[pbm] - fundamentos da anestesiologia
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By - Prof. Celso Schmalfuss NogueiraTRANSCRIPT
FUNDAMENTOS DA ANESTESIOLOGIA
Arte, ciência, tecnologia e humanismo
Prof. Celso Schmalfuss Nogueira – TSA/SBA
Responsável pelo CET em Anestesiologia da Santa Casa de Santos
Chefe da Residência Médica em Anestesiologia da Santa Casa de Santos
Titular da Cadeira de Anestesiologia da Faculdade de Medicina
Universidade Metropolitana de Santos
DORDOR
SOFRIMENTSOFRIMENTOO
MORTEMORTE
MGH Ether Dome TheaterMGH Ether Dome Theater
Pintura de Robert Hinckley mostra a primeira demonstração pública com êxito da anestesia cirúrgica, ocorrida em 16 de outubro de 1846, no
Massachusets General Hospital
Breve histórico
• DOR !!!!!!– Apenas pequenos procedimentos ou cirurgias
“rudimentares”
– Substâncias: álcool, mandrágora e outras
– Método italiano - concussão cerebral
– circuncisão: esganadura ou sufocação até a perda da consciência
• 1842 – N2O – Horace Wells
• 16 de Outubro de 1846 - Thomas Morton - 1a anestesia– Éter anestésico – Massachussets Hospital – USA
Breve histórico
• Evolução constante– fármacos
– equipamentos
– monitorização
• SEGURANÇA E CONFORTO
Fundamentos da Anestesia
• Conceito de Anestesia Geral– é um estado de depressão reversível do Sistema
Nervoso Central, que se caracteriza por• INCONSCIÊNCIA, com AMNÉSIA
• ANALGESIA
• PROTEÇÃO NEUROVEGETATIVA (SNA)
• RELAXAMENTO MUSCULAR
– nos dias atuais • ESTABILIDADE CARDIO-CIRCULATÓRIA
• DESPERTAR PRECOCE– CIRURGIA AMBULATORIAL – 60 A 70%
Drogas Anestésicas
• ANESTÉSICOS LOCAIS – lidocaína, bupivacaína...
• ANESTÉSICOS GERAIS– VENOSOS
• propofol, etomidato, tiopental, cetamina
– INALATÓRIOS
• GASOSOS: óxido nitroso
• VOLÁTEIS: halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano...
Anestesia Local e Regional
• Técnicas de Anestesia Local e Regional– Anestesia tópica
• em mucosas, nos olhos
– Anestesia infiltrava• infiltração para sutura de ferimentos• retirada de tumores de pele, etc
– Anestesia troncular• anestesia dos nervos radial, mediano, ulnar, ciático
– Bloqueio de plexos nervosos• plexo braquial
– Raquianestesia
– Bloqueios peridural e caudal
Realizadascom
AnestésicosLocais
Anestesia Geral
• Técnicas de Anestesia Geral– Anestesia venosa parcial ou total
– Anestesia inalatória parcial ou total
– Anestesia balanceada• anestésicos venosos + inalatórios
– Anestesia combinada• anestesia geral + bloqueio anestésico
– Anestesia intramuscular (casos especiais)• cetamina
Realizadascom
Anestésicos Gerais
Venosos ou
Inalatórios
• FASES DA ANESTESIA GERAL– INDUÇÃO
- INTRAVENOSA- INALATÓRIA- INTUBAÇÃO TRAQUEAL
– MANUTENÇÃO- INALATÓRIA- INTRAVENOSA
- BOLUS- BOMBAS DE INFUSÃO
– DESPERTAR• ELIMINAÇÃO NATURAL DAS DROGAS
- HEPÁTICA- RENAL- PULMONAR
- REVERSÃO DA AÇÃO DAS DROGAS- ANTICOLINESTERÁSICOS - PROSTIGMINE- ANTAGONISTAS OPIÓIDES - NALOXONA- ANT. BENZODIAZEPÍNICO - FLUMAZENIL
Preparativos para a anestesia
• AVALIAÇÃO E MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA
- CONSENTIMENTO INFORMADO
• CHECAGEM DE MATERIAL E MEDICAMENTOS
• PREPARO PRÉ-ANESTÉSICO
• MONITORIZAÇÃO
Avaliação pré-anestésica
• OBJETIVOS– diminuir a ansiedade
– amnésia
– analgesia
– diminuição dos reflexos autonômicos
– diminuição do metabolismo
– conhecer o estado clínico do paciente, patologias associadas, uso de medicamentos, antecedentes clínicos, alergias...
– Prever dificuldades de intubação, acesso venoso, punções raquidianas
– esclarecer dúvidas do paciente e dar orientação gerais
• MEDICAMENTOS UTILIZADOS– Benzodiazepínicos – midazolam (dormonid, dormire)
– Opióides – meperidina (dolantina) fentanil, morfina
– Outros – atropina, antiácidos, anti-eméticos...
Monitorização• Monitorar = vigiar, controlar.
• 1. OLHOS, OUVIDO, TATO – INSUBSTITUÍVEL.
• 2. Estetoscópio precordial e/ou esofágico principalmente em crianças
• 3. PANI - pressão arterial não invasiva manual ou automática
• 4.ECG – eletrocardiografia
– 4.1. Freqüência cardíaca, ritmo cardíaco, isquemia miocárdica.
– 4.2. Colocação dos eletrodos – evitar região mamária e face
• Eletrodo vermelho – infraclavicular direito
• Eletrodo preto – infraclavicular esquerdo
• Eletrodo amarelo – linha axilar média, ao nível do 4o ou 5o espaço intercostal esquerdo.
• 5.Oximetria de pulso
– 5.1. Mede a saturação da hemoglobina (sat Hb)
Monitorização• 6. Capnógrafo – mede a pressão expirada de gás carbônico (EtCO2)
• 7. Temperatura – oral, esofágica, timpânica, naso-faríngea, retal, axilar, central
• 8. Pressão venosa central e periférica
• PAM - pressão arterial média – em grandes cirurgias, com importantes alterações hemodinâmicas, em pacientes graves.
• 9. Gases arteriais e venosos – gasometria
• 10. Analisador de gases inspirados e expirados, monitor de ventilação, ecodopplercardiografia, etc.
• NÃO DESLIGUE OS SINAIS SONOROS E ALARMES DOS MONITORES• A VIDA DO PACIENTE ANESTESIADO DEPENDE DO ANESTESISTA
• NÃO ABANDONE O PACIENTE ANESTESIADO A SUA PRÓPRIA SORTE
• “O preço da segurança é a eterna vigilância”• Não existe vacina contra acidentes anestésicos
• FASES DA ANESTESIA GERAL– INDUÇÃO
- INTRAVENOSA- INALATÓRIA- INTUBAÇÃO TRAQUEAL
– MANUTENÇÃO- INALATÓRIA- INTRAVENOSA
- BOLUS- BOMBAS DE INFUSÃO
– DESPERTAR• ELIMINAÇÃO NATURAL DAS DROGAS
- RENAL- HEPÁTICA- PULMONAR
- REVERSÃO DA AÇÃO DAS DROGAS- ANTICOLINESTERÁSICOS - PROSTIGMINE- ANTAGONISTAS OPIÓIDES - NALOXONA- ANT. BENZODIAZEPÍNICO - FLUMAZENIL
IN CONS-CIÊNCIA
AN ALGESIA PROTEÇÃ ONEURO-VEGETA TIV A
RELAX AMENTOMUSCULAR
ESTABILIDAD EHEMO -DINÂMICA
DESPERTARPRECO CE
Tiopental +++ - + - - - ---
Etomidato +++ - + - - +++ ++
Propofol +++ - + - - - +++
OpióidesFe ntani l, al fentani l,
sufentanil , r emi fentani l
- +++ +++ - ++ +
BNMdespolarizante
Succ ini lc ol ina
- - - +++ ++ 0
BNMadespolar izan te
Pancur onio, atracurio,ci satr ac urio, rocur onio
- - - +++ ++ - 0
Inalatóriosvoláteis
Halotano, isoflur ano,enflurano, sevoflurano
+++ - + - - - +
Inalatoriosgasosos
N2 O
+ - + +- - +- +-
Midazolan ++ - + - + - + +
Diazepan + - + - + - + --
Cetamina ++ ++ ++ - + + -
Bloqueios Espinhais
RaquianestesiaRaquianestesia
Bloqueio PeriduralBloqueio Peridural
Bloqueio CaudalBloqueio Caudal
RaquianestesiaRaquianestesia
• Anestésico local é depositado no ESPAÇO SUBARACNOIDEO– Entre a aracnóide e a pia-mater
• Indicações:– Cirurgias de abdome e membros inferiores
• Insensibilidade total
• Causa imobilidade dos membros inferiores
Bloqueio PeriduralBloqueio Peridural
• Anestésico local é depositado no ESPAÇO PERIDURAL– Externamente à dura-máter (entre dura-máter e
ligamento amarelo)
• Indicações:– Cirurgias de abdome e membros inferiores– Analgesia de parto– Dor aguda e crônica
• Causa analgesia, mantendo sensibilidade
RAQUIANESTESIABLOQUEIO
PERIDURALLocal de depósito da droga Espaço subaraconideo Espaço peridural
Identificação do espaço Gotejamento de liqüor Perda de resistência
Latênc ia 01 a 03 minutos 10 a 15minutos
Anestésico utilizado Lidocaína 5%Bupivacaína 0,5%
Lidocaína 2%Bupivacaína 0,5%
Dose do anestésico utilizado Lidocaína 70 mgBupivacaína 15 mg
Lidocaína 500 mgBupivacaína 125 mg
Volume do anestésico utilizado Lidocaína 1,2 mlBupivacaína 3 ml
Lidocaína 25 mlBupivacaína 25 ml
Outras drogas utilizadas Morfina 25 a 200µgSufentanil 5 µg
Morfina 2mg, Sufentanil 30 µgClonidina 150 µµg
Tipo de agulha para punção Agulha descartável 80 x 27GQuincke ou Whitacre
Agulha descartável 80 x l6GAgulha de Tuhoy
Nível de punção Abaixo de L2 (L3-L4) Abaixo de L2 (L3-L4)Nível torácico e cervical
Principais complicações Cefaléia pós-raquiHipotensão importante
Raqui totalInjeção intravascular
Deambulação Precoce Precoce
Uso de travesseiro Sim Sim
Cirurgia Ambulatorial Sim Sim
Intensidade do bloqueio Insensibilidade total Analgesia
Anestesia local para a punção
Gotejamento do liqüor
Punção peridural
MEMBROS SUPERIORESPlexo Braquial
AXILARAXILARAXILARAXILARINTERESCALÊNICOINTERESCALÊNICOINTERESCALÊNICOINTERESCALÊNICO
SUPRACLAVICULARSUPRACLAVICULARSUPRACLAVICULARSUPRACLAVICULAR
NervosNervos
Fibular Fibular
Superficial,Superficial,
Fibular Fibular
ProfundoProfundo
e Safenoe Safeno
NervosNervos
Fibular Fibular
Superficial,Superficial,
Fibular Fibular
ProfundoProfundo
e Safenoe Safeno
SafenoSafeno
Fibular
Profundo
Fibular
Profundo
Fibular
Superficial
Fibular
Superficial
Bloqueio do nervo ulnar
Bloqueio do nervo radial