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#199 SEU DINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS OFERECIMENTO: JÁ INVESTIU EM FUNDO DE PENSÃO? GESTOR AFIRMA QUE VOCÊ DEVERIA É DEVER DOS BANCOS O QUE ELES DEVEM OFERECER DE GRAÇA A TODOS OS CLIENTES A ERA DOS ‘VAMPIROS’ TRABALHAR DE MADRUGADA PODE SER BOM PARA A PRODUTIVIDADE DIVIDENDOS OU JUROS SOBRE CAPITAL? CONHEÇA AS DIFERENÇAS SOBRE ESSAS DUAS REMUNERAÇÕES Os 17 comportamentos que o afastam do bom desempenho OS INIMIGOS DO SUCESSO

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#199 SEUDINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS

OFERECIMENTO:JÁ INVESTIU EM FUNDO

DE PENSÃO?GESTOR AFIRMA

QUE VOCÊ DEVERIA

É DEVER DOS BANCOS

O QUE ELES DEVEM OFERECER DE GRAÇA

A TODOS OS CLIENTES

A ERA DOS ‘VAMPIROS’

TRABALHAR DE MADRUGADA PODE

SER BOM PARA A PRODUTIVIDADE

DIVIDENDOS OU JUROS SOBRE CAPITAL?

CONHEÇA AS DIFERENÇAS SOBRE

ESSAS DUAS REMUNERAÇÕES

Os 17 comportamentos que o afastam do bom desempenho

OS INIMIGOS DO SUCESSO

Carreira

AS 17 COISAS QUE VOCÊ DEVE PARAR DE FAZER PARA ALCANÇAR O SUCESSOSaiba quais atitudes e comportamentos que passam despercebidos podem estar te atrapalhando

O sucesso está a favor das pessoas que trabalham duro, dedicam boa parte do tempo e fazem o que é preciso para dar certo. Quando você faz sua parte, o sucesso sempre aparece

S empre existem em-pecilhos em nosso caminho para alcan-çar o sucesso, sendo

que o principal deles é a falta de tempo para fazermos tudo o que é necessário. Alguns comportamentos que temos e, muitas vezes, não nos damos conta, também podem atra-palhar.

Para que continuar com tudo isso, então? Confira, segundo o Inc, as 17 coisas que você precisa parar de fazer para conseguir mais tempo e van-tagem:

1. Fugir dos problemas

Você terá que confrontar seus problemas cedo ou tarde. Em algum momento, não terá mais para onde fugir ou es-condê-los.

2. Ser pessimista

Todos falham, mesmo quan-do se esforçam; quando isso acontecer, você pode focar sua energia em uma solução

Carreira

para melhorar a situação, não esperar que ela piore.

3. Medo

Se não consegue fugir de seus medos, ao menos tente entende-los.

4. Negatividade

Tenha otimismo e positividade ao invés de rodear-se do que te prende.

5. A palavra impossível

Não há maior impedimento a qualquer conquista do que não tentar ou tentar e desistir, simplesmente por acreditar ser algo impossível.

6. Improvisar

O sucesso está a favor das pessoas que trabalham duro, dedicam boa parte do tempo e fazem o que é preciso para dar certo. Quando você faz sua parte, o sucesso sempre aparece.

7. Cinismo

Ao invés disso, seja compreensivo e gentil.

8. Distração

Dirija o foco para o que realmente importa e é necessá-rio em sua vida.

9. EgoísmoUma vida realmente bem sucedida é construída ao compartilhar, dar e elogiar, não falar, demandar e cri-ticar.

10. Pensar demaisAo pensar demais, você começa a encontrar problemas que não existem e piora a situação.

11. AcumulaçãoQualquer forma de acúmulo não é saudável e desperdi-ça seu tempo, seja de posses, informação, sabedoria ou emoções.

12. NegaçãoPergunte-se se o que você está fazendo realmente re-presenta o que está dentro de você; senão, pare de ne-gar o que você realmente quer e precisa.

13. CriticismoEmbora seja fácil fazer críticas, raramente é algo que ajuda. A exaltação e elogio são muito mais poderosos e motivam todos ao seu redor.

14. ComparaçõesLembre-se que todos possuem uma situação única e lutam suas próprias batalhas. Fazer comparações em relação ao próximo nunca é produtivo.

15. ProcrastinaçãoNão há maior desperdício de tempo do que deixar as coisas de lado – isso estressa e exclui opções para solu-cionar problemas.

16. ReclamarAo assumir a responsabilidade, você entra no processo para fazer grandes conquistas.

17. Buscar a perfeiçãoSempre existe algo a aprender com os erros que come-temos. Então, ao invés de procurar ser perfeito o tem-po todo, faça do seu erro perfeito e aprenda com ele.

que não existem e piora a situação.

11. Acumulação

Qualquer forma de acúmulo não é saudável e desperdiça seu tempo, seja de posses, informação, sabedoria ou emoções.

12. Negação

Pergunte-se se o que você está fazendo realmente representa o que está dentro de você; senão, pare de negar o que você realmente quer e precisa.

13. Criticismo

Embora seja fácil fazer críticas, raramente é algo que ajuda. A exaltação e elogio são muito mais poderosos e motivam todos ao seu redor.

14. Comparações

Lembre-se que todos possuem uma situação única e lutam suas próprias batalhas. Fazer comparações em relação ao próximo nunca é produtivo.

15. Procrastinação

Não há maior desperdício de tempo do que deixar as coisas de lado – isso estressa e exclui opções para solucionar pro-blemas.

Carreira

16. ReclamarAo assumir a responsabilidade, você entra no processo para fazer grandes conquistas.

17. Buscar a perfeiçãoSempre existe algo a aprender com os erros que come-temos. Então, ao invés de procurar ser perfeito o tem-po todo, faça do seu erro perfeito e aprenda com ele.

Trabalho

GOSTA DE TRABALHAR DE MADRUGADA? VEJA POR QUE SUA PRODUTIVIDADE É MAIOR NESSE HORÁRIOEstudos mostram que pessoas com hábitos noturnos já nasceram assim, sendo esta uma característica genética e biológica

Estudos mostram que pessoas com hábitos noturnos já nasceram assim, sendo que esta é uma característica genética e biológica

M uitos executivos e especialistas di-zem que acordar cedo é a melhor

forma de aumentar a produ-tividade. No entanto, muitas pessoas conseguem se con-centrar mais durante a noite ou madrugada.

Segundo o LoveMondays, tra-balhar tarde da noite pode ser muito eficiente se usado com parcimônia e se considerados os momentos de sono e des-canso.

Estudos mostram que pessoas com hábitos noturnos já nas-ceram assim, sendo que esta é uma característica genética e biológica. Por isso, seguir seu relógio biológico pode ser uma boa opção se você não tiver horários rígidos no tra-balho e puder dormir até mais tarde no dia seguinte ou até se você conseguir dormir menos e não se sentir cansado com isso.

Veja como você pode se bene-ficiar com o trabalho à noite:

Trabalho

1- Mais tranquilidade

O motivo de muitas pessoas preferirem a noite ou a madrugada para trabalhar é porque simplesmente tudo fica mais calmo. Você não recebe uma série de e-mails, telefonemas ou avisos de redes sociais. Isso, além do silêncio, melhora muito a sua concentração.

2- Habilidades de empreendedor

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Chi-cago, pessoas que têm hábitos noturnos possuem mais probabilidade de assumir riscos e contam com as fer-ramentas necessárias para se transformar em empre-endedores de sucesso.

3- Atividade física

Estudos mostram que pessoas que trabalham à noite ou de madrugada desenvolvem um aumento da coor-denação motora e mobilidade. Por isso, exercitar-se à noite também acaba sendo mais benéfico para essas pessoas do que de manhã, pois seu corpo processa me-lhor os exercícios.

4- Happy hours

Esse é o aspecto mais divertido de trabalhar de madru-gada. Você pode dizer “sim” para os convites porque sabe que, assim que chegar em casa, ainda terá horas de produtividade e tempo sobrando antes de ir dormir.

5- CriatividadeAlguns estudos da Universidade de Milão constataram que pessoas com hábitos noturnos têm mais criativida-de e, por isso, têm ideias consideradas “fora da caixa” muito mais frequentemente. Além disso, segundo o pesquisador japonês Satoshi Kanazawa, crianças com QI mais alto tendem a se tornar adultos com hábitos noturnos.

6- RelaxadoPessoas que acordam muito cedo têm níveis mais altos do hormônio do estresse, o cortisolm, e essas taxas se estendem por todo o dia. No caso de quem tem hábi-tos noturnos essas taxas são bem menores, pois eles se mantêm relativamente calmos durante o dia.

7- AdptaçãoO cenário perfeito para quem tem hábitos noturnos seria trabalhar de madrugada e acordar tarde no dia seguinte, mas sabemos que muitas pessoas têm tra-balho no dia seguinte e precisam acordar bem cedo. No entanto, há pessoas que têm muito mais facilidade em acordar cedo mesmo dormindo tarde da noite do que as que foram dormir muito cedo e descansaram as nove horas recomendadas por especialistas.

É claro que tudo isso varia de pessoa para pessoa e você precisa sempre respeitar o seu corpo, mas, se você não sentir a necessidade de dormir horas a fio após trabalhar, você pode tranquilamente dormir me-nos sem ser necessariamente prejudicado.

5- Criatividade

Alguns estudos da Universidade de Milão constataram que pessoas com hábitos noturnos têm mais criatividade e, por isso, têm ideias consideradas “fora da caixa” muito mais frequentemente. Além disso, segundo o pesquisador japonês Satoshi Kanazawa, crianças com QI mais alto tendem a se tornar adultos com hábitos noturnos.

6- Relaxado

Pessoas que acordam muito cedo têm níveis mais altos do hormônio do estresse, o cortisolm, e essas taxas se estendem por todo o dia. No caso de quem tem hábitos noturnos essas taxas são bem menores, pois eles se mantêm relativamente calmos durante o dia.

7- Adptação

O cenário perfeito para quem tem hábitos noturnos seria trabalhar de madrugada e acordar tarde no dia seguinte, mas sabemos que muitas pessoas têm trabalho no dia se-guinte e precisam acordar bem cedo. No entanto, há pesso-as que têm muito mais facilidade em acordar cedo mesmo dormindo tarde da noite do que as que foram dormir muito cedo e descansaram as nove horas recomendadas por espe-cialistas.

É claro que tudo isso varia de pessoa para pessoa e você pre-cisa sempre respeitar o seu corpo, mas, se você não sentir a necessidade de dormir horas a fio após trabalhar, você pode tranquilamente dormir menos sem ser necessariamente pre-judicado.

Trabalho

Financeiro

FIQUE DE OLHO: OS SERVIÇOS QUE TODOS OS BANCOS DEVEM OFERECER DE GRAÇACobrança irregular de tarifa de serviços não contratados está entre as maiores reclamação no BC

A Fundação Procon-SP postou em seu blog um lembrete de que, segundo o artigo 2º da Resolução 3919 do Banco Central do Brasil, existe uma série de serviços que os bancos são obrigados a oferecer de graça

N o segundo semes-tre de 2014, o Ban-co Central recebeu mais de 16 mil re-

clamações de clientes de insti-tuições financeiras, sendo que a cobrança irregular de tarifa de serviços não contratados está entre as cinco causas que mais levam às queixas.

E não é para menos que os consumidores reclamam. A Fundação Procon-SP postou em seu blog um lembrete de que, segundo o artigo 2º da Resolução 3919 do Banco Central do Brasil, existe uma série de serviços que os ban-cos são obrigados a oferecer de graça.

O correntista tem direito a re-ceber dois extratos, gratuitos, contendo toda a movimenta-ção dos últimos 30 dias; por isso, é importante verificar se não há cobranças indevidas. Segundo parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, “o consumi-dor cobrado em quantia inde-vida tem direito à repetição

Financeiro

do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros le-gais, salvo hipótese de engano justificável”.

Confira abaixo os serviços gratuitos que fazem parte do rol de Serviços Essenciais do BC:

Relativo à conta corrente:

• fornecimento de cartão com função débito;• fornecimento de segunda via do cartão de débito,

exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à insti-tuição emitente;

• realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;

• realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em gui-chê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet;

• fornecimento de até dois extratos, por mês, conten-do a movimentação dos últimos 30 dias por meio de guichê de caixa e/ou terminal de autoatendimento;

• realização de consultas mediante utilização da inter-net;

• fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas;

• compensação de cheques;• fornecimento de até dez folhas de cheques por mês,

desde que o cliente reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, conforme a regulamentação em vigor e condições pactuadas;

• prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos;

Relativo à poupança:

• relativamente à conta de depósito de poupança:• fornecimento de cartão com função movimentação;• fornecimento de segunda via do cartão, exceto nos

casos de pedidos de reposição formulados pelo cor-rentista, decorrentes de perda, roubo, furto, danifi-cação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;

• realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento;

• realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma titularidade;

• fornecimento de até dois extratos, por mês, conten-do a movimentação dos últimos trinta dias;

• realização de consultas mediante utilização da inter-net;

• fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas;

• prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.

• prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusiva-mente meios eletrônicos;

Relativo à poupança:

• relativamente à conta de depósito de poupança:• fornecimento de cartão com função movimentação;• fornecimento de segunda via do cartão, exceto nos casos

de pedidos de reposição formulados pelo correntista, de-correntes de perda, roubo, furto, danificação e outros mo-tivos não imputáveis à instituição emitente;

• realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento;

• realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma titularidade;

• fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;

• realização de consultas mediante utilização da internet;• fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato

consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobra-dos no ano anterior relativos a tarifas;

• prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusiva-mente meios eletrônicos.

Financeiro

Investimentos

JÁ APLICOU EM FUNDOS DE PENSÃO? GESTOR ACHA QUE VOCÊ DEVERIAGestor afirma que pessoas mais jovens investem menos em fundos de pensão

De acordo com a pesquisa, 30% dos empregados com menos de 30 anos não contribuem para os fundos de suas empresas e o percentual cai para 16% para pessoas com mais de 60 anos de idade

O s jovens não per-cebem a importân-cia de contribuir para fundos de

pensão de suas empresas, conclui Marcelo Guterman, especialista de investimentos da gestora Western Asset. O especialista cita pesquisa da consultoria Financial Engines que mostra que um em cada quatro trabalhadores nos EUA não contribuem para os fundos de pensão de suas empresas.

De acordo com a pesquisa, 30% dos empregados com menos de 30 anos não contri-buem para os fundos de suas empresas e o percentual cai para 16% para pessoas com mais de 60 anos de idade. Para Guterman, a tendência deveria ser o contrário, uma vez que os juros compostos e o tempo são um forte multi-plicador de dinheiro.

A Western Asset faz uma si-mulação em que mostra o quanto é necessário contri-buir a um fundo de pensão

Investimentos

em um ano para chegar aos R$ 100 mil aos 65 anos com uma rentabilidade real de 4% ao ano: quem co-meçar com 25 anos precisará de R$ 1 mil por ano, já quem começar com 60, precisará de muito mais, R$ 15.050 todo ano.

“Mas o que o jovem normalmente pensa é que ele ga-nha pouco, e quando tiver um salário maior, terá, aí sim, sobra no seu orçamento para fazer contribuições ao Fundo de Pensão”, afirma Guterman. De acordo com a pesquisa da Financial Engines, 42% dos empre-sados com salários inferiores a US$ 40 mil por ano não contribuem ou contribuem pouco, enquanto entre quem ganha mais de US$ 100 mil, a taxa de não con-tribuição recua para apenas 10%.

“Assim, é uma ilusão achar que, se não conseguimos poupar quando jovens, vamos conseguir quando mais velhos. Poupar é uma questão de hábito, não de sobra de caixa. E quanto antes começarmos a cultivar um há-bito, mais fácil é adquiri-lo”, afirma o gestor da Westen Asset.

Juros

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO?Gestor afirma que pessoas mais jovens investem menos em fundos de pensão

O conceito básico por trás dos proventos em dinheiro é a distribuição de parte dos lucros obtidos por uma empresa para seus acionistas. Ao comprar uma ação, você se torna acionista e, portanto, tem direito a receber a sua parte dos lucros que a empresa gera

N esta semana, mui-tos rumores devem ter deixado os acio-nistas de “cabelo

em pé”. Enquanto o governo de Dilma Rousseff sofre al-gumas derrotas parciais na condução do ajuste fiscal que podem comprometer a meta de superávit primário, o mi-nistro da Fazenda Joaquim Levy estuda propostas para conseguir atingir a meta de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2015.

No último final de semana, houve rumores de que o mi-nistro estuda proposta de aumento da tributação sobre dividendos enquanto, na úl-tima quarta-feira, indicações de que o fim dos juros sobre capital próprio estaria próxi-mo do fim para aumentar a arrecadação governamental também mexeram com o mer-cado.

Os dois mexem com o bol-so de praticamente todos os acionistas, mas qual a dife-rença de cada um deles?

Juros

De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas, toda companhia brasileira de capital aberto deve distribuir aos acionistas no mínimo 25% de seu lucro líquido em dividendos, que são frações do lucro da empresa. Ele também pode ser distribuído por meio de juros sobre capital próprio, dependendo do estatuto da empresa. O primeiro modo é recebido integralmente pelo in-vestidor, enquanto o segundo é tributado em 15% pela Receita Federal na data do depósito.

O conceito básico por trás dos proventos em dinheiro é a distribuição de parte dos lucros obtidos por uma em-presa para seus acionistas. Ao comprar uma ação, você se torna acionista e, portanto, tem direito a receber a sua parte dos lucros que a empresa gera.

Assim, quando você recebe dividendos de uma empre-sa, você está recebendo uma parcela do lucro, que é determinada pela legislação brasileira em pelo menos 25% dos lucros gerados pela empresa em um determi-nado período de tempo. Para a empresa, os dividendos são distribuídos a partir do lucro líquido, ou seja, após o pagamento de IR, CSLL e outros impostos ou contri-buições.

Com isso, os valores que são anunciados em dividen-dos para os acionistas já são líquidos de imposto de renda, já que a empresa efetuou o pagamento de im-postos sobre estes lucros. Desta forma, caso a proposta sobre tributação de dividendos vá adiante, o acionis-ta pode ter que arcar com o pagamento de impostos quando for declarar os dividendos.

Vale lembrar que, em outubro, ganhou destaque um projeto de Lei de número 7274/14, de autoria do depu-tado Renato Simões e do ex-deputado Ricardo Berzoi-ni, ambos do PT, propondo que os dividendos distri-buídos pelas companhias passem a pagar imposto de renda na declaração das pessoas físicas. Porém, ainda há polêmica sobre se não haveria bitributação, o que seria inconstitucional, já que a companhia já pagou os impostos em relação a esses lucros.

Já com relação aos juros sobre capital próprio, para o acionista, a grande diferença é que ele tem que pa-gar 15% de imposto de renda na fonte, de forma que sempre é preciso ficar atento se o valor anunciado é o bruto (sem impostos) ou líquido (já descontando os impostos).

Para a empresa, muitas vezes o uso de JCP é vantajo-so do ponto de vista fiscal e foi criado em 1995 justa-mente com a finalidade de impulsionar o mercado de ações. Desde sua criação, o pagamento de JCP permite que a empresa remunere seus acionistas até o valor da TJLP, com o valor sendo considerado como despesa financeira. Com isso, ele reduz o lucro tributável, dimi-nuindo o IR a ser pago pela empresa.

A grande vantagem é que a empresa pagaria impostos maiores sobre o lucro, na faixa de 25%, do que os acio-nistas, que pagam 15% sobre os JCP. Assim, ela pode oferecer JCP, que mesmo após o pagamento de IR, podem ser maiores do que seriam na forma de divi-dendos, em função da diferença nas alíquotas de tribu-tação.

Vale lembrar que, em outubro, ganhou destaque um projeto de Lei de número 7274/14, de autoria do deputado Renato Simões e do ex-deputado Ricardo Berzoini, ambos do PT, propondo que os dividendos distribuídos pelas companhias passem a pagar imposto de renda na declaração das pessoas físicas. Porém, ainda há polêmica sobre se não haveria bitri-butação, o que seria inconstitucional, já que a companhia já pagou os impostos em relação a esses lucros.

Já com relação aos juros sobre capital próprio, para o acio-nista, a grande diferença é que ele tem que pagar 15% de imposto de renda na fonte, de forma que sempre é preciso ficar atento se o valor anunciado é o bruto (sem impostos) ou líquido (já descontando os impostos).

Para a empresa, muitas vezes o uso de JCP é vantajoso do ponto de vista fiscal e foi criado em 1995 justamente com a finalidade de impulsionar o mercado de ações. Desde sua criação, o pagamento de JCP permite que a empresa remu-nere seus acionistas até o valor da TJLP, com o valor sendo considerado como despesa financeira. Com isso, ele reduz o lucro tributável, diminuindo o IR a ser pago pela empresa.

A grande vantagem é que a empresa pagaria impostos maio-res sobre o lucro, na faixa de 25%, do que os acionistas, que pagam 15% sobre os JCP. Assim, ela pode oferecer JCP, que mesmo após o pagamento de IR, podem ser maiores do que seriam na forma de dividendos, em função da diferença nas alíquotas de tributação.

Juros