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• Orientador: Maicom Daniel
• Contato: 35991730245
• E-mail: [email protected]
Tecnologia de Prevenção e Controle de Perdas
Orientador: Maicom Daniel
Segurança do trabalho
Técnico em enfermagem
Técnico em segurança e Meio ambiente
• Socorrista pelo CBMMG
Graduado em Direito
• Pericia trabalhista
• Pericia ambiental
Consultor e proprietário da SEGPREV Consultoria
Diretor e proprietário da Conexão Direito.
•Atividade de introdução!
Tecnologia de Prevenção e Controle de Perdas
Atividade individual
Tecnologia e Controle
Treinamento de como usar equipamento de proteção
individual (EPI’s )
Treinador : Você
CASO :A serralheria e a construção civil é um setor que se
caracteriza bastante pela grande utilização de mão de obra, em decorrência da pouca utilização de tecnologia de ponta. A mão de obra utilizada é, em parte, especializada e possui grandes habilidades manuais, fator que faz uma grande (senão toda) diferença.Nas serralherias e na construção civil ,são desenvolvidas diversas atividades, tais como: atividades de escritório, corte de materiais com tesoura, com esmerilhadeira, corte oxiacetileno, solda elétrica, estampagem manual ou através de prensa elétrica, pintura de fundo com zarcão e de acabamento com esmalte, montagem, acabamento, carregamento e descarregamento de materiais.Dentre as máquinas, as mais comuns são: serra de mármore, serra tico tico ,esmerilhadeira, policorte, esmeril, solda elétrica, etc. Além disso, alguns produtos químicos e radiações não ionizantes também são utilizados, como: zarcão, esmalte, solda elétrica, oxiacetileno, etc.Então, os trabalhadores desse setor estão constantemente expostos a riscos ocupacionais. E quais seriam esses riscos ?
Apontar e Explicar:
1. Os Riscos existentes nas atividades antecipadas
2. As medidas de controle a ser aplicadas
3. As maneiras adequadas de utilização, guarda e conservação de cada EPI indicado.
Apresentação em PPT dia: 17/05/17
Serralheria e construção civil : riscos e prevençãoRiscos Físicos:Ruído -> Perda auditiva
Riscos Químicos:Produtos químicos -> Queimaduras, distúrbios respiratórios, leões pulmonares e dores de cabeça.
Riscos Ergonômicos:Postura inadequada -> Fadiga, redução da destreza manual, lesão por esforço repetitivo e redução da capacidade de trabalho.
Riscos de Acidentes:Máquinas, ferramentas, equipamentos, piso irregular e instalações elétricas inadequadas. -> Cortes, lesões, escoriações, queda de mesmo nível e de nível diferente, choque elétrico, etc.E existe alguma forma de prevenir esses riscos? Sim!
Risco físico : Ruído EPI’s adequados protetor auricular tipo
concha ou de Plug de silicone .
Doenças que o Ruído pode causar :.PERDA AUDITIVA . LABIRINTITE .
ZUMBIDO NO OUVIDO
Risco Químico : Produtos químico EPI’s adequados: Botas impermeável, A luva e o respirador vai ser de acordo
com a atividade que o trabalhador tiver executando .
Doenças que o risco químico pode trazer para o trabalhador :
. Silicose.Dermatite .abestose
Risco ergonômico : Postura inadequada podemos usar algumas atividades laborais para melhorar a
postura ..Ginástica laboral
.Dinâmicas
Dispositivo para auxilio ergonômico :
Doenças que pode ocorrer por má postura :
.Hernia de disco .Escoliose
Risco de acidentes:Máquinas, ferramentas,
equipamentos inadequados.
Serra Marmore :Risco físico : Ruído ,vibrações
Risco Químico : Poeira Risco ergonômico : Esforço físico intenso ,exigência de postura
inadequada ,Risco de acidentes : Máquina e equipamentos sem proteção ,
EPI’s adequados para esse maquinário : Protetor auricular tipo concha ou de plug de silicone ,respirador pff1
para o agente poeira , Luva de Segurança Antivibração P-70910 –
MakitaA NR 12 ( Máquinas e equipamentos )
fala que todos maquinários devem possuir dispositivos de segurança
Esmerilhadeira :Risco físico : Ruído ,vibrações calor dependendo do local que a
atividade estiver sendo realizada (fechado ou aberto ) Risco químico : Fumos metálicos .
Risco ergonômico : Esforço físico intenso ,exigência de postura inadequada ,
Risco de acidentes :Máquina e equipamentos sem proteção EPI’s adequados para esse maquinário : Protetor auricular tipo
concha ou de plug de silicone, protetor de face , avental de raspa , etc . Essas maquina pode trazer diversos danos a saúde
do trabalhador como perda de membros ...
Físico:Realizar a manutenção preventiva das máquinas e equipamentos.Reorganizar a posição das máquinas e equipamentos, afastando-os das paredes, criando a formação de corredores de circulação de som (que devem ter no mínimo 1,20m) e minimizando ruídos.Fixar máquinas e equipamentos no piso, evitando a trepidação.Quando possível, realizar o enclausuramento da máquina ou equipamento, ou utilizar silenciadores.Em último caso, utilizar o EPI adequado para a realização da atividade.
Químico:Substituir a substância tóxica por outra atóxica, ou com menor toxicidade.Ventilação natural nas instalações físicas. Caso não seja possível, a ventilação deve ser do tipo forçada, diluidora (dilui o poluente, tornando sua concentração mais baixa, não sendo, entretanto o sistema mais recomendado) ou exaustora (capta o poluente próximo à fonte de emissão, antes mesmo que ocorra a sua dispersão na atmosfera do ambiente de trabalho, objetivando a proteção da saúde do trabalhador).Isolar as operações que envolvam solda e pintura dos demais setores de produção.A empresa deverá manter informações e controle sobre os produtos tóxicos que utilizar, por meio da Ficha de Informação sobre Segurança do Produto Químico – FISPQ.
Ergonômico:Organizar as bancadas de modo que todos os instrumentos a serem utilizados estejam próximos ao alcance das mãos do trabalhador.Evitar que o trabalhador, ao executar sua tarefa, fique curvado ou que seus braços fiquem acima da altura dos ombros.Evitar que o transporte de cargas seja manual e que o peso possa comprometer a saúde, evitando esforços lombares e desnecessários ao trabalhador.
Acidentes:Arranjo físico adequado das máquinas e equipamentos.Sinalização adequada.Manutenção das ferramentas, máquinas e equipamentos.
Seguindo essas determinações, é possível trabalhar com segurança na serralheria, prevenindo que o trabalhador sofra algum acidente diante dos riscos encontrados no local de trabalho!
Muito obrigado pela atenção de todos !
‘’ PREVENÇÃO É UMA QUESTÃO DE
CONCIENCIA, NÃO DE OBRIGAÇÃO‘’
Tecnologia de Prevenção e Controle de Perdas
• Modulo 4. 276h
• Componente curricular. 180h
• Bibliografia indicada:
• CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e combate a incendio editora SENAC.
• Bibliografia Complementar:
• SALIBA, Tuffi Messias. Manual Pratico de avaliação e controle de ruído PPRA editora São Paulo.
•Inicio!
Tecnologia de Prevenção e Controle de Perdas
Tecnologia de Prevenção e Controle de Perdas.
1° parte
Histórico de prevenção e controle de perdas.
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA E IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
As atividades laborais nasceram com ohomem e sempre houve condições e atosinseguros. O problema dos acidentes e doençasprofissionais acompanha o desenvolvimento dasatividades do homem através dos séculos.Partindo da atividade predatória, evoluiu para aagricultura e o pastoreio, alcançou a fase doartesanato e atingiu a era industrial, sempreacompanhado de novos e diferentes riscos queafetavam e ainda afetam sua vida e saúde.
Na época atual, o trabalho humano vem sedesenvolvendo sob condições em que osriscos são em quantidade e qualidade maisnumerosos e mais graves do que aqueles quehá mais de cem anos eram ameaça ao homemna sua busca diária de prover a própriasubsistência.
O homem pré-histórico procuravaproteção contra animais ferozes adestrando-se na caça e vivendo em cavernas.Inicialmente, a maneira com a qual subsistia eenfrentava os perigos era devida à sua astúcia,inteligência superior e uso de suas mãos. Coma descoberta do fogo e das armas e a própriaorganização tribal com maior planejamento eação grupal, o homem evoluiu cientificamentee obteve maior proteção, porém, novos riscosforam introduzidos.
A invenção do machado de pedra, umavanço para assegurar alimentação para si esua família, incorria em graves acidentesdevido à práticas inseguras em seu manejo.Portanto, tanto o homem pré-histórico quantoo da Idade da Pedra já estavamconstantemente expostos a perigos na vidadiária, em sua luta pela existência.
http://www.youtube.com/watch?v=GEyOUf7wNqo
• Vídeo revolução industrial
Tecnologia de Prevenção e Controle de Perdas.
1° parte
Histórico de prevenção e controle de perdas.
O trabalho e os riscos inerentes a ele juntoaos os acidentes, embora tenham surgido naTerra junto com o primeiro homem, asrelações entre as atividades laborais e adoença permaneceram praticamenteignoradas até cerca de 255 anos atrás. Foi noséculo XVI que algumas poucas observaçõescomeçaram a surgir, evidenciando apossibilidade de que o trabalho pudesse sercausador de doenças.
Foi apenas em 1743, com a publicação daobra “De Morbis Artificun Diatriba” do médicoitaliano Bernardino Ramazzini que o assuntode doenças do trabalho começou a ter maiorrepercussão. Ramazzini, considerado o pai daMedicina do Trabalho, descreveu uma série dedoenças relacionadas à cerca de 50 profissões,deixando uma pergunta no ar “Qual é a suaOcupação?”, qual não seja alertar para adesinformação quanto ao risco das inúmerasdoenças que qualquer trabalhador poderiaestar sendo alvo.
Mesmo sendo um marco para aEngenharia de Segurança, o trabalho deRamazzini foi praticamente ignorado porquase um século, pois na época aindapredominavam as corporações de ofício comnúmero pequeno de trabalhadores, comsistema de trabalho peculiar e, por estemotivo, com pequena incidência de doençasprofissionais.
O fato acima veio a culminar em 1831 comum relatório de comissão parlamentar deinquérito, sob a chefia de Michael Saddler, quefinalizava com os seguintes dizeres: “Diante destacomissão desfilou longa procissão detrabalhadores – homens e mulheres, meninos emeninas. Abobalhados, doentes, deformados,degradados na sua qualidade humana, cada umdeles era clara evidência de uma vida arruinada,um quadro vivo da crueldade do homem paracom o homem, uma impiedosa condenaçãodaqueles legisladores, que quando em suas mãosdetinham poder imenso, abandonaram os fracosà capacidade dos fortes”.
Em 1833, com o impacto deste relatóriosobre a opinião pública, foi baixado o “factoryAct, 1833”, a Lei das Fábricas, a primeiralegislação realmente eficiente no campo daproteção ao trabalhador, o que junto com apressão da opinião pública, levou osindustriais britânicos a seguirem o conselhode Beker. Neste mesmo ano, a Alemanhaaprovava a Lei Operária. Criam-se assim osprimeiros esforços do mundo industrial dereconhecimento à necessidade de proteçãodos operários, fruto das reivindicações dosoperários.
De acordo com KLETZ (1984), o métodotradicional de identificação de perigos, utilizadodesde os princípios da tecnologia industrial aténossos dias, era o de se implantar uma fábrica eesperar para ver o que ocorria, ou seja, deixarque os acidentes ocorressem para só então tomaralguma atitude a respeito. Este tipo de métodoaté poderia ser admissível antigamente, quandoas dimensões do risco eram limitadas, mas demaneira alguma são concebíveis hoje em dia, emque a evolução é tal, que em função demaquinários, equipamentos e do própriodesenvolvimento do homem, acidentes podemacarretar conseqüências de elevada gravidade.
No modelo tradicional os programas desegurança são bastante limitados, baseando-seem alguns princípios já ultrapassados para opresente como: prevenção de lesões pessoais;atividade reservada para órgãos e pessoalespecializado; ações reativas e não preventivasbaseadas em fatos já acontecidos – os acidentes,e aceitação do acidente como fato inesperado ede causas fortuitas e ou incontroláveis.
Estes princípios ou filosofias básicas desegurança tradicional são considerados limitadosdentro da realidade atual:
a) Segurança vista como sinônimo de prevenção de lesões pessoais:
Inicialmente a segurança nasceu eprosperou como atividade para fazer frenteaos excessos praticados pelas empresas contraa força de trabalho. A preocupação em termosde segurança era totalmente voltada paramorte ou lesões incapacitantes permanentesdos trabalhadores. A partir de acordos ealgumas leis específicas foram criados algunsplanos de assistência, beneficiando oempregado e sua família.
Com o passar do tempo e com os avanços das lutassociais, além dos planos de assistência, ostrabalhadores passaram a ser cobertos por seguros eoutros dispositivos que os proteja não apenas contralesões incapacitantes permanentes, mas também pelaperda momentânea da capacidade de trabalho. Maistarde, tiveram atenção especial, outras formas delesões pessoais, inclusive as que não afastam oindivíduo do trabalho.
O fato das empresas adotarem planos para reduziras lesões dos trabalhadores não aconteceu de formavoluntária, mas devido à pressão dos altos gastosfinanceiros oriundos das indenizações e seguros, àsreivindicações sociais e à discriminação caso nãoacompanhassem os novos rumos da segurança.
b) O acidente sendo mal definido:
Os acidentes eram considerados fatosinesperados, de causas fortuitas e/oudesconhecidas. Esta definição errônea coloca osacidentes, em grande parte, como ocorrênciasinevitáveis e incontroláveis. Esta constatação levaas pessoas em geral e a organização como umtodo, a um estado de inércia frente aos acidentes,sem que seja tomada nenhuma atitude para suaprevenção. Esta inércia poderia ser explicada poruma conclusão lógica de que sendo o acidenteinevitável, nada poderia ser feito para evitá-lo.
c) Programas direcionados para fatos já acontecidos:
Os programas tradicionais de segurançaeram desenvolvidos para agir após o acidentejá ter acontecido tendo, quanto muito, umcaráter corretivo. A postura era esperar osacidentes acontecerem para só então agir,atacando as conseqüências ou evitandoacidentes semelhantes. Não existia de formaalguma o enfoque preventivo.
Hoje, existem modelos que procuramexplicar o acidente, mostrando-o como sendoum evento participante de uma cadeia quepossui: um antes, um durante e um depois.Conhecendo-se os estágios desta cadeia épossível identificar os pontos de ataque paramudar, controlar ou interromper a cadeiaoriginal, com o objetivo de evitar ou reduzir aprobabilidade de ocorrência de acidentes ouperdas deles originárias.
d) As atividades de segurança sendo centralizadas por pessoas e órgãos especializados:
O fato de nos modelos tradicionais asegurança ser desenvolvida por órgãosespecializados acabou por deixar os executantespouco informados e pouco capazes de agir deforma preventiva, já que a mesma vem de órgãos,de outras pessoas. Deste modo, por nãoconhecer em profundidade todos os trabalhosexecutados numa empresa, profissionalespecializado de segurança fica impossibilitadode prever e, por conseguinte, prevenir de formacompleta os perigos inerentes aos trabalhos osquais não domina.
Por ser tarefa de um órgão especializado,os trabalhadores e pessoas que não fazemparte da área de segurança acabam por acharque esta tarefa não é de sua responsabilidade,havendo descomprometimento por parte dosmesmos.
Atividade
• Desenvolver uma apresentação em PPT sobre a teoria dos GRANDES ESTUDIOSOS de TPCP.
Explique e comente Influencia das Teorias em TPCP:
1. H.W. HEINRICH E R.P. BLAKE -
2. Willian Hammer -
3. FRANK e BIRD JR -
4. Luckens Steel –
5. ESTUDOS DA INSURANCE COMPANY OF NORTH AMERICA (ICNA) –
6. Princípios fundamentais de TCP e de controle de danos –
GRANDES ESTUDIOSOS
ESTUDOS DE H.W. HEINRICH E R.P. BLAKE –(Idéia de acidentes com danos à propriedade – acidentes sem lesão)
• Foram os primeiros a apontar que apenas a reparação de danos não era suficiente e sim a necessidade de ações tão ou mais importantes, que além de assegurar o risco de acidentes
• (pela abordagem tradicional acidente = lesão) tendessem a preveni-los.
Heinrich pertencia a uma companhia deseguros dos Estados Unidos. Em 1926, a partirda análise de acidentes do trabalho liquidadospor sua companhia, iniciou uma investigaçãonas empresas em que os acidentes haviamocorrido, tentando obter informações sobreos gastos adicionais em que as mesmashaviam tido, além das indenizações pagas peloseguro. Os dados refletiam a média daindústria americana, não sendo sua intenção,no entanto, generalizar esta estimativa paratodos os casos de levantamento de custos deacidentes nas empresas.
Desta forma, Heinrich chamou de custosdiretos os gastos de companhia seguradoracom a liquidação de acidentes, e de custosindiretos as perdas sofridas pelas empresasem termos de danos materiais e deinterferências na produção. Com relação aestes custos, em 1931 Heinrich revelou emsua pesquisa a relação 4:1 (custos indiretos:custos diretos) entre os custos dos acidentes,ou seja, os custos indiretos eram cerca de 4vezes maiores que os custos diretos, para aindústria como um todo.
Foi Heinrich que introduziu pela primeiravez a ideia de acidentes sem lesão, ou seja, osacidentes com danos a propriedade. Sob esteenfoque são considerados todos aquelesacidentes que, de uma forma ou de outra,comprometem o andamento normal de umaatividade, provocando danos materiais.
Fonte: DE CICCO e FANTAZZINI (1993)
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29
300
Lesão Incapacitante
Lesões não Incapacitantes
Acidentes sem Lesão
ESTUDOS DE H.W. HEINRICH Idéia de acidentes com danos à propriedade – acidentes sem lesão
ESTUDOS DE FRANK e BIRD JR. – (Controle de Danos, Prevenção de Perdas, Controle de Perdas)
Apesar de já haver sido alertado porHeinrich duas décadas antes, foi somente nadécada de 50 que tomou forma nos E.U.A. ummovimento de grande valorização dosprogramas de prevenção de riscos de danosmateriais.
O Conselho Nacional de Segurança dos E.U.A.,em 1965, concluiu que em dois anos o país haviaperdido em acidentes materiais uma parcela quese igualava ao montante de perdas em acidentespessoais, chegando as perdas a uma cifra de US$7,2 e US$ 7,1 bilhões para danos materiais epessoais respectivamente. E mais, em 1965 osacidentes com danos materiais nas empresassuperavam, quase em duas vezes, as perdas comdanos materiais em acidentes de trânsito no anode 1964, ficando as perdas em um valor de US$2,8 bilhões. Nesta mesma época, estimativassemelhantes começaram a ser realizadas pelasempresas.
Em 1915 a Luckens Steel, empresasiderúrgica da Filadélfia, havia nomeado umDiretor de Segurança e Bem-Estarconseguindo, com isso, reduzir, até 1954, ocoeficiente de freqüência de 90 para 2acidentes pessoais por milhão de homens-hora trabalhados. Igual sucesso, porém, nãoobteve na redução dos acidentes graves comdanos à propriedade sofridos pela empresaneste mesmo ano.
Os controles de medição de custos eprogramas executados durante os 5 anossubseqüentes serviram para mostrar àgerência, os grandes danos ocorridos naempresa por decorrência de acidentesmateriais. Em 1956, reconhecendo aimportância do problema, os acidentes comdanos à propriedade eram, então,incorporados aos programas de prevenção delesões já existentes na empresa.
Na Luckens Steel, Bird desenvolveu seusestudos e iniciou um programa de Controle deDanos, que sem descuidar dos acidentes comdanos pessoais – o homem é o fatorpreponderante em qualquer programa deengenharia de segurança - , tinha o objetivoprincipal de reduzir as perdas oriundas dedanos materiais. A motivação inicial para seutrabalho foram os acidentes pessoais e aconsciência dos acidentes ocorridos duranteeste período com ele e seus companheiros detrabalho, já que o próprio Bird fora operárioda Luckens Steel.
Pela pirâmide de Bird, observa-se que para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam 100 pequenos acidentes com lesões não incapacitantes e outros 500 acidentes com danos à propriedade.
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100
500
Lesão Incapacitante
Lesões não Incapacitantes
Acidentes com Danos à propriedade
ESTUDOS DA INSURANCE COMPANY OF NORTH AMERICA (ICNA) – (Dados estatísticos sobre acidentes
pessoais e materiais)
Seguindo-se aos estudos de Bird, em 1969 aICNA analisou e publicou um resumo estatísticode dados levantados junto a 297 empresas queempregavam cerca de 1.750.000 pessoas, ondeforam obtidos 1.753.498 relatos deocorrências. Esta amostra, consideravelmentemaior, propiciou chegar-se a uma relação maisprecisa que a de Bird e Heinrich quanto àproporção de acidentes, além de incluir umfato novo – os quase acidentes.
Como se pode observar na Pirâmide, asproporções obtidas pela ICNA demonstram que,para cada acidente com lesão grave associam-se10 acidentes com lesão leve, 30 acidentes comdanos à propriedade e 600 acidentes sem lesãoou danos visíveis – os quase acidentes.
Cabe aqui ressaltar a importância da inclusãodos acidentes sem lesão ou danos visíveis, pois,por serem quase-acidentes os mesmos nosrevelam potenciais enormes de acidentes, ouseja, situações com risco potencial de ocorrênciasem que tenha havido, ainda, a perda pessoal ounão pessoal.
Fonte: DE CICCO e FANTAZZINI (1993)
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10
30
600
Lesão Incapacitante
Lesões não Incapacitantes
Acidentes com Danos à propriedade
Acidentes sem lesão ou danos visíveis (quase-acidente)
DEFINIÇÕES BÁSICAS
“Acidentes ocorrem desde os temposimemoriais, e as pessoas têm se preocupadoigualmente com sua prevenção há tanto tempo.Lamentavelmente, apesar de o assunto serdiscutido com freqüência, a terminologiarelacionada ainda carece de clareza e precisão.Do ponto de vista técnico, isto é particularmentefrustrante, pois gera desvios e vícios decomunicação e compreensão, que podemaumentar as dificuldades para a resolução deproblemas. Qualquer discussão sobre riscos deveser precedida de uma explicação da terminologia,seu sentido preciso e inter-relacionamento.”
Incidente Crítico (ou quase-acidente):
É qualquer evento ou fato negativo compotencialidade para provocar dano. Tambémchamamos quase-acidentes, caracterizam umasituação em que não há danos macroscópicos ouvisíveis.
Dentro dos acidentes críticos, estabelece-se umahierarquização na qual basear-se-ão as açõesprioritárias de controle. Na escala hierárquicareceberão prioridade aqueles incidentes críticos que,por sua ocorrência, possam afetar a integridade físicados recursos humanos do sistema de produção.Macroscópico é tudo aquilo que pode-se enxergar àolho nu ou seja com a vista desarmada
Risco • Como sinônimo de Hazard: Uma ou mais condições de uma
variável com potencial necessário para causar danos como:lesões pessoais, danos a equipamentos e instalações, danos aomeio ambiente, perda de material em processo ou redução dacapacidade de produção. A existência do risco implica napossibilidade de existência de efeitos adversos.
• Como sinônimo de Risk: Expressa uma probabilidade depossíveis danos dentro de um período específico de tempo ounúmero de ciclos operacionais, podendo ser indicado pelaprobabilidade de um acidente multiplicada pelo dano emvalores monetários, vidas ou unidades operacionais. Riscopode ainda significar: - incerteza quanto a ocorrência de umdeterminado evento (acidente); - chance de perda que umaempresa pode sofrer por causa de um acidente ou série deacidentes.
Perigo:
Como sinônimo de Danger, expressa umaexposição relativa a um risco que favorece asua materialização em danos. Se existe umrisco, face às precauções tomadas, o nível deperigo pode ser baixo ou alto, e ainda, parariscos iguais podem-se ter diferentes tipos deperigo.
Perigo x Risco
• Perigo = Risco
Dano
É a gravidade da perda, seja ela humana,material, ambiental ou financeira, que podeocorrer caso não se tenha controle sobre orisco. O risco (possibilidade) e o perigo(exposição) podem manter-se inalterados emesmo assim existir diferença na gravidade dodano.
Causa
É a origem de caráter humano ou material relacionado com o evento catastrófico (acidente ou falta) resultante da materialização de um risco, provocando danos.
Perda
É o prejuízo sofrido por uma organização sem garantia de ressarcimento através de seguros ou por outros meios.
Sinistro
: É o prejuízo sofrido por uma organização, com garantia de ressarcimento através de seguros ou por outros meios.
Custo direto?
Custo indireto?
Sinistro ou perda
Segurança
É a situação em que haja isenção de riscos.Como a eliminação completa de todos osriscos é praticamente impossível, a segurançapassa a ser um compromisso acerca de umaabsoluta proteção da exposição a riscos. É oantônimo de perigo.
Ato Inseguro (Ação Contribuinte)
São comportamentos emitidos pelotrabalhador que podem levá-lo a sofrer umacidente. Os atos inseguros são praticados portrabalhadores que desrespeitam regras desegurança, que não as conhecemdevidamente, ou ainda, que tem umcomportamento contrário à prevenção.
Condição Insegura (Condição Contribuinte)
São deficiências, defeitos ou irregularidadestécnicas na empresa que constituem riscos para aintegridade física do trabalhador, para sua saúde epara os bens materiais da empresa. As condiçõesinseguras são deficiências como: defeitos deinstalações ou de equipamentos, a falta deproteção em máquinas, má iluminação, excessode calor ou frio, umidade, gases, vapores e poeirasnocivos e muitas outras condições insatisfatóriasdo próprio ambiente de trabalho.
Fator Pessoal de Insegurança: É o nome técnico dado as falhas humanas decorrentes de problemas de ordem psicológica, social, congênitos ou de formação cultural que alteram o comportamento do trabalhador
Acidente
É uma ocorrência, uma perturbação no sistema de trabalho, que ocasionando danos pessoais ou materiais, impede o alcance do objetivo do trabalho.
Acidente do trabalho – Conceito Legal
Legalmente, o Plano de Benefícios da Previdência Social,
através da Lei 8.213 de 24/07/91 (BRASIL, 2005), em seu
Art. 19 define acidente do trabalho como...
...“aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho”.
Conceitos
Acidente do trabalho - Conceito Prevencionista
• O acidente de trabalho é todo acontecimento anormal, não
desejado, que se apresenta de forma brusca e inesperada,
ainda que normalmente seja evitável, que interrompe a
continuidade normal do trabalho e pode causar lesões as
pessoas. (FUNDACIÓN MAPFRE ESTUDIOS, 2000)
• Acidente do Trabalho é uma ocorrência não programada,
que interrompe ou interfere no processo normal de uma
atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões no
trabalhador e/ou danos materiais.
Conceitos
Tipos de acidentes de trabalho
Os acidentes de trabalho poderão ser classificados como:
• Acidentes típicos
• Doenças ocupacionais
• Acidentes de trajeto
Tipos de acidentes de trabalho
Típico
Doenças
Trajeto
Ocorre no local de trabalho ou a serviço deste, também
denominado de trauma do trabalho.
Lei 8.213/91, Art. 20: Doenças Profissionais peculiar à
atividade (por exemplo a pneumoconiose)
Doenças do Trabalho em função de condições especiais
em que o trabalho é realizado (exemplo:LER/DORT)
Lei 8.213/91, Art. 21: “É aquele sofrido pelo
trabalhador no percurso da residência para o trabalho
ou vice-versa e no percurso de ida ou volta para o local
da refeição em intervalo do trabalho, quer na área
urbana, quer na área rural, qualquer que seja o meio de
locomoção.”
Conceitos
Formas de Transferência de energia
• Batida por:
• Batida contra:
• Preso dentro:
• Apanhado por:
• Apanhado entre:
• Queda de mesmo nível:
• Queda de nível diferente:
• Queda de objeto
• Esforço excessivo:
• Contatado por:
Sistema de Gestão de SSO Direcionado a Prevenção de Perdas
• Visa assegurar o cumprimento de toda alegislação pertinente aplicável, e outrosrequisitos subscritos por ela ou que sãoimpostos pelas diretrizes maiores da própriaorganização;
• Qualquer descumprimento de políticas, deprocedimentos de regras e de práticas legaise regulamentares corresponde a uma nãoconformidade.
A não-conformidade deve ser identificada,registrada e analisada para produzir:
– Ações reativas;
– Corretivas;
• Preventivas.
Visa a assegurar o atingimento das metasfixadas pela organização para o seusistema de gestão.
• Prevenção passiva (Corretiva) –utilizada após a ocorrência de umalesão. Evita – se outra ocorrênciasimilar;
• Prevenção ativa (Preventiva) –trabalha–se na prevenção antes daocorrência da lesão.
não-conformidade?
Trabalho em Equipe
Dividir 5 equipes!
• Tem por objetivo influir no
comportamento do trabalhador;
• Modificar o trabalhador para evitar que
ocorram acidentes.
Segurança baseada no
comportamento:
Segurança baseada no ambiente:
• Tem por objetivo reestruturar ou manter olugar de trabalho de forma que não propicieacidente;
• Criar um ambiente de trabalho com omínimo de riscos;
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS
• ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) –Preliminary Hazard Analysis (PHA)
• Também chamada de Análise Preliminar de Perigos (APP).
De acordo com DE CICCO e FANTAZZINI(1994), a Análise Preliminar de Riscos (APR)consiste no estudo, durante a fase deconcepção ou desenvolvimento prematuro deum novo sistema, com o fim de se determinaros riscos que poderão estar presentes na suafase operacional.
A APR é, portanto, uma análise inicial“qualitativa”, desenvolvida na fase de projetoe desenvolvimento de qualquer processo,produto ou sistema, possuindo especialimportância na investigação de sistemas novosde alta inovação e/ou pouco conhecidos, ouseja, quando a experiência em riscos na suaoperação é carente e deficiente. Apesar dascaracterísticas básicas de análise inicial, émuito útil como ferramenta de revisão geralde segurança em sistemas já operacionais,revelando aspectos que às vezes passamdespercebidos.
A APR teve seu desenvolvimento na áreamilitar, sendo aplicada primeiramente comorevisão nos novos sistemas de mísseis. Anecessidade, neste caso, era o fato de que taissistemas possuíam características de alto risco, jáque os mísseis haviam sido desenvolvidos paraoperarem com combustíveis líquidos perigosos.Assim, a APR foi aplicada com o intuito deverificar a possibilidade de não utilização demateriais e procedimentos de alto risco ou, nocaso de tais materiais e procedimentos sereminevitáveis, no mínimo estudar e implantarmedidas preventivas.
Para ter-se uma idéia da necessidade desegurança, na época, de setenta e dois silos delançamento do míssil intercontinental Atlas,quatro deles foram destruídos quase quesucessivamente. Sem contar as perdas com ofator humano, as perdas financeiras estimadaseram de US$ 12 milhões para cada uma destasunidades perdidas.
A APR não é uma técnica aprofundada deanálise de riscos e geralmente precede outrastécnicas mais detalhadas de análise, já queseu objetivo é determinar os riscos e asmedidas preventivas antes da faseoperacional. No estágio em que édesenvolvida podem existir ainda poucosdetalhes finais de projeto e, neste caso, a faltade informações quanto aos procedimentos éainda maior, já que os mesmos sãogeralmente definidos mais tarde.
Os princípios e metodologias da APRconsistem em proceder-se uma revisão geraldos aspectos de segurança de formapadronizada descrevendo todos os riscos efazendo sua categorização de acordo com aMIL-STD-882 descrita no quadro 4.1. A partirda descrição dos riscos são identificadas ascausas (agentes) e efeitos (conseqüências) dosmesmos, o que permitirá a busca e elaboraçãode ações e medidas de prevenção ou correçãodas possíveis falhas detectadas.
MIL-STD-882
Departamento da defesa Prática padrão para
SISTEMA DE SEGURANÇA 1. Esta norma é aprovado para uso por todos os departamentos e agências dentro do Departamento de Defesa (DoD).
• A priorização das ações é determinada pela categorização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado.
• Desta forma, a APR tem sua importância maior no que se refere à determinação de uma série de medidas de controle e prevenção de riscos desde o inicio operacional do sistema, o que permite revisões do projeto em tempo hábil, no sentido de dar maior segurança, além de definir responsabilidades no que se refere ao controle de riscos.
Medidas de Controle?
A APR tem grande utilidade no seu campo deatuação, porém, como já foi enfatizado, necessita sercomplementada por técnicas mais detalhadas eapuradas. Em sistemas que sejam já bastanteconhecidos, cuja experiência acumulada conduz a umgrande número de informações sobre riscos, essatécnica pode ser colocada em by-pass e, neste caso,partir-se diretamente para aplicação de outras técnicasmais específicas.
Não é fácil determinar o perigo diretamenteresponsável por um acidente. Seja um tanquepneumático de alta pressão, de aço carbono comum. Aumidade causa corrosão, onde a resistência de metal,que se rompe e se fragmenta sob o efeito da pressão.Os fragmentos atingem e lesionam o pessoal edanificam equipamentos vizinhos.
Revendo
Revendo!
• Não é fácil determinar o perigo diretamente responsável por um acidente. Seja um tanque pneumático de alta pressão, de aço carbono comum. A umidade causa corrosão, onde a resistência de metal, que se rompe e se fragmenta sob o efeito da pressão. Os fragmentos atingem e lesionam o pessoal e danificam equipamentos vizinhos.
Copiar!
• Qual dos perigos (umidade, corrosão, debilitaçãodo material, pressão) causou falha? Nesteexemplo a umidade iniciou o processo dedegradação que resultou na ruptura do tanque.Se o tanque fosse de aço inoxidável, não haveriacorrosão, a umidade não teria sido problemas enão haveria dano. A ruptura do tanque, quecausou lesões e outros danos, é o perigoprincipal.A umidade iniciou a série, é o perigoinicial. A corrosão, a perda de resistência, apressão interna, são perigos contribuintes.
O perigo principal é aquele que pode,direta ou indiretamente causar mortes oulesão, danos a equipamentos, veículos,estruturas, degradação das capacidadesfuncionais (serviços e utilidades), perda dematerial (por exemplo, derramamentos deóleo combustível, etc.)
Ao se elaborar uma série de perigos,apresentam-se, passo a passo, a partir doperigo inicial, todos os perigos capazes decontribuir na série, que irá resultar no perigoprincipal e em possíveis danos.
Obtida a série, cada perigo é analisado quanto a possíveis inibições; que podem ser aplicadas a cada caso, desde o perigo inicial até a inibição dos danos (efeitos).
A APR procura determinar durante a fase deconcepção ou desenvolvimento de um novosistema, os perigos que poderão estar presentesna fase operacional do mesmo. É uma técnicaespecialmente importante quando o sistema aser analisado possui poucos similares e, portanto,a experiência em perigos no seu uso é carente oudeficiente. A APR é uma revisão superficial deproblemas gerais de segurança, sendo realizadascomumente com poucos detalhes finais doprojeto. Para análises detalhadas ou especificas,são usadas outras técnicas.
Categorias ou Classes de Perigo
• I) Desprezível – A falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou contribuir com o perigo ao sistema.
• II) Marginal ou Limítrofe – A falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente.
• III) Crítica - A falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas.
• IV) Catastrófica – A falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda total, lesão ou morte.
• Referencia Bibliográfica:
• MIL-STD-882
• ALBERTON, Anete. Metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na seleção de alternativas de investimento de segurança.Dissertação de Mestrado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.Florianópolis-SC:UFSC, 1996.
2° Etapa
Gerência de Riscos 1
•Controle de Perdas •Análise e Investigação
de Acidentes
GERÊNCIA DE RISCOS
Gerência de Riscos
O gerenciamento de riscos implica a definição eimplementação de processos básicos, como:
1. Identificação de riscos;
2. Análise de riscos;
3. Avaliação de riscos;
4. Tratamento de riscos por meio de:
• prevenção: eliminação / redução;
• financiamentos: retenção (auto-adoção) outransferências (seguro);
Gerência de Riscos
O gerenciamento de riscos implica a definição eimplementação de processos básicos, como:
1. Identificação de riscos; Tipo de risco
2. Análise de riscos; Porque ele existe, como elesurge
3. Avaliação de riscos; características deintensidade
Gerência de Riscos
Natureza dos Riscos
Riscos especulativos: administrativos,
políticos e inovação;
Riscos puros: são considerados quando
há somente possibilidade de perda, isto é,
sem possibilidade de ganho ou lucro;
Gerência de Riscos
Série de Riscos
Consiste na relação de todos os riscos capazes decontribuir para o aparecimento de danos.
Tipos de riscos:
–Risco inicial;
–Risco principal;
–Riscos contribuintes.
Avaliação e o Controle dos Riscos
As ferramentas devem ser utilizadas
para :
– Atividades rotineiras;
– Atividades eventuais;
– Grandes acidentes ocorrem em dias e horas
não rotineiras;
Avaliação e o Controle dos Riscos
Os maiores perigos são comportamentais:
• Teimosia;
• Excesso de confiança;
• Negligências daqueles que têm a
responsabilidade pelo trabalho no setor;
• Preguiça;
Falhas Produzidas
– Por esquecimento;
– Por excesso de confiança, gerando negligência quanto a procedimentos;
– Por confusão, erro, falta de atenção para parâmetros de controle;
– Por imperícia;
– Por imprudência, teimosia, negligência ou indisciplina;
– Por inadvertência para as fontes de danos potenciais;
– Por falta de padrões adequados contra a ocorrência de incidentes.
PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
– Levantamento de atividades rotineiras e não rotineiras;
– Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho;
– O comportamento humano;
– Perigos identificados de origem externa ao local de trabalho;
– Os perigos criados na vizinhança;
– Infraestrutura, equipamentos e materiais no local de trabalho;
– Mudanças e propostas de mudanças na organização;
PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS
– Obrigações legais aplicáveis;
– Desenhos das áreas de trabalho;
– Instruções de trabalho;
– Dados de processo;
– Formulários e organização;
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO
– Duração das atividades, frequência e
duração da exposição ao perigo;
– Os locais onde são executadas;
– Quem normalmente ou
ocasionalmente executa a tarefa;
– Dos treinamentos necessários;
– Procedimentos de trabalho;
– Manuais de operação de máquinas,
ferramentas e equipamentos;
– POP – Procedimento Operacional Padrão;
– Características dos materiais a serem utilizados no processo;
– Composição química dos materiais a serem utilizados no processo;
– Das utilidades a serem empregadas (Energia, vapor, ar comprimido, nitrogênio líquido, frio, etc);
– FISPQ´s;
– Dados estatísticos;
– Identificação dos perigos potenciais envolvidos
nas atividades;
– Determinação da severidade e da probabilidade do
risco;
– Prioridades.
ANÁLISE DE RISCOS
• Análise de Risco é a verificação
dos pontos críticos que possam vir
a apresentar não conformidade
durante a execução de um
determinado objetivo.
Tecnologia de Prevenção em:
1. Acidente de Transito
2. Acidente para Trabalhador Rural
3. Acidente com ferramenta Manual
4. Acidente de Trabalho com Máquinas
5. Acidente com Eletricidade
6. Acidente em cílios
7. Acidente Hospitalar
8. Acidente em abertura de valas
Cuidados de prevenção de acidente, Orientação para prevenção de doenças, Orientação para uso e transporte correto, Cuidados específicos de segurança.
• Apresentação em PPT e Relatório escrito nos padrões da ABNT. Inicio das apresentações 00/00/00
APR
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
• Análise Preliminar de Riscos (APR)
consiste do estudo, durante a fase de
concepção ou desenvolvimento
preliminar de um projeto ou sistema,
com a finalidade de se determinar os
possíveis riscos que poderão ocorrer na
sua fase operacional.
DEFINIÇÃO GERAL:
É TODA PROVIDÊNCIA
TOMADA PARA EVITAR
ACIDENTES ANTES DE SE
INICIAR UM TRABALHO.
APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
COMO FAZER UMA APR ?
É FACIL, BASTA
QUERER...
HÁ DUAS MANEIRAS DE SE
FAZER APR:
FORMAL
INFORMAL
INFORMALEX: APR
•ATRAVESSAR UMA RUA
•SAIR DE FÉRIAS NO SEU CARRO COM
A FAMÍLIA
•POR A MÃO NO INTERIOR DE UM
SACO
Ou seja são as orientações aplicadas no dia a
dia em atividades esporádica.
FORMALEXEMPLO APR
È aquela documentada
ITEM RISCO CAUSA EFEITO CAT.RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES
APR- ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
RISCO
É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL
DE PROVOCAR DANOS
CAUSA
AQUILO OU AQUELE QUE FAZ COM
QUE ALGUMA COISA EXISTA:
NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA
EFEITO
RESULTADO DE UM ATO QUALQUER,
CONSEQUÊNCIA!
ENTÃO TEMOS:
RISCO CAUSA(PERIGO)
EFEITO CAT. DO RISCO
RESPONSÁVELMEDIDAS DE PREVENÇÃO
RISCO CAUSA EFEITO CAT. MEDIDAS.
APR
O QUE ESTÁ FALTANDO ?
A DEFINIÇÃO DO TRABALHO A SEREXECUTADO...
RESP.
VANTAGENS DA APR
PLANEJAMENTO SEGURO DATAREFA
O RESPALDO JURÍDICO
SUPERVISOR
ESPECIFICAÇÕES DO HISTÓRICO
• Em 1930 o engº. H.W. Heinrich, divulgou pela primeira vez afilosofia do acidente com danos à propriedade;
• Em 1959 à 1966 o engº. Frank E. Bird Jr., atualizou os estudos deHeinrich, analisando mais de 90 mil acidentes de trabalho;
• Bird, abordou também eventos que pudessem resultar em lesõesou danos à propriedade: os quase acidentes (incidentes);
HISTÓRICO
• O prevencionismo evoluiu com autilização de modernas técnicas deabordagem de estudo de risco.
Correntes de Estudos:
1. Engenharia de Segurança de Sistemas;
2. Controle de danos e controle total de perdas;
Dados importantes!
1. Engenharia de Segurança de Sistemas
Segundo Willie Hammer (1972), tem enfoque:
– Na prevenção (controle de perdas e danos);
– Na técnica da infortunística (para problemastécnicos, soluções técnicas);
(infortúnio+ística) Parte da Medicina Legal e da legislação trabalhista que trata dos riscos industriais, acidentes do trabalho e moléstias profissionais.
Seus trabalhos foram embasados nas técnicas
utilizadas na força aérea e nos programas espaciais
norte-americanos
A EMPRESA COMO UM SISTEMA
Sistema:
• Um conjunto de elementos inter-relacionados queatuam e interatuam, ou seja, interagem entre si e comoutros sistemas, de modo a cumprir um certo objetivonum determinado ambiente;
• Pode ser definido, literalmente, como um todo,organizado;
• Um agrupamento ou combinação de coisas ou partesque formam um todo complexo ou unitário.
A ABORDAGEM SISTÊMICA
Qualquer organização é um sistema compostode partes, cada uma com metas próprias.
Para alcançar as metas globais, deve-se:
o Visualizar todo o sistema;
o Procurar compreender e medir as
inter-relações;
o Integrá-las de modo que capacite a
organização a buscar suas metas
eficientemente;
Sinergia!
Sinergia significa cooperação
A sinergia é um conceito muito importante no contexto empresarial, porque dentro de uma empresa, é importante haver sinergia entre diferentes departamentos, para que a ação conjunta resulte no sucesso da empresa.
Sinergia é um trabalho ou esforço para realizar uma determinada tarefa muito complexa, e poder atingir seu êxito no final.
A ABORDAGEM SISTÊMICA
Elementos fundamentais de um sistema são:
» As partes que o compõem;
» E as formas de interação entre elas;
É possível que um sistema esteja constituído
por vários subsistemas ou ainda, que faça parte
de um sistema mais amplo, participando ele
próprio como subsistema de um sistema maior.
A ABORDAGEM SISTÊMICA
Abordagem sistêmica é uma metodologia que busca conjugar conceitos de diversas ciências a respeito de determinado objeto de pesquisa.
A ABORDAGEM SISTÊMICA
O sistema-empresa é uma conjunção de Recursos
Humanos (RH), Recursos Financeiros (RF) e Recursos
Materiais (RM) que interagem tendo objetivos específicos,
amplos e diversificados. Fonte: DE CICCO e FANTAZZINI (1995)
A ABORDAGEM SISTÊMICA - TOMADA DE DECISÃO
Conceito prevencionista
Acidente do Trabalho é uma ocorrência não programada, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda de tempo útil e/ou lesões no trabalhador e/ou danos materiais.
Pode-se concluir assim que é um fato que desarmoniza o ambiente!
Volta as ferias
Terminar APR e Apresentação do trabalho.
Trabalho em equipe para apresentação em sala!
Temas:1. Identificação e Analise de risco2. Prevenção e controle de perdas3. Vulnerabilidade das Pessoas 4. Vulnerabilidade de Instalações5. Planejamento para emergência• Inicio das Apresentações dia 00 de 00 de 0000• Apresentação será em ordem numérica de
acordo com os temas distribuídos.
Regras do trabalho• Todos os membros devem ter participação ativa• O trabalho deve abordar o tema de forma, o mais completa
possível• A apresentação em PPT deve conter imagens e se
necessário textos. (No Máximo 5 linhas )• Todo Slide apresentado com texto ou sem texto deve ser
comentado• Realizar um resumo do conteúdo como material didático de
no Maximo 1 folha e entregar para os colegas antes da apresentação começar
• Preparar folha de presença • Tempo de duração mínimo (1h uma hora)• Opcional: Roupa social para apresentação• OBS: Todos devem realizar suas anotações pois no final terá
uma breve avaliação dos temas abordados.• O comportamento e participação dos ouvintes será
analisado tanto quanto o dos apresentadores.
Trabalho individual para apresentação em sala!Temas:
1. Procedimento básico de emergência
2. Equipamento de detecção e Alarme
3. Técnicas de abandono de área
4. Equipe de emergência
5. Procedimentos de isolamento, comunicação e notificação
6. Formação e Classificação de incêndio
7. Conceito e avaliação de carga de incêndio
8. Métodos de extinção do fogo
9. Técnicas de inspeção e analise de causas de incêndio e explosões
10. Brigada de incêndio formação e ação
11. Cinco (5) Possíveis emergências e ações especificas que podem ocorrer em uma empresa com exceção do incêndio
12. Importância da analise de processo industrial sobe o ponto de vista Incêndio
13. Proteção estrutural: Identificação,Seleção e Analise de Materiais
14. Plano de ação mutua e ação comunitária
15. Plano de evacuação
16. Plano de Ação de Emergência.
Regras do trabalho• O trabalho deve abordar o tema, em forma de treinamento
sendo o mais completo possível• A apresentação em PPT deve conter imagens e se
necessário textos. (No Máximo 3 linhas )• Todo Slide apresentado com texto ou sem texto deve ser
comentado• Realizar um resumo do conteúdo como material didático de
no Maximo 1 folha e entregar para os colegas antes da apresentação começar
• Preparar folha de presença • Preparar avaliação de conteúdo para ouvintes.• Tempo de duração mínimo (1h e 30 min.)• Opcional: Dinâmica• Opcional: Roupa social para apresentação• OBS: Todos devem realizar suas anotações pois no final terá
uma breve avaliação dos temas abordados.
Organizar data de Seminário de Segurança do Trabalho
Definir :
• Data: 2 a 3 dias na semana de 11 a 14 de Agosto.
• Temas:
• Ações:
• Convidados S/N:
• Ações conjuntas S/N:
APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
TODA TAREFA DEVE
SER PRECEDIDA DE
UMA APR!
Definições
– Risco: capacidade de uma grandeza com
potencial para causar lesões ou danos à saúde
das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou
controlados.
– Perigo: situação ou condição de risco com
probabilidade de causar lesão física ou dano à
saúde das pessoas por ausência de medidas de
controle.
Definições
– Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um
risco/perigo, que contribuiu para um dano seja pessoal ou
impessoal.
– Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma
causa do acidente, porém o ato de atravessá-la com
pressa, pode ser considerado como uma das causas.
– Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco
ou quando isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis
o risco na execução de uma determinada etapa do
trabalho, seja através da adoção de materiais,
ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.
Alto Risco, Risco presente.
Controle do Risco,
Risco ainda presente.
Eliminação/controle do risco,“Risco isolado”
Risco / Perigo
Controle do Risco
Eliminação do Risco / Perigo
Deve-se utilizar também:
• Check list’s,
• Listas de Verificação.
Planejamento - TAREFA
Check list
– O objetivo é criar o hábito de verificar os itens desegurança antes de iniciar as atividades,auxiliando na prevenção dos acidentes e noplanejamento das tarefas, enfocando osaspectos de segurança.
– Será preenchido de acordo com as regras deSegurança do Trabalho. “A Equipe somenteiniciará a atividade, após realizar a identificaçãode todos os riscos, medidas de controle e apósconcluir o respectivo planejamento da atividade”.
Exemplo de Check List
Planejamento - TAREFA
Antes da fase de execução, serão analisados osriscos potenciais. Este trabalho é realizado atravésda Análise Preliminar de Risco – APR (APT), nomínimo, as seguintes informações:
– Descrição detalhada das etapas dentro de umserviço, operação ou atividade;
– Identificação dos riscos existentes em cada etapa;
– Medidas de segurança para a realização de todasas etapas dos serviços, no sentido de reduzir e/oueliminar riscos existentes (técnicas de execução,equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.);
– Número de profissionais necessários para aexecução dos serviços com segurança.
Análise Preliminar de Risco/Tarefa (APR/APT)
– Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.
– Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho aser executado, que permite a identificação dos riscosenvolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propiciacondição para evita-los ou conviver com eles emsegurança.
– Por se tratar de uma técnica aplicável à todas asatividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é ofato de promover e estimular o trabalho em equipe e aresponsabilidade solidária.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
• Utilizada portanto para uma análise inicial, prévia,"qualitativa",
• Desenvolvida na fase de projeto edesenvolvimento de qualquer processo, produtoou sistema, tendo especial importância nainvestigação de sistemas novos de alta inovaçãoe/ou pouco conhecidos, ou seja, quando aexperiência em riscos na sua operação édeficiente.
• Apesar das características básicas de análiseinicial, é muito útil de se utilizar como umaferramenta de revisão geral de segurança emsistemas já operacionais, revelando aspectos queàs vezes passariam despercebidos.
Na legislação de SST - APR
• NR09: antecipação e reconhecimento de riscos PPRA;
• NR10: 10.7.5 Antes de inicial trabalhos em circuitos energizados
em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia,
estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas
de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis no serviço.
• NR12: Conceito de falha segura;
• NR22: PGR;
• NR33: Espaço confinado;
• NR35: Trabalho em altura;
• OHSAS 18000;
• BS8800;
APR
Completa
APR
Simplificada no
Campo
Utilizar APR
Completa no
Campo
É
Freqüente ?
N
S
S N
Existe
Procedimento
Passo a Passo
Execução da
Atividade
FERRAMENTAS – ANÁLISE DOS RISCOS
• GUT; (Avaliação)
• Análise FMEA (Failure Mode and Effect Analysis);
• APP(APR) - Análise Preliminar de Perigos;
• Hazop (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES);
• Árvore de Causas;
GUT - Análise
1) Qual a gravidade do desvio?– Esta pergunta gerará novas perguntas:
– Que efeitos surgirão a longo prazo, caso o problema não sejacorrigido?
– Qual o impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados?
2) Qual a urgência de se eliminar oproblema ? (relacionando com o tempodisponível para resolvê-lo)
3) Qual a tendência do desvio e seupotencial de crescimento?– Esta irá originar perguntas relativas ao futuro:
– Será que o problema se tornará progressivamente maior?
– Será que tenderá a diminuir e desaparecer por si só?
GUT - Análise
GUT - Análise
GUT - Análise
TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
– Incidente é definido como "qualquer atividade humana
observável que seja suficientemente completa em si
mesma para permitir inferências e previsões a respeito
da pessoa que executa o ato".
– Para ser crítico, um incidente deve ocorrer em uma
situação onde o propósito ou intenção do ato pareça
razoavelmente claro ao observador e onde suas
consequências sejam suficientemente definidas, para
deixar poucas dúvidas no que se refere a seus efeitos.
NÂO PASSAR
TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
– A técnica dos incidentes críticos é um método que visa
formular as exigências para um eficaz desempenho no
trabalho.
– É um método para identificar erros e condições
inseguras que contribuem para os acidentes com
lesão.
NÂO PASSAR
TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
– Consiste em analisar incidentes relatados por pessoas
qualificadas para julgamento sobre a eficiência de
determinado trabalho e, a partir da análise destes
incidentes, extrair comportamentos eficientes ou não
para o objetivo do trabalho.
– Portanto, é um método indireto de análise do trabalho,
que permite o registro de comportamentos
específicos, favorecendo observações e avaliações de
forma sistematizada.
NÂO PASSAR
TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
Sete passos que devem ser empregados quandoda utilização da técnica dos incidentes críticoscom a finalidade de análise do trabalho:
• a) determinação dos objetivos da atividade quese deseja estudar;
• b) elaboração das questões a seremapresentadas aos sujeitos que deverãofornecer os incidentes críticos da atividade emestudo;
• c) delimitação da população ou amostra dossujeitos a serem entrevistados;
NÂO PASSAR
TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
• d) coleta dos incidentes críticos;
• e) análise do conteúdo dos incidentes coletados, buscando isolar os comportamentos críticos emitidos;
• f) agrupamento dos comportamentos críticos em categorias mais abrangentes;
• g) levantamento de frequências dos comportamentospositivos e/ou negativos que vão fornecer, posteriormente,uma série de indícios para identificação de soluções parasituações problemáticas.
NÂO PASSAR
TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS
Resultados esperados a partir dessa técnica:
• Revelação com confiança dos fatores causais;
• Identificação de fatores causais;
• Revelação de uma quantidade maior de informações sobrecausas de acidente;
• Uso das causas de acidentes sem lesão;
• Identificação e exame dos problemas de acidente anterior àocorrência;
• Conhecimento necessário para melhorar significativamentenossa capacidade de controle e identificação dos problemasde acidentes.
NÂO PASSAR
Fundamentos do Controle de
Perdas
• O processo pelo qual ocorre uma perda por
acidente é um série sequencial de causas e
efeitos que resulta em danos aos recursos
humanos e materiais ou em descontinuação
operacional.
Fundamentos do Controle de
PerdasCAUSA FATO EFEITO
Condição potencial de perda
AcidentePerda real ou perda potencial
Condição Potencial de Perda: condição ou grupo de condições
capaz, sob certas circunstancias não planejadas, de causar a perda;
Acidente: acontecimento indesejado e inesperado, que produz ou
pode produzir perdas;
Perda Real: produto do acidente;
Perda Potencial: poderia ter-se transformado em perda real (quase-
perda).
Circunstâncias que Levam as
Perdas
• Falta de Controle: falha administrativa;
• Causas Básicas: advinda da inexistência deum controle técnico-administrativo adequado;
• Causas Imediatas: derivam da existência deatos e condições que transgridempreestabelecido e já aceito.
Circunstâncias que Levam as
PerdasIncidente:
• Acontecem quando uma série de fatores secombinam sob certas circunstâncias;
• Evento deteriorador, com consequências para asegurança, a produção ou a qualidade;
• Elementos que interatuam entre si: pessoas,equipamento, material e ambiente de trabalho;
Estrutura de Programa de
Prevenção de Perdas
• Identificação das causas dos acidentes;
• Controle das causas dos acidentes;
• Redução de perdas por acidente.
Estrutura de Programa de
Prevenção de Perdas
Identificação das causas dos acidentes:
• Inspeções programadas;
• Estudos de doenças ocupacionais;
• Análise de segurança do trabalho;
• Observações de segurança do trabalho;
• Permissão de trabalho (PT);
• Delimitação de áreas restritas;
• Relatórios de incidentes/acidentes;
• Análise de falhas; APR; APT
• Investigação de incidente/acidente. (5 Porque?)
PGR = PDCA = Melhoria continua
Estrutura de Programa de
Prevenção de Perdas
Controle das causas dos acidentes:
• Projetos, arranjo físicos e proteção pessoal;
• Prevenção de Incêndio;
• Manutenção;
• Normas e procedimento de segurança;
• Ordem e limpeza;
• Treinamento;
• Promoção e informação e prevenção de acidentes;
Estrutura de Programa de
Prevenção de Perdas
Redução de perdas por acidente:
• Todos os acidentes podem ser evitados, quando elespersistem, devem ser adotados procedimentos quereduzam ao mínimo as lesões ou danos;
Para redução de perdas por acidente podem serconsiderados os seguintes elementos:
• Primeiros socorros;
• Reabilitação de acidentados;
• Plano de controle de emergência.
Avaliação do Programa de Prevenção de Perdas
• Os elementos de controle mencionados poderão serquantificados;
• É importante que a eficiência do programa deperdas seja medida;
• Para inibir falhas apresentadas e manter e /oumelhorar o desempenho alcançado.
Avaliação do Programa de Prevenção de Perdas
RECOMENDAÇÕES:
• Estabelecimento de uma nova filosofia desegurança;
• Conscientização de todos;
• Controle dos acidentes;
• Sistema programado de verificação de atos econdições inseguras;
• Prevenção dos acidentes.
Avaliação e o Controle dos Riscos
• A organização deve estabelecer e manter umprocedimento contendo os processos deidentificação dos perigos e de avaliação e controledos riscos.
Avaliação e o Controle dos Riscos
Perigo
Fonte geradoraIncidente
Risco
Probabilidade + Gravidade
Quase Acidente
Incidente que não resultou em danos
Acidente
Incidente que resultou em lesão
Controle de Acidentes com Danos à Propriedade
A implantação de um programa de controle de acidentes com danos à propriedade contribui para:
–Melhoria da produtividade;
–Melhoria da rentabilidade;
–Melhoria gerais de trabalho;
–Redução das perdas.
Estrutura do Programa:
•Detecção e comunicação de acidentes;
•Comunicação à seguradora dos acidentes envolvendobens segurados;
•Liberação para reparos, dos bens acidentados;
•Investigação e análise dos acidentes.
•Implementação e controle de execução das medidascorretiva;
•Controle do custo dos acidentes;
Benefícios do Programa:
•Introdução de uma sistemática de análise deacidentes com danos a propriedade;
•Indicação de áreas, equipamentos eprocedimentos críticos;
•Controle de causas comuns a acidentes;
•Fornecimento de subsídios para o aprimoramentoda política de seguros;
Benefícios do Programa:
•Realce da importância das atividades deprevenção de acidentes;
•Mudança de atitude do pessoal técnico e dedecisão da empresa;
•Abertura de novos caminhos que possibiliteum avanço técnico da metodologiaempregada na prevenção de acidentes;
Controle Administrativo das PerdasConsiste em adotar planos de ação de prevenção e controle,enquanto o acidente for gerador de perdas.
Cada plano de ação requer técnicas de análise próprias, ou seja,específica.
Técnicas de análise:
• Técnicas de incidentes críticos;
• Análise qualitativa e quantitativas;
• Análise preliminar de riscos;
• Análise de modos de falhas e efeitos;
• Análise de árvores de falhas;
• Análise de causas e de procedimentos;
Controle Administrativo das Perdas
Planos de Ação:
–Prevenção de lesões;
–Acidentes com danos a propriedade;
–Prevenção e combate a incêndio;
–Higiene do trabalho;
–Segurança patrimonial;
–Segurança do produto;
–Redução das perdas por absenteísmo;
–Redução das perdas por paralisação de equipamentos.
PPRA e demais programas = Preventivo
ACIDENTE DE TRABALHOPAE = Corretivo
ACIDENTE DE TRABALHO
Acidente de trabalho é aquele que se verifique no local
e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte redução
na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.
ACIDENTE DE TRABALHO
A incidência do acidente do trabalho ocorre em 3
hipóteses:
• Quando ocorrer lesão corporal;
• Quando ocorrer perturbação funcional ou;
• Quando ocorrer doença.
ACIDENTE DE TRABALHO
Consideram-se acidente do trabalho:
• Doença Profissional – É desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da
Previdência Social; OBS: TEM Nexo Causal!!!
• Doença do Trabalho –É desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele
se relacione diretamente, constante da relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência
Social. OBS: NÃO TEM Nexo Causal!!!
ACIDENTE DE TRABALHO
Não são consideradas como doença do trabalho:
• A doença degenerativa;
• A inerente a grupo etário;
• A que não produza incapacidade laborativa;
• A doença endêmica adquirida por segurado habitante
de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.
ACIDENTE DE TRABALHO
Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido
a causa única, haja contribuído diretamente para a morte
do segurado, para redução ou perda da sua capacidade
para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;
O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do
trabalho, em consequência de:
• Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado
por terceiro ou companheiro de trabalho;
ACIDENTE DE TRABALHO
Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
• Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por
motivo de disputa relacionada ao trabalho;
• Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia
de terceiro ou de companheiro de trabalho;
• Ato de pessoa privada do uso da razão;
• Desabamento, inundação, incêndio e outros casos
fortuitos ou decorrentes de força maior.
ACIDENTE DE TRABALHO
Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
A doença proveniente de contaminação acidental do
empregado no exercício de sua atividade;
O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do
local e horário de trabalho:
• Na execução de ordem ou na realização de serviço
sob a autoridade da empresa;
ACIDENTE DE TRABALHO
Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:
• Na prestação espontânea de qualquer serviço à
empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar
proveito;
• Em viagem a serviço da empresa, inclusive para
estudo quando financiada por esta dentro de seus
planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado,
inclusive veículo de propriedade do segurado;
• No percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado.
ACIDENTE DE TRABALHO
CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
Na ocorrência do acidente de trabalho o empregado deve
levar o fato ao conhecimento da empresa. Esta por sua
vez deve comunicar o fato à Previdência Social através
da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho).
A comunicação gera o processo administrativo com a
finalidade de proteger o empregado, que apurará as
causas e consequências do fato, liberando o benefício
adequado ao acidentado.
ACIDENTE DE TRABALHO
CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à
Previdência Social até o 1º dia útil da ocorrência e, em
caso de morte, de imediato, à autoridade competente,
sob pena de multa.
Investigação de Acidentes de Trabalho
SESMT
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO
DA
DO
S D
O A
CID
ENTA
DO
NOME APELIDO
ESTADO CIVIL IDADE SEXO
ENDEREÇO BAIRRO
CARGOMATRICULA
DATA ADMISSÃO
TEMPO NA FUNÇÃO
ÁREA OPERACIONAL
SETOR UGB / CCSUPERVISOR RESP.
FORMAÇÃO ESCOLAR
OBS:
JÁ SOFREU OUTRO ACIDENTE DE TRABALHO? ( )SIM ( ) NÃO OBS:
POSSUI EXAME ADMISSIONAL? ( )SIM ( ) NÃO OBS:
POSSUI EXAME PERIÓDICO ATUALIZADO? ( )SIM ( ) NÃO OBS:
RECEBEU TREINAMENTO DE SEGURANÇA PARA SUA FUNÇÃO? ( )SIM ( ) NÃO OBS:
TEM CONHECIMENTO DA ORDEM DE SERVIÇO EM SEG DO TRAB? ( )SIM ( ) NÃO OBS:
QUAIS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DESENVOLVEU ANTES DO CARGO OU EMPRESA
OBSERVAÇÕES
DES
CR
IÇÃ
O D
O
AC
IDEN
TE
DEPOIMENTO DO ACIDENTADO / TESTEMUNHA
DECLARO TER DITO A VERDADE NAS INFORMAÇÕES PRESTADAS:
VISTO
CH
EFIA PARECER DO SUPERIOR IMEDIATO / RESPONSÁVEL
NOME DO SUPERIOR IMEDIATO
ASSINATURA DO SUPERIOR IMEDIATO
DA
DO
S D
O A
CID
ENTE
DATA DO ACIDENTE
HORA DO ACIDENTE
HORÁRIO DE TRABALHO
HORA DO ULTIMO PONTO:
LOCAL DE ATENDIMENTO
ACOMPANHAMENTO
SOCORRISTAACOMPANHAMENTO
LOCAL DE OCORRÊNCIA
( )INTERNO( ) EXTERNO
ONDE?
BOLETIM DE OCORRÊNCIADATA DA EMISSÃO
POLÍCIA
DATA DO AFAST. DIAS PERD.DIAS DEBITADOS
GRAVIDADE
TESTEMUNHA1 TESTEMUNHA2
( ) COM AFASTAMENTO ( ) SEM AFASTAMENTO ( ) ÓBITO
AN
ÁLI
SE
TIPO DE ACIDENTE
LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
TIPO DE LESÃO MÁQ. / EQUIP./ VEÍCULO
TRAJETO MORADIA / TRABALHO COINCIDE?
( )SIM ( ) NÃO( ) NÃO SE
APLICAOBS:
O ACIDENTE OCORREU APÓS QUANTAS HORAS DO FINAL DO HORÁRIO DE TRABALHO?
RISCO CAUSADOR DO ACIDENTE
O RISCO É CONHECIDO E DIVULGADO?
HOUVE ATO INSEGURO VOLUNTÁRIO? QUEM REALIZOU O ATO INSEGURO?
HOUVE ATO INSEGURO INVOLUNTÁRIO? QUEM REALIZOU O ATO INSEGURO?
O ACIDENTADO UTILIZAVA EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO MOMENTO DO ACIDENTE? ( )SIM ( )NÃO
NO CASO DE ACID. DE TRAJETO, LOCAL DE ACIDENTE COINCIDE COM TRAJETO RESIDÊNCIA / TRABALHO?
O RISCO DE ACIDENTE É DE CONHECIMENTO DA EMPRESA?
QUAIS AS MEDIDAS PREVENTIVAS ADOTADAS PELA EMPRESA?
Investigação de acidentes de trabalho
CO
NC
LUSÃ
O
ACIDENTE TIPO ( )PESSOAL ( )TRABALHO ( )TRAJETO ( )DOENÇA OCUP.( )VEICULO / MÁQ/EQUIP
( )OUTRO
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE SEGUNDO TST INVESTIGADOR
CAUSA( )ATO INSEGURO
( )CONDIÇÃO INSEGURA
( )OUTRO
NOME DO TST INVESTIGADORASSINATURA DO TST INVESTIGADOR
ASSINATURAS DOS PROFISSIONAIS
TST INVESTIGADOR DATA: ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO DATA: PRESIDENTE CIPA DATA:
Os 5 Porque?
Custos dos Acidentes
O cálculo dos custos das perdas devido aacidentes, somente em termos de lesões edoenças ocupacionais contemplará apenasuma fração dos custos identificáveis.
Os acidentes custam dinheiro, se as pessoasse ferem ou não, e os custos com as lesõesou doenças são uma parte relativamentepequena dos custos totais.
Custos dos Acidentes
Conceitos tradicionais para levantamento
dos custos não tem se mostrado
ferramentas eficazes, devido a
necessidade de calcular:
– Custos direto ou segurado
– Custos indiretos ou não segurado;
Custos dos Acidentes
Pesquisas realizadas pela Fundacentro revelaram anecessidade de modificar os tradicionais conceitos decustos de acidentes, com enfoque prático denominada:Custo Efetivo dos Acidentes (CE);
CE = C – i
Onde:C=custo do acidente;i= indenizações e ressarcimentos recebidos por meio de seguro ou de terceiros (valores líquidos).
Custos dos Acidentes
Custo do Acidente (C):
C = C1 + C2 + C3
Onde:
C1 = custo correspondente ao tempo afastado;
C2 = custo referente aos reparos e reposições de bens materiais;
C3 = custos complementares relativos às lesões (assistência médica e primeiros socorros).
Estudo das ITs• Pesquisar de acordo com Estado (Região)
DemaisFerramentas de analise de risco
FMEA - Failure Mode and EffectAnalysis
• Definição:
Análise FMEA (Failure Mode and EffectAnalysis) é uma metodologia que objetivaavaliar e minimizar riscos por meio daanálise das possíveis falhas (determinaçãoda causa, efeito e risco de cada tipo defalha) e implantação de ações paraaumentar a confiabilidade.
FMEA - Failure Mode and EffectAnalysis
• Busca diminuir as chances do produto
ou processo falhar durante sua
operação, ou seja, buscando aumentar
a confiabilidade, que é a probabilidade
de falha do produto/processo.
FMEA - Failure Modeand Effect Analysis
• FMEA DE PRODUTO: O objetivo desta análise é evitar falhasno produto ou no processo decorrentes do projeto. Écomumente denominada também de FMEA de projeto.
• FMEA DE PROCESSO: são consideradas as falhas noplanejamento e execução do processo, ou seja, o objetivo destaanálise é evitar falhas do processo, tendo como base as nãoconformidades do produto com as especificações do projeto.
• FMEA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: Objetivaanálise de falhas potenciais de cada etapa do processo com omesmo objetivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir osriscos de falha.
Árvore de CausasTombamento de Empilhadeira
Árvore de EventosDescarrilhamento de Trem
APP e HAZOP
• APP - Análise preliminar de perigos;
• Hazop - (HAZARD AND OPERABILITY
STUDIES);
A técnica denominada Estudo de Perigo e
Operabilidade – HAZOP (HAZARD AND
OPERABILITY STUDIES) visa identificar os
problemas de Operabilidade de uma instalação de
processo, revisando metodicamente o projeto da
unidade ou de toda fábrica;
Esta metodologia é baseada em um procedimento
que gera perguntas de maneira estruturada e
sistemática através do uso apropriado de um
conjunto de palavras-guias aplicadas a pontos
críticos do sistema em estudo.
HAZOP
O principal objetivo de um Estudo de Perigos e
Operabilidade (HAZOP) é investigar de forma
minuciosa e metódica cada segmento de um processo
(focalizando os pontos específicos do projeto – nós -
um de cada vez) visando descobrir todos os possíveis
desvios das condições normais de operação,
identificando as causas responsáveis por tais desvios
e as respectivas consequências. Uma vez verificadas
as causas e as consequências de cada tipo de desvio,
esta metodologia procura propor medidas para
eliminar ou controlar o perigo ou para sanar o
problema de operabilidade da instalação.
HAZOP
ESTATÍSTICA
ESTATÍSTICA
Várias são as informações de natureza estatística que o
SESMT pode fornecer com base em seu registro de
dados, algumas analisando os acidentes ocorridos, a
morbidade e a mortalidade;
As primeiras estão bem regulamentadas em nossa
legislação trabalhista;
ESTATÍSTICA
Deverão constar os seguintes dados:
Número de empregados;
Numero de acidentes, com perda de tempo,
ocorridos no mês;
Numero de dias perdidos com acidentes;
Número de homem-horas tralhadas;
Coeficiente de frequência;
Coeficiente de gravidade.
ESTATÍSTICA
Com os números de acidentes, de dias perdidos, de dias
debitados e de horas-homem trabalhados, no período,
podem ser calculados dois valores que possibilitarão mais
alguns elementos para a análise dos acidentes; são eles:
a Taxa de Frequência e a Taxa de Gravidade.
TFA = n.º de acidentes c/ perda de tempo x1.000.000horas-homem trabalhadas
A Taxa de Frequência de Acidentes representa o
número de acidentes, com perda de tempo, que pode
ocorrer em cada milhão de horas-homem trabalhadas. A
fórmula é a seguinte:
DIAS PERDIDOS - Trata-se dos dias em que o
acidentado não tem condições de trabalho por ter
sofrido um acidente e que lhe causou uma
incapacidade temporária. Conta-se de forma corrida,
inclusive domingos e feriados, a partir do dia seguinte
do acidente até o dia da alta médica.
DIAS DEBITADOS - Considerados nos casos em que
ocorre incapacidade parcial permanente ou
incapacidade total permanente ou morte.
Exemplo: Se numa fábrica houve em um
mês, 5 acidentes e neste mês foram
trabalhadas 100.000 horas, o cálculo será
feito da seguinte maneira:
TFA = 5 x 1.000.000
100.000
TFA = 50
Isto significa que quando a empresa atingir
1.000.000 de horas-homem trabalhadas, e se
nenhuma providência for tomada, terão ocorrido 50
acidentes.
A Taxa de Gravidade dos Acidentes
representa a perda de tempo que ocorre em
consequência de acidentes em, cada milhão
de horas-homem trabalhadas. A fórmula é a
seguinte:
TGA = dias perdidos + dias debitados x 1.000.000horas-homem trabalhadas
•Diante de cada acidente devemos verificar se ele se
enquadra na Tabela de Dias Debitados.
•Em caso positivo considerar os dias debitados da tabela
para cálculo da TGA.
•Em caso negativo considerar, para aquele acidente, os
dias perdidos.
Exemplo:Numa fábrica, ocorreram 5 acidentes sendo:
um com 15 dias perdidos;
um com 03 dias perdidos;
um com 02 dias perdidos;
um com 10 dias perdidos;
um com 600 dias debitados ( lesão com perda do
polegar).
Isto significa que esta empresa, ao atingir 1.000.000 de
horas-homem trabalhadas, se nenhuma providência for
tomada, terá uma perda de tempo equivalente a 6.300
dias.
O quadro e os gráficos que se seguem vão permitir a
comparação da redução de acidentes entre
departamentos da mesma empresa, entre diversas
empresas e entre empresas de países que adotem as
mesmas taxas.
TGA = 30 + 600 x 1.000.000100.000
TGA = 630 x 1.000.000100.000
TGA = 6.300
Estatísticas de Acidentes e Cálculo de Perdas
A 1° Aula de hoje como combinado será destinada ao desenvolvimento
do Trabalho individual com inicio das apresentações para dia 18/08.
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
ESTA APRESENTAÇÃO VISA A TRANSFERÊNCIA DE
CONHECIMENTO A RESPEITO DA CIÊNCIA DO FOGO
• É O FOGO FORA DE CONTROLE, PROVOCANDO PERDAS MATERIAIS E EM ALGUNS CASOS PERDAS DE VIDAS.
INCÊNDIO
FOGO
• É RESULTADO DE UMA REAÇÃO QUIMICA DE OXIDAÇÃO COM LIBERAÇÃO DE ENERGIA LUMINOSA E CALOR. PODE-SE DIZER QUE O FOGO E A PARTE VISÍVEL DA COMBUSTÃO, PODENDO SE APRESENTAR SOB A FORMA DE CHAMA OU BRASA.
O NOSSO AR
NÃO EXISTIRÁ FOGO EM AMBIENTES COM MENOS
DE 13 % DE O2
O AR
21%
78%
1%
OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES
COMBATE A INCÊNDIO - FASES
• Eclosão: é a fase inicial do incêndio ou seja o seu surgimento
• Propagação: é a fase onde a combustão ativa-se rapidamente transmitindo-se para os combustíveis vizinhos , é a fase onde ocorre a inflamação generalizada do ambiente(flash-over)
• Combustão continua: é fase onde a temperatura no ambiente é constante e no seu ponto máximo
• Declínio da chamas: é a fase onde as Chamas e a taxa de liberação de calor vão diminuindo a sua intensidade, seja em função dos combustíveis que estão sendo consumidos ou devido a dissipação do calor
...FASES
QUANTO A PROPORÇÃO
• PRINCIPIO INCIPIENTE: EVENTOS DE MÍNIMAS PROPORÇÕES QUE PODE SER EXTINTO COM APENAS UM APARELHO EXTINTOR
• PEQUENO: INCÊNDIO QUE PRECISA DE UMA MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA, POREM PODE SER EXTINTO COM FACILIDADE
• Médio: Devido a sua intensidade, para ser extinto necessita de pelo menos um socorro básico dos bombeiros
• Grande: Incêndio que para ser extinto necessita de mais de um socorro básico dos bombeiros, dos recursos existentes no local sinistrado e apoio de outros órgãos
• Extraordinários: provenientes de fenômenos da natureza ou atos terroristas
DEFINIÇÃO DOS ELEMENTOS DO TRIANGULO DO FOGO
• COMBUSTÍVEL: É TODA SUBSTÂNCIA CAPAZ DE QUEIMAR
• COMBURENTE: (OXIGÊNIO - O2)
• CALOR: É UMA FORMA DE ENERGIA DENOMINADA ENERGIA TÉRMICA OU CALÓRICA
TRIANGULO DO FOGO
COMBUSTÍVEL
Haverá fogo
REAÇÃO EM CADEIA
• REAÇÃO EM CADEIA: A COMBUSTÃO É UM FENÔMENO QUE SE PROCESSA EM CADEIA, E UMA VEZ INICIADA É MANTIDA PELO PRÓPRIO CALOR PRODUZIDO, ELE QUEIMA AS MOLÉCULAS AINDA INTACTAS, E ASSIM PROMOVENDO A SUSTENTAÇÃO E PROPAGAÇÃO DO FOGO
QUEBRA DO TRIANGULO
Não haverá fogo
Métodos de extinção
• Isolamento: ao separarmos o combustível da reação, estamos isolando, como o caso de se abrir uma trilha(acero) no mato para que o fogo não passe. Dessa forma estamos tirando o combustível
• Abafamento: ao abafarmos, impedimos que o oxigênio entre na reação. Estamos retirando o comburente
• Resfriamento: ao jogarmos água em um incêndio, estamos resfriando, ou seja retirando o calor
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Eliminamos o Combustível
Isolamento
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
COMBUSTÍVEL
Eliminamos o OxigênioAbafamento
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Eliminamos o Calor
Resfriamento
COMBUSTÍVEL
METODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS
» RESCALDO
• É a operação final de um serviço de extinção de incêndio.Esta operação consiste na movimentação de todo omaterial sólido envolvido pelas chamas, a fim de se tercerteza da não existência de resíduos e a facilidade de ummelhor resfriamento, cuja complementação poderá serfeita com água, de forma moderada.
• Por mais insignificante que seja um incêndio, nunca de ascostas de imediato para o local do sinistro, pois além doperigo da reignição, poderá você se ver envolvido pelaschamas.
•CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS
Materiais fibrosos ou sólidos, que
formam brasas e deixam resíduos.
Líquidos inflamáveis, Gases
inflamáveis e Graxas.
Equipamentos elétricos e Instalações energizadas.
Ligas Metálicas Pirofóricas, Magnésio, Pó de Alumínio, Titânio,
Zircônio, Sódio, Potássio, ETC,
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR
l Propagação do calor sem necessidade de
meio material.
l Transferência do calor por meio de ondas.
IRRADIAÇÃO
l Propagação lenta do calor através de
um corpo, com aumento progressivo de
sua temperatura.
CONDUÇÃO
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR
l Propagação de calor pelos líquidos e gases em movimento.
CONVECÇÃO
24.65 18.75
10.0020.45
CORELL
2 5 %
4 5 %
1 0 %
MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR
CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE INCÊNDIO
• Naturais:
• Causas naturais: Quando incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza
• CAUSAS ARTIFICIAIS: QUANDO O EVENTO OCORRE PELA AÇÃO DIRETA DO HOMEM, OU PODERIA SER POR ELE EVITADO, PODENDO SER
• ACIDENTAL: SEM INTENÇÃO, PROMOVIDO PELO DESCUIDO DO HOMEM
• PROPOSITAL: COM INTENÇÃO OU SEJA, CRIMINOSO
COMO AGIR EM UMA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
• Se notar indícios de incêndio (fumaça, cheiro de queimado, estalidos,etc),aproxime-se a uma distancia segura para ver o que está queimando e a extensão do fogo.
• Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis pela segurança do estabelecimento e/ou telefone ao corpo de bombeiro-193
• Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo saia do local, fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas sem trancá-las, desligando a eletricidade e alertando os demais funcionários do local
• Não perca tempo tentando salvar os objetos, salve a sua vida
COMO AGIR EM UMA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
COMO AGIR EM UMA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
• Mantenha-se vestido pois a roupa protege o corpo contra o calor e a desidratação
• Procure alcançar o térreo usando a escada, sem correr, jamais use elevador, pois a energia é normalmente cortada, e poderá ficar parado, sem contar que existe o risco dele abrir justamente no andar em chamas
COMO AGIR EM UMA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO
• Se não puder sair, mantenha-se próximo de uma janela de preferência com vista para uma área aberta e sinalize a sua posição
• Feche, mas não tranque a porta do cômodo onde estiver. Vede as frestas com um cobertor ou tapete para não deixar entrar fumaça
Como agir em uma situação de incêndio
• Em caso de fumaça mantenha-se junto ao chão e utilize algum pano molhado sobre o nariz e boca(filtro), deixe a escapar abrindo uma janela(ou quebrando o vidro se ela for fixa)
• Atire pela janela o que puder queimar facilmente(papeis, tapetes, cortinas, etc.), mas com cuidado para não machucar quem estiver no local abaixo da janela
Equipamento para Combate a IncêndioHidrante
• Os abrigos dos hidrantes geralmente alojammangueiras de 15 ou 30 metros e requintes -bicos - que possibilitam a utilização da águaem jato ou sob a forma de neblina - requintetipo Universal.
• As mangueiras devem permanecerdesconectadas - conexão tipo engate rápido- devem estar enroladas convenientementee sofrer manutenção constante.
• Deve ser proibida a utilização indevida dasinstalações de hidrantes.
• EX: Lavar pisos
TIPOS DE JATO• Sólido ou compacto: é utilizado quando desejamos
atingir longas distâncias com grande volume de água indicado para incêndio de classe A
• Chuveiro ou neblinado: é utilizado quando desejamos envolver uma maior área superficial com pouco volume de água utilizado também na proteção humana para penetração em ambientes quentes indicado para incêndio de classe A e B
Equipamento para Combate a IncêndioHidrante
1) Abra a “ caixa de incêndio”.
2) Segure o “ bico” (esguicho) da mangueira
retirando-o da “caixa de incêndio”.
3) Abra então o registro.
4) Após esticar bem as mangueira, dirija
o jato de água para a base do fogo.
Como utilizar os hidrantes de parede
Mangotinho
Tipo de extintores
• Água pressurizada/água-gás: indicado para incêndios de classe A. contra indicado para as classes B e C
Processo de extinção: resfriamento
• Pó químico seco(PQS): indicado com ótimo resultado para incêndios de classe B e C, sem grande eficiência para a classe A
Processo de extinção: abafamento
• Gás carbônico: indicado para incêndios de classe C e sem grande eficiência para a classe A
Processo de extinção: abafamento
03 TIPOS DE EXTINTORES
CO2 PQSÁGUA
EXTINTORES DE INCÊNDIO
ÁGUA-10 L
CLASSE A : SIM
CLASSE B : NÃO
CLASSE C : NÃO
CLASSE D : NÃO
RESFRIAMENTO
EXTINTORES DE INCÊNDIO
CO2 – 06 Kg
CLASSE A : NÃO
CLASSE B : SIM
CLASSE C : SIM
CLASSE D : NÃO
ABAFAMENTO
E RESFRIAMENTO
EXTINTORES DE INCÊNDIO
PQS
PQS PÓ QUÍMICO SECO
ABNT
CLASSE A : NÃO
CLASSE B : SIM
CLASSE C : SIM - CR
CLASSE D : NÃO
ABAFAMENTO
Principais causas de incêndio
• Eletricidade:• a- excesso de carga: benjamim
• b- curto circuito: contato entre a fase positiva e a negativa
• c- mau contato:conexões imperfeitas
• d- fusíveis: ausência ou dimensionamento incorreto
• e- superaquecimento: aparelho em longo período de funcionamento
Conselhos úteis
• Manter todos os equipamentos contra incêndio e pânico em perfeitos estados
• Manter as portas corta-fogo fechadas, mas não trancadas
• Verificar sempre o sistema elétrico
• Evitar isqueiros e fósforos ao alcance da criança
• Não estocar materiais inflamáveis e combustíveis além do necessário
• Não obstruir os corredores e saídas
• Desligar sempre o sistema de gás
• Não permitir que fumantes joguem pontas de cigarros e fósforos pela janela
• Manter sempre o numero do tel. Do corpo de bombeiro próximo
Conselhos úteis em caso de incêndio
• Saia imediatamente do local
• Nunca desça de elevador
• Se uma porta estiver quente não abra
• Nos lugares com fumaça mantenha-se próximo ao chão
• Utilizar todos os equipamentos de combate a incêndio para extinção do principio de incêndio
• Proteger-se do calor
• Se conseguir sair do prédio nunca retorne, para resgatar bens
• Sempre se afastar do local onde está ocorrendo o sinistro, pois há risco de explosões
Distribuição de temas de estudo para próxima aula!
• Sorteio
Oração do bombeiro e do brigadista
• Senhor... Você sabe o que há de acontecer nesse meu dia. As chamas que eu hei de responder e as situações nunca vividas que enfrentarei
• Por isso lhe suplico, dê-me velocidade para atender tão rápido quanto os anjos e guie minhas mãos em meus procedimentos
• Para todos que pedem por socorro, que eu possa ir resgatá-las e para os que eu não consiga, que a minha oração chegue a tempo....
• Ajuda-me a salvar quantas eu consiga, e que seja minha a ultima face que vejam os que não puderam ser salvos, pois irão saber que não partiram sós e que vejam em meus olhos a manifestação de seu amor pela humanidade.
»AMEM...
ATENÇÃO
• Material adquirido via web para desenvolvimento de estudos, CD agro industria 2008.
Apresentado e readequado por : Maicom Daniel
• Emergência• Uma emergência é uma situação produzida por
um desastre ou por um acontecimento ocorrido de forma inesperada na maioria das vezes. O termo se diferencia da definição de desastre pela capacidade do grupo social afetado de controlar a situação.Normalmente as situações de emergência causam problemas, são desagradáveis e alteram o ritmo normal e a tranqüilidade dos que a sofrem. As emergências podem afetar a indivíduos em particular, ou a toda uma sociedade.
• PAE Plano de Ação de Emergência• OBJETIVO • O principal objetivo do PAE é orientar, disciplinar e
determinar os procedimentos a serem adotados, durante a ocorrência de situações de emergência. Estabelecendo procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados em situações de emergências no local de trabalho, promovendo e adotando medidas básicas para restringir danos a uma área previamente dimensionada a fim de evitar que os impactos ultrapassem os limites de segurança preestabelecido. Indicar também ações que visam evitar impactos e outras ocorrências que possam contribuir para agravar situações existentes, sendo um instrumento prático, de resposta rápida e eficaz em situações de emergências definindo de forma clara e objetiva as atribuições e responsabilidade dos envolvidos.
Roteiro para elaboração de Plano de Ação de Emergência - PAE
Roteiro para elaboração de Plano de Ação de Emergência - PAE
• Introdução
• - Apresentar breve histórico de acidentes com produtos químicos, das atividades de atendimento a emergências e da disponibilidade de infra-estrutura.
• Objetivos• - Estabelecer procedimentos técnicos e
administrativos a serem adotados em situações emergenciais na região;
• - Promover as medidas básicas para restringir os danos a uma área previamente dimensionada, a fim de evitar que os impactos ultrapassem os limites de segurança preestabelecidos;
• - Indicar as ações que visam evitar impactos e as que podem contribuir para agravá-los;
• - Ser um instrumento prático, de respostas rápidas e eficazes em situações de emergência;
• - Definir, de forma clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos envolvidos.
Definições
- Explicação sobre os principais termos técnicos utilizados.
Caracterização da área
- Descrição dos segmentos e instalações existentes e dos adensamentos populacionais do entorno, aspectos de uso e ocupação e proximidades a áreas ambientais vulneráveis.
Pressupostos básicos
- Considerações, justificativas e razões da necessidade.
Área de abrangência do plano
- Local e área — regional, municipal, estadual ou federal.
Hipóteses acidentais x Cenário Acidental
- Descrição das áreas onde podem ocorrer acidentes ou desenvolver-se a atividade
emergencial.
Hipóteses acidentais x Cenário Acidental
Exemplos de acidentes
- Tipos de acidentes e conseqüências esperadas em cada hipótese e cenário acidental considerada,
com os impactos em áreas vulneráveis na região.
Estrutura organizacional
- Organograma com a apresentação esquemática da estrutura organizacional do plano, coordenação, grupos de trabalho e equipes;
- Atribuições e responsabilidades da coordenação, grupos de trabalho e equipes, com a descrição das atividades e obrigações dos envolvidos.
• Acionamento
• - Fluxograma de Acionamento do PAE com a seqüência das etapas de acionamento e o nível hierárquico de decisão dos envolvidos (Figura).
Curiosidade do Claudemir
• VERMICULITA• A vermiculita é um mineral semelhante à mica, formado
essecialmente por silicatos hidratados de alumínio e magnesio. Quando submetida a um aquecimento adequado a água contida entre as suas milhares de lâminas se transforma em vapor fazendo com que as partículas explodam e se transformem em flocos sanfonados. Cada floco expandido aprisiona consigo células de ar inerte, o que confere ao material excepcional capacidade de isolação.O produto obtido é inífugo, inodoro, não irrita a pele e nem os pulmões, não conduz eletricidade, é isolante térmico e absorvente acústico; não se decompõe, deteriora ou apodrece; não atrai cupins ou insetos; é somente atacado pelo Ácido Fluorídrico a quente; pode absorver até cinco vezes o seu peso em água, é lubrificante e tem as características necessárias aos materiais filtrantes.
A Vermiculita é um mineral semelhante à mica, formado essencialmente por silicatos hidratados de alumínio
e magnésio
Procedimentos emergenciais
- Avaliação e identificação do problema, porte da ocorrência e procedimentos iniciais para controlar a situação;
- Procedimentos de controle:
- a) ações de combate a emergências e medidas para minimizar suas conseqüências e impactos – porte, tipo de ocorrência, jurisdição e atribuições dos participantes; b) isolamento; c) paralisação de atividades; d) evacuação de pessoas; e)combate a incêndios; f) controle de vazamentos; g) reparos de emergência; h) resgate; i)tratamento de intoxicados;
- Ações pós-emergenciais (de rescaldo) para restabelecer as condições normais das áreas afetadas pelas conseqüências do acidente.
Recursos humanos e materiais- Planejamento e compatibilização com o porte
das ocorrências previstas e dimensionamento para subsidiar as necessidades técnicas e operacionais estabelecidas nos procedimentos de controle.
Treinamento- Capacitação dos participantes do plano, mediante
treinamento individual ou coletivo paramanter e operacionalizar as rotinas de trabalho;
- Simulação em campo, para habilitar as equipes nos procedimentos e nas ações de combate a episódios acidentais.
Atualização, avaliação e manutenção- O plano deve dispor de: - a) sistema de revisão, manutenção e atualização
permanente, de acordo com a experiência adquirida tanto nos atendimentos realizados como em treinamentos específicos, e de medidores de desempenho, que permitam avaliar a eficiência e a eficácia das metas e objetivos previstos;
- b) sistema de atualização de informações; - c) registro de atendimentos; - d) reavaliação periódica dos procedimentos; - e)reposição e renovação dos recursos humanos e
materiais.
Divulgação
- Distribuição de informações sobre o Plano aos participantes, aos segmentos públicos e privados, com interesse ou vínculo no desenvolvimento das atividades.
Integração com outros planos
- O plano deve prever trabalhos integrados com outros planos, que envolvam instituições públicas e privadas e/ou de auxílio mútuo existentes em uma determinada localidade, bem como, o envolvimento e participação da Comissão Nacional P2R2.
Anexos- Formulário de registro de ocorrências, relatórios e
formulários de atendimento telefônico;- - Listagem de acionamento dos órgãos e listagem de
telefones de emergência;- - Protocolo e instruções de trabalho, procedimentos,
requisitos de competência, Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ);
- - Relação dos recursos humanos e materiais;- - Relação de equipes técnicas, empresas, órgãos públicos,
recursos materiais disponíveis (máquinas, equipamentos de proteção individual, de monitoramento ambiental, de combate e contenção de vazamentos etc.) entre outros;
Referências bibliográficas: legislação municipal, estadual e federal, tabelas, leis
- específicas, proibições regionais, licenças obrigatórias, normas técnicas, entre outras.
• PAE (Plano de Ação de Emergência)
• Será realizado um PAE (Plano de ação de emergência) dentro dos parâmetros legais de segurança abordados pelo MTE e IT do Corpo de Bombeiro de MG seguindo no mínimo a seguinte ordem:
Desenvolver PAE da Escola
http://
1° passo: levantar as possíveis emergências
2° passo: distribuir as emergências entre a equipe
3°passo: realizar todo seguimento do PAE para cada emergência analisadas
4° rotas de acesso aos hospitais
5° rotas de acesso aos hospitais em caso de sinistro convenio e rotas dos hospitais visinhos
6° etc.
• 1° passo: levantar as possíveis emergências• 2° passo: pesquisar medidas de ação especificas para cada emergência.• 3°passo: realizar todo seguimento do PAE para cada emergência analisadas• 4° rotas de acesso aos hospitais • 5° rotas de acesso aos hospitais em caso de sinistro (catástrofes) convenio e rotas
dos hospitais visinhos• Introdução• Objetivo• Definições• Estrutura e abrangência do plano• Identificação da empresa• Histórico• Identificação dos setores• Cenários Acidentais• Transporte de vitimas• Contatos de emergência• Rotas de fuga• Plantas baixas • Planta de localização de extintores e hidrantes• Ponto de encontro (Planta Aérea) • Conclusão