parque de monserrate sintra !!!
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Apresentação (2 / 2) de GUIDA PINTO
O Parque de Monserrate, (outrora quinta de pomares e culturas), existe como tal desde o séc. XVIII, quando o seu primeiro locatário Gerard DeVisme aluga
a quinta à família Melo e Castro, sua proprietária.
Desde então, todos os que se seguiram, William Beckford, a família Cook, o Estado Português, esforçaram-se por criar um maravilhoso jardim botânico, impar nas suas características.
Francis Cook, primeiro Visconde de Monserrate foi crucial para o desenvolvimento do parque.
Juntamente com o pintor paisagista William Stockdale, o botânico William Nevill e o mestre jardineiro James Burt, criaram-se cenários contrastantes que se sucedem ao longo de caminhos sinuosos por entre ruínas, recantos, cascatas e lagos, sugerindo,
através de uma aparente desordem, o domínio da Natureza sobre o Homem.
Caminhos e Recantos de sonho.
A Cascata, pensa-se ser da autoria de William Beckford, que aproveitou uma nascente natural existente no local. É também de sua autoria, um falso Cromeleque existente no Parque.
Lagos maravilhosos
Fontes fantásticas
Os românticos do século XIX buscavam incessantemente a sugestão de evasão,
no tempo e no espaço. Procuravam-na sobretudo, na arte – a literatura, a pintura, a arquitectura e, como no caso dos jardins de Monserrate, a botânica.
O Vale dos Fetos. Surgindo em Inglaterra a moda de se coleccionar fetos, naturalmente, também
se decidiu incluir uma colecção de fetos no jardim. Escolheu-se um vale entre a cascata e a capela, por ser a zona do parque com as melhores condições de luminosidade e humidade.
Para além da presença de espécies espontâneas de Portugal (medronheiros,
azevinhos, sobreiros, entre outros), manda-se vir espécies de plantas dos cinco continentes, propondo-nos a um passeio pelo mundo.
Fetos e metrosíderos evocam a Austrália, agaves, palmeiras e yucas recriam um
cenário do México, rododendros, azáleas e bambus para o jardim do Japão. No total contabilizam-se mais de 3.000 espécies exóticas, no microclima da serra de Sintra.
O relvado do Parque, de inspiração inglesa, obviamente, foi o primeiro em Portugal com um sistema de rega, que permitia que se mantivesse verdejante todo o ano.
Arco de Vathek. Foi assim baptizado por William Beckford, escritor inglês. Vathek era o título de um dos seus romances mais famosos e o arco terá sido a entrada principal
de Monserrate, antes de a propriedade ser murada.
Aqui está a ruína da capela envolvida em árvores da borracha. Sir Cook mandou destruir parcialmente a capela, para que ela se assemelhasse a ruínas e locais abandonados, que
tanto eram apreciados pelo imaginário romântico do século XIX.
Em 1840, o rei D. Fernando II adquiriu as ruínas do velho convento da Pena e toda a sua envolvente, com o objectivo de ali construir um palácio rodeado de sumptuosos jardins ao estilo inglês. Como o rei possuía uma ruína na sua Pena, Sir Cook mandou construir a sua
própria “ruína”, a capela que encerra a história do nome da propriedade.
Entrada do Parque e Palácio de Monserrate.
Imagens recolhidas : www.flickr.com ( supermárioixpt / Maoli / Sandra Rocha / delineas / Rui Almeida / http://monserrate.blogspot.com/by Acilina . Pesquisa do texto : www.cm-sintra.pt / http://monserrate.blogspot.com Música : Ernesto Cortazar - Missing You .Formatação do Slide : Guida Pinto .