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“Medicina do viajante”
Paula Resende e Quirina dos Santos-Costa
MAC Parasitologia Clínica
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MAC Parasitologia Clinica FFUL
“Medicina do viajante”
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MAC Parasitologia ClínicaFFUL
Viaja para os trópicos,
Será que está bem informado sobre os riscos das doenças?
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ViagensTodos os anos , mais de 8 milhões de pessoas viajam para os países tropicais, por razões profissionais ou turísticas.
As três doenças importadas dos países quentes são por ordem decrescente :
A Turista
Paludismo
Hepatite A
Patologias
A Turista
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Viagens
A Turista.
Também chamada diarreia do viajante atinge 40% das pessoas que se deslocam a países tropicais todos os anos.
É uma afecção benigna, que pode transformar uma bela viagem, num pesadelo.
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Diarreia do viajanteTraveller ’s diarrhea
Turista
Courante de Rangoon
Ventre de delhi
Revanche de Montezuma
Djerbienne
Kaboulite
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Turista?
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Diarreia do viajante = Turista
A infestação é oral, sobretudo pela água, fruta, saladas, mãos sujas
Os agentes infecciosos são Escherichia coli 40%
Shigella spp 15%
Salmonella spp 10%
Virus 10%
Giardia intestinalis 3%
Amibas 1%
Identificação negativa 20%
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Diarreia do viajante = Turista
A turista evita-se escapando ao perigo fecal medidas de higiene :
“ferver, cozer, tirar a casca ou esquecer”
Diarreia persistente apesar do tratamento
Coprocultura
Exame parasitologico de fezes
Amibas
Giardia
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Giardia intestinalis
diarreia crónica
sem perda de muco
sem febre
problemas epigástricos
perda de apetite
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Amibiose
Ciclo
Entamoeba histolytica
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Amibiose
Fisiopatologia
ulceração da mucosa
abcesso em “botão de camisa”
passando para a circulação atinge o fígado, pulmões, cérebro
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Contaminação Fecal (Perigo Fecal)
Alimentos
Mãos
Moscas
Solo
Água
Reservatório Homem
Hospedeiro intermediário
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Perigo fecalEpidemiologia
Países do Terceiro Mundo
poliparasitismo
anemia e desnutrição
transmissão é feita pela água, alimentos, mãos sujas, moscas
infestação é feita através dos ovos, quistos e formas vegetativas
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Perigo fecal
O mais importante modo de transmissão das doenças parasitárias e infecciosas:
Água
Mãos
Legumes
Patologias
Leishmanioses
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LeishmaniosesRepartição geográfica
PatologiasTripanosomose
africana = doença do sono
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Tripanosomoseafricana
Ciclo
PatologiasTripanosomose
americana = doença de Chagas
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Doença de Chagas
Tripanossomose americana
Triatoma infestans
Trypanosoma cruzi
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Doença de Chagas
Tripanossomose americana
Ciclo
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Doença de Chagas
Sinal de Romaña
Edema unilateral-bipalpebral
Patologias
Paludismo = Malária
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Paludismo
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Paludismo
Anofeles fêmea
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PaludismoAcesso simples
arrepios
calor
suores
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PaludismoAcesso simples - Evolução
Febre terçã
P. falciparum, P. vivax, P. ovale
Febre quartã
P. malariae
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Paludismo
Paludismo dos aeroportos
Anofeles embarcam a bordo dos aviões durante escalas em zonas endémicas
Regulamento Sanitário Internacional
Patologias
Tricomonoses
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Tricomonoses
Trichomonas vaginalis
flagelado ovoide
móvel com 4 flagelos
10 a 15 μm
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Tricomonoses
Clínica mulher
vulvo vaginite agudaleucorreiamalcheirosaprurido vaginal
Clínica homem
assintomáticauretrite envolvimento prostático
Patologias
Míases
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Míases
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MíasesLarvas de moscas
Patologias
Tungose
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TungoseTunga penetrans
Patologias
Pediculose
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Anopluros - Piolhos do Homem
Pediculus humanus humanus ou capitis
Fêmea adulta
Macho adulto
Lêndias (ovos)
Fêmea adulta
Pthirus pubis Antena (3-5 segmentos)Aparelho bucal
Garras, com pinças
Patologias
Sarna
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Sarna
Sarcoptes scabiei
Superfície ventralSuperfície dorsal
Patologias
Doença de Lyme = Borreliose
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Carraças durasFamília Ixodidae
Fêmea Macho
Palpos Quelíceras
Capítulo
Escudo
Patologias
Filarioses
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Loase
Ciclo
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Loase
Repartição
geográfica
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Loase - Edema de Calabar
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Loase - Filária adulta
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Loa loa
Patologias
Filariose de Medina
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Filariose de Medina
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Filariose de Medina
Cyclops
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Cyclops com microfilária
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Filariose de Medina
Flictena
Filária adulta
Patologias
Nemátodos intestinais
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Ancilostomose
Doença por contacto cutâneo com lama contaminada pelas larvas
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Ancilostomose
Larva migrans cutânea
“Larbish”
Parasitismo do homem pela larva do ancilostoma do cão
Patologias
Esquistosomose
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EsquistosomoseRepartição geográfica da bilharziose intestinal
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Esquistosomose intestinal
Ciclo
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Esquistosomose urinária
Repartição geográfica
Bilharziose urinária
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Esquistosomose urinária
Ciclo
Schistosoma haematobium
Patologias
Ictiosarcotoxismo
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Ictiosarcotoxismo
Ciguatera
(ciguatoxina, maitotoxina e scaritoxina)
Peixe dos corais
Conselhos
Viagem de avião
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Viagem de avião (1)Patologias contra indicadas para se
viajar de avião:Anemia (se a hemoglobina for inferior a 8g/dl)
Enfarte do miocárdio – esperar 1 mês
Acidente vascular cerebral – esperar 15 dias
Cirurgia do ouvido interno – esperar 1 mês
Cirurgia abdominal – esperar 10 dias
Cirurgia toráxica – esperar 21 dias
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Viagem de avião (2)
Patologias contra indicadas para se viajar de avião:
Úlcera gástrica duodenal tendo sangrado - esperar 21 dias
Parto – esperar 8 dias
Gravidez – voo proibido a partir da 31ª semana
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Viagem de avião (3)
Crianças:Dar o biberão na descolagem e aterragem, para evitar uma otite “barotraumática”
Vestir roupas quentes (climatização dos aviões)
Dar de beber regularmente
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Viagem de avião (4)
Pessoas de idade, pessoas cardíacas:Portadores de “pacemakers”: informar na alfandega, pois existem riscos respiratórios (altitude de cabine: 1500-2000m)
Esticar as pernas cada 2 horas
Eventualmente meias de descanso, aspirina(200mg) ou heparina, risco de sindrome da “classe económica”: trombose venosa profunda da perna
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Síndrome trombogénica da classe económica («jet leg»)
« A imobilização prolongada, pernas fletidas, é o principal factor favorável a esta patologia »
(avião > carro > comboio > barco)
= flebite, embolia pulmonar
Pessoas de risco : insuficiência venosa, insuficiência cardíaca, gravidez
Voos de uma duração > 6 horas
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Síndrome trombogénica da classe económica: prevenção
Hidratação (água ≠ alcool)
Deambulação regular (alguns mns/2 horas)
Movimentos regulares das pernas
Uso de roupas largas
± Uso de meias elásticas
± Heparina (uma injecção antes da partida)
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Viagem de avião (5)
Diabéticos: horários fixos de toma de insulina
Viagem para Oeste: os dias aumentam: aumentar as doses
Viagem para Este: os dias diminuem: diminuir as doses
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Viagem de avião (6)Depressão barotraumática e otite
Diminuição do oxigénio e doenças de risco
Climatização, desidratação e frio
Imobilização prolongada e flebite
Ansiedade e medo do avião
Enjoo
Ruídos e próteses auditivas
Diferença horária
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Diferença horária
Problemas do sono ± alterações do humor ± diminuição capacidades intelectuais desportivas
Diferença horária > 4 horas
Para Este melhor tolerado que para Oeste
Adaptação = nº de fusos horários atravessados
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Prevenção da diferença horária
Avançar progressivamente vários dias antes da partida;
Adaptar, desde a subida no avião, os horários de sono (equipamento avião+++), de luz e de refeições do país de chegada ;
Medicamentos : hipnóticos de duração breve, melatonina
Conselhos
Enjoos (cinetose)
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Enjoos (cinetose)
Enjoo de barco, enjoo de avião…
Naúseas, palidez, suores, vertigens e finalmente vómitos que aliviam os sintomas
Prevenção : posicionamento (+++), fixar o olhar num ponto (++), medicamentos (+): anti-histamínicos, escopolamina, fenotiazinas
Conselhos
Farmácia de viagem
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Para todos:Adesivos, ligaduras, compressas
Talco, tesoura, alfinetes
Desinfectante para feridas
Pomada antipruriginosa
Repelentes
Creme solar (factor elevado >60)
Farmácia de viagem(1)
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Para todos:Analgésico, antipirétrico (paracetamol)
Inibidor do trânsito intestinal
Antiemético (contra os enjoos)
Termómetro
Farmácia de viagem(2)
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Eventualmente:Antipalúdico (preventivo)/mosquiteiro
Sais de re-hidratação oral
Antibiótico contra disenteria (e outras infecções bacterianas)
Medicamentos anti-protozoários (amibas/giardia)
Descongestionante oral (otite, sinusite)
Anti-histamínico
Farmácia de viagem(3)
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Eventualmente:Espasmolítico
Somnífero ligeiro
Desinfectante para água potável, filtro de água
Antimicótico (creme, pó)
Colírio desinfectante
Óculos de reserva, líquido suficiente para as lentes
Medicamento contra a patologia de altitude
Excepcionalmente: agulhas para injecções IM e SC e algumas seringas
Farmácia de viagem(4)
Conselhos
Exposição ao sol
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Exposição ao Sol (1)“Golpe de sol” com queimaduras por vezes intensas
Aplicação de creme solar, com alto grau de protecção
Desaconselhado aplicar produto insecticida e creme solar (esperar 2 horas entre a aplicação dos dois)
Reacção de fotossensibilidade com certos medicamentos (sulfamidas, tetraciclinas, quinolonas, cordarone)
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Exposição ao Sol (2)Síncope do calor, dá-se em indivíduos não aclimatizados, que fizeram um esforço intenso em pleno sol
O “golpe de sol”, ou insolação, aparece após uma longa exposição ao sol e caracteriza-se por uma pele muito quente e seca, eritema da face, miose, e confusão mental
A temperatura pode passar os 41ºC - hospitalização da pessoa, com prognóstico por vezes reservado, com uma taxa elevada de mortalidade
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Sol
Evitar +++ ; protecção com vestuário
Ecrans solares (mais eficazes contra UVA que contra UVB)
Relação ideal UVA / UVB = 1 / 2
Respeitar as regras de utilização
Exposição solar
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Consequências da exposição solar
- Eritema - Envelhecimento cutâneo devido à luz . Golpe de sol (=heliodermia) . Queimadura . Efélide (manchas)- Toxicidade . Elastose (rugas) . Medicamentosa . Lentigem (manchas) . Induzida por plantas . Queratose (lesão précancerosa)- Alergia . Medicamentosa - Cancro cutâneo . Urticária solar . Carcinomas- Borbulhas . Melanomas
Agudas Crónicas
Conselhos
“Mal” das montanhas
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“Mal” das montanhas(1)Aparece a partir dos 2500 a 3000 metros de altitude – inadaptação por falta de oxigénio
Traduz-se por um mal estar, dores de cabeça, náuseas, vómitos, palpitações, afrontamentos, vertigens, zumbidos
Esperar algumas horas antes de continuar
Acima dos 3000 metros, os sintomas agravam-se e aparece tosse com expectoração com laivos de sangue
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“Mal” das montanhas(2)
Tratamento de urgência, imediato: diuréticos, oxigénio e repouso, esperando evacuação
As dores de cabeça são tratadas com ácido acetilssalicílico do paracetamol (1g).
A profilaxia baseia-se na toma de acetazolamida:
2 cp durante 2 a 3 dias.
Beber água pelo menos 3 litros por dia
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Altitude
Patologia aguda das montanhas (> 2000 m)
Edema pulmonar alta altitude (>3500 m)
Edema cerebral alta altitude (3500 m)
Não subir muito depressa
Muito alto = 300 m/d
Acetazolamida
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Cidades de Alta AltitudeEm África
Nairobi (Kenya) : 1 600 m
Joanesburgo (África do Sul) : 1 725 m
Sanaa (Yémen) : 2 175 m
Adis-Abeba (Etiópia) : 2 500 m
Na Ásia
Katmandou (Nepal) : 1 400 m
Srinagar (Inde) : 1 800 m
Leh (Ladakh) : 3 200 m
Lhassa (Tibet) : 3 600 m
Na América
México (México) : 2 300 m
Bogota (Colombia) : 2 600 m
Quito (Equador) : 2 850 m
Cuzco (Peru) : 3 200 m
La Paz (Bolívia) : 4 000
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A patologia do viajanteEstatística
Pr Eric Caumes. Service des Maladies Infectieuses et Tropicales
Hôpital Pitié-Salpêtrière, Paris.
Université Pierre et Marie Curie.
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Problemas de saúde em 442 viajantes suecos (1)
N = 442 viajantes Idade : 37 anos (10-79 anos) Duração da viagem : 4 sem (1-26) Férias : 77 %
N = 218 (49 %) doentes N = 49 (19 %) Consultas médicas
Incidência paludismo : 0
(Ahlm C ; Scand J Inf Dis 1994; 26:711-717)
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Problemas de saúde em 442 viajantes suecos (2)
N=218 doentes*(49 %)
1. Diarreia: 158 (36 %)2. Inf. Respiratórias : 93 (21 %)3. Picadas de insectos: 55 (12 %) 4. Queimaduras e acidentes: 29 (7%)5. Outras infecções: 10 (2 %)6. Infecção cutânea: 7 (2 %)7. Infecção urinária: 7 (2 %)* 61 (14%) > uma doença
(Ahlm C ; Scand J Inf Dis 1994; 26:711-717)
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Problemas de saúde em 442 viajantes Suecos (3)Factores de risco
Idade jovem ( < 24 anos): 65 % vs 33 %
Sexo feminino: 99%
Viagem > 4 semanas : 70% vs 41%
Destino de alto risco: 55% vs 26%
Viagem aventureira : 74% vs 41%
(Ahlm C ; Scand J Inf Dis 1994; 26:711-717)
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Problemas de saúde em 784 viajantes americanos (1)
N = 784 viajantes Idade : 44 anos Duração de viagem : 19 dias Férias : 74 %
N = 501 (64 %) doentes N = 59 (8 %) Consultas médicas Incidência de paludismo : 3.8%o
(Hill DR ; J Travel Med 2000;7:259-266)
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Problemas de saúde em 784 viajantes americanos (2)
N = 501 (64 %)
1. Diarreia (34 %)2. Infecção respiratória (26 %)3. Infecção cutânea (8 %)4. « Mal » de altitude (6 %)5. Enjoos (5 %)6. Queimaduras e acidentes (5 %)7. Febre isolada (3 %)
(Hill DR ; J Travel Med 2000;7:259-266)
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Problemas de saúde em 784 viajantes americanos (3) -
Factores de riscoIdade (43 anos vs 46 anos ; p = 0.023)
Sexo feminino (68 % vs 58 % ; p = 0.008)
Viagem prolongada (26 dias vs 12 dias ; p = 0.001)
cada dia de viagem a mais aumenta de 3,1-3,7 % a incidência
prevalência de 60 % para viagens < 30 dias
vs 80 % para viagens > 30 dias
Destino : India (79 % ; p < 0,001)(Hill DR ; J Travel Med 2000;7:259-268)
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Causas de repatriamento, por patologia, em 2000, do departamento médico
de Companhias de seguros
Números %
Traumatologia 957 29Cardiologia 673 20Neurologia 404 12Psiquiatria 248 8Gastro-Enterologia 209 6Pneumologia 207 6Cancerologia 129 4Urologia 78 2Infecciologia 75 2Reumatologia 67 2Ginecologia 66 2
Diversos 177 5 TOTAL 3 290 100
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Mortalidade de viajantes americanos em 1975 e 1984
(segundo Hargarten e al ; Ann Emerg Med 1991;20:622-626)
Mortes %Cardiovascular 1 231 49 %Acidentes 601 25 %. Via publica 163 (26 %)*. Afogamento 96 (16 %)*. Avião 43 (7 %)*. Homicídio 52 (8 %)*. Envenenamento 39 (6 %)*. Suicídio 20 (3 %)*. Queimaduras 21 (3 %)*. Electrocutados 3 (0.5 %)*. Outros 164 (27 %)*Doenças infecciosas** 25 1 %Desconhecidas 606 25 %
Total 2 463 100 %*percentagem de mortes por acidentes** pneumonias excluidas
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Mortes em 309 viajantes canadianos
220 H (71 %) ; 69 M (22 %)Idade média : 56 anos (3 meses - 86 anos)
Natural* : 62 % (192) Acidental : 25 % (77) Homicídio : 7.8 % (24) Suicídio : 5.2 % (16) * Cardiovascular : 51 % ; Infecção : 3 %
(MacPherson et al ; J Travel Med 2000;7:227-233)
Prevenção
Prevenção
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A prevenção de doenças em viagem acenta em três
elementos:
Vacinas
Quimioprofilaxia
Medidas de higiene
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Antes da partidaO dentista Contra-indicação viagem
Vacinas O médico Check up de saúde Análises clínicas Farmácia de viagem
Centro de vacinação Febre amarela, meningococo meningococo
O viajante Companhias de seguros
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Cobertura vacinas dos viajantes
Obrecht et al 1987;Steiger et al 1989;Prazuck et al 1998
Obrecht Steiger Prazuck França Suiça França 1 449 1 045 7 955 Febre amarela 98 % 64 % 85,3 % Tétano 71 % 67 % 82,7 % Poliomielite 56 % 64 % 64,6 % Difteria 37 % 15 % 52 % Tifoide 33 % 35 % 34,9 %
Prevenção
Vacinação
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Vacinas obrigatórias
Contra a febre amarela
Contra as infecções meningocócicas
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Vacinas essenciais
Contra a difteria
Contra o tétano
Contra a poliomielite
Contra o sarampo, a rubéola e a papeira
Contra Haemophilus influenzae tipo B
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As vacinas para os países de fraco nível de higiene
Contra a tifóide
Contra a hepatite A
Contra a cólera
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As vacinas correspondentes a um risco particular
Contra a hepatite B
Contra a raiva
Contra a gripe
Contra a encefalite japonesa
Contra a encefalite verno-estivais
Prevenção
Quimioprofilaxia
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Prevenção das doenças : as quimioprofilaxias
Paludismo
Diarreia
…….
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Prevenção do paludismo
Destino, viagem rural ou urbana, época do ano, duração da viagem (+ 7dias)
Prevenção medicamentosa = quimioprofilaxia
Respeitar os conselhos de protecção individual contra as picadas de mosquitos
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Prevenção da diarreia do viajante
Respeitar as regras de higiene da água e da alimentação
Prevenção medicamentosa para certas pessoas «de risco» norfloxacina (eficaz 75-100 %)
Prevenção
Companhias de seguros
e Segurança Social
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Companhias de seguros e Segurança Social
Ler com muita atenção o contrato e sobretudo as claúsulas de exclusão (« o que não é excluido é incluido »)
Exclusões de ordem :
Geográfica (limites territoriais)
Temporal (duração do contrato)
Pessoal (estado de saúde)
Em caso de viagem à Europa (CE) : pedir antes da partida o formulário E111
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O transporte é um momento chave da viagem
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Países
• Lugar Repartição• Estação do ano geográfica• Condições de estada doenças
tropicais• Duração• Escalas
Prevenção
Medidas de Higiéne
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As medidas de higiene são destinadas a prevenir a instalação de doenças infecciosas (ou não), comuns aos viajantes
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Riscos e Doenças
• Artropodes Patologia vectorial• Água e alimentos Patologia feco-oral
• Mordedura animal Pat. de inoculação• Sexo não «seguro» IST• Banho água doce Bilharziose• Marcha pés descalços «Larbish»
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Regras em viagemHigiene corporal
Higiene da água e da alimentação
Mosquitos e insectos
Sol
Calor
Frio
Altitude
Banhos
Animais venenosos
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e SIDA
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Aclimatização
Tempo de adaptação (diferença horária)Tratamento continuadoCalor / humidade / frioAltitudeRuídos (+++) tampões auditivos (+++)
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Higiene corporalUsar vestuário, largo, arejado,…
Não secar a lingerie no exterior
Douche(s) calor
Contacto fauna (cão…)
Contacto flora (bosques exóticos…)
Contacto areia (praias tropicais…)
Lavar as maõs +++
«As amibas dos nossos amigos são nossas amibas» Jacques Prévert
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Água para beber em viagem
Água de fonte em garrafa encapsulada
Ferver a água
Microfiltração DesinfecçãoParasitas (+), bactérias (+) Bactérias (+), virus (+)Virus (-) Parasitas (-)Filtro transportável Cloro, prata (+), iodoFiltro no domicílio Tempo de contacto, gosto
certos sistemas associam as 2 técnicas
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Higiene alimentar
Todo o alimento cozido e consumido quente (temperatura de cozedura superior a 65°C) é sem risco
Todo o alimento cru, com excepção dos frutos e legumes embalados em plástico (descascados pelo próprio) é potencialmente perigoso
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HIGIENE ALIMENTAR E 17 ERROS DIETÉTICOS POSSÍVEIS EM VIAGEM
(1) : bebidas
Água mineral Água engarrafada Água da torneira Água encapsulada Gelo na água Sumo de frutos (em garrafa) Sumo de frutos (frescos) Leite (quente) Leite (frio) Cerveja Vinhos
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HIGIENE ALIMENTAR E 17 ERROS DIETÉTICOS POSSÍVEIS EM VIAGEM
(2) : bebidas
Manteiga Ostras (cruas) Frutos (servidos pelad)Queijo Saladas Frutos (pelados próprio)Yogurte Tomates (pelados) Frutos (não pelados)Carne (quente) Tomates (não pelados) Cremes sobremesa Carne (fria) Sandwiches com carne fria PudinsBife tártaro Sandwiches com ovos Creme geladoPeixes (quente) Sandwiches com queijoPeixes (frio) Sandwiches com salada Higiene alimentarCrustáceos (quente) Molhos (quentes) em viagemCrustáceos (frio) Molhos (frios) buffet moscas
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Número de erros dietéticos cometidos num grupo de viajantes Suiços em países tropicais ;
17 erros possíveis (segundo Kozicki, 1985)
0
7.5
15.0
22.5
30.0
0-1 4-5 8-9 12-13
Per
cent
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Número de erros dietéticos
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Factores associados ao aparecimento de diarreia
do viajanteConsumo de Incidência das diarreias Leite frio 26,2% Cubos de gelo 22,4% Bife tártaro 50% Ostras (cruas) 66,7% Sandwiches (saladas) 34,6% Pudins 24,6%
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Protecção antivectorialUsar calças e camisas de mangas compridas preferencialmente impregnadas de permetrina
Aplicar repulsivos sobre a pele descoberta
Dormir em quartos com ar condicionado
Utilizar um mosquiteiro impregnado de permetrina
Utilizar serpentinas fumígenas ou insecticidas eléctricos
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Protecção antivectorial
Prevenção individual
protecção contra as
picadas dos mosquitos
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Proposições para utilização de repulsivos sobre a pele
(segundo Fradin, Ann Intern Med 1998)
Cobrir as partes expostas da pele
Para o rosto, repartir nas palmas das mãos e aplicar uma camada fina
Lavar as mãos depois da aplicação
Evitar qualquer contacto com os olhos e as mucosas; não aplicar sobre as mãos das crianças
Não aplicar sobre cortes, escoriações ou sobre uma pele irritada, inflamada ou com eczema
Não inalar o aerossol
Não reaplicar sobre a pele no mesmo dia
Tomar banho assim que se chegue a casa
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Proposições para impregnaçãodas roupas pela permetrina
(segundo Fradin, Ann Intern Med 1998)
Pulverizar ambos os lados da roupa (ou de um outro textil) durante 30 a 40 segundos, de modo
a ficar bem coberta
Deixar secar durante 2 a 4 horas antes de a usar
A eficácia mantem-se durante pelo menos 2 semanas, mesmo em caso de lavagens múltiplas
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Banhos
Água doce Água do mar
Bilharziose, Leptospirose AfogamentosNaegleriose mordeduras
marinhasAfogamentos (piscinas) Envenenamentos
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Infecções Sexualmente Transmissíveis
Virus: herpes, SIDA (Virus de Imunodeficiência Humana: HIV), condilomas, hepatite B, mononucleose infectiosa
Parasitas: sarna, piolhos, tricomonose
Fungos: candidose
Bactérias: gonococo, sífilis, cancro mole, donovanose, mycoplasma, clamidiose
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Transmissão sanguínea
Salvo urgência, recusar qualquer transfusão e evitar qualquer injecção
Evitar também tatuagens, acumpunctura, dentistas, furos nas orelhas ou body-piercing
Depois da viagem,
ainda não acabou……….
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Depois da viagem
Continuar as prevenções medicamentosas
Continuar o programa de vacinas
Consulta médica
- inútil a título sistemático
- indispensável ao aparecimento do mínimo sintoma (febre, diarreia, dermatose, infecção urinária, infecções respiratórias)
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Problemas de saúde no regresso em 202 viajantes americanos
1. Diarreia 103 (13 %)2. Infecção respiratória 75 (10%)3. Problema cutâneo 23 (3 %)4. Febre 12 (2 %)5. Outros 22 (3 %)
(Hill DR ; J Travel Med 2000;7:259-266)
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Doenças diagnosticadas em viajantes regressados dos trópicos; Out 2002-
Maio 2003, ParisN = 637
1. Problemas de pele (n= 149; 23.4%)
2. Problemas ginecológicos (n= 122; 19.1%)3. Problemas respiratórios (n=73; 11.5%)
4. Malária (n= 56; 8.8%)5. Esquistosomoses (n=46; 7.2%)
6. Hepatite viral (n= 26; 4.1%)
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Doenças diagnosticadas em viajantes regressados dos trópicos; Out 2002-
Maio 2003, ParisN = 637
7. Infecções do tracto urinário (n= 22; 3.4%)
8. IST (n= 22; 3.4%)
9. Tuberculose (n=17; 2.7%)
10.Dengue (n= 16; 2.5%)
11.Outras (n=88; 13.8%)
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Febre no regresso de viagem
232 viajantes australianos febris
1- Paludismo (27 %) 2- Diarreia (14 %) 3- Dengue (9 %) 4- Pneumonias bactérianas (6 %) 5- Gripe (5 %) 6- Dermatoses (4 %) 7- Febre tifoide (3 %) 8- Hepatite HAV (3 %) 9- Infecção urinária (1 %)
(O ’Brien et al, Clin Inf Dis 2001;33:603-609)
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Febre no regresso de viagem 52% Infecções tropicais (85% paludismo) 21% Infecções cosmopolitas 27% Etiologias desconhecidas
Associações significativas• Mulheres e infecção urinária (p<0,001)• Paludismo e África (p<0,001)• Dengue e Ásia (p=0,012)
O ’Brien et al, Clin Inf Dis 2001;33:603-609
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257 Doentes febris Malária
Mais comum em imigrantes e expatriados (p<10-4)
Associada com viagem a África (p=0.001)
Dengue
Associado com viagem à Ásia (p=10-3)
Infecções do tracto respiratório e urinário
Mais comum em turistas (p<10-4 e =0.002 respectivamente)
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Febre no regresso de viagem : paludismo
Destino, estação e comportamentos de risco
Quimioprofilaxia adaptada
África +++ (90 %)
Imigrados de regresso ao país (74 %)
P. falciparum (84 %)
Início de doença = 3,7 semanas
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Paludismo « importado » para França em 2000
Apresentação clínica :
- assintomática : 1,4 %
- acesso simples : 95,7 %
- formas graves : 2,2 % (n=85)
Mortalidade : 0.3 % (P. falciparum)
Letalidade das fomas graves: 14,1 % (n=12/85)
(CNRMI, rapport d ’activité 2000)
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Tratamento do paludismo
Países Medicamentos
I cloroquina
II & III mefloquina atovaquone + proguanil quinino halofantrina artemeter-lumefantrina
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Febre no regresso de viagem :
Sindrome séptico(4240)
Infecções bactérianas : à porta de entrada cutânea, urinária, pulmonar, …..
Abcesso amibiano do fígado
Helmintoses invasivas
Paludismo grave
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Febre no regresso de viagem Síndrome hemorrágico
Febre amarela
Febres hemorrágicas virais
Dengue, Chikungunya
Meningococcémias
Leptospiroses
Hepatite fulminante
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Febres hemorrágicas virais (transmissíveis)
F. H. Crimée - Congo F. H. de Lassa F. de Marburg F. d ’Ebola
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Febre e exantema no regresso de viagem
Arboviroses (dengue +++,…)
Toxidermias
Leptospirose, ricketsiose(s), meningo, tifoide, sífilis
Helmintose invasiva
Tripanosomose africana, toxoplasmose aguda, trichinelose
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Febre no regresso de viagem : diarreia
Shigelose
Salmonelose
Escherichia coli
Campylobacter sp
Yersinia enterocolytica
Rotavirus,…
Entamoeba histolytica
Paludismo (criança)
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Febre no regresso de viagem:hepatite, icterícia
Hepatites virais A, E, B, CFebre amarelaEBV, CMV, HSV, arbovirus, HaantanFebre tifóide, leptospirose, ricketsiosePaludismo
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Fontes de informação para o viajante
Sites internet
Informações telefónicas
Informações por minitel
Consultas especializadas
- hospitais (Parasitologia)
- centro de vacinação
Livros especializados
(La Santé des voyageurs, Flammarion, 2002)
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Bibliografiawww.parasithologie.fr
www.infectiologie.com
www.ihmt.unl.pt
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PESSOA, S. B.; MARTINS, A. V. Parasitologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988
Bourée P., Manual de Medicina Tropical. Ed. Masson Barcelona, 1989.
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Muito Obrigada pela vossa atenção!
Paula e Quirina