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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL DO ESTADO DO PARANÁ

UNIDADE DIDÁTICA

ROZANA KEDEZIERSKI BUHRER TAQUES

NRE-IVAIPORÃ/2013

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TURMA –PDE/2013

TÍTULO:DE UMA RUA COM PORTEIRA À AVENIDA VISCONDE CHARLES DE LAGUICHE:

1940-2000

AUTOR Rozana Kedezierski Buhrer Taques

DISCIPLINA/ÁREA(ingresso no

PDE)

História

Escola de implememtação do projeto

e sua localização

Colégio Estadual Dr Cândido de Abreu Ensino médio e

profissionalizante-EMF

Município da Escola Cândido de Abreu

Núcleo Regional de Educação Ivaiporã

Professor Orientador Profº.Drº.Alberto Gawryszewski

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina-UEL

Resumo O desdobramento desta Unidade Didática procura atender às

reivindicações do PDE e contemplar os apontamentos a

produção do conhecimento histórico em sala de aula,

destacando a participação do aluno como sujeito da ação

educativa. Direcionada a alunos da 3ª série, tendo como

objetivo principal estimula-los a indagar sobre a história do

local em que vivem, bem como o fluxo das famílias que ali

se instituíram , priorizando as memórias das famílias que

residem na avenida , sem perder de vista que, embora façam

parte da história local, pertencentes a uma mesma história e

grupo social.

Portanto o objetivo desta unidade didática é também

contribuir para que o aluno passe a valorizar e conhecer a

história de sua localidade até então ignorada. Ainda cabe

destacar que a metodologia de ensino de história sugerida

pelas Diretrizes vem dando o privilégio tanto ao professor e

aluno de se tornarem sujeitos produtores do conhecimento

histórico, quando se é trabalhado e referenciado o local e a

vivencia pessoal do aluno .

É interessante aos alunos fazer a interpretação das

fotografias da avenida e em seguida analisar os

simbolismos e informações que pode ser avaliadas

Palavras –chave(3ª 5 palavras) História local, memória, documentos, fotografia

Formato do Material Unidade Didática

Didático Público Alvo Alunos da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Estadual Dr

Cândido de Abreu Ensino médio e profissionalizante-EMF

TEMA: HISTORIOGRAFIA DO PARANÁ

TÍTULO: DE UMA RUA COM PORTEIRA À AVENIDA VISCONDE CHARLES

DE LAGUICHE: 1940-2000.

ROZANA KEDEZIERSKI BUHRER TAQUES

CÂNDIDO DE ABREU /PR

2013

Estrutura Organizacional Governo do Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Núcleo Regional de IVAIPORÃ

Universidade Estadual de LONDRINA

Programa de Desenvolvimento Educacional

Autoria ROZANA KEDEZIERSKI BUHRER TAQUES

(autora e organizadora)

Profº Drº Alberto Gawryszewski

(Orientador – PDE/ História/UEL)

Área de Atuação

História

CÂNDIDO DE ABREU /PR

2013

Resumo

O desdobramento desta Unidade Didática procura atender às reivindicações do PDE e

contemplar os apontamentos à produção do conhecimento histórico em sala de aula,

destacando a participação do aluno como sujeito da ação educativa. Direcionada a

alunos da 3ª série, tendo como objetivo principal estimulá-los a indagar sobre a história

do local em que vivem, bem como o fluxo das famílias que ali se instituíram,

priorizando as memórias das famílias que residem na avenida, sem perder de vista que,

embora façam parte da história local, pertencentes a uma mesma história e grupo social.

Portanto o objetivo desta unidade didática é também contribuir para que o aluno passe a

valorizar e conhecer a história de sua localidade até então ignorada. Ainda cabe destacar

que a metodologia de ensino de história sugerida pelas Diretrizes curriculares vem

dando o privilégio tanto ao professor e aluno de se tornarem sujeitos produtores do

conhecimento histórico, quando se é trabalhado e referenciado o local e a vivencia

pessoal do aluno. É interessante aos alunos fazer a interpretação das fotografias da

avenida e em seguida analisar os simbolismos e informações que pode ser avaliadas.

Palavras-chave: História local; memória; documentos; fotografia.

APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A Produção Didática faz parte das atividades do Plano de Desenvolvimento

Educacional do Governo do Estado do Paraná, PDE, como produção para a

implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na escola. Esta unidade foi

elaborada de acordo com as orientações contidas nas Diretrizes Curriculares Estaduais

(DCEs) e direcionada aos alunos da 3ª série do Ensino médio e profissionalizante do

Colégio Estadual Dr. Cândido de Abreu tem por objetivo principal utilizar as narrativas

das histórias orais e a fotografia como metodologia de ensino. Portanto esta Unidade

pretende contribuir de um modo geral, alunos e a própria comunidade que será

envolvida como sujeitos históricos, no processo da pesquisa.

Durante toda existência da humanidade grandes e pequenos monumentos e/ou

construções fizeram parte das sociedades e de seus aspectos socioculturais, políticos e

econômicos, por meio de seus formatos, de sua imponência, suas representações e até

mesmo dos materiais utilizados para estruturá-los. Conforme Lombardi & Nascimento

(2004, 155)As fontes resultam da ação histórica do homem e, mesmo que não tenham

sido produzidas com intencionalidade de registrar sua vida e seu mundo, acabam

testemunhando o mundo dos homens em suas relações com outros homens e com o

mundo circundante [...]. As pirâmides do Egito são objeto de estudos históricos a

milhares de anos, toda sua estrutura foi analisada, desde as pedras até os sarcófagos dos

faraós; através de gravuras feitas em paredes foi possível observar a sociedade egípcia,

seus deuses, sua agricultura, a importância do Rio Nilo para a sociedade, etc. Outros

monumentos como os grandes templos astecas ou maias são fontes de história e

demonstram todo o avanço tecnológico dos povos ameríndios provando seus

conhecimentos em astronomia, agricultura, religiosidade e tecnologia de construção,

além de muitos outros.

Aproximando-se da temática, estradas como a Via Ápia construída pelos

romanos no inicio do século IV a.C ou as estradas incas que também resistem ao tempo

que faziam ligação entre povos longínquos e culturas das mais distintas são fontes

históricas indiscutíveis. Essas fontes são perceptíveis, capazes de serem tocadas,

sentidas e se algo mudou em seu entorno também podem ser considerados objetos de

estudo, relatando o que mudou ou aconteceu nas sociedades que ocasionaram essas

mudanças. A essas construções humanas podemos definir como monumentos históricos.

Le Goff (1993,535) lembra que “o monumento é tudo aquilo que pode evocar o passado,

perpetuar e recordação [...]”. Assim como outras diversas fontes, as construções ou

obras são plausíveis de interpretações variantes segundo paradigmas vivenciados no

momento histórico, ou seja, “cada época fabrica mentalmente a sua representação do

passado histórico” (LE GOFF, 1993, 26), é como um livro que é lido diversas vezes

pelo mesmo sujeito, porém em cada período da vida do leitor ele assume outros

significados.

A proposta do trabalho é realizar a pesquisa, conforme outrora relatado, história de uma

Avenida na Cidade de Cândido de Abreu estabelecendo relações com as mudanças e

permanências socioculturais, politicas e econômicas no período, portanto, há de se

estabelecer um histórico da constituição dessa sociedade. Cândido de Abreu foi

edificado numa localidade distante dos grandes centros urbano e teve “contato” com

outras localidades somente em meados da década de 1980 quando foi construída a

rodovia que dá acesso a cidade de Ponta Grossa e ao norte do Paraná, até esse momento

havia um modelo sociocultural bem especifico, que seguia muitas vezes modelos

preconceituosos e até racistas. Muitas pessoas recusavam a construção da rodovia,

queriam ficar isolados dos “perigos do mundo externo” ou do progresso representado

pelo comércio e eventual industrialização, pois traria violência e perturbação a calmaria

candidoabreuense. Cândido de Abreu nasceu a partir de meados do século XIX, quando

na localidade se desenvolveu a Colônia Terezina no meio do sertão paranaense. O

médico francês Jean Maurice Faivre, oitenta e sete de seus compatriotas e vários

brasileiros tentaram edificar uma colônia com moldes cooperativistas e povoar o dito

vazio demográfico na região, porém, devido as dificuldades de acesso, a falta de

estrutura e o despreparo da maioria das pessoas fez o empreendimento falhar, quase

todos os franceses debandaram. Faivre morreu junto com seu sonho e foi sepultado na

localidade em 1858. Terezina, hoje Distrito de Tereza Cristina, não se desenvolveu

como o esperado, no entanto, ao longo dos anos seguintes a sua fundação recebeu novos

habitantes, dentre eles nativos, imigrantes poloneses, ucranianos, alemães e libaneses; a

partir dessa região novos moradores se estabeleceram nos entornos e novas comunidades

apareceram. (FERNANDES, 2006). Cândido de Abreu então pertencente a Tibagi, surge

com a imigração europeia juntamente com outras colônias, conforme relata Bravo

(1984, 6) a partir de 1909 ,alemães, poloneses, ucranianos, que fundaram outras colônias

como: Linha Apucarana, Três Bicos e Faxinal, denominado, na época Morska Wola. O

Núcleo Cândido de Abreu é assim denominado a partir de 1923, em 1931 Cândido de

Abreu é elevado a condição de Distrito .Em 1940 passa a pertencer ao recém criado

Município de Reserva .Em 26/11/1954 passa a condição de Município e em 1963 torna-

se Comarca. (BRAVO, 1984).

Nos primórdios do Núcleo Colonial Cândido de Abreu foi aberta uma rua que

cruzava o pequeno vilarejo com algumas casas e comércios, inicialmente sem nome e

que depois de alguns anos recebeu o nome de Avenida Pascoal Villaboim e

posteriormente Avenida Visconde Charles de Laguiche. A arquitetura da Avenida

mudou muito no decorrer de seis décadas, especialmente logo após meados dos anos

1980, pessoas de diferentes etnias, religiões e culturas foram inseridos em Cândido de

Abreu, a tranquilidade é quase igual, porém há muitas permanências tanto nos modelos

de casas como no ideário das pessoas. Como a grande maioria dos nomes de ruas e

avenidas no Brasil a Avenida leva o nome de um dos desbravadores e dono da maior

fazenda na localidade, o Visconde francês Charles de Laguiche, é impossível falar da

Avenida sem remeter ao nome e ao personagem, porém vale ressaltar que não é uma

pesquisa bibliográfica ou modelo positivista de exaltação ao personagem.

*Rozana Kedezierski Buhrer Taques

* Graduada em História e Geografia (UNOESTE )-especialização em Educação Especial(Fafijan) -Prática

em Ensino de História: Cultura, Sociedade e Meio Ambiente (Fecilcam) História da África e Cultura

Afro-Brasileira(UEM). Professora da Rede Estadual de Educação

Fotografia, imagem e História.

Compreendemos que é corriqueira a apreciação das fotografias em nossa sociedade, que

desde a sua origem até os dias de hoje, ela vem armazenando a história numa linguagem de

imagens, manifestando os aspectos da vida material e ocasiões da vida social de um determinado

tempo do passado, apontando condições de vida, de trabalho, das experiência diária agindo no

processo de criação da memória individual e coletiva e nos pondo totalmente com um personagem

de uma época.

UNIDADE I

Os historiadores, de maneira bem ampla, fazem pouco uso de imagens como

fontes, devido a diversos fatores, principalmente a falta ou a precariedade de coleções

visuais . O “analfabetismo visual” da maioria dos historiadores, que preferem fazer uso

de fontes escritas; o uso das imagens é visto como uma complementação dos

documentos escritos ou como ilustração simplista aos fatos históricos (POSSAMAY,

2008). Ressalta a importância das fotografias e imagens que:

[...] são portadoras daqueles elementos que se aproximam mais do sonho, da

imaginação e das sensibilidades. Moldadas pelas configurações históricas e

sociais de sua produção, suas intenções ultrapassam o desejado no momento

de sua elaboração pelas múltiplas possibilidades que são oferecidas pelo ato

de olhar. Como representações do real, as imagens visuais constroem

hierarquias, visões de mundo, crenças e utopias e, neste sentido, podem

constituir-se em fontes preciosas para a compreensão do passado.

(POSSAMAI, 2008, 1).

Gejão (S/D) fala da importância da utilização das fotografias e imagens na sala

de aula para formação de alunos capacitados para o raciocínio histórico sensível e

critico, e que leva em consideração o pré-conhecimento e os novos conhecimentos

aproximando o estudante do objeto histórico. Ressalta ainda, que o professor é peça

chave para a aquisição do conhecimento atuando como mediador para tal conhecimento.

A análise da imagem ou fotografia como fonte histórica é complexa como qualquer

outra fonte, a fotografia ou imagem representa o que a pessoa que a produziu queria

expor naquele momento, o que lhe interessava naquele contexto histórico é como se

fosse um recorte com forte influencia sociocultural e/ou político-econômica.

[...] as imagens retratam fragmentos da realidade, é o que resta do acontecido,

um testemunho visual e material dos fatos, no entanto, consiste a priori em

uma interpretação, pois vemos através dos olhos do fotógrafo. O ato do

registro da imagem tem seu desenrolar em um momento histórico específico,

nela estão presentes o contexto social, político, estético e econômico em que a

cena se passa. A fotografia traz em si indicações acerca de sua elaboração

material, ou seja, a tecnologia empregada e nos mostra um recorte

selecionado do real. (GEJÃO, S/D, P.3/4).

Calvino (1998) exprime em sua obra visões distintas de uma cidade sob pontos

de vista de dois personagens diferentes que tem a percepção conforme as experiências

vivenciadas, a análise das imagens e fotografias deve levar em consideração as

significações para o momento histórico relativo ao modelo histórico da época relatada,

porém é impossível a não relação com o tempo presente. Conforme Le Goff (1993, p.26)

ressalta “cada época fabrica mentalmente a sua representação do passado histórico”.

*Os alunos participaram da Oficina como utilizar a máquina fotográfica e

posteriormente aprender fazer análise das fotografias antigas e atual. *O Museu também proporcionara aos alunos a Oficina da Elaboração de Entrevista e

como se portar diante dos entrevistados e na própria elaboração do roteiro

Fonte: Revista de Cândido de Abreu Nossa Terra, Nossa Gente2ª edição (Leocádia Sawczuk Furmam)

Visita ao museu de Londrina

A Fotografia é o resgate da História Local, Fruto de muitas Heranças e de

diversos grupos da sociedade que servem como fonte documental.

A seguir iniciaremos nosso trabalho de conhecer a História da Nossa avenida ,

através da compreensão e interpretação das fotografias já resgatadas dos moradores

.

Autor: Augusto Lange

Foto: “Avenida Visconde Charles De Laguiche”

Data: Possivelmente década de 40, talvez meados da década.

Local: A foto foi feita no inicio da avenida ao lado direito entrada da rua da Bica ,ao lado esquerdo da

foto a rua José Adamowicz.

Descreva o cenário .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Fonte: Desconhecida

FOTO 01 – 1ª parte da foto aérea da avenida Visconde Charles De Laguiche.

Atividade

• O que você observou ?

• Que dados podem ser identificados? • Você expressou seu comentário dos dados contidos na foto. Agora em grupo, observe o que seus colegas constataram e registraram. • Quais foram as semelhanças e as diferenças entre a sua interpretação e a de seus colegas ? Registre-as.

OBSEREVE ATENTAMENTE A

FOTO

FAZER A LEITURA DA PAISAGEM E O RECONHECIMENTO DA AVENIDA

Fonte: desconhecida Foto 02 Avenida Visconde Charles de Laguiche

Atividade 2-

ROTEIRO PARA ANÁLISE HISTÓRICA DE FOTOGRAFIAS

1- OBSERVAÇÃO:

-Analise a fotografia por alguns minutos.

-Observe e estude os diferentes elementos da foto. Verifique todos os detalhes, inclusive

o que está em primeiro plano, segundo plano etc.

2- COMPARAÇÃO

− Formem grupos de cinco alunos, os quais deverão analisar as anotações que cada um

fez e produzir um texto identificando como era a avenida nas décadas de 40 a 70do

século XX.

Atividades referente à foto

• Qual a data retratada na fotografia?

_____________________________________________________________

• Que paisagem a fotografia retrata ? É existência urbana, rural, que tipo de espaço?

______________________________________________________________

• Elabore uma definição da cena retratada.

______________________________________________________________

• Que outros dados (detalhes) podem-se observar e destacar na fotografia?

______________________________________________________________

UMA AVENIDA: UMA HISTORIA

Avenida Pascoal Villaboim, uma avenida sem calçamento e sem asfalto, mas

muito importante, pois ali se encontravam pessoas em busca de notícias através de

amigos que chegam, cartas que recebiam e nas próprias conversas nos encontros nos

armazéns que iam em busca de remédios, alimentos, crianças em busca de aprendizados

na escola, lazer como um bom jogo de bola e por ela muitas pessoas faziam a sua

travessia. Com o passar dos anos ela deixou de ser Pascoal Vilaboim e passou a ser

conhecida como a mais famosa Visconde Charles de Laguiche, avenida considerada

mais importante da cidade, lugar onde a população ainda se encontrava em busca de

noticias pelo telefone publico, hoje uma avenida movimentada, possui várias lojas

(calçados e roupas), farmácias, agências bancárias, mercados, lanchonetes e outros

estabelecimentos.

Unidade II

Em grupo de estudos os alunos irão fazer uma pesquisa na Prefeitura Municipal nos

Cadastros Imobiliários e Plano Diretor para fazer um levantamento das localizações dos

prédios em que os órgãos públicos, comércio residências localizavam entre as décadas

de 60 à 80 na avenida Visconde Charles de Laguiche.

- Entrevista: Realizar entrevistas com os moradores de suas historias de vida e sua

atuação.

- Local: sala de aula e nas casas das famílias.

- O trabalho de coleta de fotos:

Após as coletas de fotos será realizada a montagem de um livro com fotos de

antigamente e fotos recentes, juntamente com as narrativas dos moradores da avenida

feito pelas entrevistas dos alunos.

Entrevista:

Encontre uma pessoa que tenha nascido na década de 40 até a década de 70 entreviste-a,

você irá detectar como era no início da década e terá condições de relacionar como está

atualmente.

Conhecer um pouco da historia dos moradores da avenida pelos que ainda são pioneiros

do lugar e entender o progresso que foi chegando com os primeiros moradores e a

consequente criação de outras ruas e avenida do bairro.

As entrevistas e coleta de fotos proporciona a oportunidade do aluno se sentir sujeito

histórico e estimula a conservar tanto o patrimônio material, revelado pelas fotos e objetos

antigos, como o patrimônio imaterial, traduzido pelos momentos em que a grupo se

incorpora na ação .

Atividades cartográficas

Atividades

Atividades

ROTEIRO DE ENTREVISTA

Seu nome completo, sua ascendência familiar.

Quanto tempo o senhor (a) reside na cidade de cândido de Abreu?

Data em que chegou a cidade. Quantas pessoas da família que vieram?

Qual o principal motivo da vinda para a cidade?

. Onde morava antes disso?

De quem compraram os lotes ou casas que moram?

Como era o relacionamento com os moradores da avenida?

Quando o senhor (a) estudava, qual o conhecimento que lhe foi passado sobre a

história de cândido de Abreu, ou seja, propriamente da avenida?

Como eram suas casas, seus móveis, suas cobertas, sua iluminação, sua cozinha,

sua alimentação, seu vestuário?

Posição dos adultos na foto em relação às crianças.

Quais os cenários e objetos usados nas fotos.

Como era o lugar onde moravam, quais eram suas formas de trabalho e meios de

transporte?

Como eram suas festas, seus divertimentos, sua religião?

Como foi sua infância, sua educação, sua escola, seus brinquedos e brincadeiras,

sua relação com os pais e parentes e quais histórias de criança de que eles se

lembram?

Que músicas ouviam ou tocavam, o que dançavam?

Como eram tratadas as mulheres, os idosos e as crianças na época?

Elabore uma relação de coisas que tínhamos naquela época relacionadas ao a

avenida e que hoje foram aperfeiçoadas?

Cada aluno entrevistador terá a liberdade de elaborar questões que seja

pertinentes a historia narrada pelas pessoas que estão sendo entrevistadas.

Atividade

Os grupos dos entrevistados deverá expor uma síntese da entrevista à turma e ouvir a de

seus colegas as informações colhidas e as fotografias que obtiveram para compreender

as diferenças e semelhanças entre elas, confrontando a época do entrevistado com atual.

ATIVIDADE

01 - Será feito um levantamento de todas as fotografias que conseguir, que fazem

referência a formação da avenida que serão digitalizadas para montar um acervo para

comunidade escolar.

02 - Em grupos, será organizada uma EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA com o resultado

de todos os trabalhos desenvolvidos até aqui.

A história local da nossa tão aconchegante Cândido de Abreu precisa ser lapida

pela sua população. Compreender a que valor e bravura desbravaram produziram

prosperidades ou como a população se orgulha em dizer “o progresso”. As gerações

futuras devem aprender a reverenciar o povo que tem na alma no sangue uma mistura de

descendências de imigrante, (poloneses, ucranianos, alemães ...) que todos chegaram

com a mesma garra pelo trabalho e para manter sua tradições de cada uma e suas

contribuições ao nosso município, lembrados pela historia com o mérito e respeito por

parte da geração futura.

As entrevistas serão filmadas, fotografadas e transcritas para a construção de um

documento procurando compor o histórico da avenida.

Pretende-se também produzir um vídeo das devidas declarações, para ficar disponível

no acervo da escola e à disposição da comunidade.

No decorrer das analises das fotos seguintes e as referências encontradas, espera-

se que ao finalizar o projeto a comunidade escolar venha dar mais importância a

suas origens, sua cidade e sua família, compondo deste modo a sua própria

HISTÓRIA.

UNIDADE III:

PENSE, REFLITA A FRASE Conclui-se que ao proporcionar aos alunos ocasiões para reflexões e discussões e

consentir que estes disponham se criticamente em relação às suas futuras atividades

pedagógicas.

“Nós que aqui estamos por vós esperamos”

UNIDADE IV

O Filme

Posteriormente o filme assistido, explanado e analisado pelo professor e alunos, a tarefa

pode ainda se estender e assumir caráter multidisciplinar, enfim, inúmeras atividades

que dependeram unicamente da inventividade e recursos técnicos disponíveis.

1) Exibição do filme “Nós que aqui estamos por vós esperamos”

2) Apresentação da sinopse do filme, seguida da exibição do mesmo e da discussão

sobre as diferentes memórias apresentadas.

3) Qual a cena que mais chamou a atenção? Justificar

4) Qual a ideia ou mensagem central do filme?

5)Qual a contribuição do filme para o estudo da disciplina?

Filme é uma extraordinária ferramenta metodológica que pode ser aplicada pelo professor

professor.

Atividades pedagógicas

UNIDADE V

Após assistir ao filme, complete a ficha:

1-Título do filme:

2-Produtor:

--------------------------------------------------------------------------------------------------

3- ano em que foi produzido:

-------------------------------------------------------------------------------------------------

4- Localize a história filmada no espaço e no tempo:

5 - Descreva brevemente o assunto abordado pelo filme:

-------------------------------------------------------------------------------------------------

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1998.

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BURKE, Peter. A Escola dos Annales (1929-1989): A revolução francesa da

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___________. A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

BRAVO, Luiz. Diagnostico Sócio Cultural do Município de Cândido de Abreu.

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CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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FICHA PARA ANÁLISE DE FILME :

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FERNANDES, Josué Corrêa. Saga da Esperança: Socialismo Utópico à Beira do

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KOSSOY, Bóris. Fotografia e História. 2ª ed.rev. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

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