pcol p lano de c ontrolo o ficial l eite c ru

DRADR - Jornadas Agrícolas PV 23 março 2013

PCOLPlano de Controlo Oficial Leite Cru

Secretaria Regional dos Recursos Naturais


Âmbito:

Atividade conexa da produção primáriaPacote de Higiene: Reg. 800.. Reforça a RESPONSABILIDADE DO

OPERADOR ECONÓMICO

Enquadramento:

Portugal Continental – PCOL desde 2008JANEIRO 2013 – MISSÃO FVO carnes e leites

Relatório provisório Fev./MarçoRelatório definitivo – Abril +/-

Considerações prévias

Ação imediata


Portugal Continental – PCOL desde 2008


Objetivos

• Execução dos controlos oficiais da produção primária de forma a garantir a segurança e higiene do leite.

• Uniformização dos critérios aplicáveis à execução dos controlos oficiais.

• Incremento da garantia de qualidade do leite e produtos lácteos:– Consumo Regional– Consumo Nacional – Consumo Internacional – garantias de exportação – Países

Terceiros e UE


• Deve provir de efetivos bovinos ou de pequenos ruminantes, indemnes ou oficialmente indemnes à brucelose e oficialmente indemnes à tuberculose, no caso dos bovinos.

Aplicação dos Reg. (CE) n.º 852 e 853/2004 de 29 de Abril

Requisitos aplicáveis à produção de leite cru:

• Deve provir de animais que se encontrem em bom estado de saúde:

– Não apresentem sintomas de doenças infeciosas transmissíveis aos seres humanos

– Não apresentem qualquer ferida no úbere



Higiene nas explorações:• Todos os produtores devem cumprir com as Boas Práticas de

Higiene:- Requisitos aplicáveis às instalações e ao equipamento;- Higiene durante a ordenha, a recolha e o transporte;- Higiene do pessoal;- Evidências de cumprimento através de REGISTOS

RED

Plano de limpeza

Medicamentos veterinários

Origem alimentos animais

Resultados analíticos amostras

Relatórios controlos AC – animais e leite



• Leite de pequenos ruminantes:Limite máximo Contagem Microrganismos Totais (CMT): 1.500.000/ml ou 500.000/ml (produção de queijo com leite cru).

Critérios aplicáveis ao leite cru:

• Leite de vaca:Limite máximo Contagem Células Somáticas (CCS): 400.000/mlLimite máximo Contagem Microrganismos Totais (CMT): 100.000/ml



• Resíduos antibióticos:Só pode ser colocado no mercado, o leite que cumprir com os níveis autorizados, não ultrapassando os valores máximos permitidos de acordo com a legislação em vigor.

Critérios aplicáveis ao leite cru:


Campo de aplicação• Os controlos oficiais previstos aplicam-se à produção

primária, que compreende:

a) A exploração, no âmbito da higiene geral e do seu estatuto sanitário;

b) Os animais produtores de leite, em relação à sua condição de saúde e administração de substâncias e/ou fármacos;

c) A ordenha, quer seja efetuada na exploração ou em salas de ordenha, relativamente aos critérios de higiene aplicáveis;


Campo de aplicação (cont.)

d) Os postos de receção de leite cru das explorações locais, relativamente às condições de higiene;

e) A armazenagem do leite cru, relativamente à higiene e manutenção da cadeia de frio;

f) O transporte do leite cru, relativamente às condições de higiene e temperatura.

Controlos

Estatuto sanitário(PISA)

Administração de Subst. e/ou fármacos

Estado saúde dos animais

CCS, CMT, AB´s(SERCLA)

PCOL

Higiene instalações, animais e procedimentos

(check-list)

RegistosDRADR - Jornadas Agrícolas PV 23 março

2013

DECLARAÇÃO SANITÁRIA


Responsabilidades: Produtores

• Maneio nas explorações• Entrega de leite• Registos e evidências • Garantias verificadas pela Condicionalidade e outros planos

Tabela classificação explorações (mg CCS SERCLA)

Dados: Média de 3 meses (Maio a Julho 2012)

CCS ≥ 400.000

2012

ILHAN.º Produtores

> 1.000.000 ≤1.000.000 e >750.000 ≤ 750.000 e > 500.000 ≤ 500.000 e > 400.000 Total

S. Miguel N.º Produtores: 1215

30(2.45%)

56(4.57%)

165(13.58%)

173(14.24%)

424(34.90%)

Faial

N.º Produtores: 136

12(8.82%)

10(7.35%)

30(22.06%)

19(13.97%)

71(52.21%)

Graciosa


(8.82%)3

(8.82%)8

(23.53%)6

(17.65%)20

(58.82%)

Pico


(1.43%)3

(4.29%)12

(17.14%)9

(12.86%)25

(35.71%)

S. Jorge

N.º Produtores: 2300 0 3

(1.30%)7

(3.04%)10

(4.35%)

Terceira


(4.22%)37

(4.87%)117

(15.42%)108

(14.23%)294

(38.74%)

ILHAN.º Produtores

> 1.000.000 ≤1.000.000 e >750.000 ≤ 750.000 e > 500.000 ≤ 500.000 e > 400.000 TotalCorvo

N.º Produtores: 91

(11.11%) 0 1(11.11%) 0 2

(22.22%)



Procedimentos de vistoria às explorações - Frequência

Grau de Incumprimento 1 2 3 4Prazo máximo para vistoria

5 anos 2 anos 1 ano 6 meses

• Vistorias de rotina

• Vistorias suplementares - caso sejam detetados valores superiores aos legalmente fixados:

InibidoresTGTTCS

- suspensão ou levantamento de suspensão de entrega do leite

- vistorias de verificação (recomendações)


Procedimentos de vistoria Postos de Recolha (PR)- Frequência

• Vistorias de rotina

• Vistorias suplementares – verificação recomendações

PR incluídos em unidades fabris – GI da unidade (PCOSEVAA)

Vistoria – LV Postos Recolha

Grau de Incumprimento 1 2 3 4Prazo máximo para vistoria

1 ano 6 meses 3 meses 3 meses

EXPLORAÇÕES POSTOS DE RECOLHA

Visitas de rotina: 1 vez / 5 anos: todas

1 vez / 2 anos, se incumprimento 2 1 vez / 1 anos, se incumprimento 3 1 vez / 6 meses, se incumprimento 4

Vistoria suplementar:

- Se TGT, TCS, AB > limites legais - Se levantamento ou suspensão entrega

de leite - Vistorias de verificação

Determinação estatuto sanitário Consulta do PISA

Visitas de rotina: 1 vez / 1 ano: todas

1 vez / 6 meses, se incumprimento 2 1 vez / 3 meses, se incumprimento 3 e 4

Vistoria suplementar: - Vistorias de verificação

Determinação da frequência de visitas:

Determinação da frequência de visitas:

Vistoria Lista de verificação

. Exploração . Animais

. Instalações e equipamentos . Ordenha

. Armazenagem e transporte . Registos

Determinação grau incumprimento 1 – Ausente 2 – Menor 3 – Maior 4 - Crítico

Auto de vistoria

Emissão Declaração Sanitária

Comunicação ao particular

Arquivo de documentos

Verificação das recomendações

O operador deve ser notificado das

conclusões da vistoria, imediata

ou posteriormente à visita, por

entrega do Auto de Vistoria ou por

Ofício, com comprovativo de

receção. DRADR - Jornadas Agrícolas PV 23 março

2013

RESULTADOS ANALÍTICOS PROCEDIMENTO RESPONSABILIDADES

Após 3 meses

Após 3 meses

TCS > 400.000/ml – vaca (v)

Valores de TCS restabelecidos

TCS >400.000/ml – v

Valor individual ≤400.000/ml – v

Média geométrica desde 1º resultado

conforme: ≤400.000/ml – v

TCS ≤400.000/ml – v

TCS >400.000/ml – v

Comunicação ao SDA

Notificação do produtor (prazo de 3 meses para correção)

Vistoria suplementar eventual


Registo e arquivo da documentação



Notificação suspensão

entrega leite

Autorização utilização

(trat. Térmico)


Informar DSV


Levantamento suspensão entrega leite

Imposição da obrigatoriedade de tratamento do leite




Vistoria suplementar obrigatória

Determinação de medidas corretivas

Manutenção suspensão

Autorização de utilização

IAMA

SDA

IAMA

SDA

IAMA

SDA

SDA

SDA

SDA

IAMA

IAMA

IAMA

Procedimento de alerta de inconformidade

TCS


Procedimento de alerta de inconformidade

TGT

RESULTADOS ANALÍTICOS PROCEDIMENTO RESPONSABILIDADES

Após 3 meses

Após 2 meses

TGT > 100.000/ml – vaca (v) TGT > 1.500.000/ml – outras (o)

Valores de TGT restabelecidos

TGT >100.000/ml – v

>1.500.000/ml - o

Valor individual ≤100.000/ml – v ≤1.500.000/ml – o

Média geométrica desde 1º resultado conforme: ≤100.000/ml – v ≤1.500.000/ml – o

TGT ≤100.000/ml – v ≤1.500.000/ml – o

TGT >100.000/ml – v

>1.500.000/ml - o


Notificação do produtor (prazo de 3 meses para correção)



Registo e arquivo da documentação



Notificação suspensão

entrega leite

Autorização utilização

(trat. Térmico)


Informar DSV



Imposição da obrigatoriedade de tratamento do leite




Vistoria suplementar obrigatória

Determinação de medidas corretivas

Manutenção suspensão

Autorização de utilização

IAMA

SDA

IAMA

SDA

IAMA

SDA

SDA

SDA

SDA

IAMA

IAMA

IAMA



Procedimento de alerta de inibidores

Controlo efetuado mediante resultados positivos

IAMA comunica ao SDA

SDAAvalia controlo fábrica para leite cru:- Deteção inibidores;- Medidas corretivas;- Destino do leite.

OE comunica ao SDA

De acordo com os resultados obtidos de classificação do leite (SERCLA):

1º- SDA reúne informação das diferentes explorações inseridas em cada patamar classificativo – informação fornecida pelo IAMA

2º Planeamento dos controlos, dando prioridade aos mais problemáticos.

Previsão 2013:

Plano de Intervenção

PCOLDRADR - Jornadas Agrícolas PV 23 março

2013


Plano extra PCOL, que envolve todos os produtores com TCS ≥ 1,000,000/ml:

- acompanhamento direcionado caso a caso;

-“Aconselhamento” formação especializada : Curso Higiene e Ordenha do Leite

- acompanhamento por equipas do contraste leiteiro ou outras (ex. equipas de extensão rural)

Plano de Intervenção

Execução plena do Plano de Intervenção num período de 6 meses


Níveis (priorização) de intervenção:

• 1ª fase: produtores com CCS acima das 750.000/ml

• 2ª fase: produtores com CCS entre 750.000-500.000/ml

• 3ª fase: produtores com CCS entre 500.000-400.000/ml.

PCOL


• PCOL:

1ª fase: produtores com CCS acima das 750.000/ml – 31 DEZEMBRO 2013

2ª fase: produtores com CCS entre 750.000-500.000/ml – 30 JUNHO 2014

3ª fase: produtores com CCS entre 500.000-400.000/ml – 31 DEZEMBRO 2014

PRAZOS DE EXECUÇÃO VISTORIAS

• Plano de Intervenção : 6 MESES

Execução do plano (vistorias)até final de 2014, com reavaliação da situação para anos seguintes.


Muito obrigada pela V. atenção

Para esclarecimentos adicionais contacte oServiço de Desenvolvimento Agrário da sua Ilha ou DRADR

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