observatório da imprensa
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Observatório da ImprensaA Crítica da Mídia na Era Digital
Cibercultura, Inteligência Coletiva e Ação afirmativa
C láud io Cardoso de Pa ivaUniversidade Federal da Paraíba
INTERCOM – 2010Caxias do Sul - RS
O Observatório da Imprensa Conceito Estrutura &
funcionamento Midiacriticismo Webjornalismo Estudos sobre o OI O OI e a
Modernidade
Um complexo multimídia
Radio, televisão e internet, hipertexto
Convergência tecnológica
Mídia colaborativa Empoderamento
social
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A modernidade O conceito e a
experiência: o processo de
racionalização ocidental Na sociedade e na cultura Do iluminismo ao
neoliberalismo O espaço público como
lugar da crítica
Um esquema célebre: Weber, Habermas,
Rouanet, Castells Modernidade Social: Estruturas do cotidiano, a economia, a política Modernidade Cultural: O saber, a moral
e a arte
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O Observatório da Imprensaa modernidade e suas fraturas
Há um descompasso entre:
a Modernidade Cultural
(e tecnológica) e O projeto de
desenvolvimento para a Modernidade Social
O OI faz a crítica desta disparidade
Apresenta elementos para um equilíbrio entre as duas metades da modernidade
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Para absorver a luz sem se ofuscar: do Iluminismo à er@ tecnológica
Modernidade Líquida (Bauman)
Crítica da aceleração, ubiquidade e
deslocamento A critica da condição
humana na sociedade tecnológica
Pós-Modernidade (Maffesoli)
O nomadismo A tribalização A era das conjunções Apresenta as formas
de empoderamento social
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Modernidade social 1
A) As estruturas do COTIDIANO
o jornalismo, a publicidade, a moda,
os ídolos, os ícones, os jargões, os eventos, os fatos e acontecimentos
O nômade, o líquido, o efêmero, o transitório
Comunidades virtuais e redes sociais
Compartilhamento de diferentes “visões do mundo”
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Modernidade social 2 B) ECONOMIA a produção, a circulação, o consumo O trabalho, o capital, a
distribuição social das riquezas
Economia de trocas materiais e simbólicas
Uso das máquinas na economia da informação
Dispositivos mecânicos, elétricos, eletrônicos, digitais nos processos informacionais
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Modernidade social 3 C) POLÍTICA o Estado e os
aparelhos ideológicos os partidos, as instituições, as organizações
sociais A macropolítica
A micropolítica Na família, escola,
empresa: micropoderes Os excluídos e setores
ideologicamente minoritários
Mulheres, gays, negros, índios, idosos, ecologistas, migrantes, com necessidades especiais
Empoderamento social
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Modernidade cultural 1O SABER
a filosofia a ciência a técnica O OI e o monitoramento,
crítica social colaborativa a informação, a comunicação, o conhecimento
Convergência de saberes e competências
distintas O texto acadêmico,
profissional, Os especialistas e
colaboradores
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Modernidade Cultural 2A moral
a ética, o habitus, o comportamento;
Os valores sociais: noções do bem e do mal Mídias religiosas e Estado laico A democracia e as
concessões públicas
O ethos midiatizado (Muniz Sodré) A netiqueta As tecnologias de
vigilância e o controle social
Tiranias da intimidade, autonomia o sujeito e esfera pública digital
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Modernidade cultural 3As ARTES
Mutações na a percepção estética o campo dos afetos a faculdade de julgar a razão sensível a coragem de criar Inteligência sensorial
e cognitiva
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O cotidiano midiatizadoFatos, versões e críticas das mídias
#Cala a Boca Galvão
Geyse Arruda, Michael Jackson
Os casos: João Hélio, Isabela Nardoni,
Eloá Pimentel, Elisa Samúdio
A crítica da espetacularização dos acontecimentos bizarros, dramáticos e trágicos cotidianos
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Observatório do CotidianoEstrutura e multifuncionalidade do OI
Postagens, críticas, comentários:
Processos dialógicos, polifônicos,
Filtros colaborativos, Trabalhos
Hipertextuais Conjunção de
opiniões distintas
Uma outra modalidade de jornalismo:
Webjornalismo A contribuição de Alberto Dines, Muniz Sodré, Carlos Castilho
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O Observatório e a economia digital
Nova economia informacional, transfigura a tradicional economia comunicacional
Marketing digital E-comércio eletrônico Mercados globais &
Operações Virtuais
A morte dos meios impressos
O fim do Jornal do Brasil
Os blogs e Twitters mudam o mercado digital do jornalismo contemporâneo
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Economia das trocas digitaisO vigor dos mercados virtuais
Mídia, poder político & poder econômico De olho neles:
“Cidadão Kane” ao “Cidadão Murdoch”
Coronelismo Eletrônico
Visibilidade e Vigilância Transparência nos
negócios da comunicação
Ênfase no empoderamento e no capital social
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A mídia, o mercado e a crítica social A economia das
redes sociais de informação,
A batalha pela comunicação mais
includente e participativa
Capital social
Henrique Antoun, Sergio Amadeu
Silveira & Cassino (2003)
André Lemos (2009) Alex Primo Recuero
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Reconfiguração da balança comercial dos negócios jornalísticos
Uso gratuito das tecnologias de comunicação
livre fluxo da informação, como fatores de empoderamento social.
Copyright (direitos autorais)
versus
Copyleft
(direitos coletivos);
Creative commons
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O empoderamento dos usuários, e-leitores, cidadãos
Convergência tecnológica , colaboração e hipertextualidade
Cibercidadania: politização do
ciberespaço;
“A Imprensa diante dos escândalos”;
“Sarney: o coronelismo eletrônico sem controle”;
“Processo eleitoral e o império midiático”
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O OI e as Tecnologias de Vigilância e visibilidade
A corrupção teme a transparência e a visibilidade, trabalha em segredo.
Ficou mais difícil roubar depois das microcâmeras fotográficas, canetas espiãs, celulares
um bom estrago na carreira dos políticos corruptos.
Contra o AI-5 Digital Software livre Vigilância e
Visibilidade (BRUNO; KANASHIRO & FIRMINO, 2010)
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O OI observa a política eo webjornalismo mundial
“Cuba: Governo bloqueia blog mais lido do país”;
“Irã corta internet antes de protesto”
“Mídia e conflitos no Oriente Médio”
“A Mídia e o terror “Cobertura da
imprensa no golpe da Venezuela”.
“Quem tem medo de Hugo Chaves”
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O OI, as formas do Saber: inteligência cognitiva e tecno-sensorialidade
“Educação de Nível Superior para os jornalistas”
“O fim da exigência do diploma”;
“A volta do diploma de Jornalismo”;
“Solução para crise da Imprensa pode estar na Universidade”.
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Conexões entre as mídias e os saberes, o jornalismo, a educação e a tecnologia
“Novas mídias no contexto jornalístico”;
“A revolução em 140 caracteres”;
“Twitter pressiona uma mudança no foco da atividade jornalística
Morin (O Método) Teoria da
Complexidade; Cultura de
Convergência; filosofia, a ciência e a
técnica interligadas modernização
tecnológica gera democratização
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Os pensadores, a cognição e as ações afirmativas
Castells (2009), indicando as formas de “empoderamento social”,
Braga (2006), apontando os “sistemas sociais de resposta”
Kerckhove (2009), redes neurais e identidades na nova realidade eletrônica, e
Christofoletti (2008), demarcando os olhares da cidadania.
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O OI, a ética e a política As tecnologias
móveis, de visibilidade e vigilância,
Os ambientes políticos mais transparentes
Refinamento da ética, Elevação da
qualidade jornalística Na cobertura da vida
política e social.
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A ética e a contemplação das artes digitais
De olho nos processos de ressignificação da pirataria no ciberespaço.
(Candida Nobre)
Uma ética-estética sonora, musical
Simone Sá (2010), Adriana Amaral (2006)
Monitorando a arte, técnica e política das mídias digitais
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O estado da arte do belo na era digital
“Curta brasileiro ganha concurso no YouTube”;
“Arte & Tecnologia. Conhecimento popular e suportes midiáticos”;
“Ciência, Tecnologia e Arte. As tramas da rede”;
“Um nada admirável mundo novo”;
“Comunicação em Rede. Pessimismo da inteligência e otimismo da vontade”
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Uma revolução acústica e visual
Artistas desafiam os grandes piratas da indústria fonográfica
Crítica a estetização social das indústrias culturais
“Por que as comunicações e as artes estão convergindo?” (Santaella)
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Observatório da criação artísticaOs leitores, a crítica e o mercado Competência e
legitimidade dos discursos dos artistas e empresários,
Os critérios de objetividade e subjetividade,
As questões de autoria e de pirataria,
As regulamentações jurídicas,
A liberação dos suportes tradicionais e o uso coletivo dos meios
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O OI observa a Arte e a contracultura nas redes
A arte minimalista, transitória e descartável, que adquire outra significação,
revigorada pelos processos digitais e comutativos
Giselle Beiguelman
O rock, o pop, o underground se mesclam com as imagens do cinema 3D, vídeo-holografia, moda e publicidade
Avatar, leitura de Erick Felinto & Ivana Bentes (2010).
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Para [email protected]
Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares daComunicação
XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação Caxias do Sul – RS, 2 a 6 de
setembro de 2010 GT - Cibercultura Colaboração: Paulo Henrique
Souto Maior Serrano PPGL/UFMG
Merci beaucoup!
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Referências
AMARAL, A. Visões Perigosas. Porto Alegre: Sulina, 2006. ANTOUN, H. “Democracia, multidão e guerra no
ciberespaço”. In: PARENTE, A. (org.) Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004.
AUGÉ, M. Não-Lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade. S. Paulo: Papirus, 1994.
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio: Jorge Zahar, 2009.
33
Referências CASTELLS, M. A era da informação. vol. 1.,
Sociedade em Rede. Rio: Paz e Terra, 1999; ___ O poder da identidade. Rio: Paz e Terra, 1999b; ____ A galáxia da internet. Rio: Zahar, 2003.
EGLER, T.T.C. (org.) Ciberpolis. Redes no governo da cidade. Rio: Sete Letras, 2007.
FELINTO, E. “Os computadores também sonham? Para uma teoria da cibercultura como imaginário”. In: UNIREVISTA, Unisinos, 2006. <http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_Felinto.PDF>; ____ A Religião das Máquinas: Ensaios sobre o Imaginário da Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.
34
Referências
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LEMOS, A. Cibercidades: um modelo de inteligência coletiva. In: A. Lemos (org.) Cibercidade: As cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004ª; ___ Cibercultura. Tecnologia e Vida Social. Poerto Alegre: Sulina, 2004.
35
Referências LEVY, P. Cibercultura. S. Paulo: Ed. 34, 1999;
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LÉVY, P; ALTHIER, M. As Árvores do Conhecimento. S. Paulo: Escuta, 1995.
MACHADO DA SILVA, J. Tecnologias do Imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2005.
MAFFESOLI, M. Iconologies. Nos idol@tries post-modernes. Paris: Albin-Michel, 2009;
___ Elogio da razão sensível. Vozes, 2001; ___ A contemplação do mundo. Porto Alegre:
Artes e Ofícios, 1995.
36
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comunicacional, tecnologias, velocidade. S. Paulo: NTC, 1996.
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PARENTE, A. Tramas da rede. Novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da Comunicação. Sulina, 2004.
37
Referências PRIMO, A. Interação mediada por computador. Comunicação,
cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007. RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Sulina, 2009. ROUANET, S.P. “Verdade e ilusão do pós-moderno”. In: ___
As razões do iluminismo. São Paulo: Cia das Letras, 1987. SANTAELLA, L. Culturas e Artes do Pós-Humano: Da cultura
das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003; __ Linguagens líquidas na era da mobilidade. Paulus, 2007; __ Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. Paulus, 2004.
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Referências SODRÉ, M. As estratégias sensíveis. Mídia, afeto e política.
Vozes, 2006; ___ Antropológica do Espelho. Uma teoria da comunicação linear e em rede. Petrópolis: Vozes, 2002.
TRIVINHO, E. A dromocracia cibercultural. Lógica da vida humana na civilização mediática avançada. Paulus, 2007.
VIRILIO, P. A Máquina de Visão. Rio: José Olympio, 1994; ___ Velocidade e política. S. Paulo: Estação Liberdade, 1996.