Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado BanerjFundada em 14 de julho de 1983 - Ano XXVII - No. 03 - Março de 2017

Parabéns MulheresSempre na Luta pelos

seus Direitos!P á g i n a 2

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H o m e n a g e m à M U L H E R 8 d e m a r ç o Estamos comemorando uma data que deve-ria ser permanente e não em um dia especial. A mulher simboliza o amor em todos os seus aspectos. Como mãe, esposa, filha e amiga. In-justiçada desde os primórdios da civilização, até hoje, em alguns países, é desconsiderada. É tratada como se fora um objeto de prazer. O machismo reinante em todo o mundo não lhe facilita a vida. Tem rotina de trabalho dobrada e por vezes triplicada. Nos dias de hoje tem que trabalhar no exercício das mais diversas profissões e após um estafante dia, ao chegar em casa tem que se encarregar das atividades domésticas e cuidado com os filhos. Trata-se de uma heroína pouco reconhecida mas que deveria merecer, ao contrário, todo o nosso reconhecimento. Vítima que é de violência doméstica por vezes tem que calar por não ter condições de manter-se e a seus filhos. Leis são promulgadas e minoram esse comportamento hediondo mas não conseguem

debelá-lo. Temos, com certa proximidade, a promulgação da “Lei Maria da Penha” originá-ria de um caso de espancamento brutal que deixou a mulher paraplégica. Pune o agressor mas não na intensidade que deveria. Precisamos, nós homens e mulheres, con-vencer-nos de que a mulher merece proteção. Merece ganhar salário igual ao do homem quando no exercício do mesmo cargo ou fun-ção. A mulher deve continuar a lutar por seus

direitos, situando-se no mesmo pa-tamar do homem, e não deve intimi-dar-se com as dificuldades que sabe-mos que enfrenta. A AAFBanerj presta uma singela homenagem a essa brava lutadora. Parabéns! Não esmoreçam!

O Livro De Um Desbravador Sergio Bacellar Vahia de Abreu

No livro “Da Mata Atlântica Ao Xingu” o aventureiro, conforme é chamado por seus amigos, Sergio Bacellar Vahia de Abreu, des-creve com minúcias seu périplo pelo Brasil, em busca dos limites de nosso imenso país como diz João Bosco Costa Marques, “Sérgio é acima de tudo em desbravador, que merece o reconhecimento por tudo o que fez. Ajudou na marcação do Centro Geográfico do Brasil, comandou a abertura de uma importante es-trada na região do Mato Grosso, ajudou no desenvolvimento da então pequena Aragar-ças (GO) e é amigo de longa data do povo in-dígena do Parque do Xingu”. Desde muito jovem Sergio Vahia, hoje oc-togenário, dedica-se com afinco a essa mis-

são, merecendo do grande geógrafo Pe-dro Geiger, na apre-sentação do livro, o reconhecimento que “... depois de muitos anos de vida, que dei-xaram na memória pesadas atribulações de origem social, o autor, hoje um aposen-tado do Banco Central, retorna para a natu-reza, para os ambientes florestais e fluviais onde passou longa parte de sua vida.” Sergio doou para a biblioteca da AAFBa-nerj um exemplar de seu livro, que fica à disposição daqueles que querem conhecer melhor o nosso país.

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Canto dos Exi lados – II Conforme informamos no ultimo número de nossa revis-ta (fevereiro/2017), iniciamos a publicação resumida das ativi-dades de refugiados do nazismo e fascismo no Brasil. Ziembinski - Chamado ca-rinhosamente de Zimba, é con-siderado um dos fundadores do moderno teatro brasileiro por sua encenação ino-vadora do texto Vestido de Noiva, em 1943, do dramaturgo Nelson Rodrigues. No cinema participa do filme Tico-tico no Fubá e a Madona de Cedro. Tendo participado em mais de cem espetáculos em solo brasileiro e trabalha-do com importantes atores como Cacilda Becker, Walmor Chagas, Fernando Torres, Cleyde Yáco-nis, marcou uma geração inteira de artistas, ao mesmo tempo em que trouxe a cena uma quan-tidade importante de dramaturgos da cena inter-nacional. Foram 50 anos de teatro, 35 deles no Brasil dirigindo 94 peças. Foi considerado “um monstro do teatro, figura extraordinária que pairou sobre a beleza do Rio de Janeiro”. Ziembinski nasceu na Polônia em 1908 e dei-xou sua terra natal em 1941, com 33 anos, quan-do veio para o Brasil, onde faleceu em 1978.

Stefan Zweig - Nascido em Viena em 28.11-1881 e faleceu em Petrópo-lis em 23.02.1942. Foi um escritor, romancista, poeta, dramaturgo, jorna-lista e biógrafo austríaco de origem judaica. A partir da década de 1920 e até sua morte foi um dos escritores mais famosos e vendidos do mundo. Suicidou-se durante seu exílio no Bra-sil, deprimido com a expansão da barbárie na-zista pela Europa, durante a Segunda Guerra Mundial. Além de peças dramáticas e romances Zweig escreveu as biografias de Dostoievski, Balzac, Tolstoi entre outros. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, Zweig com sua mulher Lotte empreendeu 3 via-gens ao Brasil, onde escreveu o ensaio “Brasil, pais do futuro”, que se tornaria um apelido para o Brasil. A partir da terceira viagem ao Brasil, Lotte e Zweig se estabeleceram em Petrópolis, onde finalizou sua autobiografia, “O Mundo de On-tem”. Em 1942 deprimido com o crescimento da in-tolerância e do autoritarismo na Europa e sem esperanças no futuro da humanidade, Zweig escreveu uma carta de despedida e suicidou-se com a mulher Lotte, com uma dose fatal de bar-bitúricos, na cidade de Petrópolis. A casa onde o casal cometeu o suicídio é, hoje, um centro cul-tural dedicado à vida e à obra de Stefan Zweig.

Palestra Sobre Cardiologia O Coração não é apenas aquele órgão do corpo humano, cantado em prosa e verso como sendo umbilicalmente ligado ao amor. Ele é mais que isso! Ele é vida! Com veias, artérias e responsável pela injeção do sangue em todo o corpo, nos permite ser saudáveis ou não. Ele também envelhece, tem proble-mas que precisam ser detectados e tratados. Se você quer conhecer melhor seu cora-ção, obter informações para cuidar dele com carinho, venha assistir a palestra do Cardio-logista Dr. Renato Kaufman, Coordenador

Científico da R e s i d ê n -cia de Car-diologia do Instituto de C a r d i o l o -gia Aloisio de Castro (IECAC) e Doutor pela UERJ, patrocinada pela AAFBanerj no dia 11 de maio (5ª. Feira) de 2017 às 15:00h. Não perca! A maioria de nossos associa-dos precisa conhecer melhor esse músculo notável.

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Foram oito dias de contato íntimo com a natureza em um local privilegiado. Ficamos hospedados no Hotel Armação, próximo a Vila Porto de Galinhas (centro), do-tado de uma infraestrutura invejável integra-da por salão de jogos, academia de ginástica, sala de massagem, vários restaurantes, três piscinas e acesso exclusivo à praia, com um visual indescritível. Fomos às Praias do Cupe, Maragogi, Muro Alto e à mais badalada e linda de todas – Praia dos Carneiros onde, além de degustar-mos um lauto almoço fizemos um passeio de Catamarã pela orla, com várias paradas para mergulho, sendo que a última tinha, ao invés

de areia, argila. Os nativos recomendavam que passássemos argila por todo o corpo pois era corrente no local que a argila possuía o poder do rejuvenescimento. Mais uma vez a Diretoria Social contem-plou os associados com um passeio que não será esquecido. E você, que não participou, terá a oportunidade de fazê-lo nos próximos eventos.

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ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIADA

AAFBanerj – Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado BANERJ

Aos vinte e um dias do mês de março do ano de 2017 às 15:00h em segunda e última convocação, realizou-se com a pre-sença dos associados cujas assinaturas es-tão lançadas na Lista de Presença anexa, a Assembléia Geral Ordinária da AAFBanerj, em sua sede própria situada na Avenida Nilo Peçanha, 50 Grupo 309 – centro – Rio de Janeiro/RJ. O Presidente da Diretoria Executiva declarou instalada a Assembléia. Foi indicado o associado Paulo Mario Cor-rêa Cardozo que, aclamado pelos presen-tes, assumiu a Presidência da Assembléia Geral convidando a associada Elza Soares Linhares para secretariar os trabalhos. Dando inicio aos trabalhos se reportou ao Edital de Convocação publicado na Revista da Associação – edição de fevereiro/2017 - com a seguinte Ordem do Dia: - aprecia-ção do Parecer do Conselho Fiscal sobre o Balanço do Exercício de 2016; aprecia-ção da decisão do Conselho Deliberativo, em sua Reunião Plenária de 16 de feverei-ro de 2017 aprovando as contas do Exer-cício de 2016 e encaminhando-as à esta Assembléia Geral Ordinária; aprovação do Balanço do Exercício de 2016 e apreciação do Orçamento para o Exercício de 2017. Colocadas as matérias em votação foram todas aprovadas por unanimidade. A pre-sente Ata que, depois de lida e aprovada pelos assembleares vai por mim assinada juntamente com o senhor Presidente. Rio de Janeiro, 21 de março de 2017. Elza So-ares Linhares -x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x.

Elza Soares Linhares Paulo Mario Correa Secretário Cardozo Presidente

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIADA

AAFBanerj – Associação dos Antigos Funcioná-rios do Sistema Integrado BANERJ

Aos vinte e um dias do mês de março do ano de 2017 às 16:00h em segunda e última convocação, re-alizou-se com a presença dos associados cujas assina-turas estão lançadas na Lista de Presença anexa, a As-sembleia Geral Extraordinária da AAFBanerj, em sua sede própria situada na Avenida Nilo Peçanha, 50 Gru-po 309 – centro – Rio de Janeiro/RJ. O Presidente da Diretoria Executiva declarou instalada a Assembléia. Foi indicado o associado Paulo Mario Corrêa Cardozo que, aclamado pelos presentes, assumiu a Presidên-cia da Assembléia Geral convidando a associada Elza Soares Linhares para secretariar os trabalhos. Dando inicio aos trabalhos se reportou ao Edital de Convo-cação publicado na Revista da Associação – edição de fevereiro/2017 - com a seguinte Ordem do Dia: - apre-ciação do reajuste das mensalidades devidas à Asso-ciação para 0,20%. A proposta de reajuste da mensa-lidade partiu da Diretoria Executiva e foi aprovada por unanimidade pela mesma em sua Reunião Plenária Ordinária de 07 de fevereiro de 2017 e que, submetida como de direito ao Conselho Deliberativo da Institui-ção, teve sua votação ratificada pelo mesmo, também por unanimidade, em sua Reunião Plenária Ordiná-ria de 16 de fevereiro de 2017. O Senhor Presidente da DIREX solicitou ao associado Roberto Percinoto que explanasse para o Plenário as razões da neces-sidade do reajuste pleiteado. Fazendo uso da palavra o Diretor enfatizou os diversos fatores que levaram a DIREX a solicitar o aludido reajuste entre os quais: atualização de equipamentos, compra de novos equi-pamentos, oferecimento de cursos de atualização para os funcionários, oferecimento para os associados de outros estados da federação atividades patrocinadas pela Associação bem como eventos nos domicílios dos mesmos, oferecimento de computador, na sede, para que os associados possam utilizá-lo. Concluiu dizendo que o último reajuste ocorreu há dez anos e que, nesse período, além de inúmeros fatores incidentes deve ser considerada a inflação, o reajuste dos funcionários e o vertiginoso aumento do Condomínio do edifício onde está localizado o prédio da sede, além do aumento da energia etc... Colocadas as matérias em votação foram todas aprovadas por unanimidade. A presente Ata que, depois de lida e aprovada pelos assembleares vai por mim assinada juntamente com o senhor Presidente. Rio de Janeiro, 21 de março de 2017. Elza Soares Li-nhares -x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

Elza Soares Linhares Paulo Mario Correa Secretário Cardozo Presidente

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C O N T O O s A p o s e n t a d o s

S a b e d o r i a Há cerca de um ano, quando iniciamos esta série de crônicas e histórias sobre aposentados, sabíamos, perfeitamente, que em determinado ponto seriam esgotados grande parte dos assun-tos de nosso interesse. Procurando sempre valori-zar o lado engraçado e pitoresco dos acontecimen-tos da vida dos idosos, abordamos temas como depressão, perda de amigos e parentes, alimen-tação saudável, sentimentos amorosos ainda la-tentes, atividades físicas e culturais, esquecimen-tos, quedas, mau humor dos velhos, gente famosa da nossa época e alguns outros. Acreditamos ter atingido o objetivo, que foi mostrar para nossos leitores que podemos perfeitamente ter boa qua-lidade de vida e curtir essa fase maravilhosa que os novos tempos e tecnologias nos proporcionam. Mas não poderíamos encerrar esta série, sem dizer alguma coisa sobre a sabedoria dos mais ve-lhos. Os povos orientais, o Japão prin-cipalmente, não só valorizam, com respeito, como utilizam e aproveitam devidamente a sabedoria dos idosos. Nós não devemos abrir mão dessa vir-tude que a escola da vida nos ensinou e que podemos passar para os mais jovens. No nosso café da manhã, na padaria, após as caminhadas diárias, ocorrem, com frequência, relatos que são verdadeiras lições de vida. Alfre-do contou outro dia o caso do vizinho chato que não saía de sua casa. Sua mulher Rosa comentou certa manhã: - Querido, não aguento mais com a presença do seu Franklin, se já não bastasse as noites da semana, agora ele tem vindo também aos sábados e domingos e fica o dia todo aqui fa-lando coisas que nós não temos o menor interes-se, alem de filar a boia, bebe toda nossa cerveja. Outro dia, veio da cozinha com uma garrafa na mão e disse pra mim com a maior cara de pau. – Essa é a última dona Rosa. Alfredo então falou à mulher: - Rosa, nós moramos numa vila, que-rida, aqui, todo mundo sabe da vida dos outros, não vale a pena termos uma briga com o Franklin,

nem com qualquer outro vizinho, ainda mais que sua mulher é a maior barraqueira da vila. Dei-xa que vou resolver o problema, não se preocupe mais. Na verdade, Alfredo já havia percebido há algum tempo, o motivo do vizinho não sair da sua casa, ou melhor, de sua cozinha. Lá habitava sua empregada Isolda, uma mulata de cabelos com-pridos até a cintura, que só andava de shortinho, era a deusa dos padeiros, bombeiros, e lixeiros da rua. Na praça onde caminhamos tem um ne-gão de dois metros de altura e 150 kg, seu nome é Rodrigo. Um doce de pessoa, amigo de todos, muito culto, super educado. É advogado crimi-nalista. Nós brincamos sempre que ele absolve os clientes só com a presença. Alfredo pediu sua ajuda, combinaram um ponto de encontro no sá-

bado lá pelas 11 horas no bar da esquina, onde Alfredo compra cerveja. No dia combinado, quan-do Franklin, rondando a cozinha, avisou que não tinha mais cerve-ja, Alfredo pediu sua ajuda para ir comprar no bar. Lá chegando, sentado no carro dava pra ver Ro-drigão em pé na porta. Então falou Alfredo: - Franklin, tá vendo aquele negão em pé na porta? – Pô cara, parece coisa de cinema. – Repara só na grossura do braço dele, só uma veia do seu braço é mais gros-

sa que seu pinto. Sabe quem ele é? – Quem? – O marido de Isolda, minha empregada, aquela que você anda dando uma de gavião prá cima dela. Mas vamos até lá que vou te apresentar. Franklin permaneceu no carro, e não houve nada que fi-zesse ele sair. O problema foi resolvido, o vizinho incômo-do sumiu da casa de Alfre-do. Em frente à padaria tem um colégio, alguns jovens da 9ª série, quando vão tomar café, ficam ao redor, ouvindo as histórias, outro dia teve o comentário, aqui agente aprende mais que na escola.

José Renato B. Jourdan Diretor de Planejamento da AAFBanerj

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Recadastramento SEPLAG Aqueles que estiverem impossibilitados de comparecer à SEPLAG para efetivação do recadastramento, inclusive os residentes fora do Estado do Rio de Janeiro e da região me-tropolitana, deverão encaminhar à SEPLAG Escritura Pública Declaratória de Vida entre os outros documentos necessários.

Palavras e seu SignificadoReinaldo Pimenta – “A Casa da Mãe Joana”

Arranca-Rabo Arranca-Rabo é uma dis-cussão, uma briga de muitas pessoas. Antigamente, nas batalhas, arrancar o rabo do cavalo do inimi-go era uma façanha extraordinária. Um oficial do faraó Turmés III (1504/1450 a. C.) se orgu-lhava tanto de ter cortado a cauda da monta-ria do rei inimigo, que a proeza ficou inscrita no seu epitáfio. A mania chegou a Portugal e ao Brasil. Por aqui, virou prática de cangaceiros, que des-caudavam os gados das fazendas para hu-milhar os proprietários. Vitorino Carneiro da Cunha, parente do escritor José Lins do Rêgo, ficou conhecido como “Papa-Rabo” por ter mandado cortar a cauda do cavalo. Pelo menos, era essa a explicação que ele dava à mulher.

A Toque de Caixa A toda pressa, imediatamen-te. Trazido para a Europa pelos muçulmanos, o tambor foi substituindo as trombetas romanas nas proclamações. Nos conselhos de Portugal, pessoas indesejáveis (bêbados, indolentes, ladrões) eram expulsas da comunidade em cerimônias públicas, a to-que de caixa, isto é, ao som de tambores.No Brasil, o costume não pegou porque nosso parque industrial não faria outra coisa senão fabricar tambores.

Festim Diabólico Baseado numa peça de teatro, escrita pouco tempo após o crime de Le-opold e Loeb, o filme “Fes-tim diabólico” de 1948, comete seu próprio – diga-mos – crime cinematográ-fico. Alfred Hitchcock, di-retor e produtor, realizou um filme famoso por “não ter cortes” e ser rodado “num único plano-sequência”. Não é bem as-sim. Como cada rolo só comportava na época dez minutos de imagens, o que o mestre de suspense fez foi disfarçar habilmente os pon-tos de emenda. O esforço contribuiu para o interesse histórico do filme, mas faz dele um dos mais lentos e teatrais do cinemático Hi-tchcock. Da História real, “Festim diabólico” apro-veita apenas o perfil psicológico dos dois cri-minosos – homossexuais bem nascidos e inte-lectualmente esnobes – e sua motivação fútil para o crime, aí incluída a fascinação com o pensamento nietzschiano. O resto é invenção. Philip (Farley Granger) e Brandon (John Dall) matam um colega por diversão, enfiam o ca-dáver num baú e recebem convidados para uma festa em que os indícios da travessura ficam à vista: o caixão improvisado e até a arma do crime. O pai e a noiva da vítima estão entre os convivas. Como Leopold e Loeb, a dupla se dá mal, mas dessa vez a polícia nada tem a ver com isso. Quem os desmascara é seu professor e involuntário inspirador, Rupert Cadell (James Stewart), presente à festa. “Festim diabólico” traz ainda uma das aparições mais criativas do diretor em cena: o perfil de Hitchcock sur-ge, em néon, na fachada de um prédio em frente ao apartamento dos assassinos.Fonte: Artigo de Sérgio Rodrigues publicado no Glo-bo-2000

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JOHANNES BRAHMS e o Concerto nº1 na AAFBanerj

Johannes Brahms (1833/1897) foi um dos mais importantes inte-grantes do romantismo alemão do século XIX. Segundo o crítico Hans von Bulow, foi considera-do um dos três “Bs” dos compositores alemães (os outros dois seriam Bach e Beethovenn), e sua pri-meira sinfonia foi ape-lidada de “a décima de Beethovenn”, por ter sido a primeira obra de grande porte composta após as nove sinfonias do mestre de Bohnn. Incentivado pelo pai, Johan Jacob, aos sete anos de idade começou a aprender piano, e aos dez, o menino fez seu primeiro concerto público, interpretando Mozart e Beethovenn. Ainda criança ele já frequentava as tabernas com seu pai e tocava piano durante parte da noite. Como músico de cervejaria, Brahms co-nheceu Eduard Reményi, violinista húngaro. Combinaram uma turnê pela Alemanha, e nessa viagem, Brahms acabou conhecendo Jo-seph Joachin, que se tornou seu amigo e pos-teriormente grande divulgador de sua obra. Brahms dedicou-se a todas as formas mu-sicais, mas não manifestou interesse pelo balé e ópera; seu domínio era realmente a música pura, onde reinou quase que absoluto em seu tempo. Podemos dizer que na segunda meta-de do século XIX, Brahms dominava a música e Wagner a ópera, ou seja os dois se comple-mentavam. Sua primeira grande obra prima é o majes-

toso concerto para piano e orquestra n. 1, que tem uma estrutura de quase uma sinfonia. Esta obra foi composta em 1858, quan-do o autor tinha apenas 25 anos. Foi estreada em janeiro de 1859, tendo como solista o pró-prio compositor e Joseph Joachin na regência da orquestra. Suas duas primeiras apresenta-ções foram um total fracasso. Segundo a críti-ca, era um “mar de dissonâncias”, o que levou Brahms a efetuar uma revisão na obra, sem contudo modificar a estrutura básica. O que deve ter acontecido é que Brahms inovou a forma concerto, introduzindo um equilíbrio entre a orquestra e o piano. Até en-tão, incluindo aqui Mozart e Beethovenn, nes-se gênero musical, a orquestra tinha um pa-pel de mero acompanhador do instrumento solista. A mudança introduzida por Brahms na forma concerto, não agradou, tanto o pú-blico como a crítica. Ou seja: A costumeira re-ação negativa às mudanças. Apesar da obra ter sido composta por um jovem de 25 anos, o primeiro concerto de Brahms é bastante com-plexo e profundo, e o fracasso das primeiras apresentações foi dando lugar a uma grande aceitação, tornando-se o que poderíamos cha-mar de um “best-seller” da música. A Diretoria Cultural está programando para o próximo dia 08 de junho (quinta-feira), no salão desta Associação, a exibição, em DVD do concerto n 1 de Brahms. Trata-se de uma gravação realizada ao ar livre no anfiteatro Odeon Herodes Áticco, em Athenas, tendo como pano de fundo algumas cenas de paisagens locais.O solista é o pianista nascido na Argentina Daniel Baremboim, acompanha-do pela Filarmônica de Berlim, regida pelo ma-estro britânico Sir Simon Rattle.

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Dr. José Paulo deixa a CABERJPrezado Presidente.

Após 53 anos em atividade dos quais 28 anos a serviço da Caberj, comunico meu desligamento da Cia. Agradeço a essa Associação pelo apoio e pela confiança depositada em minha ges-tão, desejando que a Caberj alcance a sus-tentabilidade e a perenização, para tran-quilidade da família Banerjiana liderada por Vsa.

Atenciosamente, Jose Paulo Macedo

A AAFBanerj, em resposta, encaminhou ao mesmo a seguinte correspondência:

Caro José Paulo Macedo,

A AAFBAnerj deseja ao querido ami-go, colega e associado desta casa por mui-tos anos, uma “aposentadoria” plena de felicidade e que, no seu caso, é das mais merecidas pela sua incessante luta na CA-BERJ, não só pela Instituição, como pelo atendimento que sempre dispensou a seus colegas de forma humanitária e competen-te. Esta Associação espera que sua substituição seja efetivada, levando-se em conta, no que for possível, que seu exem-plo e desprendimento marquem a trajetó-ria do novo executivo. Será difícil, temos certeza, preencher essa lacuna. Resta-nos, finalmente, agradecer, em nome de nossos associados, o trabalho desenvolvido pelo engrandecimento da CABERJ.

Pela Diretoria

Angelo Conte Presidente

“Les Misérables” Victor Hugo

Você que reside em São Paulo tem a oportunidade de assistir um espetáculo cuja montagem anterior se deu em 2001 e que segue, agora, o roteiro da montagem londrina de 2010 para celebrar o 25º aniversá-rio do musical inspirado no romance homônimo es-crito no Século 19 pelo autor francês Victor Hugo. O musical está no Teatro Renault – Av. Brig. Luis Antonio, 411 – Bela Vista – Tel.4003-5588 e conta com a participação de Kacau Gomes (Fantine) filha de nosso Diretor Décio de Oliveira Gomes. 5ª a sábado às 21:00h / sábado às16:00h / do-mingos às 15:00h e 20:00h. Até 30 de julho de 2017. Ingressos: R$50,00 a R$300,00 e podem ser ad-quiridos pelo ticketsforfun.com.br

CABERJPrejuízo Milionário

O Balanço divulgado juntamente com a pres-tação de contas apresenta um prejuízo de mais de 54 milhões. O Conselho Deliberativo atribui à crise econômica do país e ao fato do Estado do Rio de Janeiro haver atrasado em alguns dias o crédito dos valores consignados a favor da Instituição que ocorreu apenas uma vez (dezembro de 2016) e à in-flação médica, etc... Verifica-se, no entanto, outras despesas de grande vulto, como comissões e co-mercialização de cerca de 22 milhões além da cria-ção de 4 (quatro) Diretorias Adjuntas ao custo di-reto de R$27.000,00 cada uma, mais R$28.000,00 para o Diretor Financeiro e R$30.000,00 para o Diretor Geral (com encargos o total perfaz cerca de R$300.000,00), isto numa breve análise. Não se vê por parte da Administração da CA-BERJ nenhuma proposta que aponte na direção da superação desse déficit. Por sinal, o que compõe esse déficit de 4,5 milhões mensais? São os planos Mater e Afinidade? O que dizer do Plano da Prefei-tura? Apresentou lucro ou prejuízo? Devemos aprovar uma prestação de contas com tamanho prejuízo, sem uma explicação mais clara? Você DECIDE.

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EXPEDIENTEPublicação da AAFBanerjDiretoria Executiva:Presidente: Angelo ConteVice-Presidente: Gerson BargDiretores:Administrativo: João Maria Pereira de CarvalhoAdministrativo Adjunto: José Carlos Ribeiro de CastroSocial: Elza Soares LinharesPatrimônio: Paulo Mario Correa CardozoFinanceiro: Edson da Costa LealFinanceiro Adjunto: Décio de Oliveira GomesCultural: Rui Antônio Duarte de MagalhãesApoio ao Idoso: Carmem Lauria de Carvalho e SilvaApoio ao Idoso Adjunto: Leda dos Santos M. BastosApoio ao Idoso Adjunto: Zuleiko do AmaralPlanejamento: José Renato Baptista JourdanDiretor: Roberto PercinotoConselho Deliberativo:Presidente: Paulo Gustavo Medeiros LeitãoConselho Fiscal: Presidente: Paulo Lober Ferreira de SouzaPRODUÇÃO: AAFBanerjSede Própria: Av. Nilo Peçanha, 50/Gr.309/CentroRio de Janeiro/RJ - 20020-100Site: www.aafbanerj.org.br CNPJ: 28.009.538/0001-86E-mails: aafbanerj@aafbanerj.org.br / aafbanerj@gmail.comTele FAX: 0xx (21) 2220-2566/2220-2319/2220-2843 /2240-4115.Tiragem: 5.000 exemplaresOs artigos de colaboradores não expressam, necessáriamente, a opinião da AAFBanerj Os artigos e serviços anunciados são de responsabilidade dos anunciantes.

Capa: Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Agenda Dia 27/04/2017 - 16:00 hs Festa dos Aniversariantes do 1ºSemestre Clube de Aeronáutica

Dia 11/05/2017 - 15 hs - Sede Palestra sobre Cardiologia Dia 18/05/2017 - 15 hs - Sede Festa em Homenagem ao Dia das Mães

Dia 25/05/2017 - 12 hs Almoço de Confraternização da AAFBanerj Restaurante Da Silva (Ginástico Português) Dia 08/06/2017 - 15 hs - Sede Momento Musical - Johannes Brahms

Você Trabalhou na Ag. Méier? Se a resposta for afirmativa você não pode deixar de comparecer ao Encontro daqueles que lá trabalharam. Será no dia 20 de maio de 2017 na sede da ABANERJ, com a coorde-nação de colegas Valtenci e Antonio Anael. Faz-se necessário confirmar a presença pelo tel. 99961-7165.

Máximas do MillorBelle - ÉpoqueNão tinham água encanada, sabonete, cinema, permissividade, CD; eram de uma formalidade e hipocrisia extraordinárias, acreditavam no capi-tal como um direito divino. Bonita época!Bolsa de ValoresAdaptando o tradicional pos-tulado financeiro internacional para a Bolsa de Valores brasi-leira: compre na baixa, venda sempre na alta e não se abaixe para apanhar o sabonete.CarnavalPouco a pouco o carnaval se transfere para Brasí-lia. Brasília já tem, pelo menos, o maior bloco de sujos.CemitérioDepois de passar meia hora len-do os epitáfios de um cemitério, o marciano perguntou pro outro: “E onde será que eles enterram os canalhas?”Cesta BásicaEles foram perfeitamente honestos chaman-do essa coisa de sexta básica: no sábado j está completamente vazia.Cirurgia PlásticaDepois do advento da cirurgia plástica há mu-lheres com 40 anos do pescoço pra baixo e 60 do pescoço pra cima.CleptomaniaEssa roubalheira toda no Planalto não é mais corrupção. É cleptomania.Coca-ColaO trocadilho, a mais baixa forma de humor, também tem seus momentos de grandeza. Ziral-do, a propósito da entrada da Coca--Cola na China, re-fez brilhantemente o slogan do famoso intoxicante: “Isto faz um Mao!”ComparaçãoAs más companhias não fazem o homem mau. Na verdade as más companhias, e sobretudo as péssimas companhias, fazem a gente parecer muito melhor do que é.