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ANNO IV Bibliothec* Nac. N.° 83 MIRANDA DO DOURO Quinta-feira, 16 de setembro de 1897 DIRECTOR-AUGUSTO LIMA rA.TURA.s Anno 800 Semustre 500 Namoro avulso 40 Pnra as províncias e Brazil. acresce o porte (lo correio. O pagamento da assignatura ó feito ndian- tadamcnte. Artigos enviados redacção sejam ou náo publicados nfto serão restituídos. Aruniunicios Por linha . . 40 Repetições 20 Os snns. assignantes tecm 25 % de aba- timento. Annuneios sobre obras litterarias, publi- cam-se mediante 1 exemplar. í ailffllniSlraçSO: Pra<;a Ck.ntiíal n.° 4 MAIS SYNDICANCIA Temse o encarregado syndicante aos actos da camara de justificar plenamente as nossas previsões sobre os resultados da investigação qne foi incumbido de fa- zer. Ponha que nada, costuma dizer a miúdo um nosso amigo, todas as vezes que lhe falam de syndieancia, e na ver- dade acreditamos que nada haverá de extraordinário no relatorio do syndican- te, a n3o ser alguma calinada das que tem por habito e costume deixar cahir, com calculo bera formado de ser apa- nhada pelos outros. Em successivas correspondências da- tadas d'esta cidade para os nossos colle- gag o «Nordeste» e «Norte Transmon- tano», o syndicante Valentim encarrega- se de ir desfiando pouco a pouco, por entre o insulto suez e a insinuação ma- lévola, tudo o que pode de novidade en- cerrar o apregoado relalorio. Não è nosso proposilo discutirmos essas insinuações, visto que ellas teem de ser apreciadas por outro tribunal, onde o seu auctor comparecerá a justi- ficadas, mas é para lamentar que antes de ser presente ao illustre chefe do dis- tricto um relatorio de qualquer subordi- nado, fòra se ventile, se discuta e aprecie o que deve conter esse docu- mento, forjado por um cerebro esquen- tado, como necessariamente o possue o syndicante. Não è diífamando os adversarios po- líticos que consegue acreditar-se um partido, e nem o pcricncephalitado devia imaginar isso, quando sabe e lhe não resta duvida que, acima, muito aci- ma das loucas apreciações, está o for- midável conceito da opinião publica con- tra o qual não é dado luctar. Venha de o relatorio, e se não fo- rem suflicientes os documentos para des- fazer toda a impressão d'elle, o exa- me de tres médicos feito ao bestnnto do syndicaata, completará a obra. E se t não bastar isso para pôr bem a co t a reputação dos homens calnmniat a, V cuja honestidade nin- guém a 11 0 j u idou, sobeja nos tes- temunl j0S d e ca.Cheiros illustrados, quem o syndicante tom levanta- campanha de descredito. i Comprovamos aiuda o seu desiquili- >rio com as arreofuitlidas aos profírioa correligionários, alíirmaudo que não es- taianu »'wfn jxiiz medionamenle cia- •w do sê\i p undonor, o que d um facto consumado no seu partido des- acreditado. devido á impunidade doR prevaricadores. Francamente: ha de ser bem diíBcil acreditar-se um partido qualquer, tendo no seio correligionários como Valentim Carneiro, que pelo facto de não encon- trar apoio ás suas farroucadas de bar- beiro, pretende vôr da parte do seu su- perior, uma protecção desmedida aos adversarios políticos. Não somos sómente nós que nos de- claramos abertamente em op posição aos actos d'esse desvairado, aflirmam-n'o também o procedimento dos seus parti- dários, expulsando-o d'um grémio asso- ciativo, por unanimidade de votos; de- clara-o agora por meio da imprensa um respeitabiíissimo cavalheiro progressista, de cuja lealdade partidaria ainda nin- guém duvidou, porque o snr. Antonio Augusto de Miranda Raposo, não trepi- dando como progressista que ó a pro- testar contra as calumuiosas dillatnações de que são victimas homens de reconhe- cida probidade, ao mesmo tempo uma lição ao audaz aventureiro, que as- sim pretende enodoar a bandeira do seu partido. CARTEIRA DO MIRANDEZ Fazem annos: Dia 15, D. Elisa Augusta d Olivei- ra Pasaó. Dia 20; Jofto Baptista Olympio Ra- mires. Dia 25, Dr. Joaquim Guilherme Car- doso Sá. Dia 27, Antonio Augusto de Lima e Almeida. fessora de Sendim, e seus ex." 10 " fijhos, r ossos amigos snr. dr. José Bernardo Lopes, e Antonio Eugénio Lopes da Silva. Ha dias que se acham em Miranda as sr.*» D. Eugenia Caliado e D. Felicidade Caliado, irmão do nosso presadissimo amigo sr. Jose Bernardo de Moraes Caliado, muito digao cone go-prior d'esta freguezia. Tem passado gravemente incommo- dada mas em via de restabelecimento, a sr.* D. Maria da Conceiçfto Caliado. Na povoaçSo de Azinhozo, (Moga- douro) acha-se perigosamente enferma a sr." D. Marianna Taborda, gentil fi- lha do nosso amigo sr. Eduardo Au- gusto de Taborda, de Freixo d'Es- pada á Cinta. De inspecção aos postos da secção fiscal esteve n'esta cidade o nosso pro- sado amigo sr. Antonio Joaquim Pe- reira Trancoso, capitfto da 4.* compa- nhia do 2.° batalhão da guarda fiscal. Para Moncorvo, depois d'alguns dias de demora u'esta cidade, partiu ha dias o sr. Julio Cesar Madeira, que es- teve aqui de visita a seu bom irm&o e cunhada. Também estiveram n'esta cidade os srs.: D. Antonio dei Rio, filho do sr. Luiz dei Rio, de Alcanioea, província de Zamora (Hespanha), e Domingos Direito, de Carç&o, do concelho de Vi- mioso. Tem estado gravemente doente, a sr.* D. Silvina Madeira, esposa do nos- so amigo snr. Antonio José Madeira, escrivão de direito n'esta comarca. A illustre enferma tem esperimen- tado ultimamente algumas melhoras. Esteve entre nós retirando para Vimioso, o nosso amigo snr. Antonio José Fernandes, eBcriváo do julgado municipal daquella villa. TAREIA PRIMEIRA Para Lisboa, acompanhado de sua ex. m * esposa e filhos partiu ha dias d'esta cidade o nosso presado e queri- do attaigo sr. Adriano Acoacio de Ma- dureira Be<ja, distincto capitão do es- tado maior de infanteria. Para Freixo de Espada á Cinta, na companhia de una ex. m » esposa e filha, partiu também no gozo de ferias, o nosso bom amigo snr. Aureliano Au- gusto Simão, digno professor comple- mentar regendo a cadeira elementar d'esta cidade. Estiveram nesta oidade, írn visita, a Maria da Gloria Lopee, pro- Um javardo qualquer, um pérfido salteador da reputação alheia, náo quer perder o Bestro de difFamar no Sorte Transmontano e Nordeste, todos aquel- les que d'elle se afastam por conhece- rem a vileza da sua alma e caracter viciado. Elie exceptua das suas depravadas diffamações apenas os quatro indiví- duos que, como elle, tem a primorosa qualidade de estrangular a honra dos que lhea tem despeusado favores, sem perceberem na sua grande ceguei- ra do mal que sfto elles proprioa que a opinião publica atira ao monturo dos infames e vilões. O correspondente d'aquellas folliaa, em perversidade igúal áquelles, maa em estupidez excede a todos, pois «Conserva a estupidez d'alma no cen- tro E se ó burro por fora, é mais burro por dentro» O seu cerebro dessorado expelle também a sua baba pestilenta, contra os integerrimos magistrados judiciaes d esta comarca, snrs. dr. Joaquim Si- mões Barreto e dr. Alberto Charuda. AmboB estes magistrados sfto consi- derados e respeitados para toda a gen- te, pela sua intelligeucia e illustraçao. A sua lhaneza para com todos os rjue d'elles ao acercam, a sua primorosa educado que é captivante, u*o que- bram a austeridade nuoo* desmentida do B6U íntegerrimo caracter, que ne- -ihum lacrau tentasse sequer babhl-a A boa educação irrita o correBpon-f dente, visto a d'elle nfto igualar a do mais reles barbeiro d'aldeia, mas fique sabendo o parvajola que o bom modo nfto custa nada, vale até de muito, como dizem os nossos avós. Nas burrioaes asneiras denuncia o larvado correspondente no «Norte Transmontano» de 27 de agosto ulti- mo á auctoridade superior do districto que o sr. dr. José Joaquim Dias Gal- las está incurso nas penalidades do ar- tigo 286.® do codigo penal, por ter exercido as funcçôes de conservador, e recebido os respectivos emolumentos, (aqui é que está a grande áôr do cor- respondente), quando ao tempo era administrador do concelho em exercí- cio, o sr. Antonio de Souza Pinto. ' O desplante com que se escreveu tal babuzeira, é o mesmo com que o Va- lentim Carneiro, quando administrador interino do concelho, pediu em officio ao chefe do districto a punição do sr. dr. José Gallas por aquelle imaginario crime, e requisitou uma força de 30 praças de caçadores 8 para fuzilar in- terinamente tamanho criminoso. O palerma do correspondente deu publicidade á estúpida opinião do sr. Carneiro, sem lhe fazer a maia leve rectificação, pelo que mènfe como um perro, affirmando que o sr. Souzivjí to estava em exercício ao tempo em que o dr. José Gallas exerceu as fun- cçôes de conservador, pois ò correspon- dente tem obrigação de saber que aquel- le retirou para Bragança no dia 1 de maio e que a administração do conce- lho esteve sem administrador até 15 de julho. A nfto ser um bestunto como o do correspondente e V. Carneiro, ninguém concebe que o sr. Sousa Pinto estando em Bragança, a uma distancia superior a 60 kilometros, estivesse em exercí- cio das suas funcções de administrador, a nfto ser que o eximio barbeiro quei- ra o dom de ubiquidade para o snr. Souza Pinto, o que naturalmente re- geitará. Nfto ha duvida que o snr. dr. José Gallas na qualidade de presidente da camara e na falta de administrador do concelho exerceu algumas vezes as funcçfloa d'eate cargo, por que assim o prescreve expressamente o artigo 273 do codigo administrativo. Aquella communicaçfto ao chefe do districto tem a attenuante da supina ignorancia do citado artigo, que o no- tabilisfiimo barbeiro nfto aoube por des- graça soletrar. Peça a alguém que lhe leia e expli- que a portaria de 29 de março de 1870 e ficará talvez sabondo que, uma dae condições de exercício dos magistrados administrativos, é a-residencia—, e que esta consiste na obrigaçilo que el- les ^ teem de viver na séde da circum- scripçâo em que tem de exercer as funcçõea do seu cargo. 1'jsto \ alentim Carneiro é uma cq- riosa notabilidade em pontos de direi- to administrativo, ma* desgraçados dos queixos dos pobres freguezes se nfió q mais notável em escanhoar barbás, por- que então 08 gatos da cas» estão sem- pre a mjar em volta dos padecentes-

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Jornal O MirandezNumero 831897

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  • ANNO IV

    Bibliothec* Nac. N. 83

    MIRANDA DO DOURO

    Quinta-feira, 16 de setembro de 1897

    DIRECTOR-AUGUSTO LIMA

    rA.TURA.s Anno 800 Semustre 500 Namoro avulso 40

    Pnra as provncias e Brazil. acresce o porte (lo correio.

    O pagamento da assignatura feito ndian- tadamcnte.

    Artigos enviados ; redaco sejam ou no publicados nfto sero restitudos.

    Aruniunicios Por linha . . 40 Repeties 20

    Os snns. assignantes te cm 25 % de aba- timento.

    Annuneios sobre obras litterarias, publi- cam-se mediante 1 exemplar.

    ailffllniSlraSO: Prario com as arreofuitlidas aos profrioa correligionrios, alirmaudo que no es- taianu 'wfn jxiiz medionamenle cia- w do s\i p undonor, o que j d um

    facto consumado no seu partido des- acreditado. devido impunidade doR prevaricadores.

    Francamente: ha de ser bem diBcil acreditar-se um partido qualquer, tendo no seio correligionrios como Valentim Carneiro, que pelo facto de no encon- trar apoio s suas farroucadas de bar- beiro, pretende vr da parte do seu su- perior, uma proteco desmedida aos adversarios polticos.

    No somos smente ns que nos de- claramos abertamente em op posio aos actos d'esse desvairado, aflirmam-n'o tambm o procedimento dos seus parti- drios, expulsando-o d'um grmio asso- ciativo, por unanimidade de votos; de- clara-o agora por meio da imprensa um respeitabiissimo cavalheiro progressista, de cuja lealdade partidaria ainda nin- gum duvidou, porque o snr. Antonio Augusto de Miranda Raposo, no trepi- dando como progressista que a pro- testar contra as calumuiosas dillatnaes de que so victimas homens de reconhe- cida probidade, d ao mesmo tempo uma lio ao audaz aventureiro, que as- sim pretende enodoar a bandeira do seu partido.

    CARTEIRA DO MIRANDEZ

    Fazem annos: Dia 15, D. Elisa Augusta d Olivei-

    ra Pasa. Dia 20; Jofto Baptista Olympio Ra-

    mires. Dia 25, Dr. Joaquim Guilherme Car-

    doso S. Dia 27, Antonio Augusto de Lima

    e Almeida.

    fessora de Sendim, e seus ex."10" fijhos, r ossos amigos snr. dr. Jos Bernardo Lopes, e Antonio Eugnio Lopes da Silva.

    Ha dias que se acham em Miranda as sr.* D. Eugenia Caliado e D. Felicidade Caliado, irmo do nosso presadissimo amigo sr. Jose Bernardo de Moraes Caliado, muito digao cone go-prior d'esta freguezia.

    Tem passado gravemente incommo- dada mas em via de restabelecimento, a sr.* D. Maria da Conceifto Caliado.

    Na povoaSo de Azinhozo, (Moga- douro) acha-se perigosamente enferma a sr." D. Marianna Taborda, gentil fi- lha do nosso amigo sr. Eduardo Au- gusto de S Taborda, de Freixo d'Es- pada Cinta.

    De inspeco aos postos da seco fiscal esteve n'esta cidade o nosso pro- sado amigo sr. Antonio Joaquim Pe- reira Trancoso, capitfto da 4.* compa- nhia do 2. batalho da guarda fiscal.

    Para Moncorvo, depois d'alguns dias de demora u'esta cidade, partiu ha dias o sr. Julio Cesar Madeira, que es- teve aqui de visita a seu bom irm&o e cunhada.

    Tambm estiveram n'esta cidade os srs.: D. Antonio dei Rio, filho do sr. Luiz dei Rio, de Alcanioea, provncia de Zamora (Hespanha), e Domingos Direito, de Car&o, do concelho de Vi- mioso.

    Tem estado gravemente doente, a sr.* D. Silvina Madeira, esposa do nos- so amigo snr. Antonio Jos Madeira, escrivo de direito n'esta comarca.

    A illustre enferma tem esperimen- tado ultimamente algumas melhoras.

    Esteve entre ns retirando j para Vimioso, o nosso amigo snr. Antonio Jos Fernandes, eBcrivo do julgado municipal daquella villa.

    TAREIA PRIMEIRA

    Para Lisboa, acompanhado de sua ex.m* esposa e filhos partiu ha dias d'esta cidade o nosso presado e queri- do attaigo sr. Adriano Acoacio de Ma- dureira Be

  • O 2viraon-cLez

    nsroa?iax.A rio

    11 o libo no Correio

    Devido os inoansaveis esforos, ao muito tino do director do correio d'esta cidade, er. Antonio Adriano Dian de Lima, o tribunaes tem agora para julgar um receptador da correspon- dncia particular, roubo que se com- mettia muito industriosamente, e con- tinuaria, ee outro empregado menos hbil e menos cioso da sua dignidade proficional, deixuose o caso entregue em mos estranhas, ou aco da jus- tia que, ufto dispondo de meios auxi- liares, nfto consegue na maioria dos ca- sos apurar as responsabilidades.

    Mas narremos o facto: No dia 17 do mez passado foi expe-

    dida d'estu cidade para Sendim, ao er. Antonio Eugnio LopeB da Silva, uma carta que continha dentro uma nota de cinco mil reis, importancia de um vale do oorreio que o sr. Lopes da Silva muudou receber aqui, na recebedoria do concelho, e pedia-lhe fosse enviada na volta do correio.

    Quando noitinha regressou de Sen- dim o conductor fez entrega da malla com a correspondncia vinda d'ali, o sr. Dias de Lima. que a recebeu, no- tou logo que eila se achava descosida ao fundo, ua capa que a sobrepe (con- tra-forte,) abertura que ella no tinha quando de manh a fechou e exami- nou como tinha e tem sempre por cos- tume.

    Um presentimento estranho atraves- sou n'aquelle instante a mente do sr- Dias de Lima, que aparentando uma serenidade que no sentia, interrogou o conductor da malla sobre aquelle seu reparo, lamentando que ella nfto tives- se sido cosida em Sendim, de onde ti- nha sido expedida.

    E ao mesmo tempo que nfto perdia uma palavra das rases que dava o con- ductor, ia abrindo a malla, e separando a correspondncia, entre a qual vinha *-ai,. ! : P , ' ' "

    O correspondente ?'eta cidade 0 Nordeste, o celebre periencephalii (Carrio 2.), continua, sempre mesmo caminho da desorientao, atro- pelando tudo e todos, lanando a baba asquerosa na reputao dos homens mais honesto* e vbaib dignos do p2r't do regenerador.

  • O ZLIra,:n_cLez 3

    Lembram aquellas correspondncias a conversa das coiuadres, no soalhei- ro, todas as vezes que ellas se renem

    v para matar o seu bichinho, pois quan- do escreve, o sectrio do niphelibatis- mo, relembra os centros lunares, cotio se algum duvidasse que o homiuho anda na lua, prezo aos varaes.

    No aubu oude vive, como vive num com qnern vive, mas conhece que eit n'um paiz neutro, afifigurando-s-lhe s vezes que estamostambm pm An^ior- ra, em Veneza ou em Monaco-

    Estas affiguraes parece-nos a ns provirem da iulluencia lunar, de que o pobre homem est sempre attecado, e no duvidamos de que assim desde que elle nem distingue j o branco, do quitai branco, como Be v da descripo que faz de umas calcas vestidas por um padr.

    Naturalmente o homem confundiu o qUai branco com a cr do lobo, ani- mal de que os carneiros pouco gostam, e com quem no querem negocio#.

    No ha que ver: myopia nos olhos e na mioleira.

    J nos no dado duvidar da sua perietictphalife, e de uma outra doena que ert classifica por atrophia do espi- rito, devido aos incalculveis estragos do Blak-Root.

    Fallando tia nova avenida, (seu pas- seio predileto), cita uma auctoridade competentssima para conhecer das manchas que enodam aquelle recinto.

    E que quer ? se tudo aquill que provoca tanto reparo so os elfeitos da sua expectorao?!

    Desde que sahiu d'aqui, e tomou os novos ares de Bragana, o medo ds- appareceu e j falia de papo cheio, mas a furto, apesar d'isso.

    Tem fullado de tudo, e no tem dito mal de ningum, faltando-lhe apenas por mencionar o Peges, chazeiro, Fs- co, Nopdo, Coxo d'Aveleda e Jnnes, invulnerveis creaturas que Deus fa- dou para acalmar lhe as iras cujo nome occultamos por decencia.

    Estao postal de Nentllm

    amigos sr. Manoel Antonio Martins, Antonio da Conceio Martins e For tanafo Antonio Martins, a expresso da nossa condolncia.

    * * *

    Em Bragan, finou-se tambm ha dias o filho mais velho do noftso presa- do amigo sr. dr. Abilio de Madureira Bea, antigo deputado da nao, e um dos vulto mais proeminentes da poli- tica regeneradora d'aqnella cidade.

    Quando ainda no estava fechada a ferida aberta pela irreparavel perda d uma filha quo elle estremecia e ido- latrava, eis que o Joosinbo, a esta diosa creana dos seus anbelos, lhe des- appareee tambm, deixando o inconso- lvel, submerso n'um mar de lagrimas.

    Avaliamos a magna que cansa a per- da d'um destes penhores d'a!ma, des- tes bocados do nosso ser, e tanto o ava- liamos que da melhor vontade viemos associar-nos grande dr tomando como nossos oh desgostos do amigo, a quem endereamos a expresso do nos- so fundo pesar.

    DECLARAO-PROTESTO

    Foi exonerado de encarregado da estao postal de Sendim, o sr. Jos Joaquim d'OIiveira, e nomeado para o mesmo logar o sr. Francisco Manoel Braz Pinheiro, proprietrio d'aquella povoao.

    NECROLOGIA

    O nosso presado e querido amigo, sr. Manoel Antonio Martins, da Espe- ciosa, incontestavelmente uma das glo- rias mirandezas, pela sua honestidade de caracter, pelo seu inquebrantvel patriotismo, um dos vultos mais sym- pathicos e mais proeminentes da poli- tica n'este concelho, acaba de ver fu gir nas azas da implacvel Parca, a estremecida companheira dos seus ven- turosos dias, a carinhosa esposa qne elle sempre encontrou firme, nos mo- mentos mais calamitosos da vida.

    E' quo D. Maria Fernandes de Car- valho Martins, no foi smente a esposa amantssima que duciicava as agruras de uma vida agitada, como tem preci- samente qualquer homem politico, foi incontestavelmente tambm uma me exemplar, uma mulher modelo.

    Nunca no seu corao, manancial de ternura pela famlia, se apagou esse lampejo, que a Caridade deixa Bempre, dentro dos (jae um dia a abraam, e d'isso dp' cila immensas provas aos forasteii os famintos qne uma vez buscar > agasalho, dentro dos hum- braes tao.

    Ret

    orta que lhe servia de habi-

    ida por toda a gente do con- ij anda, D. Maria Fernaudce

    V7 bo lartius, deixa por suas s irtudea, no corao de todos,

    a recordao da sua passa- nte valle de lagrimas e mise-

    A terra lhe seja o. A seu esposo, e lhoa, nossos bona

    O abaixo assignado, lendo no Norte Transmontano no dia 27 do corrente uma correspondncia anonyma d'esta cidade, na qual se aggride o presiden- te e thesoureiro da camara municipal d'este concelho os ex."* srs. doutor Jo- s Joaquim Dias Gallas e Augusto Cesar Dias de Lima, para malsinal-os na opi- nio publica, vem por esta frma pro- testar energica e formalmente contra Io infame e ignominiosa aggresso qne o cumulo da impodencia.

    E' mais qne revoltante, repugnante que um individuo qualquer, e qne posi- tivamente no mirandez, sem funda- mento, sem verdade e sem motivo, venha desbragadamente deprimir dois caracte- res impollutos e que todos os homens de betn respeitam e estimam.

    Aproveito o ensejo de declarar qne me honra a velha amisade e sincera estima d'aquelles honrados cavalheiros aos qiiaes afllrmo mais uma vez a minha leal dedi- cao.

    Miranda, 1 de setembro de 1897.

    Antonio Augusto de Miranda Raposo.

    O seu burro no tom sobre o lom- bo umas feridas, compadre?

    E no tem poucas, da albarda. Pois se fosse possivel conhecer as

    que tem encobertas, o Verssimo, ve- ria que no divergiam das do jumento; alem d'isso as que lhe minam aquellas entranhas d'abutre. .

    Pelo que vejo o homem s tem

    lE^.A.SFj^ISriDO Bem lh'o dizia eu, compadre,

    quando fallava no Verssimo, que elle tinha mais tarde ou mais cedo de res- ponder plos desubusos que estava com- metteudo. Tanta vez vae o cantaro fonte que um dia l fica a aza.

    A ladroeira de 20O:OO reis de If- fanes, que estava to alarpadada, olhe como sahio; e atraz d'esta ho de vir todas as outras para coroar as faa- nhas do honrado Carrio.

    E' que elle tambm escreve para as gazetas, e bem pde prantar l o que lhe der na cabea. ..

    Vc de gazetas no pesca nada, pois se percebesse alguma coisa tinha logo comprehendido que nenhum va- lor tem as babozeiras que para ahi escreve o parvajola. As correspondn- cias do Verssimo barbeiro, compadre, parecem-se muito com aquellas almn- degas que fazem os escaravelhos para entreter a debelidade.

    Devem ser cheirosas. To aromatisadas como elle, que

    no passa d'um escaravelho. E verdade, verdade meu carssimo

    compadre: o homem muito bem no cheira, tenha elle no corpo o que ti- ver. Quando um dia fui chamado min8trao, e o vi chegado a mim, senti c por dreuto tamanha aquella que at tive de lanar fra o almoo.

    Effeito das puBtulas, compadre. dBBHHBIMl&Iil

    Por dentro e por fra, v com esta. Nunca na sua vida voc deparou com

    sujeito egual. Safa! E no haver remedio para

    estas doenas? A sciencia cura s exteriormente,

    compadre, mas o padecimento l fica. Ila chagas, como voc lhe chama, que nem os maia sbios do mundo poderiam curar com toda a sua cincia, e as d'este individuo so d'essa ordem.

    O que no offerece. duvida que depois d'esse homem estar aqui, as doenas multiplicaram, e necessaria- mente foi coisa que elle por ahi dei- xou ...

    Quem sabe! DeuB, e elle, compadre. Ou o diabo, porque parece que o

    homem anda mais com diabos do que com Deus.

    Isto no vae cheirando j muito bem, compadre. Mudemos de conversa?

    Pela minha parte... Pois dou lhe a novidade que isto

    de politica est mal, muito mal para os penicheiros.

    Ento os lazares j querem ir ou- tra vez?

    Ainda cedo, mas no tardar. Estou morto por ver onde se me-

    tero os que hoje cantam o Rei-chegou. Onde se mettem? Olhe, o No

    pdo vae pescar no Mondego trutas a barbas enxutas, e o hsco, mette-se em Ferno Pinto.1..

    Ou Ferno P? No homem, porque Ferno P

    uma possesso besp&uhola, para onde os degredados so enviados a cumprir pena ^ I - V* k . M | r . 1 II ,1

    I 018 exactamente por isso que gurar um marmeleiro, oxperiericia que o logar excellente. Para l que de- ha bem pouco fez n'uma rua publica viam mandar o Senorinho Ramires, e desta cidade, quando tentava pr em outros. | evidencia os seus maus hbitos de ca-

    como a que agora recebe Verssimo Caneiro, era mais que sufficiente para regenerao completa, nos hbitos e costumes.

    Muita rhetorica, muita calumnia de envolto com a petulancia, eis resumi- damente explicado qualquer escripto do barbeiro, para o Norte e Nordeste, (maus ventos, d'onde no vem bons casamentos).

    Architeta to falsamente as suas in- trigas, e reveste as diffamaes de uma linguagem to srdida, que umas o outras cabem sempre pela buze e pas- sam a dormir o somno eterno, apenas vem luz.

    Dilfamando-me, dizia ha dias um meu amigo na assembleia, o maior elogio que pde fazer-me um homem nas condies do Caneiro.

    J no ha correco possivel n*eate sujeito, para quem todas as portas se fecham, e todos oa lbios ett calam.

    Os desgostos que d a familia recusa- se a pena descievel-os, e para que se poder avaliar a baixeza d'aquue ca- racter pervertido.

    No desconhece elle a repugnancia que toda a gente sente pelos seus es- criptos, sobre ella a ponto dos pes prohibirem os filhos, as espoeas repre- henderem os maridos, e os irmos acon- selharem-se mutuamente, a no convi- verem oom este leproso, receiando o contagio da sua grande maldade. Que tal elle l

    Mas tudo tem uma explicao: A m vontade, as investidas do idio-

    ta para com os mirandezes, explicam- se pelo desagrado do illustre chefe do districto, que mais d'uma vez tem de- monstrado quanto lho peza ter encar- regado d'uma eommisso de servio espinhosa, um completo dementei

    E' por isso que elle surdina vem dizendo que se movem altos e podero- sos empenhos, para que a syndicancia no tenha maus resultados.

    Diz-uie o meu amigo Celestino Bes- sa, que o homem realmente valente, O 11 yv* nrm MHHHH * >*. | * VUl-bdull uata

    E o sustento? E tenente Martins ainda colheu

    este anno uns carretos d'aquelle man- timento que o Fsco lhe guardou um dia, e elle pde ceder algum...

    lumniador gratuito. At breve.

    Editor responsvel Jonquim Luiz A Afonso PortoTyp. Gutenberc. Caldeireiro, 48

    CORRESPONDNCIAS

    Cikrt* ile Brnjiatirn tle rtembro de 180Y

    dir? que vem a ser isso, no me

    ANNUNCIO 2. PRAA

    Pelo juzo commercial dn co- nutrea ra 1>$000 reis. do luntico, terrvel aoite da humani- Um laineiro sito eni VnlQ de dade, porque habituado como est a MilllOS limite de dilTrtinar os homens que vivem honra- ,r,.i j ..r-- ,J' ' 1 da e independentemente, cuatozo ser .V1 V - i*eis. desval-o do caminho da perdio. . , l^nieiro OIU Santa Al-

    A qualquer'outro individuo coube- [ rmha limite de Carflo HO va- ced.r do deveres sooiaes, uma lio I loi* de 17sOOO ris.

  • O ZvIrancLeiz;

    / Um lameiro nas Aguadeiras limite de Caro no valor de 90$000 reis.

    TTma eortiha no sitio das Eiras, limite* de Caro no va- lor de 3O0$OOO reis.

    Uma cortinha no sitio do Terreiro, limite de Caro no valor de 175$000 reis.

    Uma cortinha no sitio dos Pinhos, limite de Caro, no valor de 35^000 reis.

    Uma cortinha no sitio da Pena Coelheira, limite de Car- o no valor de 75$000 reis.

    Uma cortinha e terra no si- tio do Valle, limite de Caro, no valor de 20$000 reis.

    Metade d'uma horta no sitio da Ribeirinha, limite de Car- o no valor de 150$000 reis.

    Uma terra nas Lameiras, li- mite de Caro no valor de 50$000 reis.

    Uma temi no sitio de Cabea Gorda, limite de Caro no va- lor de 50$000 reis.

    Um olival tapado com trinta e nove oliveiras no sitio do Bu- zinche, limite de Caro, no va- lor de 50$000 reis.

    Um olival em terreno publi- co no sitio do Yalle de Madei- ras, limite de Caro, no valor de 50$000 reis.

    Um olival com terra e doze oliveiras no sitio da ErVideira, limite de Caro no valor de 45$000 reis.

    Uma terra no sitio das Abes- sadas, limite de Caro no va- lor de 1$200 reis.

    TTma horta no stio da Veiga, limite de Caro no valor de 75>>000 reis.

    Dez oliveiras em cho publi- co no sitio do Valle de Cortios, limite de Santulho no valor de lOJiOOO reis.

    Uma torra com cinco olivei- ras no sitio do Buzinche, limite de Caro no valor de 1$000 reis.

    Urna terra em Sant Barba- ra, limite de Caro no valor de 12$500 reis.

    Uma terra no sitio da Molfa, limite de Caro no valor de 5$000 reis.

    Vinte e nove oliveiras em cho publico no sitio do Bu- zinche, limite de Caro, no valor de 14$500 reis.

    Pelo presente annuncio so ditados todos os credores incer- tas para virem assistir arre- matao e deduzirem dentro do praso legal o direito o produ- cto dos bens arrematados.

    Miranda do Douro. 22 d agos- to de 1897.

    Vitrifiquei a exactido O Juiz Presidente do Tribunal Commercial,

    J. 8. Barreto.

    O escrivo do 2.* cilicio. Antonio Jos Madeira.

    ANNUNCIO

    Faz-se publico que, em har- monia com o perceituado no 1. do artigo 62. do regula- mento para o servio de recru-

    mento, nos lias abaixo assigna- dos. deve ter lugar no quartel do Regimento de Caadores n. 3 ajunta dinspec districtal para os mancebos do concelho cie Miranda do Douro e no pre- sente anno recenseados para o servio militar:

    No dia 29 de setembro, para os das treguezias de Athenor, Cicouro, DuasEgrejas, Genizio, Iffanes, Malhadas e Miranda do Douro.

    No dia 30 para os das fregue- zias de Palaoulo, Paradella, Picotte, PovOa, S. Martinho d'Angueira, S- Pedro da Silva, Sendim e Villa Ch de Baciosa.

    Para os que no comparecem nos supra-citados dias, para os que houverem sido recenceados em districtos diversos e para os dos contingentes anteriores, a inspeco veriticar-se-ha nos dias 28. 29 e 30 doutubro.

    Quartel em Bragana, 31 de agosto de 1897.

    O eomraandftnto do districto de recru- mento e reserva. Antonio Augusto Lopes Mendes

    Saldanha. Major de Caadores 8.

    ANNUNCIO 3. PEAA

    Por no terem sido arrema- tado na 1." e 2." praa os prdios abaixo descri])tos. arrolados pe- los autos de fiilleneia que Seve- rino .los de Brito, negociante, da cidade do Porto, requereu contra o iallido Jos Francisco d Oliveira de Caro e para li- quidao da massa, voltam praa no dia 5 do proximo mez de setembro, por doze horas da manh, junto porta do, tribu- nal j udicial d esta cidade, para serem arrematado por qualquer preo que seja offereeido e so os seguintes:

    Uma morada de casas com seu palheiro sitas na Praa em Caro.

    Um olival tapado com trinta e nove oliveiras no sitio do Bu- zinche, limite de Caro.

    Uma terra no sitio das Abes- sadas, limite de Caro.

    Dez oliveiras em cho publi- co, no sitio do Valle de Corti- os, limite de Santulho.

    Uma serra, com einco olivei-, ras no sitio do Buzinche, limite de Caro.

    Vinte e nove oliveiras em cho publico no sitio de Buzin- che, limite de Garo*

    pelo presente annuncio so citados todos os credores incer- to do fallido para virem assistir arrematao e deduzirem, que- rendo, dentro do praso legal o direito de preferencia ao prodn- cto dos bens arrematados.

    Bliranda do Douro. 29 d'agos- to de 1897. 4 . I > I I . '

    Verifiquei a exactidfto, O Juiz Presidente do Tribanal Commer< ial.

    J. S. Barreto. 0 eacrivo do 2." offioio.

    Antonio Jos Madeira.

    Parliflpa-fr que ae rntanira iradr J aberta a matrtrula no ACAOCniCO TIlR4*l>i:Z, ratabrlrrinirnio que ae

    propde ensinar aa diaeiplinaa do rura geral doa lyern, para a que ha j hablltlario legal, aa dlaeipilnuM doa rmlnarim e aa que faaeiu parle do pmgraMma de habilitaro ao magistrio, tudo noa temoa e eona aa reatrieftes aponludaa na parle ae-

    REGULAMENTO PR0VIS0RI0 DO

    EXTERNATO ACADMICO 1IB110E2 CONDIES DE ADMISSO

    Para os que quizerem exames no seminrio: Artigo !. Requerimento em papel commum, dirigido ao director do Ex-

    ternato, com a indicao do uome. filiao, naturalidade e residncia dos alumnos, bem como da de seus paes, tutores ou encarregados da educao, e pedindo ma- tricula na disciplina ou disciplinas que desejem frequentar. Este requerimento ser instrudo com a certido de approvao no exame de instruco primaria ele- mentar do . grau, ou em outro qualquer que o substitua.

    Obs. Abre-se matricula para toda e qualqner disciplina ou parte d'e!la; mas n'este caso, se o exame depender de approvao em outras ou em parte anterior da mesma, o estabelecimento no se responsabiiisa pela no admisso dos alum- nos a esse exame, sem elles terem satisfeito aos regulamentos dos seminrios.

    Para os que pretenderem fazer o eurso geral dos lyceus, unico que se professa no Externato,

    exeepo da linqua allemft: Art. 2. Os alumnos que qnizerem frequentar este curso por classes diri-

    giro ao director o seu requerimento, nos termos do art. !., designando a classe em que desejam matricular-se e instruindo-o da seguinte forma:

    a) Para a primeira classe: 1. Com certido de approvao no txame de instruco primaria elementar

    do 2. grau, ou em qualquer dos outros a qne se refere o art. 26. do Regula- mento de 14 de agosto de 1895;

    2." Com certido de edade que prove terem 10 annos completos data da abertura do curso.

    b) Para qualqner classe seguinte: Certido de habilitao na classe immediatamente anterior. Art. 3. Os qne quizerem frequentar determinada ou determinadas disci-

    plinas d'uma classe, assiar o. declararo no seu reqnerimenlo, endereado ao di- rector, nos termos do art. 1."

    1. A admisso a disciplinas da 1.' classe depende da prova de habilitao de que faliam os il* 1 e 2 da alinea a) do art. 2.

    2.* A admisso a disciplinas de classe posterior primeira depende da prova de habilitao nas mesmas disciplinas da classe immediatamente anterior.

    Art. 4. Os que desejarem apenas adquirir conhecimentos, sem quererem seguir o plano de estndos dos lyceus ou seminrios, assim o declararo tambm no seu requeriineuto, entendendo se, porm, desde j que a admisso de taes alumnos em nada poder alterar o regulamento e o plano de estados d'este Ex- ternato

    Esta disposio applicavel, por exemplo, aos candidatos ao magistrio pri- mrio, coja matricula, e cujo exame depois esto dependentes de certido de approvao no exame de instruco primaria elementar do 2. grau, ou em outro que legalmente o substitua.

    Art. 5. Em lodos os casos, se os alumnos no forem maiores ou emanci- pados, devem acompanhar os sens requerimentos de nma declarao dos paes, tutores ou encarregados da sua educao, em como se responsabilisam pelas quo- tas estabelecidas, e nos prasos lixados.

    unico. Tanto as certides como outros documentos authenticos que no seja necessrio archivar sero restitudos.

    Art. 6.* As quotas mensaes so as seguintes: Por uma s disciplina 1