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ABRIL 2011 - EDIÇÃO 6 EM REVISTA A Superbactéria Negócios Online Genética da Longevidade Meningite Bullying

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Meningite Negócios Online A Superbactéria Bullying ABRIL 2011 - EDIÇÃO 6

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ABRIL 2011 - EDIÇÃO 6EM REVISTA

A Superbactéria

Negócios Online

Genética da Longevidade

Meningite

Bullying

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ExpedienteProjeto Gráfico e Diagramação: Editora AvantE-mail: [email protected] / Tels: (92) 3238-6328 / 9984-8700

UMA PUBLICAÇÃO QUADRIMESTRAL EDITADA PELA EDITORA AVANT.Todas as informações e fotos contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Todos os textos estão escritos e corrigidos conforme a nova Reforma Ortográfica.

Os assuntos enviados ou assinados não representam necessariamente a opinião da revista.

Gerente Geral: Renata Pinheiro

Gerente Comercial: Jane Machado

Assessoria de Comunicação – Grupo SB: Jean Mara Tavares (Coordenadora de Marketing), Kadmah Almeida (Supervisora de Marketing) Reideson Rocha (Design/Marketing) e Bruno Santos (Relacionamento com o cliente)

EDITORIALSaúde pra viver mais. E melhor!

Não é de hoje que se fala das vantagens do pensa-mento positivo, da capacidade de acreditar que você pode muito; que nada é tão difícil que, com jeitinho e um pouco de empenho, dá, sim, para virar qualquer jogo. E essa his-tória toda, que às vezes soa como esotérica ou inexplicá-vel, há séculos tem respaldo científico.

A ciência já provou que quem ocupa a mente com pensamentos positivos, vive mais saudável e feliz do que os que cultivam ideias negativas. Além de ser bom para a saúde, ter uma percepção positiva diante das peripécias da vida mexe com a maneira de se relacionar com o mun-do. Enfim, realmente, tudo é uma questão psicológica.

Esta edição da Angélica em Revista está recheada de matérias para deixar você de bem com a vida. – Sabe aquele estresse que anda te paquerando? Se você estiver quase se rendendo aos encantos dele, não perca as es-peranças: a respiração pode ser uma ótima aliada na hora de “mandá-lo” para bem longe, segundo ensina a técnica japonesa Sudarshan Kriva. Descubra a influência do sono na obesidade e que dormir bem é essencial para uma vida saudável e bem humorada. Em valores da nossa terra, deixe-se contagiar com a alegria da palhaça Cafuxa. Pois todos nós sabemos: rir é o melhor remédio.

– Afinal, é possível viver para sempre? Cientistas do mundo afirmam que sim. Por isso, não descuide da saúde. Acompanhe cada matéria que preparamos e aproveite a vida no seu melhor estilo. Pois se os pesquisadores esti-verem certos, é bom ir se programando para saber o que fazer com tanto tempo livre.

Boa leitura e até a próxima edição.

Renata Pinheiro – Gerente Geral Drogarias Angélica

SUMÁRIO

BOA FORMARespiração

pg. 10CIÊNCIA EM FOCOGenética da Longevidade

pg. 08

SAÚDEA Superbactéria: Agora é lei! Antibiótico, só com receita

ACONTECEU Principais ações do Grupo SB

FIqUE AlERTASono: A influência na obesidade

PREVENÇÃOMeningite: Vacinar é prevenir. Cuide do seu campeão!

VAlORES DA NOSSA TERRAPalhaça Cafuxa: Alegria que contagia

PERFIlJanete Farias: Empenho e determinação

gESTÃO E CARREIRA Mulheres no comando: A beleza ajuda?

BElEZACabelos: Livres, leves e lisos

MATERNIDADE Saúde do Bebê: Importância dos exames nos primeiros meses

NEgÓCIOS Mercado Online

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COMPORTAMENTOBullying: Diga não!

pg. 14MEDICINA PREVENTIVAMedicina Ortomolecular

pg. 12

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ANGÉL ICA EM REVISTA 05

No ano passado, um surto nos hospitais causou grande apre-ensão nos médicos e unidades de saúde do País. Agravado por al-guma doença, a superbactéria ataca geralmente pessoas com um quadro de saúde complicado, gravemente feridas ou que estão internadas em UTI’s. Os especialistas afirmam que o termo super-bactéria trata-se de uma denominação utilizada para explicar que é uma bactéria muito resistente a antibióticos. Como acontece somente nos hospitais, medidas de higiene simples garantem res-postas satisfatórias, como o uso de luvas e aventais.

Se por um lado a notícia causou pânico, por outro ela teve seu lado bom: antibiótico agora, só com receita. Considerada in-correta pelos médicos, a automedicação é muito comum no dia a dia, para milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar das campanhas de orientações, a teimosia é mais forte e muita gente acredita não ter nada de mal, em tomar um só (medicamento) de vez em quando, em caso de “urgência”.

Para evitar a automedicação e controlar a venda de antibió-ticos, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC Nº 44, de 26 de outubro de 2010) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) dispõe sobre o controle de medicamentos a base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob pres-crição médica, isoladas ou em associação além de outras infor-mações. As novas regras para venda de antibióticos entraram em vigor no dia 28/11 de 2010.

Tomar remédio sem o conhecimento de um médico especia-lizado pode trazer consequências sérias à saúde de um indivíduo. No caso dos antibióticos, as bactérias tendem a se fortificar e, por isso, ficam resistentes aos medicamentos. É como se o orga-nismo se acostumasse ao medicamento, dificultando a ação de outros antibióticos, em casos de problemas mais graves. No ano passado, o comércio de antibióticos movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo um relatório divulgado pelo instituto IMS Health.

A farmacêutica e bioquímica Tatiana Lima da Silva, da Droga-rias Angélica, relata que no início da RDC 44/10 foi difícil a adap-tação dos clientes, tudo pela falta de informação. Ela diz também que medicamentos como amoxicilina, azitromicina, cefalexina e ceftriaxona são os mais procurados e que com a lei, a venda desses antibióticos tiveram uma expressiva queda na comercia-lização.

Para evitar a automedicação, Tatiana acredita ser necessário que o governo organize o setor de saúde, e assim garantir à popu-lação o acesso ao médico e à receita. “A orientação farmacêutica também é imprescindível ao usuário de antibióticos, porque vai além da retenção da receita e o objetivo é a cura do paciente sempre”, finaliza.

Saúd

e

A Superbactéria Agora é lei! Antibiótico, só com receita

> O uso de antibióticos em se-res humanos afeta a flora intesti-nal e aumenta o risco de contrair novas infecções

> Se uma pessoa contrai uma bactéria que não responde ao antibiótico, ela permanece mais tempo doente e eleva as chances de contaminação

> Infecções por bactérias resistentes também aumentam o risco de hospitalização, sepse (infecção generalizada) e morte.

bactéria resistente

Multiplicação de bactérias resistentes

SUPERBACTÉRIA Micro-organismo que circula pelas UTI’s e centros cirúrgicos

EFEITOS NA POPULAÇÃO

Para se fazer a compra é necessário a retenção da 1ª via da receita de controle especial, e a 2ª via é devolvida ao cliente, atestada, como comprovante do aten-dimento. O cliente deve fornecer as seguintes informações: nome completo, nú-mero do RG, endereço completo e telefone. O farmacêutico deve estar presente na hora da venda, para orientar e tirar todas as dúvidas sobre o tratamento.

*Para mais informações, acesse: portal.anvisa.gov.br ou Portal Farmacêutico em pfarma.com.br

COMPRAS DE ANTIBIÓTICOS: O QUE MUDA

Tatiana Lima da Silva é farmacêutica e bioquímica, com especialização em análises clínicas, atuando há 4

anos na área de farmácia.

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ANGÉL ICA EM REVISTA06

Acon

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Premiação Infantil – Natal Feliz 2010

Eles representam um papel fundamental dentro das far-mácias e drogarias de todo o mundo. Com paciência, eles nos orientam da melhor forma e nos auxiliam em eventuais dúvidas de algum produto. Os farmacêuticos são profissio-nais da saúde de tradição milenar, experts no uso de fárma-cos e medicamentos e suas consequências ao organismo humano ou animal.

Sempre valorizando estes profissionais, a Drogarias Angélica e FarmaBem promoveram uma comemoração es-pecial. No dia 20 de janeiro, data em que se comemora o Dia do Farmacêutico, as empresas ofereceram um almoço, realizado no Emporium Roma, que contou com expressi-va participação dos colaboradores da área. Para deixar o evento mais animado, houve entrega de brindes, proporcio-nando momentos de confraternização e descontração. Um momento para valorizar quem sempre nos orienta!

Homenagem ao Dia do Farmacêutico A Campanha Natal Feliz também entregou à criançada prêmios incríveis. Para participar, crianças de 3 a 12 anos soltaram a imagi-nação com os temas “Meu Natal, Meu Sonho de Natal e Um Mundo Melhor”, nas categorias ilustração, desenho e texto. A Drogarias Angélica parabeniza os vencedores e agradece a participação. Con-fira os vencedores e suas respectivas premiações.

Meu Natal (desenho, 3 a 5 anos) 1º Lugar: Marcos Rogério – Responsável: Rogério da S. Fonseca (carro elétrico); 2º Lugar: Maria Luiza Pereira Batista – Responsável: Erlandson Soares Batista (mi-nicomputador).

Meu Sonho de Natal (frase e ilustração, crianças de 6 a 8 anos) 1º Lugar: Yanh Bruno Andrade Mello – Responsável: Sérgio Henrique Teixeira Mello (Nitendo Wii); 2º Lugar: Angélica Nabarro dos Santos – Responsável: Erilangela Nabarro do Nascimento (câmera digital).

Um Mundo Melhor (texto, crianças de 9 a 12 anos)1º Lugar: Raissa Gabriela M. de Lima – Responsável: Francisco Januário de Lima (Vídeo Game Xbox); 2º Lugar: Inara Moraes de Brito – Respon-sável: Regiane Moraes de Brito (câmera digital).

Em épocas de festas natalinas, as pessoas costumam confra-ternizar umas com as outras, reúnem-se em família, com os amigos e buscam fazer uma reflexão e festejar o ano que finda. Como tradi-ção, a rede de Drogarias Angélica realizou a Campanha Natal Feliz, pelo quarto ano consecutivo, tendo como tema “A Beleza do Natal Começa com um Sorriso”. O objetivo da iniciativa não se estende em apenas premiar, como também estreitar a relação com os clientes.

A edição de 2010 premiou os ganhadores com uma mobília completa. As participações foram expressivas, demonstrando a cre-dibilidade que a empresa conquista dia após dia junto à população. Momentos de grande emoção marcaram a entrega das premiações aos ganhadores. Mais uma ação, para ver você sempre bem!

Promoção Natal Feliz 2010

Ganhadora da Mobília Completa: Ana Vitória da Silva Araújo - Colônia Terra Nova Responsável: Railson Araújo dos Santos

Ganhadora da Mobília Completa: Cláudia do Carmo Costa de Souza - Grande Vitória

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É possível viver para sempre?Uma alimentação saudável, atividades físicas e uma

boa dose de disposição e de espírito positivo podem aju-dar a viver melhor e por muito mais tempo. Mas a gené-tica também tem algo importante a dizer: Sabe aquela expressão “de certo na vida, só a morte?” Parece que ela vai perder o sentido em breve. Cientistas do mundo todo acreditam que podemos ser imortais, assim como algumas espécies encontradas na natureza. E já existem propostas para isso, divididas em duas linhas: remédios – feitos para aprimorar nossas defesas contra a morte – e inovações tecnológicas, capazes de nos transformar praticamente em seres artificiais.

Os mais otimistas acreditam que em 50 anos não vai mais existir definição para expectativa de vida. Segundo um estudo de pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, é provável que no futuro, as pes-soas possam saber se têm ou não o potencial de viver ainda por muitas décadas – sem naturalmente levar em conta o histórico familiar, fatores ambientais ou de estilo de vida, por exemplo.

Partindo da tese de que determinados genes podem estar envolvidos no processo de prolongamento da vida, a pesquisadora italiana Paola Sebastiani (coordenadora da pesquisa) e seus colegas da Universidade de Boston, vasculharam os genomas de 1.055 homens e mulheres com mais de cem anos (cujos dados foram obtidos na pesquisa e em outras anteriores) e de 1.267 indivíduos mais jovens.

O método poderá ser aplicado não apenas para ava-liar a probabilidade de se tornar centenário, mas também no estudo de doenças relacionadas ao envelhecimento. A metodologia desenvolvida pode ser aplicada a outros

mecanismos genéticos complexos, incluindo doenças como Alzheimer, Parkinson, cardiovasculares e diabetes.

O pesquisador independente Aubrey de Grey, que trabalha em Cambridge, na Inglaterra, acredita que a tecnologia antienvelhecimento pode surgir em um futuro próximo, o qual muitos dos que estão vivos hoje, ainda poderão ver. Para ele, o envelhecimento tem sete com-ponentes, e lidar com todos eles permitiria interromper o seu processo. Eles são: perdas de células, resistência à apoptose (tendência das células de se “recusarem” a morrer quando devem), mutações genéticas no núcleo, mutação dos genes na mitocôndria, a acumulação de resíduos intracelulares, a acumulação de resíduos fora delas e o acúmulo de ligações químicas dentro do mate-rial que carrega as células.

Otimismo é o elemento que move as pesquisas cien-tíficas em busca da “fonte da juventude”. Se um dia o mistério será desvendado, ainda não se sabe. Mas, na dúvida, é melhor começar a pensar. Se esses cientistas estiverem certos, você corre o sério risco de se aposen-tar aos 65 e viver por “alguns” séculos. Então, é bom ir planejando o que fazer com tantos anos pela frente.

Mas, enquanto os cientistas trabalham para encon-trar drogas capazes de curar ou impedir o surgimento de doenças herdadas geneticamente, inventam órgãos artificiais, aprendem a corrigir genes defeituosos, apri-moram técnicas de transplante e conhecimentos sobre células-tronco, e se debruçam sobre o mapa genético humano, na tentativa de encontrar uma causa específica para o envelhecimento, o jeito é se cuidar! Uma alimen-tação saudável e pensamento positivo, vai sim, fazer você viver mais.

Genéticada Longevidade

Ciên

cia

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Genéticada Longevidade

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Use-a para combater estresse e ansiedade

O estresse está em todo lugar, do trabalho à uni-versidade, alcançando até os mais jovens, imagina só! Trata-se de um estado de desequilíbrio do ser humano, que surge quando ele está submetido a uma série de tensões permanentes. Cansaço, irritação, taquicardia, fadiga, ansiedade, irritabilidade, falta de concentração, inquietação e sensação de fraqueza. Mas você pode deportá-lo para bem longe, sem fórmulas mágicas: o segredo está na respiração.

Pensando bem, a respiração está mesmo em sinto-nia com as nossas emoções. Se estamos em momento de tensão, somos capazes de prendê-la e lá ela fica. Após exercícios físicos, percebemos sua aceleração, junto com o cansaço e a presença de adrenalina no cor-po. Quando o estresse predomina, nossa respiração se torna difícil e pesada, semelhante a nós.

Mas, o que poucos percebem é que essa relação não precisa ser maléfica. Pelo contrário, dela também se retiar a solução. Eliminar toxinas, combater estresse e ansiedade pode parecer difícil, mas é absolutamente possível com a técnica de respiração Sudarshan Kriva.

A maioria das pessoas usa em média 30% da capa-cidade pulmonar. Porém, a respiração é responsável por até 80% da eliminação das toxinas do nosso sistema. Esse mau uso acontece porque muitas pessoas não ob-servam o modo como respiram.

No Brasil desde 1988, Sudarshan Kriva está pre-sente em mais de 150 países e foi desenvolvida pelo indiano Sri Sri Ravi Shankar, fundador da ONG Arte de Viver em 1982. Os exercícios realizados durante o curso combinam técnica de respiração, meditação e conheci-mentos práticos de como lidar com a mente e com as emoções.

As pessoas precisam observar como é sua respira-ção. Se é longa e profunda ou rápida e ofegante. Ao ter esse conhecimento, é só reservar um tempo e escolher um lugar calmo, sentar em uma posição confortável, respirar profundamente com os olhos fechados e, então, perceber algumas diferenças.

Confira passo a passo, uma das técnicas respirató-rias Sudarshan Kriva.

• Redução do nível de estresse• Controle da depressão e da ansiedade• Restabelecimento dos padrões normais de sono• Melhora da condição geral de saúde• Maior alegria e entusiasmo• Relaxamento e bem-estar• Aumento da concentração

• Sentar numa posição confortável, com as costas re-tas, as pernas relexadas e olhos fechados;

• Fazer inspirações e expirações longas e profundas pelo nariz para relaxar;

• Depois apoie a mão esquerda com a palma da mão virada para cima sobre a coxa esquerda. Leve a mão direita em direção à testa, posicionando os dedos in-dicador e médio entre as sobrancelhas acima do nariz;

• Com o dedo polegar da mão direita tampe a narina direita e expire soltando todo o ar pela narina esquerda;

• Inspire pela narina esquerda e a feche com o dedo anelar e mínimo, expirando e soltando todo o ar pela narina direita;

• Inspire pela narina direita, fechando-a com o polegar e expire pela esquerda. Inspire pela esquerda e conti-nue assim sucessivamente, por aproximadamente cinco minutos;

• Esse tipo de respiração é bom para relaxar e equilibrar todo o nosso corpo e é também indicada para se fazer antes de iniciar uma meditação. Pode ser feita uma vez de manhã e outra à noite.

RESPIRAÇÃO DAS NARINAS ALTERNADAS

ANGÉL ICA EM REVISTA10

Boa

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BENEFíCIOS

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A ciência que ajuda a corrigir, de forma preventiva e saudável, desequilíbrios celulares

Medicina Ortomolecular

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Med

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even

tiva

Vamos fazer o seguinte: imagine duas folhagens, cada uma num vaso. Num deles você simplesmente colocou ter-ra, plantou a folhagem, regou de vez em quando e deixou o resto por conta do acaso. No outro, você juntou nutrientes à terra, fez regas periódicas, eliminou pragas e ervas dani-nhas, protegeu a planta do vento e do excesso de sol. Qual das folhagens teve melhores condições para se desenvolver? Obviamente, a do segundo vaso.

Pois é exatamente assim que age a Medicina Ortomole-cular. Nosso organismo é formado por substâncias químicas

que interagem o tempo todo, cumprindo inúmeras funções para a manutenção da saúde: reparam células e facilitam o funcionamento dos órgãos. Segundo a Dra. Caroline Coim-bra, utilizando complementos de vitaminas, minerais, ervas e outras substâncias benéficas, a Medicina Ortomolecular pode ser uma importante aliada do nosso organismo na luta contra doenças, agentes agressores e no melhor funciona-mento do organismo.

A seguir, confira uma entrevista com a Dra. Caroline Coimbra, especialista em Medicina Ortomolecular.

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Dra. Caroline Coimbra, Especialista em Endocrinologia e Medicina Ortomolecular.

ANGÉL ICA EM REVISTA 13

Todas as pessoas que desejam prevenir doenças po-dem se beneficiar da medicina ortomolecular, especial-mente as que já apresentam os sintomas inespecíficos de desgaste orgânico, e somente depois que forem descartadas outras doenças, que também podem dar origem a esses sintomas.

Os sintomas mais comuns incluem

• Cansaço maior que o habitual;

• Falta de motivação;

• Perda de memória;

• Dificuldades sexuais;

• Sono não reparador;

• Infecções repetitivas;

• Sinais de estresse.

qUEM PODE FAZER O TRATAMENTO

– Do que se trata a medicina ortomolecular? “Esta área de atuação propõe detectar e corrigir dese-

quilíbrios das funções celulares a nível bioquímico-molecular, antes que as doenças apareçam e na vigência delas. É uma medicina preventiva, que utiliza suplementos de vitaminas, enzimas e aminoácidos para equilibrar o funcionamento do organismo”.

– Como é feito o tratamento e o acompanhamento?“Após a realização de exames complementares são diag-

nosticadas as substâncias que estão em baixa e em excesso no organismo. A partir do diagnóstico é formulada uma su-plementação das vitaminas, minerais, enzimas e aminoáci-dos em falta”.

– O que provoca o aparecimento dos radicais livres, res-ponsáveis por danificar células sadias do nosso corpo?

“As mudanças na nutrição, junto com o sedentarismo e o estresse, certamente colaboram para a formação de radicais livres, e o aparecimento de doenças do coração e o câncer, que vêm aumentando assustadoramente. Contribuem ainda para o aparecimento das doenças, a ingestão de frutas e ver-duras poluídas com agrotóxicos, o excesso de sal de cozinha, açúcar refinado, o cozimento excessivo de alimentos, o refi-namento dos cereais e a inclusão dos aditivos alimentares”.

– Por que muitos alimentos não são capazes de nos forne-cer as vitaminas de que precisamos?

“Hoje em dia, a qualidade dos alimentos está piorando com o uso de pesticidas, agrotóxicos, hormônios e conser-vantes. Em poucos lugares dispomos de alimentos “orgâ-nicos”. Sendo assim, a qualidade nutricional dos mesmos, associados à alimentação irregular, gera malefícios ao orga-nismo”.

– As vitaminas, também chamadas de antioxidantes, ata-cam os radicais livres. Isso quer dizer que elas poderiam, de fato, retardar o envelhecimento?

“O uso orientado e individualizado de substâncias antio-xidantes fortalece as defesas imunológicas, melhora a quali-dade das células e ativa as funções orgânicas que tendem a diminuir com o passar do tempo. Por isso acabam tendo uma vida celular aumentada, retardando o envelhecimento. Essa terapia também é chamada de antiaging”.

– Se pararmos o tratamento, os problemas voltarão?“O tratamento ortomolecular visa manter o equilíbrio das

células, evitando que as agressões diárias prejudiquem o organismo. Sendo assim, é necessário que haja um acompa-nhamento periódico desta suplementação. As necessidades vitamínicas alteram de acordo com a idade, patologias asso-ciadas e estado do organismo”.

Se você está disposto a experimentar, então se prepare! A receita é abandonar as refeições rápidas e maneirar nos alimentos industrializados, “pobres” no que os ortomolecula-res chamam de nutrientes vivos e essenciais. Isso porque a alimentação desequilibrada é uma das grandes responsáveis pela formação dos tais radicais livres. Seu cardápio deve dar um espaço para alimentos integrais, frescos e funcionais – aqueles que, além de nutrir, oferecem substâncias que forta-lecem o sistema imunológico, combatem os radicais livres e aceleram o metabolismo.

“A vantagem da medicina ortomolecular é prevenir do-enças e melhorar a qualidade de vida dos seus usuários. Não basta estar sem doença, embora esse seja um objetivo im-portante. É preciso também buscar ativamente as melhores condições para se viver com plena vitalidade, bem-estar, âni-mo e disposição”, finaliza Dra. Caroline Coimbra.

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Econ

omia

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BullyingDiga não!

Xingar ou mesmo dar aquela “zoadinha” com um colega naquele momento de descontração no intervalo da aula, durante um happy ou depois de um dia cheio de trabalho é um comportamento natural no mundo infanto juvenil e até mesmo no dos adultos. Até aí, tudo bem. O preocupante é quando essas “brincadeiras” tornam-se frequentes e a intensidade da ofensa e gozação aumen-tam.

O termo vem do inglês, que quer dizer “valentão” – conhecido como bullying, a prática envolve todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, inten-cionais e repetitivas, que ocorrem sem motivo aparente com uma ou um determinado grupo de pessoas. Em números, no mundo estima-se que a cada dez alunos, seis já sofreram algum tipo de agressão, e os meninos são os mais atingidos. A sala de aula é apontada como o local, onde é registrado os maiores casos.

Com o abuso psicológico, as crianças e adolescen-tes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e apresentar baixa autoestima para o resto da vida. Tendem também, a se tornarem pessoas agressivas e, em alguns casos, desencadea-rem doenças sérias como depressão e estresse, afetan-do a qualidade de vida das vítimas. O bully (pessoa que pratica o bullying) intimida, culpa, distorce a realidade e, em geral, são pessoas que vivem em desarmonia permanentemente no local em que convivem. Infeliz-mente, em todo o lugar, essa prática tem contaminado o ambiente social e profissional.

A psicóloga clínica e especialista em psicopedago-gia, Iracy Rocha, explica que o bullying está associado ao preconceito. “É a prática sistemática da violência gratuita, que ocorre a partir de qualquer característica ou atitudes que destroem aquilo que as pessoas acre-ditam ser padrão de referência. Sendo assim, cor, raça, nacionalidade, idade, sexo, temperamento, religião, cultura, situação econômica ou opção sexual poderá ser o estopim para a discriminação e o preconceito.

A psicóloga diz que as vítimas devem ser orientadas a não ter medo de denunciar, defender-se verbalizando seu desconforto diretamente para os agressores, acre-ditar em si mesmo, ter segurança na família e na equi-pe pedagógica, bem como dar exemplos da boa-prática comportamental através de suas atitudes. Iracy alerta que o quadro não se restringe apenas aos colégios, mas também no meio corporativo.

“No meio corporativo, a incidência da competitivi-dade agressiva possibilita ressurgir comportamentos que já estariam instalados desde a infância ou adoles-cência, facilitando assim condutas violentas, intoleran-tes, preconceituosas e de abuso de poder, que no mer-cado de trabalho poderá apresentar-se sob o conceito do assédio moral”, finaliza.

Iracy Rocha é psicóloga clínica e especialista em psicopedagogia. Mestranda em Educação e fundadora presidente do Grupo de Apoio

a Pais Adotivos no Amazonas (GAPAM).

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De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase metade da população brasileira (49%), a partir dos 20 anos de idade, está com excesso de peso. A obesidade é considerada um dos grandes males des-te século, responsável por várias doenças e complicações, comprometendo a qualidade de vida de quem sofre com o quadro. Para o referido instituto, a obesidade em todas as idades é tão grave quanto a desnutrição.

Pressão alta, diabetes, entre outras patologias são co-muns para quem está acima do peso. E acredite, até o sono influencia no agravamento do quadro. De acordo com a espe-cialista em endocrinologia e medicina ortomolecular Caroline Coimbra, tanto o excesso como a falta do sono interferem no estado nutricional e a redução de horas dormidas aumenta a chance de obesidade em 24%, a cada hora reduzida. “Cada indivíduo tem sua necessidade natural de sono, assim respei-tando o período para manutenção do equilíbrio metabólico. Nas crianças e adolescentes o número é mais alarmante, chegando a chance de 80% a cada hora reduzida”, analisa.

Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Chicago (EUA) comprova a relação entre o sono irregular e a incidência de obesidade em crianças. Os especialistas concluíram que, entre as crianças que dormiram pelo menos

entre nove e dez horas diárias, o risco de obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares era mínimo, ou quase nulo.

Caroline diz que passar um maior tempo acordado pro-move alteração hormonal capaz de aumentar a ingestão ca-lórica. Também possibilita maior oportunidade para ingestão alimentar e que a perda de sono pode resultar em cansaço, o que tende a diminuir o nível de atividade física. “A redução do tempo de sono diminui o hormônio leptina, responsável pela saciedade, assim aumenta a fome e o hormônio grelina, responsável pela fome. O resultado é o aumento do apetite e da ingestão alimentar”.

Artigos publicados na revista The Lancet revelaram que, em 2030, sete em cada dez mortes no mundo terão como causas doenças não-infecciosas, as chamadas doenças crô-nicas. Entre elas, aquelas causadas pelo sobrepeso e a obe-sidade, como diabetes e doenças cardiovasculares.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (MS) mostrou que a obesidade aumentou nos brasileiros. Atual-mente, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as mulheres (13,6%) do que nos homens (12,4%). Por isso, o MS alerta para a importância de uma alimentação saudável, aliada à prática de atividades físicas simples no dia a dia, como caminhadas, dentre outras alternativas.

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e al

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SonoA Influência na obesidade

ANGÉL ICA EM REVISTA16

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Caroline Coimbra revela ainda que a restrição do sono diminui o gasto energético diário total, deixando aparecer fa-diga e sonolência excessiva durante o dia, contribuindo para redução da atividade física. Sem dúvida, o sono é um grande aliado da saúde como um todo. Portanto, fica a dica: procure se preocupar mais com ele e invista na sua saúde. Faça um esforço, você perceberá a diferença.

Ter uma boa noite de sono, além de ajudar no descanso mental, reflete no bem-estar físico e psíquico geral do ser humano, pois descansado, conseguirá produzir melhor suas responsabilidades. Caroline Coimbra faz uma associação da alteração do sono com a resistência insulínica e o diabetes. Ela diz que a função das células pancreáticas e a concentra-ção de glicose no sangue sofrem influência do ciclo claro/escuro. Durante o sono, o metabolismo glicídico está modi-ficado em relação à vigília, ocorrendo mudança na resposta das células e na sensibilidade à insulina.

“Portanto, dormir pouco predispõe a resistência insulí-nica e descontrole do diabetes e da hipertensão, devido ao aumento do tônus simpático comparado ao parassimpático, o que pode afetar negativamente a função cardíaca, renal e regulação da pressão sanguínea. Existe uma adaptação metabólica quando o débito de sono torna-se crônico, onde o prejuízo inicial da utilização da glicose desenvolve uma re-sistência insulínica”, explica.

Cuidar da saúde é tão importante que deve ser feito de forma constante, pois os benefícios poderão ser refletidos a longo prazo. Manter uma boa alimentação e praticar ati-vidades físicas regularmente são hábitos que devem fazer parte do dia a dia de qualquer pessoa. Por isso, a médica faz um alerta para os trabalhadores noturnos, onde tem maior prevalência de diabetes. “É importante ressaltar que o cuidado dietético é de extrema importância em indivíduos mais susceptíveis a desordens do sono, como evitar uso de carboidratos próximo ao horário de dormir”.

Os alimentos com grande quantidade de gordura devem

ser evitados. O ideal é que o nosso cardápio seja cheio de le-gumes, verduras e frutas. Outra dica importante é o consumo de água, que deve ser de, no mínimo, dois litros por dia. Ela é indispensável para o nosso organismo, pois melhora a capa-cidade de absorção de nutrientes, reduz o risco de infecções, contribui para o emagrecimento, além de outros benefícios.

Caroline avalia que a privação do sono aumenta o apetite e a preferência por alimentos mais calóricos (ditos palatá-veis) como: doces, biscoitos, salgados e massas. “Isso é preocupante, pois além do padrão hormonal alterado, levan-do a maior ingestão alimentar, soma-se a baixa qualidade nutricional”.

Valorizar a qualidade do sono é fundamental, e pessoas predispostas à obesidades ou que são obesas devem ficar atentas ao problema, pois de acordo com Caroline, o débito do sono é gerado por cansaço, baixos níveis de leptina, altos níveis de grelina e maior oportunidade de alimentar-se. Como resultado, o paciente com esse quadro terá diminuição da atividade física, aumento da fome, seleção de alimentos pa-latáveis, diminuição do gasto energético.

A médica também explica que a privação do sono faz diminuir a liberação de leptina, desencadeando um descon-trole no sinal de saciedade. Assim, o indivíduo que não dor-me bem, ou o suficiente, tem mais fome e menos saciedade. Essa diminuição da leptina é um mecanismo compensatório do organismo, aumentando a necessidade energética, devi-do ao aumento do tempo de vigília.

“O sono relaciona-se intimamente com o controle nutri-cional do corpo, pois a alteração no padrão do sono pode es-timular a ingestão alimentar e favorecer o aparecimento de desordens como obesidade, resistência insulínica e diabetes. Desta forma, o tempo adequado de sono associado à inges-tão alimentar equilibrada é essencial para a manutenção da saúde. Indivíduos com débito de sono, como os trabalhado-res noturnos, merecem cuidados nutricionais específicos”, conclui a médica.

Dra. Caroline Coimbra, Especialista em Endocrinologia e Medicina Ortomolecular.

”O sono relaciona-se intimamente com o con-trole nutricional do corpo, pois a alteração no pa-drão de sono pode estimular a ingestão alimentar e favorecer o aparecimento de desordens como

obesidade, resistência insulínica e diabetes. Desta forma, o tempo adequado de sono associado à

ingestão alimentar equilibrada é essencial para a manutenção da saúde. Indivíduos com débito de sono, como os trabalhadores noturnos, merecem

cuidados nutricionais específicos.”

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MeningiteVacinar é prevenir. Cuide do seu campeão!

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Os pais precisam de muito fôlego para auxiliar os fi-lhos em todas as fases de suas vidas. Mas, é na infância que eles recebem atenção especial, por uma série de fa-tores. Os frágeis pequeninos não conseguem se defender sozinhos e não são responsáveis por seus atos.

As crianças não têm noção de perigo. Adoram brin-car e não escolhem companhia, porque, para elas, tudo é uma eterna brincadeira. Por isso, de tempo em tempo, aparecem com uma gripe ou alergia. E infelizmente, fi-cam propensas a adquirir doenças mais sérias, como a meningite.

O mal atinge pessoas de qualquer idade, mas prin-cipalmente as crianças. Por isso, os cuidados precisam ser redobrados nas escolas. A doença é a inflamação causada por um vírus ou bactéria das membranas que envolvem e protegem o sistema nervoso central.

De acordo com o Ministério da Saúde, o período de incubação é de 2 a 10 dias para os casos gerais, em média de 3 a 4 dias. Já a meningite tuberculosa, geralmente ocorre nos primeiros seis meses após a infecção. Crianças menores de 5 anos são as mais vulneráveis, mas as menores, de 1 ano, e adultos, maiores de 60 anos, também estão suscetíveis à doença.

A meningite é uma doença séria. Embora seja rara, tem ocorrido com frequência nos últimos anos, sendo transmitida, principalmente, por meio da saliva. No ano passado, o estado de Santa Catarina ficou em estado de alerta por causa da doença, que ocasionou mais de 40 mortes e provocou um alerta em todo o País. Na cidade baiana foram registrados 1.195 casos da doença, com 126 mortes. Em decorrência desses casos, em 2011, a vacina contra a meningite faz parte do calendário básico de vacinação e é obrigatória. De forma injetável, ela deve ser administrada em duas doses e um reforço.

As meningites virais são mais comuns do que as bacterianas e compreendem a maior parte dos casos registrados no país. Saber se ela foi causada por vírus ou bactéria é importante, pois os tratamentos são diferentes. A viral é geralmente menos grave e cura-se sem tratamento específico, enquanto que a bacteriana pode ser muito séria e resultar em danos ao cérebro, perda de audição ou dificuldade de aprendizado.

Para a meningite bacteriana também é importante saber que tipo de bactéria a causou, porque antibióticos podem prevenir alguns tipos de se espalharem e infectarem outras pessoas.

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• Vômitos

• Febre alta

• Dor de cabeça

• Regidez da nuca

• Aversão à luz

• Sonolência

• Dor nas articulações

• Convulsões

Sintomas em adultos Sintomas em crianças Transmissão

• Febre (mãos e pés podem estar frios)• Vômito, recusa à alimentação e diarreia• Inquietação com choro• Irritabilidade, convulsões• Regidez da nuca• Expressão vazia, com o olhar fixo• Dificuldade em acordar• Manchas vermelhas

• É transmitida pelo ar ou pelo contato direto com pes-soas doentes.

• No inverno, o número de casos da doença aumenta em até 30% em relação a outras épocas do ano. O principal motivo, segundo especialis-tas, é a maior aglomeração de pessoas quando está frio.

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Ariane Feitoza é uma pessoa extremamente alegre, de bem com a vida e cheia de energia. Muitas pessoas até questionam se ela não tem “problemas”, por conta da alegria constante. Adora ser amiga das pessoas e sua maior felicidade é o filho Matheus, de 7 anos. Ariane é bacharel em Ciências Sociais, pela Universidade Fede-ral do Amazonas (UFAM).

Pelo nome de batismo talvez seja difícil reconhecê--la. Para facilitar, o nome Cafuxa certamente pode dar uma ajudinha. Isso mesmo, Ariane é quem dá vida à personagem. “Fiz parte do projeto “A Trupe da Alegria’’, onde atores se vestiam de palhaço e iam aos hospitais alegrar crianças doentes. Esse projeto era do Estado, mas coordenado pela Companhia de Teatro Metamorfo-se, da diretora Socorro Andrade”, revela Cafuxa.

Ela conta que tudo começou com a Dra. Cafuxa que era “suvacóloga”. Quando o projeto nos hospitais aca-bou, a equipe com cerca de 18 atores, passou a atuar na praça de São Sebastião. “Lá éramos divididos nos que faziam as brincadeiras, os contadores de histórias e os que faziam show de humor. Fiquei na turma do show e fizemos muito sucesso. Às vezes, até ‘roubávamos’ o público do palco principal”, relembra.

E assim nasceu o grupo Compalhaçada, composto pela Cafuxa, Meio Fino e Debiloide. “Atualmente ganha-mos o primeiro Festival Breves Cenas de Teatro de Ma-naus. Por causa disso, fomos para Belo Horizonte para o Festival Cenas Curtas, realizado pelo grupo Galpão de Teatro para representar Manaus. Foi uma experiência maravilhosa”, orgulha-se. Na entrevista abaixo, confira um pouco mais de Cafuxa.

– Por que ser “palhaça”?“Não sou só palhaça. Divido-me em partes para fazer

arte. Amo teatro. É minha vida. Costumo dizer que só pa-raria de fazer por uma pessoa, meu filho. E se o caso fosse

de vida ou morte. Vivo teatro e isso me faz bem”.

– Qual é o público alvo de suas apresentações?‘‘Todos. Graças a Deus consigo atingir da criança ao

velhinho. É um barato’’.

– É difícil viver dois papéis na vida real (como Cafuxa e Ariane)?

‘‘Nem me fale! Desdobro-me em duas, literalmen-te. Às vezes até em quatro ou cinco. Porque também sou mãe, produtora e atriz, enfim. Mas adoro, então fica mais fácil’’.

– De onde veio a inspiração para o nome da perso-nagem?

‘‘É uma história bem engraçada. Na oficina de trei-namento para entrar na trupe, pediram para cada um subir no palco e falar o nome que tinha criado para seu personagem. Eu tinha uma cadela na minha infância que amava, e o nome dela era Katucha e estava eu prepara-da para falar esse nome ao subir no palco. Mas quando chegou minha vez acabei falando errado, não sei se ner-vosismo, saiu Cafuxa. Aí ficou’’.

– Ariane e Cafuxa. O que as duas têm em comum?‘‘Só a alegria. Dizem que o palhaço é a personalida-

de que você não pode mostrar à sociedade pelas con-venções. Talvez seja mesmo’’.

– Qual a mensagem que Cafuxa deixaria para as pes-soas?

‘‘Sorria sempre. O bom humor é o melhor remédio pra tudo. Isso é o bastante para viver bem’’.

Para contratar o show, entre em contato pelos nú-meros (92) 8141-4764 ou 9253-9772.

No corre-corre da vida, Ariane Feitoza, que dá vida à personagem Cafuxa, se desdobra para interpretar

papéis da vida real como ser mãe, atriz e produtora.

Palhaça CafuxaAlegria que contagia

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Janete Fariassetor de compras, da Drogarias Angélica.

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“O agir de Deus é lindo, na vida de quem é fiel. No começo tem provas amargas, mas no fim tem o sabor do mel”. O trecho desta bela canção, da canto-ra Damares, define a vida de Janete Farias Lopes, 28, que se dedica às Drogarias Angélica há quatro anos, com muita competência e profissionalismo. Natural do Maranhão, mãe de Giulia e Giovanna, Janete é o típico exemplo da mulher moderna. Conciliar trabalho, filhos, casa e manter a autoestima são preocupações comuns e, definitivamente, não é uma tarefa fácil!

Sua trajetória na empresa teve início em meados de 2007, e pode ser considerada sinônimo de empenho e determinação. Passou dois anos no setor administra-tivo, que, para ela, foi uma verdadeira escola.

Após este período, foi promovida ao Setor de Com-pras, exercendo a função de Auxiliar, e teve o privilégio de trabalhar no Encarte das Drogarias, algo que contri-buiu bastante para o seu amadurecimento profissional. Em fevereiro de 2010, recebeu a função de Comprado-ra, a qual exerce com muito zelo até hoje. “Gosto de tudo que faço e procuro fazer bem feito, sempre me esforçando e dando o meu melhor, sempre buscando meios de aprender mais”, acentua Janete.

“Sou grata a Deus pela oportunidade de participar desta edição da Angélica em Revista. Para mim é uma honra poder expressar o carinho que eu tenho por esta empresa”, finaliza.

Confira um pouco mais do perfil de Janete Farias.

– Como é trabalhar na Drogarias Angélica?‘‘É gratificante. É uma empresa séria que valoriza e

reconhece o esforço e dedicação de seus funcionários, oferecendo-lhes oportunidade de aprender e crescer’’.

– Se você tivesse de trabalhar em outra área, o que seria?

‘‘Pedagogia’’.

– Como você age em momentos de sufoco, em que tudo parece dar errado?

‘‘Me prostro perante ao Senhor e peço sabedoria’’.

– Você tem religião? Qual? ‘‘Sou Evangélica, da Assembleia de Deus’’.

– A vida é uma escola. Estamos sempre errando e aprendendo. O que você aprendeu com o último erro?

‘‘Aprendi que devemos pensar muito antes de tomar qualquer decisão’’.

– Um acontecimento que marcou a sua vida. ‘‘Voltar ao Maranhão após sete anos e encontrar

minha família reunida foi algo que marcou muito’’.

– A sua melhor qualidade e o seu pior defeito. ‘‘Qualidade: determinada. Defeito: ansiosa’’.

– O que você aprendeu de mais valioso com este tempo de experiência, na Angélica?

‘‘Valorizar as pessoas e suas habilidades, indepen-dente de cor, raça ou nível social’’.

– Se te forçassem, você escolheria cantar ou dançar em público?

‘‘Hum! Não sou muito boa nestas coisas, mas se fosse forçado mesmo, cantaria’’.

Janete FariasEmpenho e determinação

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Luciana Jacob é psicóloga e consultora, com experiência no processo de implantação e coordenação do Departamento de Gestão

de Pessoas, concluindo mestrado em Engenharia de Produção (UFRJ).

Para acompanhar as exigências que o mercado de tra-balho impõe, cursos de capacitação, especialização e boa aparência são pré-requisitos indispensáveis.

Como diz a máxima popular “o trabalho dignifica o ho-mem”, e por isso, é cada vez mais comum vermos salas de aulas e cursinhos de idiomas lotados. O conhecimen-to é fundamental para garantir um bom desempenho no ramo profissional. Além desses atributos, a aparência também é um fator de destaque.

– Mas será que a beleza pesa mais do que anos de fa-culdade, horas de sono perdidas estudando para provas e mais provas? De acordo com especialistas, trata-se ape-nas de critérios de avaliação e não representa necessa-riamente o principal fator para a contratação de alguém. Embora a aparência seja um assunto que envolve homens e mulheres, são elas que mais se atentam à questão. Bo-nitas ou feias, gordas ou magras demais, loiras ou mo-renas, o sexo feminino está sempre preocupado com a aparência e quase nunca satisfeito consigo mesmo.

Os padrões de beleza divulgados na mídia contribuem para esta insatisfação. No mundo corporativo, uma boa aparência é um ponto bastante avaliado sem levar em consideração o fator da beleza externa. Uma roupa errada ou um visual inadequado pode acabar com as chances de emprego, numa entrevista de trabalho. O objetivo não é transformar ninguém, mas apenas mostrar maneiras de destacar os pontos fortes de cada uma.

A psicóloga Luciana Jacob diz que para o mercado de trabalho o importante não é exatamente a beleza, e sim a aparência. Isso quer dizer que o profissional precisa se preocupar com a maneira que se apresenta independente de se considerar uma pessoa feia ou bonita. “A boa apa-rência é sempre um fator importante, em qualquer fun-ção, pois o profissional ao entrar em uma empresa passa

a “ser” a empresa. Comumente nos referimos ao profis-sional como o fulano de tal empresa e, por isso, valorizam esta característica que está mais ligada ao cuidado consi-go mesmo do que com atributos naturais”, explica.

Luciana diz ainda que para manter a autoestima ele-vada é preciso estar sempre com os cabelos arrumados (se são difíceis de disciplinar, mantê-los preso), unhas fei-tas, roupa limpa e passada. “Em uma sala de seleção com inúmeros candidatos, os que têm melhor imagem logo se destacam, mas no final das contas é o mais competente que deverá ser contratado”, destaca.

No campo feminino, a maquiagem é importante mes-mo para quem não têm contato com o público, pois serve para melhorar o aspecto e favorecer uma aparência mais saudável. “É importante passar a imagem de alguém lim-po e que se cuida, contudo é necessário ter bom senso. Algumas pessoas erram ao se produzirem demais. Cuida-do com maquiagem e perfume muito fortes, excesso de acessórios e roupas decotadas”, alerta Luciana.

Para não pecar no figurino, a psicóloga recomenda que é preciso se vestir de acordo com o ambiente que se deseja trabalhar. “Roupa limpa e visual adequado ao ambiente de trabalho. Existem ambientes formais, como bancos e multinacionais, e outros mais informais - produ-toras, escritórios de design, lojas de esporte”.

Dentre as gafes comuns no mercado, Luciana diz que as mais conhecidas estão geralmente associadas aos ex-cessos, tanto de cuidado como na falta de informalidade. Ela acredita que a vaidade faz parte da busca por uma colocação no mercado de trabalho. “A aparência é o pri-meiro aspecto observado e demonstra cuidado consigo mesmo. Mas, sem dúvida, o bom é aliar isso tudo com um bom currículo. A beleza pode contribuir, mas nunca substituir a competência”, finaliza.

A beleza ajuda?

Mulheres no Comando

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A indústria cosmética evoluiu e continua se superan-do, ao mostrar que é capaz de suprir às necessidades de suas clientes que desejam fios cada vez mais lisos. O desafio para manter os cabelos bonitos e saudáveis co-meça cedo para milhões de mulheres em todo o mundo. Manter o ritual diariamente, não é fácil. Todos os dias elas acordam para ir ao trabalho, à escola, à academia, enfim. Apesar dos ritmos diferentes de atividades, a preocupa-ção com o cabelo é unânime. Hoje, as opções de manter as madeixas lisas são variadas e cheias de tecnologias.

As substâncias ou as químicas mais conhecidas e utilizadas nos salões são hidróxido de sódio e de cálcio, lítio, guanidina e amônia. E todas têm a função de “deses-truturar” as fibras internas do fio, modificando sua textura para um cabelo liso ou menos ondulado. Quem opta pe-los alisamentos, escovas progressivas ou relaxamentos, deve saber que os cuidados para mantê-los saudáveis se-rão redobrados, incluindo a escolha de xampus, cremes, máscaras, etc.

É importante consultar um profissional especializado que indicará o tipo de tratamento mais apropriado. A rea-lização de alisamentos em casa não é recomendada, pois, podem ocorrer problemas graves, como feridas no couro cabeludo e intensa queda dos cabelos.

Para a cabeleireira Alexandra Menezes de Oliveira, com 21 anos de profissão, mas que há 8 se dedica aos alisamentos, conta que os processos mais conhecidos são as escovas progressivas e definitivas, defrizagem, escova de chocolate ou marroquina. “O segredo é nutri-ção sempre. A pessoa não tem que pensar ‘alisei meus cabelos e pronto’. É preciso que a cliente tenha hábito de ir ao salão”. Ela ressalta que o tratamento não se restringe somente às mulheres. Os homens também podem deixar os cabelos lisos. “Cabelo liso não é só estética, é saúde. Porque as pessoas que têm muito cabelo, podem não la-var direito, e tende a surgir muita caspa com seborreia, porque não seca de maneira correta ou tem acúmulo de produto no couro cabeludo”, explica.

A cabeleireira diz que cabelo bem cuidado, aumenta

a autoestima. Também não basta alisar é preciso manter, e Alexa orienta: “A manutenção deve ser feita de três em três meses para os cabelos crespos e afros, e de seis em seis para os demais. Há cabelos em que o retoque pode ser feito uma vez por ano”, finaliza.

Livres, leves e lisos

CabelosAlexandra Menezes é cabeleireira do salão Amanda Beauty Center há um ano, e oferece um tratamento

alisante com um produto inédito em Manaus: o Liscio.

O Liscio, um produto inédito em Manaus, consiste em quatro etapas: 1 - avaliação do cabelo, 2 - aplicação do produto alisan-te, 3 - processo de escova, chapinha e lavagem para a retirada do produto, 4 - finalmente o uso do neutraliza-dor para garantir a eficácia do tratamento, repetindo o processo de lavagem, escova e chapinha.

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Importância dos exames nos primeiros mesesDepois de tantos preparativos e cuidados, os pais

olham orgulhosos para o fruto de seu amor, ocupando o bercinho e vestindo o lindo enxoval, tudo preparado com imenso carinho. E nesse momento, também começam a pensar nos exames que o recém-nascido deverá fazer, nas espetadas de agulhas que o pequenino vai levar – e então se questionam: “Será, que esses exames são real-mente importantes e necessários?”

O pediatra Plínio Monteiro explica que eles são ab-solutamente indispensáveis porque, muitas vezes, as crianças nascem aparentemente normais e, mais tarde, desenvolvem doenças que poderiam ser tratadas preco-cemente. “A denominada Triagem Neonatal é composta de diversos exames, conhecidos como Teste do Pezinho, Teste da Orelhinha e Teste do Olhinho”, acrescenta.

Confira a seguir uma entrevista exclusiva com o Dr. Plínio Monteiro e esclareça algumas dúvidas sobre a im-portância desses exames nos primeiros meses de vida.

– O que é o Teste do Pezinho e quais os tipos de doen-ças que podem ser detectadas nele?

“O Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples, feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê e que tem a finalidade de detectar precocemente a existên-cia de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que, se não tratadas adequadamente e em tempo hábil, pode-rão causar danos irreversíveis ao bebê, como, por exem-plo, o retardo mental. O Teste do Pezinho é obrigatório por lei e deve ser realizado em todos os recém-nascidos, a partir de 48 horas de vida até o final do primeiro mês.

– Existem três tipos de Teste do Pezinho: Básico, Am-pliado e Plus. Cite as diferenças e vantagens entre eles.

“O Teste do Pezinho Ampliado e o Teste do Pezinho Plus são mais completos, cujas extensões do teste básico podem identificar até 30 doenças diferentes. As patolo-gias mais pesquisadas são a hiperplasia adrenal congêni-ta, a fibrose cística, a galactosemia, a deficiência da bioti-

nidase, a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e a toxoplasmose congênita. Não são obrigatórios, mas po-dem ser indicados pelo pediatra ou solicitados pelos pais. Qualquer bebê pode realizar o Teste do Pezinho, mesmo os bebês prematuros, pois não há contra-indicações ao exame e seus benefícios são inquestionáveis”.

– Fale sobre a Triagem Auditiva Neonatal.“Popularmente conhecido como Teste da Orelhinha,

é um programa de avaliação da audição, referenciada por instituições do mundo para o diagnóstico precoce de perda auditiva, sendo obrigatório desde 2007. Ele é seguro, rápido, indolor e sem contra-indicações, devendo ser realizado nos três primeiros meses de vida do bebê. Em regra, o exame é realizado por fonoaudiólogos ou por médicos otorrinolaringologistas, utilizando um aparelho simples e portátil”.

– E o Teste do Olhinho?“O Teste do Olhinho (ou Teste do Reflexo Vermelho)

serve para diagnosticar patologias oculares como a reti-nopatia da prematuridade, a catarata congênita, o glau-coma congênito e o retinoblastoma. O exame é feito por meio de um aparelho luminoso denominado oftalmoscó-pio, semelhante a uma “lanterninha”. Os bebês prema-turos estão mais predispostos a problemas oculares, sobretudo a chamada retinopatia da prematuridade, que pode comprometer de modo grave e irreversível a visão do bebê, levando à cegueira”.

Não há dúvidas de que os exames de triagem neona-tal são ferramentas ultraimportantes nos cuidados com o recém-nascido. Porém, o Dr. Plínio dá a dica: “Por mais importantes que eles sejam, não substituem outras for-mas de proteção como o aleitamento materno, que deve ser exclusivo até os seis meses, as vacinas obrigatórias e complementares, assim como o amor, carinho e dedica-ção disponibilizados pelos pais e familiares”.

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Saúde do Bebê

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Dr. Plínio Monteiro é pediatra há 23 anos, formado em Medicina pela UFAM e membro da

Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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Mercado Online

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Novas oportunidades de negóciosPara escolher apenas uma entre muitas boas opor-

tunidades de negócios é preciso adotar inúmeras táticas para não ficar no prejuízo. Mas, uma tem chamado aten-ção especial: as utilizadas pelas redes sociais. E, num mercado tão competitivo, ganha quem consegue driblar a concorrência e oferece atrativos que conquistem seu público-alvo.

No ano de 2009, o levantamento do comércio virtual teve como resultado um crescimento de 30%, cujo fa-turamento foi de R$ 10,6 bilhões. A quantidade de pes-soas que compraram pela internet no mesmo período foi de 17,6 milhões, representando um aumento de 33% em doze meses. As compras coletivas em sites especia-lizados também tiveram um “boom” expressivo. O mer-cado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligados ao comércio eletrônico.

Os consumidores estão preparados para este novo nicho de mercado. Geralmente, são pessoas ocupadas e que não dispõem de tempo para uma pesquisa de pre-ços sobre um determinado produto. Visando a seguran-ça e para evitar estresses em filas de caixas e trânsito agitado, alguns optam pela segurança que o lar oferece pela praticidade de realizar suas compras apenas com um clique.

O empresário Carlos Eduardo Oshiro avalia que a in-ternet pode ser considerada uma aliada no mundo dos negócios, para relacionamento comercial, divulgação e interação com o cliente. “Mas, é necessário disciplina, como em todos os projetos da empresa. Muitos iniciam e abandonam no meio do caminho, deixando os clientes frustrados”.

O Brasil é considerado um país líder em audiências nas mídias sociais e, o mais interessante, é que elas não se restringem apenas ao lado pessoal. Canais como Facebook, Orkut, Twitter, dentre outras - têm sido os al-vos de inúmeros empresários para divulgação de seus serviços ou produtos. E não para por aí. Uma evolução no mercado que também tem feito sucesso são os sites de compras coletivas. O mais incrível nisso tudo: o que mudou mesmo foram as pessoas. O público confia em

comprar pela Internet. Donos de bares e restaurantes passaram a ficar mais conectados e lançam ofertas pra-ticamente irresistíveis, com descontos que podem che-gar a 90%. Segmentos como beleza, estética, gastrono-mia são algumas das empresas que aderiram ao serviço.

Oshiro destaca que as empresas que perceberam o crescimento do comércio eletrônico e persistiram, hoje conseguiram uma referência de pioneirismo. “A logística que os correios disponibiliza ajuda a fortalecer o meio. Mas, é importante o aprimoramento constante para que a credibilidade não seja abalada. Nesse caso, a entrega tem que ser realizada e cumprir prazos estipulados”.

De acordo com Carlos Eduardo, no futuro apenas os melhores sites de compras continuarão, e que dessa forma de venda, nascerão outras que serão aprimoradas desse modelo. “É uma nova forma de vender, com quase nenhum investimento em propaganda, e com resultados mensuráveis. Uma forte ameaça à mídia tradicional, tanto que quase todas as redes de comunicação já pos-suem seu site próprio. No futuro, ficarão apenas as mais profissionais”, finaliza.

Carlos Eduardo Oshiro é empresário há 11 anos. Administrador, pós-graduado em Marketing, presidente

da Targo Consultoria e FC Consultoria (SP).

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