orientativo projeto sala de educador: escola
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SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO EDUCACIONAL
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
ORIENTATIVO
PROJETO SALA DE EDUCADOR:
ESCOLA
JANEIRO-2020
2
MARIONEIDE ANGÉLICA KLIEMASCHEWSK
Secretária de Estado de Educação
ROSA MARIA DE ARAÚJO LUZARDO
Secretária Adjunta de Gestão Educacional
ADRIANO SABINO GOMES
Superintendente de Políticas de Desenvolvimento Profissional
Gestores da Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Profissional
ADRIANA BARBOSA SALES
DALTRON MAURÍCIO RICALDES
ÉRIKA SILVA ALENCAR MEIRELLES
EDEVAMILTON DE LIMA OLIVEIRA
ELIZETE MARIA DE JESUS
GINO FRANCISCO BUZATO
GISELLY RODRIGUES DAS NEVES SILVA GOMES
ITAMAR JOSÉ BRESSAN
JULIO PEREIRA DE MOURA
LEANDRO RODOLFO RESENDE
MARIA APARECIDA DOS REIS
MARIA CLÁUDIA MAQUÊA ROCHA MATTIA
MIRTA GRISEL GARCIA DE KEHLER
PALOMA RIGHETTO CORREA
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SUMÁRIO
SALA DE EDUCADOR: DIRETRIZES PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DA/NA
ESCOLA ..................................................................................................................................... 4
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 4
2. PROCESSO FORMATIVO ................................................................................................... 8
3. ESTRUTURA DO PROJETO SALA DE EDUCADOR ....................................................... 8
3.1. ETAPAS DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO SALA DE
EDUCADOR .............................................................................................................................. 9
3.2. ETAPAS DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DE
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................................................. 9
4. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO SALA DE EDUCADOR ............................................... 10
4.1. PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................... 13
4.1.1 REGISTRO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA .............................................. 14
5. GESTÃO DA FORMAÇÃO - GFO ..................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 15
Anexo I ..................................................................................................................................... 17
Anexo II .................................................................................................................................... 20
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SALA DE EDUCADOR: DIRETRIZES PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA
DA/NA ESCOLA
1. APRESENTAÇÃO
A formação centrada na escola é uma ação estratégica da Secretaria Adjunta de Gestão
Educacional - Sage, por meio da Superintendência de Políticas de Desenvolvimento
Profissional - SPDP. Essa ação tem por objetivo fomentar o processo de desenvolvimento de
cada profissional no desempenho de suas atividades de modo que a meta estabelecida de
qualidade no ensino e na aprendizagem seja alcançada.
O Projeto de Formação da/na Escola, doravante denominado Sala de Educador, é o
desdobramento das ações formativas advindas das necessidades evidenciadas no diagnóstico
da escola e das diretrizes das Políticas Públicas Educacionais. O Projeto Sala de Educador é
responsável pela articulação entre os estudos teóricos, metodológicos e a prática pedagógica e
educativa em todo o percurso do ano letivo, devendo ser planejada a partir das evidências em
uma avaliação processual.
Assim sendo, reafirma-se alguns elementos fundamentais para a elaboração desse
projeto: Projeto Político Pedagógico - PPP; Diagnóstico; Prática Pedagógica; Prática Educativa;
Intervenção Pedagógica; Desenvolvimento Profissional; Avaliação e Planejamento.
1. O Projeto Político Pedagógico-PPP centra-se na organização escolar que reflete a sua
realidade, a necessidade do educando e a necessidade do educador (PARO, 2005, p.49).
A Secretaria de Estado de Educação, por meio de normativas, estabelece o PPP como um
instrumento de planejamento em que, a partir das diretrizes de implantação das Políticas
Públicas Educacionais e das necessidades da comunidade escolar e sociedade, se
estabelecem metas e ações, financiáveis ou não, com vistas a garantir a qualidade e o
cumprimento dos objetivos estabelecidos. A partir das dimensões trabalhadas no PPP, e
apoiada em métodos de planejamento, a unidade escolar organiza o seu trabalho
administrativo e pedagógico.
Dentre os modelos de planejamento defendidos por teóricos educacionais, destacamos o
organizado por Lück (2009) no qual o planejamento se dá no “Levantamento de Dados
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↔ Avaliação ↔ Planejamento” (p.27). Essa lógica permite que a escola se conheça (base
real), discuta sua visão de futuro (ideal) e se organize para diminuir a distância entre o
real e o ideal.
2. O diagnóstico tem no PPP função similar ao levantamento de dados. Este é o momento
em que a escola busca conhecer-se, à medida que identifica suas fragilidades e
potencialidades. O diagnóstico permite que a escola se organize e planeje a superação das
fragilidades atendendo as suas necessidades educacionais.
Espera-se que o diagnóstico feito pela escola, no momento de construção do seu PPP,
aponte as necessidades formativas da unidade escolar como ponto estratégico à superação
de suas fragilidades e a garantia da aprendizagem de qualidade. Caso isso não tenha
ocorrido, resta recorrer a outros métodos de diagnóstico que possibilitem evidenciar a
necessidade de formação e, neste caso, o Cefapro deve auxiliar com outras ferramentas
para a obtenção do diagnóstico da escola.
3. Entende-se por Prática Pedagógica toda ação destinada a promover aprendizagem no
ambiente escolar para os estudantes e articulada por docentes. Por estar vinculada a um
contexto sócio-histórico, a prática pedagógica se constitui como uma prática social
(ZABALA, 2000, p. 12-13). Para além da concepção teórica adotada, nos moldes da
Política Pública Educacional, a Prática Pedagógica segue uma proposta de educação
temporal e regional que vincula-se, dentre outras normativas vigentes, ao Documento de
Referência Curricular para Mato Grosso – DRC/MT.
4. A Prática Educativa está intimamente relacionada à prática de todos os profissionais,
ou seja, relaciona-se com as ações executadas de tal forma que essa ação dê sentido à
teoria no desenvolvimento das funções desenvoldidas pelos profissionais da educação no
ambiente escolar.
5. A Intervenção Pedagógica é percebida como uma ação realizada pelos profissionais
da educação no desenvolvimento da aprendizagem de estudantes quando há evidências
6
de problemas na aprendizagem, bem como outras demandas formativas dos estudantes
que necessitam de ações pontuais para sua modificação. A Intervenção Pedagógica
requer o uso de metodologias diferenciadas, a elaboração de planos de intervenção
(disciplinares, multidisciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares) e a leitura de
novos referenciais na intenção de possibilitar correções necessárias ao processo de
aprendizagem de estudantes e atuação profissional.
De forma mais ampliada, a Intervenção Pedagógica abrange todos os espaços e
dimensões da escola, desde a gestão escolar, relações educacionais, práticas educativas,
práticas pedagógicas; todos confluentes de forma a possibilitar a qualidade do processo
da aprendizagem e do desenvolvimento profissional. Nesse sentido, a Intervenção
Pedagógica possui dois direcionamentos: um relacionado à otimização das tarefas de
rotina administrativa e outro em ações educativas juntos aos estudantes. Desse modo, a
partir de seu diagnóstico, a escola pode elaborar seu Plano de Intervençao Pedagógica por
componente curricular, por área, de forma multidisciplinar, interdisciplinar ou
transdisciplinar.
6. A Avaliação é entendida como processo fundamental para o planejamento e
replanejamento, para a relevância da intervenção pedagógica, para a qualidade do
processo de ensino e aprendizagem e desenvolvimento profissional. Lück (2009)
apresenta a avaliação em três níveis: avaliação diagnóstica (movimento feito na
construção do diagnóstico), formativa (resultados alcançados no processo) e somativa
(resultados finais e globais do plano).
A avaliação formativa acontece no processo, sendo que na segunda semana pedagógica,
a partir dos dados da aprendizagem dos estudantes e do desenvolvimento profissional do
primeiro semestre, o Projeto Sala de Educador e os Planos de Intervenção Pedagógica
poderão ser reelaborados. O Seminário de Culminância do Projeto Sala de Educador no
fim do ano de 2020 se apresenta como resultado parcial das intervenções pedagógicas
exitosas que sinalizam avanços na aprendizagem de estudantes e na atuação profissional
pedagógica e administrativa.
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7. O Planejamento se constitui como estratégia de atuação, com objetivos e metas
propostas diante às demandas da escola. Sendo assim, adota-se a perspectiva de
planejamento defendida por Lück (2009, p.34) e representada pelo seguinte esquema:
Além do fluxo do planejamento apresentado acima, planejar exige operações mentais
conforme descrito pela autora no esquema a seguir:
Identificar
Analisar
Prever
Decidir
O que
Por que
Para que
Como
Quando
Onde
Com quem
Para quem
Se quer promover
uma situação nova
A dinâmica de elaboração e execução do Projeto Sala de Educador e Planos de
Intervenção Pedagógica são apresentados a seguir. A escola, juntamente com a coordenação
pedagógica e sempre que necessário, com auxílio e orientação do Cefapro, precisa prever as
atividades de elaboração do Projeto Sala de Educador e Planos de Intervenção Pedagógica
imediatamente após o retorno das férias/2019, conforme o estabelecido na Portaria nº.
759/209/GS/SEDUC/MT, de 27/11/2019. É necessário reservar pelo menos um dia da Primeira
Semana Pedagógica1 para ações de elaboração do Projeto e dos Planos de Intervenção
Pedagógica. A revisão do Projeto Sala de Educador e Planos de Intervenção Pedagógica
acontecerá na Segunda Semana Pedagógica, imediatamente após o recesso escolar, conforme o
período determinado na Portaria nº 759/209/GS/SEDUC/MT, de 27/11/2019.
1 O Orientativo para as atividades da Primeira e da Segunda Semana Pedagógica será encaminhado em separado
deste documento.
Planejar é
Compreender a situação atual com visão prospectiva
Estabelecer o que se deseja mudar
a fim de se promover
Maior eficiência
Maior precisão e determinação de
ações
Maiores e melhores resultados
Maximização dos esforços e dispêndios
Organizar a ação para a mudança
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2. PROCESSO FORMATIVO
O desenvolvimento do projeto abarca a compreensão da sua importância por parte dos
gestores escolares, professores, técnicos administrativos escolares (TAEs) e apoios
administrativos escolares (AAEs). Para tanto, consideramos a escola como lócus principal da
formação continuada (utilização efetiva do 1/3 de hora-atividade como prevê a lei
11.738/2008, exclusivo para professores em sala de aula). Assim como o entendimento de que
o processo formativo acontece a partir de dois direcionamentos: um relacionado à otimização
das tarefas de rotina administrativa e outro em ações educativas juntos aos estudantes, por meio
de intervenções pedagógicas por parte dos docentes ou por parte dos TAEs e AAEs.
3. ESTRUTURA DO PROJETO SALA DE EDUCADOR
1. Identificação
Identificar a unidade escolar (nome da unidade escolar, endereço,
telefone, e-mail); modalidades de atendimento e equipe gestora
(diretor escolar, coordenador pedagógico e secretário escolar).
2. Diagnóstico
Extrair o diagnóstico do PPP da escola, devendo conter minimamente:
dados do Saeb-Ideb, ANA, Prova Brasil, Provinha Brasil, Enem,
Avalia MT e os resultados internos emitidos por meio da Gestão
Educacional (GED), Atas de Resultados Finais, Relatórios de
Aprendizagens, os Objetivos de Aprendizagem, as necessidades
formativas dos profissionais (professores, gestores escolares, TAEs e
AAEs), necessidades formativas para implementação das Políticas
Públicas Educacionais, avaliação do Projeto de Formação da/na Escola
de 2019, dos Planos de Intervenção Pedagógica e Avaliação de
Desempenho Profissional.
3. Metas e
Estratégias
Estabelecer metas e estratégias dos temas apontados no diagnóstico
que se apresentaram como frágeis.
4. Necessidades
Formativas
Elencar os temas formativos e sua relação com as metas e estratégias
estabelecidas a partir do diagnóstico.
5. Procedimentos
Metodológicos
Descrever a metodologia a ser utilizada no processo de concepção e
execução do Projeto Sala de Educador.
6. Organização da
Intervenção
Pedagógica
Apontar as áreas que necessitam de intervenção pedagógica, os
ambientes onde acontecerão as intervenções pedagógicas e as
evidências de acompanhamento e resultados.
7. Avaliação A avaliação dos encontros formativos será diagnóstica, formativa e
somativa ou global. Descrever os procedimentos da avaliação
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somativa e a global. A avaliação diagnóstica já acontece na elaboração
do diagnóstico.
8. Cronograma
Descrever as datas e horários das reuniões formativas da Sala de
Educador e os horários de planejamento e avaliação dos planos de
intervenção pedagógica.
9. Referências Descrever as referências citadas no texto organizadas em
conformidade com as normas da ABNT. NOTA: O Anexo I apresenta o modelo padrão para o Projeto Sala de Educador.
3.1. ETAPAS DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO SALA DE
EDUCADOR
1ª etapa: elaborar o diagnóstico das necessidades formativas, preferencialmente retirar
do PPP já elaborado e revisitado;
2ª etapa: estabelecer metas para as fragilidades apontadas no diagnóstico, devendo
evidenciar as fragilidades na dimensão administrativa e na dimensão pedagógica;
3ª etapa: selecionar e organizar os conteúdos de formação e referências para estudo;
4ª etapa: encaminhar o Projeto Sala de Educador ao Cefapro para análise e
homologação;
5ª etapa: iniciar o projeto após a homologação do Cefapro;
6ª etapa: aplicar a avaliação formativa (no processo), realinhando o Projeto Sala de
Educador, caso necessário, e a avaliação somativa ou global (seminário, relatório, artigo,
banner ou portfólio);
7ª etapa: certificação.
3.2. ETAPAS DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DE
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
1ª etapa: elaborar planos de intervenção pedagógica (de acordo com o diagnóstico) -
Anexo II;
2ª etapa: executar os planos de intervenção em sala e/ou ambientes escolares;
3ª etapa: avaliar os resultados obtidos;
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4ª etapa: elaborar relatório de execução (avaliação formativa) e encaminhar à
coordenação pedagógica para homologação dos resultados;
5ª etapa: elaborar relatório global (seminário, relatório, artigo, banner ou portfólio);
6ª etapa: certificação.
4. ORGANIZAÇÃO DO PROJETO SALA DE EDUCADOR
A tramitação (revisão e homologação) do Projeto Sala de Educador deve observar os
diferentes calendários letivos. Em consequência do período da paralisação de 2019 (Portaria nº.
759/209/GS/SEDUC/MT de 27/11/2019), teremos a seguinte dinâmica:
1. Escolas com início do ano letivo em fevereiro (10/02/2020): a primeira
versão do Projeto Sala de Educador deve ser entregue até dia 20/03/2020. Prazo para
o fluxo de ajustes (escolas) e homologação (Cefapros) até 03/04/2020. Início do
Projeto Sala de Educador na primeira quinzena de abril. Término do Projeto
Sala de Educador em 13/12/2020. A elaboração do Projeto Sala de Educador tem
início na semana pedagógica e o processo de conclusão acontece no meses de
fevereiro e março. Pode ser utilizada até 3 horas semanais da hora-atividade para
este fim2.
2. Escolas com início do ano letivo em março (23/03/2020): a primeira
versão do Projeto Sala de Educador deverá ser entregue até dia 13/04/2020. Prazo
para o fluxo de ajustes (escolas) e homologação (Cefapros) até 30/04/2020. Início
do Projeto Sala de Educador, primeira quinzena de maio. Término do Projeto
Sala de Educador, 22/01/2021. A elaboração do Projeto Sala de Educador terá início
na Semana Pedagógica e o processo de conclusão acontece no meses de março e
abril. Pode ser utilizada até 3 horas semanais da hora-atividade para este fim3.
2 O período de elaboração e conclusão do Projeto Sala de Educador não terá certificação. 3 O período de elaboração e conclusão do Projeto Sala de Educador não terá certificação.
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É atribuição da coordenação pedagógica “Propor e coordenar atividades de formação
continuada” (LIBÂNEO, 2004, p. 183), assim como desencadear as ações de elaboração do
Projeto Sala de Educador. Entretanto, para que o projeto tenha êxito é necessário que todos os
demais profissionais da educação se envolvam e assumam com responsabilidade suas
atribuições4 desde o momento da concepção do projeto até a sua conclusão.
A partir das necessidades formativas evidenciadas pelo diagnóstico, os profissionais
defininem as temáticas de estudos e selecionam seus referenciais teórico-metodológicos5. Na
definição desses referenciais, é importante que os profissionais procurem um campo teórico de
acordo com as tendências contemporâneas de ensino e que contemplem metodologias
inovadoras que possibilitem subsídios para o planejamento de intervenções pedagógicas6 em
consonância com o seu PPP e com as políticas públicas educacionais.
Diante do exposto, os conteúdos de formação e o referencial teórico e metodológico
devem ser selecionados para subsidiar as sessões de estudos e os planos de intervenção a serem
colocados em prática nas salas de aula e/ou em outros espaços educativos escolares. O Cefapro
deve ser demandado sempre que houver dúvidas no processo de elaboração do Projeto Sala de
Educador.
Os encontros podem ser organizados por segmento e/ou de modo coletivo, respeitando
a autonomia da unidade escolar. Os agrupamentos de professores podem ser dispostos por
componente curricular, por área, por ciclos, unidocência e pluridocência, dependendo das ações
estabelecidas conforme as necessidades de formação apontadas pelo diagnóstico ou quando se
tratar de estudos e discussões de interesse comum. Podem, ainda, ser organizados em um único
grupo com a participação de todos os profissionais da educação - todas as temáticas formativas
devem estar descritas no item 4: Necessidades Formativas e os encontros descritos do item 8:
Cronograma do Projeto Sala de Educador.
O Plano de Intervenção Pedagógica (diagnóstico, planejamento e avaliação) é parte
integrante e fundamental do Projeto Sala de Educador e é detalhado em um tópico específico.
4A Lei Complementar 206/2004 estabelece as competências de diretores escolares, coordenadores e professores
que abrangem, entre outros, aspectos relacionados ao papel de cada um na formação continuada. 5 Sempre que necessário o Cefapro deve ser consultado. 6 Para melhor compreensão sobre o tema, verificar o Caderno de Concepções da Educação Básica no Documento
de Referência Curricular para Mato Grosso.
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Entretanto, o cronograma do registro da sua elaboração e avaliação fazem parte do cômputo da
carga horária total do projeto da escola.
Assim sendo, a carga horária é disposta da seguinte maneira:
Quadro 1. Distribuição da carga horária do Projeto Sala de Educador
Profissionais da Educação
Estudos teóricos e metodológicos
Intervenção
Pedagógica
Carga
Horária
Total do
Projeto
Carga Horária
Total
Carga Horária
Semanal
Sala de Educador 60h 3h 40h 100h
Considerando a Portaria nº. 759/2019/GS/SEDUC/MT de 27/11/2019, em especial o
art. 7º, que determina, em seus incisos I e II, o início do ano letivo, o recesso escolar e o fim do
ano letivo somam em média 34 semanas para o desenvolvimento do Projeto Sala de Educador,
tanto para as escolas com início do Projeto em 01 de abril/2020, quanto para as escolas com
início do Projeto em 01 de maio/2020.
Nessa perspectiva, a unidade escolar pode intercalar as atividades previstas no Projeto
Sala de Educador de modo a contemplar as respectivas cargas horárias: 60h destinadas aos
estudos teórico metodológicos e 40h para a elaboração do Plano de Intervenção Pedagógica.
Ao elaborar o cronograma é preciso que se atente para a distribuição da carga horária
do Projeto e respectivas temáticas propostas semanalmente. A formação continuada dos
professores é desenvolvida durante o tempo destinado à hora-atividade. Para os demais
profissionais (gestores escolares, TAE e AAE) as horas semanais de estudo devem ser
organizadas no cômputo de sua jornada semanal de trabalho, sem prejuízo as suas atividades
de rotina. Cumpridas todas as etapas de execução do Projeto Sala de Educador e Planos de
Intervenção Pedagógica, os profissionais recebem certificados por participação, de acordo com
a frequência dos estudos teóricos metodológicos e execução do plano de intervenção
pedagógica. A orientação de frequência e presença segue o estabelecido no Parecer nº
1.461/ASEJ/SEDUC/MT/2011 e no Parecer N.782/2015/UAS/SEDUC/AD109.
Coordenadores pedagógicos que mediam a formação continuada do Projeto e Planos de
Intervenção Pedagógica não são certificados por trabalho de mediação da formação, uma vez
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que esta é uma das atribuições inerentes ao exercício de suas funções. Portanto, são certificados
apenas na modalidade “Participação” conforme sua frequência.
Professor com um único vínculo e com carga horária distribuída em mais de uma escola
deve participar do Projeto na unidade escolar em que tiver maior carga horária/aula, o que não
exclui a necessidade de inteirar-se das temáticas de estudo da outra escola, incorporando-as ao
seu planejamento de aulas e intervenções pedagógicas. As excepcionalidades devem ser
encaminhadas junto ao Cefapro e a homologação dos pedidos é exclusivamente da
Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Profissional.
Professor com dois vínculos deve participar em dois Projetos. No caso dos dois vínculos
serem na mesma unidade escolar, deve participar em duas turmas do Projeto, cumprindo todo
o seu fluxo.
Não é autorizada a realização do Projeto Sala de Educador entre os horários das 11h às
13h. As excepcionalidades devem ser encaminhadas junto ao Cefapro e a homologação dos
pedidos é exclusivamente da Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Profissional.
4.1. PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Os Planos de Intervenção Pedagógica devem constar no item 6: Organização da
Intervenção Pedagógica do Projeto Sala de Educador.
O processo de intervenção pode acontecer de forma disciplinar, multidisciplinar,
transdisciplinar, em conjunto com os TAEs e AAEs e/ou com os gestores escolares (a depender
das necessidades apontadas no diagnóstico da unidade escolar).
A concessão das 40h de intervenção pedagógica definidas no Projeto dar-se-á,
obrigatoriamente, da seguinte forma:
a) Elaboração do Plano de Intervenção;
b) Relatório de Resultados (avaliação somativa);
c) Relatório Final/global, Artigo Científico (Relato de experiência), Portfólio ou
Banner (avaliação global);
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O Plano de Intervenção (anexo II) deve ser autorizado pelo coordenador pedagógico
da escola sendo incorporado ao Projeto Sala de Educador. O atesto de finalização
acontece imediatamente após a conclusão da intervenção pedagógica;
O Relatório de Resultados deve ser homologado pela coordenação pedagógica da
unidade escolar. O anexo II deve ser arquivado na coordenação pedagógica;
O Relatório Final, Artigo Científico (relato de experiência), Portfólio ou Banner
devem ser homologados pelo coordenador pedagógico e pelo formador do Cefapro
responsável pela escola.
Os resultados relevantes da intervenção pedagógica devem ser apresentados no
Seminário de Culminância do Projeto Sala de Educador promovido pelos Cefapros.
4.1.1 REGISTRO DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Conforme o apontado anteriormente, o desenvolvimento do projeto é de
responsabilidade da unidade escolar e os registros são fundamentais para legitimar o referido
processo. Nesse sentido, a escola deve ser rigorosa quanto ao registro de seus planos de
intervenção pedagógica.
Partindo do diagnóstico das dimensões pedagógica e administrativa, a escola percebe a
necessidade de intervenções para a melhoria de seus processos e, com isso, pode ter vários
planos de intervenção pedagógica.
A construção (diagnóstico e planejamento) e a avaliação são computadas na carga
horária prevista para esse fim (40h). A execução acontece nos espaços onde há necessidades
interventivas. Assim sendo, a escola pode organizar o projeto da seguinte maneira:
Semana1: Estudo teórico metodológico (3h);
Semana 2: Estudo teórico metodológico (3h);
Semana 3: Planejamento da Intervenção Pedagógica (3h);
Semana 4: Estudo teórico metodológico (3h);
Semana 5: Estudo teórico metodológico (3h);
Semana 6: Planejamento da Intervenção Pedagógica (3h).
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O exemplo ilustra a possibilidade de intercalar os estudos teórico e metodológicos e o
planejamento e avaliação da intervenção pedagógica. Porém, essa organização é uma sugestão,
podendo a unidade escolar elaborar outro planejamento de acordo com seu diagnóstico,
demandas e avaliações, desde que cumprindo com a carga horária de 60h para os estudos
teóricos e metodológicos e 40h para o planejamento das intervenções pedagógicas.
5. GESTÃO DA FORMAÇÃO - GFO
Todo o processo de Gestão e Certificação
do Projeto de Formação Sala de Educador
acontece no SigEduca, módulo GFO - Gestão da
Formação. Portanto, todas as unidades escolares
receberão o manual (passo a passo) para realizar
a inserção dos projetos no GFO. Somente os
projetos homologados pelos Cefapros são
inseridos no GFO.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União de 23 de dezembro de 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão na escola: teoria e prática. 5. ed. Campinas:
Alternativa, 2004.
LÜCK, Heloísa. Planejamento em Orientação Educacional. 21. Ed. Revista. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2009.
MATO GROSSO. Documento de Referência Curricular para Mato Grosso. Concepções
para Educação Básica. 2018
______. Lei Complementar 206 de 29 de dezembro de 2004. Dispõe sobre alterações na Lei
Complementar n. 50 de 1o de outubro de 1998. Diário Oficial de 29 de dezembro de 2004.
______. Resolução Normativa n. 002/2015-CEE/MT, de 24/09/2015. Estabelece normas
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aplicáveis para a Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino e dá outras providências.
Diário Oficial de 24 de setembro de 2015.
______. Portaria n. 758/2019/GS/SEDUC/MT. Dispõe sobre a certificação do Projeto de
Formação da/na Escola e Projetos de Intervenção Pedagógica. Diário Oficial de 19 de
novembro de 2019.
______. Portaria n. 759/2019/GS/SEDUC/MT. Dispõe sobre o Calendário Escolar das
unidades escolares pertencentes à Rede Estadual de Ensino, para o ano letivo de 2020, e dá
outros providêmcias. Diário Oficial de 27 de novembro de 2019.
PARO, Vitor Henrique. Diretor da escola: educador ou gerente? São Paulo: Cortez. 2015.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto
político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 9. Ed. São Paulo: Libertad Editora, 2008.
ZABALA VIDIELLA, Antoni. La práctica educativa. Como enseñar. Editorial Graó, de
Serveisx Pedagogics. Barcelona. España, 2000.
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Anexo I
Capa: Deve conter o cabeçalho (Seduc, SPDP, Cefapro, escola), o
título do Projeto Sala de Educador: EE..., local e data.
NOTA: O texto do Projeto deve ser digitalizado em fonte Times
New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, em volume de no mínimo 10
(dez) e no máximo 20 (vinte) páginas em papel A4, margem
esquerda e superior de 3 cm e demais margens de 2 cm.
Sumário: lista com paginação de cada item que compõe o projeto.
Corpo do texto:
1. Identificação
Identificar a unidade escolar (nome da
unidade escolar, endereço, telefone, e-
mail); modalidades de atendimento e
equipe gestora (Diretor Escolar,
Coordenador Pedagógico e Secretário
Escolar).
2. Diagnóstico
Extrair o diagnóstico do PPP da escola,
devendo conter minimamente: dados do
Saeb-Ideb, ANA, Prova Brasil, Provinha
Brasil, Enem, Avalia MT e os resultados
internos emitidos por meio da Gestão
Educacional (GED), Atas de Resultados
Finais, Relatórios de Aprendizagens, os
Objetivos de Aprendizagem, as
necessidades formativas dos profissionais
(professores, gestores escolares, TAEs e
AAEs), necessidades formativas para
implementação das políticas públicas
educacionais, avaliação do Projeto de
Formação da/na Escola de 2019, dos Planos
de Intervenção Pedagógica e avaliação de
desempenho profissional.
3. Metas e
Estratégias
Estabelecer metas e estratégias dos temas
apontados no diagnóstico que se
apresentaram como frágeis.
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4. Necessidades
Formativas
Elencar os temas formativos e sua relação
com a meta e estratégia estabelecidos a
partir do diagnóstico.
5. Procedimentos
Metodológicos
Descrever a metodologia a ser utilizada no
processo de concepção e execução do
Projeto Sala de Educador.
6. Organização da
Intervenção
Pedagógica
Apontar as áreas que necessitam de
intervenção pedagógica, os ambientes onde
acontecerão as intervenções pedagógicas e
as evidências de acompanhamento e
resultados.
7. Avaliação
A avaliação será diagnóstica, formativa e
somativa ou global. Descrever os
procedimentos da avaliação somativa e a
global. A avaliação diagnóstica já acontece
na elaboração do diagnóstico.
8. Cronograma
Descrever as datas e horários das reuniões
formativas da Sala de Educador e os
horários de planjemento e avaliação dos
Planos de Intervenção Pedagógica.
9. Referências
Descrever as referências citadas no texto
organizadas em conformidade com as
normas da ABNT.
Cronograma de desenvolvimento do Projeto Sala de Educador - Sugestão
MÊS
ATIVIDADES 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 01
Elaboração e Validação
do Projeto
Desenvolvimento do
projeto
Temática 1
Temática 2
Temática 3
Temática 4
Temática ...
Fechamento e avaliação
do Projeto
Seminário de
Culminância do Projeto
Certificação GFO
19
Cronograma de Atividades do Projeto: Estudos Teórico-Metodológico e Planejamento
dos Planos de Inteverção pedagógica- Sugestão
MÊS ABRIL MAIO JUNHO
ATIVIDADES S1 S2 S3 S4 S5 S1 S2 S3 S4 S1 S2 S3
Semana 1: Estudo
Teórico-Metológico
Semana 2: Estudo
Teórico-Metológico
Semana 3: Planejamento
Plano de Intervenção
Pedagógica
Semana 1: Estudo
Teórico-Metológico
Semana 2: Estudo
Teórico-Metológico
Semana 3: Planejamento
Plano de Intervenção
Pedagógica
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Anexo II
Proposta XX - Plano de Intervenção Pedagógica 1. Identificação do Plano
Escola:
Etapa(s) atendida(s):
( ) Educação infantil, ( ) anos iniciais do Ensino Fundamental, ( ) anos finais do Ensino Fundamental ou ( ) Ensino Médio regular,
Modalidades/Especificidades:
( ) indígena ( ) campo ( ) EJA ( ) quilombola ( ) pessoa com deficiência ( ) outros, especificar_________________.
Polo Cefapro:
Diretor (a)
Responsáveis pela Intervenção:
Professor Formador responsável pelo Projeto Sala de Educador da Escola:
2. Descrição do Plano de Intervenção
Problema detectado (evidências)
Tipo de intervenção (disciplinar,
multidisciplinar, interdisciplinar,
transdisciplinar)
Turmas envolvidas
Objetivos
Ações previstas
Cronograma
Avaliação
Resultados Esperados
Assinaturas:
Proponente(s):
Coordenador(a):
SOMENTE AO FINAL DO PROJETO
Atesto para os devidos fins que os profissionais supracitados executaram o Plano de Intervenção Pedagógica.
A Apresentação do resultado se deu por meio de:
( ) artigo ( ) portfólio ( ) banner ( )comunicação oral ( ) seminário ( ) outro (descrever)
__________________
Data, ___/___/2020
Assinatura da Coordenação Pedagógica
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