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Home | Novidades | Revistas | Nossos Livros | Links Amigos A Era Pós-Industrial, a Sociedade do Conhecimento e a Educação para o Pensar (notas de conferência para alunos e professores de ensino médio em diversos estados do Brasil) Elian Alabi Lucci Editora Saraiva Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores.Nela cabe ao homem uma tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter idéias. Durante dois séculos, tempo que durou a sociedade industrial (1750-1950), o maior desafio foi a eficiência, isto é, fazer o maior número de coisas no menor tempo. Assim, o ritmo de vida deixou de ser controlado pelas estações do ano e tornou-se mais dinâmico. Enquanto a agricultura precisou de dez mil anos para produzir a indústria, esta precisou de apenas 200 anos para gerar a sociedade ou era Pós- industrial. A origem da era Pós-industrial A título de delimitação, embora carecendo de maior precisão, pode-se dizer que a sociedade pós-industrial nasceu com a Segunda Guerra Mundial,

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 Home | Novidades | Revistas | Nossos Livros |  Links Amigos

A Era Pós-Industrial, a Sociedade do Conhecimento e a Educação para o

Pensar(notas de conferência para alunos e professores de ensino médio em diversos estados do Brasil)

 

Elian Alabi LucciEditora Saraiva

 

            Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores.Nela cabe ao homem uma tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter idéias.

            Durante dois séculos, tempo que durou a sociedade industrial (1750-1950), o maior desafio foi a eficiência, isto é, fazer o maior número de coisas no menor tempo. Assim, o ritmo de vida deixou de ser controlado pelas estações do ano e tornou-se mais dinâmico. Enquanto a agricultura precisou de dez mil anos para produzir a indústria, esta precisou de apenas 200 anos para gerar a sociedade ou era Pós-industrial.

A origem da era Pós-industrial

            A título de delimitação, embora carecendo de maior precisão, pode-se dizer que a sociedade pós-industrial nasceu com a Segunda Guerra Mundial, a partir do aumento da comunicação entre os povos, com a difusão de novas tecnologias e com a mudança da base econômica. Um tipo de sociedade já não baseada na produção agrícola, nem na indústria, mas na produção de informação, serviços, símbolos (semiótica) e estética.

            A sociedade pós-industrial provém de um conjunto de situações provocadas pelo advento da indústria, tais como o aumento da vida média da população, o desenvolvimento tecnológico, a difusão da escolarização e difusão da mídia.

            A sociedade pós-industrial se diferencia muito da anterior e isso se percebe claramente no setor de serviços, que absorve hoje cerca de 60% da

mão-de-obra, total, mais que a indústria e a agricultura juntas, pois o trabalho intelectual é muito mais freqüente que o manual e a criatividade, mais importante que a simples execução de tarefas. Antes era a padronização das mercadorias, a especialização do trabalho, agora o que conta é a qualidade da vida, a intelectualização e a desestruturalização do tempo e do espaço, ou seja, fazer uma mesma coisa em tempos e lugares diferentes (simultaneidade).

            A era Pós-industrial é conhecida também como a era da Informação e do Conhecimento. Mas é preciso que saibamos distinguir informação de conhecimento, o que pode ser muito bem elucidado pelo trecho abaixo, extraído do livro Na Era do Capital Humano, de Richard Crawford:

Um conjunto de coordenadas da posição de um navio ou o mapa do oceano são informações, a habilidade para utilizar essas coordenadas e o mapa na definição de uma rota para o navio é conhecimento. As coordenadas e o mapa são as "matérias-primas" para se planejar a rota do navio. Quando você diferencia informação de conhecimento é muito importante ressaltar que informação pode ser encontrada numa variedade de objetos inanimados, desde um livro até um disquete de computador, enquanto o conhecimento só é encontrado nos seres humanos. (...) Somente os seres humanos são capazes de aplicar desta forma a informação através de seu cérebro ou de suas habilidosas mãos. A informação torna-se inútil sem o conhecimento do ser humano para aplicá-la produtivamente. Um livro que não é lido não tem valor para ninguém. (...)

            Necessário também se faz lembrar os graves perigos no excesso de informação, apontados pelo editor da Gazeta do Povo, de Curitiba, Wilson Gazino, no artigo O "Esquecedor" e a Sociedade da Informação.

O homem, definido pelo poeta clássico grego Píndaro como "aquele que esquece", "o esquecedor", pensou que a máquina poderia ajudá-lo a lembrar. Mas a máquina multiplicou o número de informações com que o homem lida a cada dia, chegando a níveis absurdos. Hoje uma pessoa pode ter acesso num só dia a um número equivalente de informações que um sujeito teria a vida inteira na Idade Média. De acordo com uma pesquisa recente feita pela Price Waterhouse, o volume de conhecimento necessário para se manter atualizado no mundo dos negócios dobra a cada ano. (...) Os cérebros se tornam verdadeiras esponjas, onde a informação entra num momento e, já descartável, é atirada ao lixo da memória, logo em seguida. As pessoas se expõem ao estresse informativo, recebendo esse bombardeio desordenado, sem ter controle sobre isso e sem saber como se proteger, ou pelo menos, como selecionar de maneira correta.

 

Os países na era Pós-industrial

            Com o advento dessa nova era, mudam também os países. Alguns países menos desenvolvidos não produzem produtos pós-industriais, mas produtos agrícolas e industriais. Consomem, no entanto, produtos agrícolas, industriais e pós-industriais. Consomem telenovelas, jornais, moda, cinema, serviços os mais diversos. Alguns deles já são pós-industriais também na produção. Outros, só no consumo.

 

A cultura e os hábitos e costumes num mundo globalizado

A globalização abre a vida das pessoas à cultura e a toda sua criatividade — e ao fluxo de idéias e conhecimento. Mas a nova cultura trazida pela expansão dos mercados mundiais é inquietante. Tal como Mahatma Gandhi exprimiu tão eloqüentemente no começo deste século, "Não quero que a minha casa fique cercada de muros e que as minhas janelas fiquem fechadas. Quero que as culturas de todas as terras soprem sobre a minha casa tão livremente quanto possível. Mas recuso-me a ser derrubado por qualquer uma delas". Hoje, o fluxo cultural é desequilibrado, pesando fortemente numa direção, a dos países ricos para os pobres. Os produtos leves — com elevado conteúdo de conhecimento mais do que conteúdo material — transformaram-se em alguns dos setores mais dinâmicos das economias mais avançadas da atualidade. A maior indústria exportadora dos Estados Unidos da América não é a dos aviões ou dos automóveis, é a do entretenimento — os filmes de Hollywood faturaram mais de 30 bilhões de dólares em todo o mundo, em 1997. A expansão das redes globalizadas de mídia e das tecnologias de comunicação por satélite dão origem a um novo e poderoso meio de alcance mundial. Estas redes levam Hollywood a cidades remotas — o número de televisores por 1.000 pessoas quase duplicou entre 1980 e 1995, de 121 para 235. E a difusão das marcas mundiais — Nike, Sony — estabelece novos padrões sociais de Nova Delhi a Varsóvia e ao Rio de Janeiro. Este assalto da cultura estrangeira pode colocar em risco a diversidade cultural e levar às pessoas o receio da perda da sua identidade cultural. É necessário apoiar as culturas nativas e nacionais — para que floresçam lado a lado com as culturas estrangeiras.

Fonte: Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Relatório do desenvolvimento humano, 1999, p. 6 e 7.

            Com isso, muda também a Divisão Internacional do Trabalho e hegemônicos, portanto, são só os países pós-industriais na produção e no consumo. Os países hegemônicos formam um pequeno grupo (G7/ G8/ G12

etc.). Daí ser possível dizer que o mundo é governado por uma minoria de países. Talvez até apenas por uma tríade (Japão, Alemanha e EUA).

            Significativo neste sentido é o artigo "Um novo mapa do Mundo - Um planeta dividido não por ideologia, mas por tecnologia, demanda outras diretrizes" de Jeffrey Sachs no The Economist.

Com o fim da Guerra Fria, desfizeram-se as antigas divisões ideológicas. Virtualmente todos os países proclamam adesão aos mercados globais. Mas se instaura uma divisão mais inabordável, desta vez de natureza tecnológica. Uma pequena parte do planeta, responsável por cerca de 15% de sua população, fornece quase todas as inovações tecnológicas existentes. Uma segunda parte, que engloba talvez metade da população mundial, está apta a adotar essas tecnologias nas esferas da produção e do consumo. A parcela restante, que cobre por volta de um terço da população mundial, vive tecnologicamente marginalizada — não inova no âmbito doméstico, nem adota tecnologias externas.

O capital humano

            Para acompanhar este novo processo de desenvolvimento do mundo onde os serviços e a criatividade dão o tom, o capital físico, que era a variável-chave do crescimento econômico, perde lugar hoje para o capital humano, representado pelo conjunto de capacitações que as pessoas adquirem através da educação, de programas de treinamento e da própria experiência para desenvolver seu trabalho com competência, bem como pelo desenvolvimento de várias competências do ponto de vista profissional. A teoria do Capital Humano foi desenvolvida na década de 60 por dois economistas que mais tarde receberiam o prêmio Nobel (Theodore Schultz e Gary Becker). Segundo essa teoria poderíamos dizer de forma resumida que o progresso de um país é alavancado pelo investimento em pessoas.

A educação e a escola — o pensar

            Essa nova sociedade que está se formando, e que tem por base o capital humano ou intelectual, é chamada de Sociedade do Conhecimento. Nessa sociedade onde as idéias, portanto, passam a ter grande importância, estão surgindo em várias partes do mundo os Think Thanks, que nada mais são do que grupos ou centros de pensamento para a discussão de idéias. Esses centros têm por objetivo a construção de um mundo, de uma sociedade mais saudável do ponto de vista econômico e social, que possa desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

            A Terceira Via, uma tentativa européia recente de amenizar os aspectos negativos da globalização, sobretudo do ponto de vista social, é

criação de um Think Thank inglês, dirigido pelo sociólogo Anthony Giddens. O pensar é portanto o grande diferencial entre as pessoas e as sociedades. Por isso, o principal papel da educação nesse processo é o de fazer os alunos pensarem. Mas o que é o pensar?

Pensar é aprender a ser livre, responsável e honrado. Pensar é esforço e inconformismo, para com o mundo e também para consigo mesmo. Pensar é duvidar e criticar, não de forma altaneira ou presunçosa, senão por desejo do bem comum. Pensar é ter o tempo de poder fazê-lo. Pensar não é repetir ou reproduzir. Pensar é ativar o que de nobre há no ser humano, porque pensar e também sentir e intuir. A frase de Descartes não é de todo certa: não se trata de "penso, logo existo", mas penso, logo vivo. Viver é encontrar seu próprio caminho e evitar permanentemente a tentação do fácil. O fácil é não pensar.

Extraído de El café de los filosofos muertos, Nora K. e Vittorio Hösle. Anaya. Madrid, 1998, p. 9.

            A escola precisa se transformar, portanto, num Think Thank. O mais importante deles. Uma grande central de idéias.

As profissões

            Diante desse quadro, é óbvio que as profissões também passem por um processo de mutação bastante espetacular. Dado o maior valor atribuído ao conhecimento, à cultura, à arte e à estética, encontramos como profissões em alta, o design, a moda, a fotografia, a culinária, a hotelaria, a engenharia clínica, a informática médica e o direito internacional.

            No perfil do profissional do futuro, as características mais valorizadas são:

Formação - global e sólida

Conhecimentos extra - computação, domínio de várias línguas

Polivalência - condições de atuar em várias áreas

Cultura ampla - domínio de informações culturais e tecnológicas

Capacidade de inovação - predisposição para mudanças

Atualização - reciclagem contínua dentro da atividade

Capacidade analítica - postura crítica, interpretação antecipada das necessidades futuras da sociedade

Interação - emoção e razão integradas facilitarão o desempenho

            E as carreiras que terão maior procura:

Engenharia clínica - Cada hospital vai precisar de um profissional para cuidar da manutenção de instalações e equipamentos, garantir o uso de todo o potencial e reduzir custos: hoje, 70% da rede nacional tem necessidade de um engenheiro clínico

Direito do consumidor - A conscientização dos direitos do consumidor e a conquista da cidadania aumentam as oportunidades de atuação do profissional dessa área

Direito internacional - Tendência mundial à globalização e internacionalização de recursos demanda especialistas nas relações entre os países

Informática médica (medicina não-invasiva) - Sofisticação de aparelhos e equipamentos de alta tecnologia destinados a auxiliar profissionais da saúde na área exigirá técnicos no setor

Oceanografia - A necessidade da exploração de recursos naturais coloca em alta o mercado para esse profissional especializado no estudo do comportamento do mar e suas particularidades; no trabalho de preservação da flora e da fauna; e no desenvolvimento de técnicas industriais

Engenharia de alimentos - A produção em grande escala de alimentos industralizados com baixo custo é uma das exigências mais importantes em todo o mundo. Preparar uma alimentação mais saudável e isenta de produtos químicos é a tarefa desse profissional

            Cabe aqui a pergunta: "Você costuma verificar a data de validade de seu conhecimento?". Para isto é muito importante refletir sobre as características da educação apontadas por Tom Peters:

1. A educação não termina com o último certificado que você consegue obter;

2. Estudar a vida toda é uma necessidade numa sociedade baseada no conhecimento;

3. A educação é o "grande jogo" que se deve jogar (e vencer) na economia global.

Devagar com o andor que o santo é de barro

            Mas, apesar da velocidade que essas mudanças profissionais vêm impondo ao mundo, é preciso estar atentos a duas importantes atitudes para poder conduzir nossas vidas dentro de um certo padrão de equilíbrio. Uma dessas atitudes está muito bem demonstrada neste trecho do livro – O Espírito do Trabalho, de Stephan Wyszynski.

     O trabalho contemporâneo é caracterizado por uma exagerada ambição; somos vítimas da impaciência revolucionária que tudo deseja, e imediatamente. Assim se explicam as revoluções, que têm em mira resultados gigantescos e imediatos, à custa, muitas vezes, da violação das leis naturais. E, contudo, a História ensina-nos que não é a revolução, mas sim o trabalho humano constante e tranqüilo que nos impele no caminho do progresso. Desgraçadamente, o homem confia demasiado nas forças da revolução e destrói prematuramente as suas próprias forças, escravizando-as à febre de criar. Deseja alcançar no mais curto espaço de tempo possível tudo aquilo que só pode dar fruto completo dentro dos limites estabelecidos pelas leis naturais.

Cria-se muito, mas sem valor, com a ilusão mentirosa de que a quantidade pode fazer as vezes da qualidade. A estatística mata-nos, subjuga-nos e desmoraliza-nos com a fascinação dos números. Estamos sempre a perguntar: "Quantos?" e esquecemo-nos do "Como?". Esta situação é a origem da superprodução desnecessária que não satisfaz, nem de longe, as necessidades de tantos famintos e nus, e constitui a exploração irracional de uns bens que deveriam ser conservados para as gerações futuras. A cura desse mal sobrevirá justamente quando a pergunta "quanto" se veja substituída por "como" ou seja, quando nos pusermos acima do êxito momentâneo.

            A outra atitude diz respeito à ética, ou seja, à atitude que deve pautar nossas vidas, nossas disputas nessa sociedade globalizada, altamente competitiva e que induz as pessoas ao individualismo exacerbado, esquecendo-se do que o filósofo lituano Levinás tomou como base de sua escola filosófica, a preocupação com o "Outro".

A Sociedade do Conhecimento, a Democratização do Conhecimento e o Desenvolvimento.A +

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Por Caio Mascarello Teixeira

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Atualmente vivemos a transição para a Sociedade do Conhecimento. Esta expressão, criada por Alvin Toffler, é utilizada para denominar um novo cenário que se configura visivelmente por, principalmente, modificações no campo econômico. A sociedade industrial, período anterior ao atual (1750-1950), caracterizou-se pela busca da eficiência, fazer o maior número de coisas no menor espaço de tempo; tornando o ritmo da vida mais dinâmico. Nessa sociedade o ativo tangível está no centro das organizações, são valorizados os commodities, bens móveis e produtos que criam valor. Na sociedade do conhecimento os ativos intangíveis ganham importância - o capital intelectual. A característica preponderante das organizações da era do conhecimento são seus ativos intangíveis, formando o conjunto de conhecimentos que consegue agrupar-se em função do seu quadro de colaboradores capacitados e bem relacionados, interna e externamente à instituição. Nesta sociedade, cabe ao homem uma tarefa que é insubstituível: ser criativo, ou seja, ter novas idéias. Assim, numa empresa, a rede de relacionamentos (networks), a carteira de clientes, o nome da organização, a sua marca e principalmente, o conhecimento existente na mente dos funcionários são reconhecidos e gerenciados com o objetivo de responder às mudanças enfrentadas pelas organizações, nesta nova era (Maurício Lima, 2005). É importante configurar que na sociedade do conhecimento, ele (o conhecimento) é caracterizado pela capacidade de agir. Dessa forma, difere-se da informação, porque o conhecimento é dinâmico e está em constante mutação. É inerente ao ser humano e está sempre presente nas experiências adquiridas, valores, crenças e know how os quais ajudam a discernir e julgar o uso apropriado da informação. Quando uma pessoa dá sentido àquela informação, ela a transforma em conhecimento. Já que fluxos de informações imperfeitos bem como ambientes pobres em informações são limitativos da inovação e do desenvolvimento das organizações o valor do conhecimento está diretamente relacionado à capacidade das pessoas, para aplicarem essas experiências e competências na realização dos

negócios e estratégia empresarial, trazendo benefícios diretos à capacitação dos profissionais. Dessa forma, o conhecimento torna-se o novo motor da economia, fazendo com que pessoas, empresas e países, tendo acesso a esse ativo, adquiram condições de redefinir seus papéis a fim de se adaptarem às novas regras do jogo. Surge, assim, a oportunidade de um novo direcionamento, como a de transformar o Brasil num país desenvolvido e menos desigual. Para lograrmos esse objetivo, não podemos dar exclusividade a setores claramente intensivos de conhecimento, como a indústria da informática, setor aeroespacial, a cultura ou o turismo, mas sim crescer com mais conhecimento e menos desigualdade, ou seja, dar formação, informação e crédito adequado e condições de sobrevivência aos nossos micro e pequenos empresários. O crescimento só acontecerá com a democratização do conhecimento e da informação, capacitando melhor nossa juventude, sendo compartilhado por todos e ao alcance dos funcionários pertencentes às empresas. É visível que alguns países largaram na frente nessa democratização do conhecimento. As nações desenvolvidas já estavam de certo modo preparadas para essa transição, porém muitos países em desenvolvimento conseguiram criar políticas desde a década de 80 visualizando essas transformações, como a Coréia do Sul, por exemplo. A educação é indiscutivelmente um dos maiores problemas em nosso país, e é essencial atacá-lo para redefinirmos nosso papel no mundo. Melhorar a educação pública do ensino fundamental e médio, dar maior acesso a educação superior, tornar mais efetivo a utilização dos recursos públicos, são alguns fatores que devem ser tratados para atingirmos esta meta, através das políticas públicas mais adequadas para a nossa realidade. Sendo assim, na sociedade do conhecimento, cabe a nós administradores identificar e gerir inteligentemente o conhecimento das pessoas nas organizações, criando as adaptações necessárias para se gerir o conhecimento possibilitando manter e incrementar os negócios. Para nós esta sociedade cria uma imensa oportunidade de disseminar, democraticamente, as informações, utilizá-las para gerar conhecimento que nos leve a uma sociedade mais justa e desenvolvida. REFERÊNCIAS: Artigos: A Inteligência Competitiva aplicada nas Organizações do Conhecimento Rebeca Neves Alves http://www.administradores.com.br/membros.jsp?pagina=membros_espaco_aberto_corpo&idColuna=1366&idColunista=2955 O conhecimento dentro da nova sociedade O cenário brasileiro para a sociedade do conhecimento Ativos Intangíveis Maurício Lima http://www.administradores.com.br/membros.jsp?pagina=membros_site&idColunista=898 A situação do ensino superior e sua relação com o desenvolvimento econômico do Brasil Luís Valério de Paula Trindade http://www.administradores.com.br/membros.jsp?pagina=membros_espaco_aberto_corpo&idColuna=516&idColunista=1171 Informação e o Conhecimento como fator diferenciador Silvio Soledade http://www.administradores.com.br/membros.jsp?pagina=membros_espaco_aberto_corpo&idColuna=1192&idColunista=3335

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Sociedade do conhecimento: uma sociedade sem fronteirasCrítica do Artigo por:KERLEY Autor : Kerley Soares de Souza Grosso

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Sociedade do conhecimento: uma sociedade sem fronteiras

A Era do Conhecimento tem sido caracterizada por constantes mudanças impostas pelo mundo moderno levando a sociedade a uma competitividade cada vez mais acirrada, sendo a “inovação” e a “produtividade” as molas propulsoras dessa mutação.

O cenário que tem sido construído, principalmente a partir do século XX, seja ele no âmbito empresarial ou nas relações entre países, é marcado pela busca de inovação tecnológica, objetivando introduzir no mercado novas idéias que, conseqüentemente, levam à criação de novos produtos, serviços, novas técnicas de gestão e planejamento.

A Revolução Digital, assim como qualquer outra revolução que já marcou a história, cria no ser humano certa resistência ao novo. Tal resistência se transforma em barreiras enormes que impedem o crescimento, dificultando a comunicação que é a espinha dorsal para o sucesso do indivíduo nesse novo mundo que exige muita informação, e, sobretudo, ousadia.

As fronteiras estão sendo removidas conforme ocorrem as transformações no espaço e no tempo. O valor da comunicação advinda dos avanços na computação e nas telecomunicações propicia a criação de uma nova forma de sociedade, “a Sociedade em Rede”  (CASTELLS, 1999, p. 78),  transformando as relações.

De acordo com Santos (1996a),

Na verdade, a globalização faz também redescobrir a corporeidade. O mundo da fluidez, a vertigem da velocidade, a freqüência dos deslocamentos e a banalidade do movimento e das alusões a lugares e a coisas distantes, revelam, por contraste, no ser humano, o corpo como uma certeza materialmente sensível, diante de um universo difícil de apreender. (SANTOS, 1996, p. 212)

A globalização integra as sociedades através da rede, transformando-as em um só mundo, buscando conciliar o desenvolvimento tecnológico com o desenvolvimento humano, pois, na verdade, o processo de assimilação não avança na mesma velocidade que a tecnologia, o que define como se dará a aprendizagem num universo totalmente novo para o homem da modernidade.

A questão é, até que ponto todos os seres humanos estão “conectados” nessa mesma direção? Será possível ao ser humano assimilar com a mesma rapidez tamanhas mudanças em seu cotidiano? Quais os problemas que uma sociedade em rede pode acarretar?

Sem dúvida há muitas questões e contradições, pois apesar da internet permitir uma maior conexão, também gera isolamento. Esse processo tem um sentido dicotômico, ou seja, ao mesmo tempo em que promove a inclusão digital, desencadeia a exclusão social. Um exemplo simples decorrente dessas mudanças são os novos termos que têm sido incorporados ao nosso vocabulário como  “E-mail”, “Internet”, “E-commerce”, “Web” e outros, tomando conta do “mundo das informações”. A Internet tem sido a base das atividades econômicas, sociais, políticas e culturais, aproximando culturas, agilizando negócios, e, por fim, conectando as pessoas em diversos lugares.

Referências:

1.CASTELLS, Manuel. Sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

2. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

Escrito por: Kerley Soares de Souza GrossoMestranda em Geografia pela UNESP de Rio Claro/SP

Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/1813704-sociedade-conhecimento-uma-sociedade-sem/#ixzz1NEgRt8Bc

Espaço RH

O Perfil do Profissional do Novo Século

por, Paulo Roberto Vieira (*)

No início da década dos anos 90, com o advento da Globalização e a conseqüente abertura do mercado brasileiro para os produtos estrangeiros, oriundos das mais diversas partes do mundo, assim como o ingresso do Brasil no Mercosul e os processos de downsizing, rightsizing, reengenharia, que na realidade representaram reduções dos tamanhos das empresas, reestruturações e em cortes de funcionários por parte das empresas, a Área de Recursos Humanos vem passando de lá para cá, principalmente, transformações significativas e históricas, de modo especial dentro do contexto de assumir novos desafios importante e focados em atrair, reter e, principalmente desenvolver seus talentos humanos, tendo ainda como seu principal objetivo, preservar a auto-estima, a motivação e o estímulo dos colaboradores, mantendo-se um clima organizacional positivo e favorável tanto para as empresas, quanto para os empregados.

Hoje, os profissionais, independentemente das áreas onde eles atuam: médicos, dentistas, vendedores, jardineiros, borracheiros, professores, jogadores de futebol, administradores de empresas, mecânicos, cozinheiros, advogados etc, devem a todo o momento, desenvolverem suas competências, visando a plena capacitação profissional, num mundo altamente competitivo e qualificado. onde todos nós devemos estar preparados para prestarmos serviços em nossas empresas, com qualidade, eficiência e produtividade.

Há poucos anos atrás, para se ingressar no mercado de trabalho, a escolaridade exigida era oitava. Hoje, já se exige o segundo grau para alguns cargos nível superior com especialização na área de atuação, conhecimentos de informática e, em alguns casos, a escrita e fluência de uma segunda ou terceira língua (inglês, espanhol, italiano etc). Com o rápido avanço da tecnologia, muitas máquinas e equipamentos utilizados para a produção, existentes nas empresas, possuem sofisticados sistemas de computadores e da robótica, motivo pelo qual os operadores destas máquinas deverão necessariamente conhecer informática e, em alguns casos, até o inglês básico.

Perdoem-me os prezados leitores e não vai aí nenhuma crítica, muito menos qualquer comentário que envolva a qualidade de vida das pessoas, mas, muitas vezes em nossa vida, não aproveitamos adequadamente nosso tempo disponível para aplica-lo em nosso desenvolvimento e crescimento profissional. Muitas vezes saímos de nossos trabalhos e, ao invés de freqüentarmos escolas, cursos profissionalizantes, treinamentos etc, encostamos "nossos umbigos" nos balcões de bares, muitas vezes jogando tempo, conversa e dinheiro fora. Poderíamos perfeitamente estar aproveitando este tempo para investir em nós mesmos, permitindo aumentar a cada dia nosso conhecimento e, o mais importante, estar aplicando este conhecimento em nosso próprio trabalho ou a favor da comunidade onde atuamos. Hoje se falam muito em trabalhos voluntários junto às escolas e entidades filantrópicas. Talvez seja uma oportunidade de estarmos transferindo nossos conhecimentos para outras pessoas carentes e interessadas em aprender algo de novo.

Por outro lado, cabe também às empresas investir em treinamentos e na educação para seus funcionários. Temos o caso da Telemar, a maior empresa de telecomunicações da América do Sul. Os estados que hoje integram a área de atuação são: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão, Pará, amazonas, Amapá e Roraima – correspondem a 64% do território nacional, gerando mais de U$ 300 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB) e atendendo a 87 milhões de pessoas, mais da metade da população brasileira. A Telemar possui o programa da Universidade Corporativa, que foi criado em dezembro de 1999, quando o Projeto Universidade Telemar tornou-se realidade. Idealizado através de Colleges Crenças & Valores, Formação, Desenvolvimento Gerencial e Liderança, Negócios e Atendimento e Programas Especiais, atua com um portfólio bastante amplo e focado na estratégia da Empresa. A Universidade Telemar UNITE foi criada pra diferenciar o desempenho de seus colaboradores, atuando efetivamente na gestão do conhecimento, na identificação das competências, dos valores da organização, na formação de sua massa crítica e de um time de classe mundial. Na Universidade Telemar UNITE a educação corporativa é tida como um processo contínuo de aprendizagem, como condição fundamental na construção e consolidação da cultura Telemar e no desenvolvimento da capacidade de seus colaboradores em pensar e repensar a empresa diante da competitividade e da busca permanente de melhores resultados.

Hoje o profissional deverá possuir algumas características básicas: ser pró-ativo, ser generalista, ser flexível, estar propenso a mudanças, entre outras coisas. O que era bom ontem, hoje já não é tão bom e amanhã, com toda certeza, tornará ultrapassado. Vale a pena lembrar aquela estória, que diz o seguinte: "todos os passageiros de um avião, em chamas, foram obrigados a saltar de pára-quedas. Caíram em um determinado lugar da selva africana, um japonês e um norte-americano que, foram abordados por um leão faminto e disposto a devorar a primeira presa que encontrasse. O japonês, mais que depressa, tirou as calças, a camisa, o paletó e a gravata e colocou um shorts, uma camiseta e um tênis, pronto para iniciar um grande corrida. O americano, inconformado, perguntou ao japonês: você acha que pode

correr mais que este leão faminto. O japonês respondeu: mais que o leão não, mas mais que você, com certeza".

Concluindo, gostaria de apresentar o quadro abaixo, que reflete o Perfil do Profissional do Século:

Antes da década de 70 Entre as décadas de 70 e 90 Hoje em dia De hoje em diante

A experiência é a sua principal ferramenta O grau de escolaridade é a sua principal ferramenta Sua performance é a sua principal ferramenta Suas realizações e as realizações de suas equipes de trabalho são as ferramentas de seu sucesso

É acomodado É confiante É curioso É estudioso

(*) Paulo Roberto Vieira

Atua há mais de 12 anos como profissional da área de Recursos Humanos

Atualmente é Coordenador de Recursos Humanos da Siac do Brasil S/A

Especializando em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro

Professor, desde o ano de 1998, do Instituto de Ensino Superior de Mococa, atualmente Faculdades da Fundação de Mococa – FaFEM

Email: [email protected]

Nota: O artigo publicado nesta seção, é de propriedade intelectual do respectivo autor, cujo o conteúdo poderão ser utilizados para diversos fins, mediante a expressa autorização dos mesmos. A Sato Consultoria não se responsabiliza pelo seu conteúdo. Caso encontre algum material não autorizado, protegido pela lei de direitos autorais, favor entrar em contato, através do e-mail abaixo, para que possamos remover imediatamente e citar o referido problema.

O Perfil do Profissional do Futuro

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O Perfil do Profissional do Novo Século

Na década de 90, com o advento da Globalização e com os processos de downsizing, rightsizing, reengenharia, que na realidade representaram reduções dos tamanhos das empresas, reestruturações e em cortes de funcionários por parte das empresas, a Área de Recursos Humanos vem sofrendo transformações significativas, passando a assumir novos e importantes desafios focados em atrair, reter e, principalmente desenvolver seus talentos humanos preservando a auto-estima e a motivação das pessoas que trabalham nas organizações.

Todos os profissionais de hoje: médicos, dentistas, vendedores, jardineiros, borracheiros, professores, jogadores de futebol, administradores de empresas, mecânicos, cozinheiros, advogados etc, devem, a todo o momento, desenvolver suas competências e habilidades, visando a plena capacitação profissional, num mundo altamente competitivo e qualificado, onde todos deverão estar preparados para prestar serviços em suas empresas, com qualidade, eficiência e produtividade.

Hoje, para se ingressar no mercado de trabalho, já se exige o segundo grau completo para alguns cargos e nível superior, com especialização, em outros cargos. Conhecimentos de informática, escrita e fluência de uma segunda língua, como o inglês ou o espanhol, são requisitos indispensáveis para os profissionais da atualidade.

Devemos aproveitar adequadamente nosso tempo disponível, freqüentando escolas, cursos profissionalizantes, treinamentos etc. Devemos investir em nós mesmos, permitindo aumentar a cada dia nosso conhecimento e aplicar este conhecimento em nosso próprio trabalho ou a favor da comunidade onde atuamos.

A Telemar, a maior empresa de telecomunicações da América do Sul, possui o programa da Universidade Corporativa, que foi criado em dezembro de 1999, quando o Projeto Universidade Telemar tornou-se realidade. A UNITE foi criada pra diferenciar o desempenho de seus colaboradores, atuando efetivamente na gestão do conhecimento, na identificação das competências, dos valores da organização, na formação de sua massa crítica e de um time de classe mundial. Na Universidade Telemar UNITE a educação corporativa é tida como um processo contínuo de aprendizagem, como condição fundamental na construção e consolidação da cultura Telemar e no desenvolvimento da capacidade de seus colaboradores em pensar e repensar a empresa diante da competitividade e da busca permanente de melhores resultados.

Hoje o profissional deverá possuir algumas características básicas: ser pró-ativo, ser generalista, ser flexível, estar propenso a mudanças, entre outras coisas. O que era bom ontem, hoje já não é tão bom e amanhã, com toda certeza, tornará ultrapassado. Concluindo, gostaria de apresentar o quadro abaixo, que reflete o Perfil do Profissional do Século:

Antes da década de 70 Entre as décadas de 70 e 90 Hoje em dia De hoje em diante

A experiência é a sua principal ferramenta O grau de escolaridade é a sua principal ferramenta Sua performance é a sua principal ferramenta Suas realizações e as realizações de suas equipes de trabalho são as ferramentas de seu sucesso

É acomodado É confiante É curioso É estudioso

Paulo Roberto Vieira, administrador de empresas, profissional que atua há mais de 16 anos na Área de Recursos Humanos e professor universitário.

E-mail: [email protected]..

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O que é mercado de trabalho? Como ele funciona? Um olhar superficial sobre o tema poderia indicar que o termo mercado de trabalho se refere ao número de vagas de empregos formais disponíveis para os trabalhadores de uma determinada área. Essa forma de perceber o mercado é a citada nos noticiários e é com base nela que muitos jovens fazem sua escolha profissional.Uma boa parte desses jovens busca uma profissão que tenha um bom mercado de trabalho, por acreditarem que isso lhes trará mais dinheiro e segurança. Há estudantes que nem pensam em prestar vestibular para uma área com mercado de trabalho restrito. A crise econômica e o alto custo de vida das famílias de classe média colocaram esse quesito financeiro como elemento central na escolha da carreira de alguns, o que pode ser um grande erro.Uma reflexão mais profunda sobre o tema nos leva a uma importante observação: o mercado de trabalho real pode ser considerado a soma das oportunidades atuais e das que serão criadas pelas pessoas empreendedoras e criativas de uma certa área. Por exemplo, datilógrafos “perderam” espaço para diagramadores. Profissionais da Odontologia vêm se especializando em novos campos de trabalho, tais como atendimento domiciliar e odontopediatria. Na área de saúde mental já é comum encontrar clubes com assessoria psicológica para atletas, um nicho novo no mercado de trabalho dos psicólogos que, por sua vez, competem com os filósofos, que têm oferecido consultas para atender pessoas em conflito existencial. Só para citar mais um exemplo: hoje em dia, certas empresas preferem contratar engenheiros de produção para atuar na área administrativa e há administradores especializando-se em gestão legal (fusão dos cursos de Administração e Direito).Como você pode notar, o mercado de trabalho é incrivelmente dinâmico e pode sofrer modificações por motivos conjunturais. Em tempos de prosperidade, certas áreas como a pesquisa científica e a Engenharia Civil se desenvolvem mais do que outras. Em tempos de guerras, os profissionais da área de saúde e os engenheiros são mais requisitados. Como prever o que vai acontecer no mundo nos próximos cinco, dez ou vinte anos?O mercado está sempre mudando. Ao receber informações ou palpites de uma determinada

profissão, por exemplo, se ela está em alta ou em baixa, investigue se a fonte de informação é confiável. Melhor do que perguntar aos outros se uma carreira tem mercado é verificar quais as perspectivas dessa área para os próximos anos. Isso requer uma boa dose de pesquisa, com fontes de informação diversas –tais como conversar com um tio seu e também com dois coordenadores de faculdades diferentes sobre o mesmo assunto. Nada de ilusões, nem de pessimismo antecipado.Talvez seja você quem vai desbravar um novo nicho no mercado de trabalho, criando novas atividades profissionais em uma área que estava estagnada anteriormente. A informação é fundamental para sua escolha profissional.

Postado por Mauricio Schonenberger às 13:57

O Mercado De Trabalho Para O AdministradorO Mercado de Trabalho para o Administrador.

O campo de trabalho para ao administrador é bem amplo: Cerca de metade dos cargos de uma empresa é para funções administrativas. Mas o mercado é muito competitivo. Aproximadamente 2 milhões de estudantes formam-se por ano, e não há vagas formais para absorvê-los. Ainda existe a concorrência de graduados de outras áreas que fazem especialização ou MBA e conseguem emprego em Administração.

Apesar disso, o mercado de trabalho para administradores no Brasil está crescendo junto com a economia. Grandes companhias estão ampliando seus quadros de funcionários, e as empresas familiares se profissionalizando e buscando candidatos com boa formação para fazer parte de seus quadros. "Empresas que tradicionalmente contratavam apenas profissionais de áreas técnicas, como Engenharia e Química, por exemplo, começam a perceber a necessidade de preencher cargos administrativos e de negócios, como compras, logística e marketing, com os formados na área e dotados de visão estratégica", afirma Marcos Amatucci, diretor nacional dos cursos de graduação em Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo.

Como a atuação do administrador é bastante ampla, esse profissional se faz necessário em todo tipo de empresa (fabril, comercial, serviços, agronegócio) e em praticamente todas as áreas, desde a comercial, passando por logística, financeira e compras, até recursos humanos. A região Centro-Oeste apresenta o mercado que mais se expande. Os principais empregadores estão no setor de agronegócio, em cidades como Cuiabá (MT), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). As regiões Sul e Sudeste concentram o maior número de empresas que oferecem programas de trainee, enquanto o setor público tem vagas em todo o país.

Uma resolução do MEC, datada de 2005 e que passou a vigorar em 2007, estabeleceu que as linhas de formação específicas nas diversas áreas da Administração não podem constituir uma extensão ao nome do...

» Excelência no atendimento

Módulo IV - Postura ética e profissional

Aula 1 > Atitudes comportamentais adequadas

Competência técnica e comportamental (Texto 1)

O sucesso profissional e pessoal pode fazer grande diferença quando se une competência técnica e competência comportamental. De acordo com especialistas no assunto, se essas competências forem desenvolvidas, a organização ganha em qualidade e rapidez, e o servidor conquista o respeito dos usuários internos e externos.

Mas, afinal, o que pode ser entendido como competência técnica e competência comportamental, se a própria noção de competência apresenta múltiplos significados?

A competência técnica tem como base o conhecimento adquirido na formação profissional. Em outras palavras, a competência técnica é própria daqueles cujo currículo (formação profissional) é adequado à função que exercem e que, de modo geral, são profissionais que revelam a preocupação em se manterem atualizados.

A competência comportamental é adquirida na experiência. Faz parte das habilidades sociais que exigem atitudes adequadas das pessoas para lidar com situações do dia-a-dia. De modo geral, o desenvolvimento dessa competência é estimulado pela curiosidade, paixão, intuição, razão, cautela, audácia, ousadia.

Sugerimos que você alugue e assista ao filme “Uma mente brilhante”. A trama do filme evidencia a fronteira entre as competências técnica e comportamental.

Sabemos que não é fácil alcançar o equilíbrio entre esses dois tipos de competência. É comum encontrarmos pessoas capacitadas realizando diferentes atividades com maestria, porém, com dificuldade em manterem relacionamentos interpessoais de qualidade. Tratam de forma grosseira tanto os usuários internos como os externos. Lutam para que suas idéias sempre prevaleçam. Não conversam, gritam. Falam alto ao telefone. Fingem que não vêem as pessoas.

As organizações, ao contrário disso, buscam cada vez mais ter em seus quadros servidores com sólida formação técnica que, capazes de cultivar valores éticos, como justiça, respeito, tolerância e solidariedade, demonstrem atitudes positivas e adequadas ao

atendimento de qualidade. Para compor esse perfil, o profissional necessita saber ouvir, conduzir uma negociação, participar de reuniões, vestir-se adequadamente, conversar educadamente, tratar bem os usuários internos e externos.

Atividade 13 - Acesse sítios de busca na Internet, como, por exemplo:www.google.com.brwww.cade.com.brwww.yahoo.com.brFaça uma pesquisa sobre os conceitos de competência técnica e de competência comportamental. Em seguida, elabore sua própria definição de ambos os conceitos.

Competências Técnicas X ComportamentaisPostado em 15 de abril de 2010 ·por Profª. Rita Alonso (Entrevista por Competência)

As COMPETÊNCIAS TÉCNICAS estão relacionadas a INTELIGÊNCIA INTELECTUAL (QI), ou seja, a quantidade de conhecimento formal e acadêmico que o indivíduo conseguiu adquirir (domínio de idiomas, formação acadêmica, domínio de metodologias de trabalho, etc.).

Já as COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS dizem respeito a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL (QE), ou seja, o nível de equilíbrio e adequação com o indivíduo interage com o meio em que está inserido. São exemplos de competências comportamentais habilidades como pró – atividade, flexibilidade, criatividade, organização, comunicação, foco em resultados, ousadia, planejamento, administração do tempo, etc.

As COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS tem sido preocupação recente do mercado de trabalho, que a não muito tempo atrás observava a penas a habilidade técnica do profissional, mas hoje este quadro mudou e muitos trabalhadores, considerados exímios tecnicamente estão sendo desligados das suas organizações em função da falta de COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS.

As COMPETÊMCIAS COMPORTAMENTAIS eram negligenciadas porque antigamente os cargos privilegiavam uma hierarquia rígida e as pessoas eram contratadas exclusivamente de acordo com a experiência profissional, formação acadêmica e cursos extracurriculares. Para atender a essa demanda as entrevistas de seleção eram diretivas, focando quase exclusivamente aspectos técnicos (experiência na função, formação, cursos, etc.); pouca importância era dada a investigação das competências comportamentais e dos aspectos referentes a qualidade de vida dos

candidatos; a INTELIGÊNCIA INTELECTUAL (QI) era o foco das atenções e por isso os testes psicométricos eram bastante valorizados, fazendo com que por muito tempo o papel do psicólogo organizacional ficasse restrito à aplicação e tabulação destes testes.

Porém, as várias mudanças ocorridas nas empresas nos últimos anos (globalização, aumento da competitividade, necessidade da utilização de técnicas avançadas de negociação), trouxeram com elas a necessidade do trabalho em equipe e consequentemente a valorização das COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS (QE).

Recebido do Grupo Desperth

Modelos de Habilidades e CompetênciasOs modelos de administrativos com foco em competências e habilidades se enquadram dentro do conceito de RH Estratégico e nasceram inseridos num contexto de competitividade crescente como uma forma inovadora e inteligente de atender às novas demandas dos ambientes organizacionais..

De inicio, é importante esclarecer que quando falamos sobre competência estamos adotando sua definição mais amplamente utilizada: "Conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e aptidões que possibilitam maior probabilidade de obtenção de sucesso na execução de determinadas atividades." Ao longo das várias mudanças ocorridas, as empresas implementaram readequações em diversos âmbitos de seus processos.  As estruturas organizacionais passaram a ter um número menor de níveis hierárquicos de forma a possibilitar redução de custos aliada a maior agilidade na cadeia de decisão. Os quadros de pessoal, na busca de alternativas para redução de custos, sofreram revisões e enxugamentos. Começamos a falar sobre multi-funcionalidade, responsáveis por processos e grupos auto-geridos. Estas, dentre outras medidas, fizeram surgir novas necessidades que os sistemas tradicionais de RH não conseguiam atender e, como alternativa, experiências foram sendo desenvolvidas com base na gestão por competências e habilidades, sendo que atualmente várias empresas de ponta já adotam esta ferramenta.

Uma vez identificadas estas competências por meio da elaboração das descrições de cada função, assim como ações de seleção, acompanhamento, avaliação, desenvolvimento e remuneração dos profissionais, elas passam a ser regidas sob o foco de dotar a empresa dos níveis de competências necessários ao alcance e gestão de um diferencial competitivo baseado em seus recursos humanos.

A principal característica da gestão baseada em competências é que ela permite à empresa gerir seus recursos humanos de acordo com o grau de capacitação alcançado pelos seus colaboradores dentro das competências previstas para cada cargo. Desta forma, além de orientar as ações da organização, também é sinalizado para o funcionário onde ele pode investir em seu autodesenvolvimento e, na medida em que ele vá alcançando níveis maiores de competência dentro do cargo, também vai alcançando crescimento nos níveis salariais recebidos.

Existem vários modelos teóricos que apresentam grupos de habilidades e competências,

em minha carreira utilizei vários, de acordo com a cultura organizacional e modelos de cargos que identifiquei em várias empresas, e posso concluir que o melhor modelo é aquele que está alinhado com as competências organizacionais, ou seja, com os valores corporativos de cada empresa.

Como exemplo listo abaixo um pequeno modelo, onde faço a divisão entre Habilidades e Competências Técnicas e Comportamentais, e os elementos que as compõem.

 

Competências TécnicasEntendo como Competências Técnicas todas aquelas que são obtidas através de educação formal, treinamentos e experiência profissional, são elas:

ESCOLARIDADE – Nível de escolaridade formal exigida para o pleno desenvolvimento das atribuições do cargo. TREINAMENTOS – Treinamentos, cursos específicos, habilitações profissionais, especializações, etc., necessários para obter melhores resultados no desempenho do cargo. CONHECIMENTOS TÉCNICOS – Conhecimentos essenciais para o pleno desenvolvimento das atribuições do cargo, obtidos através da escolaridade e treinamentos realizados e aplicados e aprimorados em experiência profissional, podem ser classificados como:

Conhecimentos técnicos elementares - Pressupõe o conhecimento de um vocabulário que permita compreender as orientações de trabalho e comunicar com titulares de empregos semelhantes. O conhecimento técnico é limitado ao nível da tomada de conhecimento da existência de princípios técnicos subjacentes à realização de tarefas relativamente simples e repetitivas. Este nível de conhecimentos é adquirido através do ensino básico e de uma prática profissional de curta duração ou de adaptação ao posto de trabalho.

Conhecimentos técnicos básicos - Conhecimento preciso de um determinado vocabulário técnico que lhe permite tratar informações variadas. Este nível de conhecimento permite a recolha de informações, o seu registro, assim como a compreensão de princípios técnicos. Este nível está associado a tarefas com algum grau de repetitividade ou a uma polivalência horizontal (realização de tarefas de outros postos ou empregos próximos).

Conhecimentos técnicos fundamentais - Pressupõe um nível de conhecimento que se traduz em capacidades para compreender as repercussões de determinado fenômeno ou fator nas ações. Trata-se de um nível em que se exige a elaboração de relações analógicas entre os conhecimentos e as práticas, apelando para o domínio de alguns fundamentos gerais de ordem científica e técnica. Pressupõe também que o indivíduo consiga discutir, colocar questões, compreender as respostas e negociar diferentes formas de abordar um problema. Este nível de conhecimento é adquirido através do ensino técnico-profissional e/ou de uma experiência profissional construída através de um percurso profissional por vários empregos idênticos ou próximos (2-5 anos). As

atividades associadas a este nível podem ser de transformação e manutenção com autonomia; de coordenação e controlo relativos a tomada de decisões de rotina.

Conhecimentos técnicos sólidos - Pressupõe um nível de conhecimento que permita avaliar e analisar resultados e conhecer os limites e os constrangimentos dos conceitos, métodos e instrumentos e, em função dos mesmos, prever situações, propor alterações aos procedimentos. Trata-se de possuir um domínio de conhecimentos científicos e técnicos específicos que pressupõe que o indivíduo disponha de uma real autonomia nos conceitos, métodos e instrumentos, adquiridos ao nível do ensino superior politécnico ou equivalente que lhe permitam desenvolver atividades de concepção e de gestão com autonomia e encontrar soluções para situações imprevistas e disfuncionamentos.

Conhecimentos técnicos profundos - Trata-se de um nível de conhecimentos que permite a evolução dos conceitos, métodos e instrumentos e corresponde à capacidade de conceber e renovar o sistema de gestão, o sistema técnico, ou outro. Este nível exige o domínio total e aprofundado dos fundamentos científicos e técnicos, que são adquiridos através do ensino de nível superior. Permite pesquisar, intervir e tomar decisões inovadoras relativas a situações não experimentadas.

 

Competências ComportamentaisEntendo como Competências Comportamentais todas aquelas que possibilitam maior probabilidade de obtenção de sucesso na execução de determinadas atividades, podem ser inerentes às características de personalidade de um indivíduo, ou obtidas no convívio social, bem como podem ser obtidas e aprimoradas através de treinamentos e auto-desenvolvimento. Subdividido essas competências em cinco grupos: Intelectuais, Comunicativas, Sociais, Comportamentais e Organizacionais, com conceitos a saber:

 

1. INTELECTUAIS – São as competências necessárias para reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo de trabalho, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos.

Aplicar conhecimento – Saber aplicar seus conhecimentos técnicos para a resolução das situações expostas em seu contexto de atuação.

Transferir conhecimento – Saber multiplicar seus conhecimentos técnicos para seu superior, pares, subordinado, clientes, fornecedores, ensinando, instruindo e aperfeiçoando a resolução das situações expostas em seu contexto de atuação. Estar apto para adquirir novos conhecimentos.

Generalizar conhecimento – Traduzir os conhecimentos do nível institucional à realidade da organização, transferindo ao próximo nível, o operacional, a responsabilidade direta pela implementação das idéias. De um lado, faz contato com situação de extrema instabilidade - quando interage com o nível institucional - e, de

outro, com protocolos sobretudo rígidos e previsíveis – quando faz interface com o nível operacional.

Reconhecer e definir problemas, propondo soluções para equacioná-los - Visualizar, analisar e situar os negócios da empresa dentro do contexto nacional e mundial, de modo solidificar e perpetuar a imagem e atuação da empresa dentro desse cenário, independente do produto ou serviço prestado.

 

2. DE COMUNICAÇÃO – São as competências utilizadas na forma de expressão e comunicação com seu grupo, superiores hierárquicos ou subordinados, clientes internos e externos, de cooperação de trabalho em equipe, de diálogo, de exercício da negociação e de comunicação.

Comunicação - Comunicar-se com os acionistas, clientes, fornecedores, parceiros, superiores e subordinados de forma eficaz - Entender os tipos de feedback, como avaliar a adeqüabilidade e as condições do feedback. Feedback eficaz. Feedback individual versus feedback coletivo; prós e contras; como e quando pedir feedback; as diversas direções possíveis de se dar feedback.

Redação e Gramática – Comunicar-se por escrito de maneira mais clara e mais eficaz. Inclui diretrizes específicas de como preparar memorandos, cartas, e-mails, propostas e outros tipos de comunicação. Escrever centrado no leitor e formatar suas comunicações de tal forma que sejam fáceis de ser lidas, que causem o impacto desejado e que o ajudem a alcançar seus objetivos.

Negociação – Capacidade de demonstrar atitudes flexíveis e de adaptá-las a terceiros e a situações diversas. Desenvolver habilidades de relacionamento, incluindo as capacidades de flexibilização e adaptação, com enfoque na postura pessoal.

 

3. COMPETÊNCIAS SOCIAIS – São as competências necessárias para atitudes e comportamentos necessários para transferi-lo conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-versa.

Relacionamento Interpessoal - Cultuar uma boa relação com seus colaboradores, tanto nas questões voltadas ao dia-a-dia de trabalho, através de orientações em relação aos trabalhos, quanto naquelas horas onde a emoção faz-se presente. É preciso que o líder esteja atento às atitudes de sua equipe, para melhor direcionar sua atuação frente aos acontecimentos.

Trabalhar em equipe, gerenciando conflitos e interesses – Capacidade e discernimento para trabalhar com e por meio de pessoas, incluindo o conhecimento do processo da Motivação e a aplicação eficaz da liderança, com capacidade de influenciar o comportamento do grupo com empatia e equidade, visando os interesses interpessoais e institucionais.

Consciência Ambiental – Dimensionar a importância do meio-ambiente e o impacto de suas ações na preservação do mesmo.

 

4. COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS – São as competências necessárias para demonstrar espírito empreendedor e capacidade para a inovação, iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência da qualidade e implicações éticas do seu trabalho.

Iniciativa - Identificar e atuar pro ativamente sobre problemas e oportunidades. Oferecer-se para Tarefas e identificar o que precisa ser feito e começa a agir. Começar a agir sem que lhe peçam ou exijam. Aproveitar oportunidades e começa a agir para tomar vantagem delas. Começar projetos individuais ou em grupo e assume responsabilidade total por seu sucesso. Identificar logo o que precisa ser feito frente a obstáculo e age até que sejam superados. Assumir responsabilidade de criar todos os passos de um projeto cujas circunstâncias e resultados não estejam bem definidos.

Criatividade - Produzir mais e melhores idéias para o desenvolvimento de produtos e de novos processos de trabalho.

Adaptabilidade – Adaptar-se às condições favoráveis e desfavoráveis sejam elas de qualquer ordem (ambientais, econômicas, tecnológicas...).

Consciência da qualidade - Buscar pela excelência de produtos e serviços e uma preocupação maior com as crescentes exigências dos clientes internos e externos.

Ética – Sustentar-se em valores éticos e morais, gerando credibilidade e confiança na sua gestão por aqueles que fazem parte do seu convívio diário: Colaboradores, Clientes Internos e Externos, Parceiros e Fornecedores.

Coerência - O discurso não deve ser diferente da prática e isso é um ponto de relevância que deve ser sempre observado na gestão. É preciso que o líder seja coerente em suas atitudes, com sua Missão e com sua equipe, pois quando a equipe observa contradição, certamente se comportará da mesma maneira, o que caracteriza a cultura do não comprometimento, ameaçando os resultados produzidos.

 

5. COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS – São as competências necessárias para compreensão do negócio, seus objetivos, relações com o mercado, ambiente sócio político (conhecimento em negócio, planejamento, orientação para o cliente).

Compromisso com Resultados – Liderar/atuar com foco em objetivos quantitativos e qualitativos. Quando observado e praticado pelo líder, trará credibilidade por parte de seus liderados. Uma vez que o líder influencia diretamente o comportamento de seus liderados, quando de sua aceitação, a prática de tal competência servirá como modelo a ser seguido e poderá gerar estímulos positivos na equipe, tornando-a cada vez mais compromissada com as metas a serem atingidas.

Gerenciar Tempo - Estabelecer metas, priorizar tarefas, lidar com os desperdiçadores de tempo, fazer análise do tempo e criar e maximizar sua programação de uso do tempo.

Gerenciar Recursos – Zelar pelo controle da previsão orçamentária do departamento ou Unidade de Negócio e como analisar e justificar um investimento. Equacionar a mão-de-obra disponível com os recursos técnicos disponíveis.

Planejamento e Organização – Coordenar suas tarefas e/ou da equipe, incluindo o planejamento (plano de ação/cronograma), a organização (distribuição de trabalhos), e as tarefas seqüenciais (ações), bem como a seleção e a alocação de recursos necessários.

Liderar – Administrar equipes com eficácia: delegar eficazmente, ampliar oportunidades e demonstrar justiça ante seus feitos. Criar um clima propício ao desenvolvimento: ampliar os desafios e as oportunidades para criar um clima que favoreça o desenvolvimento de sua equipe. Saber lidar com colaboradores quando apresentam problemas : agir com decisão e equidade quando tratar colaboradores com problemas. Formar uma equipe de talentos: investir no desenvolvimento do potencial de seus colaboradores, identificando e oferecendo novos desafios e responsabilidade compartilhada.

Atuar estrategicamente – Estabelecer conexão com dois tipos de ambientes que influenciam diretamente nos resultados da equipe: os internos e os externos. Atuar de forma a antever oportunidades e ameaças, tendências e inovações possibilitando o agir, ou seja, empreender esforços para a excelência na performance de sua equipe...

 

Autor: Equipe Pesquisa Salarial da Catho Online

 

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