A liturgia deste 3º Domingo do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra. A primeira leitura (Actos 5,27b-32.40b-41) apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusa-lém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projecto libertador de Jesus tes-temunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens. A segunda leitura (Ap 5,11-14) apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor. O Evangelho (Jo 21,1-19) apresenta os discípulos em missão, continuando o projecto libertador de Jesus; mas avisa que a acção dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reco-nhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.

In “Dehonianos”

EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Boletim Paroquial

Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano LIII - Nº 1045 - de 10 a 16 de Abril de 2016

III DOMINGO DA PÁSCOA

O menino sol que

nunca queria ir dormir

Há muito, muito tempo, há milhões de anos,

não existia nada à face da Terra… Nada de

nada! Nem mesmo pessoas ou animais. Em

contrapartida, o céu já era habitado: o Sol, a

Lua, as estrelas…

O Sol passava o tempo a passear os seus raios

novos e ofuscantes, todo orgulhoso por ser o

mais luminoso, o mais cintilante!

Diziam as nuvens:

— Para de brilhar! Fazes-nos mal aos olhos!

Resmungava a Lua:

— Apaguem-no! Não consigo fechar os olhos!

— Ah, estes jovens! Julgam que podem fazer

tudo! — protestavam as estrelas mais velhas.

— Mas tu nunca estás quieto? — suspirava a

Terra, extenuada.

— É sempre de dia! Nem podemos fechar os

olhos! — diziam as pequenas estrelas, que,

como todas as crianças, precisavam de dor-

mir.

Todos os habitantes do Céu, cansadíssimos,

irritados, tristonhos, começaram a pensar no

que fazer ao menino Sol para ele brilhar

menos: fechá-lo num armário escuro, pôr-lhe

graxa preta…

— Isto não pode continuar! — trovejava a

Trovoada. — Temos de encontrar uma solu-

ção.

E a Trovoada teve então uma conversa com o

menino Sol.

— Solzinho, tivemos uma ideia. Vais brilhar

entre nós algumas horas e, depois, ala!, vais

brilhar para o outro lado da Terra. Assim,

fazes algumas horas connosco e algumas

horas com o outro lado. Enquanto lá estive-

res, eles divertem-se e nós dormimos. E

enquanto estiveres entre nós, eles descan-

sam. Assim, não precisas de parar e toda a

gente ficará satisfeita!

O menino Sol saltou de alegria perante a ideia

de ter duas casas e, sobretudo, amigos em

todo o lado.

Mãe Terra As Nações Unidas decidiram celebrar desde

2009, no dia 22 de abril, o Dia Internacional

da Mãe Terra. Esta designação manifesta uma

viragem no nosso relacionamento com o pla-

neta. Sabemos que a Terra nos sustenta. Nós

dependemos dos seus cuidados e dons

maternos. Purifica o ar que respiramos e dá-

nos alimentos saudáveis para a nossa sobrevi-

vência. No entanto, crescemos com a ideia de

que a Natureza deve ser utilizada e explorada

sem limites. Que podemos aproveitar os seus

recursos a nosso bel-prazer, estragá-los e

desperdiçá-los. Agora, os cientistas dizem-nos

que essa visão nos pode levar à autodestrui-

ção. Necessitamos mudar de mentalidade e

de comportamentos. Um compromisso, que

devemos afirmar cada dia, praticando, por

exemplo, a regra ecológica dos três erres:

reduzir, reciclar, reutilizar.

A Terra é nossa Mãe. E a Mãe deve ser res-

peitada, venerada e amada. Uma atitude vivi-

da, exemplarmente, pelos povos originários

(lê páginas 18 e 19 e 34 e 35). No Peru – onde

“viajamos” neste número da Audácia, em

«Tesouros da Humanidade» – e noutros paí-

ses com povos de língua quíchua, desde sem-

pre chamam ao planeta Pacha mama (Mãe

Terra). Não é só um nome. Eles vivem em

autêntica ligação e harmonia com a Natureza.

Protegem e respeitam a nossa Casa Comum.

Muito podemos aprender desses nossos

irmãos e irmãs. A nossa Mãe Terra seria mais

saudável e feliz.

CONTOS E FÁBULAS

CURIOSIDADES!

Dia 10:

- Álvaro Guedes de Melo; - João Luís Costa Ferreira.

Dia 11: - Joana Francisca Linhares Silva;

- Maria Albertina Gomes;

- Miguel Jorge Pereira da Silva; - Gonçalo Preto Ferreira.

Dia 12: - Olívia do Nascimento Fernandes;

- Luís da Silva Pereira Agostinho;

- Paulina Rosa S. Porto Reis; - Jorge Lopes Fife;

- João Cláudio Pires Oliveira;

- Bruno Moura Rodrigues.

Dia 13:

- Maria do Céu Barbosa Rodrigues; - Isabel Maria Saraiva S. Fernandes;

- Carla Martins Lopes; - Carina Sofia D. Fernandes;

- Maria de Fátima Tenedório Araújo.

Dia 14:

- Patrícia Maria Pombal Pinto;

- Fernando Jesus Catarino; - Elsa Maria Gomes G. Cepa;

- Sérgio Nuno de Sousa Loureiro.

Dia 15:

- Isabel M. Fão F. da Silva Caldas;

- Celina da Conceição Sousa Mota; - Alexandre Manuel Costa Lima;

- Mónica de Jesus Gomes Barbosa;

- Carlos Alberto Oliveira Matos; - João Tomás Porto Guerreiro.

Dia 16: - José dos Santos Neves;

- Inês Sousa Torcato;

- Rosa Maria Malheiro A. Vilarinho; - Maria Ângela Faria Baptista.

Informamos toda a comunidade que no próxi-

mo dia 30 de Abril, o grupo de jovens Sal da

Terra celebrará de uma maneira especial o

Dia da Mãe. Por isso organizar-se-á um jantar

na Residência Paroquial cuja receita contri-

buirá para a ida dos jovens ás Jornadas Mun-

diais da Juventude na Polónia. Contamos com

a sua presença!

ANIVERSÁRIOS

Alcoolizados Dois amigos vão pela rua, bastante tocados

pelo efeito do álcool.

– Quando chego a casa, levo sempre uma

hora a adormecer.

– Tem piada. Eu, pelo contrário, logo que

caio na cama adormeço como uma pedra.

– Ah!… Também eu. Mas levo uma hora até

encontrar a cama…

SORRIA!

JANTAR DIA DA MÃE

Serviço Religioso

FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá

Colaborador: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413 E-mail: paroquia.caminha@sapo.pt • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Todos os

Dias 08:00 Eucaristia no Convento de St. António

Terça

Dia 12

19:00

Matriz

- Acção de Graças a Santa Rita;

- Carolina da Conceição Rodrigues Novais (1º Aniv.);

- Jorge Saraiva, mãe e sogros.

Quarta Dia 13

08:30 Misericórdia

- João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho;

- Gaspar Marques Moreira Veiga;

- Manuel Francisco Nunes Azedo; - Adelina da Conceição Ferreira de Sá Neiva, marido e neto;

- Carolina das Dores Cairão e Adriano de Jesus Afonso.

Quinta

Dia 14 18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia

Sexta

Dia 15

16:00

19:00

Matriz

Eucaristia na Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes

- Acção de Graças a Nossa Senhora de Fátima; - António Martins;

- Iracema Gavinho Porto, João Fernando Oliveira Alvarenga e família;

- António Avelino Barbosa;

- Maria Celeste Gandarachão Alves, pais e família; - José Rodrigues, José Manuel Barbosa Rodrigues, Abel Amorim e

família.

Sábado

Dia 16

19:00

Matriz

- Acção de Graças a Senhora do Alívio;

- Joana Fernandes Porto.

Domingo

Dia 17

09:00 Vilarelho

10:30

Misericórdia

12:00

Matriz

IV DOMINGO DA PÁSCOA

- Maria Laura Castro Braga - m. c. Confraria do Senhor;

- Abílio Ramos Rodrigues e pais; - Joana Maria Loureiro;

- Maria da Conceição da Veiga Ferro, marido e filho Luís.

Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia

Povo de Deus

Todos os Sábados, até ao final do Ano da Misericórdia, o pároco está disponível para o Sacramento da Reconciliação, às 18:00h na Igreja Matriz.