pé torto

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“O PTC é definido como uma deformidade caracterizada por mau alinhamento complexo do pé que envolve partes moles e ósseas, com deformidade em equino e varo do retropé, cavo e adução do médio e antepé.” (Volpon JB, 2011)

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Parada do desenvolvimento normal no estágio embrionário;

Falha no desenvolvimento normal no estágio embrionário;

Defeitos na sinalizaçao inadequada de genes quanto ao posicionamento dos membros;

Gestaçao com líquido amniotico diminuido ou em cavidade uterina diminuida;

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O PTC tende a piorar e tornar-se mais rígido logo após o nascimento;

A deformidade parece ser induzida por disfunçao no território tibial abaixo do joelho;

Aumento de fibrose no tendao calcaneo, tendao tibial posterior e estruturas ligamentares tarsais posteriores e mediais, levandoa equino, retropé em varo, desvio medialdo navicular e aduçao do pé…

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Clínico – Inspeçao e Palpaçao… neonatologista e cirurgiao de pé e tornozelo….

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6 Sinais Clínicos:

Escala do mediopé1. Borda lateral do pé2. Prega medial3. Cobertura do Talus

Escala do retropé1. Prega posterior2. Redutibilidade do equino3. Palpacao do calcaneo

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Tratamento nao-cirurgico é preconizado e introduzido em curto tempo apos o nascimento:

Técnica de Kite: abduzir o antepé segurando simultaneamente o calcaneo com a outra mao e imobilizando com gesso abaixo do joelho;

Método de Ponseti;

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O tratamento, segundo Ponseti, deve ser iniciado nos PRIMEIROS DIAS DE VIDA, com manipulações suaves, feitas em intervalos de cinco a sete dias e, a seguir, aplicação de aparelho gessado cruropodálico, com o joelho flexionado ~ 90°.

O cavo é a primeira deformidade a ser corrigida com a supinação do antepé e apoio plantar na cabeça do primeiro metatarsal.

A adução e o varismo são corrigidos simultaneamente nos próximos três ou quatro gessos, com contra-apoio na face lateral da cabeça do tálus e abdução do antepé, em supinação.

Apenas após a correção da adução e varismo, deve ser iniciada a correção do equino com gesso modelado na parte posterior do pé, com flexão dorsal.

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Ainda, as recidivas após o tratamento podem ser frequentes e fazem parte da própria história natural da doença e são causadas pelos mesmos fatores patológicos que iniciaram a deformidade;

O uso da órtese de abdução e a manipulação domiciliar diária devem ser incentivados, pois podem atuar preventivamente;

As recidivas podem ser rapidamente tratadas com duas ou três trocas gessadas;

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Quando o Método de Ponseti é realizado corretamente e o paciente é aderente ao uso da ortese de Dennis-Brown, menos de 3% dos casos necessitam de correçao cirúrgica;

Transferência cirúrgica do tendao tibial anterior para a cunha lateral

Tenotomia do tendao de Aguiles

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Liberaçao de Partes moles: Liberaçao posterior – equino residual e

deformidades do mediopé; Liberaçao peritalar;

Tranferencias Tendíneas – “coexistencia do pé torto congênito e a agenesia do tendao ou músculo tibial posterior”;

Procedimentos Ósseos, incluindo artrodeses: Osteotomia do cubóide; Osteotomia combinada do cubóide; Osteotomia do calcaneo tipo Dwyer;

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Deformidades Associadas

Complicaçoes: Hipercorreçao e Hipocorreçao… Desbalanço muscular extrínseco Necroses marginais da pele Deiscencia da ferida operatória Necrose avascular do Talus