pelve masculina e feminina
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Diagnóstico Por ImagemTRANSCRIPT
Pelve Masculina e Feminina Anatomia e Discussão de Casos Clínicos
Profº Carlos Jesus Pereira Haygert
Monitor Norberto Weber Werle
ABORDAGENS:
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:
Musculoesquelético;
Vascular:
Genital;
Urinário;
Digestório;
PALPAÇÃO DA PELVE: SEMIOLOGIA
ESTRUTURA ÓSSEA DA PELVE
Funcionalidade:
• Suportar o peso da parte superior do corpo quando sentado
e em pé;
• Transferir o peso do esqueleto axial ao apendicular inferior
em ortostatismo e deambular;
COMPOSIÇÃO
Ísquio, Ílio, Púbis (3);
Sacro (5) e Cóccix;
Cabeça e Colo Femorais;
SUBDIVISÃO PÉLVICA
Maior ou Falsa Pelve; ( Topografia Abdominal, Funcionalidade
Pélvica;
Menor ou Pelve Verdadeira:
Limite Superior-EIAS
Limite Inferior- EIAI
PELVE MAIOR
• Superior à entrada pélvica.
• Delimitada pela asa ilíaca posterolateralmente e à porção
ântero-superior da vértebra S1 posteroinferiormente;
• Ocupado por vísceras abdominais (por exemplo, íleo e no
cólon sigmóide);
PELVE MENOR
• Entre a entrada e a saída pélvica;
• Delimitada pelas superfícies pélvicas dos ossos do quadril,
sacro e cóccix;
• Isso inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas
do períneo (compartimento do períneo);
• De significância obstétrica e ginecológica grande;
LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DA PELVE MAIOR:
LIMITES SUPERIOR E INFERIOR DA PELVE MENOR
COMPARAÇÃO ENTRE AS PELVES FEM. E MASC.
LEMBRE DO PARTO!
Determinar Diâmetro Pélvico tem Importância Clínica!
LIGAMENTOS PÉLVICOS
PRINCIPAIS GRUPOS MUSCULARES
ILIOPSOAS Psoas Maior ( lateralmente aos corpos vertebrais
e Ilíaco ( face interna do quadril);
GLÚTEOS Máximo , Médio e Menor;
(posteriormente)
OBTURADORES Interno( posterior) e Externo (anterior)
GRUPAMENTOS MUSCULARES DA RAIZ DA COXA
Anteriores Sartório (1) , reto medial (2), vasto
lateral (3) e tensor da fáscia lata (4);
Adutores Longo e
anteriores curto
Pectínio e Piriforme
1 4
3 2
Ureter MGM
MGM MPM
Ilíaco
MGM
Adutor Magno Adutor
Curto Quadrado
Femoral
Pectíneo
ABORDAGENS
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:
Musculoesquelético;
Vascular:
Genital;
Urinário;
Digestório;
DISTRIBUIÇÃO VASCULAR CRANIO-CAUDAL
Aorta Ilíacas
Comuns Ilíaca
Externa
Femoral Femoral
Profunda e Poplítea
Ilíaca Interna
RAMOS
DA ILÍACA
INTERNA
Glútea Inferior
e Pudenda
Interna
Uterina e
Vaginal
Obturatória
e Umbilical
Glútea
Superior
Retal Média
e Vesical
Superior
DRENAGEM VENOSA
A drenagem venosa pélvica, acompanha a irrigação
arterial de maneira análoga! Drenagem praticamente
exclusiva via cava inferior;
LEMBRAR!
As artérias ilíacas e seus ramos são usualmente
anteriores em relação às veias;
AICD
VICD VICE AICE
MI
MPM
CD
AIE AIE
VII
VIE
Ligamento Inguinal
A
V VF
AF
Artéria é geralmente lateral à veia, quando
se anteriorizam!
Pectíneo
Obturador
Interno
Obturador
Externo
AFProfunda
ÓRGÃOS GENITAIS
Alcione ganhou. 1º Genital Feminino!
GENITAL FEMININO
Vagina: A vagina é um tubo muscular, de aproximadamente 8 cm
de comprimento, o qual estende-se para cima e para trás a partir
da vulva para rodear o colo do útero. Seus lábios contem tecido
erétil e é nutrida pela artéria vaginal e ramo vaginal da artéria
uterina.
Bexiga
Vagina
Ânus
M.O.Interno
Púbis
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM
Método mais utilizado no TGF;
• Benefício da Janela Acústica da Bexiga;
• Miométrio é hipoecogênico e Endométrio Hiperecogênico (depende fase do ciclo);
• Vagina é geralmente hiperecogênica. Pode-se ver folículos no ovário;
Tomografia Computadorizada – NÃO PARA GRÁVIDAS!
• Útero é visto como uma massa de tecido mole homogênea atrás da bexiga, mas geralmente não se reconhece os ovários, a menos que contenham cistos. O ligamento largo aparece como uma fina densidade do tecido macio se estendendo anterolateralmente do útero para as paredes laterais da pelve.
Histerossalpingografia
• Útil para a avaliação da topografia de tubas uterinas;
ULTRASSOM TRANSVAGINAL
Método de diagnóstico por imagem bastante
acurado;
Transdutor diferenciado para invadir cavidades;
ÚTERO:
O útero é um órgão em forma de pêra muscular, de
aproximadamente 8 cm de comprimento, 5 cm de diâmetro
e 3 cm de espessura; Nutrição por artéria uterina.Possui
inúmeros ligamentos oriundos de reflexões peritoneais.
Miométrio
(corpo)
Endométrio
Ovário E.
Reto
Exame
Colpocitopatológico
LIMITANDO O ÚTERO:
• Bexiga Urinária e Recesso Vesicouterino
ANTERIOR
• Ureteres, Ligamentos (Largo), Ovários e Vasos;
LATERAL
• Recesso Retouterino e Reto;
POSTERIOR
À ULTRASSONOGRAFIA...
À ULTRASSONOGRAFIA...
End Bexiga
Vagina
Miométrio
Recesso
Retouterino
Vale-se
reforçar que
a USG é
extremamen-
te útil na
avaliação de
patologias
gineco-
obstétricas e
pélvicas;
e o RX?
e o RX?
Fundo
Corno
Ampola
Istmo
Colo
TUBAS UTERINAS
Cada trompa de Falópio é de cerca de 10 cm de
comprimento e situa-se na borda livre do
o ligamento largo, estendendo-se para fora a partir
da cornos uterinos para formar o infundíbulo.
Suprimento arterial é a partir do ovário e artérias
uterinas e não há drenagem venosa correspondente.
A drenagem linfática é principalmente para
linfonodos paraaórticos;
OVÁRIOS
Dimensão de 3x1,5x2 , com peso de 2-8g.
Apresenta ligação com o infundíbulo e ligamento
largo, sendo sustentado pelo ligamento suspensor do
ovário;
Irrigação Arterial Artéria Ovariana( ramo
aórtico em L1-L2
Drenagem Venosa Veia Ovariana D VCI
Veia Ovariana E VRE
Linfáticos Linfonodos Paraaórticos
Ovário
E a gravidez?? F OU M?
MASCULINO
TRATO GENITAL MASCULINO- PRÓSTATA
• Colo da Bexiga; Superior
• Fibras do Levantador do Ânus; Lateral
• Assoalho da Pelve; Inferior
• Vesículas Seminais; Posterior
A próstata é uma glândula fibromuscular piramidal, 3,5 cm de
comprimento,que envolve a uretra prostática a partir da base da
bexiga para o diafragma urogenital.
Suprimento
arterial da
artéria retal
média e vesical
inferior.
A glândula tem
tecido glandular
e não glandular.
MÉTODOS E SUAS UTILIDADES
• Análise acurada;
• Vesículas Seminais podem ser vistas posteriormente. Aparência hipoecóica;
Ultrassom Transabdominal
• Melhor método para avaliar a glândula. Ultrassom Transretal
• Tecido macio de intensidade homogênea, arredondado, com 3 cm; TC
VESÍCULA SEMINAL
As vesículas seminais são dois sacos lobuladas, de cerca de 5 cm de
comprimento, as quais transitam transversalmente atrás da bexiga;
Cada vesícula seminal se estreita e se funde com a ampola do ducto
deferente para formar os ductos ejaculatórios, cada um cerca de 2
cm de comprimento;
No ultrassom transrretal, as vesículas seminais aparecem como
túbulos contornados, hipoecogênicas em relação à próstata;
Na TC, as vesículas seminais formam uma
"Gravata borboleta" aparência no sulco entre a base da bexiga e
próstata.
Vesícula
Seminal
Reto
ML.Anus
SP
Vasos
Glúteos
Inferiores
Próstata
SP.
Próstata
Bexiga
Reto
Prostata
LD
Bexiga
Uretra
Prostata
LE
VS. Bexiga
Recesso
Retovesical Próstata
TESTÍCULOS
Os testículos são órgãos endócrinos e reprodutivos responsáveis
pela produção de espermatozóides. Situam-se dentro do escroto,
suspensos pelo cordão espermático. Cada testículo tem um pólo
superior e inferior e as medidas 4 cm por 2,5 cm por 3 cm. Cada
testículo está rodeado por uma fibroso duro cápsula, a túnica
albugínea, espessada posteriormente para formar um septo no qual
os vasos testiculares transitam;
O epidídimo, situa-se no polo superior testicular, tendo
ecogenecidade igual ou levemente superior. Sua cabeça mede 7-8
mm.
O Cordão espermático pode ser visto no canal inguinal, contendo o
ducto deferente e os vasos.
Funículo
Espermático
Lembrar da
regra dos
músculos da
raiz da coxa!
Testículo
PS Testículo
PI
Escroto
Albugínea
u
ULTRASSOM – TESTÍCULO + PÊNIS
ULTRASSOM – TESTÍCULO + PÊNIS
Epidídimo
Testículo
Corpo
Esponjoso
Raiz do
Pênis
ABORDAGENS
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:
Musculoesquelético;
Vascular:
Genital;
Urinário;
Digestório;
BEXIGA URINÁRIA
Quando vazia, encontra-se inteiramente na pelve, subindo,
extraperitoneamente para o abdome quando está cheia;
Os ureteres inserem-se postero-lateralmente;
O colo da bexiga prolonga-se, dando origem à uretra;
Suprimento sanguíneo via artérias vesicais. Drenagem via ilíacas;
No ultra-som da bexiga cheia, a parede ecogênica não deve
exceder 4 mm de espessura. O conteúdo da bexiga é anecóico.
Na TC, a bexiga é melhor apreciada quando cheia com
urina ou contraste, tendo uma forma retangular e uma espessura
de parede menor que 4-5 mm;
Bexiga
Prostata
Reto
URETRAS FEMININA E MASCULINA
A uretra masculina tem cerca de 20 cm de comprimento
subdividindo-se em prostática, membranosa ( posteriores -
4cm) e esponjosa( anterior 16 cm).
A uretra feminina tem cerca de 3-4cm de comprimento e
estende-se desde o colo da bexiga para o vestíbulo, onde
ele abre 2,5 cm por trás do clitóris.
A uretra anterior pode ser vista pelo ultrassom, contudo a
uretrocistografia é o metodo de escolha;
Uretra
esponjosa
Uretrocistografia
ABORDAGENS
Estruturas Correspondentes aos Sistemas:
Musculoesquelético;
Vascular:
Genital;
Urinário;
Digestório;
DIGESTÓRIO
Basicamente alças de íleo e jejuno anteriormente,
sendo as jejunais anterosuperiores esquerdas em
relação às do íleo.
Colo sigmóide e prolongamento retal podem ser
vistos na cavidade pélvica verdadeira.
O exame de escolha é a TC, contudo o raio X pode
ser últil para avaliar obstrução. ( Há ar na ampola
retal?). A USG tem valor limitado devido ao
conteúdo aéreo.
FEC
Ar na
Ampola
Retal
Exemplo de
Abdome não
obstruído!
Reto Colo Sigmóide
M.
Piriforme
CASOS CLÍNICOS-
Helicóptero Águia,
Comandante Hamilton,
CHEGA DE TEORIA !
CASO CLÍNICO 1
P.M.D, 68 anos, dona de casa. Refere dor, de intensidade 6/10 na
região do quadril sem irradição, sendo inviável a movimentação. A
dor iniciara há 15 min pós queda em casa. Refere sinais de
edema local e equimose significante. É diabética, HAS e
anticoagulada.
Ao exame físico:
Evidenciou-se dor à palpação local e equimose de 3 cm. É incapaz
de realizar manobras semiológicas devido a não capacidade de
movimentação, a qual é extremamente dolorosa.
BEG, LOC, MUD (+/4+) AA. FC=123 FR=22 PA 146/92 mmHg.
Pulsos Tibiais Posteriores Palpáveis em MMII ( 3+/4) (+/4+)
ApC sp. Ap R sp Abdomen sp;
Ao RX em decúbito supino:
Evidencia-se neste caso:
Fratura de Pelve direita, em 2
topografias;
Fratura do Ramo isquiopubiano
esquerdo;
Fratura de púbis direito na
circunvizinhança da SP;
Não se tem 100% de certeza devido ao. D
Supino, mas parece haver fratura de colo de
fêmur associada.
Evidencia-se neste caso:
Fratura de Pelve direita, em 2
topografias;
Fratura do Ramo isquiopubiano
esquerdo;
Fratura de púbis direito na
circunvizinhança da SP;
Não se tem 100% de certeza devido ao. D
Supino, mas parece haver fratura de colo de
fêmur associada.
CASO CLÍNICO 2
• F.G.T., 23 anos, relata dor leve, sem irradiação, surda, em bolsa
escrotal direita e aumento muito significante e contínuo do seu
volume há 4 dias. Nega febre e suores noturnos. Nega alterações
no hábito urinário e/ou perda de peso. Refere não ser
criptoorquídico. Nega trauma e/ou promiscuidade. Nega HAS e/ou
ICC.
Ao exame físico, apresenta BEG, LOC, MUCAA. FC=88 FR=17
PA=128/76 mmHg, TºAx+ 36,6 ºC.
Transiiluminação testicular +. ApC. Sp. Oroscopia Sp., ApR. Sp.
Dor à palpação testicular. Não se evidencia sinais infamatórios
locais. Intumecimento significativo TE. Pulsos Periféricos Amplos
e Simétricos.
À ULTRASSONOGRAFIA
Vê-se na ultrassonografia:
Massa em topografia de epidídimo
Testículo bastante aumentado,
com espessamento da túnica
Líquido anecóico em grande
quntidade entre as túnicas
Infiltração posterior do testículo
por massa escrotal
Vê-se na ultrassonografia:
Massa em topografia de epidídimo
Testículo bastante aumentado,
com espessamento da túnica
Líquido anecóico em grande
quntidade entre as túnicas
Infiltração posterior do testículo
por massa escrotal
Tal achado se traduz em :
Hidrocele
Orquite Aguda
Cisto epididimal
Neoplasia benigna testicular
Qual o provável diagnóstico:
Hidrocele
Orquite Aguda
Cisto epididimal
Neoplasia benigna testicular Secretória
CASO CLÍNICO 3
G.D.T, feminina, 36 anos, relata irregularidades menstruais, tendo
menstruado apenas 2 vezes nos últimos 7 meses. Relata,
associadamente, hirsutismo e acne. Nega febre e/ou suores
noturnos. Nega dor abdominal. Relata ter ganhado 6 Kg no último
semestre. Refere história de asma brônquica. Nega história
análoga na família. Refere uso de preservativo. Nega uso de
ACO. Não tem filhos.
Ao exame físico, MUCAA, BEG, LOC. FC=88 FR=16 PA: 152/88
mmHg Tax: 36,8 ºC.
HGT: 143 ApC: sp Ap R: sibilos bilaterais. Oroscopia sp. Pulsos
Periféricos Amplos e Simétricos
Ao exame abdominal, constatou-se apenas aumento do panículo
adiposo.
À ultrassonografia
de Ovário E...
Qual o provável diagnóstico:
Tumores benignos hipoecogênicos;
DIP cística;
Infecção com aeração
provavelmente por anaeróbios
Doença Cística dos Ovários
Qual o provável diagnóstico:
Tumores benignos hipoecogênicos;
DIP cística;
Infecção com aeração
provavelmente por anaeróbios
Doença Cística dos Ovários
BIBLIOGRAFIA
Fundamentals of Diagnostic Radiology;
Paul & Juhl;
Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;
Atlas Ultravist de Radiologia;
AAACABOU!
É TETRA! FIM!