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Organizações que Aprendem

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Organizações que Aprendem

Sumário

I. Conceitos básicos.

II. As cinco disciplinas da aprendizagem.

III. Destaques de A Quinta Disciplina.

IV. Oito barreiras do aprendizado.

V. Construção da Organização que Aprende.

APÊNDICE:

Os ‘novos’ papéis do Líder nas

Organizações.

Aprendizagem Organizacional

É o processo permanente de criaÇão e

disseminação do conhecimento

organizacional, visando a adaptação

contínua da empresa às mudanças no

seu ambiente externo, através de

metodologias que facilitem a

conversão do conhecimento tácito em

conhecimento explícito

CONCEITOS CENTRAIS

As organizações que aprendem são “organizações

onde as pessoas expandem continuamente sua

capacidade de criar o futuro que desejam, onde se

estimulam padrões de pensamento novos e

abrangentes (sistêmicos), onde a aspiração coletiva

ganha liberdade e onde as pessoas aprendem

continuamente a aprender juntas."

Assim, “aprender não significaria estritamente adquirir

mais conhecimento, mas sim expandir a capacidade

de produzir os resultados desejados para a vida.”

PETER SENGE

VOCÊ CONHECE

ALGUMA

ORGANIZAÇÃO QUE

APRENDE ?

VOCÊ JÁ INTEGROU

ALGUMA

ORGANIZAÇÃO QUE

APRENDE ?

VOCÊ SE

CONSIDERA UM

(BOM) APRENDIZ ?

POR QUE ?

VOCÊ CONHECE

ALGUMA PESSOA

INTELIGENTE E QUE

NÃO OBTÉM

RECONHECIMENTO ?

As cinco disciplinas do aprendizado

organizacional

1. Domínio pessoal

2. Modelos mentais

3. Visão compartilhada

4. Aprendizagem em equipe

5. Pensamento sistêmico

DOMÍNIO PESSOAL

A disciplina 'domínio pessoal tem a ver com a atitude pessoal diante da vida, substituindo-se a atitude reativa pela criadora.

Isso implica duas iniciativas: o esclarecimento do que realmente é importante para a pessoa e o aprendizado contínuo de como ver a realidade do momento.

O resultado 'natural' desse processo leva as pessoas à reformularem sua visão pessoal de mundo.

Então, a força motriz (do aprendizado) não é mais a reação ao que não se quer, mas sim a ação criativa na direção do que se pretende.

Realidade,

medos,

coisas e

situações

indesejadas,

reação.

Tensão criativa: surge da diferença entre o que se

tem e o que se deseja

Visão,

futuro,

aspirações,

desejos,

criação.

QUEM RECEIA

FICAR SEM

EMPREGO ?

QUEM CONTINUA

SEUS ESTUDOS

SÓ PARA NÃO

FICAR SEM

EMPREGO ?

MODELOS MENTAISSão as imagens internas pessoais sobre

o funcionamento do mundo

(paradigmas) e determinam o modo de

avaliar e agir.

O domínio dessa disciplina se realiza

pela capacidade de trazer à tona os

modelos, esclarecer as premissas em

que eles se baseiam, testar sua

validade para, então, aperfeiçoá-los.

Desse modo, a mudança de

comportamento se dá pela mudança

dos modelos mentais.

Modelos mentais comuns às pessoas de

um dado grupo constituem-se base

para sua cultura (“jeito de viver” do

grupo).

Veja duas ilustrações sobre os modelos

mentais das sociedades indígenas.

1.Conta-se que um velho índio norte-

americano foi interrogado sobre a posse

das terras que a sua tribo ocupava, ao

que ele teria respondido: “A terra não é

do homem, o homem que é da terra.”

2. No Brasil, o indianista Orlando Vilas

Boas contou que enquanto tomava

banho em um rio com toda uma tribo do

alto Xingu, percebeu a ausência de um

menino. Ao reencontrá-lo, logo

questionou sobre o que havia

acontecido. O menino respondeu que

havia ido urinar na mata. Então, Vilas

Boas lhe perguntou porque ele não

havia urinado no rio mesmo. O menino

respondeu que se urinasse ali ele

sujaria as águas !

Cite outros exemplos de modelos mentais:

1.Machismo / Feminismo

2.Racismos e outros tipos de

discriminações

VISÃO COMPARTILHADA"... a resposta à pergunta: O que

queremos criar ?, assim como

as visões pessoais são retratos

ou imagens que as pessoas têm

na mente e no coração, as

visões compartilhadas são

imagens que pertencem às

pessoas que fazem parte de

uma organização.”

Correlacionando com o estudo

sobre a Administração

Estratégica, esta disciplina nos

leva a relembrar os conceitos

de Visão, Missão, Valores,

Cultura Organizacional, etc.

<OBJETIVOS COMUNS>

O Reverendo Martin Luther King

iniciou seu célebre discurso de

28 de agosto de 1963 sobre a

visão que ele tinha de uma

nação americana com a

expressão: “I have a dream that

one day this nation will …”

APRENDIZAGEM EM EQUIPE

Disciplina relacionada ao processo de alinhar e de

desenvolver a capacidade coletiva de se criar os

resultados definidos pela equipe.

Segundo Peter Senge, isso não exige o sacrifício das visões

pessoais, apenas o seu alinhamento, que, quando ocorre,

torna as pessoas capazes de gerar e de desfrutar sinergia.

A maioria das ações organizacionais tem exigido cada vez

mais trabalho coletivo, devido sua crescente

complexidade. Daí a importância dessa disciplina, seja

para transcender as limitações e as competências

individuais, mediante sinergia e diversidade, seja para

implementar o trabalho de outras equipes.

OU, POR QUE AS

EQUIPES

DEVERIAM SER

CAPAZES DE

APRENDER ?

POR QUE SER

CAPAZ DE

APRENDER EM

EQUIPE É

IMPORTANTE ?

PENSAMENTO SISTÊMICO“A medida que o mundo se torna cada vez mais complexo e

interdependente, a capacidade de pensar sistemicamente, de

analisar os campos de força e seus efeitos causais, abandonando

a lógica causal simples, em favor de modelos mentais mais

complexos, torna-se um fator crítico para a aprendizagem. Esta

capacidade tem que ser desenvolvida não apenas pelo líder, mas

também por todas as pessoas que participam da organização.”

(Fleury e Fleury, 1997:32)

O pensamento sistêmico é a disciplina específica que proporciona aos

indivíduos, e à Organização como um todo, a capacidade de

identificar e entender como as forças e os elementos estruturais de

um sistema interagem para produzir os diversos fenômenos com os

quais se deparam. (É como ver as árvores e a floresta!)

A partir dessa compreensão, seria possível entender como nossas

próprias ações têm contribuído para aqueles fenômenos, tanto os

desejáveis quanto os indesejáveis.

Também seria possível identificar os pontos de alavancagem para as

ações efetivas de correção ou de reforço.

EVENTOS

TENDÊNCIAS e

PADRÕES

ESTRUTURA

Recursos / Cultura / Legislação /

Informações Financeiras /

Demografia / Tecnologia / Política /

Regulamentação / Ecologia / Limites

/ Distribuição de Poder / etc.

O ICEBERG

Pensamento Sistêmico: arquétipos e elementos estruturais dos sistemas.

Em sistemas complexos, causa e

efeito freqüentemente estão

separados no tempo e no

espaço, e estão dispostos em

círculos de causalidade.

Esses círculos são compostos por

alguns elementos estruturais

(denominados ‘de reforço’ e

outros denominados ‘de

atenuação’) que interagem e

podem dar origem a um dos dez

arquétipos de sistemas

identificados por Senge:

1. equilíbrio com defasagem,

2. limites ao crescimento,

3. transferência de responsabilidade,

4. transferência de responsabilidade

para o interventor,

5. metas declinantes,

6. escalada,

7. sucesso para os bem-sucedidos,

8. tragédia dos comuns,

9. consertos que estragam,

10.crescimento e sub-investimento.

Corrida armamentista,

violência Oriente Médio,

guerra de preços etc.

Prova de Inglês do Inst.

Rio Branco

O talento de Oscar

NiemayerO fracasso do arquiteto

“Fulaninho”“Colocar uma moeda no

lugar do fusível”Sub-investimento

naquilo que sustenta o

crescimento

Regulando temperatura

da água do chuveiroO crescimento de um

pequeno negócio que

esbarra na pouca

capacidade gerencialFirmas de consultoria

que afirmam “ter a

solução”

Pensamento Sistêmico: exemplo dos círculos de causalidade

Um bom exemplo do

arquétipo da ‘escalada’ é a

“guerra de preços” que as

operadoras de telefonia fixa

se envolveram após a

privatização no Brasil.

Diariamente, somos

bombardeados por

campanhas publicitárias que

anunciam a redução dos

preços praticados, o que

mina progressivamente as

margens de lucro de todas as

empresas.

EMBRATEL

reduz preço

EMBRATEL atrai

clientes da

TELEMAR

CONCORRENTE

perde mercado e

receita

TELEMAR

reduz mais o

preço

TELEMAR

atrai clientes

da EMBRATEL

Destaques de

A Quinta Disciplina

Breves destaques

1. Como as mudanças são cada vez mais freqüentes, uma das competências mais duradouras tornou-se aprender a aprender.

2. A construção da Organização que Aprende, dada a predominância do paradigma Taylorista / Fordista de organização do trabalho no Ocidente, requer um autêntico esforço de mudança (sobretudo cultural), leva tempo e implica lidar com todas as cinco disciplinas apresentadas.

3. As três primeiras disciplinas - Domínio Pessoal, Modelos Mentais e Visão Compartilhada - dizem respeito à aprendizagem em nível individual, enquanto as duas outras -Aprendizagem em Equipe e Pensamento Sistêmico - referem-se à aprendizagem em nível coletivo.

4. A disciplina Pensamento Sistêmico faz a integração das outras disciplinas e (re)lembra as Organizações que elas estão inseridas num contexto social-econômico-tecnológico dinâmico, que transcende as fronteiras organizacionais, mas também enfatiza que essas mesmas Organizações são sujeitos ativos na definição do seu próprio destino.

Breves destaques(continuação)

5. O domínio de cada disciplina tem três níveis:

a)Adoção de ‘novas’ práticas.

b)Compreensão dos princípios que regem aquelas práticas.

c)Essências, isto é, o ‘estado de ser’ que os indivíduos ou grupos

experimentam enquanto avançam no domínio das disciplinas.

6. Esse domínio das disciplinas não ocorre de uma única vez, mas percorre

três etapas:

a)COGNITIVA – primeiro contato com o ‘novo’ e se reflete, também,

num novo vocabulário, na tentativa de mudar o comportamento.

b)NOVAS REGRAS – à medida que os ‘velhos’ pressupostos se

afrouxam devido às ‘novas idéias’ experimentadas, as pessoas

começam a ‘testar’ regras de ações novas baseadas nos novos

pressupostos.

c)VALORES E PRESSUPOSTOS OPERANTES – as pessoas conseguem

reunir as regras que refletem novos valores de ação e pressupostos

operantes, inclusive em situações de estresse e de ambigüidade.

Nessa etapa, ocorre a apreensão do ‘novo’ pelas pessoas, tornando-o

parte de si.

Breves destaques:Correlacionando as 5 Disciplinas e os 3 Níveis de Domínio

NÍVEIS DE

DOMÍNIODomínio Pessoal

Modelos Mentais

Práticas

Esclarecer a visão pessoal,

manter a tensão criativa

focalizando resultados, vendo

a realidade atual e fazendo

escolhas

Distinguir dados da

abstração baseada em

dados, testar

pressupostos, coluna da

esquerda.

Princípios

Visão Pessoal, tensão criativa,

tensão emocional,

subconsciente.

Teoria esposada, teoria

em uso, escada de

inferência, equilibrar

indagação e

argumentação.

Essência

Ser, conectividade e

interconectivida-de

Amor pela verdade,

abertura.

Breves destaques:Correlacionando as 5 Disciplinas e os 3 Níveis de Domínio

NÍVEIS DE

DOMÍNIOVisão Compartilhada

Aprendizagem

EquipeVisão Sistêmica

Práticas

Processo de

visualização,

compartilhar visões

pessoais, ouvir os

outros, respeitar a

liberdade de escolha,

reconhecer a realidade

atual.

Suspender os

pressupostos,

agir como

colegas,

revelar as

defensivas,

praticar.

Arquétipos de

sistema e

simulações

Princípios

Visão compartilhada

como “holograma”,

comprometimento versus

aceitação.

Diálogos,

discussão e

rotinas

defensivas.

Estrutura influencia

o comportamento,

resistência à política,

e alavancagem

Essência

Propósito comum,

parceria.

Inteligência

coletiva,

alinhamento.

Holismo

Interconectividade

Oito barreiras do aprendizado

Compiladas por Carlos José Corrêa em

Simulação de Cenários – A sexta disciplina.

Tese de Doutorado, disponível na Biblioteca do CEFET / RJ.

“Eu sou meu cargo”“Um repórter, passeando por uma construção, fez perguntas às

pessoas que encontrava pelo caminho. Ao primeiro, um homem com uma caneta e uma prancheta na mão, perguntou o que ele estava fazendo:

_ Sou o almoxarife da obra. No momento estou conferindo o material que está saindo.

O repórter andou mais um pouco e encontrou um outro homem que abria sacos de cimento, e também perguntou-lhe o que fazia:

_Sou o responsável pelo concreto. Estou preparando o cimento para colocar na betoneira.

Continuando sua caminhada, o repórter finalmente encontrou um homem que carregava um simples balde d’água __ O que está fazendo? __ perguntou a ele também.

O homem respondeu, então, com os olhos brilhando e a alegria de quem tem um objetivo:

_ Estou construindo uma escola.”

O que há de errado ?

Identificação estreita e restrita

da pessoa / do profissional com o

seu cargo / sua função.

Conseqüente perda do contexto

e dos objetivos do Negócio em

detrimento ao contexto e

objetivos da atividade / processo.

“O inimigo está lá fora”

“Todo marinheiro sabe que, quando tem que fazer um

reparo em alto mar, deve amarrar as ferramentas de

trabalho para evitar que uma onda repentina possa

levá-las embora. Amir Klinck não as amarrou quando

fazia um pequeno conserto no seu barco, o Paraty,

numa travessia solitária do Atlântico. Uma vaga mais

forte o surpreendeu e tomou-lhe algumas

ferramentas importantes. Sua primeira reação foi

procurar alguém a quem pudesse culpar pela mau

sucedido ...”

O que há de errado ?

Culpar os outros pelos nossos

próprios erros (mecanismo de

defesa).

Enquanto não reconhecemos os

erros, fica difícil / impossível

corrigí-los ou eliminá-los.

“A ilusão de assumir o controle”

“Um estatístico, com medo de viajar em um

avião em que um terrorista levasse uma

bomba, passou a levar uma ele mesmo.

Como a probabilidade de que duas bombas

fossem transportadas em um mesmo avião

era infinitamente menor do que a de uma

bomba só, ele passou a sentir-se seguro ...”

O que há de errado ?

Nem todos os fatores são

controláveis.

Não deixe que lições já

aprendidas o impeçam de

continuar aprendendo.

A situação / problema de hoje

não é necessariamente igual ao

de ontem.

“A fixação em eventos”

João descasca uma banana e, após comê-la, joga a

casca no chão.

Em seguida, Joaquim que passava pela calçada

conversando com Manoel, pega a casca de banana e

a joga na lata do lixo.

Manoel, então, pergunta a Joaquim _ Por que fizeste

isso?

Ao que Joaquim respondeu todo satisfeito _ Para

resolver o pequeno problema, pois alguém poderia

se machucar.

O que há de errado ?

Eventos são meras

manifestações (fotos) de

fenômenos ou forças motrizes

(histórias).

Não se deve agir apenas

sobre os sintomas dos

problemas, mas também nas

suas causas raízes.

“A parábola do sapo escaldado”

“Se você colocar um sapo dentro de uma panela de

água fervendo, ele tentará sair imediatamente.

Se você o colocar em água à temperatura ambiente, e

não o assustar, ele ficará quieto.

Se você aumentar gradativamente a temperatura da

água, ...

Embora não haja nada que o prenda, o sapo ficará na

panela, sendo escaldado.”

O que há de errado ?

Pouca (ou nenhuma)

capacidade de perceber e de

reagir às mudanças no

ambiente.

“Deixa como está para ver

como é que fica” (comodismo).

“A ilusão de aprender por experiência”

“Aqui se aprende a

morrer pela pátria.”

Academia Militar das Agulhas Negras.

O que há de errado ?

Não se pode aprender a morrer,

morrendo !

Não se pode aprender a dirigir,

batendo de frente nos postes !

Há situações que não deveriam

ocorrer nem uma vez.

Tentativa e erro não deve ser o

único modo de aprender.

“O mito da equipe administrativa”

Olhando para a sala de

reunião da Alta Direção

de uma empresa,

poderíamos pensar: “Na

soma da idade deles

estão séculos de

experiência.”

O que há de errado ?

A experiência é importante

e até desejada, mas não pode

atrapalhar / impedir novas

soluções ou abordagens para

os problemas (mesmo os mais

antigos).

A equipe administrativa

pode se ver como “infalível”.

Se algo der errado, procura-

se um culpado e restaura-se a

credibilidade dos membros da

equipe que foram mantidos.

“Admitir não saber é

perigoso. Perguntar,

pior ainda.”

“O medo do insucesso”

O que há de errado ?

O medo do

desconhecido.

A organização / pessoa

pára de se renovar.

Opção pelo fracasso

certo da ‘velha receita’

em lugar do insucesso

incerto da mudança.

“Em time que está

ganhando não se

mexe.”

Dito popular

“Mude antes que

você seja obrigado

a fazê-lo.”

Jack Welch

Construindo a

Organização que Aprende

Notas sobre o artigo de

David A. Garvin

A definição de Garvin para aOrganização que Aprende

“A organização que aprende é a que dispõe de

habilidades para criar, adquirir e transferir

conhecimentos, e é capaz de modificar seu

comportamento, de modo a refletir os novos

conhecimentos e idéias.”

Algumas organizações são hábeis em criar ou adquirir

conhecimentos, mas isso é apenas parte do trabalho.

Para ser uma Organização que Aprende é preciso ser

eficiente em todos aqueles aspectos e não se pode

deixar esse trabalho de construção por conta do acaso.

Assim, as Organizações que Aprendem são (mais) fruto da

ação e da intenção humana – Gestão – do que do acaso.

Os blocos de construção da OA

Blocos Ferramentas úteis

1. Solução sistemática de

problemas

MASP

2. Experimentação de novas

abordagens

Planejamento de Experimentos,

Joint Venture

3. Aprendizado com a própria

experiência

Memória Organizacional, Ações

Corretivas e Preventivas,

Auditorias

4. Aprendizado com os outros Benchmarking, Joint Venture

5. Transferência de

conhecimento

Análise Crítica (estruturada,

formal e participativa), Trabalho

em Equipe, Círculos da

Qualidade.

Primeiros passos para a construção da OA

1. Criar ambiente (psicológico, cultural e

estrutural) propício ao aprendizado.

2. Estimular o intercâmbio de idéias, de dentro e

de fora da Organização, (eliminando as

barreiras para a comunicação, inclusive o

preconceito).

3. Criar oportunidades de aprendizado, tais como

workshops de análises estratégicas,

seminários tecnológicos, auditorias,

benchmarking, missões / expedições, etc.

Auto-avaliação

do aprendizado

Questionário

1. Se as Organizações aprendem

através de seus

colaboradores, como se

justifica a necessidade da

aprendizagem coletiva?

2. O que mais chamou sua

atenção no trabalho de Peter

Senge ? Comente.

3. Se você integrasse uma

equipe responsável por

implantar esses conceitos em

uma empresa, quais

dificuldades você esperaria

encontrar ? Por que ? Como

você as trataria ?

4. Segundo Garvin, qual seria a

principal dificuldade para se

construir uma Organização

que Aprende?

5. O que Garvin sugere para

contornar essa dificuldade?

6. Quais são as cinco habilidade

que Garvin apresenta como

básicas para construir tal

Organização?

7. Qual dessas habilidades você

destacaria? Por que?

8. Qual importância você

atribuiria à Mensuração do

Aprendizado ?

Os “novos” papéis do Líder nas

Organizações

APÊNDICE

PROJETISTA

Projeta a Organização que

terá condição de competir

autonomamente,

estabelecendo a Visão, os

Valores e Propósitos, a

Missão e o ambiente em

que tal Organização será

construída por todos.

Projetar a organização como

um todo inclui aspectos

intangíveis, inclusive os

valores mais sutis que

unem as coisas.

As cinco disciplinas devem ser

consideradas no Projeto da

Organização. Eis dois

exemplos disso:

“O desenvolvimento da visão

compartilhada é importante

desde cedo porque fomenta a

orientação de longo prazo e o

imperativo da aprendizagem”.

No âmbito do domínio pessoal,

“o mais importante é o

comportamento visível das

pessoas em posições de

liderança, no

compartilhamento de visões

pessoais e na demonstração

de seu compromisso com a

verdade”.

REGENTE

Coordena o trabalho das

pessoas de modo a integrar

o fluxo das ações com o

Projeto da Organização.

O trabalho de construir a

Organização projetada

requer a atuação de muitas

pessoas com diferentes

personalidades, desejos e

possibilidades.

“Ser o regente de uma visão (a

Organização projetada)

muda o relacionamento do

Líder com a visão pessoal.

Ela deixa de ser uma posse

como ‘em minha visão’, e

passa a ser um chamado”.

Ilustrando ...

“Isto é a verdadeira alegria na

vida, ser usado para um

propósito reconhecido por

você mesmo como

grandioso... Ser uma força

da natureza, e não um

mísero punhado de aflições

e ressentimentos

reclamando que o mundo

não quer se dedicar a fazê-

lo feliz”.

Bernard Shaw, em SENGE.

Um Maestro reúne

a competência para

tocar qualquer

instrumento da

Orquestra?

Uma vez

composta a

música, qual é o

papel do

Maestro?

Por que seria necessário ao Líder agir como Professor ?!

Porque a REALIDADE, para a maioria das pessoas, “significa

pressões que devem aparecer, crises às quais se deve reagir, e

limitações que devem ser aceitas”.

Por esse raciocínio, “visão (da realidade) é, na melhor das

hipóteses, um sonho inútil e, na pior das hipóteses, uma desilusão

cínica – mas não um fim que se possa alcançar”.

PROFESSOR

No papel de PROFESSOR, o Líder ajuda as pessoas a

concretizar uma visão de realidade, como a do

artista, que vê a realidade como uma oportunidade

de criar ao invés de uma fonte de limitação.

Para saber mais ...

Fontes de consulta

SENGE. A quinta disciplina. Editora Best Seller.

CORRÊA, Carlos José. Simulação de cenários

alternativos: a sexta disciplina. Tese de doutorado,

(disponível no CEFET / RJ).

GARVIN. Construindo a organização que aprende.

HBR. Aprendizagem organizacional. Editora

Campus.