obra da soberana graça de deus, por anne dutton
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Obra da Soberana Graça de Deus
Anne Dutton
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Traduzido do original em Inglês
Anne Dutton's Letters on Spiritual Subjects • Really a work of grace or not?
By Anne Dutton
Via: GraceGems.org
Tradução por Camila Almeida
Revisão e Capa por William Teixeira
1ª Edição: Fevereiro de 2016
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão
do website Gracegems.org, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-
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Obra da Soberana Graça de Deus Por Anne Dutton
[Cartas de Anne Dutton Sobre Temas Espirituais • Really a work of grace or not?]
Meu querido irmão no Senhor,
O relato que você me fez sobre a obra do Senhor em sua alma refrigera o meu espírito, e
que a Ele aprouve fazer de meu relato impresso de Seu lidar gracioso comigo, um conforto
a você, enquanto você encontrou uma tão grande porção disso correspondendo à sua
própria experiência, por isso eu me regozijo, e bendigo ao Senhor. E, em resposta ao seu
pedido, “para conceder-lhe os meus pensamentos se a obra de Deus em sua alma é real-
mente uma obra da graça ou não?”, eu posso com alegria assegurar-te que estou plena-
mente convencida de que é, e parece evidente a mim, a partir das seguintes particula-
ridades:
1. O Senhor tem cercado o seu caminho com espinhos, e afastado você de todos os
prazeres pecaminosos.
2. Em que você foi convencido de sua condição perdida e arruinada como um pecador,
tanto por natureza e prática.
3. Sobre a espiritualidade da lei, em vigor contra você, e que a justiça flamejante barrava a
misericórdia a você por esse caminho.
4. Em que você foi trazido da dependência das areias mortais de seus próprios deveres.
5. Em que Deus revelou o Seu Filho em você, como sua única e suficiente ajuda — na
glória da Sua justiça perfeita e sangue todo-expiatório, e na glória da Sua infinita plenitude
— para salvá-lo completamente, e para satisfazer todos os seus desejos através do tempo
e para a eternidade.
6. Em que, portanto, vendo Jesus ser um tal Salvador adequado ao seu caso como um
pecador perdido, você O abraçou como o seu Salvador, e fugiu para Ele em busca de
refúgio como a única, gloriosa esperança posta diante de você no Evangelho. Onde quer
que essas coisas sejam experimentadas, meu irmão, a obra de Deus nesta alma é salvífica
— uma obra especial da graça sobrenatural — pela qual o homem é trazido das trevas para
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a maravilhosa luz de Deus, ou feito uma nova criatura em Cristo Jesus. Como crente no
Filho de Deus, esta alma já passou da morte para a vida, e não entrará em condenação.
Quanto ao que você ainda menciona, de seu ser atraído, recentemente, mais do que nunca
para mais perto do bendito Jesus; que Ele agora tornou-Se a sua rocha espiritual, de onde
flui toda a sua consolação; que, como você disse (o que foi doce para mim), “Tire a Cristo,
e você tira todo o consolo de minha alma”; que se você tivesse todos os tesouros que este
mundo poderia dar, você consideraria tudo apenas com perda e escória pela excelência do
conhecimento de Cristo Jesus, o Senhor; que você deseja tanto estar com Cristo, o que é
muito melhor, do que se você tivesse o Céu por seu quinhão, e toda a alegria e felicidade
que ele poderia dar, ainda assim, se você não tivesse a presença do precioso Jesus ali, os
desejos de sua alma jamais seriam satisfeitos; que o seu desejo de não ser salvo, não é
meramente por causa da felicidade, mas para que Deus e o Cordeiro sejam assim glorifi -
cados; e que, agora, todo o prazer que você tem sobre a terra está no deleitoso serviço do
bendito Jesus, de modo que seria um Inferno para você voltar ao seu estado natural, e seu
desejo é louvar a livre graça, a graça vitoriosa, na vida e na morte, e reinar em seus louvores
triunfantes por toda a eternidade. Essas coisas, meu irmão, são outras evidências de que
a obra de Deus em sua alma é salvífica. Mas eu considero estes pertencentes, antes a
algum bom grau de crescimento na graça do que a verdadeira, ou primeira existência da
mesma em seu coração.
Eu gostaria, a seguir, de tentar uma breve resposta àquelas objeções que surgem em sua
mente e que fazem você temer que a obra do Senhor em sua alma não seja salvífica, ou
que ela seja algo mais do que o fruto de uma educação religiosa.
Mas antes que eu considere as suas objeções em particular, permita-me dizer que uma
educação religiosa é um grande privilégio, como um meio para restringir o vício e imorali-
dade, e para treinar os jovens no conhecimento doutrinário das verdades do Evangelho; e
muitas vezes é abençoada para convicção, e pode servir para a conversão. Todavia, a
educação mais religiosa com que uma pessoa alguma vez foi favorecida, em si mesma e
por si só, nunca deu, nem pode dar uma tal convicção espiritual do pecado, do pecado do
coração, de forma a fazer a alma chorar diante da visão da imundícia de sua natureza, à
luz da espiritualidade da lei e da sua própria incapacidade de ajudar ou salvar a si mesma:
Ai de mim, pois estou perdido! Nem ainda a educação mais religiosa, por si só, jamais pode
fazer de Cristo precioso, como o único e suficiente Salvador para qualquer alma.
Não! estes são, como eu posso dizer, as duas principais dobradiças sobre as quais a alma
é convertida de um estado natural para um estado de graça. Estas são as duas grandes
características pelas quais uma nova criatura, um homem que está em Cristo, pode ser
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conhecida, e as evidências inegáveis de uma real mudança graciosa espiritual sobre o cora-
ção, ou da alma de ser transportada da escuridão natural para a maravilhosa luz de Deus.
Tal homem é novamente criado; tem verdadeira, preciosa fé, a fé dos eleitos de Deus ope-
rada em seu coração, ao que a salvação eterna da alma é vinculada. E o poder que o
produziu não foi a força natural de uma educação religiosa, mas o poder sobrenatural e
onipotência do Espírito Santo na regeneração.
A educação mais religiosa é uma árvore de uma natureza muito baixa para suportar esses
frutos ricos e preciosos, tais como: a percepção de uma condição arruinada pelo pecado e
condenada pela lei, prestes a perecer, e uma fuga para Cristo em busca de refúgio, en-
quanto contempla o Poderoso Salvador como totalmente desejável. É impossível que isso
seja encontrado em qualquer alma antes de ser enxertada em Cristo e que participe do
espírito de graça dEle, ou de Sua plenitude como a raiz de graça e de gordura, como a
gloriosa Oliveira, à Sua Igreja.
Mas, devo tratar de suas objeções. E, você teme que a obra de Deus em sua alma não seja
salvífica, e diz:
Objeção 1. Por que eu não senti aqueles terrores da consciência pelo pecado que os outros
sentem.
Resposta. Não é necessário que o mesmo grau de terror seja sentido por toda a alma que
é verdadeiramente convencida do pecado; nem é usual que aqueles que tiveram uma edu-
cação piedosa, e foram impedidos de imoralidades exteriores, sintam o mesmo grau de
terror que aqueles que correram a grandes distâncias em cursos ímpios. Se uma pessoa
moralizada, que tem sido religiosamente educada, teve tanto terror pelo pecado, pelo seu
pecado de coração e vida, de forma que ele não ousa confiar em si mesmo ou em suas
próprias obras para a vida, mas sendo advertido por Deus, por Sua santa lei, sobre a ira
vindoura, e por Seu Evangelho, a fugir para Cristo como o único esconderijo da ira, e sendo
movido com temor (de ser encontrado fora de Cristo), corre para Ele por segurança; isso é
suficiente para provar uma salvífica convicção de pecado. E, quão grande demonstração
do poder do Espírito Santo em Sua obra de convicção do pecado é esta, onde a alma tem
menos terror, do que quando a mesma obra em outras almas, que têm sido abertamente
imorais, é assistida com grandes assombros. Eu humildemente penso que a demonstração
de poder no primeiro é maior. Mas, ainda assim, as glórias da Onipotência em vários raios
brilham em ambos. A alma que passou pelos maiores terrores, que foram ordenados para
trazê-la a Cristo, tem motivos para bendizer a Deus para sempre por Seu lidar amável com
ela, na medida em que, embora Ele a tenha conduzido por um caminho áspero, Ele a trouxe
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para um lugar tão glorioso de repouso e segurança. E a alma que teve menos terror, que
não é deixada a descansar insuficientemente em Cristo, está tão segura quanto a outra, e
tem razão para bendizer a Deus de forma especial por que Ele lhe deu uma passagem tão
suave a partir daqueles que perseguiam a sua alma, para Cristo, a cidade de refúgio, e
trouxe-a por meio do caminho estreito do novo nascimento sem as dores e sofrimentos que
algumas almas sentem. No entanto, seja qual for o caminho que o Senhor lida conosco na
convicção do pecado, Ele nos conduz por um caminho reto, que seja e será mais para a
Sua glória e nossa alegria, se somos conduzidos deste modo a Cristo, aquela cidade de
habitação. Mas, novamente, você teme a realidade da obra, e diz:
Objeção 2. Porque eu não tenho experimentado aquelas alegrias transbordantes na cren-
ça, as quais outros santos experimentam.
Resposta. O Espírito Santo, como o Consolador dos crentes, é um soberano, e provê a
cada alma recém-nascida individualmente como Lhe apraz. O menor conforto, a menor
concessão de infinito favor, ao fugir para Cristo como refúgio, é uma bênção indizível, um
raio de luz que é o alvorecer do dia eterno. O que, embora, para algumas almas que foram
cobertas com a escuridão de incrível terror, a luz da salvação de Deus em alegria arreba-
tadora tenha resplandecido sobre seus espíritos, e no momento, fez dia, sim, meio-dia, por
assim dizer, de uma vez com eles; talvez eles sejam chamados a seguir andando por fé em
trevas, e como não vendo nenhuma luz, a confiar no nome do Senhor, e se firmar sobre o
seu Deus.
E você, cuja noite não foi tão escura, e sobre quem a luz surgiu gradualmente, pode, em
breve, ter o brilho claro do sol da justiça, e andar na luz da face de Deus por todos os dias.
Esses desejos sinceros que são operados em sua alma, pelo testemunho claro do Espírito
e selo completo do Espírito Santo, prenunciam uma eminente manhã de alegria indizível e
cheia de glória. Espere um pouco, e você terá alegria suficiente para preencher cada canto
da sua alma até a borda. A alegria da fé, a alegria do senso espiritual, a alegria do Espírito
Santo em Seu testemunho de seu interesse no Deus Triuno, a sua excedente alegria, estará
em você ali; e futuramente você entrará em alegria, no gozo do seu Mestre, e será imerso
em deleites para todo o sempre, enquanto, como um vaso de misericórdia, você será
lançado nEle, o oceano de alegria e glória, para ter a sua plenitude de Deus em Cristo para
a felicidade desconhecida, pelos dias da eternidade. Porém, além disso, você teme que a
obra de Deus em sua alma não seja salvífica, e diz:
Objeção 3. Porque eu não tenho aquelas aflições interiores e tentações de Satanás que
outros Cristãos têm.
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Resposta. Você pode ter muito destes a seguir; e faça com que a sua atual liberdade seja
estimada por você como o seu grande privilégio, e seja motivo de sua ação de graças. Foi
bom que você tenha dito: “não sendo totalmente livre das tentações interiores”, porque,
dentre o restante, devo dizer-lhe que esta é uma tentação interior o fato de você estar duvi-
doso a respeito da obra da graça em sua alma, porque você não tem mais tribulações
interiores. Oh, meu irmão, não cobice as tentações, mas continue orando para que você
não caia em tentação, mas seja livre do mal. Mais uma vez, você tem medo, e diz:
Objeção 4. Porque a obra de Deus tem sido tão gradual sobre a minha alma.
Resposta. A gradação da obra não é argumento contra a veracidade, mas é antes, uma
prova da mesma. O reino de Deus, ou a obra da graça na alma de Seu povo, é progressiva.
A palavra do Evangelho, como uma semente viva, sendo lançada no coração, e recebida
pela fé no poder de Deus em seus efeitos benditos na alma, surge, pela primeira vez, em
uma pequena, frágil folha, então avança para espiga, por último, para o milho maduro, cheio
na espiga, assim, a graça amadurece e se desenvolve em ritmo acelerado para a glória.
Isto é verdade com relação à boa obra de Deus, iniciada nas almas de todos os santos.
Mas ainda é preciso confessar que, em alguns, a primeira obra, bem como o seu progresso
posterior, é muito mais rápida do que em outros. O Senhor age aqui, como eu sugeri em
outro tópico, como um Soberano; e em Seus vários lidares com todos os Seus filhos abunda
em direção a eles de acordo com a suprema riqueza da Sua graça e infinidade de Sua
sabedoria. E, tanto maior demonstração da glória da graça Divina é que haja uma variedade
tão grande nas experiências particulares de almas particulares, enquanto a mesma obra
bendita no geral é feita em todos, como se cada um em particular e individualmente expe-
rimentasse a mesma coisa, ao mesmo tempo e no mesmo grau.
Nosso Deus é um grande Ser! Grande em Seu amor, graça e misericórdia, grande em Sua
sabedoria e poder, e em todas as Suas imensas perfeições; e Ele Se deleita a agir como
Ele mesmo, laçando a Sua glória infinita em mil diferentes raios, em mil diferentes formas
de agir sobre os vasos de misericórdia, no Seu tempo, preparando-os para a glória, para
aquela glória que Ele os ordenou e preparou para eles antes dos tempos eternos, que o
será para o Seu louvor exaltado em mil diferentes notas entre os salvos do Senhor, enquan-
to todos eles se unem na canção: “Salvação a Deus e ao Cordeiro”, pelos séculos sem fim.
Meu irmão, quanto a estas objeções que surgem em sua mente, e muitas mais de seme-
lhante natureza que, às vezes, deixam perplexos os corações do povo de Deus, não há
justo fundamento para elas, enquanto que as coisas que algumas almas particulares care-
cem, as quais podem ser encontradas em outros verdadeiramente graciosos, não perten-
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cem ao essencial de um estado de graça, mas às “circunstâncias”, de modo que, com
muitas diferenças, diferentes pessoas estão sendo objetos de uma obra graciosa em suas
almas. Se quisermos julgar o nosso estado de graça, comparando a nossa experiência com
a de outros a quem percebemos ser verdadeiramente graciosos, o façamos naqueles pon-
tos gerais em que todos concordam, e não nas particularidades, em que há tanta diferença.
Veja os dois que eu mencionei antes de vir a, especialmente, responder às suas objeções.
Parece-me, meu irmão, que você era uma alma regenerada quando o que o mundo chama
de diversões inocentes tornaram-se tão desagradáveis para você; o que era seu anterior
principal prazer, tornou-se o seu maior fardo. A causa, como eu concebo, foi isso, a nova
natureza foi operada em sua alma, um santo apetite espiritual, que não poderia encontrar
deleites em prazeres pecaminosos naturais, mas permanecia na busca por prazeres de um
tipo mais elevado, de uma essência celestial, agradável em si mesmo e sua procedência e
sabor celeste, com que por si só poderia ser satisfeito. Isto é evidenciado a mim por motivo
daquele prazer pelo qual, você, então, encontrou o seu coração em tristeza, pelo pecado;
por aquele medo que você teve, então, temendo que convicções pudessem desaparecer
sem qualquer efeito salvífico; por seu desejo por convicções mais profundas quanto ao
pecado e por sua fervorosa oração por graça para viver uma vida santa aqui, mesmo se
você nunca desfrutasse de felicidade futura. Essas coisas, juntamente com o que você tem
experimentado desde então, evidenciam a mim, mui clara e plenamente, que a obra de
Deus em sua alma é, de fato, uma verdadeira obra sobrenatural da graça Divina, que não
é operada em ninguém, senão naqueles que são predestinados para a glória, ou “feitos
idôneos para participar da herança dos santos na luz”.
Mas oh, não descanse nas experiências atuais. Você deve contemplar coisas maiores do
que estas. Esforce-se pela segurança do Espírito. Ele pode desvelar a você tais percepções
claras, satisfatórias, arrebatadoras da alma, quanto à sua participação em Cristo, em um
momento, como o que de longe, transcenderá tudo o que as criaturas por meio de discurso
ou argumento possam dar-lhe em um século. Oh, quando o Espírito Santo vem; o grande
poder de Deus para confirmar ao seu coração a sua participação eterna em Jesus, os
temores incrédulos e raciocínios carnais fugirão diante dEle como as sombras da noite ou
as sombras antes da manhã raiar, o sol irromper, em seu resplandecer no meridiano. E
imediatamente, em plena segurança de fé e intensas alegrias espirituais, você clamará com
Tomé: “Meu Senhor, e meu Deus”.
Oh, meu irmão, é esta a alegria pela qual você anela? Esta é a alegria que está reservada
para você. Esta é a alegria com que você ficará satisfeito. Seu amado é seu, e você é dEle,
e você deve conhecer esta alegria. Envolvido em Seus braços, e inclinado em Seu seio,
sua alma enferma de amor, será consolada, regalada, cheia de amor. Seu Amado introduzi-
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rá você na Sua sala do banquete, e Seu estandarte sobre você será o amor. Ele convidará
você a comer, como Seu amigo, aquele pão celestial, o pão da vida. Seu corpo partido por
você, para você, em particular; e o chamará para beber, o dará de beber como Seu amado,
do vinho do Seu amor que fluiu de Seu sangue derramado por você, para você tão
especificamente como se ele não tivesse sido derramado por nenhum outro no mundo.
“Beba”, Ele dirá: “Ó amado, ó alma infinitamente amada! Venha, abra a sua boca sedenta,
abra-a bem, Eu vou preenchê-la, tome tudo, você nunca conseguirá beber o meu amor até
o fim. Beba, sim, beba abundantemente, inebrie-se com o Meu amor, com todas as Minhas
glórias imensas, como suas, em amor! Olhe para Mim, toque-Me, tome-Me como o seu
próprio, pois Eu mesmo, em Quem habita toda a plenitude da Divindade, Sou seu em amor,
para satisfazer e consolar você com felicidade inefável, com novos deleites a cercá-lo, para
arrebatar você através do tempo e por toda a abundante eternidade”.
Meu querido irmão, tão familiar assim será o seu amável e amante Senhor com você; assim
gracioso Ele será para você, em quem a Sua alma se deleita. O seu Criador é o seu marido,
e como um noivo se alegra com a noiva, assim o seu Deus Se regozijará sobre você em
demonstrações renovadas de Seu antigo e eterno amor, que não conhece limite, nem
mudança, nem fim! Oh feliz, três vezes feliz é você! Jesus é seu para sempre! Atraído,
então, por Suas cordas de amor, seja igualmente dEle, e entregue-se ao Seu serviço em
amor, de forma a glorificá-lO agora e para sempre.
Os tempos parecem sombrios, os céus estão escuros com nuvens; a Igreja, como um navio
em um mar revolto, pode estar sendo atirada pelas ondas; todavia, uma vez que o nosso
Senhor está conosco no navio, não afundaremos, teremos bendita companhia nas dificulda-
des, a salvos da tempestade, e seremos levados, por fim, ao nosso porto desejado. Jesus
está ao leme, a Igreja não precisa temer; Ele também a conduzirá em meio ao perigo e em
breve a levará ao seu descanso e glória prometidos.
Que a Graça seja com você. Aos braços de Cristo eu o entrego.
Soli Deo Gloria!
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10 Sermões — R. M. M’Cheyne
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Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
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Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
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2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.