os modernistas da 1º fase

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Vida e obra dos modernistas da 1º Fase

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Page 1: Os modernistas da 1º fase
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Nasceu no dia 19 de Abril de 1886 em Recife, Pernambuco.

Morreu de hemorragia gástrica, no dia 13 de outubro de 1968 no Rio de Janeiro com 82 anos.

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Foi sepultado no cemitério São João Batista em botafogo.

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Atuou como professor de literatura, tradutor e crítico literário.

Não participou da semana da Arte Moderna de 1922.

Foi eleito na ABL em 1940, onde ficou com a cadeira de nº 24.

Chegou a começar o curso de arquitetura, mais a tuberculose o obrigou a parar.

A doença do autor podia ser sentida nas sua poesias que apresentava uma certa angústia e medo da morte.

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O escritor colaborou com várias publicações entre elas:

O Diário Nacional

A província

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Amanhã

Jornal do Brasil

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Folha da Manhã

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Klaxon

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Lanterna verde & Revista Antropofagia

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É um poeta reconhecido na literatura nacional.

Começou na poesia parnasiana, mais ficou marcado na literatura pelo modernismo.

A leitura do poema “Os Sapos” ocorreu na 2º noite, por Ronald De Carvalho, pois por motivos de saúde Bandeira não compareceu ao teatro.

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Poema este que ridicularizava

o parnasianismo desenvolvido a moda da poesia de Jules Lafoguer.

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Enfunando os papos,Saem da penumbra,Aos pulos, os sapos.A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,Berra o sapo-boi:- "Meu pai foi à guerra!"- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,Parnasiano aguado,Diz: - "Meu cancioneiroÉ bem martelado.

Vede como primoEm comer os hiatos!Que arte! E nunca rimoOs termos cognatos.

O meu verso é bomFrumento sem joio.Faço rimas comConsoantes de apoio.

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Vai por cinquenta anos Que lhes dei a norma:Reduzi sem danosA fôrmas a forma.

Clame a sapariaEm críticas céticas:Não há mais poesia,Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

Brada em um assomoO sapo-tanoeiro:- A grande arte é comoLavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.Tudo quanto é belo,Tudo quanto é vário,Canta no martelo".

Outros, sapos-pipas(Um mal em si cabe),Falam pelas tripas,- "Sei!" - "Não sabe!" -"Sabe!".

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Longe dessa grita,Lá onde mais densa

A noite infinitaVeste a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,Sem glória, sem fé,No perau profundoE solitário, é

Que soluças tu,Transido de frio,Sapo-cururuDa beira do rio.

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Bandeira busca uma escrita direta e simples.

Tinha medo de morrer e colocava sua angústia em suas obras.

Outros poemas mostram a busca pela alegria da vida, o cotidiano a nostalgia e as lembranças dos tempos de infância.

É possível perceber o tradicionalismo e a liberdade em diferentes poemas.

A sua doença faz de sua poesia um dos mais comoventes testemunhos da humanidade.

A força da sua poesia esta na surpreendente simplicidade da linguagem coloquial e densa despojada e plurissignificativa.

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A cinza da Horas Libertinagem

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Estrela da Manhã Estrela da Tarde

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Opus Belo, Belo

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Nasceu em São Paulo no dia 09 de Outubro de 1893.

Faleceu no dia 25 de Fevereiro de 1945.

Fez aulas de piano e escreveu poesias desde cedo, sendo que um tremor nas mão o fez para de tocar piano.

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Seu 1º livro foi “Há uma gota de sangue em cada poema”, onde assinou como Mário Sobral.

Ficou conhecido por ter participado da fundação do modernismo brasileiro.

Integrava o “Grupo dos Cinco” junto com Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia.

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Estes ajudaram a organizar o evento que aconteceu entre os dia 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de SP.

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Mário trabalhou na “Revista da Antropofagia.”

Colaborou ainda no “A Gazeta” ;

A Cigarra, O Echo, Papel e tinta, Klaxon, Diário Nacional, Folha de São Paulo e Diário de São Paulo.

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Trabalha muito bem com a sonoridade das palavras.

Sua poesia mostra nítidos estágios de evolução. Como em seu 1º livro “há uma gota de Sangue em Cada Poema.”

Sua preocupação era em usar a poesia com instrumento de paz e denunciar os horrores da 1º Guerra Mundial.

O autor foi inspirado pelos movimentos que aconteciam na Europa, como futurismo, Dadaísmo e o expressionismo “Paulicéia Desvairada”.

Em Macunaíma está presente todo Nacionalismo e sua ligação com o folclore.

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Em amar, verbo intransitivo há denúncia da hipocrisia da elite burguesa de SP.

Estilo Pode-se perceber inovações na linguagem.

Uma obras apresentam características mais calmas e intimistas, já outras trazem a política e as críticas para o debate.

Percebe-se o uso do coloquialismo na linguagem, em oposição a um formalismo do parnasianismo.

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Contos: Primeiro Andar () ; Belazartes() e Contos Novos()

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Nasceu no dia 11 de Janeiro de 1890 em São Paulo.

Morreu no dia 22 de Outubro 1954.

De família rica frequentou colégios importantes da cidade. Inclusive conviveu com o poeta modernista Guilherme de Almeida ainda na escola.

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Antes de começar a faculdade trabalhou como redator e crítico de teatro periódico “Diário Popular”.

Atuou também no “A Gazeta.”

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Com a ajuda da mãe montou a revista “ O Pirralho”, onde o escritor Olavo Bilac foi um dos colaboradores.

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foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro.

Um dos organizadores da Semana da Arte Moderna, data que celebrava também 100 anos de independência no brasil.

Sua primeira obra foi “Pau-Brasil.”

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Escreveu também 2 importantes textos para o modernismo: “Manifesto Antropófago” publicado na resta de Antropofagia que Oswald colaborou na criação.

E o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil” publicado no “Correio da Manhã.”

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Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, Anita Malfatti e Plínio Salgado.

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Pela introdução na literatura de uma linguagem mai livre, semelhante a linguagem coloquial.

Humor debochado, temática de brasilidade e ausência de pontuação.

Outras Obras:

Memória Sentimentais de João Miramar.

O Rei da Vela.