opinião corrigindo a economia para o crescimento e a ... · mistas é como colocar um “curita”...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 39 | ABRIL 2013 ÍNDICE Opinião................................ 1 Editorial ............................... 2 Opinião................................ 3 Redes sociais ..................... 4 Notícias ............................... 7 Agenda de eventos......... 7 Financiar a inovação ....... 8 PRAVEEN GUPTA Director, Center for Innovation Science and Applications (CISA) Illinois Institute of Technology, Chicago, EUA [email protected] OPINIÃO PUB (Continua na página seguinte) Algumas economias estão a atravessar uma espiral recessiva. Ser uma nação eu- ropeia tal como Portugal, Espanha, Gré- cia e mesmo a França, ou mesmo os EUA estão a tentar resolver os problemas da economia necessitam de pensar de uma forma holística identificando a raiz dos problemas e dos desafios económicos para superarem os seus problemas. Os governos têm economistas ao seu serviço para resolverem este tipo de problemas e desenvolverem estratégias para a recu- peração económica. As recentes medidas de austeridade aplicadas a países como a Grécia e Portugal são suficientemente boas para os requisitos dos credores mas insuficientes para relançarem a economia ou ajudar as pessoas a sentirem-se melhor. Resolver os problemas económicos com os econo- mistas é como colocar um “curita” na economia. Ima- gine tomar uma pastilha receitada pelo seu médico para tratar uma doença ainda não diagnosticada. Novas politicas, estratégias, infra estruturas ou in- vestimentos são criados para trabalharem ao nível dos sintomas. Mas se tudo fosse assim tão simples e visível, i.e., óbvio, nunca teríamos chegado a esta situação. Temos de reconhecer que um só grande Corrigindo a economia para o crescimento e a criação de emprego setor por si só pode afetar a economia, mas todos os outros setores necessitam de resolver os seus problemas para re- construir a economia. A economia não é um número, a sociedade e a economia é o seu resultado. Eu sugiro que devamos responder à seguinte questão, “O que é uma economia?” . A minha recente visita a Portugal deu-me uma panorâmica sobre a atual situação económica. As medidas de austeridade implementadas pelo governo, a subida de impostos e demais medidas tomadas para resolver os problemas económicos, fiquei com a ideia que a população não teve voz nestas medidas, exceto para obedecer e acatar as me- didas promulgadas pelo governo. As pessoas parece- rem-me proativamente entorpecidas pelo governo, e reativamente ansiosas e preocupadas com as medidas governativas. As pessoas interrogam-se sobre se o seu governo sabe o que fazer e se o que faz está de acordo com as suas vidas. O mesmo se passa noutros países, incluindo nos EUA. As decisões dos governos são na sua maioria baseadas nos inputs dos seus estrategas e economistas que de Edições digitais Vida Económica Agora disponíveis no seu tablet www.evida-store.pt Compatível com iPad e Android

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Page 1: opinião corrigindo a economia para o crescimento e a ... · mistas é como colocar um “curita” na economia. Ima- ... “O que é uma economia?”. A minha recente visita a Portugal

www.vidaeconomica.ptnewsletter n.º 39 | Abril 2013

Índice

Opinião................................ 1

Editorial ............................... 2

Opinião................................ 3

Redes sociais ..................... 4

Notícias ............................... 7

Agenda de eventos ......... 7

Financiar a inovação ....... 8

Praveen GuPtaDirector, Center for

Innovation Science and Applications (CISA)Illinois Institute of

Technology, Chicago, [email protected]

opinião

PUB

(Continua na página seguinte)

Algumas economias estão a atravessar uma espiral recessiva. Ser uma nação eu-ropeia tal como Portugal, Espanha, Gré-cia e mesmo a França, ou mesmo os EUA estão a tentar resolver os problemas da economia necessitam de pensar de uma forma holística identificando a raiz dos problemas e dos desafios económicos para superarem os seus problemas. Os governos têm economistas ao seu serviço para resolverem este tipo de problemas e desenvolverem estratégias para a recu-peração económica. As recentes medidas de austeridade aplicadas a países como a Grécia e Portugal são suficientemente boas para os requisitos dos credores mas insuficientes para relançarem a economia ou ajudar as pessoas a sentirem-se melhor.Resolver os problemas económicos com os econo-mistas é como colocar um “curita” na economia. Ima-gine tomar uma pastilha receitada pelo seu médico para tratar uma doença ainda não diagnosticada. Novas politicas, estratégias, infra estruturas ou in-vestimentos são criados para trabalharem ao nível dos sintomas. Mas se tudo fosse assim tão simples e visível, i.e., óbvio, nunca teríamos chegado a esta situação. Temos de reconhecer que um só grande

corrigindo a economia para o crescimento e a criação de emprego

setor por si só pode afetar a economia, mas todos os outros setores necessitam de resolver os seus problemas para re-construir a economia. A economia não é um número, a sociedade e a economia é o seu resultado. Eu sugiro que devamos responder à seguinte questão, “O que é uma economia?”.A minha recente visita a Portugal deu-me uma panorâmica sobre a atual situação económica. As medidas de austeridade implementadas pelo governo, a subida de impostos e demais medidas tomadas para resolver os problemas económicos, fiquei com a ideia que a população não teve voz

nestas medidas, exceto para obedecer e acatar as me-didas promulgadas pelo governo. As pessoas parece-rem-me proativamente entorpecidas pelo governo, e reativamente ansiosas e preocupadas com as medidas governativas.As pessoas interrogam-se sobre se o seu governo sabe o que fazer e se o que faz está de acordo com as suas vidas. O mesmo se passa noutros países, incluindo nos EUA.As decisões dos governos são na sua maioria baseadas nos inputs dos seus estrategas e economistas que de

Edições digitais Vida Económica

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newsletter n.º 39 | Abril 2013

Publicamos neste número um pequeno artigo da autoria do Praveen Gupta, onde lhe pedi-mos que nos desse uma pequena visão sobre a nossa realidade e o que achava que deveria ser feito. Participou em duas conferências e numa ação de formação numa empresa onde ensinou a meto-dologia T.E.D.O.C., (Target, Explore, Develop, Otimize, Commercialize), para tornar o processo de inova-ção mais rápido e previsível nas organizações.Concordamos com a sua visão re-lativa à resolução dos problemas da economia, outras entidades devem ser envolvidas, já não che-gam os economistas e sem querer atribuir culpas a este ou aquele grupo, pois já estamos fartos des-ta conversa, sabendo que nunca vamos encontrar os culpados, pois serão sempre os outros e se algum dia alguém for levado à justiça, sa-bemos que nada acontecerá com esses indivíduos, é um sistema auto protetor das “elites”(ou de al-guns eleitos) que nos governaram desde 1974.Como essa parte vai exigir uma outra revolução, então concen-tremo-nos para já na resolução do problema e não na culpabili-zação, essa pode ser a segunda parte da resolução. Identificar os problemas e encará-los de frente criando um pacto de regime para os próximos anos em áreas chave para o desenvolvimento e atração de investimento, começando pela educação e neste caso ter a cora-gem de identificar os cursos que foram criados numa perspetiva puramente comercial e não por uma identificação e adequação às necessidades do mercado, se erros foram cometidos nestas au-torizações, pare-se e prepare-se o futuro para não continuarmos a preparar gerações de desempre-gados com todo o tipo de curso superior.Temos defendido que precisamos de inovação e de empreendedo-res, mas neste momento o que precisamos é de líderes com co-ragem e que tomem as decisões que ninguém ousa tomar, para preparar o futuro das próximas gerações, só assim poderemos esperar que os empreendedores apareçam e não se preparem mais gerações de funcionários.Ainda falta mudar muita coisa, mas comecemos por algum lado e não percamos mais tempo.

JorGe oliveira [email protected]

editorial

(Continuação da página anterior)

opinião

uma forma geral são insensíveis às pessoas. Se os líde-res acreditam que sozinhos podem fazer a mudança sem envolver as pessoas, então devem viver numa re-doma bem isolada da realidade. Muitos líderes efetiva-mente vivem numa redoma já que os resultados falam por si só.Eu acredito que os problemas de uma economia de-vem ser resolvidos através dos inputs da sociedade como um todo, onde se incluem os líderes políticos, os educadores, industriais e os mais destacados gesto-res, empreendedores, estudantes, bancos, sociólogos, antropologistas, ecologistas, a defesa e o governo em todos os seus níveis. Imagine uma sala com todos os stackholders, e agora imagine o tipo de input que re-ceberia para relançar a economia.O desafio é de desenvolver solução otimizada e multi-dimensional. Resolver os problemas económicos não é só uma decisão económica, é uma oportunidade para liderar o seu povo, para descobrirem novas oportuni-dades de crescimento e equilibrar as contas nacionais. Resolver os problemas de um só setor de uma forma isolada, poderá causar maior dano do que a resolução dos problemas no seu todo.

Eu gostava de ver um presidente ou líder de um país convidar todos os segmentos das diferentes organiza-ções para uma reunião com o objetivo de criar uma lis-ta com os seus inputs. Aposto que a solução seria bem mais prática e com um impacto positivo mais rápido na economia.

Alavancas mais eficazes de carreira para a Juventude: colocando mais europeus em postos de trabalho

A europa está em risco de ser ultrapassada por países tais com a Índia, que neste momento está a refazer o seu futuro com uma nova criatividade empreendedo-ra e uma politica social de inovação. Presentemente os estados membros da União Europeia perdem cerca de 153 biliões de euros ano após ano, por não serem capazes de reconciliarem uma transição de qualidade e fácil acesso ao mercado de trabalho para os mais de 14 milhões de jovens europeus em situação de de-semprego.Este tema está fortemente ligado à capacidade das or-ganizações europeias e ao tecido empresarial em fazer a ponte entre o diferencial de competências em termos de inovação nos locais de trabalho, atraindo e implan-tando novos talentos e desenvolvendo os existentes.

Publicado no Entreprise 2020 Blog

opinião

Lory Harnick, Citizenship and Public Affairs, Microsoft

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newsletter n.º 39 | Abril 2013

opinião

a aposta nos clustersA aposta que Portugal tem feito nas diferentes fileiras industriais – mais tradicionais e mais moder-nas – é um compromisso com o Futuro. Pretende-se apostar em Clusters de Inovação, que se as-sumam como verdadeiras pla-taformas para um novo Modelo Estratégico para a Economia Por-tuguesa. Em tempo de profunda crise internacional, com a maior parte dos setores de atividade confrontados com falta de pers-petivas de recuperação, a dinami-zação destes Clusters é essencial. As diferentes fileiras industriais, como projetos integrados de base nacional, acabam por ser um importante teste à capacida-de de encontrar novas soluções associadas à Inovação e Conhe-cimento, criando condições para uma nova aposta para o futuro. São por isso um grande desafio para o futuro.O papel de empresas de refe-

rência como a Embraer, a Criti-cal Software, o Grupo Amorim, a Portucel, entre muitos outros, é decisivo. Trata-se dum movi-mento de “aglomeração de base” da sociedade civil, numa lógica de “eficiência coletiva” em que a capacidade regional de afirmar capacidades numa lógica mais global vem ao de cima. Os obje-tivos estratégicos destes Clusters de Inovação são claramente um exemplo de exame à capacidade efetiva dos atores económicos de “agarrarem” o desafio da Com-petitividade duma forma estru-turada e coerente. Impõe-se uma aposta séria nesta nova fase, mais ambiciosa, voltada para a Interna-cionalização e para a Criação de Valor Global.O sucesso dos Clusters é funda-mental para o futuro do país. É um objetivo que não se concre-tiza meramente por decreto. É fundamental que a sociedade ci-

vil agarre de forma convicta este desígnio e faça da criação destas “Novas Plataformas de Compe-titividade” a verdadeira aposta estratégica coletiva para os pró-ximos anos. O que está verdadei-ramente em causa em tudo isto é a assumpção por parte do país dum verdadeiro desígnio estra-tégico de alterar o modelo mais recente de evolução de desen-volvimento económico. Inovação, Conhecimento e Criatividade são

as palavras chave de uma estraté-gia centrada na criação de valor Global com efeito no Emprego e Riqueza.O papel do Investimento Direto Estrangeiro de Inovação, articu-lado com Universidades e outros Centros de Competência, vai ser decisivo nesta área e ao Estado caberá a inelutável missão de re-gular com rigor e sentido estraté-gico. Mas a chave do segredo es-tará na capacidade local de fazer a diferença. Os Atores da Compe-titividade (Municípios, Universi-dades, Associações Empresariais) terão que saber desenvolver um verdadeiro “pacto estratégico” para o futuro do seu território, voltado para uma dimensão mais global. E as opções terão que ser claramente assumidas. Por isso, impõe-se que rapidamente este Projeto Estratégico passe a ser a base de uma Nova Agenda da Competitividade e Crescimento.

franciscoJaime quesado

Especialista em Estratégia,Inovação e Competitividade

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VIRTUALMENTE SEM ESTATÍSTICA

SEIS SIGMA

PEDIDOS PARA:Vida Económica - R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO • Tel. 223 399 400 • Fax 222 058 098

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Um livro que facilita a implantação do Seis Sigma, minimizando as estatísticas, e permite conseguir grandes resultados através da aplicação inovadora. Proporciona aos leitores uma série de ferramentas fundamentais, “não estatísticas”, que podem ser aplicadas para a so-lução dos problemas.

“Seis Sigma Virtualmente sem Estatística”, é um livro essencial para as empresas que preten-dem melhorar o seu desempenho de forma rápida e eficaz. Esta metodologia permite que as organizações melhorem a sua produtividade sem perder de vista a Inovação dos processos, serviços e produtos.

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ESTRUTURA DA OBRA: Introdução; Antecedentes do Seis Sigma; Compreendendo o Seis Sigma; Ferramentas Seis Sigma sem estatística; Medições Seis Sigma sem estatística; Seis Sigma e Inovação; Fazer com que o Seis Sigma funcione; Conclusões.

Autor: Praveen Gupta, Arvin SriPreço: € 8.90Páginas: 136 (15.5 x 23 cm)

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newsletter n.º 39 | Abril 2013

Redes sociais

Como o FaCebookpoderá ser redesCoberto pelos utilizadores mais jovens das redes soCiais

Os adolescentes estão migrando para serviços móveis que “descascam” muitas das caraterísticas que estão no centro do Facebook. Como a maioria das tendências nas indústrias tecnológicas, a fragmen-tação dos meios de comunicação social começou com os utilizadores mais jovens e está a adaptar o seu caminho para a fi-delização.Neste momento, o cross-posting sua-viza alguns dos impedimentos entre concorrentes. Por exemplo, as suas atualizações no Tumblr e no Pinterest podem automaticamente ser postadas no Facebook.Podemos estar a testemunhar a criação de um cenário centralizador nas redes sociais dominado pelo Facebook. O Facebook re-peliu a ameaça do Instagram ao comprar a empresa, mas não será sempre possível para a empresa neutralizar as ameaças com aquisições.

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Autores: Eduardo Sá Silva e Fátima Monteiro

Páginas: 160 P.V.P.: €14 R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

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um desempenho melhor que o do mercado.

Linguagem simple e clara Grande objectividade na passagem dos conceitos do plano teórico

para a prática empresarial

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newsletter n.º 39 | Abril 2013

Redes sociais

ToRne-se membRodo nosso gRupo

ToRne-se fã da inovação& empReendedoRismo

Figura 4. Distribuição por faixa etária dos utilizadores de Smartphones

Fatos surpreendentes da mobilidade

Os Smartphones estão efetivamente a dominar o mundo como podemos observar pelo infográfico. Este infgráfico criado pela New Relic, apresenta--nos estatísticas surpreendentes do panorama móvel da atualidade. Por exemplo, todos os dias, mais de 1,3 milhões de aparelhos com o sistema Android são ativados, o que é bem superior do que o número de nasci-mentos diários (300.000). Os utilizadores gastam mais tempo diariamente

a navegar através das suas apps do que a ver televisão. Existe mais de um um bilião de smartphones em uso em todo o mundo e a idade não consti-tui uma barreira, adolescentes, adultos e seniores estão bem representados entre os seus utilizadores.

Figura 1. Explorando o mundo dos Smartphones

Figura 3. Utilização diária dos Smartphones

Figura 2. Um Mundo competitivo

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“Vender móveisem caixas planas?

Isso não faz sentido nenhum.

É caro e dámuito trabalho.”

- Anónimo

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. E isso faz toda a diferença: a diferença entre ficar no anonimato ou fazer história.

www.accelper.com

Metodologias inovadoras e comprovadas

Abordagem sistemática para a resolução de problemas

Excelência nos processos

Formação e Certificação em Inovação Empresarial e Six Sigma

inovação em acção

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newsletter n.º 39 | Abril 2013

nota: Se pretender divulgarum evento relacionado

com Inovação e empreendedorismo

agenda de eventosnoTícias/aRTigos

11innovation through knowledge transfer

Derry, Reino Unido

157th annual open

innovationPhiladelphia, EUA

22distribution

technology & innovation summit

Dallas, EUA

6Front end of

innovation usaBoston, United States

of America

15product design +

innovationLondon, United

Kingdom

31stthe 3rd

international Congress on trends

in Higher education: “innovative and entrepreneurial

university”Istambul, Turquia

abril 2013

maio 2013

inovando em volta da burocraciaPor Brad Power

O que é que faria se fosse um dirigente de uma grande empresa bem sucedida no mer-cado, mas dominada pela burocracia, sen-tiria uma necessidade de inovar? Acha que

conseguiria alterar esta situação – tal como o governo federal – resultaria, quando todas as “forças” conver-giam para a estabilidade e conservadorismo?Consideremos a história da Business Transformation Agency, do departamento de Defesa, que foi criado em 2005 no tempo do secretário da Defesa Rumsfeld, e ex-tinta em 2011 pelo secretário da Defesa Gates. The Bu-siness Transformation Agency foi criada com elemen-tos vindos do setor comercial. Estas pessoas trouxeram novas ideias que desafiaram as politicas existentes e que eram utilizadas em muitos departamentos da De-fesa, tais como nos recursos humanos, nas finanças, nas compras, etc…

como criar um ecossistema de inovaçãoPor Art Markman

Quando falamos sobre inovação, focamo-nos nos indi-víduos. Tomemos como exemplo um líder fascinante e inovador Steve Jobs, ou a nossa tendência inata na atri-buição de uma descoberta a uma só pessoa. Nos negó-cios, geralmente identificamos os bons inovadores e ali-mentamos a sua capacidade de gerarem soluções prá-ticas e criativas para novos problemas. Existe uma clara tendência em não atribuirmos uma especial atenção às estruturas que promovem uma cultura de inovação. No IC2 Institute, na Universidade do Texas, temos vin-do a explorar o ecossistema de inovação, utilizando a Austin Technology Incubator (ATI) como modelo. Por outro lado os tradicionais incubadores, focalizam-se na disponibilização de espaços mais baratos e no aconse-lhamento às novas empresas, a ATI, sobre a direção de Isaac Barchas, ajuda as empresas no seu estádio inicial nas primeiras procuras de financiamento.

porque é que a inovação através do brainstorminG não funcionaPor Debra Kaye

Qualquer coisa mesmo, quando está a lavar a sua roupa, o ajudará a pensar em novas ideias de uma forma mais posi-tiva do que numa sala de reuniões, quem o afirma é DEBRA KAYE, autora de “RED THREAD THINKING.” A CASE STUDY OF THE HISTORY OF THE SINGLE-USE DETERGENT POD.Onze homens e mulheres entraram numa sala de reuni-ões e tomaram os seus lugares em volta de uma grande mesa. Copos de café e bolos estavam na sua frente.George (o líder) dirigiu-se a um grande quadro branco e começou a escrever “SOAP STORM SESSION 9/18/12.” “Okay, vamos começar, e disse para o grupo“ Vamos co-meçar com uma associação livre, o que é que pensam quando pensam em roupa lavada?

a união europeia está a obter proGressos como um todo, mas alGuns estados membros necessitam de se tornarem mais competitivos

A maioria dos estados da UE continuam a obter bons re-sultados em termos de ino-vação, mas alguns estados membros não estão a con-seguir resultados relevan-tes e começam a atrasar-se, segundo o annual research and innovation scorebord.

Este quadro funciona também como um meio de ajuda aos países da UE, na identificação nos indicadores principais e onde de-vem concentrar esforços para a estimulação à criação de empregos e ao crescimento. Compara os países em termos de pesquisa e desenvolvimento (R&D), níveis de investimento e outros 23 fatores.

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newsletter n.º 39 | Abril 2013

ferramenta de resiliênciaÉ escusado escamotear a reali-dade de que na economia global as mudanças nos contextos de negócios são bruscas, rápidas, re-pentinas e inesperadas.Se isto é verdade, também não é menos verdade que os agentes económicos devem, têm e po-dem fazer algo não apenas no dia a dia mas, e acima de tudo, no preparar o dia seguinte, ou seja, a pós-crise. É precisamen-te neste estádio que a Inovação pode assumir um papel crucial de alavanca de progresso, desen-volvimento, e sobrevivência, não esquecendo a rapidez com que é necessário captar os inputs do mercado, executar depressa e colocar os produtos/serviços no mercado. Porém, mais do que pa-lavras é necessário ação, ou seja, não basta um manifesto de boas

intenções ou vontades, é preciso passar à prática, em que o traba-lho de casa é prioritário, trabalho que forçosamente terá de pas-sar pelo envolvimento de todos

os colaboradores e que não se deve cingir apenas ao pedido de ideias. Se for esta a atuação rapi-damente se passa da motivação para a desmotivação. Há que ir

mais longe ouvindo e discutindo as diferentes ideias apresenta-das, por mais “disparatadas” que possam parecer dando especial atenção ao brainware, ou seja, ao contributo dos colaboradores, que devem participar ativamente nas várias fases elementares de Inovação: geração de ideias, reco-lha de ideias, avaliação de ideias e seleção de ideias.Por último, relembramos a máxi-ma de Jack Welch que diz que “as organizações que não mudarem mais do que mercado estão con-denadas”. No fundo, os agentes económico, têm de saber olhar à sua volta, aperceberem-se da re-alidade e não manter comporta-mentos antiquados.

luís arCHer – [email protected]

Ficha técnica:coordenador: Jorge Oliveira Teixeiracolaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Sciencetradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosacontacto: [email protected]

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