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Pele em processo: uma performance cênicaNo projeto de encenação de Pele Tecido, descobrimos na pele poesia de Ericson Pires elementos dramáticos pulsantes, que
sugerem a presença de interlocutores a quem o poeta se dirige e busca encontros. Fazendo com ele o percurso cênico que
inventamos, somos o poeta e seu lirismo, subvertemos o conflito e mergulhamos nas estações de seu drama indivíduo-
coletivo. Processo. Para chegar no lugar em que “haverá sempre o que não termina, o que não começou, o que já era”. Mas
poderá haver. “Haverá o outro, os outros, o diferente, a diferença”. Haverá sempre o início e o fim. Todo dia será sempre o
primeiro: “Esta a ciência do espanto: Importante é andar, seguir. Haverá sempre o dia 1”. Para, enfim, poder sambar: “saio/
sambo inteiro/deixo minha pele tecido brilhar/não ando mais/sambo/ – e viva a geral !!!”
Foto: Elizeth Pinheiro
Foi brincando seriamente na tentativa de viajar junto com o tecelão, que o coletivo formado para esta travessia se viu
solto no labirinto de Ericson, entrelaçando palavras, sons, corpos, imagens, afetos, cores e vozes. As pesquisas plásticas e
sonoras levaram à criação de uma cena contemporânea, no limite da arte nas fronteiras, marcada pelo hibridismo de
linguagens, mesclando texto falado e gravado, vídeos dos atores em contraponto à presença em cena, registros de
processos, músicas reproduzidas mecanicamente e sonoridades realizadas ao vivo, performances com a utilização de
tecidos e uma ambientação entrelaçada de fios e marcada por fluxos luminosos de recursos alógenos e de led, sugerindo
uma instalação de artes visuais. Mesclando presença e ausência, a encenação performática busca, junto do público, o
encontro com a urgência da poesia de Ericson Pires.
Foto: Carol Moreira
Foto: Nanci de Freitas
Ericson Pires: a poesia em busca da
instantaneidade do instante
Mestre e Doutor em Literatura pela PUC RIO, onde realizou
pesquisas que resultaram nas publicações dos livros: Zé Celso
Oficina-Uzyna de corpos (Editora Annablume, 2004) e Cidade
Ocupada (Aeroplano, 2007). Como poeta, publicou os livros: Cinema
de garganta (Azougue, 2002) e Pele tecido (7 Letras, 2010). Foi
professor no Instituto de Artes da UERJ, a partir de 2007, no
Departamento de Linguagens Artísticas.
A criação cênica a partir dos poemas de Pele Tecido é uma pequena
homenagem à sua participação nos meandros da vida acadêmica e
suas relações (in) tensas entre arte e universidade. Sua presença e
sua fala afiada ronda nossa memória de encontros, espaços, corpos,
embates, performances.
O poeta carioca Ericson Pires (1971 – 2012) fez uma travessia intensa em seu percurso de 40 anos de vida, em grande parte
entrelaçados com a experiência artística como poeta, ator, músico e performer, desdobrando-se pelas brechas entre as
fronteiras das linguagens, numa atuação na qual vida e arte se misturam. No desejo de capturar a “instantaneidade do instante
do instante”, Ericson construiu uma trajetória que passou pelo movimento de poesia CEP 20.000, pelo coletivo de música
Hapax e a militância na política das artes, do corpo e no cotidiano urbano da cidade do Rio de Janeiro.
Foto: Julio Pereira
Pele Tecido: travessia no corpo da língua
O livro de poemas Pele tecido apresenta uma estrutura
em 20 cantos, um prólogo e um epílogo, pelos quais o
poeta/tecelão realiza um percurso em busca de si e do
mundo, numa tessitura da linguagem e da arte. O corpo
e a língua são os canais por onde se faz a travessia e a
costura. O conjunto dos cantos se organiza como uma
(quase) narrativa do trajeto por onde “todas as linhas
foram trançadas”, composto por episódios do caminho
do poeta-tecelão, que começa pela indicação: “Há fim
sempre que se faz início”. E numa perspectiva do “Lá”
como ponto de fuga e de chegada, tecido pelo acaso,
ação, enlace, o momento do gesto e da força.
Conectando o fluxo e o devir das “melodias insondáveis
do antes”, onde “o sol era só sol. o chão era só chão”, o
poeta segue: “Sou a boca que canta. Sou som da boca.
Sou só boca. Sou início”. No Canto matinal, algo tece e
nasce do sol: “Meu corpo no sol/todo o sol no meu
corpo/sol/meu corpo/meu corpo sol/todo dia é/ brilho
vivo”.
Foto: Elizeth Pinheiro
O poeta-tecelão mergulha em si, no seu silêncio, som e fala.
“Tecer-se/ em cada linha que cruza/ em cada ponto que
surge/ em cada salto que escapa”. Atravessa, rompe o
tempo-espaço e busca a velha fala para construir a sua. Não
nega os mestres: “Reinvento a necessidade de penetrar o
corpo da língua. As coisas devem novamente ser ditas”. Na
linha escrita da arte e da vertigem de existir, a consciência
do ser, de estar, de ter um fio. E o receio: “Serei só o número
ímpar no destacamento?” A busca alucinada de contato: “Não
quero ser no sou só. Encontrar fios”. Para então continuar de
novo nas miragens e novas buscas: muitas rotas, plantas,
milhas. Na estrada. Na busca de um dia perfeito. E do som. A
travessia tem seu (des) limite: “o instante é a única medida
agora”. O poeta enfrenta portas que precisam ser rompidas:
“A porta cede, sede aberta”. Atravessamentos. Solto no
labirinto: “Eu vejo tantas coisas, vejo cem partes das coisas,
rua aberta, suas pernas abertas”. E uma rede direta (com
armadilhas no meio, as tentações!), mas atento e forte: “A
minha fortuna é olho aberto”. Cruzando a ponte coberta, túnel
dos muitos lugares, “é necessário manter o corpo aberto/ o
topo aberto/o toque aberto/o foco aberto/manter aberto
tudo que escoa/tudo que esvai”. Passagens, paisagens e
miragens do outro: espreitando o todo, “o que não acaba/
meio/ chegada/fim entrada/meio/fim/meio”.
Foto: Elizeth Pinheiro
A poesia de Ericson Pires nos assombra
com a força libertária que, à maneira de
um Walt Witman, afirma: “vai, este será o
sentido!”; com a entrega do corpo à
matéria da poesia: “aquele que escreve é
também aquele que é escrito”. E sua
intensidade se traduz num quase epitáfio,
que ultrapassa a (im) possibilidade de
tanta força vital: “O homem acabou.
sobra desejo. sobra força. sobra o que
continua. ninguém pode esperar sem o
seu desejo. o destino é o desejo. o desejo
nunca existiu. o desejo é o desejo. resto”.
É tanto no “resto” quanto no “desejo” que
nos embrenhamos na necessidade de
abraçar as palavras de Ericson, do livro
Pele Tecido, para nos contaminar de sua
força telúrica e criativa, num processo
artístico que se apresenta como
performance cênica, buscando um modo
de dizer, fazer e se conectar com sua fala
poética.Foto: Elizeth Pinheiro
Ficha técnicaPoemas: Ericson Pires
Livro: Pele tecido (7 Letras, 2010).
Direção: Nanci de Freitas
Elenco:
Carol Moreira
Giovana Adoracion
Rodrigo Claro
Criação cênica:
Iluminação: César Germano
Montagem e operação de luz: César Germano
Cenografia: Carol Moreira
Criação e edição de vídeos: Pedro Henrique Borges
Operação de multimídia (som e vídeos): Pedro Henrique
Borges
Trilha sonora original: Giovana Adoracion
Produção da trilha sonora: Giovana Adoracion
Gravação de áudio: Laboratório S.O.N.A.R. -
Sonoridades, Organicidades, Nomadologias, Artes
e Radiofonias (Instituto de Artes/UERJ)
Coordenador: Marcelo Wasem
Gravação: Mariana Brum e Thatiana Montenegro
Finalização: Maria Clara Soares e Vitor Rocha
Programação visual: Laís Maria
Fotografias de cena: Elizeth Pinheiro, Nanci de Freitas e
Carol Moreira
Figurinos: o grupo
Produção e divulgação: o grupo
Coordenação técnica: César Germano
Coordenação geral: Nanci de Freitas
www.mirateatro.wordpress.com
Contato: Nanci de Freitas
Telefones: 22057367 - 987412550
Email: [email protected]
Coordenação: Profª Nanci de Freitas
Instituto de Artes da UERJ
O coletivo Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica
desenvolve atividades de pesquisa e de criação artística,
atuando como um laboratório de experimentação das relações
entre teatro e outras linguagens. Os processos de criação
geram a encenação de espetáculos e de performances cênicas,
conectados com questões artísticas contemporâneas, contando
com a participação de estudantes e professores do Instituto de
Artes da UERJ, assim como de artistas e pesquisadores
convidados.
As atividades do Mirateatro estão relacionadas ao projeto de
pesquisa, Roteiros da cena contemporânea: mediações. As
pesquisas propostas tomam o teatro como área de referência,
procurando, no entanto, ampliar seu espaço de pensamento e
de atuação, tendo em vista suas possibilidades de mediação
com diversas linguagens artísticas, em particular com as artes
visuais. Os estudos de procedimentos desenvolvidos por
grupos, dramaturgos, atores e artistas cênicos diversos (com
ênfase na produção feita no Brasil) procuram levantar
questões, ampliar subsídios teóricos e recursos artísticos,
técnicos e tecnológicos, para a instauração de processos
próprios de criação e de produção da teatralidade.
A realização de eventos, encontros, debates, leituras
dramatúrgicas e mostras de teatro pretendem contribuir para
ampliar este espaço de estudos e de experimentação artística,
tendo em vista a diversidade de perspectivas das artes cênicas,
na contemporaneidade. Nesse sentido, o desejo é de sempre
olhar para o teatro como um alvo, operando a uma
desmontagem de sua engrenagem, procurando – quem sabe –
um novo modo de construção da idéia do teatro.
Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica
O LaboratórioO projeto Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica desenvolve suas atividades no Laboratório de Artes Cênicas – LabCena, localizado
no Centro Cultural da UERJ. O laboratório foi implantado em 2012, com o auxílio de um edital da FAPERJ – Fundação de Amparo à Pesquisa no
Estado do Rio de Janeiro - numa parceria entre o Instituto de Artes e o Departamento Cultural da UERJ. O espaço, dotado de condições
adequadas para o ensino e a pesquisa na área de Artes Cênicas, oferece recursos de iluminação, sonorização e projeção de vídeo, tendo
sido cadastrado, em 2014, como uma UDT – Unidade de Desenvolvimento tecnológico (INOV UERJ/SR2).
No laboratório são desenvolvidas as disciplinas da área de Artes Cênicas (teatro, dança e performance), dos cursos de Graduação em Artes
Visuais e História da Arte e os projetos de extensão e pesquisa vinculados ao Instituto de Artes, além de oficinas de teatro e dança abertas
para o público, em geral.
Aliando aspectos artísticos, acadêmicos e tecnológicos, o laboratório procura contribuir para a formação e qualificação de artistas,
pesquisadores e docentes da área de artes cênicas, fomentando atividades de pesquisa e criação, valorizando experiências artísticas
aliadas às reflexões teóricas, tendo em vista o caráter interdisciplinar e a multiplicidade de formas cênicas, na contemporaneidade.
Foto: Carol MoreiraFoto: Nanci de Freitas
Nanci de Freitas - Diretora é Professora Adjunta no Instituto de Artes da UERJ,
atuando no Departamento de Linguagens Artísticas. É doutora em Poéticas do
Teatro, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Na mesma instituição, fez o Bacharelado em
Artes Cênicas, com habilitação em Teoria do Teatro. Na UERJ, a professora
coordena a pesquisa, Roteiros da cena contemporânea: mediações, e desenvolve
prática artística no projeto de extensão, Mirateatro! Espaço de estudos e criação
cênica. Foi coordenadora do Centro cultural da UERJ, do projeto Oficinas de criação
artística da UERJ e do Núcleo de Investigação Teatral da UERJ, entre os anos 1996 e
2000. Lecionou teoria do teatro no Curso de Formação de Atores da UniverCidade,
no período de 1993 a 2000.
Realizou sua formação como atriz na Escola de Teatro do Palácio das Artes (Fundação Clóvis Salgado), em Belo Horizonte, de
1978 a 1980. Participou, no Rio de Janeiro, do Grupo de Teatro Mergulho no Trágico, sob a direção de José da Costa Filho,
atuando como atriz, de 1987 a 1994, nos espetáculos: Édipo Rei e Antígona, de Sófocles; Oréstia, de Ésquilo; As Troianas e
Medéia, ambas de Eurípedes. No projeto Mirateatro, dirigiu os espetáculos: Mirateatro (2007), Zona de risco (2009/2010);
Fica Frio - texto de Mário Bortolotto (2011), Valsa no 6, de Nelson Rodrigues (2012/2013) e O marinheiro, de Fernando Pessoa
(2014). Atualmente, coordena também o Laboratório de Artes Cênicas do Instituto de Artes da UERJ, cadastrado como UDT -
Unidade de Desenvolvimento Tecnológico.
Currículo da Equipe
Giovana Adoracion - Bacharel em História da Arte, no Instituto de Artes da UERJ, participa de aulas
livres de teatro, desde 2000, e cursos profissionalizantes, desde 2010. Cursa aulas de canto e teoria
musical na escola Espaço das Músicas, em Niterói, desde 2005, tendo estudado já guitarra, teoria e
canto com diferentes professores. Participou da Oficina Social de Teatro, de 2012 a 2013, um
programa de formação teatral, localizado em Niterói, e integrou também o projeto Pirandello
Contemporâneo, na Universidade Federal Fluminense.
Em 2015, passou a integrar o Mirateatro, onde pode exercer as frentes de teatro e música. No
recente processo de encenação, Pele Tecido, participa como performer e também como criadora da
trilha sonora original.
Rodrigo Claro - Ator, DRT 18687, cursou Bacharelado e Licenciatura em Artes Visuais, no Instituto
de Artes da UERJ, cursou Interpretação cênica na UESA e é professor de artes do Estado do Rio de
Janeiro.
Nos anos de 2014 e 2015 participou como diretor assistente do ciclo de leituras do SATED- RJ e
participa como ator e pesquisador do projeto Mirateatro! desde 2007, com as montagens: Mira teatro,
Zona de Risco e Fica frio na qual além de ator também foi assistente de direção. No recente processo
de encenação - Pele Tecido - participa como ator convidado.
Carolina Moreira – Cenografia Técnica em designer de interiores, formada pelo SENAC em 2012
(curso reconhecido pela ABD - Associação Brasileira de Designers). Cursou Arquitetura e Urbanismo
na UFF, entre 2003 e 2005 e atualmente cursa Artes Visuais pela UERJ. Foi aluna do Teatro da Barra
por um ano, fez cursos livres de teatro com profissionais qualificados e atuou mais de seis anos em
teatro amador, além de oito anos de experiência em grupos de dança livre, inclusive dirigindo
equipe. Atualmente se dedica à área de cenografia e assistência de produção no Projeto Mirateatro!
Pedro Henrique Borges – Multimídia é Bacharelado em Artes Visuais pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, tendo feito parte da sua formação na Academia de Belas Artes em Praga-
República Tcheca.e parte na Universitas Kristen Petra – Indonésia. Já trabalhou em diversos
museus e galerias do Rio de Janeiro e em agências de pesquisa de tendências do Brasil e do
mundo. Além de ser integrante e produtor do Mirateatro foi um dos produtores responsáveis pelas
Artes Visuais Bienal de Ciência e Tecnologia da UEE/RJ de 2008 e do XV Festival de Teatro do Rio
de Janeiro.
Cesar Germano – Iluminador César Germano é formado em Artes Plásticas pela Universidade
Federal do Mato Grosso - UFMS e trabalha com Artes Cênicas há mais de 15 anos. Trabalhou como
Assistente do Diretor e iluminador Jorginho de Carvalho, no Teatro O Tablado e na Universidade
Federal do Estado do Rio de Rio de Janeiro- UINIRIO. É Professor de Produção Executiva na FAETEC.
Participa, atualmente, como iluminador, dos grupos: Mosaico, de Cuiabá, MT; Cia o Grito de Blumenau,
SC; Ensino em Cena, do Rio de Janeiro e da Escola de Balé Gisela Dória, de MS. Também é
Coordenador Técnico da Divisão de Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ. Atua
no Mirateatro, desde 2010, tendo realizado a iluminação de todos os espetáculos e atualmente
recebe a bolsa Qualitec, por meio do INOV UERJ (Departamento de Inovação Tecnológica da UERJ),
para atuar no Laboratório de Artes Cênicas.
• 2007 – Mirateatro! – cena em processo. Criação cênica apresentada no Teatro Noel
Rosa e que gerou o título do projeto. A experiência, de caráter metalinguístico,
construiu um roteiro-colagem com textos de autores que, ao longo do século XX,
questionaram, com humor crítico, seu próprio fazer artístico e as convenções teatrais,
como: o ator cômico alemão, Karl Valentin; o futurista italiano, Umberto Boccioni, um
dos criadores do “teatro sintético”; Sanchis Sinisterra, da cena contemporânea
espanhola.
• 2008/2009. Zona de risco. Processo colaborativo em torno do tema da violência nos
grandes centros urbanos, com a participação de estudantes como atores e nas equipes
de criação.
•2010. Zona de risco: o filme. Vídeo, reunindo cenas do processo de construção do
espetáculo Zona de risco e de sua exibição pública. Ver trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=DXwagbyZq-A
• 2010. O teatro na zona de risco. Artigo publicado na revista digital Polêmica, sobre o
processo de construção do espetáculo. Ver: vol. 9, nº 2. 2010. www.polemica.uerj.br
• 2011. Fica Frio – uma road peça. Encenação do texto de Mário Bortolotto, de 1989.
Clipe: http://www.youtube.com/watch?v=TZRJNV-jdsA
• 2012. Valsa nº 6. Texto de autoria de Nelson Rodrigues, de 1951. Apresentações
realizadas em novembro de 2011, no Teatro Noel Rosa, e em junho de 2012, no Teatro
Odylo Costa Filho, ambos no campus da UERJ, no Maracanã.
• 2014/2015. O Marinheiro. Texto de autoria de Fernando Pessoa, de 1913/1914.
Apresentações realizadas em novembro de 2014, no Laboratório Mirateatro! e em
agosto de 2015 na sala Ester Leão – UNIRIO.
• 2015 – Pele Tecido. Texto de Ericson Pires. Apresentações em novembro no LabCena.
Ações realizadas pelo projeto
Cartaz