da escola, eu fico aqui com a Miney (também é gata e minha irmã mais velha), a Mila e a cachorra da vó da Manu. Estamos bem tristes porque o cachor-rinho da Manu, o Luiggi, faleceu dia 7/05/2016. E o pior é que eu agora estou sem ninguém para irritar, brigar e até conversar.

Mas também estou muito irritado, porque o meu olho está in-chado, vermelho e ardendo muito. Tudo culpa do pé de pimenta.

Tá, eu admito, eu fui ver o que eram aquelas coisinhas vermelhas em uma árvore, então acho que raspei o olho em uma delas e ai... você já sabe o que aconteceu, mas o ponto não é esse... O problema é que amanhã eu vou ao veterinário, porque minha família acha que eu estou com algo muito pior do que só uma irritação no olho. E acham que é por isso que estou triste e sem comer, mas isso tudo é pelo Luiggi, afinal ele era o meu melhor amigo .

Voltando ao assunto...só fui uma vez ao veterinário . Eu não gostei e não quero ir mais porque ficam me apertando, dando re-médios etc. e o pior: não tem nem um lugar onde eu me esconder!

13/06/2016 (quarta-feira)

Querido diário, faltam 10 minutos para a Manu chegar, e ainda não sei onde me esconder, agora estou de baixo do armário da cozi-nha. Mas todos sabem que eu me escondo lá.

Ainda quarta feira.

Me acharam, e agora, nesse exato momento estou indo para a clínica veterinária. Ou seja, remédios que dão sono, mesas geladas, outros animais e o pior, agulhas! Bom, cheguei à sala de espera, e a mãe da Manu já pegou a senha, mas vai demorar muito... Já não basta me levar a um lugar que fazem coisas horríveis com os ani-mais, e pra isso ainda tem que esperar nessas caixas de transporte minúsculas!!! Sem falar nesse yorkshaire, que fica latindo feito lou-co (como se isso fosse adiantar, cachorros são tão burros).

Estou entrando na sala de atendimento,

VIDA NOVA!Maria Bossonaro Bertocco

12 de maio de 2016

Querido diário,

Meu nome é Tati, sou uma cobra!! Tenho um ano de idade e moro no quintal da casa da minha dona, que se chama Julia. Dia sim, dia não, vou escrever sobre meus segredos e acontecimentos, aventuras e muito mais. Hoje, estava no pet shop com minha irmã e meus dois irmãos, brincando após uma deliciosa refeição, até que chegou uma menina loira, de olhos azuis, com sua mãe ruiva de olhos verdes, eram lindas !!! E foram direto para o lado dos mamí-feros, com o que já estava acostumada. O que não fazia ideia era que a menina iria virar de costas e vir correndo direto para meu terrário, olhou, olhou, e após cinco minutos, me olhando chamou sua mãe, e pediu para ela me comprar, sua mãe falou de um jeito carinhoso: - Claro filha, mas com a condição de você se responsabi-lizar pela comida e pela sujeira.

A menina concordou.

Então, estávamos no carro após a compra, e do meu lado ha-via um gato amedrontador, a menina que estava do meu outro lado me segurou e falou comigo, como se eu fosse um humano, se apre-sentou e falou que seu nome era Julia. E também me botou de cara com o gato, que se chamava Snow . O gato veio para cima de mim, e Julia me tirou de perto dele, ainda bem!!!! Senão, era capaz de ser meu último dia de vida. Chegamos e Julia me levou para fazer um

tour pela casa. A casa era muito, mas muito grande. Como já era noite, nós dormimos, fiquei no quintal.

13 de maio de 2016

Querido diário,

Juro que nunca dormi tão bem na minha vida. Acordei e vi a casa toda bagunçada, e na piscina, um rato morto, quando os pais de Julia acordaram e viram a casa toda bagunçada, não entendi o motivo, vieram direto me dar uma bronca, mas não só em mim, mas como na Julia que se responsabilizou pela sujeira, que eu tives-se feito. Não entendi o motivo, porque não tinha sido eu. Julia lim-pou a casa, mas quando viu o rato, teve um surto chamou seu Pai Gustavo, e mostrou o rato cheio de sangue, com marcas de dentes, Gustavo apontou para mim e falou :

-Sua safada, não acredito que foi capaz de matar o inocente desse ratinho.

Julia foi a única que acreditou que não tinha sido eu, então es-tava pensando em como provar que eu era inocente.

14 de maio de 2016

Querido diário,

Estou muito estressada, a história se repetiu, mas dessa vez não foi só um ratinho, mais sim um pintinho, que estava perdido da ga-linha. Julia levou bronca de novo, por causa de uma injustiça, e teve que limpar tudo de novo. Mas ela tinha certeza, de que isso ia se repetir. Então, resolveu ultrapassar as regras, ela me segurou e me

levou ao banheiro de seu quarto e me trancou lá dentro com água e comida.

15 de maio de 2016

Querido diário,

A casa acordou bagunçada, novamente, mas antes de seu pai mandar Julia limpar tudo, ela chamou seu pai, quando ele abriu a porta de seu banheiro, lá estava eu, em um sono profundo, a Julia falou:

-Pai, não foi a Tati que fez isso. Ela passou a noite inteira tran-cada no meu banheiro, não saiu nem um segundo.

Seu pai, após escutar, concordou com a filha e então procura-ram o Snow para irem ao parque,porque ninguém sabia quem tinha feito essa bagunça todos esses dias, não estavam bravos com nin-guém, mas já se soubessem levariam direto para o pet shop e depois iriam para o parque. Quando estavam saindo, prontos para o par-que, viram Snow com o rato na boca, todo sujo de lama, então, ago-ra todos sabem que o grande culpado era o gato.

Eu sou muito chata, acabei contando só de mim, mas este é o fim do diário, só me restam poucas linhas, obrigada por me escutar, espero que guarde essa historia para sempre, você é como um gran-de amigo, tchau!

DIÁRIO DE UM CACHORRO APAIXONADO

Marina Cabral Machado

12/05/2016

Caro diário,

Meu nome é Simba, mas pode me chamar de Simbinha , sou um cachorro.

Hoje, ouvi minha dona chamada Sofia marcando um banho para mim. Eu não gosto de banho, é muito chato!

Agora, vou para o Parque Ibirapuera. Gosto tanto de parque, porque todo mundo fica fazendo carinho, é tão bom!

Boa noite, diário!

13/05/2016

Bom dia, meu amigo!

Hoje estou me sentindo meio para baixo, depois de ontem, por-que lati muito. Daqui a pouco, vou ao veterinário para ver se está tudo bem, ou se tenho que tomar remédio.

Sobre ontem no banho, não foi muito legal, porque meus ami-gos não estavam lá, então fiquei deitada olhando uma Golden Re-triver, chamada Mel.

Vou contar um pouco para você o que aconteceu lá no parque. Estava andando, quando já senti o cheiro da minha amada. Quando

fui´falar`` com ela, entrou na minha frente um cachorro granda-lhão, com pelos brilhantes e elegante. Na hora me deu tanta raiva, que comecei a latir muito alto!

Bom, agora vou comer, e depois vou dormir.

Tchau amigo!

DIÁRIO DE FREDMatheus Ferraz Galvao

Sexta, 6 de abril de 2015

Querido diário, hoje, como todos os dias, acordei muito agita-do porque uma espécie de som toca há alguns dias dentro do quar-to que eu durmo. Sempre que escuto esse som, meu dono vai se arrumar e sempre veste uma roupa branca com uma calça ou ber-muda preta. Depois que isso acontece, eu fico muito triste, porque logo após o Rodrigo vai embora. Felizmente, a mãe dele, que tam-bém é minha dona, fica comigo. Todas as manhãs, ela se arruma e passeia comigo. Fico muito feliz quando isso acontece e meu rabo começa a abanar.

Hoje, caminhamos mais ou menos uns 20 minutos. Foi muito

engraçado, porque ela tropeçou num buraco, mas, sem contar isso, a caminhada foi muito calma e tranquila e logo depois dessa cami-nhada fomos para casa e novamente alguém foi se embora, minha dona. E agora que eu escrevendo, eu me pergunto aonde meus do-nos vão? Será que vão para o mesmo lugar?

Não sei, nunca vou saber porque infelizmente não posso per-guntar para eles. Afinal, sou um cachorro chamado Fred. Chegou, à tarde, uma moça que eu não conheço, colocou meu almoço e final-mente meu dono chega! Mas quando ele chegou, pegou algo cinza com uma maçã e começou a escrever. Quando ele vai brincar comi-go, nós descemos, hoje nos ficamos 45 minutos brincando de pegar o graveto. Ele jogava e eu pegava e foi muito legal. Quando dá umas 7 horas, chega minha dona os dois botam meu jantar e eles também vão jantar. Logo depois, cada um vai para sua cama e dormem e quando acordam, o dia se recomeça

Tchau, diário até amanhã.

Sábado, 7 de abril de 2015

Hoje todos nós acordamos tarde. Nenhum som tocou, acordei mais ou menos umas 10 horas todos meus donos estavam reunidos e felizes o meu dono mais conhecido como Rodrigo estava falando relativamente alto e repetindo a frase vamos para o parque, vamos para o parque! Eu achei meio esquisito essa palavra parque? De onde essa palavra veio? Mas tudo bem, isso não vem ao caso agora. Continuando... nós estávamos lá brincando até que meu dono tro-peçou e quase me matou! Quase caiu em cima de mim, sorte que me assustei e sai correndo, mas agora escrevendo isso, morri de rir,

mas agora estou morrendo de sono, então, boa noite, diário.

DIÁRIO DO ROGERMatheus Godoy Gowdak

12 de julho de 2017

Querido diário,

Ontem meu dia foi muito estranho.

Acordei cedo e esperei meu dono se levantar para me dar ra-ção, mas hoje isso não aconteceu, fiquei preocupado e resolvi ir até seu quarto. Quando eu cheguei, vi seu corpo deitado na cama mui-to pálido, lati bem alto para ver se ele acordava, mas não adiantou nada. Pulei nele e babei em sua cara (sou um Bulldog, diário, não me julgue) para tentar acordá-lo, mas de novo não adiantou. Fiquei

aterrorizado, não sabia o que fazer, lembrei que era é sábado, então, sua filha iria visitá-lo naquela manhã. Quando ela chegou, comecei a latir muitas vezes, até ela perguntar o que eu queria:

- Por que está latindo tanto, Roger? (Roger é meu nome). Con-duzi-a para o quarto de seu pai. Espantada com a situação, sua filha falava com a ambulância chorando muito:

- Socorro! Meu pai não está acordando. Venham o mais rápi-do possível! E ela desligou o celular. Ela estava chorando muito e fui acalmá-la, deitando em seu colo. Quando a ambulância chegou, o meu dono foi levado em uma espécie de cama segurada por ho-mens e saiu com um carro, que fazia barulho. Estou esperando ele voltar, mas acho que vai demorar.

28 de julho de 2017

Caro diário,

Hoje, meu dono finalmente voltou! Agora, ele está bem melhor do que antes. Está tudo certo. Sua filha, a partir daquele dia, virá 4 vezes por semana visitá-lo. Tomara que eu nunca mais tenha que escrever uma coisa dessas em você.

21 de agosto de 2017

Olá diário,

Eu estou em uma nova casa! Mas de um jeito triste.

Tudo começou semana passada, quando meu dono Wellington (desculpa não ter a apresentado ele a você antes) foi fazer uma ci-rurgia e me deixou com sua filha. Mas com o passar do tempo, ela

recebeu uma ligação que a deixou muito triste, e quando eu entendi o que aconteceu, chorei muito. Diário, meu dono tinha acabado de morrer.

Na noite em que meu dono faleceu, eu mal dormi, e quando amanheceu, a filha de meu dono me pôs em seu carro e me levou até sua casa. Quando chegamos, admirei muito a grande e espaçosa casa dela, mas eu ainda não estava feliz e nem com vontade de pas-sear.

20 de outubro de 2017

Hoje eu já superei a morte do meu dono e já me acostumei à nova casa, para mim, sua filha Carla é como uma mãe. Mas a par-te mais legal foi que a Carla adotou um cachorro da mesma raça que eu, aparentemente seu nome é Gilberto. Ele e eu brincamos no quintal de “quem pega a bola primeiro”. Diário, aposto que você não entendeu o jogo, é assim: Carla arremessa a bolinha e quem pegá-la primeiro ganha, é simples.

HISTÓRIA DE UM CACHORRONicolas Goldbaum

8\6\2016

Oi diário, como está? Hoje, queria comentar um acontecimen-to que ainda me dá nos nervos. Era 3 de junho de 2016. É, não faz muito tempo, agora deixa contar. De manhã, consegui dormir até as 11 horas. Quando acordei, logo meu dono passeou comigo, quando voltei, estava exausto. Deram-me a ração e incrivelmente passeamos

de novo! Voltamos às 4 horas, eu já queria passear novamente, o bom é que meu dono é muito pacato, mas tive que ficar mesmo em casa. Na janta, tinha peixe e, por sorte, ele me deu um grande peda-ço. Foi isso meu domingo!

15\6\2016

Foram bem estranhos esses dias. Encontrei na calçada um grande rato morto. É óbvio que levei ao meu dono, mas ele achou que tinha sido eu que o matei. Mas, é claro que eu não seria burro de matar um rato! No outro dia, tinha o Fred, gato da D. Marcela, entrando em casa e eu lati. Tive que ir atrás e o Fred correu para dentro de casa. Foi uma perseguição e tanto, consegui que ele saís-se, porém destruí toda a casa.

Quando meu parceiro de casa chegou, dono viu, me jogou no gramado e não me deu a janta! No outro dia, ouvi meu velho falan-do sobre me colocar no canil! Agora, até perdi a vontade de escre-ver o resto do dia.

18/6/2016

No almoço, meu dono estava ligando para Sra. Claudia, per-guntando se ela precisa de alguma ajuda, já que a dona ia viajar e não tinha onde deixar o cachorro, o Xodó. Estava rezando para ela não aceitar, mas Deus não me ouviu, quase chorei.

19/6/2016

Tinha acordado com o Xodó do lado do meu dono! Parecia até que ele queria roubar meu velho de mim! O dia inteiro parecia até que eu era o cachorro da Sra. Claudia. Por um tris que não mato

aquele cachorro imprestável.

20/6/2016

No quarto dia, simplesmente, não ocorreu nada, foi igualzi-nho. Mas, à noite, quando meu dono já tinha ido dormir, vi Xodó comendo a comida do meu dono e a minha, enquanto destruía as almofadas. Aquilo tinha sido desumano, fiquei horrorizado com ta-manha crueldade. Mas, fiquei com medo de falar para o meu dono e ele me agredir.

21/6/2016

No dia seguinte, quando meu dono viu tudo aquilo, ele ficou a pessoa mais irritada do mundo, botou para fora de casa nós dois, eu e Xodó . Quando tinha sido expulsa de casa, eu dei uma patada com todas minhas forças. Apenas à noite voltei para casa. Cheguei em casa e só deu tempo de dormir.

22/6/2016

Aquele dia estava empenhado empegar o Xodó! De manhã, foi quase igual a todo dia, eu fico lá parado esperando o meu velho dar comida, mas dessa vez tinha o Xodó. Me desculpe, só acontece coi-sa à noite, quando estava comendo à noite e meu dono esta no seu quarto fazendo algo desconhecido. Comecei a ouvi roídos da cozi-nha corri para a cozinha e vi o Xodó! Ele estava dentro do saco que tinha a ração, logo lati e lati com vontade. Em um minuto meu me-lhor amigo chegou, quando o Xodó viu que meu dono estava lá, ele correu até mim e me mordeu na perna!!!Meu dono chutou o Xodó para ele me soltar, tacou Xodó para fora de casa e me levou de carro

até o hospital.

22\6\2016

Fiquei melhor rapidamente, e já no outro dia voltei para casa, felizmente naquele dia Xodó ia para a sua casa. Quando foram pe-gar ele, meu dono falou tudo.

24\6\2016

Descobri que Sra. Claudia ficou com medo depois do que acon-teceu aqui e botou Xodó no canil!!!! Bom, esse foi meu pior mês! Me ajudou a desabafar, não aguentava mais guardar isso.

A VIDA DE UM CACHORROPedro Ferretti de Sampaio Leite

11 de junho de 2016

Querido diário,

Hoje, eu e meu dono Pedro fomos passear na praça em frente de casa. Estávamos passeando, então, encontrei uma aranha e cor-ri, minha coleira escapou da mão do Pedro. Fiquei perdido. Só 30 minutos depois, me encontraram. Fomos pra casa, almoçamos e depois assistimos uma maratona de Bob Esponja de 7 horas. Já ti-nha enjoado daquela risada chata, ele procurou um filme, esperava um filme legal de ação ou aventura, então, quando começou o filme, ouvi aquela maldita risada. Não tinha visto o nome do filme antes,

mas vi depois: “Bob Esponja: um herói fora d’agua”.

Já era hora do jantar, o Pedro me deixou na casa da vó dele para não me deixar sozinho. Ele foi num restaurante italiano. Na casa da vó dele, tinha uma ração diferente. Era um tal de morango... hummmmmmm!!! Aposto que você iria amar! Comi quando o meu dono estava almoçando um dia, a sobremesa era morango, um caiu e eu comi. Acabei com a ração.

O Pedro me buscou fomos para casa, agora é hora de dormir.

11 de junho de 2016

Dear diary,

Hoje foi um dia incrível, mas ao mesmo tempo enjoativo. De-pois de assistir a aula de inglês do Pedro, aprendi como fala “queri-do diário” em inglês, como você já viu. A aula começa às 8:00AM e termina às 9:00AM. Quando era 12:00AM, todas as minhas coisas sumiram, minha cama, meu cobertor, meus brinquedos, até minha casinha!!! Depois a mãe do Pedro, que se chama Soraia, me pegou, me levou no carro e todos estavam lá. Estávamos andando de carro e vi uma placa escrita: MARESIAS, fiquei super feliz.

Fiquei muito enjoado, então, dormi no colo do Pedro. O Pedro me acordou. ESTAVA EM MARESIAS!!!

Está de noite, então, vou dormir.

13 de junho de 2016

Hoje foi o dia mais magnífico da minha vida, descobri que já começaram as tais “FÉRIAS ESCOLARES” e descobri que vou para

a ITÁLIA, para a PRAIA DA BALEIA e para a FAZENDA do Pedro, estou muito feliz!!! As datas já estão todas prontas, dia 30 de junho vou para a Itália só volto dia 10 de julho, no mesmo dia que voltar da Itália, já vou para a Praia da Baleia e vou ficar lá até dia 20 de ju-nho e então vou para a fazenda e ficarei lá até o final das férias, ou seja, dia 1º de agosto. Voltando ao assunto, hoje o dia foi magnífico porque fui à praia e vi coisas incríveis como peixes, siris, carangue-jos, águas vivas, um polvo e até a própria maresia, o que originou o nome da praia. O dia foi lindo!!! O jantar dos humanos foi pizza e o meu foi ração com pizza, porque a irmã do Pedro foi cortar um pe-daço de pizza ele caiu, estava delicioso.

30 de junho de 2016

Sorry diário,

Fiquei muito tempo sem falar com você, estou escrevendo aqui no avião, estou enjoado, mas vou continuar escrevendo. Esse tempo que fiquei sem falar com você não aconteceu nada de mais... NOS-SA ESTÁ TREMENDO MUITO AQUI, POR ISSO QUE MINHA LETRA NÃO ESTÁ BOA AGORA. Agora parou, o portão está abrindo!!! Cheguei na Itália!!! Está de noite. Meus donos me pega-ram dessa jaula e estão me levando para o hotel. Vou dormir agora.

1º de julho de 2016

Está muito quente, ainda bem que a Soraia me deixou ir à pisci-na. Tchau. Agora vou curtir a piscina.

VESTÍGIOS DOMÉSTICOSRodrigo Bohadana Armani

12/6/16

Querido diário

Acordei às 6:30 da manhã, dei umas lambidas no travesseiro da minha dona, como sempre faço para acordá-la, mas ela não es-tava em casa. Andei pela casa toda, tentando achá-la, ela realmen-te não estava em casa. Me lembrei que ela havia saído para correr no sábado e tinha deixado minha ração dentro do armário, e já me animei. Tentei abrir a porta do armário com as minhas patas de ca-chorro, até que consegui. Puxei o saco da ração com a minha boca,

mas quando ele já estava saindo. senti uma coceira. Tentei ignorar, mas era muito forte. Tinha que aguentar, sabia que se o saco caís-se, minha dona iria ficar muito brava. Mas não aguentei, tive que me coçar e, então, o saco caiu. Minha dona estava quase voltando, tive uma ideia que qualquer outro cachorro teria, comecei a comer a ração do chão. Quando havia acabado, minha dona chegou. O saco estava fora do armário e nenhum pedacinho de ração estava no chão. Olhei para sua mão e estava segurando minha coleira e ela disse:

- Nossa,Tom! Você conseguiu tirar o saco do armário? Bom, agora vamos passear, OK?

Assenti balançando a cabeça para cima e para baixo.

A rua onde eu morava era bem tranquila. Passei pela minha ár-vore favorita, onde sempre marco território, mas outro cachorro já havia marcado. Suspeitei que fosse o meu maior inimigo, o Huck. Era o cachorro da casa ao lado, um pastor. Fiquei com muita raiva e lati para ele, mas já havia saído. Então prossegui meu passeio.

Eu estava perto de um lugar que conhecia e comecei a me as-sustar. Então, percebi que estava indo para um VETERINÁRIO! E ele começou a falar com a minha dona:

- Claudia! Você trouxe o Tom para fazer os exames?

- Trouxe, eu disse que iríamos passear. É difícil convencê-lo a vir ao veterinário.

O veterinário olhou meus dentes, mediu meu batimento car-díaco, olhou minha orelha e disse:

-Não há nada de errado.

Então fomos embora.

13/6/16

Minha dona estava em casa, eu a acordei, mas ela já havia acor-dado e estava mais feliz que o normal. De repente, um homem en-trou em casa e ele e Claudia estavam conversando. Aquele homem me parecia comum, era o dono do Huck, o pastor, o que já me fez preocupado. Felizmente, ele não havia trazido o Huck, mas mesmo assim comecei a latir para ele com um sentimento de raiva. Eu tive que ir à casa dele, e lá estava o Huck, que já começou a rosnar para mim. Tinha que fazer um plano para me vingar por ele ter marcado território.

Nós conversamos um pouco e já fomos embora, não acredito que não pude me vingar do Huck, diário, mas haveria outra hora.

Chegando, deitei em minha cama e adormeci com você em mi-nhas patas.

14/6/16

Hoje fomos novamente à casa do Huck e já me animei. Havia planejado a minha vingança ontem à noite. Já em sua casa, ele co-meçou a rosnar para mim com uma expressão de raiva. Olhei para sua pata, ela estava machucada, rodeada por várias camadas de ges-so. Isso significava que ele não havia como ter marcado território em minha árvore, pois não havia como passear ,então, lembrei que eu é que havia marcado território na árvore. Eu me despedi com um latido e fomos embora.

Eu me encostei a minha dona e adormeci. Talvez eu possa usá--lo futuramente, diário.

DIÁRIO DE SAMUELRodrigo Junqueira Santiago Simões

1 de maio de 2016

Eu e minha caravana saímos cedo de uma vilinha que tínhamos passado. No meio do escaldante deserto da Arábia (12h), vimos outra caravana. Tenho medo porque a troca de camelos é muito co-

mum. Felizmente, nenhum de nós virou mercadoria. Nesse dia, fi-quei pensando como somos úteis para os humanos, damos-lhe leite, couro, carne, movimentamos o comércio e ainda somos um meio de locomoção, além de não precisar de muita água. Não é mesmo?

3 de maio de 2016

Oi! Hoje, meu dono parou para visitar alguns amigos e nos dei-xou plantados debaixo de uma tamareira. Me senti sozinho. Apesar de meus colegas estarem a poucos metros de mim, me senti isolado. Acordei quando Seu Ahmed chegou, de madrugada senti seu bafo de água de rosas. Ele chegou sem seu irmão, meu dono (Youssef). Fiquei a noite inteira acordado te escrevendo. Agora vou dormir. Boa Noite!

6 de maio de 2016

Querido Diário, hoje o dia foi horrível. Primeiro, acordei re-cebendo tabefes do meu dono, Sr. Youssef. Ele gritava ‘‘Samuel, Sa-muel, levante seu miserável, já é tarde’’. Saímos correndo. Durante o dia não recebi nenhuma fruta seca como recompensa. Para piorar, chegamos a um mercado de tapetes, Youssef quase me vendeu! Po-rém, o iemenita que queria me comprar deu um lance mais alto por Matei (5 moedas de prata). Assim ele se foi. Fiquei muito triste, sen-tirei saudades, adorava Matei. Muito gentil!

9 de maio de 2016

Hoje o dia está sendo ótimo! Descobrimos que amanhã chega-remos a Dubai!!! Adoro aquela cidade, tão moderna, chamativa e adoro me encontrar com os camelos da cidade grande! Além disso,

hoje, dona Fatimah (mulher que encontramos no caminho) me deu um pedaço de Kibe. Ansioso para Dubai!!!!

10 de maio de 2016 (data de diário)

Bom dia! Falafel! ( depois eu te explico o que quer dizer). Nin-guém conseguiu dormir na madrugada de hoje, de tanta ansiedade. Eu, Cain, Mohamed e Benain discutíamos o que faremos quando chegarmos em Dubai. Eu não sei, Cain e Mohamed acham que pri-meiro vamos ao topo de um arranha-céu e depois iríamos de he-licóptero até uma grande avenida para nos declarar sultões. Pode isso? Rimos muito. Benain, pessimista como sempre, acha que as mulheres vão ser escravizadas num campo onde extrairiam o seu leite e nós, homens, faríamos regime de engorda pela nossa carne. Que coisa doida! E quanto ao Falafel do começo, vou te explicar. Ontem, tive a ideia de te nomear, afinal, te conto tudo, como um confidente, portanto, você precisa de um nome. Seu nome será Fa-lafel. Estou com muita vontade de comer, Falafel, porque não como desde que passamos por Israel. Então, adeus Falafel, até o amanhe-cer!

11 de maio de 2016

Olá Falafel! Contarei tudo o que aconteceu. Às 11h chegamos à linda cidade de Dubai. Caminhamos numa avenida a beira mar até o deserto onde havia um concurso de beleza de camelos. Fiz no-vos amigos! Os conheci aqui, numa parte separada para os animais. Alan é como eu e Natan, é cazaque com o pelo grosso e acastanha-do. Ambos são posse de um grande Sheik da região. O concurso vai começar, tchau!!

12 de maio de 2015

Falafel! Vou te contar o que aconteceu ontem. O quinto came-lo a desfilar foi Aziza, linda, toda decorada. No final de concurso, Aziza ficou em 3º lugar. Eu e ela trocamos olhares apaixonados e fixos. Quando o concurso acabou, não prestei atenção em Youssef que me chamava e fui em direção oposta, junto a Alan e Natan que já conheciam Aziza. Eles pertencem ao mesmo dono. Sem perceber, entrei no caminhão do Sheik junto aos meus novos amigos, Aziza e outros vinte camelos. Fomos para uma grande propriedade do Sheik Al-khalil. Lá, fui bem alimentado e dormi cedo. Sr. Khalil me reconheceu como um camelo de outra pessoa e decidiu aguardar que meu dono viesse no dia seguinte. No tempo que fiquei acorda-do, conversei muito com meus novos amigos. Bem cedo, Youssef bateu na porta e me reconheceu. Youssef descobriu que Sheik e ele eram melhores amigos. Tomaram café, e quando chegou a hora de ir embora, não queria deixar Alan, Natan e Aziza, mas tinha algu-ma coisa dentro de mim que queria ir com Youssef (talvez Moha-med, Cain e Benain). Parecendo que reconhecia minhas emoções, ele me olhou atentamente e disse:

- Vou permitir que faça daqui sua residência, junto ao Sheik, pois sei que será bom para você. Porém, te visitarei uma semana a cada três meses. Acariciou-me como nunca e partiu friamente.

Estou bem, apesar das saudades começando.

Adeus, Samuel

DIÁRIO ANIMALSofia Prado Stoiani

12/5/2016

Olá o meu nome é Minnie, e tenho 1 ano de idade. Hoje nem notei que minha dona havia saído de casa, pois sou um animal no-turno (que fica acordado à noite e dorme de dia), mas fiquei feliz porque quando eu acordei, notei que a minha dona tinha colocado a minha ração preferida no meu potinho.

Essa ração é um pouco dura, mas com os meus dentes afiados e grandes, eu consigo comer. Quando eu estava comendo, veio a mi-nha amiga Jessie, que mora na gaiola vizinha à minha e é da irmã

da minha dona, e nós conversamos por um bom tempo. Depois, fui andar na minha rodinha, andei por uns 5 minutos e em seguida en-trei na minha toquinha de queijo e acabei pegando no sono.

Quando acordei, a minha dona já estava em casa, ela estava preenchendo alguns papéis, eu sei lá o que era, mas eu fiquei feliz porque ela estava em casa.

13/5/2016

Bom dia, diário!

Hoje minha dona me levou ao veterinário para fazerem um checape em mim, no começo fiquei aflita, mas na hora eu me acal-mei. Em recompensa ela me deu uma gaiola nova, bem maior! Não foi tão ruim assim... eu só tomei uma injeçãozinha.

No final da tarde, a minha dona foi lá na minha gaiola nova e me pegou, ela me levou para a sala de estar, que é onde fica a tv, ela ligou o filme do Harry Potter, que por sinal é o meu preferido!

Nós vimos o primeiro filme da coleção inteira que tem 8 partes. Depois ela me levou para a minha gaiola de volta, eu jantei e em se-guida fui dormir.

14/5/2016

Caro diário,

Hoje eu dediquei o meu dia a uma coisa especial: explorar a minha gaiola nova!

Para isso, eu me alimentei bem e bebi bastante água quando eu

acordei.

DIÁRIO DO ROBSCLEÇONVinicius Nemet Polli

São Paulo 9 maio de 2016

Oi meu nome é Robiscleçon, eu luto kung-fu estilo louva-deus. Eu gosto muito desta arte milenar, porém é muito cansativo. Hoje foi um dia bem mais exaustivo do que o normal, porque hoje eu treinei tudo que eu aprendi até agora, ou seja, mais da metade da

faixa branca. Para eu ir à faixa amarela, só falta aprender o “ar-ti-sã”. Legal, né não, Brow?

São Paulo 20 maio de 2016

Oi, quanto tempo. Eu já estou aguardando o exame de faixa, da branca para a amarela. Legal, né? Fiquei com saudades, Brow. Fo-ram dias cansativos e bem leais. Sempre é um desafio para chegar em casa, é muita gente na rua, uma vez quase fui esmagado, foi por pouco, pessoa que não olha por onde ande que raiva, eu passo por várias ruas e descobri um jeito muito rápido e seguro de chegar em casa, pelas árvores e também dá para fazer uma refeiçãozinha deli-cia: -]. No kung-fu, além de aprender esta arte marcial eu aprendo um pouquinho de chinês (mandarim) já sei contar até dez, é bem legal.

CRÉDITOSDireção

Regina Scarpa

Coordenação

Vera Conn

Orientação

Maria de Los Angeles Rodrigues (Lô)

Professoras

Andreia Cristina da Silva Lima

Fernanda Borges Jurado

Edição e editoração