otico-tico publica os retratos de todos osseus leitores...

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PREÇOS: No Rio, $500 Nos Estados...'. $600 OTico-Tico publica os retratos de todos osseus leitores X*>XRI0 DE JANEIRO, 29 OE JUNHO DE 1932 BENE, À FILHA DAS AGU N. 1.395 AS »' Pi j~~—^iÃêS^^^" "^r w* ~ '] [%?1 Occí-o\íáli.ciclcv'ccS-— R«o- í>2 Irene revfa, assim, as bondosas. íre-ras. que a eiducâram .(Vide romance no texto).

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  • PREÇOS:

    No Rio , $500Nos Estados...'. $600

    OTico-Tico publica os retratos de todos osseus leitoresH° X*>X RI0 DE JANEIRO, 29 OE JUNHO DE 1932

    BENE, À FILHA DAS AGUN. 1.395

    AS»' Pi j~~—^iÃêS^^^"

    "^r w*

    ~ '] [%?1

    Occí-o\íáli.ciclcv'ccS-— R«o- í>2

    Irene revfa, assim, as bondosas. íre-ras. que a eiducâram .(Vide romance no texto).

  • T I c: O - T 1 c O 2 — 29 _ JuhIui — 1.3_

    Kl Cr __é\» £___!o •«au C__r vJ jl C3 jX/L mZ\r, RíCALÇADO "DADO"O EXPOENTE MÁXIMO DOS PREÇOS .1IMMOS

    O' -tfl ._^m ''n^a pellica envernizada.>-*"«Ppreta, todo furadinho e ferra•do de pellica branca, Luiz XV cubanoalto.míO mesmo feitio em pellicaA»S» marrou, também forrado dsbranco, Luiz XV cubano alto.

    ESCOLARESFortes sapatos, typo alpercata... cm

    vaqueta preta avermelhadaDe ns. 18 a 26 8$0__" " 27 a 32 _s>?0" " 33 a 40 JljdOO

    l^jfat ^^^^S»'* -0tÁ-

    i___x_ 'C^*T!****»«__-

    \vi ssfii__~. _iB___->\ ~.l / HhE____^Y-^ WltíKí íWVmm

    2 ¦» tf Lindo trançado em p~**>*9 marron. salto mexicano,ponteada e lindo cordãozinho.

    •»« tf Também em trançado de•'¦•Mlica marrou.

    ...fcas^la

    pel-

    j__—*^Y*^rti»'» *l* _^-^tí___B__l

    ^tiy tf Fina peliica marron, todo for-j£r& ratj0 de pellica, salto rne.-.ica-no, sola ponteada.

    'Porte, sapatos 2-000

    5»rwtf Fina pellica envernizada, pre-Z9Ktip t-t com i;n(i0 enliadinhn .k>slados e fivela de metal, forraidc branco, Luiz XV, cubano alto.Em pellica marron 3__»80

    Superior peilica envernizadaforrado de branco, salto baixo

    escolares

    De ns. 28 a 32.¦ " 33 a 40-

    preta.para

    18$.30-U.i;..

    Alpercata. 1$500 em par — CATÁLOGOS GRÁTIS..EDIDOS A JÚLIO N. DE SOU/.A & CIA. — AYEXII.A PASSOS. 120 Hio — Tekphono: 4-4 121

    .Z____íO] [@J_=_>E£_3©3

    As tosses, bronchites, constipações, .esfriados,

    catarrho pulmonar, depauperamentosdc_apparec

  • o TICO -TICORedactor-Chefe: Carlos Manhães — Dirpctor-Gerente A. de Souza e Silva

    Assignatura — Brasil: 1 anno 25$000; 6 mezes, 13?000;—Estrangeiro: 1 anno, 60?000; 6 mezes. 335000.As assignaturas começam sempre no dia X cio mez em que forem tomadas e serão acceitas annual Ôu semes-tralmente. -TODA A CORRESPONDÊNCIA, como. toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale pos-tal ou carta.com ralor-declarado), deve ser dirigida á Rua Sacaet, 34 — Rio. Telephone n. 2-S073.Succursal. era Sã tingida pelo Dr. Plínio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27. $¦ andar, salas S.'. e 87.

    LJCOQ/i\ Ja*Ss_P*Jr 1 */7-ÇL _. ¦__.*___>

    A UTILIDADE DAS UNHASMeusn:

    Olhem para a mão, vejam as.unhas, admirem o rosado que cilasapresentam, sempre limpas, apara-das, como convém a um meninoou menina que tem em conta 03cuidados da hygierie. E assim, hãovocês de perguntar qual a utilída-de das unhas.

    A utilidade não, dirá Yôvô, porque as unhas não ias umacias muitas utilidades;

    Muitos netinhos ignoram talveza serventia de tão importante partedos dedos, quer nos Homens, quernos animaes. Vovô, porém, vaeenumerar essas utilidades, come-çando pelos seres animaes, poisnestes é que as unhas desempenhamimportante papel quer na caça pa-ra alimentação, quer no modo dese sustentarem nas arvores comoacontece com 03 lindos passarinho?.

    As unhas, no homem, servempor sua vez para protecção daspontas dos dedos, que é o pontoonde o sentido do tacto alcançamaior sensibilidade.

    Nos animaes selvagens, em car-niceiros, as unhas desempenhamformidável tarefa nos instantes daluta.

    Ha sobre as unhas, meus netitilhas, curiosos detalhes que vocêsprecisam conhecer.

    Cada semana as unhas crescemum milímetro e melo, appróxima-damente, se o indivíduo gosa per-feita saúde; mas durante o periodode qualquer enfermidade, eu mes-mo de cansaço mental, o crescimen-to é menor.

    Ha ainda a notar, meus netinhos,eme as unhas da mão direita crês-cem mais depressa que as da mãoesquerda.

    Também o crescimento da unhadepende do comprimento do dedo.EHe é mais rápido no dedo domeio, quasi igual no indicador eanullar e muito vagaroso no polle-gar. Nas creanças o crescimentodas unhas é mais rápido do quenos adultos e vae decrescendo, ámedida que o indivíduo vae enve-lhecendo.

    As estações do anno exercem in-fluencia considerável no crescimen-to das unhas. Durante o verão, asunhas renovam-se, nos adultos,num espaço de cento e dezeseis dias,emquanto que no inverno levamcento e trinta e dois dias a renova-rem-se

    Os crimínòlogistâs dizem que asunhas são índeces certos para de-terminação de criminosos ou lou-cos. Segundo a opinião desses sei-entistas, de cada cem loucos oucriminosos, cincoenta, pelo menos»,têm riscos brancos transversaes nasunhas, não significando tal dou*»trina que todas as pessoas que pos-suam riscos brancos nas unhas se-jam taradas.

    Conhecidas tão importantes cl*servações sobre as unhas, vocêshão de. ainda, ficar sabedores quens unhas requerem um especialcuidado no que toca á hygiene.

    As unhas devem estar semprelimpas, cortadas, pois do pouco as-seio dellas provêm muitas enfermi-dades das creanças.

    VOVÔ

  • o rf i* c ti -11 Cd Jutilío — 1932

    "O TICO-TICO" MUNDANONASCIMENTOSNasceu no

    dia 15 ceste irei ogorducho Nelson, íi-lho do casal NelsonCarvalho Pinto - D. Qdalé \ Cerqueira Pinto.

    ;í- ;'f Recebeu, o nome de Jayme o lindo menino quedesde o dia 9 dcóte mez é a alegria maior do distinetocasal Gilberto Lim - D. Olivia Oliveira Lima.

    Pela Cruz Verde — ÁureaIa secretaria."

    rem a esta cruzadapara a defes-afj d;isí.j voret; e de itódssas plantas, poi

    "amordo nosso \ccde~ pí.~vjlhão.

    Vieira —- 13 annos. •—

    EM L E í I. Â O

    A N N 1 V E E RIOS

    graciosa llka, fiíh;nfu do"¦'•'¦ '•'¦'- Faz annos boje a

    Sr. Nestor Pinto de Agui.O nosso p.ezado amiguinho Eugênio Serpa

    completa hoje dez annos de idade.• •'¦ Passou sabbado ultjmõ -a data natalicio da gen-

    tiS Eurydice, flihinha do arfiirnandante Alberto Neves.Festejou ante-hontem a passagem de seu anui-

    versa; io natalicio a gracios?. Sylvia Barcellos, nossa pre-?.ada amiguinha.

    JBAPTIZADOS'¦' * Na matriz de Ahinopclis, São Paulo, foi levado

    á pia baptisEial a linda Kelvia Angélica Paschoal, nossafutura leitora. Serviram de padrinhos de Helvia o botânicoDr. Eduardo Britto e a senhorinha Jardy Britto,

    FESTAS

    Uma festa no "Lar da Creança" — No dia 16 docorrente esteve em festas o "Lar da Creança", educandarioeveado pela Dr. Adalgiza Bittencourt. Encerrava-se o pri-meiro período do ai;no lectivo para o inicrio das férias deSão João e dava-se posse a directoria da Cruz Verde, as-sociação cujo fim é proteger as arvoves e todas as p!an-tas. Executou-se um attrahente programma de jogos in-fantis e de cânticos escolares, sendo todas muito applau-dae. A'0 Tico-Tico foi endereçado o seguinte officio;"Liga Infantil Cruz Verde.

    Exmos. Srs. Redactores d'0 Tico-Tico — Cordiaesraudijões. — A Directoria da Cruz Verde das internas do"Lar da Creança" vem agradecer a essa redacção ternoticiado a sua fundação.

    Convido a todos os leitores d'0 Tico-Tico a se filia-

    •'¦¦ ¦¦'- Estão em leilão os moradores da rua Figueira,trecho do Rocha: Quanto dão pela gordura de Heròndi-na? pela "pose" do Javbas? pelos lindos olnos verdes de*Gavanaquir ? peias graças do Doacro? pela sy-npathiade Ruth? peía -entileza do Pequinho? pelas petecad.iscerteiras da Edyc? pelos lindos eabellos de Yedda? pelosolhos do Eclebio? pelas "revistas" de Vera? pelo

    "andar*do WaWemar? pela "bng.tinha" da Luiza? pelo narizdo Hugo? pela cabelieira de Lúcia? e q.tanto dão peloatrevimento da ieüoeira ?"*-- ** Estão en leilão as meninas e meninos do RioComprido: Quanto dão pela belleza da Aida? pelos olhospretos do Adolpho? pela gentiSeza da Ruth? pelá".dis>.tineção do'Geraldo? pela elegância da Marina? pela*vozdo Alceu? pelas lindas unhas da Odette? pelo c!iic''úoHumberto? e pela s-ympathia do Joãoz'nho ?NO Cl N E M A . . .

    ® -í Querendo fíizer um fiím, escolhi os seguintesartistas: Lourdes, a Clara Bow; Helycte, a Bebe Daniels;Ruth, a Dolores Costeilo; Elodia, a Greta Garbo; Elba, aSue Carolf Filhinha, a Norma Sbéarer; Sylvia, a Ja*iei.Gaynor; Déa, a Jobyna Ralston; Nair, a Lilian Tashman,Elza de Castro, a Doroihy Sebastian; Renée, a YvonnoVallée; Rosita, a Lola Lane; Angelita, a Fay Wray; Stella,a Carele Lombard; Alayde, a Joan Crawford; Eiza Brasi',a Dorothy Jordan; Wailace, o Rex Bell; Heber, o BenLyon; Celso, o John Barrymore.

    Querendo fazer isrsi film intitulado Pequenas 'dthoje, cont actei os seguintes artistas r.iagéenses: Zilda, aLia Tora; Giorinha A., a Mary Brian; Carrneíia, a AnitaPage; Giorinha B., a Clara Bow; Flavina, a Pola Negri;Romilda, a Norma Shearer; Ondina, a Greta Garbo; Luiz.o seduetor Ramon Novarro; Dirceu, o conhecido DouglasFaírbanks; César, o Luiz Sorôa; David, o Chuca-Chuca;Benjamin, o valente Buck Jones,:•' '¦¦;¦

    .

    MMX»1*aaamMmmmmm\w*tMm^MmWa*MnmmW*^

    NOSSOS LINDOS E QUERIDOS AMIGUINHOS

    ¦f. .' ', —~— , 'i ML..—„«, } ,!„L—I v '-.1 ..

    Uma trinca de o.ÜUrtagnan tanger, An'.

    nio Souza c AaronMtnda.

    A graciosa Aiia.tS>,uzà nossa que-

    rida leiti

    Íris Santos, lindaguinha

    à"'0 Tico-Ti

    (tt e Octavio, dois¦vens nossos

    us.

  • 29 — ãmthH — iâ32 O FI CO- 'I I CÓ

    AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX(D.ííb/io or foi Sifllivan — . . ¦ , ,.„ T7 TICO-Tiri)- ,-,:

    *~~~ ¦' ^"'jlL' " :.' """/Ni;l IWW~ 1

    Cato Felix foi apresentar o primo — Muito prazer cm conheecl-a' — f Mas o Gato australiano foi logo con--australiano a linda Gatinha Bran- disse o Cato australiano"— Muito '

    viciando a Gatinha paia dansar um.»[ca. prazer'... respondeu a Gatinha. , valsa .10 som d;, musica dr. rnd.o

    Ay

    f- .¦¦¦ - -J- -- ' ''¦¦' y: A-

    Cato Felix não «estou dessa inf:- O primo de Cato Fehx sahiu furioso. E caminhava pelas ruas a idealizardade e deu uns tabefes no pri- promettendo vingar-se de seu aggres- um plano de furiosa vingança contra) australiano. sor. Cato Felix.

    numi 1

    ^y,A: -;j^AíAbAAA l^*éQ£^A' porta de uma loja viu um. vidro de tinta E o gato australiano, tomando . hem preto, bem igual a Ca-nanktm. Áqueile vidro seria o meio de vin- vidro, começou a esfregar a tinta/ to Felix e. assim disfarçado,^gpçjj pello. Havia de ficar... passar pelo primo deante da ..

    Btsnr_——. p»im»j«fw 1 3M| "

    V.Gatinha Branca. Todo pinta- l Gatinha Branca abriu a porta e excia-'«do de preto, o Gato australiano mou: — O' meu querido Cato Felixdirigiu-se á casa da Gatinha e nâo o esperava agora! —Mas eu aqui çando a Gatinhabsíeu á porta. ttíou, r. oda!.,.

    . — respondeu o Gato australianoimitando a vez de Gato Felix e abra-

    {Continua)

  • «j TICO-TICO 8 — 29 — Junho — 1932

    Ooeus'àP1

    das suas Descobriram no fundo da chácara o Pancració. «í_i__k ~-*sSf I^___fckL

    y^ -^Bf-i^ 1^4) I ParuTraeio ei_ o lio de Azeitona que havia ha rouco [j/\. :m£?*í**%\ '• á__ \

  • 29 — Junho — 1932 — 9 — 0 TICü-TIüu

    F»C _____B^^^\j____. 5 '"'

    SlKrííP iS~^X\*Êass\À\/CH*ns*j aç __v\.____ ___~'Jm^'*í*' iií*;

    . O coração cio menino baíeu apres-damente. Ia, emfim, anos tantosesforços, encontrar os seus compa-triotas, falar livremente a lingua doseu paiz. Ia combater peja pátria,lutar com os inimigos cie sua nação.

    ¦ As tropas inglezas, attraliidaspelo gi*ume'.e, iam cahir na armadi-lha, ao passo que os francezes, pre-yenidos a tempo, reforçariam assuas posições _ esmagariam o irii-niigo.

    Tudo isso, gpaças a Pedro, umacreança ainda, mas a quem os in-dios chamavam "O Senhor' dáAgüa c do Fogo".

    Chegaram á primeira trirtclida fortaleza. Pedro, sen esperar,gritou:

    — Sou francez, sou amigo;E adeantou-se correndo, seguido

    RESUMO DO QUE JÁ FGlPUBLICADO

    A acção passa-se amante a guerrafraaco-inglezà de 1758. A fragatain'2lesaZ'Blue-Shark" dá combate auni navio corsário, mette-o a. pique,uprisionendo-apenas um grumete dcdoze annos. A este declara o com-mandante inpj.cz qne lhe salvará „vida mediante certas condições. Omenino finge responder, engana-o efoge para a terra, sendo aprisio-nado pelos indios, que o querem¦matar. No momcv.ío, porém, ;.

  • (3 t i v o -1' í t; o 10 — •_9 __ inoho — 1932

    CAPITULO VE

    Guando rompeu o dia, já Pedroha refleetido muito; estudando

    profundamente a situação em quese adiava. Era uma situação hor-renda. Entretanto, não devia per*«ícr a esperança; ao contrario, Crâ

    pnecíso agir para se salvar c salvaros sois compatriotas.. ;'.

    — O mais urgente — pensavaPedro era arranjar soecorros. Po-rélri onde? Se Coração de Affttiá èos seus guerreiros obedecerem as

    ordens que lhes dei. alcançarão astropas franeczas e essas virão te?aqu«.«' Por esse lado estou tranquLÚò;mas do lado do mar a questão éoutra.-

    A esquadra ingleza pôde chegarfie ttm momento para outro, sem

    que cousa alguma se opponhá á suamarcha. Eu posso daqui da forta-

    leza atirar alguns tiros de peça. mas

    não tenho meio de me oppor a um

    desembarque. Que fazer então?. prevenir os navios corsários que

    'estão aò sul? Seria o melhor recur-so. Más como ir ter com elles?

    E' preciso em primeiro logar ver

    que recursos tem esta fortaleza e

    quanto tempo me poderia sustentaruella com os trinta indios que vi>ram eommigo. Creio que a íortak-za está em perfeita ordem; o quetenho a fazer é examinal-a cuida-dosamente.

    10 o menino sahiu do pequenoquarto em que passara a noite, pá-ra subir á casamata.

    Ahi a primeira cousa que o im-

    pressionou, foi ver que não haviaum só canhão nas amuradas.-

    Ergueu a Cabeça e viu que astrincheiras superiores também esta-

    vam vazias. Não havia na fortalezauma só peça de artilharia.

    Isso era para o grumete uma no-va desillusão e mais grave aindado que as outras. Se apparecesse

    nina tropa inimiga elle nem pode-ria se defender. Decididamente asorte se encarniçava em perseguil~o.Ante se tivesse deixado ficar a bor-dd ii" navio inglez!

    'tV-f-o-iam enforcado talvez, ma?,

    ''.^-.f'ir».***'•«-'-¦ - . A-

    não estaria agora sujeito a essastorturas. Entretanto o menino nâodesanimava. Refleetia já. pro-curando um meio de saliir daquellasituação.

    Começou a passeai* pela furta*leza. olhando para todos os lados.Andando a-.sim, notou que a forta-leza tinha importantes subterrâneos.Isso deu-lhe uma idéa. V-".- ¦

    O mais importante não era com-bater, era demorar a marcha dosadversários; Si ali houvesse polvo-ra, Pedro saberia preparar as coisas.O inimigo,-vendo que a fortalezanão se podia defender, caminhar;,.

    para ella. Uma mecha faria saltaros subterrâneos cheios de pólvora eo inimigo seria destruído.

    Mas. percorrendo os subterra-rteos, o grumete verificou que tam-bem não havia ali um só grão de

    pólvora e facto ainda mais terrível— não havia nem mesmo inani'-*tnentos. As tropas francezas abau-donandp a fortaleza haviam levado

    tudo.

    Não havia na fortaleza um $ô canhão!...

  • í» — __!____o — 1:'!:;: O r \ 'i *. - T I

  • O TICO-T f Cü 29¦—, Junho — 1932

    Quem é Yantock e por pe elle 6 apreciado pelas creanças!OS SETE SERÕES DE NEMAYDA" E' UM SUCCESS'

    Se se fizesse, entre as creanças do Brasil, uru

    hiquerito para saber qual o contista" que ellas mais

    üpreciam c o illustrador que mais as diverte, Yar

    Certamente, tiraria um dos logares mais

    cobiçados, porque elle é o con-

    tista e o illustrador a um só

    tempo dos-mais lidos c apre-

    ciados no Brasil.

    Mas não é só: Yantoclc

    faz caricaturas políticas, es«

    creve contos sérios, en-

    gendra anecdotas e piadas,ídesenha invenções humo-

    rísticas, publica livros, li-

    vros e mais livros de his-

    torias do arco da velha,•livros esses que se esgo-

    tam com facilidade.

    Aqui no "O Tico-Ti-

    elle é gosado com Yantock, visto.,- ¦ y>- Por £«& SáKaximbown, Pipoca &

    Companhia'. .Qual foi o nosso leitor que

    ainda não deu boas gargalhadas com as

    excentricidades dos bonecos ou personagensde Yantock?

    O espirito infantil é muito polimorpiio1e, portanto,- muito aprecia as historias de ima-

    gihação, fantasia, viagens . espcctaculosas. , E

    quem melhor as conta que Yantock? Quemlhor as illustra que esse lápis? E' por ínterim

    que as creanças já sabem que na L'ua ha bichos ;

    e em Marte ou Mercúrio, assados... E' por interme-

    dio delle que todas as futuras invenções rsão ápr.

    radas, invenções para tudo e pa,-a todos.

    lia pouco, quando Yantock publicou "Aveni

    .aviihosas de Juca Mutue a c Fanikito"',. foi unia

    v*«*w^ LuizSá*'*—j*

    festa completa entre a gurysada. Imagine-se én^o,

    o que não será, quando hoje annunciarmos que a Casa

    Braz Latiria, á Rua Gonçalves Dias 78, no Rio, uma

    das mais queridas e populares,acaba de publicar outro

    lindo livro de Yantock',contendo sele maravilho-

    sas historias,, «lustradas a

    quatro cores.

    Imagine-se sóiCoitados dos papaes e

    das mamães!Não haverá creança

    que não queira ler e guar-dar depois, na bibliothe-*

    ca, esse livro formida-

    vel. E com razão.

    Porque "Os sete se*

    sõès de Nciuayda "s&ò

    os contos.mais íníert-

    tes ainda publicados.E vendem-se barato:

    mil e novecentos, apenas.Aqui vão os nomes das sete

    historietas: "Nemayda" (inírc' -

    ção); "O cavalheiro do penacho azul::;"Helios, o filho do Sol"; "O dente da

    Abelha Zamira"; "O livro da Vida"; "O

    so áo rio"; 'Minguinho c seus irmãozinl

    0 segredo da concha marinha".

    tas historietas contém de tudo: dragões, padormecidas, heróes-meninos, viagens mira<

    castellos encantados, peixes de escamas de ouro,

    meninos perdidos, velhos rabugentes, reis mãos e

    bons. Poucos livros para crianças são tão interessai

    tes quanto "Os sete seffys de Nemayda", de Yarítock\

  • 29 — Junho — 1932 13 — 0 TIC. O-ÍICO

    .- "¦'lHWyii¦¦* rW

    O UrsoEste urso habita as iiontanhss Rochosas, na Ame-

    rica'do Norte.Semelhante ao urso pardo é carnívoro e feroz e

    ataca mesmo cem ser provocado. Trepa ás arvores e

    gosta muito de ciei como seus congêneres. Crejci

    to-, atingindo o peso de 400 kilos, o que justifica a

    sua força prodigiosa.Ataca sempre, mesmo sem fome; enterra a presa

    para mais tarde voltar ebanquetear-se no cadáverde sua victima.

    São os cavallos as

    principaes victimas doCrizzly. Elle não se ame-dronta com a presençaíos pastores., aliás, dos

    cow-boys.Estes fazem suas casas

    LÍto fortes, de gros-sas traves de ma-

    deira para se dc-fendercri dos ur-.sos e usam boa:;

    carabinas de repetição.

  • Q i li «'' O - T 11 C O

    Éxereieio eseolar—> 14 2ÍJ — -Junho — 1932

    Desenho para colorirE|epois de coloridos a lápis de. côr ou aqtiarella, devem os dc-

    cenhos desta pagina ser enviados à'redacção d'0 TICO-TICO. Os au-.tores dos melhores trabalhos verão seus nomes figurar na JiJta deÊonra dos desenhist; -.

    LISTA DE HONRA DOS DESENHISTASJoão E. Chaves, Rio; João Ferraz, S.

    Paulo; Rubens Marcai, Rio; George Lo-í>es da.Silva, Minas; José C Cordes, São•Paulo; Aleida Ferreira, Rio; João BoscoLemos Ferreira,. Rio; Norcy G. Schmidt.'Porto Alegre; Aí ai ia Lucilla Alves Costa,

    Rio; Maria de Lourdes Alves da Costa,Rio; Olympio Vieira de Mello, Rio; Ade-waMó C. Botto «le Barros, Sergipe; Na-zaretb de Lima Teixeira, Ceará; WilsonR. dos Santos, Rio; Francisco CarrilhoLemos, Paraná; Felinto Ribeiro da Silva,

    I

    Rio; Mai ia Dulma Viegas, Niciherov;Ida Redó, Rio; Joaquim dos Santos Vian-na, S. Paulo; José Cruz Vidal, Rio; Ma-;ria José; Chagas Gonçalves, S. Paulo;Kniiliana Maggi Pigati, S. Paulo; Mariada Conceição Roüm, Minas; Adagamori iartini Filho, Santos; Moacyr da Silva eSouza, Rio; Usriel Miranda Ferraz, Mi-nas; Orlando Oliveira Scano, S. Paulo;Juracy Portella Soares da Silva, Rio; Ade-waldo C. Botto de Barros, Sergipe; Ma-rion Gomes Ferraz, S. Paulo; Carlos Mat-

    í tos Costa, Rio; Clyta Guimarães Cova,Nictheroy; Branca Maria Barbosa Mas-carenhas, Minas; Herminia Amidéa Bar-bellini, Rio; Heloisa Bachini, S. Paulo;Alberto José Becker, Petropolis; Ricardo

    .Grercco, S. Paulo; Brunocio Serafim, E.Santo; Neidc Lopes G. dos Santos, Rio;Miguel Archanjo dos Passos, São Vicen-te; Neyde Lopes Gomes dos Santos, Rio;José Cruz Vidal, Rio; Abel Henriques deFigueiredo, Rio; Heloisa Trindade Moura,E. do Rio; Sebastião d'Ângelo Castanhei-ra, Minas; Heliette Mattos Haydt, Rio;Hida Maria Moura, Rio; AlexandrinaFonseca, S. Paulo; José Maria Branco Ri-beiro, Paraná; João B. Russo, S. Paulo;Joaquim Flavio, S. Sebastião; Haroldo

    B. de Carvalho Rocha, Rio; GeorgctteSilbcrstein, Rio; Oscar Corrêa, Rio; Del-

    za Bivar Pereira de Souza, Santos; Car-los Solí, Santos; Martha Assaz, Rio;¦Yedda P. Rosa, Rio; Nadiz Pinheiro Ma-chado, Lins; Emilio Affonso, S. Paulo;Samuel da Rocha Fonseca, Rio; Paulo Gi-im-nes Pereira, Rio; Augusto Gimcnes Pe-reira, Rio; Zairo Eira Garcia Vieira, S.,Paulo; Hamilton R. dos Santos, Rio;Lourenço Martino, S. J. Rio Pardo; Cor-sindio M., Cuyabá; Francisco Mcneleu,1Mossoró; josé Carlos Castilho dc Andra-de. Rio,

  • 20 — Junho — 1932 15 — O T 1 C O - T I C O'

    Sabeis o que é ni heióe? E' oiridiviir.u que sacrifica a própria vidapara salvar a de cutrem,

    E' aquelie que não mede perigosnem poupa sacrifícios para mine:,os soffrimentos dó próximo.

    O soldado que vas á guerra, e lápratica acíos de bravura, tambem úum heróé. Não é preciso, no emtanto,ir á guerra para ser herõe.

    A guerra é apenas uma oceasiãopara so manifestar o valor, a magna-nimidade e a virtude.

    Ha, porém, caras oceasiõj? emque se pôde exercer o heroísmo.

    Já ouviram acaso contar, que, opresidente da Republica coíiocoucerta vez uma medalha no peito deum homem porque salvara este ur.aicreança no mar?

    Pois este é um heróe porque asohesitou em expor a própria vida parasalvar a de um extranho.

    Pessoas ha que entram para hos-pitaes de morpheticos para serviremde enfermeiras e lá ficam o resto davida longe dos parentes c arados oisoladas do mundo c nunca ma:3 po-deni voltar á sociedade.

    Essas tambem são heroinas.E o bombeiro? Esse homem nâo

    pôde, de um momento para outro.,ter que entrar numa casa incendiadapara tirar do berço uma creança pies-tes a perecer entre as chammas?Tambem é um heróe. E aquelle me-nino, que, de noite se levantava ásescondidas para ajudar o pae a copiarendereços em enveioppes em trocode uma paga insufficiente?

    E aquela creança que c::idou dospães enfermos na epidemia da febreamarella? Esses tanbem são dignosdo titulo de heróe?

    Vou contar uma historia que é tat-vez nm exemplo do heroismo:

    A Sibéria é uma região muito fría.Quando chega o inverno, os lobos fa-mintos sahem das florestas para ata-car os outros animaes.

    Um fidalgo viajava com sua íami-h'a em um trenj puxaio por forçososcavallos. Guiava o vehiculo tm. antigoservidor. Chegaram a uma hospeda-ria, já á tarde; o estalajadeiro auizque o viajante ficasse ali àqueíl inoite dizendo-lhe otie os lobos jãdeviam andar por lá.

    . O fidalgo, porém, preferiu seguirviagem e pousar na hospedaria pro-xima. Mal tinham an^do uma pc-quena distancia, uma alcatéa poi-se a

    perserjuil-os. O criado disparou asarmas. Matou muitos lobos.

    Isso demorou ¦ oco a alciita,porque cs animaes esfomeados, atii-o.-sc a comer os companheirosmortos.

    Acabadas que foram as muisoltaram nm dos cavallos para oslobos comerem.

    A hospedaria já estava perto, iv>3os cavallos restantes não podiam pu-xar mais o trenó.

    — Cuide da minha mulher c ásmeus filhos, disse o criado ao patrão,c atirou-se ao chão. Livre dãqtteileneso, os cavallos correram mais de-pressa e, emquanto a fami'ia che-gava ã hospedaria sã e salva, o pobrehomem servia de pasto aos lobco.

    Este, que não teve medo de perdera vida para salvar a da familia doseu patrão não merece ser chamadoheróe?

    Ouviram algum tfia fatar de Fe-lippe des Santos, o proto-maríyr daindependência brasileira? Esse tam-bem" foi um heróe, pjjis pagou coma vida a ousadia de querer torindependente a sua Pátria.

    Em breves palavras contarei coraose deu a sua execução:

    Fci na tarde de 16 de Julho ds1720, em Vilia Rica (*) opulenta ca-pitai de í.linas, todo o trabalho fòasuspenso por ordem do governo. Ti-nham vinda apreciar o triste espe-ctaculo os fidalgos com seis vestua-rios de gala; íinhsni vindo as figus cobertas de sedas e jóias; tinhamvindo os trabalhadores e negociantos.As janellas estavam repletas de gentoe a multidão rolava em silencio pelasladeiras da cidade.

    O condo de Assamar ia presidir aexecução tío bravo !< s San-tos que tive-a a : i incitaro povo de Villa Ric sobedien-cia e ao motim.

    A íyrannia pole pesavasobre Minas Coroes todo o ouroque a terra ',:'''

    i os tesoiv- s de D. João V,er-i pptSo rei de Porto "

    A nretexto d. bando,o con fo Assunfs .

    '

    daigo orgulhosoeeràva os 1tos. Os imposto.- - «.dos. Os im cobrados cen um ama-

    (*) Kojc cida I i le Curo Preto.

    na. Por mais honrado que fosse «devedor, o governador não lhe dav.prazo algum: quando cs impostosnão eram pagos pontualmente, abens do mau pagador eram confisca-dos e o seu corpo ia apodrecer no

    fie uma enxoviaNas vésperas da cobrança de mai3

    ora desses impostos,, o povo tinha-serevoltado, incitados por alguns ho-meus principaes da Viila. Achava-seo conde de Assomar na viila doCarmo, quando o povo que já tinhalido a casa do ouvidor Martinhode Vieira foi sitial-o e impoz-llie aobrigação de adiar a cobrança.

    O governador, colhido de surpresa,tudo prometteu, mas quando viu

    ada a revolta, esquecei as suaspromessas, e mandou prender todosos cabeças do motim, mandando-ospara o Rio de Janeiro.

    Mas não era bastante! O conde deAssumar queria dar uma tremendalição, ao povo de Villa Rica. Paraisso era preciso torturar um dos prin-cipats chefes da revolta e este foiFelippe dos Santos, homem bom ocaridoso que o povo tanto estimee foi este que o conde de Âssanarescolheu para victima da sua sede duvinjança.

    £ no meio daque'.la multidão, foio martyr sublime amarrado á caudade um fogoso cavallo que, açoitado,partiu em desabalada carreira arras-tando pelas pedras ásperas e ponte-agudas das ruas, o corpo do heróe.

    A fúria do governador chegara aoauge. A multidão, apavorada, assistiacheia de horror aquelle hediondocrime', e nem uma voz se levantou emfavor daquelle oue acabava de ser sa-crificado pela Pátria.

    Ao cahir da tardo Felippe dos San-tos expirava.

    Mas anda per longo tempo a mui-tidão apinhada nas colíinas que con-tornavam a villa, via passar arrastadode em ladeira, aquelle corposagrado, oue estava santificsmlo Ochão de Villa Rica...

    Dahi a al.c.tns anncs havia de saf-C' na mesma terra, outro heróe, o

    lás mesmas mas que passou espa-do o ecroo de Felippe dos Santos,

    tinha de passar Tiradentes, seu conti-imador, escravo -do mesmo ideal edisposto aos mesmos padec-mentos.

    LUIZ G. R. MAGALHÃES

  • 0 T li; o-th; 29 — Junho — 15)32

    O ESPANTALHO

    • i ^*^^B \W^F - f ^ ¦¦r,r^___i

    Explicação: — Collem toaas as peças em cartolina e recorremcuidadosamente.. Para armar o brinquedo, sigam as indicações dosdois modelos»

  • m __ Junho — 1_>;I2 17 O T I C O - T I C

    Historia dos quatro contos«~'bn

    -V vr^" __________&¦.! vÊÊÊÊLmmA _______L ^_____^^^___ S_Lr«_| S_-__. __-_L ^___T_?

    -____-._! " Ç]___r AmWmr ^rJB__. ^——I

    p. _I ' \ I -P^B-t^í5-___l PtsTN—-?; ^B _E\. ^____ •"_ ¦> ¦ ¦"•_______Wmwr '¦ * _____T \ V_ "v _/' 1 _n__r . \ ^s*_T_k^___H«. __¦ __P_____r ___i ___' vS-v^ _ I "

    .Explicados: Jogam duas, tres ou qua ir- '"'li-"1 ü l?Ãv escr.ipto dtvsvpodaços 'dc

    pa-ao Quatro contos, quatro historias co- peTao para baixo, na mesa, embaralhem e esco-nhecidas: Alice no paiz das montanhas, Pcter- lham, cada jogador por sua vez, um pedaço dePan, Robin-Hood e A Gata Borralheira e repre- papelão, marcando, se conseguir arar o nome

    sentados no jogo por quatro figuras cada uma. da historia qüe escolheu, um quadro do cantoCada jogador escolhe uma historia e recorta que lhe pertence.. Ganhará o jogo quem pri-quatro pedaços de papelão num lado dos quaes meiro conseguir marcar as quatro scenas docscrevç o nome da historia que escolheu. Dc- canto escolhido.

  • » TSCO-TICO 18 29 Juuht) 1 *) r j _.

    m Bois-tatás e mãe tiPor LÉO PARDO

    e ouro ^^^(gj, _ Olá "seu" Malachiasl.Boa noiie!

    0/iorios oiUr.i vez para o senhor nouconhu aigmaa" historiai disseram os me-

    nino* da vBla._. Está direita creançadal Que h.s-

    ii i ia quen m?, — Ouvimos íalar em bois-tatás, e

    ei i Biãe de «oro. e queremos que o se-ate se já viu alguma ve/

    pelos logares que tem passado, e o que, ¦ a ser essas

    "cousa-;".— Eh! criançada! vocês não ficam

    .... •¦ do?i_jJf, o; já estamos ficando

    Jicnièns 1'-. Mui-1.o bem! Prestem attenção.

    -,Eu nunca vi essas "cousas" e nem

    o acredito que ellas existam;cn vos explicarei como se ori-

    gina torias que por ahi se... lie OS supersticiosos dizem, ser

    ;v< : (ladeiras.:¦. i antigamente em um bairro,

    , .:¦ morava, muitas familias que ti-

    [nhãtp suas propriedades a pequena dis-tancia amas das outras, e se dedicavam

    [todas á lavoura; e como é costume eu-tre morado es do mesmo logar tornaram-^e compadres; em pouco tempo quasil.todes eram compadres e viviam emmuito boa -harmonia.

    Uri dos moradores precisando de•uni cavallo, entreu em negocio com uniirendedor de animaes e comprou um queJhe agradava; mas o diabo era pulador'.le

    cercas» c nm dia arrebentando aei rda oue o prendi^ pelo cabresto, pulouuma cere;1, entrou na roça de uni,dos vizinhos e fez estragos.

    ¦ O dono da roça foi fazer queixa'sao dono do cavallo, que por mal dos'pectfidos era um dos seus compadres:c não o encontrando, falou com a co-'madre,

    e, palavra vae. e palavra vem,zangaram-se e disseram nomes iniu-riosos um ao outro, c

    "o" resultado íoificarem inimigas as duas familias eodiando-se dali em diante. .

    Debaíde cs seus vizinhos tentaramJiarmonisal-os, mas íoi inútil.'Alguns annos depois faJIecia umdos compadres, e logo em seguida uma

    das comadres, mas nem na hora da mor-to se reconciliaram e o pessoal dali co-meçou a murmurar, que em breve appa-receria o resultado daquella malque-retiça.

    Neste aniio mesmo, um nosso vi-zinho fez uma roçada para plantar mi-lho; e aconteceu que quando foi quei-mala, o fogo passou em uma capoeirapróxima; com custo foi apagado, po-íc-m tinha já queimado uma boa porção.

    Dias depois começou a nascer o mi-lho e a brotar o matto queimado, e as-sim logo desapareceu aquella manchal>reta, para dar logar a um tapete deverdura.

    Uma noite em que havia uma rezana capella do bairro, estávamos proso-ando em roda de uma fogueira, ali che-gou um nosso conhecido que vinha es-baforido, com os olhos arregalados e

    ti emendo que nem vara verde como sidiz vulgarmente, e sem poder falar.

    Demos-lhe um pouco d'agua parancalmal-o, e perguntámos o que lhe ha-via acontecido.

    Com muito custo disse que linhavisto um boi taíá perto da roça de NhoVadô.

    Ave Maria! disseram muitas pcs-soas que ali se achavam; nós bem tii-ziamos que aquelles compradores quemorreram mal, haviam dc virar boistatãs e viriam assombrar os yiandantès.Qual o que! disse um rapaz quequeria passar por sabichão; que boistatási que nada! O que esse bobo viuc não soube aproveitar, foi uma mãede ouro; se não fosse medroso estariaagora rico, bastava desencantai a tinhaouro que não acabava mais.

    Pois bem! Quem vae ficar ricosou eu, vou lá ver se eu a faço desen-cantar; é muito fácil, basta que quandoella apparcça, a gente baptise-a comsangue; e isso se faz cortando um pou-co um dedo, para verter um pingo desangue; é o bastante.

    Dizendo isto foi sahindo e muitos Oacompanharam, para ver se de facte, elleia mesmo, e si era exacto o que dizia.

    Chegando no logar indicado, com pou-

    ca dejaiora levantaram-se umas faiscase uma labareda pequena e iogo dtsUii-pareceram.

    Lá está! disseram todos; é ver-dade! e o rapaz que quer.a pegai l"mãe de ouro'', puxou peio camvete,cortou o dedo na pontinha, fez sangue efoi chegando, acompanhado dos mais co-rajosos, emquanto outros ficaram ben-zendo-se e resando o "credo".

    Nisto bateu um pé de vento, um fan-(o forte, e fez levantar muitas faisca-,e só então é que verificaram que o tal"bois-tatás" ou "mãe de ouro" nai.amais era, do que um toro de peroba quatinha um ôco, e com a queimada da c-poeira pegou fogo e foi queimam.o de-vagar, pois talvez vocês não saibam,mas a. peroba pode conservar o fogopor muitas semanas, quando elle pen,-tra no âmago.

    Si não fosse o sabichão. que queriaficar rico desencantando a "mãe uaouro", daquella noite em diante toda xgente do bairro ficava convencida queos compadres tinham virado "bois-tatás'",pois é crença dos ignorantes que quan-do os compadres morrem estando ma!,andam á noite pela espaço batendo-se ccom o choque fazem sahir faíscas c lin-guas de fogo.

    Por isso creançada não tenhamedo de "bois-tatás" e nem Acreditecm "mae de ouro", porque nada disseexiste; e não vá fazer tolices dc cos-tar o dedo quando enxergar algum va-galume, pensando que é a tal "mãe dcouro"; não faça como o sabichão, quepassou pela dor de cortar o dedo e nadajanhou; pois tanto "uiãe dc ouro", comoos "bois-tatás" não passam dc ama su-perstição que vem dos tempos antigos,contada por pessoas ingênuas que acre-ditaram nessas cousas, porque eram osmais velhos que contavam c por issonão duvidavam; mas, esse tempo jápassou, e hoje cm dia não se deve maisdar credito a essas historias, porque aépoca actual é só dc estudos e dc des-cobertas e não ha logar para essas ve-Iharias-. . e até amanhã creançada...

  • 29 _ Junho — liWi: — 19 — O TICO-TICO'

    O-i^^:..—-— -r-—

    rara |

    io de Ade li nha!.

    Adehnha, uma menina graciosae boa. sahiü para dar um passeiono campo -

    «• km(mMas uma péréréca estava occul-

    ta sob as folhas e vendo Adelinhadeu um salto.

    . -- «ii»

    Recuperando o animo. Adelinhalevantou-se e retomou o seu pas-seio, tão desagradavelmente in-terrompido

  • o t i í; o - T .1i, o '—¦ 20 29 — .lüiih"> _ 1932

    O FRIO *> • • •Quando estamos tro.veraeDiz toda gente: —. Qu_ horror.Ninguém pode aqui viver

    Cem este calor.'

    Chega, felizmente, o inverno,l , ao mais ligeiro arrepio,Diz tambem logo essa gente-

    —-Hum.. . . Que frio!...

    — Quem gosta de um tempo der-.ses?!.,

    Viva, mil vezes, o estio...Em que não se sente, assim.

    . Tanto frio...

    No verão a gente viveA' fréscata aqui no Rio,Não porque faça calor..,;

    , Não faz frio...

    (MONÓLOGO)

    Assim faz um meu parente;Não toma o meu tio,Pois,-só.de olhar a banheira

    Sente frio...

    sse-ráe assim, certa vez:— Eu, no inverno, tremo e chio,Como um rato dentro dágua.

    Só de frio.. -

    "Üsa isqueiro e me contouQue o seu não tinha payi1. a gasolina gelara...

    . Pelo frio.

    No verão come melhor,Mas no inverno tem fastio;Batem-lhe os queixos, tremendo,

    Por ter frio.'.

    Até pelo telephone,Seja com fio, < u -em fioQuem venenos falar pergunta:

    Sente frio ?...

    Por ter ido ao Polo Norte.Tive Um amigo e perdi-o. ..Aquelle, sim, foi que viu

    O que é frio. ..

    Um outro, ficando louCommetteu uni desvarjo:Entrou num forno e exclamou:

    Oh! Que frio!...

    Nu Rio Grande do SulCanta o_ vento no assobioDo '''minuano", a sibilar: '(Assobia) Fuim... F/ o frio!,

    Mas no inverno?... Que esperança!.Fazer isto eu desafio,Ficaríamos gelados...

    Só de frio...

    Não exaggéro, porqueEu assim, tremendo, ví-o-,

    *

    E Ihe' pergunto: — Que é isto?— Isto é frio. . ¦

    Dizia-me o Brederodes:— Eu as cousas concilio :E. inverno?... Sinto calo

    Verão ?... • Frio...

    Enchemo-nos de agasalhos,Ei, durante horas a' fio,Não nos desagasalharíKJS

    Pelo frio>.;

    Ha quem não tome mais banho,Embora quente; e eu sorrio

    ensar nos que tôni medo. .De ter frio.

    Às duas filhas que tem,Com elle formam um trioDe tremedeira, a gemer,

    — Ai!.., Que frio!.

    O trabalho nos aquece,Só treme quem é vadio,E, por não ter que fazer,

    Diz: — Que frio!...

    Tá faiei demais, ; a:.- rTenho o cérebro vasió....(Começa a tremer) :Sinto... extranha sensáçãi

    Será... friiiió?.'.".

    ](Sake tremendo e a bater cs quei-'.vos, como se estivesse com frio).

    f. O G I O W A N D E I. E Y

    S- OOM OS NOSSO- AP F E G. T 1»

    [—;—__, ÍELE-A—,—___™J ____ZI ___...i.™ A"" '"¦

    Nilza. filha do sr. Rubens Fil- I/a. filha do sr. Ãtaiio- Luiza filha do sr. João Ave!'-... lia, filha dojtÁ ManiVgueiras. ei Ferreira Datnião. Sete Lagoas. 'çtorico Fiúza.—Ni-

    Araçatuba. ctheroy.

  • 9A VELHICE E.TA' CH_

  • dc põpélína vermelho telha,¦"echarpe" azul, botões dc{Frystal da côr do casaco;í'g- 4 —

    "manteau" deflanefla azul "lavande". fivela de ptystal branco.

    aammmmmmmaammm

  • 2Í> — .1111,1,., _ 1982 is — i» I H I» - I ¦» .1 ^^ 7

    Vptf-'-' ^ "** ro, § -A;\ /

    • i « HB? .; ^i * --'_¦, ! «*?*^/ ¦-¦:

    ítór/ Iy_^r^^\ Kn

    rf^-^_^i I \? jk>iil^í> j..^b9^.V V

    li "^>j dad

    clfto vivo. golla oiito turco — linha brilhante, pre-"Store" e ahnofatáa ornados de motivo lx>rdado a

    to de baste e bordado cheio. Tecido — linho ou'.mine", e linha brilhante, grossa, colorida para re-

    do desenho. Sobre a figura do nu.ii... de bor-1 enf. tamanho natural, nm modelo de almofada

    de '"dràp" - ou qualquer lã — em tres tonalidades— S.

  • « TIC ü-T ICO 25) — Junfuj — 1932

    A HISTORIA DO RATINHO CURíOSO(Desenhos de-Wsh Disney e U. B. Iwerks exclusividade para o TICO-TICO, em todo o Brasil;.

    — AQucüe macaco está solto! Vá prendel-o na — Que cousa fácil. O macaco è .. .Ratinho Curioso. E Ratinho Curiosogaiola! — disse o dono do circo a Ratinho um animal intelligente e eu o entrou na jaula do macaco, fingindo estsCurioso. "prenderei facilmente!.—- disse... que o acompanhava. Mas o que...

    ...se verificou foi o macaco prender o — Terminei meu exercido. Tire estes pesos Ratinho Curioso fez um esforçopobre do Ratinho Curioso, em vez de daqui! — ordenou um hippopotamo a Ratinho, inaudito mas não conseguiu ar-ser preso. Curioso. redar um peso siquer.t _ I

    mUma idéa, no emtanto, veiu á mente: E a phoca, com extraordinária facilida-aproveitar a forca de uma phoca que es- de, conduziu os pesos para o íogar de-*ava ali perto. vido.

    — Este palhaço está ficando muito cacete. Ve-.ja se o tira do picadeiro! — disse o dono docirco a Ratinho Curioso.

    1\~""1 "^^©^k \iÊÊ €L. . ^i'f*t*l r% -- '• ÈSÊÊÊWmm\sit\l^-^'-I "''¦ - -^m+^kx mmmW%?' ^•*% *' / /i* A4£_#-' S wT* *»- ' * X. W^H HHk©k ¦¦!mmmV S

    IIVJI^iW;í

  • O balão de Goiabada

    N; dia dê '•. lio Goiabada acordou resolvido a ?ii:rum granja balão de bos e, qaanJ.0 a noite chegou, lu-via um grande reboli i .1 de Goiabada. Carrapicho fíciaencarregado Je amarrar os morteiros Mas, cheio de dedos,...ix*=.

    bombas se havia embaraç i.1 is de Goiabada (que os tem sempre pendurados por um

    quando o ba:.,Goiabada

    ^^£_5^^^ -__. ^V*^QLP >rv II4rJ-_j£S-|/y ...terceira e Goiabada despen Q^&fF/ . '¦^•^^ : -S__J ^7Í-__ \\S/ i/^-ítrJ^y cou no esP-'- í3ra uma /

  • «j T ü t: _*- T I. C O 29 $,_...„.. __ 1932

    Consultório da Creança \¦ : i >.\ que occasionouKAIVÁ 3° —

  • >-j— íui>h« — 1932 o nco-Tico«tt,

    KEbULTADO DO CONCURSO NO-MERO 3^59

    \ Solução exaeía tio enigma: QUEM O:fElü VF.STE NA RUA O DESPE.

    Solucionistas: Samuel -da Rocha Fon-¦¦Marina Tavares, José de Araujo

    Pinheiro, Humberto Duarte, Giselda Iv.i'Belache, Ivette Maria Asturiano, MariaAlves, Dirson M. Fernandes, Corina Pc-reira, Dirce Braga, Maria Slella doAmaral Faria, Cinira dos Anjos, Osmar»[Victoria, Luiz Carneiro, Therezinha deJesus Pagano, Heliton Motta Haydt,jZairo Eira Garcia Vieira, Augusto José«a Costa Lopes Carneiro, Nilcéa Figtiêi-redòVEliete de Carvalho, Paulo Cesi,r deFreitas Coutinho, Luiz Guilherme

    tverino Ribeiro, Fausto Máximo, José A.'^Vasconcellos, Maria do Carmo Vacellos, Francisco de Paula Aboim, JoséOctavio, Diva Helena Ferreira Fi

    Doemjas das Creanças — RegimeneAlimentares

    DR, OCTAVIO DA VEIGA

    Director do Instituto Pasteur doRio de Janeiro. Medico da Crecheda Casa dos Expostos. Do cônsul-torio de Hygiene Infantil (D. N. S.P.). Consultório: Rua Rodrigo Sil-'a no 14, 5o andar, 2», 4« e 6* de 4ás 6 horas. — Telephone 2-2604 —Residência: Rua Alfredo Chaves, 46(Botafogo) — Telephone 6-0327

    des, Mario Mudo Ubsch d-e Leão, G»I-berto da Silva, Brunorio Serafim, Ro-saly Saade, Elza da Cunha, Cecília Arau-tes do Amaral, Mario L. de Souza Cos-ta, Yolanda Marques da Cunha, JoséAlves Perpetuo, Decio Barbosa Maeha-do, Hantelo Polli, Francisco ChagasLima, lielcy Figueiredo Assumpção, JairB. Chaves, Keula Santos, Ubirajara Ar-uaud Pereira da Fonseca, Maria DilmaViegas, José Ermete Nunes Zaraboní,José Ribeiro Ferreira, Maria Julia Fer-reira, Josaldo t. Arraes de Alencar,Condesmor Marcondes, Ruy José Piresde Carvalho e Albuquerque, EduardoDalia, Guaracy Aurélio Ferreira, JoãoMauricio Cardoso, Marita de MagalhãesRipjier, Epitacio Alexandre das Neves,Ayrton Sá dos Santos, Dalton AyrtonCcsar de Araujo, José Barbosa de Agíri-,

    Fernando Octavio Gonçalves, PedroGonçalez Feniandez, Lúcia de Seixas'Barros, João Agripino Doria, Fernandade Seixas Barros, Yvctte Mesquita, Ra-

    phael Braga Netto, Vara Salgueiro. Yo-landa Lima, Jurema Leite de Andrade,Jusita C. de Plácido e Silva, Juci C. doPlácido e Silva, Braccinin Braccini, Ju-

    . Ferreira Reis, Decio Geraldo da Sil-veira, Rubem Dias Leal, Francisco Gi-mique, Miguel Archanjo dos Passos,Lacinha Siqueira Soares, Vinicio d'An-

    gelo Casíanheira, Horacio Chaves N-t-to, Neuza Gama, Maria de Lourdes Vie-

    Neüa da Silva Lima, Gii Braz Aze-do, Nilza Muzi, Marion Gomes Fer-

    raz, Zida Maria da Motta, Criméa t..Cova, Álvaro O. Fernandes," Sebastião-de Magalhães, Sylvinha S. Stevenson,Alfredo Nunes. Maria de Lourdes Ga-marra Valim, João Bcsco Lemos Fer-

    rà, Nise Santos, Oly Jardim, Waldyr

    Gomes Patrieic, Aurora Antunes Ccr-.,ucira, Aííonso Baptista Paiva, NilzaPasseado Dias, Clovis Pereira Ramos,lleüo Delduque, Henrique G. Schre-ncr,Aloysio de Moraes Suckow, ^alter,Neumeyer, Cândido Freire Ribeiro, Ala-ôr Tell Lixa, Maria José C. MarthivSuelly Sperb, Jovem C José Gomes,Walter Botelho, Alan Welerson No^tri-ra da Gama, José Antônio NogttFerreira, Maria de Lourdes Lopc.i deAbreu, José Mauricio Cardoso Botto deBarros, Adewaldo Cardoso Botto deBarros, E. Therezinha de Souza, C-Ti-dida Cerne de Carvalho, Jcny Ccny,

    P I U L A S

    \\ta~í^-Q m J^^ _T_*ni

    (PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYL1NA)

    Empregadas com suecesso nas mo-lestias do estômago, figado ou intes-tines. Essas pílulas, além de tônicas,são indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e pri-são de ventre. São um poderoso di-gestivo e regularizador das funeçõesgastro-intestinaes.

    A' venda em todas as pharmacias.Depositários: João Baplisla ãa Fon-seca. Rua Acre, 33 — Vidro 2$500,pelo correio 3$000 — Ria de Janeiro.

    E — Fazei mcwmtnfo «le ptTB-S, ¦•

    «ando -o c*>rpo ju £o*i

  • O TICO-TICO zs — 29 Junho — 1932

    '^~^m*%\àm\m^Aw^

    Horóscopos de ensaio gra-tuitos aos leitores deste

    jornalO Professor Roxroy, Astrologo bem conheci-

    do, decidiu mais uma vez favorecer os habitantesdesta terra remetter.do-Ib.es Horóscopos de ensarogratuitos,

    A fama do Prof. Roxroy é tão grande que timaitltroducção de nossa parte seria obvia.

    O seu poder de ler avida humana a qualquerdistancia é simplesmentemaravilhoso.

    Mesmo os mais afama-dos astrologos o recotihe-cem como seu Mestre elhe seguem as pegadas.

    Eile lhe dirá do queV. é capaz e a manei-

    ^^VMÊ^ a9 ^B ra de alcançar o succes-SO. Descrever-lhe-á osperíodos favoráveis e des-favoráveis da sua vida.A justeza das suas in-

    ftrttlàçSes sobre os acontecimentos passados e ftt-• vos surprehenderá e auxiliará.

    O Sr. Paul Stahman, sábio astrologo, diz:"O Horóscopo que me foi preparado pelo Pro-fessor Roxroy está em perfeita conformidade coma verdade. E' um trabalho verdadeiramente intel-Iigente e ccnscíencioso. Em minha qualidade dôAstrologo, examinei attentamente 03 seus cálculose indicações planetárias e verifiquei n'elles a' maior exactidão em todos os detalhes, e possodeclarar que é uma competência n'esta sciencia."

    Se desejar receber uma revista da sua vida, emPortuguez aproveitando esta offerta especial, tuan-«íe-nos o escripto com a sua mão simplesmente:seu nome, endereço, dia e mez em que nasceuassim como qual a sua terra natal, tudo bem dis-tinetamente escripto e com a sua própria mão.Diga se é Homem ou Senhora (se casada ou sol-teira) e indique-nos o nome deste jornal. Não épreciso dinheiro, mas se quizer pode juntar:r>$000 em nota3 de banco ou sellos do correio daseu paiz para despesas postaes e de escripturas.

    Queira ter a bondade de dirigir a sua carta (de*vidamente sellada) para ROXROY, Dept. 6117-A 42, Emmastraat, A HAYA (líollanda).

    Foi premiada com um lindo livro áehistorias infantis, a eoncurrente

    Nise Santosde 8 annos de idade e residente em Var-ginha, Sul de Minas.

    RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.660

    Respostas certas:

    1" Batão.2" Cala.3" Dia — Lia.4" Casa.

    ¦ 5a Anna — Anna.

    Solucionistas: Ricardo Grecco- MarlyBastos Guimarães, Heliton Motta IJr.y-dt, Augusto José da Costa Lopes Car-r.eiro, Annibal C Giraldes Filho, OdiliaFerreira Fagundes, José Alves Perpetue,Nilcéa Figueiredo, Roberto Lobo Pereira,Eliete de Carvalho, Gentil Martins Ciuí-fo, Fausto Máximo, Maria do CarmoVasconcellos, Cândida Cerne de Carva-lho, Angela Caldeira Brant, Heliq. deLima Gayatá, Gilberto da Silva, Rosa-ly Saade, Miguel Archanjo dos Passes-Hamleto Polli, Decio Barbosa Machado,Mario C- de Souza Costa, Djalma Ca-valcanti Lima Filho, Hélio FigueiredoAssumpçao, Renato Marques da Cunha,Eguido Cavalcanti, Kepler Santos, Gil-berto Helios Belache, Edgard AlmeidaJunior, Fernando Xavier Silveira, Mi-guel Alfredo Alencar, Herminio AmideiBarbiellini, Raphael Braga Netto, JoséRibeiro Ferreira, Maria Julia Ferreira,Yára Salgueiro, Haydée Villas Boas,Jusita C. Plácido e Silva. Jaci C- Pia-cido e Silva, Descio Geraldo da Siivcira,Maria Dulma Viegas, Rubem Dias Leal,Neuza Gama, José Cruz Vidal, MariaTheresa Castaiiheira, Musa d'ÁugetoCastanheira d'Angelo Castanheira, LuizCarneiro, José Francisco Pombo doAmaral, Horacio Chaves JMetU>, Ma-ria Thereza da Silva Costa, DaisyCardoso de Castro, José AntônioNogueira Ferreira, Leda Carneiro,Leda Gaspar, Álvaro Fernandes. Fran-cisco Estorc Giamique, Gil Braz"Azevedo, Solange Silveira, Marion Go-mes Ferraz, Zilda Maria. Motta, Ma-

    yifm, CM »

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    ria de Lourdes Viegas, Ulysses Macielde Oliveira Junior, Maria de. LourdesMagalhães, João Bosco Lemos Ferreira,Roberto Luiz-S. Stevinson, Eloy Jardim,Waldyr Gomes Patrício, Aurora Ánttt-nes Cerqueira, Nilza Passeado Qias, Va-lentina de M. Breves, Hélio Delairque,ítalo' Frederico, Braccinin Braccini,Aluysio de Moraes Suckow, Gastão Con-çalves de Siqueira, Alaôr Tell Lixa,Marina Tavares, Samuel da Rocha Fon-seca, Maria Thereza da Cunha, José daAraujo Pinheiro, Erotides da Silva Ro-cha, Maria de Lourdes Lopes de Abreu,Adey/aldo Cardoso Botto dl Barros.José Mauricio Cardoso Botto de Bar-ros, Celise Therezinha de Souza, Caro-'íina Firme, Jorge Lian Mator, OzairEira Garcia Vieira, João Maurício Car-

    Signaes de Soccorro no mar:

    SOS

    De dia;

    Tiros disparado» de minuto cm minuto.Sons seguidos de apito ou busina.

    Bandeiras N. e C. do C. I.

    S.

    Para grandes distancias — Bífil* f^*uma bandeira quadranguiar e V c W

    uma esphera. \T

    A' noite:

    Tiros. s..:is, e apitos como de dia.

    C.Kiimn.i-, como as produzidas por um bar-ri] de alcatrão ardendo; fogueiras no convés*

    Foguete» de lagrimas com pequenos inlcr-valhís.

    A B C DA NATAÇÃO

    A — Aprender a aspirar pela bocea forad'agua e a expirar pelo nariz debaixo d'água.

    B — Pegar os joelhos com as mãos. Ocorpo tende sempre a fluctuar.

    C — Entendendo ós braços e as pernas onadador sente quo .1 tendência natural docorpo é conserrar-ae á tona d'água i ,

    D — Fazer movimento de braços e respi:ração (A).

    — ns

  • 29 — Junho — 1932 — 29 — O TICO-TI

    MOLDES*EX ACTOS-EXACT1SSIMOS1

    QUALQUER SENHORA PODE CONFECCIONAR EM SUA*CASA, COM PRECISÃO ABSOLUTA, OS SEUS PRO-PRIOS VESTIDOS, ROUPINHAS DE CRIANÇA, PYJA-MAS E ROUPAS BRANCAS EM GERAL, PROCURANDOA. CASA DE MOLDES DA .SRA. ELISABETH LAMMER,

    A' RUA 7 DE SETEMBRO 121, RIO.

    doso Botto de Barros, Osman Victoria,Wautuil Bittencourt Cavalcanti, Oswal-do Cândido de Souza, Joaquim Barbosade Aguiar, Alayr Sá dos Santos, NiloAlexandre das Neves, Aluysio OctavioCésar Araujo, Fernando Octavio Gon-çalves,' Luiza de Seixas Barros, VirgíniaDoria, Fernanda de Seixas Barros. Ja-cyra de Mello, Ivette Mesquita, DVsotiM. Fernando. Ivan Duarte, Dirce T!ra-ga, Cinira dos Anjos, Maria Stella doAmaral Faria, João Pagano, Lucinha Si-

    queira Soares, Walter Botelho, JivenC. José Gomes, Alan Weberson Noguei-ra da Gama, Maria Luiza C Martini.

    Foi premiado, com um rico livro dehistorias infantis, o concurrente

    Ni'o Alexandre das Neves

    c'c 10 annos cie idade e residente ã ruado Commercio n. 72, em Bangú, nestaCapitai.

    CONCURSO N. 3.669Para os leitores desta Capital e dos EstadosOíO^H

    Um concurso fácil, um enigmacuja solução é um conhecido proverbio.

    As soluções devem ser enviadasá redacção d'0 TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaesejuer con-cursos e acompanhadas, não só do-vale que tem o n. 3.669, como tam-bem da assignatura, idade e resi-dencia do concurrente.

    Para este concurso, que será en-

    cerrado no dia 27 de Julho vindou-ro, daremos como. prêmio, por sor-te entre as soluções- certas, um ricolivro cie historias infantis.

    *WOIR|*0

    m•§>CONCURSO N. 670

    Pai'a os leitores desta Capital 1Estad,os próximos

    Perguntas:

    Ia — O que é, o que é eme amulher tem no principio e o ho-.meni (em no fim?

    Jorge L'eite

    2a — Qual o utensilio ele escri-ptorio formado pelo advérbio e Pe"Ja parenta?

    (3 syllabas)'.-Aluyzio de M. Suckow

    3a — Qual a mulher que não éescura?

    (2 syllabas).;Clara Pinta

    4-- — Qual a jóia que é tempo

    de verbo?

    . (j syllabas)\Jorge Mendes-

    '5a — Elle é sujo.

    As soluções devem ser enviadas,á redacção d'0 TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaesejuer con-.cursos e ainda acompanhadas do-vale numero 3.670 e da assignatu*-»,ra, idade e residência do concur-irente.

    Para este concurso, eme será en-*cerrado no dia 22 de Julho, dare-mos como prêmio, por sorte, entreas soluções certas, um lindo livro;illustrado.

    l ir fi-Jr

    ^^m_rlíAJPfcA. *&C©NCIlt€©

    ÍS 3.670

    ARTEBORDAR

    tyesta capital, das capitães do."Estados c. dc muitas cidades úo In-terior, constantemente somos, con-sultados so ainda temos os ns. 1,2, 3. 4 e 5 de "Arte de Bordar".Participamos a todos que, ¦ prevendoo facto de muitas pessoas ficaremcom as suas collccções desfalca,das, reservamos em nosso cscii-ptorio, rua Sachet n. 34,* Rio, to-dos os números já publicados, paraattender a pedidos. Custam o mes-mo preço de 2§000 o exemplar cmtodo o Brasil e também encontra-dos em qualquer Livraria, Casa deFigurinos e com todos os TCndedo-res de jornaes do paiz.

    Ella limpa. _(2 syllabas).

    Antônio B. Lisboa

    ttMS..dBÈ

    Uniformes e Equipamentos para Escoteiros — "Paraiso das Creanças" —-.Rua 7 de Setembro 134, — RIO.

  • © T í C Q - T j t; o 29 — Jiiufiu — 11)32

    k ^>rkv^ <

    O NÂUFRAOÍO

    (Carlos Leite Mala)

    Dentro da noite tenebrosa o k'.lDorado", um navio dc passageiros,lançado a toda força sobre as po-dras é alcançado pela popa.

    O vento sopra rijo. A nave bã-louça pelas aguás que invadem seus

    porões. O signal de alarme é da-do. Creanças, mulheres e homensrrum instante chegam ao cqnvéz.As luzes de bordo apagam-se.

    E rjiaquella escuridão o mar fu-ri -o parecia querer submergir onavio depressa. No passadiço a vozrouca do commandante ecoa a chá-tnar pelos marinheiros para a des-ci,;a immediata dos escalerés'.«

    O telegráphista, nd apparelho.trabalha pedindo soccorro. O momento é fatal. Emfim, uma luz no:horizonte fulge. E' do navio sat-j

    yador.Assim começam as medidas de

    auxilio á equipagem. ..«Depois.., minutos após, um

    L ¦ ndo abala a redondeza.O "El Dorado" vira a proa pa-

    ra o lado e submerge lentamente,levando para as profundezas dooceano a figura do seu conimandan-íe que de pé no convéz ascena o.seu lenço vermelho.. r.

    MENINOSinostreiii esíe

    aviso íis suas ÜVlaixiâes.-toi>os os

    HlSCOS MòDÊtlNOSEM

    roúrcoj" para l3oixicLcLcxr I-j

    EM

    i?í§C©§ ARTÍSTICOSEM

    ARTE DEywv\A«/>/»"

    A respiração pelaIbocca

    ]'ara não respirar as ondas de

    _ tão còmmuns em nossas

    ruas, quasi todo mundo leva o leu-

    ço ao nariz para tapal-o, mas mui-

    ta gente continua insen-k cimente %respirar pela bocca. Ora., o nariz c

    quc tem por funeção aquecer o ar

    que .respiramos e impedir quimpurezas desse ar penetram no ap-

    parelho respiratório, ao passo que a

    bocca não é feita para isso, í

    rar pela bocca é pois aspirar ar frioo cheio d: micróbios e '

    purezas, é adquirir : •

    das e clironicas da garganta, dos

    bronchios é dos pulmões. Nuncii .-.¦:

    pirar pela bocca,

  • 29 — Jtinh» _ 1932 — 31 — o T i ú venda

    \m

    y:.-

    jl 01II «II 13

    llllilir ir_'.. f-_ B

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  • AS AVENTURAS DO C\A\QU\^VYO

    Jagunço innocente•

    •;;:^

    / ...' . ' ,—¦—- ;%j|*a

    Chiquinho viu dois cavallos arreiados e amarrados-a um poste. Ali estavam duas montadas, uma para ellee outra para Benjamim. De repente, lembrou-se.. „

    .. .de Jagunço e ordenou a Benjamim que o prendesse.Aquelle companheiro tinha ' peso e sempre que o met-tiarn no brinquedo, este acabava em desastre.Vx ^7Í m4^f- -

    -^=^--~ -. _. ^^"^^ ^^mi^-~ ^ * "^Sí-ta»-*-- ''Im

    ,„„ TV. !..___ '"¦¦ ¦-- '"T11TW"r ... . ._

    A.Roçil

    Depois montaram ps cavallos e partiram a galope,contornando a muralhaique separava a estrada do pas-va Os animaes foram.tomando..^

    . . maior velocidade á proporção que chegaram á curvada estrada. E quando chegaram á curva ambos salta*ram a muralha, Os cavalleiros cabiraro,

    Chiquinho cahiu numa parte alagada do campo.jno**'lhou-se todo e não fci menor o tombo de Benjamim. Des-ta ves Jagunço estava innocente.