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Observatório habitacional da cidade de São Paulo: Observatório das metrópoles – Segregação espacial e governança local Jucilânia Matos Simone Barros

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Observatório habitacional da cidade de São Paulo: Observatório das metrópoles – Segregação espacial e governança local

Jucilânia MatosSimone Barros

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Objetivos gerais para um Observatório Habitacional

Dar apoio ao processo de planejamento e gestão urbana através da participação plena e permanente dos cidadãos mediante o fornecimento de informações sobre o desenvolvimento sustentável e do habitat;

Realizar o monitoramento das atividades, programas e projetos das instâncias encarregadas do desenvolvimento do habitat da cidade;

Sistematizar as pesquisas sociais, econômicas e ambientais que se produzem no Município relacionadas com a temática do observatório;

Estabelecer relações permanentes entre o Governo Local, as instituições e os cidadãos;

Manter e recuperar o sentido de pertencimento dos habitantes da cidade e entorno.

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Objetivos para o Observatório Habitacional do Município de São Paulo

Proporcionar informação e análises a todos os atores para que participem com igualdade de condições com o propósito de uma participação mais eficaz na formulação de política urbana e habitacional e sua implementação;

Contribuir para a capacitação dos diversos segmentos sociais em relação a gestão e utilização da informação urbana para as políticas setoriais, a partir de um foco em indicadores e de replicação de boas práticas e boas políticas;

Construir e analisar indicadores sobre condições de moradia adequada;

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Fornecer informações, conhecimentos e experiências para o observatório urbano do município de São Paulo;

Fornecer subsídios sobre a situação da moradia no município de São Paulo , para os espaços de interlocução dos gestores da política habitacional e as organizações da sociedade civil;

Produzir informações sobre os temas e problemas de moradia da cidade de São Paulo.

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LABORATÓRIO DE HABITAÇÃO E ASSENTAMENTOS HUMANOS

Criado em novembro de 1996 no Departamento de Projeto da FAUUSP;

O Laboratório conta com uma equipe regular de aproximadamente vinte pessoas, entre professores e estudantes;

Com o objetivo de interligar as atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária em um mesmo espaço, dando prioridade à formulação de alternativas para as demandas habitacionais, urbanas e ambientais que visem a inclusão social.

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LINHA DE PESQUISA

Busca inserir na cena de pesquisa acadêmica as necessidades, demandas e pontos de vista daqueles setores sociais normalmente afastados dos preceitos da produção teórica e técnica academicamente reconhecida;

Reunir agentes públicos, sociedade organizada e universitários num trabalho conjunto de desenvolvimento de projetos é um processo de aprendizado em que todos se qualificam - é o que o LabHab vem procurando em seus anos de atividades.

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PRODUÇÃO CIENTIFICA As atividades de pesquisa resultam em relatórios, seminários,

cursos de capacitação, debates com públicos diversificados, subsídios a políticas públicas;

Nos casos da elaboração de pesquisa aplicada, plano, programa ou ação local, busca-se chegar a um quadro final que inclua: Avaliações, Propostas, Agentes Envolvidos, Encaminhamentos, Operacionalização;

É o caso, por exemplo de Santo André, onde o trabalho conjunto com a prefeitura resultou no Programa Integrado de Inclusão Social, programa social que combina a intervenção urbanística em favelas com o atendimento da população visando a inclusão socioeconômica; Programa premiado pela agência Habitat da ONU em 2002.

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SEGREGAÇÃO ESPACIAL

Quem passeia por qualquer grande metrópole brasileira dificilmente deixa de notar que há ali algo de errado: bairros ultrassofisticados, que não deixam nada a desejar em relação às grandes cidades desenvolvidas, cotejam favelas que amontoam gente em condições indignas de vida.

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São Paulo Rica São Paulo Pobre

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Os problemas habitacionais da cidade de São Paulo exigem da secretaria municipal de habitação  (Sehab) dedicação, empenho e criatividade na proposição de soluções técnicas nos projetos e obras realizadas. E o Sistema de Informações para Habitação Social em São Paulo  (Habisp) é mais uma dessas iniciativas.

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HABISP É um sistema de mapeamento dos assentamentos precários na

cidade de São Paulo, que contém valiosas informações para o enfrentamento da pobreza urbana. Pobreza essa que se materializa em são Paulo nas diversas formas de assentamentos informais: favelas, loteamentos irregulares, cortiços, alojamentos e conjuntos degradados.

O projeto foi concebido para reunir diferentes dados de cada área ocupada irregularmente ou de forma precária. Seu objetivo é identificar facilmente as condições geográficas, físicas, sociais, econômicas e legais de cada um desses lugares.

O Habisp armazena, organiza, processa e produz informações geográficas de alta qualidade, que servem de suporte para os técnicos da Secretaria Municipal de Habitação na tomada de decisões. É uma importante ferramenta na condução da política municipal de habitação social de qualidade na cidade.

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SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Adquirir informação tornou-se a principal tarefa do homem moderno. Isso gerou novos desafios, pois os meios produtores de informação são pressionados a buscar constantemente novos tipos de suporte e infraestrutura. Essa tecnologia da informação criou possibilidades antes impensadas. Exemplos disso são a diminuição dos custos na busca de informação, o aumento da produtividade e a ampliação da transparência das ações publicas.

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Lançada no dia 23 de julho, a ferramenta digital HABISP.plus, que permite ao cidadão acompanhar o andamento de todas as obras de habitação na cidade de São Paulo, atingiu a marca de 10 mil acessos e interações. Na média, são quase 700 acessos diários no sistema que mostra as etapas das novas moradias previstas no Programa de Metas 2013-2016.

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LISTA DE FAVELAS

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“O Habisp é a melhor iniciativa da prefeitura nos últimos 25 anos. Antes quando precisávamos planejar as áreas que receberiam intervenção, era o representante da comunidade que influenciava. Agora com todas as informações no sistema, o programa mostra quais são as piores áreas, ou seja, as que devem ser priorizadas”.

Darcy Gebara Ramos Francisco

Diretora da Habi Sudeste.

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Informações geográficas

Hoje a cartografia pode relacionar igualmente a analise, a comunicação e a visualização de dados. Dessa forma, um só mapa, digital ou não, pode ser considerado um Sistema de Informação Espacial, fornecendo respostas das mais diversas ordens a quem o analisa.

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O sistema traz um mapeamento de obras das unidades habitacionais da cidade, bem como dos programas Urbanização de Favelas, Renova SP, Mananciais III e Minha Casa, Minha Vida. Esse zoneamento deve demarcar territorialmente áreas públicas ou particulares ocupadas por população de baixa renda, onde há interesse público de promover a urbanização e a regularização jurídica da posse da terra, a fim de garantir o direito à moradia.

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Estimativas da população favelada em São Paulo O primeiro levantamento sobre assentamentos irregulares em

São Paulo foi publicado pela Secretaria de Bem-Estar Social em 1974.

Em 1987 a Sehab concluiu que a população favelada somava 8,9% do total do município, o que naquela época equivalia a aproximadamente 815 mil habitantes.

Seis anos depois a (FIPE) revelou que o total de residentes em favelas era de aproximadamente 19%. Isso representou uma taxa de crescimento de 15,2 ao ano entre 1987 e 1993.

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Favela Morumbi/São Paulo

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