os santos do antigo - o estandarte de...
TRANSCRIPT
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
2
Traduzido do original em Inglês
Old Testament Saints: Members of the Church
By C. H. Spurgeon
Via: PBMinistries.org
(Providence Baptist Ministries)
Tradução e revisão por William Teixeira e Camila Almeida
Capa por William Teixeira
1ª Edição: Setembro de 2015
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida
permissão do ministério Providence Baptist Ministries, sob a licença Creative Commons Attribution-
NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo
nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
3
Os Santos Do Antigo Testamento São Membros Da Igreja
Por Charles Haddon Spurgeon
[Extraído De A Espada & A Espátula • Março de 1867]
A seguinte reimpressão não tinha assinatura, e então, presumivelmente, era do próprio C.
H. Spurgeon, como editor. Ele demonstra que a correta recepção da sã doutrina, por si só
combate a noção de que os santos sob a Antiga Aliança são excluídos da Igreja. A “verdade
dispensacional” não pode negar fatos doutrinários.
Desde os dias de C. H. Spurgeon, o erro aqui refutado, tem existido, infelizmente! E tornou-
se mais amplamente aceito entre os Cristãos professos. Nós confiamos que o reapareci-
mento destas sábias palavras possa ser útil para muitos.
O artigo, um pouco abreviado para o espaço, porém sem outra alteração, era intitulado:
“Há Alguns Que Vos Perturbam”
O início da história da Igreja Cristã dá um testemunho notável em relação à profunda
reverência com que os crentes gentios honraram os nomes dos veneráveis pais do povo
judeu. Estes enxertos de um zambujeiro bravo tendo sido enxertados na videira verdadeira
sentiam-se particularmente sensíveis à questão da linhagem judaica. Os argumentos tão
abundantemente utilizados pelo apóstolo Paulo para provar que, em Cristo Jesus, não há
diferença, não foram suficientes para desiludir as suas mentes quanto à uma suposta
inferioridade. Assim como nós podemos supor agora que as futuras gerações que surgirem
dos negros, não só libertados da escravidão, mas emancipados, deixarão de sentir que sua
pele de zibelina representa uma ascendência aviltada; semelhantemente, havia um
sentimento de vergonha quando pensavam em si mesmos, e um sentimento de inveja a
respeito de seus irmãos judeus, que levou os convertidos do Evangelho — sejam gregos
ou bárbaros — a buscarem e estabelecerem alguns pontos de associação com os bem-
aventurados patriarcas e profetas da fé israelita. A sua própria credulidade é instrutiva. Você
pode facilmente persuadi-los a se apresentarem em anos maduros para a ordenança da
circuncisão; eles estariam dispostos a observar quaisquer jejuns ou festas, realizar viagens
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
4
longas e tediosas a Jerusalém, ou conformarem-se com quaisquer costumes judaicos,
atraídos pela isca tentadora de uma associação com a raça favorecida, dos quais “é a
adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são
os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eter-
namente. Amém” (Romanos 9:4-5).
A Epístola aos Gálatas foi escrita com um propósito expresso de questionar as tendências
judaizantes dessas igrejas. Buscando este objetivo, o apóstolo usou gravidade extraor-
dinária enquanto denunciava os falsos mestres. Mas a sua terna simpatia para com as
consciências fracas dos discípulos não é menos visível. Ele declara e repete garantia após
garantia de que suas apreensões de deficiência eram infundadas. Eles possuíam um direito
irrevogável a todas as bênçãos patrimoniais e federais. Eles foram selados pelo Espírito de
Deus, e não deveriam ser comprometidos e nem confirmados por quaisquer obras da carne.
“E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promes-
sa” [Gálatas 3:29].
O Erro Estabelecido
Um erro de um tipo oposto alcançou alguma notoriedade em nossos dias. O elemento
gentílico é predominante quase à exclusividade na Igreja Cristã. Ocupando um lugar de pri-
vilégio que os nossos antepassados não conheceram, têm surgido entre nós alguns irmãos
que furtivamente a princípio, e depois com mais ousadia, têm rebaixado os patriarcas
judeus, e alardeado por si mesmos uma reivindicação superior ao amor de Deus, e uma
posição mais elevada nos destinos do Céu do que eles consideram que é possível aos san-
tos da era pré-Cristã herdarem. Rivalidade profana! Não mais pretensioso do que injus-
tificado; não mais audacioso do que anti-bíblico. A proposição admite debate, ou é neces-
sário fazer mais do que referir a cada inquiridor o testemunho claro e inequívoco do Novo
Testamento? Assim nós pensamos a princípio, enquanto os nossos instintos espirituais
revoltaram-se contra a heresia. Em obediência ao conselho Divino — “E rejeita as questões
loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas” [2 Timóteo 2:23] — conten-
tamo-nos em alertar o rebanho que nós amamos apascentar. Por razões diversas, a obri-
gação de um outro artigo nos é imposta. Nós não cedemos lugar para ninguém na intensa
simpatia que sentimos, com escrúpulos honestos, por toda alma que busca consciente-
mente a luz da verdade. Se ele for um penitente que tropeçou no limiar da revelação, ou se
ele é um crente que caiu nas mãos de guias perigosos, e embaraçou-se no esforço para
encontrar o seu caminho para os mistérios mais profundos de seus tribunais internos, nós
oferecemos a nossa oração a Deus pelo Espírito de sabedoria, de modo que nos conceda
dirigi-lo corretamente.
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
5
Diferença De Dispensação
A partir do teor da correspondência que nós recebemos, podemos inferir que não existem
poucos desses crentes sinceros em Cristo, que tiveram suas mentes desestabilizadas pelos
diversos tratados e publicações que foram, em sua maior parte, de forma anônima coloca-
dos em circulação. Sua pergunta é: “Tendo em vista as várias dispensações sob as quais
Deus Se agradou reunir um povo eleito e fiel a partir do mundo, não tem sido reservado
para a dispensação Cristã fornecer a privilegiada companhia, que, na sua unidade, é cha-
mada de ‘Igreja’, ‘a noiva de Jesus’, ‘esposa do Cordeiro?’”. Nós já refutamos esta noção.
Ainda assim, parece que tropeços foram estabelecidas no caminho daqueles que diligen-
temente examinam as Escrituras, os quais, pela graça de Deus, nos esforçaremos para
remover.
E, antes de tudo, nós vos solicitamos, não seja enlevado por qualquer apelo a “Divinos lida-
res dispensacionais”, sabendo que, embora eles possam ter sido diversos, Sua aliança
permaneceu a mesma através de todas elas. É uma mera obviedade que Abel não era
circuncidado, que Noé não observou a Páscoa e Abraão não foi batizado.
Somente Um Pacto Da Graça
A diferença de dispensação não envolve uma diferença de Pacto; e está de acordo com o
Pacto da Graça que todas as bênçãos espirituais são concedidas. Até agora, como dispen-
sações, indicaram graus de conhecimento, graus de privilégio e variedade nas ordenanças
de culto. A unidade da fé não é afetada por estes, como somos ensinados no décimo
primeiro capítulo da Epístola aos Hebreus. Os fiéis de todas as eras concordaram em anelar
por uma cidade, e esta cidade é identicamente a mesma com a Nova Jerusalém descrita
no Apocalipse como “uma esposa ataviada para o seu marido” [21:2].
Certamente, amados irmãos, vocês não devem tropeçar no anacronismo de compreender
Abraão, Davi e outros, na comunhão da Igreja! Se vocês puderem entender como nós, que
vivemos sob a atual economia e, ao contrário dos judeus, nunca fomos circuncidados,
somos, no entanto, representados como a verdadeira circuncisão, os que adoramos a Deus
em espírito, e não na carne, vocês podem ter pouquíssima dificuldade em perceber que os
santos do Antigo Testamento, que eram participantes na fé na morte e ressurreição de
Cristo, em verdade foram batizados nEle segundo o Espírito. Nem o tempo, nem a
circuncisão fundamentou a fé de Abraão. Ele exultou por ver o dia do Messias; e viu-o e se
alegrou [João 8:56]. Ele cria no Deus, que “chama as coisas que não são como se já
fossem”. Seria bom para nós seguirmos os passos da mesma fé.
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
6
A Igreja Na Terra Não É Perfeita
Foi, sem dúvida, com um progresso de conhecimento, privilégio e adoração, além de res-
plandecente medida, que a dispensação Cristã, como o reino dos céus sobre a terra, foi
inaugurada. Podemos considerá-la como inaugurada pelo ministério pessoal de nosso
Senhor Jesus Cristo, atestado pela Sua ressurreição, e desvelado pelo Espírito de Deus.
Mas quem de nós se aventurará a pensar que esta economia, — segundo a qual somos
chamados, em contraste com as economias que a precederam — seja perfeita? Perfeita
em quê? Somos perfeitos em conhecimento? Conhecemos em parte, em parte profetiza-
mos; quando o que é perfeito vier, então o que é em parte será aniquilado. Somos perfeitos
em privilégio? Ai de mim! A grande maioria dos crentes caminham em cativeiro, deixando
de desfrutar de uma garantia clara de seu perdão, uma imunidade completa do medo da
morte ou da alegre expectativa da glória que ainda está para ser revelada.
Você imagina que somos perfeitos em organização? Em quão poucos exemplos todos os
cargos que compõem a comunhão são preenchidos por homens que são movidos e agem
pelo Espírito Santo! Existe em qualquer uma das igrejas, aqueles que afirmam lealdade ao
mandamento do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, uma presença tão completa dos
verdadeiros crentes, e uma exclusão completa de todas as pessoas profanas, a ponto de
justificar a nossa suposição de que tal igreja em particular representa a noiva de Cristo?
Isso foi antecipado nas parábolas sobre “o reino dos céus”, que alguma vez seria?
Onde Está A Igreja Na Terra?
Deixe que os Irmãos Plymouth definam “a Igreja” a partir do que, por injunção ou consenso
de seus líderes, Abraão, Moisés, Davi, e outros, “como servos individuais”, devem ser man-
tidos à distância. Os seus “manifestos” nos dirão, “esta é a unidade de uma vivência real
com Cristo e uns com os outros daqueles que, desde a ressurreição de Cristo, são formados
nessa unidade, pelo Espírito Santo que desceu do Céu”. Aproxime-se agora e veja esta
grande visão. Onde isso deve ser visto? Na Igreja Ecumênica de Roma!? Na Igreja Episco-
pal de Inglaterra estabelecida por lei!? Nas seções do Presbiterianismo!? Entre as socieda-
des Metodistas!? Entre os Congregacionais!? Ou é, afinal de contas, entre os Irmãos de
Plymouth em si, cuja diversidade e desunião são tão notórias? Arriscamo-nos a sugerir que
a Igreja, que é a noiva, não tem sua contraparte na terra. Enquanto Cristo, que é a nossa
vida, está ausente, a vida dos santos está escondida — oculta com Cristo em Deus. A nova
Jerusalém está fora de vista. A Epifania da Igreja é uma festa ainda a ser comemorada.
Aquela moça formosa ainda não (na linguagem do estilo cortês) mostrou-se. Ela não foi
introduzida. Sua aparência será o sinal para as festividades nupciais. Nem todos os que
afirmam ser membros da Igreja na Terra, porque eles vivem sob esta dispensação, serão
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
7
reconhecidos no dia do Senhor. Nem o acontecimento ou circunstância de ter vivido antes
desta dispensação impede o reconhecimento de quaisquer santos em união com Cristo
vivo na Sua vinda.
A Igreja Em “Romanos” E “Gálatas”
Extraímos a seguinte nota a partir do número de janeiro de Things New and Old [Coisas
Novas e Antigas], cujo editor é um cavalheiro a ser facilmente reconhecido por suas iniciais,
bem como por seu nome: “MG”. — Seu tipo de comunicação não nos alcançou a tempo
para a nossa edição de dezembro. “A dificuldade de seu amigo surge, propriamente, deve-
mos dizer, de não ver que a Igreja, como tal, não está diante da mente do apóstolo em Gá-
latas ou Romanos. Ele está falando sobre crentes, e o fundamento no qual eles são
individualmente justificados diante de Deus. Eles são justificados pela fé, como Abraão foi,
e, portanto, são moralmente os filhos de Abraão. E, além disso, ainda que Abraão não per-
tencesse e não pudesse pertencer a um corpo que não tinha existência, salvo no propósito
de Deus, até que a Cabeça subisse aos Céus, ainda, com toda a certeza, Abraão e todos
os santos do Antigo Testamento compartilharão a glória celestial. Muitíssimos, não temos
dúvida, estão perplexos quanto a este ponto, porque fazem desta uma questão de comparar
uns indivíduos com os outros. Se esta for uma questão de dignidade, santidade ou dedica-
ção pessoal, Abraão pode ficar acima do mais santo e zeloso dentre nós. Mas isso não é
assim de modo algum, antes é simplesmente uma questão de Divinos lidares dispensa-
cionais; e se alguém estiver disposto a encontrar falha nisso, nós não estamos dispostos a
discutir com eles. Alguns, atualmente, têm uma forma de transformar o assunto em ridículo,
que parece surgir muito mais da inventividade do que da espiritualidade ou da familiaridade
com a Palavra de Deus. Mas nós confiamos que nunca deixaremos a verdade de Deus, a
fim de escapar das setas do ridículo humano”.
Aqui está a própria essência da questão. Mas, quanto à observação de que o apóstolo
Paulo estava lidando com “simplesmente uma questão de Divinos lidares dispensacionais”
esta visão é tão contrária ao que ele mesmo expressou em suas “Notas sobre Gênesis”,
que precisamos apenas referir aos nossos leitores o seu próprio Comentário sobre os
capítulos 16 e 22 do Livro do Gênesis, para uma admissão sincera de que a alegoria de
Paulo, elaborada a partir da história de Agar e Sara, se referia aos Pactos, e não a dispen-
sações. Podemos, no entanto, ainda ser permitidos expressar nosso profundo assombro
com a declaração de que a Igreja não está diante da mente do Apóstolo na Epístola aos
Gálatas, ou naquela aos Romanos. Se a “Jerusalém que é de cima que é livre” não significa
“Igreja”, o que isso significa? Estamos cientes de que alguns anotadores o têm interpretado
sobre a igreja militante, e outros sobre a igreja triunfante. A notícia ainda tem que chegar
até nós que “indivíduos justificados diante de Deus” foram aludidos a esta maternidade.
Supondo que “a Igreja” não é a mãe de todos nós, a inferência permanece de modo límpido,
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
8
adiante: “Abraão é o pai dos fiéis, mas cada homem justificado é sua própria mãe”, qe.
ducens ad adsurdum.
Que isto seja suficiente. Nós não temos nenhuma intenção de abrir as páginas desta revista
para vãs disputas. Um estudo sério daquelas Escrituras que revelam que,
“O Pacto Eterno”
Foi gradual, porém nitidamente revelado, fará mais do que quaisquer argumentos nossos
para dissipar a névoa dessas doutrinas estranhas as quais já nos referimos. Esse Pacto foi
declarado a Noé; foi ainda mais desvelado a Abraão e a Isaque, foi confirmado a Davi;
Isaías se alegrou em suas fiéis misericórdias, Jeremias teve o privilégio de relatar muitas
das suas disposições especiais; e Paulo afirma em sua epístola aos Hebreus que este é o
pacto sob as provisões pelas quais o precioso sangue de Cristo foi derramado; este é o
sangue da nova Aliança. O sacerdócio de Cristo é declarado ser segundo a ordem de
Melquisedeque; foi, portanto, revelado nos dias de Abraão. A palavra do juramento pelo
que ele foi consagrado nos é comunicada no Salmo 110, e assim, era bem conhecido de
Davi. Da mesma forma, o dom do Espírito Santo, embora não concedido até depois da
ascensão de Cristo, foi explicado pelo apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, como sendo
o cumprimento da profecia que foi falada antes da Encarnação. A sucessão de eventos
dispensacionais não afeta o Pacto. Se assim fosse, então Abraão não poderia ter mais par-
ticipação na economia Judaica do que na economia Cristã, Canãa não havendo sido pos-
suída por sua posteridade até séculos depois que a estadia do patriarca na terra havia
terminado.
Participação Na Morte De Cristo
Se nenhum destes crentes tivesse qualquer parte na morte de Cristo, eles teriam morrido
em seus pecados; mas se eles tiveram participação em Sua morte, por que não em todas
as bênçãos que se seguiram? É pretendido que embora o bem-estar deles estivesse
profundamente envolvido no fato de que “Jesus devia morrer pela nação, e não somente
pela nação” — eles estão deliberadamente excluídos da participação na consequência
imediata — “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos”? De acordo
com os termos do Pacto Eterno, — e não de acordo com a lei, nem ainda de acordo com o
teor de quaisquer dispensações temporárias, — os santos do Antigo Testamento foram
justificados e aceitos por Deus.
O testemunho para a noiva não é peculiar ao Novo Testamento. Seu louvor e seu destino
foram cantados por aqueles que vieram antes. E parece-nos que toda a discussão que tem
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
9
sido levantada deve excitar um suspiro profundo e solene em nossos peitos. Para onde a
humildade fugiu? Ela deixou de ser uma virtude fundamental entre os seguidores do Cor-
deiro?
Será Que Somos Um Com Os Patriarcas?
Quando os nossos leitores tomarem esta revista, que eles peguem o Evangelho de Mateus
e leiam o versículo 11 do oitavo Capítulo: “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e
do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus”.
Observem o termo, “reino dos céus”, tantas vezes usado por Cristo para significar a dispen-
sação do Evangelho. As próximas palavras fazem esta estrutura mais óbvia: “E os filhos do
reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes”.
Nós lhes imploramos que invertam a questão que propuseram a nós. Aqueles abençoados
patriarcas são, sem dúvida, herdeiros das promessas. Cristo os reconheceu. Você não
precisa se perguntar se eles devem se sentar com você, mas a sua pergunta bem poderia
ser se você deve sentar-se com eles no reino dos céus.
ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use estas palavras para trazer muitos
Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.
Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
10
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.
— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
OEstandarteDeCristo.com
Issuu.com/oEstandarteDeCristo
11
2 Coríntios 4
1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10 Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos; 11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal. 12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos. 14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus. 16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia. 17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.