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Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 25, 26 e 27 de março de 2014 ORIENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS A PARTIR DAS PRIORIDADES ESTABELECIDAS PELOS PROJETOS ESTRATÉGICOS ITI GUIMARÃES (LEONILSE FRACASSO GUIMARÃES) JULIO CESAR DE OLIVEIRA SA VILMAR RAMA

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Page 1: ORIENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS A … · A identificação de inúmeros entraves provenientes de dificuldades normativas e da deterioração das estruturas do Estado,

Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF – 25, 26 e 27 de março de 2014

ORIENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

ADMINISTRATIVOS A PARTIR DAS PRIORIDADES

ESTABELECIDAS PELOS PROJETOS ESTRATÉGICOS

ITI GUIMARÃES (LEONILSE FRACASSO GUIMARÃES) JULIO CESAR DE OLIVEIRA SA

VILMAR RAMA

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Painel 15/043 Alinhamento dos processos de gestão sistemática de monitoramento dos projetos estratégicos: a experiência do Rio Grande do Sul

ORIENTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

ADMINISTRATIVOS A PARTIR DAS PRIORIDADES ESTABELECIDAS PELOS PROJETOS ESTRATÉGICOS

Iti Guimarães (Leonilse Fracasso Guimarães)

Julio Cesar de Oliveira Sa Vilmar Rama

RESUMO

Este trabalho apresenta dois instrumentos acessórios à Sistemática de Monitoramento dos Projetos Estratégicos do Governo do Rio Grande do Sul implantados no terceiro ano de gestão a partir de necessidades identificadas pelos gestores dos projetos e gestores das áreas administrativas do Estado. O primeiro instrumento diz respeito ao processo de acompanhamento das decisões oriundas das reuniões dos Secretários de Estado e Presidentes de Estatais com o Governador na Sala de Gestão, onde são registrados todos os encaminhamentos e deliberações com prazo e responsável pela sua implementação. Estes registros são realizados em sistema informatizado, com acesso web, podendo ser atualizados a qualquer momento pelos responsáveis. Além disso, o sistema emite alertas por e-mail aos responsáveis pelos encaminhamentos, quando os mesmos estiverem atrasados. O segundo instrumento trata da gestão dos expedientes administrativos associados aos projetos estratégicos, com a implantação de uma rede de responsáveis e de um sistema informatizado que permite o acompanhamento dos processos nas suas diversas fases e órgãos da Administração Estadual, alinhando-os com as prioridades da execução dos projetos.

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho compõe o painel (15) que relata o aperfeiçoamento

da Sistemática de Monitoramento Estratégico do Governo do Rio Grande do Sul.

Para garantir maior alinhamento da gestão dos projetos estratégicos com os demais

processos de gestão da Administração Estadual, novas metodologias, estruturas,

ferramentas e instrumentos de apoio foram desenvolvidos.

A Sistemática de Monitoramento Estratégico do Governo do Estado do

Rio Grande do Sul, modelo de gestão desenvolvido pela Secretaria-Geral de

Governo para o acompanhamento das obras e ações prioritárias da Gestão 2011-

2014, foi apresentada em 2013, no VI CONSAD.

O objeto do monitoramento são os projetos selecionados para a

concretização dos compromissos assumidos com a sociedade, que alinhados a

objetivos estratégicos, são aferidos semanalmente pelo Governador na Sala de

Gestão.

Para contextualizar o processo de desenvolvimento dos instrumentos

acessórios que hora apresentamos, bem como de outras iniciativas complementares

à gestão de resultados citadas nesse trabalho, descrevemos, a seguir,

sinteticamente, o modelo de monitoramento em uso no Governo do Estado do Rio

Grande do Sul.

A metodologia de gestão e controle das ações governamentais

prioritárias, denominada Sistemática de Monitoramento Estratégico (SME),

consiste em um modelo de reuniões periódicas, nas quais são avaliadas

perspectivas de ação, viabilidade técnica, adequação político-administrativa,

capacidade de execução orçamentário-financeira e desempenho real das ações

classificadas como estratégicas. O modelo foi implantado com consultoria da

Fundação Getúlio Vargas-FGV.

As informações coletadas no exame sistemático da execução das ações

estratégicas são registradas numa ferramenta de apoio – o Sistema de

Monitoramento Estratégico - alimentada pelos agentes integrantes da rede de

monitoramento.

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O processo avalia a execução física e orçamentário-financeira dos

projetos, bem como a efetividade de seus resultados segundo a percepção da

população atendida.

O ciclo de monitoramento compreende um período de 42 dias, quando

todos os projetos estratégicos, alinhados aos objetivos que compõem o Mapa

Estratégico do Governo, são avaliados.

O ciclo encerra-se quando ocorre a R5 (Sala de Gestão) com a presença

do Governador e secretários(as). A cada semana são analisados os projetos

vinculados a determinado objetivo do Mapa Estratégico. Ao final de seis semanas

(42 dias), inicia-se um novo ciclo de avaliação.

Desde 2011, quando foi implantado o modelo, foram realizados 15 ciclos,

totalizando mais de 1.600 reuniões presenciais, 98 delas diretamente com o

Governador.

Desenho do ciclo de monitoramento

O conceito central, adotado no desenho do nosso modelo de

gerenciamento e avaliação de projetos estratégicos, está inserido na perspectiva de

um desenvolvimento institucional da esfera pública que crie melhores condições

para que um desempenho mais efetivo das funções públicas.

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Compreende-se que as ações de desenvolvimento institucional

empreendidas, devem corresponder às estratégias de fortalecimento do modelo de

governança do Estado. No caso do Rio Grande do Sul, a gestão estratégica das

ações de governo foi estruturada em rede, traduzindo a integração entre os diversos

setores governamentais e da sociedade, envolvidos nos processos de planejamento,

execução, monitoramento e avaliação dos projetos e programas.

Assim, o modelo de monitoramento das ações do Governo foi estruturado

na perspectiva de uma gestão matricial, contribuindo para o desenvolvimento da

rede de controle das ações, do fluxo de informações verticais e transversais entre os

órgãos, e do processo de tomada de decisão do Governador e seu secretariado.

Desenho da Rede de Planejamento, Gestão e Monitoramento

Mapa estratégico

Gestão de projetos e programas

$$Financiamento da

carteira de projetos

Planejamento dos projetos

-- Produtos e Metas

-- Indicadores e Prazos

-- Orçamento e Captação

-- Responsáveis: Secretários/Gerentes

Monitoramento da execução

Solução de problemas

Rede de planejamento, gestão e monitoramento

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2 OBJETIVOS

Como parte da estratégia de enfrentamento ao contexto de crise estrutural

das finanças públicas, que o Estado busca reverter com a renegociação da dívida

interna - PLP-238/2013, o Governo empreendeu, com sucesso, esforços de ampliação

significativa da captação de recursos, através de operações de crédito junto a bancos

nacionais e internacionais, e através de convênios com o Governo Federal.

Este grande aumento do orçamento para investimentos se defrontou com

uma máquina pública despreparada para a execução de tantos novos projetos, e

mesmo para a retomada do grande número de obras paralisadas e em litígio jurídico.

A identificação de inúmeros entraves provenientes de dificuldades

normativas e da deterioração das estruturas do Estado, pela falta de pessoal e de

equipamentos, foi um dos resultados da primeira fase do monitoramento estratégico,

ainda em 2011.

Essa constatação resultou em determinação do Governador de que fosse

realizado diagnóstico da natureza dos entraves, bem como de que fossem criadas

estruturas de apoio suficientes para produzir soluções aos gargalos sistêmicos e aos

entraves burocráticos que causam tais dificuldades.

Diagnóstico de gargalos e entraves sistêmicos e operacionais

Elencamos a seguir alguns dos principais gargalos e entraves sistêmicos

e operacionais identificados no decorrer do primeiro ano de gestão:

Baixa resposta dos fluxos administrativos ao aumento do nível de

investimentos em obras e estruturação dos novos serviços públicos,

gerando demora na definição de soluções, retrabalho e atrasos

significativos e generalizados na execução dos investimentos

finalísticos.

Recorrência de atrasos dos fornecedores privados para atender as

demandas de execução de projetos, obras e consultorias, bem como

na entrega de máquinas e equipamentos.

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Grande volume de licenciamentos ambientais pendentes na FEPAM

(Estado) e secretarias municipais de meio ambiente.

Elevada morosidade na emissão de licenciamentos por parte do IPHAE

e IPHAN por insuficiência de quadros técnicos.

Uma Secretaria de Obras Públicas do Estado - SOP sem a estrutura

necessária para o atendimento das crescentes demandas das

secretarias e demais órgãos, no tempo requerido pelos convênios e

financiamentos (execução e/ou contratação de projetos e obras).

Conflitos gerados entre os órgãos por sombreamento de atribuições ou

falta de diretrizes e alinhamento de estratégias, especialmente nos

programas e projetos de irrigação, gestão e uso de recursos hídricos e

gestão de resíduos sólidos.

Desequilíbrio entre as estruturas de controle externo e de fiscalização

em relação às estruturas do Executivo Estadual.

Grande volume de processos na Central de Licitações - CELIC,

associado a um não alinhamento, morosidade e falta de padronização

de procedimentos de controle interno.

Baixa capacidade técnica para a elaboração de termos de referência

para contratação de serviços e obras.

Pouca experiência na elaboração de planos de trabalho e grande

desconhecimento dos procedimentos para acessar as ferramentas para

pleitos de convênios com a União.

Baixa capacidade e cultura de planejamento de programas e projetos,

bem como de gestão por resultados.

Falta de infraestrutura elétrica, lógica, hardware e conectividade para

implantação de sistemas de gerenciamento, fiscalização e

monitoramento.

Insuficientes fluxos e instrumentos de comunicação interna com os

gestores e comunicação externa com a cidadania.

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Buscando enfrentar estes inúmeros entraves da máquina pública, a

Sistemática de Monitoramento Estratégico foi aperfeiçoada com a implantação de

instrumentos e estruturas de apoio para a qualificação da coleta e centralização de

informações, para a capacitação de servidores especialmente na captação e gestão

de recursos de convênios com a União e para alinhar e integrar órgãos-meio na

dinâmica da gestão estratégica de resultados, buscando com essas medidas dar

celeridade à execução dos projetos.

Assim foi criado o Comitê de Acompanhamento de Recursos Federais -

CARFE, estrutura formada por várias secretarias, que capacitou gestores para

acessar convênios com o Governo Federal, fomentou a captação de recursos em

640% em relação ao governo anterior e desenvolveu para tal uma ferramenta, o

Sistema de Monitoramento de Convênios - COM. Esta experiência será apresentada

no painel 18, trabalho 52, deste VII CONSAD. Importante destacar que parte da

equipe do CARFE integra a Sistemática de Monitoramento, sendo responsável pela

gestão dos convênios que aportam recursos para os projetos estratégicos.

No ano de 2012, funcionou uma Força Tarefa para Gestão de Gargalos

Sistêmicos, coordenada diretamente pela Assessoria Superior do Gabinete do

Governador, que encaminhou medidas normativas e legislativas para aportar

recursos humanos para vários órgãos deficitários de cargos técnicos. Concluído o

trabalho inicial, que tratou de problemas estruturais, a gestão de gargalos

operacionais seguiu através do Comitê de Gestão de Entraves, para o qual eram

encaminhados temas cuja solução necessitava de abordagem e tratamento

integrados, especialmente entre Procuradoria Geral do Estado, Contadoria e

Auditoria Geral do Estado, Central de Licitações, Secretaria de Obras Públicas,

Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente e PROCERGS.

Também em 2012, a implantação de selo físico e eletrônico para

tramitação prioritária dos expedientes administrativos associados aos projetos

estratégicos foi outra medida importante, para que o conjunto do Governo,

especialmente os órgãos-meio, pudessem organizar suas atividades na estratégia

governamental das ações prioritárias.

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A integração da ferramenta de apoio ao monitoramento (SME) com o

sistema de controle financeiro e orçamentário do Estado (FPE), finalizada em 2012,

foi outro complemento essencial ao modelo. Fornecendo dados da execução

orçamentário-financeira em tempo real, permite acompanhar a evolução do

gasto/investimento público associado aos produtos finalísticos a serem entregues à

sociedade. O acompanhamento sistemático do orçamento tem sido elemento

essencial para a análise da execução dos projetos, qualificando a atuação dos

gestores “de ponta” ao disponibilizar uma informação que, de outro modo, ficaria

restrita aos setores da administração financeira dos órgãos. O ferramental técnico e

a metodologia utilizada no desenvolvimento, bem como a dinâmica de uso deste

recurso tecnológico, estão descritos no trabalho 44 deste painel (15).

Da mesma forma, implantado em 2013, o Escritório de Gerenciamento

Intensivo-EGI, agregou à Sistemática de Monitoramento um braço de apoio direto à

gestão daqueles projetos estratégicos com maior grau de complexidade na

execução e maior volume de recursos financeiros envolvidos. A experiência, que

tem permitido imergir profundamente nos processos de trabalho de algumas áreas

da Administração Estadual, revela mais e maiores desafios para dotar o Estado de

uma gestão eficaz, também será relatada no painel (15) através do trabalho 45.

Para além das suas funções operacionais, essas estruturas de apoio e

integração dos órgãos no gerenciamento de processos e essas ferramentas

desenvolvidas, possibilitam a disseminação de uma cultura de gestão transversal

e cooperativa.

Tais medidas também concretizaram a mudança de foco da sistemática

de monitoramento, que no período inicial de governo estava mais direcionada ao

planejamento dos projetos, a levantar dados, analisar viabilidades e apontar

entraves. Já a partir de 2012, mas em especial em 2013, quando ingressaram os

recursos financeiros provenientes dos novos financiamentos contraídos com BNDES

e BIRD, o foco precisava ser a execução físico-orçamentária para realizar as

entregas compromissadas com a população.

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Já os esforços empreendidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do

Sul para dar transparência à gestão pública e estabelecer canais de diálogo com a

cidadania, são exemplificados no trabalho 32 (A Central do Cidadão: transparência

como fomento ao controle social) e no trabalho 27 (De Olho nas Obras:

monitoramento colaborativo de obras públicas), ambos apresentados neste VII

CONSAD.

Apresentado o ambiente no qual a sistemática de monitoramento

estratégico se desenvolve em nosso Estado, a seguir descrevemos dois outros

instrumentos implementados para melhor organizar o relacionamento de tarefas e

a tramitação de expedientes administrativos, com as pessoas e os órgãos

envolvidos nos processos de trabalho decorrentes da execução dos projetos.

O primeiro instrumento foi desenvolvido para acompanhar o

cumprimento das decisões oriundas das reuniões com o Governador na Sala de

Gestão, onde são registrados todos os encaminhamentos e deliberações, com

prazo e responsável pela sua implementação. Estes registros são realizados em

sistema informatizado, com acesso web, podendo ser atualizados a qualquer

momento pelos responsáveis. O sistema emite alertas por e-mail aos responsáveis

pelos encaminhamentos quando os mesmos estiverem atrasados.

O segundo instrumento trata da gestão dos expedientes administrativos

associados aos projetos estratégicos, com a implantação de uma rede de

responsáveis e de um sistema informatizado que permite o acompanhamento dos

expedientes nas suas diversas fases e órgãos da Administração Estadual,

aproximando e alinhando processos de gestão com as prioridades da execução

dos projetos.

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3 METODOLOGIA

Ciclo de Monitoramento: fluxo principal da sistemática de monitoramento estratégico

Conforme citado anteriormente, a carteira de projetos estratégicos está

distribuída e alinhada a seis (6) objetivos do Mapa Estratégico do Governo do

Estado, sendo um (1) referente à perspectiva “gestão pública” e cinco (5) a “focos de

atuação”, como segue:

Visão: RETOMAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COM EQUIDADE E PARTICIPAÇÃO

MAPA ESTRATÉGICO: Governo do Estado do Rio Grande do Sul

2.5Promover políticas

públicas de proteção, inclusão social e combate à

miséria

2.4Expandir a

infraestruturasocial

3.3Qualificar a gestão e o controle público do Estado, atuando de

maneira inovadora, participativa e transversal

3.2Recuperar as instituições públicas,

aprimorando os serviços e estabelecendo uma nova relação com os servidores públicos

2.1Aumentar o investimento produtivo e

tecnológico e fortalecer as

cadeias produtivas e os APLs

2.2Fomentar a

cooperação e integração

federativa e a cooperação

internacional, em especial com o

Mercosul

3.1Melhorar a capacidade de Investimento do Estado

Proposta v4

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE

1.1Alcançar o crescimento do

investimento, do emprego e da renda

1.3Elevar a

qualidade de vida e erradicar

a pobreza extrema

1.2Promover o

desenvolvimento regional

1.4Aprimorar a cidadania,

promover a paz e os valores republicanos

2.3Fortalecer a infraestruturaeconômica, energética e logística com

sustentabilidadeambiental

2.6Desenvolver

políticas públicas de promoção dos

direitos humanos com equidade de

gênero e da diversidade cultural

Econômico Regional Social Democrático

Objetivo 2.1 - Aumentar o investimento produtivo e tecnológico e fortalecer as cadeias produtivas e os APLs

Micro-carteira de 11 projetos:

15.01 - Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA

15.05 - Expansão da Agropecuária Irrigada - Mais Água, Mais Renda

23.02 - Plano Diretor do Turismo para o Estado do Rio Grande do Sul

25.03 - RS Tecnópole - Apoio a Parques, Polos e Incubadoras

Tecnológicas

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25.05 - Prouni RS - Programa Universidade para Todos no Rio Grande

do Sul

26.01 - RS - Indústria Oceânica

26.03 - Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais – APLs

26.05 - Implantação de Novos Espaços Físicos Industriais e Melhorias

dos Existentes

26.06 - Política Industrial do RS

31.02 - Irrigando a Agricultura Familiar

31.09 - Fortalecimento dos Sistemas Produtivos da Agricultura

Objetivo 2.3 - Fortalecer a infraestrutura econômica, energética e logística com sustentabilidade ambiental

Micro-carteira de 9 projetos:

04.03 - RS Mais Energia

04.06 - Restauração e Ampliação da ERS-118

04.10 - Manutenção e Melhoramento de Rodovias Pavimentadas

04.13 - Pavimentação de Acessos Municipais

04.14 - Adequação de Aeroportos

04.17 - Duplicação de Rodovias

04.19 - Ligações Regionais

05.03 - RS Biodiversidade Gaúcha

05.08 - RS Gestão Ambiental - ZEE/SIRAM

Objetivo 2.4 – Expandir a infraestrutura social

Micro-carteira de 14 projetos:

20.01 - Aqui tem Saúde: Ampliação e Qualificação da Estratégia de

Saúde da Família - Atenção Básica

20.02 - Ampliação e Qualificação da Rede de Urgência e Emergência

20.03 - RS Mais Saúde com Mais Leitos

20.05 - Linha de Cuidado a Usuários de Álcool, Crack e Outras Drogas -

O Cuidado que eu Preciso

20.06 - Rede SUS RS: Programa Tecnologia da Informação no SUS

20.07 - Rede Cegonha e Primeira Infância Melhor – PIM

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22.01 - Barragem Taquarembó e Sistemas Associados

22.02 - Barragem Jaguari e Sistemas Associados

22.03 - Novas Barragens e Sistemas Associados

32.01 - Produção de ações habitacionais

32.02 - Regularização Fundiária

32.04 - Implantação e Ampliação de Sistemas de Esgotamento Sanitário

32.05 - Ampliação e Manutenção de Sistemas de Abastecimento de Água

32.06 - Saneamento para Pequenas Comunidades

Objetivo 2.5 - Promover políticas públicas de proteção, inclusão social e combate à miséria

Micro-carteira de 8 projetos:

16.01 - Apoio e Desenvolvimento de Empreendimentos da Economia

Solidária

16.03 - Programa Gaúcho de Microcrédito

21.07 – PRONATEC

29.01 - Desenvolvimento do Esporte: Formação e Alto Rendimento

31.03 - Qualificação da Infraestrutura Básica e Produtiva dos

Assentamentos

31.05 - Erradicação da Pobreza no Meio Rural do RS

80.04 - RS Mais Renda

86.01 - Plano Gaúcho de Inclusão Digital - PGID

Objetivo 2.6 - Desenvolver políticas públicas de promoção dos direitos humanos com equidade de gênero e da diversidade cultural

Micro-carteira de 8 projetos:

06.01 - RS Lilás: autonomia para as mulheres gaúchas

11.02 - Implantação de Pontos de Cultura

11.04 - Sala Sinfônica OSPA

12.05 - Ampliação das Vagas Prisionais

12.06 - Qualificação da Segurança Pública

12.07 - RS na PAZ

28.03 - Nova FASE

90.03 - Plano Estadual de Segurança no Trânsito

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Objetivo 3.2 - Recuperar as instituições públicas, aprimorando os serviços e estabelecendo uma nova relação com os servidores públicos

Micro-carteira de 12 projetos:

13.10 - PPC - Participação Popular e Cidadã

15.02 - Reestruturação do Parque de Exposições Assis Brasil

15.03 - Melhoria da Infraestrutura em Centros de Pesquisa da Fepagro

19.02 - Reforma, Ampliação e Construção de Escolas de Educação

Profissional

19.03 - Ampliação e Qualificação do Espaço Físico e Modernização

Tecnológica das Escolas de Educação Básica

19.04 - Valorização dos Trabalhadores em Educação: Formação Inicial e

Continuada e Realização de Concurso Público

19.05 - Reestruturação Curricular das Escolas de Ensino Médio

24.02 - Rede Escola de Governo: Formação Continuada para Servidores

e Agentes Sociais

24.03 - Gestão de Ativos do Estado

25.01 - Revitalização da UERGS

84.01 - Programa de Combate às Desigualdades Regionais

86.03 - Reestruturação da Fundação Cultural Piratini - TVE e Rádio FM

Cultura

Equipe de monitoramento

Cada conjunto de projetos associado a um objetivo estratégico tem uma

equipe específica para seu acompanhamento e monitoramento. A equipe é formada

por servidores da Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã e da

Secretaria-Geral de Governo, e possui a seguinte composição:

Coordenador(a) de Objetivo Estratégico: assessor técnico vinculado ao

Departamento de Monitoramento Estratégico da Secretaria-Geral de

Governo, sendo responsável pela análise técnica e política dos

projetos.

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Assessor Técnico CEPROFE/SGG: responsável pelo

acompanhamento dos convênios e contratos de repasses associados

aos projetos estratégicos.

Assessor Técnico EGI/SGG: responsável pela elaboração e

acompanhamento dos planos de ações integradas, referentes aos

projetos selecionados para uma gestão intensiva.

Analista do DEPROJE/SEPLAG: especialista em planejamento e

gestão que consolida informações e realiza o diagnóstico técnico do

andamento dos projetos.

O ciclo de monitoramento do conjunto de projetos associados a cada

objetivo estratégico é constituído por uma sequência de seis (6) de reuniões

estruturadas e presenciais, com funções e finalidades específicas, como segue:

R0: AVALIAÇÃO E DIRETRIZES

Reunião inicial de cada ciclo de monitoramento, coordenada pela Diretora

do Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG, com a participação

de todas as equipes de monitoramento da carteira de projetos e dos

demais diretores(as) dos departamentos envolvidos no processo:

CEPROFE/SGG, Escritório de Gestão Intensiva/SGG e Departamento de

Projetos/SEPLAG.

Objetivos da reunião:

avaliar dificuldades encontradas no ciclo encerrado e ações corretivas

para o ciclo que se inicia;

identificar temáticas que devem ser consideradas na avaliação dos

projetos estratégicos no ciclo que se inicia;

avaliar a execução global da carteira de projetos estratégicos e alinhar

as perspectivas e expectativas de execução para o período;

dirimir diferenças técnicas e de análise entre os participantes da

equipe, buscando uma maior padronização nos procedimentos e

análises desenvolvidas.

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R1 – PLANEJAMENTO DO MONITORAMENTO

Reunião preparatória específica para cada conjunto de projetos

associados a um objetivo estratégico, sendo realizada pela equipe que

acompanha o objetivo em pauta.

É conduzida pelo coordenador(a) do objetivo ao qual ao qual o conjunto

de projetos está associado, e tem as seguintes finalidades:

desdobrar as orientações da R0 e revisar procedimentos quando

necessário;

revisar as deliberações da Sala de Gestão e impactos na gestão de

cada projeto;

verificar pendências nas informações do último ciclo e traçar plano de

ação para qualificar as referidas informações;

definir os principais pontos de atenção e caminho crítico que deverão

ser analisados em cada projeto no ciclo que se inicia.

R2 – DIAGNÓSTICO

Reunião realizada pela equipe de monitoramento para cada um dos

projetos estratégicos, com a participação do gerente do projeto e sua

equipe. Nessa reunião são avaliados os indicadores de execução física, o

cronograma físico e orçamentário, os pontos de atenção e respectivas

ações corretivas, os riscos e planos de contingência. Também são

identificadas as agendas positivas e negativas, anexados documentos e

evidências de execução e percepção social.

Para que a R2 seja produtiva, é necessário que o gerente do projeto e

sua equipe atualizem previamente as informações no Sistema de Apoio

ao Ciclo de Monitoramento.

A reunião é organizada e coordenada pelo(a) Analista do

DEPROJE/SEPLAG, sendo gerado ao final da reunião um parecer técnico

sobre a situação e andamento do projeto. Este parecer é de

responsabilidade do Analista do DEPROJE/SEPLAG.

Entre as R2 e R3, cabe ao coordenador(a) do objetivo elaborar uma

síntese da situação do projeto, a partir do parecer técnico produzido na

R2. Esta síntese será, em conjunto com os pontos de atenção, o principal

elemento de análise nas reuniões R3, R4 e R5.

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R3 – SALA DE SITUAÇÃO

Após serem concluídas as reuniões R2 de todos os projetos associados a

um determinado objetivo estratégico, é realizada a reunião R3, que sob a

coordenação da Diretora do Departamento de Monitoramento

Estratégico/SGG, com a participação da equipe de monitoramento do

respectivo objetivo e dos(as) diretores(as) do Departamento de

Projeto/SEPLAG, do Escritório de Gestão Intensiva/SGG e do

CEPROFE/SGG, tem as seguintes finalidades:

avaliar o desempenho global do conjunto de projetos do objetivo em

pauta, identificando os pontos de atenção e/ou evolução frente ao

último ciclo de monitoramento;

avaliar a implantação e a efetividade das deliberações da Sala de

Gestão do último ciclo de monitoramento e dos ciclos anteriores ainda

pendentes;

avaliar e ajustar as análises e o status dos projetos que serão

apresentados na reunião R4 para validação dos Secretários de Estado;

definir os pontos de atenção que deverão ser apreciados na reunião R4

pelos Secretários de Estado;

definir as agendas positivas e negativas que serão apresentadas na

R4.

Caso seja necessário, a partir de avaliação prévia do(a) coordenador(a)

do objetivo, podem ser convidados a participar da reunião R3 outros

gestores que possam contribuir para o melhor entendimento e

encaminhamento de soluções e/ou esclarecimento de entraves e pontos

de atenção identificados no ciclo de monitoramento.

R4 – PRÉ-SALA DE GESTÃO

Coordenada pelo titular da Secretaria-Geral de Governo, essa reunião é

composta por:

titulares de secretarias e órgãos vinculados que tem responsabilidade

direta sobre a execução dos projetos associados ao objetivo

estratégico em análise;

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titulares de órgãos-meio que tem interface com a execução dos

projetos estratégicos: Secretaria do Planejamento, Gestão e

Participação Cidadã, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Obras,

Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado, Contadoria e Auditoria Geral

do Estado, Subsecretaria de Licitações, Secretaria de Comunicação

Social e Assessoria Superior do Gabinete do Governador;

Diretora do Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG;

Coordenador(a) do objetivo/SGG.

Nessa reunião, a Secretaria-Geral de Governo apresenta a situação geral

do conjunto de projetos associados ao objetivo em análise, a situação das

deliberações da última Reunião R5, o status de cada um dos projetos, os

principais entraves que necessitam de solução e/ou avaliação de

Governo, as agendas positivas e negativas identificadas no ciclo de

monitoramento e as evidências selecionadas para cada projeto.

A partir da apresentação da Secretaria-Geral de Governo, busca-se na

reunião:

a validação do status do projeto em conjunto com o Secretário de

Estado responsável, bem como das evidências e agendas que serão

apresentadas ao Governador na reunião R5;

a identificação de soluções, a partir de análise conjunta de determinado

entrave apresentado;

a agilização na implantação de deliberações ainda pendentes de

reuniões R5 de ciclos anteriores.

R5 – SALA DE GESTÃO

Esta reunião é a última etapa do ciclo de monitoramento, sendo

coordenada pelo Governador, com os seguintes componentes:

Governador;

Vice-Governador;

Secretário-Geral de Governo;

Diretora do Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG;

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titulares de secretarias e órgãos vinculados que tem responsabilidade

direta sobre a execução dos projetos associados ao objetivo

estratégico em análise;

titulares de órgãos-meio que tem interface com a execução dos

projetos estratégicos: Secretaria do Planejamento, Gestão e

Participação Cidadã, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Obras,

Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado, Contadoria e Auditoria Geral

do Estado, Subsecretaria de Licitações, Secretaria de Comunicação

Social e Assessoria Superior do Gabinete do Governador.

Dinâmica da reunião R5:

a Secretaria-Geral de Governo apresenta a situação geral do conjunto

de projetos do objetivo estratégico em pauta, os principais avanços e

entraves identificados no ciclo de monitoramento;

a Secretaria-Geral de Governo apresenta a situação da implantação

das deliberações das reuniões R5 anteriores, cabendo aos Secretários

justificar possíveis atrasos e/ou não consecução das deliberações de

reuniões anteriores;

os(as) Secretários(as) de Estado apresentam a situação dos projetos

sob sua responsabilidade, destacando os pontos que precisam de

análise do Governador e conseqüente tomada de decisão;

a Secretaria-Geral de Governo apresenta, para validação, a

consolidação das agendas positivas e negativas associadas à micro-

carteira de projetos estratégicos;

a Secretaria-Geral de Governo valida com o Governador e demais

participantes as deliberações oriundas das reunião, para registro e

acompanhamento do seu cumprimento.

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3.1 Instrumento de acompanhamento das deliberações oriundas das reuniões R5 (Sala de Gestão)

Nas reuniões R5 (Sala de Gestão), as deliberações e tomadas de decisão

são validadas e registradas em ata, sendo que os encaminhamentos necessários

para sua efetivação são registrados e acompanhados pela equipe do Departamento

de Monitoramento Estratégico/SGG.

Pela importância e nível estratégico de tais deliberações, mostrou-se

necessário desenhar um fluxo complementar ao ciclo de monitoramento, para

acompanhar especificamente a implementação das deliberações da Sala de Gestão

(R5).

O desenho da solução partiu de três definições básicas: as deliberações

deveriam ter prazo para implementação, o responsável pela implementação deveria

ser obrigatoriamente um(a) Secretário(a) de Estado e a avaliação da implementação

das deliberações deveriam fazer parte da dinâmica da reunião R5.

Fluxo

A partir das definições acima, foi desenhado um fluxo de

acompanhamento das deliberações, como segue:

1. Após cada reunião R5, o coordenador do objetivo deve registrar as

deliberações em sistema informatizado, identificando o prazo e o

Secretário de Estado responsável pela implementação.

2. O Secretário de Estado é informado, via sistema informatizado, que foi

cadastrada uma tarefa vinculada à Sala de Gestão que está sob sua

responsabilidade.

3. O Secretário de Estado, diretamente ou através de sua assessoria,

deve manter o sistema atualizado, de forma a permitir a qualquer

momento o entendimento da situação da tarefa cadastrada.

4. O coordenador do objetivo tem a responsabilidade de acompanhar,

via sistema informatizado, se as tarefas estão tendo seguimento, e

quando identificar possíveis atrasos e/ou falta de informações

suficientes quanto à execução da tarefa, deverá acionar a assessoria

do(a) Secretário(a) de Estado, de forma a agilizar os

encaminhamentos necessários.

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5. Nas reuniões R2, o(a) Coordenador(a) do Objetivo, deverá questionar

junto ao gerente e equipe do projeto, se as deliberações estão tendo

impacto no desempenho do seu projeto, buscando complementar

informações sobre a efetividades das deliberações.

6. Nas reuniões R3, o(a) Coordenador(a) do Objetivo, deverá prestar

esclarecimentos sobre o andamento das deliberações, identificando

as situações de atraso e/ou não execução que deverão ser analisadas

nas reuniões R4 e R5.

7. Nas reuniões R4 e R5 os(as) Secretários(as) de Estado deverão

prestar contas quanto às deliberações em atraso e/ou não

implementadas. Caberá ainda avaliar se as mesmas ainda são válidas

ou se já não surtem mais efeito, estando superadas.

Sistema de Apoio

Para o acompanhamento das deliberações, foi customizado um sistema

informatizado já existente, reduzindo assim a necessidade de investimento em

software para essa finalidade.

Com uma boa aderência ao processo desenhado, o sistema conta com as

seguintes características e funcionalidades:

1. Pode ser acessado na web: com login e senha de acesso (fig.1)

2. Interface simples e gerencial, com status gráfico para rápida

visualização da situação da tarefa (fig. 2)

3. Tem três ambientes para visualização das informações (fig.3):

Minhas Responsabilidades – é o ambiente onde o Secretário de

Estado visualiza e atualizada as tarefas que estão sob sua

responsabilidade.

Minha Secretaria – é um ambiente criado para que os Assessores

dos Secretários de Estado também possam visualizar as tarefas

que estão sob a responsabilidade do titular da sua pasta, podendo

ainda, caso o Secretário assim solicite, ter permissão para

atualização das informações em nome do respectivo Secretário.

Encaminhamentos da Sala de Gestão: é o ambiente de

administração da equipe do Departamento de Monitoramento

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Estratégico, onde é feita a gestão de todas as deliberações

oriundas da Sala de Gestão (Reunião R5).

4. Emite e-mails de alerta para o responsável pela tarefa e para a equipe

de monitoramento, quando:

É criada uma nova tarefa

Quando está próximo o vencimento do prazo da tarefa

Após vencido o prazo da tarefa

Quando concluída uma tarefa

5. Os e-mails de alerta são configuráveis, permitindo, por exemplo, à

equipe de monitoramento definir a periodicidade de e-mails de alerta

após uma tarefa estar com prazo vencido e não concluída (fig. 4).

6. Tem uma espécie de workflow embutido, com o seguinte fluxo:

Coordenador(a) de objetivo cadastra a tarefa

Sistema envia tarefa para o Secretário de Estado

Secretário de Estado tem duas opções: aceita tarefa, ou rejeita.

Caso o Secretário rejeite a tarefa, o sistema solicita justificativa.

Se rejeitada a tarefa retorna para Coordenador(a) do Objetivo

Coordenador(a) do objetivo pode definitivamente cancelar a tarefa

rejeitada pelo Secretário de Estado, encaminhar para outro

Secretário de Estado ou reencaminhar para o mesmo Secretário de

Estado

Caso o Secretário de Estado aceite a tarefa, deverá periodicamente

manter atualizada a situação da tarefa, até concluir a mesma.

Quando o Secretário de Estado concluir a tarefa, a mesma será

enviada para o(a) Coordenador(a) do Objetivo, que terá duas

alternativas: homologar a conclusão da tarefa ou solicitar mais

informações, por entender que não há informações suficientes para

a conclusão da mesma. Na segunda opção, a tarefa é devolvida

para o Secretário de Estado, com o status “em andamento”.

A tarefa só estará definitivamente concluída no sistema, após a

homologação do Coordenador do Objetivo.

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7. Os status das tarefas são gerados automaticamente pelo sistema,

tendo as seguintes possibilidades:

Farol azul – tarefa concluída

Farol verde – tarefa em andamento, dentro do prazo

Farol amarelo – tarefa em andamento, com atraso de até 5 dias

Farol vermelho – tarefa em andamento, com atraso superior a 5

dias

Farol cinza – tarefa cancelada

8. O sistema mostra, além de consultas gerais, as tarefas de forma

consolidada:

Pela data das reuniões (fig. 5)

Por objetivo estratégico (fig. 6)

Figura 1 – Acesso Web ao sistema de acompanhamento das deliberações da Sala de Gestão (reunião R5)

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Figura 2 – Interface gerencial: sistema de acompanhamento das deliberações da Sala de Gestão (reunião R5)

Figura 3 – Acessos diferenciados para cada tipo de usuário do sistema de acompanhamento das deliberações da Sala de Gestão (reunião R5)

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Figura 4 – Visualização consolidada das tarefas pelas datas das reuniões R5 realizadas

Figura 5 – Visualização consolidada das tarefas pelos objetivos estratégicos

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3.2 Gestão dos expedientes administrativos associados aos projetos estratégicos

Para dar maior conhecimento interno aos projetos estratégicos e para

aproximar a gestão estratégica da gestão operacional, foi criado o selo verde, selo

este que identifica os expedientes administrativos que tem relação direta com a

execução de ações associadas aos projetos estratégicos.

Os expedientes administrativos identificados com o selo verde, conforme

normatização contida no Decreto nº 49.249/2012, tem tramitação prioritária sobre os

demais expedientes, sem prejuízo dos demais casos previstos em Lei.

A tramitação prioritária dos expedientes administrativos deve ser

considerada para as etapas que antecedem a execução da despesa pública e/ou

interfiram na execução das próximas etapas do projeto estratégico.

Selo de tramitação prioritária: regras e uso

O selo verde consiste em etiqueta auto-adesiva numerada, cujo controle e

distribuição cabem à Secretaria-Geral de Governo, e deve ser aplicado na capa e na

lombada dos expedientes administrativos, contendo dados que identificam o projeto

estratégico ao qual se relaciona, bem como os dados do Gerente de Projeto

Estratégico, de forma que facilite a tramitação prioritária e permita uma rápida

identificação do responsável em caso de necessidade de complemento de

informações ou esclarecimentos.

Para cada selo físico corresponde um selo eletrônico, que consiste em

marcação do expediente administrativo no Sistema de Protocolo Integrado – SPI, da

Administração Pública Estadual, por meio do preenchimento de campos específicos

do cadastro do expediente, de forma que permita a localização dos autos no referido

sistema.

Aos gerentes dos projetos cabe a definição dos expedientes que devem

ser identificados com o selo verde, dando prioridade na tramitação dos mesmos.

A partir da publicação do decreto, foram realizadas as seguintes ações de

capacitação e divulgação:

capacitação dos gerentes quanto ao uso do selo verde;

capacitação das equipes dos protocolos dos diversos órgãos da

administração estadual no registro dos expedientes administrativos

com selo verde;

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orientação aos órgãos-meio, através de ofício e reuniões, sobre o uso

do selo verde, suas regras e funcionamento.

Figura – selo de tramitação prioritária

Sistema de apoio e rede acompanhamento dos expedientes com tramitação prioritária

A partir da implantação do selo verde, vislumbrou-se a possibilidade de

acompanhar o andamento dos expedientes com tramitação prioritária, e montar uma

rede de facilitadores para esse acompanhamento.

O primeiro passo foi desenvolver no sistema informatizado de

monitoramento dos projetos estratégicos uma nova funcionalidade, que, a partir das

informações registradas no sistema de protocolo integrado do Estado, gera relatórios

sobre o andamento dos expedientes administrativos associados aos projetos

estratégicos, identificando os seus diversos andamentos e o estágio atual.

O sistema permite:

consultar os expedientes administrativos por Secretaria de Estado, por

projeto estratégico e por objetivo estratégico;

identificar o tempo que o expediente administrativo ficou em cada

órgão e seus setores;

identificar os expedientes administrativos que estão parados há mais

de 30 dias ou qualquer outro tempo a definir;

visualizar o nome, telefone e e-mail do gerente do projeto associado ao

expediente administrativo.

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Figura – tela de acompanhamento dos expedientes administrativos

O segundo passo foi orientar e instrumentalizar os técnicos dos órgãos

que tem maior interface com os expedientes administrativos, como a Subsecretaria

de Licitações, a Secretaria de Obras Públicas e a Contadoria e Auditoria Geral do

Estado, no sentido de:

acompanhar e dar celeridade nos expedientes administrativos com

tramitação prioritária e que estão no seu órgão;

fiscalizar se o selo verde está sendo utilizado de forma adequada;

reduzir o número de andamentos desnecessários dos expedientes

administrativos, através de contatos telefônicos ou de correspondência

eletrônica com o gerente do projeto, para esclarecimento de dúvidas ou

complementação de informações.

Como esses órgãos têm assento nas reuniões R4 e R5, os seus gestores

também foram orientados a acompanhar o andamento dos expedientes dentro dos

seus órgãos, pois podem ser matéria de análise nas referidas reuniões.

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4 CONCLUSÕES

No que se refere à Sistemática de Monitoramento Estratégico, implantada

pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul na atual gestão, temos convicção que

o ciclo de monitoramento dos projetos é a espinha dorsal de toda a sistemática, mas

que, para fins de gestão não é suficiente, sendo necessário agregar outras

ferramentas complementares.

Neste trabalho destacamos duas ferramentas complementares, uma que

acompanha e busca a operacionalização de decisões tomadas em nível estratégico

e outra que busca aproximar as prioridades estratégicas das prioridades

operacionais.

Em ambos os casos, a ideia principal é garantir que as decisões tomadas

em nível estratégico de Governo, tenham seguimento e sejam operacionalizadas

nos níveis gerenciais e operacionais, alinhando as prioridades de Governo em todos

os níveis organizacionais.

No caso do acompanhamento das deliberações das reuniões R5 (Sala de

Gestão), a partir da implantação do fluxo e do sistema, verificamos de imediato um

maior envolvimento das equipes gerenciais dos órgãos na operacionalização das

decisões tomadas nas reuniões R5, uma vez que passaram a ter acesso às

deliberações logo após cada reunião R5.

Temos hoje no sistema 256 deliberações registradas, com a seguinte

distribuição:

Objetivo 2.1 – 60 deliberações

Objetivo 2.3 – 50 deliberações

Objetivo 2.4 – 53 deliberações

Objetivo 2.5 – 17 deliberações

Objetivo 2.6 – 27 deliberações

Objetivo 3.2 – 49 deliberações

Do total de deliberações registradas e acompanhadas:

176 foram concluídas (69%)

31 foram canceladas (12%)

7 estão em andamento dentro do prazo (3%)

42 estão em andamento, mas com atraso (16%)

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Quanto ao acompanhamento dos expedientes administrativos associados

aos projetos estratégicos, já pudemos evidenciar um maior engajamento de setores

nevrálgicos, como a Contadoria e Auditoria Geral do Estado, Departamento de

Obras da Secretaria de Obras, Subsecretaria de Licitações e Secretaria do Meio

Ambiente, todos com grande volume de intervenções administrativas na execução

dos projetos estratégicos.

A organização e a disponibilização das informações referentes aos

expedientes com selo de tramitação prioritária, está possibilitando aos gestores da

Central de Licitações e do Departamento de Obras/SOP, a priorização dos

procedimentos licitatórios junto às suas equipes técnicas, garantindo o mesmo nível

de prioridade em todo o processo.

Atualmente existem 1.993 expedientes administrativos sendo

acompanhados no sistema, estando distribuídos em 39 órgãos diferentes.

Como contextualizamos na introdução deste trabalho, o processo

periódico de coleta de dados e produção de análises sobre o andamento da

execução dos projetos revelou o emaranhado de procedimentos administrativos a

serem organizados, para um gerenciamento eficaz dos processos necessários à

execução das ações finalísticas.

Avaliamos que o aumento dos controles processuais, a ação transversal e

cooperativa, principalmente entre os dirigentes superiores, a participação direta do

Governador na tomada de decisões da Sala de Gestão, a melhoria na comunicação

entre os gestores, órgãos-meio e órgãos-executores, a elevação da qualificação

técnica dos servidores, especialmente na gestão de riscos e entraves, mostraram-se

imprescindíveis para a aceleração da execução dos projetos eleitos como

estratégicos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

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5 PARTICIPANTES DA EQUIPE DE MONITORAMENTO ESTRATÉGICO 2013

Secretaria-Geral de Governo:

Secretário de Estado Vinícius Wu, Angela Andrea Schaurich dos Santos,

Beatriz Carlesso, Christine Bauce Santana, Daledier Jorge, Federico

Fornazieri, Fernanda Costa Corezola, Fernando Ritzel Franco, Francisco

Jorge Vicente, Gleicimara da Silva do Amaral Caldasso, Iti Guimarães

(Leonilse Fracasso Guimarães), Jorge Luis Caputo Maciel, José Thadeu

Rodrigues de Almeida, Juliana Souza Lemons, Julio Cesar de Oliveira Sá,

Lucimar Menezes da Silva, Marcelo Quadro Medeiros de Albuquerque,

Marcelo Souza dos Santos, Marli Guimarães, Pâmela Amaro Seyffert,

Paulo Ricardo Aquino de Campos Velho, Sandra Maria Fenner, Sandro

Severo, Sandro Wagner Vaz dos Santos, Tânia Regina Maciel Antunes,

Tatiana Saldanha, Thirzá Centeno Pereira Zanetti, Valmor Braga

Simonetti e Vilmar Rama.

Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã:

Secretário de Estado João Motta, Adroal Silveira Bom, André Benetti,

Aruaque de Mello Terroso, Christiano Moritz da Silva, Clayton Brito

Borges, Daniela Canepa, Everton Luiz Pohlmann, Fernando Boklis,

Ricardo Anele, Rosa Maria Vasconcellos Schlichting, Thiago Dapper

Gomes e Vanderlea Rabelo Kich.

Coordenação:

Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG – Sala de Gestão

saladegestã[email protected]

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6 REFERÊNCIAS

BRASIL, MPOG. Manual Técnico do Orçamento. Brasilia, 2011. CLELAND, D.I. e IRELAND, L.R. Gerência de Projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002. FERLIE, E. Quase Strategy: Strategic Management in the Contemporary Public Sector. In: Pettigrew, A; Thomas, H. e Whittington, R. (eds). Handbook of Strategy and Management. London: Sage, 2002. GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: http://www.estado.rs.gov.br GUIMARÃES, L.F.; CARLESSO, B.; FRANCO, F. e RAMA, V.: O modelo de monitoramento de projetos estratégicos no Governo do Estado do Rio Grande do Sul: implantação e desafios. VI CONGRESSO CONSAD, trabalho 205, anais. Brasília, abril de 2013. JANNUZZI, PAULO DE MARTINO. Indicadores Sociais no Brasil: Conceitos, fontes de dados e aplicações. Editora Alinea. 2001. KAPLAN, ROBERT; NORTON, DAVID. Estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, KPMG, 1998. LUCK, H. Metodologia de projetos – uma ferramenta de planejamento e gestão. 12ª Edição, Rio de Janeiro: Vozes Editora, 2004. MOTTA, P. R. Gestão contemporânea: A Arte e Ciência de ser Dirigente. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Record, 2003. ORTIZ. R. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. PFEIFFER, P. Planejamento estratégico municipal no Brasil: uma nova abordagem. Brasília: ENAP, 2000.

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AUTORIA

Iti Guimarães (Leonilse Fracasso Guimarães) – Secretária-Geral de Governo Adjunta. Diretora do Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Endereço eletrônico: [email protected] Julio Cesar de Oliveira Sa – Assessor Técnico do Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Endereço eletrônico: [email protected] Vilmar Rama – Assessor Técnico do Departamento de Monitoramento Estratégico/SGG. Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Endereço eletrônico: [email protected]